Como montar um laboratório de análises clínicas

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Como montar um laboratório de análises clínicas EMPREENDEDORISMO Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

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Como montar umlaboratório deanálises clínicas

EMPREENDEDORISMO

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

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Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN

Diretor-Presidente

Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho

Diretora Técnica

Heloísa Regina Guimarães de Menezes

Diretor de Administração e Finanças

José Claudio Silva dos Santos

Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora

Mirela Malvestiti

Coordenação

Luciana Rodrigues Macedo

Autor

LAURI TADEU CORREA MARTINS

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.www.staffart.com.br

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Apresentação / A

presentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /

Pessoal / Equipamentos / M

atéria Prima/M

ercadoria / Organização do Processo Produtivo / A

utomação /

Canais de D

istribuição / Investimento / C

apital de Giro / C

ustos / Diversificação/A

gregação de Valor /D

ivulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em

Geral / N

ormas Técnicas /

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Sumário

11. Apresentação ........................................................................................................................................

22. Mercado ................................................................................................................................................

33. Localização ...........................................................................................................................................

44. Exigências Legais e Específicas ...........................................................................................................

65. Estrutura ...............................................................................................................................................

76. Pessoal .................................................................................................................................................

117. Equipamentos .......................................................................................................................................

128. Matéria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................

139. Organização do Processo Produtivo ....................................................................................................

1510. Automação ..........................................................................................................................................

1611. Canais de Distribuição ........................................................................................................................

1612. Investimento ........................................................................................................................................

1713. Capital de Giro ....................................................................................................................................

1814. Custos .................................................................................................................................................

1915. Diversificação/Agregação de Valor .....................................................................................................

2016. Divulgação ..........................................................................................................................................

2017. Informações Fiscais e Tributárias .......................................................................................................

2218. Eventos ...............................................................................................................................................

2219. Entidades em Geral ............................................................................................................................

2420. Normas Técnicas ................................................................................................................................

3321. Glossário .............................................................................................................................................

3822. Dicas de Negócio ................................................................................................................................

3923. Características ....................................................................................................................................

4024. Bibliografia ..........................................................................................................................................

4225. Fonte ...................................................................................................................................................

4226. Planejamento Financeiro ....................................................................................................................

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Pessoal / Equipamentos / M

atéria Prima/M

ercadoria / Organização do Processo Produtivo / A

utomação /

Canais de D

istribuição / Investimento / C

apital de Giro / C

ustos / Diversificação/A

gregação de Valor /D

ivulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em

Geral / N

ormas Técnicas /

Sumário

4327. Soluções Sebrae .................................................................................................................................

4328. Sites Úteis ...........................................................................................................................................

4329. URL .....................................................................................................................................................

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Apresentação / A

presentação

1. Apresentação

Representa o sonho de independência financeira de médicos, biomédicos efarmacêuticos mas exige também competências gerenciais e financeiras.

Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir nãofazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como umnegócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo denegócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar asinformações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?

A análise clínica é o ramo de conhecimento que trabalha com o estudo de algumasubstância de forma a coletar dados e apontar diagnósticos a respeito da saúde dopaciente. Essas análises ocorrem a partir de um exame feito a pedido de um médico esão entregues em laboratórios próprios para realização desses exames.

As análises podem ser realizadas por vários profissionais diferentes como:farmacêuticos, bioquímicos, médicos patologistas clínicos, ou biomédicos, sendo queesses devem ter previamente o conhecimento necessário na área de análise clínicaconforme as regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária que é o órgãofiscalizador.

Essa análise ajuda a diagnosticar algum dado ou característica que possa ajudar nodiagnóstico de alguma anomalia ou problema de saúde. O exame pode incluir, porexemplo, a coleta de materiais como urina, sangue, fezes ou outros, para seremanalisadas e servirem para construir dados.

Os exames mais comuns são: hemograma completo, glicose, ureia, creatinina,colesterol total, triglicerídeos, ácido úrico, hemostasia, imunologia, parasitológico,sumário de urina, cultura bacteriológica e antibiograma.

O laboratório de análises clínicas representa o sonho de independência financeira demédicos, biomédicos e farmacêuticos. Porém, administrar o seu próprio negócio nosetor vai exigir competências gerenciais e financeiras – disciplinas pouco ensinadasnos cursos de graduação da área médica.

Dois fenômenos conflitantes tornam o segmento de laboratórios mais competitivo e

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desafiador. De um lado, os médicos solicitam exames cada vez mais sofisticados,exigindo o investimento e a atualização tecnológica dos laboratórios. De outro lado, aconcorrência busca atrair mais pessoas ao mercado e ampliar a base de clientes,reduzindo os preços dos exames. O resultado é um processo de concentraçãopredatória do mercado, com grandes redes laboratoriais comprando laboratóriosmenores para ganhar escala.

Em algumas cidades brasileiras já não há espaço para novos entrantes, visto que ocusto de aquisição de equipamentos ultrapassa a receita gerada. Uma alternativa podeser a instalação do laboratório em clínicas e hospitais, garantindo assim uma receitaestável oriunda de exames em pacientes internados.

O setor também sofre intensa regulação da Agência de Vigilância Sanitária – Anvisa,do Ministério da Saúde, das Secretarias Estaduais de Saúde, dos órgãos de classe eda Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Já as vendas são relativamenteestáveis ao longo do ano, com baixa sazonalidade e pouco afetadas por criseseconômicas, por se tratar de um produto de primeira necessidade.

É de fundamental importância a elaboração de um plano de negócio bastantecriterioso. Para a construção desse plano o empreendedor poderá consultar o Sebraemais próximo.

2. Mercado

O mercado de laboratórios de análises clínicas é altamente dependente da expansãode planos de saúde. De acordo com o Portal Brasil, hoje já são 47 milhões de pessoascom este tipo de cobertura. O atendimento particular não chega a 5% do volume deexames realizados nos laboratórios.

Impulsionada pelo crescimento do mercado de saúde, a demanda por laboratórios deanálises clínicas vem aumentando exponencialmente no Brasil. Os principais clientessão os beneficiários de planos de saúde que realizam exames solicitados por médicosdas mais diversas especialidades.

Segundo a Sociedade Brasileira de Análise Clínicas, o país conta com

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aproximadamente 17 mil laboratórios que realizam mais de 10 milhões de exames pormês. O processo de fusões e aquisições de laboratórios, inclusive com a presença degrupos internacionais de investidores, fez com que o surgimento de novos laboratóriosocorra principalmente em pequenas e médias cidades. Devido ao risco intrínseco aonegócio, recomenda-se a realização de ações de pesquisa de mercado para avaliar ademanda e a concorrência.

Esse segmento tem sido beneficiado pela evolução tecnológica do setor de saúde evem evoluindo em qualidade de processos, pressionado pela Anvisa e amparado pelossistemas de gestão disponíveis no Brasil. Não é possível sobreviver sem a utilizaçãode mecanismos e metodologias de ponta, atualmente.

Seguem algumas sugestões:• Pesquisa em fontes como prefeitura, guias, IBGE e associações de bairro paraquantificação do mercado-alvo;• Pesquisa a guias especializados e revistas sobre laboratórios. Trata-se de uminstrumento fundamental para fazer uma análise da concorrência, selecionandoconcorrentes por bairro, faixa de preço e especialidade;• Visita aos concorrentes diretos, identificando os pontos fortes e fracos dosestabelecimentos que trabalham no mesmo nicho;• Participação em seminários especializados.

3. Localização

A localização do ponto comercial é uma das decisões mais relevantes para umlaboratório de análises clínicas. Dentre todos os aspectos importantes para a escolhado ponto, deve-se considerar prioritariamente a densidade populacional, o perfil dosconsumidores locais, a concorrência, os fatores de acesso e locomoção, a visibilidade,a proximidade com consultórios médicos, a segurança e a limpeza do local.

Os melhores pontos para a instalação de um laboratório são centros médicos e locaispróximos a hospitais, clínicas e consultórios médicos. Outras opções são ruas degrande circulação de pessoas, calçadões, terminais de ônibus, estações de trem emetrô, centros comerciais e shopping centers.

Alguns detalhes devem ser observados na escolha do imóvel:• O imóvel atende às necessidades operacionais referentes à localização, capacidade

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de instalação do negócio, possibilidade de expansão, características da vizinhança edisponibilidade dos serviços de água, luz, esgoto, telefone e internet;• O ponto é de fácil acesso, possui estacionamento para veículos, local para carga edescarga de mercadorias e conta com serviços de transporte coletivo nas redondezas;• Possui acessibilidade para portadores de necessidades especiais, pessoas idosas oucom dificuldade de locomoção;• O local não está sujeito a inundações ou próximo a zonas de risco;• O imóvel está legalizado e regularizado junto aos órgãos públicos municipais;• A planta do imóvel está aprovada pela Prefeitura;• Houve alguma obra posterior aumentando, modificando ou diminuindo a áreaprimitiva;• As atividades a serem desenvolvidas no local respeitam a Lei de Zoneamento ou oPlano Diretor do Município;• Os pagamentos do IPTU, referente ao imóvel, encontram-se em dia;• A legislação local permite o licenciamento de placas de sinalização. p>

O imóvel escolhido deverá oferecer condições para expansão do laboratório deanálises clínicas. O crescimento ocorrerá com o tempo à medida que oempreendimento angariar novos clientes.

4. Exigências Legais e Específicas

Para registrar uma empresa, a primeira providência é contratar um contador -profissional legalmente habilitado - para elaborar os atos constitutivos da empresa,auxiliá-lo na escolha da forma jurídica mais adequada para o seu projeto e preencheros formulários exigidos pelos órgãos públicos de inscrição de pessoas jurídicas.

O contador pode se informar sobre a legislação tributária pertinente ao negócio. Mas,no momento da escolha do prestador de serviço, deve-se dar preferência aprofissionais indicados por empresários com negócios semelhantes.

Para legalizar a empresa, é necessário procurar os órgãos responsáveis para asdevidas inscrições. As etapas do registro são:• Registro de empresa nos seguintes órgãos:- Junta Comercial;- Secretaria da Receita Federal (CNPJ);- Secretaria Estadual da Fazenda;- Prefeitura do Município para obter o alvará de funcionamento;- Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (a empresa ficará obrigada aorecolhimento anual da Contribuição Sindical Patronal);- Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social –

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INSS/FGTS”;- Corpo de Bombeiros Militar.• Visita à prefeitura da cidade onde pretende montar a sua empresa (quando for ocaso) para fazer a consulta de local.• Obtenção do alvará de licença sanitária – adequar às instalações de acordo com oCódigo Sanitário (especificações legais sobre as condições físicas). Em âmbito federala fiscalização cabe a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, estadual e municipalfica a cargo das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde (quando for o caso).• Preparar e enviar o requerimento ao Chefe do DFA/SIV do seu Estado, solicitando avistoria das instalações e equipamentos.Além do registro comercial, o empreendedor precisa cumprir as exigências legaispresentes nas resoluções da Agência de Vigilância Sanitária – Anvisa, com destaquepara:• RDC nº 050/02 – aprova o regulamento técnico destinado ao planejamento,programação, elaboração, avaliação e aprovação de projetos físicos deestabelecimentos assistenciais de saúde.• RDC nº 302/05 – dispõe sobre o regulamento técnico para funcionamento delaboratórios clínicos.• RDC nº 306/04 – dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento deresíduos de serviços de saúde.• RDC nº 063/11 – dispõe sobre os requisitos de boas práticas de funcionamento paraos serviços de saúde.

As empresas que fornecem serviços e produtos no mercado de consumo devemobservar as regras de proteção ao consumidor, estabelecidas pelo Código de Defesado Consumidor (CDC). O CDC, publicado em 11 de setembro de 1990, regula arelação de consumo em todo o território brasileiro, na busca de equilibrar a relaçãoentre consumidores e fornecedores.

O CDC somente se aplica às operações comerciais em que estiver presente a relaçãode consumo, isto é, nos casos em que uma pessoa (física ou jurídica) adquire produtosou serviços como destinatário final. Ou seja, é necessário que em uma negociaçãoestejam presentes o fornecedor e o consumidor, e que o produto ou serviço adquiridosatisfaça as necessidades próprias do consumidor, na condição de destinatário final.

Portanto, operações não caracterizadas como relação de consumo não está sob aproteção do CDC, como ocorre, por exemplo, nas compras de mercadorias para seremrevendidas pela casa. Nestas operações, as mercadorias adquiridas se destinam àrevenda, e não ao consumo da empresa. Tais negociações se regulam pelo CódigoCivil brasileiro e legislações comerciais específicas.

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Alguns itens regulados pelo CDC são: forma adequada de oferta e exposição dosprodutos destinados à venda, fornecimento de orçamento prévio dos serviços a seremprestados, cláusulas contratuais consideradas abusivas, responsabilidade dos defeitosou vícios dos produtos e serviços, os prazos mínimos de garantia, cautelas ao fazercobranças de dívidas.

Em relação aos principais impostos e contribuições que devem ser recolhidos pelaempresa, vale uma consulta ao contador sobre da Lei Geral da Micro e PequenaEmpresa (disponível em http://www.leigeral.com.br), em vigor a partir de 01 de julho de2007.

5. Estrutura

A estrutura básica de um laboratório de análises clínicas de médio porte requer umaárea mínima em torno de 140m², com possibilidade de ampliação conforme odesenvolvimento do negócio. Segundo a RDC nº 050, da Agência de VigilânciaSanitária, as áreas mínimas para a prestação de atendimento de apoio ao diagnósticoe terapia de patologia clínica são:• Sala para coleta de material (3,6 m2);• Área para classificação e distribuição de amostras (3 m2);• Sala de preparo de reagentes (3 m2);• Laboratório de hematologia, parasitologia, urinálise, imunologia, bacteriologia,microbiologia, micologia, virologia, bioquímica ou biologia molecular (14 m2);• Sala de preparo de soluções (9 m2);• Sala de extração de ácidos nucléicos (8,5 m2);• Antecâmara de paramentação exclusiva (2,8 m2);• Sala de PCR (6,0 m2);• Sala de revelação de géis (4 m2);• Laboratório de suporte à UTI (8 m2);• Laboratório de emergência (16 m2).

O laboratório ainda deve ter os seguintes ambientes de apoio, com as áreas médiassugeridas:• Área para registro de pacientes, incluindo sala de espera (24 m2);• Depósito de material de limpeza (2 m2);• Sala de esterilização de material (4 m2);• Sanitários para pacientes e acompanhantes, incluindo portadores de necessidadesespeciais (10 m2);• Sanitários para funcionários (5 m2);• Copa (5m²);• Quarto de plantão (quando houver funcionamento por 24 horas);

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Pessoal

• Sala da administração (15 m2).

As paredes podem ser pintadas com tinta acrílica. Tons claros são adequados paraambientes pequenos, pois proporcionam a sensação de amplitude. Texturas e tintasespeciais na fachada externa personalizam e valorizam o ponto.

Sempre que possível, deve-se aproveitar a luz natural. No final do mês, a economia daconta de luz compensa o investimento. Quanto às artificiais, a preferência é pelaslâmpadas fluorescentes.

Profissionais qualificados (arquitetos, engenheiros, decoradores) poderão ajudar adefinir as alterações a serem feitas no imóvel escolhido para funcionamento dolaboratório, orientando em questões sobre ergometria, fluxo de operação, design dosmóveis, iluminação, ventilação etc.

É aconselhável a utilização de aparelho dispensador de senhas com painel deindicação de chamadas, para organizar o fluxo de atendimento aos clientes. As senhasdevem ser organizadas por tipo de atendimento, ou seja, senha para coleta dematerial, para entrega de resultados e para retorno (no caso de repetição de coleta oucomplementação de entrega de material).

6. Pessoal

O fator humano é fundamental para o sucesso de um laboratório de análises clínicas.Contar com profissionais qualificados e comprometidos deve estar no topo da lista deprioridades do empreendedor.

Para a implantação de um laboratório de análises clínicas de porte médio é necessárioum quadro de colaboradores conforme descrito a seguir:- 01 responsável técnico;- 02 técnicos de laboratório de análises clínicas;- 02 auxiliares de laboratório;- 02 atendentes;- 01 copeira;- 01 encarregado de serviços gerais;

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Pessoal

- 01 gerente administrativo;- 02 auxiliares administrativos.

Funções dos cargos e perfil:

Responsável técnico: É uma função profissional de nível superior na qual seenquadram biólogos, biomédicos, farmacêuticos- bioquímicos e médicos patologistasclínicos. Cabe a esse profissional supervisionar e se responsabilizar pelo controle dequalidade e correção nos trabalhos relacionados à bancada laboratorial, liberação doslaudos, perícias e liberação dos resultados técnicos, assinando pelos resultados eassumindo as responsabilidades civis e penais sobre os seus atos. Ele deveapresentar experiência e ter habilidade para trabalhar com pessoas, individualmente, ecom equipes.

Técnico de laboratório: É um profissional com formação pelo ensino técnico emanálises clínicas. É o responsável pela execução na bancada de análises clínicas,sempre sob a orientação e coordenação de um profissional de nível superior. Deveapresentar experiência, ter conhecimento sobre processos de qualidade na área, terfacilidade de relacionamento e demonstrar responsabilidade e compromisso com osserviços do laboratório.

Auxiliar de laboratório: Responsável pela coleta de materiais. É desejável que possuacurso específico e demonstre habilidade na coleta de sangue e outros materiais. Devedemonstrar facilidade de relacionamento interpessoal, gostar de lidar com pessoas esaber tratar situações de medo e estresse na coleta. Deve ter paciência, demonstrarrespeito e interesse pelas pessoas/clientes.

Atendente: Responsável pelo cadastramento dos clientes, registro dos examessolicitados e geração das etiquetas de identificação. Também atende a entrega deresultados de exames realizados no laboratório. Deve ter experiência em atendimentoa clientes, domínio de informática em nível básico, demonstrar habilidade no trato compessoas, responsabilidade e compromisso com a qualidade no atendimento.

Copeira: Responsável pelo atendimento no balcão de fornecimento de lanche básicoaos clientes, após a coleta de materiais, principalmente no caso de sangue, que exigejejum prolongado. Deve ter experiência no cargo, demonstrar habilidade no trato com

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Pessoal

pessoas e facilidade para trabalhar em equipe.

Encarregado de serviços gerais: Responsável pela limpeza e higiene em todas asdependências do laboratório e área administrativa. Deve ter experiência no cargo,facilidade para trabalhar com pessoas e noções de qualidade no ambiente de trabalho.

Gerente administrativo: Reponsável pela gestão dos processos administrativos,incluindo gestão patrimonial, financeira, compras, contratações, relações com bancos,pagamentos e recebimentos, negociações, parcerias, gestão de pessoas, marketing eoutras atividades correlatas. Deve ter experiência no cargo, conhecimentos ehabilidades para o exercício de todas as funções a seu encargo.

Auxiliar administrativo: Atuará junto ao gerente administrativo e será responsável pelaoperacionalização de todas as funções da área administrativa. Deve ter experiência detrabalho em escritório, com domínio do pacote Office em nível de usuário, ter facilidadepara lidar com planilhas, relatórios e dados para a produção de controles einstrumentos de acompanhamento do negócio. Deve ter facilidade para lidar compessoas e trabalhar em equipe. É desejável que tenha noções de processos dequalidade em serviços.

É necessário que o empreendedor tenha a percepção de que o laboratório terá umgestor administrativo, que cuidará das atividades negociais e um responsável técnicoque assumirá a responsabilidade pelas atividades laboratoriais através do TRT (Termode Responsabilidade Técnica) do laboratório. Em casos especiais uma mesma pessoapoderá assumir ambos os cargos, desde que possua formação de nível superiorcompatível com a exigência legal e também apresente competência profissional emadministração.

O responsável técnico assumirá, perante a vigilância sanitária, a responsabilidadetécnica pelo laboratório ou posto de coleta. Este profissional deve planejar,implementar e garantir a qualidade dos processos, incluindo:• A equipe técnica e os recursos necessários para o desempenho de suas atribuições;• A proteção das informações confidenciais dos pacientes;• Os equipamentos, reagentes, insumos e produtos utilizados para diagnóstico de uso“in vitro”, em conformidade com a legislação vigente;• A utilização de técnicas conforme recomendações do fabricante (equipamentos eprodutos) ou com base científica comprovada;• A rastreabilidade de todos os seus processos.

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Pessoal

O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem manter disponíveisregistros de formação e qualificação de seus profissionais compatíveis com as funçõesdesempenhadas, promover treinamento e educação permanente aos seus funcionáriose providenciar para que todos sejam vacinados, conforme a legislação vigente. Aadmissão de funcionários deve ser precedida de exames médicos em conformidadecom o PCMSO da NR-7 da Portaria TEM nº 3.214/78 e Lei nº 6.514/77.

O atendimento é um item que merece uma atenção especial, visto que, nessesegmento de negócio, os clientes satisfeitos tendem a construir relacionamento delongo prazo com os laboratórios.

A qualificação de profissionais aumenta o comprometimento com a empresa, eleva onível de retenção de funcionários, melhora a performance do negócio e diminui oscustos trabalhistas com a rotatividade de pessoal. O treinamento dos colaboradoresdeve desenvolver as seguintes competências:• Capacidade de percepção para entender e atender as expectativas dos clientes;• Agilidade e presteza no atendimento;• Capacidade de explicar os procedimentos dos exames;• Motivação para crescer juntamente com o negócio.

Deve-se estar atento para a Convenção Coletiva do Sindicato dos Trabalhadoresnessa área, utilizando-a como balizadora dos salários e orientadora das relaçõestrabalhistas, evitando, assim, consequências desagradáveis.

O empreendedor pode participar de seminários, congressos e cursos direcionados aoseu ramo de negócio, para manter-se atualizado e sintonizado com as tendências dosetor.

O SEBRAE da localidade poderá ser consultado para aprofundar as orientações sobreo perfil do pessoal e treinamentos adequados.

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Pessoal / Equipamentos

7. Equipamentos

Os principais equipamentos necessários para um laboratório de análises clínicas estãolistados a seguir.

Para o laboratório:- Estantes, armários, arquivos, prateleiras e gavetas – R$ 27.000,00;- 01 autoclave vertical – R$ 1.550,00;- 01 estufa de esterilização – R$ 2.570,00;- 01 agitador orbital – R$ 799,00;- 01 colorimetro fotoelétrico – R$ 3.970,00;- 01 banho-maria sorológico – R$ 1.470,00;- 01 destilador de água em inox – R$ 499,00;- 01 macrocentrífuga para hematócrito – R$ 2.325,00;- 01 centrífuga clínica – R$ 1.595,00;- 01 contador diferencial de células manual – R$ 920,00;- 01 microscópio biológico binocular – R$ 1.800,00;- Utensílios diversos e outros materiais e insumos – R$ 7.000,00;- 05 computadores completos – R$ 7.000,00;- 01 impressora a laser – R$ 1.740,00;- 01 impressora de cupom fiscal – R$ 390,00;- 01 aparelho de senha – R$ 2.970,00;- 02 aparelhos de ar condicionado – R$ 4.700,00;- Guichês de atendimento ao público – R$ 5.200,00;- 30 cadeiras – R$ 5.400,00;- 05 mesas – R$ 2.600,00;- Bancadas de trabalho – R$ 7.400,00;- 02 cadeiras para coleta de sangue – R$ 1.480,00;- 02 poltronas individuais – R$ 1.100,00;- 01 máquina de café, chá e chocolate para a copa – R$ 2.700,00;- 01 filtro de água – R$ 640,00.

Para a área administrativa:- 03 computadores completos – R$ 4.200,00;- 01 impressora multifuncional – R$ 390,00;- 03 mesas – R$ 2.100,00;- 07 cadeiras – R$ 1.680,00;- 03 armários 02 portas – R$ 1.200,00;- 01 arquivo de pastas suspensas – R$ 370,00;- Estantes – R$ 1.900,00;- 03 poltronas individuais – R$ 1.500,00;- 01 mesa de centro – R$ 540,00;

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ercadoria

- 03 aparelhos de telefone – R$ 180,00;

Ao fazer o layout do estabelecimento, o empreendedor deve levar em consideração aambientação, decoração, circulação, ventilação e iluminação. Na área externa, deve-seatentar para a fachada, letreiros, sinalização de entradas, saídas e estacionamento.

8. Matéria Prima/Mercadoria

A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e ademanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros,os seguintes três importantes indicadores de desempenho:Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que ocapital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medidoem base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.Obs.: Quanto maior for a frequência de entregas dos fornecedores, logicamente emmenores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índicede rotação de estoques.

Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação do períodode tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendasfuturas, sem que haja suprimento.

Nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para o ambientedo varejo de pronta entrega, isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente querreceber a mercadoria, ou serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o númerode oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir amercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.

Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto naalocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em contao número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede daempresa. Um laboratório de análises clínicas é tipicamente um prestador de serviços.Portanto, como não há venda de mercadorias, o consumo resume-se aos produtos einsumos necessários para coleta de material, análise clínica e equipamentos eprodutos de proteção individual dos funcionários.

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ercadoria / Organização do Processo Produtivo

9. Organização do Processo Produtivo

O processo produtivo de um laboratório de análises clínicas pode ser dividido em trêsfases:

1) Fase pré-analíticaO laboratório clínico deve disponibilizar ao paciente ou responsável, instruções escritase ou verbais, em linguagem acessível, orientando sobre o preparo e coleta deamostras, tendo como objetivo o entendimento do paciente. Também deve solicitar aopaciente documento que comprove a sua identificação para o cadastro. Para pacientesem atendimento de urgência ou submetidos a regime de internação, a comprovaçãodos dados de identificação também poderá ser obtida no prontuário médico. Oscritérios de aceitação e rejeição de amostras, assim como a realização de exames emamostras com restrições, devem estar definidos em instruções escritas.

O cadastro do paciente deve incluir as seguintes informações: número de registro deidentificação do paciente gerado pelo laboratório, nome do paciente, idade, sexo,procedência do paciente, telefone e/ou endereço do paciente, quando aplicável, nomee contato do responsável em caso de menor de idade ou incapacitado, nome dosolicitante, data e hora do atendimento, horário da coleta, quando aplicável, examessolicitados e tipo de amostra, outras informações adicionais quando necessárias(medicamentos em uso, dados do ciclo menstrual, indicação/observação clínica, dentreoutras de relevância), data prevista para a entrega do resultado ou laudo e indicaçãode urgência, quando aplicável.

O laboratório deve fornecer ao paciente ambulatorial ou ao seu responsável, umcomprovante de atendimento com: número de registro, nome do paciente, data doatendimento, data prevista de entrega do resultado ou laudo, relação de examessolicitados e dados para contato com o laboratório. Também deve dispor de meios quepermitam a rastreabilidade da hora do recebimento e/ou coleta da amostra.

A amostra deve ser identificada no momento da coleta ou da sua entrega quandocoletada pelo paciente, com registro do nome do funcionário que efetuou a coleta ouque recebeu a amostra de forma a garantir a rastreabilidade.

O laboratório deve dispor de instruções escritas que orientem o recebimento, coleta,

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identificação e transporte de amostra do paciente, estabelecendo prazo, condições detemperatura e padrão técnico para garantir a sua integridade e estabilidade. A amostradeve ser transportada e preservada em recipiente isotérmico, quando requerido,higienizável, impermeável, garantindo a sua estabilidade desde a coleta até arealização do exame, identificado com a simbologia de risco biológico, com os dizeres“Espécimes para Diagnóstico” e com nome do laboratório responsável pelo envio.

2) Fase analíticaO laboratório clínico deve:• Dispor de instruções escritas, disponíveis e atualizadas para todos os processosanalíticos, podendo ser utilizadas as instruções do fabricante. O processo analíticodeve ser o referenciado nas instruções de uso do fabricante, em referênciasbibliográficas ou em pesquisa cientificamente válida conduzida pelo laboratório.• Disponibilizar, por escrito, uma relação que identifique os exames realizados no local,em outras unidades do próprio laboratório e os que são terceirizados.• Definir mecanismos que possibilitem a agilização da liberação dos resultados emsituações de urgência.• Definir limites de risco, valores críticos ou de alerta, para os analitos com resultadoque necessita tomada imediata de decisão.• Definir o fluxo de comunicação ao médico, responsável ou paciente quando houvernecessidade de decisão imediata.• Monitorar a fase analítica por meio de controle interno e externo da qualidade.• Definir o grau de pureza da água reagente utilizada nas suas análises, a forma deobtenção, o controle da qualidade.• Manter um cadastro atualizado dos laboratórios de apoio.• Possuir contrato formal de prestação destes serviços.• Avaliar a qualidade dos serviços prestados pelo laboratório de apoio.• Arquivar laudo emitido por até cinco anos.

A execução dos Testes Laboratoriais Remotos - TLR (Point-of-care) e de testesrápidos deve estar vinculada a um laboratório clínico, posto de coleta ou serviço desaúde pública ambulatorial ou hospitalar. O responsável técnico pelo laboratório clínicoé responsável por todos os TLR realizados dentro da instituição, ou em qualquer local,incluindo, entre outros, atendimentos em hospital-dia, domicílios e coleta laboratorialem unidade móvel. A relação dos TLR que o laboratório executa deve estar disponívelpara a autoridade sanitária local. O laboratório deve disponibilizar nos locais derealização de TLR procedimentos documentados orientando com relação às suasfases pré-analítica, analítica e pós-analítica, incluindo: sistemática de registro eliberação de resultados provisórios, procedimento para resultados potencialmentecríticos, sistemática de revisão de resultados e liberação de laudos por profissionalhabilitado.

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3) Fase pós-analíticaO laboratório clínico deve possuir instruções escritas para emissão de laudos, quecontemplem as situações de rotina, plantões e urgências. O laudo deve ser legível,sem rasuras de transcrição, escrito em língua portuguesa, datado e assinado porprofissional de nível superior legalmente habilitado. O laudo deve conter os seguintesitens: identificação do laboratório, endereço e telefone do laboratório, identificação doResponsável Técnico (RT), nº. de registro do RT no respectivo conselho de classeprofissional, identificação do profissional que liberou o exame, nº registro doprofissional que liberou o exame no respectivo conselho de classe do profissional, nºde registro do Laboratório Clínico no respectivo conselho de classe profissional, nomee registro de identificação do cliente no laboratório, data da coleta da amostra, data deemissão do laudo, nome do exame, tipo de amostra e método analítico, resultado doexame e unidade de medição, valores de referência, limitações técnicas dametodologia e dados para interpretação e observações pertinentes. Quando for aceitaamostra de paciente com restrição, esta condição deve constar no laudo.

O laboratório que optar pela transcrição do laudo emitido pelo laboratório de apoiodeve garantir a fidedignidade do mesmo, sem alterações que possam comprometer ainterpretação clínica. O responsável pela liberação do laudo pode adicionarcomentários de interpretação ao texto do laboratório de apoio, considerando o estadodo paciente e o contexto global dos exames do mesmo.

O laboratório deve dispor de mecanismos adicionais de entrega de resultados deexames através da internet, mediante senha. Já é possível, hoje, disponibilizar arastreabilidade do serviço via tablet e/ou outros aparelhos eletrônicos de comunicaçãoe interação.

10. Automação

Atualmente, existem diversos sistemas informatizados (softwares) que podem auxiliaro empreendedor na gestão de um laboratório de análises clínicas. Seguem algumasopções:- Labsolution 3.0;- LabWare LIMS;- LabWare ELN;- Unilab;- LABSYS WEB.

Antes de se decidir pelo sistema a ser utilizado, o empreendedor deve avaliar o preço

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Canais de D

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cobrado, o serviço de manutenção, a conformidade em relação à legislação fiscalmunicipal e estadual, a facilidade de suporte e as atualizações oferecidas pelofornecedor, verificando ainda se o aplicativo possui funcionalidades, tais como:• Cadastro e controle de clientes;• Histórico de relacionamento com clientes;• Controle de mercadorias e materiais em estoques;• Controle de taxa de serviço;• Controle dos dados sobre faturamento/vendas, gestão de caixa e bancos;• Emissão de pedidos;• Emissão de notas fiscais;• Controle de contas a receber;• Organização de compras e contas a pagar;• Relatórios e gráficos gerenciais para análise real do faturamento do laboratório.

11. Canais de Distribuição

O serviço de análises clínicas depende da presença do paciente no laboratório ouposto de coleta para entregar o material ou efetuar a coleta. A entrega do resultadopode ser realizada pela internet, presencialmente ou por serviço de motoboy.

12. Investimento

O investimento poderá variar muito de acordo com o porte do empreendimento. Umlaboratório de análises clínicas de porte médio poderá iniciar suas atividades com uminvestimento estimado em R$ 178.878,00, a ser alocado majoritariamente nosseguintes itens:

Equipamentos para o laboratório......................R$ 84.818,00

Equipamentos para a área administrativa..........R$ 14.060,00

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apital de Giro

Reforma e adaptação do imóvel...........................R$ 45.000,00

Valor estimado para capital de giro......................R$ 35.000,00

Valor total previsto para o investimento...............R$ 178.878,00

Para uma informação mais apurada sobre o investimento inicial, sugere-se que oempreendedor procure o Sebrae para um planejamento mais adequado ao seunegócio.

13. Capital de Giro

Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manterpara garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantiaimobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações decaixa.O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazosmédios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) eprazos médios concedidos a clientes (PMCC).Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimosregulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito anecessidade de imobilização de dinheiro em caixa.Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão- de-obra, aluguel,impostos e outros forem menores que os prazos médios de estocagem somada aoprazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade decapital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponívelpara suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implicatambém em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado daempresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar estanecessidade do caixa.Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maioresque os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes parapagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentarpara quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissosde pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizaçõesexcessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter problemas com seuspagamentos futuros.Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na

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empresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim asvariações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas comprecisão.

O desafio da gestão do capital de giro deve-se, principalmente, à ocorrência dosfatores a seguir:a) Variação dos diversos custos absorvidos pela empresa;b) Aumento de despesas financeiras decorrentes de empréstimos e/ou financiamentos;c) Baixa no volume de serviços prestados aos clientes;d) Aumento de custos operacionais do laboratório;e) Inadimplência ou atraso no recebimento de valores devidos por empresascontratantes dos serviços, no caso, planos de saúde.

O empreendedor deverá ter um controle orçamentário rígido, de forma a não consumirrecursos sem previsão.

O empresário deve evitar a retirada de valores além do pró-labore estipulado, pois noinício todo o recurso que entrar na empresa nela deverá permanecer, possibilitando ocrescimento e a expansão do negócio. Dessa forma a empresa poderá alcançar maisrapidamente sua auto-sustentação, reduzindo as necessidades de capital de giro eagregando maior valor ao novo negócio.

No caso de um laboratório de análises clínicas, o empresário deve reservar em tornode 25% do total do investimento inicial para o capital de giro.

14. Custos

São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serãoincorporados posteriormente ao preço dos produtos ou serviços prestados, como:aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-prima e insumos consumidos no processo de produção.

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gregação de Valor

O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra,produção e venda de produtos ou serviços que compõem o negócio, indica que oempreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar comoponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e ocontrole de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance deganhar no resultado final do negócio.

Os custos para abrir um laboratório de análises clínicas, podem ser estimados daseguinte forma:• Salários, comissões e encargos: R$ 21.000,00;• Despesas de alimentação e transporte de empregados: R$ 3.200,00;• Aluguel, taxa de condomínio, segurança: R$ 7.000,00;• Água, luz, telefone e acesso a internet: R$ 1.200,00;• Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários: R$ 800,00;• Recursos para manutenções corretivas das máquinas: R$ 1.000,00;• Assessoria contábil: R$ 1.200,00;• Propaganda e publicidade da empresa: R$ 1.500,00;• Aquisição de matéria-prima e insumos: R$ 20.000,00;• Despesas com armazenamento e transporte: R$ 1.500,00.

Seguem algumas dicas para manter os custos controlados:• Comprar pelo menor preço;• Negociar prazos mais extensos para pagamento de fornecedores;• Evitar gastos e despesas desnecessárias;• Manter equipe de pessoal enxuta.

15. Diversificação/Agregação de Valor

Agregar valor significa oferecer produtos e serviços complementares ao produtoprincipal, diferenciando-se da concorrência e atraindo o público-alvo. Não bastapossuir algo que os produtos concorrentes não oferecem. É necessário que esse algomais seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seunível de satisfação com o produto ou serviço prestado.As pesquisas quantitativas e qualitativas podem ajudar na identificação de benefíciosde valor agregado. No caso de um laboratório de análises clínicas, existem váriasoportunidades de diferenciação, tais como:• Ampliação da oferta de exames, com a utilização de laboratórios de apoio;• Entrega de resultados pela internet;• Rastreabilidade do processo de elaboração dos exames via tablet, celular e etc;• Expansão da atuação por meio da instalação de vários pontos de coleta;

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• Instalação em hospitais para contratos exclusivos de coleta em pacientes internados;• Oferecer atendimento de qualidade que encante o cliente pelo cumprimento deprazos, horários de atendimento estendidos, demonstração de interesse pelo cliente,habilidade no trato com as pessoas, paciência e respeito;• Ambiente climatizado, oferta de lanche nutricionalmente adequado após coleta dematerial, música ambiente, ausência de filas demoradas.

16. Divulgação

A divulgação é um componente fundamental para o sucesso de um laboratório deanálises clínicas As campanhas publicitárias devem ser adequadas ao orçamento daempresa, à sua região de abrangência e às peculiaridades do local. Abaixo, sugerem-se algumas ações mercadológicas acessíveis e eficientes:• Dispor de website de boa qualidade na internet com a oferta de serviços dolaboratório e com fotos do ambiente de atendimento e de realização dos exames;• Participar de feiras e eventos da área de saúde;• Realizar palestras gratuitas em escolas, faculdades e universidades;• Realizar parcerias através de convênios com empresas e planos de saúde;• Realizar anúncios patrocinados em redes sociais, sites de busca e outros ambientesda web.

Se for de interesse do empreendedor, um profissional de marketing e comunicaçãopoderá ser contratado para desenvolver campanha específica.

O empreendedor deve sempre entregar o que foi prometido e, quando puder, superaras expectativas do cliente. Ao final, a melhor propaganda será feita pelos clientessatisfeitos e bem atendidos.

17. Informações Fiscais e Tributárias

O segmento de LABORATÓRIO DE ANÁLISE CLÍNICA, assim entendido pelaCNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 8640-2/02 como aatividade de laboratórios de análises clínicas, postos de coleta de laboratórios de

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análises clínicas, poderá optar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado deArrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP(Empresas de Pequeno Porte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desdeque a receita bruta anual de sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos esessenta mil reais) para micro empresa, R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentosmil reais) para empresa de pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstosna Lei.

Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições,por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação doSimples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/):

• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);• CSLL (contribuição social sobre o lucro);• PIS (programa de integração social);• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);• ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza);• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, paraesse ramo de atividade, variam de 17,50% a 22,90%, dependendo da receita brutaauferida pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário daopção pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiromês de atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais aonúmero de meses de atividade no período.

Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade concederbenefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esseimposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderáocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

MEI (Microempreendedor Individual): para se enquadrar no MEI o CNAE de suaatividade deve constar e ser tributado conforme a tabela da Resolução CGSN nº94/2011 - Anexo XIII(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ),Neste caso, este segmento não pode se enquadrar no MEI, conforme Res. 94/2001.

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Geral

Para este segmento, tanto ME ou EPP, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre serámuito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura doestabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.

Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das LeisComplementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - ComitêGestor do Simples Nacional nº 94/2011.

18. Eventos

A seguir, são indicados alguns eventos sobre o segmento:

Congresso Brasileiro de Análises ClínicasCentro de Eventos FIERGS – Porto Alegre – RSWebsite: http://www.sbac.org.br

Congresso Brasileiro de Citologia ClínicaCentro de Eventos FIERGS – Porto Alegre - RSWebsite: http://www.sbac.org.br

CONGRELABCentro de Eventos São Rafael – Porto Alegre – RSWebsite: http://www.sbac.org.br/

19. Entidades em Geral

A seguir, são indicadas as principais entidades de auxílio ao empreendedor:

Abenfarbio

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Geral

Associação Brasileira de Ensino Farmacêutico e BioquímicoSCS Qd 2 bl C – Ed. São Paulo – sala 11, Brasília – DFCEP 70314-900Tel.: (61) 3034-6722Website: http://www.abenfarbio.org.brE-mail: [email protected]

AnvisaAgência Nacional de Vigilância SanitáriaSEPN 515, bloco B, Edifício Ômega – unidade I, Brasília – DFCEP 70770-520Tel.: (61) 3462-6000Website: http://www.anvisa.com.br

ApacAssociação dos Profissionais de Análises Clínicas e Diagnóstico por ImagemAv. dos Bandeirantes, 3.900 – Monte AlegreRibeirão Preto – SPFone: (16) 3602-2898Website: http://www.apacrp.com.brE-mail: [email protected]

Ministério da SaúdeEsplanada dos Ministérios, bl. G, Brasília – DFCEP 70058-900Fone: (61) 3315-2425Website: http://www.saude.gov.brE-mail: [email protected]

Receita FederalBrasília - DFWebsite: http://www.receita.fazenda.gov.br p>

SNDCSistema Nacional de Defesa do ConsumidorWebsite: http://www.mj.gov.br/dpdc/sndc.htm

Sociedade Brasileira de Análises Clínicas

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ormas Técnicas

Rua Vicente Licínio, 99 – TijucaCEP: 20270-902Rio de Janeiro - RJTel.: (21) 2187-0800Fax: (21) 2187-0805Website: http://www.sbac.org.brE-mail: [email protected]

20. Normas Técnicas

Norma técnica é um documento, estabelecido por consenso e aprovado por umorganismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizesou características para atividades ou seus resultados, visando a obtenção de um grauótimo de ordenação em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).

Participam da elaboração de uma norma técnica a sociedade, em geral, representadapor: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa,universidade e pessoa física).

Toda norma técnica é publicada exclusivamente pela ABNT – Associação Brasileira deNormas Técnicas, por ser o foro único de normalização do País.

1. Normas específicas para um Laboratório de Análises Clínicas

ABNT NBR NM ISO 15189:2008 - Laboratórios de análises clínicas - Requisitosespeciais de qualidade e competência.

Esta Norma define os requisitos de qualidade e competência específicos para oslaboratórios clínicos

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ormas Técnicas

ABNT NBR NM 318:2007 – Laboratório de análises clínicas - Informaçãoproporcionada pelo fabricante com os reativos de diagnósticos in vitro para usoprofissional.

Esta Norma especifica os requisitos para as informações fornecidas pelo fabricante deprodutos de diagnóstico in vitro incluindo os produtos reativos, calibradores, materiaisde controle e componentes de reativos para uso profissional.

ABNT NBR NM 319:2007 – Laboratórios de análises clínicas - Instruções de utilizaçãodos equipamentos para diagnóstico in vitro para uso profissional.

Esta Norma especifica os requisitos aplicáveis ao conteúdo das instruções de uso dosequipamentos para diagnóstico in vitro (IVD ou DIV) para utilização profissional.

ABNT NBR NM 311-1:2007 – Laboratório de análises clínicas - Pré- analítico - Parte 1:Formulário de solicitação.

Esta parte da norma estabelece as recomendações para o modelo dos formulários desolicitação de exames e seu uso correto.

ABNT NBR NM 311-2:2007 – Laboratório de análises clínicas - Pré- analítico - Parte 2:Preparação do paciente.

Esta Norma estabelece recomendações para os laboratórios clínicos ou organizaçãoda qual faça parte, com referência aos aspectos da fase pré- analítica referidos napreparação do paciente em laboratórios nas análises clínicas.

ABNT NBR NM 306:2006 – Laboratório de análises clínicas - Recomendações para o

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controle interno da qualidade em ensaios quantitativos.

O objetivo do documento é recomendar procedimentos de controle interno daqualidade (CIQ) para assegurar o atendimento aos requisitos de precisão e exatidão,sempre que os ensaios são realizados. Os procedimentos têm como objetivomonitorizar o desempenho analítico de um método e alertar para a presença deproblemas que podem limitar a utilidade do resultado no uso pretendido.

ABNT NBR NM 307:2006 – Laboratório de análises clínicas - Recomendações parajulgamento dos resultados quantitativos do controle interno da qualidade e daavaliação externa da qualidade.

Estas diretrizes têm como objetivo descrever as recomendações para análise,interpretação e julgamento dos resultados do CIQ. Descrevem também asrecomendações para intervenção em resultados fora de controle ou inaceitáveis, masnão proporcionam ações corretivas e preventivas especificas As diretrizes sãoaplicáveis em qualquer locação que realiza testes de laboratório e se aplicamfundamentalmente a testes quantitativos.

ABNT NBR NM 308:2006 – Laboratório de análises clínicas - Equipamentos para usono laboratório - Critérios para a seleção de fornecedores.

Esta Norma estabelece os princípios básicos para a seleção de fornecedores deequipamentos destinados a seu uso nos laboratórios de análises clínicas.

ABNT NBR NM 309:2006 – Laboratório de análises clínicas - Reativos para uso nodiagnóstico "in vitro" - Conservação da cadeia do frio - Armazenamento, transporte edistribuição.

Esta Norma estabelece o procedimento para o manejo físico e administrativo dereativos para uso no diagnóstico "in vitro" durante seu armazenamento, transporte e

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ormas Técnicas

distribuição que garanta em todo o momento sua conservação nos elos da cadeia defrio até o consumidor final com o fim de assegurar sua qualidade e estabilidade.

ABNT NBR NM 310:2010 – Laboratório clínico - Requisitos de elaboração dos laudosde exames.

Esta Norma estabelece as regras que tem que ser seguidas para a preparação doslaudos do laboratório de análises clínicas, tanto nos aspectos conceituais como nosformais.

ABNT NBR NM 296:2005 – Análises clínicas - Métodos para a verificação dacalibração dos fotômetros e espectrofotômetros.

Oferecer ao profissional encarregado do laboratório de análises clínicas um relatóriocom os controles indispensáveis que devem ser efetuados, periodicamente, paraavaliação de funcionamento do seu instrumento de medição. p>

ABNT NBR ISO 18308:2013 – Informática em Saúde — Requisitos para umaarquitetura de registro eletrônico de saúde.

Esta Norma define o conjunto de requisitos para a arquitetura de um sistema queprocessa, administra e transmite a informação de registro eletrônico de saúde (RES):uma Arquitetura de RES (ARES). Os requisitos são formulados de modo a assegurarque estes RES sejam fiéis às necessidades da assistência à saúde, sejamclinicamente válidos e confiáveis, eticamente aceitáveis, atendam à legislação vigente,apoiem as boas práticas clínicas e facilitem a análise de dados para uma infinidade depropósitos.

ABNT NBR NM ISO 22870:2008 – Laboratórios clínicos - Teste laboratorial remoto(TLR) - Requisitos para qualidade e competência (ISO 22870:2006, IDT).

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Geral / N

ormas Técnicas

Esta Norma brinda os requisitos aplicáveis ao TLR e se pretende que seja usadaconjuntamente com a NM ISO 15189. Os requisitos desta Norma são aplicáveisquando o TLR é realizado em hospitais, clínicas e em Instituições de saúde queprovém cuidados ambulatoriais. Esta Norma MERCOSUL pode ser aplicada emmedidas transcutâneas, análises de ar expirado e monitorização in vivo de parâmetrosfisiológicos.

ABNT NBR 12807:2013 – Resíduos de serviços de saúde — Terminologia.

Esta Norma define os termos empregados em relação aos resíduos de serviços desaúde.

ABNT NBR 12808:1993 – Resíduos de serviço de saúde – Classificação.

Esta Norma classifica os resíduos de serviços de saúde quanto aos riscos potenciaisao meio ambiente e à saúde pública, para que tenham gerenciamento adequado.

ABNT NBR 12809:2013 – Resíduos de serviços de saúde — Gerenciamento deresíduos de serviços de saúde intraestabelecimento.

Esta Norma estabelece os procedimentos necessários ao gerenciamentointraestabelecimento de resíduos de serviços de saúde os quais, por seus riscosbiológicos e químicos, exigem formas de manejo específicos, a fim de garantircondições de higiene, segurança e proteção à saúde e ao meio ambiente.

ABNT NBR 12810:1993 – Coleta de resíduos de serviços de saúde – Procedimento.

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Esta Norma fixa os procedimentos exigíveis para coleta interna e externa dos resíduosde serviços de saúde, sob condições de higiene e segurança.

ABNT NBR 13853:1997 – Coletores para resíduos de serviços de saúde perfurantesou cortantes - Requisitos e métodos de ensaio.

Esta Norma fixa as características de coletores destinados ao descarte de resíduos deserviços de saúde perfurantes ou cortantes, tipo A.4, conforme a ABNT NBR 12808.

ABNT NBR 15943:2011 – Diretrizes para um programa de gerenciamento deequipamentos de infraestrutura de serviços de saúde e de equipamentos para a saúde.

Esta Norma estabelece os componentes mínimos de um programa de gerenciamentode equipamentos.

ABNT NBR ISO 15223-1:2010 – Produtos para a saúde — Símbolos a serem utilizadosem rótulos, rotulagem e informações a serem fornecidas de produtos para saúde -Parte 1: Requisitos gerais.

Esta parte da ABNT NBR ISO 15223 identifica os requisitos para o desenvolvimento eutilização de símbolos que visam expressar informação para a utilização segura eapropriada de produtos para a saúde. Esta Norma também apresenta os símbolos quesatisfazem os requisitos desta parte da ABNT NBR ISO 15223.

ABNT NBR ISO 17665-1:2010 – Esterilização de produtos para saúde — Vapor - Parte1: Requisitos para o desenvolvimento, validação e controle de rotina nos processos deesterilização de produtos para saúde.

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Esta parte da ABNT NBR ISO 17665 especifica requisitos para o desenvolvimento,validação e controles de rotina para o processo de esterilização por vapor de produtospara saúde.

ABNT NBR ISO 17665-1:2010 – Esterilização de produtos para saúde - Esterilizadoresde vapor a baixa temperatura e formaldeído - Requisitos e métodos de ensaio.

Esta parte da ABNT NBR ISO 17665 especifica requisitos para o desenvolvimento,validação e controles de rotina para o processo de esterilização por vapor de produtospara saúde.

ABNT NBR 15659:2009 – Esterilização de produtos para saúde — Vapor - Parte 1:Requisitos para o desenvolvimento, validação e controle de rotina nos processos deesterilização de produtos para saúde.

Esta Norma específica os requisitos e métodos de ensaios aplicáveis a esterilizadoresLTSF, que usam uma mistura de vapor a baixa temperatura e formaldeído comoagente esterilizante, e que estejam operando somente abaixo da pressão ambiente.

ABNT NBR 11816:2003 – Esterilização - Esterilizadores a vapor com vácuo, paraprodutos e saúde.

Esta Norma fixa os requisitos exigíveis para esterilizadores a vapor com capacidadevolumétrica maior que duas unidades de esterilização (UE), especialmente os usadosno campo da medicina. Inclui também o campo industrial, quando, por motivosmédicos, materiais devem ser esterilizados.

2. Normas aplicáveis na execução de um Laboratório de Análises Clínicas

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ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitosgerais.

Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda eserviços adicionais nos estabelecimentos de pequeno comércio, que permitamsatisfazer as expectativas do cliente.

ABNT NBR 12693:2010 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio.

Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para projeto, seleção e instalação deextintores de incêndio portáteis e sobre rodas, em edificações e áreas de risco, paracombate a princípio de incêndio.

ABNT NBR 5410:2004 Versão Corrigida: 2008 - Instalações elétricas de baixa tensão.

Esta Norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricasde baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamentoadequado da instalação e a conservação dos bens.

ABNT NBR 13534:2008 - Instalações elétricas de baixa tensão - Requisitos específicospara instalação em estabelecimentos assistenciais de saúde.

Aplica-se o disposto na ABNT NBR 5410, com as seguintes exceções: Adicionar: Osrequisitos específicos desta Norma aplicam-se a instalações elétricas emestabelecimentos assistenciais de saúde, visando garantir a segurança dos pacientese dos profissionais de saúde. NOTA 1 Quando a utilização de um local médico foralterada, em particular com a introdução de procedimentos mais complexos, deve-seadequar a instalação elétrica existente à alteração promovida, de acordo com osrequisitos desta Norma. Essa é uma questão ainda mais crítica se envolver

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procedimentos intracardíacos e de sustentação de vida de pacientes. NOTA 2 Quandoaplicável, esta Norma pode ser utilizada em clínicas veterinárias. Nota 3 Esta Normanão se aplica a equipamentos eletromédicos. Para equipamentos eletromédicos, versérie de normas ABNT NBR IEC 60601.

ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 - Iluminação de ambientes de trabalho - Parte 1:Interior.

Esta Norma especifica os requisitos de iluminação para locais de trabalho internos e osrequisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente,com conforto e segurança durante todo o período de trabalho.

ABNT NBR 5419:2005 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas.

Esta Norma fixa as condições de projeto, instalação e manutenção de sistemas deproteção contra descargas atmosféricas (SPDA), para proteger as edificações eestruturas definidas em 1.2 contra a incidência direta dos raios. A proteção se aplicatambém contra a incidência direta dos raios sobre os equipamentos e pessoas que seencontrem no interior destas edificações e estruturas ou no interior da proteçãoimpostas pelo SPDA instalado.

ABNT NBR 5626:1998 - Instalação predial de água fria.

Esta Norma estabelece exigências e recomendações relativas ao projeto, execução emanutenção da instalação predial de água fria. As exigências e recomendações aquiestabelecidas emanam fundamentalmente do respeito aos princípios de bomdesempenho da instalação e da garantia de potabilidade da água no caso deinstalação de água potável.

ABNT NBR 8160:1999 - Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução.

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Esta Norma estabelece as exigências e recomendações relativas ao projeto, execução,ensaio e manutenção dos sistemas prediais, de esgoto sanitário, para atenderem àsexigências mínimas quanto á higiene, segurança e conforto dos usuários, tendo emvista a qualidade destes sistemas.

ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 - Sistemas de alarme - Parte 1: Requisitos gerais -Seção 1: Geral.

Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto, instalação, comissionamento(controle após instalação), operação, ensaio de manutenção e registros de sistemas dealarme manual e automático empregados para a proteção de pessoas, de propriedadee do ambiente.

ABNT NBR 9050:2004 Versão Corrigida:2005 - Acessibilidade a edificações,mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quando doprojeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços eequipamentos urbanos às condições de acessibilidade.

21. Glossário

ALVARÁ SANITÁRIO: licença de funcionamento ou licença sanitária. Documentoexpedido pelo órgão sanitário competente Estadual, Municipal ou do Distrito Federal,que libera o funcionamento dos estabelecimentos que exerçam atividades sob regimede vigilância sanitária.

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AMOSTRA DO PACIENTE: parte do material biológico de origem humana utilizadapara análises laboratoriais.

AMOSTRA LABORATORIAL COM RESTRIÇÃO: amostra do paciente fora dasespecificações, mas que ainda pode ser utilizada para algumas análises laboratoriais.

AMOSTRA CONTROLE: material usado com a finalidade principal de monitorar aestabilidade e a reprodutibilidade de um sistema analítico nas condições de uso narotina.

ANALITO: componente ou constituinte de material biológico ou amostra de paciente,passível de pesquisa ou análise por meio de sistema analítico de laboratório clínico.

BIOSSEGURANÇA: condição de segurança alcançada por um conjunto de açõesdestinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades quepossam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente.

CALIBRAÇÃO: conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, acorrespondência entre valores indicados por um instrumento, sistema de medição oumaterial de referência, e os valores correspondentes estabelecidos por padrões.

COLETA LABORATORIAL DOMICILIAR: realização da coleta de amostra de pacienteem sua residência.

COLETA LABORATORIAL EM EMPRESA: realização da coleta de amostra depaciente no âmbito de uma empresa.

COLETA LABORATORIAL EM UNIDADE MÓVEL: realização da coleta de amostra depaciente em unidade móvel.

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CONTROLE DA QUALIDADE: técnicas e atividades operacionais utilizadas paramonitorar o cumprimento dos requisitos da qualidade especificados.

CONTROLE EXTERNO DA QUALIDADE: atividade de avaliação do desempenho desistemas analíticos através de ensaios de proficiência, análise de padrões certificadose comparações interlaboratoriais.Também chamada Avaliação Externa da Qualidade.

CONTROLE INTERNO DA QUALIDADE: procedimentos conduzidos em associaçãocom o exame de amostras de pacientes para avaliar se o sistema analítico estáoperando dentro dos limites de tolerância pré-definidos.

DESINFECÇÃO: processo físico ou químico que destrói ou inativa a maioria dosmicrorganismos patogênicos de objetos inanimados e superfícies, com exceção deesporos bacterianos.

ENSAIO DE PROFICIÊNCIA: determinação do desempenho analítico por meio decomparações interlaboratoriais conduzidas por provedores de ensaio de proficiência.

EQUIPAMENTO LABORATORIAL: designação genérica para um dispositivoempregado pelo laboratório clínico como parte integrante do processo de realização deanálises laboratoriais.

ESTERILIZAÇÃO: processo físico ou químico que destrói todas as formas de vidamicrobiana, ou seja, bactérias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e vírus.

FASE PRÉ-ANALÍTICA: fase que se inicia com a solicitação da análise, passando pelaobtenção da amostra e finda ao se iniciar a análise propriamente dita.

FASE ANALÍTICA: conjunto de operações, com descrição especifica, utilizada narealização das análises de acordo com determinado método.

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FASE PÓS-ANALÍTICA: fase que se inicia após a obtenção de resultados válidos dasanálises e finda com a emissão do laudo, para a interpretação pelo solicitante.

GARANTIA DA QUALIDADE: conjunto de atividades planejadas, sistematizadas eimplementadas com o objetivo de cumprir os requisitos da qualidade especificados.

INSPEÇÃO SANITÁRIA: conjunto de procedimentos técnicos e administrativos, decompetência da autoridade sanitária local, que previnem e controlam o risco sanitárioem estabelecimentos sujeitos a este controle.

INSTRUÇÃO ESCRITA: toda e qualquer forma escrita de documentar as atividadesrealizadas pelo estabelecimento e ou serviço.

INSTRUMENTO LABORATORIAL: designação genérica para dispositivos empregadospelo laboratório clínico que auxiliam na execução de uma tarefa analítica.

INSUMO: designação genérica do conjunto dos meios ou materiais utilizados em umprocesso para geração de um produto ou serviço.

LABORATÓRIO CLÍNICO: serviço destinado à análise de amostras de paciente, com afinalidade de oferecer apoio ao diagnóstico e terapêutico, compreendendo as fasespré-analítica, analítica e pós-analítica.

LABORATÓRIO DE APOIO: laboratório clínico que realiza análises em amostrasenviadas por outros laboratórios clínicos.

LAUDO LABORATORIAL: documento que contém os resultados das análiseslaboratoriais, validados e autorizados pelo responsável técnico do laboratório ou seusubstituto.

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LIMPEZA: processo sistemático e contínuo para a manutenção do asseio ou, quandonecessário, para a retirada de sujidade de uma superfície.

MATERIAL BIOLÓGICO HUMANO: tecido ou fluido constituinte do organismo humano.

METODOLOGIA PRÓPRIA EM LABORATÓRIO CLÍNICO (IN HOUSE): reagentes ousistemas analíticos produzidos e validados pelo próprio laboratório clínico,exclusivamente para uso próprio, em pesquisa ou em apoio diagnóstico.

PACIENTE DE LABORATÓRIO: pessoa da qual é coletado o material ou amostrabiológica para ser submetida à análise laboratorial.

POSTO DE COLETA LABORATORIAL: serviço vinculado a um laboratório clínico, querealiza atividade laboratorial, mas não executa a fase analítica dos processosoperacionais, exceto os exames presenciais, cuja realização ocorre no ato da coleta.

PRODUTO PARA DIAGNÓSTICO DE USO IN VITRO: reagentes, padrões,calibradores, controles, materiais, artigos e instrumentos, junto com as instruções paraseu uso, que contribuem para realizar uma determinação qualitativa, quantitativa ousemi-quantitativa de uma amostra biológica e que não estejam destinados a cumprirfunção anatômica, física ou terapêutica alguma, que não sejam ingeridos, injetados ouinoculados em seres humanos e que são utilizados unicamente para provar informaçãosobre amostras obtidas do organismo humano.

PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO: profissional com formação superiorinscrito no respectivo Conselho de Classe, com suas competências atribuídas por Lei.

RASTREABILIDADE: capacidade de recuperação do histórico, da aplicação ou dalocalização daquilo que está sendo considerado, por meio de identificaçõesregistradas.

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RESPONSÁVEL TÉCNICO: profissional legalmente habilitado que assume perante aVigilância Sanitária a Responsabilidade Técnica do laboratório clínico ou do posto decoleta laboratorial.

SANEANTE: substância ou preparação destinada à higienização, desinfecção,esterilização ou desinfestação domiciliar, em ambientes coletivos, públicos e privados,em lugares de uso comum e no tratamento da água.

SUPERVISÃO: atividade realizada com a finalidade de verificar o cumprimento dasespecificações estabelecidas nos processos operacionais.

TESTE LABORATORIAL REMOTO: teste realizado por meio de um equipamentolaboratorial situado fisicamente fora da área de um laboratório clínico. Tambémchamado Teste Laboratorial Portátil -TLP, do inglês Point-of-care testing -POCT.

VALIDAÇÃO: procedimento que fornece evidências de que um sistema apresentadesempenho dentro das especificações da qualidade, de maneira a fornecerresultados válidos.

VERIFICAÇÃO DA CALIBRAÇÃO: ato de demonstrar que um equipamento demedição apresenta desempenho dentro dos limites de aceitabilidade, em situação deuso.

22. Dicas de Negócio

O setor de laboratórios de análises clínicas possui uma concorrência muito acirrada,com um intenso movimento de fusões e aquisições. Por meio de escala, os grandesgrupos de laboratórios são capazes ao mesmo tempo de baixar preços e oferecerexames de alta complexidade. Ao pequeno empreendedor ainda restam oportunidadesem pequenas e médias cidades, onde as principais bandeiras ainda não entraram.

Outra opção é a parceria para a instalação em hospitais. Dessa forma, o laboratório

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terá acesso garantido e exclusivo aos pacientes internados e em UTI, além de atenderos pacientes de consulta eletiva e emergencial no hospital.

Atender planos de saúde é fundamental para a sobrevivência do negócio. Embora osvalores pagos não sejam atrativos, o volume de exames garante uma receita mínimamensal.

Não basta abrir mais um laboratório, é necessário abrir as portas com diferenciasefetivos e capazes de chamar a atenção do público-alvo, transformando céticos ecuriosos em clientes fiéis.

23. Características

O empreendedor envolvido com atividades relacionadas a laboratório de análisesclínicas precisa adequar-se a um perfil que o mantenha na vanguarda do setor. Éaconselhável uma autoanálise para verificar qual a situação do futuro empreendedorfrente a esse conjunto de características e identificar oportunidades dedesenvolvimento.

A seguir, algumas características desejáveis ao empresário desse ramo:- Ter paixão pela atividade e conhecer bem o ramo de negócio;- Pesquisar e observar permanentemente o mercado em que está instalado,promovendo ajustes e adaptações no negócio;- Ter atitude e iniciativa para promover as mudanças necessárias;- Acompanhar o desempenho dos concorrentes;- Saber administrar todas as áreas internas da empresa;- Saber negociar, vender benefícios e manter clientes satisfeitos;- Ter visão clara de onde quer chegar;- Planejar e acompanhar o desempenho da empresa;- Ser persistente e não desistir dos seus objetivos;- Manter o foco definido para a atividade empresarial;- Ter coragem para assumir riscos calculados;- Estar sempre disposto a inovar e promover mudanças;- Ter grande capacidade para perceber novas oportunidades e agir rapidamente paraaproveitá-las;- Ter habilidade para liderar a equipe de profissionais do laboratório de análisesclínicas.

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24. Bibliografia

AIUB, George Wilson et al. Plano de Negócios: serviços. 2. ed. Porto Alegre: Sebrae,2000.

BARBOSA, Mônica de Barros; LIMA, Carlos Eduardo de. A Cartilha do PontoComercial: como escolher o lugar certo para o sucesso do seu negócio. São Paulo:Clio Editora, 2004.

COSTA, Nelson Pereira. Marketing para Empreendedores: um guia para montar emanter um negócio. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.

FERRAZ, Flavio C. Técnicas de segurança em laboratórios: regras e práticas. SãoPaulo: Nacional, 2004. 184 p.

FISCHBACH, Frances. Manual de enfermagem: exames laboratoriais e diagnósticos.São Paulo: Nacional, 2005. 756 p.

GIL, Edson. Competitividade em vendas. Rio de Janeiro: Alta Books, 2003. 92 p.

GONÇALVES, R. Reis e MILLER, Otto. Laboratório para o clínico. São Paulo:Nacional, 1995. 624 p.

KOTLER, Philip. Administração de Marketing: a edição do novo milênio. 10. ed. SãoPaulo: Prentice Hall, 2000.

LUPPA, Luis Paulo. O vendedor pit bull. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2007.128 p.

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MOTTA, Valter T. Bioquímica clínica para o laboratório. São Paulo: Nacional, 2005.419 p.

MOURA, Roberto de A. Técnicas de laboratório. São Paulo: Nacional, 2002. 511 p.

RAVEL. Laboratório Clínico: Aplic. Clínicas de dados laboratoriais. São Paulo:Nacional, 1997. 616 p.

SILVA, Décio T. e GONÇALVES, Roberto R. Glossário das boas práticas delaboratórios clínicos. São Paulo: Nacional, 2001. 113 p.

SILVA, José Pereira. Análise Financeira das Empresas. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

TERRA, Paulo. Coagulação: interpretação clínica dos testes laboratoriais de rotina.São Paulo: Nacional, 2004. 225 p.

WALTER, Marina, ESFRINDGE, Bárbara e REYNOLDS, Rana P. Laboratório clínico:técnicas básicas. São Paulo: Nacional, 1998. 482 p.

Referências eletrônicas:

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http://www.fitinovacao.com.br/ produtos.asp . Acesso em 27 de setembro de 2013.

http://www.labanalises clinicas.com.br/software.php . Acesso em 27 de setembro de

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2013.

http://www.labsysweb.com.br/ . Acesso em 27 de setembro de 2013.

http://www.baixaki.com.br . Acesso em 27 de setembro de 2013.

http://www.superdownloads.com.br . Acesso em 27 de setembro de 2013.

Eventos do setor. Disponível em: http://www.sbac.org.br/pt/index.html . Acesso em 27de setembro de 2013.

Análises clínicas. Disponível em: http://analises-linicas.info/mos/view/O_que_%c3%a9_An%c3%a1lise_Cl%c3%adnic a/ . Acesso em27 de setembro de 2013.

25. Fonte

Não há informações disponíveis para este campo.

26. Planejamento Financeiro

Não há informações disponíveis para este campo.

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Page 47: Como montar um laboratório de análises clínicas

Apresentação / A

presentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /

Pessoal / Equipamentos / M

atéria Prima/M

ercadoria / Organização do Processo Produtivo / A

utomação /

Canais de D

istribuição / Investimento / C

apital de Giro / C

ustos / Diversificação/A

gregação de Valor /D

ivulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em

Geral / N

ormas Técnicas /

27. Soluções Sebrae

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28. Sites Úteis

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29. URL

http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-um-laborat%C3%B3rio-de-an%C3%A1lises-cl%C3%ADnicas

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