Revista - Técnico em Análises Clínicas

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Revista do TAC 1 REVISTA DO TAC A revista do Técnico em Análises Clínicas Agosto 2015 Ano 1 - nº1 Saiba tudo sobre a profissão de Analista Clínico Entrevista Ex-alunos no mercado de trabalho Feira de Profissões Alunos demonstram suas profissões

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Revista para técnicos em Análises

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Revista do TAC 1

REVISTA DO TACA revista do Técnico em Análises Clínicas

Agosto 2015Ano 1 - nº1

Saiba tudo sobre a profissão de Analista Clínico

Entrevista

Ex-alunos no mercado de trabalho Feira de

ProfissõesAlunos demonstram suas

profissões

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2 Revista do TAC

A revista do TAC é uma publicação da T.Anjos Design.

Campo Mourão - Paraná.Fica expressamente proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo editorial sem

autorização prévia. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus idealizadores.

www.revistatac.com.brRevista do TAC - Campo Mourão - Paraná

[email protected]

Revista do TAC é um trabalho de conclusão de curso de Design Editorial e Publicitário

2015 do Senac de Campo Mourão, desenvolvido pelo aluno Thiago Vinicius

Martins dos Anjos

Thiago Vinicius Martins dos Anjos, Biólogo, Microbiólogo, Técnico em Análises Clínicas e

um entusiasta em Design.

Ser biólogo não é só cuidar de plantas e animais, ser biólogo é acreditar na

imortalidade da natureza e querer preservá-la sempre mais bela. É ouvir os ruídos da natureza, entendê-los e amenizá-los. É

perder medos, é ganhar amigos que jamais irão decepcioná-los (animais, plantas,

fungos, vírus...). Ser biólogo é ter coragem de penetrar num mundo diferente e ser igual.

Já ser técnico em Análises Clínicas é manusear a vida, coletar e preparar

amostras biológicas, na realização de exames, para ajudar essas vidas.

É conviver lado a lado com ensinamentos profundos sobre o amor e a vida.

Ser designer é conhecer a ti mesmo, é não tentar criar uma obra de arte,

é saber receber opiniões e as dar de volta, é desafiar-se, é estudar design e

principalmente amar design.

Enfim, ser Biólogo, Técnico em Análises Clínicas ou Designer, é ter na vida uma visão perfeita, completa... é acreditar em DEUS, o

maior biólogo e designer que existe!

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SUMÁRIO

4. TÉCNICO EM ANÁLISES CLÍNICASSaiba tudo sobre a profissão.

6. SAIBA MAISNovas técnicas e tecnologias ao nosso auxílio.

8. FILANTROPIAFestival Senac Solidário

ajuda entidades de Campo Mourão.

10. MERCADO DE TRABALHO

Ex-alunos já buscam seu lugar ao sol.

12. FEIRA DAS PROFISSÕES

Alunos demonstram a profissão de Técnico em

Análises Clínicas

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Técnico emAnálises ClínicasA diferença entre PERDER ou SALVAR uma vida.Saiba mais sobre esta carreira!

O curso técnico em Análise Clínicas é um curso profissionalizante que prepara os alunos a trabalhar na área da saúde, principalmente em laboratórios.

O jovem profissional que se forma no Curso Técnico de Análises Clínicas tem muitas possibilidades de trabalho, podendo atuar em empresas privadas e órgãos públicos, tais como:

• Hospitais• Postos de saúde• Clínicas• Laboratórios de análises clínicas• Laboratórios de pesquisa• Indústria de cosméticos• Indústria alimentícia• Indústria farmacêutica• Instituições de ensino

O Técnico em Análises Clínicas é o profissional com visão sistêmica do meio ambiente, saúde e segurança, que atua de forma independente e inovadora, acompanhando a evolução da profissão. Aplica e respeita as normas de proteção e preservação do meio ambiente, saúde e segurança no trabalho. Tem habilidades de comunicação e de trabalho em equipe multidisciplinar. Age com ética profissional, sustentabilidade, flexibilidade, responsabilidade social e domínio do saber-fazer, do saber-ser, do saber-saber e do saber-conviver. Facilita o acesso e a disseminação dos saberes na área da saúde pública e conhece a dinâmica do Sistema Único de Saúde (SUS).

Busca a prevenção da doença, a promoção da saúde e preserva a integridade e a individualidade do ser humano, por meio da humanização da assistência e da valorização da autonomia das pessoas na recuperação da saúde. Executa com presteza e correção as ações necessárias e relacionadas à rotina de trabalho em laboratório de análises clínicas, desde a recepção do cliente até o auxílio ao profissional de nível superior na execução de exames laboratoriais nas diversas amostras biológicas, nas atividades de auxílio diagnóstico e terapêutico, colaborando com o desenvolvimento da saúde da população.

Estes profissionais também possuem conhecimentos e habilidades para:

• Realizar testes laboratoriais• Fazer análises microscópicas• Realizar diversos exames específicos de acordo com

solicitação médica• Preparar a amostra do material colhido• Orientar o paciente a respeito do tipo de exame e da

coleta do material• Operar, calibrar e manter os equipamentos em

perfeitas condições• Diagnosticar doenças de origem parasitárias.

A ética é um dos pontos fortes que devem sempre estar presentes na rotina desse profissional de análises clínicas. Qualquer erro, por menor que possa parecer, pode ter grande impacto na vida daqueles que estão solicitando o exame. É importante que o técnico também não fale a respeito de resultados com o paciente.

O segmento de análises clínicas está em franca expansão atualmente no Brasil. Entre outras razões, isso se deve à estabilização econômica, que permite com que mais pessoas tenham acesso aos serviços de saúde e, consequentemente, realizem mais diagnósticos laboratoriais. O progressivo envelhecimento populacional também contribui para o aquecimento do setor. Estima-se que são realizados no país cerca de um bilhão de procedimentos laboratoriais.

Segundo o Cadastro Nacional de Estabelecimentos em Saúde do Ministério da Saúde (CNES), existem no Brasil aproximadamente 18 mil laboratórios de Análises Clínicas e cerca de 7 mil postos de coleta. Estes dados referem-se a todos os estabelecimentos prestadores de serviços, inclusive os de saúde pública.

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O técnico em Análises Clínicas também auxilia e executa atividades padronizadas de laboratório - automatizadas ou técnicas clássicas - necessárias ao diagnóstico, nas áreas de parasitologia, microbiologia médica, imunologia, hematologia, bioquímica, biologia molecular e urinálise. Colabora, compondo equipes multidisciplinares, na investigação e implantação de novas tecnologias biomédicas relacionadas às análises clínicas. Opera e zela pelo bom funcionamento do aparato tecnológico de laboratório de saúde. Em sua atuação é requerida a supervisão profissional pertinente, bem como a observância à impossibilidade de divulgação direta de resultados.

O curso de Técnico em Análises Clínicas tem duração total de 1.530 horas, sendo distribuidas com as disciplinas: Fundamentos de Saúde, Biossegurança em Saúde, Primeiros Socorros, Anatomia e Fisiologia Humana, Química Aplicada, Processos de Trabalho em Laboratório Clínico, Coleta e Manipulação de Materiais Biológicos, Operação de Equipamentos, Controle de Procedimentos Laboratoriais, Estágio Curricular Obrigatório I em Laboratório, Processamento de Amostras Biológicas, Métodos de Análise Diagnóstica em Endocrinologia Clínica, Métodos de Análise Diagnóstica em Bioquímica, Métodos de Análise Diagnóstica em Urinálise, Métodos de análise diagnóstica em Parasitologia Clínica, Métodos de Análise Diagnóstica em Imunologia Clínica, Métodos de Análise Diagnóstica em Hematologia, Métodos de Análise Diagnóstica em Microbiologia, Métodos de Análise Diagnóstica em Líquidos e Secreções e Estágio Curricular Obrigatório II em Laboratório de Análises Clínicas.

“O Curso Técnico de Análises Clínicas prepara o

profissional para diagnosticar os mais variados tipos de

doenças a partir de análises minuciosas dentro do

laboratório.”

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Como é feito um teste dedetecção de HIV?

Há vários tipos, porém o mais utilizado no Brasil é o ELISA (sigla em inglês de “ensaio imunoabsorvente ligado a enzimas”), que detecta numa amostra de sangue a presença de anticorpos contra o HIV. Como nosso sistema imunológico só produz anticorpos para um vírus se foi exposto a ele, o resultado positivo pode

indicar contaminação. Nesse caso, é obrigatoriamente necessário realizar uma contra-prova para confirmar o diagnóstico, já que há vários fatores que podem acusar um falso positivo no primeiro teste, incluindo artrite, vacina contra H1N1, infecções virais agudas e tumores malignos. o segundo exame geralmente é o Western-blot, que é mais específico

e revela anticorpos contra os diferentes pedaços do vírus. Tanto o Elisa quanto o Western-blot só detectam o HIV cerca de 30 dias após a contaminação. Já há testes mais rápidos, incluindo uma versão mais nova do ELISA, mais ainda são caros e poucos disseminados no pais.

A REAÇÃO RESPONDETeste mistura o sangue do paciente com proteínas do HIV e observa se eles reagem.

1.Uma amostra de sangue do paciente é recolhida e seu soro é diluído e colocado em uma placa com diversos

“poços”, onde estão as proteínas (antígenos) do vírus.

2.Em seguida, um reagente (enzima) é adicionada à mistura. As placas são colocadas em

um leitor especial de placas ELISA.

3.Se não houver anticorpos do HIV no organismo, não acontecerá nenhuma alteração. Mas, se eles estiverem presentes, se ligarão aos antígenos e reagirão com a

enzima, o que causará uma fluorescência na mistura

4.No caso de resultado positivo, é necessário outro exame para tirar a prova. O teste de HIV é gratuito e pode ser feito de forma anônima em diversas unidades

da rede pública de saúde.

Já existem testes rápidos que dão o resultado na hora.

Eles podem ser feitos com uma gota de

sangue do dedo ou saliva.

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A hepatite C, doença transmitida pelo contato com o sangue contaminado, chega a matar 3 mil pessoas por ano no país. Recente pesquisa da Sociedade Brasileira de Hepatologia descobriu que 62% dos brasileiros que contraíram o vírus não sabem que têm a doença. Pode ser na manicure, pelo alicate de unha, por exemplo, ou na hora de colocar um piercing, se os instrumentos não estiverem esterilizados.

O exame para Hepatite C (HCV) da empresa OrangeLife mostra eficácia de 99,4% de precisão do teste através da leitura pela tecnologia Smart Reader (aplicativo para smartphone que permite, em tempo real, detectar importantes doenças em qualquer lugar do mundo, por meio de uma gota de sangue e a transmissão dos dados pelo aparelho).

“Com a união desses sistemas não existe dúvida e é eliminada a necessidade de refazer o exame. Essa ferramenta diminui o índice de reteste por resultados falsos-positivos ou falsos-negativos”, explica Margella Marconcine, vice-presidente da OrangeLife.

O sangue usado em transfusões só começou a ser testado para o vírus de hepatite C em 1992 e, exatamente nessa época, os cuidados com a esterilização dos equipamentos ficaram mais rigorosos. Por isso, todo mundo que tem mais de 40 anos, principalmente quem passou por uma cirurgia antes disso, deve fazer o teste.

Existe tratamento para quem tem o vírus. O Ministério da Saúde anunciou que, ainda este ano, o SUS vai oferecer novos remédios que agem mais rápido, provocam menos efeitos colaterais e elevam a chance de cura para 90%.

A OrangeLife, fabricante brasileira de testes para diagnóstico, já recebeu o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para fabricação e exportação do Smart Reader. O investimento neste programa, que será utilizado para, além da Hepatite C, também identificar o vírus da dengue, febre chikungunya, zika, HIV, hanseníase, leishmaniose, tuberculose, entre outros, foi de R$ 1 milhão.

O aplicativo possui também uma lista com os principais sintomas de cada doença para ajudar o especialista a fechar o diagnóstico. Essas informações podem ser transferidas e monitoradas por banco de dados de determinadas regiões, detectando a ocorrência de epidemias.

Por aplicativo, exame diagnostica

hepatite C emapenas 2 minutos

O exame mostra eficácia de 99,4% de precisão do teste

através da leitura pelatecnologia Smart Reader.

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Desenvolver uma ação conscientizadora voltada a despertar e fomentar o espírito de solidariedade, envolvendo os alunos dos diversos cursos de nível técnico oferecidos

pelos Senac em Campo Mourão. Esse foi objetivo do projeto interdisciplinar “Festival Senac Solidário” lançado em julho no Senac Campo Mourão.

Ao trabalhar temas sociais é salientada a conscientização em preocupar-se com o próximo, a colaboração em grupo e a humanização através do trabalho fomentado na formação destes profissionais. Como meta final foi estabelecida a arrecadação de 1.300 itens (alimentos, material de limpeza e de higiene pessoal), além da participação voluntária dos alunos na confecção de fraldas descartáveis. A ação será desenvolvida na Casa de Fraldas, um projeto de responsabilidade social liderado pela Associação Comercial e Industrial de Campo Mourão (Acicam). Foi também realizado um festival com tema de festa julina, tendo apresentações das turmas, como teatro, musica, comidas típicas e brincadeiras.

Da meta inicial de 1.300 itens, foram superados pelos mais de 3.750 itens arrecadados entre alimentos, produtos de limpeza e higiene, pela produção de mais de 2000 fraldas e mais de 3400 peças de roupas.

I Festival Senac Solidário de Campo Mourão,realizado comsucesso!

Destaque especial as duas turmas de Análises Clinicas.

Para cada um destes itens arrecadados foram atribuídos pontos as turmas, e após essa contagem, a classificação final ficou: em terceiro lugar a turma do Curso técnico em Podologia, em segundo lugar o Técnico de Análises Clínicas Vespertino e em primeiro lugar Análises Clínicas Noturno, turma essa que receberá pela colocação uma rodada de pizza e também fará a entrega do material arrecadado junto as instituições escolhidas para serem contempladas pelo projeto: Casa de Passagem São José, Casa de Apoio ao Câncer e Lar Dom Bosco.

O projeto interdisciplinar foi idealizado pela Técnica em Educação Profissional Liane Cristina Maciel Alves Martins e pela gerente executiva do Senac Campo Mourão, Valéria Letícia Alves. Elas ressaltaram que a interdisciplinaridade possibilitou desenvolver a integração dos conteúdos de uma disciplina com outras áreas de conhecimento e assim contribuiram para o aprendizado dos alunos a partir de ações pedagógicas de cunho prático e reflexivo, assim, classificando o festival como surpreendente e um sucesso.

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Roupas e alimentos arrecadados pela turma de Análises Clínicas do Senac Campo Mourão.

Arrecadação conseguida pelos alunos dos cursos técnicos do Senac.

Confecção de Fraldas pela turma de Análises Clínicas do Senac Campo Mourão.

Alunos de Análises Clínicas fazem trabalho na Casa das Fraldas.

Roupas e alimentos arrecadados pela turma de Análises Clínicas do Senac Campo Mourão.

Doações conseguidas pela Turma de Análises Clínicas.

Entrega das doações pela turma de Análises Clínicas do Senac Campo Mourão.

Turma de Análises Clínicas do Senac Campo Mourão.

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Ex-alunas conquistam espaço no mercado de trabalhoElas se dedicaram absorvendo o máximo de conhecimento durante o curso e, agora, são reconhecidas profissionalmente dentro das empresas onde atuam.

Uma destas ex aluna é Maria de Fátima Nantes, 25 anos, formada em 2012 no Técnico em Análises Clínicas de Campo Mourão, turma noite.

TAC - Como surgiu a ideia de fazer Análises Clínicas e como foi o tempo passado no curso?Maria - Após terminar de cursar o ensino médio, me mudei para Campo Mourão, através de um folder, vi que tinham vários cursos profissionalizantes, mas me interessei por Análises Clínicas, e então comecei a fazer o curso. Não sabia bem o que era Análises Clínicas, mas do decorrer do curso fui me aprimorando e gostando, foi muito bom fazer esse curso.

TAC - Quais eram suas maiores dificuldades no curso de Análises? Maria - Olha, tive várias dificuldades principalmente na bioquímica, mas com o tempo e a ajuda dos professores foi dando tudo certo e acabei gostando do curso.

TAC - O que mais gostava no curso de Análises? Maria - Gostava muito das aulas no laboratório.

TAC - O que mais gosta de fazer no emprego de Análises?Maria - O que eu gosto mais de fazer hoje é a parte dos exames da bioquímica.

TAC - Qual maior aprendizado que obteve no curso do Senac? Maria - A experiência adquirida através dos meus professores, a como realizar e preparar as amostras biológicas.

TAC - Quais as diferenças que sentiu em relação ao curso e o trabalho no laboratório?Maria - No curso aprendemos tudo na teoria e pratica e são duas experiências fantásticas, já no laboratório a rotina é bem maior no dia a dia, a grande maioria dos exames são feitos pelos aparelhos e estes devem ser calibrados todos os dias antes da rotina, diferenciando do curso, que fazemos alguns manualmente.

TAC - Como foi a experiência após sair do curso e começar trabalhar na área?Maria - Eu sai com um pouco de experiência, mas não sabia o que era uma rotina dentro do laboratório, mas quando comecei a trabalhar, aprendi como manusear os aparelhos, a como por a rotina no aparelho, fiquei fascinada , fui aprendendo cada vez mas, como analisar as amostras, quando algum exame da alterado, é uma experiência incrível.

TAC - Conte como foi isso, o que começou fazer no laboratório até o momento atual ?Maria - Entrei no Laboratório Santa Cecília em 2011, comecei na recepção , onde fiquei durante um

ano, após isso, fui para para o setor técnico, onde fui treinada pela Drª Aline, a como manusear as amostras, preparar o material das rotinas do dia a dia, fui treinada também na parte da bioquímica, da hematologia e como manusear os aparelhos.

TAC - O que o curso contribuiu para sua profissão?Maria - Com o curso aprendi a manusear as amostras, a fazer a coleta de sangue, a preparar a amostra do material colhido, pois ética também é um dos principais pontos que deve sempre estar presente na rotina, aprendi também operar, calibrar e manter os equipamentos em perfeitas condições.

TAC - O que diria pra quem quer iniciar nessa área, hoje em dia?Maria - Apesar de eu ter entrado nesse curso, sem saber bem o que era, hoje posso dizer que foi nesse curso profissionalizante onde eu aprendi como realizar a atividades padronizadas do Laboratório, e também a como utilizar os aparatos tecnológicos, pois o técnico adquiri conhecimento necessário para atuar nos laboratóio, analisando as amostras biológicas

“A experiência adquirida através

dos meus professores, foi o

maior aprendizado no Senac”.

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Outra ex-aluna, é Thais de Sales, 20 anos que se formou em 2014

TAC - Como surgiu a ideia de fazer Análises Clínicas e como foi o tempo passado no curso?Thais - Antes de começar o curso só cursava o ensino médio, descobri o curso pelo colégio no programa pronatec. A principio queria fazer o Técnico em Enfermagem, mas como não tinha a idade exigida optei pelo de Análises, sem ao menos saber do que se tratava.

TAC - Quais eram suas maiores dificuldades no curso de Análises? Tem alguém que te ajudou a superar isso?Thais - Minha maior dificuldade foi na parte de hematologia, sempre tive dificuldade na hora de fazer a contagem diferencial, é muito complexo. Os professores em geral sempre ajudaram muito, em especial a Professora Kássia que sempre colocava uma pressão com um olhar que dizia: “você sabe a resposta, que celula é essa?!” Isso fazia com que eu me esforçasse pra achar a resposta.

TAC - O que mais gostava no curso de Análises? Thais - Eu gostava das aulas de coleta de sangue, quando pegavamos pessoas aleatórias pra coletar e não só os colegas. Era bem difícil, mas o desafio ajudou.

TAC - O que mais gosta de fazer no seu emprego de Análises?Thais - Gosto muito da parte de microbiologia. Eu acho lindo semear uma urina e ver as bactérias crescendo. Ou fazer a coloração de um gram e observar no microscópio junto com a biomédica responsável pela leitura das lâminas.

TAC - Qual maior aprendizado que obteve no curso?Thais - Consegui entender um pouco mais sobre essa área e ver o quão importante é, apesar de que antes nunca dei a mínima para quem realizava meus exames ou os ricos que corre quem trabalha na área por causa de contaminação e etc.

TAC - Quais as diferenças que sentiu em relação ao curso e o trabalho em si? Thais - A maior diferença que senti foi a parte do trabalho em grupo, no curso sempre estávamos unidos e sempre criando grupos pra fazer as praticas e no trabalho é diferente, você aprende a trabalhar sozinha querendo ou não, e precisa fazer dar certo. Fora que a responsabilidade é bem maior, o que o tecnico faz precisa ser bem feito para que o bioquímico analise corretamente e lance um resultado.

TAC - Como foi a experiência após sair do curso e começar trabalhar na área.Thais - Foi incrível! Apesar do medo de fazer alguma coisa errada ou acabar não me dando bem com a equipe, eu estava muito insegura pela falta de experiência e pratica, mas a teoria estava ali na minha mente o tempo todo.

TAC - Conte como o seu começo no laboratório ate o momento atualThais - Bom, eu terminei o curso e me mudei para Jaraguá do Sul/SC, entreguei alguns curriculos e fui chamada pelo Dr Rafael, ele disse que meu currículo chamou muito sua atenção por eu ter um curso técnico em laboratório, e que era difícil conseguir alguém com curso nessa área porque ele geralmente contratava técnicos de enfermagem. A minha falta de experiencia não fez com que ele desconfiasse da minha capacidade porque ele sabia que o conhecimento tecnico eu tinha. Quando me contratou ele falou: você fará fezes e urinas todos os dias. Hoje a quase um ano trabalhando sou a “faz tudo”, fui treinada para atender na recepção, e cuidar da área técnica, monitoro resultados de laboratório de apoio, setor de microbiologia e parte de bioquímica. Não faço leituras e coletas, mas sempre acabo aprendendo por ser muito curiosa e perguntar o tempo todo.

TAC - O que o curso contribuiu pra isso?Thais - Consegui colocar em pratica a cobrança feita pelos professores de nunca esperar uma resposta do céu. Sair e procurar respostas para as duvidas e assim colocar em pratica dentro do laboratório.

TAC - O que diria pra quem quer iniciar nessa área, hoje em dia?Thais - Para quem gostaria de ingressar nessa area é preciso ter amor a vida, não só a sua , mas a de outros também. Análises Clínicas é uma área extremamente importante, na verdade a área da saúde em si porque você está lidando com vidas de terceiros e seu esforco e dedicação podem ajudar a encontrar um possível diagnostico para o paciente. Se você fizer bem feito sera um profissional recompensado. Não ha nada melhor do que ajudar as pessoas! Análises Clínicas se tornou o amor da minha vida, não achei que fosse gostar tanto como eu gosto hoje. A cada dia você aprende algo novo e por mais tragico que seja alguns resultados você se sente realizado por mostrar que descobriu. Posso afirmar que quero seguir nessa área por muito tempo ainda. Quem sabe um dia se tornar uma bioquímica e comandar o próprio laboratório.

“Não ha nada melhor do que ajudar as pessoas! Análises Clínicas se tornou o amor da

minha vida, não achei que fosse gostar tanto como eu

gosto hoje.”

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Foi realizado no dia 29 de abril no Senac de Campo Mourão a Feira de Profissões do Senac Paraná. Contando com várias turmas dos cursos demonstrando aos visitantes suas futuras profissões.

Destaque para a turma do Técnico em Análises Clínicas do período da Tarde que tiveram em sua sala um recorde de visitações, recebendo muitos elogios de todos.

Os alunos Mislaine, Fernanda, Bianca, Simone, Janaina, Aliny, Aline, Matheus, Tiago, Jaqueline, Lurdes, David e Nelson com cordenação do professor Thiago Vinicius, demonstraram sobre a profissão e realizaram simulações de procedimentos de Análises Clínicas.

A simulação de todos um laboratório, onde os alunos ficaram responsáveis pelos setores de recepção, coleta, hematologia, microbiologia, urinálise, parasitologia, bioquímica e ainda demonstrando toda a Biossegurança realizada pelas equipes.

Feira Senac Profissões

#SENACPROFISSÕES - FEIRA DE PROFISSÕES DO SENAC PARANÁ EM CAMPO MOURÃO

Saiba mais sobre a feira de Profissões pelo celular.

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Sala de Análises Clínicas foi a mais visitada da feiraAlunos de Análises Clínicas fazem explicações sobre sua rotina em laboratório