Como Se FoSSe Uma FinaL” “é mAu pArA BEJA tEr novA...

2014.10.24 • edição quinzenalFUNDADO EM 2006. DIRECTOR: cArlOs piNTO // ANO: 9 // N: 358

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Ensino supErior > IPBEJA COM nOvOs CUrsOs PrOfIssIOnAIs

“é mAu pArA BEJA tEr novA mAioriA pcp”LeoneL Cameirinha> O empresário de Beja costuma pôr o “dedo na ferida” e chamar as coisas pelos nomes. Desta vez não fugiu à regra e em entrevista ao “CA”

fala sobre a nova maioria na Câmara Muni-cipal da cidade, sobre política e políticos, e, claro está, sobre o mundo dos negócios.

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TreinaDor Do CaSTrenSe“enCaramoS CaDa JoGoComo Se FoSSe Uma FinaL”

FUTEBOL. >p11

estudantes de Castro Verde querem obras na Secundária A Associação de Estudantes (AE) da Es-cola Secundária de Castro Verde quer que o Ministério da Educação resolva com ur-gência os vários problemas que afectam o estabelecimento. O recém-eleito presiden-te da AE, Guilherme Afonso, revela ao “CA” que vai ser lançado um abaixo-assinado a reivindicar as obras. >p09

> FEsTa sOLidária Em aLmOdôvar

Leandro moreira ainda tem sonhos Apesar de ter passado os últi-mos meses numa cama de hos-pital, Leandro Moreira continua a alimentar muitos sonhos. Os seus sonhos. “Ele tinha muitos sonhos e, se Deus quiser, há-de cumpri-los”, conta ao “CA” a mãe

do jovem que em Agosto deste ano sofreu um grave acidente nas piscinas municipais de Al-modôvar. No sábado, 25, há uma festa de angariação de fundos em Almodôvar para ajudar aos seus tratamentos. >p07

Novos cursos no IPBeja

regiÃO > óbito

Gracieta Baião, antiga presidente da Câmara de Alcácer do Sal, morreu esta quarta-feira, 22, vítima de doença prolongada. Eleita presidente

da autarquia em 1986, Gracieta Baião liderou o executivo durante dois mandatos e foi reconheci-da publicamente pela câmara no passado dia 5.

FALECEU GRACIETA BAIÃO, ANTIGA PRESIDENTE DA CÂMARA DE ALCÁCER DO SAL

BAiXOALENTEJO> instituiçÃO cOm três nOvOs cursOs técnicOs superiOres prOfissiOnAis

2 2014.10.24

> ENSINO SUPERIOR. Som e Imagem, Tecnologias Web e Dispositivos Móveis, e Viticultura e Enologia são as novas ofertas do IPBeja.

O Ministério da Educação apro-vou esta semana os três novos cursos técnicos profissionais apre-sentados pelo Politécnico de Beja (IPBeja) para o presente ano lecti-vo 2014-2015, estando a decorrer até ao próximo dia 5 de Novembro a fase de candidaturas para as for-mações em Som e Imagem, Tecno-logias Web e Dispositivos Móveis, e Viticultura e Enologia.

Os novos cursos técnicos pro-fissionais do IPBeja terão a dura-ção de apenas dois anos e incluem seis meses de estágio numa em-presa da região (assegurado pelo próprio instituto através de pro-tocolos de colaboração já estabe-lecidos com diversas entidades), conferindo aos seus alunos o di-ploma de Técnico Superior Profis-sional.

“Esta nova formação permite

Os novos cursos técnicos profis-sionais do IPBeja terão a duração de apenas dois anos e incluem seis meses de estágio numa empresa da região, conferindo aos seus alunos o diploma de Técnico Superior Profissional.

o desenvolvimento de competên-cias técnicas específicas para ini-ciar uma actividade profissional. A integração em contexto de tra-balho é feita de imediato, através do estágio, o que representa um maior potencial de empregabili-dade”, explica ao “CA” fonte oficial do IPBeja.

Às três novas formações podem candidatar-se – através do sítio do politécnico bejense na Internet (em em https://portal.ipbeja.pt/cssnet/page) – todos os titulares de um curso de ensino secundário, assim como os maiores de 23 anos que tenham sido aprovados nas provas destinadas a avaliar a sua capacidade para a frequência do ensino superior.

Os novos curso técnicos pro-fissionais estão igualmente aber-tos aos estudantes que já tenham o 11º ano completo e a todos os interessados que sejam titulares de um diploma de especialização tecnológica, de um diploma de técnico superior profissional ou de um grau de ensino superior e que pretendam a sua requalifica-ção profissional. ”HErDADE DoS MACHADoS

GOvERNO AINDA NÃO TOMOU DECISÃO o Ministério da Agricultura informou que ainda não tomou uma decisão defi-nitiva sobre o fim dos contratos de arren-damento de parcelas da Herdade dos Machados (Moura) entre o Estado e ren-deiros reformados. A informação consta na resposta a uma pergunta que os deputados do PS Luís Pita Ameixa (eleito por Beja) e Miguel Freitas (Faro) tinham enviado ao Ministério, em que exigiam a suspensão imediata do processo iniciado pelo Governo PSD/ CDS-PP para acabar com os contratos de arrendamento de parcelas da herdade com rendeiros reformados. Também o deputado do PSD eleito por Beja, Mário Simões, escreveu à ministra da Agricultura pedindo a suspen-são do despacho que obriga os rendeiros a deixarem as suas terras e sugerindo a criação de um grupo de trabalho para resolver a questão.

ABuSo DE MEnorES

SUSPEITO DETIDO PELA PJ EM BERINGEL A Polícia Judiciária (PJ) deteve na passada semana um homem suspeito da prática dos crimes de abuso sexual de criança, importunação sexual de menores e detenção de arma proibida na zona de Beringel, no concelho de Beja. o detido tem 39 anos e de acordo com fonte da Directoria do Sul da PJ, citada pela Agência Lusa, desde 2006 que constrangia uma menor em contexto familiar, na altura com 11 anos, a praticar actos de natureza sexual com ele. no mesmo período, o homem terá aliciado dois menores da mesma localidade, de 10 e 12 anos, a praticar actos de natureza sexual com ele e a filmá-lo em práticas sexuais, explica a PJ, acrescentando que na altura da detenção o indivíduo tinha em sua posse um aerossol de defesa que foi apreendido.

ELEIçõES

COMBATENTES COM NOvA DIRECçÃO o major Manuel António Pereira foi eleito presidente do núcleo de Beja da Liga dos Combatentes Portugueses, tendo assumido o cargo no início deste mês de outubro. A seu lado na direcção estão Manuel Cordei-ro (secretário) e António Mendes (tesoureiro). uma das primeiras iniciativas da nova direcção do núcleo foi a promoção, no passado sába-do, 18, de uma cerimónia evocativa do centenário da I Grande Guerra (1914-1918), iniciativa que decorreu nas instalações do regimento de Infantaria 3, em Beja. Depois desta homenagem, a direcção do núcleo de Beja da Liga dos Combatentes Portugueses está a organizar cerimónias semelhantes nas vilas de Cuba (na terça-feira, 28 de outubro) e de Ferreira do Alentejo (na quinta-feira, 30).

FESTA

DIA DO ExéRCITOCELEBRADO EM BEJA As comemorações do Dia do Exército deste ano vão decorrer até domingo, 26, na cidade de Beja, com diversas iniciativas. o programa de comemo-rações arrancou na quinta-feira com um concerto da Banda do Exército, no Teatro Municipal Pax Julia, e entre esta sexta-feira e domingo, dias 24 a 26, o Parque da Cidade acolhe uma exposição de materiais e equipamentos e uma demonstração de capacidades e meios. o Dia do Exército assinala-se a 24 de outubro, dia em que se celebra a tomada de Lisboa, em 1147, pelas tropas de D. Afonso Henriques, patrono do Exército Português. no domingo, 26, o programa inclui uma missa na igreja de Santa Maria (10h00), seguida de uma parada militar, na avenida do Brasil, e um concerto da orquestra Ligeira do Exército, às 18h00, no Parque da Cidade.

orçAMEnTo 2015

CDU DE ALJUSTRELFAz 18 PROPOSTAS os vereadores da CDu na Câmara de Aljustrel apresentaram 18 propostas para serem incluídas nas Grandes opções do Plano e orçamento da autarquia local para o ano de 2015. Entre a quase duas dezenas de propostas apresentadas pelos eleitos comunistas, destaque para o “avanço efectivo” de uma variante rodoviária à vila mineira, a ampliação da Zona Industrial, a implementação da Zona de Actividades Económicas de Ervidel e a retoma do processo para a construção do Arquivo Municipal e do Museu de Artes Gráficas. A construção de um novo cemitério ou a ampliação do existente em Aljustrel, a aprovação final do novo Plano Director Municipal ou a criação de extensões de saúde em Messejana e rio de Moinhos são outras das propostas apresentadas pela CDu do concelho de Aljustrel.

IPBeja acaba de reforçar a sua oferta formativa para o ano lectivo de 2014-2015. DR | ipbeja

2014.10.24 BAIXO ALENTEJOREGIÃO

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Leonel Cameirinha nunca foi homem de guar-dar para si aquilo que pensa! Frontal e honesto, o empresário de Beja costuma pôr o “dedo na ferida” e chamar as coisas pelo nome. Desta vez, não fu-giu à regra! Aos 88 anos de idade, apesar do cansa-ço de uma vida inteira de trabalho e dedicação à sua cidade, mostra-se desiludido por verificar que “Beja não cresceu” e que há na região dificuldades que podiam estar ultrapassadas há muito tempo. Sobretudo no sector da agricultura!

“Os lavradores foram muito mal tratados com o 25 de Abril. Havia boas pessoas, salvo as excep-ções que conhecemos. Mas pela aproximação que sempre tive a esta área, posso dizer que por norma os lavradores alentejanos eram bons. E sabiam o que faziam”, garante.

Descontente com o quadro que se vive em Beja, Cameirinha não o esconde. “Beja é a cidade onde tenho vivido toda a minha vida. E se reparar, não fiz nada que não fosse em Beja”, sublinha.

Por isso, com essa legitimidade e sem meias-palavras, entende que “não foi bom para a cidade voltar a ter uma câmara com maioria comunista”. Na sua opinião, “o PCP fica sempre à margem” e a mudança na Câmara do PS para o PCP “não foi má, foi péssima”. Contudo, Cameirinha reconhece que nesta mudança “o mérito foi dos comunistas”.

No país, Cameirinha lamenta que o Governo socialista de José Sócrates tenha feito “coisas a mais” e muitas delas “mal feitas”. Com a chegada

de Passos Coelho, o empresário não sentiu qual-quer melhoria.

“O Estado só tem ajudado as grandes empre-sas e os grandes grupos financeiros. A banca tem estado a brincar com os pequenos e médios em-presários. Finge que tem dinheiro disponível [para emprestar], mas é mentira”, acusa, num desabafo que o leva a considerar que “estamos muito mal de governantes”.

“As pessoas não têm experiência de governação e só estão a pensar no lugar que vão ocupar quan-do saírem de lá”, assinala.

MOEDAS? “UMA DESILUSÂO!”Entre as frustrações de Leonel Cameirinha está a ineficácia do aeroporto de Beja. Optimista com a bondade do projecto, o empresário sente que nada está a ser feito para que a região e o país tirem partido das suas potencialidades.

“Tem havido falta de vontade política, deste e do anterior Governo, para dar força ao aeroporto. Como é possível termos esta obra e não conse-guirmos atrair companhias para aterrarem aqui e outras empresas e investimentos na área da aero-náutica”, questionam Cameirinha, que, apesar de tudo, não deita “a toalha ao chão” – “Continuo a acredita que o aeroporto será fundamental para Beja, mas os políticos têm que saber tomar as de-cisões mais acertadas”, avisa.

Entre essas decisões está o “reinício imediato das obras” do IP8 e do IP2. “Sem estradas como deve de ser não vamos lá”, destaca Cameirinha, que reconhece os excessos dos projectos. “A cami-nho de Castro Verde apanha-se uma quantidade de passagens aéreas que não faziam falta para o tráfego que temos aqui. Estas obras podiam ter sido em menor escala. Menos obra, mas obra que se fizesse”, refere o Comendador, que num desa-

bafo diz ser “um dó de alma ver esta obra parada há três anos e tal”.

O recomeço destas empreita-das foi, aliás, um dos temas do “cardápio” de um jantar que Cameirinha promoveu na sua herdade com o agora comissá-rio europeu Carlos Moedas e vários responsáveis políticos e empresariais de Beja. Na altura, Moedas era adjunto do primei-ro-ministro e terá acolhido as re-comendações para sensibilizar o Governo para diversos problemas. “Mas deste jantar não resultou nada, zero”, desabafa Leonel Cameirinha com notória desilusão.

> CAMEIRINHA. Retirado da vida empresarial, o Comendador de Beja, aos 88 anos, continua com um olhar atento sobre a vida da região e do país.

“É mau para Bejater nova maioria PCP”

> LEONEL CAMEIRINHA ANALISA A VIDA DA SUA CIDADE E DA REGIÃO EM ENTREVISTA AO “CA”

UMA VIDA DE TRABALHO Cameirinha começou a trabalhar por sua “con-ta e risco” em Abril de 1952. A década de 50 foi de crescimento empresarial ímpar. Sobretudo na área agrícola, o jovem empresário desbravou ca-minhos e conseguiu crescer com solidez. A venda de carros Borgward e Neckar foi um impulso gran-de para o negócio. Mas foi no campo que o empre-sário se afirmou mais, graças aos tractores David Brown e às ceifeiras Claas. “Anos muito bons, mui-to bons”, lembra Cameirinha, que continuou a somar representações e, pouco tempo depois, já vendia a Mercedes, a Peugeot e a Renault, entre outras marcas. Pelo meio, construiu a Residencial Cristina! Com o 25 de Abril, os negócios “abranda-ram muito”. Os lavradores sofreram dificuldades e muitos foram “injustiçados”. As vendas baixaram em toda a linha. Mas na década de 80 o “ambiente” voltou a ser bom para o negócio. A venda de carros

como o Renault 5 foi um sucesso tão grande que Cameirinha não esconde os bons resultados que obteve. “Ganhou-se muito dinheiro nessa altura”, lembra. Nos anos 90, a tendência manteve-se. Foi nessa altura que ergueu o Melius – “o primeiro ho-tel de Beja”. E adquiriu a Herdade da Figueirinha, onde cumpriu o sonho antigo de ser agricultor e produzir vinho. Com a chegada do novo século, tudo se complicou. A economia entrou em de-saceleração e as empresas do Grupo Cameirinha sentiram o problema. “Há 10 anos que não ganha-mos dinheiro no hotel nem nas bombas de gasoli-na. Na herdade, fizemos um grande investimento e temos uma exploração modelo! Mas ainda não apresenta lucros. Já nos automóveis, o meu filho tem trabalhado muito bem e, apesar das quebras sentidas, temos conseguido equilibrar os negó-cios”, analisa o empresário.

Tem havido falta de von-tade política, deste e do anterior Governo, para dar força ao aeroporto. Como é possível termos esta obra e não conse-guirmos atrair compa-nhias para aterrarem aqui e outras empresas e investimentos na área da aeronáutica.

4 2014.10.24BAIXO ALENTEJOREGIÃO

> MEDIDAS APROVADAS PELA CÂMARA E ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Aproximar mais o partido dos cidadãos e comunicar melhor com militantes e simpatizantes são os objectivos da Concelhia de Beja do PS com o seu novo site na Internet. Lançado no pas-sado dia 15 de Outubro, o novo sítio dos socialistas bejenses no “mundo virtual” (em www.psbe-ja.pt) dá a conhecer os autarcas do PS em exercício na área do concelho de Beja, assim como as posições oficiais dos órgãos do partido ao nível das suas es-truturas políticas locais e dos órgãos autárquicos. “Este canal constitui também uma plata-forma giratória de informação entre vários sítios socialistas na região, no país, na Europa e no mundo”, acrescenta ao “CA” o presidente da Concelhia de Beja do PS, Paulo Arsénio.

PS - Beja lança site renovado

> POLítICA

Imóveis com certificação energética A e A+ em Odemi-ra terão IMI a pagar em 2015 reduzido em 10%. DR

> AUTARQUIAS. Habita-ções com certificação ener-gética A e A+ com redução de 10% na taxa de IMI a pagar ao município.

Odemira com IMI mais baixo em 2015

A Câmara Municipal de Odemi-ra aprovou para o próximo ano de 2015 a redução do IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis para to-dos os imóveis com certificação energética.

Aprovada pela autarquia e de-pois pela Assembleia Municipal, a medida prevê que todos os pro-prietários de imóveis com certifi-cação energética A ou A+ na área do concelho vejam a taxa de IMI a pagar reduzida em 10%, desde que apresentem requerimento à Câmara Municipal juntamente com o comprovativo da certifica-ção do imóvel.

Em 2015, a taxa de IMI a vi-gorar no Município de Odemira manterá o valor de 2014, ou seja, 0,34% para os prédios urbanos, sendo que os prédios degradados serão majorados em 30% ou para o dobro (no que toca aos prédios que se encontrem devolutos há mais de um ano).

Joaquim Maurício é o novo presidente da UGT de Beja, ten-do sido eleito para o quadriénio 2014-2018. O agora responsável pela União Geral dos Trabalhado-res no distrito traça como metas para o seu mandato o combate ao desemprego entre os jovens e a realização de diversas formações, assim como a representação junto das entidades regionais, “manten-do o diálogo, a intervenção social, a negociação e a concertação de trabalhadores”. A luta contra o Orçamento do Estado para 2015 está também nos planos da UGT de Beja, por considerar que a pro-posta do Governo deixa antever o agravamento “da pobreza, do índi-ce de desemprego e das desigual-dades sociais” em Portugal.

UGT Beja tem novo presidente

> SINDICAtOS

IRS e DeRRAMA SeM MexIDASNo caso da participação do Mu-nicípio no Imposto sobre o Ren-dimento das Pessoas Singulares (IRS) com domicílio fiscal no con-celho de Odemira, a taxa a aplicar pela Câmara Municipal em 2015 será igual à deste ano (4,75%), enquanto as pequenas empresas

PS de Castro apresenta propostas> ORçAMENtO E OPçõES DO PLANO DA CÂMARA MUNICIPAL PARA 2015

O PS de Castro Verde propôs que a Câmara Municipal adquira uma Unidade Móvel-Médico Social para prestar cuidados à população “mais envelhecida e isolada” do concelho, “sobretudo na área social”. A propos-ta foi apresentada para inscrição nas Opções do Plano e Orçamento de 2015, que estão em fase de discussão pública até 27 de Outubro.

Os socialistas de Castro Verde defendem também a construção de um campo polidesportivo descober-to no Centro Escolar 2, onde os cerca de 160 alunos não têm “um espaço adequado para as aulas de Educação Física”. E exigem que a maioria CDU na Câmara antecipe “tanto quanto possível”, as obras de requalificação

da rede de águas da zona antiga da vila de Castro Verde. “É um proble-ma gravíssimo, com custos para as pessoas e para a própria autarquia. Não se pode adiar mais a resolução desta situação”, destaca o vereador socialista António José Brito.

Refira-se que os eleitos do PS defendem ainda a criação de uma Bolsa de Manuais Escolares e a refor-mulação do modelo e duplicação de horários nas actividades de tempos livres (ATL) durante o Verão.

Estas propostas, adianta o res-ponsável, “correspondem ao com-promisso do PS de contribuir com seriedade para definir as melhores soluções” para as populações do concelho de Castro Verde.

com sede no concelho e cujo vo-lume de negócios não ultrapasse os 150 mil euros ficarão isentas de Derrama.

Já as empresas com volume de negócios superior a 150 mil eu-ros estarão sujeitas a uma taxa de Derrama de um por cento sobre o lucro tributável.

0,34Por cento vai ser a taxa de IMI aplica-da pela Câmara de Odemira em 2015 para os prédios urbanos. Os edifícios degradados pagarão mais 30%

Eleitos do PS de Cas-tro Verde defendem aquisição de Unidade Móvel-Médico Social para prestar cui-dados à população “mais envelhecida e isolada” do concelho, “sobretudo na área social”.


> IMIGRAÇÃO. Iniciativa da Câmara de Odemira quer aumentar e melhorar medidas de acolhimento a estrangeiros.

Projecto “Odemira Integra”pretende apoiar imigrantes

A Câmara de Odemira está a elaborar um plano para melhorar e aumentar as medidas de apoio, o acolhimento e a integração da co-munidade de imigrantes existente no concelho. Segundo explicou a vereadora Deolinda Seno Luís, o Plano Municipal para a Integração de Imigrantes “Odemira Integra” vai ser elaborado até Junho de 2015 e será executado entre 2015 e 2017.

“É um projecto nascido da ne-cessidade de melhorar e aumentar medidas de acolhimento e inte-gração de imigrantes, numa forma concertada, participada e estrutu-rada”, explica a vereadora.

O “CA” apurou que o plano vai “planear respostas concertadas” em várias áreas, como a apren-dizagem da língua portuguesa, o acesso à habitação e à legalização, o aumento dos níveis de escola-ridade e a melhoria dos serviços de acolhimento aos imigrantes,

> InIcIAtIvA dO munIcípIO vAI sER EXEcutAdA Até 2017

Odemira está a atrabalhar num projecto para apoiar mais e melhor a integração dos imigrantes. DR

informando-os dos seus direitos e deveres e recursos disponíveis e promovendo a sua participação e interacção com a sociedade de acolhimento.

O plano irá considerar outras áreas, como a saúde, a cultura, as condições de trabalho, o combate ao racismo e à discriminação, in-

dica a Câmara de Odemira, que já avançou com uma candidatura ao Fundo Europeu para a Integração de Imigrantes de Países Tercei-ros para financiar o projecto com uma verba de 10 mil euros.

Deolinda Seno Luís considera que o “Odemira Integra” deve as-sentar na partilha de informação

Segundo a autarquia, apesar de “a maioria” da comunidade de imigrantes “ser originária de paí-ses da União Europeia”, uma parte “considerável” é das nacionalida-des tailandesa, moldava e brasilei-ra e está fixada na faixa litoral do concelho, onde estão instaladas as grandes empresas agrícolas.

O “Odemira Integra” surgiu no âmbito da Rede de Municí-pios Amigos dos Imigrantes e da Diversidade, ao qual Odemira aderiu. Entretanto, todas as jun-tas de freguesia, escolas, Assem-bleia Municipal e Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Odemira vão estar envolvidos no plano que irá também envolver a Associação TAIPA, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, em-presas agrícolas, representantes de imigrantes e outras entidades das áreas da segurança pública, saúde, acção social, emprego e formação.

PLANO COMMUITA GENTE

Deputado do PSD em Castro e AlmodôvarO deputado do PSD eleito por Beja, Mário Simões, visitou no início da semana quatro instituições de solidariedade em Castro Verde e Almodôvar, no âmbito do “Roteiro Social” que tem vindo a dinamizar. O Lar Jacinto Faleiro [na foto em reunião com a direcção] fori a IPSS visitada em Castro Verde, enquanto em Almodôvar o parlamentar larnaja passou pelo Centro Social e Paroquial de Santa Clara-a-Nova, pelo Núcleo Regional Sul da Liga Portuguesa contra o Cancro e pelo CLDS Mais Almodôvar - Sonhar mais Futuro.

Os alunos da Escola do 1.º ciclo de Colos, no concelho de Odemira, voltaram terça-feira, 21, a frequen-tar as aulas, após uma semana de faltas em protesto contra a falta de uma auxiliar de acção educativa. Os 35 alunos voltaram às aulas, após a Câmara de Odemira ter ga-rantido que vai contratar uma fun-cionária para substituir a auxiliar da escola que está de baixa médi-ca. Segundo o presidente da asso-ciação de pais do Agrupamento de Escolas de Colos, Pedro Gonçal-ves, Pedro Gonçalves, nos últimos 10 anos, , “o Ministério da Educa-ção nunca colocou uma auxiliar e tem sido sempre o município de Odemira a garantir o serviço .

Alunos voltam àescola

> cOLOs

Os municípios de Beja, da Gole-gã e de Ponte de Lima assinaram, durante a RuralBeja, um protocolo de colaboração recíproca para o desenvolvimento de actividades de promoção do mundo rural. Segundo a Câmara Municipal de Beja, a cooperação prevê a pro-moção de atividades baseadas nos recursos locais dos três mu-nicípios como incentivo para um desenvolvimento rural sustentável e potenciador de actividades eco-nómicas nos vários sectores, a or-ganização de eventos e a definição de destinos turísticos. O acordo foi “selado” no âmbito do Salão do Cavalo, que esteve em destaque na edição deste ano da RuralBeja.

Câmarasassinamprotocolo

> BEJA

e na troca de experiências e em parcerias públicas e privadas ati-vas, “promovendo a consciência pública de que os imigrantes con-tribuem para o crescimento eco-nómico do território, enriquecem o concelho através da diversidade cultural e ajudam a mitigar o pro-blema da desertificação”.


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O bispo de Beja, António Vitalino Dantas, considerou o seu coadjutor, João Marcos, nomeado pelo Papa Francis-co para o suceder, um “grande contributo para a evangeliza-ção” do Alentejo.

Numa mensagem de sau-dação do seu coadjutor e su-cessor, publicada no sítio de Internet da Diocese de Beja, D. António destaca também a “veia de artista” e a “piedade profunda” como “apanágio” da vida de D. João Marcos, “com rastos em muitas igrejas e co-munidades do Patriarcado”.

Um bispo coadjutor é um bispo titular da Igreja Católi-ca com direito de sucessão e que é nomeado para ajudar e depois substituir um bispo no exercício das suas funções.

Na sequência de um pedido do bispo de Beja, o Papa Fran-cisco nomeou João Marcos, de 65 anos, como bispo coadjutor de António Vitalino Dantas, actualmente com 72 anos.

João Marcos irá, assim, as-sumir as funções de bispo de Beja quando António Vitalino Dantas completar 75 anos, em Novembro de 2016, e pedir re-signação, de acordo com o di-reito canónico em vigor.

Na sua mensagem de sauda-ção à Diocese de Beja, publica-da no mesmo sítio de Internet, João Marcos diz que vai as-sumir a missão “em nome de Cristo” e com “a alegria e a simplicidade de quem é esco-lhido e não escolhe”.

António Vitalino foi ordena-do em 1996 Bispo-auxiliar do Patriarcado de Lisboa, onde esteve até 1999, ano em que foi nomeado e assumiu as funções de bispo de Beja, sucedendo ao falecido Manuel Falcão.

Natural do concelho de Al-meida, João Marcos, formado em Pintura pela Escola Supe-rior de Belas Artes de Lisboa, é presbítero do Patriarcado de Lisboa, desde 1974 e director espiritual dos Seminários dos Olivais e do ´Redemptoris Ma-ter` de Lisboa.

Sublinhe-se que a Diocese de Beja integra os 14 conce-lhos do distrito de Beja, entre os quais Odemira, e também os concelhos de Alcácer do Sal, Santiago do Cacém e Sines.

Beja temnovo bispocoadjutor

> IGREJA CATÓLICA> E AINDA...

DEPUTADO DO PCPQUESTIONA SOBRE CEBAL O PCP questionou o Governo sobre que medidas vai tomar para assegurar a viabilidade do Centro de Biotecnologia Agrícola e Agroalimentar do Alentejo (CEBAL), que atravessa “bastantes dificuldades” de financia-mento para recrutar investigadores. Através da pergunta, os deputados do PCP, devido à “importância” do CEBAL, querem saber que medidas vai o ministério tomar para “assegurar a salvaguarda e a viabilidade” da institui-ção, “designadamente quanto a linhas de financiamento específicas”.

CASTRO ASSINALA ANODA CRISTALOGRAFIA O Ano Internacional da Cristalo-grafia, ciência que estuda a matéria cristalina, em especial os cristais, vai ser evocado em Castro Verde, nesta sexta-feira, dia 24, através de uma exposição e da inauguração de uma placa alusiva na vila. A exposição, inserida nas celebrações do Ano Internacional da Cristalografia, que é dinamizado internacionalmente pela UNESCO e pela União Internacional de Cristalografia, vai ser inaugurada na Escola Secundária de Castro Verde. A placa alusiva ao Ano Internacional da Cristalografia, na rotunda do Minério, representa os modelos cristalográfi-cos dos principais minerais associados à mina de Neves-Corvo, situada no concelho.

PISCINA COBERTA DEBEJA ABERTA AO PÚBLICO A piscina municipal coberta de Beja já reabriu ao público após a conclusão de obras no tanque e está a funcionar de terça-feira a domingo. Segundo a Câmara de Beja, a piscina está aberta entre as 08h00 e as 21h00 de terça a sexta-feira e das 08h00 às 14h00 aos sábados e domingos e fecha à segunda-feira para manuten-ção. Os preços para uso da piscina não sofreram alterações, refere a autarquia, indicando que o equipamen-to é usado diariamente e em média por 250 pessoas, incluindo a utilização livre, os centros de fisioterapia, as escolas do concelho e o associativismo desportivo.

VOLTA SOLIDÁRIADECORREU EM ALQUEVA A Volta Solidária de Alqueva, que decorreu no passado sábado, dia 18, no concelho de Beja, angariou uma verba de 8.200 euros, que vai reverter na íntegra para a Associação Sementes de Vida, anunciou hoje a organização. Segundo a Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), através da volta, que envolveu cerca de 500 pessoas, deu-se a conhecer caminhos do território Alqueva e mobilizou-se a comunidade.

> SOLIDARIEDADE. Festa no sábado servirá para angariar fundos para ajudar aos tratamentos do jovem almodovarense, que pode ficar paraplégico.

Leandro ainda tem muitos sonhos

Apesar de ter passado os últi-mos dois meses numa cama de hospital, Leandro Moreira conti-nua a alimentar muitos sonhos. Os seus sonhos. “Ele tinha muitos sonhos e, se Deus quiser, há-de cumpri-los”, conta ao “CA” Nélia Moreira, mãe do jovem almodova-rense, de 22 anos, que em Agosto deste ano sofreu um grave aciden-te nas piscinas municipais de Al-modôvar.

Trabalhador da autarquia lo-cal, Leandro acabou por fracturar duas vértebras na coluna e agora corre o risco de ficar paraplégico. De momento está internado no hospital de Beja e vai reagindo bem aos tratamentos, encarando com optimismo o futuro que ain-da tem pela frente.

“Tem sido um período muito complicado, muito complicado mesmo! Mas o Leandro está me-lhorzinho e está animado, pois ele é um rapaz muito forte”, sublinha Nélia Moreira.

FESTA PARA AJUDARLeandro Moreira está actualmen-te internado no Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, enquanto aguarda vaga para ser transferido para São Brás de Al-portel, no Algarve, onde o jovem almodovarense irá continuar os tratamentos no Centro de Medici-na de Reabilitação do Sul.

Para fazer face às despesas que a família tem pela frente, o grupo de cidadãos que compõe o movi-mento “Almodôvar Solidário” (que nasceu no final do ano de 2012 para ajudar este tipo de causas) juntou-se e vai promover este sá-bado, 25 de Outubro, a partir das nove da noite, a festa “Vamos aju-dar o Leandro”, que servirá para angariar alguns fundos.

“Deus queira que venha muita gente. Quanto mais melhor, que toda a ajuda é sempre pouca”, confidencia ao “CA” Manuel Mar-tins, um dos elementos ligado à organização do evento.

> JOvEm sOfREu ACIDENTE NAs pIsCINAs DE ALmODôvAR

NéLIA MOREIRAMãe de Leandro Moreira

O Leandro está me-lhorzinho e está ani-mado, pois ele é um rapaz muito forte.

Leandro Moreira tem 22 anos e em Agosto sofreu um grave acidente nas piscinas de Almodôvar. DR

A festa, que tem o apoio da Câ-mara de Almodôvar, vai decorrer nas instalações da Escola Básica 2,3 Dr. João de Brito Camacho e as entradas custam apenas três eu-ros. Em palco vão estar os artistas Vera Rogado, Tony das Favelas e Nelson Ferro, além dos DJ’s Zarra, Buza, Mike K, MS e Markito Mes-tre, que aceitaram actuar de forma gratuita.

“Ser solidário é estar onde é preciso! Por isso esperamos que as pessoas adiram em grande núme-ro, para todos podermos ajudar o Leandro e a sua família. Tudo o que vier já é bom”, acrescenta Manuel Martins, deixando uma garantia: “Se esta festa resultar e não for preciso mais ajuda, não se faz mais nada. Mas se for preciso mais ajuda para a família do Le-andro, estamos cá para fazer mais coisas”.

MANUEL MARTINSMovimento “Almodôvar Solidário”

Deus queira que venha muita gente [à festa]. Quanto mais, melhor!

CONTA SOLIDÁRIA PARA O LEANDRO

Quem quiser ajudar Leandro Moreira, pode fazer o seu donativo para a conta com o NIB 0035 0066 0001 1232 4002 7 e com o IBAN PT 5000 3500 6600 0112 3240 027.


> Educação. Projecto junta cinco instituições de ensino e visa tornar o ALentejo num pólo de atracção para a formação na área da enfermagem.

IPBeja é parceiro em novo mestrado de Enfermagem

A Universidade de Évora (UÉ) e os institu-tos politécnicos de Beja, Portalegre, Setúbal e Castelo Branco pretendem criar um mestrado conjunto na área de Enfermagem para ser mi-nistrado a partir do próximo ano lectivo.

A criação do mestrado em associação in-ter-institucional já foi proposta à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior e o protocolo de colaboração entre instituições envolvidas assinado no passada semana, sen-do que a formação, a avançar, “permite uma oferta formativa conjunta, respondendo as-sim à crescente necessidade de reorganização do Ensino Superior em Portugal”, revela a UÉ.

Neste âmbito, o protocolo constitui “um dos primeiros passos” dados pelas cinco ins-tituições de Ensino Superior para “a adequa-ção da oferta formativa às necessidades da comunidade onde se inserem e do país”, ofe-recendo, “pela primeira vez, uma formação conjunta” de Enfermagem.

A formação de profissionais com compe-tências clínicas avançadas em todas as áreas de especialização legalmente previstas é uma dos “grandes objectivos” do protocolo que en-quadra a criação do mestrado, realça a UÉ em comunicado.

“Estes profissionais contribuirão para uma maior capacidade de resposta às necessida-des de saúde das populações e, consequente-mente, para a fixação de pessoas no interior

> NOVA FORmAçÃO dEVE AVANçAR Em 2015-2016

Novo mestrado dirige-se aos profissio-nais de enfermagem. DR | UÉvoRa

O cine-teatro municipal de Castro Verde recebe este sábado, 11 de Ou-tubro, a “Festa dos Amigos da Rádio”. A iniciativa está agendada para as nove da n....

O cine-teatro municipal de Cas-tro Verde recebe este sábado, 11 de Outubro, a “Festa dos Amigos ...

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Está a decorrer a fase de candidaturas às bolsas de estudo concedidas pela Câmara de Castro Verde aos alunos do concelho que frequentam o ensino superior. O processo prolonga-se até dia 15 de Novembro e des-tina-se ao ano lectivo de 2014-2015, sendo que o número de bolsas a atribuir e o seu valor serão fixados pela autarquia “em fun-ção da apreciação das candidaturas apre-sentadas e da disponibilidade financeira” do Município. “Colaborar na formação de quadros técnicos superiores residentes na área geográfica do concelho de Castro Ver-de, contribuir para um maior e mais equi-librado desenvolvimento social, económico e cultural e apoiar a continuação dos estu-dos a alunos economicamente carenciados são alguns dos objectivos desta compartici-pação”, revela fonte oficial da autarquia.

Bolsas de estudo em castro Verde

> EducAçÃO

do país”, acrescenta.Através da “concretização das medidas

previstas, espera-se ainda que a região se tor-ne, a curto prazo, num pólo de maior atracção para a formação na área de enfermagem, au-mentando a sua competitividade”, continua.

A iniciativa procura igualmente “desen-volver conhecimentos e competências para a intervenção especializada num domínio de enfermagem, promover a melhoria da quali-dade dos cuidados de saúde, capacitar para a governação clínica e contribuir para o desen-volvimento da disciplina e da formação espe-cializada em enfermagem.

A criação de condições que permitam “desenvolver em parceria projectos de inves-tigação de âmbito nacional e internacional” e a promoção da “prestação de serviços” ou “estágios científicos e técnicos” são outras das metas do protocolo.

“A Universidade de Évora e os institutos politécnicos de Portalegre, Beja, Setúbal e Castelo Branco dão, assim, um passo im-portante na optimização dos seus recursos e da sua oferta formativa”, afiança a academia eborense.

5Instituições de ensino superior da região inte-gram a parceria para a criação de um mestrado em Enfermagem. Além do IPBeja, o projecto conta com a colaboração da Universidade de Évora (que lidera o processo) e dos politécni-cos de Portalegre, Setúbal e Castelo Branco.

Termina na próxima sexta-feira, 31 de Outubro, o prazo para apresentação de candidaturas às bolsas de estudo que a Câ-mara de Almodôvar vai atribuir a estudan-tes do concelho que frequentem o ensino superior em 2014-2015. Fonte municipal explica ao “CA” que as bolsas de estudo se-rão uma comparticipação monetária que pode ir até um terço do salário mínimo nacional, sendo o seu valor definido caso a caso. As bolsas de estudo têm uma duração anual máxima de 10 meses, sendo deposi-tada mensalmente na conta indicada pelo bolseiro. “Com este apoio, a Câmara Mu-nicipal pretende auxiliar os alunos econo-micamente mais carenciados, que de outra forma teriam dificuldade em prosseguir os seus estudos”, sublinha ao “CA” o autarca António Bota.

almodôvar vai apoiar alunos

> EducAçÃO


> educação. Novo presidente da Associação de Estudantes la-menta falta de condições da esco-la, onde chove em algumas salas de aula e faltam professores.

estudantes de castro exigemobras na escola

Contra a falta de condições, assinar assi-nar! A Associação de Estudantes (AE) da Es-cola Secundária de Castro Verde quer que o Ministério da Educação resolva com urgência os vários problemas que afectam o estabele-cimento, desde a necessidade de obras à falta de professores, e vai lançar um abaixo-assina-do aberto a toda a população, que será depois enviado ao ministro Nuno Crato.

“O abaixo-assinado é para toda a gente assinar, sejam alunos, funcionários ou pais. Porque os nossos pais também não hão-de gostar que a escola esteja nestas condições”, explica ao “CA” o recém-eleito presidente da AE, Guilherme Afonso, de 17 anos.

De acordo com o jovem estudante natural de Entradas, a frequentar o 12º ano, na Secun-dária de Castro Verde existem salas de aula onde chove, notam-se infiltrações em todos os edifícios da escola e ainda há telhados com a presença do “proibido” amianto. “São pro-blemas de anos que vêm avançando e nin-guém os resolve”, lamenta.

Guilherme Afonso sublinha ainda que, a juntar a tudo isto, está o facto de continuarem a faltar professores na escola, apesar do ano lectivo ter arrancado há mais de um mês. “É óbvio que todas estas situações também nos tiram motivação para vir às aulas”, admite.

> PROBlEmAs nA EscOlA sEcundáRIA

Guilherme Afonso, 17 anos, foi eleito presidente da Associação de Estudantes a 14 de Outubro. DR

envolver os alunosO abaixo-assinado a reclamar obras de requa-lificação na escola é uma das primeiras acções da Associação de Estudantes da Secundária de Castro Verde depois das animadas eleições do passado dia 14 de Outubro. Guilherme Afonso é o novo presidente e traça como prin-cipal meta “fazer mais” que os seus antecesso-res e “interagir” com todos os alunos.

“Queremos mostrar aos nossos colegas que nos preocupamos com eles, que quere-mos ouvir as suas dúvidas e sugestões”, revela ao “CA”, garantindo que “ideias não faltam” à sua equipa. A reactivação da rádio-escola e a organização de uma festa de Halloween (no dia 31 de Outubro) são dois exemplos de iniciativas que a nova AE vai promover, além de vários eventos desportivos. “Mas há mais”, afiança.

“Para o Natal estamos a pensar fazer uma festa, que há muitos anos que não se faz. E depois as ideias irão surgindo à medida que o tempo vá passando. A nossa maior preocupa-ção é que todos os estudantes participem nas nossas actividades”, conclui.

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Guilherme afonsoPresidente da Associação de Estudantes

[Secundária de Castro Verde tem] problemas com anos que vêm avançando e ninguém os resolve.

FUTEBOL E MODALIDADESFUTEBOL E MODALIDADES

DESPORTO

10 2014.10.24

> futebol

Arrancam na próxima semana os dois novos cursos de treinadores de futebol UEFA “C” – Raízes, promovidos pela As-

sociação de Futebol de Beja. Na segunda-feira, 27, a formação arranca em Beja e no dia 31 (sexta-feira) será a vez de Odemira.

CURSOS DE TREINADORES ARRANCAM EM BEJA E EM ODEMIRA

> ATLETISMO. Cativar os mais novos para a moda-lidade e garantir a requa-lificação da pista de Beja estão nos planos da AAB.

Desafios no atletismo

Saiu Maria Amélia Vaz, entrou António Machado! Depois de vá-rios anos como director técnico regional e após um processo elei-toral bastante moroso (e contur-bado), António Machado foi eleito presidente da Associação de Atle-tismo de Beja (AAB) para o biénio 2014-2016. Dois anos de grandes desafios e onde o principal objec-tivo será “rejuvenescer” a modali-dade na região.

“Queremos incrementar o atletismo a nível do distrito, até porque estamos a atravessar um momento com menos participa-ção. Pretendemos que os clubes e os atletas reapareçam em maior força”, frisa António Machado ao “CA”, admitindo que com mais atletas todos sairão a ganhar. “Te-remos uma visibilidade maior e, consequentemente, isso também se reflectirá na nossa capacidade de realizar iniciativas e na anga-riação de apoios”, justifica.

No sentido de despertar os mais

> AnTónIO MAchADO é O nOvO PRESIDEnTE DA ASSOcIAçãO DE ATLETISMO DE BEjA

Depois de vários anos como director técnico regional, António Machado é o novo presidente da AAB, substituindo no cargo Maria Amélia Vaz. Dr

novos para o atletismo, a nova equipa directiva da AAB pretende manter as parcerias que tem vindo a desenvolver em conjunto com as escolas da região, nomeadamente a iniciativa “Dias do Atletismo” nos estabelecimentos do primeiro ciclo ou as actividades no âmbito do Desporto Escolar.

“Ao nível da promoção junto da escolas, estamos a tentar in-crementar cada vez mais o atle-tismo para que os alunos tenham conhecimento da modalidade. E ao nível dos clubes também que-remos promover cada vez mais a modalidade, para que estes pos-sam aproveitar a possibilidade de se organizarem e criarem equi-pas”, sublinha António Machado.

Outro dos “cavalos de batalha” do novo presidente da AAB vai ser a pista de Beja, que necessi-ta urgentemente de obras de re-qualificação. “É fundamental que aquela pista seja recuperada. Até para ter um conjunto de compe-tições que consigam trazer para Beja e para o distrito um conjun-to de realizações importantes a nível nacional”, argumenta Antó-nio Machado, garantindo que vai continuar a interceder junto da Câmara Municipal local para que as obras avancem.

FUtsAl FEMiNiNO

SELECçãO DE BEJA EM úLTIMO LUgAR

A selecção distrital de futsal feminino de sub-20 foi última classificada na Zona sul do torneio inter-associações, que decorreu no último fim-de-semana, dias 17 a 19, em Évora. As jovens bejen-ses perderem os seus jogos com as selecções do Algarve (0-9) e santarém (0-12), sendo igualmente derrotadas nos jogos para apuramento do sétimo ao nono lugar: primeiro com Castelo Branco (0-3) e depois com Portalegre (0-5). Na classificação final, a selecção distrital de Beja ficou para última posição, numa competição que teve como grande vencedora a equipa da Associação de Futebol de lisboa, seguida da formação de leiria e do Algarve.

VOlEiBOl

ASSOCIAçãO REgIONAL DO ALENTEJO qUER CRIAR CAMpEONATO REgIONAL EM 2015

A promoção do primeiro campeonato regional em pavilhão é um dos grandes objectivos para 2015 da Associação de Voleibol do Alentejo (AVAl). liderada por António Espírito santo desde setembro, a associação tem vindo a reunir com clubes e autarquias do Alentejo e do Algarve, no sentido de garantir os apoios necessários os seus projectos.Queremos “estabelecer parcerias e reforçar os protocolos já existentes, para além de captar novos investimentos e garantir a sponsorização dos novos projectos”, revela ao “CA” o presidente da AVAl.De acordo com António Espírito santo, desde o dia 1 de setembro que os res-

ponsáveis pela AVAl estão no terreno, tendo já reunido com entidades e clubes em 11 dos 18 concelhos do distrito de Beja e litoral Alentejano. sobre a mesa tem estado, além da possível criação de um campeonato regional em pavilhão, a organização de outras competições de ar livre e praia, nomeadamente o “Gira Vólei” e o “Gira Praia”. “É importante esta presença física da associação no terreno para promover a abertura à comunidade e construir uma rede de parceiros sociais que a nós se aliem na tentativa de consumar a realização do plano de atividades a que nos propomos”, conclui o presidente da AVAl.

Presidente da AVAl [à esquerda] tem reunido com autarcas e clubes. Dr

JUDO

MEDALhAS DE pRATA pARA ANDRé ALvES

O judoca André Alves, natural de Almodôvar, conquistou a medalha de prata na categoria de -73 Kg durante o Open Europeu Masculino de Portugal, que de-correu recentemente em lisboa. semanas antes, em setembro, o judoca baixo-alen-tejano conquistou nova medalha de prata durante o Grand Prix de Zagreb (Croá-cia).

A nova equipa directiva da Associação de Atletismo de Beja tomou posse esta quarta-feira, 22, e António Machado tem a seu lado na direcção Micael Nóbre-ga (vice-presidente para a área administrativa), Nuno Santa-na (vice-presidente para a área desportiva), Carlos Ventura (se-cretário-geral), Carlos Macedo (tesoureiro), Elisa Contreiras e Roberto Antunes (vogais). A mesa da Assembleia Geral é presidida por Amílcar Pereira, enquanto Gervásio Amaro lidera o conselho fiscal e Sandro Mace-do o conselho jurisdicional. Para o conselho técnico foram eleitos Jorge Aniceto (director técnico regional), José Silveira e Joaquim Patrício (técnicos), ao passo que o conselho de arbitra-gem é agora liderado por João Batista, coadjuvado por Alexan-dra Virtuoso (secretária) e por Paulo Brinca (vogal).

ElEitos já tomaram possE na aaB

DESPORTOFUTEBOL E MODALIDADES

2014.10.24 11

Beja, Ourique e Serpa vão aco-lher centros de treino para árbitros de futebol e de futsal, apurou o “CA” junto de fonte oficial da As-sociação de Futebol de Beja (AFB).

Os novos centros, a que se jun-tam mais duas dezenas em todo o país, serão criados no âmbito do Programa Integrado Nacional de Aperfeiçoamento Técnico (PI-NAT), da Federação Portuguesa de Futebol, que vai dar apoio finan-ceiro à AFB para a sua implemen-tação no terreno.

Quando entrarem em funcio-namento, os centros de treino para árbitros em Beja, Ourique e Serpa permitirão uma melhor prepara-ção física, técnica e psicológica dos juízes, seguindo a planificação do gabinete técnico da Academia de Arbitragem.

“Este é um momento histórico para a arbitragem do distrito [de Beja], tendo sido dado um passo muito importante ao nível da for-mação”, sublinha ao “CA” o presi-dente do Conselho de Arbitragem da AFB, Vítor Madeira.

Árbitros do distrito com três centros de treinos

> FUTEBOL

O Moura AC está fora da Taça de Portugal de 2014-2015, de-pois de ter perdido em casa no passado domingo, 19 de Outu-bro, diante do Vitória de Guima-rães, da I Liga, por 0-2. Em jogo com casa cheia, os mourenses bateram-se com galhardia e che-garam ao intervalo empatados sem golos. No segundo tempo, o maior poderia físico e técnico da equipa vimaranense veio ao cima e os golos de Hernâni (aos 65 minutos) e de André André (aos 81, de grande p e n a -l i d a d e ) a c a b a ra m por resolver o jogo para a equipa orientada por Rui Vitória.

Guimarãeselimina Moura AC da Taça

> FUTEBOL

Há quem diga que, agora que o Castrense já é líder, ninguém vai conseguir parar a equipa. Também sente isso? Ainda é mui-to cedo… A vantagem que temos é muito pequena e ainda temos mui-tas finais pela frente. Aliás, é assim que encaramos cada jogo: como se fosse uma final. Sabemos que é me-lhor ir à frente com um ponto do que estar a um ponto do primeiro, mas não nos vamos encostar já à som-bra do primeiro lugar. O campeo-nato ainda está no início e basta um jogo menos conseguido para mudar tudo.

Só o título interessa à equipa? O principal objectivo é, de facto, o título. Claro que não vamos descu-rar a Taça, que é sempre uma prova importante e com muita história no distrito. Mas o nosso principal ob-jectivo é sem dúvida o campeonato. Porque é isso que nos leva a pata-mares superiores, que é o que todos queremos.

O FC Castrense é apontado por todos como o grande can-didato ao título, mas entrou no campeonato a empatar em casa [0-0 com o Odemirense]. Foi por haver muita “pressão” em redor da equipa? Não vejo as coisas dessa forma...

Como vê, então? Vejo que apa-nhámos uma boa equipa, que tem feito grandes campeonatos nos últi-mos anos, que apresentou uma es-tratégia bem definida e que acabou por conseguir levá-la até ao fim. Sabemos que a jogar em casa os jo-gos são todos para ganhar – fora de casa de também – e acabámos por

fazer um bom jogo, mas sem conseguir marcar, coi-

sa que aconteceu nos jogos seguintes. Mas penso que foi uma

entrada normal [no campeonato] contra uma boa equipa. Não teve nada a ver com pressão nem com

DAVID ALEXANDRE VALENTE GUERREIROTREINADOR DA EQUIPA SÉNIOR DO FC CASTRENSE

IDADE: 30 AnosnATURALIDADE: PADERnE

> ENTREVISTA DAviD guerreiroO FC Castrense é o grande candidato ao título e à quarta jornada já lidera isolado o campeonato distrital da 1ª divisão. Ainda assim, o técnico David Guerreiro não antevê uma época fácil. Bem pelo contrário!

“Cada jogo é como uma final para o Castrense”

tos com o plantel que fizemos. Não guardo qualquer tipo de frustração por não termos conseguido um ou outro jogador, pois a vida é mesmo assim – não se pode ter tudo o que queremos.

No último campeonato, o Al-justrelense era o grande favo-rito e liderou do princípio ao fim. Com o Castrense será igual ou espera uma prova mais equi-librada? De facto, no ano passado o Mineiro destacou-se largamente de todas as equipas. Mas este ano espero um campeonato mais equi-librado. Há equipas que vieram reforçar a 1ª divisão distrital que já provaram que não são apenas para lutar pela manutenção, como é o caso do Sabóia e do Renascente. Depois temos sempre aque-las equipas complicadas, com campos difíceis. E há ainda os crónicos concorrentes, como são o Milfontes, o Piense, o Odemi-rense ou o Vasco da Gama. São sempre equipas complica-das e tudo leva a crer que este vai ser um campeo-nato equilibrado e discutido até ao fim.

o facto de toda a gente dizer que o Castrense é o principal campeona-to. Foi apenas um jogo que não nos correu bem.

Ou seja, a equipa convive bem com a “pressão” de ser candi-data? Pressão há sempre, porque o Castrense é um clube habituado a fazer bons campeonatos e a con-quistar títulos. Mas os jogadores que temos já foram praticamente todos campeões distritais, são jogadores com experiência e habituados a lidar com a pressão de ir no primeiro lu-gar, de ter de ganhar sempre e nunca poder ter um dia mau. E acho que é melhor trabalhar com a pressão de ter de ganhar sempre, do que não ter pressão alguma. Por isso, sinto que a equipa convive bem com essa pres-são, que nos faz estar concentrados em cada jogo.

O FC Castrense partiu para esta época com o plantel com-pletamente renovado. Teve todos os reforços que quis ou houve algum pedido que a direcção não garantiu? Nunca se consegue fazer o plantel perfeito e houve um ou ou-tro pedido que não conseguimos ter relativamente a jogadores que eram realmente do meu interesse. Mas conseguimos colmatar essas não aquisições com outras aquisições e no final acabámos por ficar satisfei-

CAMPEÃO DISTRITAL EM ALMODÔVAR

O técnico David Guerreiro tenta conduzir o FC Cas-trense ao título distrital, querendo assim repetir o feito alcançado em 2012-2013 ao serviço do Almodôvar.

A conquista do título distrital é algo que David Guerreiro já saboreou, depois de em 2012-2013 ter conseguido con-duzir o Almodôvar a uma conquista inédita. “Conseguimos um título histórico e uma época magnífica”, relembra o jo-vem técnico, que está apostado em repetir o feito em Castro Verde. Para já a equipa vai na frente do campeonato, mas o facto de ainda faltarem 22 jornadas para o final da época levam David Guerreiro a não embandeirar em arco. “Neste momento só dependemos de nós, mas sabemos que a luta não vai ser fácil até ao fim”, assume.

“Luta até ao fim”

12

> Ferreira do Alentejo

A 16ª Feira Nacional da Água e do Rega-dio, em Ferreira do Alentejo, vai decorrer entre os dias 26 e 28 de Junho de 2015.

Segundo a autarquia local, a feira, que “é marca nacional registada”, vai realizar-se no Parque de Exposições e Feiras da vila.

FEIRA NACIONAL DA ÁGUA E DO REGADIO REGRESSA EM JUNHO DE 2015

FIMSEMANADE

TEMPO LIVRECULTURAESPECTÁCULOSCINEMA e TVAGENDA E SERVIÇOSPESSOAS

2014.10.24

DE

> ExPOsIçãO “LE MAROc MEDIEVAL – Un EMPIRE DE L’AFRIqUE à L’EsPAgnE” PARA VER nA cAPITAL FRAncEsA

Arte de Mértolapara ver em Paris

Nove peças da colecção de arte islâmica do Museu de Mértola, no Baixo Alentejo, integram uma exposição temporária que está patente no Museu do Louvre, situ-ado na cidade de Paris (França) e um dos mais visitados em todo o mundo.

A exposição “Le Maroc Me-dieval – Un empire de l’Afrique à l’Espagne”, que integra peças de vários países, como Portugal, vai estar patente ao público no Hall Napoléon do Museu do Louvre até ao dia 19 de Janeiro de 2015, indi-ca a Câmara de Mértola.

A exposição vai estar patente “num espaço privilegiado do pres-tigiado Museu do Louvre, um dos mais visitados do mundo, o que constitui um importante meio de divulgação do acervo e do traba-lho que se tem vindo a desenvolver no Museu de Mértola nas últimas décadas”, frisa a autarquia.

Segundo o Município, a expo-sição vai “mostrar alguns objectos de excelência, que, em termos ar-tísticos e técnicos, ilustram o apo-geu do mundo islâmico ocidental, entre os séculos XI e XV d.C., em áreas como decoração aplicada à arquitectura, têxteis, marfins, me-tais e cerâmica.

Desta forma, a exposição, or-ganizada pelo Museu do Louvre e pela Fundação Nacional dos Mu-seus de Marrocos, pretende dar a conhecer “uma civilização que se encontrava no centro das redes diplomáticas e de comércio da al-tura”.

Para a exposição, indica a au-

> EXPOSIÇÃO. Peças do Museu Municipal de Mértola em exposição no Museu do Louvre. E em Janeiro de 2015 seguem para Marro-cos!

Sete exposições de fotogra-fia, banda desenhada e ilustra-ção, três delas no âmbito dos 100 anos da Primeira Guerra Mundial, estão a ser apresenta-das na Casa da Cultura de Beja. Segundo a Câmara de Beja, no rés-do-chão da Casa da Cultu-ra estão patentes as três expo-sições sobre a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) para pres-tar homenagem aos cerca de 200 mil mobilizados e mais de 10 mil portugueses mortos no conflito. Trata-se das exposições “Beja – Primeira Guerra Mundial. Apon-tamentos”, com fotografias de José Baguinho, e “Notícias da Frente”, com trabalhos de ban-da desenhada de vários autores, patentes até final deste ano, e “A saúde militar na Primeira Guer-ra Mundial”, com objetos, do-cumentos e fotografias, patente até 1 de Novembro. Também no rés-do-chão, podem ser aprecia-das duas exposições de banda desenhada, uma de Klévisson Viana e outra de Squamatinia, respectivamente até 14 e 15 de Novembro, e, no primeiro andar, duas exposições de ilustração, uma de Selma Pimentel e outra de Renata Bueno, até 12 e 14 de Novembro, respectivamente.

Exposições na Casa da Cultura

> BEjA

A partir de 19 de Janeiro de 2015, a exposição deixará Paris e “atravessa-rá o Mediterrâneo”, para poder ser apreciada em Rabat (Marrocos).

A Estafeta de Contos do en-contro “Palavras Andarilhas” deste ano, que decorreu no pas-sado mês de Agosto, em Beja, saiu da cidade no início desta semana para percorrer 60 loca-lidades até Fevereiro de 2015. Segundo a Câmara de Beja, a estafeta vai envolver cerca de 65 contadores de histórias e termi-nará em Beja a 4 de Fevereiro do próximo ano.

Estafeta de Contos saiu de Beja

> LEITURA

tarquia, o Museu de Mértola disponibilizou nove peças repre-sentativas do período islâmico, datadas do século XII e primei-ra metade do século XIII d.C., as quais “ilustram a importância do acervo” do núcleo museológico.

Entre as nove peças, precisa o Município, destaca-se uma talha de cerâmica estampilhada [foto ao lado], vários objectos decora-dos com a técnica da corda seca, com “principal destaque” para um prato decorado com uma gazela [imagem em baixo], e um prato de bronze em que o motivo decora-

tivo central é um medalhão que circunda duas ga-

zelas com pescoços entrelaçados.

A partir de 19 de Janeiro

de 2015, a exposição deixará Pa-ris e “atra-vessará o Mediterrâ-neo”, para

poder ser a p r e c i a d a

no Museu Nacional de

Arte Contempo-rânea de Rabat, em

Marrocos, até Março.

9Peças do acervo do Museu Municipal de Mértola integram a exposição “Le Maroc Medieval – Un empire de l’Afrique à l’Espagne”, com destaque para uma talha de cerâmica estam-pilhada e vários objectos decorados com a técnica da corda seca.

Talha e prato do Museu de Mértola que podem ser vistos no Louvre. DR

2014.10.24 FIMSEMANADE

TEMPO LIVRE

13

> E AINDA...

Herman José ao vivo em odemira O humorista Herman José vai apresentar o seu espectáculo “One (Her)man Show” esta sexta-feira, 24 de Outubro, a partir das 21h30, no cine-teatro Camacho Costa, na vila de Odemira. Segundo a autarquia, ao longo do espectá-culo, Herman José irá revisitar as personagens que “fizeram história” ao longo de mais de 30 anos de carreira, como Serafim Saudade, Tony Silva, Nelo ou José Estebes.

receitas para ler em almodôvar Maria do Céu Assunção Capela apresenta este sábado, 25 de Outubro, em Almo-dôvar, o seu livro de culinária tradicional, intitulado Uma vida a cozinhar. A obra será apresentada a partir das 16h00 na Biblioteca Municipal local. Natural de Messejana, Maria do Céu Assunção Capela viveu muitos anos em Almodôvar.

Jantar do rotary club em beJa O Rotary Club de Beja pro-move na próxima sexta-feira, 31 de Outubro, um jantar de gala. A iniciativa vai decorrer a partir das oito da noite no Beja Parque Hotel e as receitas reverterão a favor do Coro de Câmara de Beja, que actuará durante o jantar.

batata-doceno cavaleiro A sexta edição da Festa da Batata-doce vai decorrer este fim-de-semana, dias 24 a 26, no Centro Desportivo e Cultural da localidade do Cavaleiro, no concelho de Odemira. Música e artesanato são alguns dos destaques da festa, que terá entradas livres e vai também incluir comércio e prova de batata-doce assada e cozida e de vários produtos de doçaria regional à base daquele tubér-culo. Durante os três dias da festa, os restaurantes locais terão nas suas ementas vários pratos e doces à base de batata-doce.

Centenas de livros vão estar dis-poníveis para compra “a preços mais apetecíveis” na 13ª edição da Feira do Livro de Aljustrel, entre os dias 24 e 28 de Outubro, no pavilhão do Parque de Exposições e Feiras da vila.

Segundo a Câmara de Aljustrel, a feira inclui um programa cultural, que

livros e feira em aljustrel> ANIMAçãO NA VILA MINEIRA A PARTIR DEsTA sExTA-FEIRA, 24 DE OuTubRO

> Feira. Apresentação de livros, teatro e música mar-cam a Feira do Livro, que decorrem em simultâneo com a tradicional Feira de Outubro.

arranca esta sexta-feira, 24, às 20h00, com a abertura da exposição “Espe-lhos de memória”, de António Peleja, sobre a zona da Mina de São Domin-gos.

Segue-se a actuação da banda de Aljustrel “Português Suave” e apresen-tações dos livros De Coração de Inte-riores, de Napoleão Mira [colaborador do “CA” – pode ler crónica na última página desta edição], e Prometo Fa-lhar, de Pedro Chagas Freitas.

Na segunda-feira, 27, às 10h00 e às 14h00, o grupo Bica Teatro vai apre-sentar a crianças do pré-escolar e do primeiro ciclo do Ensino Básico de Aljustrel o espectáculo “Karingana

Blues” e, às 21h00, actuará o Grupo Coral e Instrumental “Maravilhas do Alentejo”.

Depois será apresentado o livro 27 Acrobacias sobre (quase) a mesma coisa. Igualdade de género contada e ilustrada, da autoria de 27 escritores e artistas, e a escritora Ana Paula Figuei-ra falará sobre o seu novo livro Será Que Amanhã Ainda me Amas?.

Paralelamente à Feira do Livro, no fim-de-semana, dias 25 e 26, o Parque de Exposições e Feiras de Aljustrel irá acolher a tradicional Feira de Outubro, com comerciantes a venderem frutos da época, como nozes, castanhas e fi-gos secos, artesanato e vestuário.

Os frutos secos da época não vão faltar na feira de Aljustrel. Dr

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Joana Raquel Prior Neto | Notária

Cartório Notarial de Serpa

“Correio Alentejo” nº 358 : Única publicação :: 24.OUT.2014

EXTRACTOCertifico para efeitos de publicação que, no dia 3 de Outubro de 2014, iniciada a folhas 97 do livro de notas número 42 - A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, pela qual JOÃO AFONSO BALTAZAR, NIF 181.842.483, e mulher MATILDE DA CONCEI-ÇÃO CAETANO AFONSO, NIF 181.842.475, casados no regime da comunhão geral, naturais da freguesia de S. João dos Caldeireiros, concelho de Mértola, onde re-sidem na Rua António Camacho, Caixa postal 8, lugar de Penilhos, alegam que são donos e legítimos possui-dores, com exclusão de outrem, do direito a um/sétimo indiviso do prédio urbano, destinado a habitação, sito em ” Penilhos “, freguesia de São João dos Caldeirei-ros, concelho de Mértola, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mértola sob o número sessenta e sete, daquela freguesia, inscrito na matriz sob o artigo 247, com o valor patrimonial correspondente à fracção de € 2.221,43, direito a que atribuem igual valor.Que apesar de o citado direito predial se encontrar registado na mencionada Conservatória a favor dos titulares inscritos Maria Manuela Lobo Baltazar, de José Lobo Baltazar, ambos solteiros, menores, pela apresentação cinco, de dezassete de Novembro de mil novecentos e sessenta e quatro, quanto a um/ca-torze avos indivisos, e de Manuel Baltazar, viúvo, pela apresentação um, de quinze de Fevereiro de mil nove-centos e sessenta e cinco, quanto a um/catorze avos indivisos, tendo os mesmos e respectivos herdeiros incertos sido previamente notificados pessoalmente e editalmente através das notificações avulsas, nos ter-mos do artigo noventa e nove, do Código do Notariado, já arquivadas neste Cartório como documentos núme-ros duzentos e sessenta e dois, duzentos e sessenta e cinco e duzentos e sessenta e seis, do maço referente às notificações avulsas do corrente ano, o mesmo é pertença dos justificantes.Que o referido direito predial foi adquirido por compra verbal, em da data que não podem precisar do ano de mil novecentos e setenta e quatro, pelos pais do justi-ficante marido- Sebastião Baltazar e mulher Patrocínia

Maria Afonso, aos titulares inscritos – Maria Manuela Lobo Baltazar, José Lobo Baltazar, já maiores, e Ma-nuel Baltazar ou Manuel Sebastião Afonso, tendo pago o ajustado preço, compra essa nunca reduzida a escri-tura pública, tendo o referido Sebastião Baltazar faleci-do em quinze de Julho de mil novecentos e noventa, e os seus herdeiros, entre os quais o justificante marido, na sequência efectuado a partilha verbal, por volta do ano de mil novecentos e noventa e um, mas segura-mente à mais de vinte anos, com os demais interessa-dos, tendo ficado adjudicado ao justificante marido o mencionado direito a um/sétimo indiviso do identificado imóvel, o qual pagou as tornas, não tendo sido reali-zada a competente escritura pública, motivo pelo qual não são detentores de qualquer documento formal que legitime o seu domínio sobre o mesmo direito predial,.Que, porém, desde aquela data de aproximadamente mil novecentos e noventa e um, e sem interrupção, os justificantes entraram na posse do referido imóvel, com os demais compossuidores – os titulares inscritos, cultivando-o e usufruindo de todas as suas utilidades e suportando os respectivos encargos, tendo adquiri-do e mantido a sua posse sem a menor oposição de quem quer que fosse e com conhecimento de toda a gente, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, tendo por isso uma posse pública, pacífica, contínua e de boa-fé, que dura há mais de vinte anos, pelo que o adquiriram por usu-capião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição documento algum que lhes permita fazer a prova do seu direito de propriedade.Que, desta forma, justificam a aquisição do direito a um/sétimo indiviso do imóvel por usucapião.Está conforme o original. Cartório Notarial de Serpa, a cargo da Notária Joana Raquel Prior Neto, três de Outubro de dois mil e ca-torze.

A Notária,(assinatura ilegível)




EXTRACTOCertifico para efeitos de publicação que, no dia 6 de Ou-tubro de 2014, iniciada a folhas 108 do livro de notas número 42 - A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, pela qual BENTO RAMOS SARGEN-TO, NIF 123.359.015, por si e como procurador de sua mulher ISABEL SOARES TERESA, NIF 123.359.007, casados no regime da comunhão de geral, naturais da freguesia de Vila Verde de Ficalho, concelho de Serpa, onde residem na das Amendoeiras, número 12, alega que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes imóveis sitos na freguesia de Vila Verde de Ficalho, concelho de Serpa: - UM - Prédio rústico de prado natural, denominado ” Alverca “, des-crito na Conservatória do Registo Predial de Serpa sob o número dois mil duzentos e sete, daquela freguesia, onde se mostra registada a aquisição a favor do titular inscrito “ Unidade Colectiva de Produção – Os Arraianos Avançam – Cooperativa de Produção Agro - Pecuária, SCRL “, com sede na dita freguesia de Vila Verde de Ficalho, pela apresentação três, de sete de Maio de mil novecentos e setenta e nove, inscrito na matriz sob o ar-tigo 229, da secção C, com o valor patrimonial tributário para efeitos de IMT de € 884; e DOIS – Prédio rústico de cultura arvense de sequeiro e oliveiras, denominado ” Alverca “, descrito na citada Conservatória do Registo Predial sob o número dois mil quinhentos e oitenta e quatro, daquela freguesia, onde se mostra registado a favor do titular inscrito Francisco Grilo Valente, viúvo, Vila Verde de Ficalho, Serpa, pela apresentação três, de nove de Fevereiro de mil novecentos e setenta, inscrito na matriz sob o artigo 230, da secção C, com o valor patrimonial tributário para efeitos de IMT de € 626,46. Que estes imóveis somam o valor total e atribuído de € 635,30.Que os titulares inscritos foram previamente notificados editalmente, bem como os respectivos herdeiros incer-tos, através das notificações avulsas, nos termos do artigo noventa e nove, do Código do Notariado, já arqui-vadas neste Cartório como documentos números cento e noventa e um e duzentos e nove do maço referente às notificações avulsas do corrente ano.Que estes imóveis são pertença dos justificantes por os haverem adquirido por compras verbais, o indicado

em UM, em dia e mês que não pode precisar do ano de mil novecentos e noventa e um, a Francisco Mira Guerreiro e mulher Ilda Coelho Guerreiro, já falecidos, residentes que foram na freguesia de Vila Nova de São Bento, concelho de Serpa, tendo os mencionados Fran-cisco Mira Guerreiro e mulher Ilda Coelho Guerrei-ro, adquirido o referido imóvel por compra que fez em arrematação em hasta pública à Fazenda Nacional em dezanove de Setembro de mil novecentos e oitenta e nove, no âmbito dos autos de execução fiscal número dezoito/oitenta e dois, instaurado contra aquela Unidade Colectiva, por dívidas ao crédito agrícola de emergência do ano de setenta e seis, e o referido em DOIS, em dia e mês que também não podem precisar do ano de mil novecentos e setenta e quatro, portanto, ambos há mais de vinte anos, efetuada ao titular inscrito Francisco Grilo Valente, residente que foi na dita freguesia de Vila Verde de Ficalho, tendo pago os ajustados preços, não tendo sido celebradas as competentes escrituras públicas, mo-tivo pelo qual não são detentores de qualquer documen-to formal que legitime o seu domínio sobre os mesmos.Porém, desde aqueles anos de mil novecentos e noven-ta e um e mil novecentos e setenta e quatro e sem inter-rupção, os justificantes, entraram na posse dos identifi-cados imóveis, cultivando-os e usufruindo de todas as suas utilidades e suportando os competentes encargos, tendo adquirido e mantido a sua posse sem a menor oposição de quem quer que fosse e com conhecimento de toda a gente, agindo sempre por forma correspon-dente ao exercício do direito de propriedade, tendo por isso uma posse pública, pacífica, contínua e de boa-fé, que dura há mais de vinte anos, pelo que os adquiriram por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aqui-sição, documento algum que lhes permita fazer a prova do seu direito de propriedade.Que, desta forma, justificam a aquisição, dos mencio-nados bens imóveis por usucapião.Está conforme o original.Cartório Notarial de Serpa, a cargo da Notária Joana Raquel Prior Neto, seis de Outubro de dois mil e catorze.A Notária,(assinatura ilegível)




EXTRACTOCertifico para efeitos de publicação que, no dia 6 de Outubro de 2014, iniciada a folhas 106 do livro de notas número 42 - A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, pela qual, ANTÓNIO RAFA-EL GRILO DE ASCENÇÃO, NIF 109.137.434 e mu-lher CATARINA DOS REIS SEITA, NIF 109.137.442, casados no regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Vila Verde de Ficalho, concelho de Serpa, onde residem na Rua Caminho das Pazes, número 20; e BÁRBARA GRILO DE ASCENÇÃO, NIF 109.385.420 e marido FRANCISCO NOGUEIRA ESTRADAS, NIF 153.876.409, casados no regime da comunhão geral, naturais da dita freguesia de Vila Verde de Ficalho, onde reside na Rua Caminho das Pazes, número 22, alegam que são donos e legíti-mos possuidores, em partes iguais, com exclusão de outrem, do prédio urbano de rés-do-chão e quintal, destinado a habitação, com a superfície coberta de sessenta metros quadrados, e descoberta de ses-senta metros quadrados, sito na Rua do Caminho das Pazes, número 20, freguesia de Vila Verde de Ficalho, concelho de Serpa, inscrito na matriz sob o artigo 400, com o valor patrimonial actual de € 6.230,00, a que atribuem igual valor, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Serpa.Que o identificado imóvel veio à sua posse por o ha-verem adquirido por partilha verbal, efectuada em dia e mês que ignoram do ano de mil novecentos e oiten-

ta, com os demais interessados por óbito de Bento Rafael de Ascensão e Isabel d’Ascensão Grilo, ca-sados na comunhão geral, e com a última residência na citada freguesia de Vila Verde de Ficalho, tendo pago as ajustadas tornas, não tendo, todavia, sido celebrada a respectiva escritura.Que, porém, desde aquele ano de mil novecentos e oitenta e sem interrupção, os justificantes entraram na posse do referido imóvel, habitando-o e usu-fruindo de todas as suas utilidades e suportando os respetivos impostos e encargos, tendo adquirido e mantido a sua posse sem a menor oposição de quem quer que fosse e com conhecimento de toda a gente, agindo sempre por forma correspondente ao exer-cício do direito de propriedade, tendo por isso uma posse pública, pacífica, contínua e de boa-fé, que dura há mais de vinte anos, pelo que o adquiriram por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição documento algum que lhes permita fazer a prova do seu direito de propriedade.Que, desta forma, justificam a aquisição do aludido imóvel por usucapião.Está conforme o original.Cartório Notarial de Serpa, a cargo da Notária Joa-na Raquel Prior Neto, seis de Outubro de dois mil e catorze.A Notária,(assinatura ilegível)




EXTRACTOCertifico para efeitos de publicação que, no dia 17 de Outubro de 2014, iniciada a folhas 129 do livro de notas número 42 - A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, pela qual Faustina Pepe Guerreiro Ferrão, viúva, natural da freguesia de Vale de Vargo, concelho de Serpa, residente no Largo Soeiro Pereira Gomes, número 5, 5º, direito, Cova da Piedade, Almada, como procuradora de ANTÓNIO JOSÉ DE SÃO BENTO GUERREIRO, NIF 112.130.534, e mulher FAUSTINA DA CONCEI-ÇÃO PEPE RAÇÕES, NIF 1128.629.770, casados no regime da comunhão geral, naturais da citada freguesia de Vale de Vargo, onde residem na Rua António Lopes Godinho, número 18, alegam que os seus representados são donos e legítimos possui-dores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens imóveis sitos na União das Freguesias de Vila Nova de São Bento e Vale de Vargo, concelho de Serpa: UM - sete/oitavos indivisos do prédio urbano de rés-do-chão e quintal, destinado a habitação, sito no Bairro do Vale, descrito na Conservatória do Regis-to Predial de Serpa sob o número mil quatrocentos e um, da freguesia de Vale de Vargo, presentemen-te inscrito na matriz sob o artigo 680 (anteriormente artigo 334, da extinta freguesia de Vale de Vargo), com o valor patrimonial correspondente à fracção de € 4.637,50, direito a que atribui igual valor; e DOIS – Prédio rústico de cultura arvense de sequeiro, de-nominado ” Trafeira “, descrito na citada Conserva-tória do Registo Predial sob o número mil trezentos e cinquenta e três, da freguesia de Vale de Vargo, inscrito na matriz sob o artigo 202, da secção E, com o valor patrimonial tributário para efeitos de IMT de € 1.177,75, a que atribui igual valor. Que estes indi-cados bens imóveis somam o valor total atribuído de € 5.815,25.Que, apesar de os citados bens imóveis se encon-trarem registados na mencionada Conservatória a favor, o indicado em UM, de José Francisco Rações, viúvo, quanto a quatro/oitavos indivisos, de Custódia do Sacramento, casada com António Francisco dos Reis, quanto a um/oitavo indiviso, e de Francisca Pepe Rações, solteira, maior, quanto a um/oitavo indiviso, todos com morada em Vale de Vargo, Ser-pa, pela apresentação oito de quatro de Outubro de mil novecentos e cinquenta e sete, e de Maria Pepe Rações, à data solteira, menor, Mina da Orada, Pias, Serpa, quanto a um/oitavo indiviso, pela apresenta-ção quatro de dezoito de Julho de mil novecentos e cinquenta e oito, e o referido em DOIS, de Domingos Lopes Machuco, casado com Margarida do Rosário Valente Carrasco Machuco, Vale de Vargo, Serpa, apresentação sete de vinte de Março de mil nove-centos e sessenta e três, desconhecendo-se actual-

mente o seu paradeiro, tendo os mesmos e respec-tivos herdeiros incertos sido previamente notificados editalmente através da notificação avulsa, nos ter-mos do artigo noventa e nove, do Código do Nota-riado, já arquivada neste Cartório como documento número duzentos e quarenta, do maço referente às notificações avulsas do corrente ano, os mesmos são pertença dos seus representados.Que os identificados bens imóveis vieram à posse dos justificantes por os haverem adquirido, em data que não pode precisar do ano de mil novecentos e setenta e três, o direito predial mencionado em UM, quanto a quatro/oitavos indivisos através da partilha verbal a que procederam com os demais interessa-dos por óbito do aludido titular inscrito José Fran-cisco Rações, e quanto aos restantes três/oitavos indivisos por compra verbal efectuada aos demais ti-tulares inscritos, os referidos Custódia do Sacramen-to e marido António Francisco dos Reis, Francisca Pepe Rações e Maria Pepe Rações, esta última à data já no estado de maior, e o imóvel identificado em DOIS, também por compra verbal aos ditos titu-lares inscritos Domingos Lopes Machuco e mulher Margarida do Rosário Valente Carrasco Machuco, que foram todos residentes na aludida freguesia de Vale de Vargo, tendo pago as competentes tornas e os preços acordados, nunca reduzidas a escrituras públicas, motivo pelo qual não são os seus represen-tados detentores de qualquer documento formal que legitime o seu domínio sobre os mesmos. Que, po-rém, desde aquela data de mil novecentos e setenta e três, e sem interrupção, os justificantes entraram na posse dos referidos bens imóveis, habitando o indicado em UM e cultivando o indicado em DOIS e usufruindo de todas as suas utilidades e suportan-do os seus encargos, tendo adquirido e mantido a sua posse sem a menor oposição de quem quer que fosse e com conhecimento de toda a gente, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do di-reito de propriedade, tendo por isso uma posse públi-ca, pacífica, contínua e de boa-fé, que dura há mais de vinte anos, pelo que os adquiriram por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição docu-mento algum que lhes permita fazer a prova do seu direito de propriedade.Que, desta forma, justifica, para os seus represen-tados, a aquisição do prédio indicado em DOIS e do direito sobre o prédio referido em UM, por usucapião.Cartório Notarial de Serpa, a cargo da Notária Joana Raquel Prior Neto, dezassete de Outubro de dois mil e catorze.

A Notária,(assinatura ilegível)

>palavras

“ Pedro Passos coelho> observador.pt 22.10.2014

“[após as eleições legislativas de 2015] a política não acaba, o psd não acaba, eu também não acabo. vou estar aqui.”

rui moreira> Público.pt 22.10.2014

“o senhor presidente da república [cavaco silva] tem tido alguma difi-culdade em interpretar as inquieta-ções dos portugueses.”

ricardo costa> expresso.pt 21.10.2014

“a incrível destruição da pt trouxe de volta fantasmas antigos, a começar pelo alegado erro de terminar com a ‘golden share’ que o estado detinha na operadora.”

> Editorial

educação merece mais investimento

os alunos da Escola Secundária de Castro Verde, através da sua asso-ciação de estudantes, preparam-se para lançar um abaixo-assinado

aberto a toda a população do concelho [ver notícia na página 9 desta edição do “CA”]. O destinatário será o ministro da Educação Nuno Cra-to e todos aqueles que assinarem o documento estarão a reivindicar a melhoria das condições daquele estabelecimento de ensino, onde cho-ve em algumas salas de aulas, continu-am a existir telhados com a presença de amianto e faltam professores – apesar das aulas terem começado a 12 de Se-tembro!

Este abaixo-assinado é referente à Se-cundária de Castro Verde, mas bem que se podia estender à Escola Secundária de Odemira. Ou à EB 2,3 de Colos. Ou a tantas outras da região. Podia mesmo ser feito em nome de quase todos os es-tabelecimentos de ensino do país. Por-que os problemas que afectam o sector da Educação em Portugal são sentidos de norte a sul, com graves prejuízos para as nossas crianças e jovens.

Ora se todos os dias quem nos governa “bate na tecla” de que preci-samos de ser um país mais evoluído, mais empreendedor e com bases económicas sólidas, temos, inevitavelmente, de investir. Mais e mais. Sobretudo na área da Educação, pois é nas escolas que tudo começa! É por isso incompreensível que ainda tenhamos de nos conformar com salas de aula sem aquecimento e muitas goteiras ou escolas com falta de material e com quadros de pessoal reduzidos ao mínimo indispensável. Se não se investir na Educação jamais sairemos deste buraco. E o nosso futuro será muito mais difícil que o presente…

se não se investir na educação jamais sai-remos deste buraco. e o nosso futuro será muito mais difícil que o presente…

o último fim-de-semana não podia ser mais fér-til em festas, feiras e romarias no Baixo Alente-

jo. Numa região onde escasseiam pessoas e o poder de compra anda pelas ruas da amargura, alguns responsáveis políticos acham que podem dar-se ao luxo de pensar mal, planear mal e desrespeitar re-gras básicas de cooperação institucional.

Vamos por partes, para que se perceba bem!Em Castro Verde há uma feira que já dura há

494 anos e teve sempre uma data certa! Quase cin-co séculos é muito tempo mas, ao que parece, há ainda quem não saiba que a Feira de Cas-tro ocorre e ocorreu sempre no terceiro fim-de-semana de Outubro.

Num país onde as feiras ditas tradicio-nais têm morrido aos poucos, em Castro, graças a uma tradição transmitida entre gerações de vendedores e compradores, a feira resiste como pode e continua a ser “data sagrada” para milhares de pessoas.

Há uns anos, com um esforço inteli-gente para valorizar o sector da caça, que tem sido muito importante no concelho, a Câmara de Mértola decidiu organizar uma feira temática e marcou-a, a meu ver precipitadamente, para o terceiro fim-de-semana de Outubro. Podia ter sido no primeiro, segundo ou no quarto fim-de-semana, mas a opção foi fazer “colidir” a Feira da Caça com a Feira de Castro.

Foi difícil entender esta solução, mas em parte tolerou-se, porque se trata de uma ini-ciativa temática e sectorial, que tem um público muito particular!

Este ano... surpresa das surpresas! Não bastava uma feira em Castro e outra em Mértola. Na Câma-ra de Beja, algures num gabinete onde nada se avis-ta do resto da região, os responsáveis da autarquia decidiram avançar com uma ideia extraordinária: organizar a RuralBeja nos mesmos dias em que já havia Feira de Castro e Feira da Caça em Mértola.

> opinião

JOÃO ROCHA NUNCAVEIO À FEIRA DE CASTRO!

Ninguém que seja possuidor do mais elemen-tar bom-senso consegue comprender esta decisão da autarquia bejense. Não se sabe se a responsabi-lidade deste disparate é do presidente João Rocha mas, isso sabemos com certeza, só há uma única pessoa que tem de assumir o encargo de uma de-cisão que não podia ser pior para o Baixo Alentejo.

Essa pessoa é um dos mais experientes autar-cas da região e, por mera coincidência, o homem que lidera (!) a Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL) – uma organização que junta 13 câmaras municipais e onde é suposto ha-ver capacidade de diálogo, convergência e união de esforços em prol da região.

Se há coisa que todos percebemos muito bem é que, neste caso das feiras que se atropelaram no mesmo fim-de-semana de Outubro, não houve diálogo, nem convergência, nem união de esfor-ços! E se há um responsável principal por não ter havido nada disso, tal como todos exigimos, evi-

dentemente que esse res-ponsável é o presidente da Câmara de Beja e da CIM-BAL: João Rocha.

É bom que, de uma vez por todas, comecemos a chamar as coisas pelos no-mes: Rocha não só tinha a obrigação de impedir que a Câmara a que preside pro-movesse a RuralBeja em concorrência com as fei-ras que já existiam como, sendo líder dos municípios da regão, tinha a respon-sabilidade institucional e política de promover uma concertação de datas que evitasse problemas e des-se proveitos para todos os

concelhos. Mas não o fez!Nesta como em muitas outras vezes, João Ro-

cha preferiu ausentar-se da sua obrigação política e institucional. Pior: ajudou a acentuar a divisão quando tinha a grande responsabilidade de pro-mover a união!

E é este homem que, em tempo de tão grandes exigências, lidera a Câmara da capital do Baixo Alentejo e a organização de todos os municípios da região. Será que temos o que merecemos?

152014.10.24 opinião

Jornal regional editado no distrito de BejaDirector: Carlos PintoColaboradores Permanentes: Marco Monteiro Cândido, Catarina Cardoso da Palma, Napoleão Mira, Vítor Besugo e Vítor Encarnação.Paginação: Pedro Moreira. Infografia: I+GColunistas: Alberto Matos, Ana Ademar, António José Brito, António Sebastião, Jorge Pulido Valente, Luís Dargent, Mário Simões, Miguel Madeira, Paulo Arsénio, Teresa Chaves.Projecto Gráfico: Sérgio Braga – Atelier I+GDepartamento Comercial: [email protected]

Impressão: Empresa Gráfica Funchalense. Distribuição: Jota CBS // VASPISSN 1647-1334

Redacção, administração e publicidadeRua Campo de Ourique, 6-A – 7780-148 CASTRO VERDETel. 286 328 417e-mail: [email protected]

Propriedade: JOTA CBS – Comunicação e Imagem LdaNIF 503 039 640Depósito Legal nº 240930/06. Registo ERC: 124.893. Tiragem semanal: 3.500 exemplares

ANTÓNIO JOSÉ BRITOVereador do Ps na câmaramunicipal de castro Verde

Nesta como em mui-tas outras vezes, João Rocha preferiu ausentar-se da sua obrigação política e institucional. Pior: ajudou a acentuar a divisão quando tinha a grande responsa-bilidade de promo-ver a união!

www.correioalentejo.com

sexta. 2014.10.24

ÚLTIMAS

A Câmara de Odemira vai gastar quase 700 mil euros nas obras de requalificação da zona baixa de Sabóia, no sentido de evitar as cheias que regularmente afec-tam o local daquela localidade do inte-rior do concelho.

O contrato para a empreitada de re-gularização do Barranco do Ameixial, em Sabóia, foi assinado esta semana entre a autarquia e a empresa Construções J. J. R. & Filhos, pelo valor de 693.946,94 eu-ros, e a obra, que deverá durar um ano, visa requalificar toda a zona baixa de Sabóia e eliminar o efeito das cheias na-quela zona, assim como remodelar as re-des urbanas de esgotos e águas pluviais.

A localidade Sabóia é atravessada pelo Barranco do Ameixial, cujo canal se tem revelado insuficiente para intensos perí-odos de pluviosidade.

Na memória de muita gente estão ain-da os acontecimentos de Novembro de 1997. Depois dessas cheias, tiveram lugar

“Baixa” de Sabóiavai entrar em obras

Zona baixa de Sabóia costuma ser muito afectada no Inverno pelas cheias. Luís Guerreiro

> InveStImento. Obras no Barranco do Ameixial vão durar um ano e visam evitar que cheias voltem a afectar a zona mais baixa de Sabóia.

> EMprEITAdA AvALIAdA EM quAsE 700 MIL Euros

Robin dos bosques, pRecisa-se!

> CoNTrAKApA

Oito da manhã. Entro no carro e dirijo-me para o trabalho.Notícias matinais. Os combustíveis vão baixar uma barbaridade. Sete cêntimos a gasolina e três o gasó-

leo. Exulta o profissional radiofónico.Esfrego mentalmente as mãos e autoalento-me com a boa nova. Penso mesmo que a coisa já teve dias piores, ainda por cima está um dia admiravelmente belo. Notícia seguinte: os impostos sobre combustí-veis vão aumentar cinco cêntimos em Janeiro. O sorriso que se me desenhava no rosto esvane-ceu-se como que por magia.Sinto uma coisa a subir-me das entranhas. É o bicho da raiva que acordou dentro de mim e se demonstra agora através de insultos e murros no pobre do volante.Diz-me ainda a voz do locutor do outro lado do espectro que ir ao supermercado pode vir a ficar mais caro. Já nada me admira. Será que vão colocar porta-gens à entrada dos supermercados? Dou comigo a ridicularizar o pensamento. E não é que vão! Cobram-na em sacos plásticos. Dez cêntimos por cada um. Vinte paus, dos antigos.O senhor da voz redonda ainda não tinha termi-nado o seu périplo pelas más notícias. Dizia ele que o governo se prepara para aumentar o IMI.Então não o aumentou desmesuradamente o ano passado? Pois aumentou! Mas os proprietários serão segu-ramente a franja da população que aceita mais facilmente, ou seja, sem tugir nem mugir, as medidas que lhe forem impostas. Só que a maior parte deles são proprietários de coisa nenhuma. São iludidos das quimeras bancárias. São inqui-linos dos bancos para o resto, ou grande parte, da sua vida. Ao senhorio banco cabe-lhe receber a renda. Ao inquilino/proprietário toca-lhe o pagamento das obras dentro e fora de casa, IMI, reuniões de condomínio etc..., mas isso são con-tas de outro rosário!Com este aumento, deixaremos de ter um senho-rio, mas dois!Este imposto, com o novo aumento que se adi-vinha, deixará de o ser. Passará à categoria de renda, supondo-se que em média os portugueses venham a pagar ao Estado entre 70 a 100 euros por mês, só porque embarcaram no sonho de ter uma casa sua. E assim de corte em corte, de imposto em im-posto, de violação em violação, vai-se destruin-do a alma de um povo. Faz-se em prol de uma cegueira confiscadora, de uma cartilha aplicada à la xerife de Nottingham. O curioso é que, quantos mais impostos se co-bram, menos dinheiro há nos cofres!Não será caso que estejamos a necessitar de um Robin dos Bosques?

NAPoLeÃo MirAEscritor

intervenções de beneficiação na zona da rotunda e do mercado, que, segundo a autarquia, “viriam a revelar-se insufi-cientes em cheias que aconteceram em 2006 e 2009, embora de menor dimen-são”, adianta ao “CA” fonte da autarquia odemirense.

A inauguração da Incubadora de Em-presas vai ser um dos momentos altos do Dia do Instituto Politécnico de Beja (IPBe-ja), que se realiza no próximo dia 4 de No-vembro. As comemorações, que marcam igualmente o arranque de mais um ano académico, vão decorrer a partir das 9h30 no auditório do Edifício da Presidência e na sessão de abertura vão intervir Vito Carioca (presidente do IPBeja), João Pau-lo Ramôa (presidente do conselho geral do IPBeja), João Rocha (presidente da Câmara de Beja) e Tânia Redinha (prove-dora do estudante do IPBeja). Segue-se a conferência de Paulo Dias, reitor da Uni-versidade Aberta (10h00), e depois a aber-tura de uma exposição de homenagem a António Inverno (11h45). Ao meio-dia são homenageados ex-colaboradores do poli-técnico bejense, seguindo-se a entrega de bolsas e prémios aos alunos (12h15) e a inauguração da Incubadora de Empresas do IPBeja (12h45).

IPBeja abre ano académico

> EduCAção

O projecto da Rota Vicentina vai ter quatro novos percursos, fruto de um acordo de colaboração entre a associa-ção que gere o projecto com a Câmara de Odemira e quatro juntas de freguesia daquele concelho.

O acordo entre as partes foi assinado esta semana e visa a criação de uma pe-quena rota circular que ligue a localida-de de Santa Clara-a-Velha, a albufeira da barragem de Santa Clara, a estação ferro-viária de Santa Clara/ Sabóia e a localida-de de Sabóia.

Nesse sentido, a autarquia odemiren-se vai atribuir à Associação Rota Vicentina um apoio no valor de 30 mil euros, meta-de do qual pago já este ano e a outra me-tade em 2015.

Paralelamente, o acordo de colabora-ção prevê ainda que sejam incluídos no “mapa” da Rota Vicentina os três percur-sos pedestres criados em 2008 pela autar-quia: um na zona costeira da freguesia de

Projecto da Rota vicentina com quatro novos percursos

> ACordo CoM CâMArA dE odEMIrA E quATro juNTAs

Longueira/ Almograve, o outro na serra de São Domingos e o terceiro na zona norte do vale do rio Mira.

O projecto da Rota Vicentina nasceu em 2012 e tem por objectivo afirmar o sudoeste de Portugal como “destino internacional de turismo de natureza, sensibilizando todos para a importância ambiental e cultural da região”. Ao todo, o projecto oferece aos seus utilizados mais de três centenas de trilhos pelo Litoral Alentejano.

700Mil euros é o valor previsto para a requalifica-ção do Barranco do Ameixial, em Sabóia.

Como Se FoSSe Uma FinaL” “é mAu pArA BEJA tEr novA...

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