Coletânea de Atividades – 1º ano · À equipe do ISA – Instituto Socioambiental, pelos...
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Coletânea de Atividades1º ano
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secretaria da educação
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São Paulo, 2011
Coletânea de Atividades1o ano
Governo do Estado de São Paulo
GovernadorGeraldo Alckmin
Vice-GovernadorGuilherme Afif Domingos
Secretário da EducaçãoHerman Jacobus Cornelis Voorwald
Secretário-AdjuntoJoão Cardoso Palma Filho
Chefe de GabineteFernando Padula
Coordenadora de Estudos e Normas PedagógicasMaria de Lourdes Rocha
Coordenador de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo
José Benedito de Oliveira
Coordenador de Ensino do InteriorRubens Antônio Mandetta de Souza
Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da EducaçãoJosé Bernardo Ortiz
Diretora de Projetos Especiais da FDEClaudia Rosenberg Aratangy
Agradecimentos
Esta publicação contou com a preciosa participação de autores, editores e colaboradores que cederam seu trabalho sem ônus algum para a SEE. Gostaríamos de agradecer:
À equipe do ISA – Instituto Socioambiental, pelos diversos textos de seu site que aqui reproduzimos;
À Editora Peirópolis e Adelsin pelos textos e ilustrações de Barangandão Arco-íris – 36 brinquedos inventados por meninos e meninas.
À Editora Berlendis Vertechia, Bruno Berlendis Vertechia e Luiz Donizete Grupioni, por autorizarem a reprodução de trechos do livro Viagem ao Mundo Indígena.
Ao escritor Walde-mar de Andrade e Silva, pelos textos Mandioca – o pão indígena, Mavutsinim, o primeiro homem, Guaraná, a essência dos frutos e Mumuru, a estrela dos lagos.
À Secretaria Municipal de Educação de São José do Rio Preto, por ter cedido trechos do seu material de 1o ano para compor o presente Guia.
Catalogação na Fonte: Centro de Referência em Educação Mario Covas
S239LSão Paulo (Estado) Secretaria da Educação.
Ler e escrever: coletânea de atividades – 1o ano / Secretaria da Educação, Fundação para o Desenvolvimento da Educação; concepção e elaboração, Claudia Rosenberg Aratangy; Milou Sequeira; Marisa Garcia. - São Paulo : FDE, 2011.
76 p. : il.
Publicação que integra o Programa Ler e Escrever, complementar ao Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do Professor de 1o ano.
1. Ensino Fundamental 2. Ciclo I 3. Alfabetização 4. Atividade Pedagógica 5. Programa Ler e Escrever 6. São Paulo I. Título. II. Fundação para o Desenvolvimento da Educação. III. Aratangy, Claudia Rosenberg. IV. Sequeira, Milou. V. Garcia, Marisa.
CDU: 372.4(815.6)
Este material foi impresso pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, por meio da Fundação para o Desenvolvimento da Educação, para uso da rede estadual de ensino e das prefeituras
integrantes do Programa de Integração Estado/Município – Ler e Escrever, com base em convênios celebrados nos termos do Decreto Estadual 54.553 de 15/07/2009 e alterações posteriores.
Prezada professora, prezado professor
Esta coletânea de atividades integra o Programa Ler e Escrever, sendo complementar ao Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – Professor Alfabetizador – 1o ano. São atividades exclusivamente voltadas para a análise e reflexão sobre o sistema de escrita e não seguem uma ordem ou hierarquia prévia, por isso as páginas são destacáveis: deverão ser utilizadas conforme seu plane-jamento. Na abertura de cada bloco de atividades há indicações das páginas onde se podem encontrar no Guia as orientações didáticas específicas e os objetivos de aprendizagem. Há também várias folhas pautadas, com pautas bem largas, para que seus alunos, iniciantes no exercício da escrita, fiquem mais à vontade para grafar letras maiores.
Para o melhor aproveitamento desta publicação:
jj Acompanhe os avanços de seus alunos em relação às hipóteses de es-crita para escolher as atividades com mais critério.
jj Muitas atividades requerem a organização dos alunos em duplas. Escolha--as de modo a proporcionar boas interações – isto é, de modo que haja uma troca de saberes entre os alunos e ambos aprendam.
jj Leia as orientações do Guia antes de utilizar qualquer uma das pro-postas.
jj Cheque se os objetivos das atividades estão afinados com os de seu planejamento.
jj Quando tiver dúvidas, discuta-as com seu professor coordenador e com seus colegas de 1o ano.
jj Lembre-se de que são atividades para alunos que ainda não leem – ou seja, é preciso, sempre, explicar para eles do que se trata.
jj Não é necessário que a classe toda faça sempre a mesma atividade – você pode propor atividades variadas para grupos diferentes, simultane-amente.
Esperamos que este material seja útil, mas que não seja único. Aqui está contemplada apenas uma parte das atividades que devem compor a rotina de sala de aula, e o desafio é somente para aqueles que ainda não escrevem alfabeticamente. As atividades voltadas para a análise e reflexão sobre a linguagem, para a produção de textos e para as situações de comunicação oral não foram incluídas aqui, pois não comportam uma formatação em atividades como estas. É funda-mental, entretanto, que aconteçam concomitantemente às de reflexão sobre o sistema e estejam presentes no cotidiano. Para tanto, há mui-tas propostas no Guia que as orientam.
Bom trabalho!
Equipe do Programa Ler e Escrever
Sumário
Leitura e escrita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Projeto Brincadeiras Tradicionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Projeto Índios do Brasil: conhecendo algumas etnias . . . . . . . . . . . . 51
Leitura e Escrita
As orientações didáticas das atividades constam no Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – 1º ano nas páginas 35 a 62.
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Projeto brincadeiras Tradicionais
As orientações didáticas das atividades constam no Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – 1º ano nas páginas 93 a 108.
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ATIVIDADE 17
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ACOMPANHE A LEITURA QUE SUA PROFESSORA FARá PARA APREN-DER UMA NOVA BRINCADEIRA.
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MATERiAL NECESSÁRiO:
BAMBOLêS OU GIz PARA DESENHAR NO CHãO.
MODO DE JOGAR:
DENTRO DE UM ESPAçO DETERMINADO PREVIAMENTE, AS CRIANçAS SE DISTRIBUEM EM “TOCAS” CONFIGURADAS POR BAMBOLêS, OU POR CíRCULOS DESENHADOS COM GIz NO CHãO.
NORMALMENTE, FAz-SE UMA “TOCA” A MENOS DO QUE O TOTAL DE PARTICIPANTES, FICANDO UM DELES SEM “TOCA”.
O EDUCADOR DIz O MOTE DA BRINCADEIRA: “COELHINHO, SAI DA TOCA, UM, DOIS, TRêS!” AS CRIANçAS DEVEM ABANDONAR A SUA POSIçãO ORIGINAL E PROCURAR OUTRA TOCA, CORRENDO O RISCO DE FICAR SEM NENHUMA.
ESSE JOGO FAVORECE OS DESLOCAMENTOS E A PERCEPçãO DO ESPAçO. PODEM-SE VARIAR AS FORMAS DE DESLOCAMENTO, SALTANDO NUM DOS PÉS, ENGATINHANDO, OU QUICANDO UMA BOLA. É POSSíVEL, AINDA, QUANDO O DESEMPENHO CORPORAL Já FOR MAIS EFICIENTE, PROPOR QUE AS “TOCAS” SEJAM OCUPADAS POR DUPLAS E TRIOS.
FiCHA DA BRiNCADEiRA
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OBJETIVO:
NúMERO DE PARTICIPANTES:
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Projeto Índios do brasil: conhecendo algumas etnias
As orientações didáticas das atividades constam no Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – 1º ano nas páginas 140 a 207.
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65coletânea de atIVIdadeS
ATIVIDADE 28
NOME DATA / /
ACOMPANHE A LETRA DA MúSICA PINDORAMA E, EM SEGUIDA, FAçA UMA ILUSTRAçãO PARA AS ESTROFES INDICADAS.
PInDOrAmAPALAVRA CANTADA(TERRA À VISTA!)
PINDORAMA, PINDORAMAÉ O BRASIL ANTES DE CABRALPINDORAMA, PINDORAMAÉ TãO LONGE DE PORTUGALFICA ALÉM, MUITO ALÉMDO ENCONTRO DO MAR COM O CÉUFICA ALÉM, MUITO ALÉMDOS DOMíNIOS DE DOM MANUEL
VERA CRUz, VERA CRUzQUEM ACHOU FOI PORTUGALVERA CRUz, VERA CRUzATRáS DO MONTE PASCOALBEM ALI CABRAL VIUDIA 22 DE ABRILNãO Só VIU, DESCOBRIUTODA A TERRA DO BRASIL
PINDORAMA, PINDORAMAMAS OS íNDIOS Já ESTAVAM AQUIPINDORAMA, PINDORAMAJá FALAVAM TUPI-TUPISó DEPOIS, VêM VOCêSQUE FALAVAM TUPI-PORTUGUêSSó DEPOIS COM VOCêSNOSSA VIDA MUDOU DE UMA VEz
coletânea de atIVIdadeS66
PERO VAz, PERO VAzDISSE EM UMA CARTA AO REIQUE NUM ALTAR, SOB A CRUzREzOU MISSA O NOSSO FREIMAS DEPOIS SEU CABRALFOI SAINDO DEVAGARDO PAíS TROPICALPARA AS íNDIAS ENCONTRAR
PARA AS íNDIAS, PARA AS íNDIASMAS AS íNDIAS Já ESTAVAM AQUIAVISAMOS: “OLHA AS íNDIAS!”MAS CABRAL NãO ENTENDE TUPISE MUDOU PARA O MARVER AS íNDIAS EM OUTRO LUGARDEU CHABU, DEU AzARMUITAS NAUS NãO PUDERAM VOLTARMAS, ENFIM, DESCONFIONãO FOI NADA OCASIONALQUE CABRAL, NUM DESVIOVIU A TERRA E DISSE: “UAU!”NãO FOI NAU, FOI NAVIOFOI UM PLANO IMPERIALPRA APORTAR SEU NAVIONUM PAíS MONUMENTAL
AO áLVARES CABRALAO EL REI DOM MANUELAO íNDIO DO BRASILE AINDA QUEM ME OUVIUVOU DIzER, DESCOBRIO BRASIL Tá INTEIRINHO NA VOzQUEM QUISER VAI OUVIRPINDORAMA Tá DENTRO DE NóS
AO áLVARES CABRALAO EL REI DOM MANUELAO íNDIO DO BRASILE AINDA QUEM ME OUVIUVOU DIzER, VEM OUVIRÉ UM PAíS MUITO SUTILQUEM QUISER DESCOBRIRSó DEPOIS DO ANO 2000
67coletânea de atIVIdadeS
ATIVIDADE 29
NOME DATA / /
mandioca – o pão indígena
Mara era uma jovem índia, filha de um cacique, que sonhava com o amor e um casamento feliz. Em noites quentes, enquanto todos dormiam, deitava--se na rede ao relento e ficava a contemplar a Lua, alimentando seu desejo de tornar-se esposa e mãe. Porém, não havia na tribo jovem algum a quem daria seu coração.
Certa noite, Mara adormeceu na rede e teve um sonho estranho: um jo-vem loiro e belo descia da Lua e dizia que a amava. O sonho repetiu-se muitas vezes e ela acabou por apaixonar-se. Entretanto, não o contou a ninguém. O jovem, depois de haver conquistado seu coração, desapareceu de seus sonhos como por encanto, deixando-a mergulhada em profunda tristeza.
Passado algum tempo, a filha do cacique, embora virgem, percebeu que esperava um filho. Contou então a seus pais o que sucedera; a mãe deu--lhe seu apoio, mas o severo pai, não acreditando no que ouvira, passou a desprezá-la.
Para a surpresa de todos, Mara deu à luz uma linda menina, de pele mui-to alva e cabelos tão loiros quanto a luz do luar. Deram-lhe o nome de Mandi e na tribo era adorada como uma divindade.
Pouco tempo depois, a menina adoeceu e acabou falecendo, deixando a todos amargurados. Somente seu avô, que nunca aceitara a netinha, manteve--se indiferente. Mara sepultou a filha em sua oca, por não querer separar-se dela. Desconsolada, chorava todos os dias de joelhos diante do local, deixan-do cair leite de seus seios na sepultura. Talvez assim a filhinha voltasse à vida, pensava. Até que um dia surgiu uma fenda na terra de onde brotou um arbusto. A mãe surpreendeu-se; talvez o corpo da filha desejasse dali sair. Resolveu então remover a terra, encontrando apenas raízes muito brancas, como Mandi, que ao serem raspadas exalavam um aroma agradável.
Naquela mesma noite, o jovem loiro apareceu em sonho ao cacique, reve-lando a razão do nascimento de Mandi. Sua filha não mentira. A criança havia vindo à Terra para ter seu corpo transformado no principal alimento indígena. O jovem ensinou-lhe como preparar e cultivar o vegetal.
coletânea de atIVIdadeS68
No dia seguinte, o cacique reuniu toda a tribo e, abraçando a filha, con-tou a todos o que acontecera. O novo alimento recebeu o nome de Mandioca, pois Mandi fora sepultada na oca.
Lendas e Mitos dos Índios Brasileiros, Walde-Mar de Andrade e Silva
mavutsinim, o primeiro homem
Mito da Nação Kamaiurá
No princípio existia apenas Mavutsinim, que vivia sozinho na região do Morená. Não tendo família nem parentes, possuía apenas para si o paraíso inteiro.
Um dia, sentiu-se muito, muito só. Usou então de seus poderes sobrena-turais, transformando uma concha da lagoa em uma linda mulher e casou-se com ela.
Tempos depois, nasceu seu filho. Mavutsinim, sem nada explicar, levou a criança à mata, de onde não mais retornaram. A mãe, desconsolada, voltou para a lagoa, transformando-se novamente em concha.
Apesar de ninguém haver visto a criança, os índios acreditam que do filho de Mavutsinim tenham se originado todos os povos indígenas.
Lendas e Mitos dos Índios Brasileiros, Walde-Mar de Andrade e Silva
Guaraná, a essência dos frutos
Lenda da Nação Satere-Maué
Aguiry era o mais alegre indiozinho de sua tribo. Alimentava-se somente de frutas e todos os dias saía pela floresta a procura delas, trazendo-as num cesto para distribuí-las entre seus amigos.
Certo dia, Aguiry perdeu-se na mata, por afastar-se demais da aldeia. Acabou por dormir na mata, pois ao cair da noite não conseguira encontrar o caminho de volta.
Jurupari, o demônio das trevas, vagava pela floresta. Tinha corpo de mor-cego, bico de coruja e também se alimentava de frutas. Ao encontrar o índio ao lado do cesto, não hesitou em atacá-lo.
Os índios, preocupados com o menino, saíram a sua procura, encontran-do-o morto ao lado do cesto vazio. Tupã, o Deus do Bem, ordenou que retiras-
69coletânea de atIVIdadeS
sem os olhos da criança e os plantassem sob uma grande árvore seca. Seus amigos deveriam regar o local com lágrimas, até que ali brotasse uma nova planta, da qual nasceria o fruto que conteria a essência de todos os outros, deixando aqueles que dele comessem mais fortes e mais felizes.
A planta que brotou dos olhos de Aguiry possui as sementes em forma de olhos, recebendo o nome de Guaraná.
Lendas e Mitos dos Índios Brasileiros, Walde-Mar de Andrade e Silva
mumuru, a estrela dos lagos
Lenda da Nação Mundurucu
Maraí, uma jovem e bela índia, muito amava a natureza. Passava seus dias a brincar perto do lago, tornando-se amiga dos peixes, das aves e dos outros animais. À noite, ficava a contemplar a chegada da Lua e das estrelas. Nasceu-lhe então um forte desejo de tornar-se também uma estrela.
Perguntou ao pai como surgem aqueles pontinhos brilhantes no céu e, com grande alegria, veio a saber que a Lua ouvia os desejos das moças e, ao se esconder atrás das montanhas, transformava-as em estrelas. A partir deste instante, todas as noites Maraí esperava pela Lua, suplicando que a levasse para o céu, bem no alto.
Muitos dias se passaram sem que a jovem realizasse seu sonho. Resol-veu então aguardar a chegada da Lua junto aos peixes do lago. Assim que esta apareceu, Maraí encantou-se com sua imagem refletida na água, sendo atraída para dentro do lago, de onde não mais voltou.
A pedido dos peixes, pássaros e outros animais, Maraí não foi levada para o céu. A lua transformou-a numa bela planta, ganhando o nome de Mumuru, a Vitória-Régia. Ela vive nos lagos e rios da Amazônia. Sua flor se abre sempre à meia-noite e tem o formato de uma estrela. Assim a linda jovem tornou-se a rainha da noite, a estrela dos lagos, a enfeitar ainda mais a Natureza com sua beleza e seu perfume.
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Concepção e elaboraçãoClaudia Rosenberg Aratangy
Milou SequeiraMarisa Garcia
Coordenação gráficaDepartamento Editorial da FDE
Brigitte Aubert
FotosStudio R
Editoração e revisãoDaniele Fátima Oliveira
CTP, impressão e acabamentoEsdeva indústria Gráfica S/A
Tiragem300.000 exemplares
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