CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

download CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

of 47

Transcript of CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    1/47

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    2/47

    APRAXE

    A arte de bem Praxarde bem Trajar e de bem

    agir dum soberbo membroda dignssima e mui distinta

    Universidade do Minhoou como se devero

    processar ossagrados rituais da Praxe

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    3/47

    INDICETbua das Matrias deste Tratado

    CAPTULO I ........................................................................................... 6ONDE SE TRATA DOS TTULOS E DA HIERARQUIA DOS MEMBROS (OUNO) DESTA ACADEMIA ................................................................. 6

    PARTE 1........................................................................................... 6DAS GENTES QUE VIVEM NESTE MUNDO PARA VER PASSARFUSTAS OU O ANTES- ............................................................ 6

    PARTE 2........................................................................................... 6DAS GENTES QUE VIVEM NESTE MUNDO PARA FAZER AS FUSTASOU OS 'ENQUANTO' ................................................................... 6

    PARTE 3........................................................................................... 7DAS GENTES QUE VIVEM NESTE MUNDO PARA ESTUDAR AS

    FUSTAS OU O 'ENTRETANTO...' .............................................. 7PARTE 4........................................................................................... 8

    DAS GENTES QUE VIVEM NESTE MUNDO PARA ENSINAR A FAZERAS FUSTAS .................................................................................. 8

    CAPITULO II ........................................................................................ 10ONDE SE TRATA DAQUELES QUE PODEM FAZER A JUSTA DA PRAXE............................................................................................................. 10

    PARTE 1......................................................................................... 10CONSIDERAES GERAIS ..................................................... 10

    PARTE 2......................................................................................... 11DAS COMISSES DE PRAXE ................................................. 11

    PARTE 3......................................................................................... 12DOS PRAXANTES ISOLADOS ................................................ 12

    PARTE 4......................................................................................... 12DAS TRUPES GERAIS .............................................................. 12

    PARTE 5..13DAS TRUPES DA MORTE.... 13

    PARTE 6..14DAS TRUPES CONTINUAS......14

    CAPTULO III ...................................................................................... 16ONDE SE TRATA DOS FALTOSOS PRAXE E SUAS ............... 16

    JUSTIAS ........................................................................................... 16PARTE 1......................................................................................... 16CONSIDERAES GERAIS ..................................................... 16

    PARTE 2......................................................................................... 17DAS FALTAS DOS ELEMENTOS EM GERAL DA UNIVERSIDADE 17

    PARTE 3......................................................................................... 17DAS FALTAS DAS ALTAS AUTORIDADES PRAXE ....... 17

    PARTE 4......................................................................................... 18DAS FALTAS DO MAGNIFICO REITOR E PROFESSORES 18

    PARTE 5......................................................................................... 18DA MAIOR FALTA POSSVEL PRAXE ............................. 18

    CAPITULO IV....................................................................................... 20EM QUE SE MOSTRAM AS INDULGNCIAS PRAXE ............ 20

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    4/47

    PARTE 1......................................................................................... 20DOS PADRINHOS ..................................................................... 20

    PARTE 2......................................................................................... 21DOS DIAS SANTIFICADOS ..................................................... 21

    PARTE 3......................................................................................... 22

    DAS OUTRAS INDULGNCIAS E DAS PROTECES ...... 22PARTE 4......................................................................................... 23DOS QUE NO QUEREM SOFRER AS AGRURAS DA PRAXE 23

    CAPTULO V ........................................................................................ 25DO TRAJE .......................................................................................... 25

    PARTE 1......................................................................................... 25DA IMPORTNCIA DO TRAJE ............................................... 25

    PARTE 2......................................................................................... 26DO TRAJE .................................................................................. 26

    PARTE 3......................................................................................... 27DA CAPA .................................................................................... 27

    PARTE 4......................................................................................... 27DO LUTO ACADMICO OU NO .......................................... 27

    CAPTULO VI....................................................................................... 28EM QUE SE MOSTRAM AS GUISAS DE USAR AS ..................... 28INSGNIAS ......................................................................................... 28

    PARTE 1......................................................................................... 28DAS INSGNIAS ........................................................................ 28

    PARTE 2......................................................................................... 29DAS INSGNIAS DOS INSATISFEITOS ................................. 29

    CAPITULO VII ..................................................................................... 30DO CABIDO DOS CARDEAIS ......................................................... 30

    PARTE 1......................................................................................... 30DO CABIDO EM GERAL .......................................................... 30

    PARTE 2......................................................................................... 32DO PAPA .................................................................................... 32

    PARTE 3......................................................................................... 32DO CONSELHO DE ANCIOS ................................................ 32

    PARTE 4 ......................................................................................... 33DO CARDEAL DE CURSO ....................................................... 33

    CAPITULO VIII ................................................................................... 34DO REFECE E A PRAXE .................................................................. 34

    PARTE 1......................................................................................... 34DOS DIREITOS DO CALOIRO ................................................ 34PARTE 2......................................................................................... 34

    DAS OBRIGAES DO CALOIRO ......................................... 34PARTE 3......................................................................................... 35

    DO CALOIRO E DO TRAJE ............................................................. 35CAPITULO IX....................................................................................... 36

    DE GRUPOS DE ESTUDANTES E OUTROS ................................. 36PARTE 1......................................................................................... 36

    DA ASSOCIAO DOS ANTIGOS ESTUDANTES DA UNIVERSIDADEDO MINHO ................................................................................. 36

    PARTE 2......................................................................................... 36DE TUNAS E DE OUTROS GRUPOS MUSICAIS .................. 36

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    5/47

    PARTE 3..37DE OUTROS GRUPOS E CONFRARIAS37

    APNDICES............................................................................................38

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    6/47

    CAPTULO I

    ONDE SE TRATA DOS TTULOS E DA HIERARQUIA DOS MEMBROS (OUNO) DESTA ACADEMIA

    PARTE 1DAS GENTES QUE VIVEM NESTE MUNDO PARA VER PASSAR FUSTASOU OS ANTES

    A nobre e torturante vida de estudante, neste jardim beira mar plantado,comea na longnqua escola primria. Desde a at ao designado por 11 anoaprendemos desenfreadamente como verdadeiros ANIMAIS. Porm, ao chegar ao muisuplicante 12 ano, tomados de sbito pavor pelo destino final que num galopante

    passo se aproxima, eis que, j no animais, contudo ainda mseros BICHOS, nosenfiamos nos estudos, quais larvas em casulos quando se aproxima a hora dametamorfose.

    Finalmente, eis chegada a hora cruel; j folgados, pacientemente esperamos,aps a nossa demanda, a permisso dada pela alta autoridade para o mui almejadoingresso neste Templo da sabedoria e da vida... Tal sensao, tal ansiedade, s pode sercomparada com a emoo sentida por um PRA-QUEDISTA que no momento do

    salto no sabe se o peso que sente nas costas de um pra-quedas ou de uma garrafapara mergulho subaqutico.

    PARTE 2DAS GENTES QUE VIVEM NESTE MUNDO PARA FAZER AS FUSTAS OUOS 'ENQUANTO'

    Infelizmente, o sagrado caminho que leva a este Templo longo e rduo; nele seperdem muitas almas, filhas de um deus menor. So annimos, e destes no reza estetratado; -lhes, contudo, devido todo o nosso respeito e por tal lhes dedicamos estassingelas palavras. No mais os mencionaremos.

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    7/47

    PARTE 3DAS GENTES QUE VIVEM NESTE MUNDO PARA ESTUDAR AS FUSTASOU OS 'ENTRETANTO...'

    Alcanadas as sagradas portas deste Templo, somos ento, e finalmente,Universitrios. Muitos e diversificados so estes templos do saber; e somente a umhonroso nmero de abenoados pela Graa do Altssimo permitida a Glria de

    pertencer Universidade do Minho. Este glorioso e sagrado Templo, tal como todos osTemplos de bom saber, dividido numa hierarquia justa e rigorosa.

    Como facilmente se compreende, o Universitrio, no ano de entrada nestetemplo, nada sabe, sendo portanto designado por CALOIRO, termo que desde aantiguidade grega designa um reles iniciado.

    Sendo CALOIRO uma refece posio, advm-lhe outra, por azo da celebrao

    do Enterro da Gata, que d pelo nome de NOVILHO (esta transio efectuadaaquando da passagem do Cortejo Acadmico em frente ao Excelentssimo Reitor).Contudo, no segundo ano de estadia neste templo, o Universitrio comea a

    descobrir os hbitos que regem esta Universidade, sendo ento chamado de NOVIO. As mais belas damas que obtm instruo neste Templo do Saber, estando na suasegunda matrcula, passaro a ser designadas por NOVIAS.

    Finalmente, na chegada ao terceiro ano, j o Universitrio tem a conscincia doque o rodeia. E sabe (ou deveria saber!) o porqu das coisas, sendo o iluminadochamado FREI ou FREIRA, conforme o sexo dado pelo Criador.

    Ao quarto ano deve o Universitrio ocupar j uma posio de esmeradaresponsabilidade, sendo ento um ABADE ou ABADESSA, mais uma vez conformetenha sido a disposio do Criador no momento que j se sabe. Note-se que o referidomomento s poder ser identificado pelos que j sejam ou tenham sido FREIS ouFREIRAS (antes de o serem, so demasiado inocentes para o reconhecerem).

    Apenas no quinto ano se atinge a quas perfeio, estando ento o estudanteperto do topo desta sagrada pirmide, sendo nessa altura reverenciado como BISPO. Atingido quas o cume da dita cuja, (rezam as crnicas que no paradisaco exrcitocelestial, patente de Bispo corresponde a de Anjo e de Cardeal, Arcanjo...), a

    perfeio tamanha que no se distingue sexo em tais seres, sendo por isso auto-

    suficientes. No, se determina, assim, a partir deste grau acadmico, o feminino,prevalecendo a ambivalncia.Para aqueles cujas lajes deste Templo tm de ser pisadas durante seis anos de

    rduo esforo mental, no seu ltimo ano aproximam-se mais um pouco do auge da pirmide sacra. Assim, quer o seu estatuto que sejam chamados de ARCEBISPOS,mais uma vez dando lugar ambivalncia para os dois sexos feitos pelo criador.

    possvel, (mais ainda, natural), que um elemento doutro Templo do Saberingresse nesta Universidade. Nesse caso durante o primeiro ano de estudo nestaUniversidade ter como posio hierrquica a de Novilho. Por altura da sua segunda

    inscrio passar ao nvel que teria se os anos que fez noutra Universidade tivessemsido feitos neste Templo de Saber.

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    8/47

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    9/47

    verdadeiros mestres); e h tambm aqueles de quem a ldima saudade no se afasta, epor isso no se mantm alheados dos acontecimentos posteriores ao seu abandono da"dolce vita". Por estes e para estes se criou uma Associao, que premanece no baloioentre o trabalhoe as memorias

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    10/47

    CAPITULO II

    ONDE SE TRATA DAQUELES QUE PODEM FAZER A JUSTA DA PRAXE

    PARTE 1CONSIDERAES GERAIS

    Foi para manter a decncia e evitar a decadncia neste Templo do Saber que aUniversidade do Minho, que surgiu a hierarquia descrita no Captulo I, e tambmcom esse intuito que surgem as leis da Praxe, como forma de punir justamente as fugas,

    faltas ou desvios que qualquer ilustre membro desta Universidade possa cometer. De

    acordo com a sua hierarquia, sero os faltosos tomados sob a alada da Praxe de modosdiferentes.

    Ao longo deste cdigo, sempre que seja referida a expresso Doutor subentenda-se Doutor, Engenheiro ou Arquitecto.

    Fazem parte deste tratado todos os Praxantes pertencentes Universidade doMinho que participem de um curso de Licenciatura, Mestrado ou de ciclo de estudosconducente ao grau de Mestre.

    Praxantes podero ser todos os que hajam vivido dois anos acadmicos mais queo faltoso, dito Praxado, excepo feita apenas aos Cardeais. Poder haver, no entanto,a criao de Trupes, nas quais apenas necessrio que os membros mais novos tenham

    mais um ano que o Praxado.Para que algum membro da Universidade possa punir (tambm dito Praxar)

    outro necessrio que:1) O Praxado tenha cometido uma falta s regras da praxe e essa falta tenhasido vista ou ouvida pelo Praxante, ou ento lhe tenha sido comunicada poroutro membro.2) O Praxante se encontre correctamente trajado (ou seja, vestido com o Traje

    Acadmico) e com a capa devidamente traada. Excepo nica para osCardeais, que podem praxar sem estarem trajados, e estando, no necessitam

    traar a capa (ver captulo V).3) O Praxado no esteja protegido da Praxe (ver captulo IV).

    Se estas condies se verificarem, ento o Praxante poder Praxar o Praxadoconforme as regras da Praxe. Porm, se algum superior hierrquico do Praxante estiver

    presente, este poder tomar posse da Praxe (desde que esta ainda no se tenhainiciado ), castigando o faltoso; e s aps o trmino da Praxe deste poder o primeiroPraxante executar a sua Praxe (duma forma mais explcita, um faltoso Praxe deverser punido pela sua falta por todos os seus superiores - nas condies acima exigidas -que se encontrem no local).

    Note-se, porm, que caso o Praxado verifique alguma falta no Praxante deverinform-lo de tal, sendo a Praxe imediatamente interrompida, podendo o Praxado

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    11/47

    apresentar queixa a outros elementos e estes julgarem o Praxante de acordo com asregras normais.

    PARTE 2DAS COMISSES DE PRAXE

    As Comisses de Praxe so constitudas por um nmero ilimitado de elementos,uma Comisso por cada Licenciatura ou ciclo de estudos conducente ao grau Mestre, squais compete zelar pelas justias da Praxe, no dando qualquer hiptese de fuga ouescapatria das malaburras s suas obrigaes perante os deuses deste Glorioso Templo,que a Universidade do Minho.

    Na sua formao devem, com 48 horas de antecedncia, informar por escrito o

    Conselho de Ancios do local, da hora e do dia em que se proceder a sua formaopara este se possa prenunciar de sua justia. Devem, para este efeito, ser constitudas,no mnimo, por um Presidente, um Vice-Presidente, trs Freis ou Freiras e tambmdevem indicar um Cardeal para assumir o cargo de Cardeal de Curso (capitulo VII) naeventualidade do mesmo estar vago. No caso de o curso no ter um Cardeal, o Cabidode Cardeais ou Conselho de Ancios nomear um. A Comisso de Praxe no ficarestrita a membros de trs matrculas, pelo que se aconselha que faam parte delamembros de todos os graus da nossa hierarquia. No entanto, o Presidente e o Vice-Presidente tm de ser Freis e/ou Freiras para que possam ganhar experincia nestaslides da Praxe (isto no obrigatrio mas as excepes so para os casos de noexistirem pessoas neste posto hierrquico que assumam tal cargo). Portanto, oPresidente e o seu respectivo Vice devero ser escolhidos entre todos os Freis ou Freirasdo curso e devero tambm fazer parte da Comisso todos os interessados Freis ouFreiras, ou de grau superior (do mesmo curso), excepto os objectores de praxe.

    tambm da responsabilidade da Comisso de Praxe a superviso das Praxesde curso de modo a que estas corram dentro da normalidade e de acordo com as normasestabelecidas neste Cdigo e do Bom-Senso. Para a realizao de julgamentos ou outraqualquer actividade que possa assim ser entendida as comisses tero de pedirautorizao ao Conselho de Ancios e aguardar respectiva autorizao. Ao Presidente

    compete assegurar, que todos os elementos da Comisso de Praxe no cometam qualquerinfraco a este Cdigo e manter a ligao entre a Comisso e o Conselho de Ancios.Por ltimo, mas no com menor importncia, ainda da competncia da

    Comisso de Praxe entregar uma lista com todos os nomes e nmeros de aluno e email,de todos os elementos que a constituem, bem como os contactos do Presidente e Vice-Presidente.

    A listagem dos elementos que constituem a Comisso de Praxe deve ser entregueao Conselho de Ancios, em mo, em lugar definido e devidamente identificado peloConselho de Ancios, at data estipulada pelo mesmo.

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    12/47

    PARTE 3DOS PRAXANTES ISOLADOS

    Qualquer membro da Universidade do Minho, desde que correctamente trajadoe de capa traada, ou sendo Cardeal, e obedecendo s condies gerais acima referidas,pode e deve Praxar qualquer outro elemento ou elementos que veja incorrer em falta Praxe.

    de notar que estes Praxantes devem ter em ateno o facto de que no podemsobrepor a sua praxe a mais nenhuma, independentemente do seu grau hierrquico,tendo sempre presente que a primeira ordem que prevalece. Caso o Praxado estejaapenas afastado de uma Comisso de Praxe em actividade, executando uma ordem, oua caminho de tal, o Praxante no poder interromper, tendo de esperar que o Praxado

    acabe de cumprir a sua penitncia (Praxe), passando a poder Prax-lo de seguida.

    PARTE 4DAS TRUPES GERAIS

    As Trupes so ajuntamentos de cinco ou mais elementos que se unem para fazervaler as justias da Praxe. O Acadmico com o nvel hierrquico mais elevado entre oscomponentes da Trupe ser o Lder desta (se houver duas ou mais pessoas nas mesmascondies apenas uma delas ser o Lder); todos os elementos duma Trupe tero de ter

    pelo menos mais um ano que aqueles que so Praxados, exceptuando o Lder, que terde ter pelo menos mais dois anos. Todos os elementos da Trupe tero de estarcorrectamente trajados e com a capa devidamente traada, incluindo os Novios.

    Note-se que numa Trupe no poder haver mais que um quinto (1/5) de novios(valores arredondados por defeito).

    Se algum membro ou Trupe da Universidade detectar alguma falta noutra, aTrupe faltosa terminar obrigatoriamente toda e qualquer Praxe que estejaeventualmente a praticar; se o acusador for superior ao Lder da Trupe apanhada em

    falta, poder Praxar toda a Trupe; se no for, esta ter de se retirar, no podendoefectuar qualquer Praxe at se afastar mais de cinquenta metros do local ou durantequinze minutos (obviamente aps ter corrigido a sua falta).

    Uma Trupe hierarquicamente superior a outra se o seu Lder for superior aooutro; caso sejam iguais, a hierarquia ser determinada pelo nvel do segundo elementocom estatuto superior e pelo respectivo nmero de elementos desse nvel, e assimsucessivamente (por exemplo, uma, Trupe de um Cardeal, um Bispo, trs Abades e umFrei inferior a uma com um cardeal, dois Bispos e dois Freis).

    Para evitar que uma Trupe seja confundida com uma simples reunio de vriaspessoas, esta possui um smbolo que a identifica como tal. Esse smbolo, representativoduma Trupe desta Universidade, formado por dois paus, ferros, ossos, ou quaisquer

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    13/47

    outros objectos de formato semelhante, de tamanhos semelhantes, no mnimo, comtrinta centmetros e que seja visvel a cinquenta metros (excluem-se assim, canetas,lpis, clipes e objectos da mesma estirpe), trabalhados ou no, com ou sem outro uso,unidos ao centro por corda, arame, cola, pregos, ou de qualquer outra forma, e

    formando ngulos de noventa graus entre si. Este smbolo tem de ser constantementetransportado pela Trupe de forma bem visvel. Este smbolo seria para todo o sempreconhecido pelo nome de Cruzado, se um vil espio brasileiro no tivesse tido acesso aobem guardado esboo deste Tratado, levando o nome ao seu governo, que o utilizou nasua moeda. Assim, e por via deste percalo, passar o dito objecto a ser conhecido porPADRO.

    No momento em que a Trupe exerce a Praxe sobre um faltoso, todos os seusmembros tero de ter a capa correctamente traada (tendo esta sido traada antes de seiniciar a Praxe). Quando estiverem apenas a deslocar-se, e no estejam a actuar comoPraxantes, podero ter a capa consoante a sua vontade. Note-se, porm, que nenhum

    elemento da Trupe se pode afastar mais de cinquenta metros do Lder da Trupe, compena da Trupe ser desfeita. (Exceptua-se o caso da Trupe estar em perseguio dumfaltoso.)

    As Trupes para se formarem tero de dar conhecimento ao Conselho de Ancios(ver captulo VII), da data, hora de formao e identificao dos elementos da Trupe,atravs da entrega de um documento com o nome dos mesmos, nmeros de aluno ecurso, contactos telefnicos e emails. Esta informao ter de ser feita pessoalmente aoConselho de Ancios.

    Para ser legtima, a Trupe ter de ser criada num dos seguintes Locais: na

    Arcada, no Largo do Pao, Largo da Oliveira, porta da S, no Bom Jesus, no Paodos Duques de Bragana, porta do Castelo, na porta de qualquer Igreja ou caf, ouainda porta de qualquer dependncia da Universidade do Minho ou da Associao

    Acadmica da Universidade do Minho, ou qualquer outra Ncleo de Estudantes ouAssociao Acadmica. No momento da criao tero de estar todos os membros de p edever o Lder dizer as solenes palavras:

    Em nome do Santssimo Tricrnio, do Esprito do Padro e dos Ritos daPraxe, que firmemente respeito, declaro esta Trupe Formada.A partir desta altura no podero entrar novos elementos Trupe; para que talpossa suceder, necessrio que a Trupe seja desfeita e voltada a formar, com os novos

    elementos, obedecendo s condies acima exigidas.

    PARTE 5DAS TRUPES DA MORTE

    Uma Trupe que seja composta apenas por Cardeais, pode, antes de ser criada,pedir a Bno Papal; para a obter, ter de oferecer ao Papa a oferenda que este lhe

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    14/47

    pedir, oferenda esta que pode ser qualquer, desde que no inclua qualquer valor emnumerrio; se a Bno Papal for concedida, a Trupe agraciada passa a ser a de maior

    grau de todas as existentes.Esta Trupe para ser identificada como tal, para alm de estar convenientemente

    trajada, deve transportar no brao direito, por cima das insgnias, uma braadeiranegra com uma caveira desenhada a branco, a essa Trupe se chamar a Trupe daMorte. Esta Trupe poder ainda escolher andar de cara tapada ou no, sendo que paratapar a cara apenas poder ser usado um capuz de tecido preto, liso e opaco, massempre com o tricrnio posto.

    O Papa deve assegurar antes de conceder a sua Bno que a Trupe pretendenteresponde a todos os requisitos exigidos. Na altura da Bno o Papa indicar o tempode durao desta Trupe, no podendo este tempo ser inferior a cinco horas nem superiora vinte e quatro horas. Apenas poder existir uma Trupe deste gnero de cada vez; sealguma vez o Papa der a sua Bno a uma Trupe havendo ainda uma outra formada

    que tambm tenha recebido a Bno, este ser julgado e Praxado pelo Cabido dosCardeais na prxima vez que este se reunir (devendo reunir-se o mais brevemente

    possvel).Por forma a garantir a sua autenticidade, a Trupe da Morte ter de trazer

    consigo um papel escrito e assinado pela mo do Papa declarando os nomes e nmerosdos componentes da Trupe da Morte, o dia a que se refere e a hora de incio e fim daTrupe da Morte, papel este que ter de ser mostrado a quem o exigir.

    Sempre que a Trupe da Morte saia dever ser hasteada a bandeira da Trupe daMorte na sede da A.A.U.M., excepo permitida apenas caso a mesma tenha sido

    extraviada ou se lhe tenha perdido o rumo, devendo o Cabido de Cardeais a tratar dasua recuperao, com a maior celeridade.

    PARTE 6DAS TRUPES CONTNUAS

    As Trupes Contnuas so uma extenso das Trupes Gerais. Esta Trupe tem

    esta designao uma vez que lhe ser dada uma autorizao especial para se poderformar durante um ano lectivo, sendo que ser automaticamente extinta no final domesmo.

    Esta Trupe ser constituda por um nmero de elementos compreendido entrecinco e dez. Para a sua formao, a Trupe ter de reunir os seguintes requisitos: ter deter um nome representativo, bem como um padro especfico (original e nico da Trupe)e os seus elementos no podero pertencer a mais nenhuma Trupe Contnua, com penadesta ser extinta.

    A autorizao para esta Trupe ter de ser pedida no mximo at quinze diasdecorrentes do incio do ano lectivo.

    Ao obter a Bula Papal, a Trupe Contnua estar constituda. Sempre que aTrupe se forme ter de transportar a Bula. Para que a sua formao acontea, depois

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    15/47

    da autorizao inicial, os seus membros j no precisaro de informar o Papa, nem oConselho de Ancios, sendo que a Trupe se pode reunir sempre que assim achenecessrio. No entanto, esta s se poder formar se TODOS os seus elementos, semexcepo, estivem presentes. Caso algum elemento saia da Trupe, por algum motivo

    alheio sua vontade ou por vontade prpria, a Trupe Contnua ser imediatamenteextinta. As restantes regras das Trupes Gerais so para serem tambm aplicadas s

    Trupes Contnuas.

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    16/47

    CAPTULO III

    ONDE SE TRATA DOS FALTOSOS PRAXE E SUAS

    JUSTIAS

    PARTE 1CONSIDERAES GERAIS

    Nenhum membro desta Academia pode desrespeitar as regras aqui referidas, sobpena de ser acusado de falta Praxe.

    Aos novios no integrados em Trupe e aos caloiros no permitido exercer as

    justias da Praxe. necessrio envergar correctamente o Traje, bem como traar a capa, nas

    justias da Praxe. No considerado correctamente trajado algum em uso do Trajeincompleto (ou desabotoado) (ver captulo V).

    Um Cardeal quando trajado, ter de cumprir com as regras do bem trajar,contudo se estiver a praxar no necessita de ter a capa traada.

    O Traje deve ser sempre envergado com orgulho e de forma exmia durante todaa vida acadmica do estudante. este que simboliza todas as horas de rduo estudo enoites sem dormir (sem comentrios s actividades que cada um escolhe para preencher

    as suas noites!), todas as fases da vida acadmica e o percurso sinuoso que muitos tmde percorrer para alcanar o to almejado canudo! Como tal este deve ser encorajado emqualquer altura, independentemente de estamos em Praxe ou no.

    Assim, ser aberta uma excepo muito especial relativa ao uso do Traje. Emespaos fechados que constituam lugares de festa e folia (bares e discotecas), e noespao horrio compreendido entre a meia-noite e as seis horas da matina, poder-se-mesmo tirar o casaco e pous-lo em cabides, bem como a capa e o tricrnio. Neste caso,estes devero encontrar-se dentro do permetro do espao em que estiver o Trajado, eeste deve mostrar as peas sempre que lhe seja solicitado. de realar que ao ficar emcamisa, os membros desta Academia no podem andar com a mesma desabotoada,

    mangas arregaadas, fralda de fora nem de camisa ao contrrio, se tal acontecer oelemento estar em falta Praxe.

    Ao acontecer esta excepo, os trajados ficam automaticamente proibidos de praxar. Para usufrurem de tal excepo, estes devero entrar e sair dos referidosespaos correctamente trajados.

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    17/47

    PARTE 2DAS FALTAS DOS ELEMENTOS EM GERAL DA UNIVERSIDADE

    considerado falta Praxe um membro desta Academia desrespeitar um seu

    superior esteja este trajado ou no. considerada uma falta Praxe particularmente grave encontrar-se um

    membro desta Academia a Praxar incorrectamente trajado, assim cimo nas Trupes notraar a capa durante a Praxe. Esses casos especiais so referenciados neste tratadonas suas seces particulares.

    Um membro desta Academia quando tiver terminado uma refeio (diga-se Almoo, Jantar ou Lanche prolongado) poder, em situao excepcional, de panacheia, desabotoar o casaco mas nunca o retirar, ficando no entanto impedido de exercerqualquer tipo de praxe.

    uma falta extremamente grave um membro desta Academia desrespeitar,insultar ou doutra forma ofender esta mui nobre Academia e as suas Instituies:Cabido de Cardeais, A.A.U.M. e os vrios Ncleos de Curso.

    Extremamente grave ser qualquer tentativa de ludibriar a Praxe, devendo omentiroso ser severamente punido. Assim, desenganem-se os supostamente espertos e osmanhosos, que quem quer passar pelo que no , ter m sorte, j que, sendo este umTemplo justo, cedo ou tarde pagaro pela sua falta.

    O desrespeito ao Cdigo da Praxe a falta mais grave, ficando qualquermembro desta Academia proibido de invocar o Cdigo em vo, bem como inventarregras sobre a alada do mesmo ou tentar mudar a seu favor tudo o que nele estejareferido!

    De outras faltas e castigos se fala em outros captulos que adiante se vero.

    PARTE 3DAS FALTAS DAS ALTAS AUTORIDADES PRAXE

    H certos membros que, devido sua elevada posio hierrquica, requeremcondies especiais para serem castigados; encontram-se em tal situao os BISPOS, os

    ARCEBISPOS e os CARDEAIS.Quando um Bispo/Arcebispo apanhado em falta Praxe, s poder ser

    castigado por um Cardeal ou uma Trupe cujos elementos sejam no mnimoBispos/Arcebispos (respectivamente).

    No caso de ser um Cardeal que tenha cometido falta Praxe, ter quecomparecer em Conselho de Ancios no prazo mximo de 48 horas e posteriormente

    punido em Cabido de Cardeais.Se, porventura, o infractor for o Papa ou qualquer outro membro do Conselho

    de Ancios, a sua falta ter de ir a Cabido de Cardeais, e a sua Praxe s poder ser

    vista por membros do mesmo.Se por ventura for detectada alguma falta na Trupe da Morte, esta ser

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    18/47

    imediatamente desfeita, s podendo ser Praxada pelo Papa ou pelo Cabido de Cardeais,no podendo assistir a esta Praxe outros que no Cardeais.

    , no entanto, bvio que qualquer Praxe que estes elementos (Bispos, Cardeais,etc.) estivessem a efectuar quando apanhados, em falta perder o seu efeito e ter

    inalteravelmente de cessar nesse instante.

    PARTE 4DAS FALTAS DO MAGNIFICO REITOR E PROFESSORES

    Os professores, como membros da Universidade e devido ao forte papel quedesempenham perante a vida acadmica, tm tambm faltas que seguidamente sedescrevem.

    Uma grande falta Praxe pode ser cometida por qualquer professor que, numdia em que o Astro Solar no se encontre visvel no cu, seja encontrado na indignaatitude de permanecer na nave central da S lendo algum jornal ou revista manica.Nessa altura poder e dever ser Praxado por qualquer estudante com o nvel deterceiranista ou superior que se encontrem presentes; no caso do estudante no seencontrar convenientemente trajado, no poder Praxar o professor, sendo este, noentanto, obrigado a retirar-se S.

    Esta falta, contudo, s aplicvel aos simples docentes, j que o professor dosprofessores, o Excelentssimo Magnfico Reitor, no poder, em circunstancia alguma,

    ser punido por esta falta, j que ele ...a suprema instncia da vida acadmica, peloque a ele devero estar associados os princpios ticos que caracterizam umUniversitrio1. To distinta personagem poder, porm, ser alvo de Praxe, se por mordos aguaceiros virulentos, os princpios ticos forem inadvertidamente abalroados pelanecessidade de recolhimento debaixo das Arcadas, levando esta Magnfica entidade nosovaco perfumado o jornal dirio onde se inquietam os olhos, cabe ento a qualquerUniversitrio degrau igual ou superior a Bispo o exerccio da Praxe. Nesse momento,

    pode ser exercido o direito (dever) da praxe, devendo o faltoso custear um caf curto(convm no exagerar o exerccio da Praxe...) num dos estabelecimentos que pontificamaquele frum Bracarense.

    PARTE 5DA MAIOR FALTA POSSVEL PRAXE

    De todas as possveis faltas Praxe, a maior atrocidade que pode ser cometida a de ser caloiro. A justia de tal ignomnia escolha do Praxante que a acusar;

    1Extracto do Programa de Aco para 1967 de SRGIO MACHADO DOS SANTOS (Licenciado em Eng.Electrotcnica, pela Universidade do Porto, em 1968, com a classificao final de 18 valores - apesar disso, casado etem duas filhas).

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    19/47

    recomenda-se, no entanto, que o energmeno seja o mais duramente punido. Caso severifique que a besta permanece ainda em to refece posio, dever ser repetidamente

    punido at que deixe de o ser.Apesar de o caloiro no dispor de qualidades meritrias de um captulo para si,

    as regras que regem o seu comportamento merecem, sendo por isso o Captulo VIIIdedicado a tais regulamentos.

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    20/47

    CAPITULO IV

    EM QUE SE MOSTRAM AS INDULGNCIAS PRAXE

    PARTE 1DOS PADRINHOS

    A cada membro desta Academia cabe o direito de escolher apenas um Padrinho, guisa de protector e conselheiro. Um membro desta Academia pode ter um Padrinhoou uma Madrinha (exclusivamente).

    Esse Padrinho ter que ser Frei/Freira ou de grau superior, sendo que este no

    poder apadrinhar mais bestas do que as suas respectivas matriculas (por ano).Recomenda-se que o Padrinho seja do mesmo curso que o seu afilhado, de forma a poderauxili-lo nos estudos (note-se que isto , apenas uma recomendao).

    Os casos que a seguir narraremos (com ne) equivalem-se na determinaosexual.

    Por padrinho, putativamente2 se entende Padrinho ou Madrinha. (A palavraPadrinho usada para representar ambos os sexos.)

    O que um Padrinho? Um Padrinho um pai tirano que, na ausncia dolegtimo, exerce com afincada devoo o cargo de educador da malaburra, enquanto o

    seu afilhado assim puder ser considerado.Um padrinho assiste babado ao crescimento do afilhado, a quem explora comopode

    H vrios tipos de Padrinho: h o Padrinho siciliano, a quem o afilhado beija amo por altura das principais cerimnias e a quem o padrinho protege (nestas ligaes

    frequente alguns professores receberem nas suas residncias alguns peixes embrulhadosno jorna A Bola); h o Padrinho a quem a afilhada pede a bno, sendo logoosculada fogosamente na testa pela veneranda figura, que com movimentos vigorososdefende a honra alvssima da protegida; h o Padrinho flutuante que o , apenas,

    pela via mictria. (Como os acasalamentos nesta Santa Instituio se fazem edesfazem velocidade do funil, os padrinhos vo aparecendo e desaparecendo em

    funo do gosto e ninfomanicasmo do patrono.); h o Padrinho de duelo que aquele fulano grvido de sadismo, que se diverte a arbitrar uma disputa entre duasmalaburras, cabendo-lhe testemunhar os olhos belenenses com que o seu afilhado brindado. (Nunca, em circunstncia alguma, ele deve verificar no seu protegido trsolhos belenenses, podendo nessa circunstncia abdicar, com direito legtimo, da

    proteco a que se sentia obrigado.); finalmente, h o Padrinho de doutoramento, aquem cumpre testemunhar a entrega do canudo, limitando-se neste acto a verificar quetal coisa no esparguete.

    2Putativamente por mera suposio. Porto Editora, Dicionrio da Lngua Portuguesa, 51 Ed.

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    21/47

    Uma das obrigaes do Padrinho a de verificar se o seu afilhado se encontracorrectamente trajado; no caso de o seu afilhado ser Praxado por uso incorrecto doTraje e o seu Padrinho se encontrar no mesmo local (num raio no superior a 1 km),dever o Padrinho ser Praxado juntamente com o seu afilhado. Caso no se encontre no

    local dever, em altura posterior, ser chamado ateno.Mas se, por motivos de viagens por mares, terras, Universidades ou empregosnunca dantes navegados, o Padrinho escolhido no puder estar presente nas suasobrigaes ou no prestar voluntariamente com as suas obrigaes de Padrinho, est oafilhado autorizado a escolher um outro que o substitua.

    Um Padrinho, se lhe aprouver, pode dar proteco ao seu afilhado colocando-osob a sua capa; ter, como se depreende, de estar correctamente trajado, mais uma vezcom a excepo dos Cardeais. Note-se contudo que se, por acaso, o seu afilhado estivera ser Praxado por qualquer falta que no a de ser um caloiro, a proteco s ser vlidase as foras Praxantes forem de grau igual ou inferior ao do Padrinho; se caso contrrio

    a falta a ser punida for a de caloiro, a proteco s poder ser quebrada por um Cardealou algum que esteja a mando do Cabido de Cardeais. Se um Padrinho tiver mais de umafilhado, apenas poder proteger um de cada vez.

    De forma a evitar tentativas de o apadrinhamento a torto e a direito, devera oPadrinho escrever um papiro (ou documento semelhante identificando-se a si e ao seuafilhado/a, devendo este/a fazer-se acompanhar desse papiro em todas as ocasies. Nocaso de um Padrinho usar do seu direito de proteco podero as foras Praxantes pedirque tal papiro seja apresentado. A proteco s ter efeito se tudo estiver nosconformes.

    Apenas sobeja referir que a escolha do Padrinho deve ser feita voluntariamentee em conscincia, pelo afilhado. Nunca, em circunstncia alguma, este deve serinduzido na sua escolha pelo pretendente a Padrinho, por motivos obscuros (ou no!),com pena de poder sair lesado, posteriormente.

    PARTE 2DOS DIAS SANTIFICADOS

    No podero nesta Academia ser cumpridos nenhuns castigos nem acusadanenhuma falta nos dias determinados como SANTIFICADOS. Estes dias soconsiderados dias de paz e reflexo, em que no permitido o exerccio das ForasPraxantes.

    So considerados Dias Santificados os seguintes:- Dia da Universidade do Minho. Tal dia no ser considerado Santo se o

    Complexo Pedaggico de Gualtar ou de Azurm tiverem sofrido as consequncias dequalquer calamidade, natural ou no.

    - Dia da Tomada de Posse do Reitor da Universidade do Minho. Taldeterminao pode, no entanto, ser anulada se o futuro Reitor for encontrado a pescar

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    22/47

    pichas3 na fonte do Largo do Pao, sendo todas as outras espcies pisccolas, inclusiveo bacalhau da Noruega, no consideradas.

    -Eleies Acadmicas. Durante o dia de Eleies Acadmicas, no decorreroquaisquer Praxes (devendo estas serem adiadas at ao final do escrutnio, podendo

    nessa altura surgirem agravantes conforme o resultado do dito escrutnio).-Dia da Tomada de Posse dos Corpos Gerentes da Associao Acadmica daUniversidade do Minho. No considerado DIA SANTO se o Presidente, ou aPresidente da dita Associao, for encontrado fortemente embriagado na vspera.

    -Greve da Academia. Neste dia no so permitidas quaisquer Praxes.- Luto Acadmico. Mais uma vez, neste dia no sero toleradas quaisquer

    Praxes.- Dia dos Deuses. O dia em que haja um Eclipse Solar, total e visvel nas

    cidades de Braga e Guimares, conjugado com uma noite de Lua Cheia, indicar umsinal divino, pedindo uma semana de Indulgencias e Perdo, decorrente durante sete

    dias aps este dia.

    PARTE 3DAS OUTRAS INDULGNCIAS E DAS PROTECES

    Proteco de sangue: encontra-se protegido contra os castigos da Praxe todo oEstudante que esteja de brao dado com um ou ambos Pais, Avs ou Irmos. Esta

    proteco vigora apenas das vinte s vinte e quatro horas de cada dia e permite que oEstudante possa sair a rua: com a famlia sem temer ser Praxado.

    Proteco de f: no poder ser Praxado qualquer Estudante que esteja dentrodas paredes dum Templo Religioso ou fora deste, sob a mo ou sob o Traje dumSacerdote Religioso. A proteco no tem limite de tempo.

    Proteco maior: um Cardeal do Conselho de Ancios, se tal lhe aprouver, podeproteger sem limite de quantidade ou qualidade. Este protege com a vista e com a voz;quer isto dizer que a proteco dada por um Ancio vlida enquanto este puder servisto e/ou ouvido. A proteco dada por um Ancio s poder ser quebrada pelo Papa.

    Proteco do Cardeal de Curso: o Cardeal de Curso pode, se tal lhe aprouver, proteger sem limite de quantidade as malaburras do seu curso; para tal, o Cardeal dever estar correctamente trajado. A proteco vlida enquanto o Cardeal puder servisto e ouvido. Esta proteco poder ser quebrada por um elemento do Conselho de

    Ancios.

    Proteco mdia: um Cardeal pode, se tal lhe aprouver, proteger um e apenasum Estudante; tal proteco ser vlida apenas se o Cardeal estiver correctamentetrajado. Aps dar proteco a um Estudante, o Cardeal s poder proteger outro se

    3Picha: nome vulgar de camaro pequeno. Porto Editora, Dicionrio da Lngua Portuguesa, 51 Ed.

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    23/47

    guardar um intervalo de, pelo menos, trinta minutos aps o final da anterior proteco.Esta proteco poder ser quebrada por qualquer Cardeal Ancio ou Trupe cujo lderseja pelo menos Cardeal Ancio. Esta proteco dura enquanto o Cardeal puder servisto e ouvido.

    Proteco menor:proteco que pode ser dada por um elemento desta Academiaque possua um nmero igual de matrculas quelas que so necessrias para terminar oseu curso (Bispo/Arcebispo). O protector, para poder proteger um Estudante, ter deestar correctamente trajado, pois a proteco s vlida a partir do momento que este

    prostrar a sua capa em cima dos ombros do protegido. (Neste momento as mos deambos devem estar bem visveis. A proteco no pode ser usada como forma de

    procriao!) A este membro da Universidade apenas lhe permitida uma proteco pordia.

    Proteco do Pai Tirano: a proteco dada pelo padrinho ao seu afilhadocolocando-o sob a sua capa; ter, como se depreende, de estar correctamente trajado.Esta proteco s valida enquanto o Padrinho poder ser visto e ouvido (sem recursos novas tecnologias de telecomunicaes!) e pode ser quebrada por um Cardeal Ancio.

    Proteco do deus Baco: a proteco dada contra os castigos da Praxe aqualquer Estudante que se encontre fortemente embriagado e a vagir4.

    PARTE 4

    DOS QUE NO QUEREM SOFRER AS AGRURAS DA PRAXE

    Sendo esta uma mui liberal Universidade, e reconhecendo que os sagradosrituais da Praxe podem ir contra a moral ou ideologia de alguns efmeros seres, foicriado o estatuto de OBJECTOR DE PRAXE. Este estatuto permite, se forconcedido, a iseno total e absoluta dos direitos e deveres da Praxe. No poder,assim, fazer parte de qualquer das coisas e loisas da Praxe.

    No poder envergar Traje Acadmico ou qualquer outro smbolo da Praxe, serPraxante nem Praxado, ser chamado como os demais membros desta Academia, nem

    poder entrar em quaisquer Festividades Acadmicas.Para preveno de tentativas futuras de integrao, ser publicada uma

    fotografia do seu carto nos Jornais Universitrios que estiverem efectivos na ocasio,e ser outra afixada em local visvel na sede da A.A.U.M e noutros locais pblicos e

    Acadmicos.Para requerer o estatuto de OBJECTOR DE PRAXE ser necessrio que o

    interessado o comunique por escrito ao Papa (na sua falta ao Conselho de Ancios) e Comisso de Praxe do curso a que a malaburra pertena; tem de fazer chegar ao Papa asua identificao (nome, nmero de aluno e curso), acompanhada de uma fotografia,incluindo um documento indicando os motivos de tal resoluo, ficando isento da

    4Vagir: soltar gemidos; gemer, lamentar-se. Porto Editora, Dicionrio da Lngua Portuguesa, 5 Ed.

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    24/47

    Praxe enquanto o processo analisado. A deciso final ser dada pelo Conselho deAncios.

    A Comisso de Praxe dever tambm entregar uma lista ao Conselho deAncios, no final da Praxe, com os nomes dos Objectores e dar a conhecer a mesma aos

    outros caloiros para que estes possam fazer valer os regras e as obrigaes previstas emrelao aos bastardos. Os restantes caloiros devem ser consciencializados que tm deestar atentos aos que se declararam Objectores, para que mais tarde os possamdiferenciar em relao aos demais: no lhes permitam Praxar, nem Trajar, nem usufruirdas demais Tradies Acadmicas.

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    25/47

    CAPTULO V

    DO TRAJE

    PARTE 1DA IMPORTNCIA DO TRAJE

    O Traje representa a Universidade e os seus membros, e como tal deve serrespeitado e devidamente envergado. Todos os estudantes devem us-lo sempre que tallhes aprouver, sendo especialmente aconselhado o seu uso em todas as datas festivas,todas as cerimnias ligadas Universidade, na semana de Recepo ao Caloiro, sempreque se pretender Praxar, quando em misso Universitria e no Enterro da Gata.No , no entanto, necessrio qualquer motivo especial para envergar o Traje,sendo prova de uma incrvel falta de Academismo pretender que deva ser usado apenasem determinados dias, ou em ocasies consideradas especiais. Mais ainda, ser prova desria incompetncia mental perguntar a um estudante porque est trajado, j que no necessrio motivo algum para tal.

    Designa-se como estando correctamente trajado todo o aluno que esteja usandoo Traje e tenha os sapatos apertados, no seja visvel a pele entre os sapatos e o inciodas bermudas ou saia, o fecho das bermudas ou saia estejam apertados, todos os botes

    da camisa estejam apertados, o casaco completamente abotoado, a capa ao ombro, nobrao, na mo, posta ou traada, fora de tecto com o tricrnio posto, debaixo de tectocom o tricrnio posto ou na mo, salvaguardando que estando na mo no podero

    praxar. falta grave, passvel de ser castigada, arte de bem Trajar o transporte de

    guarda-chuvas, bolsas, malas, relgios, brincos, pulseiras, fios, culos de sol (salvodoena provada in loco com declarao de um Hospital/Mdico Oftalmologista),tatuagens e piercings (que se no puderem ser retirados, devem ser tapados com fitaadesiva cor de pele bege, tal como as tatuagens), pulseiras de sorte ou de azar,

    pinturas, maquiagem (incluindo tintas Cin e Robialac), anis (excepo feita apenaspara as alianas e anis de curso), cabelo preso ou outros e quaisquer adornos (excepofeita a malas ou outros utenslios quando em viagem interurbana). O uso de pins nalapela do casaco s permitido desde que quando se trace a capa estes no sejamvisveis (recomenda-se que sejam colocados na lapela esquerda). tambm permitido otransporte de computadores portteis, desde que a mala seja negra e que sejamcarregados pela mo.

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    26/47

    PARTE 2DO TRAJE

    OTraje composto por.- Sapatos de homem, pretos, de couro (inclusive a sola), lisos sem qualquer tipode relevo e de fivela.- Sapatos de senhora, pretos, de couro (inclusive a sola), lisos sem qualquer tipode relevo, com frente arredondada ou quadrada e com um taco largo, uniforme,de trs a cinco centmetros de altura.- Meias pretas e opacas para o homem; collants pretos, finos (no opacos) e lisos

    e sem quaisquer feitios, feitos ou efeitos, para as senhoras.- Para os homens, bermudas pretas com bolsos metidos, cinto, presilhas, duas

    pinas, no fundo franzidos, com uma tira a apertar de lado com boto e decomprimento trs centmetros abaixo da base da rtula do joelho.- Para as mulheres, saia preta com cinto a direito, aberta atrs com trespasse,

    com trs botes e trs casas metidas e de comprimento pelo joelho, no mximo doiscentmetros acima da parte superior da rtula do joelho.

    - Camisa, gola alta com duas aplicaes com dois botes de cada lado, mangacom um punho comprido, parte da frente com macho, abertura na parte de trs.

    - Casaco, golas largas, a apertar com botes forrados, com casas metidas, bolsosmetidos, manga com macho e o punho dobrado; para as mulheres o casaco ser cintado.

    - Capa em god.- Tricrnio.- Pasta da Praxe; pasta essa que ou estar vazia, sendo nesse caso dobrada ao

    meio, ou trar pelo menos um livro, sebenta ou caderno de notas 5. Na pasta no permitida a afixao, no seu exterior, de emblemas ou outros dsticos/insgnias, nosendo obrigatrio o uso da mesma.

    A roupa interior deixada ao cuidado de cada um, com duas proibies: ossenhores no podem usar slips cor-de-rosa nem de renda; e as senhoras no podem usarlingerie com sinais de trnsito. A falta s pode ser acusada por um membro do sexooposto.

    De forma a se tomar mais visvel se apresentam no Apndice C os croquis doTraje.

    5Como caderno de notas entende-se uma ou mais folhas, contendo pelo menos uma palavra escrita.

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    27/47

    PARTE 3DA CAPA

    Da capa, curiosa pea do Traje, que por ser de to livre uso, e dada a suapeculiar forma, tem muitas e variadas posies.

    A capa poder ser transportada, indo dobrada, apoiada sobre o ombro esquerdo,ficando a parte de cima (o bico) para as costas.

    A posio normal a de usar a Capa Posta, solta e cada, passando o cordo(fivela ou outro substituto) sob o brao direito; dever a capa pender sobre o ombro ebrao esquerdos, podendo o lado direito da capa ser apanhada, ou no, no brao direito.

    Pode ainda lanar-se o lado direito da capa sobre o ombro esquerdo, ficandoapenas o brao direito a descoberto. Nesta posio o estudante diz-se deCapa Traada.Para que a capa esteja correctamente traada no podero ser notados quaisquer

    crachs, emblemas, dsticos, pins, etc., que estejam colocados na capa ou no Traje. Paratal estes devem ser colocados de forma a que o material usado para os fixar no se notedo lado do direito da Capa.

    A capa tambm pode ser levada no brao direito, desde que no toque o cho.Os caloiros podem, mais ainda devem!, usar o Traje Acadmico; no entanto so-

    lhe impostas certas condies. A esse respeito leia-se o Captulo VIII, em que se tratados regulamentos de tais criaturas.

    Note-se que qualquer membro da Academia que seja ouvido a chamar capatarada capa Traada estar imediatamente a incorrer em falta.

    Refira-se ainda que, os novios ou novias no podem traar a capa,salvaguardando em Trupe (no momento da praxe) ou em Serenata (Serenata Velha emGuimares e Serenata das Monumentais Festas do Enterro da Gata em Braga).

    Finalmente, em situaes de intempries: frio intenso e dilacerante, na chegada idade do gelo, debaixo de pluviosidade intensa ou de um nevo, cheias, durantevendavais e na passagem de furaces, permitido colocar a capa sobre os dois ombros,qual casulo de proteco vitima da Me Natureza. Esclarece-se que, estando a capanesta posio, no se pode Praxar.

    PARTE 4DO LUTO ACADMICO OU NO

    Quando emluto o Traje sofrer as seguintes alteraes:- A capa estar traada ou colocada ao ombro com a parte de cima (o bico) cada

    para a frente, no sendo visvel qualquer emblema, dstico ou cor.- O tricrnio ser transportado na mo ou debaixo do brao.- As Insgnias representativas do curso tero de ser encobertas debaixo do

    emblema do brao direito.O luto acadmico ser decretado por um perodo de 48 horas.

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    28/47

    CAPTULO VI

    EM QUE SE MOSTRAM AS GUISAS DE USAR AS

    INSGNIAS

    PARTE 1DAS INSGNIAS

    Por serem os Trajes todos iguais, e sendo eles a referncia dos Estudantes desteTemplo de Saber, torna-se necessria a possibilidade de diferenciar os Estudantes

    quando correctamente trajados. com essa funo que foram criadas as Insgnias. Assim sendo, o Estudante , sua entrada na Universidade, denominadocaloiro e representado por um cordo da cor do respectivo curso; se o seu curso forrepresentado por duas cores, o cordo ser nico e de duas cores entrelaadas. Aquandodo Enterro da Gata, em que o caloiro passa a Novilho, retirar o cordo e colocar uma

    fita, da cor do curso, e de um centmetro de largura; se o curso for de duas cores, serrepresentado por uma nica fita de duas cores, meio centmetro de largura para cadacor.

    No incio do ano lectivo, em que de Novilho passa a Novio ou Novia,colocar mais uma fita; ambas tero um centmetro se o Novio ou Novia tiver sidoacometido da doena do Chumbo e permanecer no primeiro ano do curso. Se, seguindo ocurso, se encontrar no segundo ano, ambas as fitas tero dois centmetros.

    Assim, e consequentemente, na passagem a Freira ou Freira as fitas passam aser trs, e tero um, dois, ou trs centmetros de acordo com o ano que o Estudante

    frequente, respectivamente primeiro, segundo, ou terceiro.Em todas as seguintes etapas de passagem de grau, ser sempre colocada mais

    uma fita, e a largura de todas elas ficar na mesma ou aumentar um centmetroconsoante repita ou passe de ano, respectivamente.

    Como j decerto deduziram, nos cursos de duas cores as fitas so em nmero

    igual s de uma s cor, e tm obrigatoriamente as duas cores, cada uma com metade dalargura da fita.Quando atingem o respeitvel estatuto de Cardeais, os membros colocam uma

    fita negra de cinco (ou seis) centmetros sobre as j existentes e no acrescentam maisfitas (excepto se mudarem de curso), sendo a nica alterao feita na largura daquelas,quando transitarem de ano.

    A respeito de cursos com nmero de anos diferente de cinco veja-se o ApndiceA.

    As fitas sero todas iguais e, tanto elas como o cordo devem ser presas,cosidas, agrafadas ou seguras com saliva ao ombro direito do casaco, sendo o local daunio tapado pelo dstico da A.A.U.M, preferencialmente, ou da U.M., devendo a

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    29/47

    base do dstico ficar ligeiramente abaixo do bico superior da prega. De comprimento,devem atingir o cotovelo e o seu corte poder ser na transversal, diagonal ou em bico

    para o interior.Note-se que as fitas so oficialmente colocadas no incio do ano lectivo.

    PARTE 2DAS INSGNIAS DOS INSATISFEITOS

    Esta parte para os que, por descoberta tardia do seu real talento, desilusocom a opo tomada, ou simples esprito de viajante, mudarem de curso.

    Se o fizerem pisando as lajes desta Universidade, retiraro as fitas do cursoabandonado, substituindo-as pelas fitas do curso novo. Estas fitas, as do curso novo,sero tantas quantas as matrculas j efectuadas (contando com os anos de

    permanncia no outro curso), e tero de largura os centmetros correspondentes ao anoque frequentam presentemente.

    Exemplificando, se X tinha quatro fitas douradas de trs centmetros de largura(era Abade e frequentava o terceiro ano do curso cuja cor representativa o dourado) emudou para um curso de cor prateada, tendo conseguido transferncia para o segundoano. X ter como insgnias cinco fitas de dois centmetros de cor prateada. As fitas docurso antigo passaro para a capa de X, onde devem ser postas antes (acima) dosdsticos que o mesmo tiver colocado na capa.

    Se o insatisfeito j for Cardeal, ter tambm de alterar as suas insgnias; tal como um Estudante de grau inferior dever passar as fitas do seu curso antigo para acapa e substitui-las por fitas da cor e largura correspondente ao ano em que estmatriculado no novo curso sob a fita negra de Cardeal. Ao transitar de ano (no novocurso) essas fitas passaro a ter a largura correspondente a esse ano.

    Se vier duma outra Universidade, ento apenas ter as fitas correspondentes aocurso desta Universidade, mas sero tantos quantos os anos j passados numestabelecimento do Ensino Superior.

    Exemplificando mais uma vez, e no caso do nosso X, se o curso dourado fosse feito noutra Universidade, ento ele teria apenas cinco fitas prateadas de doiscentmetros cada, correspondentes ao curso da U.M..

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    30/47

    CAPITULO VII

    DO CABIDO DE CARDEAIS

    PARTE 1DO CABIDO EM GERAL

    Sobre a misso do Cabido de Cardeais trata este captulo.

    Assim, o Cabido tem por importante funo a de zelar por uma correctainterpretao deste Tratado, por forma a que a Praxe seja sempre respeitada, e as suas

    noes compreendidas e cumpridas.Em todos os casos duvidosos quanto correcta aplicao da justia, em

    qualquer falta cometida pelo Papa, ou em qualquer outra falta de suma importncia,ser ao Cabido que competir ajuizar e dar sentena ou conselho.Fazem parte do Cabido de Cardeais todos os Cardeais da Universidade doMinho. Porm, caso o Estudante tenha estado noutra Universidade e o nmero deinscries feitas na Universidade do Minho cheguem para o tornar Cardeal, s poderassistir s reunies do Cabido de Cardeais se estiver matriculado na Universidade doMinho h pelo menos dois anos, e s ter voto nas reunies se estiver matriculado h

    pelo menos trs anos.Para efeitos de hierarquia, os cursos que so de quatro anos mais meio ano deestgio consideram-se cursos de cinco anos.

    Em relao aos cursos reestruturados pelo Processo de Bolonha (cursos do 1ciclo) s se Cardeal quinta matricula e se apresentar com chumbo.

    No Cabido de Cardeais existe oConselho de Ancios do qual adiante se fala.No caso de o Papa no poder cumprir as suas funes devero os Cardeais

    Patriarcas substitui-lo at que o novo Papa seja eleito. As reunies do Cabido de Cardeais podero ser convocadas pelo Papa, pelos

    Cardeais Patriarcas, pelos Cardeais Ancios ou por dez Cardeais (que entregaro aoPapa um abaixo-assinado indicando o motivo da convocao). A convocao ser feita

    por editais afixados em locais pbicos e Acadmicos, podero tambm ser usados outrosmeios de comunicao, tais como jornais, rdio, pilhagens das portas das casas debanho e, se a situao o justificar, poder tambm ser utilizada a televiso pblica emesmo os canais privados, incluindo a TV por cabo.

    Nas reunies do Cabido de Cardeais, em que o Papa no esteja presente sersubstitudo pelos Cardeais Patriarcas; caso os Cardeais Patriarcas estejam tambmausentes sero substitudos pelos Cardeais Ancios; caso estes tambm no possam

    presidir reunio, ser escolhido um Cardeal para presidir reunio. Caso o Papa ou

    os Cardeais Patriarcas faltem a mais de duas reunies (por ano) sem justificao, ou amais de cinco (por ano) com justificao perdero imediatamente o seu posto, devendo o

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    31/47

    Cabido de Cardeais votar outro Papa.Nas reunies do Cabido de Cardeais que visem alterar os estatutos da Praxe,

    tero de estar presentes pelo menos vinte Cardeais; se aps trinta minutos tal nmerono for alcanado a reunio prossegue com os Cardeais presentes. Qualquer alterao

    dos estatutos ter de ter aprovao de dois teros dos votantes. Quando o assunto emdiscusso no for a alterao dos estatutos, as decises sero tomadas por maioriasimples. Note-se que em caso algum podero as votaes ser secretas.

    As decises do Cabido de Cardeais devero de ser publicadas quarenta e oitohoras aps a reunio.

    Sobre o esprito que deve prevalecer no Cabido de Cardeais, transcrevemos umtexto de um annimo do Sculo XVIII que o transmite:

    O conselho, voto e parecer dos conselheiros um aviso que se toma sobre coisasduvidosas para no errar nelas. Toma-se sobre coisas que no esto na nossa mo, e nose toma sobre coisas infalveis, porque estas pedem execuo e no conselho. O conselho

    deve ser sobre coisas possveis e futuras, porque as impossveis, presentes e passadas jno tm remdio.

    No deixa o conselho de ser bom, por sair o sucesso mau; nem o mau conselhodeixa de o ser por ter bom sucesso, porque os sucessos so da fortuna e dependem dasexecues, que muitas vezes, por serem ms, danam a bondade dos conselhos, e,tambm, por serem boas, emendam s vezes o erro do conselho.

    Os Cartagineses enforcavam os capites que venciam sem conselho e nocastigavam os vencidos se estes consultavam primeiro e depois obravam. Na guerra queos gregos fizeram a Tria, mais montaram os conselhos de Nestor e Ulisses, que as

    foras de Aquiles e Ajax. Henrique III, de Castela, dizia que mais aproveitavam aosprncipes os conselhos dos sbios que as armas dos valentes, porque mais ilustres coisasse obram com o entendimento da cabea que com as foras dos braos, e alegava o quediz Tlio, que mais aproveitaram a Atenas os conselhos de Slon, que as vitrias deTemstocles (...).

    Pequenos erros que, no princpio, no se sentem so mais perigosos que osgrandes que se vem porque o perigo que se entende obriga a buscar o remdio; mas oserros que se no sentem ou dissimulam crescem tanto, pouco a pouco, que, quando seadvertem j no tm remdio, como a febre tsica que no princpio no se conhece e,quando se descobre, no tem cura.

    Conselhos bons so muito bons de dar, mas muito maus de tomar. Muitos osdo e poucos os tomam. Conselhos maus tm duas razes: ou nascem de dio, ou deignorncia. Por piores tenho os primeiros, porque a ignorncia procede da fraqueza e odio resulta da malcia e a malcia pior inimigo que a fraqueza. E at nos bons,conselhos podem reinar o dio e a malcia, quando muitos os do e poucos os tomam; ouseja no termo ad quem, quando se d conselho, pois todos os lanam de si; ou seja notermo quo, quando se recebe, pois poucos o admitem.

    Que sejam tomados com aborrecimento coisa muita ordinria; que sejam dadoscom dio, no sendo to comum, tambm grande mal, porque nunca pode ser boa a

    planta que nasce de m raiz ou se enxerta em ruim rvore.

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    32/47

    PARTE 2DO PAPA

    O Papa o Presidente do Cabido de Cardeais, sendo este um cargo de suma eincontestada importncia e relevncia.O Papa ser escolhido por votao em Cabido de Cardeais e eleito por pelo

    menos dois teros dos presentes, e estas reunies tero o nome de Conclave.O Papa ter de ter no mnimo seis inscries, bem como ter assistido a pelo

    menos metade (cinquenta por cento) das reunies do Cabido desse ano (caso a eleioseja feita no incio do ano lectivo, contam as presenas s reunies do ano anterior).

    O Papa usar como sua identificao uma fita branca de cinco (ou seis)centmetros sobre a fita preta de Cardeal e pode, ou no, usar anel branco na modireita (excepo feita ao caso de o Papa ser maneta) e transportar o seu cajado.

    O Papa o Presidente do Concelho de Ancios.Na presena do Papa, este deve ser brindado com a sua saudao oficial:

    Papa te saluto. Primus inter praxes. Dominus Praxis. Ex te didici!

    PARTE 3DO CONSELHO DE ANCIOS

    O Conselho de Ancios composto pelo Papa, Cardeais Patriarcas (para Bragae para Guimares) e Cardeais Ancios, sem limite de nmero.

    Os Cardeais Patriarcas usaro uma fita roxa de cinco (ou seis) centmetros comuma fita branca de dois centmetros ao centro e os Ancies usaro uma fita roxa decinco (ou seis) centmetros com uma fita branca de 1 centmetro ao centro sobre a pretade Cardeal.

    O Conselho de Ancios nomeado pelo Papa, na altura da eleio do mesmo, ecessam funes com a eleio de um novo Papa.

    O Papa poder substituir ou destituir elementos do Conselho de Ancios.A funo deste Conselho principalmente a de resolver assuntos urgentes, deimportncia, relacionados com a Praxe, sem que para isso seja necessria a convocaode uma reunio do Cabido de Cardeais ou at seguinte reunio do Cabido deCardeais.

    No Conselho de Ancios, o Papa tem voto de qualidade.

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    33/47

    PARTE 4DO CARDEAL DE CURSO

    A seguir a Sua Santidade O Papa, aos Cardeais Patriarcas e aos CardeaisAncios, o Cardeal de Curso o maior cargo hierrquico dentro dos respectivos cursosda academia, sendo que o seu poder se cinge apenas ao seu curso e nos restantes assumeo papel de Cardeal (ver apndice C). Este Cardeal usar uma fita preta de cinco (ouseis) centmetros com uma fita roxa de um centmetro ao centro sobre a fita de Cardeal.

    Os deveres deste cargo so o de transmitir ao Conselho de Ancios o processoevolutivo da praxe de curso, solucionar qualquer diferendo que nela possa ocorrer,incutir o esprito acadmico e o modo de estar do respectivo curso.

    Ele responder perante o Conselho de Ancios e o Cabido de Cardeais quesupervisionar a sua actividade. Caso o cargo no esteja a ser desempenhado com rigor,

    o Conselho de Ancios ou Cabido de Cardeais poder demitir o Cardeal. No Caso dedemisso ou destituio, o Conselho de Ancios nomear outro Cardeal de Curso at ao

    final do ano lectivo ou um elemento do Conselho de Ancios assumir o cargo.Para a sua escolha, o Cardeal ter de comparecer na reunio de Cabido

    realizada para esse efeito onde ser eleito por maioria simples (50% dos votos mais 1).A Comisso de Praxe do respectivo ano tem de indicar um Cardeal para este cargo, istono invalida a possibilidade de outro Cardeal se candidatar, sendo o Cabido deCardeais o rgo que tomar a deciso. Uma das condies para ser eleito Cardeal deCurso comparecer Imposio de Insgnias de Cardeal no seu primeiro ano de

    Cardeal.Este cargo poder prolongar-se de um ano para o outro e este Cardeal tem de ter presena obrigatria em todas as reunies de Cabido de Cardeais, caso no possacomparecer, tem de apresentar uma justificao ao Conselho de Ancios.

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    34/47

    CAPITULO VIII

    DO REFECE E A PRAXE

    PARTE 1DOS DIREITOS DO CALOIRO

    Sendo o caloiro um ser inferior, sem qualquer qualidades e de muitos defeitos, esendo esta a mais baixa posio que pode um ser assumir, os direitos do caloiroresumem-se rpida, concisa e verdadeiramente a... nenhuns!

    PARTE 2DAS OBRIGAES DO CALOIRO

    Como j referido, o caloiro incorre em falta apenas por o ser. Alm desta,assumida e punida desde que o dito refece tem acesso Universidade at passagem doCortejo Acadmico em frente da varanda do Excelentssimo Reitor, aquando doEnterro da Gata, o caloiro tem obrigaes especficas, criadas para divulgar e preservara Cultura e o Ambiente, obrigaes essas com justias definidas:

    1) Saber, quando interrogado, a programao da RUM (Rdio Universitria doMinho) para esse dia e para o seguinte. Caso o recefe no saiba responder a to simples

    pergunta, ter, como justia, de providenciar e beber meia garrafa de RHUM (para talcastigo poder ser aplicado, o Praxante ter de beber a primeira metade da dita garrafa)

    2) Venerar os mochos Smbolos de Sabedoria sabendo, a pedido, imitar um naperfeio, sob a pena de ter de capturar um e apresent-lo, vivo e em perfeito estado, nolocal e hora que o doutor Praxante determinar.

    3) No macular o solo de nenhum local, mesmo da rua, sendo a falta expiada pelalimpeza do mesmo.

    4) No vestir nem usar artigos feitos com seres vivos extintos ou em vias de extino;ser da competncia dos doutores Praxantes deliberar da provenincia dos materiaisusados, e quais as espcies extintas ou em vias de extino. A justia de tal felonia sertirar obrigatoriamente a pea em questo.

    5) Para preservar a moral e os bons costumes desta Universidade, o caloiro estproibido de andar nu.

    6) expressamente proibido ao caloiro ser encontrado fortemente embriagado.Contudo, caso seja visto nesse estado, ter para se redimir de pagar uma cerveja ao

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    35/47

    Praxante num dos bares universitrios, a escolha do Praxante, hora de abertura desteno dia seguinte.

    Se, porventura, o caloiro no cumprir por livre vontade as justias que foramaqui citadas, ter sua pena acrescida de um castigo suplementar, que ser ditado pelo

    Praxante. Se necessrio, o caloiro ser obrigado a cumprir as justias que lhe foramimpostas atravs de qualquer meio escolha do Praxante.

    PARTE 3DO CALOIRO E DO TRAJE

    O caloiro pode, mais ainda, deve Trajar! Porm quando a malaburra usar oTraje, no poder usar a capa ao ombro, nem tra-la, mas poder usar no brao(estando dobrada) ou posta (sobre o brao esquerdo e sob o brao direito sem a traar).

    A capa de um caloiro ter de estar vazia, i.e., no conter quaisquer emblemas, dsticosou outros smbolos.

    Sobre a pasta, a malaburra est, completamente proibida de a dobrar (logonunca a poder transportar vazia).

    Quando um caloiro trajado passar por qualquer estudante Frei ou superiordever tirar o tricrnio e cumprimentar o Reverendssimo Doutor.

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    36/47

    CAPITULO IX

    DE GRUPOS DE ESTUDANTES E OUTROS

    PARTE 1DA ASSOCIAO DOS ANTIGOS ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE DOMINHO

    A A.A.E.U.M a estrutura representativa e comunitria dos antigosestudantes da Universidade do Minho. Dela so membros por inerncia todos osestudantes que tenham obtido o Grau de Licenciado ou Bacharel. Foi para todos estesque passaram pelas salas da U.M. que se criou uma Associao, que permanece nobaloio entre o trabalho e as memrias...

    Esta Associao que no tem intuito lucrativo, tem por fim manter e fazervigorar os laos de solidariedade que unem os antigos estudantes da U.M. Ao mesmotempo representa-os, defende-os, dinamiza-os e contribui para o estabelecimento delaos de colaborao com a Academia Promove tambm a formao Cultural eRecreativa dos antigos estudantes da U.M e implementa actividades de cooperaocom a Comunidade.

    Os seus membros continuam a pertencer Academia, podendo Trajar. O seunvel hierrquico ser igual quele que tinham quando deixaram de ser alunos da

    Universidade do Minho. No podem, porm, exercer as justias da Praxis, nem usarInsgnias.

    PARTE 2DE TUNAS E DE OUTROS GRUPOS MUSICAIS

    Sendo os Grupos Acadmicos como as Tunas, Agrupamentos Musicais e outros,funiculares6relativamente ao esprito acadmico, devem ser incentivados e respeitados.

    No entanto para que o Traje desses Grupos possa ser considerado como Traje Acadmico (podendo ento os Elementos dos referidos grupos praxar e seremPraxados), dever solicitar ao Cabido de Cardeais a concesso duma Bula.

    Para os elementos destes grupos poderem exercer o direito de Praxar, tm deestar correctamente trajados, entenda-se, como os demais Elementos da Academia.

    Dever o pedido (sendo este constitudo pelos croquis do Traje e por uma justificao do porqu das alteraes pedidas) ser entregue ao Papa ou aos CardeaisPatriarcas, devendo estes convocar uma reunio do Cabido de Cardeais, o maisbrevemente possvel. Nessa reunio as bebidas sero da responsabilidade do grupo que

    6Funicular: que formado ou puxado por cordas ou cabos, ascensor. Porto Editora, Dicionrio da LnguaPortuguesa, 51 Ed.

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    37/47

    requereu a concesso da Bula, sendo a quantidade e a qualidade da referida bebida umponto a ser avaliado pelo Cabido de Cardeais.

    Se a Bula for concedida esta ser vitalcia, a menos que surja uma mudanaposterior no Traje aprovado, provocada pelo Grupo que a solicitou.

    Um grupo a que tenha sido concedida uma Bula, se quiser introduzir alteraesao Traje aprovado, poder em qualquer altura pedir nova Bula. O pedido de alteraode Bula ter de ser untado com uma oferenda ao Conselho de Ancios (objecto comsignificado inerente) ou com umsacrifcio(uma aco a ser estipulada pelo Conselhode Ancios na altura), esta medida ter que ser aprovada em Conselho de Ancios eapresentada em Cabido de Cardeais.

    obrigatrio que o Grupo que tenha pedido a Bula, apresente nessa reunio umelemento trajado com cada Traje proposto. Caso no se cumpra essa obrigao o Trajeno ser aprovado.

    Note-se que um Grupo a que tenha sido recusada a Bula, s poder fazer novo

    pedido no ano lectivo seguinte.

    PARTE 3DE OUTROS GRUPOS E CONFRARIAS

    Dos grupos que se iro falar neste ponto, destacam-se as confrarias. Estasdistinguem-se dos demais por serem irmandades que faro valer os valores da Praxe.

    As confrarias tero que apresentar uma base pelo qual se formam, devendo teruma praxe e uma hierarquia interna, que s ter significado dentro da mesma.Para pedirem a bula tero que percorrer os mesmos passos que o dos grupos

    acadmicos, incluindo uma cpia dos estatutos regulamentares, tendo que constarobrigatoriamente as razes de existncia e propsitos da confraria.

    No caso do reconhecimento pelo Cabido de Cardeais de confrarias que noapresentem alteraes ao traje, estas, s necessitam de apresentar os seus propsitos eestatutos, sendo que a burla ser paga com uma oferenda ao Papa.

    Estas devero eleger um elemento que as represente em Cabido de Cardeais como

    elo de ligao com o mesmo, estando sujeito a aprovao em reunio de Cabido deCardeais.Caso uma confraria, anteriormente aprovada em Cabido de Cardeais, deseje uma

    alterao ao Traje, esta ter que solicitar a mesma ao Conselho de Ancios, aguardandopela deciso, contemplando estes Seres iluminados com uma oferenda.

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    38/47

    APNDICES

    Apndice ARESUMO DA HIERARQUIA DOS MEMBROS DA

    UNIVERSIDADE DO MINHO

    NMERO DE MATRICULASCURSOS DE:

    3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS 6 ANOS NOME

    1 1 1 1 CALOIROAPS ENTERRO

    DA GATAAPS ENTERRO

    DA GATAAPS ENTERRO

    DA GATAAPS ENTERRO

    DA GATANOVILHO

    2 2 2 2 NOVIO/NOVIA

    3 3 3 3 FREI/FREIRA

    4 4 4 4 ABADE/ABADESSA

    --- --- 5 5 BISPO

    --- --- --- 6 ARCEBISPO

    MAIS DE 4 * MAIS DE 4 MAIS DE 5 MAIS DE 6 CARDEAL

    * S so Cardeais alunos com cinco (ou mais) matrculas eobrigatoriamente um chumbo. Se no tiver nenhum chumbo Bispo.

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    39/47

    Apndice BRESUMO DAS INSGNIAS USADAS PELOS MEMBROS DA

    UNIVERSIDADE DO MINHO

    NMERO DEINSCRIES

    ANO DO CURSO QUE FREQUENTA

    1 2 34 OU

    1 MESTRADO

    5 OU

    2 MESTRADO6

    UMA ANTESDOENTERRO

    DA GATA

    UMCORDO

    UMA DEPOISDOENTERRO

    DA GATA

    UMAFITA DE

    1 CM

    DUASDUAS

    FITAS DE

    1 CM

    DUASFITAS DE

    2 CM

    TRSTRS

    FITAS DE1 CM

    TRSFITAS DE

    2 CM

    TRSFITAS DE

    3 CM

    QUATROQUATROFITAS DE

    1 CM

    QUATROFITAS DE

    2 CM

    QUATROFITAS DE

    3 CM

    QUATROFITAS DE

    4 CM

    CINCOCINCO

    FITAS DE1 CM

    CINCOFITAS DE

    2 CM

    CINCOFITAS DE

    3 CM

    CINCOFITAS DE 4

    CM

    CINCOFITAS DE 5

    CM

    SEISSEIS

    FITAS DE1 CM

    SEISFITAS DE

    2 CM

    SEISFITAS DE

    3 CMSEIS FITAS

    DE 4 CMSEIS FITAS

    DE 5 CM

    SEISFITAS

    DE 6 CM

    * Para cursos de 4 anos ou 4 anos + estgio (no QUARTO ANO DO CURSO ANO EM QUE SO FINALISTAS as insgnias correspondentes so FITAS DE 4CENTMETROS exceptuando na semana do enterro da gata em que as fitas sode 5 CENTMETROS)

    * 1, 2 e 3 anos corresponde a Licenciaturas de 3 anos.

    * 4 e 5 anos correspondem a Mestrados.

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    40/47

    RESUMO DAS INSGNIAS USADAS PELOS MEMBROS DA

    UNIVERSIDADE DO MINHO Continuao

    (DOS CARDEAIS)

    ANO DO CURSO QUE FREQUENTA

    1 2 3 4 5 6

    CURSOS DE 3 ANOS

    QUATROFITAS DE

    1 CMSOB UMA

    FITANEGRA

    DE 5 CM

    QUATROFITAS DE

    2 CMSOB UMA

    FITANEGRA

    DE 5 CM

    QUATROFITAS DE

    3 CMSOB UMA

    FITANEGRA

    DE 5 CM

    CURSOS DE 4 ANOS

    QUATROFITAS DE

    1 CM

    SOB UMAFITANEGRA

    DE 5 CM

    QUATROFITAS DE

    2 CM

    SOB UMAFITANEGRA

    DE 5 CM

    QUATROFITAS DE

    3 CM

    SOB UMAFITANEGRA

    DE 5 CM

    QUATROFITAS DE

    4 CM

    SOB UMAFITANEGRA

    DE 5 CM

    CURSOS DE 5ANOS

    CINCOFITAS DE

    1 CMSOB UMA

    FITANEGRA

    DE 5 CM

    CINCOFITAS DE

    2 CMSOB UMA

    FITANEGRA

    DE 5 CM

    CINCOFITAS DE

    3 CMSOB UMA

    FITANEGRA

    DE 5 CM

    CINCOFITAS DE

    4 CMSOB UMA

    FITANEGRA

    DE 5 CM

    CINCOFITAS DE

    5 CMSOB UMA

    FITANEGRA

    DE 5 CM

    CURSOS DE 6ANOS

    SEISFITAS DE

    1 CM

    SOB UMAFITANEGRA

    DE 6 CM

    SEISFITAS DE

    2 CM

    SOB UMAFITANEGRA

    DE 6 CM

    SEISFITAS DE

    3 CM

    SOB UMAFITANEGRA

    DE 6 CM

    SEISFITAS DE

    4 CM

    SOB UMAFITANEGRA

    DE 6 CM

    SEISFITAS DE

    5 CM

    SOB UMAFITANEGRA

    DE 6 CM

    SEISFITAS DE6 CM SOB

    UMAFITANEGRA

    DE 6 CM

    * S so Cardeais alunos com cinco (ou mais) matrculas eobrigatoriamente um chumbo.

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    41/47

    Apndice CHIERARQUIA DOS MEMBROS DA UNIVERSIDADE DO

    MINHO

    PapaCardeal Patriarca

    Cardeal Ancio

    Cardeal de Curso(dentro do seu curso)Cardeal

    ArcebispoBispo

    Abade / AbadessaFrei / Freira

    Novio / NoviaCaloiro

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    42/47

    Apndice DCROQUIS DO TRAJE DO TRICRNIO

    CASACO MASCULINO (FRENTE)

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    43/47

    CASACO MASCULINO (COSTAS)

    CASACO FEMININO (FRENTE)

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    44/47

    CASACO FEMININO (COSTAS)

    CAMISA (FRENTE)

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    45/47

    CAMISA (COSTAS)

    BERMUDAS (FRENTE E VERSO)

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    46/47

    SAIA (FRENTE E VERSO)

    CAPA

  • 8/3/2019 CODIGO_DA_PRAXE_2009-2010_BLOG

    47/47

    TRICRNIO