Coluna: Anatomia e Semiologia

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Coluna: Anatomia e Semiologia Francisco G. P. Kozovits Gustavo D’Agostin Wolf Liana T. da Veiga

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Coluna: Anatomia e Semiologia. Francisco G. P. Kozovits Gustavo D’ Agostin Wolf Liana T. da Veiga. Coluna vertebral : anatomia e semiologia. A coluna vertebral se estende desde a base do crânio até a extremidade caudal do tronco. É constituída de 33 ou 34 vértebras. - PowerPoint PPT Presentation

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Coluna: Anatomia e Semiologia

Francisco G. P. KozovitsGustavo D’Agostin Wolf

Liana T. da Veiga

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A coluna vertebral se estende desde a base do crânio até a extremidade caudal do tronco. É constituída de 33 ou 34 vértebras.

As vértebras sacras soldam-se entre si, constituindo um único osso sacro, assim como as coccígeas, que formam o cóccix.

Superiormente, articula-se com o osso occipital e inferiormente, com o Ilíaco.

É dividida em quatro regiões: Cervical, Torácica, Lombar e Sacro-Coccígea.

Coluna vertebral : anatomia e semiologia

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Numa vista lateral, a coluna apresenta várias curvaturas consideradas fisiológicas.- Lordose Cervical: convexidade voltada anteriormente.- Cifose Torácica: convexidade voltada posteriormente.- Lordose Lombar: convexidade voltada anteriormente.- Cifose Sacral: convexidade voltada posteriormente.Numa vista anterior ou posterior, adotando-se como plano de orientação o plano sagital, a coluna vertebral não apresenta nenhuma curvatura. Quando ocorre alguma curvatura neste plano chamamos de ESCOLIOSE

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Entre um corpo vertebral e outro encontramos os Discos Intervertebrais. Eles são compostos de anéis fibrosos com lâminas concêntricas de fibrocartilagem e possuem no seu centro o núcleo pulposo. O núcleo pulposo é uma massa gelatinosa que atua absorvendo os impactos.

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Vértebra Cervical:Apresenta um forame no processo transverso chamado forame transverso ou forame da artéria vertebral.

Vértebra Torácica:Apresenta uma faceta articular para as costelas (fóvea costal) no corpo vertebral e no processo transverso.

Vértebra Lombar:Apresenta um processo transverso bem desenvolvido chamado apêndice costiforme. Pode ser diferenciado também por não apresentar forame no processo transverso e nem a fóvea costal.

Vértebras

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Sacro: O sacro tem a forma de uma pirâmide quadrangular com a base voltada para cima e o ápice para baixo. Articula-se superiormente com a 5ª vértebra lombar e inferiormente com o cóccix.Esse osso nada mais é a fusão de cinco vértebras, que na criança ainda podem estar separadas.

Cóccix: É um osso originado da fusão de 3 a 5 vértebras, apresenta a base voltada para cima e o ápice para baixo.

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Causa frequente de morbidade e incapacidade;

No atendimento primário, apenas 15% das lombalgias e lombociatalgia possuem uma causa específica;

A caracterização etiológica da síndrome dolorosa lombar deve ser um processo eminentemente clínico, onde os exames complementares devem ser solicitados apenas para confirmação da hipótese diagnóstica.

Lombalgia e Lombociatalgia

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Podem ser caracterizadas como agudas ou lumbagos,subagudas e crônicas;

As dores lombares podem ser primárias ou secundárias, com ou sem envolvimento neurológico.

A lombalgia idiopática, ou lombalgia mecânica comum, ou lombalgia inespecífica, é a forma anatomoclínica inicial de apresentação e a mais prevalente das causas de natureza mecânico-degenerativa.

Classificação

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Fatores psicossociais; Obesidade; Gravidez; Tabagismo; Grau de escolaridade; Realização de trabalhos pesados; Sedentarismo, síndromes depressivas; Fatores genéticos; Hábitos posturais, alterações climáticas,

modificações de pressão atmosférica e temperatura.

Fatores de desencadeamento e cronificação

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Lombalgia mecânica comum◦ Dor aguda e auto limitada◦ Inicio pela manhã

Osteoma osteóide◦ Liberação de prostaglandinas durante a noite

provoca dor na madrugada ou pela manhã Estreitamento do canal raquidiano

◦ Dor ao caminhar em descidas◦ Romberg positivo◦ Extensão da coluna lombar por 30s desencadeia dor◦ Lasègue

Sinais e Manobras Semióticas

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Espondilite Anquilosante◦ Dor e rigidez◦ 4 sintomas, sensibilidade de 95% e especificidade

de 85% Lombalgia de caráter insidioso < 40 anos + 3 meses Piora matinal e melhora com exercicios Schober menor que 12,5cm

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Compressão raquidiana por hérnia discal◦ Piora com flexão e com manobra

de valsalva◦ Piora matinal◦ Sinais de compressão radicular◦ Irradiação para membros inferiores◦ Lasègue positivo◦ Cecin positivo*◦ Dx diferencial com síndrome do

piriforme◦ L4 – Tibial AnteriorL5 – ELH S1-

Tríceps sural

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Lasègue◦ Elevação até 45° do MI◦ Tração do isquiádico◦ Sensibilidade - 22,2%◦ Especificidade – 95,24%

Cecin ou sinal x◦ Flexão lombar + manobra de

valsalva◦ Aumento da pressão discal e

piora do quadro compressivo◦ Sensibilidade – 73,3%◦ Especificidade – 95,24%

(Cecin, 2010)

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Síndrome do Piriforme◦ Diagnóstico por

eletroneuromiografia◦ Compressão do isquiático

na passagem por entre os ventres do piriforme

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Cecin, A. H. “Sinal de Cecin (Sinal “X”): um aprimoramento no diagnóstico de compressão radicular por hernias discais lombares.” Rev Bras Reumatologia, 2010: 50(1):44-55.

Projeto Diretrizes

Referências