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COL Avenida XV de Novembro, 413 – Centr saobe Anatomia de Superfície O estudo da anatomia se ini regiões, nas quais se encontram bem observados a fim de se de ou cliente. Regiões da cabeça As regiões da cabeça incluem nasal, infra-orbital, zigomáti LÉGIO TÉCNICO SÃO BEN ro - Ferraz de Vasconcelos - SP - CEP: 08500-405 - Tel: (11) 4678.5 [email protected] Anatomia Facial Ano: 2011 icia com a divisão da superfície da cabeça m determinados pontos anatômicos de referê esenvolver a habilidade de encontrá-los no e em as regiões frontal, parietal, occipital, ica, da bochecha, oral e mentual. Face 14 – região nasal 15 – região oral 16 – região mentonia 17 – região orbital 18 – região infraorbit 19 – região bucal 20 – região zigomátic 21 – região parotideo Cabeça 8 – região frontal 9 – região pariental 10 – região occipital 11 – região temporal 12 região infratemp Pescoço 23 – região cervial an 24 – trígono submand 25 – trígono carotíde 26 – região esternocl 27 – pequena fossa su 28 – região cervical l 29 – fossa supraclavi 30 – região cervial po NTO 5508 1 a e do pescoço em ência que devem ser exame do paciente e temporal, orbital, ana tária ca omassetérica poral nterior dibular eo leidomastoideia upraclavicular lateral icular maior osterior

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Anatomia de Superfície

O estudo da anatomia se inicia com a divisão da superfície da cabeça e do pescoço em

regiões, nas quais se encontram determinados pontos anatômicos de referência

bem observados a fim de se desenvolver a habilidade de encontrá

ou cliente.

Regiões da cabeça

As regiões da cabeça incluem as regiões

nasal, infra-orbital, zigomátic

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O estudo da anatomia se inicia com a divisão da superfície da cabeça e do pescoço em

regiões, nas quais se encontram determinados pontos anatômicos de referência

bem observados a fim de se desenvolver a habilidade de encontrá-los no exame do paciente e

As regiões da cabeça incluem as regiões frontal, parietal, occipital, temporal, orbital,

orbital, zigomática, da bochecha, oral e mentual.

Face 14 – região nasal 15 – região oral 16 – região mentoniana17 – região orbital 18 – região infraorbitária19 – região bucal 20 – região zigomática21 – região parotideomassetérica

Cabeça 8 – região frontal 9 – região pariental 10 – região occipital 11 – região temporal 12 – região infratemporal

Pescoço 23 – região cervial anterior24 – trígono submandibular25 – trígono carotídeo26 – região esternocleidomastoideia27 – pequena fossa supraclavicular28 – região cervical lateral29 – fossa supraclavicular ma30 – região cervial posterior

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O estudo da anatomia se inicia com a divisão da superfície da cabeça e do pescoço em

regiões, nas quais se encontram determinados pontos anatômicos de referência que devem ser

los no exame do paciente e

frontal, parietal, occipital, temporal, orbital,

região mentoniana

rbitária

região zigomática região parotideomassetérica

região infratemporal

região cervial anterior trígono submandibular trígono carotídeo região esternocleidomastoideia pequena fossa supraclavicular região cervical lateral fossa supraclavicular maior região cervial posterior

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Região Frontal

A região frontal da cabeça inclui a fronte e a área localizada acima do olho. Imediatamente

abaixo dos supercílios, encontra

elevada entre os supercílios é a

sexo feminino, sendo proeminente e arredondada em adultos do sexo masculino. A

proeminência da fronte, o túber frontal

Região Parietal e Occipital

São revestidas pelo couro cabeludo, que consiste de camadas de tecidos mole sobrepostas aos

ossos da calvária.

Região Temporal

A principal estrutura da região temporal é a orelha externa, formada pela orelha e p

cústico externo.

A margem livre superior e posterior da orelha é denominada

no lóbulo da orelha, uma protuberância de consistência mole. O ápice superior da hélice está

situado em um nível correspondente

no nível do ápice do nariz.

Na parte anterior à abertura do meato, encontra

também é maleável à palpação, por ser constituído de cartilagem elástica.

A elevação cartilaginosa oposta ao trago é denominada

há uma incisura intertrágica.

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A região frontal da cabeça inclui a fronte e a área localizada acima do olho. Imediatamente

abaixo dos supercílios, encontra-se a margem supra-orbital e superciliar

elevada entre os supercílios é a glabela, que se apresenta plana na criança e em adultos do

sexo feminino, sendo proeminente e arredondada em adultos do sexo masculino. A

túber frontal (conhecida como “testa”) também é evidente.

São revestidas pelo couro cabeludo, que consiste de camadas de tecidos mole sobrepostas aos

A principal estrutura da região temporal é a orelha externa, formada pela orelha e p

A margem livre superior e posterior da orelha é denominada hélice, que termina inferiormente

uma protuberância de consistência mole. O ápice superior da hélice está

situado em um nível correspondente aos supercílios da glabela, e o lóbulo, aproximadamente

Na parte anterior à abertura do meato, encontra-se uma pequena elevação, o

também é maleável à palpação, por ser constituído de cartilagem elástica.

A elevação cartilaginosa oposta ao trago é denominada antítrago. Entre o trago e o antítrago

incisura intertrágica.

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A região frontal da cabeça inclui a fronte e a área localizada acima do olho. Imediatamente

superciliar. A área lisa e

plana na criança e em adultos do

sexo feminino, sendo proeminente e arredondada em adultos do sexo masculino. A

ém é evidente.

São revestidas pelo couro cabeludo, que consiste de camadas de tecidos mole sobrepostas aos

A principal estrutura da região temporal é a orelha externa, formada pela orelha e pelo meato

que termina inferiormente

uma protuberância de consistência mole. O ápice superior da hélice está

da glabela, e o lóbulo, aproximadamente

se uma pequena elevação, o trago, que

Entre o trago e o antítrago

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Região Orbital

Na região orbital, o bulbo do olho e suas estruturas auxiliares estão contidas em uma cavidade

óssea, a órbita. Os olhos estão localizados aproximadamente no ponto médio do

comprimento vertical da face.

Duas estruturas móveis, as pálpebras superior e inferior,

olho.

Região Nasal

A principal estrutura da região nasal é o

à glabela, encontra-se o násio,

nasais; estes formam uma parte do nariz denominado

nariz é uma região flexível devi

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Na região orbital, o bulbo do olho e suas estruturas auxiliares estão contidas em uma cavidade

Os olhos estão localizados aproximadamente no ponto médio do

pálpebras superior e inferior, cobrem e protegem cada bulbo do

A principal estrutura da região nasal é o nariz, cuja raiz se situa entre os olhos. Inferiormente

násio, um ponto mediano que corresponde à união entre os ossos

nasais; estes formam uma parte do nariz denominado dorso do nariz. A ponta ou

é uma região flexível devido a sua consistência cartilaginosa.

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Na região orbital, o bulbo do olho e suas estruturas auxiliares estão contidas em uma cavidade

Os olhos estão localizados aproximadamente no ponto médio do

cobrem e protegem cada bulbo do

cuja raiz se situa entre os olhos. Inferiormente

um ponto mediano que corresponde à união entre os ossos

A ponta ou ápice do

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As narinas são duas aberturas do nariz que são separadas por uma parede mediana, o septo

nasal, e limitadas lateralmente por estruturas cartilaginosas em forma de asa, as asas do

nariz. A largura entre as asas deve corresponder aproximadamente à mesma largura do olho

ou espaço situado entre os olhos.

Região Infra-Orbital, Zigomática e da bochecha

A região infra-orbital é inferior à região orbital lateral à região nasal. Mais lateralmente,

encontra-se a região zigomática que corresponde ao osso zigomático e ao arco zigomático,

situado logo abaixo da margem inferior da órbita e estendendo-se para a parte superior da

orelha.

De situação inferior ao arco zigomático e imediatamente anterior à orelha encontra-se a

articulação temporomandibular, local onde a mandíbula se une à base do crânio.

A região da bochecha está formada por estruturas moles que constituem as paredes laterais

da cavidade oral, conhecidas como bochechas. A bochecha é uma área ampla e plana situada

entre o nariz, a boca e a orelha. A maior parte dessa região é maleável, formada por uma

massa de tecido adiposo e músculos.

Região Oral

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É formada principalmente por estruturas internas, sendo constituída pelos lábios, cavidade

oral, palato, língua, soalho da cavidade oral e fauces (garganta).

Os lábios constituem a porta de entrada para a cavidade oral. Cada lábio apresenta uma zona

vermelha que lhes conferem uma aparência mais escura e separada da pele circunjacente pela

margem vermelha. A largura dos lábios em repouso deve corresponder aproximadamente à

distância entre as íris.

Na linha mediana do lábio superior, inferiormente ao septo do nariz, há um sulco vertical de

trajeto inferior denominado filtro, que termina em uma estrutura espessa, o tubérculo do

lábio superior. Os lábios se unem no ângulo da boca, onde se observa uma pequena

depressão, a comissura dos lábios. O sulco que se estende desde a comissura dos lábios até a

asa do nariz é o sulco nasolabial e o sulco que separa o lábio inferior da região mentual é

denominado sulco labiomentual.

Região Mentual

O mento (queixo) é a principal estrutura da região mentual. O mento apresenta uma

proeminência, a protuberância mentual, que geralmente é mais desenvolvida em indivíduos

do sexo masculino, mas que pode ser visualizada e palpada em indivíduos do sexo feminino.

O sulco labiomentual, uma depressão transversal entre o lábio inferior e o mento.

Regiões Cervicais

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O pescoço se estende desde o crânio e a mandíbula, até as clavículas e o esterno. As regiões

cervicais podem ser divididas em diferentes áreas triangulares baseadas nos ossos e músculos

aí existentes.

Uma longa fita muscular, o músculo esternocleidomastóideo divide de forma diagonal cada

lado do pescoço nas regiões cervical lateral e posterior. A região cervical anterior, ou trígono

anterior, está subdividida em outros quatro trígonos cervicais, dois dos quais próximos à linha

mediana. Situada posteriormente ao músculo esternocleidomastóideo, está à região cervical

lateral, também denominada trígono cervical lateral.

Na linha mediana, a cartilagem tireóidea da laringe forma uma saliência, a proeminência

laríngea, conhecida como “pomo de Adão”, mais desenvolvida nos indivíduos do sexo

masculino. As pregas vocais são ligamentos inseridos na face posterior da cartilagem

tireóidea.

O osso hióide também está situado na linha mediana, superiormente à cartilagem tireóidea.

Diversos músculos se inserem n o osso hióide e controlam o posicionamento da raiz da

língua. O osso hióide pode ser palpado inferior e medialmente aos ângulos da mandíbula.

Nessa manobra não se deve confundir o osso hióide com a cartilagem tireóidea inferiormente

situada.

Como já mencionado, o trígono cervical anterior pode ser subdividido em trígonos menores

por músculos não tão proeminentes como o músculo esternocleidomastóideo. Desta forma, a

região superior de cada trígono anterior é demarcada por partes do músculo digástrico e pela

mandíbula, delimitando o trígono submandibular. A região inferior pode ser subdividida, pela

presença do músculo omo-hióideo, nos trígonos carótico acima e muscular, abaixo. O trígono

submentual apresenta situação mediana e é delimitado pelos ventres anteriores dos músculos

digástricos e pelo osso hióide.

O trígono cervical lateral também pode ser subdividiso em pequenas regiões triangulares.

Assim, o músculo omo-hióideo separa o trígono occipital de situação superior, do trígono

omoclavicular, inferiormente situado.

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Ossos

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Ossos da Face

Esses ossos determinam as feições da face e servem como base para as dentições. Os ossos da

face incluem os ossos ímpares mandíbula e vômer e os ossos pares lacrimais, nasais, conchas

nasais inferiores, zigomáticos, maxilas e palat

Vários ossos da face estão encobertos por partes moles de duas ou mais regiões da face.

Como exemplo pode-se citar o osso frontal, que forma a fronte e uma área ao redor

Desta forma é importante que se considere tais situações, uma vez uma anomalia em um

determinado osso da face pode

Vômer

O vômer é um osso ímpar e mediano que forma a parte posterior do septo na

Articula-se pela sua margem ântero

anteriormente, com os ossos palatinos e as maxilas inferiormente e com o osso esfenóide

através de sua margem póstero

Ossos Lacrimais, Nasais e Conchas nasais inferiores

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Esses ossos determinam as feições da face e servem como base para as dentições. Os ossos da

face incluem os ossos ímpares mandíbula e vômer e os ossos pares lacrimais, nasais, conchas

nasais inferiores, zigomáticos, maxilas e palatinos.

Vários ossos da face estão encobertos por partes moles de duas ou mais regiões da face.

se citar o osso frontal, que forma a fronte e uma área ao redor

Desta forma é importante que se considere tais situações, uma vez uma anomalia em um

determinado osso da face pode freqüentemente envolver tecidos moles de natureza diferente.

O vômer é um osso ímpar e mediano que forma a parte posterior do septo na

pela sua margem ântero-superior com o osso etmóide, com a cartilagem do septo

anteriormente, com os ossos palatinos e as maxilas inferiormente e com o osso esfenóide

através de sua margem póstero-superior. O vômer não apresenta inserção mu

Ossos Lacrimais, Nasais e Conchas nasais inferiores

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Esses ossos determinam as feições da face e servem como base para as dentições. Os ossos da

face incluem os ossos ímpares mandíbula e vômer e os ossos pares lacrimais, nasais, conchas

Vários ossos da face estão encobertos por partes moles de duas ou mais regiões da face.

se citar o osso frontal, que forma a fronte e uma área ao redor dos olhos.

Desta forma é importante que se considere tais situações, uma vez uma anomalia em um

envolver tecidos moles de natureza diferente.

O vômer é um osso ímpar e mediano que forma a parte posterior do septo nasal.

superior com o osso etmóide, com a cartilagem do septo

anteriormente, com os ossos palatinos e as maxilas inferiormente e com o osso esfenóide

superior. O vômer não apresenta inserção muscular.

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Os ossos lacrimais são delgadas lâminas

parede ântero- mediais da órbita

frontal. O ducto lacrimo nasal

lágrima drena para esse ducto que desemboca no meato inferior da cavidade nasal.

Os ossos nasais formam o dorso do nariz e se articulam na linha mediana, acima da abertura

piriforme.

As conchas nasais inferiores

maxilas para constituírem a parede lateral da cavidade nasal.

Ossos Zigomáticos

Formam a proeminência mais saliente da face e se articulam com as maxilas, o frontal,

temporal e o esfenóide.

Ossos Palatinos

São ossos pares constituídos pelas

Lâmina dos ossos palatinos

A lâmina horizontal forma a parte posterior do palato ósseo. A

contribui para formar parte da parede lateral da cavidade nasal e uma parte do ápice da órbita.

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são delgadas lâminas irregulares que formam uma pequena parte da

mediais da órbita. O osso lacrimal se articula com o etmóide, a maxila e o

imo nasal está formado pela união do osso lacrimal com a maxila. A

lágrima drena para esse ducto que desemboca no meato inferior da cavidade nasal.

formam o dorso do nariz e se articulam na linha mediana, acima da abertura

chas nasais inferiores são ossos isolados pertencentes à face e se projetam a partir das

parede lateral da cavidade nasal.

Formam a proeminência mais saliente da face e se articulam com as maxilas, o frontal,

São ossos pares constituídos pelas lâminas perpendiculares e horizontais.

forma a parte posterior do palato ósseo. A lâmina perpendicular

contribui para formar parte da parede lateral da cavidade nasal e uma parte do ápice da órbita.

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irregulares que formam uma pequena parte da

. O osso lacrimal se articula com o etmóide, a maxila e o

está formado pela união do osso lacrimal com a maxila. A

lágrima drena para esse ducto que desemboca no meato inferior da cavidade nasal.

formam o dorso do nariz e se articulam na linha mediana, acima da abertura

são ossos isolados pertencentes à face e se projetam a partir das

Formam a proeminência mais saliente da face e se articulam com as maxilas, o frontal, o

lâmina perpendicular

contribui para formar parte da parede lateral da cavidade nasal e uma parte do ápice da órbita.

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Suturas do osso palatino

Os ossos palatinos atuam como uma ponte entre as maxilas e o osso esfenóide. AS lâminas

horizontais se articulam na parte posterior da sutura palatina mediana.

Forames dos ossos palatinos

Existem dois forames importantes nos ossos palatinos por onde passam nervos e vasos

sanguíneos para a região do palato.

Forame palatino maior

Forame palatino menor

Maxilas

São unidas entre si na linha mediana e se articulam com os ossos frontal, lacrimais, nasais,

conchas nasais inferiores, vômer, esfenóide, palatinos e zigomáticos.

Mandíbula

É um osso ímpar da face e o único osso do crânio que goza de grande mobilidade, sendo

considerado ainda o maior e mais robusto osso da face. A mandíbula se articula com os ossos

temporais formando a articulação temporomandibular.

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Seios Paranasais

São cavidades pneumáticas pares, forradas por

esfenóide, etmóide e maxila e que se comunicam com a cavidade nasal através de pequenas

aberturas em sua parede lateral.

Os seios diminuem o peso dos ossos do crânio e atuam como caixas de ressonância do som

emitido pela laringe.

A membrana mucosa dos seios torna

primária, que pode ocorrer devido a processos alérgicos ou infecciosos nos seios.

A inflamação dos seios originada em outro local, como uma infecção de um dente

adjacente ao seio determi a sinusite secundária.

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São cavidades pneumáticas pares, forradas por mucosas localizadas nos ossos frontais

esfenóide, etmóide e maxila e que se comunicam com a cavidade nasal através de pequenas

aberturas em sua parede lateral.

dos ossos do crânio e atuam como caixas de ressonância do som

A membrana mucosa dos seios torna-se inflamada e congestionada como na

que pode ocorrer devido a processos alérgicos ou infecciosos nos seios.

amação dos seios originada em outro local, como uma infecção de um dente

sinusite secundária.

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mucosas localizadas nos ossos frontais,

esfenóide, etmóide e maxila e que se comunicam com a cavidade nasal através de pequenas

dos ossos do crânio e atuam como caixas de ressonância do som

se inflamada e congestionada como na sinusite

que pode ocorrer devido a processos alérgicos ou infecciosos nos seios.

amação dos seios originada em outro local, como uma infecção de um dente

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Seios frontais

Estão localizados no osso frontal logo acima da cavidade

septo mediano. Cada seio frontal se comunica com a cavidade nasal através de um canal

estreito chamado de ducto frontonasal.

Seios esfenoidais

Estão localizados no corpo do osso esfenóide, se comunicam com a cavidade nasal através de

uma abertura situada superiormente

Seios etmoidais

São variáveis em número e situadas nas massas laterais do osso etmóide.

Seio maxilar

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Estão localizados no osso frontal logo acima da cavidade nasal, sempre separado por um

. Cada seio frontal se comunica com a cavidade nasal através de um canal

ducto frontonasal.

Estão localizados no corpo do osso esfenóide, se comunicam com a cavidade nasal através de

uma abertura situada superiormente à concha nasal superior, o recesso esfenoetmoidal.

São variáveis em número e situadas nas massas laterais do osso etmóide.

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nasal, sempre separado por um

. Cada seio frontal se comunica com a cavidade nasal através de um canal

Estão localizados no corpo do osso esfenóide, se comunicam com a cavidade nasal através de

recesso esfenoetmoidal.

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Localiza-se no corpo da maxila, imediatamente posterior aos caninos e pré-molares. Seu

tamanho varia de acordo com o indivíduo e com a idade.

Sistema Muscular

Os músculos da face, responsáveis pela expressão facial, estão situados na fáscia superficial

da face, se originam em um osso e se inserem na pele, onde determinam rugas dispostas em

ângulos retos à linha de ação muscular.

No sorriso, você utiliza somente 17 músculos, enquanto para determinar uma expressão

carrancuda, seus músculos (43 exatamente) desempenham esforço extra.

A utilização de um espelho é de grande valia para se observar a ação desses músculos

nas diversas expressões faciais.

Ação

Durante a expressão facial, todos os músculos agem em diversas combinações, variando a

aparência da face. A incapacidade de se realizar expressões faciais de um dos lados da face

pode ser o primeiro sinal de lesão no nervo destinado a esses músculos.

Inervação

Todos os músculos da face são inervados pelo sétimo par de nervos craniano, o nervo facial.

Lesões neste nervo resultam em paralisia facial do lado envolvido. O nervo facial pode

apresentar uma lesão permanente ou temporária.

Músculos da Face

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Músculos da Face relacionados com as respectivas expressões faciais

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os da Face relacionados com as respectivas expressões faciais

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Anatomia Facial Ano: 2011 15

Músculo Ação principal

Ventre anterior do M. Occipito frontal Eleva os supercílios e a pele da testa

Orbicular da boca Compressão e movimentos dos lábios

Levantador do lábio superior Eleva o lábio, dilata a narina e eleva o ângulo da boca

Bucinador Comprime a bochecha contra os dentes

molares, puxa a boca para um lado quando atingido unilateralmente

Orbicular do olho Fecha as pálpebras

Nasal Leva a asa do nariz em direcção ao septo nasal

Mentual Eleva e protrai o lábio inferior

Platisma Baixa a mandíbula e estende a pele da parte inferior da face e a do pescoço

Supraciliar “Puxa” para baixo a extremidade medial do supercílio e enruga a pele do nariz

Orbicular das Pálpebras Oclusão Palpebral

Zigomático Maior “Sorriso”

Zigomático Menor “Choro”

Risorius Estira as Comissuras Labiais no plano horizontal e faz o sorriso enigmático

Masseter: Levanta a Mandíbula para ocluir os dentes

Elevador do Lábio Superior e Asa do Nariz; Elevador do Lábio Superior;

Elevador do Ângulo da Boca; Depressor do Ângulo da Boca;

Separam os lábios

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Anatomia Facial Ano: 2011 16

Músculo do Couro Cabeludo

Músculo Occipitofrontal

O músculo occipitofrontal, parte do músculo epicrânio, é o músculo da face situado na região

do couro cabeludo.

Ação: O músculo epicrânio eleva a pele da fronte e do supercílio, como numa expressão de

surpresa.

Músculos das pálpebras e do supercílio

Incluem o músculo orbicular do olho e o músculo corrugador do supercílio.

Músculo orbicular do olho

O músculo orbicular do olho circunda a órbita.

Ação: O músculo orbicular do olho fecha as pálpebras. A contração de todas as fibras

determina o aparecimento de rugas na pele da parte lateral da órbita (pés-de-galinha).

MÚSCULOS DA FACE RELACIONADOS COM AS RESPECTIVAS EXPRESSÕES FACIAIS

MÚSCULOS EXPRESSÃO FACIAL

Occipitofrontal SurpresaOrbicular do olho Gargalhada, choroCorrugador do supercílio Aspecto carrancudo, iraOrbicular da boca Raiva, iraBucinador SorrisoRisório Sorriso, risoLevantador do lábio superior Riso, menosprezoLevantador do lábio superior e asa do nariz Aversão, desaprovaçãoZigomático maior Sorriso, risoZigomático menor Riso, gargalhadaLevantador do ângulo da boca RisoAbaixador do ângulo da boca Tristeza, dorAbaixador do lábio inferior Choro, desprezoMentual DesprezoPlatisma Repugnância

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Anatomia Facial Ano: 2011 17

Músculo corrugador do supercílio

O músculo corrugador do supercílio está situado profundamente à parte superior do músculo

orbicular do olho.

Ação: Traciona a pele do supercílio medial e inferiormente, em direção ao nariz. Este

movimento determina rugas verticais na fronte, como quando se franze as sobrancelhas.

Músculos dos lábios e da boca

Pertencem a esse grupo os músculos orbiculares da boca, bucinador, risório, levantador do

lábio superior e da asa do nariz, zigomático maior, zigomático menor, levantador do ângulo

da boca, abaixador do ângulo da boca, abaixador do lábio inferior, mentual e platisma.

Músculo orbicular da boca

O músculo orbicular da boca é um importante músculo da face da região oral.

Ação: Fecha a boca e quando se contrai firmemente, comprime os lábios.

Músculo bucinador

O músculo bucinador forma a bochecha, ou parede lateral da cavidade oral.

Ação: O músculo bucinador puxa lateral e posteriormente o ângulo da boca e encurta a parede

lateral da cavidade oral. Esta ação permite que o músculo comprima a bochecha contra os

dentes, como acontece quando se mastiga. Por colocar o alimento na posição correta durante a

mastigação, o músculo bucinador é considerado um músculo auxiliar dos músculos da

mastigação.

Músculo risório

O músculo risório é um delgado músculo da face, situado na região oral.

Ação: O músculo risório retrai o ângulo da boca, como se observa num sorriso.

Músculo levantador do lábio superior

O músculo levantador do lábio superior é um músculo largo e plano.

Ação: Eleva o lábio superior.

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Músculo levantador do lábio superior e da asa do nariz

É um músculo da região dos lábios.

Ação: Eleva o lábio superior e a asa do nariz, dilatando as narinas como numa expressão de

aversão ou desaprovação.

Músculo zigomático maior

O músculo zigomático maior é um músculo da face situado na região oral.

Ação: Eleva e retrai o ângulo da boca.

Músculo zigomático menor

O músculo zigomático menor é um músculo da região oral situado medialmente ao músculo

zigomático maior.

Ação: Eleva o lábio superior.

Músculo levantador do ângulo da boca

O músculo levantador do ângulo da boca é um músculo triangular da região do lábio inferior.

Ação: Abaixa o ângulo da boca como numa expressão de tristeza ou desaprovação.

Músculo abaixador do lábio inferior

O músculo abaixador do lábio inferior é outro músculo da face situado na região dos lábios.

Ação: Abaixa o lábio inferior, expondo os dentes incisivos inferiores.

Músculo mentual

O músculo mentual é um músculo da face curto e espesso situado superior e medialmente ao

nervo mentual.

Músculo platisma

O músculo platisma é um dos músculos da face que se estende do pescoço à boca, recobrindo

o trígono anterior do pescoço.

Ação: O músculo platisma enruga a pele do pescoço e traciona inferiormente o ângulo da

boca, como numa expressão de repugnância.

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Anatomia Facial Ano: 2011 19

Músculos da mastigação

Os músculos masseter, temporal, pterigoideo medial e pterigoideo lateral são os músculos

pares que se inserem na mandíbula e que são denominados músculos da mastigação.

Ação: Os músculos da mastigação agem na articulação temporomandibular e são os

responsáveis pelo fechamento da boca, deslizamento da mandíbula para frente ou para trás, e

desvio lateral da mandíbula.

Inervação: Todos os músculos da mastigação são inervados pelo nervo mandibular, ramo do

nervo trigêmeo ou quinto par de nervos craniano.

Músculo masseter

O mais potente dos músculos da mastigação é o músculo masseter, que devido à sua situação

superficial, é também o mais evidente. Para se observar esse músculo, deve-se pedir ao

paciente ou cliente para que cerre os dentes.

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Anatomia Facial Ano: 2011 20

O músculo masseter é um músculo largo, espesso e retangular situado de cada lado da face,

anteriormente à glândula parótida, e possui uma parte superficial e uma parte profunda. O

músculo masseter pode hipertrofiar-se em pessoas que apresentam o hábito de ranger ou

cerrar os dentes e também naqueles que mascam chiclete constantemente.

Ação: a contração bilateral do músculo masseter eleva a mandíbula, realçando o mento. A

elevação da mandíbula ocorre durante o fechamento da boca.

Músculo temporal

O músculo temporal é um músculo largo em forma de leque situado na fossa temporal,

superiormente ao arco zigomático.

Ação: Se o músculo se contrai como um todo, sua ação principal é elevar a mandíbula,

quando se fecha a boca. Se somente suas fibras posteriores se contraem, o músculo temporal

realiza a retrusão da mandíbula, que é acompanhada pelo fechamento da boca.

Músculo pterigoideo medial

O músculo pterigoideo medial está situado profundamente, e possui formato que o torna

semelhante ao músculo masseter.

Ação: A ação do músculo pterigoideo medial é de elevar a mandíbula, sendo menos potente

que o masseter nessa ação.

Músculo pterigoideo lateral

O último músculo da mastigação a ser considerado é o músculo pterigoideo lateral. Ele

apresenta uma cabeça superior e uma cabeça inferior, separadas por um discreto espaço

anterior; posteriormente, as duas cabeças se fusionam. O músculo pterigoideo lateral está

situado na fossa infratemporal.

Ação: a cabeça inferior realiza uma discreta depressão da mandíbula, quando se abre a boca.

A ação principal, quando se realiza a contração bilateral, é a protusão da mandíbula, que

ocorre freqüentemente quando a boca é aberta. Ocorre-se a contração unilateral do músculo, a

mandíbula é deslocada para o lado oposto, ocorrendo o movimento de lateralidade da

mandíbula.

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Músculos do Pescoço

Os dois Músculos do pescoço considerados neste texto são superficiais e facilmente

palpáveis: o esternocleidomastóideo e o trapézio.

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Vista lateral

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Anatomia Facial Ano: 2011 23

Músculo esternocleidomastóideo

Um dos maiores e mais superficiais músculos do pescoço, o esternocleidomastóideo (ECM) é

espesso e utilizado como um ponto de referência anatômica importante do pescoço durante a

palpação. O ECM é palpado quando se move a cabeça para um dos lados e divide o pescoço

nos trígonos anterior e posterior do pescoço.

MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO E MOVIMENTOS MANDIBULARES

MÚSCULOS MOVIMENTOS MANDIBULARES

Elevação da mandíbula

(fecha a boca)

Elevação da mandíbula (fecha

a boca) e retrusão da

mandíbula (traciona para trás)

Elevação da mandíbula

(fecha a boca)

Cabeça inferior: depressão

discreta da mandíbula

(durante a abertura da boca).

Lateralidade da mandíbula

(desloca o mento para o lado

oposto) quando um músculo

age sozinho.

Protusão da mandíbula

(a mandíbula desliza para

frente) na ação simultânea

dos dois músculos.

temporal

Masseter

Pterigóideo Medial

Pterigóideo Lateral

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Ação: A contração unilateral do ECM inclina a cabeça e o pescoço para um lado e roda a face

para o lado oposto. A contração bilateral fixa e flete a cabeça.

Músculo Trapézio

Outro importante músculo superficial do pescoço é o músculo trapézio, que reveste

superfícies laterais e posteriores do pescoço

triangular.

Ação: Elevação, depressão, rotação e adução da escápula.

Anatomia da articulação temporomandubular

Uma articulação é o local de união entre dois ou mais ossos. A articulação

temporomandibular (ATM) é uma articulação bilateral que permite os movimentos da

mandíbula durante a fala e a mastigação.

A (ATM) é inervada pelo nervo mandibular, ramo do nervo trigêmeo, e a irrigação é feita por

ramos da artéria carótida externa.

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Anatomia Facial Ano: 2011

: A contração unilateral do ECM inclina a cabeça e o pescoço para um lado e roda a face

para o lado oposto. A contração bilateral fixa e flete a cabeça.

utro importante músculo superficial do pescoço é o músculo trapézio, que reveste

superfícies laterais e posteriores do pescoço. É um músculo largo, plano e de formato

: Elevação, depressão, rotação e adução da escápula.

articulação temporomandubular

Uma articulação é o local de união entre dois ou mais ossos. A articulação

temporomandibular (ATM) é uma articulação bilateral que permite os movimentos da

mandíbula durante a fala e a mastigação.

vo mandibular, ramo do nervo trigêmeo, e a irrigação é feita por

ramos da artéria carótida externa.

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: A contração unilateral do ECM inclina a cabeça e o pescoço para um lado e roda a face

utro importante músculo superficial do pescoço é o músculo trapézio, que reveste as

. É um músculo largo, plano e de formato

Uma articulação é o local de união entre dois ou mais ossos. A articulação

temporomandibular (ATM) é uma articulação bilateral que permite os movimentos da

vo mandibular, ramo do nervo trigêmeo, e a irrigação é feita por

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Anatomia Facial Ano: 2011 25

Ossos

A ATM envolve de cada lado da cabeça, dois ossos: o temporal e a cabeça da mandíbula,

parte do processo condilar da mandíbula. Ambas as superfícies ósseas são recobertas por

fibrocartilagem.

Osso Temporal

O osso temporal é um dos ossos do crânio e que se articula com a mandíbula na ATM. A

região do temporal que participa da articulação está situada em sua face inferior e inclui o

tubérculo articular e a fossa mandibular. O tubérculo articular, uma margem lisa e

arredondada, está situada anteriormente à fossa mandibular.

A fossa mandibular, uma depressão no osso temporal, é posterior ao tubérculo articular e

posterior e medial ao processo zigomático do osso temporal. Posteriormente à fossa, encontra-

se uma margem pontiaguda, o processo retroarticular.

Mandíbula

A mandíbula é um dos ossos da face que se articula com o osso temporal através da cabeça da

mandíbula.

Movimentos da mandíbula e músculos relacionados

A ATM permite os movimentos da mandíbula durante a fala e a mastigação. Existem dois

tipos básicos de movimentos realizados na articulação pelos seus respectivos músculos: o

movimento de deslizamento e o de rotação.

O movimento de deslizamento da ATM ocorre principalmente entre o disco e o tubérculo

articular do temporal no compartimento superior da cavidade articular, com o disco e a cabeça

da mandíbula se deslocando para frente e para baixo. O deslizamento para frente envolve a

protrusão da mandíbula e o deslizamento para trás envolve a retrusão da mandíbula.

A rotação da ATM ocorre principalmente entre o disco articular e a cabeça da mandíbula, no

compartimento inferior da articulação. O eixo de rotação do disco e da cabeça da mandíbula é

transversal e os movimentos efetuados são a depressão e a elevação da mandíbula. A

depressão da mandíbula significa o seu abaixamento, sendo o movimento oposto denominado

elevação da mandíbula.

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Anatomia Facial Ano: 2011 26

Com esses dois movimentos, o deslizamento e a rotação e as duas articulações atuando em

conjunto, movimentos como a abertura e o fechamento da boca e a lateralidade da mandíbula

podem ser efetuados pela ATM.

A abertura da boca durante a fala e a mastigação envolve a depressão e a protrusão da

mandíbula. Quando se fecha a boca, são executados os movimentos de elevação e retrusão da

mandíbula. Desta forma, a abertura e o fechamento da boca envolvem uma combinação de

movimentos de deslizamento e de rotação das duas articulações e respectivas cavidades

articulares.

Os músculos da mastigação envolvidos no movimento de fechamento da boca são o masseter,

o temporal e o pterigoideo medial, bilateralmente. Os músculos supra-hióideos estão

envolvidos na depressão da mandíbula durante a abertura da boca; enquanto eles se contraem

bilateralmente, o osso hióide está estabilizado por outros músculos hioideos.

A lateralidade da mandíbula ou excursão lateral da mandíbula ocorre durante a mastigação. A

lateralidade da mandíbula envolve os movimentos de deslizamento e de rotação das ATMs

opostas e suas respectivas cavidades articulares. Durante a lateralidade, uma das cabeças da

mandíbula e seu côndilo deslizam anterior e medialmente sobre o tubérculo articular no

compartimento superior, enquanto que a outra cabeça e seu disco permanecem relativamente

estáveis no interior da fossa mandibular. Isto proporciona uma rotação ao redor de um

processo condilar mais estável.

A contração de um dos músculos pterigóideos laterais ocorre durante o movimento de

lateralidade. Quando a mandíbula é desviada para a esquerda, ocorre a contração do músculo

pterigóideo lateral do lado direito tracionando a cabeça da mandíbula para frente enquanto

que a do lado oposto permanece em posição, ocorrendo o movimento da mandíbula para o

lado esquerdo. A situação oposta ocorre quando a mandíbula é levada para o lado diretio.

Durante a mastigação, quando os dentes trituram o alimento, ocorre um movimento da

posição lateral para a linha mediana. Se o alimento está ao lado direito, a mandíbula é

desviada para este lado pelo músculo pterigóideo lateral esquerdo. O ato de triturar retorna a

mandíbula para o centro e o movimento se inicia para o lado esquerdo, e inclui a retrusão para

o lado esquerdo, realizada pela parte posterior do músculo temporal esquerdo. Ao mesmo

tempo, todos os músculos mastigadores do lado direito se contraem para triturar o alimento. A

situação oposta ocorre quando o alimento se encontra do lado esquerdo.

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Anatomia Facial Ano: 2011 27

Sistema vascular sanguíneo

O sistema vascular sanguíneo da cabeça e do pescoço, bem como do restante do corpo,

consiste de um suprimento arterial, de uma rede de capilares e de uma drenagem venosa.

Os vasos sanguíneos são menos numerosos que os vasos linfáticos, mesmo com a parte

venosa situada preferencialmente paralela a eles.

As artérias são os componentes do sistema vascular sanguíneo que se originam no coração e

que conduzem o sangue para fora do coração. As artérias se iniciam como vasos de grande

calibre que se ramificam em vasos de menor calibre, ou arteríolas. Cada arteríola se ramifica

em vasos menores, formando redes de capilares, responsáveis pelo suprimento sanguíneo de

uma ampla área de tecido.

As veias representam o outro componente do sistema vascular sanguíneo que, ao contrário das

artérias, levam o sangue para o coração. As válvulas venosas, freqüentemente estão ausentes

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nas veias da cabeça e do pescoço diferentemente do que ocorre com as veias do restante do

corpo.

Esta característica permite o fluxo sanguíneo em dois sentidos, determinado por m

pressão local, sendo esta a razão pela qual infecções faciais ou dentárias podem levar a graves

complicações. Após as pequenas veias ou vênulas drenarem os capilares de uma determinada

região, elas se unem para formarem veias que vão aumentando

veias de grande calibre. As veias são mais calibrosas e muito mais numerosas que as artérias e

se anastomosam livremente. Apresentam também uma grande variabilidade quanto à

localização, quando comparadas às artérias.

As veias superficiais são aquelas encontradas imediatamente abaixo da pele e as veias

profundas normalmente acompanham as artérias, que estão situadas em locais protegidos no

interior dos tecidos. As veias formam ainda diversos tipos de redes venosas espalhadas pelo

corpo. Um seio venoso é definido como um espaço delimitado por duas lâminas de tecido e

preenchido por sangue. Todas essas redes venosas estão conectadas entre si, por amplas

anastomoses.

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Anatomia Facial Ano: 2011

nas veias da cabeça e do pescoço diferentemente do que ocorre com as veias do restante do

Esta característica permite o fluxo sanguíneo em dois sentidos, determinado por m

pressão local, sendo esta a razão pela qual infecções faciais ou dentárias podem levar a graves

complicações. Após as pequenas veias ou vênulas drenarem os capilares de uma determinada

região, elas se unem para formarem veias que vão aumentando em diâmetro, terminando em

veias de grande calibre. As veias são mais calibrosas e muito mais numerosas que as artérias e

se anastomosam livremente. Apresentam também uma grande variabilidade quanto à

localização, quando comparadas às artérias.

perficiais são aquelas encontradas imediatamente abaixo da pele e as veias

profundas normalmente acompanham as artérias, que estão situadas em locais protegidos no

interior dos tecidos. As veias formam ainda diversos tipos de redes venosas espalhadas pelo

corpo. Um seio venoso é definido como um espaço delimitado por duas lâminas de tecido e

preenchido por sangue. Todas essas redes venosas estão conectadas entre si, por amplas

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nas veias da cabeça e do pescoço diferentemente do que ocorre com as veias do restante do

Esta característica permite o fluxo sanguíneo em dois sentidos, determinado por mudanças ma

pressão local, sendo esta a razão pela qual infecções faciais ou dentárias podem levar a graves

complicações. Após as pequenas veias ou vênulas drenarem os capilares de uma determinada

em diâmetro, terminando em

veias de grande calibre. As veias são mais calibrosas e muito mais numerosas que as artérias e

se anastomosam livremente. Apresentam também uma grande variabilidade quanto à

perficiais são aquelas encontradas imediatamente abaixo da pele e as veias

profundas normalmente acompanham as artérias, que estão situadas em locais protegidos no

interior dos tecidos. As veias formam ainda diversos tipos de redes venosas espalhadas pelo

corpo. Um seio venoso é definido como um espaço delimitado por duas lâminas de tecido e

preenchido por sangue. Todas essas redes venosas estão conectadas entre si, por amplas

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Anatomia Facial Ano: 2011 29

Origem das artérias da cabeça e do pescoço

As artérias carótida comum e subclávia do lado esquerdo se originam diretamente da artéria

aorta; do lado direito, essas artérias são ramos do tronco braquiocefálico, que é o ramo que se

origina da artéria aorta.

A artéria carótida comum tem um trajeto ascendente pelo pescoço lateralmente à traquéia e à

laringe, envolta por uma bainha situada abaixo do músculo esternocleidomastóideo que

contém também a veia jugular interna e o nervo vago.

A artéria carótida comum se divide em artérias carótidas interna e externa.

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Imediatamente antes da sua bifurcação, a artéria carótida comum apresenta uma dilatação

denominada seio carótico. Quando a artéria carótida comum é palpada contra a laringe, o mais

seguro pulso do corpo pode ser monitorado. Se a margem anterior do músculo

esternocleidomastóideo, no nível da cartilagem tireóidea (“pomo de Adão”), for tracionada

posteriormente, o pulso carótico pode ser tomado no sulco produzido por essa manobra.

Este pulso é o mais seguro, pois a artéria carótida comum é a principal artéria que

encéfalo e, desta forma, em uma situação de emergência (ressuscitação cardiopulmonar),

permanece palpável quando as artérias periféricas já não o são, como é o caso da artéria

radial.

A artéria subclávia tem sua origem lateralmente à artéria caró

estruturas intra e extra cranianas

membro superior.

Drenagem venosa da cabeça e do pescoço

As veias da cabeça e do pescoço se iniciam como vênulas e vão

medida que se aproximam da base do pescoço, em seu trajeto para o coração. De uma maneira

geral, as veias da cabeça e da parte superior do pescoço são simétricas quanto à posição,

apresentando, porém uma grande variação em relação

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Anatomia Facial Ano: 2011

atamente antes da sua bifurcação, a artéria carótida comum apresenta uma dilatação

denominada seio carótico. Quando a artéria carótida comum é palpada contra a laringe, o mais

seguro pulso do corpo pode ser monitorado. Se a margem anterior do músculo

nocleidomastóideo, no nível da cartilagem tireóidea (“pomo de Adão”), for tracionada

posteriormente, o pulso carótico pode ser tomado no sulco produzido por essa manobra.

Este pulso é o mais seguro, pois a artéria carótida comum é a principal artéria que

encéfalo e, desta forma, em uma situação de emergência (ressuscitação cardiopulmonar),

permanece palpável quando as artérias periféricas já não o são, como é o caso da artéria

A artéria subclávia tem sua origem lateralmente à artéria carótida comum. Seus ramos irrigam

extra cranianas, mas o principal território de irrigação dessa artéria é o

Drenagem venosa da cabeça e do pescoço

As veias da cabeça e do pescoço se iniciam como vênulas e vão aumentando seu calibre à

medida que se aproximam da base do pescoço, em seu trajeto para o coração. De uma maneira

geral, as veias da cabeça e da parte superior do pescoço são simétricas quanto à posição,

uma grande variação em relação às artérias. As veias se anastomosam

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atamente antes da sua bifurcação, a artéria carótida comum apresenta uma dilatação

denominada seio carótico. Quando a artéria carótida comum é palpada contra a laringe, o mais

seguro pulso do corpo pode ser monitorado. Se a margem anterior do músculo

nocleidomastóideo, no nível da cartilagem tireóidea (“pomo de Adão”), for tracionada

posteriormente, o pulso carótico pode ser tomado no sulco produzido por essa manobra.

Este pulso é o mais seguro, pois a artéria carótida comum é a principal artéria que irriga o

encéfalo e, desta forma, em uma situação de emergência (ressuscitação cardiopulmonar),

permanece palpável quando as artérias periféricas já não o são, como é o caso da artéria

tida comum. Seus ramos irrigam

, mas o principal território de irrigação dessa artéria é o

aumentando seu calibre à

medida que se aproximam da base do pescoço, em seu trajeto para o coração. De uma maneira

geral, as veias da cabeça e da parte superior do pescoço são simétricas quanto à posição,

às artérias. As veias se anastomosam

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livremente e normalmente são mais calibrosas e mais numerosas que as artérias de uma

mesma área.

A veia jugular interna drena o encéfalo e a maioria das estruturas da e do pescoço, enquanto

que a veia jugular externa é responsável pela drenagem de somente uma pequena parte das

estruturas extra cranianas. Todavia, as duas veias apresentam diversas anastomoses.

Glândulas

São consideradas glândulas da cabeça e do pescoço as glândulas lacrimais, as glândulas

salivares, a tireóide, as paratireóides e o timo.

Uma glândula é uma estrutura que produz uma secreção química necessária ao

funcionamento normal do organismo. Uma glândula exócrina é aquela que apresenta um

ducto a ela associado e que pode ser definido como uma via de escoamento que permite que a

secreção possa ser lançada diretamente no local onde ela deverá ser utilizada. Uma glândula

endócrina não apresenta ducto e sua secreção é lançada diretamente na corrente sanguínea

que se encarrega de transportá-la à região onde deverá atuar. Nervos motores associados a

ambos os tipos de glândulas auxiliam na regulação do fluxo da secreção. Nervos sensitivos

também são encontrados nas glândulas.

Glândulas lacrimais

É glândulas exócrinas pares cujo produto de secreção é a lágrima. A lágrima é um fluido

aquoso que lubrifica a conjuntiva que reveste a face interna das pálpebras e a superfície

anterior do bulbo do olho. A lágrima deixa a glândula através de 8 a 12 ductos excretores e,

após banhar a superfície do olho, é drenada através de um pequeno orifício em cada pálpebra.

Estes orifícios drenam para o saco lacrimal, uma estrutura de paredes delgada e localizada

posteriormente ao ângulo medial do olho. Do saco lacrimal, a lágrima flui para o ducto

lacrimo nasal, que desemboca no meato inferior da cavidade nasal. Essa conexão explica por

que ocorre um corrimento no nariz quando se chora.

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Glândulas salivares

As glândulas salivares são responsáveis pela produção da saliva, que participa da digestão e

promove a limpeza e a lubrificação da cavidade da boca. As glândulas salivares são

classificadas em glândulas salivares maiores e glândulas salivares menores, de acordo com

seu tamanho. Tanto as glândulas salivares maiores como as menores são glândulas exócrinas,

apresentando, portanto um ducto associado, por onde a saliva é levada à cavidade oral, onde

será utilizada.

As glândulas salivares podem aumentar de tamanho ou tornarem-se moles ou enrijecidas

devido a diversos processos patológicos.

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Glândula tireóide

A glândula tireóide é a maior das glândulas endócrinas e produz a tireoxina, um hormônio que

participa do controle da atividade metabólica. Está formada pelos lobos direito e esquerdo,

unidos anteriormente por um istmo e, embora possa ser palpada na pessoa sadia, ela não é

visível externamente. Em condições normais, a glândula tireóide e toda a laringe se

movimentam para cima durante a deglutição.

Em processos patológicos que envolvem a glândula, ela pode aumentar sensivelmente e

tornar-se visível durante a visualização externa. Essa hipertrofia é conhecida como bócio que

tende a se apresentar fixo e de consistência mole, com alguns pontos sólidos. Desta forma, a

glândula pode perder a sua mobilidade e não se mover para cima quando a pessoa deglute. A

glândula pode também ser parcial ou completamente removida cirurgicamente devido a

diversas doenças.

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Glândulas paratireóides

As glândulas paratireóides são quatro pequenas glândulas endóc

produzem o hormônio paratireóideo, lançado diretamente na corrente sanguínea e responsável

pela regulação dos níveis de cálcio e fósforo. Elas não são visíveis ou palpáveis. Porém,

quando acometidas por processos patológicos,

glândula tireóide.

Timo

O timo é uma glândula endócrina e faz parte do sistema imunológico, o qual luta contra as

doenças. Os linfócitos T são glóbulos brancos do sangue que amadurecem no timo em

resposta a estímulos produzidos pelos hormônios tímicos. A glândula cresce em tamanho do

nascimento à puberdade, enquanto realiza sua função. Após a puberdade, o timo cessa o seu

desenvolvimento e começa a sofrer atrofia.

Na fase adulta, a glândula quase desaparece, consistindo nessa fase de dois lobos laterais

muito próximos à linha mediana. Por esse motivo, o timo é considerado uma estrutura

temporária. O timo não é facilmente palpável, porém o seu envolvimento em diverso

processos patológicos pode alterar o tratamento do paciente.

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são quatro pequenas glândulas endócrinas, duas de cada lado, que

produzem o hormônio paratireóideo, lançado diretamente na corrente sanguínea e responsável

pela regulação dos níveis de cálcio e fósforo. Elas não são visíveis ou palpáveis. Porém,

quando acometidas por processos patológicos, as glândulas paratireóides

O timo é uma glândula endócrina e faz parte do sistema imunológico, o qual luta contra as

doenças. Os linfócitos T são glóbulos brancos do sangue que amadurecem no timo em

ulos produzidos pelos hormônios tímicos. A glândula cresce em tamanho do

nascimento à puberdade, enquanto realiza sua função. Após a puberdade, o timo cessa o seu

desenvolvimento e começa a sofrer atrofia.

Na fase adulta, a glândula quase desaparece, consistindo nessa fase de dois lobos laterais

muito próximos à linha mediana. Por esse motivo, o timo é considerado uma estrutura

temporária. O timo não é facilmente palpável, porém o seu envolvimento em diverso

processos patológicos pode alterar o tratamento do paciente.

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rinas, duas de cada lado, que

produzem o hormônio paratireóideo, lançado diretamente na corrente sanguínea e responsável

pela regulação dos níveis de cálcio e fósforo. Elas não são visíveis ou palpáveis. Porém,

paratireóides podem alterar a

O timo é uma glândula endócrina e faz parte do sistema imunológico, o qual luta contra as

doenças. Os linfócitos T são glóbulos brancos do sangue que amadurecem no timo em

ulos produzidos pelos hormônios tímicos. A glândula cresce em tamanho do

nascimento à puberdade, enquanto realiza sua função. Após a puberdade, o timo cessa o seu

Na fase adulta, a glândula quase desaparece, consistindo nessa fase de dois lobos laterais

muito próximos à linha mediana. Por esse motivo, o timo é considerado uma estrutura

temporária. O timo não é facilmente palpável, porém o seu envolvimento em diversos

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Indivíduos idosos podem ter sidos submetidos

para diminuir o seu tamanho a fim de prevenir uma morte súbita nessa fase da vida.

Um timo volumoso na criança não está relacionado

infância, porém, os níveis de radiação utilizados em pacientes no passado podem

resultar em câncer da tireóide.

Sistema nervoso

O sistema nervoso determina a contração dos músculos, resultando em

movimentos articulares envolvidos na mastigação e fala. Além de estimular

glandular e regular diversos

nervoso também permite tornar consciente as sensações de dor e tato.

O sistema nervoso apresenta duas partes principais, a central e a periférica que interagem

constantemente. O neurônio é o compon

corpo e processos neuronais.

Um nervo é um feixe de processos que pertence á parte periférica do sistema nervoso. Uma

sinapse é o local de união entre dois neurônios ou entre um neurônio e um órgão efe

os impulsos nervosos são transmitidos.

Para funcionar em um organismo, os órgãos e tecidos possuem uma

suprimento nervoso, que permite que informações sejam levadas para o encéfalo (o centro das

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Indivíduos idosos podem ter sidos submetidos à radioterapia da glândula na infância

para diminuir o seu tamanho a fim de prevenir uma morte súbita nessa fase da vida.

riança não está relacionado à sufocação e morte súbita na

infância, porém, os níveis de radiação utilizados em pacientes no passado podem

resultar em câncer da tireóide.

O sistema nervoso determina a contração dos músculos, resultando em expressões faciais e

movimentos articulares envolvidos na mastigação e fala. Além de estimular

sistemas do corpo, como o sistema circulatório, o sistema

nervoso também permite tornar consciente as sensações de dor e tato.

O sistema nervoso apresenta duas partes principais, a central e a periférica que interagem

é o componente celular do sistema nervoso e está composto por

é um feixe de processos que pertence á parte periférica do sistema nervoso. Uma

é o local de união entre dois neurônios ou entre um neurônio e um órgão efe

os impulsos nervosos são transmitidos.

Para funcionar em um organismo, os órgãos e tecidos possuem uma inervação

suprimento nervoso, que permite que informações sejam levadas para o encéfalo (o centro das

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radioterapia da glândula na infância

para diminuir o seu tamanho a fim de prevenir uma morte súbita nessa fase da vida.

sufocação e morte súbita na

infância, porém, os níveis de radiação utilizados em pacientes no passado podem

expressões faciais e

movimentos articulares envolvidos na mastigação e fala. Além de estimular a secreção

sistemas do corpo, como o sistema circulatório, o sistema

O sistema nervoso apresenta duas partes principais, a central e a periférica que interagem

ente celular do sistema nervoso e está composto por

é um feixe de processos que pertence á parte periférica do sistema nervoso. Uma

é o local de união entre dois neurônios ou entre um neurônio e um órgão efetor, onde

inervação, ou seja, um

suprimento nervoso, que permite que informações sejam levadas para o encéfalo (o centro das

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informações) e deste para periferia do corpo. Um acúmulo de corpos neuronais na parte

periférica do sistema nervoso constitui um gânglio.

Existem dois tipos básicos de nervos, os aferentes e os eferentes, também denominados,

respectivamente, sensitivos e motores.

Um nervo aferente conduz informações da periferia do corpo para o encéfalo (ou para a

medula espinal). Assim, um nervo aferente leva para o encéfalo informações sensorial como

tato, dor, gustação ou propriocepção, que é um tipo de informação referente às posições e

movimentos do corpo. Essas informações que chegam ao encéfalo são analisadas,

modificadas, associadas com outras informações e guardadas como memória.

Um nervo eferente conduz informações do encéfalo para a periferia do corpo, ou seja,

conduz impulsos para os músculos, ativando-os, como resposta a uma informação recebida

pelo encéfalo através dos nervos aferentes. Um neurônio eferente com suas ramificações pode

controlar centenas de fibras musculares.

A membrana celular de um neurônio, como a das demais células, apresenta uma distribuição

desigual de íons e cargas elétricas entre os seus dois lados (externo e interno). O fluido do

lado externo possui carga positiva ao passo que o do lado interno, possui carga negativa. A

diferença entre as cargas é o potencial de repouso e é medida em milivolts. O potencial de

repouso é resultado de parte das diferenças na distribuição de íons carregados positivamente

(sódio e potássio) e de íons carregados negativamente no citoplasma e fluido extracelular.

A rápida despolarização da membrana celular, denominada potencial de ação, resulta na

propagação do impulso nervoso ao longo da membrana. Um potencial de ação é uma reversão

temporária do potencial elétrico ao longo da membrana por um breve período.

Para que o impulso atravesse a sinapse em direção a outra célula é necessária a ação de

agentes químicos, ou neurotransmissores do neurônio, que são liberados com a chegada do

potencial de ação.

Os neurotransmissores liberados difundem-se através da sinapse e ligam-se aos receptores

sobre a membrana de outra célula.

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Sistema nervoso central

A parte central do sistema nervoso (SNC) está formada pelo encéfalo e pela medula espinal.

Está envolvida por ossos, do crânio ou da coluna vertebral, protegida por um líquido e

membranas de tecido conjuntivo. As partes do encéfalo são o telencéfalo, o diencéfalo, o

cerebelo e o tranco encefálico.

O telencéfalo é a parte mais desenvolvida do encéfalo e consiste de dois hemisférios

cerebrais. Ele coordena as informações sensitivas e as funções motora

aspectos da inteligência e da razão, aprendizado e memória.

O cerebelo é a parte do encéfalo que atua na coordenação dos músculos estriados

esqueléticos, mantendo em seu tônus normal, a postura e o equilíbrio.

O tronco encefálico apresenta três partes: o bulbo, a ponte e o mesencéfalo. O

continua-se com a medula espinal e está

respiração, vaso constrição, sendo ainda o centro dos reflexos do vômito, tosse, espirro,

deglutição e soluço. Os corpos celulares dos neurônios motores para a língua estão situados

no bulbo. A ponte conecta o bulbo com o cerebelo e os centros encefálicos superiores. Os

corpos celulares dos nervos cranianos V e VII estão situados na ponte. O

apresenta estações (relés) para as vias auditiva, visual e motora.

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A parte central do sistema nervoso (SNC) está formada pelo encéfalo e pela medula espinal.

Está envolvida por ossos, do crânio ou da coluna vertebral, protegida por um líquido e

conjuntivo. As partes do encéfalo são o telencéfalo, o diencéfalo, o

cerebelo e o tranco encefálico.

é a parte mais desenvolvida do encéfalo e consiste de dois hemisférios

cerebrais. Ele coordena as informações sensitivas e as funções motoras e governa diversos

aspectos da inteligência e da razão, aprendizado e memória.

é a parte do encéfalo que atua na coordenação dos músculos estriados

esqueléticos, mantendo em seu tônus normal, a postura e o equilíbrio.

senta três partes: o bulbo, a ponte e o mesencéfalo. O

se com a medula espinal e está relacionada com a regulação do ritmo cardíaco

, sendo ainda o centro dos reflexos do vômito, tosse, espirro,

o. Os corpos celulares dos neurônios motores para a língua estão situados

conecta o bulbo com o cerebelo e os centros encefálicos superiores. Os

corpos celulares dos nervos cranianos V e VII estão situados na ponte. O

a estações (relés) para as vias auditiva, visual e motora.

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A parte central do sistema nervoso (SNC) está formada pelo encéfalo e pela medula espinal.

Está envolvida por ossos, do crânio ou da coluna vertebral, protegida por um líquido e

conjuntivo. As partes do encéfalo são o telencéfalo, o diencéfalo, o

é a parte mais desenvolvida do encéfalo e consiste de dois hemisférios

s e governa diversos

é a parte do encéfalo que atua na coordenação dos músculos estriados

senta três partes: o bulbo, a ponte e o mesencéfalo. O bulbo

relacionada com a regulação do ritmo cardíaco,

, sendo ainda o centro dos reflexos do vômito, tosse, espirro,

o. Os corpos celulares dos neurônios motores para a língua estão situados

conecta o bulbo com o cerebelo e os centros encefálicos superiores. Os

corpos celulares dos nervos cranianos V e VII estão situados na ponte. O mesencéfalo

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O diencéfalo está situado superiormente ao mesencéfalo e consiste principalmente do tálamo

e do hipotálamo. O tálamo

hipotálamo regula a homeostase.

A medula espinal conecta o encéfalo ao resto do corpo e está contida em um canal ao longo

da coluna vertebral.

Sistema nervoso periférico

A parte periférica do sistema nervoso (SNP) está constituída por nervos que se estendem entre

o SNC e os receptores, músculos e glândulas do corpo. O SNP é dividido em uma parte

sensitiva ou aferente, que carrega informação dos receptores para o encéfalo ou medula

espinal e uma parte motora ou

espinal para os músculos ou glândulas.

A parte motora ou eferente do SNP apresenta, didaticamente,

autônomas.

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está situado superiormente ao mesencéfalo e consiste principalmente do tálamo

atua como um relé para os impulsos aferentes ao SNC e o

regula a homeostase.

conecta o encéfalo ao resto do corpo e está contida em um canal ao longo

A parte periférica do sistema nervoso (SNP) está constituída por nervos que se estendem entre

o SNC e os receptores, músculos e glândulas do corpo. O SNP é dividido em uma parte

, que carrega informação dos receptores para o encéfalo ou medula

espinal e uma parte motora ou eferente, que transporta a informação do encéfalo ou m

espinal para os músculos ou glândulas.

A parte motora ou eferente do SNP apresenta, didaticamente, as divisões somáticas e

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está situado superiormente ao mesencéfalo e consiste principalmente do tálamo

atua como um relé para os impulsos aferentes ao SNC e o

conecta o encéfalo ao resto do corpo e está contida em um canal ao longo

A parte periférica do sistema nervoso (SNP) está constituída por nervos que se estendem entre

o SNC e os receptores, músculos e glândulas do corpo. O SNP é dividido em uma parte

, que carrega informação dos receptores para o encéfalo ou medula

, que transporta a informação do encéfalo ou medula

as divisões somáticas e

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Divisão somática do sistema nervoso

A divisão somática do sistema nervoso inclui todos os nervos que controlam os músculos e

receptores sensitivos. Os órgãos dos sentidos são receptores enquanto as fibras musculares e

glândulas são efetores.

Divisão Autônoma do sistema nervoso

A divisão autônoma do sistema nervoso (SNA) age sem o controle consciente, como um vigia

do corpo. Suas fibras eferentes estão arranjadas em uma cadeia composta por dois neurônios.

A divisão autônoma do sistema nervoso apresenta as partes simpáticas e parassimpáticas. As

partes simpáticas e parassimpáticas geralmente trabalham de forma antagônica: uma estimula

um órgão enquanto a outra o inibe.

A parte simpática do sistema nervoso autônomo determina reações como à interrupção da

secreção salivar, deixando a boca seca.

A parte parassimpática do sistema nervoso autônomo determina reações como o estímulo

da secreção salivar, que atua na digestão.

Nervos cranianos

Os nervos cranianos constituem um componente importante da parte periférica do sistema

nervoso. Existem 12 pares de nervos cranianos, sendo que estão todos conectados á base do

encéfalo e atravessam o crânio por fissuras e forames.

Alguns dos nervos cranianos são aferentes ou eferentes e outros apresentam ambos os

componentes, sendo considerados nervos mistos.

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� Nervo craniano I = Nervo olfatório

Conduz impulsos olfatórios

aferente.

� Nervo craniano II = Nervo óptico

É um nervo aferente e conduz impulsos de visão oriundos da retina.

� Nervo craniano III = Nervo oculomotor

É um nervo eferente para alguns dos músculos extrínsecos do olho.

� Nervo craniano IV = Nervo troclear

É também um nervo eferente para um dos músculos extrínsecos do olho.

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Anatomia Facial Ano: 2011

Nervo olfatório

Conduz impulsos olfatórios originados na cavidade nasal, sendo, portanto

Nervo óptico

É um nervo aferente e conduz impulsos de visão oriundos da retina.

Nervo oculomotor

É um nervo eferente para alguns dos músculos extrínsecos do olho.

Nervo troclear

É também um nervo eferente para um dos músculos extrínsecos do olho.

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, portanto um nervo

É um nervo aferente e conduz impulsos de visão oriundos da retina.

É um nervo eferente para alguns dos músculos extrínsecos do olho.

É também um nervo eferente para um dos músculos extrínsecos do olho.

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Anatomia Facial Ano: 2011 41

� Nervo craniano V = Nervo trigêmeo

Apresenta componentes eferentes para os músculos da mastigação e alguns outros

músculos e componentes aferentes que conduzem impulsos originados nos dentes,

língua e cavidade oral, bem como na pele da face e da fronte.

O nervo trigêmeo possui duas raízes, sendo uma sensitiva e outra motora.

A raiz sensitiva do nervo trigêmeo apresenta três ramos: oftálmico, maxilar e

mandibular.

O ramo oftálmico é o responsável pela sensibilidade da parte superior da face e da

fronte; os ramos maxilares e mandibulares são responsáveis, respectivamente, pela

sensibilidade das partes média e inferior da face.

A raiz motora do nervo trigêmeo acompanha a divisão mandibular da raiz sensitiva,

deixando o crânio através do forame oval do osso esfenóide.

� Nervo craniano VI = Nervo abducente

É um nervo eferente, pois é o responsável, como o vervo troclear e o nervo

oculomotor, pela inervação de um dos músculos extrínsecos do olho.

� Nervo craniano VII = Nervo facial

Apresenta componente eferente e aferente.

O nervo facial conduz impulsos motores para os músculos da face e fibras

parassimpáticas pré-ganglionares destinadas à glândula lacrimal e glândulas

submandubular e sublingual. O componente aferente é responsável pela sensibilidade

de uma pequena região da pele situada posteriormente à orelha externa, e pelos

impulsos gustativos provenientes dos 2/3 anteriores da língua.

� Nervo craniano VIII = Nervo vestibulococlear

É um nervo aferente, que conduz impulsos de sudição e equilíbrio originados na

orelha interna, localizada no interior do osso temporal.

� Nervo craniano X = Nervo vago

Apresenta um grande contingente de fibras eferentes que se destina aos músculos da

faringe e da laringe, e aos vários órgãos do tórax e do abdome, como o coração e o

estômago, através do seu componente eferente parassimpático.

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Anatomia Facial Ano: 2011 42

� Nervo craniano XI = Nervo acessório

É um nervo eferente para os músculos trapézio e esternocleidomastóideo, bem como

para os músculos do palato mole e da faringe.

� Nervo craniano XII = Nervo hipoglosso

Também é um nervo eferente, responsável pela inervação dos músculos extrínsecos e

intrínsecos da língua.

Lesões dos nervos da cabeça e do pescoço

Essas lesões são a paralisia facial, paralisia de Bell e a neuralgia do trigêmeo.

A paralisia facial significa a perda da ação dos músculos da face. Pode ocorrer

indiretamente, devido a uma lesão no encéfalo determinada por um “derrame” (acidente

vascular encefálico), com músculos da cabeça e do pescoço conseqüentemente acometidos, ou

por lesão direta do nervo facial.

A paralisia facial pode ser uni ou bilateral, dependendo da natureza da lesão nervosa. Os

traumas são comuns, pois os ramos do nervo facial estão superficialmente situados e desta

forma, mais susceptíveis a esse tipo de lesão.

Os músculos da face do lado afetado perdem o tônus. Clinicamente, o paciente com paralisia

facial apresenta uma queda da região dos supercílios, da pálpebra e da comissura do lábio,

com gotejamento de saliva. Ocorre ainda uma incapacidade de realizar as diversas expressões

faciais. Como resultado, pode se desenvolver uma infecção no olho do lado envolvido. A fala

e a mastigação também são comprometidas.

A paralisia de Bell compreende a paralisia facial uni ou bilateral de causa desconhecida, na

qual ocorre a perda da excitabilidade do nervo facial envolvido. A paralisia se instala de um

modo repentino e uma das teorias de sua causa é a de que o nervo facial se torna inflamado no

interior do osso temporal. Não existe um tratamento específico, porém, injeções de

antiinflamatórios ou sessões de fisioterapia podem ser úteis.

A neuralgia do trigêmeo também é uma lesão de causa desconhecida que envolve os

componentes aferentes do nervo trigêmeo. Uma teoria é que essa condição seja determinada

por pressão sobre a raiz sensitiva do nervo, no nível do gânglio trigeminal, através dos vasos

sanguíneos da área.

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Sistema linfático

O sistema linfático é parte do sistema imune a atua nos mecanismos de defesa do organismo,

sendo também o responsável pelo retorno do excesso de líquido intersticial e proteínas

plasmáticas para a corrente sanguínea. Consiste de uma rede de

mais calibrosos que os capilares sanguíneos, e vasos linfáticos que interconectam linfonodos

espalhados pelo corpo.

Vasos linfáticos

Os vasos linfáticos são um sistema de canais que ocorrem paralelamente às veias, porém são

mais numerosos que as mesmas. O líquido intersticial é drenado desde a periferia até o

interior dos vasos linfáticos, configurando a linfa.

Linfonodos

Os linfonodos são estruturas em forma de feijão, que se aglomeram ao longo dos vasos

linfáticos, aos quais estão conectados. Os linfonodos estão posicionados de forma a filtrar

produtos tóxicos presentes na linfa que circula pelos vasos linfáticos, impedindo a entrada

dessas substâncias estranhas na corrente sanguínea.

Em indivíduos saudáveis, os linfonodos

em relação aos tecidos adjacentes. Podem se situar superficialmente, relacionados às veias

superficiais, ou profundamente, relacionados aos vasos profundos. Em condições normais, os

linfonodos não podem ser observados ou palpados externamente.

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Anatomia Facial Ano: 2011

O sistema linfático é parte do sistema imune a atua nos mecanismos de defesa do organismo,

sendo também o responsável pelo retorno do excesso de líquido intersticial e proteínas

plasmáticas para a corrente sanguínea. Consiste de uma rede de capilares linfáticos, que são

mais calibrosos que os capilares sanguíneos, e vasos linfáticos que interconectam linfonodos

Os vasos linfáticos são um sistema de canais que ocorrem paralelamente às veias, porém são

ais numerosos que as mesmas. O líquido intersticial é drenado desde a periferia até o

interior dos vasos linfáticos, configurando a linfa.

Os linfonodos são estruturas em forma de feijão, que se aglomeram ao longo dos vasos

ais estão conectados. Os linfonodos estão posicionados de forma a filtrar

produtos tóxicos presentes na linfa que circula pelos vasos linfáticos, impedindo a entrada

dessas substâncias estranhas na corrente sanguínea.

Em indivíduos saudáveis, os linfonodos normalmente são pequenos, moles e livres ou móveis

em relação aos tecidos adjacentes. Podem se situar superficialmente, relacionados às veias

superficiais, ou profundamente, relacionados aos vasos profundos. Em condições normais, os

er observados ou palpados externamente.

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O sistema linfático é parte do sistema imune a atua nos mecanismos de defesa do organismo,

sendo também o responsável pelo retorno do excesso de líquido intersticial e proteínas

capilares linfáticos, que são

mais calibrosos que os capilares sanguíneos, e vasos linfáticos que interconectam linfonodos

Os vasos linfáticos são um sistema de canais que ocorrem paralelamente às veias, porém são

ais numerosos que as mesmas. O líquido intersticial é drenado desde a periferia até o

Os linfonodos são estruturas em forma de feijão, que se aglomeram ao longo dos vasos

ais estão conectados. Os linfonodos estão posicionados de forma a filtrar

produtos tóxicos presentes na linfa que circula pelos vasos linfáticos, impedindo a entrada

normalmente são pequenos, moles e livres ou móveis

em relação aos tecidos adjacentes. Podem se situar superficialmente, relacionados às veias

superficiais, ou profundamente, relacionados aos vasos profundos. Em condições normais, os

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Anatomia Facial Ano: 2011 44

Referências Bibliográficas

Fehrenbach M.J. e Herring S.W.; Anatomia ilustrada da cabeça e do pescoço - 2ª edição - Ed.

Manole

Netter, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana - 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Dangelo e Fatini, Anatomia Humana Básica - 2ed. - Ed. Atheneu.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Glândula_lacrimal

http://www.icb.ufmg.br/mor/anatoenf/sistema_nervoso.htm

Agradecimentos

Agradecemos a toda equipe do Colégio Técnico São Bento e em especial à Professora

Paola Pelegrineli Artilheira que participou da revisão desta apostila.