Como Montar Um Serviço de Reparos Residenciais

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    Como montar umservio dereparosresidenciais

    EMPREENDEDORISMO

    Especialistas em pequenos negcios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

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    Expediente

    Presidente do Conselho Deliberativo

    Roberto Simes

    Diretor-Presidente

    Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho

    Diretor Tcnico

    Carlos Alberto dos Santos

    Diretor de Administrao e Finanas

    Jos Claudio Silva dos Santos

    Gerente da Unidade de Capacitao Empresarial

    Mirela Malvestiti

    Coordenao

    Luciana Rodrigues Macedo

    Autor

    Roberto Chamoun

    Projeto Grfico

    Staff Art Marketing e Comunicao Ltda.

    www.staffart.com.br

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    Apresentao/Apresentao/Mercado/Lo

    calizao/ExignciasLegaiseEspecficas/Estrutura/

    Pessoal/Equipam

    entos/MatriaPrima/Mercadoria/Organizaodo

    ProcessoProdutivo/Auto

    mao/

    CanaisdeDistribuio/Investimento/CapitaldeGiro/Custos/Diversificao/AgregaodeValor/

    Divulgao/Infor

    maesFiscaiseTributrias/Eventos/Entidadese

    mGeral/NormasTcnica

    s/

    TOKEN_HIDDEN_PAGE

    Sumrio

    11. Apresentao ........................................................................................................................................

    22. Mercado ................................................................................................................................................

    33. Localizao ...........................................................................................................................................

    34. Exigncias Legais e Especficas ...........................................................................................................

    55. Estrutura ...............................................................................................................................................

    56. Pessoal .................................................................................................................................................

    77. Equipamentos .......................................................................................................................................

    88. Matria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................

    99. Organizao do Processo Produtivo ....................................................................................................

    910. Automao ..........................................................................................................................................

    1011. Canais de Distribuio ........................................................................................................................

    1012. Investimento ........................................................................................................................................

    1113. Capital de Giro ....................................................................................................................................

    1114. Custos .................................................................................................................................................

    1215. Diversificao/Agregao de Valor .....................................................................................................

    1216. Divulgao ..........................................................................................................................................

    1317. Informaes Fiscais e Tributrias .......................................................................................................

    1518. Eventos ...............................................................................................................................................

    1619. Entidades em Geral ............................................................................................................................

    1620. Normas Tcnicas ................................................................................................................................

    1721. Glossrio .............................................................................................................................................

    2022. Dicas de Negcio ................................................................................................................................

    2123. Caractersticas ....................................................................................................................................

    2224. Bibliografia ..........................................................................................................................................

    2225. URL .....................................................................................................................................................

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    Apresentao/Apresentao/Mercado

    2. MercadoCalcula-se que o Brasil possua cerca de 70 milhes de residncias e 18 milhes deprdios comerciais e industriais. Deste total, estima-se que 80% necessitem demanuteno pelo menos uma vez ao ano. H que se considerar tambm que aconstruo civil no vive um perodo de forte expanso. As obras do Programa deAcelerao do Crescimento (PAC) e os megaeventos esportivos como a Copa doMundo de 2014 e as Olimpadas de 2016 funcionam como um motor dodesenvolvimento" do setor.Conforme estudo realizado pela Fundao Getlio Vargas(FGV), os investimentos em construo civil entre 2011 e 2014 sero de R$ 137bilhes anuais. Em junho de 2011, o programa do governo federal Minha Casa, Minha

    Vida iniciou sua segunda fase. Reforado pela presidente Dilma Rousseff, ele tem oobjetivo de atingir dois milhes de habitaes contratadas at 2014 boa partedestinada populao de baixa renda. A rea construda das residncias foi ampliadade 35m para 39m. Casas e apartamentos, obrigatoriamente, devero contar comazulejos em todas as paredes da cozinha e banheiro, piso cermico em todos oscmodos e portas e janelas maiores. Todas as habitaes tero aquecimento de guapor meio de energia solar. A Relao Anual de Informaes Sociais (RAIS) doMinistrio do Trabalho informa que o Brasil tem atualmente 147 mil empresas atuandona construo civil. Em 2010, mais de 300 mil pessoas foram contratadas no setor.Segundo o Instituto de Pesquisas Econmicas Aplicadas (IPEA), as empresas devemabrir 168.340 novos postos de trabalho em 2011. O Pas tem hoje 2.964.163trabalhadores registrados na construo civil. Recente estudo divulgado pela

    Confederao Nacional da Indstria (CNI) confirma que a construo civil o setor daeconomia mais afetado pela falta de qualificao da mo de obra. Divulgada no final deabril de 2011, a Sondagem Especial da Construo Civil revela que 89% dasconstrutoras instaladas no pas enfrentam problemas para contratar trabalhadores.Outra constatao feita pelo estudo da CNI o aumento dos salrios e dos benefciosofertados para recrutar trabalhadores qualificados. A cada dia, as grandes construtorasoferecem mais vantagens para atrair empregados com este diferencial. A Sondagemda CNI revelou que 43% das empresas tm recorrido terceirizao em algumasetapas das obras para suprir a falta de mo de obra qualificada. Tempo escasso Asempresas de servios de reparos residenciais tm conquistado mercado devido crescente falta de tempo dos consumidores e por, de certa forma, poder oferecer maiorsegurana jurdica nos servios prestados. A vida atribulada nas grandes cidades faz

    com que muitas pessoas na hora de realizar um reparo em sua residncia optem porcontratar uma empresa especializada, evitando eventuais contratempos na contrataode trabalhadores informais. Embora no existam estatsticas oficiais, os chamadosbiscateiros exercem uma concorrncia significativa para os empreendedores destesegmento. Mesmo assim, as grandes cidades demandam servios formais de reparose limpeza residencial. Servios desta natureza tambm podem ser estendidos acentros perifricos atravs de unidades volantes.

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    Apresentao/Apresentao/Mercado/Lo

    calizao/ExignciasLegaiseEspecficas

    3. LocalizaoA instalao da empresa de prestao de servios de pequenos reparos residenciaisdeve privilegiar locais com grande concentrao de residncias. Por esta razo, bairroscom predominncia de condomnios ou muitos prdios e apartamentos so uma boaopo para instalao do empreendimento. Lembramos que a estruturao de umaempresa de reparos residenciais no exige abertura de loja para o pblico, nem aaquisio de ponto comercial. Alguns empresrios do ramo idealizaram o negcio paraser tocado de sua prpria casa, apenas com o apoio de um computador e de umtelefone. Mas caso o empresrio deseje instalar-se em ponto comercial ele deveobservar os seguintes detalhes: a) Certifique-se de que o imvel em questo atende as

    suas necessidades operacionais quanto localizao, capacidade de instalao,caractersticas da vizinhana - se atendido por servios de gua, luz, esgoto, telefoneetc. b) Comodidades que possam tornar mais conveniente e menos onerosa a gestodo negcio tais como: proximidade de terminais e estaes de passageiros ou doslocais de residncia dos empregados. c) Cuidado com imveis situados em locaissujeitos a inundaes ou prximos s zonas de risco. Consulte a vizinhana a respeito.d) Confira a planta do imvel aprovada pela Prefeitura, e veja se no houve nenhumaobra posterior, aumentando, modificando ou diminuindo a rea primitiva, que deverestar devidamente regularizada. As atividades econmicas da maioria das cidades soregulamentadas pelo Plano Diretor Urbano (PDU). essa Lei que determina o tipo deatividade que pode funcionar em determinado endereo. A consulta de local junto Prefeitura deve atentar para: - se o imvel est regularizado, ou seja, se possui

    HABITE-SE; - se as atividades a serem desenvolvidas no local, respeitam a Lei deZoneamento do Municpio, pois alguns tipos de negcios no so permitidos emqualquer bairro; - se os pagamentos do IPTU referente o imvel encontram-se em dia;- no caso de serem instaladas placas de identificao do estabelecimento, sernecessrio verificar o que determina a legislao local sobre o licenciamento dasmesmas. Deve ser levada em conta, ainda, a facilidade de deslocamento paradiferentes regies da cidade. Outra providncia importante antes de alugar ou compraro imvel verificar na prefeitura se existe algum projeto de desapropriao da rea.

    4. Exigncias Legais e EspecficasMontar uma empresa de reparos domsticos exige a observncia de procedimentoslegais, tais como: Registro da empresa: De forma geral, a primeira providncia procurar um contador profissional legalmente habilitado para elaborar os atosconstitutivos da empresa, auxili-lo na escolha da forma jurdica mais adequada ao seuprojeto e preencher os formulrios de inscrio exigidos pelos rgos pblicos. Ocontador pode informar tambm sobre a legislao tributria pertinente ao negcio.Mas antes de contrat-lo, certifique-se de que este prestador de servio seja umprofissional habilitado no Conselho Regional de Contabilidade e de que no existamreclamaes registradas contra ele. D preferncia aos contadores que ofeream,

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    calizao/ExignciasLegaiseEspecficas

    alm de assessoria fiscal e tributria, outros servios contbeis. Para legalizar aempresa, o empreendedor dever cumprir as seguintes etapas: a) Registro daempresa nos seguintes rgos: - Junta Comercial; - Secretaria da Receita Federal(CNPJ); - Secretaria Estadual de Fazenda; - Prefeitura do Municpio para obter oalvar de funcionamento; -Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (a empresaficar obrigada a recolher a Contribuio Sindical Patronal anualmente); -Cadastramento junto Caixa Econmica Federal no sistema Conectividade Social INSS/FGTS. -Corpo de Bombeiros Militar. b) Visita prefeitura da cidade ondepretende montar o negcio para fazer a consulta de local e emisso das certides deUso do Solo e Nmero Oficial. CDC As empresas que fornecem servios e produtos nomercado de consumo devem observar as regras de proteo ao consumidor,estabelecidas pelo Cdigo de Defesa do Consumidor (CDC). Publicado em 11 desetembro de 1990, o CDC busca equilibrar a relao entre consumidores e

    fornecedores em todo o territrio brasileiro. O CDC somente se aplica s operaescomerciais em que a relao de consumo estiver presente, isto , nos casos em queuma pessoa (fsica ou jurdica) adquire produtos ou servios como destinatrio final.Para tanto, necessrio que em uma negociao estejam presentes o fornecedor e oconsumidor, e que o produto ou servio adquirido satisfaa as necessidades prpriasdo consumidor, na condio de destinatrio final. Portanto, operaes nocaracterizadas como relao de consumo no esto sob a proteo do CDC, comoocorre, por exemplo, nas compras de mercadorias para serem revendidas peloestabelecimento. Nestas operaes, as mercadorias adquiridas se destinam revenda, e no ao consumo da empresa. Tais negociaes se regulam pelo CdigoCivil brasileiro e legislaes comerciais especficas. A prestao de servios delimpeza residencial, assim como, a instalao de estantes, giroviso, pintura e

    pequenos reparos de paredes, cercas, divisrias, etc. so atividades empresariais queno depende de responsabilidade tcnica. Para estas atividades o empreendimentono est obrigado a obter registros ou autorizao em rgos ou entidadesespecficos, tampouco obrigado a registrar-se em conselhos de classe fiscalizadoresde profisso regulamentada. Para funcionamento regular, o empreendimento estsujeito obteno dos registros exigveis das sociedades empresrias em geral.Ateno especial deve ser dada a formatao de servios nas reas de Engenharia eArquitetura (tais como reformas estruturais e reparos diretos nas redes de eletricidade,gs, gua, etc. do imvel), pois segundo artigo da Lei Federal 6496/77 nenhuma obraou servio nestas reas poder ser iniciada sem que tenha sido registrada a respectivaAnotao de Responsabilidade Tcnica - ART. A Lei Federal 6496/77, expressa aindaque a falta de registro de ART em empreendimentos nestas reas, ensejar a

    notificao por exerccio ilegal da profisso, se no houver participao de profissionalEngenheiro ou Arquiteto habilitado. Formalizao A Lei Complementar 128/2008 crioua figura do empreendedor individual, legalizando como microempresrio o antesdenominado trabalhador informal. Para ser um empreendedor individual, necessriofaturar, no mximo, at R$ 36 mil por ano, no ter participao em outra empresacomo scio ou titular e ter um empregado contratado que receba o salrio mnimo ou opiso da categoria. De acordo com o Portal do Empreendedor, do Ministrio doDesenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior, O processo de formalizao no custanada. Para a formalizao e para a primeira declarao anual existe uma rede deempresas de contabilidade que so optantes do SIMPLES NACIONAL que iro realizaressas tarefas sem cobrar nada no primeiro ano. O empreendedor pagar imposto

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    Pessoal

    "zero" para o Governo Federal. E apenas valores simblicos para o Municpio (R$ 5,00de ISS) e para o Estado (R$ 1,00 de ICMS). J o INSS ser reduzido a 5% do salriomnimo (R$ 27,25). Com isso, o empreendedor individual ter direito aos benefciosprevidencirios. A LC 128/2008 o dispensa de manter contabilidade formal - livro dirio,livro caixa e razo. Entretanto, ele deve guardar as notas fiscais de compra deprodutos e de servios. Ainda, segundo a Lei Complementar, o empreendedorindividual precisa emitir nota fiscal apenas quando a venda for para consumidorpessoa jurdica. Empresa individual No dia 12 de julho passado, foi publicada no DirioOficial da Unio (DOU) a Lei 12.441/11, que alterou o Cdigo Civil para permitir aconstituio de empresa individual de responsabilidade limitada. Segundo essa norma,a empresa ser constituda por uma nica pessoa titular da totalidade do capital social,devidamente integralizado, que no ser inferior a 100 vezes o maior salrio mnimo,aproximadamente R$ 55 mil em valores atuais. O nome empresarial dever ser

    formado pela incluso da expresso "Eireli" (Empresa Individual de ResponsabilidadeLimitada) aps a firma ou a denominao social da empresa. importante observarque a pessoa fsica que criar uma empresa individual de responsabilidade limitada nopoder constituir outra empresa dessa modalidade.

    5. Estrutura

    O imvel escolhido para instalar sua empresa de pequenos reparos residenciais podeser uma loja, sala comercial ou mesmo uma residncia adaptada para a atividade, com

    cerca de 50m. O local, idealmente, deve possuir uma rea destinada para o escritrioda firma e contatos comerciais, alm de uma rea operacional com armrios paraguarda dos equipamentos e vestirio para os empregados. Se no houverdisponibilidade permanente de vagas nas proximidades, recomenda-se manterconvnio com algum estacionamento prximo.

    6. Pessoal

    Uma empresa de prestao de servios de pequenos reparos residenciais deve contar

    com os seguintes profissionais: Gestor e Auxiliar Administrativo - responsveis peloatendimento dos chamados, esclarecimento de dvidas e prospeco de clientes,assim como pela parte administrativa do negcio incluindo: administrao de pessoal,compra de materiais de consumo e de expediente, gesto das contas a pagar ereceber, etc. Supervisor Operacional responsvel pela coordenao, visita asinstalaes dos clientes e estratgia operacional dos trabalhos realizados pelosseguintes profissionais de campo: Eletricista Bombeiro / Encanador MarceneiroFaxineiro (a) Residencial. importante a formao de uma equipe de prontido paraeventuais faltas, substituies ou mesmo complementao do quadro fixo deempregados nos perodos de maior fluxo de trabalho. imprescindvel que essesprofissionais sejam alfabetizados. Alm disso, outras caractersticas interessantes so:

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    Pessoal

    - agilidade - raciocnio rpido - capacidade de observao - pacincia - facilidade deorganizao - flexibilidade - disponibilidade de horrio - simpatia - bom humor - pr-atividade - responsabilidade - urbanidade - discrio - controle emocional Oatendimento um item que merece ateno especial do empresrio, visto que nessesegmento de negcio h uma tendncia ao relacionamento de longo prazo com aclientela e indicao de novos clientes. O treinamento dos trabalhadores econscientizao destes quanto responsabilidade envolvida na prestao de servios, uma atividade muito importante em uma empresa deste tipo. Saber detectar asnecessidades dos clientes fator relevante para a empresa de reparos residenciaisalcanarem sucesso no mercado. A qualificao dos profissionais aumenta ocomprometimento com a empresa, eleva o nvel de reteno de funcionrios, melhoraa desempenho do negcio e diminui os custos trabalhistas com a rotatividade depessoal. Em geral, o treinamento dos colaboradores busca desenvolver as seguintes

    competncias: - Capacidade de percepo para entender e atender as expectativasdos clientes; - Habilidade de relacionamento; - Agilidade e presteza no atendimento; -Motivao para crescer juntamente com o negcio. Por sua vez, o empreendedordever participar de seminrios, congressos e cursos direcionados ao seu ramo denegcio, para manter-se atualizado e sintonizado com as tendncias do setor.Autnomos Uma das principais dvidas dos empreendedores diz respeito contratao de pessoas fsicas (profissionais autnomos) ou jurdicas (empresas) paraprestao de servios sem vnculo empregatcio. A fim de diminuir os encargos sociais,as empresas buscam a terceirizao. No entanto, fundamental estar atento ao tipode atividade que pode ser terceirizada. No possvel contratar terceiros pararealizarem servios relacionados s atividades que justificaram a criao da empresa.A contratao pode abranger atividades intermedirias da contratante, desde que no

    haja relao de emprego entre as partes. Ou seja, a relao entre contratante econtratado no pode ser como aquela existente entre patro e empregado,caracterizada pelos elementos de subordinao, habitualidade, horrio, pessoalidade esalrio. Vantagens da contratao de servios de terceiros: - Mais participao dosdirigentes nas atividades-fim da empresa. - Concentrao dos talentos no negcioprincipal da empresa. - Maior facilidade na gesto do pessoal e das tarefas. -Possibilidade de resciso do contrato conforme as condies preestabelecidas. -Controle da atividade terceirizada por conta da prpria empresa contratada.Desvantagens que este tipo de contratao pode acarretar: - Sofrer autuao doMinistrio do Trabalho e aes trabalhistas em caso de inobservncia das obrigaesmencionadas no item acima. - Fiscalizao dos servios prestados para verificar se ocontrato de prestao de servios est sendo cumprido integralmente, conforme o

    combinado. - Risco de contratao de empresa no qualificada. Antes da contratao,recomenda-se verificar se o pessoal disponibilizado pela empresa terceirizada constacomo registrado, e se os direitos trabalhistas e previdencirios esto sendorespeitados e pagos.

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    entos

    7. EquipamentosOs equipamentos indispensveis para a prestao de servios de reparos residenciaisso: Equipamentos para Servios de Limpeza Enceradeira Aspiradores de p elquidos; Mquina de hidrojato; Vassouras de diversos tipos, rodos, esfreges, mop'sp e gua, panos, escovas e discos para enceradeiras, esponjas de limpeza, baldes,escada e carrinho funcional; Equipamentos para Servios de Reparos Martelo, chavesde fendas normais e chaves Phillips, alicates, chave de parafuso ajustvel, chave paratubulaes, pincis, serra manual ou eltrica, furadeira manual ou eltrica. Osequipamentos utilizados na limpeza e reparos devero estar em boas condies deuso. Para isso, necessrio fazer a manuteno dos mesmos aps a utilizao.

    Equipamentos de Proteo Individual As obrigaes legais, a regulamentao tcnicae as prprias estatsticas de acidentes de trabalho fizeram com que a conscincia deempregados e empregadores quanto segurana no trabalho se desenvolvesse. Cadavez mais a questo da segurana no trabalho ganha importncia, passando a ser,juntamente com a preservao do meio-ambiente, um diferencial de qualidade entre asempresas. Importante: Ateno especial deve ser dada ao uso equipamentos dos EPI -equipamentos de proteo individual, incluindo o uso de luvas, capacetes, calados euniformes adequados para o exerccio da atividade. Nos trabalhos em fachadas deedificaes, alm das precaues relativas segurana do empregado, aconselhvelsaber da prefeitura local se h a necessidade de colocao de proteo na calada oude isolamento da rea durante a execuo do servio, para evitar acidentes comterceiros. Os principais equipamentos de proteo utilizados nos servios de reparos

    residenciais, entre outros, so: - Abafadores de rudo; - Capacetes; - Luvas; -Mscaras; - culos; - Protetores faciais; - Botinas/sapatos. Na parte administrativa aempresa deve contar com: -Computadores; -Telefone fixo; -Rdios ou telefonescelulares; -Impressoras; e -Mveis de escritrio (armrios, cadeiras, mesas, etc). importante o emprego de um automvel adaptado para o transporte de empregados,escadas, vassouras, etc. de sua empresa at o local de realizao do servio. Para obom funcionamento das mquinas, recomendvel a manuteno dos equipamentos.A forma mais indicada a preventiva, com recomendaes e instrues de manuseiocorreto dos equipamentos e utenslios aos funcionrios. Convm que o empreendedorbusque informaes junto aos fabricantes para conhecer o tempo mdio deobsolescncia dos equipamentos. Assim, ele poder realizar a anlise de custo-benefcio para sua aquisio (se novos ou usados), bem como planejar a reposio

    quando necessria. Alguns fornecedores: ASPO Lavagem Americana Indstria deMquinas LTDA. http://www.aspo.com.br CMV Construes Mecnicas Ltda.http://www.cmv.com.br Extra http://www.extra.com.br Ferramentas Geraishttp://www.fg.com.br/ Nextel http://www.nextel.com.br Positivo Informticahttp://www.positivoinformatica.com.br

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    entos/MatriaPrima/Mercadoria

    8. Matria Prima/MercadoriaA gesto de estoques no varejo a procura do constante equilbrio entre a oferta e ademanda. Este equilbrio deve ser sistematicamente aferido atravs de, entre outros,os seguintes trs importantes indicadores de desempenho:Giro dos estoques: o giro dos estoques um indicador do nmero de vezes em que ocapital investido em estoques recuperado atravs das vendas. Usualmente medidoem base anual e tem a caracterstica de representar o que aconteceu no passado.Obs.: Quanto maior for a freqncia de entregas dos fornecedores, logicamente emmenores lotes, maior ser o ndice de giro dos estoques, tambm chamado de ndicede rotao de estoques. Cobertura dos estoques: o ndice de cobertura dos estoques

    a indicao do perodo de tempo que o estoque, em determinado momento, conseguecobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nvel de servio ao cliente: oindicador de nvel de servio ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega,isto , aquele segmento de negcio em que o cliente quer receber a mercadoria, ouservio, imediatamente aps a escolha; demonstra o nmero de oportunidades devenda que podem ter sido perdidas, pelo fato de no existir a mercadoria em estoqueou no se poder executar o servio com prontido.Portanto, o estoque dos produtos deve ser mnimo, visando gerar o menor impacto naalocao de capital de giro. O estoque mnimo deve ser calculado levando-se em contao nmero de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede daempresa.A prestao de servio de pequenos reparos residenciais no envolve atransformao de matrias-primas ou a venda de mercadorias. Porm alguns materiais

    so consumidos no processo, dentre eles: MATERIAL PARA REPAROS Fios eltricosde diversos tipos e espessuras; Canaletas; Pregos; Parafusos; Arruelas; Dobradias;Fixadores variados; Colas e adesivos para madeira e plstico. Etc. PRODUTOSQUMICOS E MATERIAIS DE LIMPEZA Os produtos qumicos utilizados so divididosem classes distintas, de acordo com o seu potencial de hidrognio- pH: Produtoscidos - utilizados para limpar sujeiras provenientes de composio mineral; Produtosneutros - no realizam limpezas agressivas, e sim porsimples remoo; produtosAlcalinos - utilizados para remover todo tipo de sujeira pesada. J os produtos delimpeza so classificados nos grupos: Detergentes (cidos, neutros, alcalinos); Osdesinfetantes (cloro lquido, compostos clorados e base de quaternrio de amnia); asceras (de carnaba e de petrleo, sintticas, base seladora e impermeabilizante);Removedor de ceras base gua/acrlicas; limpador multiuso, xampu para carpetes;

    Limpa vidros, sabonetes lquidos para lavar as mos, polidores de metais, limpadoramoniacal, alvejantes clorados, limpa pedras, etc. Alguns fornecedores: CleanSistemMateriais de Limpeza http://www.materiaisparalimpeza.com.br/ 3M do Brasilhttp://solutions.3m.com.br Litec Materiais Eltricos http://www.litecdobrasil.com.br/Neppe Materiais Eltricos http://neppe.com.br PisoClean http://www.pisoclean.com.br/Ramada Ferragens http://www.ramada.com.br SIL - Fios e Cabos Eltricoshttp://www.sil.com.br

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    Pessoal/Equipam

    entos/MatriaPrima/Mercadoria/Organizaodo

    ProcessoProdutivo/Auto

    mao

    9. Organizao do Processo ProdutivoAs atividades que compem os servios de reparos residenciais podem ser agrupadasem quatro etapas: - Levantamento das necessidades: visita tcnica ao local paraavaliar o tipo e as condies dos servios a serem realizados, com o objetivo deestimar: quantidade e qualificao dos recursos humanos necessrios; produtos eequipamentos a serem utilizados; cronograma e processos a serem desenvolvidos; -Planejamento: determinar como os reparos sero executados, adaptando-os snecessidades de cada cliente; - Preparao do local para execuo dos servios; -Superviso e avaliao, para garantir que os reparos domsticos contratados sejamrealizados de acordo com as especificaes tcnicas.

    10. Automao

    Prazos de entrega cada vez mais apertados, alto custo de funcionamento edesperdcio de materiais so alguns exemplos de problemas que fazem com que alucratividade e a qualidade sejam reduzidas. So situaes difceis de seremcontroladas sem a ajuda de uma ferramenta eficaz como os programas degerenciamento de negcios. Por isso, a automao comercial precisa ser entendidapelo empreendedor como um investimento necessrio para aperfeioar sua gesto e

    obter eficincia e produtividade. Alguns benefcios proporcionados pela automaocomercial: - rapidez na verificao de informaes; - maior comodidade para oconsumidor; - reduo de tarefas manuais; - diminuio de erro nas vendas; - melhorianos ndices de satisfao dos clientes; - facilidade para apurao de resultados; -aumento da produtividade; - melhorias na gesto do negcio; - reduo da burocracia;- agilidade na apurao dos impostos; - eficincia no processo de fiscalizao. Nocampo gerencial, a automao facilita o controle de diversos processos -administrativo, caixa, financeiro, entre outros. Por isso, recomendvel a adoo deum sistema informatizado para quem esteja abrindo um negcio, mesmo que pequeno.Atualmente existem diversos softwares que podem auxiliar o empreendedor. Seguemalgumas opes: - AS Gestor empresarial 1.59; - Empresarial Master Plus 2.0(gratuito); - Empresarial Master Snior 2.0 (gratuito); - Express Gesto de Tele-vendas

    (gratuito); - Gesto de Clientes (CRM) 2.10; - Hbil empresarial (gratuito); - PraticusGesto empresarial; - Totus Free 70608 (gratuito). Alm de fcil utilizao, um softwaregerencial deve incorporar, dentre outros, itens como: - Cadastro: clientes, funcionrios,fornecedores; - Movimentos: oramentos, vendas e servios; - Relatrios: servios aexecutar, vendas por cliente, vendas por perodo, vendas a receber, estoque,aniversariantes do ms; - Consultas: preos, recebimentos, pagamentos, vendas; -Grficos: evoluo das vendas, despesas, pagamentos; - Financeiro: controle de caixa,cheques recebidos, cheques emitidos, controle de despesa, contas a pagar, controlede funcionrios, compras; - Segurana: backup dos dados. O processo de automaoconsome, em mdia, entre 5% e 8% do investimento inicial do negcio. Antes de sedecidir pelo sistema a ser utilizado, o empreendedor deve avaliar o preo cobrado, o

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    servio de manuteno, a conformidade em relao legislao fiscal municipal eestadual, a facilidade de suporte e as atualizaes oferecidas pelo fornecedor.

    11. Canais de Distribuio

    Este segmento se caracteriza por entregar os servios diretamente ao consumidor. comum a utilizao de viaturas especialmente adaptadas para a prestao do serviode reparos residenciais e atendimento volante.

    12. Investimento

    Investimento compreende todo o capital empregado para iniciar e viabilizar o negcioat o momento em que ele se torna autossustentvel. Pode ser caracterizado como: -investimento fixo: engloba o capital empregado na compra de imveis (se for o caso),equipamentos, mveis, utenslios, instalaes, reformas, veculos; - investimentos pr-operacionais: so todos os gastos ou despesas realizadas com projetos, pesquisa demercado, registro da empresa, decorao, honorrios profissionais e outros. Oinvestimento varia muito de acordo com o porte do empreendimento e do quantitativode que dispe o investidor. Considerando uma empresa de servios de reparos

    residenciais de pequeno porte, montada numa rea de 50 m2, ser necessrio uminvestimento de cerca de R$ 50 mil. Com esse valor, possvel montar uma centralcom atendentes, comprar um carro para o transporte da equipe, assim como adquirirequipamentos e produtos para limpezas e reparos. As informaes aqui prestadasservem apenas como referncia, a partir de um exemplo hipottico. Os valores acimapodem variar conforme a regio geogrfica que a empresa ir se instalar, necessidadede reforma do imvel, tipo de mobilirio, etc. Para uma informao mais apurada sobreo investimento inicial, sugere-se que o empreendedor utilize o modelo de plano denegcio disponvel no SEBRAE. Existe tambm a possibilidade da franquia,interessante por ser mais fcil do que abrir o negcio por conta prpria. O sistema indicado para aqueles que no tm experincia no setor e querem contar comtreinamento e marketing especializados. O franqueado recebe apoio nas etapas de

    escolha do ponto, projeto de arquitetura e comunicao visual, assistncia durante oprocesso de pr e ps-abertura da loja. Tambm dispe, contratualmente, deprograma de treinamento inicial e reciclagens, suporte operacional e de marketing. Sea opo for por uma franquia, recomenda-se consultar a Associao Brasileira deFranchising (www.portaldofranchising.com.br/site/content/home/index.asp).

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    13. Capital de GiroCapital de giro o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manterpara garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantiaimobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilaes decaixa.O capital de giro regulado pelos prazos praticados pela empresa, so eles: prazosmdios recebidos de fornecedores (PMF); prazos mdios de estocagem (PME) eprazos mdios concedidos a clientes (PMCC).Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,maior ser sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mnimos

    regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito anecessidade de imobilizao de dinheiro em caixa.Se o prazo mdio recebido dos fornecedores de matria-prima, mo-de-obra, aluguel,impostos e outros forem maiores que os prazos mdios de estocagem somada aoprazo mdio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade decapital de giro ser positiva, ou seja, necessria a manuteno de dinheiro disponvelpara suportar as oscilaes de caixa. Neste caso um aumento de vendas implicatambm em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado daempresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar estanecessidade do caixa.Se ocorrer o contrrio, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maioresque os prazos mdios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes para

    pagamento, a necessidade de capital de giro negativa. Neste caso, deve-se atentarpara quanto do dinheiro disponvel em caixa necessrio para honrar compromissosde pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizaesexcessivas podero fazer com que a empresa venha a ter problemas com seuspagamentos futuros.Um fluxo de caixa, com previso de saldos futuros de caixa deve ser implantado naempresa para a gesto competente da necessidade de capital de giro. S assim asvariaes nas vendas e nos prazos praticados no mercado podero ser geridas compreciso. Estima-se em R$ 15 mil o capital de giro necessrio para a abertura de umamicroempresa de servios de reparos residenciais.

    14. Custos

    Os valores dos custos vo depender objetivamente do porte da empresa prestadora deservio, da localizao, das especialidades oferecidas ao consumidor e da estratgiaempresarial adotada. As referncias de preo abaixo devem, portanto, ser revistaspara cada caso. O cuidado na administrao e reduo de todos os custos envolvidosno negcio indica que o empreendedor poder ter sucesso ou insucesso, na medidaem que encarar como ponto fundamental a reduo de desperdcios, a compra pelomelhor preo e o controle de todos os gastos internos. Quanto menores os custos,

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    maior a chance de ganhar no resultado final do negcio. As despesas so os gastosrealizados para operar o negcio. Abaixo se elencou algumas categorias referenciais,levantadas por entrevistas junto a empresas similares, com intuito de exemplificar aproporcionalidade dos gastos. - Aluguel, condomnio e IPTU: depender da localizaoe do tamanho do imvel; - gua, luz, telefones e acesso a internet: R$ R$ 1.050,00; -Assessoria contbil R$ 545,00; - Despesas com armazenamento e transporte: de 5% a10 % do faturamento; - Produtos para higiene dos funcionrios e limpeza da empresa:R$ 900,00; - Despesas com vendas e divulgao: em torno de 3% das vendas; -Recursos para manutenes corretivas: 5% do custo do equipamento ao ano; -Salrios administrativos e pr-labore: R$ 6.500,00

    15. Diversificao/Agregao de Valor

    Agregar valor significa oferecer servios complementares ao principal, diferenciando-seda concorrncia e atraindo o pblico-alvo. No basta possuir algo que os serviosconcorrentes no oferecem. necessrio que esse algo mais seja reconhecido pelocliente como uma vantagem competitiva e aumente o seu nvel de satisfao com oservio prestado. Pesquisas quantitativas e qualitativas podem ajudar na identificaode benefcios de valor agregado. No caso de uma empresa de servios de reparosresidencias, h diversas oportunidades de diferenciao, tais como: - Alugar mquinase ferramentas para terceiros (furadeira, lixadeira, lavadoras de piso, aspiradoras,polidoras, etc) - Estabelecer Procedimentos Operacionais Padro (POPs); -

    Certificao de qualidade dos servios; Sustentabilidade A incorporao dos princpiosde sustentabilidade tornou-se um diferencial importante, uma vez que, no Brasil,cresce o nmero de consumidores conscientes que valorizam os servios fornecidoscom o mnimo (ou nenhum) impacto ao meio-ambiente e sade dos seres vivos. Umadas formas de se aplicar o conceito de sustentabilidade consiste em destinar osresduos das obras de reformas e benfeitorias a aterros sanitrios ou a usinas detratamento de lixo. Outras maneiras so: - Trocar solventes utilizados na limpezapesada por substncias biodegradveis e livres de vapores orgnicos, emconformidade com as normas ISO 14000 e OHSAS 1800. - Uso de produtos que noagridam a natureza; - Reaproveitamento de plsticos, papis e embalagens atxicas; -Substituir processos de lavagem manual, que consome at 250 litros de gua, pelo usode lavadoras, cujo consumo no atinge 40 litros; - Dar preferncia s polidoras,

    lavadoras de piso, varredoras de escadas e esteiras rolantes com motor a lcool; -Utilizar equipamentos com baixos nveis de rudo e consumo de energia.

    16. Divulgao

    O empreendedor deve sempre entregar o que foi prometido e, quando puder, superaras expectativas do consumidor. Ao final, a melhor propaganda ser feita pelos clientessatisfeitos e bem atendidos. Atualmente os bancos e as empresas seguradoras tm

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    oferecido aos seus clientes de aplices residenciais servios de pequenos reparosresidenciais como poltica comercial de aumento de vendas. Por esta razo formarparcerias com seguradoras, administradoras de imveis, lojas de ferragens, etc. umatima forma de divulgao dos servios e de formao de uma clientela. Tambm importante estabelecer contato com zeladores e porteiros dos prdios da regio.Recomenda-se que o empreendedor elabore um plano de comunicao do negcio e ocoloque em prtica pelo menos trs meses antes de comear a operar. Estratgias decomunicao dirigidas s redes sociais mostram-se muito adequadas nessa etapa. Pormeio delas, o empreendedor poder compartilhar contedos relacionados ao segmentoem que ir atuar. No Twitter, por exemplo, possvel esclarecer dvidas e respondercrticas dos consumidores em 140 caracteres. Vdeos postados no YouTube costumamprovocar impacto nos internautas e tm enorme poder de disseminao. Fotografiaspublicadas no Flickr podem despertar o interesse por novos produtos e servios. Caso

    seja interesse do empreendedor, um profissional de marketing e/ou comunicaopoder ser contratado para desenvolver campanhas de divulgao especficas. Abaixo,algumas aes mercadolgicas eficientes e de custo acessvel: - Montar um websitecom a oferta de servios e demais valores empresariais; - Publicar anncios em jornaise revistas de bairro; - Anunciar em sites de busca, que geram maior volume de trfegoe vendas.

    17. Informaes Fiscais e Tributrias

    O segmento de SERVIOS DE REPAROS RESIDENCIAIS, assim entendido pelaCNAE/IBGE (Classificao Nacional de Atividades Econmicas) 4330-4/02, 4330-4/03,4330-4/04 como a atividade de explorao de servios de instalao, reparos, e demanuteno em geral, servios de carpinteiro, instalador, gesseiro, azulejista, pintor deparede, calafetador, colocador de revestimentos, pastilheiro, sintequeiro, vidraceiro epedreiro, desde que no tenha por finalidade a prestao de servios decorrentes doexerccio de atividade intelectual, de natureza tcnica, cientfica, que constituaprofisso regulamenteda ou no, poder optar pelo SIMPLES Nacional - RegimeEspecial Unificado de Arrecadao de Tributos e Contribuies devidos pelas ME(Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), institudo pela LeiComplementar n 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividade noultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresa R$

    3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno porte erespeitando os demais requisitos previstos na Lei.

    Nesse regime, o empreendedor poder recolher os seguintes tributos e contribuies,por meio de apenas um documento fiscal o DAS (Documento de Arrecadao doSimples Nacional), que gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/):

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    IRPJ (imposto de renda da pessoa jurdica); CSLL (contribuio social sobre o lucro); PIS (programa de integrao social); COFINS (contribuio para o financiamento da seguridade social); ISSQN (imposto sobre servios de qualquer natureza); INSS (contribuio para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

    Conforme a Lei Complementar n 123/2006, as alquotas do SIMPLES Nacional, paraesse ramo de atividade, variam de 6% a 17,42%, dependendo da receita bruta auferidapelo negcio. No caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio da opo pelo

    SIMPLES Nacional, para efeito de determinao da alquota no primeiro ms deatividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao nmerode meses de atividade no perodo.

    Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade concederbenefcios tributrios para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esseimposto), a alquota poder ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderocorrer reduo quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

    Se a receita bruta anual no ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), oempreendedor, desde que no possua e no seja scio de outra empresa, poderoptar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para seenquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme atabela da Resoluo CGSN n 94/2011 - Anexo XIII(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuies sero efetuados em valoresfixos mensais conforme abaixo:

    I) Sem empregado 5% do salrio mnimo vigente - a ttulo de contribuio previdenciria doempreendedor; R$ 5,00 a ttulo de ISS - Imposto sobre servio de qualquer natureza.

    II) Com um empregado: (o MEI poder ter um empregado, desde que o salrio seja deum salrio mnimo ou piso da categoria)

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    maesFiscaiseTributrias/Eventos

    O empreendedor recolher mensalmente, alm dos valores acima, os seguintespercentuais: Retm do empregado 8% de INSS sobre a remunerao; Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remunerao do empregado.

    Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI ter seuempreendimento includo no sistema SIMPLES NACIONAL.

    Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opo pelo SIMPLES Nacional sempre

    ser muito vantajosa sob o aspecto tributrio, bem como nas facilidades de abertura doestabelecimento e para cumprimento das obrigaes acessrias.

    Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alteraes das LeisComplementares ns 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resoluo CGSN - ComitGestor do Simples Nacional n 94/2011.

    18. Eventos

    Internacionais BAU 2011 Feira Internacional de Construo e Materiais New MunichTrade Fair Munique Alemanha Site: www.mundofeiras.com/bau ConfernciaInternacional de Durabilidade dos Materiais de Construo e Componentes Porto -Portugal Site: www.fe.up.pt Contractworld Feira de Arquitetura e Design de InterioresHannover Alemanha Site: www.contractworld.com/homepage_e Ecobat Paris Feirada Construo Ecolgica e Sustentvel Paris, Frana Site: www.salon-ecobat.comECOBUILDING Feira Internacional da Construo Ecolgica Londres - Reino UnidoSite: www.ecobuild.com.uk ISH China Feira Internacional de Louas Sanitrias,Servios, Energia, Tecnologia de Ar Condicionado e Energias Renovveis ChinaNational Convention Center Pequim China Site:

    www.messefrankfurt.com.hk/fair_homepage.aspx?fair_id=17&exhibition_id =18National Homebuilding & Renovating Show 2011 Feira de Construo eRemodelao de Casas NEC National Exhibition Center Birmingham - Reino UnidoSite: www.homebuildingshow.co.uk World of Concret Tecnologia para a ConstruoLas Vegas Convention Center Las Vegas Nevada - EUA Nacionais: Casa Cor MinasGerais Belo Horizonte MG Site: www.casacor.com.br/minasgerais CongressoInternacional de Tintas e Exposio Internacional de Fornecedores para TintasTransamrica Expo Center So Paulo - SP Site: www.abrafati2011.com.br Congressode Materiais, Tecnologia e Meio Ambiente Sinduscon/MG Expominas Belo Horizonte- MG Site: www.sinduscon-mg.org.br Construir Bahia Centro de Convenes Salvador- BA Site: www.feiraconstruir.com.br/ba Construir Centro-Oeste Feira Internacional

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    mGeral/NormasTcnica

    s

    Convenes Ulysses Guimares Braslia DF Site: www.feiraconstruir.com.br/dfCONSTRUSUL - Feira Internacional da Construo Centro de Convenes FIERGSPorto Alegre RS Site: www.feiraconstrusul.com.br FEBRAMAN Feira Brasileira deManuteno Centro de Exposies Imigrantes So Paulo SP Site:www.febraman.com.br Feira Casa & Construo Pato Branco PR Site:www.feiracasaeconstrucao.com.br Feira do Imvel, Construo, Condomnios,Arquitetura e Decorao Maxi Shopping Jundia So Paulo SP Site:www.feiccad.com.br/ Feira Nacional das Tecnologias da Construo e HabitaoParque Vila Germnica Blumenau - SC www.fenahabit.com.br Frum Internacional deArquitetura e Construo e Feira Internacional de Revestimentos Transamrica ExpoCenter, So Paulo SP Site: www.exporevestir.com.br

    19. Entidades em Geral

    ABRAFATI - Associao Brasileira dos Fabricantes de Tintas. Av. Dr. Cardoso deMello, 1340, 6 andar, conj. 62 - Vila Olmpia CEP 04548-004 - So Paulo (SP).Telefone: (11) 3845-8755 Cmara Brasileira da Indstria da Construo (CBIC) SCN -Quadra 01 - Bloco E - Edifcio Central Park - 13 Andar CEP 70.711-903 - Braslia/DFTel.:(61) 3327-1013 Site: http://www.cbic.org.br/ Federao Nacional das Empresas deServios e Limpeza Ambiental (FEBRAC) SBS Quadra 02 Lote 15 Bloco E - EdifcioPrime - Salas 1603/1604 CEP: 70070-120 Braslia - DF Fone/Fax: (61) 3327-6390Site: http://www.febrac.com.br/ E-mail: [email protected] Servio Social da

    Indstria da Construo Civil do Rio de Janeiro (Seconci-Rio) Rua Par 141 - Praa daBandeira - Rio de Janeiro - RJ Tel.: (21) 2101-2555 Site: http://www.seconci-rio.com.brSindicato da Habitao de So Paulo SECOVI/SP Rua Dr. Bacelar, 1043 - VilaMariana CEP 04026-002 - So Paulo - SP Tel. (11) 5591-1300 Fax: (11) 5591-1301Site: www.secovi.com.br SECOVI Rio Av. Almirante Barroso, 52/9 andar CentroCEP 20031-918 Rio de Janeiro RJ Tel.: (21) 2272-8000 Fax: (21) 2272-8001 Site:www.secovirio.com.br E-mail: [email protected] SECOVI Minas Gerais RuaTabaiares, 12 sala 401 Floresta CEP 30150-040 Belo Horizonte (MG) Tel: (31)3055-5353 Site: www.secovimg.com.br

    20. Normas Tcnicas

    As normas tcnicas so documentos de uso voluntrio, utilizados como importantesreferncias para o mercado.

    As normas tcnicas podem estabelecer requisitos de qualidade, de desempenho, desegurana (seja no fornecimento de algo, no seu uso ou mesmo na sua destinaofinal), mas tambm podem estabelecer procedimentos, padronizar formas, dimenses,

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    mGeral/NormasTcnica

    s/

    tipos, usos, fixar classificaes ou terminologias e glossrios, definir a maneira demedir ou determinar as caractersticas, como os mtodos de ensaio.

    As normas tcnicas so publicadas pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT. Para maiores informaes deve ser consultado o site da Associao Brasileirade Normas Tcnicas ABNT. www.abnt.org.br.

    Embora os servios prestados por uma empresa de reparos residenciais no devamultrapassar os limites estabelecidos para o exerccio profissional nas reas de

    engenharia e arquitetura, existem diversas normas tcnicas que podem serconsideradas aplicveis aos tipos de servios realizados por uma empresa destanatureza. Caso especial so os servios associados rea de construo civil(eletricidade, carpintaria e hidrulica) onde existem normas relacionadas tanto aosmateriais utilizados quanto ao emprego de tcnicas e processos de trabalho.

    Exemplos de normas aplicveis: Elementos de fixao - Buchas plsticas de expanso- Especificao NBR14270 - Data 01/1999. Interruptores para instalao eltrica fixadomstica e anloga - Especificao NBR6527 EB1224 - data 05/2000. Chuveiroseltricos NBR12483 PB1545 - data 04/1992. Aparelhos de conexo para instalaes

    eltricas, domsticas e similares - Resistncia ao envelhecimento e umidadeNBR7865 MB1750 - data 04/1983. Dentre outras.

    21. Glossrio

    Abaular - Dar forma curva, arqueada, a uma superfcie, a fim de proporcionar melhorescoamento da gua ou acabamento esttico.

    Abraadeira - Pea em ferro que segura s vigas do madeiramento ou parede.

    Adoar - Nivelar, aplainar, desbastar salincias ou alisar e aplainar madeiras.

    Aldrava (ou Aldraba) - Tranca de ferro para escorar portas ou janelas; pequenatranqueta com dispositivo que permite que a porta possa ser aberta pelo lado de fora.

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    mGeral/NormasTcnica

    s/

    Tambm argola que fica do lado de fora da porta e serve de instrumento para bater porta.

    Alfaia - Objetos, tais como paramentos, adornos e enfeites, que completam adecorao de uma casa.

    Caibro - Pea de madeira que sustenta as ripas de telhados ou de assoalhos. Nostelhados, o caibro se assenta nas cumeeiras, nas teras e nos frechais.

    Bandeira - Caixilho fixo ou mvel, situado na parte superior de portas e janelas. Podeser fixo ou mvel, favorecendo a iluminao e a ventilao dos ambientes.

    Barrado - Lambris, revestimento colocado nas partes inferiores das paredes.

    Bizotado - Vidro que recebe corte em forma de bisel nas arestas no confundir com

    lapidao ou lapidado cuja dimenso menor e serve para dar arremate nas arestas.

    Boiler - Equipamento e local em que a gua de um sistema deaquecimento central represada e mantida em determinada temperatura.

    Calha - Canal que recebe as guas das chuvas e as leva aos condutores verticais.Pode ser confeccionado com: alumnio, ferro galvanizado, PVC, lato, concreto oualvenaria.

    Chanfrar - Cortar em diagonal os ngulos retos de uma pea (corte de canto ).

    Chumbar - Fixar com cimento ou demais aglomerantes. Prender, ligar, tapar comchumbo (chumbador).

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    Cinzel - Ferramenta manual de corte a martelo usada para gravar o metal ou esculpir apedra.

    Cumeeira - Parte mais alta do telhado, onde se encontram as superfcies inclinadas(guas).

    Desempenadeira - Instrumento de pedreiro, feito em madeira, metal ou acrlico, usadopara distribuir e aplainar a massa sobre as paredes.

    Dry-wall - Paredes executadas com gesso acartonado impermevel, gesso cujo papelutilizado verde e perfis metlicos. gases malcheirosos dos esgotos sanitrios.

    Fio Fase o fio de um circuito eltrico que, em condies normais, permaneceenergizado, ou seja, pode provocar choque eltrico uma vez em contato com o corpohumano.

    Fio Terra Fio que permite o escoamento das descargas eltricas, para a terra,eliminando o risco de choque eltrico em um equipamento, quando de uma eventualperda das condies de isolamento de seu circuito eltrico.

    Frechal - Componente do telhado. Viga que assenta sobre o topo da parede, recebe edistribui uniformemente as presses exercidas por elementos equidistantes, comocaibros de telhados, barrotes de sobrados, prumos etc.

    Macho fmea - Tipo de encaixe onde uma pea traz uma salincia e a outra, umareentrncia.

    Mo- Francesa - Elemento estrutural inclinado que apoia um componente em balanoem relao parede vertical.

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    Reboco - Revestimento de parede feito com massa fina, podendo receber pinturadiretamente ou ser recoberto com massa corrida. Quando feita com areia nopeneirada recebe o nome de emboo; se feita com areia fina denominada massafina.

    Recuo - O mesmo que afastamento.

    Sifo - Pea formada por um compartimento que retm gua, encontrado na sada das

    bacias sanitrias, nos ralos sifonados e em caixas de inspeo nas redes de esgotos.

    Veneziana - Tipo de esquadria, porta ou janela, que permite a ventilao permanentedos ambientes, impedindo a visibilidade do exterior e a entrada da gua da chuva. formada por palhetas inclinadas e paralelas. Conhecida tambm como brise, persiana.

    Trena - Fita mtrica especifica para medir terrenos.

    Zarco - Subproduto do chumbo, xido salino de chumbo, de cor alaranjada. usadocomo primeira demo na pintura de peas metlicas a fim de proteg-las. Evita aoxidao ou ferrugem.

    22. Dicas de Negcio

    -Ateno especial deve ser dada a elaborao do oramento e a determinao dovalor de um servio, o empreendedor deve considerar o tamanho do lugar (nos caosdos servios de limpeza), os materiais utilizados, o montante do trabalho e o nmerode empregados necessrios, fornecendo ao cliente o valor exato do servio.

    - preciso cautela ao manusear produtos qumicos, por causa da periculosidade e deeventuais danos que alguns deles podem ocasionar tanto ao patrimnio dos clientesquanto sade de seus empregados. -No se esquea de utilizar e supervisionar o

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    correto uso dos equipamentos de proteo individual por seus empregados sem abrirmo das orientaes obtidas atravs de profissionais especializados. -Conscientizeseus empregados quanto ao correto uso do uniforme e identificao funcional (crach),assegurando, dentre outros itens, a adequada higiene pessoal e apresentao dosempregados perante os clientes. -Para cultivar a boa imagem da empresa e cativar aclientela imprescindvel oferecer nota de servios ao consumidor com garantia pelosservios prestados. Pesquisas O empreendedor precisa estar atento ao grau desatisfao dos clientes, buscando identificar qual a percepo que eles tm em relao qualidade e diferencial dos servios oferecidos. Para tanto, pode realizar pequenaspesquisas de satisfao, utilizando formulrios objetivos (online ou impresso) quepermitam extrair as informaes desejadas. Ele tambm deve criar mecanismos quecaptem as ideias dos colaboradores e parceiros, alm de manter uma postura abertapara receber qualquer observao que chegar empresa. Avaliar ou visitar

    concorrentes diretos ajuda na hora de adequar a estrutura do negcio com base emcasos reais. No razovel utilizar todos os recursos financeiros na montagem daempresa. Recomenda-se manter algumas reservas para garantir o capital de giro doempreendimento. Casar boas ideias com servios e atendimento de qualidade podelevar uma empresa a se diferenciar das concorrentes. Recrutar funcionrios criativospode ajudar a alavancar os negcios. Tarifas bancrias Cada vez mais as PMEsnegociam com os bancos as tarifas cobradas pelos servios, uma vez que estesvalores apresentam enorme variao. Procure concentrar a movimentao bancria desua empresa em apenas uma instituio. Desta forma, aumentam as chances de vocconseguir reduzir os custos das transaes ou at mesmo de obter iseno dealgumas tarifas. De acordo com o Banco Central do Brasil, o custo para cada serviodeve ser previsto em contrato. Antes de alterar qualquer valor fixado, o banco dever

    avisar o cliente com um ms de antecedncia, no mnimo. BNDES O Banco Nacionalde Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES) financia de empresas de pequenoporte por meio do Carto BNDES e do Programa de Sustentao do Investimento(PSI). Micros, pequenas e mdias empresas foram as que mais receberam recursos dobanco de janeiro a maio de 2011: as liberaes somaram R$ 19 bilhes, 11% a maisque no mesmo perodo de 2010. Informaes sobre as linhas de crdito disponveispodem ser encontradas no site http://www.bndes.gov.br

    23. Caractersticas

    A prestao de servios na rea de pequenos reparos residenciais envolve anecessidade de conhecimentos de marcenaria, eletricidade, instalaes e conservaoresidencial. Considerando-se ainda, tratar-se uma prestao de servios, onde orelacionamento com o fornecedor interfere na percepo que o cliente tem do produto(e na deciso de compras futuras), tambm so necessrias caractersticas tais como:

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    - Habilidade de comunicao e postura profissional no cumprimento de prazos e noatendimento aos clientes;

    - Conhecimentos comerciais para prospectar clientes e negociar condies de preo eprazo;

    - Capacidade de manter o ambiente de trabalho organizado.

    24. Bibliografia

    COSTA, Nelson Pereira. Marketing para Empreendedores: um guia para montar emanter um negcio. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003. Niskier, Julio - MANUAL DE

    INSTALAOES ELETRICAS, Editora LTC, 1 Edio - 2005 - 320 pg. Creder, Helio -INSTALAOES HIDRAULICAS E SANITARIAS, Editora LTC, 6 Edio - 2006 - 440pg. LEMES JUNIOR, Antnio Barbosa, PISA, Beatriz Jackiu. Administrando micro epequenas empresas. Rio de Janeiro : Elsevier, 2010.

    25. URL

    http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-um-servi%C3%A7o-de-reparos-residenciais

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