PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR Reunião com professores - AGOSTO/ 2011 TP5: ESTILÍSTICA...

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PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR Reunião com professores - AGOSTO/ 2011 TP5: ESTILÍSTICA COERÊNCIA TEXTUAL COESÃO TEXTUAL

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  • PROGRAMA GESTO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR Reunio com professores - AGOSTO/ 2011 TP5: ESTILSTICA COERNCIA TEXTUAL COESO TEXTUAL
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  • ESTILSTICA Objeto de estudo: estilo A Estilstica estuda os valores ligados SONORIDADE SIGNIFICAO DE: PALAVRAS FORMAO DE FRASES CONSTRUO DO DISCURSO
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  • A Estilstica do som e da palavra Trs pratos de trigo para trs tristes pobres tigres. Os sons da lngua podem provocar sensaes ou sugerir impresses. Num ninho de mafagafos, Seis mafagafinhos h; Quem os desmafagafizar Bom desmafagafizador ser
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  • ESTILO NA LINGUAGEM o resultado da escolha dos recursos expressivos
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  • Trem de ferro (Manoel Bandeira) Caf com po Caf com po Caf com po Virgem Maria que foi isto maquinista? Agora sim Caf com po Agora sim Caf com po Voa, fumaa Corre, cerca Ai seu foguista Bota fogo Na fornalha Que eu preciso Muita fora Muita fora Muita fora O.. Foge, bicho Foge, povo Passa ponte Passa poste Passa pato Passa boi Passa boiada Passa galho De ingazeira Debruada Que vontade De cantar! O... Quando me prendero No canavi Cada p de cana Era um oficia o... Menina bonita Do vestido verde Me d tua boca Pra mat minha sede o... Vou mimbora voou mimbora No gosto daqui Nasci no serto Sou de Ouricuri o... Vou depressa Vou correndo Vou na toda Que s levo Pouca gente Pouca gente Pouca gente... Qual o dialeto? Quais a marcas lingusticas ?
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  • O poeta trabalhou a lngua, desviou-se do plano meramente gramatical, fez escolhas inesperadas para obter o efeito desejado. Esse afastamento voluntrio da organizao convencional da lngua coincide com o conceito de estilo enquanto desvio da norma.
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  • ESTILO Uso individual dos recursos expressivos da lngua o mximo de efeito expressivo que se consegue obter dentro das possibilidades da lngua.
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  • Repetio consciente resulta: Efeito de sentido ESTILO Expressividade preciso conhecer as normas gramaticais para poder transgredi-las propositalmente, De modo que isso se torne qualidade, e no defeito de estilo.
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  • Em busca da construo do sentido do texto, o leitor utiliza vrios nveis de conhecimentos adquiridos ao longo de sua vida, como: Conhecimento Conhecimento lingustico, textual Conhecimento de mundo
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  • justamente pelo carter humano e universal das manifestaes estilsticas na linguagem que uma das definies de estilo mais citadas diz que o estilo o homem.
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  • Nosso conhecimento de mundo nos diz que as partes dessa imagem esto em conflito, no esto em harmonia, Por que voc percebe tratar-se de uma montagem? Voc conhece algum que se apresente dessa maneira? O que isso?
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  • ASSIM QUE ATRIBUMOS, OU NO, SENTIDO A UM TEXTO, AO INTERPRET-LO: FAZENDO AS LIGAES ENTRE AQUILO QUE SABEMOS DO MUNDO E O QUE DIZ O TEXTO QUE LEMOS. ASSIM QUE SE CONSTRI A COERNCIA DE UM TEXTO.
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  • Maurcio Que horas so? Daniel Calma! O nibus ainda no passou. Maurcio Mas o cu parece estrelado... Daniel assim toda sexta-feira! Maurcio Que horas so? Daniel Calma! O nibus ainda no passou. Maurcio Mas o cu parece estrelado... Daniel assim toda sexta-feira! Todos os textos abaixo apresentam coerncia? A coerncia de um texto no est propriamente no texto, ou na simples organizao lingstica: ela se constri na leitura e interpretao dos textos, sejam eles verbais ou no verbais.
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  • A INTEGRAO DE CONHECIMENTOS PROVENIENTES DE VRIAS REAS E DE VRIAS HABILIDADES A BASE PARA ATRIBUIO DE COERNCIA AOS TEXTOS.
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  • Seo 2: A construo da coerncia textual A que concluso a charge nos faz chegar? Por qu? A coerncia textual tem a ver com a boa formao de um texto, ou seja, com a possibilidade de articular as informaes trazidas pelo texto com o conhecimento que os interlocutores j tm da situao e do assunto. Se essa articulao for muito difcil ou mesmo impossvel, a coerncia fica prejudicada ou no se estabelece.
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  • Coerncia Textual Todo texto incoerente revela um pensamento incoerente?
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  • A harmonia entre as informaes que servem de pistas para estabelecer essa continuidade constitui a coerncia textual.
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  • Isto , 10/07/2003. Como o ttulo, Clima, contribui para o estabelecimento da coerncia do texto? Que pistas contextuais temos para identificar esse texto como pertencente ao gnero carta? Mais especificamente, que tipo de carta?
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  • COERNCIA QUALIDADE, ESTADO OU ATITUDE DE COERENTE. LIGAO OU HARMONIA ENTRE SITUAES, ACONTECIMENTOS OU IDEIAS; CONEXO, NEXO, LGICA. (Dicionrio Aurlio)
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  • COERNCIA TEXTUAL RELAO CONTEXTO HARMNICA ESPECFICO RESPONSVEL PELA UNIDADE DE SENTIDO
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  • A COERNCIA CONTINUIDADE DE SENTIDOS A UM TEXTO. DEPENDE MULTIPLICIDADE DE FATORES: CONHECIMENTO DE MUNDO EXPERINCIAS PRVIAS DAS PESSOAS CONTEXTO DE PRODUO GNERO TEXTUAL
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  • TEXTO: UNIDADE DE SENTIDO EST LIGADO INTERLOCUTOR AGENTES ENVOLVIDOS NA PRODUO DE SENTIDO AUTORES LEITORES
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  • Atribumos, ou no, sentido ao texto Ao interpret-lo Seguindo pistas Conhecimento prvio
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  • Coerncia Figurativa a articulao harmnica das figuras do texto, com base na relao de significado que mantm entre si. As vrias figuras que ocorrem num texto devem articular-se de maneira coerente para constituir um nico bloco temtico.
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  • A multiplicidade de experincias de mundo serve de base para compor o quebra-cabeas em que se constitui o texto. Quanto maior for a informao do leitor a respeito do tema, maior sua prontido para interpretar a continuidade de sentidos, a coerncia textual.
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  • Coerncia uma caracterstica que pode ser construda tambm na imaginao, nas possibilidades de recriar, por meio de imagens, um princpio de interpretabilidade, um fio condutor para a leitura e a interpretao do texto.
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  • A finalidade est associada ao propsito pelo qual o texto produzido e veiculado; a razo que deu origem ao texto e, por isso, faz parte dos aspectos scio comunicativos da produo textual.
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  • Coerncia argumentativa Sempre que vemos, lemos ou interpretamos uma mensagem, seja composta no cdigo, procuramos compreend-la articulando os sentidos das partes com os sentidos do todo.
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  • Oi que l vinha pelo rio uma pedra boiando Em riba dessa pedra, trs navegador Um deles era cego, nada enxergando O outro no tinha brao pois o trem cortou Mas o terceiro era o mais sem vergonha Pois estava nuzinho como Deus criou Olhando para o fundo, olhando para o tosto gritou E ouvindo isso o tal sem brao Metendo a mo no fundo, o tosto apanhou E o tal que estava nu, tendo o tosto tomado Mais que ligeirinho no bolso guardou. L dentro havia uma fumaa formada pela maconha e essa fumaa no deixava que ns vssemos qualquer pessoa, pois ela era muito intensa. Meu colega foi cozinha me deixando sozinho, fiquei encostado na parede da sala e fiquei observando as pessoas que l estavam. Na festa havia pessoas de todos os tipos: ruivas, brancas, pretas, amarelas, altas, baixas... Que problemas existem nos textos acima?
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  • Um conjunto em que todas as partes se encaixam de maneira complementar de modo que no haja algo destoante, ilgico, contraditrio e desconexo. Coerncia textual
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  • A coerncia de um texto no est propriamente no texto, ou na simples organizao lingustica: uma qualidade que se constri na leitura e interpretao dos textos, sejam eles verbais ou no verbais. Coerncia argumentativa
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  • a partir dos conhecimentos que temos que vamos construir um modelo de mundo representado em cada texto __ o mundo textual. Tal mundo, claro, nunca vai ser uma cpia fiel do mundo real, j que o produtor do texto recria o mundo sob uma tica ou ponto de vista, dependendo de seus objetivos, crenas, convices e propsitos. Construo da Coerncia Textual
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  • .A coeso textual um mecanismo linguistico que articula as informaes de um texto, relacionando sentenas com o que veio antes e com o que vir depois, no propsito Comunicativo de, conjuntamente, tecer o texto. COESO TEXTUAL
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  • COESO UM CONJUNTO DE RECURSOS LINGUISTICOS QUE ORIENTAM A CONSTRUO DA CONTINUIDADE DE SENTIDOS.
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  • Marcas de coeso Enquanto a coerncia combina os textos com seu exterior, com a situao sociocomunicativa, com suas finalidades, com seu contexto; a coeso combina os textos no seu interior, ligando as partes de maneira a formar um todo. COESO : parceira da COERNCIA
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  • A coerncia combina os textos FORMANDO UM TODO INTERIOR LIGA AS PARTES
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  • A COESO TEXTUAL FATOR DE TEXTUALIDADE SOLIDRIO COERNCIA.
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  • Que interpretao voc pode dar a esta imagem? Na vila de Natwarghad, na parte oeste da ndia, moradores se renem em torno de um poo de gua gigantesco. O estado de Gujarat, onde a vila est localizada, sofre uma das piores secas dos ltimos dez anos e obriga a populao a se reunir em torno dos tanques, abastecidos pelo governo Correio Brasiliense, 04/06/2003
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  • O show O cartaz O desejo O pai O dinheiro O ingresso O dia A preparao A ida O estdio A multido A expectativa A msica A vibrao A participao O fim A volta O vazio Voc consegue entender este texto? Por que os elos coesivos no foram necessrios para estabelecer a continuidade de sentidos do texto e a sua coerncia?
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  • A coeso pode, ser considerada parceira da coerncia nos objetivos de fazer um texto ter sentido porque ela colabora para a interpretao (ou leitura) de um texto.
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  • COESO REFERENCIAL A coeso referencial um processo lingustico que remete a interpretao de um elemento expresso no texto a outro que j foi utilizado para construir esse texto.
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  • Diz que um item faz referncia a outro quando no pode ser interpretado por si mesmo, mas em relao a esse outro; quando a significao de um est associada significao do outro.
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  • A retomada das referncias, por meio da coeso referencial, INSTRUI O LEITOR No seu processo de leitura.
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  • A escolha dos conectores fundamental na formao de um texto. Conferem unidade de sentido.
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  • Problema na clamba Naquele dia, depois de plomar, fui ver dro, mas o Z queria ir comigo l na clamba. Pensei: melhor grulhar-lhe. Mas, na hora de grulhar no achei uma ficha. De repente vi-o passando com a golipesta, - ento, me dei conta de que j tinha outro programa. Ento resolvi ir de tode. At chegar na clamba, tudo bem. Estacionei o zulpinho, pus a chave no bolso e desci correndo para aproveitar ao chinta aquele sol gostoso e o ar pli suplanpente. No parecia haver glapo no clamba, tudo bem. Tirei as gripes, pus a angoula. Estava ali quieto at que me saltipou. Mas, esqueci logo das saltipaes no prazer de ficar ali, inclusive tirei a bangoula para ficar mais vontade. No sei quanto tempo fiquei molindo, siltando, at eslopando no mar. Foi na hora de voltar da clamba que me dei conta de que nem as gripes nem a bangoula estavam mais onde eu tinha deixado.
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  • PROBLEMA NA PRAIA. NAQUELE DIA, DEPOIS DE TRABALHAR, FUI VER PEDRO, MAS O Z QUERIA IR COMIGO L NA PRAIA. PENSEI: MELHOR CONVID-LO, MAS NA HORA DE CONVIDAR NO ACHEI UMA FICHA. DE REPENTE VI-O PASSANDO COM A NAMORADA, ENTO ME DEI CONTA QUE J TINHA OUTRO PROGRAMA. ENTO RESOLVI IR DE BODYBOARD. AT CHEGAR NA PRAIA, TUDO BEM. ESTACIONEI O FUSQUINHA, PUS A CHAVE NO BOLSO E DESCI CORRENDO PARA APROVEITAR AO MXIMO AQUELE SOL GOSTOSO E O MAR AZUL E LMPIDO. NO PARECIA HAVER NINGUM NA PRAIA, TUDO BEM. TIREI AS ROUPAS, PUS A SUNGA. ESTAVA ALI QUIETO QUE ATE ESTRANHEI, MAS LOGO ESQUECI DA PRAIA VAZIA NO PRAZER DE NADAR NO BODYBOARD, INCLUSIVE TIREI A SUNGA PARA FICAR MAIS A VONTADE. NO SEI QUANTO TEMPO FIQUEI NADANDO, FLUTUANDO ATE BOIANDO NO MAR. NA HORA DE VOLTAR DA PRAIA VI QUE NEM A ROUPA E NEM A SUNGA ESTAVAM MAIS ONDE EU HAVIA DEIXADO.
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  • Aquilo Quando aquilo apareceu na cidade foi um deus-nos- acuda. Teve gente que tremeu de medo. Teve gente que ficou feliz. Uns disseram que aquilo no podia ser de jeito nenhum. Outros pensaram: Puxa! Que bom! At que enfim! No sei quem achou melhor mandar aquilo embora para bem longe. Algum foi correndo esconder devagarinho aquilo no fundo do corao. Desenhe aquilo aqui:
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  • Plumbar Eu adoro plumbar! Quando domingo, ento, uma maravilha. Gente, eu j plumbei em cada lugar! Tem gente que acha isso um absurdo. Onde j se viu? Plumbar na fila do banco. E quando eu plumbei num casamento? Imagina o que foi que no falaram de mim? E quando foi na escola? Levei a maior surra! Tem gente que acha que plumbar na cama a melhor coisa do mundo. Eu no. Para mim qualquer lugar lugar, s dar vontade. Ah... plumbar na rede! Que delcia! Um dia eu flagrei a minha me plumbando na cozinha. Imagina! Eu passei o maior susto nela. E o meu pai, ento? Plumbou bem na hora que eu estava conversando com ele. Desaforo, no acha? E voc, sabe o que plumbar? Ento me conta!
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  • Desenhe uma janela bonita com vrias vidraas ( 3 lados abertos Coloque dentro dela uma imagem bonita e no muito bvia. Divida a turma em grupo de nove, explique a dinmica e em seguida convide um aluno de cada grupo para abrir uma nica janela. Obs.: cada aluno s ter direito a uma ida at a mesa do professor. Aquele que abriu a janela dever explicar o que viu e reproduzir na folha. Se o grupo for unido, cada hora um aluno abrir uma janela diferente. Obs.: antes de iniciar a dinmica, distribua uma folha em branco e pea que cada grupo divida-a em nove partes, desta maneira iro desenhar no lugar certo. Oportunidade de explicar que as partes so importantssimas para se formar um todo coeso.
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