COLÉGIO ESTADUAL “ JOSÉ BONIFÁCIO ” – E.F.M. · que apresentam problemas disciplinares; -...

COLÉGIO ESTADUAL “ JOSÉ BONIFÁCIO ” – E.F.M.E-mail: [email protected]

Sumário

SUMÁRIO..............................................................................................................................1

1. IDENTIFICAÇÃO:..............................................................................................................4

1.2. CARACTERIZAÇÃO:.....................................................................................................5

2. QUADRO DE PROFISSIONAIS........................................................................................5

2.1. METAS DA DIREÇÃO E DA EQUIPE PEDAGÓGICA..................................................6

2.2. AÇÕES DA EQUIPE PEDAGÓGICA...........................................................................10

2.3. PROFESSORES...........................................................................................................12

2.4. AÇÕES NORTEADORAS DOS PROFESSORES:.....................................................13

2.5. SECRETARIA...............................................................................................................14

2.6. SECRETÁRIA...............................................................................................................14

2.7. AUXILIAR ADMINISTRATIVO.....................................................................................14

2.8. AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS.............................................................................15

2.9. COM RELAÇÃO AO FUNCIONÁRIOS........................................................................15

3. AMBIENTES PEDAGÓGICOS DISPONÍVEIS RECURSOS FÍSICOS ........................17

BIOGRAFIA DE JOSÉ BONIFÁCIO...................................................................................18

5. CALENDÁRIO ESCOLAR..............................................................................................19

5.1. HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.................................................20

6. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO..........................................................................21

6.1. HISTÓRICO.................................................................................................................21

6.2. INFORMAÇÕES GEOPOLÍTICAS..............................................................................23

RUA: DUQUE DE CAXIAS – 398 – CEP.: 85425-000 FONE/FAX: (0XX45) 3249-1141ANAHY - PARANÁ 1


6.3. CLIMA : .......................................................................................................................24

6.4. RELEVO E TIPO DE SOLO:........................................................................................24

6.5. HIDROGRAFIA:...........................................................................................................24

6.6. VEGETAÇÃO PREDOMINANTE:...............................................................................25

7. CARACTERIZAÇÃ0 SÓCIO ECONÔMICA-CULTURAL..............................................25

7.1. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA..........................................................27

8. ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE NO HORÁRIO ESCOLAR (POR DISCIPLINA, POR SÉRIE, INDIVIDUAL...)...............................................................................................31

9. PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS..................................................................................31

10- CONCEPÇÃO EDUCACIONAL ...................................................................................33

11. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO.........................................................34

12. OBJETIVOS DA ESCOLA............................................................................................36

............................................................................................................................................36

12.1. DOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................36

13. DIRETRIZES GERAIS...................................................................................................40

14. MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL..................................................43

14.1. MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO...............................................................43

15. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM.....................44

16. DAS ATIVIDADES EDUCATIVAS.................................................................................46

17. SISTEMA DE AVALIAÇÃO BIMESTRAL.....................................................................46

17.1. CONCEITUAÇÃO......................................................................................................46

17.2. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO.....................................................................................48



17.3. SÍNTESE DE AVALIAÇÃO.........................................................................................49

17.4. INSTRUMENTOS DA AVALIAÇÃO.........................................................................49

17.5. DA PROMOÇÃO.......................................................................................................50

17.6. DA RECUPERAÇÃO.................................................................................................50

17.7. DA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO........................................................51

17.8. DA AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES..................................................................52

17.9. MATRÍCULA POR SÉRIE E MATRÍCULA ANUAL..................................................52

17.10. RECUPERAÇÃO PARALELA................................................................................53

18. JUSTIFICATIVA.............................................................................................................53

19. INTENÇÕES PEDAGÓGICAS PARA ATENDIMENTO À ALUNOS COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM: SALA DE APOIO, MONITORIA, SALA DE RECURSO, ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO, OUTROS............................................54

20. SALA DE RECURSOS..................................................................................................56

21. AÇÕES NORTEADORAS DA DIREÇÃO, SUPERVISÃO, PROFESSORES E EQUIPE ADMINISTRATIVA...............................................................................................................57

21.1. COM RELAÇÃO A ESCOLA.....................................................................................57

21.2. COM RELAÇÃO AOS ALUNOS................................................................................59

21.3. COM RELAÇÃO AOS PAIS.......................................................................................60

21.4. COM RELAÇÀO AOS LÍDERES ..............................................................................60

22. COM RELAÇÃO A APMF.............................................................................................61

23. PROJETOS ESPECIAIS...............................................................................................61

24. PLANO DE AÇÃO........................................................................................................62

25. ENCAMINHAMENTOS: ...............................................................................................65



26. PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM..............................................................66

27. JUSTIFICATIVA.............................................................................................................67

28. OBJETIVOS..................................................................................................................67

29. FORMAÇÃO DO PROFESSOR....................................................................................69

30. INSTÂNCIA COLEGIADA DA ESCOLA: ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES E FUNCIONÁRIOS:................................................................................................................70

30.1. OS OBJETIVOS DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES SÃO:..........................70

30.2. MEMBROS DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES:...........................................71

31. CONSELHO ESCOLAR: ..............................................................................................71

31.1. MEMBROS DO CONSELHO ESCOLAR:.................................................................72

32. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO............................................72

33. GESTÃO DEMOCRÁTICA...........................................................................................73

34. BIBLIOGRAFIA............................................................................................................76

1. IDENTIFICAÇÃO:

DENOMINAÇÃO: Colégio Estadual José Bonifácio – Ensino Fundamental e Médio

ENDEREÇO: Rua Duque de Caxias Nº- 389



CEP: 85425-000

FONE: (0xx45) 3249-1141 FAX: (0xx45) 3249-1141

MUNICÍPIO: Anahy

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO ESTABELECIMENTO: DECRETO Nº

6141/67 DE 24/07/67

RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO: RESOLUÇÃO Nº 7317/84 DE 25/10/84

1.2. CARACTERIZAÇÃO:

MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA:

ENSINO FUNDAMENTAL 9 TURMAS - 240 ALUMOS

SALA DE REC. ENS. FUND. 2 TURMAS - 14 ALUNOS

ENSINO MÉDIO 6 TURMAS - 114 ALUNOS

TOTAL GERAL: 389 ALUNOS

TURNO E HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

MATUTINO ENTRADA: 7:30 ÀS 11:55 HORAS

VESPERTINO ENTRADA: 13:00 ÀS 17:20 HORAS

NOTURNO ENTRADA: 19:00 ÀS 23:20 HORAS

HORÁRIO DAS AULAS:

HORÁRIO MATUTINO VESPERTINO NOTURNO

1ª aula 7:30 às 8:20 13:00 às 13:50 19:00 às 19:502ª aula 8:20 às 9:10 13:50 às 14:40 19:50 às 20:403ª aula 9:10 às 10:00 14:40 às 15:30 20:40 às 21:304ª aula 10:15 às 11:05 15:40 às 16:30 21:40 às 22:305ª aula 11:05 às 11:55 16:30 às 17:20 22:30 às 23:20

2. QUADRO DE PROFISSIONAIS

EQUIPE PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA

NOME RG CPF FUNÇÃO HABILITAÇÃOCH.

VÍNC.

Luiz Carlos Dalagua 3732122-2 608365399-15 Direção Ciênc./Biologia 40 QPM



Marcia Helena Simili Sartori

5363353-6 768942159-87Direção Auxiliar

Mat. Biol. e Quím.

20 QPM

Leni Rodrigues do Nascimento Reis

3609070-7 584580939-87Equipe Pedagógica

Pedagogia 40 QPM

Valdecir Scandolari 5054623-3 723727969-68Equipe

PedagógicaPedagogia 20 QPM

OBS: Todo quadro formado pela Equipe Pedagógica possui Especialização em suas respectivas áreas.

2.1. METAS DA DIREÇÃO E DA EQUIPE PEDAGÓGICA

- Planejamento pedagógico: planejar, acompanhar, avaliar;

- Organizar ponto do professor: horário e faltas;

- Ajudar na disciplina e organização da escola;

- Visitas às classes;

- Análise dos livros didáticos – ( conhecer conteúdos);

- Acompanhamento aos professores no desenvolvimento das aulas e na elaboração

e aplicação das provas;

- Repasse de técnicas, artigos, sugestões, etc;

- Reuniões ou entrevistas com os pais de alunos para apresentar o rendimento

escolar;

- Articular a escola com a comunidade ( pais, professores e alunos);

- Organizar atividades cívicas e eventos;

- Reunião Pedagógica;

- Conselho de Classe;

- Atendimento individual e em grupo;

- Orientação para as turmas sobre o representante de turma, o que o caracteriza as

suas atribuições;

- Escolha de representante da turma;

- Orientação sobre a importância do hábito do estudo;

- Preenchimento da fichas de ocorrências;



- Atendimento aos pais através de comunicação escrita e entrevistas;

- Montagem de programas especiais conforme necessidades da escola e alunos;

- Participação no Conselho de Classe, visando resultados objetivos na apreciação

dos alunos, além de observar, analisar e opinar sobre a melhoria do ensino e

aprendizagem;

- Assessorar a Direção, Pedagogo, corpo Docente e Discente da Escola;

- Orientação aos alunos sobre a importância da disciplina, respeito, boa educação,

como regras básicas para uma boa formação;

- Contato, planejamento e organização de palestras;

- Acompanhamento e relatório de notas. O objetivo deste trabalho é orientar o aluno

para que se prepare melhor para as provas estudando com mais antecedência;

- Ficha individual para cada aluno que foi encaminhado Equipe a Pedagógica

( atrasos, indisciplina, advertência, gazeamento de aula, suspensões, etc.);

- Orientação sobre a utilização dos recursos audiovisuais para os professores;

- Participação no planejamento das atividades da biblioteca escolar dinamização;

- Coordenar as atividades de recuperação paralela e adaptações;

- Participação na elaboração do horário de aulas.

- Trabalhar com os professores e os alunos os possíveis motivos dos atos

indisciplinares;

- Conscientização, acompanhamento e chamada dos responsáveis pelos menores

que apresentam problemas disciplinares;

- Ampliar a visão da cidadania, orientando os alunos quanto à postura em relação a

colegas, a professores e a funcionários. Valorização da Escola;

- Traçar, em conjunto, normas de conduta e posturas em sala de aula segundo o

Regimento Escolar;

- Criar mecanismos que tornem o ambiente cordial e produtivo;

- Atrair os pais para a comunidade escolar através de reuniões. Haverá pronta

acolhida aos que recorrerem à escola para obter informações sobre rendimento e

desempenho do aluno;

- Abrir espaço para alunos e pais procurarem a Coordenação para dirimir dúvidas

sobre as relações professores /alunos, alunos / ensino / aprendizagem;



- Dar clareza de transparência aos critérios de avaliação;

- Elaborar o regimento interno em conjunto com pais, professores, alunos e

funcionários;

- Criar condições para o trabalho interdisciplinar;

- Garantir aos docentes plena participação nas atividades da escola;

- Estimular os professores a conhecer a legislação que se referem ao magistério e

propiciar o fortalecimento das entidades de classe;

- Propor atividades coletivas sobre assuntos que visem a cidadania e o

desenvolvimento moral e intelectual do aluno;

- Estudar e analisar textos que reflitam sobre a realidade escolar, principalmente a

do aluno com dificuldades de aprendizagem.

- Montar gráficos estatísticos criar modelos e planilhas que venham facilitar a análise

e a reflexão dos professores sobre o desempenho das classes, séries e áreas;

- Proporcionar acesso dos professores ao acervo de material didático para sua

melhor utilização;

- Sensibilizar os professores para a importância da atualização e do

aperfeiçoamento constante;

- Criar situações-problema que reflitam a sociedade atual para estimular o interesse

e a valorização da relação escola/sociedade;

- Estimular e envolver os funcionários da escola, salientando seu papel fundamental

de apoio ao trabalho reeducativo;

- Organizar reuniões constantes com professores, funcionários, Professor Pedagogo

e direção para que a missão da escola seja compartilhada por todos os

segmentos;

- Adotar uma prática administrativa coerente com a prática da escola;

- Oferecer condições para que o professor se transforme em um dos agentes sociais

capazes de provocar mudanças;

- Estimular professores e alunos a participar do projeto Cinema – Escola,

estimulando o debate em sala de aula sobre o conteúdo dos filmes escolhidos pelo

corpo docente em conjunto com o corpo discente, possibilitando o trabalho

interdisciplinar e buscando uma análise crítica dos temas abordados;



- Estimular o professor a desenvolver a leitura de jornais, levantando temas

relacionados ao cotidiano do aluno: política, cultura, violência, reformas

administrativas, eleição, etc.;

- Estimular o professor para o trabalho com vídeo, principalmente com filmes e

documentários, levando o aluno a produzir textos e a discutir sobre a temática

abordada;

- Criar um espaço cultural para expor trabalhos dos alunos, promovendo a

integração com alunos de outras classes e envolvendo a comunidade escolar;

- Promover palestras, debates e seminários com profissionais competentes

(psicólogos, médicos, dentistas, assistente sociais, etc.) abordando temas de

interesse para a comunidade;

- Dar ênfase às atividades esportivas para valorizar o espírito coletivo, procurando

estimular os jogos interclasses.

- Cumprir e fazer cumprir as leis e normas de ensino, as determinações dos órgãos

competentes e as disposições do Regimento Escolar.

- Coordenar, elaborar e promover junto aos funcionários e alunos, a execução do

plano geral do estabelecimento.

- Receber, informar e despachar documentos, encaminhando–os às autoridades

competentes quando necessários.

- Manter –se devidamente atualizada à legislação em vigor.

- Assinar documentos e a correspondência oficial do estabelecimento.

- Tentar ao máximo resolver, qualquer irregularidade que venha ocorrer dentro do

estabelecimento, só então comunicar aos órgãos superiores.

- Convocar e presidir reuniões de caráter administrativo e pedagógico.

- Zelar pela manutenção da ordem e disciplina do recinto escolar, estimulando o

aperfeiçoamento pessoal e orientando conforme a necessidade.

- Representar o Estabelecimento em qualquer circunstância.

- Manter o contato com os pais dos alunos, a fim de preceder aconselhamento

quando necessário.

- Se esforçar no sentido de buscar junto a órgãos especializados, orientação, auxílio

para a devida assistência aos alunos em educação, alimentação e saúde.



- Verificar a presença de professores em classe, no horário previsto, providenciar o

atendimento dos alunos quando da ausência de um dos docentes.

- Prestar esclarecimentos aos professores, funcionários, pais e alunos sobre

determinações diversas emanadas da direção.

- Buscar subsídios aos órgãos Estaduais e Municipais, doações da comunidade

para conseguir o que a escola necessita.

- Manter diálogo constante entre Direção, Equipe Pedagógica e corpo docente

acompanhando e orientando no que for possível.

2.2. AÇÕES DA EQUIPE PEDAGÓGICA

O Pedagogo é o co-responsável pela construção de uma equipe escolar coesa,

engajada e, sobretudo, convicta da viabilidade operacional das prioridades

consensualmente assumidas e formalizadas na proposta de trabalho do Colégio.

O Pedagogo irá exercer, no espaço da autonomia que lhe foi conferida, seu papel

de elemento-chave na orientação e gerenciamento dos resultados do desempenho

escolar obtido pelos alunos frente às ações devidamente planejadas pelos docentes. O

Pedagogo no exercício específico de seu fazer profissional, articulador e mobilizador da

equipe escolar, está vivenciando suas atividades intencionais voltadas para a melhoria do

fazer pedagógico da sala de aula.

Considerando a escola como espaço cultural criado para transmitir às novas

gerações instrumentos de aprendizagens essenciais, temos grande preocupação com a

formação ética dos nossos alunos e formação de atividades fundados nos quatro pilares

da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros e

aprender a ser.

Nesta perspectiva, desenvolvemos nosso trabalho voltado para uma educação

cidadã que compreende a realização plena do ser humano, respaldado na construção e

reconstrução de conceitos e o fortalecimento de valores indispensáveis para um convívio

saudável e de prosperidade. Para realização e concretização do processo ensino-

aprendizagem é fundamental a co-participação da família em uma relação de parceria



com a escola, para que juntos possam efetivar a boa qualidade da educação de todos que

fazem o Contemporâneo.

c) Elementos Essenciais do Professor Pedagogo:

- Elo entre alunos, famílias, professores e Direção.

- Elaboração dos componentes curriculares atuando junto aos professores.

- Integração do corpo docente.

- Parceria com o corpo docente, a fim de desenvolver no aluno a consciência de sua

autonomia, senso crítico, responsabilidade e o pleno uso de sua cidadania.

- Estar sempre disponível para prestar qualquer esclarecimento aos pais.

b) Instrumentos viabilizadores da função Pedagógica:

- Incentivar os docentes em um trabalho de equipe.

- Incrementar um trabalho coletivo, coerente e articulado com a proposta

pedagógica do colégio.

- Acompanhar os docentes na elaboração dos planos de ensino subsidiando-os com

indicadores que fazem parte dos componentes curriculares.

- Orientar os procedimentos de avaliação definidos pelo colégio, com vistas à

implementação de um processo de aprendizagem contínuo.

- Motivar e organizar os alunos para o reforço e recuperação de estudos

necessários a uma boa melhoria da aprendizagem.

- Orientar o corpo docente na utilização dos espaços físicos e uso das bibliotecas,

laboratórios, equipamentos e materiais didáticos disponíveis na escola.

- Divulgar e facilitar o acesso dos docentes a novas metodologias e recursos

tecnológicos.

c) Estratégias de ações efetivas para melhoria do desempenho de docentes e discentes:

- Acompanhar o desenvolvimento dos conteúdos e projetos planejados pela equipe

docente.

- Sugerir a equipe docente alternativas de atividades que favoreçam uma melhoria

na aprendizagem principalmente nos aspectos detectados e observados como

dificuldade.

- Conversar e discutir sempre que necessário, com a equipe docente, as questões

pertinentes ao desempenho escolar/aluno.



- É importante mencionar que a Coordenação Pedagógica possui funções múltiplas

e significativas que se desenvolvem como:

- Preventiva: Consiste em acompanhar o processo pedagógico, a fim de obtermos

resultados positivos na melhoria do ensino-aprendizagem.

- Construtiva: Auxiliar o docente a superar suas dificuldades de maneira positiva e

cooperativa.

- Criativa: Estimular a iniciativa do docente, buscar novos caminhos, pesquisar e

criar novos recursos do ensino.

Enfim, o apoio pedagógico acompanha de perto o trabalho de rendimento escolar,

atentando para uma boa relação entre professor e aluno, lançando mão de recursos que

visam sempre trazer para a equipe docente / discente o que há de mais novo na

educação através de reuniões bimestrais, assessorias externas e capacitação docente.

2.3. PROFESSORES

NOME RG CPF HABILITAÇÃO VÍNCULOAdemir do Rosário 7390033-6 028228999-24 História PSS

Celso Fernandes 0909646-9 211974589-72 Ciênc./Biologia QPM

AnaKey Damasio 7102803-8 030387059-18 Biologia PSS

Darlene Fernandes 2233444-1 490707389-53 Geografia/Hist. PSS

David Fachi 2209570-6 353916009-44 Portug./Inglês QPM

Edimar Zanatta 5864377-7 927989699-72 Matmát./Ciênc. QPM

Edimara Zanatta Ribeiro 6360918-8 Pedagogia QPM

Elenilce Sartori 4915510-7 865515829-15 Portug./Inglês QPM

Eleonilda Aparecida Ferraz 4915510-7 865515829-15 Portug./Inglês SC02

Elizete Casado I. Dalagua 5235918-0 747686979-68 Portug./Inglês PSS

Eugênio Pistun 5341918-6 775538029-72 Geografia/Hist. QPM

Fátima Maria Orlando Fabris 5599859-0 855670869-20 Matmát./Ciênc. QPM

Inês do Nasc. Rodrigues 5025370-8 718605769-15 Pedagogia QPM

Ivana Salete Canci Bassani 5731577-60 810280919-15 Ciênc./Biologia PSS

Maria Aparecida S. Lazarini 1633992-0 371122019-34 Geografia/Hist. QPM

Maria Lúcia Sloboda Fachi 4140857-0 682241769-91 Port/ Inglês QPM

Mariano Pistun Primo 3616871-4 492782589-20 Matmát./Ciênc. QPM

Nivaldo Pereira da Silva 6445414-5 911906819-00 Educação Física QPM

Paulo Braz de Oliveira 3458800-7 063275895-80 Educ. Artística QPM



Rosilei Berton 6289931-0 Educação Física PSS

Vanderlize Simone Dalgalo 80390920 03578672971 Ciencias PSS

2.4. Ações Norteadoras dos Professores:

Com o intuito de formar um aluno capaz de se expressar claramente na forma

escrita e oral, de ter o seu raciocínio lógico bem desenvolvido e de estabelecer relações

entre o saber teórico e sua prática cotidiana, o conteúdo curricular deverá adequar-se às

possibilidades e aos limites do aluno, faixa etária e condições socioculturais, para tanto,

serão desenvolvidas as seguintes ações:

- Estruturar um planejamento adequado à realidade dos alunos e às necessidades da

classe;

- Refletir constantemente sobre o ensino e a aprendizagem de cada classe;

- Levar o aluno a atingir a realidade da série que está cursando, respeitando as

diferenças;

- Estabelecer sempre com clareza a relação entre a teoria e a prática (mostrando o

porquê);

- Fazer da prática de ensinar uma prática de levar a pensar;

- Procurar fazer da sala não só um local de apropriação de conhecimento, mas também

de desenvolvimento psicossocial e cultural;

- Garantir espaço para que o aluno se posicionar, argumentar e discutir;

- Fornecer textos e conteúdos condizentes com sua idade, valores e expectativas;

- Trabalhar com jornais e revistas (Veja na sala de aula);

- Ministrar aulas dinâmicas utilizando recursos tecnológicos;

- Explorar de forma eficiente o espaço físico da escola: laboratório, biblioteca, quadra de

esportes;

- Estimular a incorporação de valores, hábitos de estudo e postura social adequada na

sala de aula.

- Manter diálogo constante no sentido de proporcionar, ensinar motivar o respeito e ajuda

constante entre todos os funcionários e alunos, evitando assim a difamação e a crítica

destrutiva estabelecendo alguns pontos importantes do professor para com a escola como

está regulamentado no regimento Escolar:



- Respeitar o horário estabelecido para cada aula.

- Respeitar a ética profissional no estabelecimento de ensino e seus funcionários.

- Desenvolver atividades em sala de aula tendo em vista a apreensão dos conteúdos.

- Participar de reuniões ou estudos tendo em vista o constante aperfeiçoamento.

- Zelar pela conservação do mobiliário, equipamentos e materiais didáticos do

Estabelecimento.

- Elaborar planos de recuperação paralelos durante o ano letivo.

- Estabelecer processo de ensino – aprendizagem resguardando o respeito humano,

tornando assim o educando um cidadão crítico e responsável.

2.5. Secretaria

Os documentos expedidos são todos informatizados. A Escola trabalha com o sistema

SERE (Sistema Estadual de Registro Escolar). Possui um micro-computador e uma

impressora.

2.6. SECRETÁRIA

NOME RG CPF FORMAÇÃO VÍNCULOMarly Aparecida Gomes Camapum 4074388-0 553686469-68 Pedagogia QPPE

OBS: 40 horas semanais - manhã e da tarde.

2.7. AUXILIAR ADMINISTRATIVO

NOME RG CPF FORMAÇÃO VÍNCULO

Elizabete Galter Garcia 4935525-4 781027159-87 PedagogiaQPPE

Neuza da Cunha 3300183-5 554232219-00 MagistérioQPPE

Rinaldo Marcos Simões 5721449-0 PedagogiaQPPE

OBS: - Elizabete trabalha 40 horas semanais na Secretaria – tarde e noite. - Neuza – 40 horas semanais - trabalha na Biblioteca no período da tarde e no noturno.



2.8. AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS

NOME RG CPF FORMAÇÃO VÍNCULO

Cecília Estevão 4133970-5 555256799-49 E.F. - 4ª série CLAD

Elias Feitosa Chagas 3301043-5 513257809-87 Ensino Médio CLAD

Cleidi Aparecida P. dos Santos 5519673-7 842262009-00 Ensino Médio CLAD

Helena de Ol. do Nascimento 5570207-1 938693989-49 Ens. Fund CLAD

Dulcineia Ferreira 4660845-3 427969119-49 Ens. Fund CLAD

Lucinei Dobicz 3834043-3 797466759-15 Ensino Médio PSS

OBS: Todos auxiliares de serviços gerais dispõe de 40 horas semanais, e dentro dos seus horários trabalham de forma integrada, isto é, ajudam-se mutuamente nos diversos serviços.- Cecília trabalha 40 horas como merendeira nos períodos manhã e tarde.- Elias é o caseiro do estabelecimento

2.9. COM RELAÇÃO AO FUNCIONÁRIOS

Entendemos que todos os funcionários que ocupam as funções administrativas, de

apoio ou de serviços, todos são trabalhadores da educação, ou seja, todos são

Educadores.

Começando pela Secretaria, Biblioteca, Serviços Gerais (setor de limpeza), Vigia,

Merendeira devemos nos perguntar, o que seria da escola sem estes trabalhadores? Visto

que em nossa Escola há falta de profissional que cuide do portão e inspetor de alunos,

cabendo aos outros setores fazer estas funções.

Enfim, a falta de qualquer um deles provocaria grandes transtornos, um caos,

impedindo professores e estudantes de desempenharem seus papéis.

Cada um desempenha seu papel, o que os une é o fato de trabalharem na mesma

escola, desempenhando a função denominada “função-meio”, enquanto os professores

desempenham a função denominada “função-fim”. Este grupo de funcionários

desempenham funções que indiretamente contribuem com a função de ensinar. Porém,

estas funções tem reconhecimento social diferentes dos professores.

No Grupo de Estudos realizado entre os mesmos no mês de julho e em reunião

para discussão de propostas, estes profissionais colocaram alguns fatores que os

desapontam sendo:

- Salários baixos;RUA: DUQUE DE CAXIAS – 398 – CEP.: 85425-000 FONE/FAX: (0XX45) 3249-1141

ANAHY - PARANÁ 15


- Inexistência de um espaço próprio para uns minutos de descanso, para um café,

para a interação social, como acontece com os professores.

- Falta de funcionários, acumulando a carga de trabalho para poucos. Além da falta

de substituição quando um funcionário sai para tratamento médico.

- Falta de reconhecimento social do produto do seu esforço cotidiano.

Levada todas as discussões para o grande grupo, chegou-se a conclusão que

precisamos no interior da escola, superar o autoritarismo, democratizar os mecanismos

de comunicação, incorporar os funcionários na gestão democrática da escola inclusive

participando dos Conselhos de Classe, onde podem deixar informações sobre os alunos e

seus pais, interferir para que a avaliação seja feita com elementos que nem sempre

professores e equipe pedagógica dispõem, se envolver de fato no Projeto Político

Pedagógico, são alguns caminhos possíveis e necessários para a organização de um

trabalho escolar de forma includente e valorizar este segmento imprescindível da

Educação.

Para isso lançamos este desafio para começarmos a construir estas possibilidades:

- A importância de estar sempre bem informados, acompanhando não apenas as

mudanças nos conhecimentos técnicos de sua área profissional, mas também nos

aspectos legais e normativos.

- Buscar sempre o conhecimento, discutindo o ECA, REGIMENTO ESCOLAR,

ESTATUTOS DO CONSELHO ESCOLAR, APMF, e outros que se fizerem

necessários.

- Manter sempre postura ética;

- Não fugir da competência técnica, do aprimoramento constante, respeito às

pessoas, confidencialidade, privacidade, tolerância, flexibilidade, fidelidade,

envolvimento, afetividade, correção de conduta, boas maneiras, relações genuínas

com as pessoas, responsabilidade e de corresponder à confiança depositada em

cada um.

- Reconhecer-se efetivamente como participante da formação do aluno.

- Atendimento respeitoso e atencioso a quem procura a escola;

- Manter diálogo constante a fim de estimular a manutenção da limpeza do prédio

escolar, procurando sempre evitar o desperdício de materiais de limpeza, água, luz

etc.



- Criar um clima de cooperatividade onde todas tenham o mesmo objetivo manter a

escola asseada.

3. AMBIENTES PEDAGÓGICOS DISPONÍVEIS RECURSOS FÍSICOS

Diante da Estrutura Física desta escola ressaltamos que:

O número de salas de aula permanentes são suficientes para atender a

demanda de alunos existente e com capacidade legal de alunos em cada classe.

Porém, não possuem mesas e armários para o professor.

As carteiras e cadeiras existentes não são adequadas para os alunos adultos por

serem baixas.

A iluminação é excelente, isto é com lâmpadas fluorescentes, o que deixa a desejar

é a ventilação que por não serem de boa qualidade, constantemente precisam de reparos,

e as vezes na circunstância a escola não conta com recursos financeiros para viabilizar.

As aulas de Educação Física são realizadas em quadra coberta, mas não é murada

apenas cercada com tela e necessita com urgência que seja recapada. O que dificulta o

trabalho desta disciplina, é a carência de materiais necessários para o desenvolvimento

das aulas pois, os recursos financeiros que a escola recebe através dos convênios não é

suficiente para atender aos gastos existentes, desta forma compra-se somente o material

básico.

A cozinha é ampla mas, não contamos com refeitório.

O pátio da escola não é coberto, tem um banco de aproximadamente 4 metros

fixado na parede do saguão e 6 construídos com recursos da APM. Esta situação

desprivilegia a Biblioteca, pois esta se torna o único espaço de realização de trabalhos e

estudo, aglomerando em alguns momentos os alunos.

A sala de professores é adaptada numa sala de aula e o espaço é suficiente para

atender as exigências dos professores.

Não possui videoteca, a programação da TV Escola fica exposta para ciência dos

professores, e quando há interesse por algum programa, os mesmos solicitam que a

Direção ou Equipe Pedagógica o gravem.

Por não haver Ginásio de Esportes, quando são realizados eventos que ocupe esta

estrutura, ocupa-se o Ginásio do Município.

A Secretaria da escola funciona em local próprio, com espaço razoável para

circulação das funcionárias, organização dos armários, arquivos, escrivaninhas e



computadores para escrituração de documentação dos alunos e outros documentos,

porém há a necessidade de se adquirir mais armários e substituir arquivos devido aos

defeitos ocorridos pela ação do tempo, falta de cadeira e escrivaninha.

O Laboratório de Ciências/Biologia, Física/Química funciona em prédio próprio,

mas não há professor (a) laboratorista

Durante o intervalo funciona a Cantina Comercial com ajuda dos funcionários no

atendimento.

A sala da direção é própria e suficiente para atender professores, alunos e

visitantes.

A sala da Equipe Pedagógica é adaptada com apenas 12m². A escola dispõe de

salas maiores que seria ideal para o bom funcionamento dessas funções, mas é distante

das salas de aula (em outros pavilhões), dificultando assim o trabalho em geral.

A escola não possui salão/auditório, os eventos que ocorrem são realizados na

quadra da escola onde é adaptado um palco, ou no Ginásio de Esportes do município. As

palestras para os alunos são realizadas no saguão que acomoda todos os alunos, ou na

sala de vídeo quando feita por turma individualmente.

O prédio da Biblioteca foi inaugurado juntamente com os Laboratórios de

Informática, Ciências/Biologia/Física/Química no dia 25/09/99 e é suficiente para as

pesquisas dos alunos.

A escola não esta preparada para receber alunos com necessidades educativas

especiais, pois a mesma não possui rampas e banheiros adequados.

BIOGRAFIA DE JOSÉ BONIFÁCIO

Estadista, político, literato e poeta brasileiro. Nasceu em Santos, na então capitania

de São Paulo, em 13-6-1763, e morreu em Niterói, em 6-4-1838.

Seu pai era possuidor de boa cultura para a situação que possuía na época e,

percebendo as grandes possibilidades intelectuais que o filho apresentava, tratou

pessoalmente de sua educação inicial. Aos quatorze anos havia terminado seus estudos

elementares. Transferiu-se então para São Paulo, dedicando-se ao estudo de Retórica,

Filosofia, Latim e Francês. A fim de completar sua educação, aos dezessete anos partiu

para Portugal, onde se matricularia na Universidade de Coimbra. Formou-se em 1787.

Possuidor de rara inteligência, cultivou ainda as línguas e as Literaturas Clássicas e



Modernas e também a Filosofia especulativa. Realizou várias viagens pela Europa,

utilizando-as para aprofundar seus estudos. Tornou-se o primeiro catedrático de

Metalurgia da Universidade de Coimbra. Conseguiu descrever doze minerais novos e, a

fim de homenageá-lo, deu-se o nome de "andradita" a uma variedade de granada.

Em 1819, retornando ao Brasil, começou a fase política de sua vida. Contribuiu de forma

inegável e decisiva para a independência do país. Desentendendo-se com o Imperador D.

Pedro I, foi preso e deportado. Alguns anos depois, D. Pedro I reconheceu a injustiça que

havia praticado com o grande estadista e entregou-lhe, numa demonstração de confiança,

a tutoria de seu filho, depois de haver abdicado. Em 15 de dezembro de 1833, acusado

de tentar promover a volta de D. Pedro I para que este se tornasse regente durante a

menoridade de Pedro II, foi preso e enviado para a ilha de Paquetá, de onde estava

proibido de sair. Tal condenação foi confirmada pela Assembléia Geral, em 1834. Mais

tarde foi absolvido e passou a residir em Niterói, onde veio a morrer obscuramente. Seu

corpo foi transladado para Santos e sepultado no Convento do Carmo. Cognominado o

"Patriarca da Independência". Nome completo: José Bonifácio de Andrada e Silva.

5. CALENDÁRIO ESCOLAR



5.1. HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

O Colégio Estadual José Bonifácio – Ensino Fundamental e Médio está situado à

Rua Duque de Caxias nº.389, CEP- 85425-000 no município de Anahy estado do Paraná.

Sua entidade mantenedora é o Governo do Estado do Paraná.

A comunidade assistida pelo Colégio é formada na sua grande maioria por filhos de

pequenos proprietários rurais e de trabalhadores rurais volantes.

Durante o tempo este estabelecimento de ensino sofreu alterações de oferta de ensino,

conforme dados oficiais abaixo:

O Decreto n.º. 6.141/67 de 21/07/67 reconheceu e autorizou a oferta de 1ª à 4ª

séries e inicialmente denominou-se Casa Escolar de Anahy.

O Decreto nº. 19.000 de 23/04/70 alterou a denominação de Casa Escolar de

Anahy para Grupo Escolar José Bonifácio, escolhido e definido em Assembléia Geral da

Associação de Pais e Mestres.



A Resolução nº. 7.317 de 25 de outubro de 1984 reconheceu o curso de 1º grau

regular de forma gradativa e assim passou a denominar-se Escola Estadual José

Bonifácio – Ensino de 1º Grau.

A Resolução nº. 715 de 26/03/98 reconheceu o curso de 2º Grau Educação Geral –

Preparação Universal autorizado a funcionar pela Resolução 3.433 de 12/11/90 de forma

gradativa e passou a denominar-se Colégio Estadual José Bonifácio – Ensino de 1º e 2º

Graus.

A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96) nomeia

como educação básica a Educação Infantil o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.

Assim, a Deliberação 003/98 do Conselho Estadual da Educação altera a denominação

do estabelecimento para Colégio Estadual José Bonifácio – Ensino Fundamental e Médio.

Pela Resolução nº. 1.011 de 10/03/99 foi autorizado a funcionar o “Ensino

Fundamental Educação de Jovens e Adultos”, estando seu processo de reconhecimento

em fase de tramitação.

Com a municipalização da educação de 1ª à 4ª séries, pela Resolução nº. 3.125 de

23/09/92 cessou-se definitivamente esta oferta de ensino neste estabelecimento.

6. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

6.1. HISTÓRICO

As primeiras referências sobre o município datam de 1950, com a chegada do

Senhor Ricardo Pfeffer. A colonização deu-se por duas frentes sulistas e nortistas. A

empresa colonizadora das terras era a COBRINCO – Companhia Brasileira de Imigração

e colonização.

Sabedores da fertilidade da terra e em busca de um futuro melhor, no ano de 1950,

chegaram à região o senhor Ricardo Pfeffer, juntamente com sua esposa a senhora

Matilde Hake Pfeffer e passaram a dedicar-se ao plantio de café nos 13 alqueires de

terras adquiridos da COBRINCO.

Conta o senhor Ricardo Pfeffer, que as dificuldades eram muitas, a mata fechada a

terra inexplorada e distante dos grandes centros, porém deixou muitas saudades. Ele

relata ainda a origem do nome do “Rio dos Porcos”. Segundo o pioneiro, nos idos de

1950, “quando abria picadas no mato, passava por um rio, e que havia por ali muitos

porcos do mato. Certa vez quando passava por este rio matou dois deles e a partir daí o



rio passou a denominar-se Rio dos Porcos, denominação que permanece até os dias de

hoje”.

Em 1955, chegaram novas famílias vindas de Minas Gerais e São Paulo para

fixarem-se na região. Eram as famílias de Antônio Felisberto, Sebastião Miguel e Antônio

Mazzocatto.

As primeiras casas de comércio estabelecidas no “Patrimônio” pertenciam aos

senhores Antônio Mazzocatto, José Guerra e a Pedro Ladaniski, era o ano de 1959.

Também em 1959, o “Patrimônio” recebeu a denominação de Pingo de Ouro, tendo

sido mudado para Anahy, por sugestão de uma das filhas do gerente da Companhia

Brasileira de Imigração e Colonização.

Ainda no ano de 1959, houve uma grande seca na região e a agricultura sofreu

muito com isso, mas nesse momento difícil os pioneiros de Anahy construíram a primeira

capela em louvor a Sant’Ana.

Ainda segundo os pioneiros, conta-se que Antônio Mazzocatto apaixonou-se por

Ana, bela filha de José Guerra, que era muito religiosa. Antônio não casou-se, mas em

sua homenagem, atribuiu a Padroeira local, o nome da Sant’Ana.

Ainda hoje, o dia 26 de julho, dia de Sant’Ana, é lembrado em Anahy, com grande

alegria. É o dia da Padroeira da cidade.

No dia 2 de setembro de 1977, o patrimônio de Anahy foi elevado a categoria de

distrito administrativo de Corbélia, pela lei Estadual no 6917/77.

Pela Lei Estadual no 9292 de 11 de junho de 1990, desmembrou-se de Corbélia,

tornou-se o município de Anahy. A instalação oficial do município deu-se em 1o de janeiro

de 1993, com a posse do primeiro prefeito, o senhor Valdemar José Bosi.

O município possui os seguintes símbolos municipais.

- Brasão Municipal

- A Bandeira Municipal

- Hino Municipal

A Bandeira Municipal, foi criada pela lei municipal no 016/93 de 4 de março de

1993, tendo sido idealizada pelo professor Valdemar José Bosi e confeccionada pelo

heraldista Reinaldo Valaski.



O hino de Anahy foi criado pela Lei Municipal 016/93 de 4 de março de 1993 tendo

como autores o Maestro Sebastião Lima e José Carlos Pereira.

6.2. INFORMAÇÕES GEOPOLÍTICAS

Localização :

-Micro Região 13º de Planejamento

- Oeste do Paraná - AMOP

- Cidade Pólo - Cascavel

- Localização no Oeste Paranaense

Coordenadas:

- Altitude: 651m

- Latitude: 24º43`01” SUL

- Longitude: 53º05’03” OESTE

- Área Terrestre: 100.845 km2

Limites:

- Ubiratã : Norte

- Corbélia : Oeste

- Iguatu: Leste

- Corbélia : Sul

Distância da sede:

- Curitiba: 600 Km

- Cascavel: 50 Km

- Corbélia: 35 Km

Densidade Demográfica Bruta: 25,84 hab./km2

Comarca a que pertence: Corbélia

Aniversário da Cidade: 11 de junho

Padroeira da Cidade: Sant’Ana – 26 de junho

Emancipação do município: 11 de junho de 1.990

Instalação do Município: 1º de janeiro de 1.993

Principal via de acesso: PR 474 - com ligação a BR 369

População : 3.011 habitantesRUA: DUQUE DE CAXIAS – 398 – CEP.: 85425-000 FONE/FAX: (0XX45) 3249-1141

ANAHY - PARANÁ 23


População Urbana: 1.640

População Rural: 1.371

Mulheres: 1.474

Homens: 1.537

6.3. CLIMA :

Clima Subtropical Úmido Mesotérmico, verões quentes com tendência de

concentração das chuvas (temperatura média superior a 22° C), invernos com geadas

pouco freqüentes (temperatura média inferior a 18° C), sem estação seca definida.

A precipitação pluviométrica média está em torno de 2.452 mm anuais, com média

máxima em janeiro e média mínima em fevereiro.

6.4. RELEVO E TIPO DE SOLO:

O município está localizado no 3º Planalto de Guarapuava, constituído por Rochas

mesozóicas compostas em grande parte por grandes derrames de rochas basálticas.

Conforme a carta Geográfica do Paraná, elaborada pelo Serviço Nacional de

Levantamento e Conservação de Solos (SNLCS), os solos predominantes na região são:

Terra Roxa Estruturada Eutrófica (TER-2): Horizonte A moderado, textura

argilosa, fase floresta tropical Perinifólia, relevo ondulado, apresentando elevada

fertilidade natural e ligeira a moderada susceptibilidade a erosão.

Associação de solos Litólicos Eutróficos (Rc 4): Horizonte A chernozênico,

textura média pedregosa, fase floresta tropical/ subtropical/ subperinifólia, relevo forte

ondulado e montanhoso, apresentando elevada fertilidade natural e forte susceptibilidade

a erosão.

Latossolo Roxo Distrófico A (LRD 7): Horizonte A moderado, textura argilosa, fase

floresta subtropical perenifólica, relevo ondulado, apresentando susceptibilidade a erosão.

6.5. HIDROGRAFIA:

O solo do município é bastante irrigado, destacando-se o Rio Piquiri, que nasce

próximo a serra de São Paulo, no município de Guarapuava.

O Rio Piquiri separa Anahy de Ubiratã, tendo como afluentes o Rio dos Porcos e o

Rio Sapucaí, além de inúmeros córregos. Possui grande número de nascentes que



permitem a maioria das propriedades rurais terem água, fornecendo boas condições de

irrigação e piscicultura.

6.6. VEGETAÇÃO PREDOMINANTE:

As áreas de matas naturais representam menos de 10 % da área total do

município.

A vegetação nativa é composta de: Floresta subtropical Perenifólia conhecida como

mata de Araucária (Araucária Angustrifolia), Erva Mate (Ilex Paraguains) e Canela.

Floresta Pluvial Subtropical, conhecida regionalmente como floresta da bacia do

Rio Paraná.

As espécies nativas de maior destaque são: Peroba, Canafístola, Cedro, Angico,

Canjarana e Timburi.

As matas ciliares encontram-se quase totalmente destruídas, não havendo a faixa

de proteção necessária ao longo das margens.

O poder publico tem realizado trabalhos de conscientização dos produtores e

distribuição de mudas de espécies nativas, visando a recomposição das matas ciliares.

7. CARACTERIZAÇÃ0 SÓCIO ECONÔMICA-CULTURAL

Quanto a organização comunitária, contamos com a Ação Social, Pastorais da

Igreja, Sindicatos, Associação de Funcionários, Clube de Mães, Clube do Idoso,

Associação Comercial e Industrial, Creche e APAE.

No aspecto educacional o município conta com uma Escola na rede municipal que

atende o Ensino Fundamental - Pré à 4ª séries - Escola Municipal Vinícius de Morais.

Contamos também com a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) -

Razão de Viver, que atende 30 (trinta) alunos nas diversas deficiências e a Creche

Menino Jesus que com 65 (sessenta e cinco) crianças, de 0 a 6 anos de idade.

Nossa escola é a única que oferece o Ensino Fundamental de 5ª à 8ª séries e o

Ensino Médio, a mesma se insere nessa realidade como espaço cultural privilegiado de

transmissão e apropriação do saber historicamente acumulado. A mesma pode vir a se

constituir em um espaço fundamental de reflexão, produção e sistematização do saber, da

história e da cultura do município.



A clientela é homogênea, constituída basicamente de filhos de pequenos

agricultores, trabalhadores rurais volantes, trabalhadores da COPACOL

funcionários públicos estaduais e municipais, com um baixo nível de renda.

Não se percebe no entanto na clientela atendida índices alarmantes de miséria.

Diferentemente da realidade urbana não tem ocorrido problemas com drogas e violência

juvenil.

As famílias dos educandos, em sua maioria sobrevivem com um salário mínimo

(48% quarenta e oito por cento).

Há 112 alunos cadastrados no Bolsa Família, 47 no PETI (Programa de

Erradicação do Trabalho Infantil), além de termos 35 alunos cadastrados na OCET

(Programa Municipal) que presta atendimento no período contra-turno escolar, ofertando

alimentação, material e uniforme escolar, aulas de artesanato, recreação, esporte e

cultura, curso de informática e aula de música., temos também alunos que participam de

outros programas governamentais.

Da comunidade escolar assistida 8,5% (oito vírgula cinco), dos pais dos alunos são

analfabetos, 44% (quarenta e quatro por cento), concluíram até a 4ª série, 29,8% (vinte e

nove vírgula oito por cento), concluíram a 8ª série, 16% (dezesseis por cento), concluíram

o Ensino Médio e 1,7% (um vírgula sete por cento), concluíram curso superior.

As mães – 10,2% (dez vírgula dois por cento) são analfabetas, 40,9% (quarenta

vírgula nove por cento) concluíram a quarta série, 26,1% (vinte e seis vírgula um por

cento) concluíram a 8ª série, 13,6% (treze vírgula seis por cento) concluíram o Ensino

Médio e 5,3 (cinco vírgula três por cento) possuem o ensino superior, sendo 3,9% (três

vírgula nove por cento) com o curso de pós graduação.

A maioria formada por 89% (oitenta e nove por cento) são católicos e 11% (onze

por cento), são de outras religiões.

Possuem casa própria 79% (setenta e nove por cento) os demais vivem casas

alugadas, financiadas ou cedidas.

62% (sessenta e dois por cento), residem na zona rural e 38% (trinta e oito por

cento), residem na zona urbana. A faixa de salário mensal das famílias é baixa, sendo que

63% (sessenta e três por cento), ganham até R$-200,00 (duzentos reais), 26% (vinte e

seis por cento), ganham até R$-500,00 (quinhentos reais), 6% (seis por cento), ganham

até R$-1,000,00 (mil reais) e 4% (quatro por cento), ganham mais de R$-1.000,00 (mil

reais).



16% (dezesseis por cento) dos pais são fumantes, sendo a maioria do sexo

masculino, apenas 1% (um por cento) do sexo feminino.

17% (dezessete por cento) dos pais consomem bebidas alcoólicas, sendo apenas 1% (um

por cento) do sexo feminino e 12% (doze por cento), consomem bebidas alcoólicas e são

fumantes.

Dos alunos do período noturno 5% (cinco por cento), são fumantes.

A comunidade não conta com área de lazer e esta é uma das reivindicações da

maioria da clientela escolar.

As famílias dos alunos contam com um Centro de Saúde de caráter público, que

possui uma equipe formada por médicos profissionais que residem em municípios

vizinhos nas áreas de ginecologia e obstetrícia e clínicos geral, além de uma enfermeira

e outros profissionais da área. Além destes profissionais prestam atendimento aos

munícipes 2 (dois) dentistas. As emergências são encaminhadas ao município de Ubiratã

e as especialidades a centros de atendimentos pelo SUS, no município de Cascavel.

7.1. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

Apesar das várias propostas existentes no âmbito da Educação, percebe-se que os

resultados continuam insatisfatórios, o que demonstra a necessidade de mudanças.

Nesse aspecto, o professor torna-se um dos principais protagonistas dessa

mudança, portanto, sua formação e sua prática têm sido motivo de estudos.

Impossível falar em qualidade de ensino, sem falar da formação do professor,

questões que estão intimamente ligadas.

A formação teórica e prática do professor, poderá contribuir para melhorar a

qualidade do ensino, visto que, são as transformações sociais que irão gerar

transformações no ensino.

Sendo assim, este artigo se ocupará de explanar sobre a relação existente entre a

formação e a prática do professor.

Há algumas décadas, acreditava-se que, quando terminada a graduação, o

profissional estaria apto para atuar na sua área o resto da vida. Hoje a realidade é

diferente, principalmente para o profissional docente. Este deve estar consciente de que

sua formação é permanente, e é integrada no seu dia-a-dia nas escolas.



O professor não deve se abster de estudar, o prazer pelo estudo e a leitura deve ser

evidente, senão não irá conseguir passar esse gosto para seus alunos“ O professor que

não aprende com prazer não ensinará com prazer. “ Snyders. (1990)

São grandes os desafios que o profissional docente enfrenta, mas manter-se

atualizado e desenvolver práticas pedagógicas eficientes, são os principais.

Nóvoa (2002, p. 23) diz que: “O aprender contínuo é essencial se concentra em

dois pilares: a própria pessoa, como agente, e a escola, como lugar de crescimento

profissional permanente.” Para esse estudioso português, a formação continuada se dá

de maneira coletiva e depende da experiência e da reflexão como instrumentos contínuos

de análise.

A teoria do desenvolvimento intelectual de Vygotsky, sustenta que todo

conhecimento é construído socialmente, no âmbito das relações humanas. Essa teoria,

tem por base o desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo sócio-

histórico, enfatizando o papel da linguagem e da aprendizagem nesse desenvolvimento,

sendo essa teoria considerada, histórico-social.

O conhecimento que permite o desenvolvimento mental se dá na relação com os

outros. Nessa perspectiva o professor constrói sua formação, fortalece e enriquece seu

aprendizado. Por isso é importante ver a pessoa do professor e valorizar o saber de sua

experiência.

Para Nóvoa (1997, p.26): “A troca de experiências e a partilha de saberes

consolidam espaços de formação mútua, nos quais cada professor é chamado a

desempenhar, simultaneamente, o papel de formador e de formando.”

O trabalho em equipe e o trabalho interdisciplinar se revelam importantes. Quando

as decisões são tomadas em conjunto, desfavorece, de certa forma, a resistência às

mudanças e todos passam a ser responsáveis para o sucesso da aprendizagem na

escola.

O trabalho interdisciplinar evita que os professores conduzam seus trabalhos

isoladamente, em diferentes direções, pois a produção de práticas educativas eficazes,

surge de uma reflexão da experiência pessoal partilhada entre os colegas.

O sucesso profissional do professor, o espaço ideal para seu crescimento, sua

formação continuada, pode ser também seu local de trabalho.



Estudos apontam que existe a necessidade de que o professor seja capaz de

refletir sobre sua prática e direcioná-la segundo a realidade em que atua, voltada aos

interesses e às necessidades dos alunos.

Nesse sentido, Freire, (1996, p.43) afirma que: “É pensando criticamente a prática

de hoje ou de ontem é que se pode melhorar a próxima prática.”

Donald Schön, foi idealizador do conceito de Professor Prático-Reflexivo, percebeu

que em várias profissões, não apenas na prática docente, existem situações conflitantes,

desafiantes, que a aplicação de técnicas convencionais, simplesmente não resolvem

problemas.

Não se trata aqui de abandonar a utilização da técnica na prática docente, mas

haverá momentos em que o professor estará em situações conflitantes e ele não terá

como guiar-se somente por critérios técnicos pré-estabelecidos.

Para Nóvoa (1997, p.27):

“ As situações conflitantes que os professores são obrigados a enfrentar (e resolver) apresentam características únicas, exigindo portanto características únicas: o profissional competente possui capacidades de autodesenvolvimento reflexivo (...) A lógica da racionalidade técnica opõe-se sempre ao desenvolvimento de uma práxis reflexiva.”

Os profissionais lançam mão de uma série de estratégias não planejadas, cheias

de criatividade, para resolver problemas no dia-a-dia.

Schön identifica nos bons profissionais uma combinação de ciência, técnica e arte.

É esta dinâmica que possibilita o professor agir em contextos instáveis como o da sala de

aula. O processo é essencialmente meta cognitivo, onde o professor dialoga com a

realidade que lhe fala, em reflexão permanente.

Ora, para maior mobilização do conceito de reflexão na formação de professores é

necessário criar condições de trabalho em equipe entre os professores. Sendo assim, isso

sugere que a escola deve criar espaço para esse crescimento.

Nesse sentido, Schön (1997, p. 87) nos diz que:

(...) Nessa perspectiva o desenvolvimento de uma prática reflexiva eficaz tem que integrar o contexto institucional. O professor tem de se tornar um navegador atendo à burocracia. E os responsáveis escolares que queiram encorajar os professores a tornarem-se profissionais reflexivos devem criar espaços de liberdade tranqüila onde a reflexão seja possível. Estes são os dois lados da questão – aprender a ouvir os alunos e aprender a fazer da escola um lugar no qual seja possível ouvir os alunos – devem ser olhados como inseparáveis.”



A proposta prático-reflexiva, propõe-se a levar em conta esta série de variáveis do

processo didático, seja aproveitando, seja buscando um processo de metacognição, onde

o professor perceba os efeitos de sua atuação na aprendizagem de seus alunos.

A real valorização do magistério precisa ter três alicerces sólidos: boa formação

inicial, boa formação continuada e boas condições de trabalho, salário e carreira.

A Universidade ocupa um papel essencial, mas não o único, para a formação do

professor. Ás universidades cabe o papel de oferecer o potencial físico, humano e

pedagógico para a formação acontecer no melhor nível de qualidade.

Não é raro encontrarmos profissionais que responsabilizam a instituição pelo

desajuste entre as informações recebidas e sua aplicabilidade. A formação só será

completa quando esses profissionais se auto produzirem. Nóvoa (S/D) diz: “Os

professores têm de se assumir como produtores da sua profissão.”

O desenvolvimento profissional corresponde ao curso superior somado ao

conhecimento acumulado ao longo da vida. Uma boa graduação é necessária, mas não

basta, é essencial atualizar-se sempre, isso remete a necessidade da formação

continuada no processo da atuação profissional, ou seja, há a necessidade da construção

do saber, no processo de atuação profissional.

Que a necessidade de compreender o fenômeno educativo que se desenvolve na

escola, assim como a indagação sobre o alcance e a pertinência das políticas

educacionais e das reformas de ensino, apontam a escola como lócus privilegiado de

pesquisa. Em seu desdobramento, essa posição exige o rigor de uma perspectiva

relacional de investigação, já que desde o ponto de partida se entende que os processos

escolares só podem ser compreendidos nas relações sociais mais amplas, assim como é

no interior da escola que se apreende o significado de políticas e reformas, uma vez que

seu sentido só se explicita quando interceptam as práticas e buscam modificá-las.

A valorização e melhor remuneração que o profissional docente almeja, depende

em boa parte de formação e atuação profissional.

A formação oportuniza o professor não só o saber em sala de aula. Ele precisa

conhecer as questões educacionais, as diversas práticas analisadas na perspectiva

histórico, sócio-cultural. E ainda, precisa conhecer os desenvolvimento do seu aluno nos

seus múltiplos aspectos: afetivo, cognitivo, e social, bem como refletir criticamente sobre

seu papel diante de seus alunos e da sociedade.



Munido desses saberes elementares, os frutos serão colhidos no ambiente de sala

de aula ou fora dele.

8. ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE NO HORÁRIO ESCOLAR (POR DISCIPLINA,

POR SÉRIE, INDIVIDUAL...)

O benefício previsto pela LDB (Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação) significa

uma maior dedicação do docente às atividades fora da sala de aula. O professor poderá

fazer planejamentos, reuniões pedagógicas, correções de provas, discutir as disciplinas,

preparar as aulas com mais tempo, mas, ao contrário do que acontecia antes, será

remunerado para esta função. Só é permitido que essas atividades sejam desenvolvidas

dentro do estabelecimento de ensino.

A escola que desejamos não está pronta, mas existe em nossos ideais e está em

nossas mãos edificá-la. E é real a condição de nossos professores e de todos os

profissionais da educação para, com seu o trabalho qualificado e valorizado, com sua

dedicação, transformar nossas escolas num espaço concreto de conhecimento, cultura e

arte, de respeito ao ser humano em primeiro lugar.

9. Pressupostos Filosóficos

Partimos do pressuposto que é compromisso do Colégio Estadual José Bonifácio

garantir o acesso aos conhecimentos científicos, diante de uma realidade onde a

formação se dá a "passos de tartaruga", se comparada com os órgãos de comunicação

de massa que muitas vezes desinforma, desforma, fazendo uma verdadeira "lavagem

cerebral" em nossos(as) Educandos(as); a globalização da economia que transforma o

"sistema educacional em mercado educacional" (Pablo Gentile, Escola S.A.).

Como já ocorre a muito tempo, estamos mais uma vez em transição política

econômica e cultural em que a economia globalizada interfere nos projetos políticos da

sociedade e constrói-se e descontrói-se culturas.

Nosso Colégio, inserido nesta sociedade, tem o papel de vanguarda, onde o objetivo

maior seja preparar o homem por inteiro, cidadão(ã) consciente e autônomo(a). Prepará-

lo(a) para a cidadania, significa possibilitar ao(a) aluno(a) o conhecimento científico de



forma que ele interprete e reinvente, criando-se, formando-se como agente transformador

sujeito ativo da história.

Para isso, nosso Colégio compromete-se com o dizer de Paulo Freire, "de seduzir" o

(a) Aluno(a) a ser este homem ou esta mulher livre, porque o(a) mesmo (a) somente

aprende quando se torna sujeito de sua aprendizagem e para que isto aconteça, é precisa

"estar sintonizado" com as decisões que dizem respeito ao projeto da Escola.

Para isso o Colégio compromete-se com uma gestão democrática. A escolha da

Direção se da forma direta com a participação da comunidade escolar. O Colégio

Estadual José Bonifácio formará para a cidadania. Gestão democrática é importante para

a participação de fato, e estará a serviço da comunidade.

A gestão democrática pode melhorar o que é específico do Colégio, isto é, o seu

ensino, proporcionando o conhecimento do mesmo e a inter-relação que se efetua entre

seus sujeitos, propiciará um contato permanente entre Professores(as) e Alunos(as) que

levam o conhecimento mútuo e consequentemente, aproximará também as

necessidades dos(as) Aluno(as) em adquirir o conteúdo sistematizado pelos Professores

(as).

O (a) Aluno (a) aprende apenas quando se torna sujeito da sua aprendizagem. E

evidentemente, é preciso que o (a) Mesmo (a) participe das decisões que dizem respeito

ao projeto da escola, que faz parte também do projeto de sua vida.

O Colégio será o local de aprendizagem da convivência humana. Entre sujeitos se

estabelecem relações de horizontalidade, de igualdade. Jamais de verticalidade, de

imposições.

Por que então, tantos desvios, tanto autoritarismo? Sabe-se que a igualdade foi o

primeiro dos direitos firmados no mundo liberal, mas temos também a certeza que ele é o

menos respeitado entre todos os direitos. Isto porque, junto com a consagração do

princípio da igualdade, firmou-se também o Direito à propriedade e, por eles, as coisas

passam a dominar as pessoas, como sabiamente nos afirma o dramaturgo alemão,

Bertold Brecht: "quanto mais extraímos coisas da natureza, graças a organização do

trabalho, as descobertas e invenções, mais caímos na insegurança da existência. Não

somos nós quem dominamos as coisas. São elas que nos dominam. E isto ocorre porque

certos homens, através das coisas, dominam outros homens." (Cartilha: Propostas

Políticas Pedagógicas-APP, 1995).



No Colégio Estadual José Bonifácio não se aprenderá apenas lições teóricas, mas,

principalmente, aprenderá a viver. Teoria e prática se confundem e a convivência será o

grande campo dialético desta assimilação e aprendizagem. Quem convive, quem educa

dentro de princípios igualitários e democráticos tende a ser democrático e igualitário,

assim como quem convive com a hierarquia e o autoritarismo, assim o tende a ser. Assim,

se efetivamente aspiramos uma sociedade justa, igualitária e democrática

necessariamente deveremos encontrar estes princípios dentro da Escola e do fazer

pedagógico, inclusive para. que, com a sua convivência, os internalizemos ao nosso ser.

Considera-se também que não posicionar-se é um posicionamento claro em favor

da ordem existente, enquanto nada se faz para mudá-la.. A dita neutralidade científica é

uma farsa.

Neste sentido é que se faz necessário a adoção de uma pedagogia progressista, que

coloque o colégio e o saber nele produzido a serviço das transformações sociais

necessárias, exigidas pela condição de dignidade humana.

10- CONCEPÇÃO EDUCACIONAL

Ao assumir a tarefa de construir o PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO de nossa

escola reconhecemos, na prática... “A necessidade da busca de reconceitualização da

escola, de sua função de seu que fazer específico.” (Cap.IV pág. 32 - ESCOLA CIDADÃ).

A elaboração do Projeto Político Pedagógico pela própria escola pressupõe o

engajamento de todos os envolvidos no processo educacional escolar. Isso significa para

nós, a responsabilidade concreta de resgatar a dimensão pública da Escola, o exercício

de sua autonomia, o resgate da capacidade de reflexão crítica sobre sua realidade, seus

problemas e o exercício da criatividade.

Temos clareza das dificuldades para a consecução desta tarefa neste primeiro

momento. A forma histórica, de organização do trabalho escolar, a própria concepção

tradicional de educação até há pouco hegemônica deixou como uma de suas marcas

mais lastimáveis a fragmentação e individualismo que agem como impeditivos ao coletivo.

Portanto, a organização coletiva é algo a ser construído. Sabemos que o coletivo não se

confunde com um aglomerado de pessoas. O coletivo é dado pelo esforço obstinado de

reflexão e construção de um projeto.



Nos encontramos no interior da escola em função do projeto, da concepção de

educação que estamos dispostos a construir.

É neste aspecto que se abre a possibilidade de exercício da autonomia da escola.

Cabe esclarecer que não entendemos autonomia como sinônimo de independência, onde

cada um faz o que quer dentro da escola, ou que cada escola se organiza como desejar.

A autonomia para nós, é balizada pelo projeto de escola que está se construindo, pela

coerência entre nossas ações e o PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO que defendemos.

Enfim, construir o Projeto Político Pedagógico significa estabelecer as diretrizes de

ação da escola objetivando fazer dela (escola) um espaço de construção da cidadania via

transmissão do saber historicamente acumulado.

O transmitir competentemente o saber significa oferecer aos alunos um dos

instrumentos fundamentais à construção de uma sociedade, que superando a atual,

predomine reações sociais qualitativamente superiores ao sistema de educação.

11. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO

Partindo da compreensão da educação na perspectiva de construção humana, e das

relações do homem com a sociedade, ela é mais ampla do que a educação escolar,

enquanto espaço definido para a prática educativa.

A Educação Escolar como processo interativo, tem como função na mediação das

ações recíprocas e da trama de relações que ocorrem entre as partes pelas forças e

fenômenos de totalidade (Guiomar Namo de Mello; Magistério de 1º grau).

Tem assim, como pressuposto fundamental possibilitar ao cidadão as condições de compreensão e interpretação de mundo em seu momento histórico vivido, bem como sua participação na sociedade atuando na cultura, na política e nos meios de produção, através do desenvolvimento de competências adquiridas pela assimilação e aquisição do saber científico sistematizado. (Neidson Rodrigues - Por uma Escola Nova).

Entende-se que a escola é estruturada a partir das relações sociais tornando-se cada

vez mais um centro dinâmico de trâmite de construção de conhecimento e produção do

saber, inserida numa sociedade em movimento histórico.

Toda educação veicula uma visão de estrutura e sociedade, de mundo e de homem

em sua totalidade. O mundo sendo visto em termos de integração e relações, sistemas

independentes e interdependentes. Logo é dinâmico, nega um determinismo genético e

afirma a plasticidade e flexibilidade interna dos sistemas vivos. Dá a eles o princípio da



auto-organização, onde a ordem é estabelecida pelo próprio sistema, não isolada do

ambiente, mas sim interagindo na auto-renovação e na auto-transcedência, em sua

capacidade de criatividade e de livre arbítrio, de ir além das fronteiras físicas e mentais,

nos processos de aprendizagem, de desenvolvimento e evolução.

As respostas do meio ambiente são determinadas não tanto pelo efeito direto dos

estímulos internos sobre o processo biológico, mas antes por experiências vivenciadas,

por expectativas, por propósitos e a interpretação simbólica individual da experiência

perceptiva.

A experiência de uma sensação, um perfume, pode evocar alegria, mágoa, prazer, dor:

o mundo interior estão interligados, eles interagem e evoluem juntos.

Pelo acima exposto, entende-se que a visão de homem como a de mundo também é

dinâmica e sofre alterações no curso da história. Possui necessidades físicas, sociais,

éticas, estéticas, intelectuais, afetivas e religiosas.

É criativa, é determinada pelas circunstâncias e ao mesmo tempo transformadora da

realidade, faz cultura; tem capacidade de ação, avaliação e julgamento.

Na medida em que o homem percebe o mundo como um sistema vivo, em constante

evolução, sabe que depende dele e constata sua responsabilidade em preservá-lo.

Concomitantemente conscientiza-se da independência e inter-relação entre o micro e

macrocosmo. É parte de uma sociedade que, além de estar em constante transformação,

tem uma unidade, mas ao mesmo tempo é pluralista; tem contrastes, contradições, assim

como processo educativo tem como regra o pluralismo e o respeito a diversidade cultural

existente.

“O principal objetivo da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, e não simplesmente repetir o que outras gerações fizeram - homens que sejam criadores, inventivos e descobridores. É formar mentes que tenham capacidade de crítica e de verificação, e que não aceitem tudo o que lhes é oferecido como coisa pronta, verdadeira e única. Devemos ser capazes de resistir individualmente, de criticar, de distinguir entre o que é provado e o que não é”. (Piaget, 1970).

Como ressalta Saviani, promover o homem significa torná-lo cada vez mais capaz

de conhecer os elementos de sua situação para intervir nela transformando-a no sentido

de uma ampliação de liberdade, da comunicação e colaboração entre os homens.

Logo, do ponto de vista da educação objetiva-se o indivíduo autônomo com suas

valorizações e valores e, para tanto, a condição básica de ser um bom educador é ser

um profundo conhecedor do homem nesta dimensão do agir sobre a realidade com sua

capacidade consciente, reflexiva e crítica ultrapassando o que está posto e construindo o RUA: DUQUE DE CAXIAS – 398 – CEP.: 85425-000 FONE/FAX: (0XX45) 3249-1141

ANAHY - PARANÁ 35


novo, sempre num contexto coletivo visando uma educação integral, não só racional,

mas efetiva intuitiva, intelectiva e perceptiva.

12. OBJETIVOS DA ESCOLA

O COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ BONIFÁCIO, tem por finalidade assegurar aos alunos

a plena formação e o desenvolvimento de suas potencialidades, como elemento de auto-

realização e preparação para o trabalho e exercício da cidadania, fornecendo-lhes meios

para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

Os objetivos gerais do ensino ministrado pelo COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ

BONIFÁCIO deverão convergir para os fins mais amplos da Educação Nacional,

expressos na Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996, para de forma articulada, oferecer

uma educação equilibrada, para todos alunos, visando:

- A formação preparação e orientação do aluno de modo a desenvolver seus valores

básicas comuns, necessárias à integração de seu projeto ao projeto da sociedade em que

se situa que permitem;

- Permitam acompanhar as mudanças que ocorrem no nosso tempo;

- O desenvolvimento para continuar aprendendo, de forma autônoma crítica, em

níveis mais complexos de estudos;

- A constituição de personalidades afirmativas, persistentes e capazes de protagonizar

ações autônomas e solidárias em relação a conhecimentos e valores indispensáveis à

vida cidadã.

12.1. DOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS

O Ensino Fundamental ministrado na Escola tem como objetivos específicos, a

formação básica do aluno, mediante:

- O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno

domínio da leitura, da escrita e do cálculo.

- A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das

artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade.



- O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição

de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores.

- O fortalecimento dos vínculos de laços de solidariedade humana e de tolerância

recíproca em que se assenta a vida social.

- A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino

Fundamental possibilitando o prosseguimento de estudos.

- A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar

aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar e com flexibilidade a novas condições de

ocupação ou aperfeiçoamento posteriores.

- Ao aprimoramento de conhecimentos nascemos pessoas humanas, incluindo a

formação ética e o desenvolvimento da autonomia e do pensamento crítico.

- A compreensão dos fundamentos científicos-tecnológicos dos processos

produtivos, relacionado a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Esses objetivos deverão fundamentar as práticas pedagógicas de modo a:

- Constituir, identidades afirmativas, persistentes e sensíveis, capazes de

protagonizar ações responsáveis, solidárias e autônomas, desenvolvendo atitudes de

apreciação e valorização dos bens culturais e de hábitos do viver coerente com os

princípios estéticos, políticos e éticos.

- Despertar a consciência, a autonomia, a responsabilidade, a solidariedade, o

respeito ao bem comum, e a prática da Ética que fará parte de sua vida cidadã.

- Estimular a prática do diálogo, dos direitos e deveres da cidadania e o respeito à

ordem democrática, de modo a introduzi-lo na vida em sociedade, que busca a justiça, a

igualdade, a eqüidade, e a felicidade para o indivíduo e para todos.

- Exercitar o espírito de crítica estimulando a dúvida construtiva, a análise de

padrões em que direitos e deveres devam ser considerados, na formulação de

julgamentos.

- Acentuar a criatividade que estimulará a curiosidade, o espírito inventivo, a

disciplina para a pesquisa e o registro de experiências e descobertas.

- Desenvolver os princípios estéticos da sensibilidade que reconhecem nuances e

variações no comportamento humano, tornando-o capaz de conviver na sociedade.

- Proporcionar as manifestações artísticas e culturais reconhecendo o seu modo

próprio de ser, agir e expressar-se.



- Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício

de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de

solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o

mesmo respeito;

- Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações

sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões

coletivas;

- Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e

culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e

pessoal e o sentimento de pertinência ao país;

- Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como

aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer

discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de

etnia ou outras características individuais e sociais;

- Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,

identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a

melhoria do meio ambiente;

- Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança

em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e

de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício

da cidadania;

- Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis

como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em

relação à sua saúde e à saúde coletiva;

- Utilizar as diferentes linguagens - verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e

corporal como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e

usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a

diferentes intenções e situações de comunicação;

- Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir

e construir conhecimentos;

- Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los,

utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de

análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação;



- Condições de contribuir para realização de um projeto de sociedade, cuja meta seja

torná-la mais justa.

De acordo com o Artigo 35 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação o Ensino

Médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como

finalidades:

I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino

fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar

aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas

condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III – o aprimoramento do educando, incluindo a formação ética e o desenvolvimento

da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

IV– a compreensão dos fundamentos científicos-tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Leitura, interpretação e produção de texto;

Relacionar o conteúdo estudado com a vida prática;

Problemas relacionados à resolução de problemas e a atividades que envolvam

raciocínio lógico;

Problemas relacionados a ensino de valores e atitudes (tolerância, solidariedade);

Promover o interesse resultantes da falta de estímulo pela família, professores e a

escola de modo geral.

Criar vínculo e identidade com a escola.

Os meios de comunicação de massa, de uma certa forma, hipnotizam e não

estimulam o pensamento crítico. Tudo está pronto para ser consumido, não se faz

necessária à participação ativa do cidadão. Como conseqüência, podemos observar a

dispersão, a irritabilidade, à falta de raciocínio lógico, a rebsistência a conteúdos que

visam levar a pensar, a refletir, a argumentar, a raciocinar, a debater e a posicionar-se.

Modificar esse quadro é um desafio para a equipe escolar. A maior dificuldade é a

reposição do conteúdo para sanar dificuldades de aprendizagem provocadas por

freqüência irregular às aulas.

No interior da escola, todos os sujeitos desenvolvem, através de suas ações, uma

atividade educativa. Porém, pelo fato da especificidade da mesma ser a transmissão/



assimilação do conhecimento, as atividades mais diretamente ligadas a essa função

ganham maior relevância.

A prática educacional deve estar fundamentada em sólidos princípios filosóficos que

orientem de maneira coerente do fazer pedagógico. Para tanto, o Colégio Estadual José

Bonifácio procurará articular a sua base filosófica com os princípios gerais de cada série,

o currículo, seu desenvolvimento e os projetos de ensino das disciplinas.

13. DIRETRIZES GERAIS

O ser humano é social por natureza. Desde muito jovens vivemos em sociedade,

fazemos parte e formamos grupos com pessoas das mais diversificadas crenças, origens

e personalidades. Em razão desse convívio no decorrer de nossas vidas, vivemos

situações que nos constrangem ou enaltecem, sofremos desilusões, aprendemos com

nossos erros e acertos e, através de comparações, conseguimos construir a nossa

personalidade e interagir com o universo.

Nesse referencial, nossos melhores amigos, aqueles que com suas críticas e

conselhos, muitas vezes, melhoram certos aspectos e comportamentos negativos que

apresentamos, conseguem nos sensibilizar, pois conquistam nossa confiança, nosso

respeito, são exemplos de companheirismo e demonstram um sincero interesse pelo

nosso bem-estar.

Se as relações humanas, embora complexas, são peças fundamentais na realização

de mudanças profissionais e comportamentais, como podemos ignorar a importância de

tal interação entre professores e alunos?

ELIAS destaca:

“É por intermédio das modificações comportamentais da área afetiva que a escola

pode contribuir para a fixação dos valores e dos ideais que a justificam como instituição

social.” (1996, p.99)

Com o objetivo de realizar uma pesquisa de campo, adotamos por técnica a

observação, pois, parafraseando CUNHA (1994, p. 55), “é uma excelente técnica de

coleta de dados”. Portanto, ao utilizarmos tal critério, podemos perceber comportamentos,

desempenhos, métodos e técnicas de vários docentes (o autoritário, que vê o ato de

lecionar apenas como um complemento de salário; o crítico-reflexivo, que planeja suas

aulas e investe na continuidade de sua formação; o permissivo; o “mãezona”, e tantos



outros cujas atitudes pessoais que jamais passarão despercebidas pelos alunos), que

embora critiquemos, muitas vezes fazem parte de nosso discurso aos alunos: ameaças,

chantagens emocionais, controle da indisciplina através do medo, autoritarismo....; enfim

tudo que promove o não-desenvolvimento cognitivo do discente.

“O professor autoritário, o professor licencioso, o professor competente, sério, o

professor incompetente, irresponsável, o professor amoroso da vida e das gentes, o

professor mal-amado, sempre com raiva do mundo e das pessoas, frio, burocrático,

racionalista, nenhum deles passa pelos alunos sem deixar sua marca." (FREIRE, 1996,

p.73)

Como o ensino não pode e não deve ser algo estático e unidirecional, devemos nos

lembrar de que a sala de aula não é apenas um lugar para transmitir conteúdos teóricos;

é, também, local de aprendizado de valores e comportamentos, de aquisição de uma

mentalidade científica lógica e participativa, que poderá possibilitar ao indivíduo, bem

orientado, interpretar e transformar a sociedade e a natureza em benefício do bem-estar

coletivo e pessoal. Tão bem nos lembra GRISI:

“Toda aula, em resumo, seja qual for o objetivo a que vise, e por mais claro,

preciso, restrito, que este se apresente, tem sempre uma inelutável repercussão mais ou

menos ampla, no comportamento e no pensamento dos alunos.” (1971, p.91)

Professores, amantes de sua profissão, comprometidos com a produção do

conhecimento em sala de aula, que desenvolvem com seus alunos um vínculo muito

estreito de amizade e respeito mútuo pelo saber, são fundamentais. Professores que não

medem esforços para levar os seus alunos à ação, à reflexão crítica, à curiosidade, ao

questionamento e à descoberta são essenciais. Professores, ou melhor, educadores que,

ao respeitar no aluno o desenvolvimento que este adquiriu através de suas experiências

de vida (conhecimentos já assimilados), idade e desenvolvimento mental, são

imprescindíveis.

A nosso ver, a relação estabelecida entre professores e alunos constitui o cerne do

processo pedagógico. É impossível desvincular a realidade escolar da realidade de

mundo vivenciada pelos discentes, uma vez que essa relação é uma “rua de mão dupla”,

pois ambos (professores e alunos) podem ensinar e aprender através de suas

experiências.

Para por em prática o diálogo, o educador não pode colocar-se na posição ingênua de quem se pretende detentor de todo o saber; deve, antes, colocar-se na posição humilde de quem sabe que não sabe tudo, reconhecendo que o analfabeto não é um homem “perdido”, fora da realidade, mas alguém que



tem toda a experiência de vida e por isso também é portador de um saber.” (GADOTTI, 1999, p.2)

Se por um lado é importante a existência de afetividade, confiança, empatia e

respeito entre docente e discente para que melhor se desenvolva a leitura, a escrita, a

reflexão, a aprendizagem e a pesquisa autônoma; por outro, os educadores não podem

permitir que tais sentimentos interfiram no cumprimento ético de seu dever de professor.

Não é certo, sobretudo do ponto de vista democrático, que serei tão melhor professor quanto mais severo, mais frio, mais distante e “cinzento” me ponha nas minhas relações com os alunos [...] A afetividade não se acha excluída da cognoscibilidade. O que não posso obviamente permitir é que nossa afetividade interfira no cumprimento ético do nosso dever de professor no exercício de nossa autoridade. Não podemos condicionar a avaliação do trabalho escolar de um aluno ao maior ou menor bem querer que tenha por ele.” (FREIRE, 1996, p.159-60)

Outro reflexo desse aspecto (excesso de afetividade), mas sob um prisma mais

direcionado a superproteção, geralmente pode ser observado em salas de ensino

fundamental da quinta série: crianças indisciplinadas, inquietas, por vezes, arrogantes e

revoltadas.

É fato que durante esse estágio da vida as crianças estão passando por uma fase

de adaptação (transição da quarta para a quinta série) e que tudo que é novo causa certo

medo e ansiedade; portanto, é normal e até esperado que esse período provoque alguns

problemas disciplinares no início; mas, o que nos chama a atenção é a total falta de

organização e senso de responsabilidade que muitas vezes apresentam.

Para que possamos formar esse cidadão crítico, participativo, com princípios

éticos, sociais e culturais, precisamos desenvolver no aluno a capacidade de:

- Se conhecer;

- Se perceber;

- Ter adequado comportamento social na escola, na família e na sociedade; pela

qual lutamos e acreditamos nela.

- Ser coerente com seus valores morais e éticos.

- Para isso nossa proposta pedagógica ter por objetivo desenvolver no aluno:

- Boa comunicação oral e escrita;

- Capacidade de debater, argumentar, sugerir, interpretar, criticar e relacionar;

- Socialização na escola e na comunidade;

- Capacidade de inserir-se no mundo do trabalho;



14. MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL

14.1. MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO



15. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM



Considerando as diretrizes emanadas da SEED, o Colégio Estadual José Bonifácio

orienta no sentido da caminhada para a construção da Escola Cidadã.

Assim sendo, pretendemos consolidar a concepção de Avaliação a partir dos

pressupostos pedagógicos da Educação contemplados no Currículo Básico na Lei de

Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 e nas deliberações emanadas pela SEED e

pelo Conselho Estadual de Educação, a fim de que haja unidade de entendimento do

processo de Avaliação da Aprendizagem Escolar.

A Educação como processo de Construção Humana, resultado de relações sociais,

dá a dimensão de formação de homem que participa e interage na sociedade como

sujeito capaz de interpretar e participar das transformações e soluções dos problemas em

que vive.

Exercitar o aluno como sujeito cidadão requer práticas de democracia, de diálogo,

de solidariedade e de parceria entre professor e aluno com a responsabilidade conjunta

na construção e aquisição de conhecimento.

As práticas da escola, dentro desse contexto, devem ser compatíveis com a

concepção de Educação e formação de homem que desejamos. O processo de avaliação

não é descontextualizado de um projeto de sociedade e de educação. Neste sentido, uma

avaliação de caráter autoritária, inibidora, classificatória e anti-democrática, é antagônica

com a prática escolar que emana dos pressupostos para a construção do cidadão.

A avaliação da aprendizagem, bem como outras práticas educativas, devem ser

direcionadas para a construção do conhecimento. Na perspectiva crítico-construtiva do

conhecimentos, a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem efetiva dos conteúdos

socioculturais, como instrumento auxiliar da melhoria dos seus resultados e do sucesso

escolar.

Se considerarmos que a aprendizagem é um processo contínuo e permanente, a

avaliação da aprendizagem também o é. Assim sendo, a Deliberação 07/99 do CEE

reforça que a prática da Avaliação Escolar deve ser permanente, contínua, descritiva,

diagnóstica e cumulativa.

Pelo acima exposto delineiam-se linhas mestras para que a escola encaminhe o

processo de avaliação da aprendizagem numa dimensão crítico-construtiva e

emancipadora.



16. DAS ATIVIDADES EDUCATIVAS

São considerados dias de efetivo trabalho escolar e integrados à carga horária

mínima anual, os dias em que forem desenvolvidas atividades regulares de aula ou outras

programações didático-pedagógicas, planejadas pela Escola e que contam com a

presença de professores e a freqüência controlada dos alunos.

Constituem atividades escolares, além das realizadas em salas de aula, aquelas

previstas para outros recintos como trabalhos teórico-práticos, leituras e pesquisas e

trabalhos em grupo, concursos e competições, conhecimento da natureza e das múltiplas

atividades humanas, recreio, desenvolvimento cultural, cívico, e outras necessárias à

plenitude da ação formadora do aluno, consideradas obrigatórias e previstos no

Calendário Escolar.

17. SISTEMA DE AVALIAÇÃO BIMESTRAL

17.1. CONCEITUAÇÃO

A avaliação é o processo que leva em conta não só os aspectos quantitativos, mas

também qualitativos, enquanto aquisição de conhecimentos e informações decorrentes

dos conteúdos curriculares, observando-se o desenvolvimento das habilidades e

competências, interesses, atividades e ajustamento pessoal e social, propondo a

construção da cidadania.

“A avaliação será entendida como um dos aspectos de ensino pelo qual o professor

estuda e interpreta os dados de aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as

finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo ensino-aprendizagem, bem como

diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor”.

Considerando o artigo 22 da Lei 9394/96. “A educação básica tem por finalidade

desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício

da cidadania e fornecer meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”.

Conforme o Regimento Escolar a Avaliação deverá ser desenvolvida entre: corpo

docente, equipe pedagógica, pais e alunos, integrados na observação do rendimento

escolar, num trabalho conjunto de verificação dos problemas que interferem no processo



ensino-aprendizagem, buscando alternativas para superação das dificuldades

apresentadas.

Justifica-se o plano de avaliação bimestral apontando as seguintes metas:

- A busca de alternativas que oportunizem o avanço e a eficiência do processo de

avaliação;

- Compromisso do professor em avaliar para a promoção do aluno;

- Comprometimento do aluno com o conteúdo até o final do ano letivo;

- A nota bimestral deve representar o máximo e o necessário para o crescimento do

aluno.

A avaliação deverá dar condições para que seja possível tomar decisões no

aperfeiçoamento das situações de aprendizagem, adequação dos conteúdos e métodos

de ensino sempre que se fizer necessário.

A avaliação será diagnóstica, contínua, formativa, cumulativa e somativa realizada

cooperativamente visando determinar até que nível os objetivos do projeto de ensino,

previamente determinado, foram ou deixaram de ser alcançados pelo aluno, considerando

os critérios indicados pelos conteúdos necessários e pelas condições concretas da escola

e da metodologia aplicada. Para que seja educativa, obedecerá a ordenação e a

seqüência do processo ensino-aprendizagem do Currículo, incorporando todos os

resultados obtidos durante o período letivo, expressando sua totalidade e preponderando

os aspectos qualitativos na avaliação do aproveitamento escolar.

A avaliação do aproveitamento escolar incidirá sobre o desempenho do aluno

diferentes experiências da aprendizagem, aplicada a todos os componentes curriculares,

de acordo com a legislação vigente, independente do tratamento metodológico.

A avaliação utilizará metodologia e instrumentos diversificados considerando o

processo sempre articulado às situações concretas na qual se insere.

A avaliação do processo de ensino-aprendizagem tem por objetivos:

Diagnosticar a situação de aprendizagem do aluno em relação à programação

curricular prevista e desenvolvida em cada etapa da escolaridade;

Registrar os progressos de aluno e suas dificuldades;

Possibilitar que os alunos auto-avaliem sua aprendizagem;

Orientar o aluno quanto aos meios necessários para superar as dificuldades;



Orientar o professor como elemento de reflexão contínua sobre sua prática

educativa;

Fundamentar as decisões dos Conselhos de Classe/Série quanto às necessidades

de procedimentos paralelos de recuperação de aprendizagem, de classificação e

reclassificação dos alunos;

Orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos conteúdos

curriculares;

Garantir momentos para análise e reflexão do processo, por todos os envolvidos na

ação educativa.

Na avaliação do rendimento do aluno, além dos critérios claramente definidos, deverão

ser utilizados no decorrer de cada período, pelo menos dois (dois) instrumentos

elaborados pelo professor, sob a supervisão da Equipe Pedagógica, devendo o professor

considerar as diferentes experiências de aprendizagem e a totalidade das tarefas e

atividades em que o aluno se envolveu.

A avaliação envolverá etapas correspondentes aos 4 (quatro) bimestres letivos,

sendo registrada sistematicamente, analisada com o aluno, enviada à Secretaria no prazo

estabelecido pela Direção e comunicada aos pais ou responsáveis.

Ao final de cada período letivo, o professor de cada componente curricular, emitirá a

nota de aproveitamento do período, resultante da média dos pontos atribuídos às várias

formas de verificação realizadas, que refletirá o rendimento do aluno no respectivo

período.

17.2. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Considerar-se-á:

Respeito ao acervo cultural do aluno, como ponto de partida para apropriação dos

conteúdos necessários estabelecidos no plano curricular;

Valorização do processo de crescimento do aluno na interação com o grupo;

Preponderar aspectos qualitativos;

Importância da atividade crítica, de capacidade de síntese e a elaboração pessoal

sobre a memorização;

É vetado a comparação entre alunos;

É vetado a aferição única;



A totalidade do rendimento escolar se a avaliação contínua, permanente, cumulativa;

Obedecer à ordenação e a seqüência do ensino-aprendizagem, bem como a

orientação do Currículo;

Se utilizará de técnicas e instrumentos diversificados;

Resultado da avaliação será traduzido em notas.

O Resultado final calcular-se-á:

1º B. + 2º B. + 3º B. + 4º B. = 6,0

4

17.3. SÍNTESE DE AVALIAÇÃO

Freqüência Aproveitamento Resultado

75% ou + 6,0 ou + Ap.

- de 75% Qualquer Rep.

Qualquer - de 6,0 Rep.

17.4. INSTRUMENTOS DA AVALIAÇÃO

No decorrer do bimestre o professor utilizará:

Testes de aproveitamento, orais ou escritos;

Trabalhos individuais e em grupo, observando o conteúdo trabalhado;

Pesquisas;

Consultas;

Debates;

Entrevistas;

Relatórios de Passeios ;

Relatórios;

Trabalho de criação sobre os conteúdos apresentados;

Observação espontânea ou dirigida com relatos próprios;

Outros instrumentos para que cada projeto de ensino se efetue harmoniosamente.



Os resultados obtidos pelos alunos durante o processo educativo ocorrido no

bimestre, serão comunicados a seus responsáveis através de reuniões pedagógica e do

boletim escolar.

Encerrado o processo da avaliação, o estabelecimento registrará no histórico escolar

do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado para série subseqüente.

17.5. DA PROMOÇÃO

A promoção deverá resultar da avaliação dos conhecimentos, considerados o

cumprimento da freqüência mínima obrigatória e o aproveitamento global do aluno em

todo período letivo, onde os aspectos qualitativos da aprendizagem deverão prevalecer

sobre os quantitativos.

Será considerado aprovado o aluno que:

Apresentar rendimento igual ou superior a 6,0 (seis, virgula zero), com freqüência

igual ou superior a 75% do total das horas letivas;

Será considerado reprovado o aluno que:

Apresentar rendimento inferior ao mínimo exigido pelo estabelecimento de ensino 6,0

(seis vírgula zero) e com freqüência inferior a 75% do total das horas letivas;

Apresentar freqüência inferior a 75% do total das horas letivas.

17.6. DA RECUPERAÇÃO

A recuperação de estudos tem a finalidade de oportunizar aos alunos com

aproveitamento insuficiente no seu processo de aprendizagem as condições próprias que

possibilitam a aquisição de conteúdos básicos, tem caráter preventivo no decorrer do ano

letivo.

As atividades de recuperação serão destinadas a colocar o aluno em ritmo de

aprendizagem da classe, mediante diagnóstico e especificação das dificuldades

encontradas no respectivo componente curricular e a aplicação de métodos e técnicas

adequadas à sua superação em horário de aula.

A recuperação que se faz no desenvolvimento do processo, no dia-a-dia da sala

de aula, e em período paralelo ao processo de ensino aprendizagem, é de muito valor

quando o professor constata dificuldade em termos de resultados, sendo aplicada



imediatamente a dificuldade apresentada. O professor considerará a necessidade do

atendimento às diferenças individuais, identificará, analisará cada aluno que apresentou

dificuldade em face aos resultados esperados devendo atendê-lo em sua exata

necessidade, contribuindo para que trabalhe e produza em seu ritmo próprio.

O processo de Recuperação exige planejamento cuidadoso por parte do professor

que deverá tomar como primeiro passo, o diagnóstico da situação do aluno, suas

necessidades, o conhecimento claro da dificuldade a ser superada, os fatores que

interferem, o prognóstico ante a identificação detectada.

Conhecendo seus alunos, o professor deve registrar a vida escolar de cada um, de

modo a estar sempre informado sobre suas dificuldades, permitindo desta forma perceber

seus progressos.

Com esses dados fica mais fácil:

Trabalhar a dificuldade, ajudando o aluno imediatamente evitando fracassos;

Oferecer oportunidades ao longo do período letivo, de aprendizagem;

Ressaltar a importância do contato do aluno com a vida da escola;

Oferecer oportunidades de participação em projetos e atividades diversificadas dos

conteúdos programáticos.

As atividades pedagógicas de recuperação de aprendizagem dos alunos deverão

ocorrer:

De forma contínua, como parte integrante de processo de ensino e aprendizagem, no

desenvolvimento das aulas regulares;

De forma paralela, no decorrer do ano letivo, conduzidas como reforço e recuperação

da aprendizagem.

As atividades pedagógicas de reforço e recuperação de aprendizagem, que se

desenvolvem nas aulas regulares, destinam-se a oferecer aos alunos oportunidades

diversificadas de aprendizagem, através de metodologias e estratégias visando:

Atender a alunos com defasagens e/ou lacunas claramente diagnosticadas não

superadas, através das atividades de recuperação contínua desenvolvidas

sistematicamente pelo professor no contexto das respectivas aulas;

Aprofundar e ampliar conhecimentos adquiridos.

17.7. DA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO



Classificação é o procedimento que este estabelecimento adota, segundo

critérios próprios para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade,

experiência e desempenho, adquiridos por meios formais e informais.

Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de experiência do

aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo

à etapa de estudos compatível com sua experiência e desempenho, independentemente

do que registre o seu histórico escolar.

Classificação e Reclassificação constam no Regimento Escolar nos artigos 133 e

137.

17.8. DA AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES

A avaliação dos professores do Colégio Estadual José Bonifácio deve ocorrer no

dia-a-dia da vida escolar e em todos os espaços de participação coletiva existentes dentro

desta instituição de ensino.

No dia-a-dia da escola, a avaliação ocorrerá através da reflexão individual e

coletiva sobre os limites e possibilidades, individuais e do grupo, em atingir os fins e

objetivos da educação no PPP desta comunidade escolar.

As avaliações nos espaços coletivos serão feitas em reuniões da APM, reuniões de

entrega de boletins, Conselho Escolar e Conselhos de Classe. Nestes espaços buscar-se-

á levantar os problemas existentes, com relação ao trabalho dos professores, que

deverão ser encaminhados à Equipe Pedagógica e a Direção da escola, as quais

procurarão através de uma reflexão com os envolvidos, encontrar caminhos para a

superação dos entraves existentes.

Quando houver a necessidade de uma avaliação “conclusiva”, sobre a atuação de

um professor, a mesma será feita por uma comissão de representantes da comunidade

escolar. Farão parte desta comissão um representante de cada um dos seguintes setores:

APM, Conselho Escolar, Funcionários que, conjuntamente com a Equipe Pedagógica e

Administrativa, emitirão um parecer.

17.9. MATRÍCULA POR SÉRIE E MATRÍCULA ANUAL

Matrícula por série é aquela que vincula o aluno ao conjunto de disciplinas

estabelecidas para um ano letivo.



Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação esta escola ofertará aos alunos

a carga mínima de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de

efetivo trabalho escolar, previsto em calendário próprio para o ano letivo.

17.10. RECUPERAÇÃO PARALELA

A recuperação paralela será ofertada pelo professor da classe, utilizando vários

recursos didático-pedagógicos ou através de atividades extra-classe, após detectados a

não assimilação dos conteúdos e concomitante as 800 horas.

18. JUSTIFICATIVA

Partindo do Pressuposto que o PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO se determina

como prática educativa historicamente construída e em processo permanente de

construção orientado pela totalidade mediadora das práticas sociais mais amplas,

podemos compreender sua imanência para consolidar o compromisso do poder público e

da sociedade civil na formação das crianças, jovens e adultos para a plena cidadania.

Neste sentido o projeto pedagógico do Colégio Estadual José Bonifácio - Ensino

Fundamental e Médio se constitui como prática educativa capaz de articular

conjuntamente com o Núcleo Regional de Educação e a sociedade em geral uma

proposta de trabalho pedagógico, viabilizando a escola cidadã, na perspectiva da

melhoria da qualidade de ensino, na consolidação de práticas educativas democráticas e

em consonância com o avanço científico e tecnológico.

O processo coletivo de construção do projeto pedagógico permite demonstrar que

no campo escolar é possível exercitar a cidadania em busca de práticas educativas

democráticas e autônomas visando a formação integral e integrada do ser humano.

Portanto, o reconhecimento da necessidade de se construir um projeto pedagógico

dotado de princípios de ação, estruturantes de práticas escolares autônomas e criativas

permite estabelecer as diretrizes para a ação coletiva do Colégio Estadual José Bonifácio

de Anahy.

A partir das determinações do movimento contraditório real, percebidos pelo

processo de análise e reflexão contidas no diagnóstico, este projeto tem suas

particularidades próprias, isto é, situa-se num tempo e espaço definidos requerendo



conhecimento profundo e radical da realidade, suas carências, potencialidades e

perspectivas.

A partir desse contexto o projeto pedagógico do Colégio Estadual José Bonifácio se

determina pela necessidade de atender suas expectativas durante a elaboração dos

projetos e pelo desafio de consolidar a escola cidadã, dinamizando os espaços

institucionais fortalecendo a gestão democrática e valorizando os profissionais da

educação.

19. INTENÇÕES PEDAGÓGICAS PARA ATENDIMENTO À ALUNOS COM

DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM: SALA DE APOIO, MONITORIA, SALA DE

RECURSO, ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO, OUTROS...

A partir da década de 50 e, mais fortemente nos anos 60, com a eclosão do

movimento dos pais de crianças a quem era negado o ingresso nas salas comuns,

surgiram as escolas especiais e, mais tarde, as classes especiais dentro das escolas

comuns. O sistema educacional ficou com dois subsistemas, funcionando paralelamente e

sem ligação um com o outro: a educação comum e a educação especial. O sistema

justaposto ao regular é, ainda, um dos grandes desafios a ser superado no campo

educacional. Na década de 70 constituiu-se a fase da integração, embora já tivesse sido

defendida a partir do final dos anos 60. Nesta nova fase houve uma mudança filosófica

em direção à idéia de educação integrada, ou seja, as escolas comuns, recebendo

crianças e adolescentes, considerados deficientes, nas classes comuns ou, pelo menos,

em ambiente o mais restrito possível. Só que se considerava “integrados” apenas aqueles

estudantes que conseguiam adaptar-se à classe comum como ela se apresentava,

portanto sem modificações no sistema.

A educação integrada ou integradora exigia a adaptação dos/as aluno/as ao

sistema escolar, excluindo àqueles que não conseguissem corresponder às expectativas

de aluno/a ideal impostas pelo sistema regular de ensino. A partir da segunda metade da

década de 80, aqui no Brasil, surgiu o movimento da inclusão, tendo como idéia

fundamental adaptar o sistema escolar às necessidades educacionais (de todos/as)

dos/as alunos/as. Nesse sentido, com base na Declaração de Salamanca (1994), um

grupo de alunos/as amplo e variado, no qual o único traço comum são seus? as

necessidades de tempo diferenciado nas escola ou sua inadaptação ao ambiente escolar,



agrupados sob uma mesma epígrafe: “alunos com dificuldades de aprendizagem”, vêm

dividindo com os/as alunos/as com necessidades educacionais especiais permanentes

(as deficiências sensoriais, cognitiva e motoras) as preocupações e pesquisas relativas à

educação especial, ficando claro que o conceito de necessidades educacionais especiais

ampliou-se, incluindo todas as crianças e jovens cujas necessidades decorrem de sua

condição de necessidades especiais ou de suas dificuldades de aprendizagem.

A partir dessa perspectiva, a tarefa de oferecer resposta educativa adequada às

possibilidades do sujeito deve ser partilhada entre escola e sociedade, na busca de

caminhos que favoreçam a inclusão de todos os cidadãos, num esforço conjunto. Com

fundamentação nesta filosofia de educação surgem, aqui no Brasil, as salas de recurso,

salas de apoio e profissionais itinerantes, que, têm em comum o objetivo de buscar

soluções para o desafio da presença de tão diferentes alunos/as nas classes comuns,

como também o desejo de fazer de tudo para que nenhum/a aluno/a seja novamente

excluído com base em alguma necessidade especial, ou seja, o direito de pertencer e não

ficar de fora, o igual valor das minorias em comparação à maioria: Escola Especial: A

Escola Especial destina-se única e exclusivamente a educação e reabilitação do sujeito

portador de necessidades educacionais especiais permanentes. Classe Especial: A

Classe Especial configurou-se, aqui no Brasil, como um serviço educacional para quem

passasse por uma avaliação que comprovasse a necessidade de um trabalho

diferenciado por parte da escola.

Nos dias de hoje, a Classe Especial tem como objetivo propiciar educação escolar

aos sujeitos diagnosticados com deficiência, seja ela cognitiva, motora ou sensorial.

Ensino Regular: Rede Pública de Ensino (Estadual e/ou Municipal), compreendendo:

Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Superior. Sala Comum ou

Regular: Salas de aulas pertencentes às escolas da Rede Regular de Ensino. Sala de

Recurso: É um ambiente de natureza pedagógica, orientado por professor/a

especializado/a, que suplementa (no caso dos superdotados) e complementa (para os

demais alunos) o atendimento educacional realizado em classes comuns da rede regular

de ensino.

Esse serviço realiza-se em escolas, em local dotado de equipamentos e recursos

pedagógicos adequados às necessidades educacionais especiais dos alunos, podendo

estender-se a alunos de escolas próximas, nas quais ainda não exista esse atendimento.

Pode ser realizado individualmente ou em pequenos grupos, para alunos que apresentem



necessidades educacionais especiais permanentes, em horário diferente daquele em que

freqüentam a classe comum. Sala de Apoio: Tem por finalidade apoiar pedagogicamente a

aprendizagem dos sujeitos com dificuldades de aprendizagem, promovendo atendimento

grupal ou individual concomitante ao ensino regular, utilizando recursos institucionais de

acordo com as necessidades de cada aprendiz. Esta modalidade de ensino tem caráter

transitório, ou seja, até que a dificuldade de aprendizagem seja superada pelo/a

educando/a.

O encaminhamento para a Sala de Apoio deve ser assegurado pela equipe

pedagógica da escola a partir de uma investigação minuciosa sobre o histórico de

aprendizagem (escolar e familiar) deste sujeito, e, somente depois de ter se tentado todos

os recursos metodológicos dentro da sala comum Compreende o profissional especialista

em Educação Especial que tem como função visitar as classes regulares onde há alunos

com necessidades educacionais especiais permanentes matriculados, orienta os

docentes de forma a viabilizar o processo de inclusão.

20. SALA DE RECURSOS

Para atender nossos alunos com problemas de aprendizagem, com atraso

acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e ou deficiência mental e que

necessitam de apoio especializado complementar, foi criada nesse estabelecimento a

sala de recursos. A mesma objetiva o sucesso no processo de aprendizagem na classe

comum.

Atende 16 alunos, sendo em sua maioria de 5ª e 6ª séries. Dez são alunos

avaliados e egressos de sala de recursos de 1ª à 4ª séries e seis apresentam defasagem

acadêmica significativa e aguardam avaliação pela equipe de avaliadores do Núcleo de

Educação, pois não contamos com este serviço no município.

Estes alunos recebem atendimento em período contrário ao que está matriculado e

freqüentando na sala comum. São atendidos em grupos de três a seis alunos e o

atendimento é de acordo com as necessidades acadêmicas, duas vezes por semana.



Nestes encontros são trabalhados linguagem oral e escrita, generalização,

memória, abstração, são propostas atividades que possibilite ao aluno estabelecer

relações, fazer inferência, bem como aumentar o tempo de atenção voluntária.

A maior dificuldade que encontramos é de convencê-los a freqüentar, pois há

alunos que moram na zona rural e como não contamos com horário especial de ônibus

para atender esta necessidade específica, os alunos acabam ficando o dia inteiro na

escola. Mas, como alguns acham cansativo esta situação, preferem faltar. Outros são

desestimulados pela família e faltam com freqüência. Para amenizar esta situação é feito

um acompanhamento constante da equipe pedagógica junto as famílias e quando

necessário é acionado o conselho tutelar.

Apesar desta dificuldade, estamos contentes pois, percebemos que os alunos

estão evoluindo satisfatoriamente considerando suas limitações. Alguns já não

necessitam freqüentar a sala de recursos e conseguem acompanhar a série com

atendimento individualizado junto a turma.

21. AÇÕES NORTEADORAS DA DIREÇÃO, SUPERVISÃO, PROFESSORES E EQUIPE

ADMINISTRATIVA.

21.1. COM RELAÇÃO A ESCOLA

A Escola procurará sempre proporcionar condições de funcionamento das

estratégias educacionais, do espaço físico, do horário e do calendário que possibilitem a

adoção, a execução, a avaliação e o aperfeiçoamento das diretrizes norteadoras do

ensino que oferece.

O trabalho realizado no Colégio Estadual José Bonifácio, procurará concentrar seus

esforços no sentido de:

Zelar por medidas que assegurem a todos os alunos o acesso ao saber e encontrar

metodologias de ensino e recursos diferenciados que assegurem a todos êxito no

processo ensino e aprendizagem, portanto, na tarefa de serem atingidos os objetivos

curriculares.



Estabelecer programações mais individualizadas a serem trabalhadas com aquelas

que apresentam diferenças no estilo de aprender e que devem ser utilizadas durante todo

o ano nas atividades de recuperação e reforço.

Valorizar a participação e a inserção do aluno na Escola, tendo como objetivo a

formação da cidadania, o enfrentamento e superação de conflitos, com o resgate de

valores de solidariedade e de respeito recíproco.

Envolver os pais no trabalho escolar, criando situações que expressem desejos e

preocupações, informem à equipe escolar de suas percepções sobre o aprendizado de

seus filhos, troquem opiniões sobre como estes poderiam ser ajudados a aprender e

assumam atitudes que estimulem o compromisso dos alunos com as tarefas escolares e a

assiduidade às aulas.

A escola sendo uma instituição educacional tem como objetivo oferecer e assegurar

acesso e permanência, garantindo igualdade e condições para que os alunos

desenvolvam sua capacidade e aprendam os conteúdos necessários para construir

instrumento de compreensão da realidade e de participação em relação sociais políticas e

culturais diversificadas e cada vez mais amplas, condições estas fundamentais para o

exercício da cidadania na construção de uma sociedade democrática.

A escola, ao tomar para si o objetivo de formar cidadãos capazes de atuar com

competência e dignidade na sociedade, buscará eleger como objeto de ensino, conteúdos

que estejam em consonância com as questões sociais que marcam cada momento

histórico, cuja aprendizagem e assimilação são consideradas essenciais para que os

alunos possam exercer seus direitos e deveres. Para tanto é necessário que a instituição

escolar garanta um conjunto de práticas planejadas com o propósito de contribuir para

que os alunos se apropriem dos conteúdos de maneira crítica e construtiva.

Essa função socializadora remete em dois aspectos: O desenvolvimento individual se

constrói como pessoas iguais e, ao mesmo tempo, diferentes de outras.

A escola na perspectiva da construção da cidadania precisa assumir a valorização da

cultura de sua própria comunidade e, ao mesmo tempo, buscar ultrapassar seus limites

propiciando as crianças pertencentes aos diferentes grupos sociais o acesso ao saber,

tanto no que diz respeito ao conhecimento socialmente relevantes da cultura brasileira no

âmbito nacional e regional como aqueles que constituem o patrimônio universal da

humanidade.

Para isso propomos o seguinte plano de ação:



Possibilitar através dos conhecimentos historicamente construídos, os meios

necessários à construção de uma visão crítica.

Garantia de espaços permanentes de discussão e decisão da comunidade

sobre problemas da escola, inclusive nas diferentes comunidades a que

pertence a comunidade escolar.

Proporcionar aos professores espaço de troca de experiências, estudo e

construção de alternativas para a concretização de uma ação pedagógica que

busque a transformação social.

Proporcionar a participação em palestras, eventos culturais, teatros, bem como

a participação em eventos promovidos pelas escolas vizinhas.

Incentivar a criação do grêmio estudantil.

Grêmio Estudantil é uma das primeiras oportunidades que os jovens têm de

participar da sociedade .

21.2. COM RELAÇÃO AOS ALUNOS

Propiciar ao aluno condições para que se desenvolva intelectual, psicológica, social e

fisicamente, para que cresça de forma sadia e participe de forma ativa e produtiva da

sociedade.

Para isso, serão desenvolvidos trabalhos conjunto entre pais, direção, professores e

funcionários, assegurando ao aluno:

Conteúdo condizente com seu nível pedagógico;

Avaliação e recuperação condizente com seu desempenho global regimentado no

regimento Interno;

Acesso à informação atualizada sempre relacionada ao conteúdo à realidade de sua

comunidade, cidade, estado ou país;

Acesso a livros para leitura e pesquisa;

Ambiente agradável na escola;

Encaminhamento médico ou psicológico, quando necessário.

Valorizar os conhecimentos do senso comum, dando embasamento com o

conhecimento cientifico, para que haja uma interação entre ambos.

Participação de forma produtiva das atividades de classe e extra-classe;RUA: DUQUE DE CAXIAS – 398 – CEP.: 85425-000 FONE/FAX: (0XX45) 3249-1141

ANAHY - PARANÁ 59


Participação em comemorações cívicas, no grêmio estudantil, em debates de

interesse geral para despertar seu sentido de cidadania;

Participação nas atividades dos projetos especiais da escola: teatro, rádio no recreio

etc;

21.3. COM RELAÇÃO AOS PAIS

Estabelecer um trabalho conjunto entre a escola e as famílias para que estas

readquiram a função primordial de participar ativamente na vida de seus filhos, o que se

perdeu no decorrer das últimas décadas.

Para que possamos atingir esses objetivos, em curto prazo, a escola contará

participação dos pais:

Na prestação constante de informações e esclarecimentos que se refiram aos alunos

e à escola;

A escola estará sempre aberta ao diálogo com a comunidade.

Promoção de encontros com os pais e professores para terem uma aproximação e

interação mais ampla e direta.

21.4. COM RELAÇÀO AOS LÍDERES

Uma escola que possa oferecer oportunidades educacionais preparando para o futuro.

Que dão oportunidades para os alunos elogiar ou criticar sua maneira de ensinar.

Que procuram exercer seu trabalho, porém deveria rever seu modo de ensinar.

Elaborar projetos que envolvam todos alunos, como: Feiras de Ciências, Gincanas,

interclasses.

Professores se englobando no mundo atual para estar sempre se atualizando, para

melhorar o seu modo de ensinar. Fazer com que os alunos pratiquem o que

aprenderam não só ensinar a teoria a prática é essencial.

Mostrar aos alunos o que fazer para se ajudarem.

Sair da rotina, criar regras de comportamentos para os alunos para professores, com

intuito de melhorar o relacionamento.

Montar um grupo de teatro, gincanas.



Debates e palestras para a melhor compreensão dos alunos quanto a saúde,

educação, meio ambiente, poluição.

Sala de informática, computadores disponíveis para pesquisa com acesso a Internet

para confecção de trabalhos e pesquisa.

Queremos professores compromissado com o processo ensino aprendizagem

principalmente em relação ao aluno que tem dificuldade maior em aprender.

Aluno deve ter interesse em ajudar. A escola deve iniciar projetos para a recuperação

de aprendizagem, as feiras de ciências, atividades para desenvolver a criatividade dos

alunos, podendo assim descobrir novos talentos.

Realizar excursões (como nas universidades, lugares Históricos, museus etc) .

Propiciar aos alunos conscientização quanto a seriedade dos estudos e a escola.

22. COM RELAÇÃO A APMF

Discutir, colaborar e decidir sobre as ações para a assistência ao Educando, o

aprimoramento do ensino, e para a integração família-escola-comunidade;

Prestar assistência aos educandos assegurando-lhes condições de eficiência escolar;

Integrar a comunidade no contexto escolar, discutindo a política educacional, visando

sempre à realidade dessa mesma comunidade;

Proporcionar condições ao educando, criticar e a participar de todo o processo

escolar, estimulando sua organização livre em grêmios estudantis.

Representar os reais interesses da comunidade e dos pais de alunos junto à escola

contribuindo, dessa forma para a melhoria do ensino e da melhor adequação dos

planos curriculares;

Promover o entrosamento entre os pais, alunos, professores e membros da

comunidade, através de atividades sócio-educativa-cultural-desportiva.

Contribuir para a melhoria e conservação do aparelhamento e do estabelecimento

escolar, sempre dentro de critérios de prioridade, sendo as condições dos educandos

fator de máxima prioridade.

23. PROJETOS ESPECIAIS

Com o intuito de subsidiar a Proposta Pedagógica desenvolver-se-ão no decorrer do

ano letivo os seguintes projetos especiais:



Preservação do Patrimônio;

Valorização da Vida (D.S.T/Drogas);

Educação Fiscal

Civismo/Cidadania;

Projeto de Oratória

Projeto Feira de ciências

Amostra Cultural

Orientação a pais e a alunos;

Projeto Auto-estima;

Campeonato inter-classes;

Estudos do Meio Ambiente;

Projeto Cinema;

Exposições;

Palestras.

24. PLANO DE AÇÃO

Toda forma de organização deriva de uma determinada concepção político

pedagógica.

Historicamente a organização escolar tem sido marcada pela fragmentação e pela

divisão de tarefas entre executores e planejadores (mandatários) e pela centralização de

decisões nas mãos de uma única pessoa, características de uma concepção

autoritária.

Construir uma nova concepção Político Pedagógica (Histórico-Crítica) significa

uma reorganização do trabalho escolar. Uma nova organização cuja perspectiva seja

a superação da fragmentação e do centralismo burocrático e da divisão entre trabalho

manual e trabalho intelectual.

Para tanto faz-se necessário apostar na construção de uma gestão democrática

assentada no coletivo como espaço de decisão e de avaliação constante das práticas

administrativas e pedagógicas.

Nosso sistema de organização se fará pela tentativa de articulação dos diversos

setores e funções que deverão manter uma sintonia para a consecução dos objetivos

estabelecidos no Projeto Político Pedagógico.



Para que a escola adquira a organização acima preconizada propomos o seguinte

plano de ação:

Possibilitar através dos conhecimentos historicamente construídos, os meios

necessários à construção de uma visão crítica da realidade;

Buscar integração entre o Colégio e o Departamento Municipal de Educação,

visando estabelecer um diálogo permanente a respeito de problemas comuns para

implementação de ações conjuntas (evasão, repetência, palestras);

Garantia de espaços permanentes de discussão e decisão da comunidade sobre

problemas da escola, inclusive nas diferentes comunidades a que pertence a clientela

escolar;

Proporcionar aos professores espaço de troca de experiências, estudo e

construção de alternativas para a concretização de uma ação pedagógica que busque a

transformação;

Proporcionar conjuntamente com o Departamento de Cultura do Município a

participação em palestras, eventos culturais, teatros, performances musicais, bem como

a participação em eventos promovidos pelas escolas vizinhas;

Manter e ampliar as ações que resultaram em benefícios à comunidade escolar

como a Feira de Ciências, Gincana Cultural, Festival de Dublagens, Semana do

Folclore, Concurso de Redação, Maratona da Matemática, Semana da Paz, Concurso

de Oratória, Concurso de Xadrez.

Manter e incentivar projetos promovidos e incentivados pelo NRE de grande

importância pedagógica como, concursos que envolvem temas da Cidadania, Concursos

de Dança e participação do Projeto Valorizando a Vida, Mostra de Talentos, FERA e o

projeto Com Ciência.

Resgatar e valorizar as datas comemorativas através de trabalhos específicos

por área e turma como é o desejo dos alunos e de parte dos professores.

Adequar as propostas curriculares de modo que o ensino atenda aos anseios e

aspirações da comunidade;

Criar alternativas (Monitoria por exemplo), que visem sanar as dificuldades de

conteúdos trazidos da série anterior ou da própria série com recuperação paralela ou

contra-turno;

Incentivar o aluno para o estudo compromissado como valorização da pessoa no

contexto social, para que aprenda exercer sua cidadania;



Acompanhar junto às famílias dos alunos desistentes descobrindo as causas e

tentando superá-las com auxílio do Professor Pedagogo e o Conselho Tutelar;

Trabalhar com grupos de alunos que apresente dificuldades de relacionamento,

disciplina e aprendizagem nas suas respectivas séries.

A comunidade escolar, porém, pode estar contribuindo espontaneamente com

recursos financeiros e humanos ao promover atividades que contribuam para a

arrecadação de verbas. Contudo, para garantir a qualidade, sem perder de vista a

questão do público, deve-se buscar subsídios junto ao governo, através de projetos onde

constem os custos necessários para sua efetivação, cobrando das autoridades

competentes (políticos da cidade e região) a viabilização destes recursos.

Com relação às verbas recebidas pela Escola, deverão se reunir o Conselho

Escolar., a APMF,

Para junto com a Direção e a Equipe Pedagógica definirem as prioridades da

Escola. Elaborar uma planilha prestando contas dos gastos. Afixar esta planilha no interior

da Escola para que a comunidade escolar possa ter acesso. Prestar contas também em

reuniões com a comunidade escolar.

Para uma melhor apresentação estrutural da escola, oferecemos educação

ambiental permanente, trabalhando esta questão com os alunos através de circuitos e

palestras, filmes e debates. Tanto alunos quanto a comunidade envolver-se-ão em

atividades de caráter educativo, organizando-se em mutirões, a fim de contribuir com a

manutenção da limpeza e organização do espaço escolar.

Proporcionar junto a EMATER o plantio de mudas em mutirão para recuperar a

mata ciliar.

No desenvolvimento do processo de educação ambiental, procurar-se-á

potencializar tal atividade buscando apoio dos demais órgãos públicos.

Através da educação ambiental, buscar-se-á desenvolver uma prática solidária

entre a comunidade escolar no sentido de superar a concepção onde uns limpam e outros

sujam.

Compromisso político pedagógico de professores e alunos, além de garantir o bom

desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem deve romper com os limites impostos

pelos muros da Escola e se envolver com as questões sociais existentes.



Garantir no calendário escolar espaços bimestrais para a realização de reuniões,

com horários alternados, para garantir a interação de toda comunidade perante o

cotidiano escolar.

25. ENCAMINHAMENTOS:

25

26 Reivindicar junto às autoridades competentes, espaço necessário a realização das

reuniões pedagógicas no calendário escolar.

As reuniões com a comunidade escolar serão realizadas conforme as necessidades.

Manter contato com as UNIVERSIDADES e garantir no calendário visitas para

conhecer os diversos laboratórios, ampliando assim os conhecimentos;

Desenvolver um trabalho com os alunos a fim de que os mesmos respeitem e

conservem os materiais e trabalhos expostos.

Promover palestras, seminários sobre os temas de Indisciplina.

Em caso de indisciplina, o professor deverá registrar a ocorrência junto à equipe

pedagógica e respaldado no Regimento Escolar e no Estatuto da Criança e do

Adolescente, deverá tomar as devidas providências. Verificar-se-à, também, por meio de

pré-conselhos, se a forma como o professor conduz a classe contribui para gerar

indisciplina nos alunos.

aluno indisciplinado quando estiver atrapalhando a aula o professor deverá

encaminhá-lo à biblioteca. Para tanto deve:

Garantir-se que o aluno dê conta dos conteúdos que o professor está ministrando em

sala de aula, cabendo ao professor enviar todos os conteúdos no início do período.

Caso o professor não encaminhe os conteúdos, caberá à equipe pedagógica trabalhar

com estes alunos com temas educacionais;

Criar práticas que possibilite ao aluno responsabilizar-se por seus atos.

Participação dos alunos em eventos/atividades e trabalho escolar:

A participação dos alunos nas diversas atividades propostas pela escola deve estar

fundamentada nos princípios do P.P.P., ou seja, numa perspectiva coletiva, solidária e de

respeito mútuo. Desta forma, o trabalho escolar bem como a participação do alunos nas

diversas atividades propostas pela escola não devem ter como objetivo a premiação.



Deve-se incentivar no aluno o desejo pelo conhecimento, o crescimento intelectual e

desse modo, a premiação é o próprio conhecimento/experiências adquiridas.

Momento Cultural:

Estes momentos devem ser planejados pela Equipe Pedagógica, com a participação

da APMF e Conselho Escolar com a finalidade de elaborar um planejamento anual,

definindo as atividades que serão desenvolvidas no decorrer do ano letivo, estabelecendo

horário, professores/disciplinas/séries envolvidas.

26. Processo de ensino aprendizagem

“A educação possui sempre uma dimensão política, independente de se ter ou não

consciência disso. É um ato político na medida em que eu capto determinada prática

como sendo primordialmente educativa e secundariamente política". (Saviani).

O processo ensino aprendizagem está centrado na socialização dos conteúdos,

garantindo a apropriação do saber elaborado pela humanidade (o saber cultural,

científico, artístico e tecnológico) objetivando o saber crítico, desenvolvendo no educando

a capacidade de pensar, julgar e agir.

Em conformidade com o exposto, a Tendência Histórico-Crítica se carateriza nos

seguintes aspectos:

Escola: Possibilitar conscientização e humanização, garantindo o saber científico. -

aluno, professor, conteúdos, experiências sociais.

Aluno: Ser CONCRETO que pertence e analisa sua condição de vida econômica,

social e cultural.

Professor: Autoridade competente que tem uma POSTURA - comprometido com a

criança e sua realidade social - EDUCADOR.

Conteúdos: Culturais, universais acumulados pela história e produzidos pela

sociedade - CONHECER - CRITICAR - REFLETIR. Apropriar para superar.; equilíbrio,

qualidade, quantidade.

Metodologia: A parte do saber concreto e significativo da criança ( saber assistemático)

o saber elaborado, científico ( saber sistemático) - Aluno e professor.

Avaliação: Superação do desenvolvimento desorganizado (assistemático) e aquisição

do conhecimento organizado ( sistemático ) para compreender a realidade de forma

crítica e reflexiva.



27. Justificativa

Visando planejar as atividades e atendendo as necessidades de se priorizar metas

e atividades, elaboramos o projeto de ação do serviço do Pedagogo enfocando que, o

trabalho precisa garantir o elo de atuação entre Professor/ Aluno/ Escola/ Comunidade.

Considerando os diversos problemas que envolvem os educandos na atual

situação das escolas públicas brasileiras as dificuldades enfrentadas pelos professores na

elaboração e execução de seus projetos, o Pedagogo no seu trabalho têm sentido e

significado, uma vez que buscam como prioridade, o desenvolvimento Bio-Psico-Social do

educando através de atividades que propiciem integrar escola/comunidade,

professor/aluno, aluno/professor e demais funcionários, colocando-os como agentes

participativos diante das decisões e resoluções sobre tais problemas que contribuirão no

processo ensino-aprendizagem.

Para que a escola, enquanto organização, funcione de maneira que alcance

resultados satisfatórios no que diz respeito as suas funções deve haver, “Socialização das

contribuições individuais, discussão transparente dos problemas e busca coletiva de

soluções”. Faz-se necessário, portanto, estabelecer critérios que possibilitem a melhoria

do processo ensino-aprendizagem através de uma assessoria tecnicamente competente e

politicamente comprometida com a busca do saber, da conscientização da realidade

social, articulando a prática escolar como um todo, prestando acompanhamento

pedagógico, coordenando avaliando e atualizando tudo o que diz respeito ao ensino-

aprendizagem, além de verificar as questões burocráticas tais como: entrega de notas,

organização do horário, acompanhamento no planejamento, atendendo as turmas na falta

do professor, entre outras.

Por essa razão, faz-se necessária uma prática voltada para o trabalho pedagógico

coletivo e compartilhado, estabelecendo uma relação de respeito e cumplicidade em que

a equipe pedagógica assumam o seu verdadeiro papel no processo educativo, em

conjunto com direção, professores, educandos e demais funcionários, resgatando o papel

político da escola, na medida em que busca uma consciência coletiva fortalecendo o

espírito de participação e cidadania.

28. OBJETIVOS



27 Desenvolver a intercomunicação entre professor/aluno, aluno/professor,

escola/família para fortalecer suas relações sociais.

28 Prestar assistência ao educando nas dificuldades, em seus estudos, ou no

relacionamento com os professores, colegas, pais ou pessoas.

29 Esclarecer o aluno sobre a importância e a necessidade de desenvolver

comportamentos que visem a manutenção e o equilíbrio do corpo; ( Regimento

Escolar: disciplina, hábitos e valores).

30 Trabalhar para uma adequada formação moral do educando, imbuindo-o de valores

éticos necessário para uma vida digna, humana e coerente, em que o respeito ao

próximo e a solidariedade devem ser o motivo principal.

31 Proporcionar condições para que o educando adquira habilidade de estudo a fim de

melhorar sua aprendizagem.

32 Oportunizar aos educandos a demonstração de talentos em atividades em sala,

eventos e hora cívica.

33 Estabelecer um contato permanente entre pais e escola para fornecerem e receberem

informações a respeito dos filhos.

34 Proporcionar esclarecimentos de dúvidas sobre assuntos polêmicos e temas de

interesse geral da turma.

35 Trabalhar as aspirações do educando com relação ao trabalho/orientá-lo para sua

realização.

36 Auxiliar o educando quanto ao seu auto conhecimento, cognitivo e emocional.

37 Incentivar práticas de higiene física e mental, procurando conscientizar o educando em

relação à importância e valor da saúde.

38 Orientar uma escolha adequada às possibilidades e aspirações de cada educando,

com esclarecimentos sobre essência dessas atividades profissionais e como se

habilitar.

39 Trabalhar com a formação de valores étnicos necessários, para uma vida digna,

humana e coerente, em que o respeito ao próximo deve ser motivo principal.

40 Favorecer, em continuação ao item anterior, a educação social e cívica do educando,

sensibilizando-o para a cooperação e o coletivo.

41 Trabalhar para instaurar na escola um ambiente de alegria, satisfação e confiança,

para que se estabeleça um clima descontraído, possibilitando, assim, uma fuga contra

os temores, frustrações e humilhações.



42 Proporcionar vivências que sensibilizem o educando para os valores que se deseja

incorporar no seu comportamento.

43 Trazer a família para cooperar de maneira mais atuante e eficiente na vida escolar do

seus filhos.

44 Realizar trabalho de aproximação de escola com a comunidade, afim de proporcionar

ao educando oportunidades de conhecimento e desenvolvimento.

45 Sensibilizar professores, administradores e demais pessoas que trabalham na escola,

para integração, visando a melhor formação do educando.

46 Auxiliar os educandos nos seus estudos, como aprender e no relacionamento com

professores, colegas, pais.

47 Possibilitar aos professores mais informações a respeito dos educandos, oferecendo

maiores possibilidades de entrosamento positivo entre alunos e mais adequada ação

didática por parte dos professores, a fim de ser obtido maior rendimento escolar.

48 Trabalhar o educando, seja um membro integrado dinâmico e renovador no seio da

sociedade. Enfim, desenvolver ação que se obtenha o cidadão consciente, eficiente e

responsável.

49 Formar o cidadão que alimenta dentro de si sentimento de fraternidade universal,

capaz de fazê-lo sentir-se irmão, companheiro e amigo de seu semelhante em todas

as circunstâncias da vida.

29. FORMAÇÃO DO PROFESSOR

É impossível falar em qualidade de ensino, sem falar da formação do professor,

questões que estão intimamente ligadas.

A formação teórica e prática do professor, poderá contribuir para melhorar a

qualidade do ensino, visto que, são as transformações sociais é que irão gerar

transformações no ensino.

Há algumas décadas, acreditava-se que, quando terminada a graduação, o

profissional estaria apto para atuar na sua área o resto da vida. Hoje a realidade é

diferente, principalmente para o profissional docente. Este deve estar consciente de que

sua formação é permanente, e é integrada no seu dia-a-dia nas escolas.

O professor não deve abster-se de estudar, o prazer pelo estudo e a leitura deve

ser evidente, senão irá conseguir passar esse gosto para seus alunos “O professor que

não aprende com prazer não ensinará com prazer. “Snyders (1990).RUA: DUQUE DE CAXIAS – 398 – CEP.: 85425-000 FONE/FAX: (0XX45) 3249-1141

ANAHY - PARANÁ 69


São grandes os desafios que o profissional docente enfrenta, mas manter-se

atualizado e desenvolver práticas pedagógicas eficientes, são os principais.

Nóvoa (2002, p. 23) diz que: “O aprender contínuo é essencial se concentra em

dois pilares: a própria pessoa, como agente, e a escola como lugar de crescimento

profissional permanente”.

Oportunizar a formação do professor não só o saber em sala de aula. Ele precisa

conhecer as questões da educação, as diversas práticas analisadas na perspectiva

histórico, sócio-cultural. E ainda, precisa conhecer os desenvolvimentos do seu aluno nos

seus múltiplos aspectos: afetivo, cognitivo e social, bem como refletir criticamente sobre

seu papel diante de seus alunos e da sociedade.

Munido desses saberes elementares, os frutos serão colhidos no ambiente de sala

ou fora dele.

30. Instância Colegiada da Escola: ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES E

FUNCIONÁRIOS:

A Associação de Pais e Mestres e funcionários desta escola, foi criada em 15/08/74.

De acordo com estatuto próprio, os componentes são escolhidos a cada 02 (dois) anos

em Assembléia Geral Ordinária realizando-se as eleições até 30 de abril.

30.1. Os objetivos da ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES são:

I – Discutir, colaborar e decidir sobre as ações para a assistência ao Educando, o

aprimoramento do ensino, e para a integração família-escola-comunidade;

II – Prestar assistência aos educandos assegurando-lhes condições de eficiência escolar;

III – Integrar a comunidade no contexto escolar, discutindo a política educacional, visando

sempre a realidade dessa mesma comunidade;

IV – Proporcionar condições ao educando, criticar e a participar de todo o processo

escolar, estimulando sua organização livre em grêmios estudantis.

V – Representar os reais interesses da comunidade e dos pais de alunos junto à escola

contribuindo, dessa forma para a melhoria do ensino e da melhor adequação dos planos

curriculares;



VI – Promover o entrosamento entre os pais, alunos, professores e membros da

comunidade, através de atividades sócio-educativa-cultural-desportiva.

VII – Contribuir para a melhoria e conservação do aparelhamento e do estabelecimento

escolar, sempre dentro de critérios de prioridade, sendo as condições dos educandos

fator de máxima prioridade.

Ressaltamos que por ser uma comunidade pequena a APM., promove apenas uma

festa grande anualmente que é a Festa Junina para também dar espaço para promoção

das outras entidades existentes no município. Além da festa promove pequenas rifas.

30.2. MEMBROS DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES:

Presidente

Vice-Presidente

Secretário Geral

Primeira Secretária

Tesoureiro

Primeiro Tesoureiro

Diretor Social

Diretor Cultural

Diretor de Esportes

Conselho Fiscal:

31. CONSELHO ESCOLAR:

O conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários

segmentos organizados da sociedade e os setores da Escola, a fim de garantir a

eficiência e qualidade do seu funcionamento.

O mandato dos integrantes do Conselho Escolar, deverá coincidir com o mandato

do diretor, na forma da lei vigente.

Por se tratar de uma instituição de apoio escolar que privilegia a participação dos

diversos segmentos da escola, o Colégio Estadual José Bonifácio esclarecerá a

comunidade escolar, em assembléias, por turno, que ocorrerão todo início de ano letivo,



sobre os membros que fazem parte do Conselho Escolar, sua função, tempo e mandato e

Plano de Ação.

Nestas assembléias, deverão participar também os membros da APM com

intuito de que a Comunidade Escolar não somente conheça os representantes destas

instituições mas também, conheça suas propostas, objetivos e funções.

31.1. Membros do Conselho Escolar:

Presidente Luiz Carlos Dalagua

Representante da Orientação Educ. Valdecir Scandolari

Representante da Equipe administrativa Elizabete Galter Garcia

Representante dos Professores Ens. Fund. Paulo Braz de Oliveira

Representante dos Professores Ens. Médio Eugenio Pistun

Representante dos Funcionários Ser. Gerais Cleide Ap. Pedroso dos Santos

Representante dos alunos Ens. Fund. Fabiana Maria Gatti

Representante dos alunos Ens. Médio Maria Cristina de Paula

Representante dos Pais - Ens. Fund. Luiz dos Santos Filho

Representante dos Pais – Ens. Médio Maria Aparecida D. Bergamin

Representante dos Seg. Org. da Sociedade: Marcos Alberto Uhdre

Luciana Macário de Andrade

Odair Vieira Miranda

32. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A avaliação do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual José Bonifácio é

de fundamental importância , tendo em vista que o mesmo não pretende ser um plano

acabado e definitivo, mas sim, em permanente estado de efetiva construção.

Nesta perspectiva a Avaliação deste Projeto será feita em diversos momentos,

coletivamente e através de instrumentos próprios como relatórios, fichas e calendário pré-

estabelecido para execução de ações específicas.

O objetivo dessa Avaliação visa a realimentação do Projeto, correções e indicações

para suas consolidações com resultados satisfatórios em cada momento de sua história.



Considerando que o Projeto Político Pedagógico da escola não visa simplesmente

a um “rearranjo formal da escola, mas uma qualidade em todo processo vivido”

(Veiga,1988:11) e que sua elaboração tem por finalidade atender a Proposta da

Secretaria do Estado da Educação quando diz que: Construir uma Escola Cidadã é:

orientar e estabelecer diretrizes necessárias para unificar as ações básicas de todas as

escolas com vistas ao melhor cumprimento de suas funções.

Para que esta proposta se efetive verdadeiramente é de vital importância que os

responsáveis pela Educação se conscientizem que é preciso pensar no tempo atual, nas

suas contradições e na ação do profissional propriamente dita dentro das mudanças que

nele se processam.

Em educação não cabem dogmas, mas os padrões embora mutáveis são

necessários, pois nenhuma profissão sobrevive se o seu trabalho não estiver voltado à

realidade que o circunda, as exigências por ele estabelecidos.

Fala-se do professor em sua plenitude porque é, a partir dele, através dele e com

ele que realiza-se todo o processo de um ensino claro e eficiente e, enquanto não houver

uma autêntica valorização profissional, nenhum projeto tem razão de ser.

Ao elaborarmos estes projetos, aprofundamo-nos nas discussões de nossos

anseios e desejos para com um trabalho educacional verdadeiramente transparente,

procurando integrar com as inovações oferecendo nossa contribuição como participantes

ativos na escola, com uma enorme responsabilidade em cumprir um programa numa

instituição desprovida de recursos e mais ainda, a incerteza do cumprimento das metas,

principalmente aquelas dirigidas aos governantes.

Espera-se que a partir da elaboração destes projetos, haja realmente intenção de

mudanças concretas no atendimento aos professores, aos alunos, equipe e comunidade

deste colégio.

33. GESTÃO DEMOCRÁTICA

A gestão da escola se traduz cotidianamente como ato político, pois implica

sempre uma tomada de posição dos atores sociais (pais, professores, funcionários,

estudantes...). Logo, a sua construção não pode ser individual, pelo contrário, deve ser

coletiva, envolvendo os diversos atores na discussão e na tomada de decisões.



Para que a tomada de decisão seja partilhada, é necessária a implementação de

vários mecanismos de participação tais como: o aprimoramento dos processos de

provimento ao cargo de diretor, a criação e consolidação de órgãos colegiados na

escola (Conselhos Escolares, Conselho de Classe, Grêmio Estudantil, APMF), o

fortalecimento da participação estudantil por meio da criação e consolidação de

grêmios estudantis, a construção coletiva do projeto político pedagógico da escola, a

progressiva autonomia da escola e, conseqüentemente, a discussão e a

implementação de novas formas de organização e de gestão escolar e a garantia de

financiamento público da educação e da escola nos diferentes níveis e modalidades

de ensino. Toda essa dinâmica se efetiva como um processo de aprendizado político

fundamental para a construção de uma cultura de participação e de gestão

democrática na escola e, conseqüentemente, para a instituição de uma nova cultura.

A efetivação de uma nova relação entre a educação, a escola e a democracia

constitui um aprendizado político pedagógico cotidiano que requer a implementação

de novas formas de organização e participação interna e externamente à escola. Ou

seja, a construção de uma educação emancipatória e portanto, democrática se

constrói por meio da garantia de novas formas de organização e gestão, pela

implementação de mecanismos de distribuição de poder, que só é possível a partir da

participação ativa dos cidadãos na vida pública, articulada à necessidade de formação

para a democracia.

Nesse cenário, a implementação de processos e práticas de participação coletiva,

bem como a avaliação destas, é fundamental para romper com a lógica autoritária em

que se estruturam as concepções e práticas dominantes de organização e gestão

escolares.

Desse modo, é fundamental ressaltarmos a importância: da construção coletiva de

um projeto pedagógico da escola, envolvendo os diferentes segmentos da

comunidade local e escolar; da discussão e mudanças na organização do trabalho e

na gestão da escola; do estabelecimento de formas de distribuição de poder, assim

como da vivência e construção de novas formas de relacionamento interpessoal.

Nessa direção, a efetivação da gestão democrática como aprendizado coletivo deve

considerar a necessidade de se repensar a organização escolar, tendo em mente a

importância desta na vida das pessoas, bem como os processos formativos presentes



nas concepções e práticas que contribuam para a participação efetiva e para o

alargamento das concepções de mundo, homem e sociedade dos que dela participam.

Algumas características da gestão escolar democrática são: o compartilhamento de

decisões e informações, a preocupação com a qualidade da educação e com a

relação custo-benefício, a transparência (capacidade de deixar claro para a

comunidade como são usados os recursos da escola, inclusive os financeiros).

Compartilhar decisões significa envolver pais, alunos, professores, funcionários e

outras pessoas da comunidade nas decisões de âmbito administrativo e pedagógico.

Quando as decisões são tomadas pelos principais interessados na qualidade da

escola, a chance de que dêem certo é maior.

Os conselhos escolares, como mecanismos de participação da comunidade na

escola, já estão presentes em muitas escolas do país. A função dos conselhos é

orientar, opinar e decidir sobre tudo o que tem haver com a qualidade da escola (como

participar da construção do projeto político pedagógico e dos planejamento anual,

avaliar os resultados da administração e ajudar na busca de meios para solucionar os

problemas administrativos e pedagógicos, decidir sobre os investimentos prioritários).

Mas não é só nos conselhos que a comunidade participa. Reuniões pedagógicas,

festas, exposições e apresentações dos alunos são momentos em que familiares,

representantes de serviços públicos da região e associações locais devem estar

presentes. Como a democracia também se aprende na escola, a participação deve se

estender a todos os alunos, até mesmo as crianças pequenas. Como cidadãos, eles

têm direito de opinar sobre o que é melhor para eles organizar-se em colegiados

próprios, como os grêmios.

Discutir propostas e implementar ações conjuntas por meio de parcerias

proporciona grandes resultados para melhorar a qualidade da escola. Procurar postos

de saúde, centros culturais, bibliotecas, organizações não-governamentais e

universidades para que venham trabalhar junto com a escola é um jeito de envolver

mais pessoas no propósito de oferecer uma boa formação aos alunos.

Uma boa gestão precisa estar atenta para todas as oportunidades que os governos

estaduais e municipais oferecem conhecê-las, ir atrás, participar e trazê-las para a

escola.



Por fim, é importante saber que, numa gestão democrática, é preciso lidar com

conflitos e opiniões diferentes. O conflito faz parte da vida. Mas precisamos sempre

dialogar com os que pensam diferente de nós e, juntos, negociar.

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COLÉGIO ESTADUAL “ JOSÉ BONIFÁCIO ” – E.F.M. · que apresentam problemas disciplinares; -...

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