Como aprendemos_ Jean Piaget e sua Teoria da Aprendizagem _ HypeScience.pdf

6
 Anúncios Go Jean pi Psicolo Conheci  Recentes OMS pe peste b Este or nos últi anos Ess a f ot (ou um o rover 15 incrí vei microscóp corpo hu Você não f acontece corpo quei Como aprendemos? Jean Piaget e sua Teoria da Aprendi

Transcript of Como aprendemos_ Jean Piaget e sua Teoria da Aprendizagem _ HypeScience.pdf

  • 03/02/2015 Comoaprendemos?JeanPiagetesuaTeoriadaAprendizagem|HypeScience

    http://hypescience.com/comoaprendemosteoriadaaprendizagemdejeanpiaget/ 1/6

    AnnciosGoogle Jeanpiaget Aaprendizagem Desenvolvimento Conhecimento

    Incio Animais Bem-estar Bizarro Comportamento Espao HiperCrnicas Mistrios Super listas Tecnologia

    Publicado em 2.02.2015

    Artigo de Mustaf Ali Kanso

    Teoria da Aprendizagen Construtivista de Jean Piaget

    Ao elaborar a sua teoria, Jean Piaget (1896 -1980) procurou mostrar por quais mudanas qualitativas passa o serhumano, em seu desenvolvimento, desde o estgio inicial de uma inteligncia prtica na primeira infncia, at aestruturao do pensamento formal lgico-dedutivo que tem seu incio na adolescncia.

    Curtir

    CompartilhenoWhatsApp

    AnnciosGoogle

    PsicologiaaprendizagemMotivaoaprendizagemAprendizagemprticaAnnciosGoogle

    JeanpiagettheoriesPsicologiadacrianaConhecimento

    Recentes

    OMS pede ateno a surto depeste bubnica

    Este organismo no evoluiunos ltimos 2 BILHES deanos

    Essa foto mostra um homem(ou um alien) mexendo como rover Curiosity em Marte?

    15 incrveis imagensmicroscpicas do interior docorpo humano

    Voc no faz ideia do queacontece com a gordura que ocorpo queima

    Como aprendemos? Jean Piaget e sua Teoria da Aprendizagem

  • 03/02/2015 Comoaprendemos?JeanPiagetesuaTeoriadaAprendizagem|HypeScience

    http://hypescience.com/comoaprendemosteoriadaaprendizagemdejeanpiaget/ 2/6

    Segundo sua teoria da Aprendizagem o processo de construo do conhecimento no pode ser entendido comoalgo predeterminado pelas estruturas internas do sujeito e tampouco pelas caractersticas do objeto.

    Tais estruturas resultam de uma construo contnua, enquanto que as caractersticas do objeto s soconhecidas pela mediao dessas estruturas.

    O conhecimento seria o resultado de interaes que se produzem entre o sujeito que conhece e o objeto a serconhecido, contendo um elemento de elaborao novo.

    A troca inicial envolvendo sujeito e objeto ocorreria a partir das aes do sujeito.

    No existe conhecimento resultante do simples ato de registrar observaes e informaes, desprovidas deuma estrutura relativa s atividades do prprio sujeito.

    Todo o conhecimento em si pode ser considerado como um processo de construo que vai sendo elaboradodesde a infncia, por intermdio de interaes entre o sujeito e os objetos desse conhecimento, sejam estes domundo fsico ou cultural.

    No entanto, como se passa de um conhecimento menos elaborado para um conhecimento mais elaborado? Oumais especificamente, como se d o desenvolvimento mental quanto construo do conhecimento?

    O sujeito que aprende (denominado sujeito epistmico) ativo em todas as fases de seu desenvolvimento,buscando conhecer e compreender o universo circundante.

    Porm, esse conhecimento no se verifica pelo simples contato entre sujeito e objeto.

    Suas possibilidades, podem surgir, a cada momento, dos esquemas de assimilao, dos esquemas de ao, oude operaes mentais, que em suma, tambm so aes, porm, que se realizam no plano mental.

    Tais esquemas sofrem transformaes em funo da maturao biolgica, do impacto das experincias vividas,das trocas interpessoais e das transmisses culturais.

    Evidentemente, existem objetos do conhecimento que apresentam propriedades que nem sempre possam serassimiladas pelos esquemas j estruturados no sujeito, e, por esta razo, exigem uma ampliao. Para ilustrar,pode-se citar classicamente o exemplo da construo de um esquema de ao na primeira infncia, quando acriana ou o beb que j construiu o esquema de sugar, capaz de assimilar a mamadeira, pormforosamente o modificar, para que possa tambm assimilar a chupeta.

    A essa ampliao ou modificao do esquema de assimilao, Piaget denominou Processo de Acomodaoque pode surgir como resultado da ao do sujeito, que se modifica para que novos conhecimentos sejamconstrudos, ou simplesmente ser provocado pela natureza inusitada do prprio objeto.

    O contedo das assimilaes e acomodaes sofrer variaes ao longo do processo de desenvolvimentocognitivo, pois a atividade inteligente sempre ativa e organizada, movimentando-se da assimilao do novo aoj construdo, e da acomodao do construdo ao novo, por aproximaes sucessivas, onde so articuladasnovas assimilaes e acomodaes, completando-se num processo denominado adaptao. Ao final de cadaadaptao, um novo esquema de assimilao se completa, tomando-se estruturado e disponvel, para que osujeito possa realizar novas acomodaes e assim sucessivamente.

    Mas, o que promove o movimento inicial na construo do primeiro esquema de assimilao?

    Este o ponto central da teoria construtivista.

    Diante de um estmulo, de um desafio ou diante de uma lacuna no conhecimento, ocorre, no sujeito, um certodesequilbrio intelectual, que o deixa curioso, instigado, ou motivado e, por meio de assimilaes eacomodaes sucessivas, o faz buscar o restabelecimento do equilbrio. Tal ocorrncia denominada processode equilibrao e por meio desse processo, que o pensamento vai se tornando cada vez mais abrangente emais complexo, e, por esta razo, vai estabelecendo interaes com objetos do conhecimento cada vez mais

    ProcessoCivildeAaZCPC/73XNovoCPCAproveiteodesconto!

    Cursonfase

    23 coisas comuns do dia-a-diaque ficam extraordinrias emcmera lenta

  • 03/02/2015 Comoaprendemos?JeanPiagetesuaTeoriadaAprendizagem|HypeScience

    http://hypescience.com/comoaprendemosteoriadaaprendizagemdejeanpiaget/ 3/6

    diferenciados e abstratos.

    Desta forma, o desenvolvimento mental, desde a sua gnese, podes ser definido como uma equilibraoprogressiva, dividida em quatro estgios, sendo cada qual responsvel por determinadas construes, comoser visto a seguir.

    1) Estgio sensrio-motor (de 0 a 2 anos de idade)

    o estgio que antecede a linguagem, caracterizado pelo desenvolvimento inicial das coordenaes e relaesde ordem entre as aes, onde, em seu universo primitivo no h objetos permanentes, nem h separaoentre o sujeito e o objeto, nem entre o objetivo e o subjetivo.

    O sujeito, nesse estgio, no se reconhece como origem das aes, pois as aes primitivas so configuradascomo um todo indissolvel, ligando o corpo ao objeto. Nessas aes, no coordenadas entre si, indiferenciadas,podem ocorrer dois tipos de assimilao):

    a) Assimilao por estrutura hereditria

    Nesse tipo de assimilao os esquemas so ampliados como resultados de novos estmulos, porm tendo comobase os esquemas primitivos j assimilados. Por exemplo, no j citado esquema de sugar a mamadeira observa-se a incorporao de novos objetos, ou seja, sugar o dedo, a chupeta, etc.

    b) Assimilao reprodutora

    a assimilao provocada pela repetio de aes, com o objetivo de verificar a ocorrncia ou no da repetiodos efeitos observados em uma vivncia anterior. Por exemplo, ao observar pela primeira vez a queda de umobjeto, geralmente a chupeta, ou um brinquedo, a criana experimenta uma alegria, ou surpresa, por descobriralgo novo e inquietante. Assim que recuperar o objeto (geralmente pela interveno de um adulto), provocaruma nova queda, com o intuito de verificar se o efeito se reproduz. Tal conjunto de experimentos poderconduzir assimilao recognitiva, quando o sujeito ento provoca a queda de um outro objeto, para testar seeste

    tambm cai. Podendo, em muitos casos, evoluir para uma assimilao generalizadora, quando reconhece quetodos os objetos caem, e identifica aqueles capazes de quicar, como uma bola, por exemplo. Por mais simplesque seja este incio, este um dos modelos que sofrer o maior desenvolvimento. O sujeito constricombinaes novas, combinando abstraes separadas dos prprios objetos e coordena os meios para atingirtal fim. Mesmo que tais construes se situem no plano das aes efetivas e no reflitam propriamente umsistema conceituai, j se evidencia, a existncia dos primeiros instrumentos de interao cognitiva.Gradativamente, o sujeito realizar novas combinaes, pela juno de esquemas em assimilaes recprocas. Osurgimento de novas descobertas atua como elemento incentivador de novos experimentos, caracterizando oincio das coordenaes, das relaes de ordens e dos encadeamentos de aes necessrias para realizar essascoordenaes, tipificando o surgimento de uma abstrao reflexiva.

    Assim, a partir destas observaes, Piaget afirma que a estrutura do conhecimento anterior ao domnio dalinguagem, sendo constituda no plano da prpria ao. no nvel da inteligncia prtica, onde se iniciam ascoordenaes entre as aes e onde comea, tambm, a se realizar a diferenciao entre os objetos. evidente,no entanto, que demanda ainda uma longa evoluo at que tais aes sejam, de fato, interiorizadas emverdadeiras operaes mentais.

    2) Estgio Pr-operatrio (de 2 a 6 anos de idade)

    Observa-se na criana a capacidade de produzir imagens mentais, de realizar agrupamentos rudimentares deobjetos e de fazer, j, a denominao de objetivos e situaes. Neste estgio, a criana ainda no capaz deutilizar a lgica na construo do pensamento, usando-o, amide, de forma intuitiva, ou seja, raciocinando apartir de intuies (Piaget, 1976 a).

    Quando a criana, nesse estgio, usa a linguagem, pode valer-se da forma comunicativa ou da formaegocntrica. Na forma comunicativa, exibe a simples inteno de efetuar solicitaes aos pares do grupo socialou de obter informaes do meio, sempre pertinentes s suas necessidades. J na forma egocntrica, alinguagem usada para atender o simples prazer de falar, numa fala dirigida a si mesma, como um monlogo, emesmo quando realizado no coletivo, no se reveste de uma inteno concreta de se estabelecer umaverdadeira comunicao.

    Nesta fase no se observa a capacidade de conciliao dos interesses individuais com os do grupo. Ainda no severifica a descentrao do pensamento, o que fonte visvel das dificuldades de obedincia s regras fixadaspelo grupo, sendo que o juzo de valor geralmente realizado nas dicotomias certo ou errado e melhor ou pior,sempre de forma superficial e a partir de uma primeira impresso.

    Na fase sensrio-motora a inteligncia simplesmente acompanha os acontecimentos, sem poder ultrapass-los

  • 03/02/2015 Comoaprendemos?JeanPiagetesuaTeoriadaAprendizagem|HypeScience

    http://hypescience.com/comoaprendemosteoriadaaprendizagemdejeanpiaget/ 4/6

    ou evoc-los, aplicando-se somente s aes concretas. No nvel pr-operatrio, a inteligncia, valendo-se dafuno simblica, pode vincular elementos isolados, sendo capaz, alm de representar adequadamente opresente, tambm, evocar o passado e antecipar as aes futuras, libertando-se da realidade concreta,possibilitando a manipulao simblica de algo que no est visvel e/ou presente.

    No entanto a atividade simblica, dessa fase, denominada pr-conceitual, pois se situa no contnuointermedirio entre o smbolo imaginado

    e o conceito propriamente dito. No mbito da funo simblica, o sujeito torna-se capaz de representar umsignificado, seja um objeto concreto ou um evento, atravs de um significante diferenciado e nico, podendoulteriormente ser capaz de evocar os significados a partir dos seus respectivos significantes (Piaget, 1976 a).

    3) Estgio operatrio concreto (de 7 a 11 anos de idade)

    Nesse estgio a criana torna-se capaz de efetuar operaes mentais, tais como, classificao e agrupamento,ou de recordar o todo enquanto divide partes ou coordenar sequencialmente as ideias, iniciando a construode operaes reversveis, podendo considerar, simultaneamente, o todo, e tambm, os diversosreagrupamentos de suas partes. Com a reversibilidade, a criana pode explorar caminhos distintos para seresolver um problema e ao pensar sobre um fato, faz-lo valendo-se de diferentes perspectivas.

    O egocentrismo da linguagem vai desaparecendo gradativamente, medida que se toma capaz de obedecer ede estabelecer regras no grupo; ocorrncia que se evidencia com o seu ingresso em jogos coletivos com regrastradicionalmente pr-definidas e muitas vezes inflexveis.

    4) Estgio das operaes formais:

    A partir de 12 anos, aproximadamente, a criana, agora no estgio das operaes formais, inicia sua transiopara o modo adulto de pensar, sendo capaz agora de formular um pensamento abstrato, culminando no finaldesse perodo, geralmente aos 15 anos, quando atinge a maturidade intelectual.

    Nesta fase, a linguagem oferece um suporte coerente ao pensamento conceituai, onde se verifica a capacidadede formular proposies e hipteses, e o acesso ao conhecimento filosfico e cientfico. O jovem migra doestado de anomia, onde impera o completo desconhecimento das regras sociais, passa pela heteronomia,quando as regras so construdas do externo para o interno, para atingir a autonomia, quando j capaz derefletir sobre valores e convenes sociais e posicionar-se criticamente.

    A compreenso de regras sociais, a exemplo do desenvolvimento da lgica, da moral, da linguagem, no considerada, aqui, como aptido inata; tampouco um atributo imposto. uma construo individual, realizadaao longo do processo de desenvolvimento, por meio da sucesso de mudanas qualitativas que permitam, almda simples assimilao dos objetos de conhecimento, servir de ponto de partida para novas construes.

    Artigo de Mustaf Ali Kanso

    -o-

    [Leia os outros artigosde Mustaf Ali Kanso publicado semanalmente aqui no Hypescience. Comente tambmno FACEBOOK Mustaf Ibn Ali Kanso ]

    -o-

    LEIA A SINOPSE DO LIVRO A COR DA TEMPESTADE DEMustaf Ali Kanso

    [O LIVRO ENCONTRA-SE VENDA NAS LIVRARIAS CURITIBA E SPACE CASTLE BOOKSTORE].

    Cincia, fico cientfica, valores morais, histria e uma dose generosa de romantismo eis a receita de sucesso de A Cor da Tempestade.

    Trata-se de uma coletnea de contos do escritor e professor paranaense Mustaf AliKanso (premiado em 2004 com o primeiro lugar pelo conto Propriedade Intelectual e osexto lugar pelo conto A Teoria (Singularis Verita) no II Concurso Nacional de Contospromovido pela revista Scarium).

    Publicado em 2011 pela Editora Multifoco, A Cor da Tempestade j est em sua 2 edio tendo sido a obra mais vendida no MEGACON 2014 (encontro da comunidade nerd,geek, otaku, de fico cientfica, fantasia e terror fantstico) ocorrido em 5 de julho, na

    cidade de Curitiba.

    Entre os contos publicados nessa coletnea destacam-se: Herdeiro dos Ventos e Uma carta para Guinevereque juntamente com obras de Clarice Lispector foram, em 2010, tpicos de abordagem literria do tema Loveand its Disorders no 4th International Congress of Fundamental Psychopathology.

    Prefaciada pelo renomado escritor e cineasta brasileiro Andr Carneiro, esta obra no apenas fruto da

  • 03/02/2015 Comoaprendemos?JeanPiagetesuaTeoriadaAprendizagem|HypeScience

    http://hypescience.com/comoaprendemosteoriadaaprendizagemdejeanpiaget/ 5/6

    imaginao frtil do autor, trata-se tambm de uma mostra do ser humano em suas vrias faces; uma viagemque permeia dois mundos surreais e desconhecidos aquele que h dentro e o que h fora de ns.

    Em sua obra, Mustaf Ali Kanso contempla o leitor com uma literatura de linguagem simples e acessvel a todosos pblicos.

    possvel sentir-se como um espectador numa sala reservada, testemunha ocular de algo maravilhoso e atmesmo uma personagem parte do enredo.

    A fico mistura-se com a realidade rotineira de modo que o improvvel parece perfeitamente possvel.

    Ao leitor um conselho: ao abrir as pginas deste livro, esteja atento a todo e qualquer detalhe; voc ir sesurpreender ao descobrir o significado da cor da tempestade.

    [Sinopse escritapor Nrya Ramos em seu blogueOrculo de Cassandra]

    Teoria Dos Sete: Como Se Comunicar Melhor Usando Essa Teoria

    Quer copiar nosso texto? Siga estas simples instrues e evite transtornos.

    177Curtir Compartilhar

    Autor: Mustaf Ali Kanso

    escritor, professor, engenheiro qumico, empresrio da mdia educacional e divulgador cientficoem programas culturais da TV. Leia outros artigos dele.

  • 03/02/2015 Comoaprendemos?JeanPiagetesuaTeoriadaAprendizagem|HypeScience

    http://hypescience.com/comoaprendemosteoriadaaprendizagemdejeanpiaget/ 6/6

    Copie este texto:Siga estas instrues

    Categorias

    Selecionar categoria

    BuscaPesquisar por:

    Pesquisar

    Sobre

    RSS FeedsSobreContatoPrivacidade

    Recomendamos o livro

    Envie um comentrioVoc precisa fazer o login para publicar um comentrio.

    Conectar com:

    PoweredbyOneAllSocialLogin