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    C    O    E    S     Ã    O    N    O    P    R    O    C    E    S    S    A    M    E    N    T    O    D    O    T    E    X    T    O

    L     Í    N    G    U    A

    P    O    R    T    U    G    U    E    S    A

EstabElEcEr rElação causa/consEquênciaEntrE partEs E ElEmEntos do tExto.

EstabElEcEr rElaçõEs lógico-discursivasprEsEntEs no tExto, marcadas porconjunçõEs, advérbios, Etc.

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AUTORESAlexsandra Cibelly FinklerBeatriz KoppeClaudio Marcelo RomanichenHelen Simone FrançaJuliana SansonLuciane Danylczuk PrendinRosalina SoaresRossana G. CardosoSandra BozzaSílvia CorrerSilvia Eliana DumontSolange Gomes Taís Ribeiro Drabik de AlmeidaVanessa Moraes

ILUSTRAÇÃO E DESIGNAlexandre Gonçalves ChristinoCarlos Gustavo EhaltCristiano CampelloDouglas Pereira CamargoFabio BelemFernanda B. C. Carvalho KoppeFranklin Maciel AgostinhoGilson de Sousa Nunes

Iberá E. Gomes JúniorIgor Pinto ArantesIsabella TosinLucas Santos MeneghiniMarcio TuriniRene Gonçalves de Paula Júnior

PRODUÇÃOPositivo InformáticaDivisão de Tecnologia Educacional

IMPRESSÃO E ACABAMENTOOficina do Impresso Gráfica e Editora Ltda.

[email protected]

 Todos os direitos reservados à Positivo InformáticaDivisão de Tecnologia Educacional

V.01

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    C    O    E    R     Ê    N    C    I    A    E    C    O    E

    S     Ã    O    N    O    P    R    O    C    E    S    S    A    M    E    N    T    O    D    O    T    E    X    T    O

CONTEÚDOSUso de conectores para estabelecer relações de coesão e coerência entre partesdo texto.

OBJETIVOSReconhecer os elementos conectores que estabelecem relações de causa/ consequência entre partes e elementos do textoReconhecer alguns conectores que estabelecem outras relações de sentidoReconhecer os diferentes efeitos de sentido produzidos pelas relações entrepartes e elementos do texto que se estabelecem por meio de conectores

RESUMOEntende-se por conectores ou conectivos todas as palavras ou expressões cujafunção é estabelecer relações entre os segmentos do discurso. São conectores:conjunções, preposições, pronomes e advérbios. O conhecimento das relaçõesque esses elementos estabelecem e o seu uso adequado é essencial para que otexto se construa coeso e coerente, conseguindo produzir os efeitos de sentidopretendidos pelo autor.

As atividades deste roteiro, de maneira simples e interativa, têm como objetivolevar o aluno a compreender as diferentes relações que os elementos de coesãoestabelecem entre as partes do texto.

ATIVIDADES1. Atrasos e atropelos — 1 aula2. Unindo partes do texto com conectores — 1 aula3. Reflexão e escrita — 1 aula4. Reconstrução de textos— 1 aula

RECURSOSCópias de textos do Material de apoio Tesoura

 

MATERIAL INFORMATIZADOAtrasos e atropelosUnindo partes do texto com conectores

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ATIVIDADE 1

Atrasos e atropelos

Atividade realizadaem sala de aula

Professor, antes de iniciar o trabalho com o uso de conectores, éimportante ler este texto sobre coerência e coesão textuais. Comembasamento teórico, sua mediação poderá ser ainda mais eficiente.

A coerência textual

Segundo Charolles (1978), estas são as quatro metarregras que umtexto coerente deve apresentar:

1. Repetição: diz respeito à necessária retomada de elementos nodecorrer do discurso. Um texto coerente tem unidade, já que nele háa permanência de elementos constantes no seu desenvolvimento.Um texto que trate a cada passo de assuntos diferentes sem umexplícito ponto comum não tem continuidade. Um texto coerenteapresenta continuidade semântica na retomada de conceitose ideias. Isso fica evidente na utilização de recursos linguísticosespecíficos como pronomes, repetição de palavras, sinônimos,hipônimos, hiperônimos, etc. Os processos coesivos de continuidadesó se podem dar com elementos expressos na superfície textual;um elemento coesivo sem referente expresso, ou com mais de um

referente possível, torna o texto mal-formado.

2. Progressão: o texto deve retomar seus elementos conceituaise formais, mas não deve limitar-se a isso. Deve, sim, apresentarnovas informações a propósito dos elementos mencionados. Osacréscimos semânticos fazem o sentido do texto progredir. Noplano da coerência, percebe-se a progressão pela soma das ideiasnovas às que são já tratadas.

3. Não-contradição: um texto precisa respeitar princípios lógicoselementares. Não pode afirmar A e o contrário de A. Suas ocorrências

não podem se contradizer, devem ser compatíveis entre si e como mundo a que se referem, já que o mundo textual tem que sercompatível com o mundo que representa. Esta não-contradiçãoexpressa-se nos elementos linguísticos, no uso do vocabulário, porexemplo.

4. Relação: um texto articulado coerentemente possui relaçõesestabelecidas firmemente entre suas informações, e essas têm aver umas com as outras. A relação em um texto, refere-se à formacomo seus conceitos se encadeiam, como se organizam, que papeis

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exercem uns em relação aos outros. As relações entre os fatos têmque estar presentes e ser pertinentes.

A coesão textual

Um texto, seja oral ou escrito, está longe de ser um mero conjuntoaleatório de elementos isolados, mas, sim, deve apresentar-se comouma totalidade semântica, em que os componentes estabelecem,entre si, relações de significação.Contudo, ser uma unidade semântica não basta. Essa unidade deveser capaz de representar uma ação entre interlocutores, dentro deum padrão particular de produção. A capacidade de um texto possuirum valor intersubjetivo e pragmático está no nível argumentativo

das produções linguísticas, mas a sua totalidade semântica decorrede valores internos à estrutura de um texto e se chama coesãotextual. (Pécora, 1987, p. 47) Assim, estudar os elementos coesivosde um texto nada mais é que avaliar os componentes textuais cujasignificação depende de outros dentro do mesmo texto ou nomesmo contexto situacional.

Os processos de coesão textual são eminentemente semânticose ocorrem quando a interpretação de um elemento no discursodepende da interpretação de outro elemento. Embora seja umarelação semântica, a coesão envolve todos os componentes dosistema léxico-gramatical.Portanto há formas de coesão realizadas por meio da gramática eoutra por meio do léxico. Deve-se ter em mente que a coesão nãoé condição necessária nem suficiente para a existência do texto.Podemos encontrar textualidade em textos que não apresentamrecursos coesivos; em contrapartida a coesão não é suficiente paraque um texto tenha textualidade.

Segundo Halliday & Hasan, há cinco diferentes mecanismos decoesão:

1. Referência: elementos referenciais são os que não podem serinterpretados por si próprios, mas têm que ser relacionados a outroselementos no discurso para serem compreendidos. Há dois tiposde referência: a situacional (exofórica) feita a algum elemento dasituação e a textual (endofórica).Ex.: Você não se arrependerá de ler este anúncio. – exofóricaPaulo e José são advogados. Eles se formaram na PUC. – endofórica

2. Substituição: colocação de um item no lugar de outro no texto,seja este outro uma palavra, seja uma oração inteira.

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Ex.: Pedro comprou um carro e José também. O professor acha queos alunos estão preparados, mas eu não penso assim.

3. Elipse: omissão de um item, uma palavra, um sintagma ou umafrase: – Você vai à faculdade hoje? – Não.

4. Conjunção: este tipo de coesão permite estabelecer relaçõessignificativas entre elementos e palavras do texto. Realiza-se por meiode conectores como e, mas, depois, etc. Há elementos meramentecontinuativos: agora (abre um novo estágio na comunicação, umnovo ponto de argumentação, ou atitude tomada ou considerada

pelo falante); bem (significa“

eu sei de que trata a questão e vou daruma resposta”).

5. Coesão lexical: obtida pela repetição de um mesmo item lexicalou pelo uso de sinônimos, pronomes, hipônimos ou heterônimos.Ex: O Presidente foi ao cinema ver Tropa de elite. Ele levou a esposa.Vi ontem um menino de rua correndo pelo asfalto. O moleque parecia assustado. Assisti ontem a um documentário sobre

 papagaios mergulhadores. Esses pássaros podem nadar a razoáveisprofundidades.

6. Colocação: uso de termos pertencentes a um mesmo camposemântico. Ex.: Houve um grande acidente na estrada. Dezenas deambulâncias transportaram os feridos para o hospital mais próximo.Koch, tomando por base os mecanismos coesivos na construção dotexto, estabelece a existência de duas modalidades de coesão:

• coesão referencial: existe coesão entre dois elementos de umtexto, quando um deles, para ser interpretado semanticamente,exige a consideração do outro, que pode aparecer depois ou antesdo primeiro (catáfora e anáfora, respectivamente).— Ele era tão bom, o meu marido! (catáfora)

— O homem subiu as escadas correndo. Lá em cima ele bateufuriosamente à uma porta. (anáfora).

A forma retomada pelo elemento coesivo chama-se referente.O elemento, cuja interpretação necessita do referente, chama-seforma remissiva. O referente tanto pode ser um nome, um sintagma,um fragmento de oração, uma oração ou todo um enunciado. Ex.: Amulher criticava duramente todas as suas decisões. Isso o aborreciaprofundamente. (oração) Perto da estação havia uma pequenaestalagem. Lá reuniam-se os trabalhadores da ferrovia. (sintagma

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nominal) No quintal, as crianças brincavam. O prédio vizinho estavaem construção. Os carros passavam buzinando. Tudo isso tirava-me a

concentração. (enunciado)

Elementos de várias categorias diferentes podem servir de formasremissivas:

— pronomes possessivos –  Joana vendeu a casa. Depois que seuspais morreram, ela não quis ficar lá.— pronomes relativos – É esta a árvore à cuja sombra sentam-se osviajantes.— advérbios – Antônio acha que a desonestidade não compensa, masnem todos pensam assim.

— nomes ou grupos nominais – Imagina-se que existam outros planetas habitados. Essa hipótese se confirma pelo grande númerode OVNIs avistados.

• coesão sequencial: conjunto de procedimentos linguísticos querelacionam o que foi dito ao que vai ser dito, estabelecendo relaçõessemânticas à medida que faz o texto progredir. Os elementos quemarcam a coesão sequencial são chamados relatores e podemestabelecer uma série de relações:

a) implicação entre um antecedente e um consequente: se, por isso,

etc.b) restrição, oposição, contraste: ainda que, mas, no entanto, etc.c) soma de argumentos a favor de uma conclusão: e, bem como,também, etc.d) justificativa, explicação do ato de fala: pois, etc.e) introdução de exemplificação ou especificação: seja... seja, como,etc.f) alternativa: ou, ora, etc.g) extensão, amplificação: aliás, também, etc.h) correção: isto é, ou melhor, etc.

E mais as relações estabelecidas por outras conjunções coordenativase subordinativas.

Adaptado de: A construção do texto - Coesão e coerência textuais.Maria Lúcia Mexias Simon. Disponível em: http://www.filologia.org.br/revista/40suple/a_

construcao_de_texto.pdf.Acesso em 26 fev. 2009.

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Nesta atividade, os alunos irão ler e construir uma história a partir da

escolha de conectores. Não há respostas erradas, porém cada escolhaleva a um final diferente. Além disso, há recursos nessa ferramentaque auxiliam o usuário a perceber a diferença de sentido entre osconectores apresentados, o que permite uma interação maior com aconstrução do texto.

Conectores são palavras ou expressões usadas em textos orais eescritos com a função de estabelecer relações (conexões) entreuma palavra e outra, entre as partes de uma oração, entre as frasese entre os parágrafos, ligando ideias e favorecendo a compreensãodo leitor.

ETAPA 1Apresente à turma o objetivo desta aula. A seguir, acesse com os alunoso conteúdo Atrasos e atropelos.

Essa ferramenta é bastante simples de operar. O aluno deve ler otrecho da história e clicar em uma das opções de conectores. Passandoo mouse sobre os conectores em destaque, automaticamente ele temacesso a uma breve explicação do significado daquele termo.

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Para obter uma explicação mais completa e contextualizada, o alunodeverá clicar no botão Entenda a diferença. A cada palavra escolhida,um novo trecho será acrescentado à história. Simultaneamente,

imagens referentes ao trecho selecionado aparecerão na parte inferiorda tela, totalizando quatro quadrinhos.

ETAPA 2Depois de concluir a história, o aluno terá a opção de criar um finaldiferente para o texto, clicando no botão Criar final diferente.

Após o aluno digitar o novo final para a história, ele deverá clicar nobotão Concluir a edição .

Caso ele leia a história e queira, mais uma vez, mudar o seu final, bastaclicar no botão Alterar final .

ETAPA 3Após a conclusão da história, o aluno poderá imprimi-la ou gravá-la,clicando nos botões correspondentes.

ETAPA 4É relevante que você, professor, circule entre os alunos para estimulá-los a usar o recurso Entenda a diferença e a experimentar os várioscaminhos que a história pode percorrer.

ATIVIDADE 2

Unindo partes do texto comconectores

Atividade realizadano computador

Nesta atividade, os alunos serão orientados a completar quatrohistórias distintas, com os conectores adequados. Diferentemente daferramenta, aqui existem respostas corretas e incorretas.

O que se coloca como mais importante no uso de conectores é quecada um deles possui um valor típico. Além de ligarem partes dotexto, estabelecem entre elas um certo tipo de relação semântica:causa, finalidade, conclusão, contradição, condição, etc. Dessa forma,cada conector manifesta um tipo de relação distinta. Ao escrever,deve-se ter o cuidado de usar o conector apropriado para exprimiro tipo de relação que se quer estabelecer.

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Acesse com os alunos o Unindo partes do texto com conectores eoriente-os quanto à sua funcionalidade.

O aluno deverá ler a história e completá-la com uma das opções queaparecem ao clicar nas setinhas.

ETAPA 1

Após fazer suas escolhas, o aluno deverá clicar em Conferir. Se eletiver acertado, receberá uma mensagem de acerto; caso tenha errado,receberá uma mensagem orientando-o a clicar no botão (!) parareceber uma ajuda em forma de dica. Ao acessá-la, ele poderá optarentre Tentar de novo e Ver resposta.

ETAPA 2Após explicar em detalhes a primeira história, deixe as crianças àvontade para navegar nas demais. Enquanto isso, circule pela sala deaula para resolver dúvidas e/ou avaliar o desempenho da turma.

ETAPA 3Motive os alunos a verificar o seu desempenho final acessando oQuadro de respostas.

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ATIVIDADE 3

Reflexão e escrita

Atividade realizadaem sala de aula

ETAPA 1Explique aos alunos a atividade que será realizada, distribua o texto doMaterial de apoio 1 e oriente-os a completá-los com os conectoresque estão no quadro.

ETAPA 2

Depois de os alunos terminarem de preencher as lacunas, leia o texto

em voz alta, com os conectores em seus respectivos lugares, a fim deque eles possam fazer a verificação de sua tarefa. Peça que marquemquantas vezes acertaram.

Verifique a média de acertos da turma. Esse pode ser um indicativoda qualidade de leitura dos alunos, pois, ao preencher as lacunascom os conectores adequados, eles estão realizando um trabalho decompreensão de texto – se não conseguem empregar os conectoresadequadamente, pode haver problemas na construção do sentido dostextos que leem.

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27 de setembro — Dia Internacional do Idoso

 Todos nós envelhecemos! Quando aparecem os cabelos brancos, apele fica enrugada e a vitalidade física diminui, as pessoas sentemque não são mais tão jovens. Porém, essas mudanças não devem sermotivo de preocupação, pois velhice não é doença. Assim, quandoenvelhecemos, podemos perfeitamente continuar fazendo muitascoisas de que gostamos quando jovens, como praticar esportes,trabalhar, viajar e tudo mais. Talvez não na mesma quantidade, mas,com certeza, com o mesmo prazer e alegria. A velhice é sinônimo de

experiência e conhecimento.Envelhecer é apenas questão de ponto de vista. É muito mais umestado de espírito do que de uma situação física. Hoje em dia,encontramos idosos correndo pelas ruas, andando de bicicleta,nadando, dançando em bailes e conversando em bares noturnos.Para fazer todas essas atividades, não precisa ser jovem, basta amara vida e acompanhar o mundo atual.

Portal Educacional

Gabarito:

ATIVIDADE 4

Reconstrução de textos

Atividade realizadaem sala de aula

ETAPA 1Explique aos alunos que essa atividade consiste em remontar umpoema, considerando os conectores e as relações de sentido que elesestabelecem entre as partes do texto.

ETAPA 2Providencie cópias do texto disponível no Material de apoio 2, onde

 já está segmentado. Corte os trechos, conforme indicado, e entregue-os aos alunos. Se preferir, entregue um texto a cada aluno para que,individualmente, o remonte ou solicite que trabalhem em duplas.

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ETAPA 3Permita aos alunos experimentarem possibilidades de ordenamentodas sequências textuais. Circule entre eles durante a atividade,orientando-os e incentivando-os a buscar, por seus meios, as soluçõespara a remontagem do texto.

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ETAPA 4 Faça a leitura do texto para que os alunos possam conferir a ordenaçãoque deram ao poema. Durante o processo de verificação, permitaque eles expliquem como procederam à remontagem e comente osaspectos que julgar mais relevantes.

Gabarito:

O Gato

Com um lindo salto

Lesto e seguroO gato passaDo chão do muroLogo mudandoDe opiniãoPassa de novoDo muro ao chãoE pega correBem de mansinhoAtrás de um pobreDe um passarinho

Súbito, paraComo assombradoDepois disparaPula de ladoE quanto tudoSe lhe fatiga

 Toma o seu banhoPassando a línguaPela barriga.

Vinicius de Moraes, In: A Arca de Noé:

Poemas Infantis, São Paulo, Cia. dasLetras, Editora Schwarcz Ltda, 1991, P.48.VM EMPREENDIMENTOS ARTÍSTICOS E

CULTURAIS LTDA©VM

© CIA. DAS LETRAS (EDITORASCHWARCZ).

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O QUE AVALIAR?

Ao final das atividades, avalie se os alunos:

• Reconhecem os elementos conectores que estabelecem relações de

causa/consequência entre partes e elementos do texto;• Usam adequadamente os conectores em diferentes contextos,

conseguindo produzir o efeito de sentido pretendido.

SUGESTÃO DE LEITURA E LINKS

FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerências textuais. São Paulo: Ática,

1991.KOCH, Ingedore Vilaça. A coesão textual. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 1990.

___________________. O texto e a construção de sentidos . São Paulo:

Contexto, 1997.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Língua Portuguesa —

Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.

FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerências textuais. São Paulo: Ática,

1991.

KOCH, Ingedore Villaça. A coesão textual. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 1990.

___________________. O texto e a construção de sentidos . São Paulo:

Contexto, 1997.

MORAES, Vinicius. A arca de Noé. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

ROCHA, Ruth. Tempo de poesia. São Paulo: Global. 2003.

SIMON, Maria Lúcia Mexias. A construção do texto - coesão e coerência

textuais. #87 Acesso em: 05 mar. 2009

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MATERIAL DE APOIOMateria de Apoio 1

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Materia de Apoio 2

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ANOTAÇÕES E DICAS

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