COLONIALISMO EUROPEU DO Professor Ulisses Mauro Lima ... · O poder do capital Na caricatura Henri...
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COLONIALISMO EUROPEU DO SÉCULO XIX
1ª. Parte
Imperialismo
Cecil Rhodes (1853-1902), inglês que personificou asambições do domínio britânico na África.
A partir do século XIX, as principais potênciascapitalistas européias dão início a uma grandeexpansão em direção a Ásia, África e Oceania embusca de novos mercados produtores dematérias-primas e consumidores dos seusprodutos industrializados.
Além da conquista de novos mercados oexpansionismo europeu do século XIX,interessava-se também, pelo controle estratégicodaquelas áreas, fundamentado por uma visãoetnocêntrica; isto é:
O desenvolvimento de ideologias racistas queafirmavam a superioridade da raça branca;
A crença no progresso e no chamado darwinismosocial.
O progresso tecnológico e o grande aumento dapopulação européia.
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O poder do capital
Na caricatura Henri Meyer (1898) retrata a partilha daChina pela a rainha Vitória da Inglaterra, o Kaiser alemão, aRepública francesa e o Japão como se fosse uma pizza.
O capitalismo financeiro ou monopolista,fruto da fusão do capital industrial com ocapital bancário, facilitou a formação dostrustes, holdings e cartéis.
Trustes: oligopólio representando a fusão eincorporação de empresas visando o controlede determinada oferta de serviços ouprodutos.
Holdings: controle acionário de múltiplasempresas que passam a atuar de formacoordenada.
Cartéis: acordos entre empresas visandoeliminar a concorrência através da fixação depreços, cota de produção e divisão de clientese mercados.
Professor Ulisses Mauro Lima
As fontes do poder e de suas representações
Egípcios descalços lustram os sapatos de um europeu nacidade do Cairo.
A dominação imperialistaocorreu por meio daadministração direta ouindireta.
A administração direta:ocorria a partir da ocupaçãodos principais cargos e setoresgovernamentais por agentesmetropolitanos.
A administração indireta:ocorria por meio de aliançascom as elites locais, cooptadaspor meios ilícitos e garantiasde proteção e fortuna.
Consolidava-se assim uma eficiente política deexploração de terras, mão-de-obra e o controle sobre omercado consumidor interno e a produção local.
Professor Ulisses Mauro Lima
Ingleses na Índia
Com o fim da Guerra dos Sete Anos (1756-1763), após a derrota da França, a Índia passoupara o domínio britânico.
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A Companhia das Índias Orientais...
... minando com poderdas armas a resistêncianativa, estabeleceu ocontrole administrativodo país a partir doséculo XVIII, através deum Governo-Geral emCalcutá.
A partir de 1840, as açõesimperialistas britânicastornavam-se maisopressivas em relaçãoaos hindus ampliando eanexando outras regiõescomo Assan, asprovíncias de Sind ePunjab.Em 1858, os domínios da Companhia foram transferidos
para a Coroa Britânica e em 1876, a rainha Vitória foiproclamada Imperatriz da Índia.
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Produção manufatureira mundial(1750-1900)
1750 1800 1830 1860 1880 1900
Toda a Europa 23,2 28,1 34,2 53,2 61,3 62,0
Reino Unido 1,9 4,3 9,5 19,9 22,9 18,5
USA 0,1 0,8 2,4 7,2 14,7 23,6
Japão 3,8 3,5 2,8 2,6 2,4 2,4
Todo o Terceiro Mundo
73,0 63,7 60,5 36,6 20,9 11,0
China 32,8 33,3 29,8 19,7 12,5 6,2
Índia 24,5 19,7 17,6 8,6 2,8 1,7
Fonte: KENNEDY, Paul. Ascensão e queda das grandes potências. RJ:Campus, 1989. p. 184
FimAté a próxima aula
Professor Ulisses Mauro Lima