Combate Espiritual -...

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R$ 13,90 Revista ANO 40 – Nº 474 | www.comunidadeemanuel.org.br A Revista da Renovação Carismática Católica Combate Espiritual O que é o combate espiritual? Como devemos nos preparar? Quais são nossas armas e defesas na batalha? Em que áreas de nossa vida se dá o combate? Veja as respostas para essas e outras questões do Combate Espiritual.

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R$ 13,90

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ANO 40 – Nº 474 | www.comunidadeemanuel.org.brA Revista da Renovação Carismática Católica

Combate Espiritual

O que é o combate espiritual? Como devemos nos preparar? Quais são nossas armas e defesas na batalha? Em que áreas de nossa vida se dá o combate?

Veja as respostas para essas e outras questões do Combate Espiritual.

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2017 • edição 474 • Jesus Vive e é o Senhor 1

DOM CIPRIANO CHAGAS, OSB

Oração Inicial

Com minha bênção sacerdotal

Dom Cipriano Chagas, OSB

A armadura de Deus

No nome de Jesus, eu me revisto da armadura de Deus, para que possa permanecer firme contra as insí-dias do diabo, pois luto, não contra carne e sangue, mas contra principados, potestades, os regentes das trevas deste mundo, e contra a maldade espiritual nos lugares celestiais.

Portanto, coloco em mim toda a armadura de Deus, para que possa ser capaz de resistir no dia mau, e, tendo feito tudo, fique de pé. Levanto-me, pois, tendo os rins cingidos com a verdade. Vossa Palavra, Senhor, que é verdade, contém todas as armas de meu combate, que não são carnais, mas poderosas, em Deus, para derrubar fortalezas.

Estou vestido com a couraça da justiça; que é fé e amor. Meus pés, calçados com a preparação do Evange-lho da paz. Em Cristo Jesus, eu tenho paz, e busco a paz com todos os homens. Sou um ministro de reconciliação, proclamando as boas novas do Evangelho.

Tomo o escudo da fé, com o que sou capaz de ex-tinguir todos os dardos inflamados do maligno; coloco o capacete de salvação (mantendo os pensamentos, sentimentos e propósito do coração de Deus) e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus. Em face de todas as provações, dificuldades, tentações e tribulação, corto em pedaços o engano do inimigo, falando a Palavra de Deus. Maior é Aquele que está em mim, do que aquele que está no mundo.

Muito obrigado, Pai, pela armadura. Rezarei em to-dos os tempos – em toda ocasião, em toda circunstância – no Espírito, com todo modo de oração e súplica. Para isto, mantenho-me alerta e vigio com forte propósito e perseverança, intercedendo em favor de todos os san-tos. Meu poder e capacidade e suficiência vêm de Deus, que me qualificou como ministro e dispensador da nova aliança da salvação em Cristo Jesus.

Amém. Glória ao Senhor.

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2 Jesus Vive e é o Senhor • edição 474 • 2018

A revista “JESUS VIVE E É SENHOR” é uma publicação mensal da Comunidade Emanuel, entidade sem fins lucrativos, declarada de Utilidade Pública pelo Decreto 8.969 de 13/05/86. A COMUNIDADE EMANUEL tem entre seus Ministérios a Evangelização através da Palavra escrita, servindo à Renova-ção Carismática da Igreja. Sua espiritualidade é centrada em Jesus Cristo, guiada pelo Espírito Santo de Deus, incentivan-do os seus leitores à vida sacramental, à oração pessoal e ao uso comunitário dos Dons e Carismas.Orientação da COMUNIDADE EMANUEL. Uma Associação Particular de Fiéis Leigos, assim reconhe-cida por Decreto, pela Arquidiocese do Rio de Janeiro. Revista com Aprovação Eclesiástica.® Copyright 1996 – Direitos ReservadosCOMUNIDADE EMANUEL CNPJ 29.983.269/0001-17 - ISSN:0103-8133- Rua Cortines Laxe, nº 2 Centro - CEP 20090-020 - Caixa Postal 941 CEP 20001-970 - Rio de Janeiro - RJ Brasil - Tel.: 0+XX+21 2263-3725 Fax: 0+XX+21+2233-7596.

Órgão Fundador da Associação Latino-americana de Revistas de Renovação no Espírito Santo.

• Fundador: DOM CIPRIANO CHAGAS, OSB.

• Diretor-Presidente: Dom Cipriano Chagas, OSB• Diretor Responsável: Mauro Moitinho Malta• Conselho de Redação: Dom Cipriano Chagas, Maria Teresa Malta, Anna Gabriela Malta, Alexandre Honorato D. Ferreira

• Redator Responsável: Jeannine Leal• Revisor: Dom Antonio Augusto Dias Duarte, Bispo Auxiliar• Coordenador de Edição: Comunidade Emanuel• Projeto Gráfico e Diagramação: Comunidade Emanuel• Revisão e Tradução: Comunidade EmanuelOs artigos publicados nesta revista são de responsabilidade dos autores. Todo material para a revista, sendo publicado ou não, não será devolvido.“A este Jesus, Deus o ressuscitou, e disto nós todos somos testemunhas. Portanto, exaltado pela direita de Deus, ele recebeu do Pai o Espírito Santo prometido e o derramou, e é isto o que vedes e ouvis” (At 2,32-33).

“Saiba, portanto, com certeza, toda a casa de Israel: Deus o constituiu Senhor e Cristo, a este Jesus a quem vós crucificastes” (At 2,36).

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MAURO MOITINHO MALTA

Mauro Moitinho Malta Membro do conselho da Comu-nidade Emanuel, autor do livro “Perdão, o caminho da felicidade”.

Carta ao LeitorO Santo Papa Francisco faz uma

reflexão sobre os tipos de perseguições ocorridas na história. As perseguições apenas religiosas, outras denominadas politico-religiosas e finalmente as perse-guições culturais. Dá alguns exemplos para esclarecer essas diferenças e termina sua reflexão enfatizando que as perseguições culturais, “surgida por uma colonização ideológica que destrói,.... faz tudo igual, não é capaz de tolerar as diferenças”. E acrescenta que esses tipos de persegui-ções “acabam por perseguir também os fiéis. O Papa concluiu, desejando que essas explicações nos ajudem a melhor discernir nos momentos de confusão diante das co-lonizações culturais e espirituais que nos são propostas.

Mons. Alfonso Uribe Jaramillo, em seu artigo sobre o dom de discernimento de espíritos. A utilidade deste dom aumenta constantemente quando se vive com mais clareza a existência do demônio e sua ter-rível atividade contra os homens. Segundo Mons. Uribe o discernimento consiste no conhecimento que o Espírito Santo dá em cada caso, para saber se é o Espírito de Deus que move a pessoa em uma situação concreta; ou se é o espírito carnal ou o demônio, que as impulsiona.

Dom Cipriano, por sua vez, em três artigos, explica o que significa Combate Espiritual, e afirma: “Compreendendo um pouco mais claramente as realidades do mundo espiritual, poderemos nos prepa-rar em nossa vida diária e compreender as capacidades e as armas celestiais para o combate espiritual, a fim de podermos exercer a autoridade de Senhor sobre as situações no dia-a-dia e sobre seus inimi-gos, como nos ensina o evangelho.

No segundo artigo enfatiza que “os cristãos são vulneráveis ao ataque do ini-migo e precisam se defender. Há lugares e situações que os cristãos não devem entrar sem proteção. Nos casos de orar por libertação é melhor não agir sozinho. Jesus enviou os discípulos dois a dois (Lc 10,1) para a missão. E os apóstolos mantiveram

a maneira do Mestre. O autor termina suas explicações nos alertando que “não se pode atribuir exclusivamente a fontes malignas todos os fatores na área da libertação. Por outro lado, seria errado não crer na influência do mal nessa área. É importante um diagnóstico cuidadoso e, muitas vezes, a cura deve ter a forma de uma libertação.

Em sua homilia, Padre Raniero Canta-lamessa alerta que hoje no mundo existem muitos jovens “mortos-vivos” que perderam a fé, o contacto com Jesus, e não vivem a vida que Ele lhes deseja, mas simplesmente vegetam. Para esses Jesus continua a dizer “Talita, cumi: jovem, levanta-te! Volta a viver”.

Dom Anselmo aborda uma outra ver-tente do discernimento ao escolher o relato de Marcos 9 ao escrever: “João que, repre-sentando os demais apóstolos, confessa: “Mestre, vimos alguém que não nos segue, expulsando demônios em teu nome, e o im-pedimos porque não nos seguia” (Mc 9,38).” E acrescenta: “No evangelho temos algo semelhante, quando João afirma que havia proibido um homem de expulsar demônios em nome de Jesus, ao que o próprio Jesus responde: “Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. Quem não é contra nós é a nosso favor” (Mc 9,39). João está preocupado com aqueles que profetizam ou realizam boas obras fora do grupo dos escolhidos. Jesus, no entanto, expressa a sua liberdade com relação a isso. Como os novos apóstolos de Cristo, utilizemos os dons que nos foram concedidos no batismo para apressar a vinda do Senhor Jesus.

Mauro Moitinho Malta

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4 Jesus Vive e é o Senhor • edição 474 • 2018

EnsinoPondo os cativos em liberdadeDom Cipriano Chagas, osb

CatequeseAteísmoProf. Felipe Aquino

EnsinoAgradar ao SenhorPor Dom Cipriano Chagas, osb

3 Carta ao leitor Por Mauro Moitinho Malta

1 Oração Inicial A ARMADURA DE DEUSPor Dom Cipriano Chagas, osb

6 Alma FemininaEM BUSCA DA FELICIDADEPor Anna Gabriela Malta

8 Em PautaQUEM SÃO OS QUE PRECISAM DE MÉDICO?Por Jeff Smith

36 SantoOS REIS MAGOSPor Jeannine Leal

Seções5 Reflexão | Frases

41 Agenda

HomiliaJOVEM, LEVANTE-SE Por Pe. Raniero Cantalamessa, ofmcap

QUEM NÃO É CONTRA NÓS É A NOSSO FAVORPor Dom Anselmo Chagas de Paiva, osb

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Nossa SenhoraO PAPEL DE MARIA NA GUERRA ESPIRITUAL Por Pe. George W. Kosicki

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JV Informa• HORA UNIVERSAL DA GRAÇA E ENCONTRO COM O PAPA• ORAÇÃO DO TERÇO COM PEDRO SIQUEIRA

Fotos

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20Entre o Céu e a terraO LIVRO DE JONASPor Bianca Leite

30EnsinoAS ARMAS DE PROTEÇÃO E ÁREAS DE COMBATEPor Dom Cipriano Chagas, osb

30 ORAÇÃO DE CURA NO NATALPor Dom Cipriano Chagas, osb

10 Comunhão EclesialCOLONIZAÇÃO CULTURAL OU IDEOLÓGICANÃO TOLERA DIFERENÇASPapa Francisco

14 O DOM DE DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOSPor Mons. Alfonso Uribe Jaramillo

16 OS SEIS PONTOS DA ORAÇÃO DE LIBERTAÇÃOPor Pe. Charles W. Harris

Vida e Conhecimento12 AS DUAS PERSPECTIVAS DA AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO EM NÓS

Frei João Basílio, op

26 O combate espiritual Por Dom Cipriano Chagas, osb

Aqueles que creem em Jesus podem se defender, atacar e libertar outras pessoas que foram atingidas pelas setas do inimigo.

Revista Jesus Vive On Line

Colunistas

Capa

40 Curso de IntercessãoO ESPÍRITO INTERCEDE POR NÓS Por Dom Cipriano Chagas, osb

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6 Jesus Vive e é o Senhor • edição 474 • 2018

Alma Feminina

Em Busca da FelicidadePOR ANNA GABRIELA MALTA

PARA OS FILÓSOFOS GREGOS […] A FELICIDADE É UM ESTADO DE ESPÍRITO. NÃO ALGO PARA SER COMPRADO

OU ADQUIRIDO, MAS EXPERIMENTADO

Contagiante, ligeira, leve, sutil e intensa ao mesmo tempo. Se fizermos uma pesquisa in-formal acho que está entre as

cinco coisas mais desejadas, não importa nacionalidade, raça ou crença. Defini-tivamente é a bola da vez... Há muito tempo. Seu nome é sussurrado em todas as rodas. Está sempre presente nas con-versas, mas como a pantera cor-de-rosa está sempre saindo pela tangente. Todo mundo todo mundo está correndo atrás dela, mas parece que ela foge, de quase todos, como o diabo foge da cruz. Muitas vezes quando notamos a sua presença, já é tarde... Lá se foi embora. Agora, é esperar pela próxima oportunidade.

Felicidade. Por que é tão difícil? Al-gumas respostas rápidas colocam a culpa na sociedade de mercado, que está sem-pre prometendo a felicidade na próxima compra, mas não entrega a promessa. Decepção, ansiedade, depressão são algumas das consequências dessa busca incessante. Solução: pílulas mágicas, que fazem desaparecer seus problemas e en-xergar o mundo com lentes coloridas. O problema é que essas pílulas são de curta duração, e uma vez acabado o efeito, o vazio volta novamente. Talvez, até maior. O que faz uma pessoa feliz? já pergunta o comercial de supermercado: “O que te faz feliz?”

Para os filósofos gregos, pais do pen-samento Ocidental, a felicidade é um es-tado de espírito. Não algo para ser com-prado ou adquirido, mas experimentado. Sócrates defendia a “alma boa” como melhor modo de viver e experimentar a felicidade. Os fundamentos para atingir a “alma boa” são: prudência, moderação, coragem, caridade (ou justiça). Aplicando esses quatro ingredientes no dia-a-dia, a felicidade estaria presente invaria-

velmente. Muitos de seus discípulos continuaram seus estudos, cada um por uma vertente, por exemplo, Aristippus de Cyrene, criador da corrente hedonista, pregou a felicidade ligada ao Luxo e prazeres externos. Antisthenes, e Dió-genes, seu discípulo, falavam em virtude, modéstia, paz e simplicidade. Ideias que hoje vemos em quase todas as grandes religiões. Platão, divide o homem em três partes, que devem ser equilibradas para atingir o estado da felicidade: razão, vontade e desejo. Defendeu a ideia de que a filosofia da felicidade deveria ser

o centro da sociedade (o Butão, hoje, coloca em prática essa ideia, medindo a felicidade de sua população felicidade bruta Nacional – FBN, ao invés de medir o produto interno bruto – PIB, na eco-nomia). Para Aristóteles, a Felicidade ocorre quando o homem coloca os seus dons em prática e usa a sua riqueza/bens de acordo com a virtude. Ou seja, esqueça os excessos! Já para Epicuro a meta era ter uma vida autossuficiente, longe da dor, livre do medo, em paz e cercada de amigos. É essencial entender a diferença entre Epicuro, muitas vezes

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8 Jesus Vive e é o Senhor • edição 474 • 2018

Em pauta

QUANDO SENTIMOS QUE NÃO SOMOS “TÃO MAUS”, ESTAMOS, NA VERDADE, TENTANDO CONFIAR NOSSA BONDADE

Quem são os que precisam de médico?POR JEFF SMITH

Você já precisou de um médico, sem querer admiti-lo? Apesar da preocupa-ção da família e dos amigos, você relutou em visitar um médico até que a doença se tornasse séria que o forçasse a isto. Podemos encontrar a mesma dificuldade em admitir nosso mal espiritual.

Jesus disse aos fariseus: “Não são os que têm saúde que precisam de médico,

mas sim os doentes” (Mt 9,12). Ele não insinuava que os coletores de impostos e os pecadores eram doentes, e os fariseus os sãos. Os coletores e os pecadores po-diam enxergar e admitir claramente sua condição. Os fariseus também estavam doentes, porém, não tinham conheci-mento disto e, assim, não procuravam pelo Grande Doutor em busca de uma nova vida e saúde.

O mundo não se divide em dois gru-pos de pessoas – os pecadores e os justos. Ao contrário, todos somos pecadores. Alguns reconhecem esta condição e voltam-se a Jesus em suas necessidades, enquanto outros recusam-se a admiti-lo e não procuram pelo Salvador para receberem sua misericórdia e sua cura. Mateus sabia de sua condição e voltou-se a Jesus.

Quando Paulo escreveu sobre a con-dição do povo antes de Deus, ele citou, do Salmo 14: “Não há homem justo, não há um sequer… Todos se transviaram, todos juntos se corromperam; não há quem faça o bem, não há um sequer” (Rm 3,10-12). O desejo de Paulo era o de que percebêssemos que não podemos con-fiar em nossa bondade: “Todos pecaram e todos estão privados da glória de Deus” (Rm 3,23).

Quando sentimos que não somos “tão maus”, estamos, na verdade, ten-tando confiar nossa bondade. Assim, não somos capazes de nos entregar a Deus ou de experimentar a salvação que vem apenas através de Jesus. Pergunte-se hoje: “Reconheço-me como pecador, necessitado da redenção através do sangue de Jesus?”. Devemos deixar nossa tendência em achar que somos bons o suficiente (“Afinal, somos apenas huma-nos!”) ou dar vazão aos pecados (“Deus compreende”). Mateus voltou-se para Deus, pois compreendia sua condição e reconhecia que Jesus poderia salvá-lo.

“Senhor Jesus, reconheço condição de pecador diante de ti. Pagaste o preço dos meus pecados na cruz, para que eu pudesse me reconciliar com Deus agra-deço-te de todo o meu coração.”

Jeff Smith é editor-chefe da revista The Word Among Us – “A Palavra Entre Nós”, nos Estados Unidos.

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2018 • edição 474 • Jesus Vive e é o Senhor 9

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10 Jesus Vive e é o Senhor • edição 474 • 2018

Comunhão eclesial

PAPA FRANCISCO

Existem três tipos diferentes de perseguição

Uma perseguição apenas religiosa, outra político-religiosa - por exemplo a ‘Guerra dos 30 anos’ ou

a ‘noite de São Bartolomeu’- e uma terceira perseguição, puramente “cul-tural”, quando chega “uma nova cultura que quer fazer tudo novo e fazer uma ‘limpeza’ nas tradições, na história e também na religião de um povo”. Este último tipo de perseguição é aquela em que se encontra Eleazar, condenado a morrer por fidelidade a Deus.

O relato desta perseguição cultu-ral – observa o Papa – começou ontem, quando alguns, ao ver o poder e a beleza magnífica de Antíoco Epífanes, pensaram em fazer uma aliança para ser modernos. Assim, umas pessoas do povo tomaram a iniciativa e foram até o rei, que “lhes deu a possibilidade de introduzir instituições pagãs nas nações”. Não as ideias ou os deuses, mas instituições – frisou o Papa. Portanto, este povo que havia crescido em torno da Lei do Senhor, faz entrar ‘novas instituições’, uma nova cultura que faz uma ‘limpeza’ de tudo: cultura, religião, lei, tudo”.

Trata-se de uma verdadeira colo-nização ideológica que quer impor ao povo de Israel este ‘hábito único’ que alguns aceitaram porque parecia ser uma coisa boa. O povo então começou a viver de um modo diferente.

Surgem, porém, algumas resistên-cias para defender “as boas tradições do povo”, como aquela de Eleazar que era um homem digno, muito respeitado, e o Livro dos Macabeus narra a história destes mártires, destes heróis.

Assim, tem continuidade uma per-seguição surgida por uma colonização ideológica que destrói, “faz tudo igual, não é capaz de tolerar as diferenças”.

Colonização cultural ou ideológica não tolera diferenças

RÁDIO VATICANO

Homilia da missa matutina na Casa Santa Marta. O Papa Francisco afirma que a colonização cultural ou ideológica não tolera as diferenças e torna tudo igual, terminando por perseguir também os cristãos e refletindo sobre o martírio de

Eleazar, narrado no livro dos Macabeus e proposto na primeira leitura.

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12 Jesus Vive e é o Senhor • edição 474 • 2018

OS QUE CREEM EM JESUS RECEBEM A VIDA, PARA SE TORNAREM, POR SUA VEZ, FONTE DE VIDA PARA O MUNDO PECADOR

Vida e conhecimento

As duas perspectivas da ação do Espírito Santo em nós

FR. JOÃO BASÍLIO, OP

No seio da Trindade sacrossan-ta, o Espírito Santo é o amor mútuo de Deus Pai e de Deus Filho: um amor único, eterno,

todo-poderoso, infinito, personificado e que constitui a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade. Mas não obstante seja “único”, esse Amor personificado apresenta duas faces, ou dois aspec-tos, como uma medalha de duas faces. E é como tal que o Amor divino “sai” de Deus e se reversa sobre a humanidade em Cristo. Vejamos.

O Espírito Santo como amor paterno

Enquanto procede do coração de Deus Pai, o Espírito Santo é, por exce-lência, um “amor paterno”. É o próprio amor fontal, donde tudo procede. Até o próprio Filho. Por isso, também o mun-do, os homens. Seja no plano natural da criação, como no plano sobrenatural da santificação, é um Amor-origem da vida.

É próprio da paternidade, de toda paternidade, transmitir a vida. É do Espírito Santo, como Amor paterno, que somos chamados à vida divina. Pri-meiramente o foi Jesus Cristo. Cheio da força do Espírito, nele estava a vida (Jo 1,4). E tal vida, Ele a recebeu do Pai: Pois como Pai tem a vida em si mesmo, assim também deu ao filho o ter a vida em si mesmo (Jo 5,26). Mas também os que creem em Jesus recebem a vida, para se tornarem, por sua vez, fonte de vida para o mundo pecador: Eu vim para que as ovelhas tenham a vida e para que a tenham em abundância (Jo 10,10).

Disto deriva, tanto em Jesus como nos cristãos, que a presença do Espírito paterno se torna uma irresistível fonte de ardor apostólico: A caridade (o amor) de Cristo nos impulsiona, quando conside-ramos que um só morreu por todos e que, por conseguinte, todos morreram (2Cor 5,14). Lemos também: Quando vier o Pa-ráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade que procede do Pai, ele dará testemunho de mim; também

vós dareis testemunho, porque estais comigo desde o princípio (Jo 5,26-27).

O amor pelo próximo, pecador e carente, é o segundo mandamento do Decálogo (Mc 12,31). O Pai foi o primeiro a querer conquistar de novo as ovelhas perdidas e dispersas; por isso enviou seu Filho, repleto do seu Espírito, e envia também a nós. E neste sentido, Maria, no Novo Testamento, foi a primeira a tornar-

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16 Jesus Vive e é o Senhor • edição 474 • 2018

Vida e conhecimento

Os seis pontos da oração de libertação

POR PE.CHARLES W. HARRIS

Classifiquei em seis pontos, a oração de libertação. Creio que sejam estes os requisitos básicos; outros poderão ser

acrescentados conforme exija a situação.

O dirigente deve instruir ligeiramen-te a pessoa por quem se vai orar, antes de ser iniciada a oração. Zelar para que haja “dois ou três reunidos” em nome de Je-sus, para Ele esteja presente (Mt 18,20). Jesus prometeu que estaria presente em tais situações e é fiel à sua promessa. O nome de Jesus não deve ser omitido e, na verdade, deve ser usado com frequência em lugar do emprego constante dos tí-tulos de Jesus, tais como Senhor, Cristo, Salvador etc. Proclamar o nome de Jesus durante toda a oração, juntamente com seus títulos. Há poder divino presente onde o nome de Jesus é pronunciado e a experiência recomenda a prática.

Incentivar a pessoa por quem se está orando, isto é, despertar uma atitude de esforço e determinação corajosa. Chamar a atenção da pessoa para o fato de que não está sozinha, de que há outros guerreiros em oração à volta, juntamente com nu-merosos anjos ansiosos para lutar, e que todos se acham envoltos no amor e poder do próprio Jesus Cristo, presente através do Espírito Santo. Se a pessoa manifestar sentimento de medo, talvez convenha orar rapidamente pela libertação desse medo antes de prosseguir.

O dirigente deve falar em voz nor-mal, até mesmo em tom de conversação, ao se dirigir à pessoa por quem se ora. Convém usar uma tradução moderna das Escrituras.

Ponto Um: HumildadeO dirigente deve dirigir-se à pessoa

por quem se ora, incentivando-a a uma atitude de humildade, baseada na com-preensão de quem é Deus, quem somos nós, seres humanos, e quem é Satanás. Pode-se dizer mais ou menos o seguinte:

Deus é o criador e nós e Satanás somos todas suas criaturas. Os espíri-tos malignos existem sob autoridade de Deus. Deus é o Senhor de tudo, de todas as criaturas. Deus quer a nossa total fidelidade. Ele está conosco, com sua força, para nos proteger, livrar-nos e libertar-nos.

“Deus está ao nosso lado e podemos confiar nele e não em nossa força espi-ritual, que não seria suficiente para um confronto indefinido com Satanás. Nada temos a temer, porque força é o Senhor.”

Ponto Dois: SinceridadeO segundo ponto nesta abordagem

é instruir a pessoa no sentido de ser sincera. Nos vários debates que rodeiam a oração, a pessoa não deve, de modo algum, fugir à verdade. Deve ser muito exata, franca e direta, renunciando a qualquer intenção de disfarce, engano, ou orgulho, que levaria a distorcer a situação, fazendo-a parecer melhor.

Isto não é o mesmo que incentivar a pessoa a confessar seus pecados e deve-se fazer tal distinção. O objetivo é a sinceridade, e não revelações sobre pecados pessoais. Os que estão orando devem acautelar-se especialmente com respeito a qualquer vislumbre de curiosidade, ou interesse inadequado pela vida particular da pessoa. Se esta preferir considerar em silêncio a questão

Quebrar o poder de Satanás exige verdadeira preparação

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2018 • edição 474 • Jesus Vive e é o Senhor 19

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34 Jesus Vive e é o Senhor • edição 474 • 2018

Nossa Senhora

O papel de Maria na guerra espiritualPOR PE. GEORGE W. KOSICKI

Maria tem um papel-chave na guerra espiritual. Se conseguirmos captar o significado de seu papel

em esmagar a cabeça de Satanás, então, poderemos entender melhor a grandio-sidade do plano de Deus.

O papel de Maria remonta à rebelião de Lúcifer (Satanás). Quando Lúcifer e seus anjos se rebelaram com um grito: “Servirei”, foi sobre o assunto de o Filho de Deus encarnar-se, nascido de uma mulher pelo poder do Espírito Santo. Deus revelara o plano, que salvaria o homem do pecado, abaixando-se além dos anjos e tornando-se homem. Assim sendo, Lúcifer estaria abaixo da mulher e de seu rebento. Essa humilhação era demais para ele, e seus anjos se rebela-ram. O Livro do Apocalipse descreve a batalha em que o rebelde Lúcifer (agora Satanás) foi expulso dos céus (ver Ap 12,7-9).

A raiva contínua de Satanás tem sido dirigida contra a mulher que deu nasci-mento ao Salvador, e contra os membros de seu Corpo, também nascidos dela, a Igreja (ver Ap 12,17).

A resposta de Deus ao rebelde Lúci-fer é Maria. Maria é perfeita criação de Deus, a nova estrela da manhã que subs-titui Lúcifer. Ela é a “Arca da Aliança” (Ap 11,19) que o Senhor da Nova Aliança. Maria é a perfeita criação que concebeu imaculadamente, e assim nunca esteve sob o domínio de Satanás ou do pecado.

Sua resposta ao anjo do Senhor, “eu sou a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38), é a perfeita refutação do “não servirei” de Lúcifer. O cântico de Maria, em resposta à saudação de Isabel, é a resposta perfei-ta ao orgulho de Lúcifer (ver Lc 1,46-54).

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36 Jesus Vive e é o Senhor • edição 474 • 2018

Santo

Citados apenas no evangelho de Mateus, (2,1-12) os três reis magos aparecem para visitar o menino Jesus, guiados por

uma estrela. Nos doze versículos em que trata do assunto, Mateus não especifica o número deles. Sabe-se apenas que eram mais de um, porque a citação está no plural – e não há nenhuma menção de que eram reis.

Na verdade, são chamados de “Ma-gos”, não porque fossem mágicos mas porque tinham grande conhecimento da astrologia (entre os persas, se dizia “Mago” aqueles que os judeus chama-vam “escribas”, os gregos “filósofos”, e os latinos “sábios”).

“Quando entraram na casa, viram

o menino com Maria, sua mãe. Ajoelha-

ram-se diante dele, e o adoraram. Depois

abriram seus cofres e lhe ofereceram

presentes: ouro, incenso e mirra” (Ma-

teus 2, 11-12).

Os presentes levados são cheios de

simbologia: ouro, incenso e mirra. Na

Antiguidade, ouro era o presente para

um rei. Incenso, para um religioso, uma

divindade. E mirra, para um profeta (a

mirra era usada para embalsamar corpos

e, simbolicamente, representava a mor-

talidade, e também o futuro sofrimento

de Cristo).

Apesar do evangelista não dizer quem são e nem o número, a tradição retém que eram três reis, com os nomes de Melquior, rei da Pérsia; Baltasar, rei da Índia e Gaspar, rei da Arábia. Repre-sentam os povos de toda cor e nação da terra. Em hebreu, esses nomes significa-vam “rei da luz” (melichior), “o branco” (gathaspa) e “senhor dos tesouros” (bithisarea).

De acordo com a narração de Ma-teus, os magos, quando chegaram em Jerusalém, se dirigiram a Herodes, o rei romano da Judeia, e perguntaram quem era o rei que tinha nascido, pois tinham visto aparecer a “sua estrela”. Herodes, claramente não conhecia a profecia do Antigo Testamento (Miquéias 5,1) e perguntou aos seus sábios sobre o lugar onde deveria nascer o Messias. Tendo sabido que o lugar era Belém, mandou-lhes àquela cidade, pedindo-lhes que referissem a ele o lugar exato onde encontrar o menino, para que “também ele pudesse adorá-lo”.

Guiados pela estrela, os magos che-garam a Belém, que fica a cerca de dez quilômetros de Jerusalém. Ofereceram os presentes, ouro, incenso e mirra e, avisados, em sonho, para não dizer nada a Herodes, voltaram para suas terras por uma outra estrada. Tendo descoberto o engano, o rei Herodes mandou matar todas as crianças de Belém que tivessem menos de dois anos.

Esses três personagens, a quem nós costumamos chamar de “reis” e a Palavra de Deus os chama de “magos”, vieram ao encontro do Senhor guiados por uma estrela. Eles representam a humanidade que vai ao encontro do Messias. Vieram do Oriente, atravessaram fronteiras, passaram por dificuldades, superaram as desinformações, os desencontros e não tiraram o olhar daquela estrela que quer conduzi-los ao único Rei da humanidade.

Os reis magosPOR JEANNINE LEAL

ESSES TRÊS PERSONAGENS (…) REPRESENTAM A HUMANIDADE QUE VAI AO ENCONTRO DO MESSIAS

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2018 • edição 474 • Jesus Vive e é o Senhor 39

Oração do Terço com Pedro Siqueira

MENSAGENS DE NOSSA SENHORANo dia 13 de dezembro a Comunidade

Emanuel recebeu Pedro Siqueira para a oração do terço. Ele conduziu os mistérios gozosos e transmitiu as mensagens de Nossa Senhora e Santa Catarina de Sena durante o Terço. A cada Ave-Maria era trasmitida uma mensagem a uma pessoa especificamente, por nome e sobrenome.

O primeiro grupo de oração que conduziu foi na Comunidade Emanuel em 1995. Antes de começar agradeceu a Dom Cipriano Chagas, à Maria Teresa e Mauro Malta e à Comunidade Emanuel a acolhida.

Pedro Siqueira é escritor, advogado e professor de direito. Conduz um grupo de orações católico centrado na devoção mariana do rosário, em que transmite revelações do Espírito Santo, mensagens de Nossa Senhora e de santos e anjos. Em 2008, numa visita ao santuário de Fátima, em Portugal, recebeu uma mensagem de Nossa Senhora. Ela dizia que deveria escrever sobre suas experiências místicas como uma forma de ajudar as pessoas no caminho da espiritualidade.

Ele é autor de quatro livros: Senhora das Águas, Senhora dos Ares, Todo Mundo tem um Anjo da Guarda e Você Pode Falar com Deus.

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AgendaSEMANAL

/comunidade_emanuel @comEMa_RJ

Casa de Maria e JoséSede da Comunidade Emanuel – Rio de Janeiro

rua cortines laxe, nº 2, centro - rio de janeiro – (21) 2263-3725

ATENDIMENTO E ACONSELHAMENTOcom hora marcada | 13h às 16h

ORAÇÃO PELO PAPA FRANCISCONa capela | 15h às 16h

GRUPO DE ORAÇÃO EMANUEL19h às 20h30O grupo emanuel é um dos primeiros grupos da de oracão do rio de janeiro

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMONa capela | 11h às 15h

GRUPO DE ORAÇÃO DE SÃO PADRE PIONa capela | 14h às 16h30Toda terceira quarta-feira do mês

TERÇO DOS HOMENS – ON LINE – FACEBOOKNa capela | 12h30 às 13h

TARDE DE CURANa capela | 14h às 15h30 Toda primeira quinta-feira do mês

ORELHÃO ESPIRITUALNa capela | 14h às 16hATENDIMENTO E ACONSELHAMENTO – por ordem de chegada

GRUPO DE ORAÇÃO ALMOÇO COM JESUSNa capela | 12h30 às 13h30TODAS ÀS QUINTAS, EXCETO FERIADOS

MISSA COM ORAÇÃO DE CURACelebrante Dom Cipriano Chagas, osbtransmissão ao vivo pela internet – www.comunidadeemanuel.org.br12h

Inscrições Abertas

Dom Cipriano Chagas, OSBMonge beneditino do Mosteiro de São Bento do Rio de

Janeiro, um dos precursores da Renovação Carismática

no Brasil e Presidente-fundador da Comunidade Emanuel

e da revista Jesus Vive e é o Senhor

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕESwww.domcipriano.org.br

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Espírito Santo

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