Como Montar Uma Oficina de Motocicletas

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    Como montaruma oficina demotocicletas

    EMPREENDEDORISMO

    Especialistas em pequenos negcios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

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    Expediente

    Presidente do Conselho Deliberativo

    Robson Braga de Andrade Presidente do CDN

    Diretor-Presidente

    Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho

    Diretora Tcnica

    Helosa Regina Guimares de Menezes

    Diretor de Administrao e Finanas

    Jos Claudio Silva dos Santos

    Unidade de Capacitao Empresarial e Cultura Empreendedora

    Mirela Malvestiti

    Coordenao

    Luciana Rodrigues Macedo

    Autor

    LAURI TADEU CORREA MARTINS

    Projeto Grfico

    Staff Art Marketing e Comunicao Ltda.

    www.staffart.com.br

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    Apresentao/Apresentao/Mercado/Lo

    calizao/ExignciasLegaiseEspecficas/Estrutura/

    Pessoal/Equipam

    entos/MatriaPrima/Mercadoria/Organizaodo

    ProcessoProdutivo/Auto

    mao/

    CanaisdeDistribuio/Investimento/CapitaldeGiro/Custos/Diversificao/AgregaodeValor/

    Divulgao/Infor

    maesFiscaiseTributrias/Eventos/Entidadese

    mGeral/NormasTcnica

    s/

    TOKEN_HIDDEN_PAGE

    Sumrio

    11. Apresentao ........................................................................................................................................

    22. Mercado ................................................................................................................................................

    43. Localizao ...........................................................................................................................................

    54. Exigncias Legais e Especficas ...........................................................................................................

    75. Estrutura ...............................................................................................................................................

    86. Pessoal .................................................................................................................................................

    97. Equipamentos .......................................................................................................................................

    118. Matria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................

    129. Organizao do Processo Produtivo ....................................................................................................

    1310. Automao ..........................................................................................................................................

    1411. Canais de Distribuio ........................................................................................................................

    1512. Investimento ........................................................................................................................................

    1613. Capital de Giro ....................................................................................................................................

    1714. Custos .................................................................................................................................................

    1815. Diversificao/Agregao de Valor .....................................................................................................

    1916. Divulgao ..........................................................................................................................................

    2017. Informaes Fiscais e Tributrias .......................................................................................................

    2218. Eventos ...............................................................................................................................................

    2319. Entidades em Geral ............................................................................................................................

    2420. Normas Tcnicas ................................................................................................................................

    3021. Glossrio .............................................................................................................................................

    3322. Dicas de Negcio ................................................................................................................................

    3523. Caractersticas ....................................................................................................................................

    3624. Bibliografia ..........................................................................................................................................

    3825. URL .....................................................................................................................................................

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    Apresentao/Apresentao

    1. ApresentaoAs motocicletas demandam servios de manuteno, reparos e aquisio deacessrios. O comrcio de peas tende a apresentar crescimento.

    Aviso: Antes de conhecer este negcio, vale ressaltar que os tpicos a seguir nofazem parte de um Plano de Negcio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor ir vislumbrar uma oportunidade de negcio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tpicos a seguir desmistificar e dar uma viso geral de como umnegcio se posiciona no mercado. Quais as variveis que mais afetam este tipo de

    negcio? Como se comportam essas variveis de mercado? Como levantar asinformaes necessrias para se tomar a iniciativa de empreender?

    Nos grandes centros urbanos penalizados pelos problemas de trnsito, as motocicletasso cada vez mais utilizadas como opo de transporte. Smbolo de juventude eliberdade, tambm um objeto de paixo para os aficionados. As motocicletas estoconquistando a preferncia de pessoas como meio de locomoo diria e at mesmocomo negcio, como o caso dos motoboys e das empresas que atuam no segmentode entregas.A motocicleta foi uma evoluo natural da bicicleta, na poca conhecida como

    "bicicleta de segurana", porque oferecia estabilidade, frenagem e facilidade demontagem. Havia na Europa no sculo XIX, um verdadeiro frenesi para se motorizar abicicleta ou qualquer coisa que se movesse. Foram Sylvester Roper, nos EstadosUnidos e Louis Perreaux na Frana que desenvolveram um tipo de bicicleta equipadacom motor a vapor no ano de 1869.Em 1885 o alemo Gottlieb Daimler inventou a motocicleta com motor de combustointerna. Daimler aps ser demitido da empresa em que trabalhava recebeu aindenizao e investiu em um negcio prprio: ajudado por Wilhelm Maybach instalouuma oficina em seu prprio quintal e juntos desenvolveram um motor a gasolina de umcilindro leve e rpido e instalaram numa bicicleta de madeira adaptada. Em agosto de1885 Daimler registrou a patente da motocicleta, batizando esse invento de Einspur.Foi o motor de combusto que permitiu a fabricao de motocicletas em escala

    industrial.A primeira fbrica surgiu em 1894 na Alemanha e se chamava Hildebrandt &Wolfmuller. Nos EUA elas surgiram em 1900 e em 1910 j eram 20 empresas. A forteconcorrncia proporcionou a introduo de muitas inovaes e aperfeioamentos. Em1902 William S. Harley e Arthur Davidson fundaram a Harley-Davidson Motor Companyque passou a produzir mquinas robustas, potentes e durveis. Em 1920 a Harley-Davidson era a maior fabricante de motocicletas do mundo.No Brasil a primeira motocicleta produzida foi a Monark em 1951. No inicio da dcadade 70, com a importao das motos japonesas, Honda, Yamaha e Susuki, incluindo asitalianas, o mercado de motocicletas ressurgiu com bastante fora. Atualmente aHonda e a Yamaha dominam o mercado brasileiro.

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    Apresentao/Apresentao/Mercado

    Os motoqueiros surgiram como smbolo da rebelio jovem, com o esteretipo do tipoencrenqueiro e sem destino, mas com caractersticas de lealdade, tanto em estilo devida quanto marca da motocicleta que pilotavam e ficaram conhecidos comogangues de motocicleta. O cinema apresentou com muito glamour esse estilo em doisfilmes: "O Selvagem" em 1954 e "Sem Destino" em 1969. Hoje, as ganguesrepresentam um estilo de vida de liberdade, aventura e amor marca. So altamenteorganizadas e sofisticadas, usam cores, tatuagens e artigos de vesturio com ainsgnia da gangue para simbolizar a sua afiliao.Hoje fcil observar e perceber que as motocicletas no so utilizadas exclusivamentepor jovens, mas sim por uma grande massa de usurios que demandam servios demanuteno, reparos e acessrios para suas motos.Portanto, para aqueles empreendedores com conhecimentos de mecnica demotocicletas, habilidades gerenciais e um capital relativamente baixo, a montagem de

    uma oficina de motocicletas apresenta-se como uma atraente opo de negcio numsetor em expanso da economia brasileira.

    Este documento no substitui o plano de negcio. Para elaborao deste planoconsulte o SEBRAE mais prximo.

    2. Mercado

    De acordo com a Associao Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores,Motonetas, Bicicletas e Similares - ABRACICLO, o pas produziu mais de 1,83 milhode motos em 2010, com um crescimento de 29,5% sobre 2006. Ainda, segundo

    informaes da ABRACICLO, a frota circulante correspondia, nessa data, a 18.442.413veculos automotores de duas rodas, representando uma expanso de 20,32% sobreos nmeros de 2009.Entre os diversos modelos produzidos pela indstria, a categoria entre 101 e 150cilindradas responde por 80% dos modelos vendidos no pas. Os motivos principaisso: uso das motos econmicas pelas empresas de entregas rpidas e tambm comomeio de transporte alternativo nas grandes cidades.Os dados demonstram que a motocicleta o sonho de consumo de muitos brasileiros,sendo o perfil de seu pblico consumidor muito heterogneo, conforme se podeobservar a seguir:- O maior segmento de consumidores situa-se na faixa superior a 40 anos de idade,

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    Apresentao/Apresentao/Mercado

    com 28%;- O sexo masculino o grande usurio do sistema, mas as mulheres j se tornam umsegmento a ser considerado, com 25% do total;- Projetando-se os dados para o universo total de consumidores, 40% desses definemque a razo da compra a substituio do transporte pblico, enquanto que osegmento de lazer j representa 19%.Segundo a ABRACICLO a cidade de So Paulo e o interior do Estado representamaproximadamente 24% das vendas totais de motociclos (Motocicletas, Ciclomotores,Motonetas, Bicicletas e Similares), entretanto, outros Estados apresentam-se comdemanda numerosa como o caso de Minas Gerais, Paran, Santa Catarina, RioGrande do Sul, Rio de Janeiro e Gois. O Nordeste do pas tambm possui demandasignificativa, representando 22% das vendas totais realizadas em 2007.As perspectivas para o segmento de oficina de motocicleta so promissoras

    considerando-se os dados apresentados. Da mesma forma, o comrcio de peas paramotocicletas tende a apresentar crescimento, tornando esse negcio uma opointeressante para empreender.Mais informaes sobre o perfil dos compradores de motocicletas podem serencontradas no site a seguir:http://www.abraciclo.org.br/images/stories/dados_setor/motocicletas/perfil%20consumidonovo.pdf ).

    Mercado concorrente

    O segmento de oficinas de motocicletas est inserido num modelo de concorrnciaonde h uma pluralidade de empresas ofertando seus servios com poucadiferenciao. Isto significa que h abertura para entrada e sada de empresas naconcorrncia. Aquela empresa que conseguir buscar um diferencial ou selecionarnichos especficos ter grandes possibilidades de ter sucesso. Nesse ramo existemdiversos nichos importantes para especializao. Usurios que utilizam moto paraservios de rua, geralmente, buscam oficinas de baixo custo, porm, existem usuriosque utilizam a moto para lazer e esse buscam servios de maior especializao. Oscolecionadores querem oficinas de alta confiabilidade e competncia, sem dar maior

    ateno ao fator preo. Da mesma forma as pessoas que utilizam motocicletas paratransporte dirio buscam oficinas de melhor qualidade.Nmeros da Abraciclo em 2011 mostram o quanto o mercado de duas rodas vemcrescendo no Brasil. Para se ter uma ideia, o Brasil tem uma moto para cada 11habitantes. So nmeros que mostram a maturidade do mercado. O Brasil s estabaixo de pases onde a motocicleta usual h muitos anos e j faz parte dapaisagem e at da cultura do pas, como Itlia (uma moto para cada 6,4 habitantes),Espanha (uma para 9,4) e Japo (uma para 9,8).A venda de veculos de duas rodas vem ganhando importncia fora dos Estadostradicionais. O Nordeste, por exemplo, j apresenta um 'empate tcnico' com oSudeste. No primeiro semestre de 2011, 34,09% das vendas do setor ocorreram no

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    Apresentao/Apresentao/Mercado/Lo

    calizao

    Esta informao importante para o futuro empresrio direcionar ou escolher nichosespecficos do setor de motocicletas, para se diferenciar das oficinas concorrentes eampliar a sua competitividade nesse mercado acirrado.

    Mercado Fornecedor

    A Abraciclo (Associao Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores,Motonetas, Bicicletas e Similares), divulgou nmeros que mostram um aumento de

    16,8% na produo de motocicletas se compararmos os anos de 2010 e 2011. Aproduo no mercado interno atingiu 2.137.417 motocicletas. No quesito vendas noatacado (do fabricante rede de revendas), as empresas instaladas em Manausatingiram 2.044.422 unidades, alta de 8,8% sobre o recorde anterior (em 2008), e de12,4% na comparao com 2010.Os emplacamentos de 2011 tambm bateram o recorde anterior. No ano passadoforam emplacadas 1.940.564 unidades, ante 1.925.514 motocicletas em 2008, atento o melhor perodo para o segmento. Na comparao com 2010, o ano de 2011 foi7,6% melhor para o segmento.

    3. Localizao

    A localizao um aspecto determinante do sucesso do empreendimento: segundopesquisa do SEBRAE realizada em 2005, a localizao inadequada responsvel por8% das empresas que fecharam as portas antes de completarem quatro anos defuncionamento. Especialistas no assunto avaliam que a escolha do ponto adequadoresponde por at 25% do sucesso do comrcio. Os principais pontos a considerar so:- O preo do aluguel;- A compatibilidade entre o pblico local e o padro de servio a ser prestado: quantomaior a renda, maior a sofisticao e quanto menor a renda, menor o preo;

    - Visibilidade: se no se sabe (ou se v) que naquela localizao existe um prestadorde servio, no se vai l atrs do servio;- Conforto: se h necessidade de ir de carro, deve ter estacionamento, e se aexpectativa de haver picos de demanda (caso tpico deste prestador de servios nossbados, dia em que as pessoas normalmente resolvem seus assuntos pessoais), oambiente tanto do estabelecimento quanto da vizinhana deve ser agradvel. Assimsendo, uma boa localizao aquela que favorece o acesso das pessoas, com omenor grau possvel de dificuldade, ou ser prximo a rodovias para melhor escoar oproduto. Se o atendimento for destinado ao pblico em geral importante que a lojapossua boa visualizao em rea de grande fluxo de pessoas, prxima ao local deresidncia ou de trabalho do pblico-alvo;

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    Apresentao/Apresentao/Mercado/Lo

    calizao/ExignciasLegaiseEspecficas

    - Localizao prxima do mercado fornecedor de peas e insumos;- Localizao prxima do mercado consumidor;

    Tendo em vista as caractersticas acima descritas, necessrio entender o mercadodas oficinas de motocicleta e analisar a melhor localizao para implantar o negcio.Assim, escolher um local com grande fluxo de motociclistas e uma boa exposio, taiscomo as ruas e avenidas movimentadas da sua cidade, uma boa opo para semontar uma oficina de motocicletas.Outros pontos relevantes que devem ser levados em considerao para que a oficinaseja estruturada so:- Existncia de imvel disponvel para a instalao da empresa, na regio escolhida;

    - Verificar junto Prefeitura do Municpio se a localidade escolhida permite o tipo deatividade;- Suprimento ininterrupto de gua e energia eltrica;- Disponibilidade de telefone e internet no local;- Disponibilidade de mo-de-obra nas proximidades;- Existncia de transporte coletivo para os empregados;- Vizinhana livre de contaminantes de qualquer espcie.A localizao um componente fundamental do composto mercadolgico e podedefinir o sucesso ou fracasso do empreendimento, razo pela qual, merece atenoespecial na sua definio.

    4. Exigncias Legais e Especficas

    Inicialmente, necessrio contratar um contador profissional legalmente habilitadopara elaborar os atos constitutivos da empresa, auxili- lo na escolha da forma jurdicamais adequada para o seu projeto e preencher os formulrios de inscrio exigidospelos rgos pblicos. O contador tambm pode informar sobre a legislao tributria

    pertinente ao negcio. Mas ateno: certifique-se de que este prestador de serviosseja um profissional habilitado no Conselho Regional de Contabilidade e que inexistamreclamaes registradas contra ele. D preferncia aos contadores que ofeream,alm de assessoria fiscal e tributria, outros servios contbeis.Vale lembrar que toda oficina mecnica est sujeita legislao ambiental de cadaestado, especialmente com relao s emisses atmosfricas (rudos, fumaa e etc.),ao uso de pistola de presso (pinturas) e disposio de resduos slidos e efluenteslquidos (leos, graxas etc.).Portanto, o rgo de gesto ambiental estadual deve ser consultado sobre a legislaopertinente.O Empreendimento somente poder iniciar suas atividades depois de cumpridas as

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    calizao/ExignciasLegaiseEspecficas

    seguintes etapas:a) Registro da empresa nos seguintes rgos:- Junta Comercial;- Secretaria da Receita Federal (CNPJ);- Secretaria Estadual de Fazenda;- Prefeitura Municipal, para obter o alvar de funcionamento;- Enquadramento na Entidade Sindical Patronal em que a empresa se enquadra (obrigatrio o recolhimento da Contribuio Sindical Patronal por ocasio daconstituio da empresa e at o dia 31 de janeiro de cada ano);- Caixa Econmica Federal, para cadastramento no sistema "Conectividade Social -INSS/FGTS";- Corpo de Bombeiros Militar.b) Visita Prefeitura Municipal da cidade onde pretende instalar a oficina de

    motocicletas para fazer a consulta do local e emisso das certides de Uso do Solo eNmero Oficial.c) Se for contribuinte do ICMS (venda de autopeas), registrar a empresa na Secretariada Fazenda do Estado;d) Inscrio da empresa na Prefeitura Municipal para obteno do Cadastro deContribuinte do ISS;e) Registro na Previdncia Social para inscrio da empresa no INSS.Cdigo de Defesa do Consumidor: As empresas que fornecem servios e produtos nomercado de consumo devem observar as regras de proteo ao consumidor,estabelecidas pelo Cdigo de Defesa do Consumidor (CDC). Publicado em 11 desetembro de 1990, o CDC busca equilibrar a relao entre consumidores efornecedores em todo o territrio brasileiro. O CDC somente se aplica s operaes

    comerciais em que a relao de consumo estiver presente, isto , nos casos em queuma pessoa (fsica ou jurdica) adquire produtos ou servios como destinatrio final.Para tanto, necessrio que em uma negociao estejam presentes o fornecedor e oconsumidor, e que o produto ou servio adquirido satisfaa as necessidades prpriasdo consumidor, na condio de destinatrio final. Portanto, operaes nocaracterizadas como relao de consumo no esto sob a proteo do CDC, comoocorre, por exemplo, nas compras de mercadorias para serem revendidas peloestabelecimento. Nestas operaes, as mercadorias adquiridas se destinam revenda, e no ao consumo da empresa. Tais negociaes se regulam pelo CdigoCivil brasileiro e legislaes comerciais especficas.O SEBRAE local poder ser consultado para orientao.

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    calizao/ExignciasLegaiseEspecficas/Estrutura

    5. EstruturaDiversos so os fatores que influenciam na estrutura de uma empresa de conserto demotos, porm, nenhum mais relevante do que o empresrio ter em mente qual ser otamanho estimado dos servios, isto , a quantidade de motos que podem seratendidas. Toda a estrutura necessria ser dimensionada com base nessacapacidade inicial esperada. Contudo, alguns aspectos sempre devem ser levados emconsiderao, tais como otimizao dos espaos, rea para ampliao futura,instalaes higinicas e sanitrias. Outros aspectos importantes a serem levados emconta so:- Quantidade de motos atendidas;

    - Tipos de servios oferecidos;- Se a empresa ser dedicada apenas a servios ou se haver venda de peas eacessrios para motos;- Qualidade dos servios e foco especfico, se for o caso.A estrutura fsica ideal para a instalao de uma pequena oficina de motocicletasconjugada a uma loja de venda de peas compreende um imvel com rea mnima de200m, onde possa haver ambientes distintos para atendimento e vendas de moto-peas, escritrio, almoxarifado, oficina, alm de vestirios e banheiros para mecnicose clientes.A rea de vendas dever possuir uma decorao aprazvel e identificada com o pblicoalvo, dispondo de balco de atendimento e estantes com prateleiras para exposiodos produtos comercializados na loja.

    Como a variedade de peas comercializadas diretamente ao pblico ou consumidaspela oficina pode ser muito grande, recomendvel a catalogao e organizao daspeas em estoque, bem como, a estruturao de um almoxarifado.A rea de oficina deve ser bem iluminada, com espao suficiente para manobra,montagem e desmontagem das motos e regulagem de motores, instalao dosequipamentos, armrios de ferramentas e bancada(s) de trabalho dos mecnicos,assim como dos utenslios empregados na disposio de efluentes (leos, graxas,etc.), conforme exigido pelas autoridades sanitrias. O piso da oficina deve serrevestido com material de alta resistncia e as paredes e teto protegido por material defcil manuteno e limpeza. Para que possam ser instaladas rampas hidrulicas /elevador para as motos, necessrio que a oficina possua uma altura (p-direito)elevada.

    Escritrio / Administrao - A administrao deve servir para o atendimento a clientesespeciais, fornecedores e empregados. O mobilirio deve incluir mesas e cadeirassuficientes para os administradores, alm de cofre e local para arquivos e guarda dedocumentos ou mesmo itens de maior valor.A depender do tipo de instalao e cliente final, importante pensar em um espaoreservado para que estes aguardem durante a reviso ou compra de peas.Pense em ambientes onde podem ser utilizadas, quando couber, luz e ventilaonatural, evitando custos desnecessrios.

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    Pessoal

    6. PessoalA necessidade de pessoal, tal qual o tamanho da infraestrutura, vai dependerdiretamente da capacidade de atendimento esperada pelo empreendedor. Mas,diferente de outros tipos de empreendimentos, o perfil da mo-de-obra necessria paraatuar em oficina de motocicletas no totalmente especializada, entretanto fundamental a presena de mecnicos de nvel mais especializado.Outro ponto relevante a questo de possuir bons profissionais, pois estes so fatoreschave para o sucesso. Assim, contar com mecnicos qualificados e comprometidos eque, alm disso, estejam disponveis para contratao no tarefa fcil.Em relao quantidade de profissionais necessrios para operar uma oficina de

    motocicletas, podemos afirmar que ela est diretamente associada ao volume deservios da oficina e jornada de trabalho (44 horas semanais) de mecnicos eauxiliares. Em geral uma pequena oficina conta com 2 mecnicos e 2 auxiliares. Parareforar o quadro de mecnicos no incio da operao do negcio ou mesmo paraexercer uma boa superviso e orientao dos servios, importante que oempreendedor conhea de mecnica de motocicletas.Adicionalmente, necessrio um indivduo responsvel pela administrao do negcio,incluindo a gesto financeira, marketing e a gesto do estoque de moto-peas. Nestecaso, vale lembrar que caso a empresa faa a venda das peas diretamente aoconsumidor, tambm ser necessria a contratao de um atendente / vendedor paraesta atividade. necessrio que os colaboradores possuam as seguintes competncias:

    Gerente: responsvel pelas atividades administrativas, financeiras, de controle deestoque e da comercializao. Deve ter conhecimento da gesto do negcio, doprocesso produtivo e do mercado. Deve conhecer o perfil dos clientes para definir oque comprar e quanto pagar pelas peas e componentes. Esta atividade pode serrealizada pelo proprietrio.Vendedor: responsvel pelo atendimento aos clientes e venda dos produtos. Suasprincipais qualidades devem ser:- Conhecer em profundidade os produtos oferecidos;- Entender as necessidades dos clientes;- Conhecer a cultura e o funcionamento da empresa;- Conhecer as tendncias do mercado;- Desenvolver relacionamentos duradouros com os clientes;

    - Transmitir confiabilidade e carisma;- Atualizar-se sobre as novidades do segmento;- Zelar pelo bom atendimento aps a compra.Mecnico: responsvel pela montagem e conserto das motocicletas. Deve serprestativo, conhecer, entender e saber utilizar as novas tecnologias. Deve conhecerbem o funcionamento de uma moto e saber a utilidade de cada pea. Deve terconscincia ambiental, iniciativa e comprometimento com a sua atividade.Para o sucesso da empresa, o atendimento um item que deve merecer atenoespecial do empresrio, visto que, nesse segmento de negcio h uma tendncia aorelacionamento de longo prazo com os clientes e indicao de novos clientes. Oatendimento personalizado e qualificado componente bsico para a manuteno e

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    Pessoal/Equipam

    entos

    fidelizao da clientela.A qualificao de profissionais aumenta o comprometimento com a empresa, eleva onvel de reteno de funcionrios, melhora a performance do negcio e diminui oscustos trabalhistas com a rotatividade de pessoal. Independente do tamanho e daquantidade de pessoas interessante investir em cursos e capacitaes em seguranano trabalho e em mecnica, para manter a equipe constantemente atualizada nosnovos modelos de motos. interessante, tambm, que as pessoas tenham treinamento para uso e conservaode equipamentos de segurana, reduo de desperdcios e higiene pessoal e do localde trabalho.Deve-se estar atento Conveno Coletiva do Sindicato dos Mecnicos, utilizando-acomo balizadora dos salrios e orientadora das relaes trabalhistas, evitando, assim,conseqncias desagradveis.

    O Sebrae da localidade poder ser consultado para aprofundar as orientaes sobre operfil do pessoal e o treinamento adequado.

    7. Equipamentos

    So necessrios os seguintes mveis e equipamentos:

    Mobilirio e equipamentos para a rea administrativa:- Microcomputador completo;- Impressora;- Impressora de cupom fiscal;

    - Telefones;- Mesas;- Cadeiras;- Armrio para o escritrio;- Estante para escritrio;

    Equipamento e tecnologia para a oficina e almoxarifado:- Multmetro;- Caneta de polaridade com iluminao;

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    Pessoal/Equipam

    entos

    - Manmetro;- Mquina de testes e limpeza de injetores de motos;- Ex-fuel;- Analisador eletrnico microprocessado de mistura para regulagem e afinao domotor;- Analisador digital de CO;- Analisador de mistura, analisador de performance e diagnstico rpido;- Scan code EFI;- Rastreador para injeo eletrnica multimarcas;- Rastreador para injeo eletrnica para moto Harley Davidson;- Rastreador para injeo eletrnica para motos BMW;- Rastreador para injeo eletrnica para motos Triumph;- Mapas de powercommander;

    - Dinammetro porttil;- ECU reprogramvel;- Reprogramador de combustvel para moto Suzuki;- Reprogramador de combustvel para moto Kawasaki;- Reprogramador On-Line de ECU;- Prateleiras para estoques;- Troca de leo vcuo;- Desmontadora de pneus;- Elevador pneumtico;- Balanceadora de rodas;- Bancadas de servios;- Alinhador de chassi universal;

    - Conjuntos de ferramentas para motocicletas (ferramentas de uso geral e especiaispara determinadas marcas e modelos).Convm que o empreendedor busque informaes junto aos fabricantes para conhecero tempo mdio de obsolescncia dos equipamentos. Assim, ele poder realizar aanlise de custo-benefcio para sua aquisio (se novos ou usados), bem comoplanejar a reposio quando necessria.

    Fornecedores:ABIMAQ -Associao Brasileira das Indstrias de Mquinas e EquipamentosAv. Jabaquara, 2.925- So Paulo (SP)

    CEP [email protected]: (11) 5582-6311 - Fax: (11) 5582-6312www.abimaq.org.br

    Powerchip Superbike TecnologyTelefone (61) 3465-2008http://www.powerchip.com.br/

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    Apresentao/Apresentao/Mercado/Lo

    calizao/ExignciasLegaiseEspecficas/Estrutura/

    Pessoal/Equipam

    entos/MatriaPrima/Mercadoria

    EquipomaquinasRua Coruna 330 - Diadema - SPTelefone: (11) [email protected]

    Moto BrasilTelefone: (17) 3323-6221/3324-4575www.brferramentas.com.br

    8. Matria Prima/Mercadoria

    A gesto de estoques no varejo a procura do constante equilbrio entre a oferta e ademanda. Este equilbrio deve ser sistematicamente aferido atravs de, entre outros,os seguintes trs importantes indicadores de desempenho:

    Giro dos estoques: o giro dos estoques um indicador do nmero de vezes em que ocapital investido em estoques recuperado atravs das vendas. Usualmente medidoem base anual e tem a caracterstica de representar o que aconteceu no passado.Obs.: Quanto maior for a freqncia de entregas dos fornecedores, logicamente emmenores lotes, maior ser o ndice de giro dos estoques, tambm chamado de ndicede rotao de estoques.Cobertura dos estoques: o ndice de cobertura dos estoques a indicao do perodode tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendasfuturas, sem que haja suprimento.Nvel de servio ao cliente: o indicador de nvel de servio ao cliente para o ambientedo varejo de pronta entrega, isto , aquele segmento de negcio em que o cliente querreceber a mercadoria, ou servio, imediatamente aps a escolha; demonstra o nmero

    de oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de no existir amercadoria em estoque ou no poder executar o servio com prontido.Portanto, o estoque dos produtos deve ser mnimo, visando gerar o menor impacto naalocao de capital de giro. O estoque mnimo deve ser calculado levando-se em contao nmero de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede daempresa.Os insumos diretos consumidos durante o conserto de uma moto so peas eassessrios que a empresa deve possuir. A qualidade do servio final prestadodepende da qualidade dos materiais utilizados e de seu manuseamento (mo- de-obra). Os principais produtos consumidos so estopa, graxas, lubrificantes, colas, lixas,redutores e outros materiais necessrios ao trabalho dos mecnicos. Destinados

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    entos/MatriaPrima/Mercadoria/Organizaodo

    ProcessoProdutivo

    especificamente para o conserto ou vendas incluem guidom, corrente, disco de freio,rolamentos, carburadores, velas, rodas de motocicleta e acessrios (ba, bagageiro,pedaleiras, mata-cahorro, protetor de tanque, etc.). interessante que o empresrio considere uma localizao prxima de seusfornecedores para otimizar custos e prazos. Em sua maioria, os fabricantes de taisinsumos encontram-se prximos a grandes centros industriais e potenciaiscompradores.Como h uma grande variedade na qualidade dos produtos vendidos, o proprietriodever estar sempre atento a essas especificaes.Outros insumos so necessrios como materiais para embalagens, luvas e mscarasdescartveis, gua, materiais de limpeza, energia, gs, sacos laminados, outrosingredientes e materiais para o processo produtivo.Para a definio dos produtos a serem oferecidos o empresrio dever pesquisar junto

    a profissionais do ramo, ouvir potenciais clientes, observar a concorrncia e decidir porum mix, que poder sofrer ajustes e mudanas no decorrer da experincia daempresa. Pesquisas em revistas especializadas contribuem para essa deciso.

    9. Organizao do Processo Produtivo

    O processo produtivo de uma oficina de motocicletas compreende atividadesoperacionais e administrativas tais como:Operacionais:

    - Atendimento e venda de peas diretamente aos consumidores;- Atendimento da Oficina (abertura da O.S. - Ordem de Servio);- Diagnstico e Reparo Tcnico;- Fechamento da OS;- Cobrana e Entrega da Motocicleta;Administrativa Financeira:- Inclui a gesto de RH, finanas, controle de estoque e relacionamento com bancos,fornecedores e prestadores de servio;- Marketing e relacionamento com os clientes.Observao: Em geral as oficinas oferecem o atendimento completo com serviotcnico e venda de peas. Os servios incluem a assistncia tcnica especializada e

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    ProcessoProdutivo/Auto

    mao

    reparos de motos nacionais e importadas. Dentre os principais servios destacam-se: Alinhamento (chassis, rodas, etc.); Balanceamento e desempeno de rodas; Reviso eltrica (iluminao, sinalizao e ignio); Reviso mecnica, regulagem e reparos dos sistemas de freio, suspenso,transmisso, alimentao e lubrificao; Substituio de peas (guidom, vela de ignio, disco de freio, etc.); Instalao de acessrios (bas, bagageiro, protetores de tanque de combustvel,etc.);Independente do tamanho da empresa, todas essas etapas devem ser cumpridas. Avariao depender do tamanho da produo e automao necessria e desejadapara um produto de melhor qualidade. Cada etapa mencionada deve ser entendida epensada antes de ser iniciada.

    fundamental que o empreendedor esteja atento aos cuidados com a preservaoambiental. O acmulo de peas sucateadas deixa o ambiente com aspectodesagradvel e oportuniza a proliferao de insetos, roedores e outras pragas. leousado, gasolina e outros produtos qumicos no devem, em nenhuma hiptese, seremdescartados na rede de esgoto. Baterias velhas so poluentes de alto impacto, poispossuem chumbo, plstico e cido sulfrico, sendo necessrio um cuidado especialpara o descarte. Pneus juntam gua e se transformam em ambiente propcio para aproliferao do mosquito da dengue. Esses materiais requerem cuidados especiais edevem ser encaminhados para o fabricante, ou para uma empresa recicladora quemerea confiana. Peas metlicas e plsticas devem ser encaminhadas parareciclagem em empresas ou cooperativas. Alm do benefcio ao meio ambiente odescarte de produtos reciclveis ainda gera um pequeno retorno financeiro.

    10. Automao

    Uma oficina de motocicletas no permite o uso de automao de servios, sendonecessria a atuao do mecnico em tempo integral. J, para a gesto da empresa,h no mercado uma boa oferta de sistemas para gerenciamento de pequenosnegcios. Para uma produtividade adequada, devem ser adquiridos sistemas queintegrem as compras, as vendas e o financeiro. Os softwares possibilitam o cadastrode clientes e fornecedores, controle de estoque, servio de mala-direta para clientes epotenciais clientes, cadastro de mveis e equipamentos, controle de contas a pagar ea receber, fornecedores, folha de pagamento, fluxo de caixa, fechamento de caixa eetc.

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    ProcessoProdutivo/Auto

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    CanaisdeDistribuio

    Deve-se procurar softwares de custo acessvel e compatvel com uma pequenaempresa. Em alguns casos possvel baixar sistemas de sites que oferecemdownloads gratuitos. Os sites a seguir oferecem possibilidades de baixa de algunsprogramas:www.downloads.uol.com.br/http://www.bling.com.br/login.php http://www.meugerenciam ento.com.br/site/index.aspwww.superdownloads.com.brwww.wk.com.brNo que se refere s questes fiscais o Fisco brasileiro criou a obrigatoriedade doEmissor de Cupom Fiscal (ECF). Trata-se de um equipamento homologado pelaComisso Tcnica Permanente do ICMS, rgo ligado ao Conselho Nacional dePoltica Fazendria (CONFAZ). O ECF emite o cupom fiscal com maior controle econfiabilidade dos registros das operaes de vendas, alm de simplificar as

    responsabilidades fiscais. Com auxlio de um modem acoplado ao equipamento, oadministrador pode enviar ao Fisco, de forma remota, os dados das operaesrealizadas. Neste quesito fiscal, uma alternativa para os administradores o softwaredisponvel nos sites das secretarias estaduais de Fazenda. O programa gratuito,contudo, no possibilita o armazenamento das notas pelo prazo de cinco anos, mais oano fiscal corrente, conforme a legislao determina.

    11. Canais de Distribuio

    Para estruturas pequenas, com produo mais simples, com baixa escala, osprincipais canais de distribuio dos servios so o mercado local, no mximo regional.Mas se o porte for grande, com boa escala de produo, pode-se almejar distribuirpara diversos locais e grandes indstrias, fazendo parte de sua cadeia defornecedores.Embora existam muitas oficinas independentes atendendo proprietrios de diversasmarcas e modelos (multimarcas), possvel estar ligado a uma bandeira, seja de umamontadora ou de uma empresa de moto-peas. O setor conta com oficinasespecializadas na venda de peas e atendimento, atuando como canal de atendimentoe distribuio de marcas europias, asiticas, americanas e etc, dentre elas Harley,Yamaha, Honda, Kawasaky, Ducati, Cagiva, BMW e outras.

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    ProcessoProdutivo/Auto

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    CanaisdeDistribuio/Investimento

    Os principais meios de distribuio desses servios e produtos so:- Realizar servios de atendimento ao pblico diretamente na empresa;- Atuar como fornecedora na cadeia de suprimentos de outras indstrias ofertandoservios e produtos customizados.

    12. Investimento

    Investimento compreende todo o capital empregado para iniciar e viabilizar o negcioat o momento de sua auto-sustentao. Pode ser caracterizado como:- investimento fixo - compreende o capital empregado na compra de imveis,equipamentos, mveis, utenslios, instalaes, reformas etc.;- investimentos pr-operacionais - so todos os gastos ou despesas realizadas comprojetos, pesquisas de mercado, registro da empresa, projeto de decorao,honorrios profissionais e outros;- capital de giro - o capital necessrio para suportar todos os gastos e despesasiniciais, geradas pela atividade produtiva da empresa. Destina-se a viabilizar ascompras iniciais, pagamento de salrios nos primeiros meses de funcionamento,impostos, taxas, honorrios de contador, despesas de manuteno e outros.

    Para uma atividade de oficina de motocicleta de pequeno porte o empreendedordever dispor de aproximadamente R$ 102.720,00 para fazer frente aos seguintesitens de investimento:- Reforma e/ou adaptao de instalaes - R$ 20.000,00;- Luminoso e fachada - R$ 2.000,00;- Despesas de abertura da empresa - R$ 3.500,00;- Marketing inicial - R$ 1.500,00;- Mobilirio para a rea administrativa - R$ 3.100,00;- Prateleiras para estoques: 10 - R$ 2.000,00;- Armrios e bancadas de trabalho - R$ 3.800,00;- Jogos de Ferramentas Genricas - R$ 7.500,00;- Jogo de Ferramentas Especiais - R$ 9.500,00;

    - Troca de leo vcuo - R$ 1.650,00;- Desmontadora de pneus - R$ 4.300,00;- Elevador pneumtico - R$ 6.720,00;- Balanceadora de rodas - R$ 4.650,00;- Alinhador de chassi universal - R$ 15.500,00.Sub-total - R$ 85.720,00Capital de giro - R$ 17.000,00Total geral - R$ 102.720,00Para uma informao mais apurada sobre o investimento inicial, sugere-se que oempreendedor utilize o modelo de plano de negcio disponvel no SEBRAE.

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    CanaisdeDistribuio/Investimento/CapitaldeGiro

    13. Capital de Giro

    Capital de giro o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manterpara garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantiaimobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilaes decaixa.O capital de giro regulado pelos prazos praticados pela empresa, so eles: prazosmdios recebidos de fornecedores (PMF); prazos mdios de estocagem (PME) eprazos mdios concedidos a clientes (PMCC).Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,maior ser sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mnimosregulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito anecessidade de imobilizao de dinheiro em caixa.Se o prazo mdio recebido dos fornecedores de matria-prima, mo- de-obra, aluguel,impostos e outros forem menores que os prazos mdios de estocagem somada aoprazo mdio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade decapital de giro ser positiva, ou seja, necessria a manuteno de dinheiro disponvelpara suportar as oscilaes de caixa. Neste caso um aumento de vendas implica

    tambm em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado daempresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar estanecessidade do caixa.Se ocorrer o contrrio, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maioresque os prazos mdios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes parapagamento, a necessidade de capital de giro negativa. Neste caso, deve-se atentarpara quanto do dinheiro disponvel em caixa necessrio para honrar compromissosde pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizaesexcessivas podero fazer com que a empresa venha a ter problemas com seuspagamentos futuros.Um fluxo de caixa, com previso de saldos futuros de caixa deve ser implantado naempresa para a gesto competente da necessidade de capital de giro. S assim as

    variaes nas vendas e nos prazos praticados no mercado podero ser geridas compreciso.O capital de giro precisa de controle permanente, pois tem a funo de minimizar oimpacto das mudanas no ambiente de negcios no qual a empresa atua.O desafio da gesto do capital de giro est, principalmente, na ocorrncia dos fatores aseguir:- Variao dos diversos custos absorvidos pela empresa;- Aumento de despesas financeiras, em decorrncia das instabilidades do mercado;- Baixo volume de vendas;- Pagamento das parcelas de possveis financiamentos;- Descasamento entre receitas e despesas;

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    CanaisdeDistribuio/Investimento/CapitaldeGiro/Custos

    O empreendedor dever ter um controle oramentrio rgido, de forma a no consumirrecursos sem previso.O empresrio deve evitar a retirada de valores alm do pr-labore estipulado, pois noincio todo o recurso que entrar na empresa nela dever permanecer, possibilitando ocrescimento e a expanso do negcio. Dessa forma a empresa poder alcanar maisrapidamente sua auto-sustentao, reduzindo as necessidades de capital de giro eagregando maior valor ao novo negcio.Para a estrutura financeira de uma oficina de pequeno porte, com investimento daordem de R$ 85.720,00 sero necessrios, em termos de capital de giro, um valormdio em torno de 20% do valor do investimento.Os valores aqui apresentados so meramente ilustrativos, havendo a necessidade deefetuar clculos e avaliaes mais precisas. O SEBRAE local poder auxiliar nesseprocesso.

    14. Custos

    So todos os gastos realizados na produo de um bem ou servio e que seroincorporados posteriormente ao preo dos produtos ou servios prestados, como:aluguel, gua, luz, salrios, honorrios profissionais, despesas de vendas e insumosconsumidos no processo de estoque e comercializao.O cuidado na administrao e reduo de todos os custos envolvidos na compra,

    produo e venda de produtos ou servios que compem o negcio, indica que oempreendedor poder ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar comoponto fundamental a reduo de desperdcios, a compra pelo melhor preo e ocontrole de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance deganhar no resultado final do negcio.Abaixo esto descritos os principais custos fixos mensais tpicos de uma oficina demotocicletas.1. aluguel - R$ 1.800,00;2. gua, luz, telefone, internet - R$ 500,00;3. salrios, comisses e encargos - R$ 5.600,00;4. taxas, contribuies e despesas afins - R$ 850,00;5. transporte - R$ 670,00;

    6. refeies - R$ 890,00;7. seguros - R$ 420,00;8. assessoria contbil - R$ 600,00;9. segurana - R$ 400,00;10. limpeza, higiene e manuteno - R$ 420,00;11. Propaganda e publicidade da empresa - R$ 400,00.

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    Pessoal/Equipam

    entos/MatriaPrima/Mercadoria/Organizaodo

    ProcessoProdutivo/Auto

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    CanaisdeDistribuio/Investimento/CapitaldeGiro/Custos/Diversificao/AgregaodeValor

    15. Diversificao/Agregao de Valor

    A diversificao de um produto ou servio deve sempre ser buscada pelo empresriopara em momentos de recesso poder escoar e vender seus produtos. Assim, porpossuir conhecimento do ramo, pesquisas de mercado e o oramento disponvel, oempreendedor pode considerar as seguintes possibilidades para um aumento dereceitas ou expanso do leque de servios oferecidos por sua oficina de motocicletas:- A possibilidade de trabalhar preferencialmente com determinados marcas. O mercadode revenda de motocicletas nacional, antes dominado por Honda e Yamaha, apresentahoje maior diversificao, com o ingresso de novas marcas nacionais e estrangeiras.Estas novas montadoras buscam empreendedores interessados em abrir umaconcessionria com servios de venda de peas, revenda de motos usadas e novasoficinas com as suas marcas.- Mesmo trabalhando de forma independente (multimarcas), o empreendedor podeavaliar a possibilidade de investir na aquisio de ferramental ou equipamentos paraservios de maior valor agregado ou que possam gerar receitas adicionais para aoficina, tal como: mquinas computadorizadas de alinhamento e desempeno de rodas,lava-jato, etc.

    - A especializao tambm est presente neste segmento. Existem oficinas, onde amanuteno das motos vista como um tratamento, digno de um "spa". O clienteacaba a competio off-road, liga para a empresa e diz onde a motocicleta pode serretirada para manuteno. Com um furgo, a moto e o equipamento, so levados paraa oficina, onde as roupas do motociclista so lavadas em uma lavanderia especializadae a moto "tratada", por mecnicos especializados.Foram apresentadas apenas algumas opes de diversificao, sendo semprepossvel propor melhorias e novidades, para isso indicado observar hbitos, ouvir aspessoas e criar novos produtos e novos servios, com o objetivo de ampliar os nveisde satisfao dos clientes. importante pesquisar junto aos concorrentes para conhecer os servios que estosendo adicionados e desenvolver opes especficas com o objetivo de proporcionar

    ao cliente um produto diferenciado. Alm disso, conversar com os clientes atuais paraidentificar suas expectativas muito importante para o desenvolvimento de novosservios ou produtos personalizados, o que amplia as possibilidades de fidelizar osatuais clientes, alm de cativar novos.O empreendedor deve manter-se sempre atualizado com as novas tendncias, novastcnicas, novos mtodos, atravs da leitura de colunas de jornais e revistasespecializadas, programas de televiso ou atravs da Internet.

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    Divulgao

    16. Divulgao

    A propaganda um importante instrumento para tornar a empresa e seus serviosconhecidos pelos clientes potenciais. O objetivo da propaganda construir umaimagem positiva frente aos clientes e tornar conhecidos os servios oferecidos pelaempresa. A mdia mais adequada aquela que tem linguagem adequada ao pblico-alvo, se enquadra no oramento do empresrio e tem maior penetrao e credibilidadejunto ao cliente.Os meios para divulgao variam de acordo com o porte e o pblico-alvo escolhido.Podem ser usados anncios em jornais de bairro, revistas locais e propaganda emrdio.Recomenda-se que o empreendedor elabore um plano de comunicao do negcio e ocoloque em prtica pelo menos trs meses antes de comear a operar.Estratgias de comunicao dirigidas s redes sociais (Facebook, Linkedin, Orkut,Twitter, entre outras) mostram-se muito adequadas nessa etapa. Por meio delas, oempreendedor poder compartilhar contedos relacionados ao segmento em que iratuar.

    Este negcio pertence a um segmento onde a divulgao "boca a boca" funcionasignificativamente. Neste sentido importante atentar para os seguintes itens quevalorizam o atendimento prestado pela oficina:- Limpeza: percebida em detalhes;- Comodidade e conforto para os clientes;- Preo: uma poltica de preos competitiva associada a um bom resultado na soluodos problemas mecnicos dos clientes uma poderosa ferramenta de diferenciao dasua oficina, principalmente em locais de concorrncia acirrada;- Inovao: sua oficina de motocicleta deve se atualizar permanentemente edemonstrar criatividade e inovao constantes;- Identificao com o pblico alvo: percebida na decorao e ambientao da oficina;- Confiana e credibilidade: passar a ideia de que seus tcnicos so capazes de

    efetuar um bom diagnstico e solucionar os problemas das motocicletas de seusclientes. Quem trabalha com motos participa de um seleto grupo de pessoas quegostam de motos, um mercado diferente, onde muitas vezes a base do negcio aconfiabilidade e amizade.Contudo, a estratgia de divulgao de uma oficina de motocicletas no se resume aobom atendimento e a propaganda "boca-a-boca". A localizao da oficina em um pontode boa exposio permite a colocao de um letreiro que pode ser uma ferramenta dedivulgao excelente. Podero ser usados todos os canais de propaganda, de acordocom o porte do empreendimento e a capacidade de investimento do empreendedor.Um pequeno estabelecimento poder utilizar-se de panfletos a serem distribudos deforma dirigida, em locais de grande circulao de pessoas (prximos ao

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    Divulgao/Infor

    maesFiscaiseTributrias

    estabelecimento), ou no bairro onde est localizado. Possuir cartes de visitas paraentregar aos clientes e potenciais clientes bastante recomendado.A divulgao atravs de um site na internet fator fundamental, em razo docrescimento do acesso de pessoas rede. Um portal bem construdo, com fotografiadas instalaes e informaes sobre a empresa, depoimentos de clientes, artigos,blogs para discusso, realizao de cadastro de clientes e fornecimento de oramentode peas e servios, desenvolvem uma atmosfera favorvel e promovem a ampliaodo relacionamento com o cliente.

    17. Informaes Fiscais e Tributrias

    O segmento de OFICINA DE MOTOCICLETAS, assim entendido pela CNAE/IBGE(Classificao Nacional de Atividades Econmicas) 4543-9/00 como atividade demanuteno e reparao de motocicletas e motonetas, poder optar pelo SIMPLES

    Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos e Contribuiesdevidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), institudopela Lei Complementar n 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividadeno ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresaR$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno portee respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

    Nesse regime, o empreendedor poder recolher os seguintes tributos e contribuies,por meio de apenas um documento fiscal o DAS (Documento de Arrecadao doSimples Nacional), que gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f

    azenda.gov.br/SimplesNacional/):

    IRPJ (imposto de renda da pessoa jurdica); CSLL (contribuio social sobre o lucro); PIS (programa de integrao social); COFINS (contribuio para o financiamento da seguridade social); ISSQN (imposto sobre servios de qualquer natureza); INSS (contribuio para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

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    Divulgao/Infor

    maesFiscaiseTributrias

    Conforme a Lei Complementar n 123/2006, as alquotas do SIMPLES Nacional, paraesse ramo de atividade, variam de 6% a 17,42%, dependendo da receita bruta auferidapelo negcio. No caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio da opo peloSIMPLES Nacional, para efeito de determinao da alquota no primeiro ms deatividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao nmerode meses de atividade no perodo.

    Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade concederbenefcios tributrios para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse

    imposto), a alquota poder ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderocorrer reduo quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

    Se a receita bruta anual no ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), oempreendedor, desde que no possua e no seja scio de outra empresa, poderoptar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para seenquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme atabela da Resoluo CGSN n 94/2011 - Anexo XIII(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuies sero efetuados em valores

    fixos mensais conforme abaixo:

    I) Sem empregado 5% do salrio mnimo vigente - a ttulo de contribuio previdenciria doempreendedor; R$ 5,00 a ttulo de ISS - Imposto sobre servio de qualquer natureza.

    II) Com um empregado: (o MEI poder ter um empregado, desde que o salrio seja de

    um salrio mnimo ou piso da categoria)

    O empreendedor recolher mensalmente, alm dos valores acima, os seguintespercentuais: Retm do empregado 8% de INSS sobre a remunerao; Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remunerao do empregado.

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    Apresentao/Apresentao/Mercado/Lo

    calizao/ExignciasLegaiseEspecficas/Estrutura/

    Pessoal/Equipam

    entos/MatriaPrima/Mercadoria/Organizaodo

    ProcessoProdutivo/Auto

    mao/

    CanaisdeDistribuio/Investimento/CapitaldeGiro/Custos/Diversificao/AgregaodeValor/

    Divulgao/Infor

    maesFiscaiseTributrias/Eventos

    empreendimento includo no sistema SIMPLES NACIONAL.

    Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opo pelo SIMPLES Nacional sempreser muito vantajosa sob o aspecto tributrio, bem como nas facilidades de abertura doestabelecimento e para cumprimento das obrigaes acessrias.

    Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alteraes das LeisComplementares ns 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resoluo CGSN - ComitGestor do Simples Nacional n 94/2011.

    18. Eventos

    Feira Internacional de Autopeas, Equipamentos e Servios - AutomecEvento: anualLocal: So Paulo - SPwww.automecfeira.com.br

    Feira e Congresso Internacional de Tecnologias Ambientais - Ambiental ExpoEvento: anualLocal: So Paulo-SPwww.ambientalexpo.com.br

    Feira Internacional de Tecnologia para o Meio Ambiente - FIEMA BRASILEvento: bienalLocal: Bento Gonalves-RSwww.fiema.com.br

    Motofair - Salo das Motos de MinasEvento: anualLocal: Belo Horizonte-MGwww.motofair.com.br

    Salo Duas Rodas - Feira Internacional de Motocicletas, Bicicletas, Peas,Equipamentos e AcessriosEvento: anual

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    Divulgao/Infor

    maesFiscaiseTributrias/Eventos/Entidadese

    mGeral

    Local: So Paulo-SPFone: (11) 3816-2227Fax: (11) 3816-2919www.salaoduasrodas.com.br

    Salo da MotocicletaEvento: bienalLocal: So Paulo-SPwww.salaodamotocicleta.com.br

    Salo Nacional e Internacional de Moto-peas

    Evento: anualLocal: So Paulo-SPwww.anfamoto.com.br/vsalao/

    19. Entidades em Geral

    Relao de entidades para eventuais consultas:

    Associao Nacional dos Fabricantes e Atacadistas de Motopeas - AnfamotoAv. Nove de Julho, 3229, conj. 208/209/210, Jd. Paulista - So Paulo-SPTelefone: (11) 3052-2002

    www.anfamoto.com.br

    Associao Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas,Bicicletas e Similares - AbracicloRua Amrico Brasiliense, 2171, cj. 907 a 910 - Chcara Santo Antonio - So Paulo-SPCEP: 04715-005E-mail: [email protected]: (11) 5181-0222 Fax: (11) 5181-5289www.abraciclo.org.br

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    mGeral/NormasTcnica

    s

    Registro BR - Registro e Hospedagem de Endereo na InternetAv. das Naes Unidas, 11541, 7 andar - So Paulo-SPCEP: 04578-000Telefone: (11) 5509-3500www.registro.br

    Fundao VerdeE-mail : [email protected]

    Telefone: (44) 3226-2113 / 8404-0627www.funverde.org.br

    Instituto EthosRua Dr. Fernandes Coelho, 85 - 10 andar - Pinheiros - So Paulo-SPCEP: 05423-040Telefone: [email protected]: (11) 3897-2400www.ethos.org.br

    20. Normas Tcnicas

    Norma tcnica um documento, estabelecido por consenso e aprovado por umorganismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizesou caractersticas para atividades ou seus resultados, visando a obteno de um grautimo de ordenao em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).

    Participam da elaborao de uma norma tcnica a sociedade, em geral, representadapor: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa,universidade e pessoa fsica).

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    mGeral/NormasTcnica

    s

    Toda norma tcnica publicada exclusivamente pela ABNT Associao Brasileira deNormas Tcnicas, por ser o foro nico de normalizao do Pas.

    1. Normas especficas para uma Oficina de Motocicleta:

    ABNT NBR 14180-1:1998 - Inspeo de segurana veicular - Motocicletas eassemelhados - Parte 1: Diretrizes bsicas.

    Esta Norma estabelece as diretrizes bsicas para a inspeo de segurana veicularpara motocicletas e assemelhados, abrangendo os princpios, as obrigaes e oscontroles bsicos, que se aplicam s pessoas jurdicas envolvidas nessa inspeo.

    ABNR NBR 14180-2:1998 - Inspeo de segurana veicular - Motocicletas eassemelhados - Parte 2: Identificao.

    Esta Norma especifica o mtodo de inspeo visual para motocicletas eassemelhados, pelo qual deve ser realizada a inspeo de segurana veicular,denominada nesta parte da norma de grupo 1 - Identificao.

    ABNT NBR 14180-3:1998 - Inspeo de segurana veicular - Motocicletas eassemelhados - Parte 3: Equipamentos obrigatrios e proibidos.

    Esta Norma especifica o mtodo de inspeo visual para motocicletas eassemelhados, pelo qual deve ser realizada a inspeo de segurana veicular,denominada nesta parte da norma de grupo 2 - Equipamentos obrigatrios e proibidos.

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    mGeral/NormasTcnica

    s

    ABNT NBR 14180-4:1998 - Inspeo de segurana veicular - Motocicletas eassemelhados - Parte 4: Sinalizao.

    Esta Norma especifica o mtodo de inspeo visual para motocicletas eassemelhados, pelo qual deve ser realizada a inspeo de segurana veicular,denominada nesta parte da norma de grupo 3 - Sinalizao.

    ABNT NBR 14180-5:1998 Inspeo de segurana veicular - Motocicletas eassemelhados - Parte 5: Iluminao.

    Esta Norma especifica o mtodo de inspeo visual e inspeo mecanizada paramotocicletas e assemelhados, pelo qual deve ser realizada a inspeo de seguranaveicular, denominada nesta parte da norma de grupo 4 - Iluminao.

    ABNT NBR 14180-6:1998 Inspeo de segurana veicular - Motocicletas eassemelhados - Parte 6: Freios.

    Esta Norma especifica o mtodo de inspeo visual e inspeo mecanizada paramotocicletas e assemelhados, pelo qual deve ser realizada a inspeo de seguranaveicular, denominada nesta parte da norma de grupo 5 - Freios.

    ABNT NBR 14180-7:1998 Inspeo de segurana veicular - Motocicletas eassemelhados - Parte 7: Direo.

    Esta Norma especifica o mtodo de inspeo visual para motocicletas eassemelhados, pelo qual deve ser realizada a inspeo de segurana veicular,denominada nesta parte da norma de grupo 6 - Direo.

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    s

    ABNT NBR 14180-8:1998 Inspeo de segurana veicular - Motocicletas eassemelhados - Parte 8: Eixos e suspenso.

    Esta Norma especifica o mtodo de inspeo visual para motocicletas eassemelhados, pelo qual deve ser realizada a inspeo de segurana veicular,denominada nesta parte da norma de grupo 7 - Eixos e suspenso.

    ABNT NBR 14180-9:1998 Inspeo de segurana veicular - Motocicletas eassemelhados - Parte 9: Pneus e rodas.

    Esta Norma especifica o mtodo de inspeo visual para motocicletas eassemelhados, pelo qual deve ser realizada a inspeo de segurana veicular,denominada nesta parte da norma de grupo 8 - Pneus e rodas.

    ABNT NBR 14180-10:1998 Inspeo de segurana veicular - Motocicletas eassemelhados - Parte 10: Sistemas e componentes complementares.

    Esta Norma especifica o mtodo de inspeo visual para motocicletas eassemelhados, pelo qual deve ser realizada a inspeo de segura

    ABNT NBR 14180-11:1998 Inspeo de segurana veicular - Motocicletas eassemelhados - Parte 11: Estao de inspeo de segurana veicular.

    Esta Norma estabelece os requisitos mnimos relativos aos equipamentos einstalaes de uma estao de inspeo de segurana veicular, relacionados avaliao de motocicletas e assemelhados.

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    ABNT NBR 14180-12:1998 - Inspeo de segurana veicular - Motocicletas eassemelhados - Parte 12: Habilitao de inspetores de segurana veicular.

    Esta Norma estabelece os requisitos mnimos relativos habilitao da qualificao deinspetores de segurana veicular, vinculados a uma estao de segurana veicular,relacionados avaliao de motocicletas e assemelhados.

    ABNT NBR 14902:2002 - Veculos de duas rodas - Motocicletas - Termos tcnicos.

    Esta Norma estabelece os termos tcnicos dos componentes da motocicleta.

    2. Normas aplicveis na execuo de uma Oficina de Motocicleta:

    ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de servio para pequeno comrcio Requisitosgerais.

    Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda eservios adicionais nos estabelecimentos de pequeno comrcio, que permitamsatisfazer as expectativas do cliente.

    ABNT NBR 12693:2010 Sistemas de proteo por extintores de incndio. p>

    Esta Norma estabelece os requisitos exigveis para projeto, seleo e instalao deextintores de incndio portteis e sobre rodas, em edificaes e reas de risco, paracombate a princpio de incndio.

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    ABNT NBR 5410:2004 Verso Corrigida: 2008 - Instalaes eltricas de baixa tenso.

    Esta Norma estabelece as condies a que devem satisfazer as instalaes eltricasde baixa tenso, a fim de garantir a segurana de pessoas e animais, o funcionamentoadequado da instalao e a conservao dos bens.

    ABNT NBR 5413:1992 Verso Corrigida:1992 - Iluminncia de interiores.

    Esta Norma estabelece os valores de iluminncias mdias mnimas em servio parailuminao artificial em interiores, onde se realizem atividades de comrcio, indstria,ensino, esporte e outras.

    ABNT NBR 5419:2005 - Proteo de estruturas contra descargas atmosfricas.

    Esta Norma fixa as condies de projeto, instalao e manuteno de sistemas deproteo contra descargas atmosfricas (SPDA), para proteger as edificaes eestruturas definidas em 1.2 contra a incidncia direta dos raios. A proteo se aplicatambm contra a incidncia direta dos raios sobre os equipamentos e pessoas que seencontrem no interior destas edificaes e estruturas ou no interior da proteoimpostas pelo SPDA instalado.

    ABNT NBR 5626:1998 - Instalao predial de gua fria.

    Esta Norma estabelece exigncias e recomendaes relativas ao projeto, execuo emanuteno da instalao predial de gua fria. As exigncias e recomendaes aquiestabelecidas emanam fundamentalmente do respeito aos princpios de bomdesempenho da instalao e da garantia de potabilidade da gua no caso deinstalao de gua potvel.

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    ABNT NBR 9050:2004 Verso Corrigida: 2005 - Acessibilidade a edificaes,mobilirio, espaos e equipamentos urbanos.

    Esta Norma estabelece critrios e parmetros tcnicos a serem observados quando doprojeto, construo, instalao e adaptao de edificaes, mobilirio, espaos eequipamentos urbanos s condies de acessibilidade.

    ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 - Sistemas de alarme - Parte 1: Requisitos gerais -Seo 1: Geral.

    Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto, instalao, comissionamento(controle aps instalao), operao, ensaio de manuteno e registros de sistemas dealarme manual e automtico empregados para a proteo de pessoas, de propriedadee do ambiente.

    21. Glossrio

    ABS: (Sistema antibloqueio de frenagem) - Um sistema geralmente controladoeletronicamente, que detecta o travamento das rodas durante a frenagem incipiente ealivia a presso hidrulica na roda que est prestes a derrapar.Aftermarket: Componentes adequados para a motocicleta, mas no produzidos pelofabricante da motocicleta.Agenda 21: Concebida durante a Rio-92 com a colaborao de 179 pases, a Agenda21 objetiva o desenvolvimento sustentvel, priorizando o meio ambiente. O documentobrasileiro foi elaborado com base na conservao ambiental, justia social e

    crescimento econmico do pas.ngulo de Cster em Motocicletas: Por definio, o cster o ngulo formado entre oeixo de rotao da coluna de direo e a vertical. Os valores de cster podem variarem uma faixa de 20 a 30 graus. Em algumas fichas tcnicas os valores do ngulo decster podem ser apresentados como o ngulo formado com a linha horizontal,variando na faixa de 70 a 60 graus, ou seja, o complemento de 90 graus em relao aongulo formado com a vertical.ATF: Fluido da transmisso automtica. Frequentemente utilizados em garfosdianteiros.Banheira: Carroaria assemelhando-se a forma de uma banheira, utilizadoprincipalmente em motos Triumph.

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    Beesa: Termo comum para uma moto BSA.Biodegradvel: Material que pode ser decomposto por agentes biolgicos.Bottom out: Ocorre quando o curso da suspenso maximizado e no tem maisrecurso a aplicar.Cambota: O eixo para a converso para cima e para baixo do pisto em movimentorotativo.CE armadura: Um sistema de classificao europeu na carenagem de motocicletas,usada para reduzir as chances de ser ferido em um acidente de motocicleta noimpacto.Consumidor Verde: Aquele que relaciona ao ato de comprar ou usar produtos com apossibilidade de - atravs disso - colaborar com a preservao ambiental.Cilindrada: Unidade de medida do volume aspirado por cada pisto multiplicado pelonmero de cilindros. geralmente divulgada em centmetros cbicos (cm) ou em litros

    (l).Clamp off-set: Distncia entre a direo do eixo central do eixo dianteiro. Fixa emmotos de produo, podem ser alterados com o suplente ou regulvel off set grampostriplos.Express: Expresso, utilizado para designar motos de entrega de cargas.EFI (Electronic Fuel Ignition): Um meio de medio de combustvel em um motor decombusto interna. EFI substitui o carburador como um dispositivo de medio decombustvel.Formao V: Variao do layout do motor da motocicleta. A formao V quando oscilindros esto arranjados em forma de V.Garfos Earles: Garfo design. Uma ligao muito rgida e piv principal atravs deambas as ligaes ao guido.

    Inline (Motor): Nome dado ao layout do motor onde todos os cilindros esto alinhadosseqencialmente (inline).Mata-Cachorro: Acessrio que protege as pernas do motociclista.Moto-conceito: a caracterstica de certo veculo que a indstria desenvolve parapropor um novo modelo, seja em design - com apelo diferenciado e extico comparadoaos modelos atuais - ou mecnica. Normalmente o veculo- conceito no comercializvel e serve como inspirao ou tendncia para a fabricao de futurosmodelos (da dizer-se "veculos com desenhos futuristas").Motor 2-tempos: O motor de dois tempos recebe esse nome porque seu ciclo constitudo por apenas dois tempos de rotao do pisto. Mecanicamente ele bastante simples e possui poucas peas mveis. O prprio pisto funciona comovlvula deslizante, abrindo e fechando janelas, por onde a mistura admitida e os

    gases queimados so expulsos do cilindro.Motor 4-tempos: Tipo de motor que recebe este nome porque possui um ciclo derotao do pisto formado pela seqncia de quatro etapas denominadas tempos(admisso, compresso, tempo motor e exausto).Motos esportivas: As esportivas so motos com design futurista e mecnica deexcelente desempenho. Os motores geralmente possuem mais de 600 cilindradas, oque permite maior acelerao, algumas alcanando velocidades superiores a 300Km/h.Motos Custom: As custom so motos estradeiras que no priorizam a velocidade, maso conforto. A altura do banco baixa, as pedaleiras so avanadas e o tanque grande e paralelo ao cho, de forma a proporcionar uma posio confortvel para

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    pilotagem. O piloto fica recostado para trs, com os ps para a frente, com as costasgeralmente apoiadas em encostos chamados de Sissy Bar. A maioria das peas cromada e brilhante, copiando o design das motos antigas. Geralmente possuemalforjes em couro, que so aquelas malas para levar a bagagem. So motos queapresentam desenho tpico das motos americanas dos anos 50 e 60.Motos chopper: So motos que derivam das custom com a diferena na posio dotanque, que alto na frente e baixo atrs, formando uma linha com o eixo da rodatraseira. O garfo da frente tem um ngulo em relao ao motor, maior que nas custome seu comprimento tambm maior, deixando a distncia entre eixos bem grande. Amaioria no tem amortecedor traseiro e normalmente possui motor Harley Davidson de1200cc. Este estilo de moto tem a filosofia de retirar tudo o que no necessrio emuma moto. Geralmente no possuem banco para o garupa, alforges ou paralamasdianteiros. Seu visual bastante despojado e agressivo.

    Motos Naked: As naked so motos que tm bom desempenho em relao ao motor econjunto mecnico. Permitem uma posio de pilotagem menos "deitado", melhorandoo conforto para conduo em vias urbanas, seu guido mais alto do que nasesportivas e no possuem carenagem. So mais adequadas que as esportivas paraandar entre os carros na cidade, e apresentam bom desempenho nas estradas.Motos off-road: As motos off-road possuem diversas variants: motocross/supercross,enduro, cross-country, raids e trail. Os pneus so especficos, geralmente para traona terra e as rodas so maiores para transpor obstculos com maior facilidade. A suasuspenso possui um curso total maior, sendo mais altas em relao ao solo, paraabsorver impactos e no os transmitir para o piloto. O visual geralmente despojado,com desenho rstico e/ou agressivo, sem acessrios que possam ser danificadosquando a moto for utilizada em trilhas. Possuem tambm uma relao de marchas

    curta e rpidas aceleraes, com motores de 125 a 600 cilindradas ou mais.Motos Street: So motos que apresentam conforto e mobilidade para serem utilizadasno trnsito urbano, geralmente de 125cc. A posio de pilotagem sentada,apresentam desenho simples, com banco para garupa e no possuem muitosacessrios. A maioria das street apresentam velocidade mxima por volta de 110Km/h.Motos Underbone: So motos de dimenses reduzidas, menores do que as street,geralmente com cmbio semi-automtico, baixa cilindrada (abaixo de 125cc), baixodesempenho, baixa manuteno e baixo consumo de combustvel. Apresentamaceleraes menores do que as street e velocidades mximas por volta de 100 Km/h.Ride Height Front: Um nmero de referncia que usamos para calibrar a altura total dochassi.

    Rake: ngulo de direo fora do eixo vertical, geralmente definida pela cabea derolamentos da direo. Nmeros menores so ngulos de inclinao ancinho, ou seja,125/250 moto GP 20-22 Deg, Motos Sport 22-26 Deg, Choppers Deg 30-60.Roadsters: Motos que aliam o visual e a posio de pilotagem das custom com o altodesempenho das esportivas.Scooter, Motoneta, Lambreta, ou Vespa: So veculos motorizados de duas rodas, noqual o condutor condiciona suas pernas para frente de seu tronco, em vez de para oslados, como ocorre nas motocicletas. No h necessidade de usar os ps para a trocade marchas, e normalmente so montadas com cmbio automtico (CVT) por correntedentada com polias variveis.Selo Verde: Selo colocado em produtos comerciais, indicando que a produo foi

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    realizada de acordo com diretrizes pr-estabelecidas pela organizao que emite oselo. Muitas companhias enxergam no selo verde uma forma de melhorar a imagem,aumentar o valor de seus produtos e, com isso, a melhora de seus resultados. O rtulogeralmente atesta que os produtos apresentam o menor impacto ambiental possvelem relao a outros semelhantes.Sustentabilidade: Conceito relacionado continuidade dos aspectos econmico, social,cultural e ambiental da sociedade humana, a fim de tornar possvel a recomposiodas agresses impostas sociedade e ao ambiente. Para ser sustentvel, umempreendimento humano dever ser ecologicamente correto, economicamente vivel,socialmente justo e culturalmente aceito.Swing do brao: Distncia entre brao oscilante piv centro a centro do eixo traseiro.Swing brao Angle: ngulo do brao oscilante do eixo em relao ao solo. Varia com aaltura do passeio, orientando mudanas de dimetro dos pneus.

    Tecnologias limpas: Fazem uso contnuo de uma estrutura ambiental integrada,preventiva e aplicada, cujo objetivo o aumento da ecoeficincia e a reduo de riscospara o meio ambiente e os seres humanos.Tire Dimetros: Dimetro total do pneu real. Embora o tamanho do pneu possa ser (ouseja, mesmo 120/70), os dimetros variam muito de um fabricante para outro.Trilha: Distncia do centro da TRAILS contato patch atrs do eixo da direo.Determinado pelo dimetro do pneu, braadeira offset e ngulo.Turbo: Motos equipados com turbina para encher os cilindros com presso superior atmosfrica.Twin Cam: Motor equipado com duplo comando de vlvula.Wheel Base: Distncia do centro do eixo da frente para trs do eixo central.

    22. Dicas de Negcio

    Qualquer atividade da vida social ou pessoal, quanto melhor planejada melhor serexecutada. Assim, tambm em qualquer negcio, o tempo que se gasta antes decomear dinheiro que se deixa de perder: os problemas, provveis ou meramentepossveis, j foram pensados e a soluo equacionada antes que ele vire perda.Entretanto, de nada vale planejar se no for para cumprir o planejamento. Muitoimportante: isto no significa um engessamento das aes. Significa, sim, no fugir doeixo, muito embora ao longo do processo algumas das coisas que se planejou tenhamque ser revistas e/ou adaptadas. Ou seja, o planejamento um instrumento dinmico,mas o foco no deve ser perdido.

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  • 7/25/2019 Como Montar Uma Oficina de Motocicletas

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    Apresentao/Apresentao/Mercado/Lo

    calizao/ExignciasLegaiseEspecficas/Estrutura/

    Pessoal/Equipam

    entos/MatriaPrima/Mercadoria/Organizaodo

    ProcessoProdutivo/Auto

    mao/

    CanaisdeDistribuio/Investimento/CapitaldeGiro/Custos/Diversificao/AgregaodeValor/

    Divulgao/Infor

    maesFiscaiseTributrias/Eventos/Entidadese

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    Um caso tpico desta flexibilidade a freqente apario de gastos imprevistos nos100 primeiros dias da empresa. Isto ocorre com freqncia quando existe excesso deotimismo no clculo das possibilidades da empresa, sacrificando o capital de giro. Arecomendao sempre considerar uma hiptese menos otimista, evitando surpresasdesagradveis.Outro cuidado relevante com o foco da empresa: fundamental evitar a tentao deimprovisar para agregar valor, ou acabar fazendo muitas coisas e mal feitas. Sempreseguir planejamento e simulaes. Avaliar permanentemente a receptividade daclientela venda de produtos. Lembrar que comrcio requer registro de empresadiferenciado de prestao de servios.Investir na qualidade global de atendimento ao cliente, ou seja: qualidade do servio,ambiente agradvel, profissionais atenciosos, respeitosos e interessados pelo cliente,alm de comodidades adicionais com respeito a estacionamento, facilidade de

    agendamento de horrio, cumprimento de horrio ou prazos.Procurar fidelizar a clientela com aes de ps-venda, como: remessa de cartes deaniversrio, comunicao de novos servios e novos produtos ofertados.O empreendedor deve estar sintonizado com a evoluo do setor, pois esse umnegcio que requer inovao e adaptao constantes, em face das novas tendnciasque surgem dia-a-dia.Sobre as motos, o crescimento das vendas em todo Brasil tem aberto diversaspossibilidades de negcios, o que tem atrado muitos empreendedores para o setor.Em muitos bairros e cidades brasileiras possvel encontrar oficinas de motocicletas jestabelecidas, o que obriga o novo empreendedor a buscar nichos de mercado aindano explorados, assim como a formatar o seu negcio e oferecer servios que odiferenciem da concorrncia.

    Como enfatizado, os tempos mudaram e as oficinas tambm. Da apresentao formao dos profissionais tudo diferente. Neste contexto, as ferramentas de hojeno se resumem chave de fenda e alicate, e chegam a ser microcomputadoresdesenvolvidos especialmente para utilizao em mecnica de motores, requerendouma formao profissional cada vez mais complexa.Um aspecto bastante importante e valorizado pelos clientes a convenincia. Quemtrabalha de segunda a sexta-feira costuma deixar as questes relativas s suasmotocicletas para serem resolvidas aos sbados. E problema com a motocicleta algoque normalmente a gente quer solucionar rpido. Logo, no abrir a oficina aos sbadosfaz com que seus clientes atuais ou aqueles em potencial busquem outras opes emoficinas concorrentes. Assim, mesmo que a qualidade do seu servio seja boa, o que condio necessria para o progresso do seu negcio, a convenincia to procurada

    pode fazer com que os clientes mudem de fornecedor. sempre adequado pensar em se diferenciar dos concorrentes. Servios como, porexemplo, buscar e levar a motocicleta dos clientes, manter um cadastro com os ltimosservios realizados, ter o ambiente limpo e organizado, so diferenciais relevantes noseu ramo.Em resumo, para prosperar preciso manter-se atento s expectativas e necessidadesdos clientes. Mas isso tambm no quer dizer que voc tenha que desprezar suascrenas.

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    23. Caractersticas

    O ideal que o empresrio do setor de oficinas de motocicletas tenha formaotcnica na rea e conhea mecnica de motores, sendo capaz de aplicar normas eespecificaes de catlogos t