ÀS SEXTAS // // [IVA INCLUÍDO] CAEIROS NÃO É CANDIDATO...

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DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 2 // N 92 // 0,70 [IVA INCLUÍDO] semanário regional // ÀS SEXTAS // 2008.01.18 pub. Centro Republicano Aljustrelense faz 100 anos CAEIROS NÃO É CANDIDATO EM 2009 Presidente da EDAB assegura que a construção do novo aeroporto de Lisboa, em Alcochete, terá “impacto marginal” em Beja. A construção do novo aeroporto in- ternacional de Lisboa em Alcochete vai ter um “impacto marginal” no de Beja, que terá custos operacionais mais baixos, defendeu o presidente da Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja (EDAB), José Quei- rós. “O aeroporto de Beja vai ter uma estrutura simples e custos operacio- nais muito mais baratos do que o futuro aeroporto de Lisboa”, explicou. Uma “grande van- tagem” que, frisou, vai ser “decisiva” e “influenciar” os operadores, sobre- tudo de companhias charter (voos ocasionais) e de low cost (voos regu- lares de baixo custo), “a optar pelo aeroporto de Beja, quando o destino final dos passageiros for o Alentejo”. P. 03 | BAIXO ALENTEJO 284 602 175 ALJUSTREL pub. pub. NESTA EDIÇÃO Caderno ESDIME Autarca de Castro Verde afasta recandidatura mas tem apoiantes para voltar a apresentar-se Alcochete não afecta aeroporto de Beja Fundado em 1908 por Brito Ca- macho, o Centro Republicano de Instrução e Recreio Aljustrelense (CRIRA) celebra este domingo, 20, o seu primeiro centenário. Nesta edição entrevistamos o presidente da direcção, José Manuel Mariano. P. 21 | GUI’ARTE 7 RUBEN RAMOS

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DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 2 // N 92 // € 0,70 [IVA INCLUÍDO]semanário regional // ÀS SEXTAS // 2008.01.18

pub.

Centro Republicano Aljustrelense faz 100 anos

CAEIROS NÃO É CANDIDATO EM 2009

Presidente da EDAB assegura que a construção do novo aeroporto de Lisboa, em Alcochete, terá “impacto marginal” em Beja.

A construção do novo aeroporto in-ternacional de Lisboa em Alcochete vai ter um “impacto marginal” no de Beja, que terá custos operacionais mais baixos, defendeu o presidente da Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja (EDAB), José Quei-rós. “O aeroporto de Beja vai ter uma estrutura simples e custos operacio-nais muito mais

baratos do que o futuro aeroporto de Lisboa”, explicou. Uma “grande van-tagem” que, frisou, vai ser “decisiva” e “infl uenciar” os operadores, sobre-tudo de companhias charter (voos ocasionais) e de low cost (voos regu-lares de baixo custo), “a optar pelo aeroporto de Beja, quando o destino fi nal dos passageiros for o Alentejo”.P. 03 | BAIXO ALENTEJO

2 8 4 6 0 2 1 7 5A L J U S T R E L

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pub.

NESTA EDIÇÃO

CadernoESDIME

Autarca de Castro Verde afasta recandidatura mas tem apoiantes para voltar a apresentar-se

Alcochetenão afectaaeroportode Beja

Fundado em 1908 por Brito Ca-macho, o Centro Republicano de Instrução e Recreio Aljustrelense (CRIRA) celebra este domingo, 20,

o seu primeiro centenário. Nesta edição entrevistamos o presidente da direcção, José Manuel Mariano. P. 21 | GUI’ARTE

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02 REGIÃO BAIXO ALENTEJOsexta-feira2008.01.18

ODEMIRA PROMOVE-SE NA BTL Odemira estará em destaque na Bolsa

de Turismo de Lisboa este sábado, 19, com uma mostra gastronómica, actua-ção do Grupo de S. Luís e uma acção de promoção de empresários do sector.

“Estou convencido de que [Fernando Caeiros] só abandonará a presidência da ‘sua’ Câmara Municipal por força da nova lei.”

Lopes GuerreiroEx-presidente da Câmara de Alvito

FORMAÇÂO NA CÂMARA DE FERREIRA A Câmara de Ferreira do Alentejo pro-

move terça e quarta-feira, 22 e 23, uma formação de primeiros socorros direccio-nada aos funcionários da autarquia. A acção divide-se em várias fases.

ALJUSTREL • ALMODÔVAR • ALVITO • BARRANCOS • BEJA • CASTRO VERDE • CUBA • FERREIRA DO ALENTEJO • MÉRTOLA • MOURA • ODEMIRA • OURIQUE • SERPA • VIDIGUEIRA

Política. Fernando Caeiros completou em Dezembro 31 anos na presidência da Câmara Municipal de Castro Verde

Autarca históricode Castro Verde

não é candidato

O concelho pre-cisa de Fernando Caeiros e as alternativas não são muitas. O cidadão comum e os mili-tantes do partido querem a

continuidade.

“ A longevidade de Caeiros no poder tem uma relação com a vontade das populações. Se for can-didato em 2009, haverá uma quebra de compro-misso porque sempre disse o contrário.

“Fernando Caeiros, um dos cinco “dinossau-ros” do Poder Local português, garantiu ao “Correio Alentejo” que não voltará a ser

candidato à Câmara de Castro Verde: “Não está nos meus planos e não perspectivo que haja razões para os alterar”. O autarca é presidente desde 1976, tal como Mesquita Machado (Bra-ga), Álvaro Pedro (Alenquer), Jaime Soares (Vila Nova de Poiares) e Vítor Martelo (Reguengos de Monsaraz).

Não é a primeira vez que o eleito da CDU faz uma afi rmação deste tipo. Actualmente a cum-prir o seu nono mandato, Caeiros assegura que “estão agora reunidas condições” para recusar uma nova candidatura. “As pessoas contam, mas os grandes projectos do concelho são con-sensuais e têm condições para prosseguir.”

Amigo do autarca, militante do PCP e anti-

go presidente da Câmara de Alvito, José Lopes Guerreiro não aceita esta argumentação e de-fende que Fernando Caeiros “deverá mais uma vez aceitar um novo desafi o para continuar”. “Estou convencido de que só abandonará a presidência da ‘sua’ Câmara Municipal por for-ça da nova lei.”

No seio dos comunistas de Castro Verde, os apoios persistem. Manuel dos Santos, dirigen-te do partido e presidente da Junta de Fregue-sia de Santa Bárbara de Padrões, defende que “o concelho precisa” de Caeiros e “as alterna-tivas não são muitas”. “O cidadão comum e os militantes do partido querem a continuidade”, advoga.

Leandro Gonçalves, dirigente do PS, assina-la que a longevidade de Caeiros no poder “tem uma relação com a vontade das populações”, mas avisa que, se o autarca for candidato em 2009, “haverá uma quebra de compromisso porque sempre disse o contrário”.

Eleito presidente da Câmara de Castro Verde desde Dezembro de 1976, Fernando Caeiros anuncia que não

será candidato ao décimo mandato.

Política

PCP de Serparecusa criaçãode campo de tiro

A concelhia de Serpa do PCP contesta a possível deslocalização do campo de tiro do Exército Português de Alcochete para os concelhos de Serpa e Mértola, depois do Governo ter decidido a construção do novo aeroporto de Lisboa em Alcochete.

Fonte dos comunistas serpenses afi rma “com clareza” que essa possibilidade “não faria qualquer sentido”, até porque a área em causa está próxima do Parque Natural do Vale do Guadiana e poderá vir a receber um projecto turístico dinamizado pelas autarquias de Serpa e Mértola, juntamente com a associação Rota do Guadiana.

Por oposição, o PCP de Serpa volta a reclamar a construção do IP8 com quatro faixas de rodagem entre Sines e Vila Verde Ficalho. “O que faz falta [para o desen-volvimento da região] não são armas de guerra e bombas, mas centros de saúde apetrechados, empresas modernas e boas estradas”, vinca a mesma fonte.

Teatro

Lendias apresentaespectáculosem Odemira

A companhia de teatro Lendias d’Encantar, de Beja, vai apresentar a peça “O Amor é Solúvel na Água” em várias localidades do concelho de Odemira. A iniciativa arranca esta sexta-feira, 18, no Centro Cultural do Brejão e surge no âmbito da política de des-centralização das actividades culturais e de conquista novos públicos para o teatro da Câmara Municipal local. Depois do Brejão, a companhia bejense vai subir ao palco dos novos centros culturais de Vale de Santiago (sábado, 19), Longueira (dia 25) e S. Miguel (1 de Fevereiro). Pelo meio, a peça vai ser apresentada no Cine-teatro Camacho Cos-ta, em Odemira, no dia 31, às 21h30.

Com texto de Jorge Serafi m e música de Paulo Ribeiro, “O Amor é solúvel na água” retrata a conversa sobre o sentimento que três homens mantêm ao balcão de uma taberna. A interpretação está a cargo de Jorge Serafi m, António Caturra e António Revez.

Exportação

Vinhos produzidos no Alentejoaumentaram exportações em 46,8%nos últimos dois anos

Os vinhos do Alentejo aumentaram, nos últimos dois anos, as exportações para fora da União Europeia (UE) em 46,8%, com Angola a liderar o ‘ranking’, segundo a Comissão Vitivi-nícola Regional Alentejana (CVRA). No ano passado, os vinhos do Alentejo exportaram para fora da UE 8,12 milhões de litros, mais 2,58 milhões do que em 2006. Segundo a CVRA, o aumento “apenas diz respeito a vinhos certifi cados com Denominação de Origem, daí que não tenham sido contabilizados os valores relativos aos vinhos de mesa e a granel”. Angola lidera o ‘ranking’ dos países que mais vinhos alentejanos importaram, com 2 milhões de litros importados em 2007, mais 69,1% do que em 2006.

Em segundo lugar está o Brasil, para o qual as exportações aumentaram 51,8%, para 1.748.762 em 2007. Os EUA perderam a liderança que detinham em 2006, com 1.229.875 de litros importados, para ocuparem o terceiro lugar da lista de 2007, importando 1.357.113 de litros, mais 10,3% que no ano anterior.

A Suiça, a China e o Canadá mantiveram as mesmas posições de 2006, aumentando as exportações do vinho alentejano em 63,8%, 34,9% e 58,3%, respectivamente.

Os países que mais evoluíram nas importações de vinho do Alentejo são a Rússia e a Bielorrússia, assim como a Venezuela, que mais do que quadruplicaram as compras, apesar de se manterem abaixo dos 100 mil litros.

Segundo a CVRA, “[estes são] números que confi rmam a crescente afi rmação dos vinhos do Alentejo no panorama internacional, a justifi car as inúmeras iniciativas desenvolvidas”. Entre estas iniciativas, a CVRA aponta “a participação nos mais importantes certames mun-diais do sector, organização de provas para críticos de vinhos e potenciais clientes, bem como campanhas publicitárias em diversos meios de comunicação social”.

ANTÓNIO JOSÉ BRITO

Leandro GonçalvesPresidente da concelhia de Castro Verde do PS

Manuel dos SantosPresidente

da Junta de Freguesiade Santa Bárbara

(CDU)

REGIÃO BAIXO ALENTEJO sexta-feira2008.01.1803

Empreendimento. Presidente da EDAB assegura que os impactos não serão signifi cativos

Alcochete não afecta BejaPresidente da EDAB assegura que a construção

do novo aeroporto de Lisboa, em Alcochete, terá “impacto marginal” em Beja.

A construção do novo aeroporto internacional de Lisboa em Alco-chete vai ter um “impacto margi-nal” no de Beja, que terá custos operacionais mais baixos, defen-deu o presidente da Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja (EDAB), José Queirós. “O ae-roporto de Beja vai ter uma estru-tura simples e custos operacionais muito mais baratos do que o futu-ro aeroporto de Lisboa”, explicou.

Uma “grande vantagem” que, frisou, vai ser “decisiva” e “infl uen-ciar” os operadores, sobretudo de companhias charter (voos ocasio-nais) e de low cost (voos regulares de baixo custo), “a optar pelo aero-porto de Beja, quando o destino fi -nal dos passageiros for o Alentejo”.

José Queirós reagia à decisão preliminar do Governo de esco-lher Alcochete como localização do novo aeroporto internacional de Lisboa. “O aeroporto de Lisboa só deverá estar concluído em 2017 e, até lá, o aeroporto de Beja vai ter oportunidades de crescer e de se afi rmar”, disse.

José Queirós acrescenta que

Obras avançam normalmenteQuase nove meses após o arranque das obras, já começou a cons-trução da placa de estacionamento, das áreas operacionais e das estradas de ligação às pistas da Base Aérea nº 11, intervenções in-cluídas na primeira empreitada, orçada em 10 milhões de euros e que deverá durar até Abril de 2008. Após a comissão de avalia-ção ter chumbado todas as propostas do concurso público para a execução da segunda empreitada, “devido a respostas incompletas nos processos de todos os concorrentes”, explicou José Queirós, a EDAB aguarda o relatório fi nal daquela entidade. Depois, acres-centou o responsável, a EDAB, de acordo com a lei, vai avançar com negociações directas com as empresas concorrentes, para “escolher a proposta mais favorável e adjudicar a empreitada”. Orçada em 10,1 milhões de euros, a segunda empreitada inclui a construção dos terminais (um de passageiros e outro de carga) e dos edifícios (serviços, bombeiros, material de placa e portaria). Actualmente está a decorrer o concurso público para a construção de uma estação de tratamento de águas residuais, num investi-mento de 850 mil euros.

a infra-estrutura aeroportuária alentejana “não vai servir apenas para transportar passageiros e cargas”, defendendo que o “gran-de objectivo vai ser, sobretudo, a aposta na indústria aeronáutica como motor de desenvolvimento da região”.

Com condições naturais “ex-celentes” e “difíceis” de encon-trar nos aeroportos próximos de grandes cidades, o aeroporto de Beja, salientou José Queirós, “está também vocacionado para a carga aérea e pode tornar-se numa im-portante plataforma logística ae-roportuária a Sul do país”.

“Mais do que um complemen-to, pode ser uma alternativa ao ae-roporto de Faro, que praticamente não processa carga devido às limi-tações logísticas e de comprimen-to de pista”, afi rmou.

José Queiroz defendeu ainda que o aeroporto de Beja “deve ex-plorar a sua proximidade com o porto de Sines para se transformar também numa importante pla-taforma de distribuição aérea de produtos destinados à Europa”.

Obras do aeroporto de Beja prosseguem dentro das datas previstas

Turismo. Terras do Grande Lago favorecidas pela localização do futuro aeroporto

Aeroporto em Alcochete “favorece” Alqueva

O Município de Reguengos de Monsaraz defendeu que o novo ae-roporto de Lisboa em Alcochete vai benefi ciar os complexos turísticos previstos para a zona do Alqueva, com investimentos superiores a mil milhões de euros.

O concelho de Reguengos de Monsaraz, nas margens da albufei-ra de Alqueva, prevê receber vários empreendimentos turísticos priva-dos, que deverão criar mais de dois mil postos de trabalho, com inves-timentos superiores a mil milhões de euros.

“A localização do novo aeropor-to em Alcochete representará um importante contributo para a sus-tentabilidade económica desses empreendimentos e para o desen-volvimento económico e social do concelho”, disse à Agência Lusa o autarca local, Victor Martelo.

Comentando a decisão pre-liminar do Governo de escolher Alcochete como localização do novo aeroporto internacional de Lisboa, Vítor Martelo lembrou que Reguengos de Monsaraz pretende assumir-se como “o principal pólo de desenvolvimento económico e turístico” na região do Grande Lago de Alqueva.

“Reguengos de Monsaraz po-derá obter importantes vantagens pela maior proximidade ao novo aeroporto em Alcochete, nomea-damente no menor tempo dispen-dido pelos turistas para chegarem

ao concelho, assim como na cap-tação de novas empresas que quei-ram apostar nas potencialidades da região e que terão nas acessibili-dades uma mais-valia para o esco-amento dos seus produtos”, disse.

Por outro lado, o Município alentejano considerou que a loca-lização do novo aeroporto em Al-cochete “é também a que melhor serve o Alentejo, região frequente-mente esquecida pelos governos, e que será imprescindível para o sucesso do empreendimento de Alqueva”, nomeadamente nas suas vertentes turística e agrícola.

Presidente da Câ-mara de Reguengos de Monsaraz diz que novo aeroporto valoriza tu-rismo no grande lago.

REGIÃO BAIXO ALENTEJOsexta-feira2008.01.18 04

As obras da primeira de três esco-las básicas que a Câmara de Beja pretende construir deverão arran-car durante o próximo Verão, num investimento de quase 1,5 milhões de euros, disse à Agência Lusa fon-te do Município.

Num investimento total de pou-co mais de cinco milhões de euros, as três novas escolas do primeiro ciclo do ensino básico com jardim-de-infância vão fi car integradas nas sedes dos agrupamentos de Mário Beirão, Santa Maria e Santiago

Autarquia de Beja vai construir três novas es-colas que deverão representar um investimento na ordem de 1,5 milhões de euros.

Educação. Câmara Municipal anunciou esta semana a construção dos novos estabelecimentos

Beja vai construirtrês novas escolas

Maior, onde já funcionam escolas do segundo e terceiro ciclos.

O projecto e a abertura do con-curso público para a construção da escola básica de Santa Maria, orça-da em um milhão e 440 mil euros, foram aprovados na última reunião do executivo camarário, disse o vereador do Município, Francisco Caixinha.

Segue-se o lançamento do con-curso público e, “na melhor das hi-póteses, as obras deverão arrancar durante o Verão”, previu o autarca,

precisando que a escola, que deve-rá começar a funcionar no ano lec-tivo de 2009/2010, vai ter 17 salas, mais duas que o limite por cada nova escola estabelecido recente-mente pelo Governo.

Uma situação possível porque a autarquia conseguiu a excepção pedida ao Ministério da Educação, para evitar a reformulação dos pro-jectos das três escolas, que incluem mais do que 15 salas e que foram feitos por arquitectos da Direcção Regional de Educação do Alentejo, pouco tempo antes das novas re-gras.

O Programa Nacional de Requa-lifi cação da Rede Escolar do pri-meiro ciclo do Ensino Básico e Pré-Escolar, aprovado recentemente

Empresas

Beja tambémjá tem FAMEAs micro e pequenas empresas do concelho de Beja empenhadas em modernizar-se ou melhorar a qualidade dos seus produtos e serviços dispõem desde a última quarta-feira,16, de apoio fi nancei-ro, através de um fundo destinado àqueles negócios. O presidente da Câmara Municipal de Beja, Fran-cisco Santos, adiantou à Agência Lusa que o Município aderiu ao Fundo de Apoio às Micro e Pe-quenas Empresas (FAME) para apoiar aquele tipo de negócios, que “constituem a maior parte do tecido empresarial do concelho”.

Para criar o FAME, o Município assinou um protocolo fi nanceiro e de cooperação com a Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL), o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento (IA-PMEI), a LisGarante - Sociedade de Garantia Mútua e um banco privado.

Através do fundo, explicou o autarca, o Município vai “apoiar fi nanceiramente” projectos de in-vestimento dos sectores da indús-tria, comércio, turismo e serviços, promovidos por micro e pequenas instaladas ou a criar no concelho. Os apoios, precisou, “destinam-se sobretudo à modernização admi-nistrativa, de instalações e equipa-mentos ou à melhoria da qualida-de dos produtos e dos serviços das empresas”, explicou.

“O fundo irá também apoiar as pessoas que pretendem criar a sua própria empresa, mas que têm di-fi culdades de investimento ou no recurso ao crédito”, acrescentou o autarca.

Para o FAME de Beja, com um capital inicial de 500 mil euros, a autarquia irá contribuir com 20% e o banco com 80, explicou Francisco Santos. A verba inicial, disponível para este ano, “poderá ser reforçada nos próximos anos, em função dos objectivos e dos resultados obtidos e mediante o reforço proporcional por parte da Câmara”, previu o autarca.

O apoio fi nanceiro às empre-sas será concedido por emprésti-mo a crédito, num limite de 45 mil euros por projecto, através de ver-bas da autarquia, à taxa de juro de zero por cento, e do banco, a uma taxa de juro preferencial e abaixo dos valores de mercado.

Administração. Autarquia bejense criou serviço na Rua da Moeda

Balcão Único criado em BejaOs habitantes de Beja vão poder tratar de vários assuntos autárqui-cos num único balcão de atendi-mento, que começou a funcionar segunda-feira, 14, num edifício do Câmara Municipal, para assegurar a qualidade e rapidez de todos os serviços prestados aos utentes.

Criado no âmbito do processo de modernização administrativa da autarquia, o Balcão Único de Atendimento ao Munícipe, insta-lado no departamento técnico, vai funcionar de segunda-feira a sexta-

feira.O novo serviço está equipado

com uma plataforma informática que permite aos funcionários “o cruzamento e acesso rápido a to-dos os registos e processos autár-quicos”.

Através do balcão único, a partir do qual vão entrar todos os reque-rimentos relacionados com os vá-rios serviços prestados aos utentes, será feito o atendimento geral do município, garante a autarquia.

Para “assegurar a qualidade dos

serviços prestado aos utentes”, que, defende a autarquia, traduz-se na “rapidez e efi cácia no tratamento das questões”, o balcão único in-clui uma equipa composta por cin-co profi ssionais administrativos.

No novo balcão, que vai albergar também a tesouraria municipal, em paralelo com o serviço dispo-nível nos Paços do Concelho, inclui ainda um espaço com várias infor-mações autárquicas e de agenda cultural, apresentadas através de um televisor.

pelo Ministério da Educação, es-tabelece um limite de 15 salas de aulas por cada nova escola.

A escola de Santiago Maior está projectada para ter 22 salas, a de Mário Beirão 20 e a de Santa Maria 17, num total de 59 salas de aulas.

Os concursos públicos para a construção das escolas de Santiago Maior e Mário Beirão “deverão ser lançados até ao fi nal deste ano”, para começarem a funcionar “até ao ano lectivo de 2010/2011”, pre-viu Francisco Caixinha.

De acordo com as previsões da autarquia, as três novas escolas vão permitir a 925 crianças frequentar o mesmo estabelecimento desde o pré-escolar até ao fi nal do ensino básico.

Secundária Diogo de Gouveia e antigo liceu é a escola mais antiga da cidade baixo-alentejana

Balcão Único funciona na Rua da Moeda

REGIÃO BAIXO ALENTEJO

A Associação Transfronteiri-ça dos Municípios das Ter-ras do Grande Lago Alqueva (ATMTGL) está presente na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) de 2008 com um stand, onde os interessados poderão recolher informações sobre a oferta turística e investimentos turísticos na região.

Criada em 2005 pelos Mu-nicípios de Alandroal, Moura, Mourão, Portel, Reguengos de Monsaraz, Serpa, Vidigueira e pelos ayuntamientos espanhóis de Alconchel, Cheles, Oliven-za e Villanueva del Fresno, a ATMTGL tem por objectivos a promoção de acções de infor-mação e divulgação do turismo na área de regolfo das albufei-ras de Alqueva e de Pedrógão.

Alqueva

A Câmara Municipal de Ouri-que lançou no início de 2008 uma série de pequenas obras no concelho. Apesar de pequena monta, as intervenções são con-sideradas “muito importantes” pelo executivo ouriquense, no sentido de proporcionar “uma melhor qualidade de vida” aos munícipes e “embelezar o pró-prio concelho”.

De momento, estão em mar-cha a construção de passeios no Cerro de São Luís, bem como a construção, em fase adiantada, de passeios e arruamentos no Bairro Sudoeste. Paralelamente, em Aldeia de Palheiros, os traba-lhos têm incidido na construção de condutas de água, enquanto que as estradas para Conceição e Torre Vã estão a ser reparadas.

Ourique

Câmara lançanovas obras

Grande Lagoestá na BTL

A Biblioteca Municipal José Saramago, em Odemira, tem patente até ao fi nal do mês uma exposição de banda desenhada (BD) que reúne os trabalhos apresentados a concurso no âmbito da segunda edição da “BDTeca”. Promovida pela Câmara de Odemira, a “BDTeca” pretende “despertar o interesse da população de todas as idades para a leitura de BD”, através da promoção de uma feira do livro, workshop’s, acções de formação e exposições. Em relação ao concurso, que contou com a participação de ilustradores de todo o país, a grande vencedora foi Sara Rodrigues Serrão, com o trabalho A Senhora. O segundo lugar foi atribuído ao trabalho Laços de Ternura, com argumento de André Bandeira de Oliveira e arte de Miguel Marreiros, enquanto que o ter-ceiro prémio coube ao trabalho A Rendição das Flores Brancas, com argumento de André Bandeira de Oliveira e arte de Ricardo Baptista. O júri decidiu atribuir ainda uma menção honrosa a um trabalho sem título de Luís Miguel Campos Guerreiro.

Odemira

Biblioteca apresentamostra de Banda Desenhada

Barrancos

A EDIA promove até ao fi nal do mês de Março uma série de actividades escolares no Parque de Natureza de Noudar, em Barrancos. A iniciativa insere-se no programa “Vamos a Noudar”, projecto apoiado pela Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científi ca e Tecnológica, e tem por objectivo uma abordagem de forma inovadora a temáticas que vão da bio-logia à história ou à química.

Aliando a conservação da natureza e do património à manutenção de um espaço rural de características ímpares e a uma ponderada dimensão lúdica e pedagógica, o Parque de Natureza de Noudar permite também, além das actividades pedagógicas, a visita ao Castelo de Noudar, percorrer os trilhos, experimentar o Centro de Interpretação, visitar as hortas bioló-gicas ou jogar ao “Pomar dos Sentidos.

Iniciativas escolaresno Parque de Noudar

05 sexta-feira2008.01.18

Património. Falta de funcionários encerra monumento ao público

São Cucufate volta a encerrar

Ruínas do concelho da Vidigueira sem fun-cionários para receber visitantes.

As ruínas romanas de São Cucufa-te, situadas na freguesia de Vila de Frades, no concelho da Vidigueira, voltaram a fechar ao público, por falta de pessoal. O monumento, um dos principais vestígios roma-nos e um dos grandes atractivos turísticos no Baixo Alentejo, fe-chou ao público a 30 de Dezembro, quando os dois funcionários que trabalhavam no local terminaram os contratos e não foram substitu-ídos em tempo oportuno, explicou o presidente da Junta de Freguesia de Vila de Frades, Luís Amado.

“Mais uma vez as ruínas estão fechadas ao público”, lamentou o autarca, lembrando tratar-se de “uma situação que tem vindo a repetir-se periodicamente, nos úl-timos anos”.

A abertura das ruínas ao públi-co é assegurada por funcionários contratados ao abrigo de um pro-tocolo de mercado social de em-prego entre o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Ar-queológico (Igespar), entidade que tutela o monumento, e o Instituto de Emprego e Formação Profi ssio-nal (IEFP).

“O Igespar continua a assegurar a abertura do monumento com pessoal contratado e subsidiado a prazo pelo IEFP”, o que “não dá

garantias de futuro”, lamentou Luís Amado.

De acordo com o autarca, “só a criação de um quadro de pessoal irá resolver defi nitivamente o pro-blema das ruínas”, que, frisou, “fe-cham sempre ao público durante os períodos de transição entre os contratos dos funcionários subsi-diados pelo IEFP”.

O autarca manifestou-se tam-

bém preocupado com a vegetação espontânea no local e que “não tem sido tratada” e “está a tapar as ruínas, difi cultando a sua observa-ção”.

A Junta de Freguesia de Vila de Frades já expôs a situação actu-al das ruínas à Direcção Regional de Cultura do Alentejo (DRCA) e aguarda uma resposta, disse Luís Amado.

Tauromaquia. Debates, passeios equestres e toureio durante três dias

Fim-de-semana taurinoatrai afi cionados a CubaA Tertúlia do Grupo de Forcados Amadores de Cuba promove este fi m-de-semana, de 18 a 20, a pri-meira edição do fi m-de-semana taurino naquela vila. Filmes, pas-seios equestres, colóquios e, natu-ralmente, uma sessão de toureio a cavalo marcam a iniciativa, que conta com os apoios da Câmara de Cuba, Biblioteca Municipal, Agrupamento de Escolas de Cuba, revista “Ruedo Ibérico”, sítio “Tou-ro Bravo” e restaurante Adega da Lua.

Esta sexta-feira, 17, é exibido no Centro Cultural de Cuba um fi lme sobre tauromaquia (21h30), enquanto que no sábado tem lu-gar um passeio equestre (9h30), uma sessão de toureio a cavalo e de treino dos forcados de Cuba (15h00), e a festa “Ruedo Ibérico e Touro Bravo” (22h00).

O fi m-de-semana taurino de

Beleza das Ruínas não pode agora ser apreciada

Cuba termina domingo, 20, com o colóquio “A Importância do Alen-tejo na Festa Brava” (16h00), com a participação de Maurício do Vale, António Maria Brito Paes, José Luís Gomes, Luís Vital Procuna e Diogo

Passanha. Paralelamente, está pa-tente no Centro Cultural uma expo-sição de fotografi a com trabalhos de António Carneiro, Inácio Ramos Júnior, Fernando Henriques, Joa-quim Mesquita e Hugo Fialho.

Momento da “festa” em Portugal será debatido em Cuba

RETRATO 7 DIASRESUMO DA SEMANA • AS ESCOLHAS DO CORREIO ALENTEJO • OPINIÕES • INQUÉRITOS • IMPRENSA • EFEMÉRIDES • HOJE É SEXTA

1431. Tem início, em Rouen, o processo contra Joana d’Arc, acusada de bruxaria.

1759. Sebastião José de Carvalho e Melo, Secretário de Estado do rei D. José I, manda explulsar os Jesuítas de Portugal.

1976. Morte da escritora inglesa Agatha Christie, em Wallingford, com 85 anos de idade.

1750. Assinatura do Tratado de Ma-drid, que pôs fi m a confl itos entre Portugal e a Espanha no Sul da América meridional, defi nindo os limites do Brasil.

1759. Em Lisboa, os Távoras e o du-que de Aveiro são executados de uma forma selvagem, criti-cada pela opinião internacio-nal, por estarem implicados no atentado contra o rei D. José.

1773. O Resolution, navio da Ma-rinha de Guerra britânica, comandado pelo capitão James Cook tornou-se o primeiro navio a atravessar o Círculo Polar Antártico.

1943. o Iraque declara guerra à Alemanha, sendo o primei-ro país islâmico indepen-dente a fazê-lo

1547. Ivan o Terível, grão-príncipe da Moscóvia, desde 1533, foi co-roado como primeiro Czar da Rússia. Governou a Rússia até 1584 promovendo reformas em todas as áreas, incluindo a criação de uma administração centralizada e a imposição de uma disciplina de tipo militar, o que o levou a instituir uma política de terror contra a aristocracia hereditária.

1446. O rei D. Afonso V atingiu a maioridade, fazendo 14 anos, passando a governar directamente.

1973. Os Estados Unidos cessam suas ações militares contra o Vietname do Norte.

1975. Assinado o Acordo de Alvor, em que Portugal reconhece a independência de Angola.

1659. Batalha das Linhas de Elvas.

1876. O telefone é patenteado por Alexander Graham Bell.

1994. Os presidentes da Rússia, Boris Iéltsin, e dos EUA, Bill Clinton, fi rmam em Moscovo, com o presidente da Ucrânia, Leonid Kravchuk, um acordo para eliminar todos os mísseis nucle-ares estratégicos ex-soviéticos.

q_16 CÂMARA E ADRAL CRIAM

FAME EM BEJA. As micro e pequenas empresas do conce-lho de Beja empenhadas em modernizar-se ou melhorar a qualidade dos seus produtos e serviços vão dispor, a partir desta quarta-feira, de apoio fi nanceiro, através do Fundo de Apoio às Médias Empresas (FAME).

O Igespar continua a assegurar a abertura do monumento [Ru-ínas de S. Cucufate] com pessoal contratado e subsidiado a prazo pelo IEFP, o que não dá garantias de futuro.

Luís Amado | Presidente da Junta de Freguesia de Vila de Frades“

CORREIO AZUL

CARLOS PINTO*

editor do CORREIO ALENTEJO*

Associativismo

O associativismo regional (e naciona) vive actualmente uma crise sem precedentes. Uma crise tanto mais grave por se tratar de uma crise de pessoas. Nos tempos em

que as difi culdades eram muitas e as condições de trabalho poucas, era comum as pessoas abraçarem com vigor a causa das associações das suas terras. Hoje são poucos aqueles que disponibilizam o seu escasso tempo para o bem comum, relegando as colectividades para o esquecimento.

São muitas as razões para estas evidências. Da evolução dos tempos à individualização da socie-dade. Mas é correcto apontar também o dedo a grande parte dos dirigentes que, ao longo dos anos, riscaram da sua lista de prioridades a promoção de actividades que cativassem os mais novos em de-trimento do futebol, abrindo assim caminho para este inevitável divórcio entre as pessoas e as colecti-vidades. Sem sessões de teatro ou cinema para fre-quentarem, sem espectáculos musicais ou exposi-ções para verem, os mais novos deixaram de ver nas colectividades culturais, recreativas e desportivas espaços de liberdade e criação, de conhecimento e partilha. E a crise não parece ter fi m à vista…

VINHO DO ALENTEJO BATE RECORDES. Os Vinhos do Alentejo aumentaram, nos úl-timos dois anos, as exportações para fora da União Europeia em 46,8%, com Angola a liderar o “ranking”. No ano passado, os Vinhos do Alentejo exportaram para fora da UE 8,12 milhões de litros, mais 2,58 milhões do que em 2006.

d_13 DOMINGO s_14 SEGUNDA

IDOSOS REGRESSAM AO LAR DE SERPA. Entre nervos e lágrimas, 42 idosos do lar da Santa Casa da Misericórdia de Serpa regressaram hoje emocionados à instituição, duas semanas após o incên-dio e depois de obras no edi-fício, que ainda continua a ser recuperado para receber os restantes idosos.

QUIOSQUE DIA-A-DIA

“EXPRESSO”

A Autoridade para a Segu-rança Alimen-tar e Económi-ca (ASAE) está a treinar os seus agentes em tácticas paramilitares. A formação é

ministrada por ex-milita-res, agentes dos serviços secretos portugueses e até recorrendo a elementos do corpo de polícia especia-lizada norte-americano - SWAT.

“RECORD”

Benfi ca com sábado para esquecer! O empate em casa (0-0) com o Lei-xões põe os encarnados a 11 pontos do

FC Porto e tira-os pratica-mente da corrida pelo título. Apesar dos erros grosseiros da arbitragem, o emblema lisbo-eta tem muito que refl ectir nos próximos tempos.

“DIÁRIO DE NOTÍCIAS”

Uma família de quatro pessoas fi cou ontem de madrugada desalojada, em Évora, após uma explosão na

sua habitação, a segunda ocorrida na cidade no espaço de quatro dias. Na origem das defl agrações estão obras recentes no sistema de esgo-tos da cidade, apurou o DN.

NO MESMO DIA...

s_12 SÁBADO t_15 TERÇA

“PÚBLICO”

O ex-ministro da Educação do PSD, Rober-to Carneiro, vai encabeçar a equipa que vai avaliar o programa de qualifi cação

escolar Novas Oportu-nidades, afi rmou hoje o ministro do Trabalho e da Solidariedade, Vieira da Silva num debate na Assembleia da República.

“JORNAL DE NOTÍCIAS”

A prática de aborto clan-destino está a diminuir em Portugal, mas ainda é “um pouco cedo para conhecer exactamente

a situação”, admitiu, ontem, o ministro da Saúde, num balanço dos seis meses de aplicação da lei da interrupção voluntária de gravidez.

FRASE DA SEMANA

q_17 SINDICATO EXIGE CONTRA-

TAÇÕES EM ALJUSTREL. O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira exigiu a contratação prometida de mineiros para garantir a reactivação da explora-ção nas minas de Aljustrel, que estão há um mês a processar minério em fase experimental.

QUARTA

“DIÁRIO DE VISEU”

Em 2007 registaram-se 2.652 incêndios, o que resultou em 2,3 mil hectares de área ardida. Os números

fi nais foram ontem di-vulgados pelo Governo Civil de Viseu, depois de uma reunião com os or-ganismos que estiveram ligados ao combate.

QUINTA

ALVITO PROTEGE PATRIMÓ-NIO RELIGIOSO. A Câmara de Alvito e o Departamento do Património da Diocese de Beja vão estudar, salva-guardar e abrir ao público e investigadores o património religioso do concelho, através de um projecto que inclui rotas culturais, exposições, colóquios e publicações.

PRAÇAS DE TOUROS ENCER-RADAS. A Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC) mandou encerrar as praças de touros de Amieira de Portel e S. Manços, por falta de enfermaria. A IGAC está a fazer um levantamen-to sobre a capacidade médi-co-sanitária das enfermarias das praças de touros.

06sexta-feira2008.01.11

RECORTES FRASES FEITAS

“No fundo, a posição de José Sócrates não surpreende e recorda-nos o Barão de Itararé, famoso humorista brasileiro que foi vereador no Rio de Janeiro nos anos Quarenta e costumava dizer: ‘De onde menos se espera, daí é que não sai nada’.”

João Matiasin “Diário do Alentejo” 11.01.2008

“Coisa estranha, se em algum período do mandato, José Sócrates tem evidenciado capacidade para ouvir e mudar de opinião é precisamente este em que deixou cair o estima-do referendo ao Tratado [de Lisboa].”

João Marcelinoin “Diário de Notícias” 12.01.2008

“Até sei que Gordon Brown é cego de um olho, mas espero que veja melhor do que Blair com os dois.”

Ana Zanattiin “Sol” 12.01.2008

“Ele [Jorge Jardim Gonçalves, fundador do Millennium BCP] é capaz de ganhar num mês aquilo que o Presidente da Re-pública ganha em cinco anos.”

Joe Berardoin “Correio da Manhã” 15.01.2008

“A minha surpresa foi não ter sido estudado a hipóte-se Alcochete. Agora diz-se que aqueles terrenos não estavam disponíveis. Agora estão. Estudou-se e alterou-se a posição. Pela minha parte tudo o que for melhor para o País vale bem uma mudança de posição.”

Alberto MArtinsin “Correio da Manhã” 13.01.2008

“Nunca tive tanta noção de o tabaco ser uma droga como nos últimos 15 dias, após ler textos alucinados por parte de colunistas habitualmente respeitáveis como Vasco Pulido Valente ou Miguel Sousa Tavares.”

João Miguel Tavaresin “Diário de Notícias” 15.01.2008

RETRATO 7 DIAS

NÚMEROAI AA FIGURAV

NEGATIVO TEMPO...

Fernando CaeirosPresidente da Câmara Municipal de Castro Verde

Fernando Caeiros, eleito sucessivamente para nove manda-tos, volta a anunciar que não será candidato à liderança da Câmara de Castro Verde. Contudo, dentro do PCP e entre muitos independentes que apoiam a CDU, não faltam apoios e incentivos para a sua continuidade. Veremos que decisão vai tomar um dos mais conceituados autarcas da região.

2,5

PCP de Serpa

Pela voz de António Vitória, o PCP veio colar-se ao frágil momento da Misericórdia de Serpa para reivindicar a construção de um novo lar e criticar o Governo. Fará sentido esta forma de fazer política? Pelos vistos, incompreensivelmente, para os comunistas de Serpa faz todo o sentido.

António Tereno

A cooperação com os vizinhos espanhóis de Encinasola e a Administração Regio-nal de Saúde (ARS) do Alentejo permite ao município de Barrancos ter melhores serviços, seja na área da reabilitação seja em termos da assistência médica urgente.

A taxa de infl ação média do ano passado foi de 2,5 por cento, um valor que é inferior em seis décimas à cifra registada um ano antes, revelou esta semana o Instituto Nacional de Estatística (INE).

FOTO DA SEMANA

O Centro de Saúde de Ou-rique, em colaboração com a Escola Superior de Tecno-logia da Saúde de Coimbra, promove até à próxima quarta-feira, 23, rastreios audiológicos para crianças dos quatro aos sete anos de idade em todas as freguesias do concelho de Ourique.A iniciativa decorre com o apoio da Unidade Móvel de Saúde da Câmara Munici-pal de Ourique, que dispõe dos meios técnicos que permitem realizar os vários exames às crianças. Estes rastreios são fundamentais na prevenção e cuidado de eventuais problemas auditi-vos nos mais novos.

POSITIVO

o nome da nossa terra

Vila de FradesTerra de Fialho e de S. Cucufate

Vila de Frades é marcada pela antiguidade da ocupação humana nas suas pro-ximidades e pela sua actividade agrícola. O seu mais importante monumento é as Ruínas de São Cucufate, que terão sido habitadas até aos meados do sécu-lo V, tendo-se verifi cado um total abandono no período visigótico. No período muçulmano (séculos X ou XI) estabeleceu-se no edífi cio uma comunidade de frades que ali viveu até à segunda metade do século XII, tendo São Cucufate por seu padroeiro. Em 1254, o edifício foi cedido ao mosteiro de S. Vicente de Fora, que aí instalou novo convento. A última data segura sobre o culto em São Cucufate é de 1723, ano em que faleceu o ermitão da capela.

Do património edifi cado de Vila de Frades, destacam-se a Igreja Matriz, da-tada do século XVIII, e a Igreja da Misericórdia. O vinho, importante elemento que integra a cultura popular da região, pode ser bebido nas vendas e adegas tradicionais, onde o cante é a expressão mais alta do convívio das gentes que aí se cruzam. Em redor da aldeia, nos cabeços circundantes, erguem-se as Er-midas de Santo António e Nossa Senhora da Guadalupe. Nesta aldeia, importa ainda referir, nasceu o ilustre escritor Fialho de Almeida, que a designou de “ O país das Uvas”.

Fonte: Escola do 1º Ciclo de Vila de Frades

CELEBRA-SEVAI A TEMPO...

HOJE SEXTA.JANEIRO.2008

18 S.ª Margarida

18º dia do ano no calendário gregoriano. Faltam 348 dias para acabar o ano.

PROVÉRBIOS TEMPO...

AGRÍCOLA/TEMPO“Se queres ser bom alheiro, planta alhos em Janeiro.“

Criançasde Ouriquetestamaudição

07 sexta-feira2008.01.11

REIS DE PORTUGAL

D. AntónioPrior do Crato - 1531 - 1595

Teve um reinado curioso: passou três meses em Lisboa e três anos nalgu-mas ilhas dos Açores. Frequentou o Colégio da Penha Longa, tendo estudado Humanidades e, depois, Artes. Teve com o seu tio, cardeal D. Henrique, uma relação conturbada, mas isso não o impediu de receber o importante priorado do Crato. Es-timado por D. Sebastião, que acom-panhou nas conquistas africanas, D. António esteve presente no desastre de Alcácer Quibir. Com a morte de D. Henrique e a ameaça de invasão espanhola, D. António foi aclamado rei em Junho de 1580. Tentou apoios europeus para expulsar “nuestros hermanos” mas sem resultados. Morreu em 1595 e foi sepultado em Paris. Seguiu-se a dinastia Filipina!

E AINDA...

CRIRA FESTEJA 100 ANOS DE ACTIVIDADE. Continuam as comemorações do centenário do Centro Republicano de Instrução e Recreio Aljustre-lense (CRIRA). Nesta sexta-fei-ra, 18, vai realizar-se um baile tradicional com o aljustre-lense Gilberto Godinho, a partir das 22h00, na sede da colectividade mineira.

PLANÍCIE DOURADA PRESEN-TE NA BOLSA DE TURISMO. A Região de Turismo Planície Dourada (RTPD) está presen-te na Bolsa de Turismo de Lisboa, integrada no stand do Alentejo. Segundo uma fonte da RTPD, nos dias 16 e 17 foram realizados encontros com operadores inscritos no programa “Hosted Buyers”, oriundos de países como a China, França, Itália, Espanha, Holanda e Alemanha.

EDITORIAL • COMENTÁRIOS • DEBATES • BLOGS • RECORTES DA IMPRENSA

lotados de utentes e com insufi ciências diversas?Quem poderá compreender que se encerram

urgências em Hospitais recentemente renovados e onde se gastaram muitos milhões de euros do erário público, para em nome da economia (do vil metal) do Ministério da Saúde se diga que se vai dar melho-res condições de saúde às populações?

Quem poderá compreender que em vez de cen-tros de saúde ou hospitais mais perto das residên-cias, se vai melhorar o apoio de saúde aos utentes, criando, em cada local onde se encerram os ditos serviços, uma Ambulância de Socorro, denominada de Suporte Imediato de Vida (SIV), com uma tripu-lação composta por um Técnico de Ambulância de Emergência (TAE) e um enfermeiro, mesmo que esta tenha o suporte de uma VMER (Viatura Médica de Emergência e Reabilitação), se esta não pode estar ao mesmo tempo em distâncias variáveis como é o caso do Alentejo? Só no distrito de Beja as distâncias são enormes, como por exemplo de Odemira a Bar-rancos, que distam entre si cerca de 200 Kms.

Dizer que se melhora a saúde, como afi rma o mi-nistro Correia de Campos, é não querer ver a realida-de, é não querer enfrentar a verdade. Este Governo e este ministro são a causa e a consequência duma política desastrosa para a saúde dos cidadãos, sobre-tudo dos mais idosos e mais carenciados.

Gostava, sinceramente, de ser portador de melho-res notícias para 2008, mas este começo de ano não augura nada de bom, pese embora o primeiro-minis-tro José Sócrates tenha tentado vender essa imagem ao país e ao povo.

Jornal regional semanário editado em BejaDirector: António José BritoEditor: Carlos PintoRedacção: Luís Lourenço, Paulo Nobre, José Tomé Máximo (fotografi a)Paginação: Pedro MoreiraInfografi a: I+G - www.imaisg.com Secretariado: Ruben Figueira RamosColaboradores Permanentes: Cláudia Gonçalves e Napoleão MiraColunistas: António Revez, Carlos Monteverde, João Espinho, Jorge Serafi m, Miguel Rêgo, Paulo Barriga, Rodeia Machado, Rui Sousa Santos, Sandra Serra e Vítor EncarnaçãoProjecto Gráfi co: Sérgio Braga – Atelier I+GDepartamento Comercial: Fernando Cotovio [967 818 953]

Redacção, administração e publicidadeRua Dr. Diogo Castro e Brito, 6 – 7800-498 BejaTel. 284 329 400 | 284 329 401 Fax 284 329 402 | e-mail: [email protected]

Propriedade: JOTA CBS – Comunicação e Imagem Lda. - NIF 503 039 640Depósito Legal nº 240930/06Registo ICS: 124.893Tiragem semanal: 3.000 exemplaresImpressão: Gráfi ca Funchalense

Aprovedora da Santa Casa da Misericórdia de Serpa admitiu com honestida-de que o lar de São Fran-

cisco tem “as condições possíveis” para acolher cerca de uma centena de idosos. Não importa aqui dirigir atenções ao exemplo de Serpa, mas vale a pena lembrar que é mais um caso de fragilidade que se repete em muitos locais onde milhares e milhares de idosos passam os últi-mos dias das suas vidas.

Ao invés de formas interessantes e lúdicas de passar o tempo, é cor-rente estarem sentados em redor de uma mesa, com um olhar triste que morre na falta de horizonte. São dias de mágoa, lágrimas e de-sencanto, depois de vidas de traba-lho, privações e expectativas nem sempre cumpridas. Infelizmente, há inúmeros exemplos deste mode-lo esgotado de lares que parecem, perdoem-me a frieza da expressão, “antecâmaras da morte”.

Contudo, na esfera pública há muitas instituições com serviços de boa qualidade, que desenvolvem um trabalho dinâmico, capaz de valorizar a verdadeira importância da Terceira Idade e contribuir para que os mais velhos se sintam úteis. É uma fi losofi a diferente, centrada num apoio domiciliário que ga-rante a manutenção dos idosos no seu ambiente, podendo usufruir de alimentação, limpeza e higiene pessoal.

Não temos qualquer dúvida que esta solução tem de ser gene-ralizada. E parece-nos lógico que o Estado faça um esforço muito grande para disseminar este modelo de funcionamento, garantindo aos mais desfavorecidos uma velhice com dignidade e conforto.

Neste contexto, o próprio Estado tem de assumir uma estratégia mais arrojada que privilegie as instituições de solidariedade social e ajude a fomentar uma rede mais sólida de serviços de apoio domici-liário. Porque a esmagadora maioria das pessoas não tem dinheiro para instalar-se em lares privados e porque os modelos como o de Serpa e centenas de outros locais estão totalmente esgotados.

O Estado tem de as-sumir uma estratégia mais arrojada que pri-vilegie as instituições de solidariedade social e ajude a fomentar uma rede mais sólida de serviços de apoio domiciliário.

ANTÓNIO JOSÉ BRITO

EDITORIAL

Velhicee dignidade

sexta-feira2008.01.18 08

ponto cardealtécnico de segurança-social*

Políticas de saúde

No começo deste novo ano, quero começar por desejar a todos um ano de 2008 melhor do que o de 2007, embora este não augure nada de bom no que à situação económi-

co/fi nanceira da maioria das famílias portuguesas respeita.

Com efeito, começámos este ano com um magro orçamento, quer dos salários, quer das reformas, de uma forma geral, mas com particular incidência nos salários e reformas de mais baixo valor, o que vai con-dicionar todo o ano de 2008, já que os aumentos do pão, do leite e dos outros bens essenciais aumentaram acima da infl ação, o que signifi ca uma permanente perda do poder de compra, como atrás fi ca dito, da grande maioria das famílias portuguesas.

Estamos a falar de bens essenciais à nossa alimen-tação mas também poderíamos falar de questões re-lacionadas com a saúde, de que são expoente o preço dos medicamentos, alguns dos quais deixaram de ser comparticipados, e outros aumentaram de forma a que se torna bastante difícil a sua aquisição por parte dos idosos, sobretudo quem mais necessita deles no dia-a-dia. E poderíamos igualmente falar do acesso aos cuidados continuados de saúde, de que todos os idosos necessitam e cujas difi culdades na marcação de consultas se tornam cada vez maiores, bem como as distâncias entre os domicílios e os locais de consul-ta são também maiores.

O acesso aos cuidados continuados de saúde estão, de uma forma geral, mais difíceis, se tivermos em li-nha de conta as distâncias, o encerramento nocturno dos Serviços de Atendimento Permanente e a difícil mobilidade dos idosos.

São questões de sobrevivência que deveriam ser olhadas de forma diferente pelo Governo, pois não é encerrando serviços de saúde a uma população ver-dadeiramente carenciada que se resolvem os proble-mas. E muito menos quando o Governo do PS afi rma que está a melhorar os acessos aos serviços de saúde. Vemos todos os dias, de norte a sul do país, as popula-ções revoltadas com o que está a acontecer e ouvimos o Ministro da Saúde, Correia de Campos, a afi rmar que daqui a um ano as pessoas já serão capazes de compreender as mudanças que estão a ser feitas.

Quem poderá compreender que as alterações a efectuar são o encerramento de serviços de saúde, jun-to das populações, para outros mais distantes e já de si

RODEIA MACHADO*

ANÁLISES & OPINIÃO

Dizer que se melhora a saúde, como afi rma o ministro Cor-reia de Campos, é não querer ver a realidade, é não querer enfrentar a verdade.

No início de um novo ano, e apesar da pequena dimensão de cada um de nós, é lícito termos os nossos so-nhos, como teve Luther King, para

lançarmos as nossas OPA’s de erradicação so-bre o que vai mal neste mundo cada vez mais perigoso.

A nível internacional, são sem dúvida o terrorismo e os crimes ambientais aqueles que mais nos preocupam e já afectam o nos-so dia a dia.

Os atentados diários no Iraque, no Afega-nistão, no Paquistão, no Egipto, na Argélia e se calhar aqui ao nosso lado, dão-nos uma insegurança que é terrível e que não sabemos quando vai ter fi m. A morte violenta e estúpi-da da senhora Benazir Butho, mostram que já não há barreiras ao ódio racial, religioso e tribal. Quando hoje entramos no metro, num autocarro ou num avião, somos candidatos a vítimas daqueles que trocaram o valor da vida pela banalização da morte.

Naturalmente que há causas para o ter-rorismo, algumas duvidosas, mas que sejam quais forem, nunca podem justifi car a carni-fi cina de inocentes. E a União Europeia, que tem falhado em tantas coisas, tem olhado a medo este dossier, jogando frequentemente nos alertas máximos e à defesa, quando me parece que o terrorismo tem de ser contra atacado nas mais diversas frentes. Os chama-dos mártires bombistas acabam por morrer como os inocentes que eles matam. Os man-dantes da retaguarda, que normalmente apa-recem com a sua bíblia na mão, vão para já saindo ilesos e impunes.

Para além do terrorismo humano, temos o terrorismo ambiental das alterações climáti-cas cada vez mais visíveis, que vão matando cada vez mais gente através das catástrofes naturais que são provocados pela actividade do homem. O degelo dos glaciares provo-cado pelo aquecimento global, por sua vez provocado pela progressiva deposição de CO2, responsável pelo anormal aumento de catástrofes “naturais”, parece ser apenas uma etapa precedente de uma pior, que será a li-bertação do gás metano, que poderá tornar a vida humana inviável à superfície da terra. E este perigoso caminho que é de todos conhe-cido não tem, para já, caminho de retorno,

crónica da cidade

CARLOS MONTEVERDE*

Uma OPA ao ano 2008

sul suave

Vai embora Bush

09 sexta-feira2008.01.18

MIGUEL RÊGO*

*arqueólogo

Não é que eu seja um especialista em diplomacia ou relações internacionais. Muito menos de política. E, sinceramen-te, não são temas que me apeteçam. Mas não terei grandes dúvidas se disser que a História será implacável para o crente dos crentes Presidente Bush, conside-rando o seu mandato como um dos mais dramáticos para os Estados Unidos da América. Ao longo dos dois mandatos que ocupou a cadeira do poder do país mais hercúleo do mundo, a sua adminis-tração resume-se a nada. A não ser mais violência, má gestão nas relações do mundo ocidental com o Médio Oriente e os países do Magrebe, mais pobreza no seu país, menos tolerância, menos investimento na investigação científi ca, menos imigrantes… E a sua falta de tac-to foi visível tanto a nível externo como interno. Não nos podemos esquecer da catástrofe do furacão Katrina e do sofri-mento daquelas centenas de milhares de pessoas. Engolidas pelo mar e abandona-das à sua sorte perante a incúria humana que está na base da cedência dos diques e na falta de capacidade de resposta para auxiliar aqueles americanos, a maioria negros. Não me expando em comentá-rios até porque por cá vamos tendo ou-tro bom exemplo. Mas não posso deixar de me sentir indignado e, acima de tudo, pelo silêncio do mundo pela visita de Bush ao Médio Oriente. Porquê? Em fi nal de carreira, o senhor Bush, apelidado de donkey pelo populista Chávez, não deixa de continuar a fazer burrada. Como se não bastasse o incendiar constante da-quela zona do planeta, naquela política de surdos apoiando os aliados, que ama-nhã já o não são porque os dólares não chegam para alimentar todas as panelas, não deixa de espalhar mais pólvora nas fogueiras que ateou. Em lugar de apoiar as comunidades rurais afegãs na recons-trução das infra-estruturas económicas destruídas pela guerra, envia mais 3.000 militares para combater nas montanhas muitos daqueles terroristas que apoiou há alguns anos atrás; fecha os olhos aos massacres que os turcos fazem sobre as populações curdas que vivem na frontei-ra turco-iraquiana; continua a apoiar os regimes despóticos dos príncipes árabes dos países produtores de petróleo, etc., etc.. Mas, mais dramático, hipócrita e sinistro que tudo isto, foi o negócio que acabou de fazer dia 14 de Janeiro com a Arábia Saudita. Vendeu armamento da mais sofi sticada tecnologia à Arábia Sau-dita num valor total de 13 mil milhões de dólares. Sem tirar nem pôr, na mão daqueles principescos senhores, colo-cou mísseis de longo alcance, tanques ultramodernos, armamento teleguiado por satélite e sei lá mais o quê. Os dóla-res, sempre os dólares, estão acima de qualquer milímetro de inteligência desse meia leca, senhor do país mais poderoso do mundo. Por cá, diga-se na Europa, o silêncio. Porque precisamos de petróleo, porque temos medo que nos ataquem os elementos vitais da nossa economia e nos afundemos no crash das bolsas. De-pois queixem-se das torres gémeas, do encerramento da Torre Eiffel, do cance-lamento do Lisboa-Dakar, de esconder a nossa opinião com medo dos seguidores de Alá. Vai-te embora Bush e depressa.

Vão crescendo as grandes superfícies e vão desapa-recendo as lojas do comércio tradicional. Somos nós os responsá-veis por esta espécie de “terrorismo urbano”, que altera o “am-biente” das nossas cidades.“

ANÁLISES & OPINIÃO

*médico

Oleite é o alimento mais completo que existe, sendo capaz de assegu-rar todas as necessidades alimen-tares e nutricionais até aos quatro

meses de vida.O leite actualmente comercializado é sub-

metido a diversos tratamentos que contri-buem para garantir a sua conservação e assim proporcionar um alimento seguro.

Os processos de tratamento do leite, por acção do calor, destroem os microrganismos prejudiciais à saúde e garantem diferentes tempos de conservação:

Pasteurização: consiste em aquecer o leite entre 72 e 75 ºC, durante um período de 15 a 20 minutos, para destruir os microrganismos pa-togénicos sem afectar o seu gosto e valor nutri-

segurança alimentar

INÊS FERNANDES*

engenheira alimentar*

O leite

cional. Este processo permite aumentar o tem-po de conservação do leite entre 4 a 5 dias, em embalagem fechada e sempre no frigorífi co. É o leite comercialmente designada “do dia”

Ultrapasteurização: o leite ultrapasteuriza-do UHT (temperatura ultra alta) é submetido a elevadas temperaturas (130-135 ºC) durante 2 a 5 segundos de forma a que a lactose não caramelize e que o gosto do leite não seja alte-rado. Este processo destrói todos os microrga-nismos e, enquanto a sua embalagem não for aberta, conserva-se durante cerca de 3 meses fora do frigorífi co. No entanto, depois de aber-to, tem um período de conservação de cerca de 3 dias.

Esterilização: consiste no pré-aquecimen-to do leite durante alguns segundos a 135 ºC

e novo aquecimento após a sua colocação na embalagem. Este processo permite uma con-servação de longa duração - cerca de 12 meses enquanto o pacote não for aberto. Embora este processo também elimine todos os microrga-nismos, a sua composição é alterada: perde muitas vitaminas, adquire uma cor amarelada e um sabor bastante caramelizado.

Existem ainda outros tratamentos que se podem aplicar ao leite, sendo os mais comuns o leite condensado e o leite em pó. O leite con-densado é um tipo de leite que perdeu cerca de 50 % da sua água por evaporação, sendo comercializado açucarado ou não (o chama-do leite evaporado). Ao leite em pó foi retira-da quase a totalidade da água que tem na sua composição.

porque os países industrializados (e não é só a América), não querem trocar o seu de-senvolvimento e bem estar actual das suas populações pela salvaguarda futura das pró-ximas gerações. E o problema é que quanto mais tarde acordarem a ver vamos se ainda se vai a tempo.

Oxalá em 2008 se dêem passos racionais e seguros tanto na abordagem do chamado terrorismo como na abordagem das altera-ções climáticas.

Quanto a Portugal, lançaria em 2008 duas OPA’s. A primeira em relação às crescentes desigualdades sociais. A segunda à corrup-ção que paradoxalmente alastra numa socie-dade aparentemente democrática

Sobre as desigualdades sociais, gostava de saudar a coragem do sr. Presidente da Re-pública ao denunciar os salários imorais de tantos gestores públicos. E a curiosa reacção de dois dos actuais “marretas” televisivos ( Pacheco Pereira e Lobo Xavier), preocupados se calhar com a divulgação das sumptuosas remunerações que recebem para debitarem umas patacoadas durante uma hora de te-levisão. Dizem eles que o problema não são os que ganham muito, mas sim aqueles que ganham pouco. Naturalmente. Mas dá que pensar como é que num país pobre e endivi-dado como o nosso, os tais gestores ganhem mais do que os gestores dos países ricos. É uma questão moral e de justiça social.

Quanto à corrupção, é preocupante aqui-lo que fi cámos a saber que se passava na Câ-mara de Lisboa. Está de parabéns o seu novo

presidente, António Costa, e oxalá vá até ao fi m na sua acção moralizadora, para que neste país a culpa não continue a morrer sol-teira. E porque todos sabemos, os esquemas agora suspeitos na Câmara de Lisboa gras-sam por aí a cada esquina, sendo uma das causas cada vez mais importantes no agra-var das diferenças sociais. Teremos todos de estar atentos e actuantes.

E fi nalmente, sobre as cidades do nosso país e sobre Beja, lançaria uma OPA sobre a revitalização do comércio.

Há pouco tempo fui a Viana do Castelo, minha cidade natal. Atravessei parte da cida-de a pé para ir à Ourivesaria Freitas, alvo de assalto há alguns meses atrás, profusamen-te noticiado na imprensa, e onde foi morto um dos assaltantes. Pelo caminho passei por dezenas de lojas do comércio local, em que não vi um único cliente. Explicou-me o sr. Freitas, dono da ourivesaria, que a popula-ção vai toda para o Fórum, que é o Modelo lá do sítio, mas onde se passeia mais do que se compra. Os próprios autocarros deixaram de parar na cidade, nas paragens habituais, para pararem no Fórum, onde deixam di-rectamente as pessoas. Engraçado este país, onde toda a gente fala em defender e ajudar os comerciantes mas todos vão comprar às grandes superfícies ou às lojas dos chineses.

Vão crescendo as grandes superfícies e vão desaparecendo as lojas do comércio tra-dicional. Somos nós os responsáveis por esta espécie de “terrorismo urbano”, que altera o “ambiente” das nossas cidades.

DINHEIRO & NEGÓCIOS

POSITIVO As obras da nova ESTIG do Po-

litécnico de Beja já arrancaram. Depois de avanços e recuos, eis mais uma boa notícia para o distrito de Beja.

NEGATIVO O troço do IP2, entre Beja e

Castro Verde, está numa situa-ção miserável. O concurso para a reablitação está em marcha, mas a espera é penosa.

NÚMERO

1.460. milhões de euros será o volume total de investimentos no Alentejo, no âmbito do próximo quadro comunitário 2007-2013.

sexta-feira2008.01.18 10

ECONOMIA • BOLSAS • COTAÇÕES • EMPRESAS • SECTORES COMERCIAIS • DÚVIDAS FISCAIS • MARCAS • OPORTUNIDADES • AGENDA • OPINIÕES

JORNAIS COOPERAM EM TRÁS-OS-MONTES Quatro jornais regionais formalizaram esta sema-

na, em Vila Real, a criação da Rede Transmontana de Notícias (RTN), que pretende fazer o inter-câmbio de trabalhos jornalísticos e rentabilizar os respectivos recursos humanos.

QREN do Alentejoquer criar empregoe fi xar população

C riar emprego e fi xar popu-lação são metas que o novo ciclo de apoios comunitários

deve ajudar a concretizar no Alentejo, estando um terço do fi nanciamento deste programa regional consagrado à inovação empresarial e à competi-tividade.

Com uma dotação fi nanceira de 869 milhões de euros (1.460 milhões no total, acrescentando a contrapar-tida nacional) distribuídos por seis eixos prioritários, o Programa Ope-racional (PO) do Alentejo 2007-2013 destina grande parte das verbas aos eixos da competitividade, inovação e conhecimento (294 milhões de eu-ros) e da conectividade e articulação territorial (201 milhões).

Nos próximos anos, o grande ob-jectivo para a região passa por “ter mais gente”, sustentou Maria Leal Monteiro, presidente da Comissão

de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, em en-trevista à Agência Lusa.

“A região está envelhecida. Se conseguirmos inverter esta tendên-cia seria muito positivo. Queremos dar oportunidade à criação de novos empregos, qualifi cados, para manter na região as pessoas mais jovens que não têm grandes expectativas profi s-sionais”, sublinhou.

Entre as debilidades da economia desta região destaca-se a baixa taxa de actividade: em 2004, o Alentejo registava um valor de 49%, abaixo da média nacional de 52,2 por cen-to. Além disso, é a região de Portugal com maiores índices de desemprego (8,7% de acordo com dados relativos ao terceiro trimestre de 2006, 1,3% acima da média nacional), fenóme-no que se estende às mulheres e aos jovens, cuja taxa de desemprego é

Sôr).No litoral, a criação de emprego

passa pelos já projectados empre-endimentos turísticos e pela fi leira horto-frutícola, de que é exemplo a cultura de primores (variedades agrí-colas que se plantam e surgem no mercado mais cedo) em Odemira.

Já a plataforma de Elvas poderá dar um novo impulso ao Norte Alenteja-no, com o corredor de alta velocidade Lisboa-Madrid a fomentar “a abertu-ra ao exterior”, através da construção no Alentejo de duas estações da rede (Évora e Elvas/Badajoz).

Há também que salientar nesta sub-região, “o potencial do patrimó-nio natural e construído e a biodiver-sidade” que se conjugam para um “mix” diversifi cado de oferta turísti-ca, disse a presidente da CCDR.

“Sabia que é a região do país com mais produtos regionais certifi cados? Tem tudo o que é necessário para um produto turístico de qualidade”, enfa-tizou a presidente da CCDR.

Maria Leal Monteiro advoga tam-bém o incentivo às micro e peque-nas empresas às quais se destinam fundos que privilegiam a inovação, qualifi cação e investigação & desen-volvimento tecnológico (I&DT).

A primeira fase de concursos, que encerra entre 31 de Janeiro e 29 de Fevereiro, consoante a tipologia das candidaturas, disponibiliza 12 mi-lhões de euros ao abrigo do sistema de incentivos (investigação e desen-volvimento tecnológico, inovação e qualifi cação de PME). Os primeiros concursos abertos no âmbito do PO Alentejo fi nanciam também projec-tos na área da regeneração urbana (12 milhões de euros), saúde (cinco milhões), património cultural, valo-rização do litoral e qualifi cação am-biental (dois milhões) e moderniza-ção administrativa (1,7 milhões)

Questionada sobre os níveis de execução do anterior Quadro Co-munitário de Apoio, a presidente da CCDR referiu que foram ultrapassa-das as disponibilidades fi nanceiras.

Relativamente ao ano de 2006, “há uma série de candidaturas em over-booking”, mas Maria Leal Monteiro espera que a maior parte dos projec-tos sejam aprovados defi nitivamente, através por exemplo da libertação de verbas de outros projectos que sejam excluídos por não cumprirem as re-gras ou por não terem perspectivas de execução.

A presidente da CCDR alertou, por outro lado, para a necessidade de ga-rantir a sustentabilidade dos empre-endimentos, já que algumas infra-es-truturas fi nanciadas por programas anteriores mostraram não ser as mais adequadas.

“Houve uma proliferação de equi-pamentos com elevados custos de gestão e manutenção que depois não tiveram capacidade de auto-susten-tação”, afi rmou, exemplifi cando com cine-teatros, piscinas ou campos rel-vados. “Gostaria que isso não acon-tecesse novamente”, concluiu.

Fundos Comunitários. União Europeia disponibiliza 869 milhões de euros para a região Aljustrel

Sindicatoquer maismineirosO Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira (STIM) exigiu esta semana a contratação prome-tida de mineiros para garantir a re-activação da exploração nas minas de Aljustrel, que estão há um mês a processar minério em fase ex-perimental. “Exigimos a admissão prometida de 300 trabalhadores”, disse o sindicalista Luís Sequeira, em declarações à Agência Lusa, referindo que o STIM “sente-se frustrado e enganado pela admi-nistração da Pirites Alentejanas (PA)”, empresa concessionária das minas de Aljustrel.

“Quando anunciou a reabertu-ra das minas, em 2006, a adminis-tração da PA prometeu criar 100 novos postos de trabalho e sub-contratar 200 trabalhadores, mas, até agora, nada”, lamentou o sindi-calista, precisando que “nenhum dos actuais 86 trabalhadores da PA, entre pessoal do quadro e con-tratados, é mineiro”. “Entretanto, a administração da PA já disse que não vai contratar mineiros”, disse.

O sindicalista mostrou-se “preo-cupado” com as “incertezas” sobre a contratação dos novos mineiros, referindo que a situação “poderá prejudicar o início da reactivação da extracção nas minas de Aljus-trel, apontado pela administração da PA para o primeiro trimestre deste ano”. “O STIM só quer saber como é que vai ser feita a formação e a contratação prometida dos no-vos mineiros”, afi rmou.

De acordo com o sindicalista, as minas de Aljustrel “estão, há um mês, a processar minério em fase experimental”, “mas ainda falta muito trabalho para se poder rei-niciar a laboração”.

Durante a primeira fase de testes, que começou a 13 de De-zembro e durou “cerca de 10 dias”, explicou Luís Sequeira, “foi testado um moinho primário e um banco de células de extracção de zinco”.

Os testes permitiram proces-sar “algumas toneladas” de zinco, “provenientes da abertura das ga-lerias de acesso ao fi lão mineiro”.

Na segunda fase, que arran-cou esta semana, “continua a ser testado o moinho primário e um outro secundário e quatro bancos de células, um para extrair zinco, dois para cobre e outros dois para chumbo”.

A reabertura das minas, que implica um investimento de 76 milhões de euros até Junho de 2008, prevê criar uma centena de novos postos de trabalho e a sub-contratação de 200 trabalhadores, além da manutenção dos funcio-nários da PA.

Um terço do fi nanciamento do novo quadro comunitário na região alen-tejana aponta para a inovação empresarial e competitividade.

também superior à média nacional.Maria Leal Monteiro antecipa o

surgimento de novos postos de tra-balho em sectores de actividade tão distintos como o turismo, a aeronáu-tica ou a agricultura, repartidos pelas cinco sub-regiões (Alentejo Litoral, Alto Alentejo, Alentejo Central, Baixo Alentejo e Lezíria do Tejo) e 58 conce-lhos inscritos no PO.

No chamado “triângulo virtuoso”, destacou o potencial do aeroporto de Beja, do Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva, na sua voca-ção turística e agrícola, e do comple-xo de Sines, que conjuga o porto e uma zona industrial e logística.

No Alentejo Central, as principais apostas vão para o sector das rochas ornamentais e para a indústria aero-náutica (fabrico de aviões em Évora e base aérea para helicópteros e aviões de combate a incêndios em Ponte de

“Rotas sem Barreiras”apresentadas em Maio

ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DA EDIÇÃO NÚMERO 92 DO JORNAL SEMANÁRIO CORREIO ALENTEJO | SEXTA-FEIRA | 2008.01.18 DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO

Apoios LeaderTrequelareque ofereceserviços em Almodôvar

Projecto apoiado pelo Leader Formação

Ervilha Maravilhaquer produzir maisna região alentejana

Os sócios responsáveis pela Ervilha Maravilha – Produção Audiovisual e Multimédia pretendem reforçar a presença da empresa no Alentejo. Fundada em 2005 e com sede em Messejana, a produtora actua nos vários domínios da área

audiovisual e ambiciona realizar mais trabalhos na região.“Levamos mais tempo a fugir do Alentejo do que a traba-

lhar cá. Isso é uma pena. Mas sem dúvida nenhuma que que-remos trabalhar cada vez mais cá em baixo”, revela João Pedro

Duarte, 32 anos, um dos sócios-gerentes da Ervilha Maravilha, juntamente com Duarte Cascais.

Projecto. Esdime desenvolve parceria com instituições do Alentejo e Extremadura espanhola

Projecto tem como objectivo criar um circuito turístico que permitirá a viajantes com mobilidade e percepção reduzidas descobrir melhor o Alentejo Central, Baixo Alentejo e as comarcas de Olivença e Tentúdia, na Extremadura espanhola.

Adultos elevamauto-estima naCasa do Saber +

Entrevista - Presidente da Esdime

Fomentarcooperaçãoe parcerias

Os adultos que frequentaram o Centro de Re-conhecimento, Validação e Certifi cação de Competências da Esdime reforçaram a sua auto-estima, valorizando-se pessoal e profi s-sionalmente. Esta é a principal conclusão de um estudo promovido pela Esdime no sentido de apurar os impactos do processo de forma-ção e validação de competências nos adultos que, entre 2002 e 2004, frequentaram a Casa do Saber +, localizado em Ferreira do Alentejo.

O Programa de Desenvolvimento Rural e o Leader apresentam novas propostas de in-centivo que estimulam a diversifi cação da economia e a criação de emprego. As experi-ências do passado indicam que “tem de haver uma abordagem integrada, com incentivos que promovam o investimento”. Para David Marques, presidente da Esdime, “muitas das oportunidades de desenvolvimento econó-mico terão de surgir a partir de parcerias”.

“Rotas semapresentad

CADERNO ESDIMEsexta-feira2008.01.18 12

Formação. Estudo teve por base os alunos formados entre 2002 e 2004

Formação de adultos na Casa do Saber+eleva auto-estima

Os adultos que frequentaram o Centro de Reco-nhecimento, Validação e Certifi cação de Com-petências (CRVCC) da Esdime – Agência para o

Desenvolvimento Local no Alentejo Sudoeste reforça-ram a sua auto-estima, valorizando-se pessoal e profi s-sionalmente.

Esta é a principal conclusão de um estudo promo-vido pela Esdime no sentido de apurar os impactos do processo de formação e validação de competências nos adultos que, entre 2002 e 2004, frequentaram a Casa do Saber+, CRVCC localizado em Ferreira do Alentejo.

Promovido em parceria com a empresa Espaço e De-senvolvimento – Estudos e Projectos e com um gabinete de consultadoria, o estudo teve como fi nalidade conhe-cer o perfi l dos adultos certifi cados quanto à sua situa-ção socio-económica; avaliar o impacto do processo de RVCC nos domínios pessoal, educativo e profi ssional; elaborar um diagnóstico das necessidades formativas e educativas do público-alvo (por forma a adequar a própria oferta formativa da Esdime); e discutir de modo crítico o modelo de gestão e funcionamento da Casa do Saber+, no sentido de o tornar mais efi ciente.

Tendo por base informações recolhidas junto dos adultos formados, e após uma “leitura refl exiva e pros-pectiva” dos dados apurados, o estudo conclui que gran-de parte dos “alunos” havia interrompido precocemen-te os estudos devido a imposições socio-económicas. Na Casa do Saber+, estes encontraram a possibilidade de alcançar outro grau académico, o que lhes possibi-litou novas oportunidades profi ssionais e a valorização pessoal.

“Sem o RVCC ainda estava às voltas com a matemáti-ca, não era técnica na Câmara e tinha mais baixo astral. Além de que não conseguiria prosseguir os estudos. E agora não vou parar… Quero chegar ao topo”, refere uma das inquiridas citada pelo estudo da Esdime.

Mais auto-estima. Nas conclusões do estudo, a auto-valorização pessoal e profi ssional acaba por ser o mais evidente impacto da passagem pela Casa do Saber+ na vida dos adultos que a frequentaram. Efeitos “muito fortes e imediatos” que são atestados pela redefi nição de projectos pessoais e profi ssionais de muitos dos alu-nos.

Deste modo, o estudo da Esdime conclui que no pla-no pessoal a passagem pelo CRVCC potenciou “uma melhoria do auto-conhecimento do indivíduo” e, por consequência, favoreceu “a auto-valorização pessoal e a melhoria da auto-estima”.

A nível profi ssional, os adultos que entre 2002 e 2004 passaram pela Casa do Saber+ descobriram “poten-cialidades” e “saberes escondidos”, o que permitiu, em muitos casos, redefi nir e reconstruir muitos “projectos pessoais”.

Finalmente, a frequência do CRVCC possibilitou igualmente que muitos adultos tenham retomado os seus estudos no ensino regular ou aderido a cursos de formação profi ssional.

“Segredo” da Esdime. Considerando que nem todos os adultos encaixam no perfi l pretendido para a frequên-cia de um CRVCC, o estudo da Esdime conclui igual-mente que estes são uma alternativa válida à actual oferta “formativa e escolar”, muitas vezes considerada “desadequada” pelos adultos face à incompatibilidade com a vida familiar e profi ssional de cada um.

O estudo aponta ainda três factores essenciais para o sucesso da Casa do Saber+, nomeadamente o clima de proximidade entre formandos e formadores, propício à aprendizagem. A fl exibilidade dos processos de forma-ção e as metodologias aplicadas são outras das chaves para o sucesso da Casa do Saber+.

Oprojecto “Rotas sem Bar-reiras” tem como grande objectivo criar um circuito

turístico que permitirá a viajantes com mobilidade e percepção re-duzidas descobrir melhor quatro territórios: Alentejo Central, Baixo Alentejo e as comarcas de Olivença e Tentúdia, na Extremadura espa-nhola. Para isso, está a ser desen-volvido um projecto que “combate” barreiras arquitectónicas, urbanís-ticas, transportes e até sociais e de comunicação. E serão valorizadas visitas a património histórico, re-ligioso, natural, a participação em actividades de natureza, a pernoita em alojamentos rurais e o contacto com a gastronomia local.

Segundo dados recolhidos pelo

“CA”, através da actividade turística e recreativa, as “Rotas sem Barrei-ras” apontam para a promoção da igualdade de oportunidades. Por outro lado, pretendem diversifi car a oferta turística para este segmento de mercado e estruturar um pro-jecto de rota modelo, aplicável e transferível para outras regiões da Europa.

Iniciado em Outubro de 2005, o projecto estará terminado em Junho de 2008. Promovido em parceria pela Esdime, Associação Terras Den-tro, Centro de Desarrollo Comarcal de Tentúdia e Asociación para el De-sarrollo Rural de la Comarca de Oli-venza, a iniciativa aposta na edição do Guia Turístico “Rotas sem Bar-reiras” e conta com um signifi cativo

Adultos sublinham alterações profundas na sua vida pessoal, pro-fi ssional e formativa.

m Barreiras”das em Maio

CADERNO ESDIME sexta-feira2008.01.1813

Entrevista. David Marques, presidente da Esdime

Fomentar cooperação e parceriasO Programa de Desenvol-

vimento Rural e o Leader apresentam novas propos-

tas de incentivo que estimulem a diversifi cação da economia e a criação de emprego no Alentejo Sudoeste. As experiências do pas-sado indicam que “tem de haver uma abordagem integrada, com incentivos que promovam o in-vestimento”. Para David Marques, presidente da Esdime, “muitas das oportunidades de desenvolvimen-to económico terão de surgir a par-tir de parcerias desenvolvidas pelos actores que já existem, mesmo que tenham pequena escala”. “Há uma fraca tradição de cooperação eco-nómica e empresarial. Por exem-plo, na área dos agro-alimentares, há muito poucas experiências de relação entre produtores e trans-formadores, mas isso cria valor aos negócios. Tem de haver uma atitu-de de cooperação e de parceria”, adverte.

Há mentalidade para dinamizar par-cerias no Alentejo sudoeste?Tem forçosamente de existir mas não é uma prática corrente. Mas é urgente seguir esse caminho. Num território como este, com um te-cido empresarial pouco denso e muitas insufi ciências, há desafi os que só serão atingidos através da cooperação.

Neste momento, que ferramentas existem para diversifi car a econo-mia?Por um lado, o Programa de Desen-volvimento Rural (Proder) e aquilo que, de alguma forma, prossegue as políticas do Programa Leader e de outros sistemas de incentivos. Há neste campo incentivos muito dirigidos exclusivamente à área do turismo em espaço rural, à criação e desenvolvimento de micro-em-presas e também à diversifi cação de actividades nas explorações agrícolas, nomeadamente o agro-turismo e a transformação. Depois há outra dimensão, associada ao QREN, que está associada à ino-vação, investigação e desenvolvi-mento (I&D) e qualifi cação. Mas, neste caso, tudo orientado para uma estratégia de internaciona-lização. Podemos até dizer que os incentivos do QREN não são facilmente agarrados pelas mi-cro-empresas da região.

Que apostas promove o Pro-grama de Desenvolvimento Rural?Tentámos perceber quais as áreas onde é importante in-vestir. Esse exercício condu-ziu-nos claramente à transfor-mação agro-alimentar, por um lado, porque há um manancial de produtos endógenos ligados à carne, aos derivados dos ovinos, ao mel e a produtos que têm a ver com a tradição cultural e econó-

envolvimento de vários parceiros sobretudo algumas autarquias que “iniciaram um processo irreversível de tornar os concelhos mais aces-síveis. Esta “reforma” está a ocorrer em edifícios públicos, acessos a es-paços e locais turísticos e de lazer que integram a rota.

Isabel Benedito, dirigente da Es-dime, destaca ainda a “sensibilida-de demonstrada pelos promotores que aderiram à ideia e que reali-zaram, sem qualquer compartici-pação fi nanceira da Esdime ou de outra fonte de fi nanciamento, as adaptações necessárias”.

A mesma responsável explica que a implementação deste pro-jecto, “relevante pelo seu carácter inovador”, só foi possível devido ao

grande número de entidades, go-vernamentais e não governamen-tais, ligadas à área da defi ciência, mas também de todos os agentes com responsabilidade no desen-volvimento turístico das regiões envolvidas.

A publicação do Guia, editado em português, espanhol e inglês, deverá ser feita no próximo mês de Março, devendo a sessão pública de lançamento decorrer em Maio. Ultimamente, com o apoio de uma pessoa com defi ciência motora, foi feita a validação dos locais que in-tegram a rota. A Esdime, por exem-plo, já validou a rota proposta pelo parceiro espanhol Cedeco, tendo para isso feito uma visita de dois dias à Comarca de Tentúdia.

As “Rotas sem Barreiras” apontam para a promoção da igualdade de oportuni-dades.

mica. Por outro lado, o turismo em espaço rural tem margem e a ani-mação turística também.

Que ferramentas existem para ace-der aos fundos?O essencial é o empresário deter-minar as necessidades que se colo-cam à sua empresa e defi nir aquilo que é o seu investimento prioritá-rio. Tem de perceber o impacto que isso terá na sua actividade e o tipo de recursos que necessita de cati-var para esse investimento.

Neste momento parece haver algum impasse no Proder. Como é que comenta isso?O Leader + ainda está em execu-ção, mas isso não nos parece ser a justifi cação para não avançar com o próximo, nomeadamente o pro-cesso de concurso, convite público e apresentação de candidaturas, que é um processo moroso. Não nos parece que haja justifi cações políticas para não se ter já avança-do com o processo.

Existe alguma previsão para o arran-que do processo?No que diz respeito ao Proder, a expectativa que temos é que, mui-to provavelmente nos próximos meses vai decorrer o período de candidaturas. As expectativas que temos é que, difi cilmente, os pro-motores de investimento poderão apresentar as suas candidaturas ao Proder antes de Setembro.

Isso quer dizer que um fi nanciamen-to aprovado só surgirá em 2009?Sim, tendo em conta que vai fun-cionar como reembolso, os prazos de pagamento poderão ser mais longos.

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sexta-feira2008.01.11CADERNO ESDIME

Media. Empresa sedeada em Messejana entrou no mercado audiovisual em 2005

Com sede em Messejana, empresa trabalha em domínios da comunicação audiovisual e mul-timédia.

Sócio João Pedro Duarte sublinha papel fun-damental do programa LEADER no arranque da empresa.

Os sócios responsáveis pela Ervilha Maravilha – Produção Audiovisual e Multimédia pretendem reforçar a presença da empresa no Alentejo. Fundada em 2005 e com sede em Messejana, a produtora actua nos vários domínios da área audiovi-sual e ambiciona realizar mais trabalhos na re-gião.

“Levamos mais tempo a fugir do Alentejo do que a trabalhar cá. Isso é uma pena. Mas sem dúvida ne-nhuma que

queremos trabalhar cada vez mais cá em baixo”, revela João Pedro Duarte, 32 anos, um dos sócios-ge-rentes da Ervilha Maravilha, junta-mente com Duarte Cascais.

Ao longo dos três anos que leva de existência, a produtora tem tra-

balhado, sobretudo, com canais de televisão por cabo (Odis-

seia, História e Biografi a, entre outros) e com agên-cias de comunicação se-deadas em Lisboa. Con-tudo, João Pedro Duarte gostaria de alargar o raio

de acção da Ervilha Mara-vilha ao Alentejo, mas re-

conhece a difi culdade desse objectivo.

“As pessoas e as empresas do Alentejo não têm no-

ção do poder do audio-visual. É uma questão

de sensibilidade e também de haver poucas empresas. E se houver poucas empresas e pouco dinheiro, não há muitas hipóteses de fazer muitos

projectos”, explica.A par desta falta

de sensibilidade do meio empresarial, João Pedro Duar-te aponta ainda o

dedo àquilo que c o n s i d e r a

ser a “falta de estratégia” nesta ma-téria por parte da maioria das au-tarquias.

“Essa falta de estratégia difi cul-ta o nosso trabalho. Há uma cultu-ra, não só no Alentejo mas a nível nacional, sobretudo nas câmaras, que é fazer vídeos para os presi-dentes trocarem nos encontros”, argumenta.

Tendo em forja dois documen-tários sobre as minas de Aljustrel – um para a Câmara Municipal local e outro para a RTP2 –, os res-ponsáveis pela Ervilha Maravilha pretendem igualmente “vender” o Alentejo e as suas instalações em Messejana como local de trabalho para outros produtores.

“Aqui no Alentejo não há trân-sito, não há distracções e o tempo rende mais. Se quisermos fazer uma pausa, paramos um bocadi-nho, vamos beber uma mini e re-gressamos com as ideias esclare-cidas. Sem dúvida nenhuma que é muito mais fácil trabalhar cá em baixo”, afi rma.

Cansaço. Foi há apenas três anos que a Ervilha Maravilha – Pro-dução Audiovisual e Multimédia surgiu no mercado nacional. Fun-dada nos primórdios de 2005, a produtora nasceu da vontade de três jovens cansados do trabalho que faziam.

“Não estávamos muito conten-tes com o que estávamos a fazer e achávamos que podíamos fazer produtos mais interessantes e mais baratos do que na altura se estava a fazer”, lembra João Pedro Duarte.

A produtora começou a “operar” em Maio de 2005, aproveitando al-guns contactos que transitaram dos sítios onde os três sócios traba-lhavam e tentando apresentar no mercado audiovisual um produto mais apelativo e económico. A evo-lução da empresa tem sido positiva e neste momento a Ervilha Maravi-lha está apta a fazer todo o trabalho

necessário para qualquer produ-ção, da pré às pós-produção.

“Não estamos ricos, mas a fazer o que pretendíamos. O mercado tem-nos recebido

bem”, assegura João Pedro Du-arte, que não esquece o impor-

tante “empurrão” proporcionado pelo apoio recebido no âmbito do programa LEADER + aquando o investimento inicial, avaliado em cerca de 67 mil euros.

“O apoio do LEADER foi impor-tantíssimo. Numa área que exige tanto investimento como a nossa, com actualização permanente, haver um apoio ao investimento foi um empurrão importante. Sem dúvida nenhuma. Sem o LEADER ia ser muito difícil”, afi rma João Pe-dro Duarte, elogiando igualmente o papel de “guia” desempenhado nessa altura pela Esdime.

Ervilha Maravilha quer mais produção no Alentejo

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Crianças. Associação Trequelareque

Foi com o objectivo de proporcio-nar mais “mundo” às crianças que no ano de 2003 nasceu em Almo-dôvar a Associação Trequelare-que. Direccionada essencialmen-te para um público mais novo, a associação pretende estimular a imaginação e a criatividade das crianças e assim criar um mundo melhor no futuro.

“É tão importante as crianças trabalharem a parte imaginativa e criativa. O mundo precisa de pessoas que tenham outra visão e se não lhes dermos asas em crian-ças, quando adultos será tarde de-mais”, explica a presidente da di-recção da Trequelareque, Joanna Freer, uma britânica radicada em Portugal há quase duas décadas.

Na origem da associação es-tiveram as ofi cinas de criação e criatividade para crianças dos 5 aos 10 anos, dinamizadas em Al-modôvar a partir do ano de 2000 com o objectivo de permitir que os mais novos, nos seus tempos livres, “pudessem brincar de uma maneira imaginativa”.

Criar e imaginarao serviço das crianças

As ofi cinas rapidamente de-ram lugar à ideia de formar uma associação, que “nasceu” no ano de 2003 com o apoio do LEADER +. “[O programa] Ajudou-nos a adquirir equipamento e jogos lúdicos. E tem sido importante para dar continuação ao nosso trabalho”, afi rma Joanna Freer, que não esquece a preciosa ajuda da Esdime na condução de todo o processo.

Actualmente, a Associação Trequelareque congrega os esfor-ços dos seus 20 associados e de-pois de um curso de pintura para adultos, dinamizado conjunta-mente com a Esdime, tem em marcha um atelier de criação de máscaras de Carnaval para crian-ças com mais de 10 anos, numa parceria com a Junta de Freguesia de Almodôvar.

As instalações, ou melhor, a falta delas acaba por ser a grande “pedra no sapato” da associação, que depois de ter ocupado um es-paço no edifício da escola primá-ria local, não tem agora um local próprio onde possa desenvolver os seus projectos.

“Neste momento não temos nenhum espaço para organizar a nossa ofi cina em Almodôvar. E precisamos mesmo de um espa-ço”, explica Joanna Freer, garan-tindo acreditar numa solução a breve prazo.

Associação tem por fi nalidade “traba-lhar a parte criativa e imaginativa” dos mais novos.

Magia das marionetasA par das ofi cinas de criação e criatividade, a actividade da Associação Trequelareque alarga-se também à criação artística, através da Trequelareque Companhia, uma companhia de tea-tro de marionetas. Segundo revela Joanna Freer, a companhia tem tido boa aceitação por parte do público e entidades compe-tentes, nomeadamente através da peça “Estranhões e Bizarro-cos”, inspirada num texto original de José Eduardo Agualusa.Actualmente, a companhia atravessa um momento de reorga-nização e Joanna Freer espera que a Trequelareque possa voltar brevemente aos palcos de Portugal. “Estamos prontos a actuar de novo. Já enviámos o projecto para várias câmaras e bibliote-cas [do país] e estamos à espera de sermos solicitados”, conclui.

João Pedro Duarte gere a empresa

sexta-feira2008.01.18 16

Saúde. Administração Regional de Saúde do Alentejo apoia iniciativa entre autarquias

Afronteira entre Portugal e Espanha não será obstáculo para as populações vizinhas

de Barrancos e Encinasola partilha-rem serviços de saúde. Enquanto os barranquenhos poderão benefi ciar dos serviços médicos, em horário extraordinário, no centro de saúde da localidade espanhola, os seus “hermanos” irão usufruir dos servi-ços do novo Gabinete de Movimento e Reabilitação de Barrancos.

Este serviço foi criado na passada semana no Centro de Saúde e deverá auxiliar perto de cinco mil pessoas, na sua grande maioria idosos que ali passarão a desenvolver actividades de fi sioterapia. Antes da inaugu-ração, a população extremamente

Barrancos coopera com Encinasola

Barranquenhos passam a benefi ciar de um Gabinete de Movi-mento e Reabilitação no Centro de Saúde.

sustenta que a sua criação foi “uma prioridade para o actual executivo”.

Para este projecto andar para a frente, a autarquia cedeu instalações para o funcionamento do Ginásio de Movimento e Reabilitação, adquiriu os equipamentos necessários para desenvolver as actividades de fi siote-

PS EXORTA RETOMA EM ALJUSTREL Os eleitos do PS na Assembleia Municipal

de Aljustrel apresentaram uma moção onde exortam a administração e os trabalhadores das Pirites Alentejanas pela retoma da actividade.

PS DE BEJA TEM TRÊS CANDIDATOS José Carias, Paulo Arsénio e Ricardo Martins

são os três candidatos, até ao momento, às eleições para a concelhia de Beja do Partido Socialista. As eleições deverão realizar-se na primeira quinzena de Março.

SOCIALISTAS QUEREM ESCLARECIMENTO As sete Câmaras do PS associadas da

AMBAAL solicitaram à ERC que esclareça se o novo director do “Diário do Alentejo”, sendo funcionário da Câmara de Serpa e militante do PCP, pode exercer as funções.

POLÍTICA > estado | parlamento | câmaras municipais | juntas de freguesias • SOCIEDADE • SAÚDE • URBANISMO • EMPREGO • TECNOLOGIA

VIDA ACTUAL SOCIEDADE

Castro Verde

Uma explosão ocorrida quinta-feira, 10, no armazém de uma pe-dreira em Ourique-Gare (Castro Verde), cuja origem está a ser in-vestigada, causou quatro feridos graves. A explosão ocorreu, por volta das 22h40, num armazém da pedreira que está a ser explorada pela empresa Tecnovia, na loca-lidade de Estação Ourique-Gare, na freguesia de Castro Verde, pre-cisou o comandante interino do Destacamento de Almodôvar da GNR, capitão Nuno Gonçalves. De acordo com a mesma fonte, a explosão “está a ser investigada pelas autoridades”.

Os quatro feridos, entre os 20 e os 40 anos, sofreram “queima-duras graves”, adiantou à Lusa Ana Rós, do gabinete de comu-nicação do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Dois dos feridos, “com quei-maduras em 20% do corpo, nas mãos e na face”, foram transpor-tados para a unidade de queima-dos do Hospital de São José, em Lisboa, onde estão internados. Os dois restantes feridos, “com queimaduras em 30% do corpo, nas mãos e nas pernas”, foram in-ternados no Hospital de Beja.

A operação de socorro, que terminou cerca da 01h30 de sex-ta-feira, envolveu um helicóp-tero do INEM, a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Beja, a ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) de Odemira e três ambulâncias de bombeiros, duas da corpo-ração de Castro Verde e uma de Ourique.

Explosãocausa quatroferidos emOurique-Gare

Criar acessibilidades à saúdeA criação deste serviço em Barrancos prossegue a política da ARS Alentejo, que já criou gabinetes semelhantes em vários centros de saúde da região. No caso do distrito de Beja, além de Barrancos, existe outro gabinete semelhante em Castro Verde e vai abrir outro em Ourique. Numa região com grande dispersão geográfi ca, enve-lhecimento da população e falta de meios de transporte, a presi-dente da ARS defende que “é preciso criar maior acessibilidade” das pessoas aos serviços de saúde. Daí a criação de Unidades Mó-veis de Saúde que se deslocam a montes e aldeias, com um médico e um enfermeiro, para prestar consultas básicas, passar receitas, controlar a tensão arterial ou a glicemia. Neste momento, existem viaturas com estas funções em Mértola, Ourique e Nisa, devendo em breve ser entregues mais duas. Uma no Alandroal, distrito de Évora, e outra para o distrito de Portalegre ou para Odemira.

envelhecida de Barrancos tinha de deslocar-se dezenas quilómetros, a Serpa ou a Beja, para poder fazer a sua reabilitação.

O projecto agora implementa-do é desenvolvido em parceria pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo e Câmara Munici-pal de Barrancos, que assinaram um acordo onde assumem a partilha das responsabilidades na criação e funcionamento do serviço. Ao mes-mo tempo, as duas entidades já reu-niram com o alcaide de Encinasola, Modesto Delgado, de modo a “acer-tar a articulação que permita elabo-rar um protocolo” com o “pueblo” espanhol. “O ginásio vai permitir aos habitantes espanhóis fazerem a sua fi sioterapia em Barrancos”, confi rma Rosa Matos Zorrinho, presidente da ARS alentejana.

Igualmente satisfeito com a aber-tura do novo serviço, o presidente da Câmara Municipal de Barrancos considera que o novo equipamento “constitui uma mais-valia dentro da área da saúde de reabilitação”. E

rapia, contratou um fi sioterapeuta e um administrativo. A par disso, com-prometeu-se a assegurar as despesas de funcionamento e manutenção do novo serviço. Tudo, assegurou Antó-nio Tereno, para criar “um equipa-mento de qualidade e adequado às necessidades locais”.

Por seu turno, explicou Rosa Ma-tos Zorrinho, a ARS do Alentejo tem a responsabilidade técnica pelo fun-cionamento do ginásio, através de um médico fi siatra que “dará apoio uma vez por mês”. E assume todos os meses uma comparticipação fi -nanceira à Câmara Municipal.

“Há aqui um trabalho de coo-peração enorme da autarquia de Barrancos. Isso é muito importante e, cada vez mais, tem de haver esta articulação para servir com mais qualidade a população”, defendeu Rosa Matos Zorrinho, que elege este acordo como “um bom exemplo da articulação entre uma autarquia e a ARS.

E AINDA...

PILHAS CHINESAS EM BEJA. Re-presentantes da Shangai Mian-da, empresa chinesa fabricante de pilhas, estiveram em Beja, com o objectivo de instalarem na cidade uma fábrica no novo Parque Industrial. Segundo a Rádio Voz da Planície, o investimento previsto é de 220 milhões de euros e prevê criar 580 postos de trabalho.

QUATRO CONCELHOS COO-PERAM. As câmaras de Beja, Moura, Serpa e Mértola vão apresentar uma candidatura conjunta no âmbito da recupe-ração do património.O projecto pretende defi nir uma estraté-gia de intervenção na área da requalifi cação e recuperação.

VIDA ACTUAL SOCIEDADE

México

lá foracá dentroSardoal

Madeira

Miranda do Corvo

Brasil

Marrocos

Governo cria guiapara emigrantes

Terceira Idade. Parte das instalações do lar de São Francisco estão reabilitadas

Primeiros idososregressam a Serpa

17 sexta-feira2008.01.18

O Governo federal lançou terça-feira uma cartilha para orientar os brasileiros que pretendem emigrar para outros países, uma publicação que vem de encon-tro aos interesses de Portugal, onde os brasileiros constituem cerca de 30% dos imigrantes em situação irregular. A cartilha “Brasileiras e Brasileiros no Ex-terior – Informações Úteis” tem 72 páginas e uma tiragem inicial de 100 mil exemplares.

O documento já começou a ser distribuído gratuitamente no aeroporto de Brasília e na próxima semana será entregue às embaixadas e consulados, postos da Polícia Federal e asso-ciações de todo o Brasil.

“Marcha Verde”vai repetir-se a 27

Uma associação marroquina quer organizar no dia 27 uma réplica da “Marcha Verde” de 1975 sobre o Saara Ocidental, para recuperar “pacifi camente” a localidade de Tifariti, onde a Frente Polisario organizou o seu congresso a meados de Dezem-bro. Mohamed Reda Taoujni, presidente da Associação Saara Marroquino, declarou em Rabat que a marcha “visa recuperar pacífi ca, mas defi nitivamente, os territórios (saarauis) na zona desmilitarizada onde a Frente Polisario (separatista) se tem multiplicado em provocações” ao reino alauita.

Centro da Biomassa:14 anos de sucessos

O presidente do Centro da Bio-massa para a Energia (CBE), lo-calizado em Miranda do Corvo, considera que aquele organismo “tem sido muito bem sucedido na promoção da biomassa”, nos cerca de 14 anos que leva de ac-tividade. José Penaforte e Costa sublinha que o centro “prestou todos os serviços de apoio que levaram à construção da central termoeléctrica de Mortágua, um projecto-piloto em Portugal, e forneceu serviços para um grande número de concorrentes ao con-curso para instalação de centrais de biomassa”. Inaugurado em Março de 1994, pelo então minis-tro Mira Amaral, o CBE tem como objectivo aprofundar e investigar os conhecimentos sobre a trans-formação da biomassa para fi ns energéticos, através do aproveita-mento dos resíduos fl orestais, ve-getais, sólidos, de origem animal e urbanos.

Mais quatro hotéiscriam 3.200 camas

A construção de quatro hotéis e a remodelação de outras três unida-des permitirá à Região Autónoma da Madeira disponibilizar 3.207 novas camas em 2008, a maioria das quais na ilha de Porto Santo.Numa conferência de imprensa realizada esta semana na Bolsa de Turismo de Lisboa, a secretária regional do Turismo, Conceição Estudante, adiantou que o pró-ximo ano vai representar uma “nova fase” para o Porto Santo, onde dois novos hotéis serão res-ponsáveis pelo aumento das ac-tuais 1.500 camas para 3.352. “O objectivo é fazer com que a ilha deixe de ser um destino só duran-te o período de Verão. Com estes novos empreendimentos, dará um salto em frente, sobretudo na área do bem-estar e dos spas”, afi rmou a responsável.

Segredo guardadona catedral da capital

A catedral da Cidade do México guardou desde 1791 um segre-do, oculto numa das suas torres: uma “caixa do tempo” com mo-edas, medalhas e um pergami-nho enterrada pelo arquitecto responsável pela fachada e os campanários, noticia o jornal “El País”. Segundo o Conselho Nacio-nal para a Cultura (Conaculta), o material foi descoberto em 22 de Outubro último, durante traba-lhos de restauração, na base da cruz de uma torre do edifício, mas as autoridades só publicitaram o achado depois de terem estudado o seu conteúdo. A “caixa do tem-po”, feita de chumbo, foi enterra-da pelo arquitecto José Damián Ortiz de Castro em 14 de Maio de 1791 e contém 28 moedas de prata, várias medalhas de ouro dedicadas a santos protectores e um pergaminho que detalha o conteúdo.

Água não apresentapresença de tirame

O abastecimento de água da rede pública de Sardoal foi reposto terça-feira, 15, ao fi nal da tarde, após os resultados das contra-análises efectuadas à qualidade das águas acusarem resultados negativos relativamente à pre-sença de tirame. O presidente da Câmara de Sardoal disse à Agência Lusa que as análises efectuadas pelo Instito Superior Técnico, a pedido da Delegação de Santarém do Ministério do Ambiente, “chegaram mais cedo e com boas notícias”.

Quase metade dos idosos do lar da Santa Casa da Misericórdia de Serpa, atingido por um incêndio no último dia de 2007 e que está a ser recuperado, regressaram na passada segunda-feira, 14, à ins-tituição.

O piso do rés-do-chão, o menos afectado pelo incêndio, foi recu-perado para acolher os 42 utentes que foram provisoriamente realo-jados fora de Serpa, em várias ins-tituições de solidariedade social do distrito de Beja.

As obras no primeiro andar e na sala de convívio, as zonas mais afectadas pelo fogo, deverão ter-minar “até ao fi nal deste mês” para acolher os outros 45 utentes realo-

Primeiros 42 idosos regressaram na passada segunda-feira ao Lar de São Francisco.

jados numa residência de estudan-tes em Serpa e os que estão em casa de familiares, previu a responsável pelo lar, Maria Ana Pires.

Dos 102 utentes do Lar de São Francisco, quatro morreram devi-do ao incêndio, um deles após sair do hospital e ter entrado num lar, três feridos graves continuam in-ternados e os restantes estão provi-soriamente realojados em institui-ções ou casa de familiares.

Dos idosos internados, dois es-tão em situação delicada nos cui-dados intensivos da unidade de queimados do Hospital de São José (Lisboa) e um outro está no Hospi-tal de Beja, com o estado de saúde a evoluir favoravelmente.

Além dos três mortos durante o incêndio, um dos feridos graves, que esteve internado no Hospi-tal de Beja, morreu a 4 de Janeiro, elevando para quatro o número de vítimas mortais do sinistro.

Um outro idoso ferido no incên-dio acabou também por morrer há

uma semana, dois dias após ter sa-ído do hospital de Beja e ter entra-do no Lar de Santana da Serra, em Ourique.

De acordo com a responsável, o valor dos danos causados pelo incêndio ainda não está apurado e a recuperação do lar vai ser fi nan-ciada pela SCMS e comparticipada pela Segurança Social, que “já se demonstrou disponível para aju-dar, através de um fundo de emer-gência”.

Apesar da recuperação do lar, Maria Ana Pires frisou que a SCMS “não vai perder de vista” o projecto de construção de um novo lar para substituir o actual e que não foi contemplado para fi nanciamento na primeira fase do Programa de Alargamento da Rede de Equipa-mentos Sociais (PARES).

“A SCMS pretende avançar com o novo lar e vai voltar a candida-tar o projecto para fi nanciamento através da segunda fase do PARES”, disse.

Depois do susto, 42 idosos regressaram ao lar de Serpa

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disponível de Segunda a Sexta-feira, das 10 às 23 horas.†. Faleceu a Exma. Sra. D.,

MARIA CAROLINA BAR-ROCAS PARRINHA, de

69 anos, natural de Nossa Senhora das Neves - Beja,

viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-

se no passado dia 11, da Casa Mortuária de Nossa

Senhora das Neves, para o cemitério local.

NOSSA SENHORADAS NEVES

†. Faleceu a Exma. Sra. D. AMÉLIA DE CARVALHO

AFONSO, de 58 anos, natural de São Paio de

Merelim – Braga, solteira. O funeral a cargo desta Agên-cia realizou-se no passado dia 11, da Igreja Paroquial de Salvador em Beja, para o cemitério de São Paio de Merelim, onde após cerimó-nias religiosas foi sepultada

dia 12.

BEJA / SÃO PAIO DE MERELIM - BRAGA

Às famíliasenlutadas

apresentamos as nossas

mais sinceras condolências.

Consulte esta secção em www.funerariapax-julia.pt

†. Faleceu o Exmo. Sr. JOAQUIM DA ROSA MOU-CHINHO, de 84 anos, natu-ral de Selmes - Vidigueira, viúvo. O funeral a cargo

desta Agência realizou-se no passado dia 13, da Casa Mortuária de Selmes, para

o cemitério local.

SELMES

†. Faleceu o Exmo. Sr. FERNANDO MIGUEL RA-ÇÕES PINA, de 31 anos, natural de Santiago Maior - Beja, solteiro. O funeral

a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 11, da Igreja Paroquial do

Carmo, para o cemitério de Beja.

BEJA

†. Faleceu o Exmo. Sr. FRANCISCO DE SOUSA CASTILHO, de 81 anos,

natural de Sobral da Adiça - Moura, viúvo. O funeral a cargo desta Agência

realizou-se no passado dia 15, da Casa Mortuária de Salvada, para o cemitério

local.

SALVADA

†. Faleceu o Exmo. Sr. AN-TÓNIO JUSTO, de 87 anos, natural de Albernôa – Beja, casado com a Exma. Sra. D. Diamantina Lúcia Rato.

O funeral a cargo desta Agência realizou-se no

passado dia 16, das Casas Mortuárias de Beja, para o

cemitério desta cidade.

BEJAPENEDO GORDO

†. Faleceu o Exmo. Sr. JOSÉ JOAQUIM DA SILVA

ESTAÇO, de 78 anos, natural de Beringel – Beja,

viúvo. O funeral a cargo desta Agência realizou-

se no passado dia 17, da Igreja de Beringel, para o

cemitério local.

BERINGEL

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série F III DIVISAO

J V E D M-S P 1 Aljustrelense 16 8 5 3 29-17 29 2 Beira Mar MG 16 8 5 3 21-12 29 3 Almansilense 16 7 7 2 19-12 28 4 Campinense 16 7 4 5 28-20 25 5 Barreirense 16 5 7 4 21-16 22 6 Lusitano Évora 16 5 6 5 17-18 21 7 Amora 16 6 3 7 20-25 21 8 Quarteirense 16 5 5 6 17-18 20 9 Imortal 16 5 5 6 24-26 20 10 Fabril Barreiro 16 5 5 6 22-25 20 11 Cova Piedade 16 5 4 7 17-26 19 12 FC Ferreiras 16 4 5 7 20-19 17 13 Silves 16 3 7 6 16-21 16 14 U. Montemor 16 3 4 9 15-31 13

Próxima Jornada | 20.01.2008 Barreirense-Imortal, Campinense-Aljustrelense, Amo-

ra-Lusitano de Évora, Almansilense-Beira Mar MG, Cova da Piedade-Fabril do Barreiro, U- Montemor-Quarteirense e FC Ferreiras-Silves

JORNADA | 16

Imortal – Campinense ....................................2-1 Aljustrelense – Amora ....................................2-1 Lusitano de Évora – Almansilense ...................1-2 Beira Mar MG – Cova da Piedade ...................2-1 Fabril do Barreiro – U. Montemor ...................3-0 Quarteirense –FC Ferreiras ..............................1-1 Silves – Barreirense .........................................2-1

AF BEJA 1ª DIVISAO

JORNADA | 12

Aldenovense – Piense .....................................2-0 Milfontes – FC São Marcos .............................1-2 Cabeça Gorda – Vasco da Gama ....................0-2 Entradense – FC Serpa ...................................2-4 Desportivo de Beja – Ferreirense .....................3-2 Moura AC – CD Almodôvar ...........................8-1 FC Castrense – Odemirense ............................1-0 J V E D M-S P 1 FC Castrense 12 10 1 1 31-11 31 2 Desp. Beja 12 8 4 0 24-06 28 3 Moura AC 12 7 3 2 30-12 24 4 CD Almodôvar 12 7 3 2 25-20 24 5 FC Serpa 12 5 3 4 22-16 18 6 Odemirense 12 4 4 4 20-15 16 7 Entradense 12 4 3 5 14-20 15 8 FC São Marcos 12 5 0 7 21-25 15 9 Vasco da Gama 11 4 2 5 16-17 14 10 Ferreirense 11 4 2 5 18-20 14 11 Milfontes 11 2 5 4 13-18 11 12 Aldenovense 12 2 2 8 14-27 8 13 Cabeça Gorda 12 2 0 10 10-31 6 14 Piense 11 1 2 8 12-30 5

Próxima Jornada | 20.01.2008 Piense-Milfontes, FC São Marcos-Cabeça Gorda, Vas-

co da Gama-Entradense, FC Serpa-Desportivo de Beja, Ferreirense-Moura AC, CD Almodôvar-FC Castrense e Odemirense-Aldenovense

JORNADA | 12

Rosairense – Sabóia .......................................2-2 Beira Serra – Alvorada ....................................0-0 Renascente – Santa Clara-a-Nova ...................3-0 Negrilhos – Messejanense ..............................0-0 Descansou: Sanluizense

AF BEJA 2ª DIVISAO - SÉRIE B

AF BEJA 2ª DIVISAO - SÉRIE A

J V E D M-S P 1 Messejanense 10 6 3 1 09-04 21 2 Beira Serra 10 5 5 0 17-07 20 3 Sanluizense 10 6 1 3 20-10 19 4 Alvorada 11 4 3 4 14-11 15 5 Negrilhos 11 3 4 4 09-11 13 6 Renascente 11 3 3 5 12-18 12 7 Santa Clara 11 3 3 5 16-21 12 8 Rosairense 11 1 5 5 11-18 8 9 Sabóia 11 1 5 5 09-17 8

Próxima Jornada | 20.01.2008 Santa Clara-a-Nova-Rosairense, Sabóia-Beira Serra,

Messejanense-Renascente e Sanluizense-Negrilhos Descansa: Alvorada de Ervidel

JORNADA | 8

São Domingos – Barrancos .............................0-6 Despertar – Salvadense ..................................4-0

Alvito – Baleizão ............................................2-0 Bairro da Conceição – Guadiana ....................1-1 J V E D M-S P 1 Despertar 8 7 1 0 21-05 22 2 Barrancos 8 6 1 1 45-07 19 3 Guadiana 8 4 3 1 11-05 15 4 Alvito 8 3 2 3 12-12 11 5 Salvadense 8 3 2 3 05-10 11 6 Bairro Conceição 8 2 2 4 09-17 8 7 Baleizão 8 1 1 6 07-18 4 8 São Domingos 8 0 0 8 03-38 0

Próxima Jornada | 19.01.2008 Salvadense-São Domingos, Barrancos-Bairro da

Conceição, Baleizão-Despertar e Guadiana-Alvito

DESPORTIVO DAS AVES NO DRAGÃO Embalado na corrida ao título nacional, o

FC Porto quer também seguir em frente na Taça de Portugal. Para tal, terá de eliminar no sábado, a partir das 18h30, o Desportivo das Aves, da II Liga.

LEÕES RECEBEM ALGARVIOS DO LAGOA A viver uma das mais profundas

crises dos últimos anos, o Sporting vai tentar a primeira vitória em 2008 diante do Lagoa, em jogo da Taça de Portugal. Sábado, 19, às 17h00.

FEIRENSE VISITA LUZ EM DIA DE TAÇA Depois do empate sem golos para o campe-

onato diante do Leixões, o Benfi ca volta a jogar no Estádio da Luz, mas para a Taça de Portugal, frente ao “secundário” Feirense. O jogo é no sábado, 19, às 16h00.

19 sexta-feira2008.01.19

Futebol. Diferendo entre as associações de futebol e Laurentino Dias pode ter desfecho trágico

Campeonatos distritais em risco

FUTEBOL • MODALIDADES • CLUBES • ASSOCIAÇÕES • DESPORTO ESCOLAR

Os campeonatos nacionais ama-dores – em que se inclui a 3ª Divi-são Nacional – e os campeonatos distritais podem ser cancelados em virtude do diferendo que opõe neste momento as 20 associações distritais de futebol ao secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Laurentino Dias.

Em causa está a proposta do Governo para o novo regime jurí-dico das federações desportivas, que retirará representatividade às associações nas assembleias gerais das respectivas federações. “Fun-damentalmente, a questão gira em torno da representatividade das associações”, explica ao “Correio Alentejo o presidente da Associação de Futebol de Beja (AFB).

O “braço-de-ferro” promete con-tinuar e as associações distritais de futebol, que reuniram no passado

Foi modesta a participação dos cinco atletas bejenses que marcaram presença no últi-

mo fi m-de-semana, dias 12 e 13, em Pombal, na Taça da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA) de provas combinadas e de provas de velocidade e barreiras.

A comitiva da Associação de Atletismo de Beja (AAB) contou com cinco atletas, com destaque para os juniores Ricardo Ama-ro e Rute Limpo (ambos da JDN – Juventude Desportiva das Neves), que estabeleceram novos recordes distritais no heptatlo e no pentatlo, respectivamente.

Na classifi cação, Ricardo Ama-ro foi sexto (tendo vencido a prova dos 1.000 metros), com um total de 4.371 pontos, menos 983 que o vencedor Tiago Marto, do GAF.

Já Rute Limpo não foi além da oitava posição, com a pontuação fi nal de 2.471 pontos, menos 1.103 que a vencedora Sofi a Pires, do CAT.

Atletismo. Prova de pista coberta realizou-se no último fi m-de-semana em Pombal

Bejenses modestos na Taça da FPA

Ricardo Amaro e Rute Limpo estabelece-ram recordes distritais.

Marchadores do Moura AC vencem duas provas em Lisboa.

Por sua vez, nas provas de ve-locidade e barreiras para juvenis, Luís Landeiro (da JDN) venceu a sua série nos 60 metros barreiras, ao passo que Carlos Palma (Zona Azul) foi terceiro classifi cado nessa mesma série e oitavo nos 60 me-tros planos.

Por seu lado, a jovem Mariana Oliveira, também atleta da Zona Azul, foi terceira classifi cada na prova de 60 metros barreiras.

Vitórias mourenses em Lisboa. Os jovens marchadores Nelson Fialho e Jorge Fialho, ambos do Moura AC, estiveram em bom plano no cam-peonato distrital da Associação de Atletismo de Lisboa de Marcha em Estrada – Troféu Aires Denis, ao vencerem, respectivamente, as provas de quatro quilómetros para iniciados e juvenis.

A prova teve lugar no passado sábado, 12, junto ao Estádio Uni-versitário de Lisboa, e a comitiva do Moura AC, liderada pelo téc-nico Paulo Bejinha, acabou estar em evidência, ao somar às duas vitórias individuais os dois novos recordes distritais obtidos por Ân-gela Oliveira (nos três quilómetros para infantis) e por Helena Seca (nos quatro quilómetros para ini-ciados).

De referir que na principal pro-va deste Troféu Aires Denis, os 20 quilómetros para seniores, partici-param dois marchadores do Baixo Alentejo ainda que em representa-ção de emblemas lisboetas.

O credenciado Gonçalo Beji-nha, do NA Alcabideche, não foi além do sétimo lugar na classifi -cação geral, enquanto que Bruno Fernandez, do Belenenses, acabou por ser desclassifi cado antes de cortar a meta.

Luís Landeiro e Carlos Palma estiveram discretos em Pombal

Hóquei em Patins

Mineiro vence em infantisO Mineiro Aljustrelense sagrou-se no passado dia 6 de Janeiro campeão regional de hóquei em patins no escalão de infantis. O título alcançado no início do ano marca o regresso do emble-ma de Aljustrel às competições nacionais em hóquei em patins nos escalões de formação, de-pois de sete anos de ausência.

A formação aljustrelense vai agora disputar o campeonato nacional da categoria, junta-mente com as equipas do Paço de Arcos, Juventude Ouriense, Benfi ca, Sporting, Turquel, Boli-queime e Santiago.

O primeiro jogo do Mineiro Aljustrelense está agendado já para este sábado, a partir das 15h30, no pavilhão do Paço de Arcos.

Provas em Castro e SerpaCastro Verde e Serpa recebem este fi m-de-semana mais duas provas do calendário 2007-2008 da AAB. No sábado, 19, o pavilhão gimnodespor-tivo de Castro Verde recebe, a partir das 15h00, a fase distrital do Salto em Altura em Sala. Um dia depois, no domingo, 20, será a vez do campo da Feira de Serpa ser palco do Campeonato Distrital de Corta-Mato Curto e do Corta-Mato Jovem Distrital. A prova tem início agendado para as 10h00.

dia 5 de Janeiro em Lisboa, na sede da Federação Portuguesa de Fute-bol, já ameaçaram Laurentino Dias com a suspensão dos diversos cam-peonatos caso as suas pretensões não sejam satisfeitas.

Crente de que ambas as partes vão chegar a consenso, Fernando Dionísio não exclui a possibilida-de de os campeonatos distritais de Beja serem também cancelados.

“Aguardaremos serenamente o evoluir desta situação e atempada-mente tomaremos também uma posição de acordo com aquilo que for mais adequado”, assegura.

Sorteio da Taça. O sorteio dos quar-tos-de-fi nal da Taça do Distrito de Beja ditou a visita do Vasco da Gama a Beja, para defrontar o Desportivo, naquele que é o jogo mais aguar-dado desta eliminatória, agendada

para o dia 3 de Fevereiro.O sorteio teve lugar esta terça-

feira, 15, na sede da AFB, e ditou ainda as partidas Guadiana de Mér-tola-FC Castrense; Despertar ou Al-vito-Ferreirense (tudo depende do desfecho processo disciplinar que envolve a formação bejense); e o “dérbi” Piense-Moura AC.

Na mesma ocasião foram tam-bém sorteadas as meias-fi nais nas taças do distrito de juniores e de futsal.

Nos juniores, vão jogar, a 15 de Fevereiro, Mineiro Aljustrelense- -Odemirense; e Bairro da Concei-ção-Desportivo de Beja.

Por sua vez, para as meias-fi nais da Taça do Distrito de Beja de futsal, a 2 de Fevereiro, foram sorteadas as partidas Almodovarense-Ferreiren-se; e Vasco da Gama-Bairro da Con-ceição.

CULTURA • EXPOSIÇOES • ESPECTÁCULOS > teatro | cinema | música | tv | radio | video] • GENTES • MODA • SAÍDAS > festas | discotecas] • PRAZERES > viagens | restaurantes | livros] • SERVIÇOS> farmácias | telefones úteis ] • TEMPO

sexta-feira2008.01.18 20

PEÇA DE TEATRO NO PAX JULIA A Filipe Crawford Produções

Teatrais apresenta este sábado, 19, no teatro Pax Julia, em Beja, a peça “Monstros às Escuras”, com Filipe Crawford e Rui Paulo. Às 21h30.

S. SEBASTIÃO DOS CARROS EM FESTA S. Sebastião dos Carros está este domin-

go, 20, em festa, com a feira em honra do seu santo padroeiro. A iniciativa é da Paróquia de Mértola e da Junta de Freguesia local

FEIRA DO PAU ROXO EM CASTRO VERDE Tal como manda a tradição, Castro Verde recebe este domingo, 20, centenas de visi-tantes, que não querem perder mais uma edição da Feira de S. Sebastião, popular-mente apelidada de Feira do Pau Roxo.

Protocolo. Câmara Municipal celebra acordo com a Diocese de Beja

Alvito vai recuperarpatrimónio religioso

GUI’ ARTE

ACâmara de Alvito e a Diocese de Beja vão estudar, salva-guardar e abrir ao público e

investigadores o património religio-so do concelho, através de um pro-jecto que inclui rotas culturais, ex-posições, colóquios e publicações.

“Através desta parceria, preten-de-se inventariar, estudar, conser-var, salvaguardar, divulgar e abrir ao público e a investigadores o patri-mónio cultural, histórico, artístico e arqueológico do concelho de Al-vito, em particular na sua vertente religiosa”, explicou o presidente do Município, João Paulo Trindade.

“O concelho de Alvito, apesar de não ser muito extenso, possui uma

GUIA CULTURAL

Igreja de Nossa Senhora da Assunção

Autarquia e Diocese de Beja vão reabilitar importante património religioso.

EXPOSIÇÕES | 8

ALMODÔVAR Galeria da Praça

Até 10 de Fevereiro Escultura de Gonçalo Jardim

BEJA Casa da Cultura

Até 29 de Fevereiro Mostra de trabalhos dos ateliers de Verão

da Casa da Cultura

CASTRO VERDE Museu da Lucerna

Até 30 de Janeiro “O Pégaso de Alexandreina”

FERREIRA DO ALENTEJO Museu Municipal

Até 8 de Fevereiro “Fé”, exposição de fotografi as

MÉRTOLA Casa das Artes Mário Elias

Até 26 de Janeiro “Diário dos Sonhos”, pintura de Fábio

Pires

MOURA Igreja do Castelo

Até 2 de Fevereiro “A Oriente – O Outro Lado da Esfera”,

pintura de Rui Paiva

ODEMIRA Biblioteca Municipal

Até 31 de Janeiro BDTeca

VIDIGUEIRA Posto de Turismo

Até 5 de Fevereiro Mostra de trabalhos do atelier aberto de

artes decorativas de Natal

CINEMA | 13

ALJUSTREL Cine-teatro Oriental

Hitman – Agente 47 Domingo | dia 20 | 21h30

ALMODÔVAR Cine-teatro Municipal

Nomad – A Profecia do Guerreiro Sexta | dia 18 | 21h30

A Outra Margem Sábado | dia 19 | 21h30

BEJA Pax Julia Teatro Municipal

Ao Anoitecer Sexta | dia 18 | 21h30

Fados Terça | dia 22 | 21h30

CASTRO VERDE Cine-teatro Municipal

A Outra Margem Sexta | dia 18 | 21h30

Nomad – A Profecia do Guerreiro Domingo | dia 20 | 21h30

FERREIRA DO ALENTEJO Centro Cultural Manuel da Fonseca

O Reino Sexta a domingo | dias 18 a 20 | 21h00

MÉRTOLA Cine-teatro Marques Duque

Atirar a Matar Sexta | dia 18 | 21h30

MOURA Cine-teatro Caridade

E Não Viveram Felizes Para Sempre Sexta a domingo | dias 18 a 20 | 21h15

ODEMIRA Cine-teatro Camacho Costa

Elizabeth – A Idade do Ouro Sexta | dia 18 | 21h30

O Gang do Pi Sábado | dia 19 | 15h00 e 21h30

SERPA Cine-teatro Municipal

Elizabeth – A Idade do Ouro Sexta e domingo | dias 18 e 20 | 21h30

tauromaquiacrítico tauromáquico*

VÍTOR BESUGO*

A IGAC – Inspecção Geral das Actividades Culturais divulgou o seguinte comunicado: “Para conhecimento, informa-se te-rem sido encerradas por despacho da Inspectora-Geral de 8 de Janeiro de 2008, por inexistência de enfermaria, as Praças de Touros de São Manços e de Amieira de Portel.

Conforme publicamente divulgado, nos últimos anos, para além das verifi cações habituais no âmbito da actividade fi sca-lizadora desta Inspecção-Geral na área dos recintos de espec-táculos de natureza artística, tem também sido dada especial atenção à avaliação da capacidade médico-sanitária das enfer-marias disponíveis, tanto em acções efectuadas, por amostra-gem, durante os espectáculos, como noutras situações, através de parceria efectuada entre a IGAC e conceituado especialista da área de assistência a vítimas da actividade tauromáquica. Nesse sentido, e concretamente quanto à Praça de Touros de São Manços e de Amieira de Portel, concluiu-se em ambos os casos pela inexistência de enfermaria.

Assim foram desenvolvidas as respectivas notifi cações a proprietários e exploradores para encerramento do recinto, tudo nos termos e para os efeitos do disposto, designadamen-te, no art. 23º do Decreto Regulamentar nº 62/91, de 29 de No-vembro e art. 8º do Decreto-Lei nº 315/95, de 28/11, até que esteja ultrapassada esta situação e seja criada enfermaria nos termos previstos no regulamento tauromáquico em vigor, por forma a poder assegurar a realização de espectáculos tauro-máquicos.”

IGAC encerra praças de São Manços e Amieira

António Afonso Palma Nobre Semedo, Tito Semedo, nasceu em Coimbra a 17 de Agos-to de1969 e reside em Santana da Serra. Apre-sentou-se em público na praça de toiros de Coruche a 18 de Agosto de 1981, tirou a prova de cavaleiro praticante a 20 de Junho de 1987 na praça de Albufeira e a alternativa teve lugar na praça de toiros de Beja. Foi seu padrinho o cavaleiro Joaquim Bastinhas e testemunhas Joaquim Veríssi-mo e João Salgueiro. Actualmente é apode-rado por José Luís Zambujeira.

Que momentos positivos destaca na época 2007?A possibilidade de tourear por duas ocasi-ões em corridas televisionadas, nomeada-mente na corrida RTP Centro, na Figueira da Foz, e a RTP Norte, na Póvoa de Varzim, pois são as corridas que têm maior visibi-lidade. Felizmente as lides no geral corre-

ram bem. As corridas em que actuei em Beja, em Messejana e Pinhal Novo também me correram muito bem, tendo alcan-çado o desejado triunfo.

E os momentos negativos?Felizmente foram pou-cos, mas destaco a corri-

da em que actuei na Moita do Ribatejo, por ocasião da feira taurina. O toiro que me saiu em sorte não era o que eu desejava e não permitiu que alcançasse o êxito que pretendia. O outro momento ne-gativo da minha temporada de 2007 foi não ter tido a possibilidade de tourear no Cam-po Pequeno, em Lisboa.

Desejos para 2008?O meu principal desejo para 2008 é, sem dúvida, integrar um cartel na primeira pra-ça do país, o Campo Pequeno, e no geral alcançar o triunfo nas corridas que venha a tourear, para que o público saia satisfeito das praças.

Tito Semedo Corridas TV foram momentos positivos

das mais importantes e fantásticas gestas patrimoniais de pendor reli-gioso do Baixo Alentejo, que mere-ce uma atenção especial”, salientou à Lusa o director do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja, José António Falcão.

Antes de mais, “é preciso inven-tariar e estudar o património reli-gioso tão rico que existe no conce-lho de Alvito”, frisou o responsável, defendendo que “sem um conheci-mento prévio, não é possível salva-guardar património”.

Entre os 15 monumentos do

concelho, a “maior parte” dos quais “estão a degradar-se” e apenas seis são visitáveis, o responsável frisou a necessidade de salvaguardar igrejas e ermidas rurais históricas.

Sobretudo a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção (do sé-culo XVI) e a Igreja de Santo António (século XVII), ambas classifi cadas como imóveis de Interesse Públi-co e que “enfrentam problemas de conservação”.

José António Falcão destacou ainda as ermidas rurais de Santa Luzia, de Santa Águeda e Santo An-tónio, todas datadas do século XVI, classifi cadas como imóveis de Inte-resse Público e que “estão degradas” e “correm o risco de desaparecer por completo”.

A salvaguarda das ermidas, que são património particular, “vai ser difícil”, previu José António Falcão, explicando que, “além de interven-ções profundas, será necessário sensibilizar os proprietários”.

GUI’ ARTE sexta-feira2008.01.1821

JOSÉ MANUELMARIANO

Na véspera do primeiro centenário da instituição, o actual presidente do Centro Republicano de Instrução e Recreio Aljustrel-ense, José Manuel Mariano, faz o retrato e lança as directrizes para o futuro da colectividade

CRIRA quer continuar a “transformar para melhorar”

FORMAÇÃO: Licenciado em Investigação Social pela

Universidade Moderna de Beja

PROFISSÃO: Coordenador da área do desporto da Câma-

ra Municipal de Aljustrel

CARGO: Presidente do CRIRA

NOME COMPLETO: José Manuel Marques da Silva Mariano

IDADE: 43 anos

NATURALIDADE: Aljustrel

Fundado em 1908 por Brito Camacho e outros acólitos da República, o Centro Republicano de Instrução e Recreio Aljustrelense (CRIRA) cele-bra este domingo, 20, o seu primeiro centená-rio. Uma data marcante que serve, igualmen-te, para o actual presidente da direcção, José Manuel Mariano, revelar ao “Correio Alentejo” qual o caminho a percorrer pela colectividade nos próximos 100 anos.

O que representa para o CRIRA este primeiro centenário?Representa, naturalmente, um marco históri-co importante. É também uma situação que nos confere um sentido de responsabilidade muito grande, porque esta efeméride merece da nossa parte, e de todos os associados, que a assinalemos de uma forma tão digna quanto possível.

Em 100 anos de história, consegue eleger dois ou três momentos mais marcantes?É muito difícil. Na sua origem, o CRIRA não difere dos outros centros republicanos, que surgiram no país com o objectivo de, de forma organizada, encontrar oposição à monarquia vigente. Mais tarde, depois da implantação da República, estes centros deixaram de ter aquela função política e dedicaram-se mais à activida-de cultural e desportiva. Nestes últimos anos, o que temos vindo a fazer é dotar as nossas insta-lações de condições mais adequadas, de forma a que os nossos sócios encontrem aqui a oferta que não está disponível noutros locais.

Nos dias de hoje, em pleno século XXI, o que é que distingue o CRIRA das demais associações e colectividades?O que distingue o CRIRA tem que ver com uma direcção que não se limitou a gerir aquilo que encontrou. Tivemos uma grande vontade de transformar. Esta vontade de transformação le-vou a que estabelecêssemos um plano de acção e ao longo destes anos temos vindo a encon-trar as respostas mais adequadas. Imprimimos qualidade a esta instituição e a esta sede social, fazendo um conjunto de obras de alteração que tornaram o espaço mais acolhedor.

Mas além dessas obras mais “físicas”, qual a marca distintiva do CRIRA?O que faz com que o CRIRA se diferencie das restantes [instituições] tem que ver uma postu-ra de abertura que assumimos desde início. O CRIRA oferece espaço para todos aqueles que tenham vontade de desenvolver uma activida-de, seja desportiva ou cultural.

É uma instituição aberta à comunidade que a rodeia?É uma instituição aberta e ao longo destes anos temos vindo a tornar claro que as nossas portas continuam abertas, sem qualquer discrimina-

ção relativamente a vontades que surjam da parte dos associados.

Nos tempos de agora, bem diferentes da altura da sua fundação, o que representa o CRIRA para os aljustrelenses?O CRIRA continua a ser visto como uma ins-tituição de grande importância para o nosso concelho. Sempre foi uma associação conota-da com os jovens, com dinâmica.

É uma instituição que mantêm a dinâmica e irreverência que estiveram na sua génese?Sem dúvida. A nossa dinâmica actual tem sem-pre em vista a capacidade de transformar e me-lhorar. Isso é uma preocupação permanente. Esta direcção não se limita a gerir o dia-a-dia, pois queremos transformar para melhorar.

Aquisição da sede

Que projectos tem a direcção do CRIRA para o futuro próximo?Aquilo que temos de mais importante é ad-quirir a nossa sede social, que ainda é alugada. Recebemos uma proposta do senhorio, que está disposto a vender esta sede por um preço relativamente acessível. Estamos muito inte-ressados e no futuro pensamos ser esse um dos passos mais importantes. Por isso pensamos contactar um conjunto de instituições, por for-ma a que elas possam auxiliar-nos a concreti-zar esse objectivo.

Com a sede em vossa propriedade, o que é isso poderá trazer de novo ao CRIRA?Ficaremos, nós ou outra direcção, com o cami-nho aberto para ter mais ambição. Poderá pas-sar pela construção de um primeiro andar, com espaços próprios para todas as nossas secções.

Além da sede, que outros projectos têm para o futuro do CRIRA?A função essencial destas colectividades é con-tinuar a proporcionar ofertas às necessidades das pessoas. Gostávamos imenso de reactivar a secção de xadrez, mas para isso temos de en-contrar as pessoas motivadas para o fazer. Fica-ríamos com 10 secções e queremos mais.

O ecletismo é uma imagem de marca que que-rem manter no futuro?A nossa postura pretende demonstrar a outras instituições congéneres, do concelho e fora dele, que há espaço para a diversidade e para outras modalidades.

Como é que imagina o CRIRA daqui a 100 anos?É complicado responder, pois isso é fazer futu-rismo… Espero que o CRIRA continue no bom caminho. Naturalmente que as necessidades vão ser outras e o CRIRA, como associação, irá sofrer todas as alterações que a sociedade irá sofrer. Mas espero que não fi que parado no tempo, encontrando as respostas adequadas às novas necessidades.

Programa do centenário bem recheadoO CRIRA assinala o seu primeiro centenário com um programa repleto de actividades para todos os gostos. “Queremos que todas as secções possam mostrar aquilo que é a sua actividade. Este é o momento certo para podermos congregar todas aquelas que são as actividades das secções num programa e dar a conhecer que o CRIRA é muito mais que uma sede, que uma ou duas modalidades. O programa [do centenário], em certa medida, refl ecte exactamente isso”, explica ao “Correio Alentejo” José Manuel Mariano.O ponto alto das celebrações vai ser no domingo, 20, dia do aniversário da colectivida-de, com a realização de uma sessão solene na sede do CRIRA às 15h45, seguida de um colóquio sobre Brito Camacho e a sua “personalidade controversa” (16h30), de uma peça de teatro e de um passeio nocturno (ambos às 21h00).Antes, esta sexta-feira, 18, terá lugar um baile tradicional com Gilberto Godinho (22h00), enquanto que no sábado, 19, se realiza uma demonstração de airsoft (14h30) e é inaugurada uma exposição colectiva de pintura (15h00). Às 16h00 tem lugar o coló-quio “Associativismo, que futuro?”, seguido de um jogo de convívio de andebol (17h30) e do concerto com o grupo de metais da SMIRA (21h30).As comemorações do centenário do CRIRA continuam no próximo fi m-de-semana. Para o sábado, 26, está agendado um passeio todo-o-terreno, um workshop de xadrez, um convívio de natação e um sarau de música popular, enquanto que no domingo, 27, terá lugar o encontro concelhio de danças e cantares alentejanos.

CARLOS PINTO JOSÉ TOMÉ MÁXIMO

22sexta-feira2008.01.18 GUI’ ARTE

Polícia de Segurança Pública 112 Emergência Social

114 Protecção à fl oresta

117 Emergência Social

144

céu limpo

céu nubladoabertasaguaceiroscéu muitonubladomuito nubladocom abertas

chuva

trovoadas

neve

nevoeiro

vento fracomoderado

vento forte

mar calmo

ondulação

geada

Moura

BEJA Serpa

Mértola

Faro

Almôdovar

Sines

CastroVerde

Odemira

Aljustrel

Ferreira do Alentejo

Cuba

Ourique

BarrancosVidigueira

Alvito

Alcácer do Sal

Grândola

Santiagodo Cacém

TEMPO FARMÁCIAS

fonte: http//weather.msn.com

PREVISÃO NA REGIÃO DO ALENTEJO

Céu nublado

Céunublado

17

07

tem

pera

tura

méd

ia p

r evi

sta

para

hoj

e

OUTROS Centro de Saúde de Beja > Rua António

Sardinha // tel: 284 329 706 Centro Regional de Segurança Social

> Serviço Sub-regional de Beja | Rua Prof. Bento de Jesus Caraça. 25 Beja. //

tel 284 312 700 Táxis > tel: 284 322474 Instituto Politécnico de Beja > Rua de

Santo António, n.º 1 - A // tel: 284 314 400 Posto de Turismo >Rua Cap. João Fran-

cisco de Sousa, n.º 25 // Tel:284 320 281 Polícia de Segurança Pública (PSP) >

Largo D. Nuno Álvares Pereira. // tel: 284 322022 Protecção Civil > Rua D. Nuno Álvares

Pereira. // tel. 284 320 340

SEX

TA

RTP1

SÁB

AD

OD

OM

ING

O

2: SIC TVI CABO/SATÉLITE

07:00 Edição da Manhã 07:15 Floribella 07:50 SIC Kids 09:15 Floribella 10:00 Fátima 13:00 Primeiro Jornal 15:15 Contacto 18:00 Sete Pecados 19:00 Os Malucos do Riso 20:00 Jornal da Noite 21:30 Camilo em Sarilhos 22:00 Desejo Proibido 22:45 Duas Caras 23:45 CSI Miami 00:00 Socorro 01:00 Filme a Defi nir 02:45 Quando o Telefone Toca 04:15 O Jogo

07:00 Diário da Manhã 10:15 Você na TV! 13:00 Jornal da Uma 14:00 As Tardes da Júlia 17:00 Quem Quer Ganha 18:20 Morangos com Açúcar V 20:00 Jornal Nacional 21:15 Euromilhões 21:30 Os Batanetes 22:00 Fascínios 23:00 Deixa-me Amar 00:15 Filme: “Desperado” 02:00 Toca a Ganhar 03:15 Filme: “A Face Oculta da Lei” 05:00 O Escritório 05:30 TV Shop

URGÊNCIAS

TELEVISAO

SOL LUAnascente07h45ocaso17h39

nascente13h20ocaso03h55

nova9 Dez.

crescente14 Fev.

cheia24 Nov.

minguante 1 Dez.

16º

PROVÉRBIO POPULAR SOBRE O TEMPO“Chuva em Janeiro e não frio, dá riqueza no estio.”

SEGURANÇA

Bombeiros t. 284 311 660 GNR - BT

t. 284 324 428

4-5 m

17º1,5-2,5 m

06:30 Bom Dia portugal 10:00 Praça da Alegria 13:00 Jornal da Tarde 14:10 Prova de Amor 15:45 Portugal no Coração 18:00 Portugal em Directo 18:55 Operação Triunfo 19:10 O Preço Certo 20:00 Telejornal 21:00 Contra 21:30 Sabe Mais do que Um Miúdo de 10 Anos? 22:30 Filme: “Longe do Paraíso” 00:30 Operação Triunfo 01:00 Magazine: Taça da Liga

Carlsberg Cup 01:30 Filme: “Velho Amigo” 04:00 Só Visto! 05:00 Televendas

06:30 Espaço Infantil 07:10 Brinca Comigo 08:00 Bom Dia Portugal 11:00 Mudar de Vida 11:30 Segredos da Natureza 12:30 Contra 13:00 Jornal da Tarde 14:15 Top + 15:30 A Missão de Joan 17:15 Filme: “Bibi Blocksberg and the Secret of the Blue Owls” 19:15 O Preço Certo 20:00 Telejornal 21:00 A Voz do Cidadão 21:15 Operação Triunfo 23:45 Filme: “Sci - Fighter” 01:45 Filme: “O Último Suspeito” 04:00 A Hora da Sorte 04:15 Televendas

07:00 Euronews 07:20 Zig Zag 13:00 Hora Discovery 14:00 Sociedade Civil 15:30 Da Terra ao Mar 16:00 National Geographic 17:00 Zig Zag 18:30 A Fé dos Homens 19:00 A Alma e a Gente 19:45 Zig Zag 20:45 Friends 21:15 National Geographic 22:00 Jornal 2 22:40 O Amor no Alasca 23:30 Fantasmas de Abu Ghraib 01:00 Sempre em Pé 02:15 Palco 03:30 Sociedade Civil 05:00 Euronews

07:00 Euronews 07:30 África 7 Dias 08:00 Notícias de Portugal 09:00 Universidade Aberta 10:00 A História da Índia 11:00 O Pecado Mora ao Lado 12:30 Couto & Coutadas 13:00 Segredos da Natureza 14:00 Parlamento 15:00 Desporto 2 19:00 Hora Discovery 19:30 Kaboom 21:00 Diga Lá Excelência 21:45 A Hora da Sorte 22:00 Jornal 2 22:40 Sessão Dupla 02:30 Euronews 02:45 Desporto 2 06:15 Euronews

06:45 SIC Kids 08:30 Disney Kids 10:30 Chiquititas 12:00 O Nosso Mundo: 13:00 Primeiro Jornal 14:15 Êxtase 15:15 Futsal - 14ª Jornada 17:15 Filme a Defi nir 20:00 Jornal da Noite 21:30 Os Malucos do Riso 22:15 Duas Caras 23:45 Hora H 00:45 Filme: “Ainda Sei o que Fizeste

no Verão Passado” 02:30 Filme: “Kiss Kiss Bang Bang” 04:15 O Jogo

06:45 SIC Kids 08:30 Disney Kids 10:30 Chiquititas 12:00 BBC Vida Selvagem

13:00 Primeiro Jornal 14:00 Entre Vidas 15:00 Jericó 16:00 Filme a Defi nir 18:00 Filme a Defi nir 20:00 Jornal da Noite 21:00 Grande Reportagem SIC 21:30 Os Mini-Malucos do Riso 22:15 Duas Caras 23:45 Aqui Não Há Quem Viva 00:45 A Vedeta 01:45 Filme: “Pixel Perfect” 03:30 Amazónia 04:15 O Jogo

07:00 Animações 09:15 Smackdown - Wrestling 10:30 O Bando dos Quatro 11:15 Detective Maravilhas 12:00 DeLUXe 13:00 Jornal da Uma 14:00 Eureka 16:00 Filme a Defi nir 18:00 Filme a Defi nir 20:00 Jornal Nacional 21:30 Fascínios 22:45 Deixa-me Amar 00:00 Filme: “A Miúda Do Lado” 02:00 Toca A Ganhar 03:15 Filme: “A Ilha do Prazer” 05:00 O Escritório II 05:30 Televendas

07:00 Animações 09:30 O Bando dos Quatro 11:15 Eucaristia Dominical 13:00 Jornal da Uma 14:00 Filme a Defi nir 16:00 Filme a Defi nir 18:00 Filme a Defi nir 20:00 Jornal Nacional 21:30 Morangos com Açúcar V 22:45 Fascínios 00:00 Filme a Defi nir 02:30 Toca a Ganhar 04:00 Os Escolhidos II 05:30 TV Shop 06:30 Todos Iguais

SPORT TV: 15:00 Futebol - Premier League Reading X Man. United 17:10 Andebol - Camp. Europa Hungria X Alemanha 01:30 Basquetebol NBA Rockets X Spurs TVCINE 1 18:20 O Pacifi cador

TVCINE 2 16:00 A Rainha de Bollywood

TVCINE 3 13:10 O Kung Fu de Shaolin

TVCINE 4 20:25 Volver

MOV 18:15 Mentir na América 20:30 Entre Estranhos e Amantes 22:35 Presos no Nevoeiro

SPORT TV: 16:00 Andebol - Camp. Europa Dinamarca X Rússia

TVCINE 1 14:20 A Casa Fantasma

TVCINE 2 15:25 Austin Powers O Espião Irresistível

TVCINE 3 16:05 Mafi oso Quanto Baste

TVCINE 4 16:55 O Estranho Mundo de Daisy Clover

MOV 16:20 Um Homem Sem Rosto 18:20 Um Policial em Apuros 20:30 Nascido Para Ganhar 22:50 O Ringue

SPORT TV: 17:10 Andebol - Camp. Europa Noruega X Russia 20:30 Voleibol Camp. Nacional Vilacondense X Maia 01:00 Automobilismo Velocidade A1 GP Nova Zelândia

TVCINE 1 19:30 Um Novato na Prisão

TVCINE 2 21:30 The Paper TVCINE 3 23:30 Havana - Cidade Perdida

TVCINE 4 18:45 Lua-de-Mel em Las Vegas MOV 18:55 A Missão 23:55 Até que a Morte os Separe

93.0Rádio Castrense Castro Verde

92.6 TLA - Telefonia Local de Aljustrel

102.9Maré AltaOdemira

90.0RádioVidigueira

92.8Rádio PlanícieMoura

104.0Rádio SingaFerr. Alentejo

101.4Rádio Pax Beja

104.5Voz da Planície - Beja

RÁDIO

FM

HOJE Céu pouco nublado ou limpo. Pequena subida das temperaturas. Neblina ou nevoeiro matinal.

SÁBADOCéu geralmente limpo, aumentando a neblusidade para o fi m do dia. Subida da temperatura máxima. Neblina ou nevoeiro matinal.

DOMINGOCéu pouco nublado ou limpo. Pe-quena descida da temperatura má-xima. Neblina ou nevoeiro matinal.

06:30 Brinca Comigo 08:00 Bom Dia Portugal

10:00 Eucaristia Dominical 11:00 A Alma e a Gente 11:30 Equipados Para Matar 12:30 AB Ciência 13:00 Jornal da Tarde 14:15 Só Visto! 15:30 Traveler 17:45 Operação Triunfo 20:00 Telejornal 21:00 As Escolhas de Marcelo Rebelo de Sousa 21:30 Conta-me Como Foi 22:30 Filme: “Rapariga com Brinco de Pérola” 00:30 Filme: “Carne Fresca Procura-se” 04:00 Televendas 06:05 Nós

07:00 Euronews 07:30 Áfric@Global 08:00 Músicas de África 09:00 Caminhos 09:30 70x7 10:00 Nós 11:00 Da Terra ao Mar 11:30 Consigo 12:00 Vida Por Vida 12:30 A Economia do Mês 13:00 Kulto 14:00 Hora Discovery 14:45 A Voz do Cidadão 15:00 Desporto 2 19:00 Couto & Coutadas 19:25 A Alma e a Gente 20:00 Bombordo 20:30 Os Simpsons 21:00 A História da Índia 22:00 Jornal 2 22:40 Câmara Clara 23:50 Britcom 00:50 Onda-Curta

Céulimpo

HOJE/SEXTA | 18

Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181 Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254 Beja > JA Pacheco. T. 284 322 501 Ferreira do Alentejo > Salgado. T. 284 732 242 Mértola > Pancada. T. 286 612 176 Moura > Faria. T. 285 252 412 Odemira > Confi ança. T. 283 300 010 Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485 Vidigueira > Luís A da Costa. T. 284 434 129

SÁBADO | 19 Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181 Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254 Beja > Fonseca. T. 284 324 413 Ferreira do Alentejo > Salgado. T. 284 732 242 Mértola > Pancada. T. 286 612 176 Moura > Ferreira da Costa. T. 285 252 156 Odemira > Confi ança. T. 283 300 010 Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485 Vidigueira > Luís A da Costa. T. 284 434 129

DOMINGO | 20 Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181 Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254 Beja > Oliveira Suc. T. 284 323 819 Ferreira do Alentejo > Salgado. T. 284 732 242 Mértola > Pancada. T. 286 612 176 Moura > Nataniel Pedro. T. 285 252 338 Odemira > Confi ança. T. 283 300 010 Serpa > Central. T. 284 549 107 Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

SEGUNDA | 21 Aljustrel > Dias. T. 284 600 020 Almodôvar > Áurea. T. 286 622 251 Beja > Palma. T. 284 322 498 Ferreira do Alentejo > Singa. T. 284 732 235 Mértola > Maktub. T. 286 612 820 Moura > Rodrigues. T. 285 252 266 Odemira > Central. T. 283 322 183 Serpa > Central. T. 284 549 107 Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

TERÇA | 22 Aljustrel > Dias. T. 284 600 020 Almodôvar > Áurea. T. 286 622 251 Beja > Central. T. 284 322 899 Ferreira do Alentejo > Singa. T. 284 732 235 Mértola > Maktub. T. 286 612 820 Moura > Faria. T. 285 252 412 Odemira > Central. T. 283 322 183 Serpa > Central. T. 284 549 107 Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

QUARTA | 23

Aljustrel > Dias. T. 284 600 020 Almodôvar > Áurea. T. 286 622 251 Beja > Santos. T. 284 389 331 Ferreira do Alentejo > Singa. T. 284 732 235 Mértola > Maktub. T. 286 612 820 Moura > Ferreira da Costa. T. 285 252 156 Odemira > Central. T. 283 322 183 Serpa > Central. T. 284 549 107 Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

QUINTA | 24 Aljustrel > Dias. T. 284 600 020 Almodôvar > Áurea. T. 286 622 251 Beja > JA Pacheco. T. 284 322 501 Ferreira do Alentejo > Singa. T. 284 732 235 Mértola > Maktub. T. 286 612 820 Moura > Nataniel Pedro. T. 285 252 338 Odemira > Central. T. 283 322 183 Serpa > Central. T. 284 549 107 Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274

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23 sexta-feira2008.01.18284 329 400 PUBLICIDADE

Correio Alentejo n.º 92 de 18/01/2008 Única Publicação

NOTARIADO PORTUGUÊS

Maria Vitória Amaro

NOTÁRIA OURIQUECERTIFICADO

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Certifi co, narrativamente, para efeitos de publicação que , no dia vinte e um de Dezembro do ano de dois mil e sete, no Cartório Notarial de Ourique, a cargo da Notá-ria, Maria Vitória Amaro, a folhas cinco e seguintes, do Livro de Notas Para Escrituras Diversas número Doze-D, se encontra exarada uma escritura de Justifi cação, na qual: a)- Francisco José Vilhena de Brito, casado com Célia Maria Raposo Dias, segundo o regime de comunhão de adquiridos, natural da freguesia de São Marcos da Ata-boeira, concelho de Castro Verde, residente em Chão de Cevada, Caixa Postal 901-Z, freguesia de Conceição, concelho de Faro;b)- Ana Vilhena de Brito Guerreiro, casada com Ma-nuel Felisberto Guerreiro, segundo o regime de comu-nhão de adquiridos, natural da freguesia de São Marcos da Ataboeira, concelho de Castro Verde, residente em Chão de Cevada, freguesia de Conceição, concelho de Faro; ec)- Maria Helena Vilhena de Brito Teixeira, casada com Januário Rodrigues Teixeira, segundo o regime de comunhão de adquiridos, natural da freguesia de São Marcos da Ataboeira, concelho de Castro Verde, resi-dente em Chão de Cevada, freguesia de Conceição, concelho de Faro, declaram que, como consta da escri-tura de habilitação, lavrada no dia vinte e sete de Agosto de dois mil e um, de folhas cinquenta e quatro a folhas cinquenta e quatro verso, do Livro de Notas Para Escri-turas Diversas número Cinquenta e nove-C, do Cartório Notarial de Ourique (público), no dia dezoito de Janeiro de dois mil e um, na freguesia de Faro (Sé), concelho de Faro, faleceu Emília Maria Vilhena, natural da freguesia de São Marcos da Ataboeira, concelho de Castro Verde, com a sua última residência habitual no Sítio do Chão da Cevada, freguesia de Conceição, concelho de Faro no estado de viúva de José Martins de Brito.Que a falecida não deixou testamento nem qualquer outra disposição de última vontade, tendo-lhe sucedido como herdeiros, os fi lhos:a)- Francisco José Vilhena de Brito, ora primeiro ou-torgante identifi cado na alínea a);b)- Ana Vilhena de Brito Guerreiro, ora primeira outor-gante identifi cada na alínea b); ec)- Maria Helena Vilhe-na de Brito Teixeira, ora primeira outorgante identifi ca-da na alínea c) e que são donos e legítimos possuidores,

do seguinte prédio:Urbano, sito na Rua n.º2, Monte do Salto, freguesia de São Marcos da Ataboeira, concelho de Castro Verde, com a área de oitenta e um metros quadrados, a con-frontar do norte e nascente com Rua n.º2, sul com João Raposo, do poente com Deodato da Encarnação, ins-crito na respectiva matriz sob o artigo 632, com o valor patrimonial de €1.307,24, igual ao atribuído, descrito na Conservatória do Registo Predial de Castro Verde, sob o número trezentos e nove – São Marcos da Ataboei-ra, onde se encontra registado a favor dos justifi cantes em comum e sem determinação de parte ou direito pela inscrição G-Um.Que o identifi cado prédio tem a área coberta de oitenta e um metros quadrados.Porém, na referida descrição predial consta que o referi-do prédio tem apenas a área de dez metros quadrados.Que a divergência da área de setenta e um metros qua-drados, se deve a possível erro de medição, devidamen-te demarcada e mantendo as mesmas confrontações.Que, estão na posse da mencionada diferença de área de setenta e um metros quadrados há mais de vinte anos, juntando a sua posse à dos anteriores possui-dores, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o início, posse que sempre exerceram sem inter-rupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, com ânimo de quem exerce direito próprio, sen-do por isso uma posse pública, pacífi ca, e contínua pelo que adquiriram a referida diferença de áreas de setenta e um metros quadrados, por USUCAPIÃO, não tendo assim, documento que lhes permita fazer prova de aqui-sição pelos meios extrajudiciais normais.Nestes termos, e não tendo qualquer outra possibilida-de de levar o seu direito ao registo, vêm justifi ca-lo nos termos legais.

Está conforme o originalCartório Notarial de Ourique, aos 21 de Dezembro de

2007

A Notária,

(Assinatura Ilegível) (Maria Vitória Amaro)

Conta Registada sob o n.º 105

Dr. José LoffAtendimento de urgências. Prótese fi xa e removível.

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Rua de Mértola, n.º 43 – 1º Esq.ºTel. 284 321 304 7800-475 BEJA

18.01.2008 MÁ

XIM

A

MÍN

IMA

TEMPO PARA HOJE. Céu pouco nublado ou limpo. Pequena subida das temperaturas. Neblina ou nevoeiro matinal. pág. 22

p.02 REGIÃO > Baixo Alentejo • p.06 RETRATO 7 DIAS • p.08 ANÁLISES & OPINIÃO • p.10 DINHEIRO & NEGÓCIOS • p.16 VIDA ACTUAL > Sociedade • p.19 CORREIO DESPORTIVO • p.20 GUI’ARTE • suplemento ESDIME

17 07

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SÁBADO. [21H30] LENDIAS EM VALE DE SANTIAGO A companhia bejense Lendias

d’Encantar apresenta no Centro Cultural, pelas 21h30, a peça “O Amor é Solúvel na Água”.

DOMINGO. [16H00] CUBA DEBATE FESTA BRAVA O Centro Cultural de Cuba rece-

be o colóquio “A Importância do Alentejo na Festa Brava”, com a presença de vários oradores.

JOSÉ MANUEL MARIANO PRESIDENTE DO CENTRO REPUBLICANO DE INSTRUÇÃO E RECREIO ALJUSTRELENSE

A nossa postura pretende demonstrar a outras instituições con-géneres, do concelho e fora dele, que há espaço para a diversidade e para outras modalidades.“

SEXTA

SUGERE...

O primeiro contingente da última Força de Re-acção Rápida (FRR) das Forças Armadas Portu-guesas que vai em missão para o Afeganistão, num total de 150 militares, parte a 11 de Feve-reiro, anunciou quarta-feira, 16, um responsá-vel do Exército.

O destacamento avançado vai “preparar o terreno” para receber o “grosso” do efectivo da FRR, que deverá partir a 28 de Fevereiro, ex-plicou o Comandante da Brigada de Reacção Rápida (BrigRR) do Exército Português, major-general Carlos Jerónimo.

O responsável falava aos jornalistas, em Beja, durante uma simulação do exercício mi-litar “Kabul 081”, que, até sexta-feira, decorre no concelho de Beja, para preparar a última FRR portuguesa a ser integrada na Força Inter-nacional de Assistência e Segurança (ISAF) no Afeganistão.

A nova FRR, composta por 150 militares da BrigRR, a maioria Comandos, vai render o efec-tivo de 157 militares (150 do Exército e sete da Força Aérea), que deverá regressar no fi nal de Fevereiro ou início de Março, após uma missão de seis meses.

A partir de Agosto deste ano, quando a últi-ma FRR portuguesa terminar a sua missão no Afeganistão, o Governo vai reduzir a participa-ção das forças armadas ao serviço da NATO, na-quele país, e o contingente será reduzido para um destacamento de um avião C-130 e uma equipa de 15 militares, que vão dar formação ao exército afegão.

Durante o exercício militar de quarta-feira, o Monte da Cabeça de Ferro, uma área militar entre os concelhos de Beja e Mértola e onde está situada uma carreira de tiro do Exército Português, transformou-se numa “zona perigo-sa” do distrito de Daman, na província afegã de Kandahar.

Na simulação, uma coluna militar de sete viaturas da força portuguesa seguia para uma chura (reunião) com o chefe do distrito, quan-do sofreu uma emboscada de um grupo de ter-

Exercício. Brigada de Reacção Rápida do Exército português

Tropa treina em Bejaa pensar no Afeganistão

Aljustrel

PS criticaAssembleiaOs eleitos socialistas na Assembleia Muni-cipal de Aljustrel criticam a maioria comu-nista do órgão por não ter dado conheci-mento à imprensa de uma moção aprovada na sessão de 28 de Dezembro de 2007, em que era elogiado o facto de se ter retomado a extracção mineira nas minas de Aljustrel. Em comunicado, os socialistas aljustrelen-ses não escondem a sua “estupefacção” e “indignação” pelo sucedido, esperando que a falta de divulgação da moção aprovada com os votos do PS e a abstenção da CDU tenha sido por “mero lapso e não por inten-ção de esconder as posições de alguns na votação”.

roristas.No ataque, os “insurgentes”, escondidos

entre “chaparros” alentejanos, accionaram, à distância, um engenho explosivo improvisado, para obrigar a coluna militar a parar.

Após a explosão, seguiu-se um “fogo cruza-do” entre os militares da coluna portuguesa e os terroristas.

Tratou-se da recriação de uma situação “muito próxima” da realidade no Sul do Afega-nistão, disse Carlos Jerónimo, explicando que este tipo de emboscada, com o objectivo de “criar a confusão” e “provocar o maior número de baixas”, “é uma técnica muito comum entre os insurgentes”.

O exercício decorreu sobre o olhar atento de ofi ciais da Inspecção-Geral do Exército, que vai validar e acreditar as capacidades e a prontidão dos militares que vão integrar a nova e última FRR a partir para o Afeganistão.

Na conversa com os jornalistas, durante o exercício, o major-general Carlos Jerónimo re-conheceu que as missões internacionais, como a participação portuguesa na ISAF, no Afeganis-tão, “custam caro” ao Estado.

“Mas são custos que têm de ser encarados como um investimento na preparação das próprias Forças Armadas Portuguesas”, frisou o responsável, defendendo que “Portugal, se quer estar ao lado e ao nível dos parceiros in-ternacionais, tem que investir nos meios e na preparação das suas forças”.

Neste sentido, Carlos Jerónimo garantiu que Portugal, embora “não à velocidade desejável”, “tem vindo a evoluir na aquisição de meios para garantir a melhor preparação e protecção pos-síveis” das Forças Armadas Portuguesas.

Apesar de a missão no Afeganistão ser de manutenção de paz, frisou Carlos Jerónimo, “os militares têm que estar preparados para enfren-tar situações de guerra”, no Sul daquele país, so-bretudo em Kandahar, e na zona leste, junto à fronteira com o Paquistão.

Como espectador do exercício, o major João Bernardino, de 41 anos, pára-quedista do Es-tado-maior da BrigRR e que já esteve sete me-ses no Afeganistão, em declarações à Agência Lusa, deixou o “melhor conselho que se pode dar” ao militares que partem para a nova mis-são: “Alerta, muita atenção e nunca facilitar”.

sudokugrau de difi culdade > MEDIO

7 4 8 5 6 2 3 5 5 9 2 4 5 4 6 7 6 3 8 4 1 8 4 2 7 3 6 7 4 2 5

1 7 4 9 8 5 6 2 3 2 6 8 4 7 3 1 5 9 5 9 3 2 1 6 4 7 8 3 8 5 7 4 1 9 6 2 9 2 7 6 3 8 5 4 1 4 1 6 5 2 9 3 8 7 8 4 9 1 5 2 7 3 6 7 3 1 8 6 4 2 9 5 6 5 2 3 9 7 8 1 4

solução

INSTRUÇÕES DO JOGOCompletar a grelha (de 9 quadrados) com 81 casas dispostas em 9 colunas alinhando as mesma com os números de 1 a 9, sem que repita nenhum número em cada coluna nem em cada quadrado.

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Exercícios militares ter-minam esta sexta-feira, 18, e envolveram 150 militares.

E AINDA...

NOVO PLANO DE URBANIZAÇÃO NA VIDI-GUEIRA. Foi publicado na passada sema-na, dia 10, em “Diário da República”, o novo plano de urbanização da Vidi-gueira. O novo documento vai permitir “uma maior abrangência em termos de resposta ao investimento empresarial, com a instalação de um novo espaço multiusos empresarial”, sendo que a Câmara Municipal local vai encetar em Fevereiro uma série de contactos com os empresários do concelho para, em conjunto, equacionarem a “melhor solução para este novo espaço”.

EDUCAÇÃO E PREVENÇÃO EM FERREIRA DO ALENTEJO. A Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo promove duran-te a próxima semana, de 21 a 25, um conjunto de actividades inseridas no projecto “ Educar para Prevenir”. A ini-ciativa, que vai decorrer no âmbito de um estágio curricular de Serviço Social, realiza-se em várias das localidades do concelho e tem por objectivo prevenir e sensibilizar a comunidade escolar local para a problemática do consumo de droga, álcool e tabaco.