Como Montar Um Serviço de Administração de Condomínios

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  • 7/25/2019 Como Montar Um Servio de Administrao de Condomnios

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    Como montar umservio deadministrao decondomnios

    EMPREENDEDORISMO

    Especialistas em pequenos negcios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

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    Expediente

    Presidente do Conselho Deliberativo

    Robson Braga de Andrade Presidente do CDN

    Diretor-Presidente

    Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho

    Diretora Tcnica

    Helosa Regina Guimares de Menezes

    Diretor de Administrao e Finanas

    Jos Claudio Silva dos Santos

    Unidade de Capacitao Empresarial e Cultura Empreendedora

    Mirela Malvestiti

    Coordenao

    Luciana Rodrigues Macedo

    Autor

    Lauri Tadeu Corra Martins

    Projeto Grfico

    Staff Art Marketing e Comunicao Ltda.

    www.staffart.com.br

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    Apresentao/Apresentao/Mercado/Lo

    calizao/ExignciasLegaiseEspecficas/Estrutura/

    Pessoal/Equipam

    entos/MatriaPrima/Mercadoria/Organizaodo

    ProcessoProdutivo/Auto

    mao/

    CanaisdeDistribuio/Investimento/CapitaldeGiro/Custos/Diversificao/AgregaodeValor/

    Divulgao/Infor

    maesFiscaiseTributrias/Eventos/Entidadese

    mGeral/NormasTcnica

    s/

    TOKEN_HIDDEN_PAGE

    Sumrio

    11. Apresentao ........................................................................................................................................

    32. Mercado ................................................................................................................................................

    43. Localizao ...........................................................................................................................................

    54. Exigncias Legais e Especficas ...........................................................................................................

    65. Estrutura ...............................................................................................................................................

    76. Pessoal .................................................................................................................................................

    97. Equipamentos .......................................................................................................................................

    108. Matria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................

    139. Organizao do Processo Produtivo ....................................................................................................

    1310. Automao ..........................................................................................................................................

    1511. Canais de Distribuio ........................................................................................................................

    1512. Investimento ........................................................................................................................................

    1513. Capital de Giro ....................................................................................................................................

    1614. Custos .................................................................................................................................................

    1715. Diversificao/Agregao de Valor .....................................................................................................

    1916. Divulgao ..........................................................................................................................................

    1917. Informaes Fiscais e Tributrias .......................................................................................................

    2118. Eventos ...............................................................................................................................................

    2319. Entidades em Geral ............................................................................................................................

    2420. Normas Tcnicas ................................................................................................................................

    2921. Glossrio .............................................................................................................................................

    3122. Dicas de Negcio ................................................................................................................................

    3223. Caractersticas ....................................................................................................................................

    3324. Bibliografia ..........................................................................................................................................

    3425. URL .....................................................................................................................................................

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    Apresentao/Apresentao

    1. ApresentaoO crescimento do setor imobilirio tem alavancado as atividades de administrao decondomnios. So atendidos complexos residenciais, comerciais e industriais.

    Aviso: Antes de conhecer este negcio, vale ressaltar que os tpicos a seguir nofazem parte de um Plano de Negcio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor ir vislumbrar uma oportunidade de negcio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tpicos a seguir desmistificar e dar uma viso geral de como umnegcio se posiciona no mercado. Quais as variveis que mais afetam este tipo de

    negcio? Como se comportam essas variveis de mercado? Como levantar asinformaes necessrias para se tomar a iniciativa de empreender?

    Administrao de condomnios um negcio que est relacionado convenincia,comodidade e bem-estar.

    Com a crescente urbanizao do Brasil, viver em condomnios horizontais e verticaispassou a ser uma tendncia natural para otimizar os espaos da malha urbana.Tornou-se complexo administrar esses condomnios e a amplitude de problemas quefazem parte da sua rotina diria. A terceirizao desses servios passou a ser umarealidade para minimizar a quantidade de problemas de ordem legal, contbil e fiscal, oque exige maior profissionalizao e melhoria na qualidade dos servios prestados

    comunidade. Afinal, para uma parcela importante da populao, o imvel se constituino patrimnio de maior valor. E tudo o que o condomnio fizer ter reflexo, direta ouindiretamente, na valorizao ou no deste patrimnio.

    Uma empresa de administrao de condomnios pode se dedicar administrao decondomnios residenciais, comerciais ou industriais.

    Servios envolvidos:

    - Administrao;

    - Contabilidade;

    - Assessoria jurdica;

    - Auditoria;

    - Consultoria administrativa e financeira;

    - Consultoria tributria, fiscal, trabalhista e contbil;

    - Gesto de conflitos;

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    Apresentao/Apresentao

    Servios especficos:

    - Constituio do condomnio assembleias, atas, registros, etc;

    - Elaborao de previso oramentria;

    - Cobrana de valores mensais dos condminos fixos e extras;

    - Emisso de boletos de cobrana para pagamento na rede bancria;

    - Manuteno de cadastros dos condminos;

    - Demonstrativo de receitas e despesas de cada unidade do condomnio;

    - Administrao de pessoal - funcionrios e prestadores de servios;

    -Assessoria para manuteno, reformas e servios em geral;

    -Controle de vencimento de seguros e renovaes de aplices;

    -Elaborao de relatrios de inadimplentes;

    -Representao do condomnio perante rgos da administrao pblica e outras

    instituies;

    -Elaborao da contabilidade do condomnio;

    -Pagamentos e recebimentos diversos;

    -Organizao de assembleias editais e assessoria geral;

    -Emisso de relatrios fiscais, contbeis e de pessoal;

    -Assessoria legal para a manuteno da ordem;

    - Guarda e atualizao dos documentos do condomnio;

    -Outros servios, de acordo com a necessidade dos clientes.

    A Administradora deve contar com parcerias contbil, financeira, jurdica e deengenharia, pois necessitar de servios especializados nessas reas para agregarem suas atividades.

    Ao contratarem uma empresa especializada, os condminos podem desfrutar dosseguintes benefcios, entre outros:

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    Apresentao/Apresentao/Mercado

    - Servios mais adequados s necessidades dos moradores;

    - Menor nvel de inadimplncia;

    - Empregados mais qualificados;

    - Condomnio com baixo risco diante de penalizaes legais;

    - Oramento que reflete a realidade do condomnio;

    - Fim de cotas extras inesperadas;

    - Imveis mais valorizados;

    - Menor consumo de gua e energia;

    - Equipamentos com maior capacidade de utilizao e menor gasto de manuteno;

    - Preservao da histria do condomnio.

    Este documento no substitui o plano de negcio. Para elaborao deste plano

    consulte o SEBRAE mais prximo!

    2. Mercado

    Impulsionado pelo aumento da renda dos brasileiros e por programas governamentais

    de incentivo moradia prpria -Minha Casa Minha Vida, por exemplo -, o crescimentodo setor imobilirio tem alavancado as atividades de administrao de condomnios,exigindo melhor organizao, profissionalizao e excelncia na prestao desteservio.Em janeiro de 2002, a cidade de So Paulo possua 40 mil condomnios, segundoinformaes do Sindicato da Habitao - SECOVI/SP. Apenas durante o ano de 2009,mais de 32 mil unidades verticais e horizontais foram lanadas no mercado imobilirioda capital paulista, conforme revela pesquisa da Empresa Brasileira de Estudos dePatrimnio, publicada no site do sindicato.Para 2010, o SECOVI/SP estima que o mercado paulistano de imveis novosresidenciais crescer em torno de 10%. Em mbito nacional, a Associao Brasileira

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    Apresentao/Apresentao/Mercado/Lo

    calizao

    das Entidades de Crdito Imobilirio e Poupana (ABECIP) detectou o aumento naoferta de financiamento habitacional com recursos da poupana de R$ 34 bilhes, em2009, para algo em torno de R$ 45 bilhes em 2010.No Rio de Janeiro, onde o mercado imobilirio absorveu o lanamento de cerca de 10mil imveis por ano na ltima dcada, a estimativa de que existam pelo menos 12 milcondomnios, o equivalente a 480 mil unidades comerciais e residenciais. Os nmerosabarcam dois milhes de pessoas, de acordo com a Associao Brasileira dasAdministradoras de Imveis (ABADI). Os gastos dos condomnios fluminenses chegama R$ 96 milhes mensais, dos quais 7% so gastos com manuteno de elevadores,10% com contas de luz, 15% com gua e 40% com pessoal. Os 28% restantes (R$ 35milhes) so destinados a produtos e servios, informa a entidade.

    O valor mdio da taxa condominial de um apartamento de trs quartos em Botafogo,

    tradicional bairro carioca de classe mdia alta, atingiu R$ 570,00 em janeiro de 2010,segundo o SECOVI RIO. A inadimplncia dos condomnios pequena, logo oempreendedor poder contar com uma boa perspectiva de receber em dia pelosservios prestados.Outros segmentos que podem ser atendidos so os hotis, hospitais, escritrios,clubes, pontos comerciais e indstrias. Todavia, antes de abrir um negcio deadministrao de condomnios, recomenda-se a realizao de aes de pesquisa demercado para avaliar a demanda e a concorrncia. Seguem algumas sugestes: Pesquisa em fontes como prefeitura, guias, IBGE e associaes de bairro paraquantificao do mercado alvo; Visita aos concorrentes diretos, identificando os pontos fortes e fracos dosestabelecimentos que trabalham no mesmo nicho;

    Participao em seminrios especializados.Aps investigar e analisar as variveis de mercado, o empreendedor estar apto a seposicionar melhor neste segmento.

    3. Localizao

    A escolha do local para instalar seu negcio uma deciso muito importante para osucesso do empreendimento. Lembre-se que as atividades econmicas da maioria dascidades so regulamentadas em conformidade com o Plano Diretor Urbano (PDU), lei

    que determina o tipo de atividade que pode funcionar no imvel escolhido por voc.Portanto, este deve ser seu primeiro passo para avaliar a implantao de sua empresa.

    Feita a "Consulta Prvia ao PDU", certifique-se de que o local escolhido ofereainfraestrutura adequada sua instalao e facilite a expanso do negcio. O imveldeve dispor dos servios de gua, luz, esgoto, telefone e internet.

    A localizao de uma administradora de condomnios deve favorecer o acesso daspessoas que se relacionam com a empresa. Deve possuir estacionamento ou estarprxima de reas pblicas ou de outros estabelecimentos que possuam vagasdisponveis.

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    Apresentao/Apresentao/Mercado/Lo

    calizao/ExignciasLegaiseEspecficas

    importante estar prxima de centros bem servidos por transportes pblicos. Deve serlevada em conta a facilidade de deslocamento para as diversas regies urbanas ouindustriais.

    4. Exigncias Legais e Especficas

    De forma geral, para se registrar uma empresa de administrao decondomnios,deve-se contratar um contador profissional legalmente habilitado paraelaborar os atos constitutivos da empresa, auxili- lo na escolha da forma jurdica maisadequada para o seu projeto e preencher os formulrios de inscrio exigidos pelosrgos pblicos.

    O contador pode informar tambm sobre a legislao tributria pertinente ao negcio.Mas ateno: no momento da escolha do prestador de servio, deve-se dar prefernciaa profissionais indicados por empresrios com negcios semelhantes.

    At o momento, no existe a exigncia formal de responsvel tcnico ou profissionalhabilitado em gesto de condomnios. Para legalizar a empresa, necessrio procuraros rgos responsveis e efetivar as devidas inscries. As etapas do registro so:

    Registro de empresa nos seguintes rgos:

    Junta Comercial;

    Secretaria da Receita Federal (CNPJ);

    Secretaria Estadual da Fazenda;

    Prefeitura do Municpio para obter o alvar de funcionamento;

    Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (a empresa ficar obrigada aorecolhimento anual da Contribuio Sindical Patronal);

    Cadastramento junto Caixa Econmica Federal no sistema Conectividade Social INSS/FGTS;

    Corpo de Bombeiros Militar.

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    Apresentao/Apresentao/Mercado/Lo

    calizao/ExignciasLegaiseEspecficas/Estrutura

    5. EstruturaA estrutura de uma administradora de condomnios simples, sendo importantetambm considerar o perfil do cliente e o mix de servios que ser disponibilizado paracontratao. Basta uma rea destinada recepo e atendimento da clientela, apoioadministrativo e um espao para depsito de materiais e arquivo de documentos. importante ter estacionamento.

    Recepo e Atendimento Na recepo e atendimento so atendidos os sndicos,

    profissionais contratados, e os condminos. onde acontece o contato pessoal com aclientela, portanto a ambientao deve ser leve, bem iluminada, e agradvel. Se for deinteresse do empresrio, poder haver salas de reunies, balco, ou box deatendimento individualizado.

    Apoio Administrativo Nessa rea ficam as atividades administrativas direcionadas operacionalizao do negcio, como: realizao de contratos, produo deregulamentos, convenes de condomnios, produo de relatrios, documentos decobranas, controles diversos e demais atividades necessrias ao bom andamento doempreendimento. A gerncia da administradora ficar a cargo do proprietrio ou

    pessoa por ele designada.

    Depsito de materiais e arquivo Destinado estocagem de materiais de uso internoe guarda de documentos relativos a cada condomnio administrado.

    Estacionamento Se no houver disponibilidade permanente de vagas nasproximidades, recomenda-se assinar convnio com algum estacionamento prximo.

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    Pessoal

    6. PessoalA quantidade de profissionais est relacionada ao porte do empreendimento. Umaadministradora de condomnios de pequeno porte pode comear com cincoempregados, sendo:

    -trs auxiliares de escritrio;

    -dois atendentes atendimento interno e visita aos condomnios atendidos;

    - office-boy para servios bancrios e entrega de documentos (pode ser terceirizado).

    As atividades de assessoria jurdica, contabilidade e administrao de pessoal podemser repassadas a profissionais liberais e empresas especializadas por meio deparcerias. A gesto do negcio, poder ser exercida pelo empresrio ou delegada aum empregado contratado. Em ambos os casos, entretanto, recomenda-se que ogestor possua formao em Administrao ou Direito.

    O empresrio deve contratar pessoas com experincia comprovada e com boasreferncias de empregos anteriores. Caso prefira capacitar novos colaboradores,dever procurar cursos especficos existentes no mercado, que preparem as pessoaspara as atividades administrativas.

    A qualificao dos profissionais aumenta o comprometimento com a empresa, eleva onvel de reteno de funcionrios, melhora a desempenho do negcio e diminui oscustos trabalhistas com a rotatividade de pessoal. O treinamento dos colaboradoresdeve desenvolver as seguintes competncias:

    Capacidade de percepo para entender e atender as expectativas dos clientes;

    Habilidade de relacionamento;

    Agilidade e presteza no atendimento;

    Bom conhecimento do setor;

    Motivao para crescer juntamente com o negcio.

    Deve-se estar atento para a Conveno Coletiva do Sindicato dos Trabalhadoresnessa rea, utilizando-a como balizadora dos salrios e orientadora das relaestrabalhistas, evitando, assim, consequncias desagradveis.

    O empreendedor dever participar de seminrios, congressos e cursos direcionadosao seu ramo de negcio, para manter-se atualizado e sintonizado com as tendncias

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    Pessoal

    do setor.

    O SEBRAE da localidade poder ser consultado para aprofundar as orientaes sobreo perfil do pessoal e treinamentos adequados. A entidade oferece palestras,capacitao gerencial, treinamentos, projetos, programas e solues empresariais,com foco no empreendedorismo, setores estratgicos, polticas pblicas, tecnologia einovao, orientao ao crdito, acesso ao mercado, internacionalizao, redes decooperao e programas de liderana.

    Autnomos

    Uma das principais dvidas dos empreendedores diz respeito contratao depessoas fsicas (profissionais autnomos) ou jurdicas (empresas) para prestao deservios sem vnculo empregatcio.

    A fim de diminuir os encargos sociais, as empresas buscam a terceirizao. Noentanto, fundamental estar atento ao tipo de atividade que pode ser terceirizada.

    No possvel contratar terceiros para realizarem servios relacionados s atividadesque justificaram a criao da empresa. A contratao pode abranger atividadesintermedirias da contratante, desde que no haja relao de emprego entre as partes.Ou seja, a relao entre contratante e contratado no pode ser como aquela existenteentre patro e empregado, caracterizada pelos elementos de subordinao,

    habitualidade, horrio, pessoalidade e salrio.

    Vantagens da contratao de servios de terceiros:

    Mais participao dos dirigentes nas atividades-fim da empresa.

    Concentrao dos talentos no negcio principal da empresa.

    Maior facilidade na gesto do pessoal e das tarefas.

    Possibilidade de resciso do contrato conforme as condies preestabelecidas.

    Controle da atividade terceirizada por conta da prpria empresa contratada.

    Desvantagens que este tipo de contratao pode acarretar:

    Sofrer autuao do Ministrio do Trabalho e aes trabalhistas em caso deinobservncia das obrigaes mencionadas no item acima.

    Fiscalizao dos servios prestados para verificar se o contrato de prestao deservios est sendo cumprido integralmente, conforme o combinado.

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    Apresentao/Apresentao/Mercado/Lo

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    Pessoal/Equipam

    entos

    Risco de contratao de empresa no qualificada.

    Antes da contratao, recomenda-se verificar se o pessoal disponibilizado pelaempresa terceirizada consta como registrado, e se os direitos trabalhistas eprevidencirios esto sendo respeitados e pagos.

    7. Equipamentos

    O empreendedor precisar dos seguintes mveis e equipamentos:

    - trs microcomputadores ligados em rede e com acesso internet;

    - um servidor (storage) de pequeno porte;

    - um no break;

    - uma impressora multifuncional;

    -um cofre de ao de porte mdio;

    -duas linhas telefnicas (uma delas com fax);

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    Pessoal/Equipam

    entos/MatriaPrima/Mercadoria

    -mveis de escritrio (mesas, cadeiras, armrios e estantes).

    -calculadora de mesa.

    8. Matria Prima/Mercadoria

    A gesto de estoques no varejo a procura do constante equilbrio entre a oferta e ademanda. Este equilbrio deve ser sistematicamente aferido atravs de, entre outros,os seguintes trs importantes indicadores de desempenho:Giro dos estoques: o giro dos estoques um indicador do nmero de vezes em que ocapital investido em estoques recuperado atravs das vendas. Usualmente medidoem base anual e tem a caracterstica de representar o que aconteceu no passado.Obs.: Quanto maior for a freqncia de entregas dos fornecedores, logicamente emmenores lotes, maior ser o ndice de giro dos estoques, tambm chamado de ndicede rotao de estoques. Cobertura dos estoques: o ndice de cobertura dos estoques a indicao do perodo de tempo que o estoque, em determinado momento, conseguecobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nvel de servio ao cliente: oindicador de nvel de servio ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega,isto , aquele segmento de negcio em que o cliente quer receber a mercadoria, ouservio, imediatamente aps a escolha; demonstra o nmero de oportunidades de

    venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de no existir a mercadoria em estoqueou no se poder executar o servio com prontido.Portanto, o estoque dos produtos deve ser mnimo, visando gerar o menor impacto naalocao de capital de giro. O estoque mnimo deve ser calculado levando-se em contao nmero de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede daempresa.

    Os insumos necessrios ao funcionamento de uma empresa prestadora deste tipo deservio so, basicamente, materiais de expediente folhas de papel A4 paraimpressoras, cartuchos de tinta, lpis, canetas, borrachas, grampos, clips, pastas

    suspensas, blocos para anotaes, etc.

    Fornecedores

    O empreendedor poder pesquisar na internet o rol de fornecedores de equipamentos

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    entos/MatriaPrima/Mercadoria

    e produtos para administradoras de condomnios situados prximo ao local deinstalao do negcio. Como exemplo, lista-se abaixo algumas empresas de TI quecomercializam sistemas de gesto condominial.

    Basis Informtica

    Rua dos Pinheiros, 1400 conj. 03 e 04 Pinheiros

    So Paulo - SP- CEP 05422-002

    Telefone: (11) 3819-0770

    www.basisinformatica.co m.br

    Union Data Consultoria e Informtica

    Rua Jacira Rocha, 80 Casa Verde

    So Paulo - SP

    Telefone: (11) 3857-5964

    www.uniondata.com.br

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    Pessoal/Equipam

    entos/MatriaPrima/Mercadoria

    Base Software

    Rio de Janeiro

    Rua Uruguaiana 94, 20 andar - CentroRio de Janeiro - RJ CEP 20050-091Telefone: (21) 2195-0550 / Fax: (21) 2195-0599

    www.basesoft.com.br

    Universal Software

    Avenida Baro Homem de Melo, 4500, 6 andar Estoril

    Belo Horizonte MG CEP 30450-250

    Telefone: (31)3064-6600

    www.universalsoftware. com.br

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    Pessoal/Equipam

    entos/MatriaPrima/Mercadoria/Organizaodo

    ProcessoProdutivo/Auto

    mao

    9. Organizao do Processo Produtivo

    De um modo geral, os processos de uma administradora de condomnios so divididosem:

    1. Servio de atendimento ao cliente o processo responsvel pelo contato com ossndicos, podendo haver atendimento a condminos, em certos casos. Esse serviopoder ocorrer nas dependncias do escritrio ou no prprio condomnio. Recebedemandas e devolve solues.

    2. Produo dos servios responsvel pela atividade terceirizada pelo cliente.Corresponde produo de todos os servios de cobranas, pagamentos,contrataes de pessoal, controles diversos, elaborao de relatrios, assessoriacontbil, financeira, jurdica, representao do condomnio perante instituiesexternas e outros. realizado pelo apoio administrativo, pelo gerente doempreendimento e pelos prestadores de servios terceirizados.

    O SECOVI-SP editou recentemente um manual dedicado aos servios que devem serfornecidos pelas administradoras de condomnio. A publicao descreve cerca de 130rotinas operacionais relacionadas atividade de gesto condominial.

    10. Automao

    Algumas empresas de informtica oferecem sistemas criados para facilitar e agilizar osprocedimentos relacionados administrao condominial, como, por exemplo:

    - Soluo para administrar vrios condomnios simultaneamente;

    - Cadastros essenciais (moeda, banco, plano de contas, empreendimento, proprietrio,fiador, condmino, unidades, etc.);

    - Cadastro de previso de despesas/receitas, contas correntes e servios;

    - Controle de retenes de tributos dos condomnios;

    - Lanamento automtico de contas considerando a previso de servios cadastrados;

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    - Estorno de lanamento de contas;

    - Acerto de contas por unidade e por condomnio.

    - Fechamento de saldo mensal;

    - Transferncia de condmino/proprietrio, considerando inclusive respectivas contascorrentes;

    - Movimentao de fundo de reserva como conta corrente;

    - Gerao de Remessa de Cobrana Bancria e baixa automtica;

    - Sistema de estatstica e acompanhamento da rentabilidade da carteira

    - Mala direta de proprietrios/condminos e carta de cobrana;

    - Anlise completa por meio de relatrios gerenciais.

    O mercado de TI tambm dispe de solues de gesto condominial online, cujavantagem no precisar investir na compra de um servidor para armazenar o sistema,uma vez que a administradora o acessa via Internet.

    Antes de se decidir pelo sistema a ser utilizado, o empreendedor deve avaliar o preocobrado, o servio de manuteno, a conformidade em relao legislao fiscalmunicipal e estadual, a facilidade de suporte e as atualizaes oferecidas pelofornecedor, verificando ainda se o aplicativo possui funcionalidades, tais como:

    Controle dos dados sobre faturamento/vendas, gesto de caixa e bancos (contacorrente);

    Contas a pagar e receber;

    Fluxo de caixa;

    Emisso de pedidos e oramentos;

    Controle de taxa de servio;

    Lista de espera;

    Relatrios e grficos gerenciais para anlise real do resultado operacional daempresa.

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    CanaisdeDistribuio/Investimento/CapitaldeGiro

    11. Canais de Distribuio

    Este segmento se caracteriza por entregar os servios diretamente ao usurio final.Portanto, no existem intermedirios envolvidos no processo de torn-los disponveisaos clientes. Cabe ao dono do negcio definir e estabelecer o fluxo dessa distribuio.Neste sentido, fundamental que o empreendedor entenda as motivaes que levamo condomnio a escolher uma administradora.

    12. Investimento

    Investimento compreende todo o capital empregado para iniciar e viabilizar o negcioat o momento de sua consolidao. Pode ser caracterizado como:

    -investimento fixo compreende o capital empregado na compra de imveis,mquinas, equipamentos, mveis, utenslios, instalaes, reformas, veculos (se for ocaso) etc;

    -investimentos pr-operacionais so todos os gastos ou despesas realizadas comprojetos, pesquisas de mercado, registro da empresa, projeto de decorao,honorrios profissionais e outros;

    Todo investimento gera uma depreciao e uma taxa de manuteno, agregandocustos ao empreendimento para sua posterior reposio. extremamente importante oentendimento correto de todo o investimento do negcio para a sobrevivncia daempresa.

    13. Capital de Giro

    Capital de giro o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manterpara garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantiaimobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilaes decaixa.O capital de giro regulado pelos prazos praticados pela empresa, so eles: prazosmdios recebidos de fornecedores (PMF); prazos mdios de estocagem (PME) eprazos mdios concedidos a clientes (PMCC).

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    CanaisdeDistribuio/Investimento/CapitaldeGiro/Custos

    Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,maior ser sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mnimosregulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito anecessidade de imobilizao de dinheiro em caixa.Se o prazo mdio recebido dos fornecedores de matria-prima, mo- de-obra, aluguel,impostos e outros forem maiores que os prazos mdios de estocagem somada aoprazo mdio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade decapital de giro ser positiva, ou seja, necessria a manuteno de dinheiro disponvelpara suportar as oscilaes de caixa. Neste caso um aumento de vendas implicatambm em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado daempresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar estanecessidade do caixa.Se ocorrer o contrrio, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maiores

    que os prazos mdios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes parapagamento, a necessidade de capital de giro negativa. Neste caso, deve-se atentarpara quanto do dinheiro disponvel em caixa necessrio para honrar compromissosde pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizaesexcessivas podero fazer com que a empresa venha a ter problemas com seuspagamentos futuros.Um fluxo de caixa, com previso de saldos futuros de caixa deve ser implantado naempresa para a gesto competente da necessidade de capital de giro. S assim asvariaes nas vendas e nos prazos praticados no mercado podero ser geridas compreciso.

    Se o volume de vendas estiver acima do ponto de equilbrio e o prazo concedido ao

    cliente para pagamento no superar 30 dias, o capital de giro a ser investido em umaempresa de administrao de condomnios ser minimizado, geralmente em torno de20% a 30% do faturamento previsto.

    14. Custos

    Os valores dos custos vo depender objetivamente do porte da empresa prestadora deservio, da localizao, das especialidades oferecidas ao consumidor e da estratgiaempresarial adotada. As referncias de preo abaixo devem, portanto, ser revistas

    para cada caso.

    O cuidado na administrao e reduo de todos os custos envolvidos no negcioindica que o empreendedor poder ter sucesso ou insucesso, na medida em queencarar como ponto fundamental a reduo de desperdcios, a compra pelo melhorpreo e o controle de todos os gastos internos. Quanto menores os custos, maior achance de ganhar no resultado final do negcio.

    As despesas so os gastos realizados para operar o negcio. Abaixo se elencoualgumas categorias referenciais, levantadas por entrevistas junto a empresas similares,com intuito de exemplificar a proporcionalidade dos gastos.

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    CanaisdeDistribuio/Investimento/CapitaldeGiro/Custos/Diversificao/AgregaodeValor

    gua, luz, telefone e acesso a internet: R$ 400,00;

    Aluguel, taxa de condomnio, segurana: R$ 1.290,00;

    Assessoria contbil: R$ 510,00;

    Despesas com transporte: de 5% a 10 % do faturamento;

    Material de expediente e produtos de limpeza: R$ 2.200,00;

    Despesas com vendas, propaganda e publicidade: em torno de 3% das vendas;

    Recursos para manutenes corretivas: cerca de 5% do custo do equipamento aoano;

    Salrios administrativos e pr-labore: R$ 2.500,00

    15. Diversificao/Agregao de Valor

    Agregar valor significa oferecer servios complementares ao principal, diferenciando-seda concorrncia e atraindo o pblico-alvo. No basta possuir algo que os servios

    concorrentes no oferecem. necessrio que esse algo mais seja reconhecido pelocliente como uma vantagem competitiva e aumente o seu nvel de satisfao com oservio prestado.

    Pesquisas quantitativas e qualitativas podem ajudar na identificao de benefcios devalor agregado. No caso de uma empresa de administrao de condomnios, hdiversas oportunidades de diferenciao, tais como:

    -servios de massagistas e professores de educao fsica, para fitness;

    -servio de som ambiente;

    -programa de educao ambiental;

    -plano de reduo de despesas do condomnio;

    -servios especiais, de acordo com as necessidades especficas do condomnio.

    A construo de um portal na internet tambm um instrumento de grande agregaode valor. Atravs do portal, o sndico pode se comunicar rapidamente com aadministradora, ter acesso posio financeira do condomnio em tempo real, aoandamento de cobranas judiciais, s unidades em atraso, ao resumo dainadimplncia nos ltimos meses, a acordos com devedores e a todas as contas do

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    condomnio, pagas e a vencer. Tambm possvel checar os parmetros de cobranaamigvel, o nmero de parcelas possveis num acordo e o eventual ajuizamento deaes na Justia.

    Os demais condminos, assim como o sndico, podem acessar o resumo anual dedespesas, balancetes, folha de pagamento, atas de assemblias, circulares, regimentointerno, manuais de sndico e zelador, tabela de temporalidade de documentos,notcias, calendrio de cursos e respostas s dvidas mais freqentes sobre o dia-a-dia de um condomnio.

    importante pesquisar junto aos concorrentes para conhecer os servios que estosendo adicionados e desenvolver opes especficas com o objetivo de proporcionarao cliente um produto diferenciado. Alm disso, conversar com os clientes atuais para

    identificar suas expectativas muito importante para o desenvolvimento de novosservios ou produtos personalizados, o que amplia as possibilidades de fidelizar osatuais clientes, alm de cativar novos.

    Sustentabilidade

    A incorporao dos princpios de sustentabilidade tornou-se um diferencial importante,uma vez que, no Brasil, cresce o nmero de consumidores conscientes que valorizamos servios fornecidos com o mnimo (ou nenhum) impacto ao meio-ambiente e sade dos seres vivos, a partir de matrias-primas naturais renovveis oureaproveitveis.

    Uma das formas de se aplicar o conceito de sustentabilidade consiste na adoo desistemas de captao e reutilizao da gua da chuva. O condomnio tambm podeexigir que os resduos das obras de reformas e benfeitorias de suas unidades sejamdestinados a aterros sanitrios ou a usinas de tratamento de lixo. Outras maneiras so:

    Economizar recursos naturais por meio do uso da reutilizao de gua;

    Instalar sensores de luz nas escadas e corredores do prdio para reduzir o consumode energia;

    Usar materiais reciclados, biodegradveis e que reduzam a necessidade demanuteno;

    Uso de produtos de limpeza que no agridam a natureza;

    Substituir processos de lavagem manual, que consomem at 250 litros de gua, pelouso de lavadoras, cujo consumo no atinge 40 litros;

    Dar preferncia s polidoras, lavadoras de piso, varredoras de escadas e esteirasrolantes com motor a lcool;

    Utilizar equipamentos com baixos nveis de rudo e consumo de energia;

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    16. Divulgao

    Os meios para divulgao de uma administradora de condomnios variam de acordocom o porte e o pblico-alvo escolhido. Para um empreendimento de pequeno porte, amala direta um sistema barato e simples, no qual pode ser utilizado o cadastro declientes, obtido atravs de lista telefnica.

    Recomenda-se, tambm, o uso de um folder bem estruturado com informaes sobreos servios prestados e a experincia da empresa no ramo do negcio.

    A visita agendada ao condomnio, para apresentao da proposta da empresa podedar bons resultados, uma vez que permite contato direto e oferece a possibilidade deiniciar negociaes imediatas ou agendar novo encontro em perodo prximo aovencimento do contrato atual.

    Na medida do interesse e das possibilidades, podero ser utilizados anncios emjornais de bairro, jornais de grande circulao, rdio, revistas, outdoor e internet.

    A divulgao atravs de site na internet representa uma possibilidade de comunicao

    muito interessante, onde se pode veicular pequenos vdeos com dicas prticas parasoluo de problemas comuns em condomnios, alm de depoimentos dos sndicossobre a qualificao da empresa.

    Estratgias de comunicao dirigidas s redes sociais (Orkut, Facebook, Twitter,YouTube, Flicker, Digg, entre outras) tambm podem ser implementadas parapromover o negcio. Caso seja interesse do empreendedor, um profissional demarketing e/ou comunicao poder ser contratado para desenvolver campanhasespecficas.

    O empreendedor deve entregar o que foi prometido com pontualidade e, quandopuder, superar as expectativas do cliente. Ao final, a melhor propaganda ser feita

    pelos clientes satisfeitos e bem atendidos.

    17. Informaes Fiscais e Tributrias

    O segmento de ADMINISTRAO DE CONDOMNIO, assim entendido pelaCNAE/IBGE (Classificao Nacional de Atividades Econmicas) 6822-6/00 comoatividade de administrao de condomnios prediais , no poder optar pelo SIMPLESNacional - Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos e Contribuies

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    devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), institudopela Lei Complementar n 123/2006, por se enquadrar como atividade vedada na LeiCompl. 123/2006, consolidada pela RCGSN 94/2011.

    Neste segmento temos as seguintes opes tributrias:

    Lucro Presumido: o lucro que se presume atravs da receita bruta de vendas demercadorias e/ou prestao de servios. Trata-se de uma forma de tributaosimplificada utilizada para determinar a base de clculo do Imposto de Renda (IRPJ) e

    da Contribuio Social sobre o Lucro Liquido (CSLL) das pessoas jurdicas que noestiverem obrigadas apurao pelo Lucro Real. Nesse regime, a apurao doimposto de Renda e da Contribuio Social feita trimestralmente.

    A base de clculo para determinao do valor presumido IRPJ e da CSLL de 32%,sobre a receita bruta, para a atividade de escritrio de consultoria. Sobre o resultadoda base de calculo (Receita Bruta x 32%), aplica-se as alquotas de:

    IRPJ - 15%, para determinao do IRPJ. Poder haver um adicional de 10% para aparcela do lucro que exceder o valor de R$ 20.000,00, no ms, ou R$ 60.000,00, notrimestre, uma vez que o imposto apurado trimestralmente;CSLL - 9%, para determinao da CSLL. No h adicional de imposto.Ainda incidem sobre a receita bruta os seguintes impostos, que so apuradosmensalmente:

    PIS - 0,65% - sobre a receita bruta total;COFINS 3% - sobre a receita bruta total.

    Lucro Real: o lucro lquido do perodo de apurao ajustado pelas adies,excluses ou compensaes estabelecidas em nossa legislao tributria. Estesistema o mais complexo, que dever ser muito bem avaliado por um contador,quanto a sua aplicao neste segmento. As alquotas para este tipo de tributao so:

    IRPJ - 15% sobre a base de clculo (lucro lquido). Haver um adicional de 10% para aparcela do lucro que exceder o valor de R$ 20.000,00, multiplicado pelo nmero de

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    meses do perodo. O imposto poder ser determinado trimestralmente ou com opodo Lucro estimado mensalmente e apurao anual;

    CSLL - 9%, determinada nas mesmas condies do IRPJ;PIS - 1,65% - sobre a receita bruta total, compensvel;COFINS - 7,65% - sobre a receita bruta total, compensvel.Incidem tambm sobre a receita bruta os impostos estaduais e municipais, abaixocitados:

    ISS Calculado sobre a receita de prestao de servios, varia conforme o municpioonda a empresa estiver sediada.

    Fundamentos Legais: Leis 9249/1995 (com as alteraes posteriores).

    18. Eventos

    A seguir so indicados, a ttulo de exemplo, eventos tradicionais que fazem parte docalendrio do setor de administrao de imveis e condomnios:

    Feira Secovi Condomnios

    Evento anual realizado em So Paulo (SP)

    (11) 5591-1281/1283 www.feirasecovi.com.br

    Feira de Condomnios do Nordeste Fesndico.

    Local: Recife (PE)

    www.fesindico.com.br

    Expo Sndico - www.exposindico.com.br

    Evento que acontece anualmente no Pavilho de Exposies Anhembi, em So Paulo(SP).

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    ENACON - Encontro das Empresas Especializadas em Administrao deCondomnios.

    Promovido pelo Secovi/SP, com temas voltados organizao e capacitao dasempresas especializadas em administrao condominial.

    www.secovi.com.br

    Encontro Nacional de Inquilinos e Locadores Evento anual da ABADI referente legislao e s relaes de inquilinato.

    www.abadi.com.br/encontro_inqloc/encontro.htm

    Cursos e seminrios

    Servio Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) - http://www.senac.br

    Ministra cursos tcnicos presenciais e distncia em diferentes reas deconhecimento que compem a administrao condominial, tais como gesto, finanas,recursos humanos, contabilidade, marketing, meio ambiente. A unidade de So Paulo,por exemplo, oferece os cursos Tcnicas de Zeladoria e Segurana em Condomniose Projeto Paisagstico para Condomnios.

    As unidades do Senac tambm promovem seminrios sobre coleta seletiva de lixo,considerada hoje umas das mais importantes atitudes do homem para a preservaodo meio ambiente. Nesses eventos, os participantes aprendem a armazenar,acondicionar e tratar o lixo e, posteriormente, envi-lo para estaes coletoras oucooperativas de reciclagem. Recebem instrues de como implantar a coleta seletivaem condomnios e informaes sobre a relao custo-benefcio dos diferentes tipos decoletores de lixo disponveis no mercado. Os seminrios abordam ainda temas como acomunicao ambiental e a problemtica causada pela produo de resduos.

    Universidade SECOVI MG - www.universidadesecovimg.com.br

    Desenvolve programas de capacitao com vistas a qualificar o desempenho dosprofissionais do mercado imobilirio mineiro. Os contedos educacionais abordadosnos cursos oferecidos pela instituio abrangem temas relacionados vendas,documentao imobiliria, legislao, atendimento, finanas, contabilidade etributao, entre outros.

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    mGeral

    19. Entidades em GeralRecomenda-se que o empreendedor procure informaes legais e mercadolgicasjunto ao sindicato de administradoras de imveis e condomnios de sua localidade.

    Sugesto de entidades para eventuais consultas:

    Associao Brasileira das Administradoras de Imveis ABADI

    Rua do Carmo n 6/7 andar - Centro - Rio de Janeiro RJ

    Tel/Fax: (21) 2533-2858www.abadi.com.br

    Associao das Administradoras de Bens Imveis e Condomnios de So Paulo AABIC

    Rua Estados Unidos, 89 Jardim Paulista So Paulo SP

    CEP: 01427-000

    (11) 3887-3372

    www.aabic.org.br

    Sindicato da Habitao de So Paulo SECOVI/SP

    Rua Dr. Bacelar, 1043 - Vila Mariana04026-002 So Paulo - SP - BrasilTel. 55 11 5591-1300Fax 55 11 5591-1301

    www.secovi.com.br

    SECOVI Rio

    Av. Almirante Barroso, 52/9 andar Centro

    CEP 20031-918 Rio de Janeiro RJ

    Tel.: (21) 2272-8000 Fax: (21) 2272-8001

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    mGeral/NormasTcnica

    s

    www.secovirio.com.br

    E-mail: [email protected]

    SECOVI Minas Gerais

    Rua Tabaiares, 12 sala 401 Floresta

    CEP 30150-040 Belo Horizonte (MG)

    Tel: (31) 3055-5353www.secovimg.com.br

    20. Normas Tcnicas

    Norma tcnica um documento, estabelecido por consenso e aprovado por umorganismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizesou caractersticas para atividades ou seus resultados, visando a obteno de um grau

    timo de ordenao em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).

    Participam da elaborao de uma norma tcnica a sociedade, em geral, representadapor: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa,universidade e pessoa fsica).

    Toda norma tcnica publicada exclusivamente pela ABNT Associao Brasileira deNormas Tcnicas, por ser o foro nico de normalizao do Pas.

    1. Normas especficas para Administrao de Condomnios:

    No existem normas aplicadas a este negcio

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    s

    2. Normas aplicveis na execuo de uma Administrao de Condomnios: p>

    ABNT NBR 12892:2009 Elevadores unifamiliares ou de uso restrito pessoa commobilidade reduzida - Requisitos de segurana para construo e instalao.

    Esta Norma especifica requisitos de segurana para construo e instalao deelevadores unifamiliares novos, instalados permanentemente, servindo pavimentosdefinidos, tendo carro projetado para o transporte de pessoas e objetos, e movendo-se

    entre guias inclinadas no mximo 15 com a vertical.

    ABNT NBR 15597:2010 Requisitos de segurana para a construo e instalao deelevadores - Elevadores existentes - Requisitos para melhoria da segurana doselevadores eltricos de passageiros e elevadores eltricos de passageiros e cargas.

    Esta Norma estabelece regras para melhoria da segurana dos elevadores de

    passageiros existentes, com o objetivo de atingir um nvel equivalente de seguranaquele de um elevador recentemente instalado conforme a ABNT NBR NM 207 eaplicando o que h de mais avanado em segurana.

    ABNT NBR NM 207:1999 Elevadores eltricos de passageiros - Requisitos desegurana para construo e instalao.

    Esta Norma especifica as regras de segurana para a construo e instalao deelevadores eltricos novos instalados permanentemente servindo pavimentosdefinidos, tendo carro projetado para o transporte de pessoas e objetos, suspenso porcabos e movendo-se entre guias inclinadas no mximo 15 com a vertical.

    ABNT NBR 13523:2008 Central de gs liquefeito de petrleo GLP.

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    Esta Norma estabelece os requisitos mnimos exigveis para projeto, montagem,alterao, localizao e segurana das centrais de gs liquefeito de petrleo (GLP)com capacidade de armazenagem total mxima de 1 500 m3, para instalaescomerciais, residenciais, industriais e de abastecimento de empilhadeiras.

    ABNT NBR 15526:2009 Redes de distribuio interna para gases combustveis eminstalaes residenciais e comerciais - Projeto e execuo.

    Esta Norma estabelece os requisitos mnimos exigveis para o projeto e a execuo deredes de distribuio interna para gases combustveis em instalaes residenciais ecomerciais que no excedam a presso de operao de 150 kPa (1,53 kgf/cm2) e quepossam ser abastecidas tanto por canalizao de rua (conforme ABNT NBR 12712 eABNT NBR 14461) como por uma central de gs (conforme ABNT NBR 13523 ou outranorma aplicvel), sendo o gs conduzido at os pontos de utilizao atravs de umsistema de tubulaes.

    ABNT NBR 13434-2:2004 Sinalizao de segurana contra incndio e pnico Parte2: Smbolos e suas formas, dimenses e cores.

    Esta parte da ABNT NBR 13434 padroniza as formas, as dimenses e as cores dasinalizao de segurana contra incndio e pnico utilizada em edificaes, assimcomo apresenta os smbolos adotados.

    ABNT NBR 9077:2001 Sadas de emergncia em edifcios.

    Esta Norma fixa as condies exigveis que as edificaes devem possuir.

    ABNT NBR 13714:2000 Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate aincndio.

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    Esta Norma fixa as condies mnimas exigveis para dimensionamento, instalao,manuteno, aceitao e manuseio, bem como as caractersticas, dos componentesde sistemas de hidrantes e de mangotinhos para uso exclusivo de combate a incndio.

    ABNT NBR 10818:1989 Qualidade de gua de piscina Procedimento.

    Esta Norma fixa as condies exigveis para que a qualidade de gua de piscinagaranta sua utilizao de maneira segura, sem causar prejuzo sade e ao bem-estardos usurios.

    ABNT NBR 11238:1990 Segurana e higiene de piscinas Procedimento.

    Esta Norma fixa as condies exigveis para garantir segurana e higiene em piscinas.

    ABNT NBR 9819:1987 Piscinas Classificao.

    Esta Norma classifica as piscinas. tomando por critrios o uso, o suprimento de gua,a finalidade, o condicionamento, as caractersticas qumicas da gua, o recinto e aconstruo.

    ABNT NBR 13194:2006 Reservatrio de fibrocimento para gua potvel. p>

    Estocagem, montagem e manuteno - Esta Norma fixa os requisitos exigveis para aestocagem, montagem e manuteno de reservatrios de fibrocimento para guapotvel, especificados na NBR 5649.

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    ABNT NBR 12693:2010 Sistemas de proteo por extintores de incndio. p>

    Esta Norma estabelece os requisitos exigveis para projeto, seleo e instalao deextintores de incndio portteis e sobre rodas, em edificaes e reas de risco, paracombate a princpio de incndio.

    ABNT NBR 5410:2004 Verso Corrigida:2008 - Instalaes eltricas de baixa tenso.

    Esta Norma estabelece as condies a que devem satisfazer as instalaes eltricasde baixa tenso, a fim de garantir a segurana de pessoas e animais, o funcionamentoadequado da instalao e a conservao dos bens.

    ABNT NBR 5413:1992 Verso Corrigida:1992 - Iluminncia de interiores.

    Esta Norma estabelece os valores de iluminncias mdias mnimas em servio parailuminao artificial em interiores, onde se realizem atividades de comrcio, indstria,ensino, esporte e outras.

    ABNT NBR 5419:2005 - Proteo de estruturas contra descargas atmosfricas.

    Esta Norma fixa as condies de projeto, instalao e manuteno de sistemas deproteo contra descargas atmosfricas (SPDA), para proteger as edificaes eestruturas definidas em 1.2 contra a incidncia direta dos raios. A proteo se aplicatambm contra a incidncia direta dos raios sobre os equipamentos e pessoas que seencontrem no interior destas edificaes e estruturas ou no interior da proteoimpostas pelo SPDA instalado.

    ABNT NBR 5626:1998 - Instalao predial de gua fria.

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    Esta Norma estabelece exigncias e recomendaes relativas ao projeto, execuo emanuteno da instalao predial de gua fria. As exigncias e recomendaes aquiestabelecidas emanam fundamentalmente do respeito aos princpios de bomdesempenho da instalao e da garantia de potabilidade da gua no caso deinstalao de gua potvel.

    ABNT NBR 9050:2004 Verso Corrigida:2005 - Acessibilidade a edificaes,

    mobilirio, espaos e equipamentos urbanos.

    Esta Norma estabelece critrios e parmetros tcnicos a serem observados quando doprojeto, construo, instalao e adaptao de edificaes, mobilirio, espaos eequipamentos urbanos s condies de acessibilidade.

    ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 - Sistemas de alarme - Parte 1: Requisitos gerais -

    Seo 1: Geral.

    Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto, instalao, comissionamento(controle aps instalao), operao, ensaio de manuteno e registros de sistemas dealarme manual e automtico empregados para a proteo de pessoas, de propriedadee do ambiente.

    21. Glossrio

    Algicida produto utilizado para combater a ao das algas nas piscinas.

    Barrilete equipamento do qual partem as colunas de abastecimento de gua fria de

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    um condomnio. O barrilete situa-se abaixo do reservatrio de gua superior e acimado forro.

    Cmara de Arbitragem alternativa jurdica para a soluo rpida e econmica deconflitos surgidos em moradores de condomnios.

    Condomnio: a palavra condomnio significa propriedade comum.

    Conveno Condominial documento que regulamenta as relaes entre oscondminos, seus direitos e deveres.

    Despesas Ordinrias despesas que se referem a gastos rotineiros com manutenodo condomnio.

    Frao Ideal maneira de diviso de despesas em que cada unidade contribuiproporcionalmente, de acordo com a conveno do condomnio.

    Fundo de Obras verba extraordinria destinada realizao de obras no condomnio.

    Habite-se autorizao emitida pela prefeitura para que um imvel possa ser ocupado.

    Minuteira equipamento dotado de sensor que permite manter temporariamenteacesas as lmpadas, gerando economia de energia.

    Prumada coluna do encanamento que serve a todos os andares. Tambm chamadade coluna vertical.

    Quadro de Comando parte do equipamento do elevador, que coordena as paradas echamadas.

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    Recalque bomba que leva a gua da caixa inferior ao reservatrio superior doedifcio.

    Sndico: o representante legal do condomnio em qualquer circunstncia e serescolhido em assemblia, podendo ser pessoa fsica ou jurdica morador ou no docondomnio.

    Viga parte da estrutura do edifcio.

    22. Dicas de Negcio

    - Para se tornar mais competitivo importante dimensionar o conjunto de servios quesero agregados. Avaliar o custo benefcio desses servios vital para asobrevivncia do negcio, porque pode representar um elevado custo sem gerao domesmo volume de receitas.

    -Investir na qualidade global de atendimento ao cliente, ou seja: qualidade do servio,ambiente agradvel, profissionais atenciosos, respeitosos e interessados pelo cliente;

    -Procurar fidelizar a clientela com aes de ps-venda, como: remessa de cartes de

    aniversrio, comunicao de novos servios e novos produtos ofertados, contatotelefnico lembrando de eventos e promoes.

    - A presena do proprietrio em tempo integral fundamental para o sucesso doempreendimento.

    - A empresa deve atuar voltada para o atendimento das necessidades do condomnio edeve estar presente em todos os momentos importantes, reforando sua imagem econsolidando seu papel de apoio, assessoria e suporte aos sndicos e condminos.

    -O empreendedor deve estar sintonizado com a evoluo do setor, pois esse umnegcio que requer inovao e adaptao constantes, em face das novas tendnciasque surgem dia-a-dia.

    -Os empregados devem participar de cursos de aperfeioamento, congressos eseminrios, para garantir a atualizao da administradora de condomnios.

    - Prdios com medio de gua individual consomem, em mdia, de 30 a 40% menos.A conta coletiva como um carto de crdito sem limite: o morador usa o que quer e,

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    depois, divide o pagamento com os vizinhos. Quando paga pelo prprio consumo, eleeconomiza.

    - A adoo de itens voltados eficincia ecolgica dos condomnios podem reduzirentre 20 a 30% o valor da taxa mensal de cada unidade. Algumas prticas quemelhoram o uso dos recursos naturais e propiciam ganhos econmicos so:

    Coleta seletiva de lixo;

    Coleta de leo de cozinha;

    Sensores de presena; Captao de gua pluvial para irrigao das reas verdes;

    Aquecimento de chuveiros a gs;

    Medidores de consumo individuais de gs e de gua;

    Placas de captao de energia solar para iluminao das reas comuns eaquecimento da gua da piscina;

    23. Caractersticas

    O empreendedor precisa estar atento s tendncias do mercado e aos hbitos de seusclientes. Deve identificar os movimentos deste mercado e adapt-los sua oferta,reconhecendo as preferncias dos clientes e renovando continuamente a oferta deprodutos.

    Os comportamentos observados em empreendedores de sucesso geraram umconjunto de caractersticas, resultantes em padres de condutas. Pessoas que assimse comportam possuem caractersticas de comportamento empreendedor, tais como:

    Busca constante de informaes e oportunidades;

    Iniciativa e persistncia;

    Comprometimento;

    Qualidade e eficincia;

    Capacidade de estabelecer metas e assumir riscos;

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    Planejamento e monitoramento sistemticos;

    Independncia e autoconfiana;

    Senso de oportunidade;

    Conhecimento do ramo;

    Liderana.

    24. Bibliografia

    AIUB, George Wilson et al. Plano de Negcios: Servios. 2. ed. Porto Alegre: Sebrae,2000.

    BARBOSA, Mnica de Barros; LIMA, Carlos Eduardo de. A Cartilha do PontoComercial: Como escolher o lugar certo para o sucesso do seu negcio. So Paulo:Clio Editora, 2004.

    BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os Desafios do Empreendedor. SoPaulo: Pearson/Prentice Hall, 2004.

    BRASIL. Ministrio do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora n. 6. Disponvelem http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_06.pdf Acesso em23 de abril de 2010.

    COSTA, Nelson Pereira. Marketing para Empreendedores: um guia para montar emanter um negcio. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.

    DAUD, Miguel; RABELLO, Walter. Marketing de Varejo: Como incrementar resultados

    com a prestao de Servios. So Paulo: Artmed Editora, 2006.

    DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luisa. 14. ed. So Paulo: Cultura EditoresAssociados, 1999.

    GODOY, Elias de. Tcnicas de Segurana em Condomnios. So Paulo: Senac, 2005.

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    mGeral/NormasTcnica

    s/

    KOTLER, Philip. Administrao de Marketing: a edio do novo milnio. 10. ed. SoPaulo: Prentice Hall, 2000.

    SEBRAE. Empresa Administradora de Condomnios Srie Idias de negcios.Vitria: SEBRAE-ES.

    SILVA, Jos Pereira. Anlise Financeira das Empresas. 4. ed. So Paulo: Atlas, 2006.

    Sites afins:

    http://www.sindiconet.com.br

    http://www.condominial.tv

    25. URL

    http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-um-servi%C3%A7o-de-administra%C3%A7%C3%A3o-de-condom%C3%ADnios