Como Montar Uma Oficina Mecânica

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 Como mon tar uma of icina mecânica EMPREENDEDORISMO Especialistas em pequenos negócios  / 0800 570 0800 / sebrae.com.br 

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  • Como montar umaoficina mecnica

    EMPREENDEDORISMO

    Especialistas em pequenos negcios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

  • Expediente

    Presidente do Conselho Deliberativo

    Roberto Simes

    Diretor-Presidente

    Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho

    Diretor Tcnico

    Carlos Alberto dos Santos

    Diretor de Administrao e Finanas

    Jos Claudio Silva dos Santos

    Gerente da Unidade de Capacitao Empresarial

    Mirela Malvestiti

    Coordenao

    Luciana Rodrigues Macedo

    Autor

    Roberto Chamoun

    Projeto Grfico

    Staff Art Marketing e Comunicao Ltda.www.staffart.com.br

  • Apresentao

    1. Apresentao

    Atende o proprietrio de automveis, alm de seguradoras, cooperativas de transportee empresas com frota, que demandam servios de manuteno e reparo.

    Aviso: Antes de conhecer este negcio, vale ressaltar que os tpicos a seguir nofazem parte de um Plano de Negcio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor ir vislumbrar uma oportunidade de negcio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tpicos a seguir desmistificar e dar uma viso geral de como umnegcio se posiciona no mercado. Quais as variveis que mais afetam este tipo denegcio? Como se comportam essas variveis de mercado? Como levantar asinformaes necessrias para se tomar a iniciativa de empreender?

    A procura pelos servios de oficina mecnica acompanha o grande crescimento davenda de automveis no Brasil gerada pelos incentivos de impostos que o governoofereceu nos anos de 2012 e 2013 e pela facilidade dos prazos de financiamento.

    Mesmo com estes veculos novos, grande parte da frota nacional ainda composta porveculos antigos, onde os donos recorrem frequentemente aos servios de uma oficinapara estender a vida til de seus automveis.

    Sabendo disto, um empreendedor tem uma diversidade de servios que podem seroferecidos em uma oficina mecnica, devendo pesquisar qual especializao a oficinavai oferecer. Havia um tempo em que um mecnico conseguia arrumar ou revisarqualquer carro, mas hoje em dia esta realidade diferente, pois o aumento daconcorrncia e o avano tecnolgico dos automveis exigem a profissionalizao dosetor.

    Atualmente as oficinas mecnicas possuem servios mais especficos, com altatecnologia e mecnicos especializados, ou seja, o mercado no d espao para asvelhas oficinas mecnicas, pequenas e abafadas, onde a qualidade do atendimentodependia do temperamento de seu proprietrio.

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  • Mercado

    Dentre os servios existentes, podem ser citados:

    - Troca de leo e Lubrificantes;

    - Alinhamento e Balanceamento;

    - Regulagem de Motores;

    - Sistemas de Freios;

    - Mecnica Geral;

    - Suspenso;

    - Ar-condicionado;

    - Escapamento;

    - Direo Hidrulica;

    - Sistemas de Injeo.

    O treinamento de funcionrios fundamental para o bom atendimento e a prestaoadequada do servio. O fcil acesso informao tornou o brasileiro mais conscientesobre seus direitos e mais exigente quanto aos servios prestados.

    Mais informaes sobre a viabilidade comercial de uma oficina mecnica podem serobtidas por meio da elaborao de um plano de negcios. Para a construo desteplano, consulte o Sebrae mais prximo.

    2. Mercado

    O mercado consumidor dos servios de uma oficina mecnica, ou seja, o conjunto dosclientes constitudo por proprietrios particulares de automveis e clientescorporativos, incluindo-se seguradoras, cooperativas de transporte, empresas oupessoas que possuem diversos carros ou frota prpria de veculo, tais como rgos

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  • Mercado

    pblicos, empresas de energia, telefonia etc.

    Oportunidades

    A cada dia que passa a quantidade de automveis nas ruas aumenta. S no ms demaio de 2014 foram vendidos 293.362 automveis, segundo dados divulgados pelaAssociao Nacional dos Fabricantes de Veculos Automotores (Anfavea).

    Em 2014 foram emplacados no mercado interno brasileiro mais de 5,3 milhes deveculos, elevando a frota nacional para mais de 40 milhes de veculos em circulao.Estes nmeros demonstram a grandeza do setor, que mantm 1 veculo para cada 5habitantes.

    Embora a venda de carros novos contribua para a renovao da frota, 57% dosveculos tem mais de 5 anos de idade. A idade mdia da frota de 8 anos e 5 meses,elevando a procura por servios de manuteno e reparo.

    Ameaas

    As montadoras tm oferecido modelos de automveis com uma quantidade maior decomponentes eletrnicos, assim como carros importados que exigem conhecimentosespecficos das fbricas e, dessa forma, um aumento nos custos com treinamento eequipamentos.

    Outros dois fatores de ameaa so:

    (1) a chegada de franquias especializadas, com grandes estruturas de atendimento emredes espalhadas pelo Pas e;

    (2) as prprias concessionrias que esto oferecendo servios mais baratos e algunspacotes de reviso para fidelizar o cliente.

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  • Localizao

    Ou seja, como todo negcio a ser implantado, existem riscos, portanto recomenda-se arealizao de aes de pesquisa para avaliar a procura por este tipo de servio e aconcorrncia. Seguem algumas sugestes:

    Pesquisa em fontes como prefeitura, guias, IBGE e associaes de bairro paraquantificao do mercado-alvo;

    Pesquisa a guias especializados e revistas sobre o segmento;

    Visita aos concorrentes diretos, identificando os pontos fortes e fracos dosestabelecimentos que trabalham no mesmo nicho;

    Participao em seminrios especializados.

    3. Localizao

    De acordo com Miguel Daud e Walter Rabelo, no livro Marketing de Varejo (2006)estar no lugar certo meio caminho andado para realizar boas vendas. Por isso, muito importante a localizao do negcio. A quantidade de pessoas que passam aoredor da Oficina mecnica um dos pontos a ser considerado. Ou seja, a anlise dalocalizao da oficina uma das decises mais importantes para o negcio.

    Outro ponto a considerar antes de decidir a localizao, definir qual tipo de serviosvai ser oferecido e qual o preo vai cobrar, definindo se para as classes A, B ou C.

    Recomenda-se a instalao da oficina prxima a concessionrias, lojas de carrosusados, departamentos de trnsito, retficas, funilarias, eletricistas automotivos eoutras oficinas mecnicas.

    O imvel escolhido tambm deve ser bem observado, pois pode precisar de grandesreformas e adaptaes, tornando o investimento inicial muito mais alto.

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  • Localizao

    Convenincia e acesso fcil so fatores fundamentais para que o consumidor escolhauma oficina, afinal, o consumidor procura praticidade e segurana.

    Ento, na localizao deve-se considerar:

    1. o objetivo do negcio,

    2. o pblico-alvo que se quer atingir,

    3. a populao dos arredores,

    4. a concorrncia existente ou potencial nas redondezas,

    5. as condies do imvel e

    6. as vias de acesso.

    Outros detalhes devem ser observados na escolha do imvel:

    O imvel atende s necessidades operacionais referentes localizao, capacidadede instalao do negcio, possibilidade de expanso, caractersticas da vizinhana edisponibilidade dos servios de gua, luz, esgoto, telefone e internet?

    O ponto de fcil acesso, possui estacionamento para veculos, local para carga edescarga de mercadorias e conta com servios de transporte coletivo nas redondezas?

    O local est sujeito a inundaes ou prximo a zonas de risco?

    O imvel est legalizado e regularizado junto aos rgos pblicos municipais?

    A planta do imvel est aprovada pela Prefeitura?

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  • Exigncias Legais e Especficas

    Houve alguma obra posterior, aumentando, modificando ou diminuindo a reaprimitiva?

    As atividades a serem desenvolvidas no local respeitam a Lei de Zoneamento ou oPlano Diretor do Municpio?

    Os pagamentos do IPTU referente ao imvel encontram-se em dia?

    4. Exigncias Legais e Especficas

    Alm de conhecer sobre o funcionamento do negcio, necessrio contratar umcontador profissional para obter registros, alvars e fornecer informaes legais sobreo novo negcio, enquanto o empreendedor se dedica a outras questes doempreendimento.

    Antes de abrir o negcio ser necessrio:

    - Registros junto Secretaria de Receita Federal, para obteno do CNPJ;

    - Registros na Junta Comercial;

    - Registros junto a Receita estadual, para obteno da inscrio estadual;

    - Registros junto a prefeitura, para obteno do alvar de localizao e de licenasanitria;

    - Registros na Secretaria Estadual da Fazenda;

    - Enquadramento na Entidade Sindical Patronal em que a empresa se encaixa (obrigatrio o recolhimento da Contribuio Sindical Patronal por ocasio daconstituio da empresa at o dia 31 de janeiro de cada ano);

    - Cadastro na Caixa Econmica Federal (CEF) no sistema Conectividade Social;

    - Autorizao do Corpo de Bombeiros CBM;

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  • Exigncias Legais e Especficas

    - Cadastro Municipal de Vigilncia Sanitria (CMVC), do Sistema Estadual deVigilncia Sanitria (Sevisa);

    Vale lembrar que toda oficina mecnica est sujeita legislao ambiental de cadaestado, especialmente com relao s emisses atmosfricas (rudos, fumaa etc.), aouso de pistola de presso (pinturas) e disposio de resduos slidos e efluenteslquidos (leos, graxas etc.). Portanto, o rgo de gesto ambiental estadual deve serconsultado sobre a legislao pertinente.

    Alm do cumprimento das exigncias anteriores, necessrio pesquisar na PrefeituraMunicipal/Administrao Regional se a Lei de Zoneamento permite a instalao donegcio.

    As empresas que fornecem servios e produtos no mercado de consumo devemobservar as regras de proteo ao consumidor, estabelecidas pelo Cdigo de Defesado Consumidor (CDC). O CDC, publicado em 11 de setembro de 1990, regula arelao de consumo em todo o territrio brasileiro, na busca de equilibrar a relaoentre consumidores e fornecedores.

    O CDC somente se aplica s operaes comerciais em que estiver presente a relaode consumo, isto , nos casos em que uma pessoa (fsica ou jurdica) adquire produtosou servios como destinatrio final. Ou seja, necessrio que em uma negociaoestejam presentes o fornecedor e o consumidor, e que o produto ou servio adquiridosatisfaa as necessidades prprias do consumidor, na condio de destinatrio final.

    Portanto, operaes no caracterizadas como relao de consumo no est sob aproteo do CDC, como ocorre, por exemplo, nas compras de mercadorias para seremrevendidas pela casa. Nestas operaes, as mercadorias adquiridas se destinam revenda e no ao consumo da empresa. Tais negociaes se regulam pelo CdigoCivil brasileiro e legislaes comerciais especficas.

    Alguns itens regulados pelo CDC so: forma adequada de oferta e exposio dosprodutos destinados venda, fornecimento de oramento prvio dos servios a seremprestados, clusulas contratuais consideradas abusivas, responsabilidade dos defeitosou vcios dos produtos e servios, os prazos mnimos de garantia, cautelas ao fazercobranas de dvidas.

    O Sebrae local poder ser consultado para orientao.

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  • Estrutura / Pessoal

    5. Estrutura

    Para abrir uma Oficina Mecnica no necessrio ter todos os equipamentos eestrutura completa. Pode-se comear devagar e aos poucos continuar investindo.

    A estrutura do negcio tem relao com os servios que sero realizados e necessitade espao suficiente para a acomodao de vrios veculos, alm dos equipamentos epeas de reposio. Para uma rea de 200 m2, o imvel pode ser dividido em sala deespera, escritrio, almoxarifado, galpo para mecnica e vestirios para mecnicos.Alm de comportar os veculos para reparao, o galpo deve ter espao para acirculao das mquinas e funcionrios.

    Foi-se o tempo em que as oficinas tinham paredes encardidas, manchadas e comcalendrios erticos pendurados. Hoje, o local de trabalho precisa ser limpo eorganizado. O piso, a parede e o teto devem estar conservados e sem rachaduras,goteiras, infiltraes, mofos e descascamentos. O piso deve ser de alta resistncia edurabilidade, alm de fcil manuteno. Tons claros so adequados para lugarespequenos, pois proporcionam a sensao de amplitude. Texturas e tintas especiais nafachada externa personalizam e valorizam o ponto.

    Profissionais qualificados (arquitetos, engenheiros, decoradores) podero ajudar adefinir as alteraes a serem feitas no imvel escolhido para funcionamento da oficina,orientando em questes sobre layout, ergometria, fluxo de operao, iluminao,ventilao etc.

    6. Pessoal

    A escolha de profissionais que iro trabalhar no empreendimento precisa ser feita commuita responsabilidade, pois so estes colaboradores que iro atender os clientes donovo empreendimento e faz-los voltar ou no. Uma seleo de funcionrios bem feitae um bom ambiente de trabalho ter reflexo direto na imagem da empresa aos olhosde todos.

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  • Pessoal

    A quantidade de funcionrios est relacionada ao porte do empreendimento,observando que devem ser adequados ao tipo de servio que ser oferecido e com ohorrio de funcionamento.

    Para a estrutura sugerida de 200 m2, a oficina mecnica exige a seguinte equipe:

    Proprietrio: responsvel pelo atendimento aos clientes e acompanhamento daprestao dos servios. Deve ter conhecimento da gesto do negcio, do processoprodutivo e do mercado. Pode atuar nos procedimentos mais delicados e deveacompanhar o trabalho administrativo.

    Administrativo/atendente: responsvel pelas atividades administrativas, financeiras,de controle de estoque de peas e agendamento dos servios. Precisa ser educado eprestativo, pois representa a imagem da empresa perante o pblico externo.

    Mecnico: profissional com especializao tcnica em veculos automotores. Deve terconhecimento tcnico, noes gerais de fsica, matemtica e informtica para veculos,metodologia na hora do conserto e qualidade no atendimento.

    Eletricista: profissional com especializao tcnica em eltrica automotiva. Deve terconhecimento tcnico, noes gerais de componentes eltricos e eletrnicos ecircuitos eltricos, alm de metodologia na hora do conserto e qualidade noatendimento.

    Alinhador e balanceador: profissional com especializao tcnica em alinhamento ebalanceamento automotivo. Deve ter conhecimento de sistemas de direo,procedimentos de montagem e desmontagem e tcnicas de ajustagem.

    opcional ter uma pessoa para fazer os oramentos e recepo de clientes. Esteprofissional geralmente ganha uma comisso sobre o valor dos servios por elecaptados.

    Como em todo negcio o fator humano muito importante para o sucesso de umaoficina mecnica. Os tcnicos devem ser qualificados e comprometidos com o servio.A contratao de mecnicos competentes e com boa experincia pode garantir aexcelncia dos servios prestados, fator fundamental para firmar a empresa nomercado.

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  • Pessoal

    O atendimento um item que merece ateno especial do empreendedor, visto quenesse segmento de negcio h uma tendncia ao relacionamento de longo prazo comos clientes. E os clientes satisfeitos ajudam na divulgao do servio para outraspessoas.

    De acordo com o horrio de funcionamento e com o volume de trabalho, pode sernecessria a contratao de mais mecnicos auxiliares. Esta expanso do negcioprecisa ser planejada conforme o aumento do faturamento.

    A apresentao pessoal fator critico para consolidar a imagem da empresa junto aocliente, ainda mais neste ramo de negcio, demonstrando que mesmo manuseandograxa o cuidado com a limpeza, uso de uniformes, higiene e asseio so elementosvalorizados por todos os empregados.

    O treinamento de profissionais aumenta o comprometimento com a empresa, eleva onvel de reteno de funcionrios, melhora a performance do negcio e diminui oscustos trabalhistas com a rotatividade de pessoal.

    Certificaes e diplomas concedidos por institutos de qualidade automotiva e outrasentidades de capacitao conferem credibilidade e excelncia aos servios prestados.Algumas montadoras e concessionrias tambm oferecem cursos de mecnica.

    Alm do aspecto tcnico, a capacitao dos colaboradores deve desenvolver asseguintes competncias:

    Capacidade de percepo para entender e atender as expectativas dos clientes;

    Agilidade e presteza no atendimento;

    Capacidade de apresentar e vender os servios da oficina;

    Motivao para crescer juntamente com o negcio.

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  • Equipamentos

    Deve-se estar atento para a Conveno Coletiva do Sindicato dos Trabalhadoresnessa rea, utilizando-a como balizadora dos salrios e orientadora das relaestrabalhistas, evitando, assim, consequncias desagradveis.

    O empreendedor pode participar de seminrios, congressos e cursos direcionados aoseu ramo de negcio, para manter-se atualizado e sintonizado com as tendncias dosetor. O Sebrae da localidade poder ser consultado para aprofundar as orientaessobre o perfil do pessoal e treinamentos adequados.

    7. Equipamentos

    Fazem parte da estrutura e so necessrios para a execuo dos servios inmerosmveis, equipamentos e outros acessrios:

    Para a sala de espera/administrativa e vestirio:

    Balco de atendimento com gaveteiro volante (1,40x1,20m): 1 x R$ 1.250,00

    Poltrona presidente standart giratria com brao: 1 x R$ 282,00

    Longarina 3 lugares: 1 x R$ 667,00

    Aparelho de TV 32': 1 x R$ 1.800,00

    DVD Player: 1 x R$ 150,00

    Impressora multifuncional laser: 1 x R$ 600,00

    No break: 1 x R$ 450,00

    Telefone com identificador de chamadas: 1 x R$ 55,00

    Monitor 15,6`: 1 x R$ 299,00

    Computador Servidor: 1 x R$ 900,00

    Perifricos: 1 x R$ 90,00

    Lixeira com pedal: 1 x R$ 25,00

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  • Equipamentos

    Microterminal fiscal (impressora fiscal): 1 x R$ 730,00

    Roupeiro de ao 4 portas com 3 divisores (NR 24 do MT): 1 x R$ 599,00

    SubTotal: R$ 7.897,00

    Para o Galpo:

    Equipamentos

    Rampa para Troca Rpida de leo: 1 x R$ 3.430,00

    Alinhador de Farol com Sensor de Intensidade de Luz para Farol: 1 x R$ 1.370,00

    Macaco tipo jacar 2 toneladas longo com roda de ferro: 1 x R$ 585,00

    Prensa hidrulica para 15 toneladas: 1 x R$ 635,00

    Mquina de Solda 250A Turbo Bivolt: 1 x R$ 385,00

    Balanceadora Computadorizada de Rodas: 1 x R$ 4.145,00

    Alinhador de Direo a laser: 1 x R$ 5.350,00

    Calibrador de Pneus Eletrnico 220V Blindado Resistente a Diferentes Climas: 1 x R$550,00

    Elevador Automotivo Trifsico: 1 x R$ 5.900,00

    Macaco Hidraulico para Caixa de Transmisso: 1 x R$ 1.250,00

    Mquina Limpeza/Teste Bico Multijet Pro 4 Auto - ALFATEST-MULTIJET-PRO: 1 x R$1.700,00

    SubTotal: R$ 25.300,00

    Outros acessrios

    Chaves, ferramentas e outros equipamentos: R$ 35.000,00

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  • Equipamentos

    Peas

    Peas: R$ 10.000,00

    Uniformes

    Macaco: 8 x R$ 90,00 = R$ 720,00

    Bota profissional cano: 4x R$ 80,00 = R$ 320,00

    Camisa Polo: 2 x R$ 35,00 = R$ 70,00

    Sub total: R$ 1.100,00

    Total: R$ 79.307,00

    Dentre outros, fizeram parte da estimativa acima apresentada, os seguintesmaquinrios e ferramentas:

    Aparelho de geometria: rampa porttil ou fazer varas;

    Aparelhos de Medio e Verificao;

    Armrios para mecnicos, expositores e ferramenteiros;

    Balanceadora de pneus;

    Bancadas de trabalho equipadas com gavetas e tornos n 5;

    Bomba manual de lubrificao;

    Bomba manual de vcuo;

    Busca plos 12 V;

    Cabos para baterias;

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  • Equipamentos

    Caixotes para lixo;

    Calibrador de pneus (de parede ou tipo porttil);

    Carro para distribuio - leo caixa de velocidades;

    Cavaletes / preguias;

    Compressor de ar de 140Lbs;

    Conjunto de brocas (de 1 a 10 mm);

    Conjuntos de equipamentos de ensaio e controle;

    Conjunto de ferramenta em caixa de uso individual (conjunto por mecnico);

    Conjunto de ferramentas, de uso coletivo, inerente a cada uma das especialidades;

    Conjunto de machos e caonetes (sistema mtrico e ingls);

    Conjunto de manuteno de baterias;

    Controlador de circuitos eltricos;

    Controle e diagnstico;

    Desmontadora de pneus;

    Encolhedor de molas: tipo vertical, pneumtico;

    Encolhedor de molas manual;

    Esmeriladora de bancada;

    Estrados de trabalho;

    Ferramentas especiais: para a substituio de buchas, sendo que para cadamontadora (marca do veculo), existe uma ferramenta determinada;

    Ferramentas genricas: chave de roda, jogo de soquetes, jogo de chave de boca,jogo de chaves estrelas, jogo de chave combinada, chaves Alem, chaves de fenda,alicates de vrios tamanhos.

    Fresas (cnica - cilndrica);

    Grua hidrulica rol. Articulada 500Kg;

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  • Equipamentos

    Macaco mvel p/ ext. cx. Velocidades;

    Mala para testes / ensaios de diagnstico ao motor e sistemas;

    Manmetro para aferio de presses de motor, combustvel e arrefecimento;

    Mquina de alta presso;

    Mquina de furar de bancada;

    Mquina de limpeza de pisos;

    Multmetro digital;

    Paqumetro 1/50;

    Pistola pneumtica;

    Prensa de 25 Ton.;

    Recuperador de leo com bomba transversal;

    Rgua de mecnico 1/50 - 600mm;

    Soldadura e corte;

    Tabuleiro para circuito de arrefecimento;

    J os principais equipamentos de segurana so:

    Luva de ltex.

    Luva de malha quatro fios.

    Luva de vaqueta.

    culos de proteo.

    Protetor auricular tipo concha ou de insero (silicone ou espuma).

    Botina de vaqueta solado PU injetado.

    Avental de raspa.

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  • Matria Prim

    a/Mercadoria

    Mangote de raspa.

    Perneira de raspa.

    Luva de raspa.

    Protetor facial incolor.

    Mascara de solda (manual ou automtica).

    culos para solda oxi-acetilenica.

    Cremes de proteo.

    Mscara respiratria para fumos metlicos.

    Mascara de lixamento modelo PI e PII.

    Mscara para pintura.

    Macaco Tyvec para pintura.

    Ao fazer o layout da oficina, o empreendedor deve levar em considerao aambientao, ventilao e iluminao. Na rea externa, deve-se atentar para afachada, letreiros, carga e descarga, entradas, sadas e estacionamento.

    8. Matria Prima/Mercadoria

    A gesto de estoques no varejo a procura do constante equilbrio entre a oferta e ademanda. Este equilbrio deve ser sistematicamente aferido atravs de, entre outros,os seguintes trs importantes indicadores de desempenho:

    Giro dos estoques: o giro dos estoques um indicador do nmero de vezes em que ocapital investido em estoques recuperado atravs das vendas. Usualmente medidoem base anual e tem a caracterstica de representar o que aconteceu no passado.Obs.: Quanto maior for a freqncia de entregas dos fornecedores, logicamente emmenores lotes, maior ser o ndice de giro dos estoques, tambm chamado de ndicede rotao de estoques.

    Cobertura dos estoques: o ndice de cobertura dos estoques a indicao do perodode tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendas

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  • Matria Prim

    a/Mercadoria

    futuras, sem que haja suprimento.

    Nvel de servio ao cliente: o indicador de nvel de servio ao cliente para o ambientedo varejo de pronta entrega, isto , aquele segmento de negcio em que o cliente querreceber a mercadoria, ou servio, imediatamente aps a escolha; demonstra o nmerode oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de no existir amercadoria em estoque ou no se poder executar o servio com prontido.

    Portanto, o estoque dos produtos deve ser mnimo, visando gerar o menor impacto naalocao de capital de giro. O estoque mnimo deve ser calculado levando-se em contao nmero de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede daempresa.

    No setor de servios como o caso da oficina mecnica, o estoque ou matria prima aser utilizada o conhecimento dos profissionais envolvidos. Neste caso, a gesto deestoques est relacionada s competncias, cursos e capacidade que a equipe possuie oferece ao cliente.

    Trata-se de prestao de servio especializado mecnica de automveis. O benefciodesejado oferecer uma manuteno preventiva ou ter o veculo consertado,reduzindo o risco de imprevistos desagradveis, portanto, no h produto propriamentedito.

    No entanto, em relao aos produtos, surge uma oportunidade, pois muitas peas eacessrios utilizados nos veculos podem ser vendidos aos clientes, podendorepresentar at 40% do faturamento do negcio.

    Observado o giro dos produtos, deve ser avaliada a necessidade de manter um nvelde estoque para garantir a reposio. O empreendedor dever tomar o mximo decuidado para no manter altos nveis de estoque, ou produtos sem rotatividade,evitando encalhe.

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  • Organizao do Processo Produtivo

    9. Organizao do Processo Produtivo

    Os processos produtivos de uma Oficina Mecnica podem ser resumidos em:

    Atendimento ao cliente o primeiro contato com o cliente, geralmente se d com aentrada do veculo na oficina ou por telefone, site ou email. Nesse processo deatendimento ao cliente realizado a confeco do oramento, a abertura da ordem deservio e a emisso da nota fiscal. Oferecer ao cliente uma sala de espera, com caf,gua, revistas e televiso, aumenta o seu conforto enquanto aguarda a entrega doautomvel. Tanto o recebimento do veculo para o conserto quanto a sua entrega aocliente devem ser vistoriados por um funcionrio. Antes da entrega final, lavar oautomvel interna e externamente um diferencial.

    Avaliao e diagnstico Na avaliao e diagnstico, o mecnico ou oramentistapergunta ao cliente os problemas apresentados, efetua testes eletrnicos e visuais,observando quais servios devem ser feitos.

    Reparo do veculo Pode envolver a desmontagem de partes do veculo, aquisio denovas peas, reparo de peas danificadas, remontagem e teste. Especial ateno deveser dispensada s partes mais frgeis do veculo, como vidros, estofados e acessrios.Segundo o Cdigo de Defesa do Consumidor, os servios executados possuem trsmeses de garantia.

    Administrao este processo destina-se s atividades administrativa e financeira eabrange o faturamento, o controle de caixa, o controle de contas a receber ecobranas, a compra de insumos, o controle de contas a pagar de fornecedores, aprestao de informaes ao escritrio contbil e outras que o empreendedor julgarnecessrias para o bom andamento do empreendimento.

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  • Autom

    ao

    10. Automao

    H no mercado uma grande oferta de sistemas informatizados para gerenciamento depequenos negcios. Estes sistemas iro auxiliar o empreendedor na sua tomada dedeciso, pois oferece informaes e anlises com qualidade e confiabilidade.

    Para uma produtividade adequada, devem ser adquiridos sistemas que possuem eintegrem o cadastro, ficha e histrico dos reparos executados no veculo, lista deespera, convnios e parcerias, aniversariantes, contas a pagar e receber, fluxo decaixa, controle de vendas/atendimentos, estoque de produtos, alm de servio demala-direta para clientes e potenciais clientes.

    Apesar de ser necessrio procurar softwares de custo acessvel e compatvel com umapequena empresa desse ramo, deve ser observado que se trata de ferramentafundamental no controle gerencial.

    Utilizar-se de Tecnologia da Informao TI, uma forma de gerar grande quantidadede informaes em pesquisas, estatsticas, relatrios e grficos para uma gestoeficiente de uma Oficina Mecnica.

    O custo de aquisio tem grande variao de preo e podem custar de zero a R$2.500,00, devendo ser pesquisado junto a usurios e adequado realidade daempresa. Podem ser encontrados em sites na internet, que oferecem downloads grtisou junto a empresas especializadas.

    Muitos destes sistemas informatizados, alm do custo de aquisio, cobram taxa demanuteno mensal, tambm variando bastante de preo.

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  • Canais de D

    istribuio / Investimento

    11. Canais de Distribuio

    O canal de distribuio a forma que o vendedor comercializa seu produto ou servioao usurio.

    No caso da oficina mecnica o usual o canal direto, ou seja, a prpria oficina. Ocliente leva seu veculo at a oficina para reparo ou manuteno, onde os profissionaisesto disposio com todos os equipamentos necessrios.

    Outro canal possvel o servio domiciliar. Atualmente existem equipamentosportteis, que apesar de no oferecerem a mesma qualidade de equipamentosexistentes dentro de uma oficina, oferecem benefcios semelhantes e podemrepresentar um socorro imediato. Neste caso, o valor cobrado pelo servio pode sermaior, em virtude da comodidade para o cliente.

    12. Investimento

    Investimento compreende todo o capital empregado para iniciar e viabilizar o negcioat o momento de sua auto-sustentao. Pode ser caracterizado como:

    - investimento fixo compreende o capital empregado na compra de imveis,equipamentos, mveis, utenslios, instalaes, reformas etc.;

    - investimentos pr-operacionais so todos os gastos ou despesas realizadas comprojetos, pesquisas de mercado, registro da empresa, projeto de decorao,honorrios profissionais, compra inicial e outros;

    - capital de giro o capital necessrio para suportar todos os gastos e despesasiniciais, geradas pela atividade produtiva da empresa. Destina-se a viabilizar ascompras iniciais, pagamento de salrios nos primeiros meses de funcionamento,impostos, taxas, honorrios de contador, despesas de manuteno e outros.

    O valor do investimento necessrio para montar uma Oficina Mecnica ir variar deacordo com o valor do ponto comercial, benfeitorias necessrias e equipamentosutilizados. Por esta razo, o ideal a elaborao de um Plano de Negcio, onde os

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  • Capital de G

    iro

    recursos necessrios para os objetivos estabelecidos podero ser determinados.

    Sem considerar o pagamento de luvas pela aquisio do ponto comercial onde onegcio ser instalado, para uma Oficina de aproximadamente 200 m e capacidadepara acomodar 1 veculo em elevador automotivo, 1 veculo na troca de leo, 1 veculono alinhamento e outros 2 veculos em Box de atendimento, o empreendedor deverdispor de aproximadamente R$ 107.807,00, para fazer frente ao pagamento dosseguintes itens:

    - Reforma, adaptao do imvel e instalaes: R$ 15.000,00.

    - despesas de registro da empresa, honorrios profissionais, taxas etc.: R$ 3.500,00;

    - Mveis para sala de recepo/administrativa e vesturio: R$ 7.897,00

    - Equipamentos, ferramentas e chaves: R$ 35.000,00;

    - Peas e acessrios para revenda: R$ 10.000,00

    - Uniformes: R$ 1.110,00

    - capital de giro: R$ 10.000,00

    13. Capital de Giro

    Capital de giro o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manterpara garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantiaimobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilaes decaixa.

    O capital de giro regulado pelos prazos praticados pela empresa, so eles: prazosmdios recebidos de fornecedores (PMF); prazos mdios de estocagem (PME) eprazos mdios concedidos a clientes (PMCC).

    Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,maior ser sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mnimosregulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito anecessidade de imobilizao de dinheiro em caixa.

    Se o prazo mdio recebido dos fornecedores de matria-prima, mo- de-obra, aluguel,impostos e outros forem maiores que os prazos mdios de estocagem somada ao

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  • Capital de G

    iro

    prazo mdio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade decapital de giro ser positiva, ou seja, necessria a manuteno de dinheiro disponvelpara suportar as oscilaes de caixa. Neste caso um aumento de vendas implicatambm em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado daempresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar estanecessidade do caixa.

    Se ocorrer o contrrio, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maioresque os prazos mdios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes parapagamento, a necessidade de capital de giro negativa. Neste caso, deve-se atentarpara quanto do dinheiro disponvel em caixa necessrio para honrar compromissosde pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizaesexcessivas podero fazer com que a empresa venha a ter problemas com seuspagamentos futuros.

    De uma forma prtica, o capital de giro o valor necessrio em caixa para que aempresa possa arcar com seus compromissos financeiros sem precisar entrar novermelho, ou seja, o valor em dinheiro que a empresa necessita para cobrir todos oscustos at que entre novamente dinheiro em caixa.

    Para se chegar ao valor do capital de giro necessrio ter bem definido despesasfuturas como custos fixos e financiamento de vendas (carto de crdito, cheque ouconvnios com seguradoras).

    O desafio da gesto do capital de giro deve-se, principalmente, ocorrncia dosfatores a seguir: Variao dos diversos custos absorvidos pela empresa; Aumento de despesas financeiras, em decorrncia das instabilidades desse mercado; Baixo volume de servios; Aumento dos ndices de inadimplncia; Altos nveis de estoques.O empreendedor deve ter um controle oramentrio rgido de forma a no consumirrecursos sem previso.

    Sabendo que os nmeros do investimento inicial j consideram a oficina equipada eque no existem custos de reposio por tratar de servios, estima-se que anecessidade de capital de giro inicial seja baixa, representando cerca de 10% doinvestimento inicial, ou seja, em torno de R$ 10.000,00.

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  • Custos

    14. Custos

    Custos so todos os gastos realizados na produo do servio e que seroincorporados depois ao preo dos servios prestados. Exemplos de custos: aluguel,gua, luz, salrios, honorrios profissionais, despesas de vendas e insumosconsumidos.

    O cuidado na administrao e reduo de todos os custos envolvidos na compra,produo e venda de produtos ou servios, indica que o empreendedor poder tersucesso ou insucesso. Por isso, fundamental:

    - a reduo de desperdcios,

    - a compra pelo melhor preo e

    - o controle de todas as despesas internas.

    Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado final do negcio.

    Abaixo apresentada uma estimativa de custos fixos mensais tpicos de uma OficinaMecnica:

    - Aluguel: R$ 2.000,00

    - IPTU: R$ 100,00

    - gua: R$ 250,00

    - Energia Eltrica: R$ 300,00

    - Telefone: R$ 400,00

    - Internet: R$ 70,00

    - Honorrios Contador: R$ 724,00

    - Salrios + Encargos: *R$ 11.284,80

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  • Diversificao/A

    gregao de Valor

    (Foi considerada a mdia de R$ 860,00 para o atendente e R$ 2.050,00 para cadaprofissional tcnico, sendo eles: 2 mecnicos, 1 eletricista, 1 alinhador)

    - Material de Limpeza: R$ 300,00

    - Material de Escritrio: R$ 20,00

    - Manuteno Equipamentos: R$ 300,00

    - Software: R$ 500,00

    - Aluguel de mquinas de carto de crdito: R$ 100,00

    - Publicidade e Marketing: R$ 500,00

    - Tarifa bancria: R$ 36,00

    - Outras Despesas: R$ 500,00

    Total: R$ 17.384,80

    So todos os gastos realizados na produo de um bem ou servio e que seroincorporados posteriormente ao preo dos produtos ou servios prestados, como:aluguel, gua, luz, salrios, honorrios profissionais, despesas de vendas, matria-prima e insumos consumidos no processo de produo.

    O cuidado na administrao e reduo de todos os custos envolvidos na compra,produo e venda de produtos ou servios que compem o negcio, indica que oempreendedor poder ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar comoponto fundamental a reduo de desperdcios, a compra pelo melhor preo e ocontrole de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance deganhar no resultado final do negcio.

    15. Diversificao/Agregao de Valor

    Realizar um servio com um diferencial em relao aos concorrentes e ver essediferencial ser reconhecido pelo cliente significa vantagem para uma frente em relao concorrncia. Deve ser lembrado que uma Oficina Mecnica um negcio

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  • Diversificao/A

    gregao de Valor

    necessrio para todos que tm veculos e esse servio pode ser encontrado em vrioslugares por isso importante destacar-se, ter um diferencial. Esse diferencial pode serreferente ao custo dos servios ou pode ser referente uma forma diferenciada deprestar o servio.

    Ciente disto, o empreendedor necessita estabelecer sua estratgia, podendo ser decusto ou de diferenciao.

    Na ESTRATGIA DE CUSTOS, onde o empreendedor pratica um preo bem maisbaixo que os concorrentes, a oficina necessita ter grande escala de vendas/serviosprestados para ter lucro, afinal, no possui a mesma margem de lucro que locais maiscaros.

    Ao optar por esta estratgia, o cuidado com custos administrativos reduzidos deve serredobrado, pois os custos iro impactar diretamente no resultado financeiro final. Almdisso, necessrio que a taxa de ocupao da oficina seja alta e os horrios precisamser otimizados. Esta estratgia procura atender um consumidor que quer pagar menos,mas quer um servio adequado e que proporcione os mesmos resultados de umaoficina mais cara.

    Na ESTRATGIA DE DIFERENCIAO, deve ser pensado em oferecer algum valoragregado ao seu cliente, uma forma diferenciada de prestar o servio.

    No caso de uma oficina mecnica, h vrias oportunidades de diferenciao, taiscomo:

    Especializao em determinados servios;

    Mo-de-obra uniformizada;

    Representao de fabricantes de veculos;

    Servio de busca e entrega de clientes, entrega de veculos e guincho;

    Servio de atendimento em domiclio;

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  • Diversificao/A

    gregao de Valor

    Credenciamento junto a seguradoras;

    Servios expressos de reparao;

    Servios de tunning e personalizao de veculos;

    Participao em licitaes de rgos pblicos;

    Associao com outras oficinas para compras conjuntas de equipamentos eautopeas e divulgao publicitria;

    Certificao de qualidade da oficina;

    Implementao de aes ambientais para a coleta seletiva de lixo, reciclagem de leosujo, aproveitamento da gua de chuva para a lavagem dos veculos.

    Investimento em sala de espera de clientes, com caf, gua e televiso;

    Acompanhamento do conserto pelo cliente via internet;

    Especializao em automveis importados.

    A agregao de valor acontece das mais diversas formas. Um meio bastante comum a comercializao de acessrios, peas, pneus, etc.

    Outra forma muito interessante oferecer pacotes personalizados para clientes deacordo com a quilometragem rodada, tais como: reviso programada, reviso de frias,etc.

    importante pesquisar junto aos concorrentes para conhecer os servios que estosendo adicionados e desenvolver opes especficas com o objetivo de proporcionarao cliente um servio diferenciado. Alm disso, conversar com os clientes atuais paraidentificar suas expectativas muito importante para o desenvolvimento de novosservios ou produtos personalizados, o que amplia as possibilidades de fidelizar osatuais clientes, alm de cativar novos.

    O empreendedor deve manter-se sempre atualizado com as novas tendncias, novastcnicas, novos mtodos, atravs da leitura de colunas de jornais e revistas

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  • Divulgao

    especializadas, programas de televiso ou atravs da Internet.

    O conjunto formado por esses servios compe a proposta de atendimento da loja edeve ser encarado como um compromisso do empreendedor junto aos seus clientes.

    16. Divulgao

    O empreendedor deve ter em mente que as aes de divulgao devem ser feitas deforma que o cliente entenda e busque a empresa depois.

    Para um empreendimento de pequeno porte, pode ser usada a distribuio de folhetose folders nos arredores da oficina, divulgando os servios e produtos que soofertados.

    Outras formas de propaganda so os anncios em jornais de bairro, revistas locais,taxidoor e bussdoor (buscando veculos que fazem rota nas imediaes), banners eartes visuais para fixar a marca e chamar ateno do cliente, redes sociais, e-mailmarketing para clientes que autorizam e carros da famlia logomarcados.

    O convnio com seguradoras deve ser avaliado, pois apesar de demorar a pagar,oferece uma boa remunerao pelo servio e divulga o nome do estabelecimento.

    A divulgao atravs de sites de compra coletiva e redes sociais deve ser considerada,pois o acesso de pessoas a este veculo cresce permanentemente e em larga escala.

    Hoje em dia, tornou-se habitual a busca de qualquer produto ou servio atravs de sitena internet, o que torna quase necessria a criao de um site, onde se apresenta asinstalaes da oficina, os servios oferecidos, formulrios e email para contato,expondo noticias positivas na mdia sobre o estabelecimento e depoimentos declientes. A internet tambm pode ser utilizada para estimular a formao de redessociais nos sites de relacionamento.

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  • Informaes Fiscais e Tributrias

    17. Informaes Fiscais e Tributrias

    O segmento de OFICINA MECNICA, assim entendido pela CNAE/IBGE(Classificao Nacional de Atividades Econmicas) 4520-0/01 como Servio demanuteno e reparao mecnica, lanternagem ou funilaria e pintura, manuteno ereparao eltrica, alinhamento e balanceamento, lavagem, lubrificao e polimento,borracharia, instalao, manuteno e reparao de acessrios de veculosautomotores, manuteno e reparao de motocicletas e motonetas, poder optar peloSIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos eContribuies devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de PequenoPorte), institudo pela Lei Complementar n 123/2006, desde que a receita bruta anualde sua atividade no ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) paramicro empresa R$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais) para empresa depequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

    Nesse regime, o empreendedor poder recolher os seguintes tributos e contribuies,por meio de apenas um documento fiscal o DAS (Documento de Arrecadao doSimples Nacional), que gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/):

    IRPJ (imposto de renda da pessoa jurdica); CSLL (contribuio social sobre o lucro); PIS (programa de integrao social); COFINS (contribuio para o financiamento da seguridade social); ISSQN (imposto sobre servios de qualquer natureza); INSS (contribuio para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

    Conforme a Lei Complementar n 123/2006, as alquotas do SIMPLES Nacional, paraesse ramo de atividade, variam de 6% a 17,42%, dependendo da receita bruta auferidapelo negcio. No caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio da opo peloSIMPLES Nacional, para efeito de determinao da alquota no primeiro ms deatividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao nmerode meses de atividade no perodo.

    Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade concederbenefcios tributrios para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esseimposto), a alquota poder ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderocorrer reduo quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

    Se a receita bruta anual no ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), oempreendedor, desde que no possua e no seja scio de outra empresa, poderoptar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para seenquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme atabela da Resoluo CGSN n 94/2011 - Anexo XIII (http://www.receita.fazenda.gov.

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  • Eventos

    br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ). Neste caso, os recolhimentos dostributos e contribuies sero efetuados em valores fixos mensais conforme abaixo:

    I) Sem empregado 5% do salrio mnimo vigente - a ttulo de contribuio previdenciria doempreendedor: R$ 5,00 a ttulo de ISS - Imposto sobre servio de qualquer natureza.

    II) Com um empregado: (o MEI poder ter um empregado, desde que o salrio seja deum salrio mnimo ou piso da categoria)

    O empreendedor recolher mensalmente, alm dos valores acima, os seguintespercentuais: Retm do empregado 8% de INSS sobre a remunerao; Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remunerao do empregado.

    Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI ter seuempreendimento includo no sistema SIMPLES NACIONAL.

    Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opo pelo SIMPLES Nacional sempreser muito vantajosa sob o aspecto tributrio, bem como nas facilidades de abertura doestabelecimento e para cumprimento das obrigaes acessrias.

    Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alteraes das LeisComplementares ns 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resoluo CGSN - ComitGestor do Simples Nacional n 94/2011.

    18. Eventos

    Os principais eventos do setor so:

    AutomecFeira Internacional de Autopeas, Equipamentos e ServiosSo Paulo SPWebsite: http://www.automecfeira.com.br

    FenatranFeira Nacional dos TransportesSo Paulo SPFone: (11) 3060-5000Website: http://www.fenatran.com.brE-mail: [email protected]

    Rioparts

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  • Entidades em G

    eralFeira Internacional da Indstria de Autopeas e Reparao AutomotivaRio de Janeiro RJFone: (11) 3060-5000Website: http://www.feirarioparts.com.brE-mail: [email protected]

    Salo do AutomvelSo Paulo - SPWebsite: http://www.salaodoautomovel.com.br

    19. Entidades em Geral

    A seguir, so indicadas as principais entidades de auxlio ao empreendedor:

    AndapAssociao Nacional dos Distribuidores de AutopeasAv. Paulista 1009 cj. 101CEP: 01311-919So Paulo SPFone: (11) 3266-7700Website: http://www.andp.org.br

    AnfapeAssociao Nacional dos Fabricantes de AutopeasWebsite: http://www.anfape.org.br

    AnfaveaAssociao Nacional dos Fabricantes de Veculos AutomotoresAv. Indianpolis, 496CEP: 04062-900So Paulo SPFone: (11) 2193-7800Fax: (11) 2193-7825Website: http://www.anfavea.com.br

    DenatranDepartamento Nacional de TrnsitoEsplanada dos Ministrios, bl. T, anexo II, 5 andar - Braslia DFCEP 70064-900Website: http://www.denatran.gov.brE-mail: [email protected]

    Receita FederalBraslia - DF

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  • Norm

    as Tcnicas

    Website: http://www.receita.fazenda.gov.br

    SindipeasAv. Santo Amaro 1386 Vila Nova ConceioCEP: 045006-001So Paulo SPFone: (11) 3848-4848Fax: (11) 3848-0900Website: http://www.sindipecas.org.brE-mail: [email protected]

    20. Normas Tcnicas

    Norma tcnica um documento, estabelecido por consenso e aprovado por umorganismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizesou caractersticas para atividades ou seus resultados, visando a obteno de um grautimo de ordenao em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).

    Participam da elaborao de uma norma tcnica a sociedade, em geral, representadapor: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa,universidade e pessoa fsica).

    Toda norma tcnica publicada exclusivamente pela ABNT Associao Brasileira deNormas Tcnicas, por ser o foro nico de normalizao do Pas.

    1. Normas especficas para uma Oficina Mecnica

    ABNT NBR 15759:2011 - Veculos rodovirios automotores - Procedimentos deinspeo e/ou substituio de correias de sincronismo e acessrios em motores decombusto interna ciclos Otto e Diesel

    Esta Norma especifica os requisitos e a sistemtica para os procedimentos deinspeo e substituio de correias de sincronismo, correias de acessrios, agregadose perifricos em motores de combusto interna ciclos Otto e Diesel de veculos emuso.

    ABNT NBR 15831:2010 - Veculos rodovirios automotores Remoo e reinstalaode motores.

    Esta Norma estabelece os princpios gerais para remoo, reinstalao e

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  • Norm

    as Tcnicas

    funcionamento de motores alternativos de combusto interna de aplicao rodoviria,agrcola, industrial, martima, estacionria e ferroviria, bem como dos seuscomponentes agregados e perifricos, a partir das caractersticas, conformeespecificaes do fabricante do motor, nas suas mais diversas aplicaes.

    ABNT NBR 15681:2009 - Veculos rodovirios automotores - Qualificao de mecnicode manuteno.

    Esta Norma estabelece os requisitos e a sistemtica para qualificao do mecnico demanuteno de veculos rodovirios automotores ciclo Otto e Diesel.

    ABNT NBR 13032:2008 Verso Corrigida:2009 - Veculos rodovirios automotores -Retfica de motores alternativos de combusto interna.

    Esta Norma estabelece os princpios gerais para execuo de retfica completa demotores alternativos de combusto interna de aplicao rodoviria, agrcola, industrial,nutica, aeronutica, estacionrio, ferroviria, bem como dos seus componentesindividuais, a partir das caractersticas, conforme especificaes do fabricante domotor, nas suas mais diversas aplicaes.

    ABNT NBR 15629:2008 - Veculos rodovirios automotores - Manuteno em sistemasde climatizao.

    Esta Norma descreve os procedimentos e as recomendaes para manuteno emsistemas de climatizao em veculos rodovirios automotores.

    ABNT NBR 14481:2008 - Veculos rodovirios automotores - Diagnstico emanuteno em motores ciclo Otto.

    Esta Norma estabelece os procedimentos para diagnstico e manuteno das falhasde funcionamento, reparao ou substituio parcial ou total dos itens diagnosticadosnos motores de veculos rodovirios de combusto interna do ciclo Otto, segundo asespecificaes contidas no manual de servios do fabricante do veculo.

    ABNT NBR 15563:2008 - Veculos rodovirios automotores - Sistema de arrefecimentodo motor - Diagnstico e manuteno.

    Esta Norma descreve os procedimentos e recomendaes para diagnstico emanuteno preventiva e corretiva no sistema de arrefecimento por circulao lquida econtnua dos motores automotivos ciclos Otto e Diesel.

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  • Norm

    as Tcnicas

    ABNT NBR 14889:2002 Verso Corrigida:2003 - Veculos rodovirios automotores emmanuteno - Inspeo, diagnstico, reparao e/ou substituio em regulagem demotores ciclo Diesel.

    Esta Norma fixa os procedimentos para diagnstico em motores de veculosrodovirios de combusto do ciclo Diesel, visando buscar falhas no funcionamento domotor, segundo as especificaes do fabricante do veculo, efetuando os devidosreparos e/ou substituio parcial ou total dos itens avaliados.

    ABNT NBR 14843:2002 - Veculos rodovirios automotores - Regulador de presso decombustvel - Ensaio.

    Esta Norma prescreve o mtodo para verificar o regulador de presso de combustveldos veculos automotores.

    ABNT NBR 14845:2002 - Veculos rodovirios automotores - Motor de partida Ensaio

    Esta Norma prescreve o mtodo para verificar o motor de partida em veculosautomotores.

    ABNT NBR 14846:2002 - Veculos rodovirios automotores - Alternador e regulador detenso - Ensaio.

    Esta Norma prescreve o mtodo para verificar o alternador e o regulador de tenso emveculos automotores.

    ABNT NBR 14828:2002 - Veculos rodovirios automotores - Procedimentos desegurana para manuteno em veculos equipados com bolsa inflvel (air bag).

    Esta Norma prescreve os procedimentos de segurana para manuteno de veculosautomotores equipados com bolsa inflvel (air bag).

    ABNT NBR 14777:2001 - Veculos rodovirios automotores em manuteno -Remoo e instalao de vidros.

    Esta Norma estabelece princpios gerais para remoo e instalao dos vidros deveculos rodovirios automotores.

    ABNT NBR 14778:2001 - Veculos rodovirios automotores em manuteno -

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  • Norm

    as Tcnicas

    Inspeo, diagnstico, reparao e/ou substituio em sistema de freios.

    Esta Norma estabelece princpios gerais de inspeo, reparao e/ou substituioparcial ou total em sistemas de freios de veculos.

    ABNT NBR 14779:2001 - Veculos rodovirios automotores em manuteno -Inspeo, diagnstico, reparao e/ou substituio em sistema de direo.

    Esta Norma estabelece princpios gerais de inspeo, diagnstico, reparao e/ousubstituio parcial ou total em sistemas de direo de veculos.

    ABNT NBR 14780:2001 - Veculos rodovirios automotores em manuteno -Inspeo, diagnstico, reparao e/ou substituio em sistema de suspenso.

    Esta Norma estabelece princpios gerias de inspeo, diagnstico, reparao e/ousubstituio parcial ou total em sistemas de suspenso de veculos.

    ABNT NBR 14781:2001 - Veculos rodovirios automotores em manuteno -Inspeo, diagnstico, reparao e/ou substituio em sistema de exausto.

    Esta Norma estabelece princpios gerias de inspeo, diagnstico, reparao e/ousubstituio parcial ou total em sistemas de suspenso de veculos.

    ABNT NBR 14752:2001 - Veculos rodovirios automotores - Bomba eltrica decombustvel - Ensaios de manuteno.

    Esta Norma prescreve o mtodo para os ensaios da bomba eltrica de combustvel(gasolina e lcool) instalada em veculos rodovirios automotores.

    ABNT NBR 14753:2001 - Veculos rodovirios - Vlvula injetora - Ensaios demanuteno.

    Esta Norma prescreve o mtodo para os ensaios de vlvula injetora de combustvel(gasolina e lcool) instalada em veculos rodovirios automotores.

    ABNT NBR 14754:2001 - Veculos rodovirios automotores - Sensor de oxignio -Ensaios de manuteno.

    Esta Norma prescreve o mtodo para os ensaios do sensor de oxignio instalados emveculos rodovirios automotores.

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  • Norm

    as Tcnicas

    ABNT NBR 14755:2001 - Veculos rodovirios automotores - Sensor de massa de ar -Ensaios de manuteno.

    Esta Norma prescreve o mtodo para os ensaios do sensor de massa de ar instaladoem veculos rodovirios automotores.

    ABNT NBR 13037:2001 - Veculos rodovirios automotores - Gs de escapamentoemitido por motor diesel em acelerao livre - Determinao da opacidade.

    Esta Norma descreve o mtodo de determinao da opacidade do gs deescapamento emitido por veculo automotores equipados com motor diesel ou pormotor diesel em banco dinamomtrico, sob condies de acelerao livre, comemprego de opacmetro. Este mtodo pode ser utilizado como indicativo do estado deregulagem do motor, para veculos em uso.

    ABNT NBR 14482:2000 - Veculos rodovirios do ciclo Otto - Substituio de bateria departida.

    Esta Norma estabelece os princpios gerais para substituio de baterias de partida emveculos rodovirios automotores de combusto interna do ciclo Otto.

    ABNT NBR 14335:1999 - Radiadores - Caractersticas de desempenho - Termostcnicos.

    Esta Norma define os termos relativos s caractersticas de desempenho deradiadores dos tipos soldados, cravados e aparafusados, para veculos automotores,rodovirios, industriais e tratores agrcolas.

    ABNT NBR 14284:1999 - Veculos rodovirios - Carroaria - Reparao e pintura doscomponentes.

    Esta Norma estabelece princpios gerais para execuo de reparao, substituioparcial ou total dos elementos de carroaria e pintura a partir das caractersticas doveculo rodovirio.

    ABNT NBR 7023:1981 - Direo - Veculos rodovirios automotores.

    Esta Norma define os componentes da direo utilizada em veculos rodovirios -automotores, excludos os ciclomotores, as motonetas e as motocicletas.

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  • Norm

    as Tcnicas

    2. Normas aplicveis na execuo de uma Oficina Mecnica

    ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de servio para pequeno comrcio Requisitosgerais.

    Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda eservios adicionais nos estabelecimentos de pequeno comrcio, que permitamsatisfazer as expectativas do cliente.

    ABNT NBR 12693:2010 Sistemas de proteo por extintores de incndio.

    Esta Norma estabelece os requisitos exigveis para projeto, seleo e instalao deextintores de incndio portteis e sobre rodas, em edificaes e reas de risco, paracombate a princpio de incndio.

    ABNT NBR 5626:1998 - Instalao predial de gua fria.

    Esta Norma estabelece exigncias e recomendaes relativas ao projeto, execuo emanuteno da instalao predial de gua fria. As exigncias e recomendaes aquiestabelecidas emanam fundamentalmente do respeito aos princpios de bomdesempenho da instalao e da garantia de potabilidade da gua no caso deinstalao de gua potvel.

    ABNT NBR 5410:2004 Verso Corrigida: 2008 - Instalaes eltricas de baixa tenso.

    Esta Norma estabelece as condies a que devem satisfazer as instalaes eltricasde baixa tenso, a fim de garantir a segurana de pessoas e animais, o funcionamentoadequado da instalao e a conservao dos bens.

    ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 - Iluminao de ambientes de trabalho - Parte 1:Interior.

    Esta Norma especifica os requisitos de iluminao para locais de trabalho internos e osrequisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente,com conforto e segurana durante todo o perodo de trabalho.

    ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 - Sistemas de alarme - Parte 1: Requisitos gerais -Seo 1: Geral.

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  • Norm

    as Tcnicas

    Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto, instalao, comissionamento(controle aps instalao), operao, ensaio de manuteno e registros de sistemas dealarme manual e automtico empregados para a proteo de pessoas, de propriedadee do ambiente.

    Nota do Tcnico: Normas Tcnicas de equipamentos de proteo individual quepodem ser utilizados em uma Oficina Mecnica.

    ABNT NBR 13698:2011 - Equipamento de proteo respiratria Pea semifacialfiltrante para partculas.

    Esta Norma especifica os requisitos para as peas semifaciais filtrantes para aspartculas utilizadas como equipamentos de proteo respiratria do tipo purificador dear no motorizado.

    ABNT NBR 13712:1996 - Luvas de proteo.

    Esta Norma estabelece os princpios gerais para a padronizao de luvas de proteoconfeccionadas em couro ou tecido.

    ABNT NBR ISO 20345:2008 - Equipamento de proteo individual - Calado desegurana.

    Esta Norma especifica os requisitos bsicos e adicionais (opcionais) para os caladosde segurana.

    ABNT NBR ISO 20346:2008 - Equipamento de proteo individual - Calado deproteo.

    Esta Norma especifica os requisitos bsicos e adicionais (opcionais) para os caladosde proteo.

    ABNT NBR ISO 20347:2008 - Equipamento de proteo individual - Caladoocupacional.

    Esta Norma especifica os requisitos bsicos e adicionais (opcionais) para caladoocupacional.

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  • Glossrio

    21. Glossrio

    Seguem alguns termos tcnicos deste setor, extrados do glossrio disponibilizado em:http://carsale.uol.com.br/asp/glossario/lista.asp.

    ABS - Sigla em ingls (Anti-lock Breaking System) que pode ser traduzida comosistema de freios antitravamento. Trata-se de um item de segurana, que evita otravamento das rodas em freadas bruscas para manter o carro controlvel.

    ASR - Sistema de controle de trao automtico que impede que as rodas motrizespatinem em pisos com baixa aderncia. A central ASR detecta se a roda estpatinando, calculando a diferena de giro entre as rodas dianteiras e traseiras. Casoisso ocorra o torque reduzido momentaneamente at se restabelecer a aderncia.

    BLOCO DO MOTOR - a estrutura de suporte o motor, na qual ficam os cilindros e ossuportes do virabrequim. Pode ser feito de ferro fundido, ou de liga de alumnio eapresenta uma srie de ranhuras de reforo nos pontos mais crticos. Na partesuperior, fechado pelo cabeote e, por baixo, pelo reservatrio de leo (crter).

    CFM - Sigla de Cubic Feet Minute, ou ps cbicos por minuto, unidade que mede acapacidade de vazo dos carburadores.

    COEFICIENTE DE RESISTNCIA AERODINMICA - Mede a eficincia da carroceriaao atravessar o ar. Divide-se a fora que o ar exerce na carroceria pela mesma forauma placa 1m de rea. A partir dessa diviso, chega-se ao Cx. Quanto menor ele for,melhor ser a aerodinmica.

    CUBO DA RODA - a parte central da roda, onde costumam ficar os rolamentos e oselementos de fixao. Normalmente reforado com ranhuras ou paredes espessas.

    CVT - Sigla que identifica os cmbios automticos com relaes de marcacontinuamente variveis. Caracteriza-se pela presena de polias expansveis, ligadaspor uma correia especial, que assumem dimetro diferente dependendo do regime domotor. O controle desse tipo de transmisso feito por uma central eletrnica que levaem conta dados como a velocidade do carro e o regime de rotao do motor.

    DIFERENCIAL - Quando o carro entre numa curva, suas rodas internas percorremuma distncia menor do que as externas. Por isso, preciso usar um dispositivo nosistema de transmisso que seja capaz de permitir que as duas rodas se movimentemcom velocidades diferentes. Esse dispositivo o diferencial.

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  • Glossrio

    EFEITO-SOLO - Fora aerodinmica dirigida para baixo que pode alcanar valoresconsiderveis em altas velocidades. conseguida de acordo com o emprego deapndices aerodinmicos, como aeroflios e espilers.

    ESP - Sigla de Eletronic Stability Program. Trata-se de um sistema que avalia o ngulode derrapagem e impede que o carro saia da trajetria, cortando a potncia do motor efreando as rodas com ajuda do sistema antitravamento (ABS).

    MCPHERSON - So as suspenses com rodas independentes nas quais o eixo decada roda fixado diretamente ao conjunto formado pela mola e pelo amortecedor.Esse tipo de suspenso empregado principalmente no eixo dianteiro.

    MISTURA AR-COMBUSTVEL - Termo tcnico que indica a proporo de ar ecombustvel enviada a cada cilindro.

    MONOBLOCO - a carroceria dos modelos cuja estrutura formada por um nicobloco, onde os componentes da parte mecnica e da suspenso so montados.

    MULTILINK - Termo usado para indicar o sistema de suspenso de braos mltiplos.

    MULTIPLEX - Sistema eltrico controlado por um mdulo central interligado aosdemais mdulos eletrnicos do veculo. Por isso, os sistemas de travamento eltrico,alarme, iluminao e at de controle do limpador de pra- brisa funcionam interligados.Esse intercmbio de informaes torna possvel, por exemplo, o destravamento dasportas e o acionamento da luz interna ao retirar a chave do contato.

    NVEL DE ADITIVAO - Indicado como uma das especificaes dos leoslubrificantes com a sigla API seguida da letra S e de outra que varia conforme aquantidade de aditivos e agentes dispersantes e antioxidantes. Quanto mais prximaessa outra letra estiver do final do alfabeto, mais moderno e aditivado ser olubrificante. Ex: SH mais aditivado que SG.

    OCTANAGEM - Indica o poder antidetonante do combustvel. Quanto mais alta aoctanagem, maior a capacidade de o combustvel ser comprimido na cmara decombusto sem causar detonao.

    RELAO DE MARCHA - Indica quantas voltas do motor so transmitidas aodiferencial. As marchas mais baixas tm relaes de marchas mais curtas, porreceberem uma quantidade maior de voltas do motor, o que necessrio paratransmitir mais trao ao solo. Com o carro j "embalado", as marchas mais altasrecebem menos voltas do motor para manter a velocidade com economia decombustvel.

    RELAO PESO/POTNCIA - Parmetro que indica quanto peso cada cavalo-vaporde potncia do motor carrega. Quanto menos peso cada "cv" do motor levar, mais gil

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  • Dicas de N

    egcio

    ser o carro.

    SINCRONIZADOR - Componente que facilita o engate das marchas, mesmo quandoexiste uma diferena grande entre a velocidade de rotao do eixo e da engrenagem.

    SOBREALIMENTAO - Recurso que aumenta a potncia do motor sem aumento dacilindrada e sem usar regimes de rotao muito altos. A sobrealimentao pode serfeita por turbina ou compressor volumtrico, que enviam ar com presso superior atmosfrica aos cilindros. Como conseqncia, em todas as fases teis do motor, liberada uma quantidade maior de calor, o que garante melhor rendimento energtico.Isso significa aumento de potncia e torque.

    TAXA DE COMPRESSO - Indica quantas vezes a mistura ar/combustvel (aspiradapara o cilindro) precisa ser comprimida para ocupar o volume da cmara decombusto. Quanto maior a taxa de compresso melhor o rendimento trmico domotor. Mas existe um limite para estabelecer a taxa de compresso, que precisa estarde acordo com a octanagem do combustvel. Apenas combustveis com altaoctanagem podem funcionar em motores de alta taxa de compresso.

    TRAO INTEGRAL - O mesmo que trao 4x4, ou seja, aquela que distribui a traoentre as quatro rodas do carro. Fala-se de trao integral permanente ou manual. Noprimeiro caso, est sempre ligada ao motor por meio dos componentes detransmisso. No outro, um dos eixos pode transmitir trao controlado por sistema decomando acionado pelo motorista.

    TUCHO - Elemento do sistema de acionamento das vlvulas dotado de movimentoretilneo alternativo (sobe e desce). No caso dos tuchos hidrulicos, h um dispositivotelescpico alimentado pelo leo do motor que absorve rudo e elimina a necessidadede regular as vlvulas.

    VISCOSIDADE - Resistncia de um lquido ao escoamento. Nos leos, a viscosidade indicada pela norma SAE, segundo a qual o nmero colocado antes da letra W (dewinter, inverno em ingls) corresponde ao cdigo da temperatura mnima que o leo capaz de suportar sem perder suas propriedades lubrificantes, e o nmero que vemem seguida est relacionado temperatura mxima em que pode ser usado.

    22. Dicas de Negcio

    - Havendo espao disponvel, comercializar equipamentos e acessrios, aumentando arenda da oficina.

    - Durante a reforma, mesmo que no implante imediatamente, deixar pontos de

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  • Dicas de N

    egcio

    energia e outras instalaes preparadas para serem instaladas no momento que odinheiro entrar, evitando novas reformas.

    - importante, para se tornar mais competitivo, dimensionar o conjunto de serviosque sero agregados; avaliar o custo-benefcio desses servios vital para asobrevivncia do negcio, porque pode representar um elevado custo sem gerao domesmo volume de receitas.

    - Investir na qualidade global de atendimento ao cliente, ou seja: qualidade do servio,ambiente agradvel, profissionais atenciosos, respeitosos e interessados pelo cliente,alm de comodidades adicionais como o caso de transporte de clientes.

    - Procurar fidelizar a clientela com aes de ps-venda, como: remessa de cartes deaniversrio, comunicao de novos servios e novos produtos/servios ofertados,contato telefnico lembrando de revises necessrias.

    - O acompanhamento do proprietrio fundamental para o sucesso doempreendimento, mas isto no quer dizer que este precisa estar na frente de trabalhotodo o tempo, pois necessita se dedicar ao planejamento de suas aes futuras ecorreo de falhas eventuais.

    - O maior desconforto para um cliente que deixa o seu automvel para conserto amudana de rotina causada pela ausncia do veculo. A alterao do seu meio delocomoo para estudar ou trabalhar causa irritao e ansiedade. Por isso, alm doservio bem feito, o empreendedor deve se empenhar em cumprir os prazosacordados. Atrasos e perodos longos de consertos invariavelmente ocasionam perdade clientes e insatisfao com os servios prestados.

    - Para os clientes que preferem o conserto ao invs da substituio de peas, importante alert-los para a diferena de resultados. E ateno para a prtica de cobriroramentos de outras oficinas: isso pode gerar a canibalizao do setor, trazermargens de lucro muito apertadas e comprometer a qualidade do servio.

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  • Caractersticas

    - Outra dica importante abrir aos sbados para o atendimento aos clientes.Normalmente, neste dia as pessoas tm mais tempo para resolver os seus problemasautomotivos e solicitar oramentos.

    23. Caractersticas

    O empresrio do setor de oficinas mecnicas deve ter formao tcnica na rea econhecer mecnica de motores, sendo capaz de aplicar normas tcnicas eespecificaes de catlogos, manuais e tabelas em processos de fabricao emanuteno veicular.

    Alm disso, considerando-se a evoluo que os equipamentos de aferio ecalibragem tm sofrido nos ltimos anos, so importantes o conhecimento bsico deinformtica e a capacidade de buscar, utilizar e controlar esses recursos. Tambmdeve aplicar normas tcnicas de qualidade, sade e segurana no trabalho e tcnicasde controle de qualidade e preservao do meio ambiente.

    Dada diversidade de servios possveis de serem oferecidos e acirradaconcorrncia, o empresrio deve tentar descobrir nichos especficos de atuao e estaratento s tendncias de reparao e hbitos dos clientes. Prestatividade, agilidade ebom atendimento so qualidades essenciais.

    Outras caractersticas importantes, relacionadas ao risco do negcio, podem ajudar nosucesso do empreendimento:

    Busca constante de informaes e oportunidades;

    Persistncia;

    Comprometimento;

    Qualidade e eficincia;

    Capacidade de estabelecer metas e calcular riscos;

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  • Bibliografia

    Planejamento e monitoramento sistemticos;

    Independncia e autoconfiana.

    24. Bibliografia

    Referncias Bibliogrficas:

    AIUB, George Wilson et al. Plano de Negcios: servios. 2. ed. Porto Alegre: Sebrae,2000.

    COSTA, Nelson Pereira. Marketing para Empreendedores: um guia para montar emanter um negcio. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.

    DAUD, Miguel; RABELLO, Walter. Marketing de Varejo: Como incrementar resultadoscom a prestao de Servios. So Paulo: Artmed Editora, 2006.

    DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luisa. 14. ed. So Paulo: Cultura EditoresAssociados, 1999.

    GHEMAWAT, Pankaj. A estratgia e o cenrio dos negcios: texto e casos. Bookman,Porto Alegre, 2000.

    KOTLER, Philip. Administrao de Marketing: a edio do novo milnio. 10. ed. SoPaulo: Prentice Hall, 2000.

    LOVELOCK, Christopher e WRIGHT, Lauren. Servios Marketing e Gesto. Ed.Saraiva. So Paulo, 2003.

    Referncias Eletrnicas:

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  • Fonte / Planejamento Financeiro / Solues Sebrae / Sites

    teis

    Franchise Store - http://www.franquia.com.br/noticias/Mercado-fitness-cresce-dois-digitos-ao-ano , Acesso em 05/14.

    Sindipeashttp://www.sindipecas.org.br/Newsletter/Relatorio_FrotaCirculante_Fevereiro_2014.pdf -Acesso em 06/14

    Portal Terra: http://economia.terra.com.br/carros-motos/venda-de-veiculos-recua-72-em-maio-apo nta-anfavea,f7b9346b27c66410VgnCLD200000b1bf46d0RCRD.html .Acesso em 06/2014.

    25. Fonte

    No h informaes disponveis para este campo.

    26. Planejamento Financeiro

    No h informaes disponveis para este campo.

    27. Solues Sebrae

    No h informaes disponveis para este campo.

    28. Sites teis

    No h informaes disponveis para este campo.

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  • UR

    L

    29. URL

    http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-oficina-mec%C3%A2nica

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  • UR

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    Sumrio

    11. Apresentao .........................................................................................22. Mercado .................................................................................................43. Localizao ............................................................................................64. Exigncias Legais e Especficas ............................................................85. Estrutura ................................................................................................86. Pessoal ..................................................................................................

    117. Equipamentos ........................................................................................168. Matria Prima/Mercadoria ......................................................................189. Organizao do Processo Produtivo .....................................................1910. Automao ...........................................................................................2011. Canais de Distribuio .........................................................................2012. Investimento .........................................................................................2113. Capital de Giro .....................................................................................2314. Custos ..................................................................................................2415. Diversificao/Agregao de Valor ......................................................2716. Divulgao ...........................................................................................2817. Informaes Fiscais e Tributrias ........................................................2918. Eventos ................................................................................................3019. Entidades em Geral .............................................................................3120. Normas Tcnicas .................................................................................3821. Glossrio ..............................................................................................4022. Dicas de Negcio .................................................................................4223. Caractersticas .....................................................................................4324. Bibliografia ...........................................................................................4425. Fonte ....................................................................................................4426. Planejamento Financeiro .....................................................................4427. Solues Sebrae ..................................................................................

  • UR

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    Sumrio

    4428. Sites teis ............................................................................................4529. URL ......................................................................................................