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1 COLÉGIO ESTADUAL “DR. SEBASTIÃO PARANÁ – EMPN RUA SETE DE SETEMBRO, 391 – CENTRO WENCESLAU BRAZ – PARANÁ FONE (FAX): (043-3528-2233) – e-mail: [email protected] PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO WENCESLAU BRAZ 2014

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COLÉGIO ESTADUAL “DR. SEBASTIÃO PARANÁ – EMPNRUA SETE DE SETEMBRO, 391 – CENTRO

WENCESLAU BRAZ – PARANÁFONE (FAX): (043-3528-2233) – e-mail: [email protected]

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

WENCESLAU BRAZ2014

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SUMÁRIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.....................................................................................31. APRESENTAÇÃO..................................................................................................................32. JUSTIFICATIVA.....................................................................................................................53. FILOSOFIA DA ESCOLA.....................................................................................................74. IDENTIFICAÇÃO..................................................................................................................95. HISTÓRICO.........................................................................................................................106. OBJETIVOS.........................................................................................................................19I - MARCO SITUACIONAL...................................................................................................217. COLÉGIO NA ATUALIDADE............................................................................................218. REALIDADE GLOBAL E LOCAL- PROCESSO ORGANIZACIONAL.........................379. FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADAS.......................................................................3910. CONSELHO DE CLASSE.................................................................................................4011. DESEMPENHO ESCOLAR...............................................................................................4012. ESTÁGIOS OBRIGATÓRIOS E NÃO OBRIGATÓRIOS................................................4013. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR........................................................................................4214. BRIGADA ESCOLAR E DEFESA CIVIL NA ESCOLA.................................................4315. PROEMI - PROGRAMA ENSINO MÉDIO INOVADOR................................................44MARCO CONCEITUAL.........................................................................................................4516. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE......................................................................................4517. CONCEPÇÃO DE HOMEM..............................................................................................4518. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO.......................................................................................4719. CONCEPÇÃO DE ESCOLA..............................................................................................4820. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO......................................................................................4821. CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM...........................................................4922. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA.................................................................5024. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL..........................................................53III - MARCO OPERACIONAL...............................................................................................5926. AVALIAÇÃO INSTITUIONAL.........................................................................................6527. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................66

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

1. APRESENTAÇÃO

“Todo projeto supõe “rupturas” com o presente e “promessas” para o futuro.Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se,atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade emfunção da promessa que cada projeto contém de estado melhor que opresente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente adeterminadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de açãopossível, comprometendo seus atores e autores.” (GADOTTI, 1994, P.579).

Este Projeto Político Pedagógico é um documento direcionador das ações

pedagógicas e educativas, do Colégio Estadual Dr. Sebastião Paraná – Ensino

Médio, Profissional e Normal, ele representa o resultado dos estudos e participação

dos profissionais dos diversos segmentos dessa Instituição de Ensino, constituindo-

se um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do

cotidiano da escola de uma forma sistematizada, consciente, científica e

participativa. Acredita-se que esse é o caminho mais mais acertado para reinventar a

escola, resinificando suas finalidades e objetivos.

O Projeto Político Pedagógico foi previsto pela Lei de Diretrizes eBases da Educação Nacional/96 como proposta pedagógica (art. 12 e 13)ou como projeto pedagógico (art. 14, inciso I). Num ou noutro formato éproposto com o objetivo de democratizar e descentralizar as decisõespedagógicas, organizacionais, jurídicas da escola, com vistas a participaçãode todos os envolvidos no processo de educação escolar.

Compreendemos que o Projeto Político Pedagógico é a alma da escola;

portanto, simboliza a vida e o trabalho de todas as pessoas que fazem à educação

no dia a dia. Quando falamos em vida, está presente a dinâmica de construção, de

processo, de inacabado e é assim que ele se apresenta, sendo construído a cada

ação pedagógica que desenvolvemos. No entanto, por representar um instrumento

político,cultural, e científico e ser decorrente de construção coletiva, engloba

opiniões acerca de funções fundamentais como : Conceitos de Educação;

Conhecimento; Ensino e a Práxis docente.

O processo vivenciado para elaboração do Projeto Político Pedagógico,

ampliou referências sobre os processos e práticas pedagógicas, além de

compreender e capacitar os envolvidos no processo, mantendo o compromisso com

o ensino e a ética.

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Neste documento serão apontados três marcos fundamentais que serviram de

base para as discussões e para delinear as ações educativas da instituição, num

movimento dialético entre o instituído (leis, memórias e identidades) e o instituinte (a

revisão do instituído, não no sentido de destruí-lo ou cristalizá-lo, mas inová-lo), com

a compreensão de que o tempo é algo dinâmico e não simplesmente linear e

sequencial ( VEIGA,2000).

O marco situacional descreve as condições concretas de organização de que

se encontra a escola e os determinantes de seu contexto econômico, educacional,

político e cultural.

O marco conceitual tomou como base as referências de diferentes autores

com vista a dimensionar a fundamentação teórica para dar suporte reflexivo às

possibilidades de transformações e avanços frente às questões levantadas e ações

propostas.

O marco operacional propõe ações de curto, médio e longo prazo para sanar

as dificuldades detectadas e elencadas no marco situacional, à luz da

fundamentação teórica apontada no marco conceitual. Neste sentido, foram

consideradas as possibilidades concretas do colégio no que tange as condições

financeiras, estruturais e de recursos humanos que possam suprir as necessidades

levantadas especialmente, cumprir a função social da escola pública.

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2. JUSTIFICATIVA

[…] a primeira ação que me parece fundamental para nortear a organizaçãodo trabalho da escola é a construção do projeto pedagógico assentado naconcepção de sociedade, educação e escola que vise à emancipaçãohumana. Ao ser claramente delineado, discutido e assumido coletivamenteele se constitui como processo. E, ao se constituir como processo, o projetopolítico pedagógico reforça o trabalho integrado e organizado da equipeescolar, enaltecendo a sua função primordial de coordenar a ação educativada escola que ela atinja o seu objetivo político-pedagógico. (VEIGA, 1996, p.157)

O Colégio Estadual Dr. Sebastião Paraná – EMPN vem buscando alternativas

para a construção de um Projeto Político Pedagógico capaz de enfrentar os

desafios da mudança e da transformação na organização do processo de trabalho

pedagógico e na gestão exercida pelos interessados, implicando no repensar da

estrutura do poder da escola, enriquecendo e melhorando o atendimento aos

estudantes, com um ensino comprometido de qualidade.

O nosso Projeto Político Pedagógico é fruto da projeção de um trabalho que

envolve a participação dos profissionais da educação, professores, estudantes e

funcionários coordenados por uma liderança profissional democrática, pois o Projeto

Político Pedagógico é a construção coletiva da identidade da escola pública

democrática e de qualidade para todos.

O projeto define uma construção de homem, sociedade, conhecimento,

educação, cultura, cidadania, ensino, aprendizagem e avaliação articulada à

dimensão político-pedagógica de produzir uma concepção de educação e sociedade

democrática.

O Projeto Político Pedagógico explicita os fundamentos teórico-metodológico,

os objetivos, o tipo de organização e as formas de implementação e avaliação da

escola. Fica claro que construí-lo, executá-lo e avaliá-lo é tarefa da escola, tarefa

que não se limita ao âmbito das relações interpessoais, mas que se torna

realisticamente situada nas estruturadas e funções específicas da escola, nos

recursos e limites que singularizam, envolvendo ações continuadas em prazos

distintos.

É preciso que haja uma profunda reflexão sobre as finalidades da escola,

assim como a explicação do seu papel social e a clara definição de caminhos,

formas operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos com o

processo educativo.

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[…] O que se requer dos educadores, para essa tarefa, é,fundamentalmente, competência: Construir ética epoliticamente a autonomia não teria significado se não sealiassem à perspectiva ético-política a dimensão técnica odomínio seguro de conhecimentos específicos, a utilização deuma metodologia eficaz, a consciência crítica e o propósitofirme de ir ao encontro das necessidades concretas de suasociedade e de seu tempo. (RIOS, 1993, p. 18)

O Projeto Político Pedagógico é a própria organização do trabalho

pedagógico escolar como um todo, em suas especificidades, níveis e modalidades,

alicerçando o trabalho pedagógico escolar enquanto o processo de construção

contínua: nunca é pronto e acabado.

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3. FILOSOFIA DA ESCOLA

Para que a escola reorganizar o conhecimento ordinário na cultura vivida, e

dar significado ao conhecimento escolar o ponto de partida deve ser uma didática

para a pedagogia histórico crítica, partindo da prática social: nível de

desenvolvimento atual do educando e da teoria.

A problematização tem como finalidade selecionar as principais interrogações

levantadas na prática social e dos caminhos a serem explorados a fim de promover

a aprendizagem significativa, realçando o papel dos conceitos tais como: zona de

desenvolvimento imediato, cooperação, imitação, entre outros e o momento de

síntese, ou seja, de convergência do senso comum, da experiência pregressa do

estudante, com o saber científico, pois o problema da educação não se apresenta

isolado e sim interligado aos impasses e dificuldades vividos na economia, política,

cultura, na crise da ética e da religiosidade, prendendo-se aos desajustes da própria

estrutura que constitui a formação histórica do país.

Associa-se hoje, a uma conjuntura negativa, cujos indicadores nos são,

diariamente, apontados como: quadro de desemprego, arrocho salarial,

concentração de rendas e recessão. As migrações internas causadas por uma

política deficitária que agrava consideravelmente a problemática rural e a áreas de

habitação, saúde e nutrição, agravando-se com preocupantes indicadores

comportamentais e culturais. Surge dessa maneira, uma crise de valores e das

instituições que atinge os grupos sociais e organizações diretamente envolvidas na

educação, na família, na escola e no meio infanto juvenil, muitas vezes relacionada

à desestruturação familiar.

A construção do Projeto Político Pedagógico está sendo marcada por três

atos bem distintos, porém interdependentes que são a ato situacional que descreve

a realidade na qual desenvolvemos nossa ação que é o desvelamento da realidade

sociopolítica, econômica, educacional e ocupacional. O ato conceitual que diz

respeito à concepção ou visão de sociedade, homem, educação, escola, currículo,

ensino e aprendizagem e o ato operacional que nos orienta como realizar nossa

ação, na tomada de decisão de como vamos atingir nossas finalidades, nossos

objetivos e nossas metas, atendendo as normas da Secretaria de Estado da

Educação do Paraná e as orientações do Núcleo Regional de Ensino de Wenceslau

Braz.

Expressa nele, as intenções da comunidade brazense, da comunidade

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escolar Sebastião Paraná, as quais buscam mudanças profundas de práxis escolar,

bem como procuramos atingir, os objetivos propostos na LDB, Diretrizes Curriculares

da Educação Básica – Secretaria de Estado da Educação do Paraná e o Estatuto da

Criança e do Adolescente.

A urgência de uma mudança radical, nesta atual situação, tem levado as

escolas do Paraná a assumirem um sério compromisso na busca de melhoria no

ensino, alicerçadas em propostas claras, dentro de um projeto global que supere

todo o corporativismo, interesse e posição parcial.

O Projeto Político Pedagógico em construção cria possibilidades de definição

de metas coletivas, redefinindo a atuação do professor e dos estudantes, com a

participação de todos os segmentos das sociedades envolvidos nas atividades

escolares, comprovando que a construção da cidadania só se faz de maneira

coletiva, sendo assim, a filosofia adotada pelo estabelecimento é a Construção do

Conhecimento, que também prevê o exercício da cidadania, o respeito,

reconhecimento, aceitação e a valorização das diversidades

– Étnicas, religiosas, culturais, socioeconômicas, linguísticas, de capacidades,

que conformam a composição dos grupamentos humanos de cunho democrático;

– Na escola, as diferenças individuais estão sempre presentes e a atenção à

diversidade é o eixo norteador do paradigma da educação inclusiva, isto é, uma

educação de qualidade para todos, eliminando rótulos, preconceitos, mecanismos

de exclusão de estudantes que, por diversas razões, contrariam as expectativas do

sistema educacional escolar e acabam discriminados e em situação de

desvantagem.

Planejamento estratégico e operacional, para atingir as metas educacionais

curriculares e extracurriculares, com o foco no estudante, foi elaborado e registrado,

ordinariamente, durante as reuniões pedagógicas do corpo docente e da APMF, nos

Conselhos de Classe e encontros espontâneos.

Este projeto tem por fim, essencialmente a equiparação de oportunidades

educacionais escolares para igualar os direitos de todos à educação, com ênfase

aos estudantes que apresentam necessidades educacionais especiais. Promoção de

processos permanentes e contínuos de discussão e reflexão dos problemas da

escola, na busca de alternativas viáveis à efetivação da sua intencionalidade

educativa para todos.

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4. IDENTIFICAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL “DR. SEBASTIÃO PARANÁ” - ENSINO MÉDIO E

PROFISSIONAL E NORMAL.

- Denominação da instituição:

0437 – “Colégio Estadual Dr. Sebastião Paraná” - Ensino Médio, Profissional e

Normal.

- Endereço:

Rua 7 de setembro nº 391.

- Município:

2890 - Wenceslau Braz.

- Núcleo Regional de Educação:

30 – Wenceslau Braz.

- Entidade Mantenedora:

SEED

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5. HISTÓRICO

a) HISTÓRICO DA ESCOLA

O Colégio Estadual “dr. Sebastião Paraná” - Ensino Médio, Profissional e

Norma, é um estabelecimento de ensino tradicional em Wenceslau Braz e região,

onde a maioria dos professores que atuam neste colégio, nele estudou, inclusive

também, o ex-Governador do Paraná José Richa, quando cursou o 3º ano primário.

Em 1928, foi criada a Casa Escolar Centenário e, em 28 de abril de 1937,

autorizada a funcionar com denominação de Grupo Escolar “Dr. Sebastião Paraná”,

sob o Decreto nº. 2743 conforme a ata:

“Aos dezoito dias do mês de dezembro do ano de mil novecentos ecinquenta e sete, nesta cidade de Wenceslau Braz, Estado do Paraná, ás14:30 horas,instalou-se na presença da Senhora Diva H. Vidal, chefe dasEscolas Normais do Paraná e representando o Secretário de Educação eCultura do Estado, contando com a presença de autoridades locais,professores e pessoas da comunidade. Abriu a solenidade o Senhor ManuelAntônio Teixeira que salientou a importância de tão grande melhoramentopara Wenceslau Braz”.

Na mesma data, foi nomeada também a Senhorita Maria Rita Teixeira Netta,

como a primeira diretora, para a gestão 1957 a 1958.

No período de 1959 a 1960, a escola denominou-se Escola Normal

Secundária “Joaquim Maria Machado de Assis”, continuando como diretora a

Senhorita Maria Rita Teixeira Netta, sucedendo-a, a Senhorita Anita Basso em 1961.

De 1962 à 1964, permaneceu como diretora a Senhorita Anita Basso a

escola passa a denominar-se Escola Normal de Grau Colegial “Joaquim Maria

Machado de Assis”.

Em 1965, assume a direção a Senhora Neiva Helena Maftum. De 1966 a

1968, a senhora Ruth Richeter Dabul, seguindo-se em 1969, Alzira Salgado.

Com a Lei 6069 de 08/01/70, foi autorizada a criação da Escola Técnica do

Comércio, com a denominação de Colégio Estadual de Wenceslau Braz, sendo

diretora a senhora Ana Bubna Lopes até 1972. Em 1973, assume a direção a

Senhora Carolina Batistão de Souza até 1975.

O Parecer 001/76 do Conselho Estadual da Educação aprova a Reordenação

das Escolas do Ciclo Colegial de Ensino Médio, diante da justificativa apresentada

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pelo município de Wenceslau Braz, envolvendo os estabelecimentos: Escola Normal

Colegial Estadual “Joaquim Maria Machado de Assis”. Sendo então a Diretora Anita

Basso Carneiro de Siqueira de 1976-1978. A reordenação se processou de forma

gradativa, cujos estudos da 1ª série foram convalidados pelo Parecer nº. 213/79,

tendo como sucessora a Diretora Senhora Terezinha Paschoal da Silva Cavalar de

1979 a 1982. O Decreto nº. 2822, de 21 de agosto de 1980, reorganizou a Escola

Reordenada de 2º grau “Joaquim Maria Machado de Assis”, e o Grupo Escolar “Dr.,

Sebastião Paraná”, passando a constituir-se em um único estabelecimento sob a

denominação de Colégio Estadual “Dr. Sebastião Paraná” - Ensino de 1º e 2º Graus,

e a Resolução nº. 025/82 reconhece as habilitações do curso de 2º grau. Em 1983,

até o mês junho, assume a direção, pela segunda vez, Carolina Batistão de Souza,

pois a partir desse ano, por determinação da SEED, os diretores passaram a ser

escolhidos através de eleições. Realizadas em julho, daquele ano, a primeira

diretora eleita, para a gestão de 1983 a 1987, foi a Senhora Maria de Lourdes Alves,

seguindo-se o Diretor senhor Wilson Nery de 1998 a 1993. Neste período, a

Resolução nº. 1831/90 autoriza o funcionamento do Curso de 2º Grau, Educação

Geral, e o Parecer nº. 252/90 aprova o projeto de Implantação, através do Decreto

nº. 005/92 de 05/03/1992, o Ensino de 1ªa 4ª série passa a ser municipalizado,

passando a constituir-se em uma escola distinta com a denominação de Escola

Municipal “Joaquim Maria Machado de Assis”, e o colégio passou a denominar-se

Colégio Estadual “Dr. Sebastião Paraná” - Ensino de 2º Grau, ambos compartilhando

o mesmo prédio, até os dias de hoje.

A partir de agosto de 1993 a 2011 é eleito para direção deste colégio o

Senhor Jorge Rodrigues de Melo. Nesta gestão, no ano de1996, extinguiram-se

gradativamente os cursos de Magistério, Auxiliar de Contabilidade e Técnico em

Contabilidade, com a implantação do PROEM (Programa de Extensão e Melhoria do

Ensino Médio), pelo Parecer nº. 1407/2000, cessa definitivamente as Habilitações de

Magistério e Contabilidade, ofertando apenas o Curso de Educação geral.

O artigo 21 da Lei 9394/96 estabelece a educação escolar, em Educação

Básica, formada pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio,

passando o Colégio a receber a denominação: Colégio Estadual “Dr. Sebastião

Paraná” - Ensino Médio, pela Resolução nº. 668/96 de 16/02/96.

No ano de 2001, foi implantando o curso Pós-Médio, Técnico em Gestão

Empreendedora – Área Profissional: Gestão, que a Resolução nº. 954/03 da SEED,

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autoriza a funcionar a partir de 2002, sendo neste ano nomeada como Diretora a

Senhora Evane Petla Mendes Dias e a escola passa a denominar-se Colégio

Estadual “Dr. Sebastião Paraná” - Ensino Médio e Profissional.

Em 2003, retorna como diretor o Senhor Jorge Rodrigues de Melo, por

nomeação e, no final daquele ano é eleito para a gestão 2004 a 2005. Neste período

foi cessado o curso Pós-Médio em 2004, em razão da implantação dos cursos:

Técnico em Administração – Ensino Sequencial, Técnico em Administração – Ensino

Integrado e Formação de Docentes – Educação Infantil e 1ª a 4ª séries Integrado,

autorizados a funcionar, concomitante com o curso de Educação Geral. Cursos

estes em funcionamento no período matutino e noturno. Devido a autorização de

funcionamento do Curso de Formação de Docentes e Educação Infantil e anos

iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na modalidade normal, em 26 de

janeiro de 2006 pela Res. 145/06 este estabelecimento de Ensino passa a

denominar-se Colégio Estadual Dr Sebastião Paraná – Ensino Médio Profissional e

Normal.

No panorâmico histórico deste estabelecimento de ensino pode-se notar que

iniciou-se como curso primário em 1928, perdurando por 29 anos, quando se inclui a

Escola Normal Secundária em 1957, para a formação de professores primários. No

decorrer de pouco mais de uma década outras nomenclaturas se sucederam

aperfeiçoando o curso e tornando-o Normal de Grau colegial, atendendo a evolução

do público, qualificando sempre mais a nobre profissão de professor. Na década de

70, por exigências do contexto social fez-se necessário que a escola assumisse uma

dupla função: preparar para o prosseguimento dos estudos e habilitar para o

exercício de uma profissão técnica, com isso foi implantado, então, mais um curso,

Técnico de Comércio.

Este Colégio sempre valorizou a participação da comunidade na escola e por

isso, a partir da gestão da Senhora maria de Lourdes Alves, em 1983, iniciou-se a

Festa do Folclore, que se tornou tradicional, neste colégio, ate os dias de hoje.

Nesta comemoração desenvolvem-se projetos interdisciplinares nos quais toda a

comunidade escolar participa com danças folclóricas, teatros, músicas, e muito mais,

além de serem oferecidas a todos, as comidas típicas.

Na sociedade contemporânea, a tecnologia, a ciência e o processo produtivo

estão intimamente vinculados. Os campos técnicos, científicos e de trabalho

dependem um do outro para a construção e a manutenção de uma sociedade

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voltada para a democracia, por isso fez-se necessário implantação do curso de

Educação Geral no ano de 1990. Nesta época municipalizou-se o Ensino de 1ª a 4ª

séries, desmembrando-se, deste colégio, constituindo-se, então, duas escolas

distintas.

Sabendo-se que a sociedade atual estabelece íntima relação entre a ciência,

tecnologia e processo produtivo, sendo assim, na gestão do diretor Jorge Rodrigues

de Melo implantou-se o Projeto Feira das Ciências que é realizado a cada dois anos.

Neste colégio, a direção, equipe pedagógica e professores buscam qualidade do

ensino, trazendo a comunidade até a escola e sempre procurando desenvolver

projetos abrangendo os desafios educacionais contemporâneos. Salienta-se ainda

que já é tradicional do colégio, estar sempre de portas abertas para atender as

necessidades da comunidade local, tais como: campeonatos esportivos, encontros,

reuniões diversas, alojamento de atletas cursos diversos, comemorações cívicas e

recepções de autoridades políticas.

Por necessidades óbvia, relacionada à implantação do PROEM, 1999

cessaram-se as habilitações: Magistério e Contabilidade, permanecendo apenas o

Curso de Educação Geral. No ano de 2001, retornaram os cursos profissionalizantes

no nível Pós-Médio: Técnico em Gestão Empreendedora que cessou em 2004, com

a implantação de novos cursos profissionalizantes, como o Curso Técnico em

Administração Integrado e subsequente e no ano de 2009, foi implantado o Curso

Técnico de Informática Integrado e Subsequente.

Assim sendo, este renomado colégio cumpre sua missão, com qualidade

preparando os estudantes para o prosseguimento dos estudos, para o mercado de

trabalho e para o exercício pleno e consciente da cidadania.

b) BIOGRAFIA DO PATRONO DA ESCOLA

Sebastião Paraná de Sá Sotto Maior

Professor, Diretor do Ginásio Paranaense, Biblioteca Pública e Museu

Paranaense, Juiz de Direito, Deputado Estadual, Jornalista. Nasceu em Curitiba,

19/11/1864. Fez seus estudos primários e secundários na capital paranaense e

diplomou-se em Direito no Rio de Janeiro. Quando concluía o curso de Direito em

1894, alistou-se no Batalhão Benjamim Constant, para combater a Revolta da

Armada, atuação que lhe valeu a patente de Capitão Honorário do Exército

Nacional.

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Foi Professor Catedrático, por concurso, de Geografia e Coreografia do Brasil

no Ginásio Paranaense e na Escola Normal; exerceu os cargos de Superintendente

Geral do Ensino; Diretor do Ginásio Paranaense; Deputado Estadual n Legislatura

de 1902 0 1903; em 1905, Agente auxiliar do Arquivo Nacional; em 1928, diretor

geral da Secretaria do Interior e Justiça; 1930, Diretor do Museu Paranaense e

Biblioteca Pública do Paraná; Professor interino de História do Brasil no Ginásio

Paranaense; Membro do Conselho Superior do Ensino Público no Paraná, Juiz de

Direito de Curitiba e Catedrático da Universidade do Paraná. Destacou-se o

Professor Sebastião Paraná pelos excelentes conhecimentos que possuía sobre

geografia e Coreografia do Paraná e do Brasil. Escreveu inúmeras obras neste

sentido:

– Coreografia do Paraná (1899), obra de grande valor e muita procurada;

– Esboço Geográfico da Província do Paraná (1881);

– O Brasil e o Paraná (1903), obra didática com 22 edições até 1941;

– Guia do Comerciante (1903);

– Os Estados da República (1913);

– Galeria Paranaense;

– Efemérides da Revolução de outubro de 1930 no Paraná;

– Países da América.

Redator de vários jornais, sócio do Cetro de Letras do Paraná e sócio-

correspondente de várias associações históricas e geográficas do país e do

estrangeiro. Faleceu em Curitiba, a 08/03/1938.

c) HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE WENCESLAU BRAZ

Em 1915, deu-se o povoamento da atual cidade de Wenceslau Braz quando

“Joaquim Miranda”, lavrador, radicado em São José da Boa Vista, resolveu junto a

sua família escolher novas paragens para fixar residência, tendo se deslocado 21

km da então comarca de São José da Boa Vista, radicando-se em terras a

Tomazina.

Transcorria calmamente o ano de 1915, quando já se notava a aproximação

do traçado da ferrovia “Ramal Paranapanema”, local em que se iria situar-se o km

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“70”, sede do acampamento da construção ferroviária.

O acampamento ferroviário atrairia novos moradores, que chegavam com o

firme propósito de se estabelecerem com casa de comércio. Destaca-se em primeiro

plano, o sírio “Jorge Merege Chueiry”, que viria construir a primeira casa comercial,

a mais ou menos 350 metros distantes do Cemitério, na saída para Tomazina, a

seguir vieram Afonso Ribas e Felipe Miguel de Carvalho.

Este último, político influente, desempenhou papel importante no

desenvolvimento do futuro patrimônio. Inteligente e trabalhador, idealizou a

transformação do acampamento em povoação. Nesta altura dos acontecimentos

surge o senhor “Victor Petla” figura simpática que exercia a profissão de agrimensor

e que se propôs a auxiliar Felipe Miguel de carvalho. Secundado por Victor Petla,

conseguiu Miguel de Carvalho, a doação por parte do Dr. Alfredo Penteado, ilustre

membro de tradicional família de São Paulo, de uma sorte de terras, a Câmara

Municipal de Tomazina, para a formação do tão sonhado patrimônio. E aos 11 dias

do mês de fevereiro do ano de 1916, seria lavrada a escritura. Porém, somente aos

28 dias do mês de julho do ano de 1917, pela Lei nº. 108 é que a Câmara de

Tomazina determinava proceder ao levantamento e demarcação do novo patrimônio,

com a denominação de “Novo Horizonte”.

Devemos aqui registrar que tais terras eram constituídas de vinte alqueires-

paulistas equivalente a 24.200 (vinte e quatro mil e duzentos metros quadrados cada

alqueire.

Grande acontecimento seria registrado no ano de 1918, com a inauguração

da Estação Ferroviária, que teve como primeiro agente, o Sr. “Luiz Pereira”. Logo a

seguir mudava-se o nome para Brazópolis, já nessa época apresentando franco

desenvolvimento. Na defesa de seu ideal, conseguia Felipe Miguel de Carvalho, que

pela Lei nº. 1980, datada de 5 de abril de 1920, que “Brazópolis”, fosse elevada a

categoria de Distrito judiciário, solenemente instalado aos 17 dias do mês de outubro

do ano de 1917.

Presidiu cerimônia o Dr. Francisco Metodio da Nóbrega, juiz de direito da

Comarca de Tomazina. O referido juiz nessa oportunidade, deu posse ao primeiro

Juiz Distrital, que recaiu na pessoa do Sr. Pedro carvalho Duarte e nomeou como

Escrivão interino, O Sr. Adolfo Antônio Pereira.

Estiveram presentes a solenidade, entre outros, o Dr. Ubirajara Brasileiro

Cidade e Orlando da Costa Carvalho , respectivamente Promotor

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Público e Delegado de Polícia de Tomazina.

Com entusiasmo, dedicação e idealismo, Felipe Miguel de Carvalho consegue

do Governo do Estado, a construção da primeira Casa Escolar e recomeçava a

construção da Igreja Matriz.

A denominação do povoado que já se tornava conhecido era mudado para

Wenceslau Braz em homenagem ao grande brasileiro, que, como Presidente da

República, trazia para região grande surto de progresso, com a abertura da Estrada

de ferro.

Em 1933, cansado das lutas que travara no decorrer dos anos, já idoso e com

a saúde abalada, Felipe Miguel de Carvalho, se afastava da vida pública, retirando-

se para sua fazenda denominada “Bela Vista”, distante 10 Km de Wenceslau Braz,

perdendo o florescente povoado, o inestimável auxilio do grande batalhador.

Novo movimento agora liderado por “Osório Ferreira Gonçalves”, Benedito

Corrêa de Vasconcelos, Ricardo Brunato, Alcides Leite de Carvalho e Adolfo Antônio

Pereira e outros, lutavam para conseguir o desmembramento de Tomazina, para ser

anexado à Comarca de São José da Boa Vista e com objetivo de conseguir a

transferência de sede da Comarca para Wenceslau Braz.

No dia 16 de março de 1934,pelo decreto Estadual nº 704, era o distrito,

agora denominado Wenceslau Braz, desmembrado da Comarca de Tomazina e

agora anexado a Comarca de São José da Boa Vista. Finalmente pela Lei Estadual

nº 21, de 17 de outubro de 1935, foi transferida para Wenceslau Braz, a sede da

Comarca e do Município, passando ambos a ter denominação atual, sendo

solenemente instalado, a 26 de novembro de 1935.

O município de Wenceslau Braz está localizado no segundo Planalto

Paranaense (Planalto de Ponta Grossa) a Nordeste do Estado à 835 metros de

altitude. Caracteriza-se por um clima temperado quente (subtropical) está situado a

23º 30' de latitude e 49º 45' de longitude Oeste, tendo em sua hidrografia a Bacia do

Paranapanema. Sua população é de aproximadamente dezoito mil e quinhentos

habitantes.

Aspectos Físicos e Geográficos do Município

- Localização – 2º Planalto Paranaense (Planalto de Ponta Grossa)

- Área – 388 Km².

17

- Altitude – 835 metros acima do nível do mar.

- Clima – Temperado, Subtropical.

- Vegetação – Campos limpos e cerrados.

- Relevo – Terreno Levemente Ondulado.

- População – aproximadamente 18.500 (dezoito mil e quinhentos) habitantes.

- Limites – Norte: Siqueira Campos e Santana do Itararé – Sul: São José da Boa

Vista e Arapoti ,Leste – São José da Boa Vista – Oeste – Tomazina e Arapoti.

d) BIOGRAFIA DO PRESIDENTE WENCESLAU BRAZ

Wenceslau Braz Pereira Gomes é o nome completo do ex-presidente da

República, que dá o nome a nossa cidade.

Político brasileiro, nasceu em 26 de fevereiro de 1908na cidade de Itajubá,

Minas Gerais. Faleceu em 15 de maio de 1966.Foi ministro do interior, Presidente do

Estado de Minas Gerais. Em 1913 foi eleito presidente da República para o

quadriênio de 1914 à 1918.No seu governo resolveu-se a QUESTÃO DO

CONTESTADO, nome de uma região litigiosa disputada pelo Estado do Paraná e de

Santa Catarina. Os sertanejos que aí viviam, liderados por José Maria Agostinho,

resistiram às tropas do Governo. Seis mil homens , comandados pelo General

Setembrino de Carvalho, tomaram reduto de Santa Catarina e puseram fim ao

conflito. Melhorou a situação do País. O torpedeamento de navios brasileiros por

submarinos alemães obrigou-o a declarar guerra. Intensificou-se a produção agrícola

e teve considerável aumento do parque industrial, sob seu governo promulgou-se o

Código Civil do Brasil. Ao fim do seu período afastou-se da política, declinando-se

aos seus negócios particulares, em Minas Gerais, até a data de seu falecimento. O

despontar dos primeiros trilhos da Estrada de Ferro, em pleno governo do grande

brasileiro, trazia para região grande surto de progresso. Por isso, nada justo em

homenageá-lo, dando o seu nome a esta promissora e bela cidade.

18

e) HINO DO MUNICÍPIO DE WENCESLAU BRAZ

Autor: Maestro Sebastião Lima

Do grande BrasileirosQue te empresta o nomeAo ardor do pioneiroÉ preciso que se nome

A luta e a valorizaçãoDe um povo capazQue com honra e destemorConstitui Wenceslau Braz

Novo HorizonteO teu nome primeiroJá nasceu forte e pujante

Neste recanto hospitaleiroE no planalto onduladoÉs o mais lindo que háWenceslau Braz és filho amado

Do gigante ParanáOh! Wenceslau BrazMinha Terra QueridaOnde o labor o amor e a pazEncontram sempre guaridaAdorado rincão

És meu bem-quererMoras em meu coraçãoSó por ti quero viver.

19

6. OBJETIVOS

a) OBJETIVOS GERAIS

O Projeto Político Pedagógico, tem como objetivos gerais:

– Favorecer a formação dos alunos mediante um processo educativo dinâmico

e de qualidade, no qual os professores atuam como coordenadores e os pais como

parceiros;

– Fazer com que o jovem, vivencie um trajeto reflexivo e prático, envolvendo

conhecimento da realidade educacional brasileira, manifestando e adquirindo um

conjunto de valores, competências, habilidades e atitudes necessárias na escola,

campo de estudos, habilitando-se legal e eticamente, tornando-se trabalhadores

cidadãos a disputar o mercado de trabalho;

– Comprometer-se com a redução das desigualdades sociais existentes no

país, garantindo cursos de educação Profissional de qualidade na Rede Pública

Estadual, contribuindo, para a formação do jovem e de inserção no mercado de

trabalho;

– Habilitar os alunos à prática profissional competente, ético e dentro dos

princípios norteadores da educação nacional, para atender a demanda do mercado

de trabalho nas creches, escolas de educação infantil e séries iniciais do ensino

fundamental, desenvolvendo as capacidades cognitivas, afetivas e sociais,

fundamentais e decisivas para o exercício pleno da profissão.

b) OBJETIVOS ESPECÍFICOS

– Propiciar um ensino de qualidade , desenvolvendo competências nas áreas

de educação básica, atendendo as exigências deste mundo tecnológico e

globalizado no qual ocorrem constantes mudanças;

– Enfatizar as necessidades de que sejam estabelecidas as devidas relações

entre a complexa tríade: educação, trabalhado e escolaridade;

– Criar estratégias administrativas e pedagógicas que fortaleçam a relação:

escola/mundo do trabalho e escola/família, beneficiando a formação dos alunos da

Educação Profissional;

– Adquirir conhecimento da docência, sempre à luz da identidade cidad~, das

20

regras da convivência democrática e das Diretrizes Curriculares Nacionais da

Educação Básica;

– Investigar o cotidiano e seus problemas desenvolvendo as capacidades

cognitivas, afetivas e sociais para construir soluções criativas, socialmente

contextualizada e teoricamente fundamentadas;

– Incentivar o desenvolvimento das potencialidades dos alunos, respeitando s

diferenças e as dificuldades de cada um;

– Conscientizar o aluno da importância do seu papel político-democrático no

exercício de sua cidadania;

– Garantir o acesso e a permanência dos alunos que apresentam necessidades

educacionais especiais;

– Incutir o respeito, a solidariedade e a integridade quanto às diferenças étnico-

raciais para a superação dos preconceitos;

– Despertar o senso de responsabilidade ambiental no que se refere à

conservação da limpeza e a preservação da natureza.

21

I - MARCO SITUACIONAL

7. COLÉGIO NA ATUALIDADE

a) ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

O Colégio Estadual “Dr. Sebastião Paraná”, é uma escola ampla, que conta

1.825 m2. Possui quinze salas de aulas, em pleno funcionamento. São salas

espaçosas, ventiladas e com piso vitrificado. Tais salas são bem iluminadas,

acortinadas e com ventiladores de teto; o número de carteiras é suficiente em todas

as salas, atendendo plenamente o total de alunos matriculados. No ano de 2014,

conta com 23, sendo 12 no matutino e 11 no período noturno. Este colégio possuí,

também, quatro salas especiais, onde funcionam: 2 Laboratórios de Informática,

Laboratório de Ciências e Biblioteca, todas com a sua utilização garantidas para os

fins a que se destinam. A Biblioteca funciona nos períodos da manhã, tarde e noite,

possuindo 3 computadores ligados à rede de internet para efetivamente atender

melhor a comunidade escolar, pois é um espaço pedagógico centralizador da

cultura, que possui regulamento próprio, onde estão explícitos sua organização,

funcionamento e atribuições do responsável.

O Laboratório de Ciências é utilizado nas aulas de Química, Física e Biologia

para que os alunos possam se integrar, juntamente com os professores, nas

experiências realizadas. Os Laboratórios de Informática estão disponíveis a todos

professores e alunos, preferencialmente aos Cursos Técnico de Informática. O

Colégio conta também com uma sala destinada a brinquedos onde os alunos do

Curso de Formação de Docentes realizam suas aulas práticas utilizando todo o

material didático-pedagógico enviados pela SEED.

O Colégio possui, também, um amplo refeitório coberto e um pátio, os quais

são utilizados como espaço de recreação, palestras, aulas de ginástica e reuniões,

inclusive nos finais de semana, com a participação da comunidade. Para a prática

das aulas de Educação Física, o colégio disponibiliza quadra de esportes com

cobertura.

Possuí também, duas salas de direção, sendo que uma é cedida para o

ensino de 1º ao 5º ano; uma secretaria; sala dos professores, sala de coordenação

22

de cursos; uma cantina comercial (APMF) e uma cantina escola, com sala de

depósitos para merenda escola; há ainda, uma pequena sala cedida para os alunos

de classe especial D.M. De 1º ao 5º ano e um almoxarifado. Os sanitários são

revestidos com azulejo, favorecendo sua limpeza e higiene. Dois dele são

masculinos, com quatro vasos sanitários; um mictório; um chuveiro, dois espelhos e

duas pias em cada banheiro; já os dois femininos contém também, quatro vasos

sanitários; um chuveiro; dois espelhos e duas pias em cada banheiro.

Este estabelecimento de ensino é mantido pelo Governo do Estado e tem

como recursos, o “Fundo Rotativo”, para a manutenção das despesas. O mesmo é

composto por um espaço organizado de forma a propiciar um ambiente agradável e

acolhedor, o que torna favorável à aprendizagem e integração do aluno.

Em síntese, a organização do espaço físico consta de:

ESPAÇO FÍSICO

– Área do terreno: 3.200 m².

– Área construída: 1.900 m²

– Área livre: 1.300 m²

PRÉDIO ESCOLAR

– 15 salas de aula;

– 02 salas de direção;

– 01 sala de secretaria;

– 01 sala de biblioteca

– 02 salas de Informática;

– 01 sala para laboratório de Ciências;

– 01 sala de Coordenação de Curso;

– 01 sala de estar, dos professores;

– 01 cozinha e cantina adjacente;

– 02 sanitários femininos;

– 02 sanitários masculinos;

– 01 sanitário para alunos especiais;

23

– 01 refeitório;

– 01 pátio aberto;

– 01 quadra coberta para esportes.

b) CURSOS - MODALIDADES

Atualmente estão sendo implantadas reformas educacionais para adequar o

sistema de ensino às mudanças na economia e na sociedade. Nesta perspectiva, o

Colégio Estadual “Dr. Sebastião Paraná”, oferta o Ensino Médio e os Cursos

Profissionalizantes: Técnico em Administração Integrado e Subsequente, Formação

de Docentes da Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, Atividade

Complementar Curricular em Contra turno de Preparatório para vestibular e

Desporto de Futsal, e aos sábados o colégio oferta o curso Pro funcionário com

atendimento individual toda terça e quinta-feira, procurando assegurar ao aluno uma

aprendizagem que possibilite sua inserção no mundo do trabalho e uma adequação

às novas tecnologias e à globalização, respeitando sempre a diversidade local,

étnica, social e cultural.

Enquanto o Apoio pedagógico Especializado ao surdo e a Comunicação

Alternativa é no turno em que o aluno está matriculado, pois o professor e o

intérprete acompanham os alunos em sala de aula, sendo a atuação do professor

especializado em comunicação alternativa, para atuar no contexto da sala de aula,

onde o apoio fundamenta-se na mediação da comunicação entre o aluno, grupo

social e o progresso de ensino aprendizagem, cujas formas de linguagem oral e

escrita se diferenciam do convencionado e ao intérprete oferecer suporte

pedagógico, utilizando a linguagem dos sinais, sendo a libras uma mediação do

processo de ensino aprendizagem e desenvolvimento de todas as atividades

escolares, rompendo bloqueios de comunicação objetivando a integração dos

surdos e ouvintes, exercendo somente as funções comunicativas tradutórias

simultâneas da Língua Portuguesa para libras e vice-versa.

24

c) NAS MODALIDADES:

Turno Matutino: 12 turmas com um total 462 de alunos.

Turno Vespertino: 02 Turmas de ACCC E 6 turmas de Prática de FormaçãoDocente.

Turno Noturno: 11 turmas com um total de 328 alunos.

Estas turmas estão em atividades nos horários abaixo:

Turno: Manhã

Cursos: Ensino Médio e Formação de Docentes

AULA INÍCIO TÉRMINO DIAS

1ª 7:30 h 8:20 h De segunda à

2ª 8:20 h 9:10 h Sexta-feira.

3ª 9:10 h 10:00 h

INTERVALO 10:00 h 10:10 h

4ª 10:10 h 11:00 h

5ª 11:00 h 11:50 h

Turno: Tarde

Cursos: Formação de Docentes (Prática de Formação) e (ACCC) – Atividade

Complementar Curricular em Contra turno.

DIA HORÁRIO CURSO

De segunda à quinta-feira Início: 13:00 hTérmino: 17:00 h

- Formação de Docentes (Prática de Formação)- CAES (Centro de atendimento especializado

Quarta e quinta-feira Início: 17:00 hTérmino: 18:40 h

ACCE – Preparatório Vestibular

Terça e quinta-feira Início: 13:00 hTérmino: 13:40 h

ACCC – Desporto de Futsal

25

Turno: Noturno

Cursos: Técnico em Administração Integrado, Técnico em Informática Integrado e

Subsequente e Curso de Formação de Docentes.

AULA INÍCIO TÉRMINO DIAS

1ª 18:40 h 19:30 h De segunda à

2ª 19:30 h 20:20 h Sexta-feira.

3ª 20:20 h 20:30 h

INTERVALO 20:30 h 21:20 h

4ª 21:20 h 22:10 h

5ª 22:10 h 23:00 h

Este colégio possui também 01 turma de Pro funcionário aos sábados de 7:30

às 12:00 h.

26

c) CALENDÁRIO ESCOLAR 2014

27

e) MATRIZES CURRICULARES

Ensino Médio

Nº Nome da Disciplina (Código SAE)

Composição Curricular Carga Horária Semanal das Seriações

Grupo Disciplina O (*)

1 2 3

1 ARTE (704) BNC 2 0 0 S

2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2 S

3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 S

4 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 2 S

5 FISICA (901) BNC 2 2 2 S

6 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2 S

7 HISTORIA (501) BNC 2 2 2 S

8 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 3 3 4 S

9 MATEMATICA (201) BNC 2 4 3 S

10 QUIMICA (801) BNC 2 2 2 S

11 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 2 S

12 L.E.M.-ESPANHOL (1108) PD 4 4 4 Língua Estrangeira Moderna

S

13 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 S

Total C.H. Semanal 29 29 29

Técnico em Administração

Nº Nome da Disciplina (Código SAE)

Composição Curricular

Carga Horária Semanal das Seriações

Grupo Disciplina O (*)

1 2 3 4

1 ARTE (704) BNC 0 2 0 0 S

2 BIOLOGIA (1001) BNC 0 0 3 2 S

3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 2 S

4 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 2 2 S

5 FISICA (901) BNC 0 0 2 2 S

6 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 0 0 S

7 HISTORIA (501) BNC 2 2 0 0 S

8 LINGUA PORT. E LITERATURA (104) BNC 2 2 3 2 S

9 MATEMATICA (201) BNC 2 2 3 2 S

10 QUIMICA (801) BNC 2 2 0 0 S

11 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 2 2 S

12 L.E.M.-INGLES (1107) PD 0 0 2 2 S

13 ADMINISTRACAO DE PROD.E MAT. (4019)

FE 0 0 0 3 S

14 ADM.FINANC.E ORCAMENTARIA FE 0 2 0 0 S

28

(4191)

15 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL (296)

FE 2 0 0 0 S

16 CONTABILIDADE (1801) FE 0 0 0 2 S

17 ELABORACAO E ANALISE PROJETOS (4177)

FE 0 0 0 2 S

18 GESTAO DE PESSOAS (1513) FE 0 0 3 0 S

19 INFORMATICA (4404) FE 2 2 0 0 S

20 INTRODUCAO A ECONOMIA (4017) FE 0 3 0 0 S

21 MARKETING (4115) FE 0 0 0 2 S

22 NOCOES DE DIR.E LEG.SOC.TRAB. (4168)

FE 0 0 3 0 S

23 ORGANIZACAO, SISTEMAS E METODOS (4055)

FE 2 0 0 0 S

24 TEORIA GERAL DA ADMINISTRACAO (1474)

FE 3 0 0 0 S

Total C.H. Semanal 25 25 25 25

Técnico em Informática – Integrado

Nº Nome da Disciplina (Código SAE)

Composição Curricular

Carga Horária Semanal das Seriações

Grupo Disciplina O (*)

1 2 3 4

1 ARTE (704) BNC 2 0 0 0 S

2 BIOLOGIA (1001) BNC 0 2 2 0 S

3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 2 S

4 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 2 2 S

5 FISICA (901) BNC 2 2 2 0 S

6 GEOGRAFIA (401) BNC 0 0 2 2 S

7 HISTORIA (501) BNC 0 2 2 2 S

8 LINGUA PORT. E LITERATURA (104)

BNC 2 2 2 2 S

9 MATEMATICA (201) BNC 2 2 2 0 S

10 QUIMICA (801) BNC 2 2 0 0 S

11 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 2 2 S

12 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 0 S

13 ANALISE E PROJETOS (4445) FE 0 0 0 4 S

14 BANCO DE DADOS (4443) FE 0 0 0 2 S

15 FUND.E ARQUITETURA DE COMPUT. (4438)

FE 2 0 0 0 S

16 INFORMATICA INSTRUMENTAL (4405)

FE 2 0 0 0 S

17 INTERNET E PROGRAMACAO WEB (4441)

FE 0 0 3 3 S

18 LINGUAGEM DE PROGRAMACAO (4409)

FE 3 3 0 0 S

29

19 REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS (4439)

FE 0 0 0 4 S

20 SUPORTE TECNICO (4440) FE 0 2 2 0 S

Total C.H. Semanal 25 25 25 25

Técnico em Informática – Subsequente

Nº Nome da Disciplina (Código SAE)

Composição Curricular

Carga Horária Semanal das Seriações

Grupo Disciplina

O (*)

1 2 3 4

1 ARTE (704) BNC 2 0 0 0 S

2 BIOLOGIA (1001) BNC 0 2 2 0 S

3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 2 S

4 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 2 2 S

5 FISICA (901) BNC 2 2 2 0 S

6 GEOGRAFIA (401) BNC 0 0 2 2 S

7 HISTORIA (501) BNC 0 2 2 2 S

8 LINGUA PORT. E LITERATURA (104)

BNC 2 2 2 2 S

9 MATEMATICA (201) BNC 2 2 2 0 S

10 QUIMICA (801) BNC 2 2 0 0 S

11 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 2 2 S

12 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 0 S

13 ANALISE E PROJETOS (4445) FE 0 0 0 4 S

14 BANCO DE DADOS (4443) FE 0 0 0 2 S

15 FUND.E ARQUITETURA DE COMPUT. (4438)

FE 2 0 0 0 S

16 INFORMATICA INSTRUMENTAL (4405)

FE 2 0 0 0 S

17 INTERNET E PROGRAMACAO WEB (4441)

FE 0 0 3 3 S

18 LINGUAGEM DE PROGRAMACAO (4409)

FE 3 3 0 0 S

19 REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS (4439)

FE 0 0 0 4 S

20 SUPORTE TECNICO (4440) FE 0 2 2 0 S

Total C.H. Semanal 25 25 25 25

Formação de Docentes

Nº Nome da Disciplina (Código SAE)

Composição Curricular

Carga Horária Semanal das Seriações

Grupo Disciplina

O (*)

1 2 3 4

30

1 ARTE (704) BNC 2 0 0 0 S

3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 2 S

4 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 0 0 S

5 FISICA (901) BNC 0 0 3 2 S

6 GEOGRAFIA (401) BNC 3 0 0 0 S

6 QUIMICA (801) BNC 0 0 2 2 S

7 HISTORIA (501) BNC 2 2 0 0 S

7 BIOLOGIA (1001) BNC 0 2 0 0 S

8 LINGUA PORT. E LITERATURA (104) BNC 2 3 2 3 S

9 MATEMATICA (201) BNC 2 2 4 2 S

11 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 0 0 S

12 L.E.M.-INGLES (1107) PD 0 0 2 2 S

14 FUNDAMENTOS FILOS.EDUCACAO (1786)

FE 0 0 2 0 S

15 FUNDAMENTOS HIST.EDUCACAO (1743)

FE 2 0 0 0 S

15 FUNDAMENTOS SOCIOL.EDUCACAO (1742)

FE 0 2 0 0 S

17 FUNDAMENTOS PSICOL.DA EDUCACAO (1710)

FE 2 0 0 0 S

17 FUNDAMENTOS HIST.POL.DA ED INF (1712)

FE 0 2 0 0 S

18 CONCEPCOES NORTEADORAS ED.ESP. (1725)

FE 0 2 0 0 S

21 LITERATURA INFANTIL (108) FE 0 0 2 0 S

22 METODOLOGIA DO ENS.PORT.ALFAB. (1635)

FE 0 0 2 2 S

23 METODOL.ENS.MATEMATICA (1637)

FE 0 0 2 0 S

24 METODOL.ENS.HISTORIA (1638) FE 0 0 0 2 S

25 METODOL.ENS.GEOGRAFIA (1639) FE 0 0 0 2 S

26 METODOL.ENS.CIENCIAS (1640) FE 0 0 0 2 S

27 METODOL.ENS.DE ARTE (1642) FE 0 0 0 2 S

28 ORGANIZACAO DO TRAB.PEDAGOGICO (1803)

FE 2 2 0 0 S

28 METODOL.ENS.EDUC.FISICA (1641)

FE 0 0 0 2 S

29 PRATICA DE FORMACAO (EST.SUPE) (1669)

FE 5 5 5 5 S

30 TRABALHO PEDAG.NA EDUC.INFANTI (1726)

FE 2 2 2 0 S

Total C.H. Semanal

30 30 30 30

31

f) ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRA TURNO

Macrocampo: Esporte e Lazer.

Atividade: Desporto de Futsal.

Macrocampo: Mundo do Trabalho e Geração de Rendas.

Atividade: Preparatório para vestibular.

g) CARACTERIZAÇÃO DO CORPO DOCENTE, DISCENTE E FUNCIONÁRIOS.

A equipe de direção e professores pedagogos preenche todos os requisitos

que a função exige, fazendo com que a população do Colégio Dr sebastião Paraná –

EMPN tenha hoje bom suporte de atendimento por parte de todos que aqui prestam

serviços.

Os recursos humanos que essa Instituição de Ensino dispõe para realizar o

projeto político pedagógico são pessoas que trabalham sabendo a importância da

contribuição de cada uma para a qualidade da educação que essa escola está

buscando oferecer à comunidade e também tem conhecimento do sentido profundo

e nobre de trabalhar para uma organização cujo objetivo maios é contribuir para a

melhoria do mundo ao redor.

Apresentam-se, nos quadros a seguir, os recursos humanos do institucional

(mestres e funcionários) dessa Instituição de Ensino.

Docentes

NOME DISCIPLINA

Adilson José Gonçalves Educação Física

Alcione Terezinha Jasco Geografia

Alexandre Mateus Teixeira Técnico em Administração

Aparecida de F. Rezende Fagundes Sociologia

Ana Paula Rodrigues Morales de Brito História

Beatriz Aparecida Borges da Silva Pedagógicas

Cleonice Marinke dos Santos Filosofia

Danielly Juliana Anholetti Química

Dayane de Jesus Pawak Mesquita LPL/LEM – Inglês

Diarilu A. Reis de Paula Filosofia

32

Emanuelle Therezinha Pereira da Silva LPL/LEM – Inglês

Eliane de Fátima Rosa LEM – Inglês

Elizangela Cristina Vilas Boas Técnico em Administração

Emirian Cristina de Souza Física

Eni Aparecida Nunes Sociologia

Eliane Cristina Pereira de Morais LPL

Elaine Mesquita Rizzi da Silva Sociologia

Flora Maria de Lima Geografia

Fabiana Aparecida Pereira Santos Pedagógica

Fernanda Maria Basso Matemática

Irene Pauluk Ferreira Educação Física

Jorge Luiz Abou Saab Matemática

Juliana do Nascimento Macur LPL

Jéfferson Luiz Schafranski Filosofia

Jesser Perez Bacili Técnico em Informática

Jonathas Maximiano da Silva Química

Johnson luiz Dionísio Técnico em Administração

Juliano Rodrigues Monteiro História

Kheronn Khennedy Machado Matemática

Kristina Farias honório Bella LPL/LEM – Inglês

Keity Mara dos Santos Padilha Técnico em Informática

Kellerman Khallinn Machado Técnico em Informática

Leila Andraus Abou Saab Biologia

Lídia Basso e Silva Pedagógicas

Luciane Apª silva da Rosa Pedagógicas

Ledimary da Silva Reis Química

Larissa de Cássia Blum e Silva Matemática

Lauise Cristina Reis de Paula Técnico em Administração

Maria Apª Ramos Hirayama Pedagógicas

Maria Benedita de Souza Matemática

Maria Stela de Queiroz Benedetti Pedagógicas

Marina de Oliveira Arte

Marinez Carvalho da Silva Dias Geografia

Meiry Cristina Pauluk dos Reis Educação Física/Pedagógicas

Marcos de Brito Técnico em Informática

Márcia Olechuk Pedagógicas

33

Marciano do Prado Física

Norma Maria do Nascimento Greskiv Pedagógicas

Odair Fernandes faustino Técnico em Administração

Rafael Willian Ferreira Matemática/Física

Rafaela Martins da Silva Matemática

Solange Suemi Ywanaga Matemática

Sandra Regina Alves LPL

Shulamy Suemi Nery Matemática

Thaís Cristina de Azevedo Vilela LPL

Tatiane de Fátima Geografia

Tatiane Mª Dias Maluf Sociologia

Técnico administrativo, pedagógico e apoio

NOME FUNÇÃO

Jorge Rodrigues de Melo Diretor

Márcia Olechuk Pedagoga

Maria Aparecida Ramos Hirayama Pedagoga

Rafaela Pires dos Santos Pedagoga e Coordenadora de Práticade Formação

Vera Lúcia Leal da Silva Pedagoga

Jorge Luiz Abou Saab Coordenador de Curso

Luciane A. Silva da Rosa Coordenadora de Curso

Keity Mara dos Santos Padilha Coordenadora de Curso

Alessandro Bento dos Santos Secretário

Ana Maria Gonçalves Ag. Educacional II

Andréia Regina da Silva Ag. Educacional II

Lilibete Gomea Rodrigues Ag. Educacional I

Flávia Acosta Castilho Bibliotecária

Maria Alice Ferreira Ag. Educacional I

Maria Apª Vieira Paitax Ag. Educacional II

Maria Méria Ferreira de Souza Ag. Educacional I

Marlene Domingues dos Santos Ag. Educacional I

Nazaré de Fátima dos Santos Ag. Educacional I

Regina Pereira Goulart Ag. Educacional I

34

Rosalba Ribeiro Ag. Educacional I

Eneide Apª Teixeira Ag. Educacional I

Vera Lúcia de Freitas Ag. Educacional ICorpo discente:

Ao se falar dos estudantes faz-se necessário expressar que muitos são

provenientes de famílias que tem a preocupação de acompanhar os estudos dos

filhos, que faz parte da cultura dessa comunidade dos conhecimentos elaborados da

escola sua dinâmica de vida, na busca incessante dos saberes filosóficos, sociais e

estruturantes da dinâmica cultural. Nesse diagnóstico, nosso olhar coletivo está

voltado sobre a nossa realidade, na qual estamos procurando interferir com

programas de atividade complementar que visam a melhorar a vida de nossos

estudantes na perspectiva da filosofia educacional dessa instituição.

Por outro lado, há uma demanda de estudantes, embora em número menor,

que vem de famílias que vivenciam problemas, como falta de empregos e de uma

política de agrícola, entre outros problemas. Além de uma concentração urbana,

que, por sua vez, pode gerar problemas de violência, delinquência juvenil, consumo

de drogas, pelos quais fazem sentir seus resquícios na escola.

O público-alvo deste colégio,é bastante variado, composto de jovens que

ambicionam uma carreira educacional mais longa, aspiram melhores padrões de

vida e de emprego; alunos que já estão inseridos no mercado de trabalho e que

aspiram melhoria salarial, social e precisam dominar habilidades que permitam

assimilar e utilizar, produtivamente, recursos tecnológicos novos e em acelerada

transformação. No primeiro caso, são jovens que aspiram melhores padrões de vida,

de emprego e que pretendem chegar a universidade. No segundo, é adulto ou

jovens adultos, via de regra, mais pobres e com vida escolar mais acidentada.

Estudantes que aspiram trabalhar, trabalhadores que precisam estudar.

Pensando em caracterizar essa população de estudantes do Colégio pode se

afirmar que não constituem uma parcela de uma comunidade específica. Há uma

mistura um tanto heterogênea , pois esses estudantes são oriundos das mais

variadas localidades do meio urbano, centro e periferia, bem como da zona rural,

caracterizando-se assim uma diversidade muito grande de realidades. Entre os pais,

também há grande variação, tanto espacial quanto da formação educacional,

variando desde o analfabeto até profissionais liberais com nível superior e

especialista.

35

Como aspecto relevante deste Colégio destaca-se o fato da escola ter dupla

função, isto é, fornecer subsídios para continuar os estudos, e ao mesmo tempo

preparar para o mundo do trabalho, através de cursos profissionalizantes, tais como:

Formação de Docentes, Técnico em Administração Integrado e Técnico Informática

Integrado e Subsequente, além de ser um estabelecimento tradicional e de renome.

Estudantes do ensino médio noturno:

Em primeiro lugar, cabe destacar que a maioria dos estudantes do ensino

noturno são adolescentes e jovens. Uma parte está dando continuidade aos

estudos, sem interrupção, mesmo que já tenha tido uma reprovação. Outra parte no

entanto, está retornando aos estudos depois de haver interrompido em determinado

momento.

Levantamentos específicos mostram que os estudantes do ensino noturno

diferenciam-se dos estudantes do ensino diurno, pois estes últimos têm o estudo

como principal atividade/ interesse, enquanto os do noturno são, na sua maioria,

trabalhadores antes de serem estudantes. Do ponto de vista das expectativas destes

estudantes, uns objetivam prosseguir os estudos ingressando no ensino superior,

enquanto outros pretendem manter ou retomar sua dedicação ao trabalho.

O fato de muitos terem retornado aos estudos depois de tê-los abandonado,é

um atestado de que acreditam no valor da escolarização como uma forma de buscar

melhores dias e um futuro melhor. Em geral são estudantes que, não tendo condição

econômica favorável, não tem acesso aos bens culturais e, como tal, esperam que

escola cumpra o papel de supridora dessas condições. Não raras vezes, a escola

noturna é vista por esses estudantes trabalhadores como um locus privilegiado de

socialização.

Os que estudam e trabalham, em geral, enfrentam dificuldades para conciliar

as duas tarefas. Todos tem consciência de que as escolas noturnas convivem com

maiores dificuldades do que as do período diurno e isso é um fator de desestímulo.

Segundo Arroyo (1986,in Togni e Carvalho, 2008), ao tratar do “aluno

(estudante) trabalhador”, estamos nos referindo a um trabalhador que estuda, ou

seja, jovens que, antes de serem estudantes, são trabalhadores e que “dessa

diferenciação, não deveria decorrer qualquer interpretação que indique uma

valorização diferente, por parte dos estudantes, da escolarização, mas sim,

36

especificidades nas relações estabelecidas na escola” (Oliveira e Souza,2008).

Estudantes do campo:

Neste Colégio muitos alunos são oriundos da zona rural, busca-se

desenvolver projetos relacionados com o trabalho e a vida dos sujeitos do campo de

nossa região, tais como: amostra cultural, danças desfiles, estudo do meio ambiente,

pesquisas de campo ,projetos relacionados com a agricultura, pecuária, piscicultura

e sericicultura, etc.

Assim a escola assegura a estes cidadãos o direito à educação e a

escolarização, respeitando a especificidade e diversidade cultural.

A educação ofertada à população rural no Brasil tem sido objeto de estudos e

de reivindicações de organizações sociais há muito tempo. O art.28 da LDB

estabelece o direito dos povos do campo a uma oferta de ensino adequada à sua

diversidade sócio cultural. É, pois, a partir dos parâmetros políticos pedagógicos

próprios que se busca refletir sobre a Educação do campo.

Estudantes da educação inclusiva

A inclusão em nossa escola é feita de forma igualitária, procurando sempre

atender alunos, com necessidades especiais, oriundas ou não de deficiência,

procurando desenvolver o potencial desses alunos respeitando suas diferenças,

conforme as possibilidades e o conhecimento dos professores.

37

8. REALIDADE GLOBAL E LOCAL- PROCESSO ORGANIZACIONAL

A organização escolar tem início na atualização contínua das informações

básicas da escola: condições do prédio, o número de turmas, de estudantes, de

evadidos, de aprovados e reprovados, de professores e sua formação, cadastro de

bens, registro de desempenho de alunos por série, por disciplina e bimestre.

Recursos recebidos e despesas efetuadas, número de funcionários e outros.

Sabe-se que a melhoria da qualidade de ensino para a formação plena do

cidadão, numa gestão democrática e participativa é indispensável o uso eficaz de

recursos humanos, materiais, físicos, financeiros e informacionais. Alicerça-se

também na interação entre a direção, equipe pedagógica, professores, funcionários,

alunos, pais e comunidades em busca dos objetivos comuns assumidos, tendo cada

um sua responsabilidade dentro da competência e de seus encargos no dia a dia

escolar. Para que isto ocorra, enfatiza-se os elementos internos do processo

organizacional: o planejamento, a organização, a direção, a avaliação.

No Colégio Estadual Dr. Sebastião Paraná a organização de turmas é feita de

acordo com a Resolução nº 4527/2011, que fixa o número de estudantes para o

efeito de composição de turmas onde estabelece o mínimo de 35 alunos e no

máximo de 40 alunos, sendo 1,20 m, incluindo circulação e área do professor.

Sendo assim, as turmas são formadas pela ordem de matrícula, respeitando a opção

dos alunos para os períodos matutino e noturno, dando preferência aos alunos

trabalhadores para frequentarem o período noturno.

No que se refere à organização das turmas, utilização dos recursos

pedagógicos e espaços físicos, tais como: biblioteca informatizada brinquedoteca

laboratório de Química, Física e Biologia, laboratórios de informática e,

equipamentos pedagógicos como: aparelho de DVD, multimídia, aparelho de som,

rádio é feita de comum acordo respeitando as necessidades e o planejamento dos

professores, porém o uso dos laboratórios de informática no período noturno e

preferencialmente para os Cursos de Informática.

Os cursos profissionalizantes de Técnico em Administração, Técnico em

Informática e Formação de Docentes realizam anualmente um seminário voltado

para cada curso, onde os alunos podem assistir palestras e oficinas que completam

sua formação.

A organização da hora atividade do professor é realizada de acordo com

38

orientações do Núcleo Regional de Educação, possibilitando a interdisciplinaridade

entre as disciplinas afins, dentro dos macrocampos, sendo um momento de estudos,

planejamento, elaboração de projetos interdisciplinares, reflexão e avaliação do

processo de ensino e aprendizagem. Ressalta-se também que a hora atividade

constitui-se de oportunidade para reforço aos alunos com defasagem na

aprendizagem e atendimento aos pais.

No relacionamento diário é comum ocorrer conflitos e contradições entre

professores e alunos, pais e professores, direção e funcionários os quais são

solucionados num clima de responsabilidade e respeitando sempre a dignidade de

cada um, seguindo as normas do Regimento Escolar e Regimento Interno do

estabelecimento de ensino.

A participação dos pais é feita, através do Conselho Escolar e da APMF, para

executar projetos curriculares, acompanhar e avaliar a qualidade das atividades

escolares, bem como participar de processos decisórios junto às entidades

governamentais, procurando suprir as necessidades educacionais da comunidade

escolar.

O coletivo deste colégio trabalha com o princípio de relações humanas

produtivas e coletivas na busca de objetivos comuns aos da escola, comprometida

com a qualidade de ensino, valorizando a experiência individual num clima amistoso,

baseado no diálogo e no consenso das relações entre direção, equipe pedagógica,

professores, funcionários e alunos, numa combinação de exigência e respeito no

trato humano.

39

9. FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADAS

Quanto à formação continuada, conta-se com a participação em projetos de

capacitação, condição fundamental para o sucesso nas práticas pedagógicas que

incorporam tecnologia, sem receio de criar, experimentar e inovar.

Através de uma formação contínua o professor não será apenas um mero

transmissor de conhecimentos, este desenvolve sua capacidade reflexiva, critica e

cooperativa, para realizar mudanças educacionais significativas que condiz com as

necessidades atuais.

No processo de formação continuada o Colégio Estadual Dr. Sebastião

Paraná, consta de:

– Reuniões pedagógicas

– Estudos e leituras

– Cursos e Eventos

– Grupos de estudos

– Reuniões com equipes de coordenações de cursos e equipe multidisciplinar

– Reuniões com os órgãos colegiados.

Está organizada da seguinte forma: as semanas pedagógicas ocorrem no

início de cada semestre letivo(Fevereiro/Julho); a Formação em Ação ocorre duas

vezes ao ano, com todos os professores e funcionários; GTR - Grupo de Trabalho

em Rede, acompanhados por professores do PDE, à distância; Encontros de

Formação para Equipe Multidisciplinar num total de 10 encontros anuais; atividades

da formação do Pacto Nacional pelo fortalecimento do Ensino Médio, num total de

100 h anuais; atualização disciplinar nas horas atividades concentradas; participação

do PDE.

Além disso, o NRE oportuniza formação continuada na própria instituição,

tanto nas disciplinas específicas da formação de cada docente, quanto de formação

tecnológica (utilização da TV multimídia, de Pen Drive, do laboratório do Paraná

Digital).

A formação dos técnicos administrativos do CESP ocorre algumas vezes em

conjunto com os docentes, e outras vezes em cursos específicos promovidos pela

Secretaria de Estado da Educação e NRE.

40

10. CONSELHO DE CLASSE

O conselho de classe segundo o regimento do Colégio tem como objetivo

acompanhar e aperfeiçoar o processo ensino-aprendizagem dos alunos

diagnosticando os resultados, analisando as atividades desenvolvidas estudando e

interpretando os dados da aprendizagem.

No CESP esta instância colegiada reúne-se a cada bimestre, inicialmente é

realizado o pré-conselho, durante a hora-atividade com o objetivo de elencar os

problemas de cada turma. Em datas marcadas em calendário escolar, o diretor e as

pedagogas reúnem-se com os professores, analisam e discutem os problemas

elencados em cada turma apontando ações a serem realizadas no pós-conselho.

11. DESEMPENHO ESCOLAR

Os dados do Colégio fornecem um panorama das aprovações, reprovações e

desistências nos diversos cursos e turnos.

Os resultados educacionais como aprovação e evasão, são dados estudados

em reuniões pedagógicas, onde são analisados os relatórios finais, discutidos, bem

como são levantados possíveis ações pedagógicas, para superação dessa

realidade.

Os dados da avaliação externas são levados em consideração, para estudos,

análise e proposição de melhorias, levando-se em conta que apresentam dados

relevantes, como a da Taxa de aprovação, desempenhos e matemática e Língua

Portuguesa na Prova Brasil/SAEB e SAEP.

Nesse sentido, a Equipe Pedagógica e professores deste Estabelecimento de

Ensino, visando uma educação com base em dados qualitativos no processo de

ensino e aprendizagem vem debatendo sobre questões pertinentes as causas e

consequências do fracasso escolar, bem como formas de reverter o presente

processo.

12. ESTÁGIOS OBRIGATÓRIOS E NÃO OBRIGATÓRIOS

O estágio é planejado, executado e avaliado em conformidade com os

41

objetivos propostos para a formação profissional dos estudantes.

De acordo com a Lei nº 11.788 de 25/09/2008 o Estágio é ato educativo

escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa a

preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o

ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de

ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na

modalidade profissional da educação de jovens e adultos.

O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade

profissional e à contextualização curricular ,objetivando o desenvolvimento do

educando para a vida cidadã e para o trabalho. Estágio não-obrigatório é aquele

desenvolvido como atividade opcional sob a responsabilidade de empresas

terceirizadas (CIEE) de acordo com a Lei nº 11.788.

Nosso colégio contempla as dicas formas de estágio. O estágio não

obrigatório é uma atividade opcional para o aluno, terá carga horária acrescida à

carga horária regular e obrigatória no Histórico Escolar, porém não interfere na

apropriação e renovação do aluno e não é computado como componente curricular,

para o estágio não é obrigatório é exigida a idade mínima de 16 anos e sua duração

contratado com a mesma instituição concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos,

exceto quando se tratar de estágio com deficiência.

O termo de Compromisso para a realização do estágio não obrigatório é

firmado entre a instituição de ensino, o educando ou seu representante ou assistente

legal, e a parte concedente, observado o Termo de Convênio, por meio da Secretaria

de Estado da Educação e a parte concedente, mediante prévia e expressa

autorização do Governo do Estado do Paraná.

Este colégio consta na matriz curricular do Ensino de Formação de Docentes

da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental a disciplina de Pratica

de Formação de Docentes (Estágio Supervisionado) uma carga horária de 200 horas

anuais sendo distribuídas em parte teórica e prática, proporcionando ao estudante a

participação em situações reais de vida e trabalho educacional.

As atividades presenciais, desenvolvidas na disciplina de Prática de

Formação do Curso de Formação de Docente, tanto as direcionadas para as aulas

do contra turno e as desenvolvidas nas instituições campo de estudo, devem ser

cumpridas integralmente.

Os alunos que comprovadamente estiverem atuando como docentes, poderão

42

ter a dispensa de carga horária da Prática de Formação, não podendo ultrapassar

25% da carga horária do total do curso e esta dispensa não o exime do cumprimento

das atividades escolares propostas para a Prática de Formação.

O estágio será desenvolvido com a mediação de professor especificamente

designado para essa função, o qual será responsável pelo acompanhamento e

avaliação das atividades. Para os aluns matriculados no Ensino Médio regular o

professor pedagogo é o responsável pelo acompanhamento e avaliação das

atividades do estágio.

A jornada de estágio não ultrapassará 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte)

horas semanais para alunos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio e do

Ensino Médio.

Nesta perspectiva, oportuniza também aos alunos de Instituições de

Educação Superior a realização de suas práticas de formação docente neste

estabelecimento de ensino.

13. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

A Equipe Multidisciplinar deverá organizar ações voltadas especificamente à

Educação das Relações Étnico-raciais e ao Ensino de História e Cultua Afro-

brasileira, Africana e Indígena, conforme legislação que as institui, em dois eixos:

prática pedagógica e formação continuada.

Os integrantes da Equipe Multidisciplinar são:

Alessandro Bento dos Santos

Eliane de Fátima Rosa

Leila Andraus Abou Saab

Luciane Aparecida Silva da Rosa

Marina de Oliveira

Marinez Carvalho da Silva Dias

Rafaela Pires dos Santos

Sandra Regina Alves

É compromisso dos integrantes:

– Mobilizar a comunidade escolar, ao longo do ano letivo para discutir

estratégias de ação para a elaboração do diagnóstico da situação da escola no que

se refere ao trato das questões étnico-raciais e ao ensino de História e Cultura Afro-

43

brasileira, Africana e Indígena e para o plano de ação;

– Fomentar o diálogo com cada um dos segmentos, no sentido de orientar e

acompanhar a elaboração e o desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico e do

Plano de Trabalho Docente.

– Garantir e fortalecer a Educação das Relações Étnico-raciais e o Ensino de

História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena na abordagem teórico

metodológica dos conteúdos das disciplinas, por todas/os as/os professoras/es, em

todos os anos/ciclos da educação básica, durante o ano letivo, não apenas em

ações isoladas;

– Implementar as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das

Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e

Africana no ambiente escolar.

– Promover ações de enfrentamento ao racismo;

– Favorecer a produção e a democratização do conhecimento sobre as raízes

históricas do Brasil, para que os diferentes grupos étnico-raciais possam participar

na construção de uma sociedade antirracista;

– Buscar possíveis soluções para a resolução de conflitos relacionais, que

permeiam o cotidiano da escola, promovendo uma educação efetivamente

democrática.

14. BRIGADA ESCOLAR E DEFESA CIVIL NA ESCOLA.

O Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola é uma parceria da

Secretaria de Estado da Educação e da Casa Militar da Governadoria – Divisão de

Defesa Civil.

Tem por objetivo promover a conscientização e capacitação da Comunidade

Escolar para ações preventivas e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou

causados pelo homem, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no

interior das escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar em um

segundo momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da população

civil do Estado do Paraná.

Neste colégio os brigadistas são:

Coordenador local do programa: Jorge Rodrigues de Melo.

Representante dos agentes educacionais: Alessandro Bento dos Santos e Maria

44

Aparecida Vieira.

Representante da Equipe Pedagógica: Rafaela Pires dos Santos e Maria Aparecida

Ramos Hirayama.

Representante dos Professores: Meiry Cristina Pauluk e Luciane Aparecida Silva

Rosa.

15. PROEMI - PROGRAMA ENSINO MÉDIO INOVADOR

O Programa Ensino Médio Inovador integra as ações do Plano de

Desenvolvimento da Educação – PDE, como estratégia do Governo Federal para

induzir a reestruturação dos currículos do Ensino Médio, compreendendo que as

ações propostas inicialmente vão sendo incorporadas ao currículo das escolas,

ampliando o tempo na escola e a diversidade de práticas pedagógicas, atendendo

às necessidades e expectativas dos alunos do ensino médio. O programa busca

ainda estabelecer ações conjuntas entre os entes federados, que propiciem novas

organizações curriculares para o ensino médio, compatíveis com as perspectivas da

sociedade moderna e com os anseios dos jovens e adultos e tem como público-alvo

os adolescentes de 15 a 17 anos, jovens e adultos estudantes do Ensino Médio.

O objetivo do PROEMI é apoiar e fortalecer o desenvolvimento de propostas

curriculares inovadoras nas Escolas de Ensino Médio, buscando garantir a formação

integral com a inserção de atividades que tornem o currículo mais dinâmico,

atendendo também as expectativas dos estudantes

do Ensino Médio e às demandas da sociedade contemporânea.

Os projetos de reestruturação curricular possibilitam o desenvolvimento de

atividades integradoras que articulam as dimensões do trabalho, da ciência, da

cultura e da tecnologia, contemplando as diversas áreas do conhecimento a partir de

8 macro campos: Acompanhamento Pedagógico; Iniciação Científica e Pesquisa ;

Comunicação e uso de Mídias; Participação Estudantil e Leitura e Letramento.

Nosso colégio contemplado pelo programa nos anos de 2014 e 2015.

45

MARCO CONCEITUAL

16. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

“A atualidade tem apresentado um rito acelerado de transformações, com a sociedade

vivendo uma dinâmica muito acentuada de alterações, num processo frenético(...) Mais do que

nuncas, são exigidas dos sujeitos umas participações intensas e efetivas, transparências em seus

posicionamentos e a explicitação dos objetivos das suas decisões”.

DALBEN (2004, p.55)

Nós educadores e profissionais do Colégio Estadual Dr. Sebastião Paraná,

almejamos construir uma escola de qualidade transformadora, queremos uma

sociedade mais justa, humana, fraterna e democrática, com homens críticos,

politizados, de ampla visão de mundo, capazes de superar os preconceitos sociais,

uma sociedade que todos usufruam os direitos e deveres presentes na Constituição

Brasileira.

Partindo desse pressuposto, defendemos uma sociedade em que valores

como solidariedade, fraternidade e honestidade, devem transcender as barreiras do

individualismo, pois a cada momento de nossas vidas, estamos juntos construindo a

nossa história; portanto, queremos que este homem busque a verdade, que tenha

ideais e objetivos definidos, e que seja agente transformador da sociedade.

Enfim, ajudando os a reivindicar seus direitos, lutando por umas nova maneira

de viver o sistema social.

17. CONCEPÇÃO DE HOMEM

Ressaltando que o homem é parte inerente da sociedade, não podemos

separar o homem educador e o homem educando dessa sociedade, pois ambos em

consonância completam-se, conforme parte da argumentação de Vieira Pinto, 2.000,

p. 108 – 110.

“É sempre a sociedade que dita a concepção que cada educador tem seupapel, de modo de executá-lo, das finalidades de sua ação, tudo isso deacordo com a posição que cada educador ocupa na sociedade. A noção deposição está tomada aqui no sentido histórico – dialético amplo e indica por

46

isso não só os fundamentos materiais da realidade social do educador, masigualmente o conjunto de suas ideias em todos os terrenos, e muitoparticularmente no da própria educação.[...] Se a sociedade é o verdadeiroeducador do educador, sua ação se exerce sempre concretamente, isto é,no tempo histórico, no momento pelo qual está passando seu processo dedesenvolvimento. Por isso, em cada etapa do desenvolvimento social, oconteúdo e a forma da educação que a sociedade dá aos seus membrosvão mudando de acordo com os interesses gerais de tal momento”.

Nessa perspectiva, a escola é definida como uma micro comunidade

democrática. Seria o esboço da socialização democrática, ponto de partida para

reforças a democratização da sociedade. Segundo Saviani, que tem seu nome

consagrado pela luta pela democracia, em nome de uma educação transformadora

em que cada indivíduo possa obter sua autonomia pelo conhecimento.

Acredita-se que preparar o estudante – homem para o exercício da cidadania

não é apenas transmitir conhecimento, conteúdos, mas sim mediar o conhecimento,

de modo que ele possa ter condições de buscar as fontes, sendo que nesse

processo o professor é aquele que deve mostrar os caminhos e orientar de forma,

que possibilite a ampliação de um olhar crítico que lhe permita sair do labirinto, digo

as dificuldades do cotidiano.

Fundamentalmente, Durkheim, 1973: 44, parte do ponto de vista que o

homem é egoísta, que necessita ser preparado para sua vida na sociedade, este

processo é realizado pela família e também pelas escolas. Para tanto, leva-se em

consideração sua argumentação:

“A ação exercida pelo homem sobre as que ainda não estão maduras para avida social, tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança,determinados números de estados físicos, intelectuais e morais que delereclamam, por um lado, a sociedade política em seu conjunto, e por outro, omeio específico ao qual está destinado”.

Nessa concepção de educação, é impossível separar a educação do mundo

da vida, ou seja, a educação da sociedade, que é formada por esse homem,

conforme destaca Saviani, que trata a ação de educar como um ato produtivo e

produzidos historicamente pela humanidade e o ensino e a aprendizagem, desse

conhecimento é enriquecido pela argumentação e discussão, sendo consumido

pelos estudantes numa perspectiva dialética da construção do conhecimento com

significância para os estudantes.

47

18. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

O desafio do século XXI é a proposta de educação para todos, sem excluir

ninguém, através de mudanças nas políticas de educação e nas ações educativas,

levando em conta a peculiaridade de cada aluno, em seu contexto social, geográfico,

político e cultural. Nesse contexto, vale a afirmação de Pinto (2004):

“A educação é o processo pelo qual a sociedade forma seus membros à sua

imagem e em funções de seus interesses”.

Nesse sentido acreditamos que a educação possui uma função social

permanente, onde todos educam e são educados, contribuindo na construção de

uma sociedade mais justa e igualitária.

Pensando na concretização de nossas ambições e na concepção de

educação, bem como nos condicionantes que requerem a sua eficácia, este

Estabelecimento de Ensino promove acesso ao conhecimento pela Pedagogia

Histórico Crítica, que têm como fundamento teórico metodológico o materialismo

histórico do qual se origina essa pedagogia, que em sala de aula, se expressa na

metodologia dialética de construção sócio - individualizada do conhecimento,

levando o estudante à reelaborar do seu conhecimento de um novo saber

enriquecido e fortalecido pelo prazer da produção individual e coletiva. Ao adotar o

referencial da prática dessa pedagogia, é necessário assumir um posicionamento

sobre o que é educação e o que significa educar seres humanos. Segundo Saviani,

(2003, p.103):

“A Pedagogia Crítica implica a clareza dos determinantes sociais daeducação, a compreensão do grau em que as contradições da sociedademarcam a educação e, consequentemente como é preciso se posicionardiante dessas contradições e desenreda a educação das visões ambíguas,para perceber claramente qual é a direção que cabe imprimir a questãoeducacional”.

Nesse sentido, a Pedagogia Histórico Crítica, com foco no conteúdo

significativo, esta justamente nas teorias métodos que valorizem e fundamentem a

prática educativa, no sentido de favorecer as transformações sociais, que é o que

essa Instituição de Ensino busca na concretização da prática pedagógica de seus

profissionais.

Ao pensar a educação ofertada, como formação de nossos estudantes, as

teorias críticas pelo domínio dos conteúdos, podem favorecer a consciência crítica

48

para a transformação individual e coletiva das causas sociais.

19. CONCEPÇÃO DE ESCOLA

A escola como instituição social contribui para o desenvolvimento do

educando nos seus aspectos sociais, cognitivos e afetivos, integrando-o na

sociedade como membro ativo e participante. Na escola deve ocorrer a igualdade de

oportunidades existentes na sociedade, respondendo as necessidades de socializar,

de transmitir a cultura, de integrar, de capacitar para o exercício pleno da cidadania.

Moreira (2004, p.18), aborda sobre a escola:

“A escola pode voltar-se para a abertura e a dissidência, para a desestabilização e a

subversão do status, para o movimento e a mudança. (…) Pode contribuir para a construção de uma

cultura compartilhada. Pode constitui-se num espaço de lutas, buscar relações, diálogos, práticas,

confrontos e desafios que anunciem novos tempos”.

Nesta perspectiva a escola deve torna-se um espaço de criação, valorizando

a existência de diferentes culturas, despertando assim no aluno o espírito de

pesquisa, de busca de ter prazer no aprender, no conhecer coisas novas,

proporcionando igualdade de oportunidades e compensando as desigualdades

sociais existentes na sociedade.

20. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

Quando falamos em currículo logo pensamos em plano e proposta

pedagógica ou organização de conjunto de atividades distribuídas no espaço e

tempo escolares, mas na verdade currículo, têm um sentido e significado mais

amplo, ele está diretamente relacionado a experiência coletiva e culturas de cada

comunidade.

Ao considerar o currículo, enquanto práticas pedagógicas intencionais para o

processo de ensino e aprendizagem, e enquanto grandes questões desse processo

fazem-se necessário compreender que p letramento é essencial, pois envolve as

práticas sociais da leitura e escrita que Soares, 2002, p.144 aponta como: “[...]

letramento são práticas sociais de leitra e escrita e os eventos em que essas

49

práticas são postas em ação, bem como consequências delas sobre a sociedade”

Sua organização deve refletir as práticas sócio culturais, colocando as a

serviços de uma educação formadora, que pense na construção de uma proposta

curricular voltada para a interação entre as diversas culturas, os diversos saberes,

pois são eles que promovem sua ressignificação.

É nesta reflexão coletiva, sobre o que planejamos e o que fazemos na escola

que podemos encontrar caminhos para uma escola de qualidade humanizadora.

Segundo, Cordioli (2004):

“Os Conteúdos ao expressas experiências social acumuladas, devem contemplar as

experiências das diversidades de ambientes culturais dos alunos para orientar as atividades

pedagógicas em sala de aula”.

Desta forma, um currículo constitui-se de saberes populares e acadêmicos

bem como na transmissão de bens culturais científicos ou não, abordando assim

temas de interesses ou necessidades dos alunos e da comunidade.

Para Cordioli, (2004):

“......os temas e objetos de estudos a partir do ambiente cultural podem estar ancorados a

partir de eixos como: a investigação da contextualização da instituição escolar, a sistematização das

histórias de vida dos educandos, a identificação dos elementos dos ambientes culturais e

levantamento de expectativas de estudo.....”

Nesse sentido, o currículo define-se pela organização de conhecimentos e

valores sendo ensinados, formados e experienciados.

21. CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Segundo Freire (1996 p.52):

“Saber ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua própria

produção ou a sua construção”.

Assim, conclui-se que para um bom ensino, não bastam novos

conhecimentos. É preciso construir a relação dinâmica existente entre o

conhecimento e a ação – reflexão, com isso, educador e educando criam seu

50

vínculo com o objeto do conhecimento. Ao serem considerados, provocam

mudanças significativas no diálogo entre ensino e aprendizagem e repercutem de

maneira positiva no ambiente escolar, pois os envolvidos passam a atribuir sentido

ao que fazem e ao que aprendem.

Aprender é desenvolver a capacidade de processar informações e organizar

dados resultantes de experiências ao passo que se recebe estímulos do ambiente.

O grau de aprendizagem depende tanto da prontidão e disposição do aluno quanto

do professor e contexto da sala de aula.

Neste processo, o professor e aluno têm papéis preponderantes. Cabe ao

professor exercer a liderança pedagógica, assumindo a mediação entre sujeito e o

objeto da aprendizagem, a fim de colocar o aluno no centro da ação educativa. O

professor propõe desafios e tarefas através de questionamentos, problematizações,

investigações, levantamento de hipóteses, sistematizações e conclusões, levando o

aluno a mobilizar diversos tipos de recursos cognitivos. As intervenções do professor

devem ser intencionalmente planejadas, contemplando a adoção de estratégias

apropriadas, a observação individual, a discussão em grupos, a comparação e a

reflexão analítica.

Ao aluno cabe o exercício do esforço intelectual, a explicitação de suas

dúvidas e de seu raciocínio, assim como a tomada de consciência de suas maneiras

de aprender, a partir das diversas proposições feitas pelo professor. Desta forma, a

aprendizagem do aluno é um processo reflexivo, de construção de sentidos e

significados na sua relação com objetos do conhecimento.

22. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Contexto complexo no qual a escola está inserida, tem levado o profissional

da educação a se defrontar com o desafio de buscar soluções para questões de

toda ordem, ligadas às dimensões sociais, culturais, éticas, econômicas, ambientais

e estruturais.

A inclusão e diversidade são temas que povoam as discussões na área

educacional, pois embora haja uma estreita relação entre as duas temáticas não

significa que, o ao se discutir a inclusão na educação, seja realizada na sociedade,

debates sobre a diversidade de grupos que se encontram marginalizados no

processo social, expropriados dos direitos que são garantidos por lei, a todos os

51

cidadãos, independentemente de suas diferenças individuais.

Ferreira e Guimarães afirmam que os seres humanos são diferentes,

pertencem a grupos variados, convivem e desenvolvem-se em culturas distintas, por

isso são diferentes de direito. É o chamado direito à diferença; o direito de ser,

sendo diferente.

Traduzindo esse conjunto de reflexões para nossa realidade imediata, a

perspectiva da inclusão de todos os alunos está contemplada nos princípios

norteadores da LDB e nas ações da SEED.

De acordo com LDB 9394/96 e sua regulamentação pelas Diretrizes

Nacionais da Educação Especial (Resolução nº. 02/01*, a educação especial é

conceituada e praticada na atualidade, como uma modalidade educacional, cuja

finalidade é oferecer recursos e serviços educacionais especializados aos alunos

que apresentam necessidades educacionais, em todo o fluxo educacional.

A ideia de que a inclusão educacional é mais que a presença física, é muito

mais que a acessibilidade arquitetônica, é muito mais que matricular alunos com

deficiência nas salas de aulas do ensino regular.

Assim, entende-se que se respeita o direito constitucional da pessoa com

necessidades especiais e de sua família, na escolha da forma de educação que

melhor se ajuste às suas necessidades, circunstâncias e aspirações, promovendo

assim um processo de inclusão responsável e cidadã (MATISKEI, 2004).

De fato, há uma diversidade, de atitudes e práticas, favoráveis e

desfavoráveis no enfrentamento desse processo e, infelizmente, algumas posturas

hostis residem na desinformação. A educação escolar, nesse contexto, ocupa um

inegável papel de destaque na formação do cidadão, já que detém os mecanismos

sistematizados que oferecem possibilidades de reflexão e, consequentemente,

transformação da realidade.

Nesse sentido, inúmeros estudiosos (EDLER CARVALHO, 2001, 2004;

FERREIRA; GUIMARÃES, 2003; LANDIVAR, 1999; GONZÁLES, 2001) são

unânimes em afirmar que não deve haver um currículo diferenciado ou adaptado

para alguns alunos.

O atendimento desse contínuo de dificuldades requer respostas educacionais

adequadas, envolvendo a flexibilização curricular que pode configurar poucas ou

variadas modificações no fazer pedagógico, visando remover as barreiras que

impedem a aprendizagem e a participação dos alunos que apresentam dificuldades

52

em seu processo de escolarização (EDLER CARVALHO, 2001, 2004).

Concluindo, fica evidente, de que a inclusão não se refere às limitações

apresentadas pelas pessoas, mas às exigências de ampla acessibilidade que

oportunize as condições necessárias à independência e autonomia dos sujeitos.

Cabe ao Estado, porém, a tarefa de buscar novos caminhos para a superação

de alguns dos obstáculos presentes no meio social que distanciam os segmentos

excluídos do acesso aos bens e serviços e, no caso específico da inclusão escolar,

do direito à educação.

O grande desafio a ser enfrentado é a capacitação dos profissionais, ofertada

pela SEED, referente às áreas de surdez e deficiência visual, deficiência mental e

condutas típicas.

23. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO

Segundo as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do

Campo (Resolução nº. 1 de 03 abriu de 2002/CNE/MEC), a educação do campo é

uma concepção política e pedagógica voltada para dinamizar a ligação dos seres

humanos com de produção das condições de existência social, na relação com a

terra e o meio ambiente incorporando os povos e o espaço da floresta, da pecuária,

da agricultura(...)

A Educação do Campo tem sido historicamente, marginalizada na construção

de políticas públicas, sendo tratada como política compensatória. O currículo

trabalhado para os povos do campo é essencialmente urbano, geralmente

descolado das necessidades e da realidade do campo.

Raramente são tomados como referência para o trabalho pedagógico, os

saberes, a cultura e a dinâmica dos trabalhadores do campo, bem como, na

organização do sistema de ensino, na formação de professores e na produção de

livros didáticos.

Para Fernandes, Molina (2004, p.61), historicamente, o conceito de educação

rural esteve associado a uma educação precária, atrasado, com pouca qualidade e

poucos recursos (…).

Esta concepção era respaldada pela ideia que os povos do campo não

precisam de escolarização, uma vez que o trabalho da agricultura não exigia maior

qualificação, isto é, “o homem da roça não precisa estudar”, mas se estudar é para

53

sair do campo e ir para a cidade como mão de obra das indústrias. Modelo este, que

persiste até hoje em muitos programas governamentais. Sendo que, no presente

momento, os professores deste colégio contemplam em seus planos de trabalhos

docente os saberes da história, da cultura e da realidade do campo, além de se

preocupar com o cultivo da identidade cultural camponesa, recupera valores

humanos e sociais: emancipação, justiça, igualdade, liberdade, respeito à

diversidade, bem como reconstruir nas novas gerações o valor da utopia dos

engajamentos pessoal a causas coletivas e humanas.

A escola pública brasileira, nas últimas décadas, passou a atender um

número cada vez maior de estudantes oriundos das classes populares, ao assumir a

função, que historicamente justifica a existência da escola pública.

Os sujeitos da educação básica, crianças, jovens e adultos, em geral,

oriundos das classes assalariadas, urbanas ou rurais de diversas regiões e com

diferentes origens étnicas e culturais (FRIGOTTO, 2004), devem ter acesso ao

conhecimento produzido pela humanidade, que na escola é veiculado pelos

conteúdos das disciplinas escolares.

24. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

A Educação Profissional é uma modalidade de ensino encontrada na

Educação Básica, sua oferta se dá através de Cursos Técnicos e de Formação de

Docentes.

A Educação Profissional te por objetivo promover as condições de inserção do

estudante no mundo do trabalho, de modo a propiciar a apropriação dos

conhecimentos sócio-históricos, auxiliando-o no perfeiçoamento do seu saber. Essa

apropriação contribui para sua formação omnilateral.

A Educação Profissional constitui parte do processo integral de formação dos

trabalhadores e, cabe ao poder público contribuir para obter maior qualidade nesta

formação. Busca-se também a participação efetiva de todos: empresas, escola,

trabalhadores e comunidade.

Alguns fatores são determinantes para o alcance dos objetivos educacionais

na Educação Profissional: conhecimento da prática social, relação entre

conhecimentos técnicos e científicos, participação no mundo do trabalho e no

54

processo social, organização do trabalho e preparação para tomada de decisão,

percepção das mudanças sociais e do mundo do trabalhado, bem como,as novas

perspectivas que influenciam direta e indiretamente as relações dos profissionais no

mundo do trabalho.

Educadores e educandos na dimensão da Educação Profissional devem

buscar desenvolver reflexão e ações que favoreçam o desenvolvimento da formação

humana em sua plenitude.

O curso de Formação de Docentes, antes conhecido como magistério, não é

considerado um curso técnico e sim um curso de formação que habilita para a

docência na educação infantil.

(…) pode-se enfatizar o compromisso da educação profissional com aeducação profissional com a educação básica, compreendida como umdireito social e condição indispensável para a superação da perspectivadirecionada para o simples adestramento e adaptação às demandas ditadaspelo mercado. (KUENZER, 2005, p.45)

25. CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA

A gestão democrática do ensino público é um dos princípios em que se baseia

o ensino, conforme determina o inciso VII do art. 3° da LDB, completado pelo seu

art. 14:

Art. 3º (…)

VII – gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da Legislação dos

sistemas de ensino.

Art. 14 Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino

público na Educação Básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os

seguintes princípios:

I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico

da escola;

II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou

equivalentes.

A consolidação da gestão democrática está garantida nos princípios de>:

participação, autonomia e liberdade.

55

Uma gestão escolar democrática incluí a ampla participação dos

representantes de diferentes segmentos da escola nas decisões, ações

administrativas e pedagógicas desenvolvidas no interior d escola visando a:

– Participação – quando há o envolvimento da comunidade escolar (alunos,

pais, professores, funcionários, pedagogo e direção), no acompanhamento, controle

e definição das políticas educacionais, bem como a organização do trabalho

educativo.

– Autonomia – está ligada à concepção emancipadora da educação,

assumindo uma atitude de liderança, mobilizando e organizando-se.

– Liberdade – independentemente da função que exercem ou lugar que

ocupam na estrutura escolar, os profissionais têm oportunidades para expressar e

expor suas ideias e opiniões.

Viabilizando tais princípios a autoridade e a responsabilidade são

compartilhadas, articuladas nas ações gerais desenvolvidas. Desta forma,

garantimos a participação efetiva de todos os segmentos da escola na construção

da concepção, na execução e avaliação da proposta pedagógica do colégio.

Atualmente as instâncias colegiadas do colégio são: Conselho Escolar,

Conselho de Classe, Grêmio Estudantil e APMF. Todas colaboram no sentido de

caminhar na direção da democracia e na construção de sua identidade, discutindo

propostas e implementando ações conjuntas por meio de parcerias, contribuindo

assim para a melhoria da qualidade da escola.

a) GESTÃO

A equipe de Direção é órgão que preside o funcionamento dos serviços

escolares no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais do

Estabelecimento de Ensino, definidos na Proposta Pedagógica e no Plano de Curso

da Educação Profissional.

Cabe ao diretor do colégio a responsabilidade máxima quanto a execução

eficaz da política educacional do sistema e desenvolvimento dos objetos

educacionais.

56

b) CONSELHO DE CLASSE

É a instância colegiada que é capaz de dinamizar o coletivo escolar pela via

da gestão do processo ensino-aprendizagem.

Dessa forma, o Conselho de Classe é mais uma oportunidade de repensar a

prática pedagógica, ancorando-se nos parâmetros de metas a serem cumpridas com

o currículo, o processo de ensino e aprendizagem dos conteúdos essenciais a

formação dos estudantes, rever procedimentos não tiveram sucesso, bem como os

que obtiveram sucesso para proposição de ações pedagógicas para sanar as

dificuldades e dar continuidade nas ações que estiverem dando resultados positivos.

No entanto, é necessário que se desenvolva uma proposta articulada com os

interesses e necessidades dos alunos, com as questões evidenciadas no cotidiano

escolar e com as possibilidades de limitações a fim de propiciar o debate

permanente e a geração de ideias. Assim sendo, o Conselho de Classe garante o

papel de conhecer o aluno numa perspectiva global.

c) CONSELHO ESCOLAR

Segundo o Regimento Escolar a Gestão Escolar, como decorrência do

princípio Constitucional da democracia e colegialidade, terá como órgão máximo de

direção o Conselho Escolar.

O Conselho Escolar é um fórum permanente de debates, de articulação entre

os vários setores da escola, tendo em vista o atendimento das necessidades

educacionais e os encaminhamentos necessários à solução de questões

pedagógicas, administrativas e financeiras, que possam interferir no funcionamento

da mesma.

O Conselho Escolar encaminha ações que visam a organização e o

funcionamento da escola, de acordo com o Projeto Político Pedagógico e as

políticas educacionais da SEED, responsabilizando-se pelas suas deliberações.

Nesse sentido, o Conselho Escolar deste estabelecimento de Ensino é ativo,

composto de representantes de todos os segmentos escolares, com representante

de professores, representante de funcionários, representante de pais e

representante de alunos, além de representantes da sociedade civil, os quais

participam de vários eventos desde a aprovação do calendário escolar, da redação

57

de documentos com o Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar dentre

outros, apreciado em reuniões de Conselho Escola, eventos esses com a

perspectiva de subsidiar o trabalho pedagógico, enquanto atividade fundamental

para o desenvolvimento de todas as atividades educativas, com qualidade no âmbito

escolar, pois temos sempre oportunidades para avançarmos nesta expectativa de

enriquecimento curricular e pedagógico.

d) APMF

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF tem como finalidade

colaborar no aprimoramento da educação e na integração família - escola -

comunidade. Ela exerce a função sustentadora, jurídica das verbas públicas

recebidas e aplicadas pela escola, com a participação dos pais no seu cotidiano, em

cumplicidade com a administração escolar.

e) GRÊMIO ESTUDANTIL

A organização estudantil é a instância onde se cultiva gradativamente o

interesse e participação do aluno, para além da sala de aula. O Grêmio é o reflexo

dos alunos, serve de elo com a direção, equipe pedagógica, professores e

comunidade da instituição educativa. Ele possibilita a democratização de decisões

e forma o sentimento de responsabilidade.

f) REPRESENTAÇÃO DE TURMAS

No início do ano letivo, os próprios alunos escolhem um representante de

cada sala, sendo substituído se necessário for, e orientados para que exerça suas

funções com um treinamento, tornado-as aptos para tal exercício, levar suas

reivindicações para a direção, e equipe pedagógica, afim de solucionar os

problemas apresentados e que sejam resolvidos da melhor maneira possível.

Porém nada adianta uma Lei de Gestão Democrática do Ensino Público que

“concede autonomia” pedagógica, administrativa e financeira às escolas, se diretor,

professores, estudantes e demais atores do processo desconhecem o significado

58

político da autonomia, a qual não é dádiva, mas sim uma construção contínua,

individual e coletiva.

Para pensar este conceito, VIEIRA (2002) indica a autonomia que não pode

ser percebida como um objetivo por excelência, pois é ela que possibilitará ao

sujeito “instituir”, “criar suas próprias leis”, deixando de viver sempre o “instituído”

que lhe é estranho. Também Freire, 2001 afirma:

“[...] O mundo não é. O mundo está sendo. […] Não sou apenas objeto daHistória, mas seu sujeito igualmente. […] caminho para a inserção, queimplica decisão, escolha, intervenção na realidade [...]”, portanto, ele retrataa razão emancipatória que possibilita a visão da totalidade.

Dessa forma, o Projeto Político Pedagógico, deste Estabelecimento de

Ensino, procura na autonomia construída, permitir aos professores, estudantes,

coordenadores e diretores estabelecerem uma comunicação dialógica, para

propiciar a criação de estruturas metodológicas mais flexíveis para reinventar

sempre que for preciso. Porque a confirmação desse contexto só poderá ser dada

em uma escola autônoma, onde as relações pedagógicas são humanizadas.

59

III - MARCO OPERACIONAL

A análise da realidade do Colégio Estadual Dr. Sebastião Paraná apresenta

no Marco Situacional estabelece relações diretas como o Marco Operacional, pois,

pois como afirma Marx os problemas surgem à medida que existem possibilidades

e/ou aproximações para suas soluções . Assim o colégio estabelece como linhas de

ação a concretização de seus objetivos gerais, numa perspectiva coletiva de

trabalho e em consonância com a Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação

Básica do Paraná, contextualizada num processo interdisciplinar das áreas do

conhecimento, assim delineadas no quadro abaixo:

Quadro dos limites a serem vencidos e ações a serem implementadas comosoluções:

Desafios/Problemas

Ações ou propostas Responsáveis Cronograma

1- Espaço Físico. 1.1 - Conservação das melhorias realizadas através de hábitos e atitudes dos alunos, professores e funcionários.

Comunidade escolar

Durante todo ano letivo.

1.2 – Que os espaços educativos do colégio: Biblioteca, laboratórios de informática, quadra esportiva, laboratório de química, brinquedotecasejam bem utilizados pelos professores, dinamizando as aulas e contribuindo para uma aprendizagemsignificativa.

Direção, equipe pedagógica, coordenadoresde curso professores e alunos

Durante todo ano letivo.

1.3 – A escola deverá aperfeiçoar seus serviços, mantendo o prédio e mobiliários limpos.

Comunidade escolar

Durante todo ano letivo.

1.4 – A escola deverá ter metas para diminuir o consumo de água, energia,telefone, materiais de consumo (papel, tinta, etc.) e materiais de limpeza e também fazer a reciclagemdo lixo.

Direção, Agentes educacionais I e II, comunidade escolar.

Durante todo ano letivo.

2- Cumprimento e implementação do Regimento Escolar.

2.1 - Deixar explícitos a todos as normas contidas no Regimento Escolar que deverão ser cumpridas.

Direção, Equipe Pedagógica e Agente Educacional II.

Durante todo ano letivo.

2.2 – As atribuições de todos os segmentos que compõe a

Direção, equipe

Durante todo ano

60

comunidade deste colégio estão definidas no Regimento Escolar aprovado pelo Nre e devem ser seguidas.

pedagógica, professores, agentes educacionais I e II e alunos.

letivo.

3-Programas existentes a serem implementados

3-Programas existentes a serem

3.1- Inclusão digital e de mídia e capacitação de professores e funcionários.

CRTE do NRE Durante todo ano letivo.

3.2 - Observação constante dos alunos com relação ao problema das drogas. E diante do aumento da incidência de casos de gravidez precoce, intensificar as ações com um maior número de palestras e debates dentro de sala de aula, de forma a prevenir e criar a conscientização dos alunos.

Direção, equipe pedagógica, professores , alunos e voluntários.

Durante todo ano letivo.

3.3- Gincana cultural, a rádio do Grêmio Estudantil, Página na Internete o entendimento de que o protagonismo juvenil exerce motivação entre os alunos.

Direção, equipe pedagógica, alunos e grêmio estudantil

Durante todo ano letivo.

3.4 – Simpósios da Educação Profissional e Formação de Docentes

Direção, equipe pedagógica, coordenadoresde curso, professores, alunos e voluntários.

Um (1) simpósio no 1º semestre.

3.5 – Feira Estadual da Educação Profissionalizante

Direção, equipe pedagógica, coordenadoresde curso, professores, alunos e voluntários.

Uma (1) feira no 2º semestre.

3.6 – Atividades culturais: Feira Literária, Festa Junina, Consciência Negra, campeonato de futsal e outrasatividades esportivas e artísticas

Direção, equipe pedagógica, coordenadoresde curso, professores, alunos e voluntários.

Durante todo ano letivo.

3.7 – ProEMI (Programa Ensino Direção, Durante

61

implementados Médio Inovador) - Noturno equipe pedagógica, coordenadoresde curso, professores, alunos e voluntários.

todo ano letivo.

3.8 – ACCC ( Atividades Complementar Curricular em Contra turno)

• Cursinho Preparatório para vestibular.

• Desporto de Futsal.

Direção, equipe pedagógica, professores e alunos.

Durante todo ano letivo.

3.9 – Brigada Escolar – Treinamentosde evacuação de prédio – semestralmente previsto em calendário.

Brigadistas e comunidade escolar

1º e 2º semestre.

4- Área pedagógica

4.1 – Conscientização dos docentes sobre sua responsabilidade na formação de cidadãos críticos e conscientes.

Direção e equipe pedagógica

Durante todo ano letivo.

4.2 – Plano de Trabalho Docente: Os professores devem ter claros os objetivos de aprendizagem que devem ser alcançados, repensando os conteúdos das disciplinas e as propostas didático-pedagógicas.

Equipe pedagógica e professores.

Durante todo ano letivo.

4.3 Leitura e letramento: *Trabalhar os diversos gêneros literários e sociais, na leitura e na produção escrita, intensificando o acompanhamento de leitura de livros em todos os cursos e séries. *Valorizar o trabalho confeccionado pelos alunos em sala de aula (poemas, crônicas e produções de texto) publicando-os no site do colégio.

Professores Durante todo ano letivo.

4.4 – Equipe Multidisciplinar: Intenso trabalho com a ética, a influência da mídia sobre o comportamento e os valores dos alunos eu respeito às diversidades culturais, cognitivas, étnicas e corporais.

Direção, equipe multidisciplinar, professores ealunos

Durante todo ano letivo.

4.5 – Hora atividade concentrada:*A equipe pedagógica deve acompanhar e assessorar os professores na elaboração plano de

Equipe pedagógica, coordenadoresde curso e

Durante todo ano letivo.

62

aula.* Os professores devem cumprir no estabelecimento de ensino 33% da carga horária, sendo este tempo reservado para atividades diversificadas como: Planejamento epreparação das aulas, atendimento aos estudantes e pais, organização do Livro Registro de Classe e outras atividades pertinentes à seu trabalho.

professores

4.6 - Formação Continuada: A escolajuntamente com a SEED e o NRE ofereça condições e viabilidade para formação continuada dos profissionais da educação, a fim de que estes possam capacitar-se no seu trabalho, obtendo o melhor desempenho na sua função.

Direção, Equipe Pedagógica, Professores, NRE, SEED

Durante todo ano letivo

4.7 – Conselho de Classe: Focar as reuniões do conselho no processo deensino e de aprendizagem, na relação professor/ estudante e nos procedimentos adequados a cada caso.

Direção, Equipe Pedagógica, Professores e alunos representantesde turma

Ao final de cada bimestre.

5- Ações da equipe gestora.

5.1 – Os problemas deverão ser gerenciados dia a dia, buscando-se soluções imediatas.

Direção. Durante todo ano letivo.

5.2 – Aumento da assiduidade dos professores e funcionários, com o controle de registro diário de faltas para análise das causas e procura desoluções.

Direção e equipe pedagógica

Durante todo ano letivo.

5.2 – Envolvimento de todos os segmentos escolares, integração da escola com a comunidade

Direção e equipe pedagógica.

Durante todo ano letivo

5.3 – Intensificar as reuniões das Instâncias Colegiadas (Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil).

Direção, Instâncias Colegiadas e comunidade.

Durante todo ano letivo

5.4 – A utilização dos recursos financeiros deverá ser decida pelos colegiados que acompanharão e avaliarão as aplicações.

Direção, Instâncias Colegiadas

Durante todo ano letivo

5.5 – Os planos de aplicação do dinheiro que vem para o colégio serão expostos nos murais e no site da escola.

Direção, Instâncias Colegiadas e comunidade.

Durante todo ano letivo

63

5.6 – Elevar o índice de participação da família nos eventos culturais do colégio.

Comunidade escolar

Durante todo ano letivo.

6 – Avaliações internas e externas

6.1 - Avaliações externas: A melhoria na proficiência leitora, da escrita e damatemática é a principal meta da escola

Direção, Equipe pedagógica e professores

Durante todo ano letivo.

6.2 – Divulgações dos resultados educacionais nos murais do colégio

Direção, Equipe pedagógica

Durante todo ano letivo.

6.3 – Aumentar o índice de participação das avaliações externas como: SAEP, ENEM, SAEB e Olimpíadas.

Direção, Equipe pedagógica e professores

Durante todo ano letivo.

6.4 – Os resultados das avaliações serão usados no panejamento inicial, para indicar as mudanças necessárias da prática avaliativa, para haver melhor aproveitamento durante o ano letivo.

Direção, Equipe pedagógica e professores

Durante todo ano letivo.

6.5 – Avaliação interna: * A avaliação está regulamentada no regimento escolar e ocorre de forma somativa e com recuperações paralelas.* O aluno fará duas avaliações no valor de 3,0 cada uma e completará sua avaliação com trabalhos e atividades no valor de 4,0 por bimestre.* Ao aluno que não atingir a média 6,0 será ofertada a recuperação paralela concomitantemente a esse processo com aplicação de outros instrumentos avaliativos.

Equipe pedagógica e professores

Durante todo ano letivo.

7- Relação família e comunidade

7.1 O acompanhamento da frequência deverá continuar sendo rigoroso e diário, sendo associado à comunicação escrita aos pais ou responsáveis e encaminhamento dosalunos faltosos aos órgãos competentes, visita às residências, sensibilização dos pais e ou responsáveis com assinatura de termo de compromisso.

Direção, Equipe pedagógica e professores

Durante todo ano letivo.

7.2 - Que a evasão, a aprovação porconselho de classe e a reprovação sejam minimizadas, buscando a

Direção, Equipe pedagógica e

Durante todo ano letivo.

64

parceria da família, conselho tutelar eoutros órgãos da rede de proteção.

professores

7.3 - No Ensino Médio e Profissionalizante noturno serão desenvolvidos projetos artísticos e socioculturais focando os macro campos do ProEMI: Acompanhamento Pedagógico, Leitura e Letramento, Comunicação, Cultura Digital e uso de Mídias, Iniciação Científica e Pesquisa, Participação Estudantil, para incentivar a presença do aluno na escola.

Direção,Equipe pedagógica e professores, agentes educacionais I e II, alunos e comunidade

Durante todo ano letivo.

Além de ter estabelecido previamente objetivos e metas a serem atingidos, é

preciso acompanhar os resultados que está sendo obtido, comparar os resultados

alcançados e avaliar o desempenho.

Com o objetivo de mostrar a real função da escola, as ações pretendidas

devem ter a escola como um espaço de produção de sujeitos que se definem e

redefinem a partir das suas posições de gênero, etnia, classe, bem como da forma

como a escola organiza seu trabalho pedagógico no tempo e no espaço. É na

organização, na segmentação e na seriação dos sujeitos e das atividades, dos

conteúdos e das salas que se escolarizam mentes e corpos, que se produzem os

sujeitos ajustados às necessidades da sociedade.

Além disso, o próprio prédio da escola, no que tange a sua localização, a sua

organização interna, aos seus símbolos, está impregnado de valores, de conteúdos

simbólicos do currículo oculto, afirmando ou ocultando saberes, apontando

exemplos, indicando destinos. Conforme argumentação de Louro, 1996, p. 128: “[...]

é no dia a dia comum, nas ações rotineiras e aparentemente banais,, que a escola

produz e reproduz os sujeitos nas suas diversidades e desigualdades. É também

nesses espaços cotidianos que os sujeitos constroem suas respostas, suas

resistências e adesões [...]”.

Portanto, é na totalidade de sua organização, de seus conteúdos, de suas

relações, que a escola ensina um jeito de ser, de se relacionar, de interpretar e estar

no mundo.

Dentre os grandes objetivos desse estabelecimento de ensino, está o anelo

65

coletivo de que todas as crianças a ele tenham acesso, bem como obtenham êxito

dentro do sistema escolar. Mas isso ainda é pouco: o êxito na escola deve contribuir

efetivamente para o êxito da vida, cujos parâmetros seriam o pleno desenvolvimento

como pessoa; o preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o

trabalho.

26. AVALIAÇÃO INSTITUIONAL

A avaliação institucional no Colégio Dr. Sebastião Paraná – EMPN é uma

ação de importância no âmbito escolar, pois avalia os profissionais envolvidos na

educação, tem o objetivo analisar a qualidade de sua gestão e dos resultados

alcançados. O ensino-aprendizagem dos estudantes é um dos componentes da

avaliação institucional, assim como o nível de formação dos profissionais da escola.

Assim sendo, devemos considerar que o Projeto político Pedagógico não

pode ser pronto e acabado. A ação de planejar, buscar um rumo, uma direção de

forma intencional deve contar com o comprometimento do coletivo, e acima de tudo,

levar em consideração a realidade social.

Portanto, esta ação colegiada deve priorizar um tipo de organização que

sustente e dê forma aos objetivos deste projeto e sua intencionalidade. Assim sendo,

as somas desses pontos servirão para realização de mudanças reais, valorizando os

interesses de todos os envolvidos neste processo de construção, para uma

educação emancipatória e de qualidade para todos.

66

27. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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