Coluna Sismmar 15-06-12

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ISMMAR ISMMAR www.sismmar.blogspot.com 44 3269-1782 Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maringá Esta semana, a Arquidi- ocese de Maringá se posicionou, em nota aberta à população, contra os supersalários do prefeito, vice-prefeito e secretários municipais. Como visto em alguns veículos de comunicação, a Igreja Católica cobrou a implantação do Plano de Aumento para o prefeito? Só depois do PCCR! Carreira, Cargos e Remuneração (PCCR) dos servidores do município. No entendimento das lideranças católicas da cidade, o aumento para esses cargos só deveria ser dado após a aprovação da revisão do PCCR na Câmara. A nota destaca ainda que o reajuste dos subsídios não poderia superar os 8% concedido em abril aos servidores(as). O SISMMAR lembra que o aumento que fixou o salário do próximo prefeito de Maringá foi de 40%, perfazendo o valor de R$ 25 mil (salário maior do que o aprovado para o prefeito de São Paulo, cidade com mais de 11 milhões de habitantes). O PCCR não é, evidentemente, uma preocupação da adminis- tração Barros. O prefeito licenciado já provou isso, negando-se a conceder esse merecido benefício aos trabalhadores. Enquanto os supersalários foram sancionados a toque de caixa, em novembro do ano passado, já se passaram quase 500 dias desde que Silvio Barros (PP) prometeu enviar o PCCR para ser aprovado na Câmara Munici- pal... e até agora nada! O SISMMAR, que foi a primeira entidade a repudiar publica- mente os supersalários, agradece o apoio e a sensibilidade da Arquidiocese de Maringá ao defender a revogação dos subsídios e, principalmente, por lembrar da luta dos servidores, cobrando providências quanto ao tão prometido PCCR. Na mesma linha da igreja, o sindicato também defende a revisão do aumento concedido para os secretários, prefeito e vice. O aumento a ser dado aos gestores para a próxima legislatura deve ser de, no máximo, 8%. Dessa forma, os subsídios não poderiam passar de: R$ 18.724,00 para prefeito (e não R$ 25 mil) R$ 9.020,00 para vice-prefeito (e não R$ 12 mil) R$ 9.020,00 para secretários (e não R$ 12 mil) A diretoria do sindicato aguarda a reabertura do diálogo para revisão do PCCR. A revisão do plano de carreira é a maior reivindi- cação dos trabalhadores da prefeitura. Por fim, o SISMMAR lamenta que o governo do Estado esteja fazendo com os servidores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) – que lutam pela revisão na carreira – o mesmo que a prefeitura tem feito com os servidores municipais.

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Coluna Sismmar, jornal O Diário, 15-06-12

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ISMMARISMMAR

www.sismmar.blogspot.com 44 3269-1782

Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maringá

Esta semana, a Arquidi-ocese de Maringá se posicionou, em nota aberta à população, contra os supersalários do prefeito, vice-prefeito e secretários municipais. Como visto em alguns veículos de comunicação, a Igreja Católica cobrou a implantação do Plano de

Aumento para o prefeito? Só depois do PCCR!

Carreira, Cargos e Remuneração (PCCR) dos servidores do município.

No entendimento das lideranças católicas da cidade, o aumento para esses cargos só deveria ser dado após a aprovação da revisão do PCCR na Câmara. A nota destaca ainda que o reajuste dos subsídios não poderia superar os 8% concedido em abril aos servidores(as).

O SISMMAR lembra que o aumento que fixou o salário do próximo prefeito de Maringá foi de 40%, perfazendo o valor de R$ 25 mil (salário maior do que o aprovado para o prefeito de São Paulo, cidade com mais de 11 milhões de habitantes).

O PCCR não é, evidentemente, uma preocupação da adminis-tração Barros. O prefeito licenciado já provou isso, negando-se a conceder esse merecido benefício aos trabalhadores. Enquanto os supersalários foram sancionados a toque de caixa, em novembro do ano passado, já se passaram quase 500 dias desde que Silvio Barros (PP) prometeu enviar o PCCR para ser aprovado na Câmara Munici-pal... e até agora nada!

O SISMMAR, que foi a primeira entidade a repudiar publica-mente os supersalários, agradece o apoio e a sensibilidade da Arquidiocese de Maringá ao defender a revogação dos subsídios e, principalmente, por lembrar da luta dos servidores, cobrando providências quanto ao tão prometido PCCR.

Na mesma linha da igreja, o sindicato também defende a revisão do aumento concedido para os secretários, prefeito e vice. O aumento a ser dado aos gestores para a próxima legislatura deve ser de, no máximo, 8%. Dessa forma, os subsídios não poderiam passar de:

R$ 18.724,00 para prefeito (e não R$ 25 mil)

R$ 9.020,00 para vice-prefeito (e não R$ 12 mil)

R$ 9.020,00 para secretários (e não R$ 12 mil)

A diretoria do sindicato aguarda a reabertura do diálogo para revisão do PCCR. A revisão do plano de carreira é a maior reivindi-cação dos trabalhadores da prefeitura.

Por fim, o SISMMAR lamenta que o governo do Estado esteja fazendo com os servidores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) – que lutam pela revisão na carreira – o mesmo que a prefeitura tem feito com os servidores municipais.