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Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A.Relatório e Contas 2011
Grupo Caixa Geral de Depósitos
Índice
Relatório do Conselho de Administração
Anexo ao Relatório do Conselho de Administração
Demonstrações Financeiras
Anexo às Demonstrações Financeiras
Anexos
Relatório Sobre o Governo da Sociedade
Relatório e Parecer do Conselho Fiscal e Certificação Legal de Contas
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36
37
43
234
273
293
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Índice 2
Órgãos Sociais
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Órgãos Sociais
Mesa da Assembleia GeralPresidente
Vice-PresidenteSecretário
Conselho de AdministraçãoPresidente
Vogais
Conselho FiscalPresidente Vogais
Suplente
Sociedade de RevisoresOficiais de Contas
Secretário da SociedadeEfetivo
CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A.,Representada por José Manuel Simões CorreiaJosé Lourenço SoaresJoão José Lobato Moreira da Silvasé Manuel SimõesCorreia
CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A.,que nomeou para exercer o cargo em nome próprio,Jorge Manuel Baptista Magalhães Correia
Eugénio Manuel dos Santos RamosJosé António Rodrigues Nunes CoelhoFrancisco Xavier da Conceição CordeiroJosé Manuel Alvarez QuinteroAntónio Manuel Marques de Sousa NoronhaVasco Maria de Portugal e Castro de Orey
Mário Lino Soares CorreiaJosé António da Costa FigueiredoLuís Manuel Machado Vilhena da CunhaJoão Manuel Gonçalves Correia das Neves Martins
DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC, S.A. Representada por Maria Augusta Cardador Francisco, ROC
Maria Isabel Toucedo Lage
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1. Relatório do Conselho de Administração
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração
5Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração
O Conselho de Administração da Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A., em cumprimento dos
preceitos legais e estatutários aplicáveis, apresenta o Relatório e Contas relativo ao exercício de 2011.
1. Enquadramento da Atividade
1.1. Enquadramento Macroeconómico Internacional
A economia mundial evidenciou, em 2011, um abrandamento do ritmo de crescimento para cerca de 4%
(5,1% em 2010), o que decorre, em grande medida, da instabilidade dos mercados financeiros com origem
na incerteza relativa às dívidas soberanas de alguns países da área do euro.
De referir, que este abrandamento foi mais pronunciado nas economias avançadas, onde se verificou um
aumento do PIB de apenas 1,6% (3,1% no ano anterior), enquanto o conjunto dos países emergentes e
em desenvolvimento apresentou um crescimento de 6,4% (7,3% em 2010).
Estes diferentes ritmos de crescimento tenderão a manter-se num futuro próximo uma vez que as
economias emergentes são, comparativamente, caracterizadas por uma elevada população jovem, por
custos salariais e encargos sociais mais reduzidos, pela posse de recursos naturais e por menor endividamento,
condições que vêm contribuindo para uma alteração progressiva do equilíbrio económico internacional.
Ao nível da área do euro, que tem estado no epicentro da crise financeira, a atividade económica
evidenciou um acréscimo de 1,6%, embora com assimetrias regionais importantes, designadamente entre
as economias da Europa central, com destaque para a Alemanha (2,7%), e os países com elevados níveis
de endividamento, nomeadamente Portugal e Grécia a registarem contrações significativas no produto.
As taxas de juro Euribor, referência para empréstimos a empresas e particulares, mantiveram-se em níveis
historicamente baixos, devido à intervenção do Banco Central Europeu, tendo-se, contudo, verificado uma
crescente dificuldade de acesso a crédito devido à adoção, por parte das entidades bancárias, de políticas
mais restritivas na concessão de crédito.
De referir, ainda, que os mercados acionistas evidenciaram um comportamento negativo generalizado,
como resultado da referida incerteza relativa à divida soberana de alguns países.
1.2. A Economia Portuguesa
Em 2011, a economia nacional registou um decréscimo de -1,6%, refletindo a contração da procura
interna (consumo e investimento) em -5,2%, cujo efeito foi mitigado pelo aumento de +7,3% nas exportações.
Esta contração, e o consequente acentuar da divergência face à média da área do euro, surge num
contexto de correção de desequilíbrios macroeconómicos, nomeadamente ao nível do défice público e
das necessidades de financiamento externo, medidas pelo saldo da balança corrente e de capital (que
se reduziu de -8,9% em 2010 para -6,8% em 2011).
A inflação, medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), evidenciou um valor de
3,6%, em consequência do aumento de preços dos bens energéticos e do acréscimo das taxas do
imposto sobre o valor acrescentado (IVA).
Relativamente ao desemprego verificou-se, em 2011, um aumento da taxa média anual para cerca de 12%,
refletindo o agravamento das condições económicas de algumas empresas em resultado do ajustamento
dos níveis de consumo, em especial de bens duradouros, e investimento, bem como a perspetiva de um
cenário recessivo no âmbito da aplicação das medidas acordadas com as instituições internacionais.
As previsões económicas do Banco de Portugal para 2012 apontam para uma acentuada contração da
economia (-3,1%), decorrente da continuação do processo de ajustamento da procura interna ( 6,5%),
cujo efeito, mais uma vez, se espera que seja atenuado pelo aumento das exportações (+4,1%). Esta
projeção comporta um conjunto de riscos de predominância descendente, sobretudo no que respeita ao
contexto internacional, às medidas de austeridade orçamental, ao resultado imediato das medidas de
natureza estrutural em diversas vertentes e às condições de financiamento da economia.
No entanto, e apesar do decréscimo da atividade económica, a inflação deverá atingir 3,2% refletindo,
essencialmente, medidas orçamentais, nomeadamente a alteração das tabelas do IVA, o acréscimo de
alguns impostos sobre o consumo e o aumento do preço de bens e serviços sujeitos a regulação de
preços (Ex: transportes públicos e eletricidade).
6Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 7
1.3. Evolução Geral do Mercado Segurador em Portugal
Em 2011, o mercado segurador nacional apresentou um decréscimo na sua atividade de 28,7%,
registando um montante de Prémios de Seguro Direto (incluindo a captação de recursos através de
Contratos de Investimento), de 11.648 milhões de euros (cerca de 7% do PIB).
Os ramos Vida, com um volume de prémios de 7.533 milhões de euros, evidenciaram uma redução de
38,1% face ao ano anterior, com origem essencialmente nos seguros financeiros de capitalização e nos
PPR´s (planos de poupança reforma), em consequência da quase eliminação de benefícios fiscais nestes
últimos e da alteração nas políticas de captação de recursos por parte das entidades bancárias.
Neste segmento de mercado, na perspetiva do montante de prémios de seguro direto, como do
montante de ativos sob gestão, constata-se uma redução dos níveis de concentração, refletindo
sobretudo a intensidade do redirecionamento dos recursos financeiros para produtos eminentemente
bancários (ex: depósitos a prazo).
O conjunto dos ramos Não Vida obteve uma produção de 4.115 milhões de euros, registando um
decréscimo de 1,2%, situação decorrente do contexto socioeconómico desfavorável, bem como de níveis
de competitividade consideravelmente elevados, em especial nos ramos Automóvel, Acidentes de
Trabalho e Transportes. No sentido contrário, verificou-se uma evolução favorável dos ramos Doença e
Riscos Múltiplos.
Como reflexo dos elevados níveis de competitividade, o mercado segurador apresenta uma diminuição
dos níveis de concentração, em especial ao nível da atividade Não Vida, onde se verifica que as
seguradoras de média dimensão conseguiram reforçar a sua representatividade, tendo as três maiores
seguradoras nesta área de negócio tido uma pequena redução da quota conjunta de 0,25%.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 8
2. Atividade da Companhia
2.1. Aspetos Gerais
As principais linhas de atuação da companhia continuaram centradas no aprofundamento da relação
com as redes comerciais, na conceção de produtos adaptados às necessidades dos clientes, na
constante atenção ao equilíbrio da exploração técnica e no aumento da eficiência organizacional, a que
acresce, ainda, a prossecução do Programa de Responsabilidade Social.
2.1.1. Organização interna
Com o objetivo de atingir uma maior eficiência organizacional, implementou-se, em 2011, uma alteração
substancial nas áreas de subscrição, que passaram a ter uma maior interligação com as áreas de
desenvolvimento e gestão de produtos.
Também ao nível do apoio às redes de distribuição comerciais, se verificou uma alteração na estrutura
interna no sentido de uma maior especialização e eficiência.
Paralelamente, continuaram a ser incentivados ativamente os processos de concentração de carteiras,
sempre no sentido de uma elevada profissionalização, garantindo ao cliente um serviço cada vez melhor.
A maioria dos mediadores ativos da companhia foi alvo dum processo de “redinamização”, visando
melhorar os seus procedimentos e organização do trabalho, o qual registou resultados bastante
satisfatórios.
Enquadrando estes desafios presentes na área comercial, foram desenvolvidos os programas
ActivTraining e ActivCoaching, com o objetivo de desenvolver as competências dos Gerentes de Agência
de Clientes e dos Gestores de Mediadores e promover a sua pró-atividade comercial, bem como dotar
os responsáveis comerciais das competências necessárias para o acompanhamento e definição dos
planos de ação das suas equipas, com ênfase no processo de coaching.
Com o objetivo de garantir uma comunicação eficaz com a Rede de Mediação, continuou a ser divulgada
a ON TIME, uma newsletter de fácil utilização e com informação útil para o desempenho da atividade,
contendo, nomeadamente, novidades sobre produtos, linhas de atuação e de orientação comercial,
informação sobre serviços ou sobre a atividade seguradora e notícias de caráter institucional.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 9
2.1.2. Programa de Responsabilidade Social
Pelas suas características de relação com o risco, com o bem estar e proteção das pessoas e dos seus
patrimónios, a atividade seguradora é talvez o setor empresarial com mais oportunidades de gerar
impactos positivos em termos de sustentabilidade. A sua missão confere-lhe a possibilidade de intervir
em áreas tão diversas como o ambiente, a saúde e a prevenção, problemáticas relacionadas com o
aumento da longevidade, entre outras, alavancando as mudanças de comportamentos ao nível dos
indivíduos e das empresas, influenciando e complementando as políticas públicas.
Depois de uma primeira abordagem à sustentabilidade numa perspetiva estratégica, o Relatório de
Sustentabilidade visa apresentar publicamente ao mercado a forma como as questões da sustentabilidade
se refletem nos nossos produtos, bem como as principais vertentes do programa.
Neste contexto, ao abrigo do seu Programa de Responsabilidade Social, as seguradoras da Caixa
Seguros e Saúde adotaram uma estratégia que assenta prioritariamente no desenvolvimento de
soluções que, além de serem relevantes para o desenvolvimento do negócio, permitem também
responder a questões de interesse nacional e a situações que, na nossa perspetiva, podem provocar
significativas desigualdades sociais.
Exemplos concretos da aplicação desta estratégia são o desenvolvimento de produtos para facilitar o
acesso à poupança e sensibilizar para as questões relacionadas com a poupança e a assistência na
reforma; a oferta mais integrada ao nível da saúde, que promove a importância da prevenção; a análise
das condições de viabilidade de um seguro vitalício que, apesar de representar riscos acrescidos para as
seguradoras, corresponde a um grande avanço na proteção dos consumidores.
A nível ambiental, a companhia disponibiliza um seguro decorrente da nova Diretiva de Responsabilidade
Ambiental, sendo de referir o seguro de incêndios florestais, num trabalho conjunto com o Grupo
Portucel/Soporcel, o qual garante o pagamento da reflorestação depois de um sinistro de incêndio.
No biénio 2010-2011 a estratégia em termos de sustentabilidade esteve focada no aprofundamento da
abordagem às questões do envelhecimento da população e dos problemas associados, como as
dependências e a qualidade de vida.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 10
2.1.3. Alargamento e melhoria da oferta de produtos e serviços
Continuou o esforço de introdução de diversos produtos Não Vida, com vista a adequá-los às condições
de mercado e às necessidades dos clientes.
Na área dos seguros de saúde, os produtos Multicare continuaram a destacar-se através da sua
inovadora Oferta Global de Saúde (OGS), sendo a única marca de saúde do mercado a oferecer um
conjunto de soluções adaptadas às diferentes necessidades dos seus clientes: Planos de Saúde, Cartões
de acesso à rede e Check ups de prevenção, associadas à maior rede médica do país.
Também outros produtos foram alvo de destaque, como foi o caso do seguro de acidentes de trabalho
e de viagens, bem como da ENS – Empresas e Negócios Seguros, que constitui uma oferta integrada
para pequenas empresas e empresários em nome individual.
Ao nível dos seguros de Vida, continuou a promoção do conceito do produto Leve, sensibilizando a
população para a necessidade de poupar para a reforma e dispondo de uma oferta permanente de
produtos para diferentes perfis de cliente.
Também é de referir a reformulação da oferta nos seguros de Vida Risco, com particular destaque para
o Seguro Mulher, que tem coberturas especificas para o segmento a que se dirige.
2.2. Análise Económica
Em 2011 verificou-se uma redução significativa no resultado líquido individual, para 13,9 milhões de
euros, devido, sobretudo, ao reconhecimento de imparidades decorrente da evolução dos mercados
financeiros.
O rácio de cobertura da margem de solvência situou-se em 157,0%, valor superior ao registado em 2010
(145,8%). Os elementos aceites para a constituição da margem totalizam 773,2 milhões de euros, face a
um montante exigível de 492,6 milhões de euros.
No quadro que segue apresentam-se alguns indicadores relativos à atividade da Fidelidade Mundial:
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 11
2.2.1. Seguro direto
A Fidelidade Mundial registou, em 2011, um montante global de prémios de seguro direto (incluindo os
valores captados ao abrigo de contratos de investimento), de 3.386 milhões de euros, correspondente a
um decréscimo de 34,1% face ao ano anterior, refletindo, essencialmente, o comportamento desfavorável
no ramo Vida.
Principais Indicadores 2011 2010 2009
(Milhares de Euros)
PRÉMIOS DE SEGURO DIRETO
Prémios de Seguro Direto - Atividade Total 3 385 711 5 135 188 3 877 853
Prémios de Seguro Direto - Atividade em Portugal 3 319 462 5 055 438 3 810 945
- Vida * 2 638 672 4 358 619 3 098 141
- Não Vida 680 790 696 820 712 804
QUOTA DE MERCADO EM PORTUGAL 28,5% 30,9% 26,3%
- Vida 35,0% 35,8% 29,8%
- Não Vida 16,5% 16,7% 17,3%
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCICIO 13 859 65 852 25 498
CUSTOS TÉCNICOS LÍQUIDOS DE RESSEGURO
Taxa de Sinistralidade Não Vida 67,6% 73,7% 74,3%
Loss Ratio Não Vida 70,6% 80,8% 81,9%
Expense Ratio Não Vida 31,9% 34,0% 32,5%
Combined Ratio Não Vida 102,6% 114,8% 114,5%
SOLVABILIDADE
Rácio de Cobertura da Margem de Solvência 157,0% 145,8% 181,9%
Cobertura das Provisões Técnicas Líq, de Resseguro 103,2% 103,6% 106,4%
* Os montantes da produção Vida incluem os contratos de investimento
2011 2010 2009
(Milhares de Euros)Prémios de Seguro Direto
Prémios de Seguro Direto 3 385 711 5 135 188 3 877 853
Taxa de Crescimento -34,1% 32,4% 13,0%
Quota de Mercado:
no conjunto da atividade seguradora em Portugal 28,5% 30,9% 26,3%
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 12
No que respeita à atividade em Portugal, atingiu-se um montante de prémios de 3.319 milhões de euros
(um decréscimo de 34,4% face ao ano anterior), o que se refletiu numa redução de 2,4 pontos
percentuais na quota de mercado global, para 28,5%.
O ramo Vida atingiu uma produção de 2.639 milhões de euros, correspondente a uma variação negativa
de -39,5%, o que contribuiu para a redução da quota de mercado para 35,0% (menos 0,8p.p. que em 2010).
Por outro lado, a atividade Não Vida registou um decréscimo de -2,3%, apresentando um montante de
prémios de 681 milhões de euros, o que conduziu a uma perda de quota de mercado neste segmento
de negócio para 16,5% (menos 0,2p.p. que em 2010).
Os ramos Doença e Multirriscos Habitação expandiram o seu volume de negócios, enquanto os ramos
Acidentes de Trabalho, Automóvel e Transportes e Responsabilidade Civil verificaram quebras acentuadas,
sendo os mais penalizados pela conjuntura económica, nomeadamente devido aos aumentos do
desemprego e dos preços dos combustíveis.
Ramos 2011 2010 2009
Vida 2 670 926 -39,3 4 400 236 40,4 3 134 053 19,3
Contratos de Seguro 221 579 -15,3 261 486 -59,1 639 935 -30,4
Contratos de Investimento 2 449 347 -40,8 4 138 751 65,9 2 494 118 46,0
Não Vida 714 785 -2,7 734 952 -1,2 743 800 -7,5
Acidentes e Doença 248 871 -1,0 251 273 -3,8 261 300 -5,6
- Acid. Trabalho 91 588 -10,3 102 158 -9,3 112 661 -13,4
- Acid. Pessoais 22 135 -19,2 27 392 -3,2 28 296 -31,0
- Doença 135 148 11,0 121 723 1,1 120 342 13,6
Incêndio e Outros Danos 161 244 -1,9 164 446 6,7 154 159 0,5
Automóvel* 261 295 -3,9 271 863 -4,0 283 102 -13,3
Transportes 6 267 -7,4 6 765 -20,8 8 541 -19,6
Responsabilidade Civil 24 363 0,1 24 337 5,6 23 047 -1,1
Diversos** 12 745 -21,7 16 269 19,2 13 653 1,9
TOTAL 3 385 711 -34,1 5 135 188 32,4 3 877 853 13,0
Valor Var. (%) Valor Var. (%) Valor Var. (%)
(Milhares de Euros)
Prémios de Seguro Direto por RamosAtividade Total (Portugal e Estrangeiro)
*Inclui coberturas de Assistencia, Proteção Juridica e Privação Auto**Não inclui coberturas de Assistencia, Proteção Juridica e Privação Auto
13Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração
O decréscimo dos ramos Vida, incluindo contratos de investimento, conduziu a que o conjunto desta
área de negócio represente no final do exercício 79,5% da produção (isto é, -6,7 pp. do que no ano
anterior), todavia superior ao verificado no mercado, onde os ramos Vida são responsáveis por 64,7%
dos prémios.
Os canais bancário e postal reduziram o seu peso na estrutura de distribuição dos ramos Vida na
Fidelidade Mundial, representando cerca de 92,4% do total da área de negócio (-3,1p.p. que em 2010).
Ao nível dos ramos Não Vida, os canais tradicionais continuaram a assumir uma posição preponderante,
sendo responsáveis por cerca de 87,8% dos prémios.
Os canais bancário e postal diminuíram a sua representatividade no total da Produção para 76,0%
(-8,0p.p. que no ano anterior)
Ramos Fidelidade Mundial Total Mercado
Vida -39,5 40,7 20,3 -38,1 17,2 -5,7
Contratos de Seguro -13,9 -63,6 -30,4 -40,9 19,0 -4,6
Contratos de Investimento -40,8 65,9 46,1 -36,4 15,8 -6,6
Não Vida -2,3 -2,2 -6,7 -1,2 0,9 -4,6
Acidentes e Doença -1,2 -4,1 -1,0 -3,7 0,4 -3,8
- Acid. Trabalho -11,0 -9,7 -13,4 -3,7 -4,1 -9,1
- Acid. Pessoais -22,3 -3,2 0,4 -17,6 0,4 -0,3
- Doença 11,3 0,9 14,2 1,0 6,8 3,2
Incêndio e Outros Danos -0,8 4,9 -1,2 0,5 2,3 1,4
Automóvel -4,2 -4,1 -13,4 -0,1 1,3 -7,4
Transportes -8,3 -23,9 -19,1 -3,3 -11,2 -5,9
Responsabilidade Civil -1,6 5,7 -2,7 -1,8 3,2 0,7
Diversos 13,8 8,0 -15,3 3,2 -1,8 -9,7
TOTAL -34,3 32,7 14,1 -28,7 12,6 -5,4
2011 2010 2009 2011 2010 2009
A Fidelidade Mundial e o Mercado(Atividade em Portugal) Taxas de Variação Anuais
Var. (%)
14Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração
2.2.2. Sinistralidade e resseguro
As indemnizações de seguro direto contabilizadas em Portugal (incluindo valores de resgates e
vencimentos relativos a contratos de investimento), atingiram o montante de 5.036 milhões de euros,
dos quais cerca de 91,1% são relativos aos ramos Vida, refletindo maioritariamente vencimentos e
resgates ocorridos nos contratos de seguro e de investimento.
Os custos com sinistros dos ramos Não Vida situaram-se em 449,2 milhões de euros, o que significa um
decréscimo de 39,0 milhões de euros relativamente ao ano transato, contribuindo para esta diminuição
os ramos do agrupamento Automóvel, Transportes, Responsabilidade Civil e Diversos.
Prémios de Seguro Direto por Canal de Distribuição (Atividade em Portugal)
Mediadores e corretores
Bancário e CTT
24,0%
2011
76,0%
20,9%
2009
79,1%
16,0%
2010
84,0%
Ramos 2011 2010 2009
Vida 4 586 440 14,1 4 021 192 75,3 2 293 261 19,3
Não Vida 449 191 -8,0 488 220 -8,9 535 911 9,5
Acidentes e Doença 192 385 6,7 180 317 -10,5 201 378 1,4
- Acid. Trabalho 80 567 16,0 69 468 -25,6 93 379 -8,0
- Acid. Pessoais 4 016 -21,4 5 108 -5,4 5 402 9,9
- Doença 107 802 1,9 105 741 3,1 102 597 11,2
Incêndio e Outros Danos 71 818 1,1 71 016 -25,0 94 634 33,8
Automóvel 169 932 -13,0 195 263 -9,5 215 753 16,4
Transportes 1 514 -1980,1 -81 -101,7 4 659 145,7
Responsabilidade Civil 5 061 -83,2 30 167 120,6 13 672 16,1
Diversos 8 480 -26,5 11 537 98,4 5 815 -72,1
TOTAL 5 035 631 11,7 4 509 412 59,4 2 829 172 17,3
Valor Var. (%) Valor Var. (%) Valor Var. (%)
(Milhares de Euros)
Custos com Sinistros de Seguro Direto(Atividade em Portugal)
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 15
A taxa de sinistralidade de seguro direto líquida de resseguro cedido dos ramos Não Vida (atividade em
Portugal) registou um decréscimo de 6,1p.p., atingindo um valor de 67,6%, refletindo os menores custos
com sinistros acima referidos.
2.2.3. Comissões e despesas de aquisição de seguro direto
As comissões e despesas de aquisição ascenderam a 91,2 milhões de euros, tendo-se verificado um
aumento em relação às taxas do agrupamento Não Vida.
2011 2010 2009
(%)
Vida 174,6 92,4 74,2
Não Vida 67,6 73,7 74,3
Acidentes e Doença 79,6 65,9 78,4
Incêndio e Outros Danos 52,9 61,5 47,9
Automóvel 69,9 76,1 76,6
Transportes -0,8 8,4 37,9
Responsabilidade Civil 45,5 155,2 117,5
Taxas de Sinistralidade Líquidas de Resseguro(Custos com Sinistros / Prémios Adquiridos - Atividade em Portugal)
Ramos
Ramos 2011 2010 2009
Vida 23 771 0,9 31 063 0,7 25 338 0,8
Não Vida 67 444 9,9 67 429 9,7 75 214 10,6
Acidentes e Doença 21 374 8,8 22 198 9,0 24 310 9,5
- Acid. Trabalho 11 577 12,8 12 572 12,4 14 127 12,5
- Acid. Pessoais 1 784 9,7 2 185 9,2 2 302 9,4
- Doença 8 013 6,0 7 441 6,2 7 880 6,6
Incêndio e Outros Danos 13 637 9,3 13 040 8,8 13 863 9,8
Automóvel* 29 616 11,4 29 135 10,8 33 580 11,9
Transportes 493 8,3 561 8,7 718 8,5
Responsabilidade Civil 2 122 9,8 2 321 10,5 2 518 12,0
Diversos** 201 5,9 174 5,8 225 8,2
Valor Taxa (%) Valor Taxa (%) Valor Taxa (%)
(Milhares de Euros)
Comissões e Despesas de Aquisição de Seguro Direto (Atividade em Portugal)
Taxa (%) rácio efetuado sobre Prémios Emitidos*Inclui coberturas de Assistência, Proteção Jurídica e Privação Auto**Não inclui coberturas de Assistência, Proteção Jurídica e Privação Auto
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 16
2.2.4. Custos por natureza a imputar
O total de custos por natureza a imputar, sem o efeito da variação de “outras provisões“, atingiu 189,8
milhões de euros, o que representa um decréscimo de 8,2% face a 2010, transversal a todos os
agrupamentos, (com exceção dos juros suportados e das comissões por serviços financeiros),
refletindo o esforço de contenção que tem vindo a ser efetuado.
O saldo de outras provisões apresenta um valor muito significativo, devido à constituição de uma
provisão destinada a colmatar eventuais imparidades de ativos a reconhecer em 2012.
2.2.5. Rácio Combinado não Vida
Em consequência da evolução evidenciada pelas variáveis anteriores, o Rácio Combinado não Vida
líquido de resseguro conheceu uma melhoria de 12,2 pontos percentuais, atingindo 102,6% face a 114,8%
em 2010.
2.2.6. Atividade Financeira
A atividade financeira originou um resultado de 208,6 milhões de euros, tendo-se verificado um
decréscimo de 40,7% face a 2010, que se ficou a dever ao contributo negativo dos saldos de ganhos e
perdas e de imparidades, em consequência da desvalorização de ativos nos mercados financeiros.
Os rendimentos evidenciaram uma melhoria de 6,8%, para 443 milhões de euros, refletindo uma
melhoria das taxas médias de rentabilidade.
Custos com Pessoal 89 080 -6,1 94 890 13,6 83 510 -12,1
Forn. e Serviços Externos 77 600 -9,6 85 869 1,5 84 562 -6,4
Impostos e Taxas 6 909 -11,0 7 760 3,7 7 486 -12,6
Amortizações 8 054 -36,5 12 677 -9,2 13 968 -6,6
Juros Suportados 3 855 183,1 1 362 -44,4 2 450 -14,8
Comissões por Serv. Financeiros 4 281 0,3 4 266 -22,7 5 518 9,2
TOTAL s/Outras Provisões 189 778 -8,2 206 823 4,7 197 494 -8,9
Outras Provisões 40 769 536,1 6 409 57124,5 11 -100,1
TOTAL 230 547 8,1 213 232 8,0 197 505 -4,0
(Milhares de Euros)Custos por Natureza a Imputar
2011 2010 2009
Valor Var. (%) Valor Var. (%) Valor Var. (%)
17Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração
2.2.7. Recursos Humanos
A conjuntura de recessão económica, verificada em 2011, obrigou a um maior rigor na gestão em geral
e na área de recursos humanos em particular.
Em situação de crise, a função de recursos humanos ganha responsabilidades acrescidas na contribuição
de soluções para os problemas complexos que a empresa tem de enfrentar no ambiente adverso em que
se move - é altura de unir esforços, encontrar sinergias e cooperar mais.
As alterações quantitativas significam, no que se refere ao efetivo total, um decréscimo de -6,2% no
triénio em análise, e -3,2% relativamente ao ano anterior.
O recrutamento de novos colaboradores, incluindo contratos a termo, num total de 14 (um pouco
inferior ao ano anterior - 19) foi efetuado para reforço das áreas técnicas da empresa. Teve como
princípio uma grande objetividade na análise do perfil e potencial de cada candidato. Efetuou-se em
segmentos jovens, cuja média etária se situa nos 27 anos e cujos níveis de qualificação continuam a ser
superiores à média global da empresa - cerca de 95% têm formação superior.
Rendimentos 442 988 6,8 414 910 0,7 411 893 -4,7
Ganhos/Perdas em Investimentos -74 669 -227,9 58 401 -44,5 105 251 -276,3
Reversão/Perdas por Imparidade -159 730 31,7 -121 310 34,1 -90 493 -40,6
TOTAL 208 589 -40,7 352 001 -17,5 426 651 93,7
(Milhares de Euros)Atividade Financeira
2011 2010 2009
Valor Var. (%) Valor Var. (%) Valor Var. (%)
2011 2010 2009
Trabalhadores Efetivos 1 724 1 780 1 826
Trabalhadores com Contrato a Termo 10 11 21
TOTAL 1 734 1 791 1 847
Efetivo Permanente
Nota: Apenas Atividade em Portugal
18Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração
De referir que dos 11 contratos a termo que existiam no início do ano, 10, ou seja cerca de 91%,
integraram, em 2011, os quadros da empresa. Inclui-se neste grupo mais um conjunto de jovens
licenciados que, após um período de conhecimento da empresa nas suas várias vertentes, iniciaram a sua
atividade, de acordo com a sua área de licenciatura, nas áreas técnicas identificadas com necessidades
de colaboradores qualificados.
A idade e antiguidade média dos colaboradores evoluiu respetivamente, de 45,3 para 45,7 e de 19,6 para
19,9, relativamente ao ano anterior.
A moda etária mantém-se no escalão dos 50 aos 54 anos, representando 18,9% do total de
colaboradores (19,6% no ano anterior).
Relativamente à composição do efetivo em termos de formação académica, a evolução no triénio
permitiu consolidar a tendência de alteração, isto é, verifica-se um crescimento do peso relativo dos
agregados ensino secundário, médio e superior, evoluindo de 71,9% em 2009 para 73,7% em 2010 e
75,9% no ano em análise. Em 2011, o estrato com formação média ou superior (bacharelato ou
equivalente, licenciatura, mestrado ou pós-graduação) representa 37% do total de colaboradores
(35% no ano anterior).
>=65
60 - 64
55 - 59
50 - 54
45 - 49
40 - 44
35 - 39
30 - 34
25 - 29
20 - 24
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0
Idades
Estrutura Etária 2011
Homens Mulheres Total
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 19
No âmbito da atividade formativa são de destacar as seguintes ações:
• Desenvolvimento e consolidação de Competências da Rede Comercial – Agências e Mediação através
da implementação de iniciativas como:
Piloto ActivTraining / ActivCoaching – conclusão da fase “Piloto” iniciada em 2010, com foco na função
de Coaching dos responsáveis hierárquicos;
Segmento Negócio Empresas/GNE – programa que visa dotar a equipa de colaboradores identificados
para a função de “Gestor Negócio Empresas”, com conhecimentos sobre este segmento de negócio;
• Realização de ações sobre as plataformas de negócio utilizadas pelos Mediadores, para gestão do
negócio com a empresa, para as redes de retalho e grandes clientes;
• Realização de programas com o objetivo de melhoria da eficiência operacional, nomeadamente a nível
das aplicações de negócio e Microsoft Office;
• Desenvolvimento de iniciativas para apresentação e implementação do Plano de Continuidade do
Negócio (PCN): curso em formato e-learning para todos os Colaboradores da empresa e ações
presenciais para os elementos das equipas PCN;
• Desenvolvimento de programa de formação comportamental com a Direção de Sinistros Acidentes de
Trabalho para reforço de competências de atendimento ao Cliente;
• Investimento na área das Tecnologias de Informação visando o constante enriquecimento e atualização
dos elementos da Direção de Sistemas de Informação;
• Continuidade generalizada da formação técnica de seguros, nomeadamente, no que respeita à
atualização de produtos e legislação.
2.2.8. Garantias financeiras
a) Evolução das responsabilidades técnicas
As responsabilidades técnicas de seguro direto e de resseguro aceite (provisões dos ramos Vida e Não
Vida e responsabilidades por contratos de investimento) apresentavam, no final de 2011, um montante de
9.799 milhões de euros, correspondente a uma redução de 1.985 milhões de euros face ao ano anterior.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 20
Na desagregação constante do quadro seguinte é possível verificar que a redução se centrou nas
Provisões Matemáticas de Vida e Passivos Financeiros – Contratos de Investimento.
b) Representação das responsabilidades técnicas
A Fidelidade Mundial terminou o exercício de 2011 com um montante de ativos afetos à representação
das responsabilidades técnicas de 10.116 milhões de euros (12.205 milhões em 2010), tendo atingido um
rácio de cobertura das mesmas de 103,2% (103,6% no exercício anterior), e um excesso de ativos afetos
de aproximadamente 314 milhões de euros (420 milhões em 2010).
Existe ainda um conjunto de investimentos não afetos mas passíveis de representar provisões técnicas
que aumentariam o rácio de cobertura para 105,6%.
2011 2010 2009
(Milhares de Euros)
Vida - Contratos de Seguro 1 935 513 2 863 546 3 434 691
Vida - Contratos de Investimento 6 603 836 7 589 183 6 557 759
Não Vida 1 259 806 1 331 904 1 337 961
TOTAL 9 799 156 11 784 633 11 330 411
Responsabilidades de Seguro Direto e Resseguro Aceite
2011 2010 2009
(Milhares de Euros)
Provisão para Prémios Não Adquiridos 187 719 188 548 193 977
Provisão Matemática Vida 1 768 947 2 656 971 3 225 031
Provisão para Sinistros 1 169 218 1 254 250 1 265 829
De Vida 121 235 145 147 144 972
De Não Vida 1 047 983 1 109 103 1 120 858
Provisão para Participação nos Resultados 18 379 35 791 40 125
Provisão para Desvios de Sinistralidade 8 195 7 457 6 727
Provisão para Riscos em Curso 17 171 28 077 21 173
Outras Provisões Técnicas 25 690 24 356 19 790
Passivos Financeiros - Contratos de Investimento 6 603 836 7 589 183 6 557 759
TOTAL 9 799 156 11 784 633 11 330 411
Responsabilidades de Seguro Direto e Resseguro Aceite
ReRelatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 21
3. Atividade no Estrangeiro
Em 2011, a produção da atividade internacional da Fidelidade Mundial foi significativamente afetada pelo
enquadramento desfavorável para a comercialização, através do canal bancário, de seguros financeiros
(ramo vida) e de seguros associados às operações de crédito (ramos vida e não vida), tendo em conta a
prioridade na captação de depósitos e a redução do crédito concedido, que orientou também as redes
internacionais da CGD.
Os resultados da atividade internacional foram também penalizados, particularmente no ramo vida e na
sucursal de França, pelo forte impacto das imparidades registadas na atividade financeira dos contratos
de seguros.
Neste ambiente adverso, prosseguiram as medidas de reorganização e reorientação do negócio, no
sentido de melhorar a competitividade, diversificar os produtos e os canais de distribuição e incrementar
os níveis de qualidade do serviço e satisfação dos clientes.
Neste sentido, a sucursal de França, com o objetivo de diversificar a oferta de soluções para as empresas
e empresários luso-descendentes, diversificar e simplificar a oferta no canal bancário e no canal de
corretores e para preparar a venda direta, iniciou a implementação de uma nova solução informática de
suporte ao negócio, que permitirá maior simplicidade na criação e distribuição de produtos e maior
eficácia na gestão da atividade.
2011 2010 2009
(Milhares de Euros)
Títulos de Crédito 8 901 485 10 818 106 10 118 400
Ações 303 787 383 018 455 461
Outros 8 597 699 10 435 088 9 662 938
Imóveis 290 910 306 614 288 126
Empréstimos 1 584 2 004 2 370
Depósitos e Caixa 658 105 572 637 1 082 030
Outros Ativos 264 230 505 582 565 840
TOTAL 10 116 315 12 204 942 12 056 767
RESPONSABILIDADES A REPRESENTAR 9 799 156 11 784 633 11 330 411
RÁCIO DE COBERTURA 103,2% 103,6% 106,4%
Cobertura das Responsabilidades Técnicas
Ativos de Representação das Resp. Técnicas
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 22
A sucursal de Espanha, para além do acompanhamento das empresas portuguesas com presença em
Espanha, reforçou a colaboração com o canal bancário através da dinamização da distribuição de
produtos “stand alone”, procurando reduzir o efeito da perda de negócio de seguros associados ao
crédito à habitação e ao crédito ao consumo.
Tendo em conta a importância e a competitividade do canal de corretores e a oportunidade que
representa de crescimento num negócio com identidade própria em Espanha, a sucursal desenvolveu um
modelo de negócio para este canal, assente no conceito de “agência virtual” com uma forte componente
tecnológica e que lhe permite competir neste mercado com uma oferta de produtos e serviços distintiva.
A sucursal de Macau prosseguiu o reforço da cooperação com o BNU na distribuição de produtos de
seguros na rede bancária e na exploração em conjunto de oportunidades de negócio. É de mencionar,
como experiência inovadora, a venda de seguros através do portal web do BNU. No canal direto e de
corretores, a Sucursal aumentou consideravelmente a produção, nomeadamente nos seguros
patrimoniais, multirriscos, de responsabilidade civil, automóvel e acidentes de trabalho, conseguindo
participar em parte significativa dos grandes negócios em curso na região (casinos, hotéis e resorts).
Atividade no Estrangeiro 2011 2010 2009
Valor Var (%) Valor Var (%) Valor Var (%)
(Milhares de Euros)Atividade no Estrangeiro - Prémios de Seguro Direto
SUCURSAL DE ESPANHA
Vida (Contratos de Seguro
e de Investimentos) 6 209 -26,2 8 411 20,6 6 976 -63,1
Não Vida 12 929 -11,1 14 538 15,2 12 625 64,3
Total 19 138 -16,6 22 950 17,1 19 601 -26,2
SUCURSAL DE FRANÇA
Vida (Contratos de Seguro
e de Investimentos) 20 919 -31,3 30 435 5,5 28 846 -11,8
Não Vida 14 075 -20,4 17 690 5,1 16 826 -46,7
Total 34 994 -27,3 48 125 5,4 45 672 -29,0
SUCURSAL DE MACAU
Vida (Contratos de Seguro
e de Investimentos) 5 126 85,0 2 771 2994,5 90 48,1
Não Vida 6 991 18,4 5 904 282,2 1 545 44,9
Total 12 118 39,7 8 675 430,8 1 634 45,0
TOTAL DA ATIVIDADE NO ESTRANGEIRO
Vida (Contratos de Seguro
e de Investimentos) 32 254 -22,5 41 618 15,9 35 912 -30,5
Não Vida 33 996 -10,8 38 132 23,0 30 996 -23,2
TOTAL 66 249 -16,9 79 750 19,2 66 908 -27,3
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 23
4. Resultados e Capital Próprio
4.1. Resultado Líquido
Em 2011, a Companhia registou um decréscimo significativo, no seu resultado líquido, o qual foi de
13,9 milhões de euros e que compara com o valor de 65,8 milhões de euros realizado em 2010.
4.2. Capital Próprio
O capital próprio individual da Fidelidade Mundial, no final de 2011, ascendeu a 626,3 milhões de euros,
valor inferior em 149,4 milhões de euros face ao ano anterior, devido sobretudo ao decréscimo das
reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros.
4.3. Margem de Solvência
A margem de solvência mínima legalmente exigível era, no final de 2011, de 492,6 milhões de euros,
enquanto os elementos constitutivos da mesma atingiam 773,2 milhões de euros, o que traduz um rácio
de cobertura da margem de solvência de 157,0%, representativo de um elevado índice de segurança para
todos os segurados e agentes económicos que se relacionam com a Companhia.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 24
5. Sistema de Gestão de Risco e Controlo Interno
5.1. 5.1. Sistemas de Gestão de Risco e de Controlo Interno
A gestão do risco operacional na Área Seguradora da Caixa Seguros e Saúde assenta num conjunto de
princípios articulados com as melhores práticas definidas, quer pelo Instituto de Seguros de Portugal,
quer pelo EIOPA – Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma.
Tendo em vista a manutenção de um adequado sistema de controlo interno, a Área Seguradora da Caixa
Seguros e Saúde procedeu à documentação e caracterização das atividades de controlo existentes,
associando-as aos riscos previamente identificados nos processos de negócio.
Foram também estabelecidos procedimentos de registo descentralizado dos eventos e das consequentes
perdas, incluindo near-misses (quase-perdas), resultantes dos riscos associados aos processos de negócio,
assim como de autoavaliações dos riscos e das atividades de controlo.
A informação sobre o risco operacional, tendo como referência os eventos ocorridos e reportados em
2010 e 2011, é a seguinte:
Execução, Entrega e Gestão de Processos
Perturbação das Atividades e Falhas do SistemaFraude InternaPráticas em Matéria de Emprego e Segurança no Local de TrabalhoClientes, Produtos e Práticas ComerciaisDanos ocasionados em ativos
14,60%
2,43%
Fraude Externa
82,97%
Impacto Operacional Bruto
70,59%
0,36%
29,05%
2010 2011
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 25
A gestão dos sistemas de gestão de riscos e controlo interno é assegurada pelos seguintes órgãos:
Direção de Gestão de Risco, através do seu Departamento de Gestão de Risco Operacional, Direção de
Auditoria, Direção de Coordenação de Assuntos Institucionais e Compliance e Comité de Risco.
Aos restantes Órgãos de Estrutura das Companhias cabe assegurar a existência e atualização da
documentação relativa aos seus processos de negócio, respetivos riscos e atividades de controlo,
competindo também o papel de dinamizador no processo de gestão de risco operacional e controlo interno.
Inserido no conjunto de recomendações prudenciais das autoridades de supervisão, no sentido de
garantir a continuidade operacional dos processos, sistemas e comunicações, a Área Seguradora da
Caixa Seguros e Saúde está a desenvolver um Plano de Continuidade de Negócio (PCN), de forma a
garantir a realização de uma avaliação estruturada em caso de ocorrência de danos e uma ágil tomada
de decisão sobre o tipo de recuperação a empreender.
O Plano de Continuidade de Negócio da Área Seguradora da Caixa Seguros e Saúde está integrado na
Estratégia Global para a Continuidade de Negócio no âmbito do Grupo CGD.
5.2. Solvência II
A Área Seguradora da Caixa Seguros e Saúde tem vindo a desenvolver um sistema global de gestão de
riscos, de forma a responder aos requisitos relacionados com Solvência II e em particular nos termos da
Norma Regulamentar n.º 14/2005-R, de 29 de novembro.
A implementação deste sistema, para além do cumprimento de normativos aplicáveis à atividade
seguradora, é entendida como uma oportunidade de melhoria dos processos de avaliação e gestão de
risco, contribuindo, assim, para a manutenção da solidez e estabilidade da Área Seguradora da Caixa
Seguros e Saúde.
Neste âmbito, para além das iniciativas destinadas especificamente à gestão do risco operacional e do
controlo interno, têm sido desenvolvidas atividades relacionadas com:
• Sistematização e formalização dos processos de gestão de riscos;
• Utilização do conceito de Capital Económico na gestão de riscos;
• Plano de Comunicação e Formação;
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 26
5.2.1. Sistematização e formalização dos processos de gestão de riscos
Ao nível da sistematização e formalização dos processos de gestão de riscos, foram identificadas
atividades necessárias para introduzir melhorias nos sistemas de gestão de riscos e de controlo interno,
as quais podem agrupar-se da seguinte forma:
– Políticas de Risco;
– Medição de Risco;
– Governação e Organização;
– Utilização de Medidas de Risco;
– Datamart de Risco.
5.2.2. Utilização do Capital Económico na gestão de riscos
No que respeita à utilização do capital económico na gestão de riscos foram definidos três níveis de
utilização:
– Alocação de Capital Económico e monitorização do respetivo retorno (RORAC) por Linha de Negócio;
– Introdução da noção de Capital Económico na definição do pricing para novos produtos Vida de
natureza financeira.
5.2.3. Plano de Comunicação e Formação
Foi estabelecido um plano de comunicação alicerçado na identidade do Projeto Solvência II para o qual
foi criada uma identidade própria: Programa “Gir@sol”, Gestão Integrada do Risco em Solvência, que se
destina a contribuir para uma estrutura organizacional que garanta crescentemente o reconhecimento
generalizado da importância da gestão de riscos e do controlo interno.
27Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração
6. Perspetivas de Evolução
A atividade da Fidelidade Mundial será condicionada, em 2012, pelo agravamento da crise
económica, num contexto de ajustamento dos desequilíbrios macroeconómicos que se vinham a
acumular (em especial do défice externo e do défice do Orçamento do Estado) e de redução da
disponibilidade de crédito e consequente “desalavancagem” da economia.
Este enquadramento conduzirá, conforme previsto por diversas instituições, a uma redução do
consumo (público e privado) e do investimento, que têm como aspeto positivo uma situação de
equilíbrio com o exterior, devido ao efeito conjunto da redução das importações e do aumento
das exportações, e uma melhoria substancial do saldo primário do Orçamento do Estado, muito
por via da eliminação parcial dos subsídios de férias e natal.
De um modo geral, este enquadramento não deixará de ter repercussões negativas na atividade
seguradora, em particular na redução da carteira de prémios e no aumento dos riscos associados
ao negócio.
Por outro lado, em períodos de dificuldade surgem oportunidades específicas que não devem ser
desaproveitadas, seja em termos de aprofundamento de processos de reorganização interna, seja
no que respeita a possibilidades de internacionalização, em especial para mercados de interesse
estratégico para o Grupo CGD.
De referir, em particular, a fusão com a Império Bonança (já aprovada pelo ISP e a ocorrer em
2012), que constituirá um avanço significativo no sentido da concretização de ganhos de eficiência
adicionais, bem como a aquisição, ainda em 2011, de uma participação de 67% na Universal
Seguros, companhia de seguros de direito angolano, que permitiu iniciar a atividade neste
mercado, o que se considera revestir um grande interesse estratégico.
Para além disso, a Fidelidade Mundial continuará focada no objetivo de crescimento rentável,
através da tomada de medidas específicas que permitam reforçar as vertentes de rentabilidade,
posicionamento competitivo, reforço das marcas, inovação nos produtos e dinamização dos
canais de distribuição.
Será ainda tida como prioridade uma maior profissionalização das redes de agentes, sobretudo
pela via da intensificação do grau de utilização das plataformas de negócio com base na internet,
desenvolvendo e capitalizando as respetivas potencialidades transacionais e comerciais por forma
a servir melhor parceiros e clientes e a reduzir custos operativos.
28Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração
7. Proposta de Aplicação de Resultados
O resultado líquido individual do exercício de 2011 ascendeu a ¤ 13 859 186,87.
De acordo com o disposto no Código das Sociedades, o Conselho de Administração vem propor a
seguinte aplicação:
Reserva Legal ¤ 1 386 000,00
Remanescente à disposição da Assembleia-geral ¤ 12 473 186,87
Total ¤ 13 859 186,87
29Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração
8. Considerações Finais
Ao concluir o presente Relatório, o Conselho de Administração expressa o seu agradecimento a todos
quantos contribuíram para o desenvolvimento e continuada afirmação da Companhia, salientando
particularmente:
• As autoridades de supervisão, em particular o Instituto de Seguros de Portugal, pelo especial
acompanhamento do setor e intervenção oportuna;
• A Associação Portuguesa de Seguradores, pelo esforço de representação das seguradoras em áreas de
interesse comum;
• A Mesa da Assembleia-geral, o Conselho Fiscal e a Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, pelo
interesse, disponibilidade e empenho sempre presentes no acompanhamento e controlo da atividade da
Companhia;
• Os Agentes, Corretores e Resseguradores, pelo apoio prestado e pela confiança com que honram a
Companhia;
• As redes de distribuição da CGD e dos CTT, pela motivação, espírito de equipa, abertura e
empenhamento evidenciado na comercialização dos nossos produtos;
• Os Colaboradores que, com profissionalismo, dedicação e competência, tornam possível a contínua
valorização da Companhia.
A todos os clientes da Companhia importa expressar um especial reconhecimento pela preferência com
que distinguem a Fidelidade Mundial e pelo estímulo permanente no sentido da melhoria da qualidade
de serviço.
Lisboa, 28 de fevereiro de 2012
O Conselho de Administração
Jorge Manuel Baptista Magalhães Correia - Presidente
(Nomeado por Caixa Geral de Depósitos, S.A.)
Eugénio Manuel dos Santos Ramos
José António Rodrigues Nunes Coelho
Francisco Xavier da Conceição Cordeiro
José Manuel Alvarez Quintero
António Manuel Marques de Sousa Noronha
Vasco Maria de Portugal e Castro de Orey
30Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo ao Relatório do Conselho de Administração
Anexo ao Relatório de Gestão a que se Refere o Artigo 448º,Nº4, do Código das Sociedade Comerciais
À data do encerramento do exercício de 2011, encontrava se na situação prevista no artigo 448º, nº 4,
do Código das Sociedades Comerciais a CAIXA SEGUROS E SAÚDE SGPS, S.A., titular de 80.000.000
de ações representativas de 100% do capital social e dos direitos de voto da Companhia de Seguros
Fidelidade Mundial, S.A.
O Conselho de Administração
31Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Demonstrações Financeiras
2. Demonstrações Financeirasem 31 de dezembro 2011
32Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Demonstrações Financeiras
Balanços em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Proforma)
(Valores em Euros)
2011Valor Imparidade, Valor 2010
BALANÇO Notas Bruto depreciações / Líquido (Proforma)amortizações ou
ajustamentos
ATIVO
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 3 e 11 261 713 568 - 261 713 568 558 428 790
Investimentos em filiais, associadas e empreend. conjuntos 4 e 11 (anexo 1) 69 051 357 - 69 051 357 66 749 682
Ativos financeiros detidos para negociação 5 e 11 60 239 126 - 60 239 126 63 768 739
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo
valor através de ganhos e perdas 5 e 11 582 147 160 - 582 147 160 690 106 437
Ativos disponíveis para venda 7 e 11 (anexo 1) 4 989 113 463 - 4 989 113 463 10 588 495 917
Empréstimos e contas a receber 11 531 648 069 - 531 648 069 146 175 689
Empréstimos concedidos 8 2 973 187 - 2 973 187 4 117 466
Depósitos junto de empresas cedentes 8 773 133 - 773 133 734 007
Outros depósitos 8 512 307 722 - 512 307 722 125 779 786
Outros 8 15 594 027 - 15 594 027 15 544 430
Investimentos a deter até à maturidade 9 e 11 3 521 005 516 - 3 521 005 516 -
Terrenos e edíficios 11 337 955 925 (18 947 981) 319 007 944 332 556 373
Terrenos e edíficios de uso próprio 10 118 754 322 (18 947 981) 99 806 341 100 912 648
Terrenos e edifícios de rendimento 10 219 201 603 - 219 201 603 231 643 725
Outros ativos tangíveis 11 e 12 61 835 535 (54 243 800) 7 591 735 10 031 058
Inventários 233 487 - 233 487 259 196
Outros ativos intangíveis 13 131 569 709 (116 820 866) 14 748 843 7 874 754
Provisões técnicas de resseguro cedido 214 577 538 - 214 577 538 234 828 945
Provisão para prémios não adquiridos 14 56 242 111 - 56 242 111 54 171 940
Provisão matemática do ramo vida 14 7 197 628 - 7 197 628 4 921 063
Provisão para sinistros 14 151 137 799 - 151 137 799 175 704 490
Provisão para participação nos resultados 14 - - - 31 452
Ativos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 31 1 037 865 - 1 037 865 3 974 588
Outros devedores por operações de seguros e outras operações 220 514 541 (33 559 060) 186 955 481 211 966 569
Contas a receber por operações de seguro direto 15 151 837 669 (18 836 948) 133 000 721 155 059 672
Contas a receber por outras operações de resseguro 15 16 673 490 (7 303 181) 9 370 309 16 337 966
Contas a receber por outras operações 15 52 003 382 (7 418 931) 44 584 451 40 568 931
Ativos por impostos 174 385 020 - 174 385 020 118 412 682
Ativos por impostos correntes 16 100 940 - 100 940 8 124
Ativos por impostos diferidos 16 174 284 080 - 174 284 080 118 404 558
Acréscimos e diferimentos 17 19 038 242 - 19 038 242 17 092 170
TOTAL ATIVO 11 176 066 121 (223 571 707) 10 952 494 414 13 050 721 589
Nº de Identificação Fiscal: 500 918 880
33Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Demonstrações Financeiras
Balanços em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Proforma)
(Valores em Euros)
BALANÇO Notas 2011 2010(Proforma)
PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO
PASSIVO
Provisões técnicas 3 195 319 525 4 195 450 506
Provisão para prémios não adquiridos 18 187 719 343 188 548 161
Provisão matemática do ramo vida 18 1 768 946 990 2 656 970 919
Provisão para sinistros 1 169 217 776 1 254 250 251
De vida 18 121 235 078 145 147 071
De acidentes de trabalho 18 435 802 756 435 972 840
De outros ramos 18 612 179 942 673 130 340
Provisão para participação nos resultados 18 18 379 436 35 790 772
Provisão para compromissos de taxa 18 5 002 967 6 270 614
Provisão para estabilização de carteira 18 20 686 784 18 085 724
Provisão para desvios de sinistralidade 18 8 195 315 7 457 346
Provisão para riscos em curso 18 17 170 914 28 076 719
Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos
de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento 19 6 603 836 208 7 589 182 766
Outros passivos financeiros 250 954 908 173 227 164
Passivos subordinados 20 161 600 000 85 000 000
Depósitos recebidos de resseguradores 20 86 188 607 86 502 062
Outros 20 3 166 301 1 725 102
Outros credores por operações de seguros e outras operações 120 242 231 180 024 901
Contas a pagar por operações de seguro direto 21 65 569 135 60 999 131
Contas a pagar por outras operações de Resseguro 21 29 522 097 31 294 397
Contas a pagar por outras operações 21 25 150 999 87 731 373
Passivos por impostos 35 517 295 45 873 680
Passivos por impostos correntes 16 25 275 496 33 105 223
Passivos por impostos diferidos 16 10 241 799 12 768 457
Acréscimos e diferimentos 22 31 913 900 43 639 968
Outras Provisões 23 88 364 040 47 595 055
TOTAL PASSIVO 10 326 148 107 12 274 994 040
CAPITAL PRÓPRIO
Capital 24 400 000 000 400 000 000
Reservas de reavaliação 25 (353 968 671) (176 576 170)
Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros 25 (374 086 260) (195 301 384)
Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio 25 20 104 424 18 920 689
De diferenças de câmbio 25 13 165 (195 475)
Reserva por impostos diferidos 25 109 863 871 56 163 597
Outras reservas 25 345 240 778 304 870 785
Resultados transitados 25 111 351 142 125 416 901
Resultado do exercício 25 13 859 187 65 852 436
TOTAL CAPITAL PRÓPRIO 626 346 307 775 727 549
TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO 10 952 494 414 13 050 721 589
Nº de Identificação Fiscal: 500 918 880
Lisboa, 28 de fevereiro de 2012
O Diretor de Contabilidade
e Informação Financeira
e Técnico Oficial de Contas
Carlos F. Tomé Silva Westerman
O Conselho de Administração
Jorge M. B. Magalhães CorreiaPresidente
Eugénio Manuel dos Santos Ramos
José António Rodrigues Nunes Coelho
Francisco Xavier da Conceição Cordeiro
José Manuel Alvarez Quintero
António Manuel Marques de Sousa Noronha
Vasco Maria de Portugal e Castro de Orey
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34Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Demonstrações Financeiras
Contas de Ganhos e Perdas para os Exercícios Findosem 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Proforma)
Conta de Ganhos e Perdas
(Valores em Euros)
2011
Técnica Técnica Não 2010Notas Vida Não Vida Técnica Total (Proforma)
Nº de Identificação Fiscal: 500 918 880
Prémios adquiridos líquidos de resseguro 200 345 856 473 509 864 - 673 855 720 739 464 960
Prémios brutos emitidos 26 (anexo 4) 221 580 040 719 843 717 - 941 423 757 1 006 653 226
Prémios de resseguro cedido 26 (anexo 4) (21 231 648) (249 163 581) - (270 395 229) (273 951 104)
Provisão para prémios não adquiridos (variação) 18 e 26 (anexo 4) (2 536) 2 595 539 - 2 593 003 5 689 538
Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação) 14 e 26 (anexo 4) - 234 189 - 234 189 1 073 300
Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos
contabilísticos como contratos de investimento
ou como contratos de prestação de serviços 27 4 356 991 - - 4 356 991 2 495 192
Custos com sinistros, líquidos de resseguro (1 051 056 300) (344 595 854) - (1 395 652 154) (1 188 847 308)
Montantes pagos (1 073 126 978) (373 871 066) - (1 446 998 044) (1 207 267 811)
Montantes brutos 28 e 29 (anexo 3) (1 081 356 858) (546 478 482) - (1 627 835 340) (1 357 309 734)
Parte dos resseguradores 28 (anexo 3) 8 229 880 172 607 416 - 180 837 296 150 041 923
Provisão para sinistros (variação) 22 070 678 29 275 212 - 51 345 890 18 420 503
Montante bruto 28 (anexo 3) 23 804 635 53 481 758 - 77 286 393 6 049 890
Parte dos resseguradores 28 (1 733 957) (24 206 546) - (25 940 503) 12 370 613
Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro 28 (1 333 414) 10 167 836 - 8 834 422 (12 200 188)
Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro 894 169 167 - - 894 169 167 573 444 155
Montante bruto 18 e 28 891 892 602 - - 891 892 602 573 789 377
Parte dos resseguradores 28 2 276 565 - - 2 276 565 (345 222)
Participação nos resultados, líquida de resseguro 18 e 28 13 874 604 (65 907) - 13 808 697 118 222
Custos e gastos de exploração líquidos (53 092 538) (151 167 700) - (204 260 238) (235 096 334)
Custos de aquisição 29 (45 185 922) (129 107 390) - (174 293 312) (195 803 181)
Custos de aquisição diferidos (variação) 18 (37 182) (1 764 186) - (1 801 368) (271 183)
Gastos administrativos 29 (13 372 384) (49 956 842) - (63 329 226) (69 708 122)
Comissões e participação nos resultados de resseguro 5 502 950 29 660 718 - 35 163 668 30 686 152
Rendimentos 381 560 993 44 371 099 17 055 474 442 987 566 414 909 531
De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor
por via de ganhos e perdas 32 356 517 007 27 860 155 5 330 883 389 708 045 351 792 820
Outros 32 25 043 986 16 510 944 11 724 591 53 279 521 63 116 711
Gastos financeiros (54 162 117) (14 406 818) (848 776) (69 417 711) (20 006 938)
Outros 29 e 33 (54 162 117) (14 406 818) (848 776) (69 417 711) (20 006 938)
Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não valorizados
ao justo valor através de ganhos e perdas (180 004 209) 1 628 942 331 962 (178 043 305) (73 817 633)
De ativos disponíveis para venda 34 (22 391 352) 1 622 402 356 053 (20 412 897) 57 415 144
De investimentos a deter até à maturidade 34 888 933 6 540 (24 091) 871 382 -
De passivos financeiros valorizados a custo amortizado 19 e 34 (158 501 790) - - (158 501 790) (157 907 911)
De outros - - - - 26 675 134
Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros valorizados
ao justo valor através de ganhos e perdas (17 425 528) (493 836) (419 232) (18 338 596) (11 494 075)
Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros detidos para negociação 35 2 266 396 - - 2 266 396 (2 032 222)
Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros classificados
no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 35 (19 691 924) (493 836) (419 232) (20 604 992) (9 461 853)
Diferenças de câmbio 36 151 994 209 768 41 984 403 746 2 605 220
Ganhos líquidos de ativos não financeiros que não estejam classificados
como ativos não correntes detidos para venda
e unidades operacionais descontinuadas 37 - (11 302 247) (95 307) (11 397 554) 1 293 458
Perdas de imparidade (líquidas reversão) (129 874 034) (27 418 513) 5 936 406 (151 356 141) (124 714 237)
De ativos disponíveis para venda 38 (33 760 080) (19 666 410) (199 394) (53 625 884) (120 027 606)
De investimentos a deter até à maturidade 38 (96 115 244) (5 344 486) (677 551) (102 137 281) -
De outros 38 1 290 (2 407 617) 6 813 351 4 407 024 (4 686 631)
Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro 39 206 434 578 103 - 784 537 1 677 577
Outros rendimentos/gastos 40 - - 1 476 313 1 476 313 (2 387 928)
RESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS 7 717 899 (18 985 263) 23 478 824 12 211 460 67 443 674 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes 16 - - (40 285 369) (40 285 369) (8 440 792)
Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos 16 - - 41 933 096 41 933 096 6 849 554
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 7 717 899 (18 985 263) 25 126 551 13 859 187 65 852 436
Lisboa, 28 de fevereiro de 2012
O Diretor de Contabilidade e Informação Financeirae Técnico Oficial de ContasCarlos F. Tomé Silva Westerman
O Conselho de Administração
Jorge M. B. Magalhães CorreiaPresidente
Eugénio Manuel dos Santos Ramos
José António Rodrigues Nunes Coelho
Francisco Xavier da Conceição Cordeiro
José Manuel Alvarez Quintero
António Manuel Marques de Sousa Noronha
Vasco Maria de Portugal e Castro de Orey
35Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Demonstrações Financeiras
Demonstração de Variações no Capital Próprio nos Exercícios de 2011 e 2010 (Proforma)
Capital Reservas de Reservas por Reserva Prémios de Outras Resultados Resultado do TotalSocial Reavaliação Impostos Diferidos legal emissão reservas transitados exercício
(Valores em Euros)Nº de Identificação Fiscal: 500 918 880
Outras Reservas
Saldos em 31 de dezembro de 2009 400 000 000 79 680 115 (15 359 279) 62 227 183 115 103 280 136 980 641 149 902 867 25 498 454 954 033 261
Alteração de políticas contabilísticas:
Desvios atuariais - - 2 786 152 - - (9 444 582) - - (6 658 430)
Saldos em 1 de janeiro de 2010 400 000 000 79 680 115 (12 573 127) 62 227 183 115 103 280 127 536 059 149 902 867 25 498 454 947 374 831
Aplicação do resultado - - - 5 598 442 - 385 978 19 514 034 (25 498 454) -
Distribuição de dividendos - - - - - (6 000 000) (44 000 000) - (50 000 000)
Ganhos líquidos por ajustamentos
no justo valor de ativos financeiros
disponíveis para venda - (256 841 547) 67 907 731 - - - - - (188 933 816)
Valorização de imóveis de uso próprio - 585 262 834 847 - - - - - 1 420 109
Desvios atuariais - - (5 854) - - 19 843 - - 13 989
Resultado líquido do período - - - - - - - 65 852 436 65 852 436
Saldos em 31 de dezembro de 2010 400 000 000 (176 576 170) 56 163 597 67 825 625 115 103 280 121 941 880 125 416 901 65 852 436 775 727 549
Aplicação do resultado - - - 8 000 000 - 36 918 195 (14 065 759) (30 852 436) -
Distribuição de dividendos - - - - - - - (35 000 000) (35 000 000)
Ganhos líquidos por ajustamentos
no justo valor de ativos financeiros
disponíveis para venda - (178 576 236) 51 064 692 - - - - - (127 511 544)
Valorização de imóveis de uso próprio - 1 183 735 1 293 862 - - - - - 2 477 597
Desvios atuariais - - 1 341 720 - - (4 548 202) - - (3 206 482)
Resultado líquido do período - - - - - - - 13 859 187 13 859 187
Saldos em 31 de dezembro de 2011 400 000 000 (353 968 671) 109 863 871 75 825 625 115 103 280 154 311 873 111 351 142 13 859 187 626 346 307
Demonstração do Rendimento Integral para os Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Proforma)
(Valores em Euros)
2011 2010(Proforma)
Nº de Identificação Fiscal: 500 918 880
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 13 859 187 65 852 436
Variação em valias potenciais de ativos financeiros:
Valor bruto (175 099 632) (253 503 033)
Participação dos segurados - vida com participação (3 685 244) (3 387 798)
Diferenças cambiais 208 640 49 284
Imposto diferido 13 837 502 71 676 189
Imposto diferido - produtos vida com participação nos resultados 37 227 190 (3 768 458)
Variação em valias potenciais de imóveis de uso próprio:
Valor bruto 1 183 735 585 262
Imposto diferido 1 293 862 834 847
Desvios atuariais
Valor bruto (4 548 202) 19 843
Imposto diferido 1 341 720 (5 854)
RENDIMENTO RECONHECIDO DIRETAMENTE NO CAPITAL PRÓPRIO (128 240 429) (187 499 718)
TOTAL DOS RENDIMENTOS E GASTOS RECONHECIDOS NO PERÍODO (114 381 242) (121 647 282)
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36Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Demonstrações Financeiras
Demonstrações dos Fluxos de Caixa Para os Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Proforma)
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS:Fluxos operacionais antes das variações nos ativos e passivos:
Prémios recebidos, líquidos de resseguro 671 028 528 732 702 122Sinistros pagos, líquidos de resseguro (1 414 558 839) (1 168 547 101)Comissões de contratos de seguro, de investimento e de prestação de serviços, líquidas (62 352 910) (76 764 892)Pagamentos de participações nos resultados, líquidas de resseguro (2 983 761) (1 987 960)Pagamentos a empregados e fornecedores (168 742 464) (180 065 984)Contribuições para fundos de pensões (5 150 000) (5 585 010)Outros (11 436 966) (19 384 096)
(994 196 412) (719 632 921)
(Aumentos) / diminuições nos ativos operacionaisDevedores por operações de seguro direto e resseguro 28 295 086 118 295 169Devedores por outras operações (2 196 568) 22 752 944Outros ativos (91 776) 142 279
26 006 742 141 190 392
Aumentos / (diminuições) nos passivos operacionaisPassivos financeiros relativos a contratos de investimento (1 143 848 348) 873 515 951Depósitos recebidos de resseguradores (2 163 718) 7 522 971Credores por operações de seguro direto e resseguro 2 797 704 (134 768 592)Credores por outras operações (80 728 934) 13 605 827Outros passivos 1 172 197 1 789 195
(1 222 771 099) 761 665 352
Caixa líquida das atividades operacionais antes de impostos (2 190 960 769) 183 222 823Pagamentos de impostos sobre o rendimento (10 618 905) (6 763 764)
Caixa líquida das atividades operacionais (2 201 579 674) 176 459 059
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO:Recebimentos resultantes da venda ou reembolso de:
Ativos financeiros designados ao justo valor através de ganhos e perdas 107 959 277 132 914 376Ativos financeiros disponíveis para venda 3 184 592 114 3 163 496 410Ativos financeiros a deter até à maturidade 265 853 614 -Empréstimos e contas a receber 1 144 279 63 685 993Propriedades de investimento 7 545 236 -Ativos tangíveis e intangíveis 328 492 422 200
Rendimentos de ativos financeiros 564 590 333 224 037 069Outros recebimentos 11 994 091 2 608 023
4 144 007 436 3 587 164 071Pagamentos resultantes da aquisição ou originação de:
Ativos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas (37 694 647) (63 233 801)Ativos financeiros disponíveis para venda (1 125 221 943) (4 024 979 291)Ativos financeiros a deter até à maturidade (713 021 100) -Empréstimos e contas a receber (373 249 063) -Propriedades de investimento (6 529 833) (102 540)Ativos tangíveis e intangíveis (10 753 839) (8 190 085)Outros (6 336 548) (4 564 108)
(2 272 806 973) (4 101 069 825)Concentrações de atividades empresariais:
Alienação de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos - 40 036 993Aquisição de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos (5 970 478) -
Caixa líquida das atividades de investimento 1 865 229 985 (473 868 761)
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO:Juros de passivos subordinados (1 965 533) -Emissões de passivos subordinados, líquidas de reembolsos 76 600 000 -Distribuição de Dividendos (35 000 000) (50 000 000)
Caixa líquida das atividades de financiamento 39 634 467 (50 000 000)
Aumento (diminuição) líquido de caixa e seus equivalentes (296 715 222) (347 409 702)
Caixa e seus equivalentes no início do período 558 428 790 905 838 492Caixa e seus equivalentes no fim do período 261 713 568 558 428 790
(Valores em Euros)
2011 2010
Nº de Identificação Fiscal: 500 918 880
37
3. Anexo às Demonstrações Financeirasem 31 de dezembro de 2011 e 2010
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 38
1. Nota Introdutória
A Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. (“Fidelidade Mundial” ou “Companhia”) é uma
sociedade anónima tendo resultado da fusão da Companhia de Seguros Fidelidade, S.A. e da Companhia
de Seguros Mundial-Confiança, S.A., conforme escritura efetuada em 10 de setembro de 2002, a qual
produziu efeitos contabilísticos com referência a 1 de janeiro de 2002. Esta operação foi precedida da
aquisição pela Companhia de Seguros Fidelidade, S.A. à Caixa Seguros SGPS, S.A. da totalidade do
Capital Social da Companhia de Seguros Mundial-Confiança, S.A..
A Companhia dedica-se ao exercício da atividade de seguro e resseguro em todos os ramos técnicos.
Tradicionalmente, o ramo técnico vida, incluindo contratos de investimento, é o mais importante em
termos dos passivos técnicos sob gestão. Relativamente aos ramos técnicos não vida, os que têm maior
expressão em volume de prémios são o automóvel e o acidentes de trabalho, representando aproximadamente
46,1% dos prémios totais não vida emitidos durante o exercício de 2011.
Para a realização da sua atividade, a Fidelidade Mundial dispõe de uma rede de agências em todo o
território nacional, centros de mediadores e agências de clientes. Adicionalmente, a Companhia dispõe
de Sucursais em Espanha, França e Macau e também comercializa seguros em regime de livre prestação
de serviços “LPS” no Luxemburgo, Bélgica, Holanda, Itália, Alemanha e Reino Unido.
As demonstrações financeiras da Fidelidade Mundial em 31 de dezembro de 2011 foram aprovadas pelo
Conselho de Administração em 28 de fevereiro de 2012. Estas demonstrações financeiras estão
pendentes de aprovação pelos correspondentes órgãos sociais. No entanto, o Conselho de Administração
admite que venham a ser aprovadas sem alterações significativas.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 39
2. Políticas Contabilísticas
2.1. Bases de Apresentação
As demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 foram preparadas de acordo com os princípios
estabelecidos no Plano de Contas para as Empresas de Seguros (PCES), aprovado pela Norma nº 4/2007-R,
de 27 de abril, com as alterações introduzidas pelas Normas nº 20/2007-R, de 31 de dezembro e 22/2010-R,
de 16 de dezembro, do Instituto de Seguros de Portugal (ISP), e as restantes normas regulamentares
emitidas por este organismo.
O normativo consagrado no Plano de Contas para as Empresas de Seguros corresponde em geral às
Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adotadas pela União Europeia, de
acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de julho,
transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de fevereiro, exceto no que
se refere à aplicação da IFRS 4 – “Contratos de seguros”, relativamente à qual apenas foram adotados
os princípios de classificação do tipo de contrato de seguro.
No exercício de 2011 a Companhia alterou a política contabilística de registo dos ganhos e perdas
atuariais e financeiros resultantes de alterações de pressupostos atuariais ou de diferenças entre os
pressupostos utilizados e os valores efetivamente verificados no âmbito do reconhecimento das
responsabilidades com benefícios pós-emprego dos seus colaboradores, os quais passaram a ser
registados diretamente numa rubrica de capitais próprios, conforme permitido pela Norma IAS 19.
Até 31 de dezembro de 2010, os ganhos e perdas atuariais e financeiros acumulados que não
excedessem o maior de entre: (i) 10% do valor atual das responsabilidades com serviços passados; ou (ii)
10% do valor dos ativos do fundo de pensões, eram registados numa rubrica de ativo ou passivo
("corredor"). Os desvios atuariais e financeiros superiores ao limite do corredor eram amortizados em
resultados durante o período de tempo médio até à idade esperada de reforma dos colaboradores
abrangidos pelo plano.
Na sequência desta alteração e conforme requerido pela norma IAS 8, o impacto da alteração da política
contabilística foi reconhecido retrospetivamente, tendo as demonstrações financeiras em 31 de
dezembro de 2010 e para o exercício então findo, apresentadas para efeitos comparativos
(demonstrações financeiras proforma), sido elaboradas e re-expressas considerando a alteração desta
política contabilística. Na Nota 47 é apresentado o impacto desta alteração nas demonstrações
financeiras da Companhia em 31 de dezembro de 2010.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 40
2.2. Investimentos em Filiais e Associadas
Os investimentos em filiais incluem participações em sociedades nas quais a Companhia exerce um
controlo efetivo sobre a sua gestão corrente, evidenciada pela detenção de mais de 50% do capital.
Consideram-se entidades “associadas” aquelas em que o Grupo tem uma influência significativa, mas
sobre as quais não exerce um controlo efetivo sobre a sua gestão. Assume-se a existência de influência
significativa sempre que a participação se situe, direta ou indiretamente, entre 20% e 50% do capital ou
dos direitos de voto.
Estes ativos são registados ao custo de aquisição, sujeito a testes de imparidade. Os dividendos são
registados como proveitos no exercício em que é decidida a sua distribuição.
2.3. Instrumentos Financeiros
a) Ativos financeiros
Os ativos financeiros são registados na data de contratação pelo respetivo justo valor. No caso de ativos
financeiros registados ao justo valor através de resultados, os custos diretamente atribuíveis à transação
são registados nas rubricas “Gastos de investimentos diretos” e em “Comissões por operações de títulos
e investimentos”. Nas restantes situações, estes custos são acrescidos ao valor do ativo. Quando do
reconhecimento inicial estes ativos são classificados numa das seguintes categorias definidas na Norma
IAS 39:
i) Ativos financeiros ao justo valor através de resultados
Esta categoria inclui:
• Ativos financeiros detidos para negociação, que correspondem essencialmente a títulos adquiridos
com o objetivo de realização de ganhos como resultado de flutuações de curto prazo nos preços de
mercado. Incluem-se também nesta categoria os instrumentos financeiros derivados, excluindo aqueles
que cumpram os requisitos de contabilidade de cobertura; e
• Ativos financeiros classificados de forma irrevogável no seu reconhecimento inicial como ao justo valor
através de resultados (“Fair Value Option”). Esta designação encontra-se limitada a situações em que a
sua adoção resulte na produção de informação financeira mais relevante, nomeadamente:
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 41
• Caso a sua aplicação elimine ou reduza de forma significativa uma inconsistência no reconhecimento
ou mensuração (“accounting mismatch”) que, caso contrário, ocorreria em resultado de mensurar ativos
e passivos relacionados ou reconhecer ganhos e perdas nos mesmos de forma inconsistente;
• Grupos de ativos financeiros, passivos financeiros ou ambos que sejam geridos e o seu desempenho
avaliado com base no justo valor, de acordo com estratégias de gestão de risco e de investimento
formalmente documentadas e a informação sobre os mesmos seja distribuída internamente aos órgãos
de gestão.
Adicionalmente, é possível classificar nesta categoria instrumentos financeiros que contenham um ou
mais derivados embutidos, a menos que:
• Os derivados embutidos não modifiquem significativamente os fluxos de caixa que de outra forma
seriam produzidos pelo contrato;
• Fique claro, com pouca ou nenhuma análise, que a separação dos derivados implícitos não deve ser
efetuada.
Os ativos financeiros classificados nesta categoria são registados ao justo valor, sendo os ganhos e
perdas gerados pela valorização subsequente refletidos em resultados do exercício, na rubrica “Ganhos
líquidos de ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas”.
ii) Investimentos a deter até à maturidade
Nesta categoria são classificados títulos com pagamentos fixos ou determináveis e com data de
vencimento definida, que a Companhia tem intenção e capacidade de deter até ao seu vencimento.
Estes ativos financeiros encontram-se registados pelo custo amortizado, deduzido de perdas por
imparidade. De acordo com este método, o valor do instrumento financeiro em cada data de balanço
corresponde ao seu custo inicial, deduzido de reembolsos de capital efetuados e perdas por
imparidade e ajustado pela amortização, com base no método da taxa efetiva, de qualquer diferença
entre o custo inicial e o valor de reembolso.
Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efetiva, que permite calcular o custo
amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efetiva é aquela que, sendo
utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro,
permite igualar o seu valor atual ao valor do instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 42
iii) Empréstimos e contas a receber
São ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado ativo. Esta
categoria inclui depósitos junto de empresas cedentes, empréstimos concedidos, depósitos em
instituições de crédito e ainda valores a receber pela prestação de serviços ou alienação de bens,
registados em “Outros devedores por operações de seguros e outras operações”.
No reconhecimento inicial estes ativos são registados pelo seu justo valor, deduzido de eventuais
comissões incluídas na taxa efetiva, e acrescido de todos os custos incrementais diretamente
atribuíveis à transação. Subsequentemente, estes ativos são reconhecidos em balanço ao custo
amortizado, deduzido de perdas por imparidade. Os juros são reconhecidos com base no método da
taxa efetiva.
iv) Ativos financeiros disponíveis para venda
Esta categoria inclui os seguintes instrumentos financeiros aqui registados quando do reconhecimento
inicial:
• Títulos de rendimento variável não classificados como ativos financeiros ao justo valor através de
resultados, incluindo instrumentos de capital detidos com caráter de estabilidade;
• Obrigações e outros instrumentos de dívida aqui classificados no reconhecimento inicial;
• Unidades de participação em fundos de investimento.
Os ativos financeiros disponíveis para venda são mensurados ao justo valor, com exceção de
instrumentos de capital não cotados num mercado ativo e cujo justo valor não possa ser mensurado
com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos ou perdas resultantes da
reavaliação são registados diretamente em capitais próprios, na “Reserva de justo valor”. No momento
da venda, ou caso seja determinada imparidade, as variações acumuladas no justo valor são transferidas
para proveitos ou custos do exercício, sendo registadas nas rubricas de “Ganhos líquidos de ativos e
passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas” ou “Perdas de
imparidade (líquidas de reversão)”, respetivamente.
Os juros relativos a instrumentos de dívida classificados nesta categoria são determinados com base no
método da taxa efetiva, sendo reconhecidos em “Rendimentos”, da demonstração de ganhos e perdas.
Os dividendos de instrumentos de capital classificados nesta categoria são registados como proveitos
na rubrica “Rendimentos”, quando é estabelecido o direito da Companhia ao seu recebimento.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 43
Justo valor
Conforme acima referido, os ativos financeiros registados nas categorias de Ativos financeiros ao justo
valor através de ganhos e perdas e Ativos financeiros disponíveis para venda são valorizados pelo justo
valor.
O justo valor de um instrumento financeiro corresponde ao montante pelo qual um ativo ou passivo
financeiro pode ser vendido ou liquidado entre partes independentes, informadas e interessadas na
concretização da transação em condições normais de mercado.
O justo valor de ativos financeiros é determinado por um órgão da Companhia independente da função
de negociação, com base em:
• Cotação de fecho na data de balanço, para instrumentos transacionados em mercados ativos;
• Relativamente a instrumentos de dívida não transacionados em mercados ativos (incluindo títulos não
cotados ou com reduzida liquidez) são utilizados métodos e técnicas de valorização, que incluem:
- Preços (bid prices) difundidos por meios de difusão de informação financeira, nomeadamente a Bloomberg
e a Reuters, incluindo preços de mercado disponíveis para transações recentes;
- Cotações indicativas (bid prices) obtidas junto de instituições financeiras que funcionem como
market-makers;
- Modelos internos de valorização, os quais têm em conta os dados de mercado que seriam utilizados
na definição de um preço para o instrumento financeiro, refletindo as taxas de juro de mercado e a
volatilidade, bem como a liquidez e o risco de crédito associado ao instrumento.
• Os restantes instrumentos de capital não cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com
fiabilidade (por exemplo, pela inexistência de transações recentes) são mantidos ao custo, deduzido de
eventuais perdas por imparidade.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 44
b) Passivos financeiros
Os passivos financeiros são registados na data de contratação pelo respetivo justo valor, deduzido
de custos diretamente atribuíveis à transação. Os passivos financeiros são classificados nas seguintes
categorias:
i) Passivos financeiros ao justo valor através de resultados
Os passivos financeiros ao justo valor através de resultados incluem instrumentos financeiros derivados
com reavaliação negativa. Estes passivos encontram-se registados pelo justo valor, sendo os ganhos ou
perdas resultantes da sua valorização subsequente registados nas rubricas de “Ganhos líquidos de ativos
e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas”.
ii) Outros passivos financeiros
Esta categoria inclui passivos subordinados, depósitos recebidos de resseguradores e ainda passivos
incorridos para pagamento de prestações de serviços ou compra de ativos, registados em “Outros
credores por operações de seguros e outras operações”.
Estes passivos financeiros são valorizados pelo custo amortizado sendo os juros, quando aplicável,
reconhecidos de acordo com o método da taxa efetiva.
c) Derivados e contabilidade de cobertura
A Companhia realiza operações com produtos derivados no âmbito da sua atividade, com o objetivo de
reduzir a sua exposição a flutuações cambiais, de taxas de juro e de cotações.
Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação.
Adicionalmente, são refletidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respetivo valor nocional.
Subsequentemente, os derivados são mensurados pelo respetivo justo valor. O justo valor é apurado:
• Com base em cotações obtidas em mercados ativos (por exemplo, no que respeita a futuros
transacionados em mercados organizados);
• Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows
descontados e modelos de valorização de opções.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 45
Derivados embutidos
Os derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são destacados do contrato de base e
tratados como derivados autónomos no âmbito da Norma IAS 39, sempre que:
• As características económicas e os riscos do derivado embutido não estejam intimamente relacionados
com as características económicas e os riscos do contrato de base, conforme definido na Norma IAS 39; e
• A totalidade do instrumento financeiro combinado não esteja registada ao justo valor com as respetivas
variações refletidas em resultados.
O maior impacto deste procedimento no que respeita à atividade da Companhia consiste na necessidade
de separar e valorizar os derivados embutidos em instrumentos de dívida, nomeadamente aqueles em
que a remuneração não tem a natureza de juro (por exemplo, remunerações indexadas a cotações ou
índices de ações, a taxas de câmbio, etc.). No momento da separação, o derivado é registado pelo
respetivo justo valor, correspondendo o valor inicial do contrato de base à diferença entre o valor total
do contrato combinado e a reavaliação inicial do derivado. Deste modo, não é reconhecido qualquer
resultado no registo inicial da operação.
Derivados de cobertura
Tratam-se de derivados contratados com o objetivo de cobertura da exposição da Companhia a riscos
inerentes à sua atividade. A classificação como derivados de cobertura e a utilização das regras de
contabilidade de cobertura, conforme abaixo descrito, dependem do cumprimento dos requisitos
definidos na Norma IAS 39.
Para todas as relações de cobertura, a Companhia prepara no início da operação documentação formal,
que inclui no mínimo os seguintes aspetos:
• Objetivos de gestão de risco e estratégia associada à realização da operação de cobertura, de acordo
com as políticas de cobertura de risco definidas;
• Descrição do(s) risco(s) coberto(s);
• Identificação e descrição dos instrumentos financeiros cobertos e de cobertura;
• Método de avaliação da eficácia de cobertura e periodicidade da sua realização.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 46
Periodicamente, são efetuados e documentados testes de eficácia das coberturas através da
comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto (na parcela
atribuível ao risco coberto). De forma a possibilitar a utilização de contabilidade de cobertura de acordo
com a Norma IAS 39, esta relação deverá situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Adicionalmente, são
efetuados testes de eficácia prospetivos, de forma a estimar a eficácia futura da cobertura.
Os derivados de cobertura são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente
reconhecidos em proveitos e custos do exercício. Caso se demonstre que a cobertura é eficaz,
nomeadamente através do apuramento de uma eficácia entre 80% e 125%, a Companhia reflete igualmente
no resultado do exercício a variação no justo valor do elemento coberto atribuível ao risco coberto.
Caso a relação de cobertura deixe de ser eficaz, a variação acumulada de justo valor refletida no
elemento coberto é reconhecida em resultados até à respetiva maturidade.
As reavaliações positivas e negativas de derivados de cobertura são registadas no ativo e passivo,
respetivamente, em rubricas específicas.
As valorizações dos elementos cobertos são refletidas nas rubricas de balanço onde se encontram
registados esses instrumentos.
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a Companhia não utiliza contabilidade de cobertura.
Derivados de negociação
Inclui todos os derivados que não estejam associados a relações de cobertura eficazes, de acordo com
a Norma IAS 39, nomeadamente:
• Derivados contratados para cobertura de risco em ativos ou passivos registados ao justo valor através
de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura;
• Derivados contratados para cobertura de risco que não reúnem as condições necessárias para a
utilização de contabilidade de cobertura ao abrigo da Norma IAS 39, nomeadamente pela dificuldade em
identificar especificamente os elementos cobertos, nos casos em que não se tratem de micro-coberturas,
ou pelos resultados dos testes de eficácia se situarem fora do intervalo permitido pela Norma IAS 39;
• Derivados contratados com o objetivo de “trading”.
Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados da reavaliação apurados
diariamente e reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de “Ganhos líquidos de
ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas”, com exceção da
parcela relativa a juros corridos e liquidados, a qual é refletida em “Rendimentos”. As reavaliações
positivas e negativas são registadas nas rubricas “Ativos financeiros detidos para negociação” e
“Outros passivos financeiros”, respetivamente.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 47
d) Imparidade de ativos financeiros
A Companhia efetua periodicamente análises de imparidade dos seus ativos financeiros, incluindo ativos
registados ao custo amortizado e ativos financeiros disponíveis para venda.
De acordo com a Norma IAS 39, os seguintes eventos são considerados como constituindo indícios de
imparidade:
• Dificuldades financeiras significativas do emissor ou do devedor;
• Incumprimentos de cláusulas contratuais, tais como atrasos nos pagamentos de juros ou de capital;
• Reestruturação de operações em resultado de dificuldades financeiras do devedor ou do emissor da
dívida;
• Ser provável que o devedor venha a entrar em situação de falência ou dificuldades financeiras;
• O desaparecimento de um mercado ativo para esse ativo financeiro como resultado de dificuldades
financeiras do emissor.
Ativos financeiros ao custo amortizado
A identificação de indícios de imparidade é efetuada numa base individual relativamente a ativos
financeiros em que o montante de exposição é significativo, e numa base coletiva quanto a ativos
homogéneos cujos saldos devedores não sejam individualmente relevantes.
Sempre que sejam identificados indícios de imparidade em ativos analisados individualmente, a eventual
perda por imparidade corresponde à diferença entre o valor atual dos fluxos de caixa futuros que se
espera receber (valor recuperável), descontado com base na taxa de juro efetiva original do ativo, e o
valor inscrito no balanço no momento da análise.
Os ativos que não são objeto de análise específica são incluídos numa análise coletiva de imparidade,
sendo para este efeito classificados em grupos homogéneos com características de risco similares.
Os cash-flows futuros são estimados com base em informação histórica relativa a incumprimentos e
recuperações em ativos com características similares.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 48
Adicionalmente, os ativos avaliados individualmente e para os quais não foram identificados indícios
objetivos de imparidade são igualmente objeto de avaliação coletiva de imparidade, nos termos
descritos no parágrafo anterior.
As perdas por imparidade calculadas na análise coletiva incorporam o efeito temporal do desconto dos
fluxos de caixa estimados a receber em cada operação para a data de balanço.
O montante de imparidade apurado é reconhecido em custos, na rubrica “Perdas de imparidade (líquidas
de reversão)”, sendo refletido em balanço como uma dedução ao valor do ativo a que respeita.
Ativos financeiros disponíveis para venda
Conforme referido na Nota 2.3. a), os ativos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo
valor, sendo as variações no justo valor refletidas em capital próprio, na rubrica “Reservas de reavaliação”.
Sempre que exista evidência objetiva de imparidade, as menos-valias acumuladas que tenham sido
reconhecidas em reservas são transferidas para custos do exercício sob a forma de perdas por imparidade,
sendo registadas na rubrica “Perdas de imparidade (líquidas de reversão)”.
Para além dos indícios de imparidade acima referidos, são ainda considerados os seguintes indícios
específicos no que se refere a instrumentos de capital:
i) Alterações significativas com impacto adverso na envolvente tecnológica, de mercado, económica ou
legal em que o emissor opera que indiquem que o custo do investimento não venha a ser recuperado na
totalidade;
ii) Um declínio significativo ou prolongado do valor de mercado abaixo do preço de custo.
Em cada data de referência das demonstrações financeiras é efetuada pela Companhia uma análise da
existência de perdas por imparidade em ativos financeiros disponíveis para venda, considerando para este
efeito a natureza e características específicas e individuais dos ativos em avaliação.
Para além dos resultados desta análise, os eventos seguidamente apresentados foram considerados
como indicativos de evidência objetiva de imparidade em instrumentos de capital:
• Existência de menos-valias potenciais superiores a 50%, face ao respetivo valor de aquisição;
• Situações em que o justo valor do instrumento financeiro se mantenha abaixo do respetivo custo de
aquisição ao longo de um período superior a 24 meses.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 49
Adicionalmente, foi ainda considerada como evidência objetiva de imparidade a existência de menos-valias
potenciais superiores a 30% que se tenham mantido por mais de nove meses.
As perdas por imparidade em instrumentos de capital não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais-valias
potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são refletidas na “Reserva de
justo valor”. Caso posteriormente sejam determinadas menos-valias adicionais, considera-se sempre que
existe imparidade, pelo que são refletidas em resultados do exercício.
Relativamente a ativos financeiros registados ao custo, nomeadamente instrumentos de capital não
cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, a Companhia efetua igualmente
análises periódicas de imparidade. Neste âmbito, o valor recuperável corresponde à melhor estimativa dos
fluxos futuros a receber do ativo, descontados a uma taxa que reflita de forma adequada o risco
associado à sua detenção.
O montante de perda por imparidade apurado é reconhecido diretamente em resultados do exercício.
As perdas por imparidade nestes ativos não podem igualmente ser revertidas.
2.4. Ativos Não Correntes Detidos para Venda e Grupos de Ativos e Passivos a Alienar
A norma IFRS 5 – “Ativos não correntes detidos para venda e operações descontinuadas” é aplicável a
ativos isolados e também a grupos de ativos a alienar, através de venda ou outro meio, de forma
agregada numa única transação, bem como todos os passivos diretamente associados a esses ativos
que venham a ser transferidos na transação (denominados “grupos de ativos e passivos a alienar”).
Os ativos não correntes, ou grupos de ativos e passivos a alienar são classificados como detidos para
venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através de venda,
e não de uso continuado, sendo transferidos pelo valor líquido contabilístico à data da reclassificação.
Para que um ativo (ou grupo de ativos e passivos) seja classificado nesta rubrica é necessário o
cumprimento dos seguintes requisitos:
• A probabilidade de ocorrência da venda seja elevada;
• O ativo esteja disponível para venda imediata no seu estado atual;
• Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação do
ativo nesta rubrica.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 50
Os ativos registados nesta rubrica não são amortizados, sendo valorizados ao menor entre o custo de
aquisição e o justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes ativos é
determinado com base em avaliações de peritos.
Caso o valor registado em balanço seja superior ao justo valor, deduzido dos custos de venda, são
registadas perdas por imparidade na rubrica “Perdas de imparidade (líquidas de reversão)”.
2.5. Terrenos e Edifícios de Rendimento
Correspondem a imóveis detidos pela Companhia com o objetivo de obtenção de rendimentos através
do arrendamento e/ou da sua valorização.
Os imóveis de rendimento não são amortizados, sendo registados ao justo valor, determinado com base
em avaliações de peritos. As variações no justo valor são refletidas em resultados, nas rubricas “Ganhos
líquidos pela venda de ativos não financeiros que não estejam classificados como ativos não correntes
detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas”.
2.6. Terrenos e Edifícios de Uso Próprio
Os terrenos e edifícios de uso próprio são valorizados pelo seu justo valor, determinado com base em
avaliações de peritos, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. Os custos de
reparação, manutenção e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidos como gasto do
exercício, exceto no que se refere às despesas com itens que reúnam as condições para capitalização,
os quais são reconhecidos separadamente na rubrica “Outros ativos tangíveis” e amortizados ao longo
da respetiva vida útil.
Os terrenos e edifícios de uso próprio são avaliados com a periodicidade considerada adequada,
de forma a assegurar que o seu valor de balanço não difira significativamente do seu justo valor.
A Companhia estabeleceu como período de referência máximo entre avaliações 2 anos.
A variação no justo valor destes ativos é registada diretamente por contrapartida de capital próprio na
rubrica “Reservas de reavaliação por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio”. As amortizações
são calculadas pelo método das quotas constantes, às taxas correspondentes à vida útil estimada dos
respetivos imóveis de uso próprio. Os terrenos não são objeto de amortização.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 51
Sempre que o valor líquido contabilístico dos imóveis de uso próprio, após reversão de quaisquer
reservas de reavaliação anteriormente registadas, exceda o seu justo valor, é reconhecida uma perda por
imparidade com reflexo nos resultados do exercício, na rubrica “Perdas de imparidade (líquidas de
reversão)”. As perdas por imparidade podem ser revertidas, também com impacto em resultados do
exercício, caso subsequentemente se verifique um aumento no valor recuperável do ativo.
2.7. Outros Ativos Tangíveis
São registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e perdas por imparidade acumuladas.
Os custos de reparação, manutenção e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidos como
custo do exercício.
As amortizações são calculadas numa base sistemática ao longo da vida útil estimada do bem, a qual
corresponde ao período durante o qual se espera que o ativo esteja disponível para uso, que é:
As despesas com obras e beneficiações em imóveis ocupados pela Companhia como locatário em regime
de locação operacional são capitalizadas nesta rubrica e amortizadas, em média, ao longo de um período
de 10 anos.
As amortizações são registadas em gastos do exercício. A Companhia avalia periodicamente a adequação
da vida útil estimada dos seus ativos tangíveis.
Periodicamente são realizadas análises no sentido de identificar evidências de imparidade em outros ativos
tangíveis. Sempre que o valor líquido contabilístico dos ativos tangíveis exceda o seu valor recuperável
(maior de entre o valor de uso e o justo valor), é reconhecida uma perda por imparidade com reflexo nos
resultados do exercício, na rubrica “Perdas de imparidade (líquidas de reversão)”. As perdas por imparidade
podem ser revertidas, também com impacto em resultados do exercício, caso subsequentemente se
verifique um aumento no valor recuperável do ativo.
Anos de vida útil
Mobiliário e material 2 - 12
Máquinas e ferramentas 4 - 10
Equipamento informático 4
Instalações interiores 8 - 10
Material de transporte 4
Equipamentos de segurança 4 - 10
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 52
2.8. Locação Financeira
Os ativos em regime de locação financeira são registados pelo justo valor em “Outros ativos tangíveis”
e no passivo, processando-se as respetivas amortizações.
As rendas relativas a contratos de locação financeira são desdobradas de acordo com o respetivo plano
financeiro, reduzindo-se o passivo pela parte correspondente à amortização do capital. Os juros
suportados são registados em gastos do exercício.
2.9. Ativos Intangíveis
Encontram-se registados nesta rubrica custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para
uso de software utilizado no desenvolvimento das atividades da Companhia.
Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por
imparidade acumuladas.
As amortizações são registadas numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos ativos, a qual
corresponde normalmente a um período de 3 a 6 anos.
As despesas com manutenção de software são contabilizadas como custo no exercício em que são
incorridas.
2.10. Imposto Sobre Lucros
A Companhia está sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
(IRC) e correspondente Derrama, cuja taxa agregada nos exercícios de 2011 e 2010 corresponde a 26,5%,
acrescida da respetiva Derrama Estadual determinada nos termos da Lei nº. 12-A/2010, de 30 de Junho,
que corresponde à aplicação de uma taxa adicional de 2,5 % sobre a parte do lucro tributável superior
a 2.000.000 Euros.
A Companhia é detida a 100% pela Caixa Seguros e Saúde, SGPS, S.A., sendo tributada em sede de
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) segundo o regime especial de tributação dos
grupos de sociedades previsto no artigo 69º e seguintes do respetivo código.
O lucro tributável do grupo do qual a Caixa Seguros e Saúde é a sociedade dominante é calculado pela
soma algébrica dos lucros tributáveis e dos prejuízos fiscais apurados individualmente.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 53
As contas das sucursais da Companhia são integradas nas contas da sede para efeitos fiscais. Para
além da sujeição a IRC nestes termos, os resultados das sucursais são ainda sujeitos a impostos locais
nos países/territórios onde estas estão estabelecidas. Os impostos locais são dedutíveis à coleta de IRC
da sede nos termos do artigo 91º do respetivo Código e dos Acordos de Dupla Tributação celebrados
por Portugal.
O artigo 92.º do Código do IRC, estabelece que a coleta, líquida das deduções relativas à dupla tributação
internacional e benefícios fiscais, não pode ser inferior a 90% do montante que seria determinado se
o sujeito passivo não usufruísse de:
• Benefícios fiscais, conforme previstos no n.º 2 do artigo 92.º;
• Dedução de prejuízos fiscais transmitidos por sociedades fundidas.
O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os
impostos diferidos.
O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resultado
contabilístico devido a ajustamentos à matéria coletável resultantes de custos ou proveitos não
relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos contabilísticos, bem
como de ajustamentos de valor para efeitos de apuramento das valias tributáveis.
Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar/pagar em períodos futuros
resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos ativos e
passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável.
Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias
tributáveis, enquanto que os impostos diferidos ativos só são reconhecidos até ao montante em que
seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes
diferenças tributárias dedutíveis ou de reporte de prejuízos fiscais. Adicionalmente, não são registados
impostos diferidos ativos nos casos em que a sua recuperabilidade possa ser questionável devido a
outras situações, incluindo questões de interpretação da legislação fiscal em vigor.
As principais situações que originam diferenças temporárias ao nível da Companhia correspondem a
imparidades e provisões temporariamente não aceites fiscalmente e a mais e menos-valias potenciais
em ativos financeiros disponíveis para venda e em terrenos e edifícios.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 54
Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa venham a estar
em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, as quais correspondem às taxas aprovadas ou
substancialmente aprovadas na data de balanço.
Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício,
exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido refletidas noutras rubricas de
capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de ativos financeiros disponíveis para venda).
Nestas situações, o correspondente imposto é igualmente refletido por contrapartida de capital próprio,
não afetando o resultado do exercício.
Na sequência da adoção do novo Plano de Contas para as Empresas de Seguros, aplicável a partir do
exercício de 2008, foi publicado o regime fiscal transitório através do Decreto-lei n.º 237/2008, de 15 de
dezembro, que consagra uma regra ao abrigo da qual os efeitos nos capitais próprios considerados
fiscalmente relevantes, decorrentes da aplicação do novo PCES, concorrem, em partes iguais, para a
formação do lucro tributável correspondente ao exercício iniciado em 2008 e aos quatro exercícios
subsequentes.
2.11. Provisões e Passivos Contingentes
Procede-se à constituição de provisões quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva)
resultante de eventos passados relativamente à qual seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este
possa ser determinado com fiabilidade. O montante da provisão corresponde à melhor estimativa do
valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço.
Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os passivos
contingentes são objeto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.
As “Outras provisões” destinam-se a fazer face a contingências judiciais, fiscais, e outras resultantes da
atividade da Companhia.
2.12. Benefícios dos Empregados
As responsabilidades com benefícios dos empregados são reconhecidas de acordo com os princípios
estabelecidos pela Norma IAS 19 – Benefícios dos Trabalhadores. Os principais benefícios concedidos
pela Fidelidade Mundial correspondem a pensões de reforma e sobrevivência.
Responsabilidades com pensões
A Fidelidade Mundial é responsável pelo pagamento de pensões de reforma, invalidez e sobrevivência
aos seus empregados, nos termos descritos na Nota 31.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 55
A responsabilidade reconhecida em balanço relativa a planos de benefício definido corresponde à
diferença entre o valor atual das responsabilidades e o justo valor dos ativos do fundo de pensões.
O valor total das responsabilidades é determinado numa base anual, por atuários especializados,
utilizando o método “Unit Credit Projected”, e pressupostos atuariais considerados adequados (Nota 31).
A taxa de desconto utilizada na atualização das responsabilidades reflete as taxas de juro de mercado
de obrigações de empresas de elevada qualidade, denominadas na moeda em que são pagas as
responsabilidades, e com prazos até ao vencimento similares aos prazos médios de liquidação das
responsabilidades.
Os ganhos e perdas resultantes de diferenças entre os pressupostos atuariais e financeiros utilizados e
os valores efetivamente verificados no que se refere às responsabilidades e ao rendimento esperado do
fundo de pensões, bem como os resultantes de alterações de pressupostos atuariais, são reconhecidos
diretamente numa rubrica de capital próprio.
O custo do exercício com pensões de reforma e sobrevivência, que inclui o custo dos serviços correntes
e o custo dos juros, deduzido do rendimento esperado, é refletido pelo valor líquido na rubrica de
“Gastos com pessoal”.
O impacto da passagem à reforma de colaboradores antes da idade normal de reforma definida no
estudo atuarial é refletido diretamente em “Gastos com pessoal”.
Benefícios de curto prazo
Os benefícios de curto prazo, incluindo prémios de produtividade pagos aos colaboradores pelo seu
desempenho, são refletidos em “Gastos com pessoal” no período a que respeitam, de acordo com o
princípio da especialização de exercícios.
2.13. Contratos de Seguro e Contratos de Investimento
a) Classificação de contratos
O registo das transações associadas aos contratos de seguro emitidos e aos contratos de resseguro
detidos pela Companhia é efetuado de acordo com o normativo do Instituto de Seguros de Portugal.
No âmbito da transição para o novo Plano de Contas para as Empresas de Seguros, foram incorporados
neste normativo os princípios de classificação de contratos estabelecidos pela norma IFRS 4 – “Contratos
de seguro”, no âmbito dos quais os contratos sem risco de seguro significativo são considerados contratos
de investimento e contabilizados de acordo com os requisitos do IAS 39.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 56
Adicionalmente, conforme previsto na IFRS 4, os contratos de investimento com participação nos
resultados com componente discricionária continuam a ser classificados como contratos de seguro
continuando, portanto, a ser valorizados de acordo com as normas do ISP.
Considera-se que um contrato de seguro ou de investimento contém participação nos resultados com
uma componente discricionária quando as respetivas condições contratuais preveem a atribuição ao
segurado, em complemento da componente garantida do contrato, de benefícios adicionais
caracterizados por:
- Ser provável que venham a constituir uma parte significativa dos benefícios totais a atribuir no âmbito
do contrato; e
- Cujo montante ou momento da distribuição dependam contratualmente da discrição do emissor; e
- Estejam dependentes da performance de um determinado grupo de contratos, de rendimentos
realizados ou não realizados em determinados ativos detidos pelo emissor do contrato, ou do resultado
da entidade responsável pela emissão do contrato.
As mais-valias potenciais, líquidas de menos-valias, resultantes da reavaliação dos ativos afetos a seguros
com participação nos resultados e que se prevê virem a ser atribuídas aos segurados são refletidas na
provisão para participação nos resultados a atribuir.
b) Reconhecimento de proveitos e custos
Os prémios de contratos de seguro não vida, de contratos de seguro de vida e de contratos de
investimento com participação nos resultados com componente discricionária são registados quando
devidos, na rubrica “Prémios adquiridos líquidos de resseguro”, da demonstração de ganhos e perdas.
Os prémios emitidos relativos a contratos de seguro não vida e os custos de aquisição associados são
reconhecidos como proveito e custo ao longo dos correspondentes períodos de risco, através da
movimentação da provisão para prémios não adquiridos.
As responsabilidades para com os segurados associadas a contratos de seguro de vida e a contratos de
investimento com participação discricionária nos resultados são reconhecidas através da provisão
matemática do ramo vida, sendo o custo refletido no mesmo momento em que são registados os
proveitos associados aos prémios emitidos.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 57
c) Provisão para prémios não adquiridos e custos de aquisição diferidos
A provisão para prémios não adquiridos corresponde ao valor dos prémios emitidos de contratos de
seguro imputáveis a exercícios seguintes, ou seja, a parte correspondente ao período desde a data de
encerramento do balanço até ao final do período a que o prémio se refere. É calculada, para cada
contrato em vigor, através da aplicação do método “Pró-rata temporis” aos respetivos prémios brutos
emitidos.
As despesas incorridas com a aquisição de contratos de seguro não vida, incluindo comissões de
mediação e as restantes despesas imputadas à função de aquisição, são diferidas ao longo do período
a que se referem, sendo reconhecidas como uma dedução ao valor das provisões técnicas de
contratos de seguros e refletidas na rubrica de provisões para prémios não adquiridos.
De acordo com o previsto pelas normas do ISP, os custos de aquisição diferidos para cada ramo
técnico não podem ultrapassar 20% dos respetivos prémios diferidos.
d) Provisão para sinistros
Regista o valor estimado das indemnizações a pagar por sinistros já ocorridos, incluindo os sinistros
ocorridos e não participados (IBNR), e os custos administrativos a incorrer com a regularização futura
dos sinistros que atualmente se encontram em processo de gestão e dos sinistros IBNR. Com exceção
das provisões matemáticas e para assistência vitalícia do ramo acidentes de trabalho, as provisões para
sinistros registadas pela Companhia não são descontadas.
Provisão para sinistros de acidentes de trabalho
A provisão para sinistros do ramo acidentes de trabalho inclui a provisão matemática, a provisão para
despesas com assistência temporária e a provisão para despesas com assistência vitalícia.
A provisão matemática do ramo acidentes de trabalho tem por objetivo registar a responsabilidade
relativa a:
- Pensões a pagar relativas a sinistros cujos montantes já estejam homologados pelo Tribunal do
Trabalho;
- Estimativa das responsabilidades por pensões relativas a sinistros já ocorridos mas que se encontrem
pendentes de acordo final ou sentença, denominadas de pensões definidas;
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 58
- Estimativa das responsabilidades por pensões relativas a sinistros já ocorridos mas cujos respetivos
processos clínicos não estão concluídos à data das demonstrações financeiras ou pensões referentes a
sinistros já ocorridos mas ainda não declarados, denominadas pensões presumíveis.
As hipóteses e bases técnicas utilizadas no cálculo das provisões matemáticas homologadas e definidas
de acidentes de trabalho são as seguintes:
A estimativa da provisão matemática para pensões presumíveis de Acidentes de Trabalho é efetuada
com base em triângulos de desenvolvimento das variáveis históricas consideradas relevantes para as
provisões matemáticas conhecidas.
De acordo com a legislação vigente, a responsabilidade inerente ao incremento anual de pensões é
assumida pelo FAT- Fundo de Acidentes de Trabalho. A Companhia efetua o pagamento integral das
pensões, sendo posteriormente reembolsada pela parcela da responsabilidade do FAT. A gestão deste
fundo é da responsabilidade do Instituto de Seguros de Portugal, sendo as suas receitas constituídas
por contribuições efetuadas pelas companhias seguradoras e pelos próprios tomadores de seguro do
ramo acidentes de trabalho. Para o efeito é constituída uma provisão para as contribuições futuras para
o FAT relativas a responsabilidades com pensões, já existentes à data do balanço.
A provisão para despesas com assistência temporária tem como objetivo registar a responsabilidade
relativamente a despesas com caráter não vitalício de sinistrados de acidentes de trabalho. O seu cálculo
baseia-se em modelos atuariais aplicados a matrizes de run-off destas despesas.
A provisão para despesas com assistência vitalícia (AV) diz respeito a despesas de caráter vitalício, e é
calculada com as seguintes bases técnicas:
Obrigatoriamente NãoRemíveis Remíveis (*)
Tábua de mortalidade TD 88/90 TD 88/90 (Homens)
TV 88/90 (Mulheres)
Taxa de desconto 5,25% 4%
Encargos de gestão 2,40% 4%
(*) No cálculo das Provisões Matemáticas foi construída uma tábua de mortalidade única assumindo uma proporção de sessentae cinco por cento de Homens e de trinta e cinco por cento de Mulheres.
Tábua de mortalidade 35%*TV 88/90 + 65%*TD 88/90
Taxa de desconto 4%
Taxa de inflação 2%
Encargos de gestão 2%
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 59
As provisões de acidentes de trabalho são calculadas recorrendo a bases de dados internas.
Provisão para sinistros de automóvel
No que diz respeito ao ramo automóvel, os sinistros abertos geram automaticamente uma provisão
inicial média por sub-sinistro, afetando a unidade em risco e o elemento de cobertura em causa.
A provisão automática varia também com a gravidade do dano corporal, caso este exista. Esta provisão
pode ser revista, quando o gestor do sinistro verifique que ela é desadequada, e durante a vida do
sinistro vão ocorrendo ajustamentos, de acordo com a informação que vai sendo recolhida (relatórios
técnicos especializados), ou seja, passa a existir uma análise casuística da provisão disponível.
Provisão para sinistros dos restantes ramos
A provisão para sinistros dos restantes ramos é calculada caso a caso pelo seu gestor e revista sempre
que chegue nova informação através de relatórios técnicos especializados.
A análise à suficiência das provisões para os diversos ramos é avaliada/validada pelo atuário responsável
ao longo do ano, o qual elabora um relatório específico no final do exercício.
Esta análise é efetuada para os principais ramos/grupos de ramos, representativos de mais de 90% das
provisões para sinistros, nomeadamente automóvel, acidentes de trabalho, acidentes pessoais e doença.
As análises realizadas contemplam responsabilidades diretas com os segurados (sinistros declarados ou
não), e ainda encargos a pagar no futuro, nomeadamente o FAT.
As estimativas efetuadas assentam em triângulos de pagamentos emitidos e utilizam quer modelos
determinísticos, quer modelos estocásticos.
e) Provisão matemática do ramo vida
Corresponde ao valor atuarial estimado dos compromissos da empresa de seguros, incluindo as
participações nos resultados já distribuídas e após dedução do valor atuarial dos prémios futuros, calculado
para cada apólice de acordo com métodos atuariais e segundo as respetivas bases técnicas.
Relativamente aos contratos de seguro de vida em que o risco de investimento é suportado pelo
tomador de seguro, esta rubrica inclui apenas as provisões técnicas adicionais que eventualmente sejam
constituídas para cobrir riscos de mortalidade, gastos administrativos ou outros gastos (como, por
exemplo, as prestações garantidas na data de vencimento ou os valores de resgate garantidos).
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 60
f) Provisão para participação nos resultados
A provisão para participação nos resultados inclui os montantes destinados aos tomadores de seguro
ou aos beneficiários dos contratos, sob a forma de participação nos resultados, a atribuir ou atribuída
desde que tais montantes não tenham sido já distribuídos.
A provisão para participação nos resultados a atribuir corresponde ao valor líquido dos ajustamentos de
justo valor relativos aos investimentos afetos a seguros de vida com participação nos resultados, na
parte estimada do tomador de seguro ou beneficiário do contrato. A estimativa dos montantes a atribuir
aos segurados sob a forma de participação nos resultados em cada modalidade ou conjunto de
modalidades é calculada tendo por base um plano adequado, aplicado de forma consistente, que tem
em consideração o plano de participação nos resultados, a maturidade dos compromissos, os ativos
afetos e ainda outras variáveis específicas da modalidade ou modalidades em causa. Nos casos em que
o plano de participação nos resultados não estabelece de forma inequívoca a percentagem da atribuição,
são tidas em consideração as percentagens de atribuição históricas verificadas em período não inferior
a 3 anos e a informação mais recente ao dispor da companhia.
Esta provisão é constituída por contrapartida da rubrica “Participação nos resultados a atribuir”, da
demonstração de ganhos e perdas, ou, em alternativa, na parte aplicável, diretamente por contrapartida
das reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda
e dos terrenos e edifícios de uso próprio afetos aos seguros de vida com participação nos resultados.
Ao longo do período de duração dos contratos de cada modalidade ou conjunto de modalidades, o saldo
da provisão para participação nos resultados a atribuir que lhe corresponde é integralmente utilizado
pela compensação dos ajustamentos negativos do justo valor dos investimentos e pela sua transferência
para a provisão para participação nos resultados atribuída. A partir do exercício de 2011, os saldos da
provisão para participação nos resultados a atribuir com origem nas mais-valias realizadas líquidas
atribuíveis aos segurados que transitaram do anterior normativo contabilístico aplicável às empresas de
seguros, onde eram registadas no então denominado Fundo para Dotações Futuras, passaram a ser
utilizadas para a cobertura dos prejuízos originados em cada exercício nas contas técnicas dos produtos
do ramo vida com participação nos resultados, sendo os saldos remanescentes utilizados para
compensação das menos-valias potenciais líquidas das respetivas carteiras de investimentos. Até 31 de
dezembro de 2010, o saldo desta provisão era primeiramente utilizado para compensar as menos-valias
potenciais líquidas das respetivas carteiras de investimentos, sendo os saldos remanescentes utilizados
para cobrir os prejuízos acumulados nas contas técnicas dos respetivos produtos do ramo vida com
participação nos resultados.
A provisão para participação nos resultados atribuída inclui os montantes destinados aos tomadores de
seguro ou aos beneficiários dos contratos, sob a forma de participação nos resultados, que não tenham
ainda sido distribuídos mas que já lhes foram atribuídos.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 61
Para a generalidade dos produtos, esta provisão é calculada com base nos rendimentos dos ativos
afetos, incluindo as mais e menos-valias realizadas e as perdas por imparidade registadas no período, e
deduzidos dos saldos negativos dos exercícios anteriores, nos casos em que esta dedução se encontra
contratualmente prevista.
g) Provisão para compromissos de taxa
A provisão para compromissos de taxa é constituída relativamente a todos os seguros e operações do
ramo «Vida» em que exista uma garantia de taxa de juro, sempre que a taxa de rendibilidade efetiva das
aplicações que se encontram a representar as provisões matemáticas de determinados contratos de
seguro, seja inferior à taxa técnica de juro utilizada na determinação das provisões matemáticas desses
contratos.
h) Provisão para estabilização de carteira
A provisão para estabilização de carteira é constituída relativamente aos contratos de seguro de grupo,
anuais renováveis, garantindo como cobertura principal o risco de morte, com vista a fazer face ao
agravamento do risco inerente à progressão da média etária do grupo seguro, sempre que aqueles
sejam tarifados com base numa taxa única, a qual, por compromisso contratual, se deva manter por
um certo prazo.
i) Provisão para desvios de sinistralidade
A provisão para desvios de sinistralidade destina-se a fazer face a sinistralidade excecionalmente
elevada nos ramos de seguros em que, pela sua natureza, se preveja que aquela tenha maiores
oscilações. Esta provisão é constituída para o seguro de crédito, seguro de caução, seguro de colheitas,
risco de fenómenos sísmicos e resseguro aceite - risco atómico, de acordo com o estabelecido pelas
normas do ISP.
j) Provisão para riscos em curso
É calculada para todos os seguros não vida e destina-se a fazer face às situações em que os prémios
imputáveis a exercícios seguintes relativos aos contratos em vigor à data das demonstrações financeiras
não sejam suficientes para pagar as indemnizações e despesas imputáveis aos respetivos ramos
técnicos. Esta provisão é calculada com base nos rácios de sinistralidade, de custos de exploração, de
cedência e de rendimentos, em conformidade com o definido pelo ISP.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 62
k) Provisões técnicas de resseguro cedido
São determinadas aplicando os critérios descritos acima para o seguro direto, tendo em atenção as
percentagens de cessão, bem como as restantes disposições dos tratados em vigor.
l) Responsabilidades para com subscritores de produtos “Unit-linked”
As responsabilidades associadas a contratos de investimento emitidos pela Companhia em que o risco
é suportado pelo tomador (produtos “Unit-linked”) são valorizadas ao justo valor, determinado com base
no justo valor dos ativos que integram a carteira de investimentos afeta a cada um dos produtos,
deduzido dos correspondentes encargos de gestão, e registadas na rubrica “Passivos financeiros de
contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento”.
As carteiras de investimentos afetas a produtos “Unit-linked” são compostas por ativos financeiros,
incluindo títulos de rendimento fixo, títulos de rendimento variável, instrumentos derivados e depósitos
em instituições de crédito, os quais são avaliados ao justo valor, sendo as correspondentes mais e
menos-valias não realizadas reconhecidas na demonstração de ganhos e perdas do exercício.
m) Responsabilidades para com subscritores de outros contratos de investimento
As responsabilidades para com subscritores de outros produtos regulados, classificados como contratos
de investimento de acordo com a IFRS 4, mas que não incluem participação nos resultados com
componente discricionária, são valorizadas de acordo com os requisitos do IAS 39 e registadas na rubrica
"Passivos financeiros de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos
como contratos de investimento".
n) Imparidade de saldos devedores relacionados com contratos de seguro e de resseguro
Com referência a cada data de apresentação de demonstrações financeiras a Companhia avalia a
existência de indícios de imparidade ao nível dos ativos originados por contratos de seguro e de
resseguro, nomeadamente as contas a receber de segurados, mediadores, resseguradores e ressegurados
e as provisões técnicas de resseguro cedido.
Caso sejam identificadas perdas por imparidade, o valor de balanço dos respetivos ativos é reduzido por
contrapartida da demonstração de ganhos e perdas do exercício, sendo o custo refletido na rubrica
“Perdas de imparidade (líquidas de reversão)”.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 63
2.14. Comissões
Conforme referido na Nota 2.3., as comissões relacionadas com instrumentos financeiros,
nomeadamente comissões cobradas ou pagas na originação das operações, são incluídas no custo
amortizado e reconhecidas na demonstração de ganhos e perdas ao longo da operação, pelo método
da taxa efetiva.
As comissões por serviços prestados são normalmente reconhecidas como proveito ao longo do período
de prestação do serviço ou de uma só vez, se respeitarem a compensação pela execução de atos únicos.
2.15. Conversão de Saldos e Transações em Moeda Estrangeira
As transações em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbio indicativas na data
em que foram realizadas.
Em cada data de balanço, os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são
convertidos para a moeda funcional com base na taxa de câmbio em vigor. Os ativos não monetários
que sejam valorizados ao justo valor são convertidos com base na taxa de câmbio em vigor na data da
última valorização. Os ativos não monetários registados ao custo histórico, incluindo ativos tangíveis e
intangíveis, permanecem registados ao câmbio original.
As diferenças de câmbio apuradas na conversão cambial são refletidas em resultados do exercício, com
exceção das originadas por instrumentos financeiros não monetários registados ao justo valor, tal como
ações classificadas como ativos financeiros disponíveis para venda, que são registadas numa rubrica
específica de capital próprio até à sua alienação.
2.16. Caixa e Seus Equivalentes
Para efeitos da preparação da demonstração de fluxos de caixa, a Companhia considera como “Caixa e
seus equivalentes” o total da rubrica “Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem”.
2.17. Estimativas Contabílisticas Críticas e Aspetos Julgamentais mais Relevantes na Aplicação das Políticas Contabilísticas
Na aplicação das políticas contabilísticas acima descritas, é necessária a realização de estimativas pelo
Conselho de Administração da Fidelidade Mundial. As estimativas com maior impacto nas demonstrações
financeiras da Companhia incluem as abaixo apresentadas.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 64
Determinação de perdas por imparidade em ativos financeiros
As perdas por imparidade em ativos financeiros são determinadas de acordo com a metodologia definida
na Nota 2.3. d). Deste modo, a determinação da imparidade tem em conta as conclusões resultantes da
avaliação específica efetuada pela Fidelidade Mundial com base no conhecimento da realidade dos
emitentes dos instrumentos financeiros em questão.
A Fidelidade Mundial considera que a imparidade determinada com base nesta metodologia permite
refletir de forma adequada o risco associado à sua carteira de ativos financeiros, tendo em conta as
regras definidas pelo IAS 39.
Valorização de instrumentos financeiros não transacionados em mercados ativos
De acordo com a Norma IAS 39, a Fidelidade Mundial valoriza ao justo valor todos os instrumentos
financeiros, com exceção dos registados ao custo amortizado. Na valorização de instrumentos
financeiros não negociados em mercados líquidos, são utilizados modelos e técnicas de valorização tal
como descrito na Nota 2.3. a). As valorizações obtidas correspondem à melhor estimativa do justo valor
dos referidos instrumentos na data do balanço. Conforme referido na Nota 2.3. a), de modo a assegurar
uma adequada segregação de funções, a valorização destes instrumentos financeiros é determinada por
um órgão independente da função de negociação.
Benefícios dos empregados
Conforme referido na Nota 2.12. as responsabilidades da Fidelidade Mundial por benefícios pós-emprego
e outros benefícios de longo prazo concedidos aos seus empregados são determinadas com base em
avaliações atuariais. Estas avaliações atuariais incorporam pressupostos financeiros e atuariais relativos
a mortalidade, invalidez, crescimentos salariais e de pensões, rendibilidade dos ativos e taxa de desconto,
entre outros. Os pressupostos adotados correspondem à melhor estimativa da Companhia e dos seus
atuários do comportamento futuro das respetivas variáveis.
Determinação dos passivos por contratos de seguros
A determinação das responsabilidades da Companhia por contratos de seguros é efetuada com base
nas metodologias e pressupostos descritos na Nota 2.13.. Estes passivos refletem uma estimativa
quantificada do impacto de eventos futuros nas contas da Companhia, efetuada com base em
pressupostos atuariais, histórico de sinistralidade e outros métodos aceites no setor.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 65
Face à natureza da atividade seguradora, a determinação das provisões para sinistros e outros passivos
por contratos de seguros reveste-se de um elevado nível de subjetividade, podendo os valores reais a
desembolsar no futuro vir a ser significativamente diferentes das estimativas efetuadas.
No entanto, a Fidelidade Mundial considera que os passivos por contratos de seguros refletidos nas
demonstrações financeiras refletem de forma adequada a melhor estimativa na data de balanço dos
montantes a desembolsar pela Companhia.
Determinação de impostos sobre lucros
Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pela Companhia com base nas
regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em algumas situações a legislação
fiscal não é suficientemente clara e objetiva e pode dar origem a diferentes interpretações. Nestes
casos, os valores registados resultam do melhor entendimento dos órgãos responsáveis da Fidelidade
Mundial sobre o correto enquadramento das suas operações, o qual é, no entanto, suscetível de ser
questionado pelas Autoridades Fiscais.
3. Caixa e Seus Equivalentes e Depósitos à Ordem
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
2011 2010
Caixa e seus equivalentes
Sede 1 752 072 4 014 462
Delegações 2 715 504 2 927 461
4 467 576 6 941 923
Depósitos à ordem
Moeda Nacional
Afetos 204 804 134 428 192 302
Não afetos 38 045 827 94 360 213
Moeda Estrangeira
Afetos 6 263 197 18 430 229
Não afetos 8 132 834 10 504 123
257 245 992 551 486 867
261 713 568 558 428 790
(Valores em Euros)
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 66
4. Investimentos em Filiais, Associadas e Empreendimentos Conjuntos
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
(Valores em Euros)
2011Participação Valor Imparidade Valor deefetiva (%) bruto (Nota 38) balanço
(Anexo 1)
Valorizadas ao custo:
Filiais - Grupo Caixa Seguros e Saúde
Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. 100,00% 41 000 000 (7 679 400) 33 320 600
Fidelidade-Mundial, SGII, S.A. 100,00% 18 156 243 - 18 156 243
Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A. 88,00% 13 364 666 (4 709 270) 8 655 396
Cetra - Centro Técnico de Reparação Automóvel, S.A. 50,00% 967 330 - 967 330
EPS - Gestão de Sistemas de Saúde, S.A. 100,00% 500 188 - 500 188
GEP - Gestão de Peritagens Automóveis, S.A. 100,00% 100 000 - 100 000
E.A.P.S. - Empresa de Análise, Prevenção
e Segurança, S.A. 100,00% 49 880 - 49 880
Universal Seguros, S.A. 67,00% 6 155 773 - 6 155 773
80 294 080 (12 388 670) 67 905 410
Filiais - Grupo Caixa Geral de Depósitos
BNU Macau, S.A. 1,88% 724 463 - 724 463
Imocaixa - Gestão Imobiliária, S.A. 10,00% 2 494 - 2 494
726 957 - 726 957
Associadas
Audatex Portugal - Peritagens Informat. Derivadas
de Acidentes, S.A. 18,67% 418 990 - 418 990
HIGHGROVE - Invest. Part. SGPS, S.A. 25,00% 1 401 307 (1 401 307) -
1 820 297 (1 401 307) 418 990
82 841 334 (13 789 977) 69 051 357
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 67
Em 7 de abril de 2011, a Companhia adquiriu 67 ações da Universal Seguros, S.A., representativas de 67%
do capital social pelo montante de 743.095.271 Kwanzas, equivalente a 5.970.478 Euros.
Durante o exercício de 2010, a Fidelidade Mundial adquiriu um lote adicional de ações do Caixa Banco de
Investimento, correspondente a cerca de 5,73% do respetivo capital social, pelo montante de 23.292.480
Euros, tendo posteriormente utilizado a totalidade das ações do Caixa Banco de Investimento detidas
pela Companhia para a realização em espécie de um aumento de capital da Gerbanca, SGPS, S.A., na qual
passou a deter uma participação de cerca de 19,54%.
Em 30 de setembro de 2010, a Fidelidade Mundial alienou esta participação à Caixa Geral de Depósitos, S.A.,
pelo montante de 63.294.908 Euros, tendo realizado uma mais-valia de 26.637.357 Euros (Nota 34).
(Valores em Euros)
2010Participação Valor Imparidade Valor deefetiva (%) bruto (Nota 38) balanço
(Anexo 1)
Valorizadas ao custo:
Filiais - Grupo Caixa Seguros e Saúde
Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. 100,00% 41 000 000 (7 679 400) 33 320 600
Fidelidade-Mundial, SGII, S.A. 100,00% 18 156 243 - 18 156 243
Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A. 88,00% 13 364 666 (831 827) 12 532 839
Cetra - Centro Técnico de Reparação Automóvel, S.A. 50,00% 967 330 - 967 330
EPS - Gestão de Sistemas de Saúde, S.A. 100,00% 500 188 - 500 188
GEP - Gestão de Peritagens Automóveis, S.A. 100,00% 100 000 - 100 000
E.A.P.S. - Empresa de Análise, Prevenção
e Segurança, S.A. 100,00% 49 880 - 49 880
74 138 307 (8 511 227) 65 627 080
Filiais - Grupo Caixa Geral de Depósitos
BNU Macau, S.A. 1,88% 701 118 - 701 118
Imocaixa - Gestão Imobiliária, S.A. 10,00% 2 494 - 2 494
703 612 - 703 612
Associadas
Audatex Portugal - Peritagens Informat. Derivadas
de Acidentes, S.A. 18,67% 418 990 - 418 990
HIGHGROVE - Invest. Part. SGPS, S.A. 25,00% 1 401 307 (1 401 307) -
1 820 297 (1 401 307) 418 990
76 662 216 (9 912 534) 66 749 682
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 68
A Fidelidade Mundial é integralmente detida pela Caixa Seguros e Saúde, SGPS, S.A., entidade que
apresenta contas consolidadas. Por esse motivo, a Companhia está dispensada da apresentação de
contas consolidadas, conforme previsto no Decreto-Lei nº 147/94.
Os dados financeiros das principais empresas filiais e associadas em 31 de dezembro de 2011 e 2010 eram
os seguintes:
2011%
Participação Capital Resultado Total dosSede efetiva Ativos Passivos próprio (a) líquido proveitos
Setor de atividade/Entidade
(Valores em Euros)
(a) O capital próprio inclui o resultado líquido do exercício.(b) Valores expressos em Euros, considerando uma taxa de câmbio de 122,92 Euro/Kwanza.(c) Valores de junho de 2011 (período contabilístico junho/10 a junho/11).
Segurador
Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. Lisboa 100,00% 84 508 553 59 516 937 24 991 616 232 951 39 129 648
Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A. Lisboa 88,00% 14 294 678 4 428 980 9 865 698 264 833 714 511
Universal Seguros, S.A. (b) Angola 67,00% 7 743 780 1 770 673 5 973 107 (405 025) 1 973 117
Imobiliário
Fidelidade-Mundial, SGII, S.A. Lisboa 100,00% 76 378 866 32 237 047 44 141 819 2 387 582 5 342 760
Fundo de Investimento Imobiliário
Fechado Saudeinvest Lisboa 81,94% 136 338 674 36 921 367 99 417 307 4 205 202 10 281 186
Saúde
EPS - Gestão de Sistemas de Saúde, S.A. Lisboa 100,00% 1 024 313 428 020 596 293 (24 804) 349 685
Outros setores
Audatex Portugal - Peritagens Informat.
Derivadas de Acidentes, S.A. (c) Lisboa 18,67% 6 146 354 1 731 829 4 414 525 1 701 304 7 628 336
Cetra - Centro Técnico de Reparação
Automóvel, S.A. Lisboa 50,00% 5 066 930 624 096 4 442 834 188 151 2 475 496
E.A.P.S. - Empresa de Análise, Prevenção
e Segurança, S.A. Lisboa 100,00% 863 459 722 274 141 185 71 282 2 163 471
GEP - Gestão de Peritagens Automóveis, S.A. Lisboa 100,00% 5 061 501 4 857 285 204 216 86 097 20 384 158
HIGHGROVE - Invest. Part. SGPS, S.A. Meladas; Mozelos 25,00% 5 210 492 8 691 949 (3 481 456) (197 361) 182 214
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 69
Os dados financeiros em 31 de dezembro de 2011 foram retirados das demonstrações financeiras
provisórias, sujeitas a alterações antes da respetiva aprovação em Assembleia Geral de acionistas.
As empresas filiais e associadas, agrupadas pela natureza do seu negócio principal são as seguintes:
SEGUROS
A Via Directa - Companhia de Seguros, S.A., com sede em Lisboa, na Avenida José Malhoa, nº 13 - 2º,
foi constituída em 28 de novembro de 1997 e tem por objeto social o exercício da atividade seguradora
e resseguradora, em todos os ramos e operações de seguros não vida legalmente autorizados, podendo
exercer ainda atividades conexas com as de seguros e resseguros.
2010%
Participação Capital Resultado Total dosSede efetiva Ativos Passivos próprio (a) líquido proveitos
Setor de atividade/Entidade
(Valores em Euros)
(a) O capital próprio inclui o resultado líquido do exercício.(b) Valores de junho de 2010 (período contabilístico junho/09 a junho/10).
Segurador
Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. Lisboa 100,00% 87 266 025 60 369 031 26 896 995 (2 981 083) 37 914 176
Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A. Lisboa 88,00% 26 859 882 7 464 598 19 395 284 5 326 044 8 804 947
Imobiliário
Fidelidade-Mundial, SGII, S.A. Lisboa 100,00% 72 968 160 30 663 923 42 304 237 380 519 4 997 746
Fundo de Investimento Imobiliário
Fechado Saudeinvest Lisboa 81,94% 136 789 886 41 577 781 95 212 105 7 411 791 12 093 844
Saúde
EPS - Gestão de Sistemas de Saúde, S.A. Lisboa 100,00% 1 263 715 642 618 621 097 19 537 625 299
Outros setores
Audatex Portugal - Peritagens Informat.
Derivadas de Acidentes, S.A. (b) Lisboa 18,67% 6 348 992 1 848 668 4 500 324 1 787 103 7 289 045
Cetra - Centro Técnico de Reparação
Automóvel, S.A. Lisboa 50,00% 4 876 508 621 826 4 254 682 216 061 2 524 763
E.A.P.S. - Empresa de Análise, Prevenção
e Segurança, S.A. Lisboa 100,00% 904 812 800 910 103 903 37 153 2 082 166
GEP - Gestão de Peritagens Automóveis, S.A. Lisboa 100,00% 6 487 470 6 298 285 189 185 77 486 21 443 383
HIGHGROVE - Invest. Part. SGPS, S.A. Meladas; Mozelos 25,00% 8 596 946 11 724 425 (3 127 479) (2 998 249) -
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 70
A Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A., com sede em Lisboa, no Largo do Calhariz nº 30, foi
constituída em 13 de janeiro de 1983 e tem por objeto social praticar quaisquer operações relativas a
resseguros dos ramos Não Vida, tanto em Portugal como no estrangeiro, bem como participar na
redistribuição no mercado de determinados riscos de natureza ou dimensão específicas. Em 2010, foi
deliberado pelos Acionistas o alargamento do objeto social da Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A.
à realização de operações relacionadas com a atividade seguradora dos ramos de crédito e caução
(ramos não vida) e a alteração da denominação social da Companhia para "CSCC - Companhia de Seguros
de Crédito e Caução, S.A.”. Este processo de alargamento do objeto social e de alteração da denominação
foi abandonado em julho de 2011, conforme exposto na comunicação oportunamente efetuada pelo
Conselho de Administração ao Instituto de Seguros de Portugal.
A Universal Seguros, S.A., com sede em Luanda, na Rua 1º Congresso MPLA, n.º 11, 1º A, Ingombota, foi
constituída em 2 de junho de 2009 e tem por objeto social o exercício da atividade seguradora nos
ramos vida e não vida no território nacional da República de Angola.
IMOBILIÁRIO
A Fidelidade-Mundial, Sociedade de Gestão e Investimento Imobiliário, S.A., com sede em Lisboa, na
Avenida 5 de outubro, nº 175, foi constituída em 19 de novembro de 1991 e o seu objeto principal é o
arrendamento de imóveis próprios por ela adquiridos ou construídos e a prestação de serviços conexos.
Em 24 de novembro de 2004 foi realizada a escritura de fusão por incorporação da Caixa Imobiliário -
Sociedade de Gestão e Investimento Imobiliário, S.A., na Mundial Confiança - Sociedade de Gestão e
Investimento Imobiliário, S.A., a qual alterou a sua denominação para a atual. A fusão produziu efeitos
contabilísticos a 1 de janeiro de 2004.
O Fundo de Investimento Imobiliário Fechado SaúdeInveste foi constituído em 10 de dezembro de 2002
e tem como política de investimento alcançar numa perspetiva de médio e longo prazo, uma
valorização crescente de capital, através da constituição e gestão de uma carteira de valores
predominantemente imobiliários.
SAÚDE
A EPS - Gestão de Sistemas de Saúde, S.A., com sede em Lisboa, Rua Alexandre Herculano, nº 53, foi
constituída em 29 de maio de 2001 e tem por objeto social a prestação de serviços de gestão,
consultoria e intermediação na área da saúde e atividades conexas, instrumentais ou complementares,
bem como a prestação de cuidados de saúde.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 71
OUTROS SETORES
A Audatex Portugal - Peritagens Informatizadas Derivadas de Acidentes, S.A., com sede em Lisboa, na
Rua Basílio Teles, nº 24 - 3º, foi constituída em 1994 e tem por objeto social a exploração de um sistema
informático que permite o cálculo direto e indireto de danos decorrentes de acidentes. A sociedade
poderá igualmente explorar serviços complementares de apoio ao sistema anteriormente referido,
nomeadamente junto de companhias seguradoras, peritos, oficinas ou outros interessados.
A Cetra - Centro Técnico de Reparação Automóvel, S.A., com sede em Lisboa, na Rua Cidade de Bolama,
nº 1 - B, foi constituída em 1988 e tem por objeto social o exercício de toda e qualquer atividade
relacionada com veículos automóveis, nomeadamente reparações, peritagens, avaliações e recuperação
de salvados, bem como a locação de veículos automóveis. Acessoriamente, a sociedade pode realizar
operações conexas ou complementares das referidas.
A E.A.P.S. - Empresa de Análise, Prevenção e Segurança, S.A., com sede em Lisboa, na Rua Nova da
Trindade, nº 15, foi constituída em 11 de novembro de 1996 e tem por objeto social a prestação de
serviços de análise e prevenção de riscos, bem como de consultoria técnica e formação para incremento
das condições de higiene, segurança e saúde em locais de trabalho, de apoio laboratorial, de planeamento
e acompanhamento de intervenções de recuperação ambiental e de gestão de instalações industriais
para tratamento, recuperação ou reciclagem.
A GEP - Gestão de Peritagens Automóveis, S.A., com sede em Lisboa, na Avenida 5 de Outubro N.º35
8º Piso, foi constituída em 11 de novembro de 1996 e tem por objeto social a prestação de serviços de
avaliação de danos em imóveis e veículos automóveis, ligeiros e pesados, ciclomotores e velocípedes,
incluindo seus reboques e atrelados.
A HIGHGROVE - Investimentos e Participações, SGPS, S.A., com sede no Lugar de Meladas, nº 380,
Mozelos, foi constituída em 21 de setembro de 1999 e tem por objeto social a gestão de participações
em outras sociedades, como forma indireta de exercício de atividades económicas.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 72
5. Ativos Financeiros Detidos para Negociação e Ativos Financeiros Classificados no Reconhecimento Inicial ao Justo Valor Através de Ganhos e Perdas
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, estas rubricas apresentam a seguinte composição:
Os Investimentos relativos a contratos “unit-linked” correspondem a ativos geridos pela Companhia cujo
risco é suportado pelo tomador do seguro. Deste modo, os ativos são registados pelo justo valor, sendo
a responsabilidade para com os segurados refletida na rubrica “Passivos financeiros da componente de
depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos
contabilísticos como contratos de investimento”.
Detidos para Ao justo Detidos para Ao justonegociação valor através negociação valor através
(Nota 6) de resultados Total (Nota 6) de resultados Total
(Valores em Euros)
2011 2010
Investimentos relativos
a contratos "Unit linked" - 513 491 477 513 491 477 - 614 566 219 614 566 219
Instrumentos de dívida
De outros emissores:
Obrigações e outros títulos:
De residentes - 877 342 877 342 - 1 305 226 1 305 226
De não residentes - 67 778 341 67 778 341 - 74 234 992 74 234 992
- 68 655 683 68 655 683 - 75 540 218 75 540 218
Instrumentos derivados com
justo valor positivo (Nota 6)
Swaps de taxa de juro 60 239 126 - 60 239 126 63 768 739 - 63 768 739
60 239 126 - 60 239 126 63 768 739 - 63 768 739
60 239 126 582 147 160 642 386 286 63 768 739 690 106 437 753 875 176
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 73
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os investimentos registados nesta rubrica apresentam a seguinte
composição:
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas” inclui títulos de rendimento fixo com derivados embutidos
nos montantes de 68.655.683 Euros e 75.540.218 Euros, respetivamente. Estes títulos encontram-se
valorizados pelo seu justo valor determinado com base nos preços indicados pelas respetivas entidades
emitentes para a totalidade do instrumento, de acordo com as condições de mercado vigentes à data de
referência das demonstrações financeiras.
2011 2010
(Valores em Euros)
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas:
Instrumentos de dívida
De empresas do Grupo 280 360 126 328 526 208
De dívida pública
De emissores nacionais 2 174 327 57 042
De emissores estrangeiros
Grécia 844 186 2 919 567
Irlanda 138 990 -
Espanha 1 604 925 1 369 424
Itália 2 098 294 2 100 605
Alemanha 2 071 908 2 919 488
Áustria 107 024 309 585
Bélgica 1 660 207 1 981 951
França 1 481 006 1 708 342
Holanda 1 716 677 1 322 006
De outros emissores
De emissores nacionais 2 419 507 2 644 766
De emissores estrangeiros 196 728 847 242 314 929
Instrumentos de capital
De emissores nacionais 14 976 092 17 842 355
De emissores estrangeiros 6 310 308 9 923 230
Contas a receber 17 761 21 915
Transações a liquidar (1 218 708) (1 395 194)
513 491 477 614 566 219
Outros ativos:
Depósitos à ordem 46 549 453 76 486 559
Total (Nota 19) 560 040 930 691 052 778
74Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
No exercício de 2011, a Companhia reconheceu uma perda líquida com a valorização destes investimentos
no montante de 2.516.230 Euros, tendo em 2010 reconhecido um ganho líquido no montante
de 9.206.543 Euros.
6. Derivados
A Fidelidade Mundial realiza operações com produtos derivados no âmbito da sua atividade, essencialmente
com o objetivo de reduzir a sua exposição a flutuações de taxas de juro e de cotações.
A Fidelidade Mundial controla os riscos das suas atividades com derivados através de procedimentos de
aprovação das operações, definição de limites de exposição por produto e contraparte, e acompanhamento
da evolução diária dos respetivos resultados.
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, estas operações encontram-se valorizadas de acordo com os critérios
descritos na Nota 2.3.c). Nestas datas, o seu montante nocional e o valor contabilístico apresentavam a
seguinte desagregação:
Derivados Ativos Passivosde detidos para detidos para
negociação negociação negociação Total(Nota 5) (Nota 20)
(Valores em Euros)
2011
Swaps
Interest rate swaps 573 500 000 60 239 126 (3 166 301) 57 072 825
573 500 000 60 239 126 (3 166 301) 57 072 825
Montante nocional Valor contabilístico
Derivados Ativos Passivosde detidos para detidos para
negociação negociação negociação Total(Nota 5) (Nota 20)
(Valores em Euros)
2010
Swaps
Interest rate swaps 786 000 000 63 768 739 (1 725 102) 62 043 637
786 000 000 63 768 739 (1 725 102) 62 043 637
Montante nocional Valor contabilístico
75Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Os interest rate swaps contratados pela Companhia destinam-se à cobertura de responsabilidades com
contratos de investimento do ramo vida, os quais são valorizados ao custo amortizado (Nota 19).
A distribuição das operações com instrumentos financeiros derivados da Fidelidade Mundial em 31 de
dezembro de 2011 e 2010 por prazos residuais apresenta o seguinte detalhe:
A totalidade das operações com instrumentos financeiros derivados da Fidelidade Mundial em 31 de
dezembro de 2011 e 2010 tem como contraparte instituições financeiras.
> 6 meses > 1 ano<= 1 ano <= 5 anos > 5 anos Total
(Valores em Euros)
2011
Swaps
Interest rate swaps 65 000 000 468 500 000 40 000 000 573 500 000
65 000 000 468 500 000 40 000 000 573 500 000
> 3 meses > 6 meses > 1 ano<= 6 meses <= 1 ano <= 5 anos Total
(Valores em Euros)
2010
Swaps
Interest rate swaps 17 500 000 30 000 000 738 500 000 786 000 000
17 500 000 30 000 000 738 500 000 786 000 000
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 76
7. Ativos Financeiros Disponíveis para Venda
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
(Valores em Euros)
Custo de Juros a Valor antes Imparidade Valor Diferenças Reserva de Valor deaquisição receber de imparidade acumulada líquido de Câmbio justo valor balanço
(Nota 38) (Nota 25)
2011
Instrumentos de dívida
De dívida pública
De emissores nacionais 380 397 221 18 755 783 399 153 004 - 399 153 004 - (112 379 175) 286 773 829
De emissores estrangeiros
Itália 141 156 064 6 358 317 147 514 381 - 147 514 381 - (16 270 897) 131 243 484
Espanha 52 050 370 13 708 057 65 758 427 - 65 758 427 - (72 407) 65 686 020
Alemanha 26 935 247 844 191 27 779 438 - 27 779 438 - 2 188 670 29 968 108
França 88 468 407 14 484 079 102 952 486 - 102 952 486 - 7 948 267 110 900 753
Holanda 16 468 145 3 640 454 20 108 599 - 20 108 599 - 748 060 20 856 659
Áustria 6 490 835 46 360 6 537 195 - 6 537 195 - 59 104 6 596 299
Bélgica 82 703 340 33 705 424 116 408 764 - 116 408 764 - 3 020 212 119 428 976
De outros emissores públicos
De emissores estrangeiros 3 442 230 25 036 3 467 266 - 3 467 266 - (382 839) 3 084 427
De organismos financeiros internacionais 582 820 17 031 599 851 - 599 851 - 24 990 624 841
De outros emissores
De emissores nacionais 164 959 422 1 303 085 166 262 507 - 166 262 507 - (24 086 040) 142 176 467
De emissores estrangeiros 2 882 019 465 44 377 074 2 926 396 539 (863) 2 926 395 676 - (90 495 907) 2 835 899 769
De empresas do Grupo 546 462 567 40 240 489 586 703 056 - 586 703 056 - (73 434 051) 513 269 005
4 392 136 133 177 505 380 4 569 641 513 (863) 4 569 640 650 - (303 132 013) 4 266 508 637
Instrumentos de capital
Valorizados ao justo valor
De emissores nacionais 53 263 322 - 53 263 322 (26 882 166) 26 381 156 - (3 049 310) 23 331 846
De emissores estrangeiros 288 053 783 - 288 053 783 (42 539 921) 245 513 862 (47 011) (23 995 113) 221 471 738
341 317 105 - 341 317 105 (69 422 087) 271 895 018 (47 011) (27 044 423) 244 803 584
Outros instrumentos
Unidades de participação
De residentes 445 411 323 - 445 411 323 (37 881 797) 407 529 526 - 19 719 580 427 249 106
De não residentes 60 092 286 - 60 092 286 (10 151 766) 49 940 520 (877) 424 196 50 363 839
Outros - 188 297 188 297 - 188 297 - - 188 297
505 503 609 188 297 505 691 906 (48 033 563) 457 658 343 (877) 20 143 776 477 801 242
5 238 956 847 177 693 677 5 416 650 524 (117 456 513) 5 299 194 011 (47 888) (310 032 660) 4 989 113 463
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 77
(Valores em Euros)
Custo de Juros a Valor antes Imparidade Valor Diferenças Reserva de Valor deaquisição receber de imparidade acumulada líquido de Câmbio justo valor balanço
(Nota 38) (Nota 25)
2010
Instrumentos de dívida
De dívida pública
De emissores nacionais 1 862 332 800 24 925 790 1 887 258 590 - 1 887 258 590 - (96 077 447) 1 791 181 143
De emissores estrangeiros
Grécia 226 350 403 4 613 623 230 964 026 - 230 964 026 - (54 639 730) 176 324 296
Itália 453 709 142 124 350 932 578 060 074 - 578 060 074 - (958 470) 577 101 604
Espanha 138 173 830 20 514 239 158 688 069 - 158 688 069 - (1 363 681) 157 324 388
Irlanda 507 416 17 603 525 019 - 525 019 - (22 466) 502 553
Alemanha 178 492 189 10 112 718 188 604 907 - 188 604 907 - 3 557 842 192 162 749
França 160 447 951 18 226 557 178 674 508 - 178 674 508 - 10 242 903 188 917 411
Holanda 49 547 633 5 811 214 55 358 847 - 55 358 847 - 1 543 214 56 902 061
Áustria 39 320 284 928 892 40 249 176 - 40 249 176 - 37 340 40 286 516
Bélgica 113 055 486 31 550 372 144 605 858 - 144 605 858 - 3 932 084 148 537 942
Dinamarca 9 439 885 39 418 9 479 303 - 9 479 303 - (171 060) 9 308 243
Polónia 7 981 500 348 209 8 329 709 - 8 329 709 - 116 972 8 446 681
De outros emissores públicos
De emissores estrangeiros 3 740 738 27 288 3 768 026 - 3 768 026 - (532 350) 3 235 676
De organismos financeiros internacionais 584 142 17 040 601 182 - 601 182 - 16 212 617 394
De outros emissores
De emissores nacionais 568 398 396 8 089 370 576 487 766 (2 083 895) 574 403 871 - (36 046 592) 538 357 279
De emissores estrangeiros 4 733 624 180 105 722 052 4 839 346 232 (7 578 832) 4 831 767 400 - (14 629 583) 4 817 137 817
De empresas do Grupo 1 048 652 651 80 982 036 1 129 634 687 - 1 129 634 687 - (62 497 260) 1 067 137 427
9 594 358 626 436 277 353 10 030 635 979 (9 662 727) 10 020 973 252 - (247 492 072) 9 773 481 180
Instrumentos de capital
Valorizados ao justo valor
De emissores nacionais 53 943 496 - 53 943 496 (7 540 274) 46 403 222 - (14 326 297) 32 076 925
De emissores estrangeiros 325 181 759 - 325 181 759 (43 537 223) 281 644 536 (938 082) 5 988 026 286 694 480
379 125 255 - 379 125 255 (51 077 497) 328 047 758 (938 082) (8 338 271) 318 771 405
Outros instrumentos
Unidades de participação
De residentes 454 475 498 - 454 475 498 (39 320 567) 415 154 931 - 21 634 617 436 789 548
De não residentes 64 552 265 - 64 552 265 (7 164 522) 57 387 743 (877) 1 910 668 59 297 534
Outros - 156 250 156 250 - 156 250 - - 156 250
519 027 763 156 250 519 184 013 (46 485 089) 472 698 924 (877) 23 545 285 496 243 332
10 492 511 644 436 433 603 10 928 945 247 (107 225 313) 10 821 719 934 (938 959) (232 285 058) 10 588 495 917
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 78
A exposição da Companhia a instrumentos de Dívida Pública, de acordo com os respetivos prazos
residuais, é apresentada na Nota 43.
No exercício de 2011 a Companhia reclassificou para a rubrica “Investimentos a deter até à maturidade”,
um conjunto de instrumentos de dívida anteriormente refletidos na carteira de ativos disponíveis para
venda. Estas reclassificações foram efetuadas com base no justo valor desses ativos em 1 de janeiro e
em 1 de outubro de 2011, o qual nessas datas ascendia a 3.079.823.415 Euros e 19.733.782 Euros,
respetivamente. As reservas de justo valor negativas relativas aos títulos reclassificados, correspondentes
às menos-valias potenciais geradas antes das reclassificações, permanecem registadas em capitais
próprios e são reconhecidas em resultados até ao vencimento das obrigações, de acordo com o método
da taxa de juro efetiva, ascendendo o respetivo saldo em 31 de dezembro de 2011 a 97.177.572 Euros.
A Companhia reconheceu posteriormente perdas por imparidade sobre os títulos da Dívida Pública Grega
que tinham sido reclassificados para esta rubrica, tendo a correspondente reserva de justo valor negativa
sido integralmente reconhecida em resultados (Nota 9).
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Outros instrumentos” inclui unidades de participação de
fundos de investimento geridos por entidades do Grupo Caixa Geral de Depósitos nos montantes de
344.474.727 Euros e 357.686.340 Euros, respetivamente, apresentando a seguinte composição de
acordo com o tipo de fundo:
Em 2010 a Companhia celebrou com a Caixa Geral de Depósitos, S.A. um contrato quadro de reporte ao
abrigo do qual realizou, em 2010 e 2011, operações simultâneas e pelo mesmo montante, de venda de
instrumentos de dívida com acordo de recompra e de compra de outros instrumentos financeiros com
acordo de revenda.
2011 2010
Fundos mobiliários
Fundos de ações 10 774 485 18 899 518
Fundos de obrigações 41 405 628 12 742 794
Fundos de tesouraria 47 344 080 82 262 954
Fundos de fundos 48 139 959 49 298 712
Outros 9 356 300 9 592 587
157 020 452 172 796 565
Fundos imobiliários 187 454 275 184 889 775
344 474 727 357 686 340
(Valores em Euros)
79Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Os instrumentos cedidos pela Companhia correspondem essencialmente a títulos de dívida emitidos por
instituições financeiras e por outras entidades com rating. Os instrumentos financeiros adquiridos
incluem unidades de participação de fundos de investimento mobiliário e imobiliário e ainda obrigações
de emissores nacionais.
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 os valores de balanço destas operações e dos respetivos juros
decorridos foram registados na rubrica "Outros instrumentos - Outros", com a seguinte composição:
Em 31 de dezembro de 2011, as operações de venda com acordo de recompra e as operações de compra
com acordo de revenda são remuneradas à taxa de juro média anual de 1,00% e 1,50%, respetivamente.
Em 31 de dezembro de 2010 estas operações eram remuneradas à taxa média anual de 1,25% e 1,75%,
respetivamente.
A Companhia apresenta estas operações no seu balanço pelo respetivo montante líquido atendendo a
que o contrato quadro de reporte confere à Companhia e à respetiva contraparte o direito de compensar
todas as obrigações dele decorrentes e ainda ao facto de as liquidações financeiras serem efetuadas
pelo montante líquido a receber ou a pagar por cada uma das contrapartes.
Valor Juros Valor deinicial decorridos compra/ revenda
Operações de Venda com acordo de recompra (893 772 312) (376 595) (895 986 105)
Operações de compra com acordo de revenda 893 772 312 564 892 897 093 002
- 188 297 1 106 897
(Valores em Euros)
2011
Valor Juros Valor deinicial decorridos compra/ revenda
Operações de Venda com acordo de recompra (749 999 168) (390 625) (753 931 455)
Operações de compra com acordo de revenda 749 999 168 546 875 755 504 371
- 156 250 1 572 916
(Valores em Euros)
2010
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 80
8. Empréstimos e Contas a Receber
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, estas rubricas apresentam a seguinte composição:
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o saldo da rubrica “Outras operações com empresas do grupo” inclui
um empréstimo, no valor de 15.000.000 Euros, concedido à Via Directa – Companhia de Seguros, S.A.,
o qual não tem prazo de reembolso definido e não vence juros.
Em 31 de dezembro de 2011, o saldo da rubrica “Outros depósitos”, apresenta a seguinte composição,
por prazo residual de vencimento:
2011 2010
(Valores em Euros)
Empréstimos concedidos:
Empréstimos hipotecários 1 091 386 1 423 156
Empréstimos sobre apólices 1 881 801 2 694 310
2 973 187 4 117 466
Depósitos junto de empresas cedentes 773 133 734 007
Outros depósitos:
Depósitos a prazo 511 759 825 125 779 786
Outros 547 897 -
512 307 722 125 779 786
Outras operações com empresas do grupo:
Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. 15 000 000 15 000 000
EAPS - Empresa de Análise, Prevenção e Segurança, S.A. 137 637 137 637
Sogrupo I - Serv. Administrativos, S.A. 30 100 30 100
15 167 737 15 167 737
Outros 426 290 376 693
15 594 027 15 544 430
531 648 069 146 175 689
entre 1 mês Entre 3 meses Entre 6 mesesAté 1 mês e 3 meses e 6 meses e 12 meses Total
(Valores em Euros)
2011
Outros depósitos:
BNU Macau, S.A. 640 888 1 129 456 616 732 7 995 672 10 382 748
Banco Comercial Português, S.A. - - 974 969 1 338 154 2 313 123
Banco Caixa Geral, S.A. 12 213 912 - - - 12 213 912
Caixa Geral de Depósitos, S.A. 3 032 000 399 016 385 113 000 85 008 202 487 169 587
Banco Bilbao Vizacaya Argentaria, S.A. 228 352 - - - 228 352
16 115 152 400 145 841 1 704 701 94 342 028 512 307 722
81Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Estes depósitos são remunerados à taxa média anual de 2,34%.
9. Investimentos a Deter até à Maturidade
Em 31 de dezembro de 2011, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
No exercício de 2011 a Companhia reclassificou para a rubrica “Investimentos a deter até à maturidade”,
um conjunto de instrumentos de dívida anteriormente refletidos na carteira de ativos disponíveis para
venda. Estas reclassificações foram efetuadas com base no justo valor desses ativos em 1 de janeiro e
em 1 de outubro de 2011, o qual nessas datas ascendia a 3.079.823.415 Euros e 19.733.782 Euros,
respetivamente (Nota 7).
A rubrica “Imparidade acumulada”, que apresenta, em 31 de dezembro de 2011, o valor de 101.809.247
Euros, corresponde, na sua totalidade, à dívida pública grega.
A evolução do mercado de dívida soberana emitida pela República Helénica foi afetada pela evolução da
economia interna daquele país, pelas prolongadas negociações relativas ao segundo programa de ajuda
e ainda pela elevada incerteza associada ao resultado das negociações relativas ao associado contributo
do setor privado (PSI). Durante o exercício de 2011, e no âmbito estrito do mercado da dívida pública
helénica, estes eventos estiveram associados a crescentes graus de incerteza sobre a capacidade da
República Helénica em solver, integralmente, os seus compromissos.
Valias Valias Perdas porpotenciais potenciais imparidade
Valor Custo Juros a Perdas por Valor de Reservas de Valor de não antes da totaisnominal amortizado receber imparidade balanço justo valor mercado (1) reconhecidas reclassificação (Nota 38)
(Valores em Euros)
Instrumentos de dívida
De dívida pública
De emissores nacionais 1 872 739 057 1 760 725 366 35 624 559 - 1 796 349 925 (72 173 184) 1 311 562 703 (484 787 222) - -
De emissores estrangeiros
Grécia 192 604 594 89 667 485 3 691 086 (1 845 543) 91 513 028 - 49 561 419 (41 951 609) (99 963 704) (101 809 247)
Itália 121 850 000 78 977 259 37 903 026 - 116 880 285 1 338 173 114 448 133 (2 432 152) - -
Irlanda 500 000 491 165 17 555 - 508 720 (13 091) 499 705 (9 015) - -
De outros emissores
De emissores nacionais 356 299 750 347 347 573 6 076 849 - 353 424 422 (9 191 483) 297 585 828 (55 838 594) - -
De emissores estrangeiros 393 386 891 380 116 389 19 397 706 - 399 514 095 (65 544) 380 987 238 (18 526 857) - -
De empresas do Grupo 772 097 472 717 296 039 45 519 002 - 762 815 041 (17 072 443) 651 467 737 (111 347 304) - -
3 709 477 764 3 374 621 276 148 229 783 (1 845 543) 3 521 005 516 (97 177 572) 2 806 112 763 (714 892 753) (99 963 704) (101 809 247)
2011
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 82
Nesse contexto foram considerados indícios de perda permanente:
1. A implementação do segundo programa de ajuda da União Europeia e do FMI, com início da negociação
do PSI;
2. Os níveis de preços de transação em mercado, próximos dos níveis observados em obrigações com
problemas de crédito;
3. O downgrade sucessivo a que foi sujeita a dívida soberana da República Helénica, até serem atingidas
as notações “CC” pela S&P e “Ca” pela Moody’s.
Neste contexto, a Companhia reconheceu perdas por imparidade nos seus investimentos em títulos de
Dívida Pública Grega no montante total de 101.809.247 Euros, as quais foram calculadas no pressuposto
de recuperação de 50% do valor nominal das obrigações e dos respetivos juros corridos com referência a
31 de dezembro de 2011. Adicionalmente, registou na rubrica "Outras provisões" um montante de
37.762.000 Euros destinado à cobertura de perdas por imparidade adicionais, o qual foi estimado com
base nos termos da oferta de troca divulgada pela República Grega em 21 de fevereiro de 2012,
considerados um “adjusting event” nos termos da Norma IAS 10, e utilizando uma taxa de desconto de
12% para efeitos da estimativa do justo valor das novas obrigações a emitir no âmbito desta operação
(Nota 23). O valor de balanço em 31 de dezembro de 2011 dos investimentos em títulos da Dívida Pública
Grega líquido das perdas por imparidade e das provisões registadas pela Companhia ascende a 53.751.028
Euros, o qual reflete um nível de provisionamento implícito de cerca de 72,1% do respetivo valor nominal.
A crescente desvalorização de ativos de dívida soberana e corporate de países periféricos
consubstanciada na espiral de revisões em baixa das notações de rating, tem introduzido uma volatilidade
acrescida na valorização dos ativos em carteira com consequências adversas nalguns rácios financeiros.
Tendo em conta que esta volatilidade de ativos não corresponde à volatilidade dos passivos associados,
configurando-se circunstâncias excecionais, a Companhia decidiu utilizar a faculdade de reclassificação
dos ativos prevista no IAS 39 de modo a permitir a plena aplicação da Norma Regulamentar nº4/2011-R
do ISP.
Os critérios que presidiram a reclassificação determinaram a seleção de um conjunto de ativos de acordo
com critérios de maior potencial desvalorização relativa e tendo ainda em conta as necessidades de cash
flow futuro das carteiras envolvidas e a capacidade de detenção destes ativos até a maturidade.
Em 31 de dezembro de 2011, o valor de balanço dos ativos ascendia a 3.521.005.516 Euros. Se os ativos
não tivessem sido reclassificados, o valor de balanço ascenderia a 2.806.112.763 Euros, e os capitais
próprios da Companhia teriam um impacto negativo no montante de 714.892.753 Euros.
83Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
10. Terrenos e Edifícios
Nos exercícios de 2011 e 2010, o movimento ocorrido nas rubricas de “Terrenos e edifícios” foi o seguinte:
De uso próprio De rendimento Total
(Valores em Euros)
Saldos em 31 de dezembro de 2009:
Valor Bruto 128 662 909 202 182 152 330 845 061
Amortizações e imparidade acumuladas (17 024 389) - (17 024 389)
111 638 520 202 182 152 313 820 672
Adições:
Por aquisições realizadas no período - 19 143 560 19 143 560
Por dispêndios subsequentes - 62 540 62 540
Revalorização:
Por contrapartida de resultados (Nota 37) - 1 293 458 1 293 458
Por contrapartida de capitais próprios 585 262 - 585 262
Reforços/reversões de Imparidade no exercício (Nota 38) (375 066) - (375 066)
Amortizações do exercício (1 974 053) - (1 974 053)
Transferências (8 962 015) 8 962 015 -
Saldos em 31 de dezembro de 2010:
Valor Bruto 117 043 018 231 643 725 348 686 743
Amortizações e imparidade acumuladas (16 130 370) - (16 130 370)
100 912 648 231 643 725 332 556 373
Adições:
Por aquisições realizadas no período - 4 402 438 4 402 438
Por dispêndios subsequentes - 2 127 395 2 127 395
Revalorização:
Por contrapartida de resultados (Nota 37) - (11 564 636) (11 564 636)
Por contrapartida de capitais próprios 1 183 735 - 1 183 735
Reforços/ reversões de Imparidade no exercício (Nota 38) (88 938) - (88 938)
Amortizações do exercício (1 860 167) - (1 860 167)
Transferências (137 917) 137 917 -
Alienações e abates líquidos (203 020) (7 545 236) (7 748 256)
Saldos em 31 de dezembro de 2011:
Valor Bruto 118 754 322 219 201 603 337 955 925
Amortizações e imparidade acumuladas (18 947 981) - (18 947 981)
99 806 341 219 201 603 319 007 944
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 84
Durante o exercício de 2010 a Fidelidade Mundial adquiriu à Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A.
a totalidade dos imóveis de rendimento desta companhia pelo montante de 19.103.560 Euros. No
exercício de 2011 foi exercido o direito de preferência por parte de dois inquilinos, pelo montante de
331.297 Euros.
A escritura de compra e venda dos imóveis adquiridos pela Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A.
teve lugar em 14 de Junho de 2011.
Conforme referido na Nota 2.6. acima, os terrenos e edifícios de uso próprio encontram-se valorizados
ao justo valor, de acordo com a opção prevista na IAS 16.
Os terrenos e edifícios de rendimento encontram-se também valorizados ao justo valor, de acordo com
o tratamento previsto na IAS 40.
Os terrenos e edifícios são avaliados sempre que considerado adequado ou com uma periodicidade
máxima de dois anos, por peritos avaliadores habilitados para o efeito.
No caso dos terrenos e edifícios de uso próprio, os respetivos ganhos e perdas são contabilizados por
contrapartida da rubrica de capitais próprios “Reservas de reavaliação - Por revalorização de terrenos e
edifícios de uso próprio”, desde que:
- O valor acumulado das reservas de revalorização após o ajustamento seja positivo; ou
- A revalorização seja positiva e exceda o valor das eventuais revalorizações negativas que tenham sido
contabilizadas em períodos anteriores por contrapartida de resultados do exercício.
Os ganhos e perdas resultantes da reavaliação de terrenos e edifícios de rendimento são registados por
contrapartida de ganhos e perdas do exercício.
Métodos de avaliação
As avaliações dos terrenos e edifícios são efetuadas tendo em vista a obtenção do Presumível Valor de
Transação, normalmente o valor de mercado, isto é, o preço pelo qual o terreno ou edifício poderia ser
vendido, à data da avaliação, por contrato privado entre um vendedor e um comprador interessados e
independentes, entendendo-se que o bem é objeto de uma oferta pública no mercado, que as condições
deste permitem uma venda regular e que se dispõe de um prazo normal para negociar a venda, tendo
em conta a natureza do bem. Nos casos de existência de contratos de arrendamento a determinação
do Presumível Valor de Transação tem em consideração o valor baseado no rendimento.
85Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Os métodos de avaliação normalmente utilizados são:
a) Método comparativo de mercado: consiste na avaliação do terreno ou edifício por comparação, ou
seja, em função de transações e/ou propostas efetivas de aquisição em relação a terrenos ou edifícios
que possuam idênticas características físicas e funcionais, e cuja localização se insira numa mesma área
do mercado imobiliário.
b) Método do custo: consiste na determinação do valor do edifício através da soma do valor de mercado
do terreno e de todos os custos necessários à construção de um edifício de iguais características físicas
e funcionais, depreciados em função da sua antiguidade, estado de conservação e estimativa de vida
útil e acrescidos das margens de lucro requeridas.
c) Método do rendimento: consiste no apuramento do valor do terreno ou edifício mediante o quociente
entre a renda anual efetiva e uma taxa de capitalização adequada.
d) Método do valor residual: consiste numa variação ao método do custo onde o valor do bem imóvel
no estado atual se obtém retirando ao valor do imóvel, após conclusão das obras, todos os custos e
margens associadas, ainda não executados.
Terrenos e edifícios de uso próprio
Os edifícios de uso próprio são amortizados ao longo da respetiva vida útil definida em cada avaliação.
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as reservas de justo valor associadas a terrenos e edifícios de uso
próprio ascendem a 20.104.424 Euros e 18.920.689 Euros, respetivamente (Nota 25).
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o desdobramento do valor dos terrenos e edifícios de uso próprio
em função da respetiva data de avaliação, é o seguinte:
2011 2010
2011 81 926 274 -
2010 17 880 067 18 238 452
2009 - 82 674 196
99 806 341 100 912 648
(Valores em Euros)
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 86
Terrenos e edifícios de rendimento
Nos exercícios de 2011 e 2010, os rendimentos e gastos operacionais reconhecidos na conta de ganhos
e perdas relativos a terrenos e edifícios de rendimento apresentaram a seguinte composição:
11. Afetação dos Investimentos e Outros Ativos
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a afetação dos investimentos e outros ativos a contratos de seguro
ou contratos de seguro e outras operações classificados para efeitos contabilísticos como contratos de
investimento, pode ser resumida da seguinte forma:
2011 2010
Rendas cobradas 8 856 431 8 846 320
Custos incorridos com manutenção e reparações
Em propriedades arrendadas (1 732 258) (2 009 605)
Em propriedades devolutas (441 952) (115 808)
6 682 221 6 720 907
(Valores em Euros)
Seguros de vida Seguros de vida Seguros de vida ecom participação sem participação operações classificados Seguros Não afetos Total
nos resultados nos resultados como contratos não vidade investimento
(Valores em Euros)
2011
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 45 683 855 3 452 398 150 823 749 11 489 619 50 263 947 261 713 568
Investimentos em filiais e associadas - - - 60 132 240 8 919 117 69 051 357
Ativos financeiros detidos para negociação - - 60 239 126 - - 60 239 126
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 38 311 717 816 098 516 945 870 23 850 134 2 223 341 582 147 160
Ativos financeiros disponíveis para venda 1 633 940 122 113 521 173 2 612 348 787 588 494 145 40 809 236 4 989 113 463
Empréstimos concedidos e contas a receber 71 031 553 22 044 586 300 180 439 68 911 895 69 479 596 531 648 069
Investimentos a deter até à maturidade 20 591 817 24 913 258 3 213 663 727 217 572 101 44 264 613 3 521 005 516
Terrenos e edifícios - - - 290 909 724 28 098 220 319 007 944
Outros ativos tangíveis - - - - 7 591 735 7 591 735
1 809 559 064 164 747 513 6 854 201 698 1 261 359 858 251 649 805 10 341 517 938
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 87
12. Outros Ativos Tangíveis
Nos exercícios de 2011 e 2010, o movimento nas rubricas de outros ativos tangíveis foi o seguinte:
Seguros de vida Seguros de vida Seguros de vida ecom participação sem participação operações classificados Seguros Não afetos Total
nos resultados nos resultados como contratos não vidade investimento
(Valores em Euros)
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 139 584 990 3 147 559 298 099 647 5 790 335 111 806 259 558 428 790
Investimentos em filiais e associadas - - - 64 009 682 2 740 000 66 749 682
Ativos financeiros detidos para negociação - - 63 768 739 - - 63 768 739
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 43 967 215 921 667 618 325 773 24 588 229 2 303 553 690 106 437
Ativos financeiros disponíveis para venda 2 517 509 415 174 874 520 6 952 389 849 862 707 545 81 014 588 10 588 495 917
Empréstimos concedidos e contas a receber 3 815 078 1 730 822 36 339 791 88 474 808 15 815 190 146 175 689
Terrenos e edifícios - - - 306 613 634 25 942 739 332 556 373
Outros ativos tangíveis - - - - 10 031 058 10 031 058
2 704 876 698 180 674 568 7 968 923 799 1 352 184 233 249 653 387 12 456 312 685
2010
Valor Amortizações Adições Amortizações Saldo Amortizações Valor Amortizações Valorbruto e imparidade do Bruto e bruto e imparidade Líquido
acumulada exercício imparidades acumulada
Saldos iniciais Alienações e abates líquidos Saldos finais
2011
(Valores em Euros)
Equipamento
Equipamento administrativo 13 184 117 (12 791 731) 171 267 (268 049) 150 706 (150 224) 13 204 678 (12 909 556) 295 122
Máquinas e ferramentas 13 758 701 (11 410 796) 120 570 (785 806) 61 871 (61 682) 13 817 400 (12 134 920) 1 682 480
Equipamento informático 9 600 605 (8 904 022) 461 041 (675 490) 1 989 928 (1 989 928) 8 071 718 (7 589 584) 482 134
Instalações interiores 18 087 333 (14 044 266) 285 531 (552 276) - - 18 372 864 (14 596 542) 3 776 322
Material de transporte 98 307 (55 494) - (12 872) 46 819 (37 788) 51 488 (30 578) 20 910
Equipamento hospitalar 112 578 (112 578) - - 109 496 (109 496) 3 082 (3 082) -
Outro equipamento 2 191 817 (1 717 593) 98 133 (117 457) 728 (728) 2 289 222 (1 834 322) 454 900
Património artístico 187 935 - 9 000 - - - 196 935 - 196 935
Equipamento em locação financeira 5 731 750 (3 885 605) 213 808 (1 364 042) 117 410 (104 431) 5 828 148 (5 145 216) 682 932
62 953 143 (52 922 085) 1 359 350 (3 775 992) 2 476 958 (2 454 277) 61 835 535 (54 243 800) 7 591 735
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 88
13. Outros Ativos Intangíveis
Nos exercícios de 2011 e 2010, o movimento nas rubricas de outros ativos intangíveis foi o seguinte:
Valor Amortizações Adições Transferências Amortizações Saldo Amortizações Valor Amortizações Valorbruto e imparidade de ativos fixos do Bruto e bruto e imparidade Líquido
acumulada tangíveis em curso exercício imparidades acumulada
Saldos iniciais Alienações e abates líquidos Saldos finais
2010
(Valores em Euros)
Equipamento
Equipamento administrativo 13 023 128 (12 491 342) 173 464 - (312 611) 12 475 (12 222) 13 184 117 (12 791 731) 392 386
Máquinas e ferramentas 12 322 408 (10 778 660) 674 991 811 321 (680 964) 50 019 (48 828) 13 758 701 (11 410 796) 2 347 905
Equipamento informático 9 331 435 (8 827 630) 652 458 - (447 212) 383 288 (370 820) 9 600 605 (8 904 022) 696 583
Instalações interiores 15 698 605 (13 485 663) 2 257 896 133 166 (560 636) 2 334 (2 033) 18 087 333 (14 044 266) 4 043 067
Material de transporte 143 993 (74 373) - - (13 629) 45 686 (32 508) 98 307 (55 494) 42 813
Equipamento hospitalar 112 578 (112 578) - - - - - 112 578 (112 578) -
Outro equipamento 2 031 322 (1 581 455) 160 495 - (136 138) - - 2 191 817 (1 717 593) 474 224
Património artístico 187 935 - - - - - - 187 935 - 187 935
Equipamento em locação financeira 4 722 191 (2 366 520) 1 060 001 - (1 559 439) 50 442 (40 354) 5 731 750 (3 885 605) 1 846 145
Ativos tangíveis em curso 842 034 - 112 107 (944 487) - 9 654 - - - -
58 415 629 (49 718 221) 5 091 412 - (3 710 629) 553 898 (506 765) 62 953 143 (52 922 085) 10 031 058
Valor Amortizações Aquisições Transferências de Amortizações Valor Amortizações Valorbruto e imparidade ativos intangíveis do bruto e imparidade Líquido
acumulada em curso exercício acumulada
Saldos iniciais Saldos finais
2010
(Valores em Euros)
Valor Amortizações Aquisições Transferências de Amortizações Saldo Amortizações Valor Amortizações Valorbruto e imparidade ativos intangíveis do bruto e bruto e imparidade Líquido
acumulada em curso exercício imparidades acumulada
Saldos iniciais Saldos finais
2011
(Valores em Euros)
Alienações e abates líquidos
Sistemas de tratamento
automático de dados (software) 118 712 504 (116 316 514) 6 165 397 1 589 292 (2 417 609) (2 016 048) 1 913 257 124 451 145 (116 820 866) 7 630 279
Ativos intangíveis em curso 5 478 764 - 3 229 092 (1 589 292) - - - 7 118 564 - 7 118 564
124 191 268 (116 316 514) 9 394 489 - (2 417 609) (2 016 048) 1 913 257 131 569 709 (116 820 866) 14 748 843
Sistemas de tratamento
automático de dados (software) 117 727 519 (109 324 679) 584 295 400 690 (6 991 835) 118 712 504 (116 316 514) 2 395 990
Ativos intangíveis em curso 3 365 075 - 2 514 379 (400 690) - 5 478 764 - 5 478 764
121 092 594 (109 324 679) 3 098 674 - (6 991 835) 124 191 268 (116 316 514) 7 874 754
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 89
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 os valores registados na rubrica ativos intangíveis em curso referem-se
a aplicações informáticas em desenvolvimento.
As aquisições de Sistemas de tratamento automático de dados (software), efetuadas em 2011 incluem
o encargo com a aquisição de uma licença de software Microsoft no montante de 1.876.409 Euros, a
amortizar em quatro anos, e ainda encargos com a aquisição de direitos de update de software, no
montante de 3.553.540 Euros, a amortizar em seis anos.
Nos exercícios de 2011 e 2010, a Companhia reconheceu diretamente na demonstração de ganhos e
perdas despesas com gastos externos relacionados com pesquisa, desenvolvimento e manutenção de
sistemas de tratamento automático de dados, nos montantes de 14.659.955 Euros e 13.867.213 Euros,
respetivamente.
14. Provisões Técnicas de Resseguro Cedido
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as provisões técnicas de resseguro cedido apresentam a seguinte
composição:
2011 2010
Vida Não Vida Total Vida Não Vida Total
(Valores em Euros)
Provisão para prémios não adquiridos - 56 242 111 56 242 111 - 54 171 940 54 171 940
Provisão matemática 7 197 628 - 7 197 628 4 921 063 - 4 921 063
Provisão para sinistros:
Sinistros declarados 12 754 627 122 132 902 134 887 529 15 246 430 144 201 279 159 447 709
Sinistros não declarados (IBNR) 2 406 054 13 844 216 16 250 270 1 648 208 14 608 573 16 256 781
15 160 681 135 977 118 151 137 799 16 894 638 158 809 852 175 704 490
Outras provisões técnicas:
Provisão para participação nos resultados - - - 31 452 - 31 452
- - - 31 452 - 31 452
22 358 309 192 219 229 214 577 538 21 847 153 212 981 792 234 828 945
90Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a provisão para prémios não adquiridos de resseguro cedido apresenta
a seguinte composição:
O movimento ocorrido nas provisões para prémios não adquiridos e nos custos de aquisição diferidos
de resseguro cedido durante os exercícios de 2011 e 2010 foi o seguinte:
2011 2010
Prémios Custos Prémios Custosdiferidos diferidos Líquido diferidos diferidos Líquido
(Valores em Euros)
Acidentes de trabalho 74 197 (5 537) 68 660 60 339 - 60 339
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 8 301 895 (3 953 967) 4 347 928 11 536 787 (5 552 507) 5 984 280
Doença 21 459 463 - 21 459 463 16 652 729 - 16 652 729
Incêndio e Outros Danos 18 748 665 (3 057 478) 15 691 187 18 518 450 (3 051 833) 15 466 617
Automóvel 63 319 - 63 319 24 611 - 24 611
Marítimo, Aéreo e Transportes 396 550 (105 184) 291 366 650 919 (175 039) 475 880
Responsabilidade Civil Geral 2 252 064 (187 654) 2 064 410 2 309 832 (164 507) 2 145 325
Crédito e Cauções 97 694 (1 576) 96 118 125 515 (2 081) 123 434
Proteção Jurídica 981 740 - 981 740 1 279 925 - 1 279 925
Assistência 7 602 308 - 7 602 308 8 089 461 - 8 089 461
Diversos 5 221 003 (1 645 391) 3 575 612 5 716 141 (1 846 802) 3 869 339
65 198 898 (8 956 787) 56 242 111 64 964 709 (10 792 769) 54 171 940
ResponsabilidadesSaldo originadas Saldoinicial no período final
(Valores em Euros)
2011
Provisão para prémios não adquiridos:
Acidentes de trabalho 60 339 13 858 74 197
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 11 536 787 (3 234 892) 8 301 895
Doença 16 652 729 4 806 734 21 459 463
Incêndio e Outros Danos 18 518 450 230 215 18 748 665
Automóvel 24 611 38 708 63 319
Marítimo, Aéreo e Transportes 650 919 (254 369) 396 550
Responsabilidade Civil Geral 2 309 832 (57 768) 2 252 064
Crédito e Cauções 125 515 (27 821) 97 694
Proteção Jurídica 1 279 925 (298 185) 981 740
Assistência 8 089 461 (487 153) 7 602 308
Diversos 5 716 141 (495 138) 5 221 003
64 964 709 234 189 65 198 898
91Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
ResponsabilidadesSaldo originadas Saldoinicial no período final
(Valores em Euros)
2011
Custos de aquisição diferidos:
Acidentes de trabalho - (5 537) (5 537)
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas (5 552 507) 1 598 540 (3 953 967)
Incêndio e Outros Danos (3 051 833) (5 645) (3 057 478)
Marítimo, Aéreo e Transportes (175 039) 69 855 (105 184)
Responsabilidade Civil Geral (164 507) (23 147) (187 654)
Crédito e Cauções (2 081) 505 (1 576)
Diversos (1 846 802) 201 411 (1 645 391)
(10 792 769) 1 835 982 (8 956 787)
54 171 940 2 070 171 56 242 111
(continuação)
ResponsabilidadesSaldo originadas Saldoinicial no período final
(Valores em Euros)
2010
Provisão para prémios não adquiridos:
Acidentes de trabalho 54 026 6 313 60 339
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 10 693 996 842 791 11 536 787
Doença 19 910 400 (3 257 671) 16 652 729
Incêndio e Outros Danos 16 990 956 1 527 494 18 518 450
Automóvel 9 393 940 (9 369 329) 24 611
Marítimo, Aéreo e Transportes 779 121 (128 202) 650 919
Responsabilidade Civil Geral 2 164 856 144 976 2 309 832
Crédito e Cauções 112 140 13 375 125 515
Proteção Jurídica - 1 279 925 1 279 925
Assistência 312 650 7 776 811 8 089 461
Diversos 3 479 324 2 236 817 5 716 141
63 891 409 1 073 300 64 964 709
Custos de aquisição diferidos:
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas (5 135 280) (417 227) (5 552 507)
Incêndio e Outros Danos (2 923 637) (128 196) (3 051 833)
Marítimo, Aéreo e Transportes (224 837) 49 798 (175 039)
Responsabilidade Civil Geral (178 305) 13 798 (164 507)
Crédito e Cauções (2 129) 48 (2 081)
Diversos (1 277 357) (569 445) (1 846 802)
(9 741 545) (1 051 224) (10 792 769)
54 149 864 22 076 54 171 940
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 92
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a provisão para sinistros de resseguro cedido apresenta a seguinte
composição:
O movimento ocorrido nas provisões para sinistros de resseguro cedido durante os exercícios de 2011 e
2010 foi o seguinte:
2011 2010
Não NãoDeclarados declarados Total Declarados declarados Total
Seguros de vida: 12 754 627 2 406 054 15 160 681 15 246 430 1 648 208 16 894 638
Seguros não vida: 122 132 902 13 844 216 135 977 118 144 201 279 14 608 573 158 809 852
Acidentes de trabalho 569 526 58 569 584 568 560 - 568 560
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 6 105 210 136 797 6 242 007 2 689 692 139 868 2 829 560
Doença 23 213 239 6 699 363 29 912 602 30 460 491 7 195 657 37 656 148
Incêndio e Outros Danos 57 130 322 4 776 339 61 906 661 69 021 226 5 242 036 74 263 262
Automóvel 3 760 208 22 969 3 783 177 6 714 314 21 799 6 736 113
Marítimo, Aéreo e Transportes 1 793 787 87 927 1 881 714 2 212 880 81 053 2 293 933
Responsabilidade Civil Geral 19 322 782 156 751 19 479 533 22 310 145 133 464 22 443 609
Crédito e Cauções 255 - 255 18 766 - 18 766
Diversos 10 237 573 1 964 012 12 201 585 10 205 205 1 794 696 11 999 901
134 887 529 16 250 270 151 137 799 159 447 709 16 256 781 175 704 490
(Valores em Euros)
ResponsabilidadesSaldo originadas Montantes Saldoinicial no período pagos final
(Valores em Euros)
2011
Seguros de vida: 16 894 638 6 564 161 (8 298 118) 15 160 681
Seguros não vida: 158 809 852 168 344 869 (191 177 603) 135 977 118
Acidentes de trabalho 568 560 84 385 (83 361) 569 584
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 2 829 560 3 928 088 (515 641) 6 242 007
Doença 37 656 148 110 254 696 (117 998 242) 29 912 602
Incêndio e Outros Danos 74 263 262 48 547 322 (60 903 923) 61 906 661
Automóvel 6 736 113 (1 112 760) (1 840 176) 3 783 177
Marítimo, Aéreo e Transportes 2 293 933 1 596 909 (2 009 128) 1 881 714
Responsabilidade Civil Geral 22 443 609 (1 822 219) (1 141 857) 19 479 533
Crédito e Cauções 18 766 (12 875) (5 636) 255
Diversos 11 999 901 6 881 323 (6 679 639) 12 201 585
175 704 490 174 909 030 (199 475 721) 151 137 799
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 93
As responsabilidades originadas no período e os montantes pagos não se encontram deduzidos da
participação dos resseguradores nos reembolsos processados.
15. Outros Devedores por Operações de Seguro e Outras Operações
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 esta rubrica tem a seguinte composição:
ResponsabilidadesSaldo originadas Montantes Saldoinicial no período pagos final
(Valores em Euros)
2010
Seguros de vida: 18 512 130 9 678 073 (11 295 565) 16 894 638
Seguros não vida: 143 974 878 174 253 001 (159 418 027) 158 809 852
Acidentes de trabalho 1 200 163 420 866 (1 052 469) 568 560
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 3 601 011 532 319 (1 303 770) 2 829 560
Doença 28 411 837 107 572 101 (98 327 790) 37 656 148
Incêndio e Outros Danos 81 830 998 38 875 116 (46 442 852) 74 263 262
Automóvel 6 238 832 1 447 218 (949 937) 6 736 113
Marítimo, Aéreo e Transportes 4 748 311 (237 833) (2 216 545) 2 293 933
Responsabilidade Civil Geral 14 265 009 12 024 081 (3 845 481) 22 443 609
Crédito e Cauções 19 002 360 707 (360 943) 18 766
Diversos 3 659 715 13 258 426 (4 918 240) 11 999 901
162 487 008 183 931 074 (170 713 592) 175 704 490
2011 2010
(Valores em Euros)
Contas a receber por operações de seguro direto:
Recibos por cobrar:
Ramo Automóvel 12 626 564 13 824 243
Ramo Acidentes de Trabalho 3 277 697 4 986 714
Outros Ramos 24 901 024 34 712 544
40 805 285 53 523 501
Reembolsos de sinistros:
Ramo automóvel - IDS credor 2 403 039 8 157 998
Ramo automóvel - Outros reembolsos 3 824 687 5 488 612
Reembolsos de pensões de acidentes de trabalho 4 307 465 5 748 701
Reembolsos emitidos de outros ramos 5 167 946 3 943 015
15 703 137 23 338 326
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 94
2011 2010
(Valores em Euros)
Mediadores:
Contas correntes 49 739 383 66 608 544
Outros saldos 976 568 1 437 383
Cosseguradores:
Contas correntes 35 057 334 26 053 996
Outros saldos 1 919 004 1 602 281
Outros:
Fundo de Acidentes de Trabalho 1 775 723 1 782 899
IFAP 4 602 577 4 297 443
Outros saldos 1 258 658 1 101 321
151 837 669 179 745 694
(Ajustamentos de recibos por cobrar - Nota 38) (6 457 654) (7 933 266)
(Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa - Nota 38) (12 379 294) (16 752 756)
133 000 721 155 059 672
Contas a receber por outras operações de resseguro:
Contas correntes de resseguradores 16 235 955 23 897 861
Contas correntes de ressegurados 437 535 448 662
16 673 490 24 346 523
(Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa - Nota 38) (7 303 181) (8 008 557)
9 370 309 16 337 966
Contas a receber por outras operações:
Empresas do Grupo:
Imposto agregado 7 336 356 8 006 541
Pagamentos por conta 165 998 432 995
Outras operações:
Caixa Seguros, SGPS, SA 20 506 89 425
Fidelidade Mundial SGII, SA 21 985 701 21 435 701
Império Bonança, S.A. 1 126 856 -
Via Directa 19 760 -
HPP - Hospitais Privados de Portugal, SGPS, SA 2 194 937 2 194 937
Outros 131 -
32 850 245 32 159 599
Empresas associadas 760 915 810 281
IFAP 2 129 652 -
Pessoal 1 290 811 2 205 599
Adiantamentos ao pessoal 193 831 197 950
Contas de regularização interna 3 411 797 2 409 798
Arrendamentos imobiliários 2 625 935 2 710 763
Companhias de seguro e mediadores 122 788 126 675
Outros Devedores e Credores 8 617 408 9 186 153
52 003 382 49 806 818
(Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa - Nota 38) (7 418 931) (9 237 887)
44 584 451 40 568 931
186 955 481 211 966 569
(continuação)
95Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o saldo da rubrica “Contas a receber por outras operações com
empresas do grupo - outras operações” inclui suprimentos concedidos à Fidelidade Mundial SGII, S.A. no
montante de 21.985.701 Euros e 21.435.701 Euros, respetivamente, os quais não têm prazo de reembolso
definido e não vencem juros.
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os recibos por cobrar apresentam a seguinte composição de acordo
com a respetiva antiguidade:
16. Ativos e Passivos por Impostos
Os saldos de ativos e passivos por impostos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 eram os seguintes:
2011 2010
Até 30 dias 28 146 038 37 277 038
Entre 30 e 90 dias 7 390 964 9 827 112
Entre 91 e 180 dias 1 891 046 2 580 921
Entre 181 e 365 dias 1 892 322 2 076 860
Mais de 365 dias 1 484 915 1 761 570
40 805 285 53 523 501
(Valores em Euros)
2011 2010
(Valores em Euros)
Ativos por impostos correntes
Outros 100 940 8 124
100 940 8 124
Passivos por impostos correntes
Imposto sobre o rendimento a pagar (1 652 367) (7 540 987)
Outros
Imposto do selo (6 711 623) (7 075 422)
Fundo Garantia Automóvel (1 248 628) (1 636 108)
Fundo Acidentes de Trabalho (2 464 618) (2 438 326)
Fundo Compensação Seguro Colheitas (3 709) (3 908)
Taxa Autoridade Nacional para Proteção Civil (1 158 084) (1 198 385)
Taxa para o Instituto de Seguros de Portugal (1 523 496) (1 983 779)
Instituto Nacional de Emergência Médica (2 538 727) (2 643 589)
Segurança Social (831 322) (879 990)
Retenções (6 289 032) (6 389 224)
Outros (853 890) (1 315 505)
(25 275 496) (33 105 223)
Ativos por impostos diferidos 174 284 080 118 404 558
Passivos por impostos diferidos (10 241 799) (12 768 457)
164 042 281 105 636 101
Total 138 867 725 72 539 002
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 96
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os saldos referentes a ativos e passivos por impostos correntes sobre
o rendimento a pagar têm o seguinte detalhe:
Em 2011 e 2010 a rubrica “Estimativa de imposto sobre o rendimento registado por resultados”
corresponde ao montante da estimativa de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC)
acrescido da derrama, do valor da tributação autónoma e da Derrama Estadual apurada nos termos da
Lei nº 12-A/2010, de 30 de junho.
O imposto sobre o rendimento a deduzir registado por contrapartida de capitais próprios resulta da
variação negativa da reserva de justo valor dos ativos financeiros classificados como disponíveis para
venda afetos a produtos de seguros do ramo vida com participação nos resultados.
O movimento ocorrido nas rubricas de impostos diferidos durante os exercícios de 2011 e 2010 foi o
seguinte:
2011 2010
Estimativa de imposto sobre o rendimento registado por resultados (41 748 791) (10 727 412)
Estimativa de imposto sobre o rendimento registado por reservas 37 227 191 (3 768 458)
Dedução de prejuízos fiscais - 2 440 705
Retenções na fonte 2 866 666 4 382 153
Pagamentos por conta 1 496 42 496
Outros 1 071 89 529
(1 652 367) (7 540 987)
(Valores em Euros)
Saldo em Capital Saldo em31.12.2010 Próprio Resultados 31.12.2011
(Valores em Euros)
2011
Variação em
Valorização de ativos financeiros disponíveis para venda 49 024 082 13 837 502 - 62 861 584
Valorização de ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas (18 359) - 8 388 (9 971)
Terrenos e edifícios: -
- De uso próprio 2 699 348 1 293 862 203 464 4 196 674
- De rendimento 25 260 145 - 3 551 674 28 811 819
Provisões e imparidade temporariamente não aceites fiscalmente 27 597 252 - 37 393 274 64 990 526
Benefícios dos trabalhadores 1 895 076 1 341 720 387 276 3 624 072
Outros (821 443) - 389 020 (432 423)
105 636 101 16 473 084 41 933 096 164 042 281
97Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Na sequência da alteração do regime contabilístico para as empresas de seguros foi publicado o
Decreto-Lei n.º 237/2008, de 15 de dezembro, que estabelece o regime transitório de determinação do
lucro tributável em sede de IRC, considerando a nova regulamentação contabilística do setor segurador.
De acordo com este diploma, os efeitos nos capitais próprios decorrentes da adoção pela primeira vez
do Plano de Contas para as Empresas de Seguros aprovado pela Norma Regulamentar n.º 4/2007-R,
considerados fiscalmente relevantes, concorrem, em partes iguais, para a formação do lucro tributável
correspondente ao exercício de 2008 e aos quatro exercícios seguintes.
Em 30 de dezembro de 2011 foi publicada a Lei nº 64-B/2011, que aprovou o Orçamento do Estado para
2012, o qual estabelece no artigo 183º que as variações patrimoniais negativas registadas no período de
tributação de 2011 decorrentes da alteração da política contabilística de registo dos ganhos e perdas
atuariais resultantes do reconhecimento das responsabilidades com pensões de reforma e outros
benefícios pós-emprego de benefício definido, respeitantes a contribuições efetuadas nesse período ou
em períodos de tributação anteriores, não concorrem para os limites de dedutibilidade estabelecidos no
artigo 43º do Código do IRC, concorrendo antes, em partes iguais, para a formação do lucro tributável
do exercício de 2012 e dos nove períodos de tributação seguintes.
Saldo em Capital Saldo em31.12.2009 Próprio Resultados 31.12.2010
(Valores em Euros)
2010
Variação em
Valorização de ativos financeiros disponíveis para venda (22 652 107) 71 676 189 - 49 024 082
Valorização de ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas (25 164) - 6 805 (18 359)
Terrenos e edifícios:
- De uso próprio 2 109 025 834 847 (244 524) 2 699 348
- De rendimento 24 670 839 - 589 306 25 260 145
Provisões e imparidade temporariamente não aceites fiscalmente 21 301 233 - 6 296 019 27 597 252
Benefícios dos trabalhadores 1 624 325 (5 854) 276 605 1 895 076
Outros (746 786) - (74 657) (821 443)
26 281 365 72 505 182 6 849 554 105 636 101
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 98
Os custos/proveitos com impostos sobre lucros registados em ganhos e perdas, bem como a carga
fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de
impostos, podem ser representados como se segue:
A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efetiva de imposto verificada nos exercícios de 2011 e 2010
pode ser demonstrada como se segue:
2011 2010
(Valores em Euros)
Impostos correntes
Do exercício 40 997 146 9 085 049
Derrama estadual 297 666 1 155 898
Tributação Autónoma 453 979 486 465
41 748 791 10 727 412
Outros (1 463 422) (2 286 620)
40 285 369 8 440 792
Impostos diferidos (41 933 096) (6 849 554)
Total de impostos em resultados (1 647 727) 1 591 238
Lucro antes de impostos 12 211 460 67 443 674
Carga fiscal -13,49% 2,36%
(Valores em Euros)
Taxa Imposto Taxa Imposto
dezembro 2011 dezembro 2010
Resultado antes de impostos 12 211 460 67 443 673
Imposto apurado com base na taxa nominal 29,00% 3 541 323 29,00% 19 558 665
Diferenças definitivas a deduzir:
Dividendos de instrumentos de capital (34,63%) (4 228 490) (13,69%) (9 229 837)
Mais e menos-valias fiscais (24,03%) (2 934 091) (20,34%) (13 718 821)
Excesso de estimativa de imposto (11,98%) (1 463 472) (3,39%) (2 286 620)
Outras 0,00% - (0,03%) (18 224)
Diferenças definitivas a acrescer:
Provisões não relevantes para efeitos fiscais 7,64% 933 176 0,60% 405 597
Menos-valias líquidas e imparidades não dedutíveis 42,27% 5 161 350 13,46% 9 074 903
Outras correções 0,21% 26 251 0,52% 349 068
Benefícios fiscais:
Criação líquida de postos de trabalho (1,53%) (186 408) (0,31%) (206 189)
Outros (0,94%) (114 752) (0,21%) (144 033)
Tributação autónoma 3,72% 453 979 0,72% 486 465
Aumento de ativos por impostos
diferidos - derrama estadual (22,82%) (2 786 593) (3,90%) (2 629 736)
Lucro tributável abaixo do limite da derrama estadual (0,41%) (50 000) (0,07%) (50 000)
-13,49% (1 647 727) 2,36% 1 591 238
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 99
As autoridades fiscais têm normalmente a possibilidade de rever a situação fiscal durante um período
de tempo definido, que em Portugal é de quatro anos (seis anos relativamente aos exercícios em que
sejam apurados prejuízos fiscais), podendo resultar devido a diferentes interpretações da legislação,
eventuais correções ao lucro tributável de exercícios anteriores. Dada a natureza das eventuais
correções que poderão ser efetuadas, não é possível quantificá-las neste momento. No entanto, na
opinião do Conselho de Administração da Fidelidade Mundial, não é previsível que qualquer correção
relativa aos exercícios acima referidos seja significativa para as demonstrações financeiras anexas.
Nos termos da legislação em vigor, os prejuízos fiscais dos exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro
de 2010 são reportáveis durante um período de quatro anos após a sua ocorrência (sendo esse prazo
de seis anos para exercícios anteriores) e são suscetíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante
esse período. No âmbito do regime especial de tributação de grupos de sociedades, os prejuízos fiscais
gerados na esfera individual de cada sociedade antes do início da aplicação do regime apenas podem
ser deduzidos aos lucros tributáveis gerados pelas sociedades em que foram apurados.
17. Acréscimos e Diferimentos
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 esta rubrica tem a seguinte composição:
A rubrica “Gastos diferidos – comissões de emissão de produtos financeiros” corresponde ao diferimento
ao longo da respetiva maturidade dos contratos, das comissões cobradas pela Caixa Geral de Depósitos, S.A.
na comercialização de produtos de capitalização contabilizados como passivos financeiros.
2011 2010
(Valores em Euros)
Acréscimos de rendimentos 5 839 892 1 174 254
Gastos diferidos:
Comissões de emissão de produtos financeiros 8 733 169 10 925 065
Seguros 2 018 359 2 475 953
Rendas e alugueres 196 923 162 739
Assistência equip. informático 320 955 62 082
Licenças de software 925 595 1 804 661
Quotizações - Associação de Seguradores 240 969 -
Comissões 1 138 2 178
Outros 761 242 485 238
19 038 242 17 092 170
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 100
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Gastos diferidos - Seguros” corresponde essencialmente
aos custos diferidos relativos ao seguro de doença do pessoal da Fidelidade Mundial, efetuado na
Império Bonança, pelos períodos compreendidos entre novembro de 2011/outubro de 2012 e novembro
de 2010/outubro de 2011, respetivamente.
Em 31 de dezembro de 2011, a rubrica "Acréscimos de rendimentos" inclui a estimativa das profit
comissions a receber de resseguradores do ramo Vida, relativas ao exercício de 2011 no montante de
4.963.000 Euros. Em 31 de dezembro de 2010, esta estimativa, que ascendia a 5.552.000 Euros,
encontrava-se registada na rubrica "Outros devedores por operações de seguros e outras operações - contas
correntes de resseguradores".
18. Provisões Técnicas
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as provisões técnicas de seguro direto e resseguro aceite apresentam
a seguinte composição:
2011 2010
Vida Não Vida Total Vida Não Vida Total
Provisão para prémios não adquiridos 1 332 556 186 386 787 187 719 343 1 330 020 187 218 141 188 548 161
Provisão matemática do ramo vida 1 768 946 990 - 1 768 946 990 2 656 970 919 - 2 656 970 919
Provisão para sinistros:
Sinistros declarados 106 801 539 983 286 307 1 090 087 846 135 404 689 1 041 190 509 1 176 595 198
Sinistros não declarados (IBNR) 14 433 539 64 696 391 79 129 930 9 742 382 67 912 671 77 655 053
121 235 078 1 047 982 698 1 169 217 776 145 147 071 1 109 103 180 1 254 250 251
Provisão para participação nos resultados 18 308 908 70 528 18 379 436 35 742 122 48 650 35 790 772
Provisão para compromissos de taxa 5 002 967 - 5 002 967 6 270 614 - 6 270 614
Provisão para estabilização de carteira 20 686 784 - 20 686 784 18 085 724 - 18 085 724
Provisão para desvios de sinistralidade - 8 195 315 8 195 315 - 7 457 346 7 457 346
Provisão para riscos em curso - 17 170 914 17 170 914 - 28 076 719 28 076 719
43 998 659 25 436 757 69 435 416 60 098 460 35 582 715 95 681 175
1 935 513 283 1 259 806 242 3 195 319 525 2 863 546 470 1 331 904 036 4 195 450 506
(Valores em Euros)
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 101
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as provisões para prémios não adquiridos de seguro direto e resseguro
aceite apresentam a seguinte composição:
2011 2010
Prémios Custos Prémios Custosdiferidos diferidos Líquido diferidos diferidos Líquido
Seguros de vida: 1 332 556 - 1 332 556 1 330 020 - 1 330 020
Seguros não vida: 222 361 533 (35 974 746) 186 386 787 224 957 073 (37 738 932) 187 218 141
Acidentes de trabalho 8 652 779 (1 541 072) 7 111 707 8 959 475 (1 480 148) 7 479 327
Acidentes pessoais e Pessoas transportadas 13 436 085 (2 676 241) 10 759 844 17 134 253 (3 416 151) 13 718 102
Doença 21 461 820 (1 726 956) 19 734 864 16 654 315 (1 430 886) 15 223 429
Incêndio e Outros Danos 64 268 114 (11 139 899) 53 128 215 62 012 643 (10 451 071) 51 561 572
Automóvel 89 803 473 (15 314 101) 74 489 372 94 773 812 (17 524 530) 77 249 282
Marítimo, Aéreo e Transportes 1 270 961 (229 626) 1 041 335 1 396 436 (145 268) 1 251 168
Responsabilidade Civil Geral 7 489 446 (960 928) 6 528 518 7 792 883 (929 373) 6 863 510
Crédito e Cauções 235 547 (25 078) 210 469 215 359 (16 389) 198 970
Proteção Jurídica 1 219 905 (147 301) 1 072 604 1 227 868 (138 572) 1 089 296
Assistência 5 941 160 (712 924) 5 228 236 5 931 526 (667 919) 5 263 607
Diversos 8 582 243 (1 500 620) 7 081 623 8 858 503 (1 538 625) 7 319 878
223 694 089 (35 974 746) 187 719 343 226 287 093 (37 738 932) 188 548 161
(Valores em Euros)
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 102
O movimento ocorrido nas provisões para prémios não adquiridos e nos custos de aquisição diferidos
de seguro direto e resseguro aceite durante os exercícios de 2011 e 2010 foi o seguinte:
ResponsabilidadesSaldo originadas Saldoinicial no período final
Provisão para prémios não adquiridos:
Seguros de vida: 1 330 020 2 536 1 332 556
Provisão para prémios não adquiridos:
Seguros não vida: 224 957 073 (2 595 540) 222 361 533
Acidentes de trabalho 8 959 475 (306 696) 8 652 779
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 17 134 253 (3 698 168) 13 436 085
Doença 16 654 315 4 807 505 21 461 820
Incêndio e Outros Danos 62 012 643 2 255 471 64 268 114
Automóvel 94 773 812 (4 970 339) 89 803 473
Marítimo, Aéreo e Transportes 1 396 436 (125 475) 1 270 961
Responsabilidade Civil Geral 7 792 883 (303 437) 7 489 446
Crédito e Cauções 215 359 20 188 235 547
Proteção Jurídica 1 227 868 (7 963) 1 219 905
Assistência 5 931 526 9 634 5 941 160
Diversos 8 858 503 (276 260) 8 582 243
226 287 093 (2 593 004) 223 694 089
Custos de aquisição diferidos:
Seguros não vida: (37 738 932) 1 764 186 (35 974 746)
Acidentes de trabalho (1 480 148) (60 924) (1 541 072)
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas (3 416 151) 739 910 (2 676 241)
Doença (1 430 886) (296 070) (1 726 956)
Incêndio e Outros Danos (10 451 071) (688 828) (11 139 899)
Automóvel (17 524 530) 2 210 429 (15 314 101)
Marítimo, Aéreo e Transportes (145 268) (84 358) (229 626)
Responsabilidade Civil Geral (929 373) (31 555) (960 928)
Crédito e Cauções (16 389) (8 689) (25 078)
Proteção Jurídica (138 572) (8 729) (147 301)
Assistência (667 919) (45 005) (712 924)
Diversos (1 538 625) 38 005 (1 500 620)
188 548 161 (828 818) 187 719 343
(Valores em Euros)
2011
103Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
ResponsabilidadesSaldo originadas Saldoinicial no período final
Provisão para prémios não adquiridos:
Seguros de vida: 4 807 491 (3 477 471) 1 330 020
Provisão para prémios não adquiridos:
Seguros não vida: 227 169 140 (2 212 067) 224 957 073
Acidentes de trabalho 9 213 537 (254 062) 8 959 475
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 16 484 594 649 659 17 134 253
Doença 19 910 400 (3 256 085) 16 654 315
Incêndio e Outros Danos 58 174 228 3 838 415 62 012 643
Automóvel 110 097 094 (15 323 282) 94 773 812
Marítimo, Aéreo e Transportes 1 587 846 (191 410) 1 396 436
Responsabilidade Civil Geral 7 523 625 269 258 7 792 883
Crédito e Cauções 202 287 13 072 215 359
Proteção Jurídica 727 1 227 141 1 227 868
Assistência 97 472 5 834 054 5 931 526
Diversos 3 877 330 4 981 173 8 858 503
231 976 631 (5 689 538) 226 287 093
Custos de aquisição diferidos:
Seguros não vida: (38 000 076) 261 144 (37 738 932)
Acidentes de trabalho (1 615 643) 135 495 (1 480 148)
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas (2 069 862) (1 346 289) (3 416 151)
Doença (1 684 127) 253 241 (1 430 886)
Incêndio e Outros Danos (10 241 189) (209 882) (10 451 071)
Automóvel (20 369 942) 2 845 412 (17 524 530)
Marítimo, Aéreo e Transportes (276 990) 131 722 (145 268)
Responsabilidade Civil Geral (954 661) 25 288 (929 373)
Crédito e Cauções (16 504) 115 (16 389)
Proteção Jurídica (65) (138 507) (138 572)
Assistência (17 289) (650 630) (667 919)
Diversos (753 804) (784 821) (1 538 625)
193 976 555 (5 428 394) 188 548 161
(Valores em Euros)
2010
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 104
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as provisões para sinistros de seguro direto e resseguro aceite
apresentam a seguinte composição:
No exercício de 2011 a Companhia procedeu à revisão da metodologia utilizada na estimação dos encargos
com sinistros relativos a produtos do ramo vida classificados como contratos de seguro, tendo passado
a registar as responsabilidades relativas a sinistros com recibos de indemnização emitidos com
antiguidade superior a três anos, incluindo os montantes com origem em resgates e vencimentos, com
base no valor esperado dos pagamentos a efetuar, determinado por um consultor externo a partir dos
dados históricos da Companhia relativos ao pagamento de sinistros similares. A metodologia anteriormente
adotada consistia no registo do valor nominal da responsabilidade. Neste sentido, em 2011 as provisões
registadas pela Companhia sofreram uma redução líquida no montante de 13.000.737 Euros.
Durante o exercício de 2010, a Companhia procedeu a uma revisão das estimativas para efeitos de
determinação das provisões para margens de risco do ramo acidentes de trabalho. Na sequência desta
revisão, o montante das provisões para sinistros foi reduzido em 14.500.000 Euros.
2011 2010
Não NãoDeclarados declarados Total Declarados declarados Total
(Valores em Euros)
Seguros de vida: 106 801 539 14 433 539 121 235 078 135 404 689 9 742 382 145 147 071
Seguros não vida: 983 286 307 64 696 391 1 047 982 698 1 041 190 509 67 912 671 1 109 103 180
Acidentes de trabalho: 415 683 382 20 119 374 435 802 756 409 290 082 26 682 758 435 972 840
Provisão matemática 301 256 786 1 325 077 302 581 863 296 329 071 1 567 248 297 896 319
Provisão para assistência vitalicia 77 380 261 15 972 680 93 352 941 69 264 624 22 319 084 91 583 708
Provisão para assistência temporária 37 046 335 2 821 617 39 867 952 43 696 387 2 796 426 46 492 813
Outros seguros: 567 602 925 44 577 017 612 179 942 631 900 427 41 229 913 673 130 340
Acidentes pessoais
e Pessoas transportadas 11 748 705 652 641 12 401 346 9 923 693 571 782 10 495 475
Doença 20 950 944 6 799 755 27 750 699 28 195 586 7 243 238 35 438 824
Incêndio e Outros Danos 85 101 415 8 045 995 93 147 410 101 226 481 7 260 388 108 486 869
Automóvel 347 272 159 24 888 005 372 160 164 380 602 907 20 405 267 401 008 174
Marítimo, Aéreo e Transportes 3 862 054 267 152 4 129 206 5 015 023 260 228 5 275 251
Responsabilidade Civil Geral 85 490 177 743 130 86 233 307 94 097 951 2 649 284 96 747 235
Crédito e Cauções 652 924 8 081 661 005 696 194 8 128 704 322
Assistência 7 155 162 - 114 114
Diversos 12 524 540 3 172 103 15 696 643 12 142 592 2 831 484 14 974 076
1 090 087 846 79 129 930 1 169 217 776 1 176 595 198 77 655 053 1 254 250 251
105Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
O movimento ocorrido nas provisões para sinistros de seguro direto e resseguro aceite durante os
exercícios de 2011 e 2010 foi o seguinte:
ResponsabilidadesSaldo originadas Montantes Saldoinicial no período pagos final
(Valores em Euros)
2011
Seguros de vida: 145 147 071 1 057 074 313 (1 080 986 306) 121 235 078
Seguros não vida: 1 109 103 180 509 492 280 (570 612 762) 1 047 982 698
Acidentes de trabalho 435 972 840 86 045 620 (86 215 704) 435 802 756
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 10 495 475 8 162 412 (6 256 541) 12 401 346
Doença 35 438 824 112 215 339 (119 903 464) 27 750 699
Incêndio e Outros Danos 108 486 869 84 740 363 (100 079 822) 93 147 410
Automóvel 401 008 174 198 887 191 (227 735 201) 372 160 164
Marítimo, Aéreo e Transportes 5 275 251 1 933 658 (3 079 703) 4 129 206
Responsabilidade Civil Geral 96 747 235 4 376 981 (14 890 909) 86 233 307
Crédito e Cauções 704 322 65 585 (108 902) 661 005
Assistência 114 5 209 (5 161) 162
Diversos 14 974 076 13 059 922 (12 337 355) 15 696 643
1 254 250 251 1 566 566 593 (1 651 599 068) 1 169 217 776
ResponsabilidadesSaldo originadas Montantes Saldoinicial no período pagos final
(Valores em Euros)
2010
Seguros de vida: 144 971 588 805 424 387 (805 248 904) 145 147 071
Seguros não vida: 1 120 857 629 563 984 366 (575 738 815) 1 109 103 180
Acidentes de trabalho 449 051 387 75 748 846 (88 827 393) 435 972 840
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 15 594 785 5 058 978 (10 158 288) 10 495 475
Doença 26 866 860 110 909 435 (102 337 471) 35 438 824
Incêndio e Outros Danos 111 644 296 80 191 511 (83 348 938) 108 486 869
Automóvel 424 318 751 232 141 692 (255 452 269) 401 008 174
Marítimo, Aéreo e Transportes 8 285 507 163 582 (3 173 838) 5 275 251
Responsabilidade Civil Geral 77 941 542 36 390 181 (17 584 488) 96 747 235
Crédito e Cauções 400 090 392 575 (88 343) 704 322
Assistência 114 - - 114
Diversos 6 754 297 22 987 566 (14 767 787) 14 974 076
1 265 829 217 1 369 408 753 (1 380 987 719) 1 254 250 251
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 106
As responsabilidades originadas no período e os montantes pagos não incluem os custos imputados à
função de gestão de sinistros e não se encontram deduzidos dos reembolsos processados pela Companhia.
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as provisões para riscos em curso de seguro direto e resseguro aceite
apresentam a seguinte composição:
O movimento ocorrido nas provisões para riscos em curso de seguro direto e resseguro aceite durante
os exercícios de 2011 e 2010 foi o seguinte:
2011 2010
(Valores em Euros)
Seguros não vida:
Acidentes de trabalho 2 419 274 2 190 268
Acidentes pessoais e Pessoas transportadas 4 594 162 185
Doença 677 068 331 066
Incêndio e Outros Danos 2 070 952 3 746 880
Automóvel 11 085 734 17 358 246
Marítimo, Aéreo e Transportes 201 16 439
Responsabilidade Civil Geral 719 088 2 563 157
Crédito e Cauções - 3 981
Assistência 194 003 736 782
Diversos - 967 715
17 170 914 28 076 719
Saldo Dotações Saldoinicial no período final
(Valores em Euros)
2011
Seguros não vida:
Acidentes de trabalho 2 190 268 229 006 2 419 274
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 162 185 (157 591) 4 594
Doença 331 066 346 002 677 068
Incêndio e Outros Danos 3 746 880 (1 675 928) 2 070 952
Automóvel 17 358 246 (6 272 512) 11 085 734
Marítimo, Aéreo e Transportes 16 439 (16 238) 201
Responsabilidade Civil Geral 2 563 157 (1 844 069) 719 088
Crédito e Cauções 3 981 (3 981) -
Assistência 736 782 (542 779) 194 003
Diversos 967 715 (967 715) -
28 076 719 (10 905 805) 17 170 914
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 107
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a provisão matemática do ramo vida e a provisão para participação
nos resultados de seguro direto e resseguro aceite apresentam a seguinte composição:
Saldo Dotações Saldoinicial no período final
(Valores em Euros)
2010
Seguros não vida:
Acidentes de trabalho 2 034 057 156 211 2 190 268
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 72 419 89 766 162 185
Doença 2 698 040 (2 366 974) 331 066
Incêndio e Outros Danos 2 977 013 769 867 3 746 880
Automóvel 12 180 938 5 177 308 17 358 246
Marítimo, Aéreo e Transportes 72 138 (55 699) 16 439
Responsabilidade Civil Geral 555 396 2 007 761 2 563 157
Crédito e Cauções 44 980 (40 999) 3 981
Proteção Jurídica 3 116 (3 116) -
Assistência - 736 782 736 782
Diversos 535 313 432 402 967 715
21 173 410 6 903 309 28 076 719
Custos de Total Provisão para Custos de Total Provisão paraProvisão aquisição Provisão participação Provisão aquisição Provisão participação
matemática diferidos matemática nos resultados Total matemática diferidos matemática nos resultados Total
(Valores em Euros)
De contratos de seguro:
Capital Vida 4% 4 227 402 - 4 227 402 21 261 4 248 663 4 829 061 - 4 829 061 105 091 4 934 152
Rendas Ind. 4% 9 107 766 - 9 107 766 1 308 024 10 415 790 9 976 765 - 9 976 765 1 242 619 11 219 384
Rendas Grupo 4% 4 771 994 - 4 771 994 103 292 4 875 286 4 905 920 - 4 905 920 186 537 5 092 457
Guaranteed Education Plan 107 285 - 107 285 - 107 285 11 202 - 11 202 - 11 202
Guaranteed Savings 5 Years 7 685 716 - 7 685 716 - 7 685 716 2 496 428 - 2 496 428 - 2 496 428
F Ind. c/Part 2 817 689 - 2 817 689 5 588 349 8 406 038 3 211 443 - 3 211 443 5 788 978 9 000 421
F Grupo c/Part 14 405 396 - 14 405 396 7 543 443 21 948 839 15 139 211 - 15 139 211 8 006 447 23 145 658
Seguro de dependencia 117 750 - 117 750 - 117 750 108 081 - 108 081 - 108 081
Proteção Sénior 156 837 - 156 837 - 156 837 186 615 - 186 615 - 186 615
Educação Garantida 213 766 - 213 766 - 213 766 205 521 - 205 521 - 205 521
Hipoteca Prima Única (Espanha) 9 671 882 - 9 671 882 - 9 671 882 10 515 395 - 10 515 395 - 10 515 395
Rentas Individuales Vitalicias T Gar 25 099 - 25 099 - 25 099 - - - - -
Rendas (ESP) 19 983 421 - 19 983 421 - 19 983 421 25 933 481 - 25 933 481 - 25 933 481
Prejubilaciones BCG (ESP) 4 444 770 - 4 444 770 - 4 444 770 - - - - -
F Ind. s/Part 8 272 977 (596) 8 272 381 - 8 272 381 6 070 074 (672) 6 069 402 - 6 069 402
F Grupo s/Part 40 493 028 - 40 493 028 - 40 493 028 39 814 522 - 39 814 522 - 39 814 522
126 502 778 (596) 126 502 182 14 564 369 141 066 551 123 403 719 (672) 123 403 047 15 329 672 138 732 719
2011 2010
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 108
Custos de Total Provisão para Custos de Total Provisão paraProvisão aquisição Provisão participação Provisão aquisição Provisão participação
matemática diferidos matemática nos resultados Total matemática diferidos matemática nos resultados Total
(Valores em Euros)
2011 2010
(continuação)
De contratos de investimento
com participação nos resultados
com componente discricionária:
Top Reforma 4%-Ind. 59 937 398 - 59 937 398 57 691 59 995 089 71 390 497 - 71 390 497 1 189 816 72 580 313
Seg Poupança 2ªS 2,75% - - - 580 140 580 140 342 800 - 342 800 552 293 895 093
Seg Poupança 3ª/4ªS 3,5% 17 936 544 - 17 936 544 1 975 975 19 912 519 21 603 564 - 21 603 564 3 195 696 24 799 260
Garantia Crescente 2,75% -Bco 218 840 - 218 840 12 218 852 277 058 - 277 058 12 277 070
Super Garantia 2,75% (Med) 3 925 065 - 3 925 065 58 3 925 123 5 560 725 - 5 560 725 58 5 560 783
PIR 4% 16 144 565 (45 971) 16 098 594 503 418 16 602 012 18 569 087 (59 659) 18 509 428 3 367 758 21 877 186
Postal Poup Invest 3,25% - - - - - 1 742 077 - 1 742 077 - 1 742 077
Postal Poup Futuro Série A - 3% 5 132 073 - 5 132 073 242 5 132 315 5 575 899 - 5 575 899 242 5 576 141
Seg Poupança 5ªS 2,75% 255 942 280 - 255 942 280 125 686 256 067 966 496 168 708 - 496 168 708 125 686 496 294 394
Seg Poupança 6ªS 2,25% 29 919 090 - 29 919 090 31 664 29 950 754 37 532 235 - 37 532 235 31 664 37 563 899
Postal Poup Futuro Série B - 2,25% 1 067 878 - 1 067 878 142 1 068 020 1 478 363 - 1 478 363 142 1 478 505
Postal Poupança Segura 25 272 074 - 25 272 074 - 25 272 074 27 836 570 - 27 836 570 - 27 836 570
Fundo Poupança 7ª S 2% 28 567 902 - 28 567 902 599 28 568 501 75 372 700 - 75 372 700 599 75 373 299
Caixa Seguro 4,5% - - - - - 97 899 710 - 97 899 710 349 844 98 249 554
Caixa Seguro 4,25% - - - - - 94 863 755 - 94 863 755 369 353 95 233 108
Caixa Seguro Liquidez 2% 19 044 366 - 19 044 366 - 19 044 366 35 202 071 - 35 202 071 - 35 202 071
Caixa Seguro 4,4% - - - - - 46 133 612 - 46 133 612 - 46 133 612
Postal 4,10% 15 212 820 - 15 212 820 92 334 15 305 154 15 454 568 - 15 454 568 82 526 15 537 094
Seg.Poupança 9ª Série 33 274 054 - 33 274 054 54 730 33 328 784 41 539 957 - 41 539 957 54 730 41 594 687
Poupança/PoupaInveste 1 044 574 - 1 044 574 - 1 044 574 1 090 872 - 1 090 872 - 1 090 872
Cx 10ºS Postal Ser E 20 335 813 - 20 335 813 - 20 335 813 24 026 890 - 24 026 890 - 24 026 890
Top Reforma 4%-Grupo 1 602 779 - 1 602 779 1 022 1 603 801 4 198 934 - 4 198 934 55 290 4 254 224
Top Reforma 2,75%-Grupo 12 106 927 - 12 106 927 114 12 107 041 12 738 213 - 12 738 213 57 680 12 795 893
Complementos Reforma 3 579 683 - 3 579 683 666 3 580 349 3 801 530 - 3 801 530 24 784 3 826 314
Epargne Libre (FRF) 3,75% 240 179 311 - 240 179 311 - 240 179 311 247 021 816 - 247 021 816 1 065 665 248 087 481
Epargne Libre Plus (FRF) 22 877 716 - 22 877 716 - 22 877 716 22 390 008 - 22 390 008 - 22 390 008
Jubilacion BCG (ESP) 1 904 799 - 1 904 799 9 125 1 913 924 1 851 389 - 1 851 389 7 191 1 858 580
Capitalização Grupo 293 020 - 293 020 1 363 294 383 139 773 - 139 773 - 139 773
Capital Diferido 1%+PB 840 979 - 840 979 10 816 851 795 - - - - -
PPR/E Fidelidade 4% 137 236 674 - 137 236 674 26 922 137 263 596 155 242 384 - 155 242 384 997 089 156 239 473
PPR/E Rendimento 1ª/2ª S 3,5% 178 559 735 - 178 559 735 184 176 178 743 911 194 543 683 - 194 543 683 7 038 761 201 582 444
PPR (Clássico) 4% 35 538 504 (88 188) 35 450 316 72 001 35 522 317 41 707 247 (111 606) 41 595 641 530 982 42 126 623
Multiplano PPR/E 3% 7 880 179 - 7 880 179 - 7 880 179 9 100 892 - 9 100 892 - 9 100 892
PPR/E MC Série A 3% 25 678 362 - 25 678 362 169 25 678 531 29 008 257 - 29 008 257 169 29 008 426
Postal PPR/E Série A 3,25% 7 244 544 - 7 244 544 - 7 244 544 8 302 425 - 8 302 425 - 8 302 425
PPR/E Rend. 3ª S 2,75% 137 162 462 - 137 162 462 - 137 162 462 154 971 845 - 154 971 845 - 154 971 845
PPR/E MC Série B 2,75% 132 674 206 - 132 674 206 10 195 132 684 401 228 026 705 - 228 026 705 10 195 228 036 900
Postal PPR/E Série B 2,75% 9 057 745 - 9 057 745 - 9 057 745 10 131 941 - 10 131 941 - 10 131 941
PPR/E Capital Garantido 1 134 076 - 1 134 076 913 1 134 989 3 139 560 - 3 139 560 913 3 140 473
PPR/E Rend 4ªS 2,25% 31 529 321 - 31 529 321 223 31 529 544 84 189 921 - 84 189 921 223 84 190 144
PPR/E Capital Mais FRN 31 927 533 - 31 927 533 2 568 31 930 101 48 223 064 - 48 223 064 2 568 48 225 632
Caixa PPR 4% 13 250 726 - 13 250 726 - 13 250 726 74 300 024 - 74 300 024 - 74 300 024
PPR - Leve Duo 61 693 796 - 61 693 796 - 61 693 796 65 449 309 - 65 449 309 1 271 095 66 720 404
Postal PPR 4,10% 6 478 666 - 6 478 666 1 575 6 480 241 6 624 421 - 6 624 421 29 426 6 653 847
Postal PPR/E Série E 1 704 711 - 1 704 711 - 1 704 711 1 658 051 - 1 658 051 - 1 658 051
Postal PPR Série F 1 891 611 - 1 891 611 - 1 891 611 1 875 772 - 1 875 772 - 1 875 772
PPR Ganha + 4ª Série Transferências 4 678 838 - 4 678 838 - 4 678 838 4 844 272 - 4 844 272 - 4 844 272
PPR Rendimento Garantido 5ª S Transfer. 896 728 - 896 728 - 896 728 595 983 - 595 983 - 595 983
1 642 578 967 (134 159) 1 642 444 808 3 744 539 1 646 189 347 2 533 739 137 (171 265) 2 533 567 872 20 412 450 2 553 980 322
1 769 081 745 (134 755) 1 768 946 990 18 308 908 1 787 255 898 2 657 142 856 (171 937) 2 656 970 919 35 742 122 2 692 713 041
109Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
O movimento ocorrido na provisão matemática e na provisão para participação nos resultados de seguro
direto e resseguro aceite durante os exercícios de 2011 e 2010 foi o seguinte:
Responsabilidades Montante atribuível Variação dosSaldo originadas no período aos segurados custos de aquisição Resultados Saldoinicial e Juro atribuído por capital próprio diferidos Outros distribuídos final
(Valores em Euros)
2011
Seguro direto e resseguro aceite:
Provisão matemática:
- De contratos de seguro 123 403 047 2 880 844 - 76 - 218 215 126 502 182
- De contratos de investimento com
participação nos resultados com
componente discricionária 2 533 567 872 (894 773 446) - 37 106 872 860 2 740 416 1 642 444 808
2 656 970 919 (891 892 602) - 37 182 872 860 2 958 631 1 768 946 990
Provisão para participação nos resultados:
- De contratos de seguro 15 329 672 3 630 155 (961 267) - (148 984) (3 285 207) 14 564 369
- De contratos de investimento com
participação nos resultados com
componente discricionária 20 412 450 (17 508 338) 4 646 510 - (1 065 667) (2 740 416) 3 744 539
35 742 122 (13 878 183) 3 685 243 - (1 214 651) (6 025 623) 18 308 908
2 692 713 041 (905 770 785) 3 685 243 37 182 (341 791) (3 066 992) 1 787 255 898
Responsabilidades Montante atribuível Variação dosSaldo originadas no período aos segurados custos de aquisição Resultados Saldoinicial e Juro atribuído por capital próprio diferidos Outros distribuídos final
(Valores em Euros)
2010
Seguro direto e resseguro aceite:
Provisão matemática:
- De contratos de seguro 117 916 914 5 302 187 - 77 - 183 869 123 403 047
- De contratos de investimento com
participação nos resultados com
componente discricionária 3 107 114 154 (579 091 564) - 9 963 944 604 4 590 715 2 533 567 872
3 225 031 068 (573 789 377) - 10 040 944 604 4 774 584 2 656 970 919
Provisão para participação nos resultados:
- De contratos de seguro 14 718 340 3 991 144 (377 744) - 31 423 (3 033 491) 15 329 672
- De contratos de investimento com
participação nos resultados com
componente discricionária 25 372 765 (4 135 142) 3 765 542 - - (4 590 715) 20 412 450
40 091 105 (143 998) 3 387 798 - 31 423 (7 624 206) 35 742 122
3 265 122 173 (573 933 375) 3 387 798 10 040 976 027 (2 849 622) 2 692 713 041
110Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Até 31 de dezembro de 2010 a provisão para participação nos resultados a atribuir era movimentada, por
carteira, com a seguinte ordem de prioridades:
i) Os valores correspondentes à participação dos segurados nas mais e menos-valias potenciais das
carteiras afetas eram refletidos na provisão para participação nos resultados a atribuir até à concorrência
do saldo positivo desta provisão. Desta forma, os saldos das mais-valias realizadas líquidas atribuíveis
aos segurados transitados do anterior normativo contabilístico aplicável às empresas de seguros, onde
eram registadas no então denominado Fundo para Dotações Futuras, eram utilizados prioritariamente
na compensação das menos-valias potenciais existentes;
ii) Caso o saldo da provisão para participação nos resultados a atribuir após o movimento anterior
resultasse positivo e existissem perdas por recuperar nas contas técnicas dos respetivos produtos, o
saldo remanescente era reconhecido em resultados. Este movimento podia ser revertido, também com
impacto em resultados, quando o saldo originado pela movimentação das valias potenciais deixasse de
ser positivo.
No exercício de 2011, a Companhia passou a utilizar os saldos transitados do Fundo para Dotações
Futuras para a cobertura dos prejuízos originados em cada exercício nas contas técnicas dos respetivos
produtos do ramo vida com participação nos resultados. Os valores remanescentes continuam a ser
utilizados para a compensação das menos-valias potenciais das carteiras afetas até à concorrência dos
respetivos saldos.
O impacto da adoção deste procedimento no resultado de 2011, sem considerar o correspondente efeito
fiscal, correspondeu a um proveito de 26.298.967 Euros.
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 111
19. Passivos Financeiros da Componente de Depósito de Contratos de Seguros e de Contratos de Seguro e Operações Considerados para Efeitos Contabilísticos como Contratos de Investimento
O movimento ocorrido nesta rubrica durante os exercícios de 2011 e 2010 foi o seguinte:
2011Saldo Rendimentos Saldoinicial Emissões Reembolsos e gastos Outros final
(Valores em Euros)
Valorizados ao justo valor
Contratos "Unit-linked":
Ahorro Activo 385 718 - (399 755) 23 130 - 9 093
Postal Europa (EuroStoxx 5Y) 31 169 - (1 012) - - 30 157
Postal / Caixa Seg. 5/20 90 213 440 - (16 672 891) 4 506 970 - 78 047 519
Caixa Seg. Capital 2013 12 564 610 - (357 399) 133 620 - 12 340 831
Caixa Seguro Nostrum 6M 8 329 989 - (1 316 437) 33 534 - 7 047 086
Caixa Seguro Nostrum 6M Mais 16 404 981 - (3 491 697) 74 620 - 12 987 904
Caixa Seguro Nostrum 12M 4 081 398 - (514 996) 19 833 - 3 586 235
Caixa Seguro Nostrum 12M Mais 14 957 034 - (3 442 121) 80 987 - 11 595 900
Postal Soma 20 16 356 492 - (1 108 938) 2 124 132 - 17 371 686
Postal Euro 16 21 613 809 - (4 142 227) 354 080 - 17 825 662
Caixa Seguro 4 20 38 653 473 - (3 650 894) (4 122 465) - 30 880 114
Cx Seg - INVEST DEFENSIVO 23 785 150 - (5 732 868) (112 256) 42 181 17 982 207
Cx Seg - INVEST MODERADO 4 931 393 - (720 719) (181 105) (62 687) 3 966 882
Cx Seg - INVEST AC.DINÂMICO 3 228 492 - (673 235) (217 569) 20 506 2 358 194
Postal 4,85 23 400 914 - (3 393 202) 1 037 112 - 21 044 824
Caixa Seguro Nostrum 6M - 2ª 731 192 - (210 207) 2 680 - 523 665
Caixa Seguro Nostrum 6M Mais 1 392 139 - (177 748) 6 647 - 1 221 038
Caixa Seguro Nostrum 12M - 2 233 344 - (92 564) 987 - 141 767
Caixa Seguro Nostrum 12M Mais 330 020 - (75 441) 1 759 - 256 338
Postal Soma 20 Série B 23 046 076 - (22 788 994) 2 962 - 260 044
Postal Soma 20 Série C 393 484 - (129 789) (14 332) - 249 363
Postal Quatro + 11 935 386 - (659 294) (320 467) - 10 955 625
Postal Bola 11 947 095 - (1 781 848) 380 170 - 10 545 417
Cx Seguro Valor Máximo 24 110 595 - (2 976 634) (483 701) - 20 650 260
Postal 9 % 649 253 3 000 (175 914) (151 131) - 325 208
Postal 10% 701 680 - (378 396) (218) - 323 066
112Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
2011Saldo Rendimentos Saldoinicial Emissões Reembolsos e gastos Outros final
(Valores em Euros)
Rendimento 10+ / Plano 5 13 619 512 - (13 259 902) 205 211 - 564 821
Ahorro Futuro – Cesta Conservadora 1 049 753 372 349 (413 358) 8 376 - 1 017 120
Ahorro Futuro – Cesta Moderada 253 049 69 220 (106 324) (7 648) - 208 297
Ahorro Futuro – Cesta Agresiva Acciones 51 910 16 470 (6 870) (4 311) - 57 199
Caixa Seguro 7 13 873 127 - - 515 822 - 14 388 949
Caixa Seguro Energy Cliquet 4 983 898 - - (72 473) - 4 911 425
Caixa Seguro Energy Vanilla 2 357 199 - - 83 513 - 2 440 712
Caixa Seguro Energy Managed 1 2 738 949 - - 41 013 - 2 779 962
M12 ICAE Não Normalizado 10 174 - (5 191) 5 191 - 10 174
ICAE CGD 5 A 25 751 724 30 000 (794 872) (2 472 505) - 22 514 347
ICAE CGD 105 281 829 - (6 255 942) (9 367 629) - 89 658 258
Caixa Seguro 2014 69 410 708 10 000 (4 198 566) (6 413 232) - 58 808 910
Caixa Seguro 2017 44 130 227 - (3 113 770) (8 596 006) - 32 420 451
Caixa Seguro 2014 6M ICAE Não Normalizado 11 124 213 - (608 201) (1 156 752) - 9 359 260
Investimento Portugal ICAE Não Normalizado - 2 070 207 (1 957) 39 066 - 2 107 316
Caixa PPR Investimento 11 359 108 - (1 168 236) (295 762) - 9 895 110
Leve Tri ICAE PPR - Ações 4 817 598 426 231 (233 666) (340 222) (208 246) 4 461 695
Caixa Seguros ICAE PPR 14 261 736 (115 001) (642 117) (1 652 965) - 11 851 653
Caixa PPR ICAE c/garantias 11 461 345 - (2 017 030) 501 261 - 9 945 576
Caixa PPR ICAE s/garantias 108 393 - - 5 217 - 113 610
691 052 778 2 882 476 (107 891 222) (25 794 856) (208 246) 560 040 930
Valorizados ao custo amortizado
Outros contratos de investimento:
Rendimento Seguro (Tx Fx 8Y) 2 822 641 594 1 621 937 592 (2 475 707 580) 55 929 846 - 2 024 801 452
Seguro de Rendas (Tx Fx 8Y) 1 216 496 178 404 218 832 (339 398 51) 37 323 450 - 1 318 639 947
Sotto Poupança (Tx Fx 8Y) 659 843 - (21 883) (442 815) - 195 145
CPP (Tx Fx8Y) 493 395 - - (234 395) - 259 000
BTA (Tx Fx 8Y) 548 208 - (4 740) (263 614) - 279 854
BPSM (Tx Fx 8Y) 1 201 867 - (42 898) (491 112) - 667 857
Postal-Renda Segura (Tx Fx 8Y 15 338 313 - (6 479 863) 372 196 - 9 230 646
Postal Euro Capital (Infl.8Y) 26 443 741 - (13 947 587) 707 866 - 13 204 020
Postal Mais (Tx Fx 10Y) 108 741 444 - (7 086 527) 4 120 039 - 105 774 956
Rendimento Crescente - Série 1 631 746 - (249 720) 48 124 - 1 430 150
Caixa Seguro Crescente 25 695 497 - (927 663) 1 005 070 - 25 772 904
Caixa PPR/E 55 + (Tx Fx 5 Y) 12 167 - - (12 167) - -
Postal-PPR 55 Mais (Tx Fx 5Y) 2 769 - (1 604) - - 1 165
Caixa PPR/E Garantia 1ªS (Tx 15 513 626 - (1 175 320) 480 250 - 14 818 556
(continuação)
113Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
2011Saldo Rendimentos Saldoinicial Emissões Reembolsos e gastos Outros final
(Valores em Euros)(continuação)
Caixa PPR/E 52 + (Tx Fx 8 Y) 49 304 167 - (1 707 744) 1 553 750 - 49 150 173
PPR/E Garantia 2ªS (Tx 10Y) 18 586 403 - (644 905) 639 420 - 18 580 918
PPR 55 + Ser.A (Tx 5Y) 77 895 554 2 500 (78 455 590) 1 689 715 - 1 132 179
PPR - Leve Uni 1 909 431 136 94 747 754 (462 990 420) 34 201 190 401 054 1 575 790 714
Postal PPR 22,5% 32 650 355 - (654 126) 1 339 200 - 33 335 429
PPR 4,28% 15 142 009 - (1 119 417) 549 018 - 14 571 610
PPR Levexpert 51 409 551 - (2 153 605) 2 276 862 - 51 532 808
PPR Levexpert - Serie B 46 646 377 - (5 409 975) 678 078 - 41 914 480
Postal PPR Valor Premium 17 698 197 - (581 712) 823 506 - 17 939 991
PPR Levexpert - Série C 44 912 920 - (6 421 760) 468 920 - 38 960 080
PPR Levexpert - Série D 85 585 187 - (7 850 413) 3 149 609 - 80 884 383
Postal PPR Futuro Garantido 9 577 783 - (388 724) 365 903 - 9 554 962
Levexpert PPR – Série E 132 426 264 - (13 697 422) 4 825 430 - 123 554 272
Postal PPR Reforma Garantida 5 092 291 - (235 225) 149 295 - 5 006 361
Levexpert PPR # Serie F 2 559 448 - (112 767) 63 940 - 2 510 621
Postal PPR Reforma Garantida 17 963 373 (2 000) (631 009) 502 257 - 17 832 621
Caixa PPR Futuro 25 071 114 - (1 049 052) 578 134 - 24 600 196
PPR Levexpert - Serie G 23 637 103 - (3 918 055) 432 412 - 20 151 460
Postal PPR Especial 7 676 184 3 000 (392 491) 213 687 - 7 500 380
Levexpert PPR - Serie H 12 980 590 (16 690) (1 178 319) 376 032 - 12 161 613
Levexpert PPR - Serie I 56 790 221 (582 050) (8 105 848) 1 653 514 - 49 755 837
Levexpert PPR - Serie J - 26 096 591 (590 642) 688 129 - 26 194 078
Levexpert PPR - Serie K - 15 183 154 (381 381) 368 230 - 15 170 003
Levexpert PPR - Serie L - 54 301 768 (394 387) 1 156 681 - 55 064 062
Levexpert PPR - Serie M - 3 133 751 (133 277) 32 164 - 3 032 638
Levexpert PPR - Serie N - 76 221 264 (97 763) 636 191 - 76 759 692
PPR Caixa Azul - 84 853 829 (45 369) 640 391 - 85 448 851
Levexpert PPR - Serie O - 66 377 321 - 200 425 - 66 577 746
Oper. capitalização (Tx Fx) 19 262 614 - (15 328 874) 117 728 - 4 051 468
Especial 10,5 252 873 - - (252 873) - -
Capitalização MC 157 886 - - (157 886) - -
6 898 129 988 2 446 476 616 (3 459 714 170) 158 501 790 401 054 6 043 795 278
7 589 182 766 2 449 359 092 (3 567 605 392) 132 706 934 192 808 6 603 836 208
114Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
2010Saldo Rendimentos Saldoinicial Emissões Reembolsos e gastos Outros final
(Valores em Euros)
Valorizados ao justo valor
Contratos "Unit-linked":
Ahorro Activo 391 604 - (2 466) (3 420) - 385 718
TIC3-Opção 1 75 835 - (73 586) (2 249) - -
TIC3-Opção 2 97 058 - (39 625) (57 433) - -
TIC3-Opção 3 133 264 - (139 158) 5 894 - -
Postal Europa (EuroStoxx 5Y) 32 181 - (1 012) - - 31 169
Postal / Caixa Seg. 5/20 109 482 222 - (27 293 431) 8 024 649 - 90 213 440
Caixa Seg. Capital 2013 12 522 357 - (382 661) 424 914 - 12 564 610
Caixa Seguro Nostrum 6M 9 760 538 - (1 482 470) 51 921 - 8 329 989
Caixa Seguro Nostrum 6M Mais 20 070 618 - (3 675 221) 9 584 - 16 404 981
Caixa Seguro Nostrum 12M 4 520 587 - (484 205) 45 016 - 4 081 398
Caixa Seguro Nostrum 12M Mais 18 052 567 - (3 262 437) 166 904 - 14 957 034
Postal Soma 20 16 002 402 - (1 272 752) 1 626 842 - 16 356 492
Postal Euro 16 25 093 541 - (4 713 822) 1 234 090 - 21 613 809
Caixa Seguro 4 20 39 689 187 - (4 163 733) 3 128 019 - 38 653 473
Cx Seg - INVEST DEFENSIVO 26 660 854 3 000 (2 645 659) (263 019) 29 974 23 785 150
Cx Seg - INVEST MODERADO 5 788 749 - (734 097) (102 547) (20 712) 4 931 393
Cx Seg - INVEST AC.DINÂMICO 3 446 602 20 000 (213 663) (15 185) (9 262) 3 228 492
Postal 4,85 25 480 761 - (3 058 685) 978 838 - 23 400 914
Caixa Seguro Nostrum 6M - 2ª 920 995 - (193 499) 3 696 - 731 192
Caixa Seguro Nostrum 6M Mais 1 612 991 - (229 091) 8 239 - 1 392 139
Caixa Seguro Nostrum 12M - 2 269 554 - (38 998) 2 788 - 233 344
Caixa Seguro Nostrum 12M Mais 326 802 - - 3 218 - 330 020
Postal Soma 20 Série B 24 434 627 - (2 662 906) 1 274 355 - 23 046 076
Postal Soma 20 Série C 20 481 630 - (21 749 589) 1 661 443 - 393 484
Postal Quatro + 14 894 856 - (1 427 070) (1 532 400) - 11 935 386
Postal Bola 15 312 783 - (3 443 096) 77 408 - 11 947 095
Cx Seguro Valor Máximo 25 429 678 - (1 673 451) 354 368 - 24 110 595
Postal 9 % 759 696 - (110 443) - - 649 253
Postal 10% 902 155 - (200 475) - - 701 680
Rendimento 10+ / Plano 5 13 177 806 - (712 871) 1 154 577 - 13 619 512
Ahorro Futuro – Cesta Conservadora 936 993 376 189 (271 156) 7 727 - 1 049 753
Ahorro Futuro – Cesta Moderada 265 931 53 164 (60 979) (5 067) - 253 049
Ahorro Futuro – Cesta Agresiva Acciones 51 310 9 797 ( 7 480) (1 717) - 51 910
Caixa Seguro 7 13 259 927 - - 613 200 - 13 873 127
Caixa Seguro Energy Cliquet 5 011 955 - - (28 057) - 4 983 898
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 115
2010Saldo Rendimentos Saldoinicial Emissões Reembolsos e gastos Outros final
(Valores em Euros)
Caixa Seguro Energy Vanilla 2 367 227 - - (10 028) - 2 357 199
Caixa Seguro Energy Managed 1 2 538 977 - - 199 972 - 2 738 949
M12 ICAE Não Normalizado 10 174 - - - - 10 174
ICAE CGD 5 A 30 058 985 - (925 518) (3 381 743) - 25 751 724
ICAE CGD 124 350 545 - (6 832 401) (12 236 315) - 105 281 829
Caixa Seguro 2014 83 000 731 125 000 (4 801 489) (8 913 534) - 69 410 708
Caixa Seguro 2017 58 545 072 (51 000) (4 047 959) (10 315 886) - 44 130 227
Caixa Seguro 2014 6M ICAE Não Normalizado 13 486 701 (213 500) (608 640) (1 540 348) - 11 124 213
Caixa PPR Investimento 12 608 038 - (1 055 053) (193 877) - 11 359 108
Leve Tri ICAE PPR - Ações 4 872 962 514 719 (237 997) (74 701) (257 385) 4 817 598
Caixa Seguros ICAE PPR 13 705 999 1 481 526 (309 733) (616 056) - 14 261 736
Caixa PPR ICAE c/garantias - 12 353 348 (1 032 756) 140 753 - 11 461 345
Caixa PPR ICAE s/garantias - 107 000 - 1 393 - 108 393
800 896 027 14 779 243 (106 271 333) (18 093 774) (257 385) 691 052 778
Valorizados ao custo amortizado
Outros contratos de investimento:
Rendimento Seguro (Tx Fx 8Y) 3 332 819 330 2 103 320 214 (2 692 064 490) 78 579 825 (13 285) 2 822 641 594
Seguro de Rendas (Tx Fx 8Y) 421 885 019 993 820 050 (224 122 295) 24 913 404 - 1 216 496 178
Sotto Poupança (Tx Fx 8Y) 659 843 - - - - 659 843
CPP (Tx Fx8Y) 527 706 - (34 515) 204 - 493 395
BTA (Tx Fx 8Y) 565 283 - (14 609) (2 466) - 548 208
BPSM (Tx Fx 8Y) 1 257 773 - (56 508) 602 - 1 201 867
Postal-Renda Segura (Tx Fx 8Y 24 830 597 - (10 604 494) 1 112 210 - 15 338 313
Postal Euro Capital (Infl.8Y) 61 331 159 - (36 061 125) 1 173 707 - 26 443 741
Postal Mais (Tx Fx 10Y) 109 877 274 - (5 027 247) 3 891 417 - 108 741 444
Rendimento Crescente - Série 1 641 122 - (59 595) 50 219 - 1 631 746
Caixa Seguro Crescente 25 414 758 - (630 975) 911 714 - 25 695 497
Caixa PPR/E 55 + (Tx Fx 5 Y) - - - 12 167 - 12 167
Postal-PPR 55 Mais (Tx Fx 5Y) 2 769 - - - - 2 769
Caixa PPR/E Garantia 1ªS (Tx 15 328 970 - (308 110) 492 766 - 15 513 626
Caixa PPR/E 52 + (Tx Fx 8 Y) 49 136 454 - (1 377 894) 1 545 607 - 49 304 167
PPR/E Garantia 2ªS (Tx 10Y) 18 285 374 - (331 638) 632 667 - 18 586 403
PPR 55 + Ser.A (Tx 5Y) 76 760 997 3 000 (1 240 614) 2 372 171 - 77 895 554
PPR - Leve Uni 1 111 321 024 907 714 630 (133 869 329) 24 938 745 (673 934) 1 909 431 136
Postal PPR 22,5% 31 973 156 (1 500) (632 702) 1 311 401 - 32 650 355
PPR 4,28% 14 930 767 2 500 (338 635) 547 377 - 15 142 009
PPR Levexpert 50 680 166 - (1 518 060) 2 247 445 - 51 409 551
(continuação)
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 116
Os “Outros contratos de investimento” correspondem, na sua maior parte, a responsabilidades com
contratos que garantem ao segurado uma taxa de rentabilidade fixa ao longo da totalidade do contrato,
os quais se encontram registados ao custo amortizado. Uma parte significativa destas responsabilidades
encontra-se coberta através de investimentos em títulos da dívida pública Portuguesa, registados como
ativos disponíveis para venda (Nota 7) e como investimentos a deter até à maturidade (Nota 9), os quais
foram adquiridos com taxas de rendibilidade efetivas superiores às taxas garantidas aos segurados.
As mais e menos-valias potenciais em ativos disponíveis para venda são reconhecidas em reservas de
reavaliação e as mais e menos-valias potenciais em investimentos a deter até à maturidade não são
reconhecidas.
2010Saldo Rendimentos Saldoinicial Emissões Reembolsos e gastos Outros final
(Valores em Euros)
PPR Levexpert - Série B 48 748 935 - (2 700 458) 597 900 - 46 646 377
Postal PPR Valor Premium 17 507 396 - (628 561) 819 362 - 17 698 197
PPR Levexpert - Série C 50 171 136 - (5 564 259) 306 043 - 44 912 920
PPR Levexpert - Série D 86 365 466 17 500 (4 036 941) 3 239 162 - 85 585 187
Postal PPR Futuro Garantido 9 434 498 19 838 (242 426) 365 873 - 9 577 783
Levexpert PPR – Série E 132 391 053 - (5 008 905) 5 044 116 - 132 426 264
Postal PPR Reforma Garantida 5 191 478 2 000 (253 514) 152 327 - 5 092 291
Levexpert PPR # Série F 2 515 151 - (37 850) 82 147 - 2 559 448
Postal PPR Reforma Garantida 17 785 418 15 382 (426 788) 589 361 - 17 963 373
Caixa PPR Futuro 24 787 266 2 500 (327 183) 608 531 - 25 071 114
PPR Levexpert - Série G - 23 586 428 (382 264) 432 939 - 23 637 103
Postal PPR Especial - 7 596 384 (11 750) 91 550 - 7 676 184
Levexpert PPR - Série H - 13 012 509 (161 380) 129 461 - 12 980 590
Levexpert PPR - Série I - 56 616 696 (89 512) 263 037 - 56 790 221
Oper. capitalização (Tx Fx) 12 306 217 18 261 695 (11 771 305) 466 007 - 19 262 614
Especial 10,5 263 960 - - (11 087) - 252 873
Capitalização MC 165 362 - (7 476) - - 157 886
5 756 862 877 4 123 989 826 (3 139 943 407) 157 907 911 (687 219) 6 898 129 988
6 557 758 904 4 138 769 069 (3 246 214 740) 139 814 137 (944 604) 7 589 182 766
(continuação)
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 117
20. Outros Passivos Financeiros
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 esta rubrica tem a seguinte composição:
Em 31 de dezembro de 2010, o saldo da rubrica “Empréstimos subordinados” corresponde a dois
empréstimos concedidos à Companhia pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. nos montantes de
45.000.000 e 40.000.000 Euros, os quais não têm prazo de reembolso definido, não venciam juros e
cumprem as condições de subordinação para inclusão nos elementos constitutivos da margem de
solvência estabelecidas pelo artº96 do D.L. nº94-B/98, de 17 de abril. Em 2011 estes empréstimos
passaram a ser remunerados com base no custo médio de funding da Caixa Geral de Depósitos, S.A..
As taxas de juro em vigor em 31 de dezembro de 2011 eram de 1,65% e de 1,57%, respetivamente.
Em 2011, foi concedido um novo empréstimo à Companhia pela Caixa Seguros e Saúde, SGPS, S.A. no montante
de 76.600.000 Euros, o qual não tem prazo de reembolso definido, vence juros trimestralmente à taxa
Euribor a 3 meses e cumpre as condições de subordinação para inclusão nos elementos constitutivos da
margem de solvência estabelecidas pelo artº96 do D.L. nº94-B/98, de 17 de abril.
2011 2010
(Valores em Euros)
Passivos subordinados
Empréstimos 161 600 000 85 000 000
Depósitos recebidos de resseguradores
Vida 6 966 562 7 375 492
Não Vida 79 222 045 79 126 570
86 188 607 86 502 062
Instrumentos derivados de negociação (Nota 6)
Interest rate swaps 3 166 301 1 725 102
250 954 908 173 227 164
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 118
21. Outros Credores por Operações de Seguros e Outras Operações
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 esta rubrica tem a seguinte composição:
2011 2010
(Valores em Euros)
Contas a pagar por operações de seguro direto:
Mediadores:
Conta corrente 24 764 272 15 337 693
Comissões a pagar 3 502 608 3 971 491
Tomadores de seguro:
Estornos a pagar 5 542 182 15 520 938
Prémios recebidos antecipadamente 10 557 780 12 367 630
Cosseguradoras:
Conta corrente 18 615 085 11 538 165
Outros 2 587 208 2 263 214
65 569 135 60 999 131
Contas a pagar por outras operações de resseguro:
Contas correntes de resseguradores 28 293 633 28 854 850
Contas correntes de ressegurados 1 228 464 2 439 547
29 522 097 31 294 397
Contas a pagar por outras operações:
Empresas do Grupo - Outras operações:
GEP - Gestão de Peritagens Automóveis, S.A. 1 583 258 3 231 177
Multicare - Seguros de Saúde, S.A. 554 465 921
EAPS - Empresa de Análise, Prevenção e Segurança, S.A. - 3 350
Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A. 37 639 13 561 059
Império Bonança - Companhia de Seguros, S.A. - 3 553 070
Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. - 1 600
Universal Seguros, S.A. 2 552 601 -
Outros - 11
4 727 963 20 351 188
Fundo de pensões 114 464 104 707
Pessoal 381 748 445
Fornecedores de ativos 1 751 897 2 822 873
Fornecedores c/c 10 082 465 8 285 961
Companhias de seguro e mediadores 556 324 538 339
Contas de regularização interna 2 606 237 46 252 652
Devedores e credores diversos 158 509 4 572 682
Outros 4 771 392 4 802 526
25 150 999 87 731 373
120 242 231 180 024 901
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 119
Em 31 de dezembro de 2010 o saldo a pagar à Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A. tem a seguinte
composição:
A rubrica “Contas de regularização interna” regista diversas transações efetuadas nos últimos dias de
dezembro, cuja liquidação financeira ocorreu nos primeiros dias do mês seguinte.
No exercício de 2011, a Companhia efetuou uma revisão da estimativa dos recibos de estorno emitidos
a serem efetivamente pagos, tendo passado a anular contabilisticamente os recibos de estorno
pendentes com antiguidade superior a um ano. Até 31 de dezembro de 2010, os estornos eram anulados
quando atingiam antiguidade superior a cinco anos.
22. Acréscimos e Diferimentos
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 esta rubrica tem a seguinte composição:
(Valores em Euros)
Valor a pagar pela aquisição de imóveis de rendimento 19 103 560
Valor a receber relativo a dividendos antecipados (5 542 501)
13 561 059
2011 2010
(Valores em Euros)
Rendimentos diferidos:
Rendas e alugueres 844 523 802 676
Acréscimos de gastos:
Férias e subsídio de férias a pagar 6 544 852 9 408 898
Bónus a pagar ao pessoal 2 580 200 3 488 975
Outros Custos com Pessoal 286 155 133 782
Provisão para prémios de angariação 1 442 049 2 340 000
Comissões a pagar 15 186 931 22 067 324
Pagamentos diferidos - D. Marketing 941 222 1 182 167
Imposto municipal de imóveis 664 469 625 763
Auditoria 225 882 9 740
Publicidade 877 457 343 637
Eletricidade 85 000 66 800
Faturas em conferência 1 561 827 2 239 477
Outros 673 333 930 729
31 913 900 43 639 968
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 120
23. Outras Provisões
O movimento nestas rubricas durante os exercícios de 2011 e 2010 foi o seguinte:
Em 31 de dezembro de 2011, as “Outras provisões” incluem o montante de 37.762.000 Euros destinado
à cobertura de perdas por imparidade adicionais em títulos da Dívida Pública Grega (Notas 9 e 38).
Os outros montantes registados nesta rubrica destinam-se a fazer face a processos judiciais e a outras
contingências decorrentes da atividade da Companhia.
Em 31 de dezembro de 2010 os reforços da rubrica “Outras provisões” incluem 7.258.627 Euros, que se
encontram registados na rubrica “Perdas de imparidade (liquidas de reversão)”.
Saldos Reforços Saldosiniciais (Nota 29) finais
(Valores em Euros)
2010
Outras provisões:
Provisões para impostos 6 568 773 1 398 612 7 967 385
Provisão para o FAT 23 124 995 468 670 23 593 665
Outras provisões 4 233 353 11 800 652 16 034 005
33 927 121 13 667 934 47 595 055
Saldos Reforços Saldosiniciais (Nota 29) finais
(Valores em Euros)
2011
Outras provisões:
Provisões para impostos 7 967 385 3 217 850 11 185 235
Provisão para o FAT 23 593 665 594 864 24 188 529
Outras provisões 16 034 005 36 956 271 52 990 276
47 595 055 40 768 985 88 364 040
121Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
24. Capital
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o capital da Fidelidade Mundial é integralmente detido pela Caixa
Seguros e Saúde, SGPS, S.A. estando representado por 80 milhões de ações com o valor nominal de
5 Euros cada e está integralmente realizado.
Durante os anos de 2011 e 2010 não ocorreu qualquer aumento de capital.
Os resultados dos exercícios de 2010 e de 2009 foram aplicados conforme indicado:
Nos exercícios de 2011 e 2010 a Companhia distribuiu dividendos nos montantes de 35.000.000 Euros e
50.000.000 Euros, respectivamente, conforme indicado:
2010 2009
(Valores em Euros)
Aplicação de resultados do exercício:
Reserva Legal 8 000 000 5 598 442
Reservas Livres 36 918 195 385 978
Resultados Transitados (14 065 759) -
Dividendos 35 000 000 19 514 034
65 852 436 25 498 454
2011 2010
(Valores em Euros)
Resultado do exercício do ano anterior 35 000 000 19 514 034
Resultados transitados - 24 485 966
Reservas livres - 6 000 000
35 000 000 50 000 000
122Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
25. Reservas, Resultados Transitados e Resultado do Exercício
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte
composição:
2011 2010
(Valores em Euros)
Reservas de reavaliação:
Por ajustamentos no justo valor:
- De ativos financeiros disponíveis para venda
Valias brutas (Nota 7) (310 032 660) (232 110 600)
Montante atribuível aos segurados 33 123 972 36 809 216
(276 908 688) (195 301 384)
- De ativos a deter até à maturidade (Nota 9) (97 177 572) -
(374 086 260) (195 301 384)
- Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio (Nota 10) 20 104 424 18 920 689
De diferenças de câmbio 13 165 (195 475)
(353 968 671) (176 576 170)
Reserva por impostos diferidos:
- De ativos financeiros disponíveis para venda 62 861 584 49 024 082
- De terrenos e edifícios de uso próprio (534 172) (1 828 034)
- Imposto já deduzido sobre menos-valias potenciais em ativos
afetos a produtos vida com participação 43 414 441 6 187 251
- Desvios atuariais 4 122 018 2 780 298
109 863 871 56 163 597
Reserva de reavaliação, líquida de impostos diferidos (244 104 800) (120 412 573)
Outras reservas
- Reserva legal 75 825 625 67 825 625
- Prémios de emissão 115 103 280 115 103 280
- Desvios atuariais (Nota 31) (13 972 941) (9 424 739)
- Outras reservas 168 284 814 131 366 619
345 240 778 304 870 785
Resultados transitados 111 351 142 125 416 901
Resultado do exercício 13 859 187 65 852 436
226 346 307 375 727 549
123Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
De acordo com a legislação em vigor, uma percentagem não inferior a 10% dos lucros líquidos de cada
exercício deverá ser transferida para a reserva legal, até à concorrência do capital. A reserva legal não
pode ser distribuída, podendo ser utilizada para aumentar o capital ou para a cobertura de prejuízos
acumulados.
As “Reservas de reavaliação” refletem as mais e menos-valias potenciais em ativos financeiros disponíveis
para venda e em terrenos e edifícios de uso próprio.
26. Prémios Adquiridos Líquidos de Resseguro
Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
2011 2010
Seguro direto e Resseguro Seguro direto e ResseguroResseguro aceite cedido Líquido Resseguro aceite cedido Líquido
(Valores em Euros)
Prémios brutos emitidos:
Ramo vida 221 580 040 (21 231 648) 200 348 392 261 485 776 (20 371 508) 241 114 268
Ramo não vida:
Acidentes de trabalho 91 654 826 (2 741 891) 88 912 935 102 208 805 (3 750 046) 98 458 759
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 22 232 221 (5 240 028) 16 992 193 29 304 910 (10 938 795) 18 366 115
Doença 135 560 901 (133 788 881) 1 772 020 121 723 295 (120 259 500) 1 463 795
Incêndio e Outros Danos 164 338 867 (70 561 003) 93 777 864 166 459 085 (75 798 923) 90 660 162
Automóvel 240 445 441 (1 056 715) 239 388 726 251 676 403 (838 350) 250 838 053
Marítimo, Aéreo e Transportes 6 458 576 (3 168 179) 3 290 397 6 988 661 (4 166 297) 2 822 364
Responsabilidade Civil Geral 24 488 158 (8 735 902) 15 752 256 24 492 731 (8 446 359) 16 046 372
Crédito e Cauções 513 787 (228 556) 285 231 536 292 (249 310) 286 982
Proteção Jurídica 2 870 775 (1 991 260) 879 515 2 868 268 (2 590 360) 277 908
Assistência 14 831 700 (13 119 237) 1 712 463 14 372 256 (16 343 267) (1 971 011)
Diversos 16 448 465 (8 531 929) 7 916 536 24 536 744 (10 198 389) 14 338 355
719 843 717 (249 163 581) 470 680 136 745 167 450 (253 579 596) 491 587 854
124Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
2011 2010
Seguro direto e Resseguro Seguro direto e ResseguroResseguro aceite cedido Líquido Resseguro aceite cedido Líquido
(Valores em Euros)
Variação da provisão
para prémios não adquiridos:
Ramo vida (2 536) - (2 536) 3 477 471 - 3 477 471
Ramo não vida:
Acidentes de trabalho 306 696 13 858 320 554 254 062 6 313 260 375
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 3 698 168 (3 234 892) 463 276 (649 659) 842 791 193 132
Doença (4 807 505) 4 806 734 (771) 3 256 085 (3 257 671) (1 586)
Incêndio e Outros Danos (2 255 471) 230 215 (2 025 256) (3 838 415) 1 527 494 (2 310 921)
Automóvel 4 970 339 38 708 5 009 047 15 323 282 (9 369 329) 5 953 953
Marítimo, Aéreo e Transportes 125 475 (254 369) (128 894) 191 410 (128 202) 63 208
Responsabilidade Civil Geral 303 437 (57 768) 245 669 (269 258) 144 976 (124 282)
Crédito e Cauções (20 188) (27 821) (48 009) (13 072) 13 375 303
Proteção Jurídica 7 963 (298 185) (290 222) (1 227 141) 1 279 925 52 784
Assistência (9 635) (487 153) (496 788) (5 834 054) 7 776 811 1 942 757
Diversos 276 260 (495 138) (218 878) (4 981 173) 2 236 817 (2 744 356)
2 595 539 234 189 2 829 728 2 212 067 1 073 300 3 285 367
Prémios adquiridos:
Ramo vida 221 577 504 (21 231 648) 200 345 856 264 963 247 (20 371 508) 244 591 739
Ramo não vida:
Acidentes de trabalho 91 961 522 (2 728 033) 89 233 489 102 462 867 (3 743 733) 98 719 134
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 25 930 389 (8 474 920) 17 455 469 28 655 251 (10 096 004) 18 559 247
Doença 130 753 396 (128 982 147) 1 771 249 124 979 380 (123 517 171) 1 462 209
Incêndio e Outros Danos 162 083 396 (70 330 788) 91 752 608 162 620 670 (74 271 429) 88 349 241
Automóvel 245 415 780 (1 018 007) 244 397 773 266 999 685 (10 207 679) 256 792 006
Marítimo, Aéreo e Transportes 6 584 051 (3 422 548) 3 161 503 7 180 071 (4 294 499) 2 885 572
Responsabilidade Civil Geral 24 791 595 (8 793 670) 15 997 925 24 223 473 (8 301 383) 15 922 090
Crédito e Cauções 493 599 (256 377) 237 222 523 220 (235 935) 287 285
Proteção Jurídica 2 878 738 (2 289 445) 589 293 1 641 127 (1 310 435) 330 692
Assistência 14 822 065 (13 606 390) 1 215 675 8 538 202 (8 566 456) (28 254)
Diversos 16 724 725 (9 027 067) 7 697 658 19 555 571 (7 961 572) 11 593 999
722 439 256 (248 929 392) 473 509 864 747 379 517 (252 506 296) 494 873 221
944 016 760 (270 161 040) 673 855 720 1 012 342 764 (272 877 804) 739 464 960
(continuação)
125Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Nos exercícios de 2011 e 2010, os prémios de contratos de seguro do ramo vida podem ser decompostos
da seguinte forma:
27. Comissões de Contratos de Seguro e Operações Considerados para Efeitos Contabilísticos como Contratos de Investimento ou como Contratos de Prestação de Serviços
Nos exercícios de 2011 e 2010, as comissões recebidas relativas a contratos de seguro e a operações
consideradas para efeitos contabilísticos como contratos de investimento, ascendem a 4.356.991 Euros
e 2.495.192 Euros, respetivamente.
(Valores em Euros)
20102011
Prémios brutos emitidos de seguro direto 221 578 857 261 485 776
Relativos a contratos individuais 43 636 791 76 763 718
Relativos a contratos de grupo 177 942 066 221 578 857 184 722 058 261 485 776
Periódicos 202 200 221 213 785 180
Não periódicos 19 378 636 221 578 857 47 700 596 261 485 776
De contratos sem participação nos resultados 146 449 894 144 371 366
De contratos com participação nos resultados 75 128 963 221 578 857 117 114 410 261 485 776
Prémios brutos emitidos de resseguro aceite 1 183 -
Prémios brutos emitidos de seguro direto
e resseguro aceite 221 580 040 261 485 776
Saldo de resseguro (6 956 210) (7 358 704)
126Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
28. Custos com Sinistros, Líquidos de Resseguro
Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
Em resultado das atividades relacionadas com a revisão e posterior encerramento de processos
pendentes com antiguidade igual ou superior a dois anos, os custos com sinistros do ramo vida – variação
da provisão, nos exercícios de 2011 e 2010, refletem o efeito da anulação de provisões para sinistros nos
montantes de aproximadamente 11.416.177 Euros e 15.429.515 Euros, respetivamente.
2011 2010Sinistros Variação da provisão Sinistros Variação da provisão
pagos para sinistros Total pagos para sinistros Total
(Valores em Euros)
Ramo vida:
Seguro direto e resseguro aceite 1 081 356 858 (23 804 635) 1 057 552 223 804 365 666 191 218 804 556 884
Resseguro cedido (8 229 880) 1 733 957 (6 495 923) (9 347 911) 1 652 089 (7 695 822)
1 073 126 978 (22 070 678) 1 051 056 300 795 017 755 1 843 307 796 861 062
Ramo não vida:
Seguro direto e resseguro aceite:
Acidentes de trabalho 88 088 998 1 293 639 89 382 637 92 153 664 (12 600 498) 79 553 166
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 6 964 014 1 886 247 8 850 261 11 636 567 (4 829 042) 6 807 525
Doença 118 537 307 (9 317 423) 109 219 884 98 190 721 8 642 180 106 832 901
Incêndio e Outros Danos 103 040 302 (14 899 471) 88 140 831 88 318 790 (3 348 135) 84 970 655
Automóvel 205 507 878 (21 429 124) 184 078 754 233 004 254 (17 996 964) 215 007 290
Marítimo, Aéreo e Transportes 2 870 524 (1 143 831) 1 726 693 3 468 886 (3 013 770) 455 116
Responsabilidade Civil Geral 8 909 145 (10 585 152) (1 676 007) 11 690 146 18 369 131 30 059 277
Crédito e Cauções 147 044 (43 902) 103 142 (298 329) 307 323 8 994
Assistência 5 408 48 5 456 187 - 187
Diversos 12 407 862 757 211 13 165 073 14 779 182 8 228 667 23 007 849
546 478 482 (53 481 758) 492 996 724 552 944 068 (6 241 108) 546 702 960
Resseguro cedido:
Acidentes de trabalho (83 361) (1 024) (84 385) (29 716) 631 603 601 887
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas (485 587) (3 412 446) (3 898 033) (1 302 827) 771 450 (531 377)
Doença (116 577 737) 9 372 843 (107 204 894) (97 149 338) (8 591 654) (105 740 992)
Incêndio e Outros Danos (45 922 516) 12 327 467 (33 595 049) (31 627 926) 7 549 642 (24 078 284)
Automóvel (1 648 366) 2 952 936 1 304 570 (863 040) (497 282) (1 360 322)
Marítimo, Aéreo e Transportes (1 962 447) 410 830 (1 551 617) (2 176 777) 2 453 327 276 550
Responsabilidade Civil Geral (565 042) 2 739 113 2 174 071 (2 626 972) (7 998 583) (10 625 555)
Crédito e Cauções - 18 510 18 510 (1 821) 101 (1 720)
Diversos (5 362 360) (201 683) (5 564 043) (4 915 595) (8 341 306) (13 256 901)
(172 607 416) 24 206 546 (148 400 870) (140 694 012) (14 022 702) (154 716 714)
373 871 066 (29 275 212) 344 595 854 412 250 056 (20 263 810) 391 986 246
1 446 998 044 (51 345 890) 1 395 652 154 1 207 267 811 (18 420 503) 1 188 847 308
127Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
No exercício de 2010, os custos com sinistros – variação da provisão para sinistros, do ramo acidentes
de trabalho encontram-se influenciados pelo efeito da redução da provisão para margens de risco, no
montante de 14.500.000 Euros (Nota 18).
O desenvolvimento dos custos com sinistros para os ramos de negócio em que existem incertezas
significativas sobre o montante e o momento dos pagamentos a efetuar e quando essa incerteza não é
normalmente eliminada no prazo de um ano é o que se apresenta nos quadros seguintes:
(Valores em Euros)
Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total
2004 128 753 158 - - - - - - - 128 753 158
2005 120 383 016 102 933 414 - - - - - - 223 316 430
2006 132 592 439 114 219 327 108 719 896 - - - - - 355 531 662
2007 136 301 081 119 736 635 114 266 508 110 291 801 - - - - 480 596 025
2008 137 319 348 121 511 769 115 726 271 113 194 743 109 876 060 - - - 597 628 191
2009 141 150 245 124 189 874 118 204 165 109 057 747 104 711 641 89 294 316 - - 686 607 988
2010 140 202 909 122 176 227 121 815 977 113 287 559 107 275 860 87 533 754 80 788 660 - 773 080 946
2011 139 980 887 124 387 734 123 755 258 113 871 048 109 731 116 87 750 621 78 367 953 70 937 080 848 781 697
Valores acumulados
Ramo: Acidentes de Trabalho
Custos com sinistros registados em 2011:
- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 75 700 751
- Sinistros de anos anteriores a 2004 5 132 675
- Custos imputados à regularização de sinistros 8 271 843
- Custos com sinistros de resseguro aceite 277 368
89 382 637
(Valores em Euros)
(Valores em Euros)
2011 25 513 304 25 645 693 27 077 154 27 466 322 26 721 377 28 206 188 34 240 090 46 851 374 241 721 502
Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 193 832 156
Total de seguro direto 435 553 658
Provisão para sinistros de resseguro aceite 249 098
Total do ramo 435 802 756
Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)
Ano de ocorrência
128Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
(Valores em Euros)
Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total
2004 67 900 952 - - - - - - - 67 900 952
2005 67 085 704 44 426 866 - - - - - - 111 512 570
2006 65 221 820 45 796 964 61 756 256 - - - - - 172 775 040
2007 65 891 365 48 963 042 66 328 975 45 993 357 - - - - 227 176 739
2008 64 165 371 46 758 125 63 533 718 49 410 402 83 627 761 - - - 307 495 377
2009 64 143 826 46 550 170 63 449 366 48 884 607 85 367 002 111 978 972 - - 420 373 943
2010 63 935 548 46 136 431 63 668 010 48 888 907 83 160 784 116 671 170 76 210 185 - 498 671 035
2011 64 014 922 43 885 503 63 822 832 49 251 786 82 905 399 124 614 098 77 980 656 73 011 422 579 486 618
Valores acumulados
Ramo: Incêndio e Outros Danos em Coisas
Custos com sinistros registados em 2011:
- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 80 815 583
- Sinistros de anos anteriores a 2004 (103 104)
- Custos imputados à regularização de sinistros 5 061 303
- Custos com sinistros de resseguro aceite 2 367 049
88 140 831
(Valores em Euros)
(Valores em Euros)
2011 2 554 880 783 447 3 019 023 2 742 960 4 035 751 23 315 980 11 376 214 38 988 822 86 817 077
Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 5 421 325
Total de seguro direto 92 238 402
Provisão para sinistros de resseguro aceite 909 008
Total do ramo 93 147 410
Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)
Ano de ocorrência
129Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
(Valores em Euros)
Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total
2004 360 670 790 - - - - - - - 360 670 790
2005 353 166 594 306 933 652 - - - - - - 660 100 246
2006 364 486 794 309 544 427 279 929 411 - - - - - 953 960 632
2007 371 042 356 311 384 641 270 384 090 256 928 670 - - - - 1 209 739 757
2008 359 864 354 303 705 516 264 974 540 250 498 674 235 656 568 - - - 1 414 699 652
2009 349 269 946 301 791 950 280 005 705 269 344 074 235 514 978 224 194 513 - - 1 660 121 166
2010 348 990 431 301 136 236 277 455 576 270 483 101 236 382 477 216 939 254 203 153 887 - 1 854 540 962
2011 344 222 430 298 073 122 279 086 463 268 543 596 234 216 522 221 572 643 203 221 956 187 360 438 2 036 297 170
Valores acumulados
Ramo: Automóvel
Custos com sinistros registados em 2011:
- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 181 756 208
- Sinistros de anos anteriores a 2004 (13 819 505)
- Custos imputados à regularização de sinistros 15 855 179
- Custos com sinistros de resseguro aceite 286 872
184 078 754
(Valores em Euros)
(Valores em Euros)
2011 16 135 360 17 564 128 29 019 919 35 815 168 39 435 723 49 267 725 49 968 819 89 079 848 326 286 690
Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 44 665 090
Total de seguro direto 370 951 780
Provisão para sinistros de resseguro aceite 1 208 384
Total do ramo 372 160 164
Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)
Ano de ocorrência
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 130
(Valores em Euros)
Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total
2004 461 913 - - - - - - - 461 913
2005 535 036 519 389 - - - - - - 1 054 425
2006 670 707 542 150 324 651 - - - - - 1 537 508
2007 775 080 536 880 382 863 1 165 431 - - - - 2 860 254
2008 1 071 319 503 023 347 899 1 227 704 527 070 - - - 3 677 015
2009 1 062 058 499 980 437 716 1 231 244 714 556 393 471 - - 4 339 025
2010 961 714 462 220 581 939 1 217 753 588 201 554 868 273 186 - 4 639 881
2011 960 897 462 212 588 238 1 184 886 646 831 970 905 315 703 220 531 5 350 203
Valores acumulados
Ramo: Marítimo e Transportes
Custos com sinistros registados em 2011:
- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 710 322
- Sinistros de anos anteriores a 2004 (32 350)
- Custos imputados à regularização de sinistros 23 185
- Custos com sinistros de resseguro aceite (3 336)
697 821
(Valores em Euros)
(Valores em Euros)
2011 52 459 190 217 565 28 248 77 687 77 139 76 589 68 023 597 900
Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 368 316
Total de seguro direto 966 216
Provisão para sinistros de resseguro aceite 89 794
Total do ramo 1 056 010
Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)
Ano de ocorrência
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 131
(Valores em Euros)
Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total
2004 12 826 - - - - - - - 12 826
2005 12 826 16 863 - - - - - - 29 689
2006 12 826 16 863 16 503 - - - - - 46 192
2007 12 826 16 863 16 503 - - - - - 46 192
2008 12 826 16 863 16 503 - - - - - 46 192
2009 12 826 16 863 16 503 - - - - - 46 192
2010 12 826 16 863 16 503 - - - - - 46 192
2011 12 826 16 863 16 503 - - - - - 46 192
Valores acumulados
Ramo: Aéreo
(Valores em Euros)
(Valores em Euros)
2011 - - - - - - - - -
Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 2 190
Total de seguro direto 2 190
Provisão para sinistros de resseguro aceite 14 939
Total do ramo 17 129
Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)
Ano de ocorrência
Custos com sinistros registados em 2011:
- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 -
- Sinistros de anos anteriores a 2004 2 190
- Custos imputados à regularização de sinistros -
- Custos com sinistros de resseguro aceite -
2 190
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 132
(Valores em Euros)
Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total
2004 3 304 142 - - - - - - - 3 304 142
2005 3 644 664 3 251 404 - - - - - - 6 896 068
2006 3 454 636 3 545 355 2 955 195 - - - - - 9 955 186
2007 3 531 620 3 302 119 3 273 940 3 946 099 - - - - 14 053 778
2008 3 340 950 3 142 823 3 232 675 3 945 129 2 582 824 - - - 16 244 401
2009 3 264 949 3 074 508 3 505 030 3 841 329 2 854 034 3 953 119 - - 20 492 969
2010 3 257 747 3 030 772 3 575 650 3 739 417 2 660 210 3 095 771 977 917 - 20 337 484
2011 3 320 099 3 008 829 3 236 109 3 618 668 2 641 327 2 870 084 1 785 524 1 447 520 21 928 160
Valores acumulados
Ramo: Mercadorias Transportadas
Custos com sinistros registados em 2011:
- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 1 590 676
- Sinistros de anos anteriores a 2004 (728 590)
- Custos imputados à regularização de sinistros 157 262
- Custos com sinistros de resseguro aceite 7 334
1 026 682
(Valores em Euros)
(Valores em Euros)
2011 90 067 53 836 229 459 139 521 234 093 192 278 841 529 947 544 2 728 327
Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 322 618
Total de seguro direto 3 050 945
Provisão para sinistros de resseguro aceite 5 122
Total do ramo 3 056 067
Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)
Ano de ocorrência
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 133
(Valores em Euros)
Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total
2004 9 674 633 - - - - - - - 9 674 633
2005 13 693 495 9 208 829 - - - - - - 22 902 324
2006 13 658 622 8 971 482 8 230 031 - - - - - 30 860 135
2007 15 094 701 9 047 515 10 387 586 5 554 456 - - - - 40 084 258
2008 15 746 529 9 231 613 11 715 231 9 595 888 6 021 142 - - - 52 310 403
2009 16 255 609 10 199 252 12 682 728 11 013 157 8 543 578 10 520 391 - - 69 214 715
2010 17 034 964 9 416 274 18 861 973 11 782 252 8 908 858 16 206 192 15 279 585 - 97 490 098
2011 15 715 419 9 209 025 14 665 406 15 735 467 8 738 921 15 473 113 14 763 081 11 767 328 106 067 760
Valores acumulados
Ramo: Responsabilidade Civil
Custos com sinistros registados em 2011:
- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 8 577 662
- Sinistros de anos anteriores a 2004 (2 320 620)
- Custos imputados à regularização de sinistros 522 668
- Custos com sinistros de resseguro aceite (8 455 717)
(1 676 007)
(Valores em Euros)
(Valores em Euros)
2011 3 553 059 3 084 342 4 686 454 7 604 335 3 436 976 9 842 776 10 546 807 10 325 100 53 079 849
Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 16 464 375
Total de seguro direto 69 544 224
Provisão para sinistros de resseguro aceite 16 689 083
Total do ramo 86 233 307
Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)
Ano de ocorrência
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 134
A variação da provisão para sinistros, da rubrica custos com sinistros líquidos de resseguro, da conta de
ganhos e perdas, tem principalmente por contrapartida a provisão para sinistros, da rubrica provisões
técnicas, do passivo. Contudo, algumas operações são reconhecidas noutros elementos do balanço,
nomeadamente por via dos reembolsos de sinistros refletidos em outros devedores por operações de
seguros e outras operações pelo que as variações das provisões para sinistros do balanço e da conta de
ganhos e perdas não são coincidentes.
(Valores em Euros)
Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total
2004 2 499 918 - - - - - - - 2 499 918
2005 3 012 507 2 068 833 - - - - - - 5 081 340
2006 3 107 137 3 342 127 4 492 851 - - - - - 10 942 115
2007 3 466 554 3 457 968 5 284 067 6 633 213 - - - - 18 841 802
2008 3 424 022 3 450 096 5 382 706 7 390 094 31 344 236 - - - 50 991 154
2009 3 433 339 3 447 570 4 845 044 7 494 140 32 992 651 6 243 163 - - 58 455 907
2010 3 435 899 3 454 469 4 828 512 7 516 329 33 435 615 13 484 302 12 221 940 - 78 377 066
2011 3 436 598 3 454 099 4 854 625 7 511 702 33 375 738 12 978 015 14 797 152 9 705 911 90 113 840
Valores acumulados
Ramo: Perdas Pecuniárias Diversas
Custos com sinistros registados em 2011:
- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 11 736 774
- Sinistros de anos anteriores a 2004 (283)
- Custos imputados à regularização de sinistros 229 302
- Custos com sinistros de resseguro aceite 1 199 280
13 165 073
(Valores em Euros)
Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)
Ano de ocorrência
(Valores em Euros)
2011 - 26 050 51 311 68 047 2 425 122 3 859 328 3 417 471 5 654 809 15 502 138
Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 0
Total de seguro direto 15 502 138
Provisão para sinistros de resseguro aceite 194 505
Total do ramo 15 696 643
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 135
Nos exercícios de 2011 e 2010, os custos com sinistros e com variações das outras provisões técnicas do
ramo vida apresentam a seguinte composição:
Sinistros Variação da provisão Variação das outras Variação da provisão Participaçãopagos para sinistros Sub-total provisões técnicas matemática nos resultados Total
(Valores em Euros)
Seguro direto e resseguro aceite:
- De contratos de seguro
sem participação nos resultados 67 885 909 5 105 121 72 991 030 2 601 060 545 841 - 76 137 931
com participação nos resultados 11 272 885 (4 359 042) 6 913 843 - 2 335 003 3 630 155 12 879 001
- De contratos de investimento com
participação discricionária nos resultados 1 002 198 064 (24 550 714) 977 647 350 (1 267 646) (894 773 446) (17 508 338) 64 097 920
1 081 356 858 (23 804 635) 1 057 552 223 1 333 414 (891 892 602) (13 878 183) 153 114 852
Resseguro cedido:
- De contratos de seguro
sem participação nos resultados (7 117 276) 1 009 339 (6 107 937) - (2 348 887) - (8 456 824)
com participação nos resultados (1 112 604) 724 618 (387 986) - 72 322 3 579 (312 085)
(8 229 880) 1 733 957 (6 495 923) - (2 276 565) 3 579 (8 768 909)
Líquido:
- De contratos de seguro
sem participação nos resultados 60 768 633 6 114 460 66 883 093 2 601 060 (1 803 046) - 67 681 107
com participação nos resultados 10 160 281 (3 634 424) 6 525 857 - 2 407 325 3 633 734 12 566 916
- De contratos de investimento com
participação discricionária nos resultados 1 002 198 064 (24 550 714) 977 647 350 (1 267 646) (894 773 446) (17 508 338) 64 097 920
1 073 126 978 (22 070 678) 1 051 056 300 1 333 414 (894 169 167) (13 874 604) 144 345 943
2011
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 136
Nos exercícios de 2011 e 2010, a variação das outras provisões técnicas inclui custos com a dotação da
provisão para estabilização de carteira, nos montantes de 2.601.060 Euros e 4.973.738 Euros,
respetivamente. Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica inclui ainda os montantes de 1.267.646 Euros
e 407.161 Euros, respetivamente, correspondentes ao valor da reversão de provisões para compromissos
de taxa.
No exercício de 2011, a variação da provisão para sinistros inclui o impacto decorrente da revisão da
metodologia utilizada na estimação dos encargos com sinistros com recibos emitidos com antiguidade
superior a três anos relativos a produtos do ramo vida classificados como contratos de seguro, no
montante de 13.000.737 Euros (Nota 18).
Sinistros Variação da provisão Variação das outras Variação da provisão Participaçãopagos para sinistros Sub-total provisões técnicas matemática nos resultados Total
(Valores em Euros)
Seguro direto e resseguro aceite:
- De contratos de seguro
sem participação nos resultados 54 445 444 10 540 116 64 985 560 4 973 738 4 759 132 - 74 718 430
com participação nos resultados 15 534 900 (11 390 626) 4 144 274 - 529 770 4 022 596 8 696 640
- De contratos de investimento com
participação discricionária nos resultados 734 385 322 1 041 728 735 427 050 (407 161) (579 078 279) (4 135 142) 151 806 468
804 365 666 191 218 804 556 884 4 566 577 (573 789 377) (112 546) 235 221 538
Resseguro cedido:
- De contratos de seguro
sem participação nos resultados (7 629 890) (129 009) (7 758 899) - 304 176 - (7 454 723)
com participação nos resultados (1 718 021) 1 780 628 62 607 - 40 671 (31 452) 71 826
- De contratos de investimento com
participação discricionária nos resultados - 470 470 - 375 - 845
(9 347 911) 1 652 089 (7 695 822) - 345 222 (31 452) (7 382 052)
Líquido:
- De contratos de seguro
sem participação nos resultados 46 815 554 10 411 107 57 226 661 4 973 738 5 063 308 - 67 263 707
com participação nos resultados 13 816 879 (9 609 998) 4 206 881 - 570 441 3 991 144 8 768 466
- De contratos de investimento com
participação discricionária nos resultados 734 385 322 1 042 198 735 427 520 (407 161) (579 077 904) (4 135 142) 151 807 313
795 017 755 1 843 307 796 861 062 4 566 577 (573 444 155) (143 998) 227 839 486
2010
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 137
Os ganhos registados na rubrica "Participação nos resultados" incluem um proveito de 26.298.967 Euros
resultante da alteração do procedimento de utilização dos saldos das valias realizadas líquidas atribuíveis
aos segurados transitados do anterior normativo contabilístico e registados na rubrica provisão para
participação nos resultados a atribuir, os quais passaram a ser utilizados para a cobertura dos prejuízos
originados em cada exercício nas contas técnicas dos respetivos produtos (Nota 18).
29. Custos de Exploração Líquidos, por Natureza e Função
Nos exercícios de 2011 e 2010, os custos de exploração incorridos pela Fidelidade Mundial apresentam a
seguinte composição por natureza:
2011 2010
(Valores em Euros)
Gastos com pessoal (Nota 30) 89 080 107 94 762 259
Fornecimentos e serviços externos:
Conservação e reparação 3 965 261 6 794 751
Rendas e alugueres 12 324 705 12 373 613
Gastos com trabalho independente 1 459 362 1 794 867
Publicidade e propaganda 4 909 545 3 198 095
Trabalhos especializados 29 274 492 31 948 433
Eletricidade 1 310 191 1 268 107
Impressos 509 005 627 269
Despesas de representação 360 567 1 751 595
Comunicação 6 065 183 7 895 797
Deslocações e estadas 2 516 117 2 842 332
Limpeza, higiene e conforto 1 084 424 1 316 719
Gastos com cobrança de prémios 4 588 937 4 463 485
Licenças de software 4 318 110 4 536 997
Outros 4 914 065 5 056 978
77 599 964 85 869 038
Impostos e taxas 6 908 553 7 759 604
Depreciações e amortizações do exercício 8 053 768 12 676 517
Outras provisões (Nota 23) 40 768 985 6 409 307
Encargos com comissões 4 280 618 4 266 372
Encargos com juros 3 854 583 1 361 726
230 546 578 213 104 823
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 138
Nos exercícios de 2011 e 2010, as rubricas da demonstração de ganhos e perdas onde estes custos se
encontram registados apresentam o seguinte detalhe:
Conta Conta Contatécnica técnica não
vida não vida técnica Total
(Valores em Euros)
2011
Custos de aquisição:
- Custos imputados 18 966 716 59 903 055 - 78 869 771
- Comissões de mediação 26 192 733 58 771 435 - 84 964 168
- Outros 26 473 10 432 900 - 10 459 373
45 185 922 129 107 390 - 174 293 312
Gastos administrativos:
- Custos imputados 13 334 857 45 611 388 - 58 946 245
- Remunerações de mediação 37 527 4 345 454 - 4 382 981
13 372 384 49 956 842 - 63 329 226
Gastos financeiros (Nota 33):
- Custos imputados 42 283 551 13 264 548 782 060 56 330 159
- Outros 11 878 566 1 142 270 66 716 13 087 552
54 162 117 14 406 818 848 776 69 417 711
Custos com sinistros - Montantes pagos:
- Custos imputados 5 093 519 31 306 884 - 36 400 403
- Custos técnicos 1 076 263 339 515 171 598 - 1 591 434 937
1 081 356 858 546 478 482 - 1 627 835 340
Total dos custos de exploração imputados 79 678 643 150 085 875 782 060 230 546 578
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 139
30. Gastos com Pessoal
Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
Conta Conta Contatécnica técnica não
vida não vida técnica Total
(Valores em Euros)
2010
Custos de aquisição:
- Custos imputados 23 496 757 67 086 285 - 90 583 042
- Comissões de mediação 34 262 076 64 577 483 - 98 839 559
- Outros 8 331 6 372 249 - 6 380 580
57 767 164 138 036 017 - 195 803 181
Gastos administrativos:
- Custos imputados 14 536 562 50 165 108 - 64 701 670
- Remunerações de mediação 27 707 4 978 745 - 5 006 452
14 564 269 55 143 853 - 69 708 122
Gastos financeiros (Nota 33):
- Custos imputados 5 459 020 9 500 667 920 059 15 879 746
- Outros 3 733 749 393 443 - 4 127 192
9 192 769 9 894 110 920 059 20 006 938
Custos com sinistros - Montantes pagos:
- Custos imputados 3 211 344 38 729 021 - 41 940 365
- Custos técnicos 801 154 322 514 215 047 - 1 315 369 369
804 365 666 552 944 068 - 1 357 309 734
Total dos custos de exploração imputados 46 703 683 165 481 081 920 059 213 104 823
2011 2010
(Valores em Euros)
Remunerações de:
Órgãos sociais 731 821 1 463 977
Pessoal 58 634 518 67 584 267
Encargos sobre remunerações 15 038 110 14 632 286
Benefícios pós-emprego 5 050 838 3 078 082
Benefícios de cessação de emprego 3 137 400 3 017 531
Seguros obrigatórios 1 056 000 1 208 287
Gastos de ação social 3 722 248 3 251 857
Outros gastos com o pessoal 1 709 172 525 972
89 080 107 94 762 259
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 140
A existência de estruturas transversais às seguradoras do grupo Caixa Seguros e Saúde, levou a que, no
exercício de 2010, se iniciasse a alocação de custos comuns entre as várias empresas baseados em chaves
de repartição subordinados ao princípio custo-benefício. Consequentemente, neste exercício os gastos
com pessoal incluem o impacto decorrente dos seguintes movimentos com entidades relacionadas:
Nos exercícios de 2011 e 2010, os encargos com benefícios pós-emprego da Fidelidade Mundial apresentam
a seguinte composição:
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Gastos com pessoal – Benefícios pós-emprego – Outros
encargos” inclui o montante de 1.412.269 Euros e 150.599 Euros, respetivamente, referente a encargos
com benefícios pós-emprego de colaboradores que se encontram a desempenhar funções na
Companhia por cedência de outras entidades do Grupo.
2011 2010
(Valores em Euros)
Gastos com pessoal da Império Bonança - Companhia de
Seguros S.A. a desempenhar funções para a Companhia 12 480 710 11 984 719
Gastos com pessoal da Companhia a desempenhar funções
para a Multicare - Seguros de Saúde, S.A. (1 764 610) (1 859 449)
Custo líquido reconhecido pela Companhia 10 716 100 10 125 270
2011 2010
(Valores em Euros)
Benefícios pós-emprego:
Fundo de pensões (Nota 31) 3 538 521 2 819 980
Outros encargos 1 512 317 258 102
5 050 838 3 078 082
2011 2010
Direção 93 93
Chefias 208 219
Técnicos 675 673
Administrativos 737 770
Pessoal auxiliar 30 32
1 743 1 787
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 141
Durante os exercícios de 2011 e 2010 foram atribuídas as seguintes remunerações aos membros dos
órgãos sociais:
Em 2011 os encargos com remunerações do Conselho de Administração encontram-se deduzidos de um
proveito no montante de 647.356 Euros, originado pela anulação do excesso da estimativa para bónus
a pagar aos membros do Conselho de Administração registada em 2010.
Em 23 de dezembro de 2011 foi celebrado um novo contrato coletivo de trabalho para a atividade
seguradora, o qual foi publicado no Boletim do Trabalho nº 2 de 15 de janeiro de 2012. Na sequência da
celebração deste acordo coletivo, a Companhia registou na rubrica "Outros gastos com pessoal" a
estimativa da compensação pecuniária extraordinária a pagar aos colaboradores, a título de remissão de
direitos do anterior CCT, e a estimativa dos encargos já incorridos com prémios de permanência a pagar
aos colaboradores da Companhia, nos montantes de 1.152.897 Euros e 237.283 Euros, respetivamente.
31. Pensões de Reforma e Outros Benefícios de Longo Prazo
Responsabilidades com pensões
Em conformidade com o contrato coletivo de trabalho anteriormente em vigor no setor segurador, a
Fidelidade Mundial concedeu aos seus colaboradores, admitidos na atividade seguradora até junho de
1995, prestações pecuniárias para complemento das reformas atribuídas pela Segurança Social.
Sumariamente, o montante destas prestações varia em função da remuneração do colaborador, da
carreira contributiva, do histórico de remunerações com incidência para a Segurança Social e ainda, em
caso de invalidez, da antiguidade na atividade seguradora.
2011 2010
(Valores em Euros)
Conselho de Administração:
Remunerações 651 025 1 383 181
Encargos sociais 223 342 215 942
Conselho Fiscal
Remunerações 80 796 80 796
Encargos sociais 15 419 15 419
970 582 1 695 338
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 142
No âmbito do novo contrato coletivo de trabalho para a atividade seguradora, assinado em 23 de
dezembro de 2011, o atual plano de pensões de benefício definido será substituído, no que se refere aos
trabalhadores no ativo, com referência a 1 de janeiro de 2012, por um plano de contribuição definida,
sendo o valor atual das responsabilidades por serviços passados em 31 de dezembro de 2011 transferido
para a conta individual de cada participante. Esta alteração não é aplicável às responsabilidades com
pensões em pagamento relativas a trabalhadores que em 31 de dezembro de 2011 se encontrem reformados
ou pré-reformados.
Determinação das responsabilidades
As responsabilidades com pensões em pagamento e por serviços passados dos empregados no ativo,
com referência a 31 de dezembro de 2011 e 2010, foram determinadas pelo departamento de atuariado
vida da Fidelidade Mundial.
As hipóteses e bases técnicas utilizadas no cálculo das responsabilidades foram as seguintes:
No cálculo das responsabilidades com pensões de reforma em 31 de dezembro de 2010 foi considerada
uma taxa de crescimento salarial nula para o ano de 2011 e de 2% nos anos seguintes.
2011 2010
Projected Projected
Método atuarial Unit Credit Unit Credit
Tábua de mortalidade
Homens TV 73/77 (-2) TV 73/77 (-1)
Mulheres TV 88/90 (-2) TV 88/90 (-1)
Tábua de invalidez EKV 80 EKV 80
Taxa de desconto 5,50% 5,25%
Taxa de rendimento dos ativos dos fundos 3,66% 3,66%
Taxa de crescimento dos salários 2,00% 2,00%
Taxa de crescimento das pensões 0,75% 0,75%
Taxa de crescimento das pré-reformas 1,25% 1,25%
Tabela de saídas n/a n/a
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 143
A comparação entre os pressupostos atuariais e financeiros utilizados na determinação dos custos com
pensões para os exercícios de 2011 e 2010 e os valores efetivamente verificados é apresentada no quadro
seguinte:
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as responsabilidades com serviços passados da Fidelidade Mundial,
de acordo com os estudos atuariais efetuados, assim como os fundos e as provisões disponíveis para
cobertura das mesmas, ascendiam a:
Nos termos da Norma Regulamentar nº 5/2007-R, de 27 de abril, do Instituto de Seguros de Portugal,
as empresas de seguros devem assegurar no final de cada exercício:
a) o financiamento integral do valor atual da responsabilidade com pensões em pagamento, incluindo
as prestações de pré-reforma e reforma antecipada até à idade normal de reforma e após esta idade; e
b) o financiamento de um nível mínimo de 95% do valor atual da responsabilidade por serviços passados
de pessoal no ativo, excluindo pré-reformados ou reformados antecipadamente.
Pressupostos Real Pressupostos Real
2011
Taxa de rendimento 3,66% -1,46% 5,25% -2,24%
Taxa de crescimento dos salários 2,00% 0,13% 3,00% 0,29%
Taxa de crescimento das pensões 0,75% 0,12% 1,00% 0,00%
2010
2011 2010
(Valores em Euros)
Responsabilidades por serviços passados:
Ativos 10 089 342 10 232 698
Reformados e pré-reformados 78 963 215 81 701 268
89 052 557 91 933 966
Fundos de pensões autónomos 75 701 148 80 786 396
Provisões matemáticas 14 389 274 15 122 158
90 090 422 95 908 554
Diferencial 1 037 865 3 974 588
Nível de financiamento 101,17% 104,32%
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 144
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as responsabilidades por serviços passados da Fidelidade Mundial
encontravam-se integralmente financiadas.
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o número de beneficiários era o seguinte:
O movimento nos fundos de pensões e nas provisões matemáticas durante os exercícios de 2010 e 2011
foi o seguinte:
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os Fundos de Pensões da Fidelidade Mundial eram geridos pela CGD
Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A..
2011 2010
Ativos 1 061 1 124
Reformados e pré-reformados 1 080 1 079
Rendeiros 353 353
2 494 2 556
(Valores em Euros)
Saldos em 31 de dezembro de 2009 102 393 100
Contribuições 5 585 010
Variação nas provisões matemáticas (1 289 499)
Pensões pagas (9 000 357)
(Pagamentos)/ Recebimentos relativos a outros benefícios 236 214
Rendimentos líquidos dos fundos de pensões (2 015 914)
Saldos em 31 de dezembro de 2010 95 908 554
Contribuições 5 150 000
Variação nas provisões matemáticas (732 885)
Pensões pagas (9 257 144)
Rendimentos líquidos dos fundos de pensões (978 103)
Saldos em 31 de dezembro de 2011 90 090 422
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 145
Nestas datas, a carteira dos fundos de pensões continha os seguintes ativos emitidos ou geridos por
entidades do Grupo CGD:
A variação no diferencial entre as responsabilidades por serviços passados da Companhia e as respetivas
coberturas, bem como o correspondente impacto nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de
2011 e 2010, podem ser demonstrados da seguinte forma:
2011 2010
(Valores em Euros)
Instrumentos de dívida
- Taxa fixa 604 057 193 341
- Taxa variável 4 435 961 5 884 307
Unidades de participação
- Fundos imobiliários 1 538 642 1 478 626
Depósitos à ordem 5 875 588 991 392
Depósitos a prazo 1 856 568 5 375 000
14 310 816 13 922 666
(Valores em Euros)
Situação em 31 de dezembro de 2009 1 189 715
Custo dos serviços correntes (660 786)
Custo dos juros (4 543 900)
Retorno esperado dos ativos do plano 4 294 208
Custo normal do exercício (910 478)
Acréscimos de responsabilidades por reformas antecipadas (2 515 128)
Outras variações em resultados 605 626
Variações com impacto em resultados (Nota 30) (2 819 980)
Desvios de responsabilidades 6 329 965
Desvios de rendimento (6 310 122)
Desvios 19 843
Contribuições entregues pela entidade 5 585 010
Situação em 31 de dezembro de 2010 3 974 588
Custo dos serviços correntes (393 192)
Custo dos juros (3 789 620)
Retorno esperado dos ativos do plano 2 808 028
Custo normal do exercício (1 374 784)
Acréscimos de responsabilidades por reformas antecipadas (2 743 219)
Outras variações em resultados 579 482
Variações com impacto em resultados (Nota 30) (3 538 521)
Desvios de responsabilidades (762 073)
Desvios de rendimento (3 786 129)
Desvios (4 548 202)
Contribuições entregues pela entidade 5 150 000
Situação em 31 de dezembro de 2011 1 037 865
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 146
Os desvios de responsabilidades nos exercícios de 2011 e 2010 têm a seguinte composição:
Desvios atuariais diferidos
O movimento ocorrido nas rubricas de desvios atuariais diferidos durante os exercícios de 2010 e 2011
pode ser demonstrado como segue:
2011 2010
(Valores em Euros)
Alteração de pressupostos:
. Taxa de desconto 1 519 456 (1 623 762)
. Taxa de crescimento dos salários e das pensões - 8 382 710
. Tábua de mortalidade (1 907 954) (2 324 825)
(388 498) 4 434 123
Outros desvios de responsabilidades (373 575) 1 895 842
(762 073) 6 329 965
Saldos em 31 de dezembro de 2009 9 444 582
Desvios atuariais do ano (19 843)
Saldos em 31 de dezembro de 2010 (Nota 25) 9 424 739
Desvios atuariais do ano 4 548 202
Saldos em 31 de dezembro de 2011 (Nota 25) 13 972 941
(Valores em Euros)
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 147
32. Rendimentos
Nos exercícios de 2011 e 2010, as rubricas de rendimentos de investimentos apresentam a seguinte
composição:
Juros Dividendos Rendas Total Juros Dividendos Rendas Total
(Valores em Euros)
2011 2010
Investimentos afetos às provisões técnicas do ramo vida:
Terrenos e edifícios - - - - - - 2 214 2 214
Ativos financeiros detidos para negociação - - - - (184 985) - - (184 985)
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 364 610 - - 364 610 207 145 - - 207 145
Ativos financeiros disponíveis para venda 70 747 509 11 498 748 - 82 246 257 72 834 203 11 994 842 - 84 829 045
Empréstimos concedidos e contas a receber 4 042 499 - - 4 042 499 395 627 - - 395 627
Investimentos a deter até à maturidade 1 998 458 - - 1 998 458 - - - -
Depósitos à ordem em instituições de crédito 744 408 - - 744 408 772 933 - - 772 933
77 897 484 11 498 748 - 89 396 232 74 024 923 11 994 842 2 214 86 021 979
Investimentos relativos a contratos considerados para efeitos
contabilísticos como contratos de investimento:
Ativos financeiros detidos para negociação 2 093 048 - - 2 093 048 8 105 850 - - 8 105 850
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 22 340 732 245 596 - 22 586 328 22 328 497 303 355 - 22 631 852
Ativos financeiros disponíveis para venda 108 798 542 1 256 118 - 110 054 660 231 717 683 1 117 362 - 232 835 045
Empréstimos concedidos e contas a receber 10 880 755 - - 10 880 755 387 179 - - 387 179
Investimentos a deter até à maturidade 145 112 269 - - 145 112 269 - - - -
Depósitos à ordem em instituições de crédito 1 437 701 - - 1 437 701 1 028 077 - - 1 028 077
290 663 047 1 501 714 - 292 164 761 263 567 286 1 420 717 - 264 988 003
368 560 531 13 000 462 - 381 560 993 337 592 209 13 415 559 2 214 351 009 982
Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida:
Terrenos e edifícios - - 15 899 915 15 899 915 - - 15 924 597 15 924 597
Partes de capital em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos - 550 000 - 550 000 - 10 859 053 - 10 859 053
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 61 028 - - 61 028 520 450 - - 520 450
Ativos financeiros disponíveis para venda 13 782 771 4 162 163 - 17 944 934 20 314 514 3 943 032 - 24 257 546
Empréstimos concedidos e contas a receber 1 610 988 - - 1 610 988 36 223 - - 36 223
Investimentos a deter até à maturidade 8 243 797 - - 8 243 797 - - - -
Depósitos à ordem em instituições de crédito 60 437 - - 60 437 91 087 - - 91 087
23 759 021 4 712 163 15 899 915 44 371 099 20 962 274 14 802 085 15 924 597 51 688 956
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 148
33. Gastos Financeiros
Nos exercícios de 2011 e 2010, as rubricas de gastos financeiros apresentam a seguinte composição:
Juros Dividendos Rendas Total Juros Dividendos Rendas Total
(Valores em Euros)
2011 2010
Investimentos não afetos:
Terrenos e edifícios - - 2 022 861 2 022 861 - - 1 944 522 1 944 522
Partes de capital em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos - 9 633 840 - 9 633 840 - 1 317 140 - 1 317 140
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 67 890 - - 67 890 17 826 - - 17 826
Ativos financeiros disponíveis para venda 990 934 31 723 - 1 022 657 1 730 239 6 940 719 - 8 670 958
Empréstimos concedidos e contas a receber 2 039 672 - - 2 039 672 199 066 - - 199 066
Investimentos a deter até à maturidade 2 177 995 - - 2 177 995 - - - -
Depósitos à ordem em instituições de crédito 90 559 - - 90 559 61 081 - - 61 081
5 367 050 9 665 563 2 022 861 17 055 474 2 008 212 8 257 859 1 944 522 12 210 593
397 686 602 27 378 188 17 922 776 442 987 566 360 562 695 36 475 503 17 871 333 414 909 531
(continuação)
Conta Conta Conta Conta Conta Contatécnica técnica não técnica técnica não
vida não vida técnica Total vida não vida técnica Total
Gastos de investimentos (Nota 29):
Custos imputados 42 283 551 13 264 548 782 060 56 330 159 5 459 020 9 500 667 920 059 15 879 746
Outros gastos de investimentos 11 878 566 1 142 270 66 716 13 087 552 3 733 749 393 443 - 4 127 192
54 162 117 14 406 818 848 776 69 417 711 9 192 769 9 894 110 920 059 20 006 938
(Valores em Euros)
2011 2010
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 149
34. Ganhos Líquidos de Ativos e Passivos Financeiros não Valorizados ao Justo Valor Através de Ganhos e Perdas
Nos exercícios de 2011 e 2010, estas rubricas apresentam a seguinte composição:
No exercício de 2010, os ganhos em partes de capital em filiais, associadas e empreendimentos
conjuntos incluem a mais-valia realizada na alienação da participação na Gerbanca, SGPS, S.A., no
montante de 26.637.357 Euros (Nota 4).
2011 2010
Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido
(Valores em Euros)
Ativos financeiros disponíveis para venda:
Afetos às provisões técnicas do ramo vida 13 455 193 (24 483 724) (11 028 531) 92 338 739 (64 177 609) 28 161 130
Relativos a contratos considerados para efeitos
contabilísticos como contratos de investimento 7 617 733 (18 980 554) (11 362 821) 7 723 185 (5 599 343) 2 123 842
Afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida 2 950 510 (1 328 108) 1 622 402 20 917 957 (26 549 809) (5 631 852)
Não afetos 705 493 (349 440) 356 053 58 464 498 (25 702 474) 32 762 024
Partes de capital em filiais, associadas
e empreendimentos conjuntos - - - 26 675 134 - 26 675 134
24 728 929 (45 141 826) (20 412 897) 206 119 513 (122 029 235) 84 090 278
Investimentos a deter até à maturidade:
Afetos às provisões técnicas do ramo vida - (184) (184) - - -
Relativos a contratos considerados para efeitos
contabilísticos como contratos de investimento 1 156 050 (266 933) 889 117 - - -
Afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida 6 744 (204) 6 540 - - -
Não afetos - (24 091) (24 091) - - -
1 162 794 (291 412) 871 382 - - -
Passivos financeiros valorizados a custo amortizado:
Relativos a contratos considerados para efeitos
contabilísticos como contratos de investimento 1 854 862 (160 356 652) (158 501 790) 13 553 (157 921 464) (157 907 911)
27 746 585 (205 789 890) (178 043 305) 206 133 066 (279 950 699) (73 817 633)
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 150
35. Ganhos Líquidos de Ativos e Passivos Financeiros Valorizados ao Justo Valor Através de Ganhos e Perdas
Nos exercícios de 2011 e 2010, estas rubricas apresentam a seguinte composição:
2011 2010
Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido
(Valores em Euros)
Ganhos e perdas realizados
Investimentos afetos às provisões técnicas do ramo vida:
Ativos financeiros detidos para negociação - - - 20 000 000 (19 985 151) 14 849
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 551 185 - 551 185 773 350 (412 920) 360 430
551 185 - 551 185 20 773 350 (20 398 071) 375 279
Investimentos relativos a contratos considerados para
efeitos contabilísticos como contratos de investimento:
Ativos financeiros detidos para negociação 65 440 283 (62 936 311) 2 503 972 138 752 051 (138 755 623) (3 572)
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 1 023 980 (5 303 023) (4 279 043) 7 177 109 (6 856 562) 320 547
66 464 263 (68 239 334) (1 775 071) 145 929 160 (145 612 185) 316 975
67 015 448 (68 239 334) (1 223 886) 166 702 510 (166 010 256) 692 254
Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida:
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 90 998 - 90 998 129 437 (5 566 677) (5 437 240)
90 998 - 90 998 129 437 (5 566 677) (5 437 240)
Investimentos não afetos:
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 3 639 - 3 639 4 093 (925) 3 168
3 639 - 3 639 4 093 (925) 3 168
67 110 085 (68 239 334) (1 129 249) 166 836 040 (171 577 858) (4 741 818)
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 151
2011 2010
Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido
(Valores em Euros)
Ganhos e perdas não realizados
Investimentos afetos às provisões técnicas do ramo vida:
Ativos financeiros detidos para negociação - - - 168 234 - 168 234
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 2 365 471 (4 303 273) (1 937 802) 7 871 143 (751 829) 7 119 314
2 365 471 (4 303 273) (1 937 802) 8 039 377 (751 829) 7 287 548
Investimentos relativos a contratos considerados para
efeitos contabilísticos como contratos de investimento:
Ativos financeiros detidos para negociação 44 512 239 (44 749 815) (237 576) 42 001 538 (44 213 271) (2 211 733)
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 42 197 019 (56 223 283) (14 026 264) 12 845 210 (49 532 963) (36 687 753)
86 709 258 (100 973 098) (14 263 840) 54 846 748 (93 746 234) (38 899 486)
89 074 729 (105 276 371) (16 201 642) 62 886 125 (94 498 063) (31 611 938)
Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida:
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 581 050 (1 165 884) (584 834) 10 551 874 (3 873 605) 6 678 269
581 050 (1 165 884) (584 834) 10 551 874 (3 873 605) 6 678 269
Investimentos não afetos:
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 28 632 (451 503) (422 871) 91 045 (3 410) 87 635
28 632 (451 503) (422 871) 91 045 (3 410) 87 635
89 684 411 (106 893 758) (17 209 347) 73 529 044 (98 375 078) (24 846 034)
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 152
2011 2010
Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido
(Valores em Euros)
Total
Investimentos afetos às provisões técnicas do ramo vida:
Ativos financeiros detidos para negociação - - - 20 168 234 (19 985 151) 183 083
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 2 916 656 (4 303 273) (1 386 617) 8 644 493 (1 164 749) 7 479 744
2 916 656 (4 303 273) (1 386 617) 28 812 727 (21 149 900) 7 662 827
Investimentos relativos a contratos considerados para
efeitos contabilísticos como contratos de investimento:
Ativos financeiros detidos para negociação 109 952 522 (107 686 126) 2 266 396 180 753 589 (182 968 894) (2 215 305)
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 43 220 999 (61 526 306) (18 305 307) 59 423 275 (77 696 704) (18 273 429)
153 173 521 (169 212 432) (16 038 911) 240 176 864 (260 665 598) (20 488 734)
156 090 177 (173 515 705) (17 425 528) 268 989 591 (281 815 498) (12 825 907)
Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida:
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 672 048 (1 165 884) (493 836) 10 681 311 (9 440 282) 1 241 029
672 048 (1 165 884) (493 836) 10 681 311 (9 440 282) 1 241 029
Investimentos não afetos:
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 32 271 (451 503) (419 232) 95 138 (4 335) 90 803
32 271 (451 503) (419 232) 95 138 (4 335) 90 803
156 794 496 (175 133 092) (18 338 596) 279 766 040 (291 260 115) (11 494 075)
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 153
36. Diferenças de Câmbio
Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
2011 2010
(Valores em Euros)
Investimentos afetos às provisões técnicas do ramo vida:
Ativos financeiros disponíveis para venda (58 645) 1 125 246
Empréstimos concedidos e contas a receber 435 181 (38 729)
Outros (198 682) 1 171 892
177 854 2 258 409
Investimentos relativos a contratos considerados para efeitos
contabilísticos como contratos de investimento:
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 9 313 7 807
Ativos financeiros disponíveis para venda - 370 270
Empréstimos concedidos e contas a receber - 385
Outros (35 173) 197 022
(25 860) 575 484
151 994 2 833 893
Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida:
Ativos financeiros disponíveis para venda - (1 023 074)
Empréstimos concedidos e contas a receber 216 799 84 184
Investimentos a deter até à maturidade 3 812 -
Outros (10 843) 117 580
209 768 (821 310)
Investimentos não afetos:
Ativos financeiros disponíveis para venda - (25)
Outros 41 984 592 662
41 984 592 637
403 746 2 605 220
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 154
37. Ganhos Líquidos de Ativos não Financeiros que não Estejam Classificados Como Ativos não Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas
Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
2011 2010
Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido
(Valores em Euros)
Ganhos e perdas realizados
Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida:
Terrenos e edifícios de uso próprio 21 982 - 21 982 - - -
Terrenos e edifícios de rendimento 120 100 - 120 100 - - -
142 082 - 142 082 - - -
Investimentos não afetos:
Terrenos e edifícios de rendimento 66 667 (41 667) 25 000 - - -
66 667 (41 667) 25 000 - - -
208 749 (41 667) 167 082 - - -
2011 2010
Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido(Nota 10)
(Valores em Euros)
Ganhos e perdas não realizados
Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida:
Terrenos e edifícios de rendimento 9 150 813 (20 595 142) (11 444 329) 2 921 856 (1 805 764) 1 116 092
9 150 813 (20 595 142) (11 444 329) 2 921 856 (1 805 764) 1 116 092
Investimentos não afetos:
Terrenos e edifícios de rendimento 77 450 (197 757) (120 307) 902 850 (725 484) 177 366
77 450 (197 757) (120 307) 902 850 (725 484) 177 366
9 228 263 (20 792 899) (11 564 636) 3 824 706 (2 531 248) 1 293 458
2011 2010
Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido
(Valores em Euros)
Total
Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida:
Terrenos e edifícios de uso próprio 21 982 - 21 982 - - -
Terrenos e edifícios de rendimento 9 270 913 (20 595 142) (11 324 229) 2 921 856 (1 805 764) 1 116 092
9 292 895 (20 595 142) (11 302 247) 2 921 856 (1 805 764) 1 116 092
Investimentos não afetos:
Terrenos e edifícios de rendimento 144 117 (239 424) (95 307) 902 850 (725 484) 177 366
144 117 (239 424) (95 307) 902 850 (725 484) 177 366
9 437 012 (20 834 566) (11 397 554) 3 824 706 (2 531 248) 1 293 458
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 155
38. Ajustamentos e Perdas de Imparidade (Líquidas de Reversão)
O movimento nos ajustamentos e nas perdas por imparidade durante os exercícios de 2011 e 2010 foi o
seguinte:
No exercício de 2010, a rubrica "Perdas de imparidade (líquidas de reversão)" inclui custos com dotações
de “Outras provisões” no montante de 7.258.627 Euros.
2010Saldos Reposições Saldosiniciais Reforços e anulações Utilizações finais
Imparidade de partes de capital em associadas (Nota 4) 1 325 939 75 368 - - 1 401 307
Imparidade de partes de capital em filiais (Nota 4) 7 679 400 831 827 - - 8 511 227
Imparidade de ativos disponíveis para venda (Nota 7):
Instrumentos de capital 15 048 031 79 393 140 - (43 363 674) 51 077 497
Instrumentos de dívida 10 598 241 2 756 774 (935 514) (2 756 774) 9 662 727
Outros Instrumentos 14 160 693 38 813 205 - (6 488 809) 46 485 089
Imparidade de imóveis de serviço próprio (Nota 10) 5 131 354 449 573 (74 507) (1 851 289) 3 655 131
Ajustamentos para recibos por cobrar (Nota 15) 6 147 243 1 786 023 - - 7 933 266
Ajustamentos para créditos de cobrança duvidosa (Nota 15) 39 639 479 - (5 640 279) - 33 999 200
99 730 380 124 105 910 (6 650 300) (54 460 546) 162 725 444
(Valores em Euros)
2011Saldos Reposições Saldosiniciais Reforços e anulações Utilizações finais
(Valores em Euros)
Imparidade de partes de capital em associadas (Nota 4) 1 401 307 - - - 1 401 307
Imparidade de partes de capital em filiais (Nota 4) 8 511 227 3 877 443 - - 12 388 670
Imparidade de ativos disponíveis para venda (Nota 7):
Instrumentos de capital 51 077 497 43 180 737 - (24 836 147) 69 422 087
Instrumentos de dívida 9 662 727 - (10 588) (9 651 276) 863
Outros Instrumentos 46 485 089 10 455 736 - (8 907 262) 48 033 563
Imparidade de investimentos a deter até à maturidade (Nota 9) - 102 137 281 - (328 034) 101 809 247
Imparidade de imóveis de serviço próprio (Nota 10) 3 655 131 384 159 (295 221) (264 249) 3 479 820
Ajustamentos para recibos por cobrar (Nota 15) 7 933 266 - (1 475 612) - 6 457 654
Ajustamentos para créditos de cobrança duvidosa (Nota 15) 33 999 200 - (6 897 794) - 27 101 406
162 725 444 160 035 356 (8 679 215) (43 986 968) 270 094 617
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 156
39. Outros Rendimentos/Gastos Técnicos, Líquidos de Resseguro
Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
2011 2010Rendimentos Gastos Líquido Rendimentos Gastos Líquido
Relativos ao ramo vida:
- Comissões de gestão de cosseguro 9 130 (31 259) (22 129) 142 251 (3 480) 138 771
- Comissões de gestão de fundos de pensões 224 921 - 224 921 120 482 - 120 482
- Outros 5 434 (1 792) 3 642 6 377 (44 666) (38 289)
239 485 (33 051) 206 434 269 110 (48 146) 220 964
Relativos aos ramos não-vida:
- Comissões de gestão de cosseguro 640 266 (129 962) 510 304 685 889 (66 113) 619 776
- Outros 68 616 (817) 67 799 838 315 (1 478) 836 837
708 882 (130 779) 578 103 1 524 204 (67 591) 1 456 613
948 367 (163 830) 784 537 1 793 314 (115 737) 1 677 577
(Valores em Euros)
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 157
40. Outros Rendimentos/Gastos
Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
2011 2010
(Valores em Euros)
Rendimentos e ganhos não correntes
Outros 1 052 789 1 716 548
1 052 789 1 716 548
Rendimentos e ganhos financeiros
Juros obtidos 388 820 680 970
Diferenças de câmbio favoráveis 2 192 372 2 178 711
Outros rendimentos e ganhos financeiros 219 445 307 393
2 800 637 3 167 074
Ganhos em outros ativos tangíveis 23 646 13 031
Outros Rendimentos não técnicos
Regularização de saldos 638 704 100 001
Outros 2 059 742 579 868
2 698 446 679 869
6 575 518 5 576 522
Gastos e perdas não correntes
Donativos 17 717 (26 170)
Mecenato (299 603) (545 081)
Ofertas a clientes (24 739) (1 438)
Multas e penalidades (38 640) (214 278)
Quotizações diversas (54 186) (119 400)
Outros gastos
Regularização de saldos (2 584) (32 730)
Dívidas Incobráveis (1 045 196) (1 231 453)
Outros (1 055 434) (1 110 418)
(2 502 665) (3 280 968)
Gastos e perdas financeiras
Juros suportados (2 756) (5 643)
Diferenças de câmbio desfavoráveis (2 018 464) (1 880 780)
Outros gastos e perdas financeiras (466 049) (2 788 841)
(2 487 269) (4 675 264)
Perdas em outros ativos intangíveis (102 791) -
Perdas em outros ativos tangíveis (6 480) (8 218)
(5 099 205) (7 964 450)
1 476 313 (2 387 928)
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 158
41. Relato por Segmentos
Para efeito de relato por segmentos de negócio, a Companhia elegeu os seguintes:
Para efeito de relato por segmentos geográficos, a Companhia elegeu os seguintes:
Portugal
Resto da União Europeia
Resto do Mundo
Sub-segmento: Ramos do sub-segmento:
Vida Risco
Capitalização com participação nos resultados
Passivos financeiros
Acidentes de Trabalho Acidentes de Trabalho
Doença Doença
Patrimoniais Incêndio e outros danos
Crédito
Caução
Perdas pecuniárias diversas por riscos patrimoniais
Automóvel Pessoas transportadas
Veículos terrestres
Responsabilidade civil de veículos terrestres a motor
Perdas pecuniárias diversas associadas a automóvel
Proteção jurídica automóvel
Assistência automóvel
Mercadorias Transportadas Mercadorias transportadas
Marítimo e transportes
Aéreo
Responsabilidade Civil Responsabilidade Civil
Diversos Acidentes pessoais
Proteção jurídica - outras
Assistência - outras
Seguros diversos
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 159
A distribuição dos resultados por linhas de negócio e mercados geográficos nos exercícios de 2011 e 2010
é a seguinte:
Segmento Seguradoras
Vida Não Vida Não Afetos Total
(Valores em Euros)
Dez-11
Resultado
Prémios Brutos 221 578 857 714 785 300 - 936 364 157
Prémios Adquiridos 221 576 321 717 778 832 - 939 355 153
Sinistralidade (1 052 458 704) (465 880 395) - (1 518 339 099)
Comissões e Remunerações de Aquisição (21 862 097) (68 265 403) - (90 127 500)
Prov Técn, Part Result e Out Cust e Prov Técnicos 904 569 011 4 667 670 - 909 236 681
Resultado de Resseguro Aceite, Cedido e Retrocedido (6 958 724) (63 052 946) - (70 011 670)
Rendimentos, Gastos e Valias Realizadas 346 901 074 45 094 315 17 363 768 409 359 157
Valias Não Realizadas e Imparidade (171 664 782) (40 715 696) (1 476 991) (213 857 469)
Ganhos e Perdas em Passivos Financeiros (132 706 932) - - (132 706 932)
Custos por Natureza (79 678 643) (150 085 876) (782 060) (230 546 579)
Outros Custos e Proveitos (433) 1 630 306 8 219 845 9 849 718
Imposto sobre Rendimento 1 489 724 33 416 124 587 1 647 727
9 205 815 (18 795 777) 23 449 149 13 859 187
Ativos
Investimentos afetos a provisões técnicas 1 974 306 577 1 261 354 858 206 177 698 3 441 839 133
Ativos Financeiros afetos a seguros unit-link 560 040 930 - - 560 040 930
Ativos Financeiros afetos a outros contratos de investimento 6 294 160 768 - - 6 294 160 768
Provisões Técnicas de Resseguro Cedido 22 358 309 192 219 229 - 214 577 538
Tomadores, Mediadores e Coseguradoras 2 915 813 61 907 134 - 64 822 947
Outros Impostos 138 734 529 10 658 179 5 442 848 154 835 556
Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 5 106 032 17 017 616 450 417 22 574 065
Acréscimos e Diferimentos 9 405 877 2 815 262 6 817 103 19 038 242
Disponibilidades 12 537 921 25 346 452 992 37 885 365
9 019 566 756 1 575 473 817 295 433 819 10 890 474 392
Passivos
Provisões p/ Prémios Não Adquiridos 1 332 556 186 386 787 - 187 719 343
Provisão Matemática 1 768 946 990 - - 1 768 946 990
Provisão para Participação Resultados 18 308 910 70 526 - 18 379 436
Provisão para Sinistros 121 235 078 1 047 982 698 - 1 169 217 776
Outras Provisões Técnicas 25 689 751 25 366 229 - 51 055 980
Passivos Financeiros de seguros unit-link 560 040 930 - - 560 040 930
Passivos Financeiros de outros contratos de investimento 6 043 795 278 - - 6 043 795 278
Tomadores, Mediadores e Coseguradoras 3 769 662 - - 3 769 662
Outros Devedores e Credores 61 448 004 3 556 169 - 65 004 173
Ressegurados e Resseguradores 1 850 783 18 332 293 - 20 183 076
Impostos Técnicos 1 389 895 14 555 472 - 15 945 367
Outros Passivos Financeiros 10 132 863 79 222 045 161 600 000 250 954 908
Acréscimos e diferimentos 12 644 588 17 223 599 2 045 713 31 913 900
8 630 585 288 1 416 906 808 216 635 989 10 264 128 085
Total Segmentos 612 487 120
Capital Social, Reservas e Resultados Retidos 612 487 120
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 160
VidaVida
Capitalização Vida -Vida com Participação - Contratos deRisco nos Resultados Investimento Total
(Valores em Euros)
Dez-11
Resultado
Prémios Brutos 178 198 029 43 380 828 - 221 578 857
Prémios Adquiridos 178 183 458 43 392 863 - 221 576 321
Sinistralidade (77 779 580) (974 679 124) - (1 052 458 704)
Comissões e Remunerações de Aquisição (12 544 203) (1 321 860) (7 996 034) (21 862 097)
Prov Técn, Part Result e Out Cust e Prov Técnicos (3 661 586) 909 082 392 (851 795) 904 569 011
Resultado de Resseguro Aceite, Cedido e Retrocedido (6 958 205) (519) - (6 958 724)
Rendimentos, Gastos e Valias Realizadas 8 194 719 70 167 253 268 539 102 346 901 074
Valias Não Realizadas e Imparidade (4 014 311) (62 684 617) (104 965 854) (171 664 782)
Ganhos e Perdas em Passivos Financeiros - - (132 706 932) (132 706 932)
Custos por Natureza (13 077 388) (26 287 747) (40 313 508) (79 678 643)
Outros Custos e Proveitos (2 617) 2 566 (382) (433)
Imposto sobre Rendimento 569 462 298 919 964 1 489 724
68 909 749 (42 328 495) (17 375 439) 9 205 815
Ativos
Investimentos afetos a provisões técnicas 227 656 347 1 746 650 230 - 1 974 306 577
Ativos Financeiros afetos a seguros unit-link - - 560 040 930 560 040 930
Ativos Financeiros afetos a outros contratos de investimento - - 6 294 160 768 6 294 160 768
Provisões Técnicas de Resseguro Cedido 22 358 309 - - 22 358 309
Tomadores, Mediadores e Coseguradoras - - 2 915 813 2 915 813
Outros Impostos 46 280 549 4 020 247 88 433 733 138 734 529
Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 1 690 448 1 808 865 1 606 719 5 106 032
Acréscimos e Diferimentos 175 097 491 823 8 738 957 9 405 877
Disponibilidades 1 117 171 11 413 191 7 559 12 537 921
299 277 921 1 764 384 356 6 955 904 479 9 019 566 756
Passivos
Provisões p/ Prémios Não Adquiridos 1 253 289 79 267 - 1 332 556
Provisão Matemática 118 709 180 1 650 237 810 - 1 768 946 990
Provisão para Participação Resultados 14 564 371 3 744 539 - 18 308 910
Provisão para Sinistros 97 200 666 24 034 412 - 121 235 078
Outras Provisões Técnicas 20 686 784 5 002 967 - 25 689 751
Passivos Financeiros de seguros unit-link - - 560 040 930 560 040 930
Passivos Financeiros de outros contratos de investimento - - 6 043 795 278 6 043 795 278
Tomadores, Mediadores e Coseguradoras 3 482 194 287 468 - 3 769 662
Outros Devedores e Credores 999 575 37 544 220 22 904 209 61 448 004
Ressegurados e Resseguradores 1 850 777 6 - 1 850 783
Impostos Técnicos 658 785 22 091 709 019 1 389 895
Outros Passivos Financeiros 6 966 562 - 3 166 301 10 132 863
Acréscimos e diferimentos 1 972 842 3 066 260 7 605 486 12 644 588
268 345 025 1 724 019 040 6 638 221 223 8 630 585 288
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 161
Não Vida
Acidentes Mercadorias ResponsabilidadeTrabalho Doença Patrimoniais Automóvel Transportadas Civil Diversos Total
(Valores em Euros)
Dez-11
Resultado
Prémios Brutos 91 587 747 135 148 418 173 406 963 262 927 882 6 267 252 24 363 204 21 083 834 714 785 300
Prémios Adquiridos 91 899 448 130 340 913 171 799 437 268 164 396 6 400 818 24 655 226 24 518 594 717 778 832
Sinistralidade (80 833 427) (108 953 721) (88 836 145) (171 310 794) (1 542 249) (6 257 041) (8 147 018) (465 880 395)
Comissões e Remunerações
de Aquisição (10 766 281) (7 846 475) (16 845 229) (27 955 635) (459 540) (2 031 134) (2 361 109) (68 265 403)
Prov Técn, Part Result e Out Cust
e Prov Técnicos (910 415) (210 344) 1 366 548 3 528 842 57 458 1 654 272 (818 691) 4 667 670
Resultado de Resseguro Aceite,
Cedido e Retrocedido (2 869 708) (10 676 862) (29 356 187) (16 606 212) (916 523) (1 836 273) (791 181) (63 052 946)
Rendimentos, Gastos
e Valias Realizadas 12 589 385 2 187 642 6 549 513 18 361 332 244 065 4 362 848 799 530 45 094 315
Valias Não Realizadas e Imparidade (9 153 749) (2 184 272) (5 964 381) (18 208 090) (237 251) (4 263 184) (704 769) (40 715 696)
Custos por Natureza (22 361 769) (7 123 022) (44 715 278) (61 286 057) (1 113 529) (5 339 585) (8 146 636) (150 085 876)
Outros Custos e Proveitos 1 401 173 166 871 (163 014) 171 250 55 293 36 830 (38 097) 1 630 306
Imposto sobre Rendimento (8 340) (864) (46 831) (1 223) 11 281 62 789 16 604 33 416
(21 013 683) (4 300 134) (6 211 567) (5 142 191) 2 499 823 11 044 748 4 327 227 (18 795 777)
Ativos
Investimentos afetos
a provisões técnicas 451 288 700 48 707 588 179 142 490 474 729 447 5 270 147 95 613 238 6 603 248 1 261 354 858
Provisões Técnicas
de Resseguro Cedido 638 244 51 372 065 93 471 417 12 229 794 2 173 081 21 543 944 10 790 684 192 219 229
Tomadores, Mediadores
e Coseguradoras 7 554 338 12 345 706 18 843 491 8 606 332 1 215 854 9 475 970 3 865 443 61 907 134
Outros Impostos 353 555 - - 15 983 1 642 719 5 997 755 2 648 167 10 658 179
Ativos Tangíveis
e Intangíveis (líquido) 2 263 210 996 252 4 417 369 7 244 139 88 986 558 873 1 448 787 17 017 616
Acréscimos e Diferimentos 394 606 110 673 866 050 1 189 517 20 028 90 981 143 407 2 815 262
Disponibilidades 9 443 291 964 144 3 638 203 9 256 419 103 239 1 490 141 451 015 25 346 452
472 318 270 114 496 428 304 120 493 513 271 631 10 545 342 134 770 902 25 950 751 1 575 473 817
Passivos
Provisões p/ Prémios Não Adquiridos 7 111 707 19 734 864 58 749 206 83 014 667 1 041 335 6 528 519 10 206 489 186 386 787
Provisão para Participação Resultados - - - - - - 70 526 70 526
Provisão para Sinistros 435 802 756 27 750 699 108 063 289 373 968 751 4 129 206 86 233 307 12 034 690 1 047 982 698
Outras Provisões Técnicas 2 419 274 677 072 10 237 893 11 278 734 201 747 460 5 595 25 366 229
Outros Devedores e Credores - 290 073 - 2 767 438 29 824 379 534 89 300 3 556 169
Ressegurados e Resseguradores 387 229 10 426 519 4 377 763 867 109 - 1 616 658 657 015 18 332 293
Impostos Técnicos 3 127 663 1 537 319 3 470 248 5 631 013 81 440 197 628 510 161 14 555 472
Outros Passivos Financeiros - 49 063 760 20 474 589 1 473 310 1 216 904 707 560 6 285 922 79 222 045
Acréscimos e diferimentos 2 789 516 915 621 5 092 591 6 994 374 136 761 675 810 618 926 17 223 599
475 826 673 110 396 520 210 487 448 485 995 396 6 635 671 97 086 476 30 478 624 1 416 906 808
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 162
Segmento Seguradoras
Vida Não Vida Não Afetos Total
(Valores em Euros)
Dez-10
Resultado
Prémios Brutos 261 485 776 734 951 939 - 996 437 715
Prémios Adquiridos 264 963 246 736 973 178 - 1 001 936 424
Sinistralidade (801 345 539) (504 457 808) - (1 305 803 347)
Comissões e Remunerações de Aquisição (31 775 215) (68 856 961) - (100 632 176)
Prov Técn, Part Result e Out Cust e Prov Técnicos 569 518 562 (11 333 315) - 558 185 247
Resultado de Resseguro Aceite, Cedido e Retrocedido (7 327 251) (68 077 541) - (75 404 792)
Rendimentos, Gastos e Valias Realizadas 379 759 338 65 876 391 45 013 299 490 649 028
Valias Não Realizadas e Imparidade (126 252 205) (14 907 971) (1 615 278) (142 775 454)
Ganhos e Perdas em Passivos Financeiros (139 814 134) - - (139 814 134)
Custos por Natureza (46 703 683) (165 481 081) (920 059) (213 104 823)
Outros Custos e Proveitos (11 049) (1 551 128) (4 230 122) (5 792 299)
Imposto sobre Rendimento (1 122 891) 45 090 (513 437) (1 591 238)
59 889 179 (31 771 146) 37 734 403 65 852 436
Ativos
Investimentos afetos a provisões técnicas 2 885 551 266 1 365 584 100 114 544 110 4 365 679 476
Ativos Financeiros afetos a seguros unit-link 691 052 779 - - 691 052 779
Ativos Financeiros afetos a outros contratos de investimento 7 277 871 020 - - 7 277 871 020
Provisões Técnicas de Resseguro Cedido 21 847 153 212 981 792 - 234 828 945
Tomadores, Mediadores e Coseguradoras 8 291 170 81 476 991 - 89 768 161
Ressegurados e Resseguradores - 3 040 719 - 3 040 719
Outros Devedores e Credores 867 955 3 222 659 - 4 090 614
Outros Impostos 65 405 898 7 257 862 17 571 458 90 235 218
Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 3 098 105 14 429 783 637 120 18 165 008
Acréscimos e Diferimentos 11 794 812 3 662 866 1 634 492 17 092 170
Disponibilidades 40 884 191 70 831 174 (37 008) 111 678 357
11 006 664 349 1 762 487 946 134 350 172 12 903 502 467
Passivos
Provisões p/ Prémios Não Adquiridos 1 330 020 187 218 141 - 188 548 161
Provisão Matemática 2 656 970 919 - - 2 656 970 919
Provisão para Participação Resultados 35 742 122 48 650 - 35 790 772
Provisão para Sinistros 145 147 071 1 109 103 180 - 1 254 250 251
Outras Provisões Técnicas 24 356 338 35 534 065 - 59 890 403
Passivos Financeiros de seguros unit-link 691 052 779 - - 691 052 779
Passivos Financeiros de outros contratos de investimento 6 898 129 987 - - 6 898 129 987
Tomadores, Mediadores e Coseguradoras 1 787 961 - - 1 787 961
Outros Devedores e Credores 6 469 395 5 018 998 37 677 122 49 165 515
Ressegurados e Resseguradores 1 243 731 16 753 421 - 17 997 152
Impostos Técnicos 1 878 583 15 811 468 - 17 690 051
Outros Impostos - 6 165 - 6 165
Outros Passivos Financeiros 9 100 594 79 126 570 85 000 000 173 227 164
Outras provisões - 23 593 665 16 034 005 39 627 670
Acréscimos e diferimentos 21 707 177 19 122 275 2 810 516 43 639 968
10 494 916 677 1 491 336 598 141 521 643 12 127 774 918
Total Segmentos 709 875 113
Capital Social, Reservas e Resultados Retidos 709 875 113
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 163
VidaVida
Capitalização Vida -Vida com Participação - Contratos deRisco nos Resultados Investimento Total
(Valores em Euros)
Dez-10
Resultado
Prémios Brutos 180 234 559 81 251 217 - 261 485 776
Prémios Adquiridos 183 693 422 81 269 824 - 264 963 246
Sinistralidade (68 047 563) (733 297 976) - (801 345 539)
Comissões e Remunerações de Aquisição (12 203 243) (4 842 084) (14 729 888) (31 775 215)
Prov Técn, Part Result e Out Cust e Prov Técnicos (11 559 405) 581 119 911 (41 944) 569 518 562
Resultado de Resseguro Aceite, Cedido e Retrocedido (7 326 273) (978) - (7 327 251)
Rendimentos, Gastos e Valias Realizadas 10 017 442 105 516 598 264 225 298 379 759 338
Valias Não Realizadas e Imparidade (1 895 774) (76 889 632) (47 466 799) (126 252 205)
Ganhos e Perdas em Passivos Financeiros - - (139 814 134) (139 814 134)
Custos por Natureza (8 611 898) (14 304 005) (23 787 780) (46 703 683)
Outros Custos e Proveitos 4 943 (15 497) (495) (11 049)
Imposto sobre Rendimento (708 440) 1 130 (415 581) (1 122 891)
83 363 211 (61 442 709) 37 968 677 59 889 179
Ativos
Investimentos afetos a provisões técnicas 255 210 916 2 630 340 350 - 2 885 551 266
Ativos Financeiros afetos a seguros unit-link - - 691 052 779 691 052 779
Ativos Financeiros afetos a outros contratos de investimento - - 7 277 871 020 7 277 871 020
Provisões Técnicas de Resseguro Cedido 21 846 984 169 - 21 847 153
Tomadores, Mediadores e Coseguradoras 4 523 968 3 767 202 - 8 291 170
Outros Devedores e Credores - 867 955 - 867 955
Outros Impostos 43 100 564 2 603 865 19 701 469 65 405 898
Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 694 140 1 255 125 1 148 840 3 098 105
Acréscimos e Diferimentos 129 784 466 974 11 198 054 11 794 812
Disponibilidades 3 049 342 37 828 632 6 217 40 884 191
328 555 698 2 677 130 272 8 000 978 379 11 006 664 349
Passivos
Provisões p/ Prémios Não Adquiridos 1 238 717 91 303 - 1 330 020
Provisão Matemática 120 895 417 2 536 075 502 - 2 656 970 919
Provisão para Participação Resultados 15 329 673 20 412 449 - 35 742 122
Provisão para Sinistros 96 457 543 48 689 528 - 145 147 071
Outras Provisões Técnicas 18 085 724 6 270 614 - 24 356 338
Passivos Financeiros de seguros unit-link - - 691 052 779 691 052 779
Passivos Financeiros de outros contratos de investimento - - 6 898 129 987 6 898 129 987
Tomadores, Mediadores e Coseguradoras - - 1 787 961 1 787 961
Outros Devedores e Credores 1 974 - 6 467 421 6 469 395
Ressegurados e Resseguradores 1 243 729 2 - 1 243 731
Impostos Técnicos 707 653 33 253 1 137 677 1 878 583
Outros Passivos Financeiros 7 375 492 - 1 725 102 9 100 594
Acréscimos e diferimentos 2 015 518 6 221 329 13 470 330 21 707 177
263 351 440 2 617 793 980 7 613 771 257 10 494 916 677
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 164
Não Vida
Acidentes Mercadorias ResponsabilidadeTrabalho Doença Patrimoniais Automóvel Transportadas Civil Diversos Total
(Valores em Euros)
Dez-10
Resultado
Prémios Brutos 102 157 695 121 723 295 180 364 771 273 591 615 6 764 843 24 337 162 26 012 558 734 951 939
Prémios Adquiridos 102 397 504 124 979 380 173 310 114 280 235 178 6 947 083 24 044 625 25 059 294 736 973 178
Sinistralidade (69 508 370) (106 784 148) (92 413 694) (199 245 427) (40 455) (30 675 232) (5 790 482) (504 457 808)
Comissões e Remunerações
de Aquisição (11 567 521) (7 212 186) (17 433 094) (27 135 308) (515 163) (2 205 212) (2 788 477) (68 856 961)
Prov Técn, Part Result e Out Cust
e Prov Técnicos (991 264) 1 804 554 (194 322) (11 020 930) (128 897) (2 160 006) 1 357 550 (11 333 315)
Resultado de Resseguro Aceite,
Cedido e Retrocedido (4 286 332) (8 632 256) (32 804 502) (17 048 686) (3 782 805) 3 732 135 (5 255 095) (68 077 541)
Rendimentos, Gastos
e Valias Realizadas 18 409 078 3 266 694 9 923 061 27 311 245 413 079 5 446 248 1 106 986 65 876 391
Valias Não Realizadas e Imparidade (1 464 394) (856 352) (3 053 666) (7 496 434) (110 110) (1 551 816) (375 199) (14 907 971)
Custos por Natureza (22 031 273) (7 037 095) (49 773 020) (71 562 364) (1 233 438) (5 220 046) (8 623 845) (165 481 081)
Outros Custos e Proveitos (633 831) (1 025 518) 4 123 (61 790) 118 573 4 708 42 607 (1 551 128)
Imposto sobre Rendimento (113 626) (134) (2 420) 138 877 (19 307) (2 468) 44 168 45 090
10 209 971 (1 497 061) (12 437 420) (25 885 639) 1 648 560 (8 587 064) 4 777 507 (31 771 146)
Ativos
Investimentos afetos
a provisões técnicas 454 929 283 52 315 952 197 267 052 521 089 380 6 720 800 108 945 842 24 315 791 1 365 584 100
Provisões Técnicas de Resseguro Cedido 628 899 54 308 877 105 741 318 15 778 296 2 769 814 24 588 934 9 165 654 212 981 792
Tomadores, Mediadores e Coseguradoras 7 942 339 17 472 453 18 665 674 27 774 586 707 149 6 025 716 2 889 074 81 476 991
Ressegurados e Resseguradores 236 882 - - 1 597 049 - 1 206 788 - 3 040 719
Outros Devedores e Credores - - 3 222 659 - - - - 3 222 659
Outros Impostos 5 282 137 234 26 690 - 875 501 8 680 1 064 620 7 257 862
Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 1 699 184 749 682 2 891 586 7 464 470 56 179 576 390 992 292 14 429 783
Acréscimos e Diferimentos 471 209 136 176 1 138 242 1 593 619 26 508 110 024 187 088 3 662 866
Disponibilidades 25 151 300 2 727 137 10 315 745 26 880 161 371 702 4 201 686 1 183 443 70 831 174
496 341 233 127 710 511 339 268 966 602 177 561 11 527 653 145 664 060 39 797 962 1 762 487 946
Passivos
Provisões p/ Prémios Não Adquiridos 7 479 327 15 223 428 57 397 907 86 056 835 1 251 168 6 863 510 12 945 966 187 218 141
Provisão para Participação Resultados - - - - - - 48 650 48 650
Provisão para Sinistros 435 972 840 35 438 824 122 955 166 402 902 709 5 275 250 96 747 234 9 811 157 1 109 103 180
Outras Provisões Técnicas 2 190 268 331 066 11 379 104 19 021 694 16 439 2 591 529 3 965 35 534 065
Outros Devedores e Credores 574 300 347 323 - 3 401 961 42 565 525 468 127 381 5 018 998
Ressegurados e Resseguradores - 6 545 974 8 712 605 - 558 619 - 936 223 16 753 421
Impostos Técnicos 3 153 860 1 375 247 3 994 775 6 191 277 243 437 264 243 588 629 15 811 468
Outros Impostos - - - 6 165 - - - 6 165
Outros Passivos Financeiros - 53 629 973 20 198 804 1 653 995 1 242 355 557 969 1 843 474 79 126 570
Outras provisões 23 593 665 - - - - - - 23 593 665
Acréscimos e diferimentos 2 882 574 801 259 6 172 589 7 651 044 166 621 676 279 771 909 19 122 275
475 846 834 113 693 094 230 810 950 526 885 680 8 796 454 108 226 232 27 077 354 1 491 336 598
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 165
Mercados Geográficos
Resto da Resto doPortugal União Europeia Mundo Total
(Valores em Euros)
Dez-11
Resultado
Prémios Brutos 870 561 125 53 685 442 12 117 590 936 364 157
Prémios Adquiridos 874 893 003 53 531 191 10 930 959 939 355 153
Sinistralidade (1 473 295 134) (43 562 296) (1 481 669) (1 518 339 099)
Comissões e Remunerações de Aquisição (82 499 233) (6 904 136) (724 131) (90 127 500)
Prov Técn, Part Result e Out Cust e Prov Técnicos 907 584 727 6 379 177 (4 727 223) 909 236 681
Resultado de Resseguro Aceite, Cedido e Retrocedido (63 594 226) (3 973 448) (2 443 996) (70 011 670)
Rendimentos, Gastos e Valias Realizadas 395 896 250 13 310 645 152 262 409 359 157
Valias Não Realizadas e Imparidade (205 554 797) (8 955 982) 653 310 (213 857 469)
Ganhos e Perdas em Passivos Financeiros (132 687 384) (19 548) - (132 706 932)
Custos por Natureza (217 493 123) (11 733 939) (1 319 517) (230 546 579)
Outros Custos e Proveitos Não Técnicos 9 739 206 167 725 (57 213) 9 849 718
Imposto sobre Rendimento 1 630 274 132 143 (114 690) 1 647 727
14 619 563 (1 628 468) 868 092 13 859 187
Ativos
Investimentos afetos a provisões técnicas 3 074 494 436 354 612 680 12 732 017 3 441 839 133
Ativos Financeiros afetos a seguros unit-link 558 749 221 1 291 709 - 560 040 930
Ativos Financeiros afetos a outros contratos de investimento 6 294 160 768 - - 6 294 160 768
Provisões Técnicas de Resseguro Cedido 181 578 215 30 037 384 2 961 939 214 577 538
Tomadores, Mediadores e Coseguradoras 64 149 500 - 673 447 64 822 947
Ressegurados e Resseguradores 31 288 - - 31 288
Outros Devedores e Credores 80 646 939 - 21 621 80 668 560
Outros Impostos 154 381 375 454 181 - 154 835 556
Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 19 653 782 2 863 965 56 318 22 574 065
Acréscimos e Diferimentos 18 467 410 513 929 56 903 19 038 242
Disponibilidades 30 718 646 6 181 479 985 240 37 885 365
10 477 031 580 395 955 327 17 487 485 10 890 474 392
Passivos
Provisões p/ Prémios Não Adquiridos 176 187 366 8 714 212 2 817 765 187 719 343
Provisão Matemática 1 457 415 919 303 736 716 7 794 355 1 768 946 990
Provisão para Participação Resultados 18 033 055 346 381 - 18 379 436
Provisão para Sinistros 1 131 445 664 35 960 886 1 811 226 1 169 217 776
Outras Provisões Técnicas 50 672 931 359 562 23 487 51 055 980
Passivos Financeiros de seguros unit-link 558 749 221 1 291 709 - 560 040 930
Passivos Financeiros de outros contratos de investimento 6 043 795 278 - - 6 043 795 278
Tomadores, Mediadores e Coseguradoras 3 763 863 5 799 - 3 769 662
Outros Devedores e Credores 64 572 185 431 988 - 65 004 173
Ressegurados e Resseguradores 18 045 640 1 315 146 822 290 20 183 076
Impostos Técnicos 15 843 268 87 475 14 624 15 945 367
Outros Impostos (38 515) - 60 977 22 462
Outros Passivos Financeiros 243 099 694 7 855 214 - 250 954 908
Outras provisões 77 178 804 - - 77 178 804
Acréscimos e diferimentos 30 877 583 883 869 152 448 31 913 900
9 889 641 956 360 988 957 13 497 172 10 264 128 085
Total Segmentos 612 487 120
Capital Social, Reservas e Resultados Retidos 612 487 120
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 166
Resto da Resto doPortugal União Europeia Mundo Total
(Valores em Euros)
Dez-10
Resultado
Prémios Brutos 917 108 418 70 654 232 8 675 065 996 437 715
Prémios Adquiridos 926 714 756 67 810 003 7 411 665 1 001 936 424
Sinistralidade (1 265 304 072) (39 593 331) (905 944) (1 305 803 347)
Comissões e Remunerações de Aquisição (91 017 454) (9 114 595) (500 127) (100 632 176)
Prov Técn, Part Result e Out Cust e Prov Técnicos 569 397 086 (9 144 755) (2 067 084) 558 185 247
Resultado de Resseguro Aceite, Cedido e Retrocedido (69 307 603) (3 808 965) (2 288 224) (75 404 792)
Rendimentos, Gastos e Valias Realizadas 474 366 983 16 252 490 29 555 490 649 028
Valias Não Realizadas e Imparidade (133 693 375) (9 130 136) 48 057 (142 775 454)
Ganhos e Perdas em Passivos Financeiros (139 816 612) 2 478 - (139 814 134)
Custos por Natureza (201 589 591) (10 225 049) (1 290 183) (213 104 823)
Outros Custos e Proveitos (6 587 607) 892 515 (97 207) (5 792 299)
Imposto sobre Rendimento (2 028 050) 469 181 (32 369) (1 591 238)
61 134 461 4 409 836 308 139 65 852 436
Ativos
Investimentos afetos a provisões técnicas 4 003 535 368 357 970 603 4 173 505 4 365 679 476
Ativos Financeiros afetos a seguros unit-link 689 312 349 1 740 430 - 691 052 779
Ativos Financeiros afetos a outros contratos de investimento 7 277 871 020 - - 7 277 871 020
Provisões Técnicas de Resseguro Cedido 202 895 628 30 160 170 1 773 147 234 828 945
Tomadores, Mediadores e Coseguradoras 88 057 363 1 010 735 700 063 89 768 161
Ressegurados e Resseguradores 3 040 719 - - 3 040 719
Outros Devedores e Credores 4 090 614 - - 4 090 614
Outros Impostos 90 181 575 - 53 643 90 235 218
Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 16 008 155 2 079 427 77 426 18 165 008
Acréscimos e Diferimentos 15 804 294 1 265 123 22 753 17 092 170
Disponibilidades 95 364 286 13 697 521 2 616 550 111 678 357
12 486 161 371 407 924 009 9 417 087 12 903 502 467
Passivos
Provisões p/ Prémios Não Adquiridos 178 127 722 8 631 426 1 789 013 188 548 161
Provisão Matemática 2 345 267 574 309 190 445 2 512 900 2 656 970 919
Provisão para Participação Resultados 34 408 265 1 347 010 35 497 35 790 772
Provisão para Sinistros 1 212 198 865 41 251 040 800 346 1 254 250 251
Outras Provisões Técnicas 59 282 097 396 779 211 527 59 890 403
Passivos Financeiros de seguros unit-link 689 312 349 1 740 430 - 691 052 779
Passivos Financeiros de outros contratos de investimento 6 898 130 372 - (385) 6 898 129 987
Tomadores, Mediadores e Coseguradoras 1 787 961 - - 1 787 961
Outros Devedores e Credores 49 004 750 110 836 49 929 49 165 515
Ressegurados e Resseguradores 10 460 534 6 652 558 884 060 17 997 152
Impostos Técnicos 17 269 792 410 343 9 916 17 690 051
Outros Impostos (19 371) 25 536 - 6 165
Outros Passivos Financeiros 169 252 209 3 974 955 - 173 227 164
Outras provisões 39 627 670 - - 39 627 670
Acréscimos e diferimentos 42 725 365 822 416 92 187 43 639 968
11 746 836 154 374 553 774 6 384 990 12 127 774 918
Total Segmentos 709 875 113
Capital Social, Reservas e Resultados Retidos 709 875 113
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 167
42. Entidades Relacionadas
São consideradas entidades relacionadas da Companhia, as empresas filiais e associadas do Grupo Caixa
Geral de Depósitos e os respetivos órgãos de gestão.
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 as demonstrações financeiras da Companhia incluem os seguintes
saldos e transações com entidades relacionadas, excluindo os órgãos de gestão:
2011
CAIXA IMPÉRIO UNIVERSALSEGUROS BONANÇA, SA CARES VIA DIRECTA SEGUROS, SA FMSGII GEP EAPS
(Valores em Euros)
ATIVO
Investimentos em filiais, associadas e empreend. conjuntos - - - 33 320 600 6 155 773 18 156 243 100 000 49 880
Empréstimos e contas a receber - - - 15 000 000 - - - 137 637
Provisão para prémios não adquiridos - - 9 832 706 - - - - -
Resseguradores c/c - Empresas do Grupo - 111 940 - - - - - -
Acionistas - Empresas do grupo 7 356 862 1 126 856 - 19 760 - 21 985 701 - -
Cosseguradoras - 158 930 - - - - - -
Devedores Diversos - 4 - 6 059 238 599 - - -
Acréscimos e diferimentos - 20 818 - - - 16 709 38 101 59 861
PASSIVO
Acionistas - Empresas do grupo - - - - 2 552 601 - 1 583 258 -
Provisão para sinistros - - - 914 004 - - - -
Resseguradores c/c - Empresas do Grupo - - 576 287 - - - - -
Ressegurados c/c - Empresas do Grupo - - - 108 901 - - - -
Fornecedores c/c - - - - 96 977 - 18 679 96 527
Acréscimos e diferimentos - - 3 479 - - - - -
Empréstimo subordinado 76 600 000 - - - - - - -
CUSTOS
Custos com sinistros - - - (108 901) - - (227 745) -
Parte resseguradores nos custos com sinistros - 171 809 - - - - - -
Variação provisão sinistros resseguro aceite - - - (42 667) - - - -
Variação provisões técnicas resseguro cedido - - (797 095) - - - - -
Gastos de exploração - Remuneração Mediação - - - - (1 418) - - -
Gastos com pessoal 201 006 (12 480 710) 122 461 (598 389) - - 313 047 651 333
Fornecimentos e Serviços Externos 4 678 (529 550) - (129) (56 184) (199 699) (64 870) (1 545 085)
Juros Suportados (596 019) - - - - - - -
Outros gastos não Técnicos - - - - (35 033) - - -
PROVEITOS
Prémios de resseguro aceite - - - 1 000 000 468 566 - - -
Prémios resseguro cedido - (722 551) (20 330 725) - - - - -
Comissões de resseguro cedido - 47 825 1 666 452 - - - - -
Rendimentos de Investimentos - 121 249 214 655 283 707 - 550 000 182 407 34 000
Rendimentos não técnicos - - - - 76 128 - - -
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 168
SAUDEINVESTE AUDATEX EPS LCS HIGHGROVE CETRA CARES RH MULTICARE
(Valores em Euros)
ATIVO
Investimentos em filiais, associadas e empreend. conjuntos - 418 990 500 188 - - 967 330 - -
Ativos disponíveis para venda 81 459 800 - - - - - - -
Provisão para prémios não adquiridos - - - - - - - 21 458 885
Provisão para sinistros - - - - - - - 29 886 828
Acionistas - Empresas do grupo - - - - 760 915 - - -
Acréscimos e diferimentos - - - 5 876 - - - -
PASSIVO
Acionistas - Empresas do grupo - - - - - - - 554 465
Tomadores de seguros - - - - - - - 3 716 721
Resseguradores c/c - Empresas do Grupo - - - - - - - 4 201 822
Outros passivos financeiros - - - - - - - 49 063 760
Fornecedores c/c - - 518 - - 2 326 156 -
Acréscimos e diferimentos - - - - - - 7 877 -
CUSTOS
Custos com sinistros - - - - - - - (597 280)
Parte resseguradores nos custos com sinistros - - - - - - - 107 204 894
Gastos com pessoal - - (16 508) 72 122 - - (6 000) 1 764 610
Fornecimentos e Serviços Externos - (4 546) - - - (34 191) 73 6 038
Juros Suportados - - - - - - - (779 091)
Custos e Perdas Financ. - Serviços Bancários - - - - - - - (63 369)
Outros gastos não Técnicos - - - - 20 954 - (1 000) -
PROVEITOS
Prémios resseguro cedido - - - - - - - (133 787 995)
Comissões de resseguro cedido - - - - - - - 10 965 377
Variação provisões técnicas resseguro cedido - - - - - - - 4 806 630
Rendimentos de Investimentos - 317 577 - - 14 705 - 94 424 -
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 169
CPR CGD CAIXA BI BNU MACAU CAIXAGEST OUTROS TOTAL
(Valores em Euros)
ATIVO
Investimentos em filiais, associadas e empreend. conjuntos 8 655 396 - - 724 463 - 2 494 69 051 357
Ativos disponíveis para venda - 513 465 412 - - - 105 449 927 700 375 139
Ativos financeiros detidos para negociação - 60 239 126 - - - - 60 239 126
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas - 280 196 412 - - - 46 908 280 243 320
Investimentos a deter até à Maturidade - 762 815 042 - - - - 762 815 042
Empréstimos e contas a receber - - - - - 30 100 15 167 737
Provisão para prémios não adquiridos - - - - - - 31 291 591
Provisão para sinistros - - - - - - 29 886 828
Resseguradores c/c - Empresas do Grupo - - - - - - 111 940
Acionistas - Empresas do grupo - - - - - 2 361 066 33 611 160
Cosseguradoras - - - - - - 158 930
Devedores Diversos - - - - - 306 888 551 550
Acréscimos e diferimentos - 4 577 - - - 315 812 461 754
Outros - - - - - 418 418
Outros depósitos - 497 932 783 - 12 695 872 - - 510 628 655
Depósito junto de cedentes - - - - - 151 293 151 293
Depósito à ordem moeda nacional - 232 508 422 467 903 (6 120 529) (16 940) - 226 838 856
Depósito à ordem moeda estrangeira - 10 015 960 - 36 145 - - 10 052 105
PASSIVO
Acionistas - Empresas do grupo 37 639 - - - - - 4 727 963
Provisão para sinistros - - - ( 338 ) - 3 722 173 4 635 839
Tomadores de seguros - 4 019 708 - 188 588 - - 7 925 017
Resseguradores c/c - Empresas do Grupo - - - - - - 4 778 109
Ressegurados c/c - Empresas do Grupo - - - - - - 108 901
Outros passivos financeiros - 3 166 301 - - - - 52 230 061
Fornecedores c/c - 184 950 - - - 1 862 903 2 263 036
Credores Diversos - 134 722 - - - 30 171 164 893
Acréscimos e diferimentos - 4 994 516 - - 1 051 200 - 6 057 072
Empréstimo subordinado - 85 000 000 - - - - 161 600 000
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 170
CPR CGD CAIXA BI BNU MACAU CAIXAGEST OUTROS TOTAL
(Valores em Euros)
CUSTOS
Custos com sinistros - (1 553 169) - - - (407 471) (2 894 566)
Parte resseguradores nos custos com sinistros - - - - - - 107 376 703
Variação provisão sinistros resseguro aceite - - - - - (696 537) (739 204)
Variação provisões técnicas resseguro cedido - - - - - - (797 095)
Investimentos relativos a contratos depósito e contratos investimento - (156 872 741) - - - - (156 872 741)
Gastos de exploração - Remuneração Mediação - (24 385 855) - (6 103) - (398 020) (24 791 396)
Gastos com pessoal - (562 523) - - - 2 873 943 (7 665 608)
Fornecimentos e Serviços Externos - (3 860 307) - - - (5 846 609) (12 130 381)
Juros Suportados - (1 371 301) - - - (38 788) (2 785 199)
Comissões - (2 983 878) - - (1 169 659) - (4 153 537)
Custos e Perdas Financ. - Serviços Bancários - (133 722) - (6) (221 783) - (418 880)
Perdas de ativos e passivos financeiros - (164 945) - - - - (164 945)
Perdas por Diferenças Cambiais - (2 053 059) - - - - (2 053 059)
Perdas em Investimentos - (1 651 739) - - - - (1 651 739)
Perdas Imparidade (3 877 442) - - - - (147 278) (4 024 720)
Outros gastos não Técnicos - (504) - - - (245) (15 828)
PROVEITOS
Prémios de seguro direto - (9 905) - - - - (9 905)
Prémios de resseguro aceite - - - - - 1 588 818 3 057 384
Prémios resseguro cedido - - - - - - (154 841 271)
Comissões de resseguro cedido - - - - - - 12 679 654
Variação provisões técnicas resseguro cedido - - - - - - 4 806 630
Investimentos relativos a contratos depósito e contratos investimento - 166 969 508 - - - 177 214 167 146 722
Rendimentos de Investimentos 8 634 313 30 303 708 - 548 900 - 970 891 42 270 536
Ganhos de ativos e passivos financeiros - 1 262 - - - 687 640 688 902
Ganhos por Diferenças Cambiais - 1 849 013 - - - - 1 849 013
Rendimentos de Investimentos - Depósitos em IC's a prazo - 9 702 541 - 152 262 - - 9 854 803
Rendimentos não técnicos - 132 354 - - - 99 208 581
(continuação)
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 171
2010
CAIXASEGUROS CARES CARES RH VIA DIRECTA CPR FMSGII EAPS
(Valores em Euros)
ATIVO
Investimentos em filiais, associadas e empreend. conjuntos - - - 33 320 600 12 532 839 18 156 243 49 880
Provisão para prémios não adquiridos - 10 629 801 - - - - -
Acionistas - Empresas do grupo 8 095 966 - - - - 21 435 701 -
Devedores Diversos - 14 734 - 1 722 - - 118 275
Acréscimos e diferimentos - - - - - 16 625 -
Outros - - - 15 000 000 - - 137 637
PASSIVO
Acionistas - Empresas do grupo - - - 1 600 13 561 059 - 3 350
Provisão para sinistros - - - 871 337 - - -
Resseguradores c/c - Empresas do Grupo - 1 271 830 - - - - -
Ressegurados c/c - Empresas do Grupo - - - 258 733 - - -
Fornecedores c/c - 8 570 18 077 - - - 141 266
Credores Diversos - - - - - 4 -
Acréscimos e diferimentos - 17 852 7 853 - - - -
CUSTOS
Custos com sinistros - - - (1 025 213) - - -
Variação provisão sinistros resseguro aceite - - - 780 598 - - -
Variação provisões técnicas resseguro cedido - (254 066) - - - - -
Gastos com pessoal 206 316 68 821 (108 975) (451 678) - - 607 048
Fornecimentos e Serviços Externos - (284) (1 792) (367) - (214 574) (1 322 442)
Perdas Imparidade - - - - (831 82 ) - -
PROVEITOS
Prémios de resseguro aceite - - - 1 300 000 - - -
Prémios resseguro cedido - (25 105 195) - - - - -
Comissões de resseguro cedido - 1 482 404 - - - - -
Rendimentos de Investimentos - 214 227 94 236 489 474 6 131 623 2 147 000 30 000
172Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
FUNDO SAUDE IMPÉRIOEPS GEP CETRA LCS AUDATEX HIGHGROVE INVESTE BONANÇA, SA
(Valores em Euros)
ATIVO
Investimentos em filiais, associadas e empreend. conjuntos 500 188 100 000 967 330 - 418 990 - - -
Ativos disponíveis para venda - - - - - - 78 014 174 -
Resseguradores c/c - Empresas do Grupo - - - - - - - 289 591
Acionistas - Empresas do grupo - - - - - 810 281 - -
Cosseguradoras - - - - - - - 302 129
Devedores Diversos - 275 144 - 119 737 - - - -
Acréscimos e diferimentos - - - - - - - 20 821
PASSIVO
Acionistas - Empresas do grupo - 3 231 177 - - - - - 3 553 070
Fornecedores c/c 4 282 113 146 1 997 - - - - -
Credores Diversos - - - - - - - 65
Acréscimos e diferimentos - 9 314 - - - - - -
CUSTOS
Custos com sinistros - 227 745 - - - - - 10 839
Parte resseguradores nos custos com sinistros - - - - - - - (8 229)
Gastos com pessoal (15 286) 243 639 - 102 889 - - - (11 984 719)
Fornecimentos e Serviços Externos - (153 914) (16 211) 92 480 (567) - - (537 279)
Perdas Imparidade - - - - - (75 368) - -
PROVEITOS
Prémios resseguro cedido - - - - - - - (496 129)
Comissões de resseguro cedido - - - - - - - 36 632
Rendimentos de Investimentos 80 346 129 008 - - 333 592 16 384 - 125 319
173Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
MULTICARE CGD CAIXA BI BNU MACAU OUTROS TOTAL
(Valores em Euros)
ATIVO
Investimentos em filiais, associadas e empreend. conjuntos - - - 701 118 2 494 66 749 682
Ativos disponíveis para venda - 1 067 293 678 - - 142 191 609 1 287 499 461
Ativos financeiros detidos para negociação - 63 768 739 - - - 63 768 739
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas - 328 365 611 - - 1 350 328 366 961
Provisão para prémios não adquiridos 16 652 255 - - - - 27 282 056
Provisão para sinistros 37 630 374 - - - - 37 630 374
Ressegurados c/c - Empresas do Grupo - - - - 200 167 200 167
Resseguradores c/c - Empresas do Grupo - - - - - 289 591
Acionistas - Empresas do grupo - - - - 2 627 932 32 969 880
Cosseguradoras - - - - - 302 129
Devedores Diversos 766 95 596 - - 856 225 1 482 199
Acréscimos e diferimentos - 4 563 - - - 42 009
Outros - - - - 30 100 15 167 737
Outros depósitos - 120 002 074 - 4 169 236 - 124 171 310
Depósito junto de cedentes - - - - 128 331 128 331
Depósito à ordem moeda nacional - 518 617 109 109 335 - - 518 726 444
Depósito à ordem moeda estrangeira - 28 930 082 - 4 269 - 28 934 351
PASSIVO
Acionistas - Empresas do grupo 921 - - - 11 20 351 188
Provisão para sinistros - - - (338) 3 025 636 3 896 635
Tomadores de seguros - 3 167 131 - 188 588 - 3 355 719
Resseguradores c/c - Empresas do Grupo 1 786 268 - - - - 3 058 098
Ressegurados c/c - Empresas do Grupo - - - - - 258 733
Outros passivos financeiros 53 629 973 1 725 102 - - - 55 355 075
Ativos e passivos por impostos - - - - 71 407 2 467 139
Fornecedores c/c - 97 858 - - 3 574 738 3 959 934
Credores Diversos - - - - - 69
Acréscimos e diferimentos - 13 311 257 - - 1 637 817 14 984 093
Empréstimo subordinado - 85 000 000 - - - 85 000 000
174Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
As transações com entidades relacionadas são efetuadas com base nos valores de mercado nas
respetivas datas.
MULTICARE CGD CAIXA BI BNU MACAU OUTROS TOTAL
(Valores em Euros)
CUSTOS
Custos com sinistros - (1 879 618) - - (113 632) (2 779 879)
Parte resseguradores nos custos com sinistros 105 740 992 - - - - 105 732 763
Variação provisão sinistros resseguro aceite - - - - (266 882) 513 716
Variação provisões técnicas resseguro cedido (3 258 145) - - - - (3 512 211)
Investimentos relativos a contratos depósito e contratos investimento - (393 442) - - - (393 442)
Gastos de exploração - Remuneração Mediação - (39 131 890) - (327 489) (508 203) (39 967 582)
Gastos com pessoal 1 859 449 (526 509) - - 2 351 583 (7 647 422)
Fornecimentos e Serviços Externos 9 601 (2 437 853) (6 000) - (5 294 993) (9 884 195)
Juros Suportados (618 168) - - - (32 131) (650 299)
Comissões - (3 206 360) - (3 967) (975 114) (4 185 441)
Custos e Perdas Financ. - Serviços Bancários (60 185) (43 517) - (36) 221 783 118 045
Investimentos relativos a contratos depósito e contratos investimento - (231 502 718) - - (39 941) (231 542 659)
Perdas de ativos e passivos financeiros - (23 771 976) - - (273 251) (24 045 227)
Perdas por Diferenças Cambiais - (1 027 315) - - - (1 027 315)
Perdas Imparidade - - - - (25 584 486) (26 491 681)
PROVEITOS
Prémios de seguro direto - - - 57 446 - 57 446
Prémios de resseguro aceite - - - - 1 404 955 2 704 955
Prémios resseguro cedido (120 258 667) - - - - (145 859 991)
Comissões de resseguro cedido 9 143 922 - - - - 10 662 958
Investimentos relativos a contratos depósito e contratos investimento - 188 072 625 - - 258 785 188 331 410
Rendimentos de Investimentos - 66 369 029 2 466 737 833 431 518 856 79 979 262
Ganhos de ativos e passivos financeiros - 46 882 346 2 807 - 659 149 47 544 302
Ganhos por Diferenças Cambiais - 3 103 998 - - - 3 103 998
Rendimentos de Investimentos - Depósitos em IC's a prazo - 1 946 998 - - - 1 946 998
Outros Rendimentos Técnicos - - - (5) - (5)
Outros Rendimentos Não Técnicos - 224 867 - 11 137 684 236 688
(continuação)
175Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Remuneração dos Órgãos Sociais
A Comissão de remunerações é responsável pela aprovação da remuneração dos membros dos Órgãos
Sociais, de acordo com critérios estabelecidos pelo acionista.
A remuneração dos administradores executivos, contempla a remuneração fixa anual e reflete as
reduções salariais previstas na Lei 12-A/2010, de 30 de junho e na Lei 55-A/2010, de 31 de dezembro.
As remunerações e benefícios pagos aos membros dos Órgãos Sociais durante os anos de 2011 e 2010
têm a seguinte composição:
Os honorários faturados e a faturar pela Deloitte & Associados, SROC, S.A., Revisor Oficial de Contas da
Companhia, relativos ao exercício de 2011 ascendem a 272.983 Euros, dos quais 222.513 Euros relativos
à Revisão Oficial de Contas e 50.470 Euros relativos a outros serviços de garantia de fiabilidade.
(Valores em Euros)
2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011
Remuneração fixa Remuneração variável Subsídio de refeição Seguros de saúde Seguros de vida
REMUNERAÇÃO OUTROS BENEFÍCIOS ENCARGOS COM BENEFÍCIOS SOCIAIS
(1) - cessou funções em 26/07/2010.(2) - iniciou mandato em 27/07/2010.(3) - iniciou mandato em 31/05/2010.(4) - cessou funções por óbito em 17/05/2010.
Conselho de Administração
Presidente
Jorge Manuel Baptista Magalhaes Correia 244 800 215 460 2 376 2 367 935 935 149 160
Vogais
Eugénio Manuel dos Santos Ramos 208 012 183 081 1 095 1 095 1 869 1 829
José António Rodrigues Nunes Coelho 208 012 183 081 1 869 1 829
José Joaquim Berberan e Santos Ramalho (1) 120 831 80
Francisco Xavier da Conceição Cordeiro 208 012 183 081 2 232 2 196 935 935 188 203
António Manuel Marques de Sousa Noronha 208 012 183 081 2 367 2 376 831 935 119 128
Vasco Maria de Portugal e Castro de Orey (2) 87 814 183 081
José Manuel Alvarez Quintero
Conselho Fiscal
Presidente
Mário Lino Soares Correia (3) 12 309 18 900
José Luís Saldanha Sanches (4) 15 751
Vogais
José António da Costa Figueiredo 22 335 14 000
Luís Manuel Machado Vilhena da Cunha 22 335 14 000
176Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
43. Divulgações Relativas a Instrumentos Financeiros
BALANÇO
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os instrumentos financeiros apresentavam o seguinte valor de balanço:
Valorizados ao Não valorizados Valor dejusto valor ao justo valor balanço
(Valores em Euros)
2011
Ativo
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - 261 713 568 261 713 568
Investimentos em filiais, associadas
e empreendimentos conjuntos - 69 051 357 69 051 357
Ativos financeiros detidos para negociação 60 239 126 - 60 239 126
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 582 147 160 - 582 147 160
Ativos disponíveis para venda 4 987 662 500 1 450 963 4 989 113 463
Empréstimos e contas a receber - 531 648 069 531 648 069
Investimentos a deter até à maturidade - 3 521 005 516 3 521 005 516
Outros devedores - 134 734 072 134 734 072
5 630 048 786 4 519 603 545 10 149 652 331
Passivo
Provisão matemática do ramo vida - 1 642 444 808 1 642 444 808
Passivos financeiros da componente de depósito
de contratos de seguros e de contratos de investimento 560 040 930 6 043 795 278 6 603 836 208
Passivos subordinados - 161 600 000 161 600 000
Depósitos recebidos de resseguradores - 86 188 607 86 188 607
Outros passivos financeiros 3 166 301 - 3 166 301
Outros credores - 95 091 232 95 091 232
563 207 231 8 029 119 925 8 592 327 156
177Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
O montante relativo a instrumentos financeiros registados na rubrica “Provisão matemática do ramo vida”
corresponde ao valor das provisões matemáticas de produtos de capitalização do ramo vida com
participação nos resultados.
O montante considerado nas rubricas de “Outros devedores e “Outros credores” corresponde essencialmente
aos saldos a receber de e a pagar a segurados, resseguradores, ressegurados, mediadores, agentes e outras
entidades externas.
Valorizados ao Não valorizados Valor dejusto valor ao justo valor balanço
Ativo
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - 558 428 790 558 428 790
Investimentos em filiais, associadas
e empreendimentos conjuntos - 66 749 682 66 749 682
Ativos financeiros detidos para negociação 63 768 739 - 63 768 739
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 690 106 437 - 690 106 437
Ativos disponíveis para venda 10 587 044 954 1 450 963 10 588 495 917
Empréstimos e contas a receber - 146 175 689 146 175 689
Outros devedores - 165 317 296 165 317 296
11 340 920 130 938 122 420 12 279 042 550
Passivo
Provisão matemática do ramo vida - 2 533 567 872 2 533 567 872
Passivos financeiros da componente de depósito
de contratos de seguros e de contratos de investimento 691 052 778 6 898 129 988 7 589 182 766
Passivos subordinados - 85 000 000 85 000 000
Depósitos recebidos de resseguradores - 86 502 062 86 502 062
Outros passivos financeiros 1 725 102 - 1 725 102
Outros credores - 92 293 528 92 293 528
692 777 880 9 695 493 450 10 388 271 330
(Valores em Euros)
2010
178Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
GANHOS E PERDAS
Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os ganhos e perdas líquidas em instrumentos
financeiros apresentam o seguinte detalhe:
resultados capitais próprios total resultados capitais próprios total
(Valores em Euros)
2011Por contrapartida de Por contrapartida de
2010
Prémios adquiridos líquidos de resseguro 38 419 229 - 38 419 229 78 673 661 - 78 673 661
Custos com sinistros, líquidos de resseguro (977 647 350) - (977 647 350) (735 427 520) - (735 427 520)
Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro 894 773 446 - 894 773 446 579 077 904 - 579 077 904
Rendimentos de instrumentos financeiros:
de ativos financeiros ao justo valor por ganhos e perdas 23 079 856 - 23 079 856 23 377 273 - 23 377 273
de ativos detidos para negociação 2 093 048 - 2 093 048 7 920 865 - 7 920 865
de ativos financeiros disponíveis para venda 211 268 508 - 211 268 508 350 592 594 - 350 592 594
de empréstimos e contas a receber 18 573 914 - 18 573 914 1 018 095 - 1 018 095
de investimentos a deter até à maturidade 157 532 519 - 157 532 519 - - -
de depósitos à ordem 2 333 105 - 2 333 105 1 953 178 - 1 953 178
de outros ativos financeiros 10 183 840 - 10 183 840 12 176 193 - 12 176 193
Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não
valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas de:
ativos financeiros disponíveis para venda (20 412 897) (178 576 236) (198 989 133) 57 415 144 (256 841 547) (199 426 403)
de investimentos a deter até à maturidade 871 382 - 871 382 - - -
passivos financeiros valorizados a custo amortizado (158 501 790) - (158 501 790) (157 907 911) - (157 907 911)
outros - - - 26 675 134 - 26 675 134
Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros
valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas:
ativos e passivos financeiros detidos para negociação 2 266 396 - 2 266 396 (2 032 222) - (2 032 222)
ativos e passivos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas (20 604 992) - (20 604 992) (9 461 853) - (9 461 853)
Diferenças de câmbio 403 746 - 403 746 2 605 220 - 2 605 220
Perdas de imparidade (líquidas de reversão):
de ativos financeiros disponíveis para venda (53 625 884) - (53 625 884) (120 027 606) - (120 027 606)
de investimentos a deter até à maturidade (102 137 281) - (102 137 281) - - -
Juros de depósitos recebidos de resseguradores (1 850 263) - (1 850 263) (1 329 576) - (1 329 576)
27 018 532 (178 576 236) (151 557 704) 115 298 573 (256 841 547) (141 542 974)
179Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os rendimentos e gastos com juros, apurados
de acordo com o método da taxa efetiva, referentes a ativos e passivos financeiros não registados ao
justo valor através de ganhos e perdas, apresentam o seguinte detalhe:
2011 2010
(Valores em Euros)
Ativo
Ativos disponíveis para venda 194 319 756 326 596 639
Empréstimos e contas a receber 18 573 914 1 018 095
Investimentos a deter até à maturidade 157 532 519 -
Depósitos à ordem em instituições de crédito 2 333 105 1 953 178
372 759 294 329 567 912
Passivo
Provisão matemática do ramo vida (52 833 857) (71 022 686)
Passivos financeiros da componente de depósito de contratos
de seguros e de contratos de investimento (158 501 790) (157 907 911)
Depósitos recebidos de resseguradores (1 850 263) (1 329 576)
(213 185 910) (230 260 173)
180Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
OUTRAS DIVULGAÇÕES
Justo valor de instrumentos financeiros
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a forma de apuramento do justo valor dos instrumentos financeiros
refletidos nas demonstrações financeiras da Companhia, pode ser resumida como se segue:
Cotações de Técnicas de Não valorizadosmercado valorização ao justo valor Total
(Valores em Euros)
2011Metodologia de apuramento do justo valor
Ativo
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - - 261 713 568 261 713 568
Investimentos em filiais, associadas
e empreendimentos conjuntos - - 69 051 357 69 051 357
Ativos financeiros detidos para negociação - 60 239 126 - 60 239 126
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 21 279 901 560 867 259 - 582 147 160
Ativos disponíveis para venda 494 756 021 4 492 906 479 1 450 963 4 989 113 463
Empréstimos e contas a receber - - 531 648 069 531 648 069
Investimentos a deter até à maturidade - - 3 521 005 516 3 521 005 516
Outros devedores - - 134 734 072 134 734 072
516 035 922 5 114 012 864 4 519 603 545 10 149 652 331
Passivo
Provisão matemática do ramo vida - - 1 642 444 808 1 642 444 808
Passivos financeiros da componente de depósito de
contratos de seguros e de contratos de investimento - 560 040 930 6 043 795 278 6 603 836 208
Passivos subordinados - - 161 600 000 161 600 000
Depósitos recebidos de resseguradores - - 86 188 607 86 188 607
Outros passivos financeiros - 3 166 301 - 3 166 301
Outros credores - - 95 091 232 95 091 232
- 563 207 231 8 029 119 925 8 592 327 156
516 035 922 4 550 805 633 (3 509 516 380) 1 557 325 175
181Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
A preparação da informação incluída nos quadros acima, relacionada com a metodologia de apuramento
do justo valor, teve por base os seguintes pressupostos:
- Cotações de mercado – Instrumentos financeiros valorizados com base em cotações de mercados ativos;
- Técnicas de valorização – Corresponde aos instrumentos financeiros valorizados tendo por base bids
fornecidos por contrapartes externas e aos instrumentos de dívida valorizados através de modelos de
valorização internos que utilizam dados observáveis de mercado (taxas de juro, taxas de câmbio,
notações de risco atribuídas por entidades externas, outros).
Cotações de Técnicas de Não valorizadosmercado valorização ao justo valor Total
(Valores em Euros)
2010
Ativo
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - - 558 428 790 558 428 790
Investimentos em filiais, associadas
e empreendimentos conjuntos - - 66 749 682 66 749 682
Ativos financeiros detidos para negociação - 63 768 739 - 63 768 739
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 27 754 195 662 352 242 - 690 106 437
Ativos disponíveis para venda 592 495 623 9 994 549 331 1 450 963 10 588 495 917
Empréstimos e contas a receber - - 146 175 689 146 175 689
Outros devedores - - 165 317 296 165 317 296
620 249 818 10 720 670 312 938 122 420 12 279 042 550
Passivo
Provisão matemática do ramo vida - - 2 533 567 872 2 533 567 872
Passivos financeiros da componente de depósito de
contratos de seguros e de contratos de investimento - 691 052 778 6 898 129 988 7 589 182 766
Passivos subordinados - - 85 000 000 85 000 000
Depósitos recebidos de resseguradores - - 86 502 062 86 502 062
Outros passivos financeiros - 1 725 102 - 1 725 102
Outros credores - - 92 293 528 92 293 528
- 692 777 880 9 695 493 450 10 388 271 330
620 249 818 10 027 892 432 (8 757 371 030) 1 890 771 220
Metodologia de apuramento do justo valor
182Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o valor de balanço e o justo valor dos ativos financeiros valorizados
ao custo amortizado ou ao custo histórico era o seguinte:
Os principais pressupostos utilizados no cálculo do justo valor destes ativos financeiros foram os seguintes:
− O justo valor das aplicações financeiras registadas nas rubricas "Caixa e seus equivalentes e depósitos
à ordem" é igual ao seu valor de balanço, dado que correspondem essencialmente a depósitos de
curto prazo.
− A rubrica "Empréstimos e contas a receber" inclui:
i) Depósitos a prazo – o justo valor é igual ao seu valor de balanço, dado que correspondem essencialmente
a depósitos de curto prazo;
ii) Empréstimos hipotecários – não foi calculado o seu justo valor atendendo à imaterialidade do valor e
ao facto de serem empréstimos efetuados a empregados, com garantias reais.
iii) O valor de mercado dos investimentos a deter até à maturidade é apurado de acordo com a metodologia
descrita na Nota 2.3.
Valor de JustoBalanço Valor Diferença
Ativo
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 558 428 790 558 428 790 -
Ativos disponíveis para venda 1 450 963 1 450 963 -
Empréstimos e contas a receber 146 175 689 146 175 689 -
Outros devedores 165 317 296 165 317 296 -
871 372 738 871 372 738 -
(Valores em Euros)
2010
Valor de JustoBalanço Valor Diferença
(Valores em Euros)
2011
Ativo
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 261 713 568 261 713 568 -
Ativos disponíveis para venda 1 450 963 1 450 963 -
Empréstimos e contas a receber 531 648 069 531 648 069 -
Investimentos a deter até à maturidade 3 521 005 516 2 806 112 763 (714 892 753)
Outros devedores 134 734 072 134 734 072 -
4 450 552 188 3 735 659 435 (714 892 753)
183Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
POLÍTICAS DE GESTÃO DOS RISCOS FINANCEIROS INERENTES À ATIVIDADE
DA FIDELIDADE MUNDIAL
Os objetivos, regras e procedimentos de gestão do risco de mercado na Companhia estão regulados
através da Política de Investimentos definida com base em orientações do Conselho de Administração.
Esta é atualizada regularmente e revista obrigatoriamente de três em três anos.
A política define, entre outros elementos, o modelo de gestão associado a cada uma das carteiras de
investimento, os intervenientes no processo de compra e venda, a forma de transmissão da informação
entre os diferentes intervenientes, os limites de exposição ao risco, medidas de cálculo da rendibilidade
da carteira e autonomias de execução.
A gestão dos riscos financeiros inerentes à atividade da Companhia tem, assim, em consideração:
1. Modelos de gestão
Consoante os objetivos de investimento da carteira estão definidos modelos de gestão, com base nos
quais o gestor concretiza a política de investimentos.
Estes modelos são os seguintes:
I. Participações Estratégicas – são participações com prazos de permanência normalmente alargados,
cujo interesse pode não ser só a valorização financeira dos ativos mas também parcerias de negócio.
II. Benchmarking – Índices de Referência – neste modelo são definidos os níveis de exposição a cada
classe de ativos (rendimento fixo, rendimento variável, ativos imobiliários e outros) e os vários índices de
referência de cada classe, relativamente aos quais será medida a performance de cada tipo de ativo.
A gestão poderá, conforme as circunstâncias dos mercados, em cada momento, estar investida em igual
proporção, sobre-exposta ou sub-exposta relativamente ao benchmark estabelecido.
III. Imunização – modelo em que o investimento é orientado pelo passivo. Este modelo é aplicável a
carteiras em que os passivos no vencimento são predetermináveis ou previsíveis com um razoável grau
de certeza. Os ativos são comprados ou detidos em coerência com os passivos, quer em termos de prazo
quer em termos de risco que é possível assumir. Existem dois modelos de Imunização: a passiva,
normalmente para produtos com grande previsibilidade de passivos; a ativa, para produtos com menos
certezas e/ou maior prazo e/ou maior aderência ao comportamento dos mercados financeiros.
Na Imunização Ativa o gestor assume risco e gere a carteira de acordo com a sua visão de evolução dos
mercados financeiros procurando acrescentar rendimento ao rendimento que se obteria com um modelo
de gestão passiva.
184Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
No sentido de flexibilizar a gestão e torná-la mais independente das flutuações dos mercados,
sobretudo em períodos de queda acentuada, a Companhia adotou, em carteiras específicas, dois
modelos menos condicionados pelas variações dos índices:
IV. CPEV – Capital Protegido com Exposição Variável – neste modelo, define-se uma proteção de capital
que deverá ser assegurada no final do período de gestão (este período de gestão é pré-definido) e um
nível de perda máximo admitido (também pré-definido). Neste modelo, uma percentagem elevada do
capital é investida em ativos de baixo risco. No final do período de gestão espera-se obter a totalidade
do capital protegido com um grau de certeza elevado com base nos ativos de baixo risco. O restante
capital é investido em ativos de risco, e durante o período da gestão é feito um acompanhamento
sistemático dos ativos de risco de modo a aumentar ou diminuir posições sempre que sejam atingidos
patamares de perda, ou de ganho. Pretende-se, com este modelo, obter os benefícios de uma tendência
positiva com o risco controlado.
V. FRA – Fundo de Retorno Absoluto – este tipo de gestão pretende investir em ativos identificados
pelos analistas e gestores como mal valorizados, i.e. com cotações divergentes do valor normalmente
aceite para estas empresas e para os quais se prevê que o mercado venha a ajustar num futuro próximo.
As bases destas análises são os indicadores económicos e financeiros das empresas. No momento de
cada investimento são definidos limites para o preço que obrigam à reversão das posições quando
esses limites são atingidos. A gestão muito disciplinada permite o controlo do risco em cada momento.
A grande componente de ativos de baixo risco que pode existir, normalmente aplicações de curto
prazo, permite flexibilidade na decisão e diluição das valias por um montante adequado em gestão.
É uma carteira de risco elevado mas controlado, que se pretende ágil, focada no retorno absoluto dos
seus ativos.
2. Limites de Exposição
Para as várias classes de ativos, encontram-se definidos os seguintes limites máximos de exposição:
Limite máximoClasses de Ativos (% do valor global da Carteira)
Rendimento Fixo – Taxa longas * 70,0 %
Soberana 70,0 %
Corporate 50,0 %
Rendimento Fixo – Taxa curtas ** 100,0 %
Alternativos *** 2,0 %
Rendimento Variável 30,0 %
Rendimento Variável ilíquido (Private equity e outros) 6%
(20% do investimento em rendimento variável)
Imobiliário 15,0 %
(*) Entende-se por taxas longas todas as emissões de taxa fixa com maturidade superior a um ano.(**) Entende-se por taxas curtas todas as emissões de taxa fixa com maturidade residual inferior a um ano e as emissões de taxa variável.(***) Inclui os hedge funds e o investimento em commodities.
185Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Para efeitos da classificação dos limites de exposição, por analogia de risco, considera-se que:
Na classe de Rendimento Fixo (taxas longas e taxas curtas) são elegíveis para investimento:
• Obrigações denominadas em euros, tendo em consideração os limites de qualidade de crédito para
investimento em títulos de dívida definidos na Política de Investimentos da Companhia, que ponderam
maturidade com a qualidade de crédito
• Ações remíveis com características de obrigações
• Fundos Mobiliários de Obrigações
• Derivados de taxas de juro ou de risco de crédito
• Instrumentos de gestão de tesouraria vocacionados para o curto prazo incluindo depósitos bancários
• Títulos do Grupo
O investimento em instrumentos de Rendimento Fixo para as carteiras com um objetivo de exposição a
esta classe inferior a 2.500.000 Euros pode ser efetuado via ETF (Exchange Traded Funds), Fundos de
Investimento Mobiliário ou equiparados que sejam harmonizados em termos de legislação comunitária.
Na classe de ativos de Rendimento Variável são elegíveis para investimento:
• Ações que fazem parte do Índice Dow Jones Euro Stoxx 600
• Obrigações com risco de ações
• Fundos Mobiliários de Ações
• Derivados associados aos ativos de rendimento variável
O investimento em ações para as carteiras com um objetivo de exposição a esta classe inferior a
250.000 euros pode ser efetuado via ETF (Exchange Traded Funds – fundos de investimento que
replicam o comportamento dos índices), Fundos de Investimento Mobiliário ou equiparados que sejam
harmonizados em termos de legislação comunitária.
Existe também uma categoria para ativos alternativos que permite integrar Hedge Funds e outras
estratégias essencialmente focadas no retorno positivo e que utilizam abordagens alavancadas ou com
grande utilização de derivados. Apesar de ser muitas vezes chamada classe de ativos não passa de uma
metodologia de gestão, com um enquadramento normativo mais livre, e que pode utilizar várias classes
de ativos, sejam ações, rendimento fixo, commodities (mercadorias indiferenciadas), moeda estrangeira
e outros.
186Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
3. Outros limites
Para além das restrições impostas pela legislação em vigor, a gestão das carteiras da Companhia tem
ainda em consideração os seguintes limites:
a. Limite de exposição a valores mobiliários que não se encontrem admitidos à negociação em bolsas de
valores ou em outros mercados regulamentados de Estados membros da União Europeia, ou em mercados
de países da OCDE legalmente considerados como análogos, também referidos como “não cotados”, é de
15% do valor da carteira, devendo sempre ter a aprovação expressa do Conselho de Administração;
b. O conjunto das aplicações expressas em moedas que não o Euro, estão limitadas a 5% do valor da carteira;
c. Instrumentos Derivados, Operações de Reporte e Empréstimo de Valores:
Podem ser utilizados instrumentos derivados para cobertura, especulação ou redução do custo de
investimento, de acordo com o enquadramento legislativo em vigor.
São permitidas, nos termos legalmente previstos, operações de reporte e empréstimos de valores, desde
que tal não comprometa os limites de alocação definidos para cada uma das classes de ativos a que
respeitem, nem promova a alavancagem da carteira.
Estas operações carecem de autorização casuística prévia, podendo haver autorizações genéricas para
derivados de mercado.
A avaliação de risco para derivados é feita determinando a sua contribuição para o risco global da
carteira e da Companhia, para o retorno esperado e para o custo de transações de ativos.
d. Universo de investimento para ativos de Rendimento Fixo:
Com exceção da dívida soberana dos países da Zona Euro (não existem limites de notação de rating), as
obrigações elegíveis para aquisição deverão respeitar os limites definidos nos quadros seguintes, que
ponderam a maturidade residual com a qualidade de crédito. Na aquisição não deverá haver
investimento abaixo da notação BBB- ou notação equivalente das casas de rating de referência.
A notação de rating a considerar na aquisição deverá ser a determinada pela agência de rating S&P ou,
na sua ausência, a equivalente da Moodys ou da Fitch, e não deverá haver investimento abaixo da
notação BBB-. Exceções a esta regra poderão ser aprovadas pelo Conselho de Administração.
187Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Não existem limites de notação de rating para a dívida soberana dos países da zona Euro.
O investimento em outras classes de ativos não especificadas deverá ter a aprovação casuística do
Conselho de Administração.
As limitações a investimentos resultam também da regulamentação em vigor.
e. O limite por emitente é o mínimo entre o limite por maturidade e o limite absoluto de 250 milhões
de Euros. Excetuam-se a dívida pública soberana da Zona Euro e Grupo CGD.
f. Os limites por setor de atividade e por subordinação da emissão são:
i. dívida subordinada: 10% da carteira
ii. crédito por setor de atividade (exceto banca): 20% da carteira
iii. crédito do setor serviços financeiros (Banca de Investimento, Intermediação Financeira e similares):
10% da carteira
g. O investimento em outras classes de ativos não especificadas neste documento está sempre sujeito
a aprovação casuística do Conselho de Administração.
4. Carteiras com Benchmarks
O investimento em ações, num valor inferior a 250.000 euros, para as carteiras com um objetivo de
exposição a esta classe, pode ser efetuado via ETF (Exchange Traded Funds – fundos de investimento
que replicam o comportamento dos índices) ou equiparados que sejam harmonizados em termos de
legislação comunitária.
O investimento em instrumentos, num valor inferior a 1.500.000 euros, ligados a taxas curtas para as
carteiras com um objetivo de exposição a esta classe, pode ser efetuado via ETF (Exchange Traded
Funds) ou equiparados que sejam harmonizados em termos de legislação comunitária.
Dívida Soberana Limite porDívida Corporate (Países fora da Zona Euro) Emitente
Até 1,5 anos BBB- BBB- Min [0,5%; ¤250M]
De 1,5 a 5,5 anos A- A- Min [3%; ¤250M]
De 5,5 a 15,5 anos AA- A+
De 15,5 a 30,5 anos Não Autorizado A+ Min [6%; ¤250M]
Superior a 30,5 anos Não Autorizado AAA
188Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
5. Avaliação do risco
Existe um modelo de avaliação do retorno/risco esperado em função da composição por classes de
ativos. O retorno esperado das carteiras está sujeito a uma análise de sensibilidade em função das várias
volatilidades dos ativos que constituem a carteira. Este tipo de avaliação justifica as decisões de
alocação de ativos procurando-se constituir carteiras com risco controlado que otimizem o retorno
dentro do enquadramento de mercado existente.
A avaliação do risco é efetuada pela Direção de Investimentos, havendo sempre que tal se mostra
conveniente, o envolvimento da Direção de Gestão de Risco da Seguradora e da Caixa Geral de
Depósitos (CGD). São monitorizados vários riscos envolvidos nomeadamente:
• risco de mercado;
• risco de taxa de juro;
• risco de crédito por emitente e por grupo financeiro;
• risco de liquidez.
A avaliação do risco dos Instrumentos Derivados, Operações de Reporte e Empréstimo de Valores é feita
determinando a sua contribuição para o risco global da carteira e da Companhia, para o retorno
esperado e para o custo de transações de ativos.
6. Risco de taxa de juro
O risco de taxa de juro é gerido de uma maneira ativa de acordo com o nível de exposição-alvo definido
pelos benchmarks, verificando-se uma gestão tática de underweigth/overweight em função das
expectativas de alteração da estrutura da curva de maneira a otimizar os retornos dos ativos.
A Companhia utiliza ainda neste âmbito, para efeitos de monitorização do risco, os serviços da unidade
de controlo de risco da CGD que divulga em sede própria os seus indicadores.
As entidades de supervisão também têm acompanhado a monitorização deste risco tendo-se desenvolvido
pontualmente, durante os exercícios de 2011 e 2010, um exercício de stress-test para quantificação dos
impactos de choques adversos na carteira de ativos.
189Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
A política de gestão de risco/análise por contraparte decorre essencialmente da grelha de seleção no
momento da compra do ativo divulgada no ponto Requisitos de segregação de ativos, destinados a
proteger os segurados através de restrições sobre a utilização dos ativos da Companhia. O risco, no
entanto, é monitorizado continuamente procurando-se acompanhar as opiniões/outlooks das casas
internacionais de rating de maneira a não deixar degradar o rating dos títulos detidos. Por outro lado, o
estabelecimento de limites internos por contraparte, não se autorizando situações de cúmulo de risco,
permite garantir ao longo do tempo uma boa dispersão de risco.
A política de gestão de risco / análise por contraparte decorre essencialmente da grelha de seleção no
momento da compra do ativo definida na Política de Investimentos, destinados a proteger os segurados
através de restrições sobre a utilização dos ativos da Companhia. O risco, no entanto, é monitorizado
continuamente procurando-se acompanhar as opiniões/outlooks das casas internacionais de rating de
maneira a não deixar degradar o rating dos títulos detidos. Por outro lado, o estabelecimento de limites
internos por contraparte, não se autorizando situações de cúmulo de risco, permite garantir ao longo do
tempo uma boa dispersão de risco.
Risco de crédito
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a exposição máxima a risco de crédito da Companhia apresenta a
seguinte composição:
Valor Valor Valor Valorcontabilístico contabilístico contabilístico contabilístico
bruto Imparidade líquido bruto Imparidade líquido
(Valores em Euros)
2011 2010
Depósitos à ordem 257 245 992 - 257 245 992 551 486 867 - 551 486 867
Ativos financeiros detidos para negociação 60 239 126 - 60 239 126 63 768 739 - 63 768 739
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 562 061 707 - 562 061 707 663 714 058 - 663 714 058
Ativos disponíveis para venda 4 266 697 797 (863) 4 266 696 934 9 783 300 157 (9 662 727) 9 773 637 430
Empréstimos e contas a receber 531 648 069 - 531 648 069 146 175 689 - 146 175 689
Investimentos a deter até à maturidade 3 522 851 059 (1 845 543) 3 521 005 516 - - -
Outros devedores 160 874 201 (26 140 129) 134 734 072 198 011 875 (32 694 579) 165 317 296
Exposição máxima a risco de crédito 9 361 617 951 (27 986 535) 9 333 631 416 11 406 457 385 (42 357 306) 11 364 100 079
190Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Qualidade de crédito
O quadro seguinte apresenta a desagregação do valor de balanço das aplicações financeiras em 31 de
dezembro de 2011 e 2010, por rating da Standard & Poor’s, ou equivalente, e por país de origem da
contraparte:
Na rubrica “Depósitos em Instituições de Crédito” estão a ser incluídos outros depósitos que constam
da rubrica “Empréstimos e contas a receber” no valor de 512.307.722 Euros e 125.779.786 Euros, em 2011
e 2010, respetivamente.
Portugal Resto União Europeia Outros Total
(Valores em Euros)
2010
Classe de ativo
Depósitos em Instituições de Crédito
A- até A+ 645 617 036 28 550 511 - 674 167 547
Sem rating 3 046 526 - 52 580 3 099 106
648 663 562 28 550 511 52 580 677 266 653
Depósitos junto de Empresas Cedentes
Sem rating 734 007 - - 734 007
734 007 - - 734 007
Total 649 397 569 28 550 511 52 580 678 000 660
País de origem
Portugal Resto União Europeia Outros Total
(Valores em Euros)
2011
Classe de ativoPaís de origem
Depósitos em Instituições de Crédito
A- até A+ - 228 352 - 228 352
BBB- até BBB+ 2 480 192 113 000 - 2 593 192
BB- até BB+ 730 257 620 19 101 032 - 749 358 652
Sem rating 6 536 057 48 849 10 788 612 17 373 518
739 273 869 19 491 233 10 788 612 769 553 714
Depósitos junto de Empresas Cedentes
Sem rating 773 133 - - 773 133
773 133 - - 773 133
Total 740 047 002 19 491 233 10 788 612 770 326 847
191Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o valor de balanço dos instrumentos de dívida em carteira, líquido
de imparidade, por rating da Standard & Poor’s, ou equivalente, por tipo de emitente e por país de
origem da contraparte, tem a seguinte decomposição:
(Valores em Euros)
2011
Classe de ativo Portugal Resto União América do Outros TotalEuropeia Norte
País de origem
Ativos Financeiros registados
ao Justo Valor por Ganhos e Perdas
Corporate
AA- até AA+ - 2 915 691 1 191 836 - 4 107 527
A- até A+ - 6 990 001 - - 6 990 001
BBB- até BBB+ 133 904 322 819 - - 456 723
133 904 10 228 511 1 191 836 - 11 554 251
Governos e outras autoridades locais
AAA - 5 376 615 - - 5 376 615
AA- até AA+ - 3 265 131 - - 3 265 131
A- até A+ - 2 098 295 - - 2 098 295
BBB- até BBB+ 2 174 327 138 990 - - 2 313 317
Menor que B- - 844 186 - - 844 186
2 174 327 11 723 217 - - 13 897 544
Instituições Financeiras
AAA - 252 767 - - 252 767
AA- até AA+ - 21 559 009 - 151 838 21 710 847
A- até A+ 1 207 325 144 190 220 1 660 419 247 389 147 305 353
BBB- até BBB+ 1 098 426 31 388 480 220 541 - 32 707 447
BB- até BB+ 238 103 567 42 236 412 - 94 773 280 434 752
240 409 318 239 626 888 1 880 960 494 000 482 411 166
Outros emitentes
AA- até AA+ - 10 995 - - 10 995
A- até A+ - 53 304 064 - - 53 304 064
BB- até BB+ 877 342 - - - 877 342
Sem rating - 6 345 - - 6 345
877 342 53 321 404 - - 54 198 746
Total Ativos Financeiros registados
ao Justo Valor por Ganhos e Perdas 243 594 891 314 900 020 3 072 796 494 000 562 061 707
192Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
(Valores em Euros)
2011
Classe de ativo Portugal Resto União América do Outros TotalEuropeia Norte
País de origem
Ativos Financeiros Disponíveis
para Venda (líquido de imparidade)
Corporate
AA- até AA+ - 48 982 302 43 974 560 - 92 956 862
A- até A+ - 345 054 904 - 2 796 604 347 851 508
BBB- até BBB+ 5 376 380 91 431 673 2 067 350 - 98 875 403
BB- até BB+ - 1 566 059 - - 1 566 059
5 376 380 487 034 938 46 041 910 2 796 604 541 249 832
Governos e outras autoridades locais
AAA - 168 321 818 - - 168 321 818
AA- até AA+ - 188 199 424 - - 188 199 424
A- até A+ - 131 243 484 - - 131 243 484
BBB- até BBB+ 286 773 829 - - - 286 773 829
286 773 829 487 764 726 - - 774 538 555
Instituições Financeiras
AAA - 223 828 235 - 17 832 607 241 660 842
AA- até AA+ - 432 093 563 13 422 083 128 371 508 573 887 154
A- até A+ 34 896 841 939 303 849 176 963 681 52 190 952 1 203 355 323
BBB- até BBB+ 26 741 045 219 606 277 10 215 185 35 266 415 291 828 922
BB- até BB+ 489 126 803 119 083 325 - 688 812 608 898 940
Menor que B- - 22 488 469 - - 22 488 469
550 764 689 1 956 403 718 200 600 949 234 350 294 2 942 119 650
Outros emitentes
AAA - - - 624 841 624 841
AA- até AA+ - 473 309 1 565 228 - 2 038 537
BBB- até BBB+ - 6 125 519 - - 6 125 519
- 6 598 828 1 565 228 624 841 8 788 897
Total Ativos Financeiros Disponíveis
para Venda (líquido de imparidade) 842 914 898 2 937 802 210 248 208 087 237 771 739 4 266 696 934
193Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
(Valores em Euros)
2011
Classe de ativo Portugal Resto União América do Outros TotalEuropeia Norte
País de origem
Investimentos a deter até à maturidade
Corporate
A- até A+ - 34 555 177 - - 34 555 177
BBB- até BBB+ 78 838 606 106 254 933 - - 185 093 539
78 838 606 140 810 110 - - 219 648 716
Governos e outras autoridades locais
A- até A+ - 116 880 285 - - 116 880 285
BBB- até BBB+ 1 796 349 924 508 720 - - 1 796 858 644
Menor que B- - 91 513 028 - - 91 513 028
1 796 349 924 208 902 033 - - 2 005 251 957
Instituições Financeiras
AAA - 15 172 792 - - 15 172 792
AA- até AA+ - 18 239 772 - 24 707 393 42 947 165
A- até A+ 26 369 598 86 613 503 18 446 221 - 131 429 322
BBB- até BBB+ 139 035 091 37 356 145 9 063 016 - 185 454 252
BB- até BB+ 751 479 764 70 123 337 - 9 473 443 831 076 544
B- até B+ 50 221 023 - - - 50 221 023
Menor que B- - 34 600 617 - - 34 600 617
Sem rating - - - 5 031 082 5 031 082
967 105 476 262 106 166 27 509 237 39 211 918 1 295 932 797
Outros emitentes
BB- até BB+ 172 046 - - - 172 046
172 046 - - - 172 046
Total Investimentos a deter até à maturidade 2 842 466 052 611 818 309 27 509 237 39 211 918 3 521 005 516
194Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
(Valores em Euros)
2010
Classe de ativo Portugal Resto União América do Outros TotalEuropeia Norte
País de origem
Ativos Financeiros registados
ao Justo Valor por Ganhos e Perdas
Corporate
AA- até AA+ - - 58 673 - 58 673
A- até A+ 160 360 10 505 943 1 390 028 - 12 056 331
BBB- até BBB+ - 198 287 - - 198 287
160 360 10 704 230 1 448 701 - 12 313 291
Governos e outras autoridades locais
AAA - 1 717 273 - - 1 717 273
AA- até AA+ - 262 166 - - 262 166
A- até A+ 57 042 9 461 534 - - 9 518 576
BB- até BB+ - 2 919 567 - - 2 919 567
57 042 14 360 540 - - 14 417 582
Instituições Financeiras
AAA - 350 461 - - 350 461
AA- até AA+ 154 675 880 798 - 103 551 1 139 024
A- até A+ 283 478 927 288 036 216 1 792 685 607 146 573 914 974
BBB- até BBB+ 494 036 481 623 - 334 657 1 310 316
BB- até BB+ - 192 228 - - 192 228
B- até B+ - 23 794 - - 23 794
284 127 638 289 965 120 1 792 685 1 045 354 576 930 797
Outros emitentes
AAA - 25 258 - - 25 258
AA- até AA+ - 45 541 720 - - 45 541 720
A- até A+ - 13 180 184 - - 13 180 184
BBB- até BBB+ 1 305 226 - - - 1 305 226
1 305 226 58 747 162 - - 60 052 388
Total Ativos Financeiros registados
ao Justo Valor por Ganhos e Perdas 285 650 266 373 777 052 3 241 386 1 045 354 663 714 058
195Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
(Valores em Euros)
2010
Classe de ativo Portugal Resto União América do Outros TotalEuropeia Norte
País de origem
Ativos Financeiros Disponíveis
para Venda (líquido de imparidade)
Corporate
AA- até AA+ - 64 827 947 60 009 167 38 734 400 163 571 514
A- até A+ 103 355 079 704 399 567 - 4 277 511 812 032 157
BBB- até BBB+ - 109 869 230 - - 109 869 230
103 355 079 879 096 744 60 009 167 43 011 911 1 085 472 901
Governos e outras autoridades locais
AAA - 487 576 981 - - 487 576 981
AA- até AA+ - 351 528 703 - - 351 528 703
A- até A+ 1 791 181 143 586 050 839 - - 2 377 231 982
BB- até BB+ - 176 324 296 - - 176 324 296
1 791 181 143 1 601 480 819 - - 3 392 661 962
Instituições Financeiras
AAA 12 049 950 392 569 191 - 19 714 728 424 333 869
AA- até AA+ 83 032 242 908 057 613 32 021 163 194 344 929 1 217 455 947
A- até A+ 950 994 886 1 720 680 695 252 564 340 216 450 244 3 140 690 165
BBB- até BBB+ 105 115 563 142 409 152 5 507 059 70 604 331 323 636 105
BB- até BB+ - 57 587 912 - - 57 587 912
B- até B+ - 5 858 284 - - 5 858 284
Sem rating - 5 173 300 2 396 080 4 826 893 12 396 273
1 151 192 641 3 232 336 147 292 488 642 505 941 125 5 181 958 555
Outros emitentes
AAA - 10 599 693 1 605 210 617 394 12 822 297
A- até A+ 50 251 252 38 522 220 - 11 948 243 100 721 715
50 251 252 49 121 913 1 605 210 12 565 637 113 544 012
Total Ativos Financeiros Disponíveis
para Venda (líquido de imparidade) 3 095 980 115 5 762 035 623 354 103 019 561 518 673 9 773 637 430
196Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a exposição da Companhia a divida soberana, tem a seguinte
decomposição:
(Valores em Euros)
2011
Divida soberana Custo Reserva de Juros Valor deamortizado justo valor a receber balanço
Ativos financeiros disponíveis para venda
Portugal
. Vencimento até 2013 34 283 608 (5 192 640) 504 576 29 595 544
. Vencimento entre 2014 e 2016 313 395 774 (91 136 927) 17 412 857 239 671 704
. Vencimento entre 2017 e 2020 32 710 044 (16 048 870) 838 105 17 499 279
. Vencimento após 2020 7 795 (738) 245 7 302
380 397 221 (112 379 175) 18 755 783 286 773 829
Espanha
. Vencimento até 2013 29 515 688 775 400 10 650 823 40 941 911
. Vencimento entre 2014 e 2016 8 556 457 85 240 2 653 917 11 295 614
. Vencimento entre 2017 e 2020 9 559 804 (168 224) 313 315 9 704 895
. Vencimento após 2020 4 418 421 (764 823) 90 002 3 743 600
52 050 370 (72 407) 13 708 057 65 686 020
Itália
. Vencimento até 2013 18 128 073 (199 023) 5 180 081 23 109 131
. Vencimento entre 2014 e 2016 59 389 550 (7 635 600) 158 430 51 912 380
. Vencimento entre 2017 e 2020 13 256 484 (1 675 942) 214 967 11 795 509
. Vencimento após 2020 50 381 957 (6 760 332) 804 839 44 426 464
141 156 064 (16 270 897) 6 358 317 131 243 484
Alemanha
. Vencimento até 2013 9 461 942 187 338 327 723 9 977 003
. Vencimento entre 2014 e 2016 11 816 938 1 143 862 318 789 13 279 589
. Vencimento entre 2017 e 2020 4 578 181 410 632 157 151 5 145 964
. Vencimento após 2020 1 078 186 446 838 40 528 1 565 552
26 935 247 2 188 670 844 191 29 968 108
França
. Vencimento até 2013 34 844 729 2 237 245 8 777 753 45 859 727
. Vencimento entre 2014 e 2016 31 050 551 2 746 944 3 169 965 36 967 460
. Vencimento entre 2017 e 2020 10 786 343 1 241 125 1 143 088 13 170 556
. Vencimento após 2020 11 786 784 1 722 953 1 393 273 14 903 010
88 468 407 7 948 267 14 484 079 110 900 753
197Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
2011
Divida soberana ValiasCusto Perdas por Juros Valor de Reserva de Valor de potenciais não
amortizado imparidade a receber balanço justo valor mercado reconhecidas
(Valores em Euros)
Ativos financeiros a deter até à maturidade
Portugal
. Vencimento até 2013 211 552 307 - 3 256 905 214 809 212 (2 121 091) 184 581 952 (30 227 260)
. Vencimento entre 2014 e 2016 1 192 185 021 - 22 697 498 1 214 882 519 (44 229 616) 900 177 518 (314 705 001)
. Vencimento entre 2017 e 2020 354 014 401 - 9 638 441 363 652 841 (25 652 061) 225 052 318 (138 600 524)
. Vencimento após 2020 2 973 637 - 31 715 3 005 353 (170 416) 1 750 915 (1 254 437)
1 760 725 366 - 35 624 559 1 796 349 925 (72 173 184) 1 311 562 703 (484 787 222)
Grécia
. Vencimento até 2013 35 677 500 (36 297 595) 860 893 36 538 393 - 22 875 652 (13 662 741)
. Vencimento entre 2014 e 2016 25 465 305 (28 978 975) 530 999 25 996 304 - 12 245 474 (13 750 830)
. Vencimento entre 2017 e 2020 7 450 000 (7 261 888) 121 401 7 571 401 - 2 993 651 (4 577 750)
. Vencimento após 2020 21 074 680 (29 270 789) 332 250 21 406 930 - 11 446 643 (9 960 288)
89 667 485 (101 809 247) 1 845 543 91 513 028 - 49 561 420 (41 951 609)
Irlanda
. Vencimento até 2013 491 165 - 17 555 508 720 (13 091) 499 705 (9 015)
491 165 - 17 555 508 720 (13 091) 499 705 (9 015)
Itália
. Vencimento até 2013 47 066 524 - 26 219 886 73 286 410 252 247 73 093 228 (193 182)
. Vencimento entre 2014 e 2016 31 910 735 - 11 683 140 43 593 875 1 085 926 41 354 905 (2 238 970)
78 977 259 - 37 903 026 116 880 285 1 338 173 114 448 133 (2 432 152)
Total 1 929 861 275 (101 809 247) 75 390 683 2 005 251 958 (70 848 102) 1 476 071 961 (529 179 998)
(Valores em Euros)
2011
Divida soberana Custo Reserva de Juros Valor deamortizado justo valor a receber balanço
Ativos financeiros disponíveis para venda
Bélgica
. Vencimento até 2013 13 860 641 161 031 3 723 213 17 744 885
. Vencimento entre 2014 e 2016 67 362 247 2 645 500 29 921 149 99 928 896
. Vencimento entre 2017 e 2020 152 415 1 854 4 568 158 837
. Vencimento após 2020 1 328 037 211 827 56 494 1 596 358
82 703 340 3 020 212 33 705 424 119 428 976
Outros 22 958 979 807 163 3 686 814 27 452 956
Total 794 669 628 (114 758 167) 91 542 665 771 454 126
(continuação)
198Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
2011
(Valores em Euros)
Juros Valor dea receber balanço
Ativos financeiros ao justo valor via ganhos e perdas
Divida soberana
Portugal
. Vencimento até 2013 59 278 2 174 327
59 278 2 174 327
Grécia
. Vencimento entre 2014 e 2016 68 042 837 097
. Vencimento após 2020 401 7 089
68 443 844 186
Irlanda
. Vencimento entre 2017 e 2020 5 443 138 990
5 443 138 990
Espanha
. Vencimento entre 2014 e 2016 17 316 602 514
. Vencimento entre 2017 e 2020 34 288 1 002 411
51 604 1 604 925
Itália
. Vencimento até 2013 2 201 482 818
. Vencimento entre 2014 e 2016 8 969 912 620
. Vencimento entre 2017 e 2020 10 943 681 500
. Vencimento após 2020 403 21 356
22 516 2 098 294
Alemanha
. Vencimento até 2013 6 494 786 463
. Vencimento entre 2014 e 2016 24 450 798 327
. Vencimento entre 2017 e 2020 6 945 256 848
. Vencimento após 2020 4 665 230 270
42 554 2 071 908
França
. Vencimento até 2013 1 981 63 214
. Vencimento entre 2014 e 2016 22 973 1 050 715
. Vencimento entre 2017 e 2020 2 262 321 204
. Vencimento após 2020 505 45 873
27 721 1 481 006
Bélgica
. Vencimento até 2013 382 36 549
. Vencimento entre 2017 e 2020 43 731 1 623 658
44 113 1 660 207
Outros 28 036 1 823 702
Total 349 708 13 897 545
199Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
(Valores em Euros)
2010
Divida soberana Custo Reserva de Juros Valor deamortizado justo valor a receber balanço
Ativos financeiros disponíveis para venda
Portugal
. Vencimento até 2013 407 042 574 (5 388 871) 5 009 212 406 662 914
. Vencimento entre 2014 e 2016 1 032 476 373 (56 394 065) 9 273 536 985 355 845
. Vencimento entre 2017 e 2020 419 507 490 (33 943 609) 10 610 996 396 174 876
. Vencimento após 2020 3 131 905 (176 443) 32 047 2 987 508
1 862 158 342 (95 902 988) 24 925 791 1 791 181 143
Grécia
. Vencimento até 2013 105 016 536 (10 663 145) 2 616 772 96 970 163
. Vencimento entre 2014 e 2016 54 307 752 (16 005 606) 1 063 445 39 365 592
. Vencimento entre 2017 e 2020 14 539 335 (5 496 942) 238 979 9 281 372
. Vencimento após 2020 52 486 781 (22 474 038) 694 427 30 707 169
226 350 404 (54 639 731) 4 613 623 176 324 296
Irlanda
. Vencimento até 2013 507 416 (22 466) 17 603 502 553
507 416 (22 466) 17 603 502 553
Espanha
. Vencimento até 2013 110 080 363 959 517 17 717 439 128 757 319
. Vencimento entre 2014 e 2016 10 363 791 (154 905) 2 315 988 12 524 875
. Vencimento entre 2017 e 2020 10 055 559 (581 159) 329 622 9 804 021
. Vencimento após 2020 7 674 116 (1 587 134) 151 190 6 238 173
138 173 829 (1 363 681) 20 514 239 157 324 388
Itália
. Vencimento até 2013 276 852 089 2 567 513 111 435 991 390 855 593
. Vencimento entre 2014 e 2016 146 429 644 (1 947 233) 12 436 817 156 919 229
. Vencimento entre 2017 e 2020 14 059 731 (568 616) 220 695 13 711 809
. Vencimento após 2020 16 367 678 (1 010 133) 257 429 15 614 973
453 709 142 (958 469) 124 350 932 577 101 604
Alemanha
. Vencimento até 2013 55 033 426 1 016 335 5 432 517 61 482 278
. Vencimento entre 2014 e 2016 76 976 724 1 501 957 2 803 323 81 282 004
. Vencimento entre 2017 e 2020 23 979 143 339 067 870 075 25 188 285
. Vencimento após 2020 22 502 896 700 483 1 006 803 24 210 182
178 492 189 3 557 842 10 112 718 192 162 749
200Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
(Valores em Euros)
2010
Divida soberana Custo Reserva de Juros Valor deamortizado justo valor a receber balanço
Ativos financeiros disponíveis para venda
França
. Vencimento até 2013 51 403 563 3 371 264 11 609 844 66 384 671
. Vencimento entre 2014 e 2016 22 164 188 2 432 553 3 072 363 27 669 104
. Vencimento entre 2017 e 2020 13 509 027 1 219 362 1 092 002 15 820 391
. Vencimento após 2020 73 371 173 3 219 724 2 452 348 79 043 245
160 447 951 10 242 903 18 226 557 188 917 411
Bélgica
. Vencimento até 2013 40 626 005 (185 893) 3 463 538 43 903 650
. Vencimento entre 2014 e 2016 58 359 664 3 676 236 27 645 149 89 681 049
. Vencimento entre 2017 e 2020 12 705 596 216 255 383 571 13 305 421
. Vencimento após 2020 1 364 221 225 486 58 115 1 647 822
113 055 486 3 932 084 31 550 373 148 537 942
Outros 106 289 302 1 526 466 7 127 733 114 943 501
Total 3 239 184 061 (133 628 040) 241 439 569 3 346 995 587
(continuação)
2010
(Valores em Euros)
Juros Valor dea receber balanço
Ativos financeiros ao justo valor via ganhos e perdas
Divida soberana
Portugal
. Vencimento até 2013 1 499 57 042
1 499 57 042
Grécia
. Vencimento entre 2014 e 2016 69 691 2 719 435
. Vencimento entre 2017 e 2020 6 612 182 475
. Vencimento após 2020 402 17 657
76 705 2 919 567
Espanha
. Vencimento entre 2014 e 2016 5 188 288 789
. Vencimento entre 2017 e 2020 38 443 1 080 635
43 631 1 369 424
201Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
No exercício de 2011 a Companhia reconheceu perdas por imparidade relativamente aos títulos da Dívida
Pública Grega, as quais foram determinadas tendo como pressuposto uma recuperação de 50% do
correspondente valor nominal e juros corridos à data de relato. Adicionalmente, a Companhia registou
na rubrica “Outras provisões” o montante de 37.762.000 Euros destinado à cobertura de perdas por
imparidade adicionais em Dívida Pública Grega (Notas 9 e 23).
2010
(Valores em Euros)
Juros Valor dea receber balanço
Ativos financeiros ao justo valor via ganhos e perdas
Divida soberana
Itália
. Vencimento até 2013 9 734 1 601 026
. Vencimento entre 2017 e 2020 2 452 419 719
. Vencimento após 2020 1 317 79 860
13 503 2 100 605
Alemanha
. Vencimento até 2013 11 169 1 008 842
. Vencimento entre 2014 e 2016 30 644 1 249 861
. Vencimento entre 2017 e 2020 6 974 630 775
. Vencimento após 2020 1 224 30 010
50 011 2 919 488
França
. Vencimento até 2013 2 603 156 077
. Vencimento entre 2014 e 2016 4 473 406 174
. Vencimento entre 2017 e 2020 3 448 672 362
. Vencimento após 2020 6 157 473 729
16 681 1 708 342
Bélgica
. Vencimento até 2013 383 37 071
. Vencimento entre 2014 e 2016 1 095 148 645
. Vencimento entre 2017 e 2020 48 830 1 796 235
50 308 1 981 951
Outros 27 332 1 631 591
Total 279 670 14 688 010
(continuação)
202Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Periodicamente, a Companhia efetua uma análise coletiva do risco de cobrabilidade dos recibos por
cobrar registados em balanço, de modo a identificar e quantificar as perdas por imparidade a registar
como “Ajustamentos de recibos por cobrar” (Nota 38). Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o valor de
balanço dos recibos por cobrar de segurados apresentava a seguinte composição:
2010
Recibos Recibos Recibos Recibos Recibos Valorvencidos há vencidos vencidos vencidos vencidos Perdas por líquido demenos de entre 30 e entre 90 e entre 180 dias há mais imparidade balanço
30 dias 90 dias 180 dias e 1 ano de 1 ano
(Valores em Euros)
Ramo vida:
Produtos de capitalização 1 769 787 59 610 60 519 128 114 8 314 (1 090) 2 025 254
Produtos vida risco 1 903 758 172 630 205 767 51 050 167 943 (2 316) 2 498 832
Ramo não vida:
Automóvel 13 357 903 3 402 022 274 868 207 039 238 610 (3 294 028) 14 186 414
Acidentes de trabalho 5 160 971 749 892 966 640 177 056 68 354 (2 069 910) 5 053 003
Doença 6 091 177 2 149 039 395 367 380 595 255 876 (1 036 677) 8 235 377
Incêndio e Outros danos 5 458 245 1 142 651 367 611 635 613 278 409 (659 789) 7 222 740
Transportes 269 687 127 808 105 991 128 834 374 778 (225 646) 781 452
Responsabilidade Civil 1 331 852 101 790 62 530 32 129 72 275 (244 593) 1 355 983
Outros (inclui Acidentes Pessoais) 1 933 658 1 921 670 141 628 336 430 297 011 (399 217) 4 231 180
37 277 038 9 827 112 2 580 921 2 076 860 1 761 570 (7 933 266) 45 590 235
2011
Recibos Recibos Recibos Recibos Recibos Valorvencidos há vencidos vencidos vencidos vencidos Perdas por líquido demenos de entre 30 e entre 90 e entre 180 dias há mais imparidade balanço
30 dias 90 dias 180 dias e 1 ano de 1 ano
(Valores em Euros)
Ramo vida:
Produtos de capitalização 671 319 42 703 20 688 4 013 1 614 - 740 337
Produtos vida risco 1 496 477 127 465 59 714 43 899 156 137 (2 117) 1 881 575
Ramo não vida:
Automóvel 8 895 599 2 688 793 281 087 426 066 255 158 (3 198 125) 9 348 578
Acidentes de trabalho 2 681 675 389 385 166 674 104 014 110 061 (713 641) 2 738 168
Doença 5 443 803 897 552 437 556 473 764 194 164 (881 290) 6 565 549
Incêndio e Outros danos 6 111 639 2 166 761 575 509 545 320 181 673 (782 273) 8 798 629
Transportes 266 285 701 923 13 861 38 763 211 179 (177 026) 1 054 985
Responsabilidade Civil 1 234 460 163 530 61 111 31 776 52 149 (207 613) 1 335 413
Outros (inclui Acidentes Pessoais) 1 344 781 212 852 274 846 224 707 322 780 (495 569) 1 884 397
28 146 038 7 390 964 1 891 046 1 892 322 1 484 915 (6 457 654) 34 347 631
203Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Risco de liquidez
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os cash-flows previsionais (não descontados) dos instrumentos
financeiros, de acordo com a respetiva maturidade contratual, apresentam o seguinte detalhe:
Até 1 Até 3 De 3 meses De 6 meses Entre 1 e Entre 3 e Entre 5 e Mais demês meses a 6 meses a um ano 3 anos 5 anos 10 anos 10 anos Indeterminado Total
(Valores em Euros)
2011
Ativo
Caixa e seus equivalentes
e depósitos à ordem 261 713 568 - - - - - - - - 261 713 568
Investimentos em filiais, associadas
e empreendimentos conjuntos - - - - - - - - 69 051 357 69 051 357
Ativos financeiros detidos
para negociação (519 163) (2 059 241) (2 578 404) 1 757 841 67 973 824 (1 687 921) (4 219 802) - - 58 667 134
Ativos financeiros classificados
no reconhecimento inicial ao
justo valor através de ganhos e perdas 493 902 441 647 5 437 667 45 193 764 376 860 246 199 995 988 71 960 537 393 568 21 286 399 722 063 718
Ativos disponíveis para venda 141 812 893 199 447 756 217 887 332 285 007 721 2 549 113 828 1 182 820 184 392 989 981 44 352 169 722 416 529 5 735 848 393
Empréstimos e contas a receber 886 152 1 182 695 1 740 327 10 164 851 503 802 795 1 545 362 2 300 382 125 185 15 594 027 537 341 776
Investimentos a deter até à maturidade 152 032 911 92 755 411 105 095 492 398 212 807 1 175 051 848 1 712 003 818 474 178 787 49 212 716 - 4 158 543 790
Outros devedores 134 734 072 - - - - - - - - 134 734 072
691 154 335 291 768 268 327 582 414 740 336 984 4 672 802 541 3 094 677 431 937 209 885 94 083 638 828 348 312 11 677 963 808
Passivo
Provisão matemática do ramo vida 56 469 043 115 887 312 46 845 830 132 019 264 370 491 194 314 224 199 607 240 612 697 821 810 - 2 340 999 264
Passivos financeiros da componente
de depósito de contratos de seguros
e de contratos de investimento 874 728 021 160 165 923 179 162 656 563 489 198 2 544 279 555 2 013 115 319 871 059 716 1 642 947 208 - 8 848 947 596
Passivos subordinados - - - - - - - - 161 600 000 161 600 000
Depósitos recebidos de resseguradores 139 841 279 682 419 523 87 027 653 - - - - - 87 866 699
Outros passivos financeiros (27 288) (108 238) (135 527) 92 396 3 572 854 (88 721) (221 802) - - 3 083 674
Outros credores 95 091 232 - - - - - - - - 95 091 232
1 026 400 849 276 224 679 226 292 482 782 628 511 2 918 343 603 2 327 250 797 1 478 078 526 2 340 769 018 161 600 000 11 537 588 465
204Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Os saldos apresentados acima não são comparáveis com os saldos contabilísticos dado incluírem fluxos
de caixa projetados e não se encontrarem descontados.
O apuramento dos cash-flows previsionais dos instrumentos financeiros teve como base os princípios e
pressupostos utilizados pela Fidelidade Mundial na gestão e controlo da liquidez no âmbito da sua
atividade, com os ajustamentos necessários de forma a cumprir os requisitos de divulgação aplicáveis.
Os principais pressupostos utilizados no apuramento dos fluxos previsionais, foram os seguintes:
− As disponibilidades de caixa e os depósitos à ordem foram classificadas como exigíveis à vista,
incluídos no “Até 1 mês”;
− O valor de “Empréstimos e contas a receber”, classificado com maturidade “Indeterminado”, diz
respeito a operações com empresas do grupo, sem prazo de reembolso definido e taxa de juro definida,
assim como a depósitos de materiais preciosos;
− Os valores que constam das rubricas de “Outros devedores” e “Outros credores” são valores exigíveis
à vista, sendo classificados com maturidade “Até 1 mês”;
− Os instrumentos de capital foram classificados com maturidade "Indeterminado";
− Foi considerada como maturidade contratual a menor das seguintes datas: call, put ou maturidade;
− Os passivos subordinados, dado que não têm prazo de reembolso definido foram classificados com
maturidade “Indeterminado”;
Até 1 Até 3 De 3 meses De 6 meses Entre 1 e Entre 3 e Entre 5 e Mais demês meses a 6 meses a um ano 3 anos 5 anos 10 anos 10 anos Indeterminado Total
(Valores em Euros)
2010
Ativo
Caixa e seus equivalentes
e depósitos à ordem 558 428 790 - - - - - - - - 558 428 790
Investimentos em filiais, associadas
e empreendimentos conjuntos - - - - - - - - 66 749 682 66 749 682
Ativos financeiros detidos
para negociação (446 517) (1 311 600) (1 114 068) (2 121 553) 22 124 563 - - - - 17 130 825
Ativos financeiros classificados
no reconhecimento inicial ao
justo valor através de ganhos e perdas 293 270 788 791 21 291 426 22 448 482 156 036 355 472 030 370 99 829 342 884 765 27 765 585 801 368 386
Ativos disponíveis para venda 285 498 984 201 605 169 441 333 064 1 122 604 732 4 115 366 876 3 395 028 496 1 311 488 408 279 764 380 817 275 444 11 969 965 553
Empréstimos e contas a receber 10 149 235 527 660 15 933 324 99 249 466 1 052 281 4 571 536 2 144 005 112 939 15 544 430 149 284 876
Outros devedores 165 317 296 - - - - - - - - 165 317 296
1 019 241 058 201 610 020 477 443 746 1 242 181 127 4 294 580 075 3 871 630 402 1 413 461 755 280 762 084 927 335 141 13 728 245 408
Passivo
Provisão matemática do ramo vida 53 675 236 73 932 543 142 275 639 637 196 258 534 840 923 317 726 311 512 881 873 392 889 531 - 2 665 418 314
Passivos financeiros da componente
de depósito de contratos de seguros
e de contratos de investimento 896 472 105 167 049 283 227 064 298 630 283 789 2 434 753 852 2 475 248 029 1 078 129 476 944 870 780 - 8 853 871 612
Passivos subordinados - - - - - - - - 85 000 000 85 000 000
Depósitos recebidos de resseguradores 108 632 217 264 325 897 87 153 855 - - - - - 87 805 648
Outros passivos financeiros (14 285) (56 955) 25 983 205 605 362 978 2 261 934 - - - 2 785 260
Outros credores 92 293 528 - - - - - - - - 92 293 528
1 042 535 216 241 142 135 369 691 817 1 354 839 507 2 969 957 753 2 795 236 274 1 591 011 349 1 337 760 311 85 000 000 11 787 174 362
205Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
− Os montantes registados na rubrica “Depósitos recebidos de resseguradores” correspondem a
provisões retidas a resseguradores, no âmbito do tratado de resseguro em vigor, sendo renováveis por
períodos anuais. Os fluxos previsionais foram calculados considerando a sua próxima data de
vencimento;
− No apuramento dos cash-flows previsionais da provisão matemática do ramo vida e dos passivos
financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de investimento foram
considerados os seguintes pressupostos:
i) o valor de balanço dos contratos “Unit Linked” foram considerados com maturidade “à vista”;
ii) no cálculo dos cash-flow’s não foram considerados resgates antecipados.
− O cash flow previsional da Dívida Pública Grega foi calculado, tendo em conta o pressuposto de
recuperação de 50% do montante nominal e respetivos juros.
Risco de mercado
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o detalhe dos instrumentos financeiros por tipo de exposição ao risco
de taxa de juro apresenta o seguinte detalhe:
(Valores em Euros)
Taxa fixa Taxa variável de taxa de juro Total
2011
Exposição a Não sujeito a risco
Ativo
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - 257 245 992 4 467 576 261 713 568
Investimentos em filiais, associadas
e empreendimentos conjuntos - - 69 051 357 69 051 357
Ativos financeiros detidos para negociação 1 581 743 58 657 383 - 60 239 126
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 231 932 263 328 928 498 21 286 399 582 147 160
Ativos disponíveis para venda 2 314 465 617 1 952 231 317 722 416 529 4 989 113 463
Empréstimos e contas a receber - 516 054 042 15 594 027 531 648 069
Investimentos a deter até à maturidade 3 052 787 766 468 217 750 - 3 521 005 516
Outros devedores - - 134 734 072 134 734 072
5 600 767 389 3 581 334 982 967 549 960 10 149 652 331
Passivo
Provisão matemática do ramo vida - 1 642 444 808 - 1 642 444 808
Passivos financeiros da componente de depósito
de contratos de seguros e de contratos de investimento 6 043 795 278 560 040 930 - 6 603 836 208
Passivos subordinados - - 161 600 000 161 600 000
Depósitos recebidos de resseguradores - 86 188 607 - 86 188 607
Outros passivos financeiros 83 140 3 083 161 - 3 166 301
Outros credores - - 95 091 232 95 091 232
6 043 878 418 2 291 757 506 256 691 232 8 592 327 156
206Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
(Valores em Euros)
Ativo
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - 551 486 867 6 941 923 558 428 790
Investimentos em filiais, associadas
e empreendimentos conjuntos - - 66 749 682 66 749 682
Ativos financeiros detidos para negociação 16 607 397 47 161 342 - 63 768 739
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 266 576 711 395 764 141 27 765 585 690 106 437
Ativos disponíveis para venda 6 548 547 970 3 222 672 503 817 275 444 10 588 495 917
Empréstimos e contas a receber - 130 631 259 15 544 430 146 175 689
Outros devedores - - 165 317 296 165 317 296
6 831 732 078 4 347 716 112 1 099 594 360 12 279 042 550
Passivo
Provisão matemática do ramo vida - 2 533 567 872 - 2 533 567 872
Passivos financeiros da componente de depósito
de contratos de seguros e de contratos de investimento 6 898 129 988 691 052 778 - 7 589 182 766
Passivos subordinados - - 85 000 000 85 000 000
Depósitos recebidos de resseguradores - 86 502 062 - 86 502 062
Outros passivos financeiros 449 271 1 275 831 - 1 725 102
Outros credores - - 92 293 528 92 293 528
6 898 579 259 3 312 398 543 177 293 528 10 388 271 330
Taxa fixa Taxa variável de taxa de juro Total
2010
Exposição a Não sujeito a risco
207Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o detalhe do valor nominal dos instrumentos financeiros com
exposição a risco de taxa de juro, com exceção dos instrumentos financeiros derivados, em função da
sua maturidade ou da data de refixação, tem a seguinte decomposição:
Até 7 dias Entre 7 dias Entre 1 mês Entre 3 meses Entre 6 meses Entre 12 meses Mais dee um mês e 3 meses e 6 meses e 12 meses e 3 anos 3 anos Indeterminado Total
2011Datas de refixação / Datas de maturidade
(Valores em Euros)
Ativo
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 257 245 992 - - - - - - - 257 245 992
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas - 973 987 2 870 000 170 636 476 171 681 065 263 460 261 39 881 340 21 286 399 670 789 528
Ativos disponíveis para venda 112 970 000 559 342 214 1 131 513 347 173 699 071 335 973 413 927 882 650 1 246 412 233 723 754 898 5 211 547 826
Empréstimos e contas a receber 129 756 15 739 485 387 359 892 1 591 702 49 693 789 45 526 169 - - 500 040 793
Investimentos a deter até à maturidade - 143 286 708 246 500 000 173 012 441 394 141 619 767 750 377 1 888 484 322 - 3 613 175 467
370 345 748 719 342 394 1 768 243 239 518 939 690 951 489 886 2 004 619 457 3 174 777 895 745 041 297 10 252 799 606
Passivo
Provisão matemática do ramo vida - 134 350 930 111 203 421 41 613 567 115 034 168 301 655 867 689 020 863 21 420 438 1 414 299 254
Passivos financeiros da componente de depósito
de contratos de seguros e de contratos de investimento - 2 509 255 602 388 796 797 300 964 463 693 796 421 1 216 519 345 931 679 809 1 291 709 6 042 304 146
Depósitos recebidos de resseguradores - - - - 86 188 607 - - - 86 188 607
- 2 643 606 532 500 000 218 342 578 030 895 019 196 1 518 175 212 1 620 700 672 22 712 147 7 542 792 007
Exposição liquida 370 345 748 (1 924 264 138) 1 268 243 021 176 361 660 56 470 690 486 444 245 1 554 077 223 722 329 150 2 710 007 599
Até 7 dias Entre 7 dias Entre 1 mês Entre 3 meses Entre 6 meses Entre 12 meses Mais dee um mês e 3 meses e 6 meses e 12 meses e 3 anos 3 anos Indeterminado Total
2010Datas de refixação / Datas de maturidade
(Valores em Euros)
Ativo
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 551 486 867 - - - - - - - 551 486 867
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 80 000 899 008 3 550 000 194 993 704 165 759 158 58 227 927 282 916 445 27 765 522 734 191 764
Ativos disponíveis para venda 202 918 000 745 249 817 2 044 820 983 471 671 244 1 065 747 512 1 739 113 682 3 668 391 287 818 374 519 10 756 287 044
Empréstimos e contas a receber - - 9 200 000 15 000 000 97 734 007 - - - 121 934 007
754 484 867 746 148 825 2 057 570 983 681 664 948 1 329 240 677 1 797 341 609 3 951 307 732 846 140 041 12 163 899 682
Passivo
Provisão matemática do ramo vida - 53 788 974 73 959 632 141 286 377 621 902 487 502 780 466 868 247 429 430 599 2 262 395 964
Passivos financeiros da componente de depósito
de contratos de seguros e de contratos de investimento - 236 435 743 167 881 517 226 963 486 622 595 830 2 294 262 491 3 348 240 232 674 614 6 897 053 913
Depósitos recebidos de resseguradores - - - - 86 502 062 - - - 86 502 062
- 290 224 717 241 841 149 368 249 863 1 331 000 379 2 797 042 957 4 216 487 661 1 105 213 9 245 951 939
Exposição liquida 754 484 867 455 924 108 1 815 729 834 313 415 085 (1 759 702) (999 701 348) (265 179 929) 845 034 828 2 917 947 743
208Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a sensibilidade do valor patrimonial dos ativos e passivos técnicos
da Companhia a variações positivas e negativas de 50, 100 e 200 basis points (bp’s), respetivamente,
corresponde a:
O apuramento da sensibilidade do valor patrimonial dos ativos e passivos técnicos foi efetuado
considerando os cash-flows futuros descontados à curva da taxa da dívida pública portuguesa, com
variações positivas e negativas de 50, 100 e 200 bp’s, nas respetivas curvas de taxa de juro.
2010
Variação Variação Variação Variação Variação Variação+200 bp’s +100 bp’s +50 bp’s -50 bp’s -100 bp’s -200 bp’s
(Valores em Euros)
Ativo
Ativos financeiros detidos para negociação (11 406 526) (5 654 398) (2 814 218) 2 786 649 5 544 052 10 964 065
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao
justo valor através de ganhos e perdas (3 412 102) (1 709 976) (855 990) 858 037 1 718 164 3 444 873
Ativos disponíveis para venda (376 678 375) (193 956 921) (98 448 175) 101 529 846 206 294 053 426 319 206
(391 497 003) (201 321 295) (102 118 383) 105 174 532 213 556 269 440 728 144
Passivo
Provisão matemática do ramo vida (58 962 620) (34 022 168) (18 269 016) 18 397 933 38 762 945 84 114 377
Passivos financeiros da componente de depósito de contratos
de seguros e de contratos de investimento (252 662 063) (128 453 344) (64 334 200) 69 533 023 139 079 954 282 589 990
(311 624 683) (162 475 512) (82 603 216) 87 930 956 177 842 899 366 704 367
2011
Variação Variação Variação Variação Variação Variação+200 bp’s +100 bp’s +50 bp’s -50 bp’s -100 bp’s -200 bp’s
(Valores em Euros)
Ativo
Ativos financeiros detidos para negociação (1 007 784) (475 853) (230 412) 214 292 411 308 748 512
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao
justo valor através de ganhos e perdas (1 179 050) (597 538) (300 818) 305 010 614 309 1 246 177
Ativos disponíveis para venda (85 742 551) (43 727 087) (22 083 961) 22 538 417 45 545 506 93 025 751
Investimentos a deter até à maturidade (113 282 321) (57 908 587) (29 283 027) 29 966 268 60 643 367 124 250 731
(201 211 706) (102 709 065) (51 898 218) 53 023 987 107 214 490 219 271 171
Passivo
Provisão matemática do ramo vida (16 067 247) (8 244 576) (4 192 363) 4 315 707 9 052 159 19 340 656
Passivos financeiros da componente de depósito de contratos
de seguros e de contratos de investimento (144 044 797) (73 453 546) (37 098 246) 37 867 077 76 506 953 155 082 685
(160 112 044) (81 698 122) (41 290 609) 42 182 784 85 559 112 174 423 341
209Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os instrumentos financeiros apresentam o seguinte detalhe por
moeda:
OutrasEuros moedas Total
(Valores em Euros)
2011
Ativo
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 247 317 537 14 396 031 261 713 568
Investimentos em filiais, associadas
e empreendimentos conjuntos 62 171 122 6 880 235 69 051 357
Ativos financeiros detidos para negociação 60 239 126 - 60 239 126
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 581 904 306 242 854 582 147 160
Ativos disponíveis para venda 4 975 184 042 13 929 421 4 989 113 463
Empréstimos e contas a receber 518 952 197 12 695 872 531 648 069
Investimentos a deter até à maturidade 3 516 785 761 4 219 755 3 521 005 516
Outros devedores 131 389 025 3 345 047 134 734 072
10 093 943 116 55 709 215 10 149 652 331
Passivo
Provisão matemática do ramo vida 1 634 650 453 7 794 355 1 642 444 808
Passivos financeiros da componente de depósito
de contratos de seguros e de contratos de investimento 6 603 836 208 - 6 603 836 208
Passivos subordinados 161 600 000 - 161 600 000
Depósitos recebidos de resseguradores 86 188 607 - 86 188 607
Outros passivos financeiros 3 166 301 - 3 166 301
Outros credores 94 051 054 1 040 178 95 091 232
8 583 492 623 8 834 533 8 592 327 156
210Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
44. Divulgações Relativas a Risco de Contratos de Seguro
É apresentada em seguida uma descrição resumida das políticas de aceitação e gestão de riscos
em vigor.
44.1. Subscrição de Riscos
A aceitação e gestão de riscos encontra-se estruturada em dois níveis seguindo um modelo de delegação
de competências.
Cada nível dispõe, de acordo com as suas competências, de metodologias e procedimentos específicos,
permitindo a interligação e harmonização entre eles.
OutrasEuros moedas Total
Ativo
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 529 494 438 28 934 352 558 428 790
Investimentos em filiais, associadas
e empreendimentos conjuntos 66 048 564 701 118 66 749 682
Ativos financeiros detidos para negociação 63 768 739 - 63 768 739
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 689 863 030 243 407 690 106 437
Ativos disponíveis para venda 10 566 301 511 22 194 406 10 588 495 917
Empréstimos e contas a receber 142 006 453 4 169 236 146 175 689
Outros devedores 160 180 153 5 137 143 165 317 296
12 217 662 888 61 379 662 12 279 042 550
Passivo
Provisão matemática do ramo vida 2 531 054 972 2 512 900 2 533 567 872
Passivos financeiros da componente de depósito
de contratos de seguros e de contratos de investimento 7 589 182 381 385 7 589 182 766
Passivos subordinados 85 000 000 - 85 000 000
Depósitos recebidos de resseguradores 86 502 062 - 86 502 062
Outros passivos financeiros 1 725 102 - 1 725 102
Outros credores 88 791 550 3 501 978 92 293 528
10 382 256 067 6 015 263 10 388 271 330
(Valores em Euros)
2010
211Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
No segundo nível, cometido às redes comerciais, enquadra-se a competência delegada para aceitação
de riscos, devidamente enquadrados por normas e procedimentos escritos, assentando, em especial, nos
seguintes critérios:
- Produtos com clausulados standard;
- Riscos ou atividades com um histórico de sinistralidade baixo ou muito baixo;
- Universo de risco homogéneo e de fácil identificação;
- Capitais de pequenos montantes que permitem uma diluição de risco elevada;
- Riscos com uma acumulação conhecida e controlável, relativamente a coberturas e/ou dispersão geográfica;
- Prémios de acordo com uma tarifa do produto, ajustáveis por desconto delegado de reduzida amplitude.
Tem ao seu dispor os seguintes instrumentos: tarifas, simuladores, manuais de subscrição e normas de
delegação de competências, manuais de produtos, condições gerais e informações pré-contratuais,
propostas de seguro, declarações padronizadas, questionários técnicos e normas relativas a circuitos e
procedimentos.
O segundo nível corresponde às Direções Técnicas, que dispõem de instrumentos adicionais para análise
do risco.
As Direções Técnicas estão dotadas de um corpo técnico multidisciplinar fortemente especializado por
ramos de seguros, coadjuvado por especialistas em atuariado. Quando as características do risco o
justificam, recorrem a análises de risco efetuadas por empresas especializadas.
A aceitação de riscos assenta em padrões técnicos rigorosos, visando a identificação de riscos com
elevadas perdas potenciais (gravidade e frequência), a aplicação de condições contratuais ajustadas e a
definição de prémios adequados ao risco específico, de modo a obter um crescimento sustentado da
carteira e um resultado técnico equilibrado. Todos os riscos que não sejam enquadráveis nos Tratados
de Resseguro são analisados pelas Direções Técnicas, havendo lugar à colocação em Resseguro
Facultativo quando se considere que estão reunidas condições para aceitar o risco.
Quando os riscos em análise não se enquadram nos Manuais de Tarifação dos Resseguradores ou nas
condições de aceitação definidas pela empresa, estes são remetidos para os Gabinetes de Underwriting
dos Resseguradores para que sejam apresentadas propostas de condições de aceitação desses
mesmos riscos.
As Direções Técnicas têm ainda ao seu dispor relatórios e análises de cariz técnico e atuarial que lhes
permitem ter um conhecimento da evolução da exploração técnica do ramo e do comportamento do
risco por cobertura e principais características dos objetos seguráveis.
212Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Existe um conjunto de situações, com risco particularmente alto e/ou com um grau de incerteza elevado
identificadas na Política de Aceitação de Riscos, que não estão delegadas nas Direções Técnicas,
estando a competência para a sua aceitação reservada ao Comité de Aceitação e Acompanhamento da
Política de Subscrição, o qual se reúne sempre que seja necessário avaliar riscos com essas características.
44.2. Gestão Técnica
A gestão técnica dos Ramos compreende o desenho de produtos, a definição de cláusulas e de preços,
a definição e controlo da política de subscrição, a avaliação de cúmulos de risco e ainda o controlo dos
resultados técnicos, nomeadamente o acompanhamento da evolução da receita processada, do número
de contratos seguros, da distribuição da carteira por segmentos de risco e garantias, dos prémios
médios, das características dos riscos, da sinistralidade e da margem técnica.
Com vista ao controlo atrás referido, periodicamente são elaborados relatórios com indicadores de
gestão e, recorrentemente, é preparada informação para fornecer à Direção de Resseguro, com elementos
dos perfis de carteira, com o objetivo de apoiar a negociação dos Tratados de Resseguro.
44.3. Instrumentos de Gestão para Controlo do Risco
Riscos Internos da Organização
De forma a controlar e minimizar o risco interno da organização, as normas e procedimentos de
aceitação e os manuais de produto encontram-se publicados e são de acesso e conhecimento geral,
sendo o processo de aplicação devidamente monitorizado pelas áreas competentes.
Estudos de Perfil da Carteira
São elaborados estudos regulares sobre o perfil de risco das carteiras, por classes de capitais/responsabilidades
assumidas, por tipos de atividades, tipo de objetos seguros e coberturas.
São ainda desenvolvidos regularmente estudos sobre o comportamento de sinistralidade dos produtos
em função das características mais determinantes para a definição do risco.
Este tipo de estudo permite obter uma análise qualitativa e quantitativa da sinistralidade, da carteira
(por escalões de capitais seguros, tipos de objetos seguros, tipos de atividades, coberturas, etc …), tendo
como objetivo a aferição das delegações existentes e correção de eventuais distorções, bem como,
correlacionar os principais fatores de formação de preço e a alteração dos produtos em comercialização
ou a criação de novos.
213Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Análises Periódicas da Evolução da Carteira
A carteira sob gestão é sujeita a um acompanhamento periódico sobre a sua evolução, analisando-se,
designadamente, o comportamento do movimento de apólices, quer em termos de quantidades de
apólices, quer em termos de produção nova e anulada, as variações de prémios/taxas médias e as
alterações na distribuição dos contratos pelos vários segmentos de negócio.
Estes estudos incluem ainda a análise do comportamento dos sinistros, monitorizando-se a respetiva
frequência, global e por cobertura, e taxa de sinistralidade. Esta análise é produzida não apenas a nível
de agrupamentos de ramos, mas principalmente ao nível dos Produtos sob gestão.
Nos casos específicos dos ramos automóvel, são feitos diagnósticos extensivos e detalhados sobre a
evolução da carteira, procurando identificar problemas e causas na exploração do ramo, quer de uma
perspetiva comercial, quer de uma perspetiva técnica. Em resultado desses diagnósticos são desenvolvidas
propostas. A apresentação do diagnóstico, a discussão das propostas corretivas e outros temas
relacionados com a exploração do ramo automóvel é realizada em reuniões frequentes, designadas de
“War Room”, onde participam Administradores e responsáveis das diversas direções envolvidas no
negócio automóvel.
Seleção e Saneamento de Carteira
Esta função tem como objetivo melhorar a rentabilidade da carteira sob gestão, quer através do
saneamento de riscos deficitários (frequência e/ou sinistralidade elevadas), quer pela introdução de
alterações às condições contratuais (coberturas, franquias, prémios), quer ainda pelo aconselhamento
ao Cliente (recomendação para implementação de medidas de prevenção e segurança que melhorem a
qualidade do risco).
É ainda incluída nesta função a avaliação de irregularidades que são detetadas em contratos ou em
sinistros, a qual poderá conduzir à implementação de medidas que, dependendo da gravidade da
irregularidade, poderão levar à anulação do contrato ou da carteira do segurado.
Concentrações de risco de seguro
Ao serem elaborados estudos regulares sobre o perfil de risco das carteiras, por classes de capitais/
/responsabilidades assumidas, por atividades e objetos a segurar e por coberturas, obtêm-se indicadores
que permitem estimar o impacto de eventuais alterações a coberturas, avaliar o impacto de eventuais
alterações aos tratados de resseguro e à política de retenção das companhias. Em alguns casos, são
desenvolvidos estudos específicos para avaliar esses impactos.
214Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Estes estudos são ainda focalizados numa cobertura específica, numa área geográfica, no tipo de
responsabilidades assumidas ou no tipo de objeto seguro, permitindo a determinação e a quantificação
dos cúmulos de risco por classes, bem como a avaliação do impacto de cenários de sinistros
catastróficos na carteira.
Comportamento da carteira não vida
Na Fidelidade Mundial verificaram-se algumas variações no rácio de sinistros e despesas após
investimentos de 2010 para 2011. Os grupos de ramos Incêndio e Outros Danos, Responsabilidade
Civil e Outros Ramos (Crédito e Caução + Diversos) registaram um desagravamento do rácio em 2011
em 6,8%, 24,1% e 56,1%, respetivamente. Ao invés, nos grupos de ramos Doença e Mercadorias
Transportadas, a tendência é no sentido do agravamento do rácio, variando 3,8% e 34%,
respetivamente. Nos outros ramos o rácio sofreu alterações inferiores a 1,3%.
Da análise do quadro, constata-se que em 2011 para o ramo Automóvel os prémios não foram
suficientes para compensar as responsabilidades.
Suficiência dos prémios e Constituição de Provisão para riscos em curso
Os resultados técnicos não vida do exercício de 2011 foram negativos e estão muito influenciados
pelo volume de anulações de carteira e pelo nível prudente de provisionamento da empresa nos
ramos não vida. O resultado em 2011 teve um desagravamento de 40%, quando comparado com o
resultado do ano anterior.
2011 2010
Rácio RácioRácio Sinistros e Rácio Sinistros e
Sinistros e Despesas Sinistros e DespesasPBA Despesas Após Invest. PBA Despesas Após Invest.
Seguro Direto (FM) - Atividade em Portugal
Acidentes 113 389 545 1,00 0,99 125 086 357 0,99 0,98
Doença 128 981 365 0,98 0,97 123 516 812 0,95 0,93
Incêndio e Outros Danos 146 138 464 0,80 0,78 145 340 132 0,86 0,84
Automóvel 243 081 129 1,09 1,08 264 850 468 1,10 1,08
Marítimo 1 734 492 0,29 0,28 1 884 828 0,28 0,27
Mercadorias Transportadas 4 301 379 0,56 0,55 4 774 894 0,43 0,41
Responsabilidade Civil Geral 22 218 783 0,72 0,71 21 900 279 0,96 0,94
Outros Ramos (Crédito e Caução + Diversos) 25 279 054 0,47 0,46 15 594 753 1,06 1,04
Nota: Rácios relativos aos anos de ocorrência de 2011 e 2010.
215Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Seguro Direto
Na Fidelidade Mundial os prémios de seguro direto não vida, para o ramo Automóvel revelaram-se
insuficientes para fazer face às responsabilidades associadas às indemnizações originadas no ano,
aos custos de exploração associados e aos investimentos; no entanto, uma redução de 9,5% nas
indemnizações, ceteris paribus, igualaria o valor dos prémios brutos adquiridos.
Para os grupos de ramos Doença e Acidentes em que o prémio adquirido de seguro direto foi
suficiente para satisfazer as responsabilidades assumidas o acréscimo de custos de sinistros de,
respetivamente, 3,5% e 1,8%, levaria a uma eliminação de rentabilidade operacional. Para os grupos
de ramos Marítimo e Transportes, Mercadorias Transportadas e Outros Ramos o impacto teria de ser
de grandes dimensões.
Globalmente nos ramos não vida, em 2011, o resultado operacional de seguro direto é suficiente para
satisfazer as responsabilidades associadas à sua exploração.
Líquido de Resseguro
Os prémios líquidos de resseguro da Companhia revelaram-se, na anuidade de 2011, insuficientes
para fazer face aos custos associados à exploração da generalidade dos ramos excetuando-se os
Ramos Marítimo e Transportes e Mercadorias Transportadas.
Consequentemente, a Companhia procedeu ao cálculo da provisão para riscos em curso, de acordo
com os normativos em vigor.
Adequação das Provisões Técnicas
A análise da adequação das provisões técnicas não vida da Companhia, é efetuada por métodos
estatísticos e sem proceder ao desconto financeiro (exceto no ramo Acidentes de Trabalho, para as
provisões para pensões e assistência vitalícia) e rege-se pela sua compatibilidade com a legislação
em vigor.
Provisão Para Prémios Não Adquiridos
A provisão é calculada de acordo com os normativos em vigor, sendo efetuados testes por forma a
determinar a adequação do nível do provisionamento.
216Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Provisão para Desvios de Sinistralidade
O cálculo da provisão para desvios de sinistralidade encontra-se definido em normativos do ISP que
são aplicados, quer no que concerne aos algoritmos, quer no que respeita aos ramos a considerar.
Os critérios enunciados são seguidos pela Seguradora.
Provisão para Sinistros
As provisões para sinistros são calculadas de acordo com a descrição constante nas políticas
contabilísticas.
Ao longo do ano é efetuado o acompanhamento atuarial dos níveis de provisões constituídas, sendo
utilizadas metodologias estatísticas adequadas à natureza dos riscos usados, nomeadamente a
estimação por métodos estocásticos dos cash flows futuros associados às responsabilidades assumidas.
Concentração e mitigação dos riscos
Na Fidelidade Mundial os ramos Acidentes, Doença, Incêndio e Outros Danos e Automóvel representam
aproximadamente 92,2% dos Prémios Brutos Adquiridos e 95,8% dos custos com sinistros.
Tendo em vista o controlo dos riscos assumidos, a seguradora possui regras de subscrição e de
aceitação que procuram efetuar uma seleção e controlar o nível de exposição a que fica sujeita.
Nos ramos não vida a mitigação do risco é efetuada principalmente através do recurso a programas de
resseguro específicos para cada tipo de risco e com uma elevada exigência ao nível da qualidade dos
resseguradores envolvidos.
Distribuição dos Resseguradores por Rating (sem ramo Aéreo)
2011 2010
A- 24,2% 30,3%
A 18,2% 18,2%
A+ 27,3% 24,2%
AA- 18,2% 15,2%
AA 6,1% 6,1%
AA+ 3,0% 3,0%
AAA 3,0% 3,0%
% de ResseguradoresRating
(*) Existe uma resseguradora sem rating, mas apenas com uma participação de 3% nos Ramos Incêndio, Marítimo e Engenharia.
217Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Existe um tratado específico do tipo “Excess of Loss” para garantia de riscos catastróficos, com uma
retenção de 80.000.000 Euros e capacidade de 800.000.000 Euros.
Na Fidelidade Mundial 60,5% dos capitais seguros retidos com cobertura de Fenómenos Sísmicos
situam-se na Zona I, a mais gravosa em termos de risco sísmico.
Análises de sensibilidade
A Companhia efetua análises de sensibilidade no âmbito dos habituais trabalhos atuariais,
nomeadamente para aferir a adequabilidade dos níveis de prémios e de provisionamento e respetivos
impactos ao nível da solvência.
Em 31 de dezembro de 2011 a taxa de cobertura da Solvência da Fidelidade Mundial tinha o valor de
156,97%. Caso os custos com sinistros dos ramos não vida sofressem um acréscimo de 20%, a margem
de cobertura recuaria para 134,83%.
É calculado anualmente, no âmbito do “Quantitative Impact Study”, o capital económico da empresa
para os diversos riscos de subscrição dos ramos não vida.
Comparação dos Sinistros Estimados e Efetivos
Na Fidelidade Mundial a provisão para sinistros em 31 de dezembro de 2010 ascendia a 1.109 Milhões de
Euros. Durante o exercício de 2011, para sinistros ocorridos em 2010 e anos anteriores, foram pagos
253.010.041 Euros.
Em 31 de dezembro de 2011 resultaria do consumo natural um provisionamento 856.093.139 Euros.
No entanto, assistiu-se a um reajustamento negativo superior a 25 Milhões de Euros, sendo a provisão,
no final do exercício de 2011, no valor de 830.170.384 Euros.
Os reajustamentos positivos em que o peso sobre o consumo natural é superior a 30% resultam dos
ramos Responsabilidade Civil Geral, Mercadorias Transportadas e Automóvel.
218Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
44.4. Políticas de Resseguro
Os fatores determinantes para limitar ou transferir o risco seguro estão em consonância com a natureza
dos negócios, valores dos riscos a segurar, distinguindo-se entre os que podem ser considerados Ramos
de massa (Automóvel, Acidentes de Trabalho, Acidentes Pessoais), e ramos Patrimoniais (Incêndio e
Anexos, Engenharia e Máquinas e riscos Marítimos, nas suas diferentes componentes, Responsabilidade
Civil Geral e riscos Diversos).
O cumprimento de Normas de Subscrição está associado às coberturas disponíveis e em vigor em
Resseguro, sendo determinantes para a aceitação ou recusa de tipos de riscos.
Os riscos que envolvem elevados capitais seguros ou situações gravosas são objeto de prévia análise e
a sua aceitação é feita em estreita interdependência do Resseguro e por ele suportados.
A Companhia tem pautado a sua política de Resseguro pela existência de Tratados de Resseguro
Proporcional e Resseguro Não Proporcional, assim como Facultativo, e outras modalidades de Resseguro
que se revelam necessárias para obtenção de proteção de Resseguro adequada aos riscos aceites.
Provisão para Provisão parasinistros em Montantes sinistros em
31 de dezembro pagos 31 de dezembrode 2010 no Exercício* de 2011* Reajustamentos
(1) (2) (3) (3)+(2)-(1)
Acidentes e Doença 481 907 139 85 660 709 403 642 144 7 395 714
Incêndio e Outros Danos 108 486 869 63 251 849 53 844 216 8 609 196
Automóvel 401 008 174 88 090 831 282 972 030 (29 945 313)
Marítimo e Transportes 1 244 964 709 275 987 987 452 298
Aéreo 14 939 - 17 129 2 190
Mercadorias Transportadas 4 015 348 1 324 108 2 106 918 (584 322)
Responsabilidade Civil Geral 96 747 235 5 784 469 75 899 236 (15 063 530)
Crédito e Caução 704 322 59 400 658 769 13 947
Assistência 114 4 488 120 4 494
Diversos 14 974 076 8 124 912 10 041 835 3 192 671
Total 1 109 103 180 253 010 041 830 170 384 (25 922 755)
(Valores em Euros)
Rubricas
* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores
Desenvolvimento da Provisão para Sinistros Relativa a Sinistros Ocorridos em Exercícios Anteriores e dos seus Reajustamentos (Correções)
219Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
A cobertura de Resseguro nos principais ramos patrimoniais, bem como a respetiva retenção, tem em
consideração a relação entre a estrutura da carteira quanto a capitais seguros e o respetivo volume de
prémios de cada ramo e também tem em conta o acompanhamento estatístico da rentabilidade dessa
carteira, a relação Retenção/Prémios no fim de uma anuidade ou de um ciclo e a capacidade financeira
da Companhia, suficientemente importante para a absorção de sinistros de frequência.
Na determinação da Retenção por evento, tem-se em conta a baixa frequência da ocorrência de
catástrofes em Portugal, pelo que a retenção reflete o que tecnicamente é expectável do ponto de vista
do impacto de uma catástrofe nos capitais da Companhia e na absorção da mesma ao longo dum
período definido, trabalhando num cenário conservador dum período de retorno de 500 anos, o que é
inusual em mercados de exposição catastrófica.
Nos ramos Incêndio e Anexos, Engenharia, Marítimo e Aviação, a Companhia opera com Tratados
Proporcionais.
No que se refere a ramos de Automóvel, Acidentes de Trabalho, Acidentes Pessoais e Responsabilidade
Civil, os riscos são cobertos por um tratado de Excesso de Perdas, o que se revela mais adequado à
natureza dos riscos e da carteira bem como à capacidade financeira da Companhia. Na fixação da
prioridade tem-se em conta o comportamento estatístico da sinistralidade e as cotações encontradas
para os diferentes níveis que a mesma pode ter.
Também o negócio do ramo Responsabilidade Civil Geral se encontra protegido por um tratado de
resseguro em Excesso de Perdas.
Os “Cúmulos de Risco” das Retenções encontram-se protegidos por Tratados de Excesso de Perdas
adequados a cada situação.
As acumulações resultantes da “Cobertura de Fenómenos Sísmicos e Riscos da Natureza”, de caráter
catastrófico nas Retenções, são resseguradas em Excesso de Perdas, sendo a Retenção determinada
pela capacidade financeira da Companhia.
Os critérios de seleção e admissibilidade dos Resseguradores são pautados pela sua fiabilidade e
solvência financeira, pela sua capacidade de prestação de serviços, pela observação e acompanhamento
dos mesmos no seu relacionamento no que se refere a pagamentos/recebimentos, não deixando de ter
em apreço, também como fator determinante, o seu Rating pelas diferentes agências internacionais.
O Rating mínimo exigido a um Ressegurador para poder fazer parte do nosso Painel é de “A-“.
220Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
44.5. Ramo Vida
No Ramo Vida existem três grandes famílias de contratos de seguros, abrangidos pelo IFRS 4, em
relação aos quais a natureza dos riscos cobertos se carateriza de seguida:
Produtos de Risco
Relativamente a estes produtos, o maior fator de risco é a mortalidade, havendo um grande número de
contratos que também têm associado o risco de invalidez, sendo transferido, para as Resseguradoras,
uma parte significativa dos mesmos.
As participações nos resultados seguem tipicamente uma conta técnico/financeiro do tipo:
( Prémios + Rendimentos - Sinistros - Despesas de Gestão - Variação na Provisão Matemática - Saldo
Negativo do exercício anterior (caso exista)) x Coeficiente de Participação.
A discricionariedade desta participação nos resultados está associada à sua utilização na determinação
dos rendimentos e no coeficiente de participação, dado que nos planos de atribuição estão apenas
definidos mínimos para este último valor.
Produtos de Rendas
Relativamente a estes produtos o maior fator de risco é o da longevidade.
As participações nos resultados seguem tipicamente uma conta técnico/financeiro do tipo:
( Prémios + Rendimentos - Sinistros - Despesas de Gestão - Variação na Provisão
Matemática - Saldo Negativo do exercício anterior (caso exista)) x Coeficiente de Participação
A discricionariedade desta participação nos resultados está associada à sua utilização na determinação
dos rendimentos e no coeficiente de participação, dado que nos planos de atribuição estão apenas
definidos mínimos para este último valor.
Produtos de Capitalização
O risco de taxa de juro é o principal fator de risco destes produtos.
221Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Estão abrangidos pela IFRS 4 apenas os contratos com participação nos resultados, pelo que o rendimento
atribuído aos segurados tem uma componente fixa e uma variável que depende da rentabilidade de uma
determinada carteira de ativos parcialmente dependentes da discricionariedade da Companhia.
A participação nos resultados segue tipicamente uma conta financeira do tipo:
(Percentagem dos Rendimentos – Rendimentos Técnicos – Encargos de Gestão – Saldo Negativo do
exercício anterior (caso exista)) x Coeficiente de Participação
A discricionariedade desta participação nos resultados está associada à sua utilização na determinação
dos rendimentos, do coeficiente de participação, da percentagem de rendimentos e dos encargos de
gestão, porque nos planos de atribuição estão apenas definidos mínimos para estes valores.
Para cada uma destas famílias de produtos apresentam-se os cash inflows e outflows, esperados para
os próximos três anos (PR – Participação nos resultados).
O quadro seguinte apresenta a alteração destes cash inflows e outflows, considerando um aumento de
5% dos resgates esperados.
Seguidamente apresenta-se a variação estimada das responsabilidades reconhecidas em Balanço, com
referência a 31 de dezembro de 2011, considerando diversas alterações dos pressupostos utilizados.
2012 157 346 422 87 245 556 - 6 651 133 16 545 786 358 824 768
2013 138 929 648 76 763 386 - 6 396 294 14 406 978 191 327 173
2014 130 509 231 72 003 744 - 6 212 756 12 454 664 189 198 599
Ano Risco Rendas Capitalização com PR
Inflow Outflow Inflow Outflow Inflow Outflow
2012 153 424 913 85 239 089 - 6 651 133 16 105 842 411 494 670
2013 128 375 126 71 117 058 - 6 396 294 13 300 801 226 771 120
2014 114 286 640 63 211 724 - 6 212 756 10 909 130 208 936 282
Ano Risco Rendas Capitalização com PR
Inflow Outflow Inflow Outflow Inflow Outflow
Taxa de Mortalidade + 25%* -
Taxa de Rentabilidade dos Ativos + 0,5% -
Taxa de Inflação + 1% 341
Taxa de Saída + 5% 4
Pressuposto Variação do Pressuposto Variação das Responsabilidades
* Nos Seguros de Rendas, a variação da taxa de mortalidade foi negativa.
222Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
45. Gestão de Capital
Os objetivos de gestão do capital na Fidelidade Mundial obedecem aos seguintes princípios gerais:
- Cumprir com os requisitos legais a que a Fidelidade Mundial está obrigada pelas Autoridades de
Supervisão, nomeadamente pelo Instituto de Seguros de Portugal;
- Gerar uma rentabilidade adequada para a Companhia, criar valor ao acionista e proporcionar-lhe a
remuneração dos capitais aplicados;
- Sustentar o desenvolvimento das operações que a Fidelidade Mundial está legalmente autorizada a
praticar, mantendo uma sólida estrutura de capitais, capaz de responder ao crescimento da atividade e
aos riscos dela decorrentes.
Para atingir os objetivos descritos, a Fidelidade Mundial efetua um planeamento das suas necessidades
de capital a curto e médio prazo, tendo em vista o financiamento da sua atividade, sobretudo por
recurso ao auto-financiamento e à captação de recursos de segurados.
As exigências regulamentares em vigor decorrem do Decreto-Lei nº 94-B/98, de 17 de abril, com a
redação dada pelo Decreto-Lei nº 251/2003, de 14 de outubro, e das Normas do Instituto de Seguros de
Portugal, nomeadamente da Norma Regulamentar nº 6/2007-R, de 27 de abril, com as alterações
decorrentes das Normas Regulamentares nº 12/2009-R, de 30 de outubro, nº 21/2010-R, de 16 de
dezembro e 4/2011-R de 2 de junho, salientando-se:
- Obrigatoriedade da manutenção em permanência de uma margem de solvência suficiente face ao
conjunto das atividades da Companhia. Para este efeito, a margem de solvência disponível é
determinada nos termos do disposto na legislação acima referida, sendo aplicáveis os ajustamentos
prudenciais previstos nas normas regulamentares do Instituto de Seguros de Portugal.
- Obrigatoriedade da manutenção de um fundo de garantia, que faz parte integrante da margem de
solvência e que corresponde a um terço do valor da margem de solvência exigida, não podendo, no
entanto, ser inferior aos limites mínimos legalmente estabelecidos.
- Caso o Instituto de Seguros de Portugal verifique a insuficiência, mesmo circunstancial ou previsivelmente
temporária, da margem de solvência de uma empresa de seguros, esta deve, no prazo que lhe vier a ser
fixado pelo Instituto, submeter à sua aprovação um plano de recuperação com vista ao
restabelecimento da sua situação financeira.
223Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
- Obrigatoriedade de as provisões técnicas serem a qualquer momento representadas na sua totalidade
por ativos equivalentes, sujeitos a um conjunto de regras de diversificação e dispersão prudenciais, cujo
cumprimento é monitorado pelo Instituto de Seguros de Portugal. Os ativos representativos das
provisões técnicas constituem um património que garante especialmente os créditos emergentes dos
contratos de seguro, não podendo ser penhorados ou arrestados, salvo para pagamento desses
mesmos créditos. Em caso de liquidação, estes créditos gozam de um privilégio mobiliário especial sobre
os bens móveis ou imóveis que representem as provisões técnicas, sendo graduados em primeiro lugar.
Para o efeito, as empresas de seguros devem, no prazo máximo de 15 dias após o final de cada trimestre,
ter disponível para consulta e para reporte ao Instituto de Seguros de Portugal o respetivo apuramento
da situação da margem de solvência.
O plano de representação das provisões técnicas é comunicado ao Instituto de Seguros de Portugal no
prazo de 20 dias após o final de cada trimestre.
Para além destas exigências, há ainda outras regras prudenciais a que as companhias de seguros estão
sujeitas, as quais, em conjunto com as apresentadas, devem ser entendidas como um complemento
importante de uma gestão prudente por parte das Instituições, a qual se deverá basear, essencialmente,
nos dispositivos internos de avaliação e controlo por si montados, tendo em conta as responsabilidades
perante os acionistas, segurados e restantes credores.
Para analisar e dar resposta ao cumprimento dos requisitos legais e prudenciais a que se encontra
sujeita, a Fidelidade Mundial dispõe de diversos órgãos que desempenham funções-chave em matéria
de Gestão de Riscos e Controlo Interno:
a. Direção de Gestão de Risco (DGR);
b. Direção de Coordenação de Assuntos Institucionais e Compliance (DIC);
c. Direção de Auditoria (DAU);
Direção de Gestão de Riscos
A Direção de Gestão de Riscos (DGR) é um órgão de estrutura de primeira linha de reporte direto ao
Conselho de Administração da Companhia. A sua missão assenta no desenvolvimento, comunicação e
implementação de um ciclo de gestão de riscos destinado à identificação, avaliação e monitorização do
perfil de risco das várias linhas de negócio, permitindo ao Conselho de Administração e às várias
Direções envolvidas incorporar esta informação na sua tomada de decisões.
224Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
A DGR tem como principais funções:
a. Desenvolvimento e disponibilização de informação que suporte a tomada de decisões;
b. Gestão dos Sistemas de Gestão de Riscos e Controlo Interno:
- Gestão do Sistema de Gestão de Risco Operacional bem como a implementação e desenvolvimento
do Sistema de Controlo Interno;
- Desenvolver, implementar e atualizar os modelos, ferramentas e relatórios de suporte à tomada de
decisões, do Conselho de Administração e/ou das restantes Direções, com base no perfil de risco da
Companhia;
- Desenvolver níveis técnicos de alerta sobre valores em risco, permitindo ao Conselho de Administração
monitorizar o perfil de riscos das carteiras Vida e Não Vida;
- Colaborar na definição das políticas de subscrição, tarifação, resseguro e investimento, através da
participação nos respetivos comités, providenciando uma perspetiva da gestão de riscos sobre os temas
em análise;
c. Avaliação atuarial das carteiras Vida e Não Vida.
Direção de Coordenação de Assuntos Institucionais e Compliance
A Direção de Coordenação de Assuntos Institucionais e Compliance (DIC) é um órgão de estrutura de
primeira linha de reporte direto ao Conselho de Administração, cuja principal missão é a de contribuir
para que os órgãos de gestão, a estrutura diretiva e os colaboradores, cumpram a legislação, as regras,
os códigos e os normativos em vigor, externos e internos, por forma a evitar situações que prejudiquem
a imagem da Companhia e a sua reputação no mercado, bem como eventuais prejuízos de ordem
financeira.
A DIC tem como principais funções:
a. Prevenção de Branqueamento de Capitais
Assegurar a prevenção e a deteção de atividades de branqueamento de capitais e de financiamento do
terrorismo, garantindo a execução dos procedimentos internos nesta matéria através dos seguintes
processos e controlos:
- Implementação de um Programa de Identificação de Clientes (Customer Identification Program);
- Filtragem de Clientes;
225Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
- Monitorização de transações e reporte às autoridades judiciárias e policiais;
- Implementação de um Programa de Formação em Prevenção do Branqueamento de Capitais.
b. Compliance
Assegurar a coordenação da função compliance nos termos previstos no Manual de Compliance das
seguradoras da Caixa Seguros e Saúde, através dos seguintes processos e controlos:
- Manutenção e divulgação do Manual de Compliance, incluindo o código de Conduta Ética e Profissional;
- Implementação de Programa de Visitas aos órgãos de estrutura, de forma a intensificar a apreensão
da Cultura de Compliance;
- Criação e manutenção de um Espaço Compliance na Intranet;
- Análise Regulamentar;
- Implementação de Programas de Compliance visando a identificação, monitorização e minimização de
pontos críticos nos macro-processos da empresa;
- Implementação e promoção de uma cultura “Tratar os Clientes com Lealdade (Treat Your Customers
Fairly)”;
- Aprovação de novos produtos;
- Elaboração de Planos anuais e Relatórios trimestrais de atividades de compliance e prevenção de
branqueamento de capitais;
- Desenvolvimento de Formação em compliance.
Direção de Auditoria
A Direção de Auditoria (DAU) é um órgão de estrutura de primeira linha de reporte direto ao Conselho
de Administração da Companhia. A sua missão passa por garantir a avaliação e acompanhamento dos
sistemas de gestão de riscos e de controlo interno da Companhia, bem como a verificação do
cumprimento das normas internas e da legislação em vigor.
Enquanto função-chave na gestão de riscos e controlo interno, a DAU desempenha as seguintes funções:
a. Elaboração e Execução do Plano Anual de Auditoria - a avaliação da eficácia dos sistemas de gestão
de riscos e controlo interno é uma componente chave do referido Plano.
b. Atividades de Auditoria - concretização do Plano de Auditoria, através da execução de auditorias às
diversas áreas e desenvolvimento de um conjunto de recomendações/medidas corretivas em resultado
das mesmas.
226Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
c. Auditoria Informática – envolve ações de auditoria aos sistemas de informação, suportadas por uma
metodologia própria, cujo objetivo passa por determinar a probabilidade de ocorrência de eventos de
riscos e os seus impactos.
A margem de solvência da Fidelidade Mundial em 31 de dezembro de 2011 e 2010, medida em função da
cobertura por elementos patrimoniais elegíveis para este efeito das responsabilidades decorrentes da
atividade desenvolvida pela Companhia, apresenta a seguinte composição:
2011 2010
(Valores em Euros)
Margem de solvência disponível:
Capital Social Realizado 400 000 000 400 000 000
Reservas
Reservas de Reavaliação (353 968 671) (176 576 170)
Reservas por impostos Diferidos 109 863 871 56 163 597
Reserva Legal 75 825 625 67 825 625
Outras Reservas 154 311 873 121 941 880
Prémios de Emissão 115 103 280 115 103 280
Resultado de Ganhos e Perdas, deduzido de distribuições
Resultados transitados 111 351 142 125 416 901
Resultado líquido do exercício 13 859 187 65 852 436
Distribuição de dividendos proposta - (35 000 000)
626 346 307 740 727 549
Ações preferenciais e empréstimos subordinados,
até ao limite de 50% da margem de solvência disponível/exigida 161 600 000 85 000 000
Deduções prudenciais
Imobilizações incorpóreas (14 748 843) (7 874 754)
Total dos elementos constitutivos da margem de solvência 773 197 464 817 852 795
Requisitos de solvência individuais:
Ramo vida 356 329 089 428 416 106
Ramos não-vida 136 233 157 132 525 075
Total da Margem de Solvência a constituir 492 562 246 560 941 181
Excedente de cobertura 280 635 218 256 911 614
Taxa de cobertura 157% 146%
227Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
46. Fundos de Pensões Geridos
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a Sucursal de Macau tem sob gestão efetiva sete fundos de pensões.
Neste período, a carteira dos fundos de pensões continha os seguintes ativos:
2011Fundo Fundo Fundo de Fundo de Fundo de Fundo de Fundo de
Pensões Pensões Pensões Pensões Pensões Pensões PensõesBNU “Golden-Age Guaranteed International International Greater China Emerging
Retirement” Capital Stable Opportunities Opportunities MarketsOpportunities
(Valores em Euros)
Valores expressos em Euros
Caixa e Depósitos 10 551 607 1 036 453 474 137 2 465 3 374 5 976 5 794
Instrumentos de dívida 2 332 667 17 660 625 - 55 672 46 867 104 290 81 388
Instrumentos de capital - 8 130 524 - 18 777 73 037 148 397 149 408
Outros (20 691) (18 031) (2 450) (576) (784) (1 793) (1 642)
12 863 583 26 809 571 471 687 76 338 122 494 256 870 234 948
Valores expressos em Patacas
Caixa e Depósitos 120 409 945 11 824 325 5 265 028 27 811 38 331 67 500 65 269
Instrumentos de dívida 26 619 294 201 480 444 - 628 003 532 491 1 178 026 916 827
Instrumentos de capital - 92 756 715 - 211 809 829 829 1 676 253 1 683 057
Outros (236 117) (205 700) (27 208) (6 495) (8 908) (20 253) (18 498)
146 793 122 305 855 784 5 237 820 861 128 1 391 743 2 901 526 2 646 655
2010Fundo Fundo Fundo de Fundo de Fundo de Fundo de Fundo de
Pensões Pensões Pensões Pensões Pensões Pensões PensõesBNU “Golden-Age Guaranteed International International Greater China Emerging
Retirement” Capital Stable Opportunities Opportunities MarketsOpportunities
(Valores em Euros)
Valores expressos em Euros
Caixa e Depósitos 7 938 356 1 436 403 19 632 1 840 1 814 6 285 7 805
Instrumentos de dívida 5 068 915 15 518 428 - 3 798 1 552 8 536 8 370
Instrumentos de capital - 7 853 366 - 1 276 2 341 12 439 15 921
Outros - (22 125) - (9) (6) (36) (39)
13 007 271 24 786 072 19 632 6 905 5 701 27 224 32 057
Valores expressos em Patacas
Caixa e Depósitos 90 501 741 16 436 478 201 910 19 189 18 259 64 601 80 312
Instrumentos de dívida 57 788 485 177 574 271 - 39 610 15 621 87 738 86 129
Instrumentos de capital - 89 864 499 - 13 308 23 568 127 851 163 823
Outros - (253 168) - (87) (62) (364) (397)
148 290 226 283 622 080 201 910 72 020 57 386 279 826 329 867
228Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
47. Alteração de Políticas Contabilísticas
A alteração da política contabilística relativa ao registo dos ganhos e perdas atuariais resultantes de
alterações nos pressupostos atuariais ou de diferenças entre os pressupostos utilizados e os valores
efetivamente verificados no âmbito do reconhecimento das responsabilidades com benefícios pós-
-emprego dos colaboradores originou impactos no capital próprio da Companhia em 31 de dezembro de
2010 e no resultado do exercício findo nesta data. De seguida, é apresentada a reconciliação do capital
próprio em 1 de janeiro de 2010 e em 31 de dezembro de 2010 e a reconciliação do resultado líquido do
exercício findo em 31 de dezembro de 2010:
Este impacto corresponde ao registo dos desvios atuariais gerados no reconhecimento das
responsabilidades com pensões de reforma e de invalidez por contrapartida de uma rubrica de capitais
próprios, conforme permitido pela Norma IAS 19, deduzido do respetivo efeito fiscal. Até 31 de dezembro
de 2010, os ganhos e perdas atuariais acumulados eram registados numa rubrica de ativo ou passivo
("corredor").
(Valores em Euros)
Saldos anteriores à alteração da política contabilística 954 033 261 782 282 131 65 762 577
Impacto da alteração da política contabilística
Reconhecimento dos desvios atuariais (9 444 582) (9 298 574) 127 467
Efeito fiscal 2 786 152 2 743 992 (37 608)
(6 658 430) (6 554 582) 89 859
Saldos após alteração da política contabilística 947 374 831 775 727 549 65 852 436
01/01/2010 31/12/2010 31/12/2010
Capital próprio Resultado
4. Inventário de Participações eInstrumentos Financeiros e Outros Anexos em 31 de dezembro de 2011
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 229
1- FILIAIS, ASSOCIADAS, EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS E
OUTRAS EMPRESAS PARTICIPADAS E PARTICIPANTES
1.1 - Títulos Nacionais
1.1.1 - Partes de capital em filiais
CETRA - CENTRO TÉC.REPARAÇÃO AUTOMÓVEL
COMPANHIA PORTUGUESA DE RESSEGUROS
EAPS - EMP. ANAL. PREV. SEG.
EPS - GESTÃO DE SISTEMAS DE SAÚDE SA, PL
FIDELIDADE-MUNDIAL SG II
GEP-GESTÃO PERITAGENS AUTO SA, PL
IMOCAIXA - GESTÃO IMOBILIÁRIA
VIA DIRECTA
Sub-Total
1.1.2 - Partes de capital em associadas
AUDATEX PORTUGAL
AUDATEX Portugal (Cautelas 98)
HIGHGROVE-INVEST.PART.SGPS,SA -PTE
sub-total
1.1.4 - Partes de capital em outras empresas participadas e participantes
LATINA
ONETIER PARTNERS, SGPS, PL (ORDINÁRIA)
ONETIER PARTNERS, SGPS, PL (PREFERENCIAIS)
sub-total
1.1.5 - Títulos de dívida de filiais
CGD (HIPOTECARIAS), 4.625%, 28/06/2012, CORP
CGD (Ren Energy Cliquet), EQLNK, 18/09/2012, EST)
CGD (Ren Energy Managed15), EQLNK, 18/09/2015, EST)
CGD (Ren Energy Vanilla), EQLNK, 18/09/2015, EST)
CGD SUB. 1ª EMISSÃO, 13/11/2017, CORP, CALL)
CGD Series 716, FRN, 17/07/2015, CORP, EST)
CGD Series 724, 4.714% CZ, 13/08/2012, CORP
CGD Series 727, 4.669%, 10/09/2015, CORP
CGD Series 740, FRN, 24/09/2012, CORP
CGD Series 742, 4.735% CZ, 29/10/2012, CORP
CGD Series 755, FRN CZ, 10/12/2012, CORP
CGD Series 757, FRN, 17/12/2017, CORP, CALL)
CGD Series 768, FRN CZ, 18/02/2013, CORP
CGD Series 778, FRN CZ, 26/02/2013, CORP
CGD Series 782, FRN, 30/05/2013, CORP
CGD Series 855, 3% STEP UP, 04/08/2014, CORP, EST)
CGD Series 865, 12.2%, 15/09/2014, CORP, EST)
CGD Series 869, 3.511%, 07/10/2014, CORP
CGD Series 884, 3.71% STEP UP, 03/11/2017, CORP
CGD Series 888, 3.384%, 15/12/2014, CORP
CGD Series 918, 4.5%, 19/01/2016, CORP
CGD Series 919, 3.9% CZ, 17/01/2014, CORP
CGD Series 920, 4.75%, 14/02/2016, CORP
CGD Series 926, 4.35% CZ, 14/02/2014, CORP
CGD Series 932, 4.35% CZ, 21/02/2014, CORP
CGD Series 933, 4.75%, 14/03/2016, CORP
CGD Series 934, 5.05%, 26/04/2016, CORP
CGD Series 936, 5.09%, 08/06/2016, CORP
CGD Series 938, 5.165%, 08/07/2016, CORP
CGD Series 939, 3.8437% CZ, 12/08/2014, CORP
230Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
75 000 12,90 967 330 12,90 967 330
1 320 000 10,12 13 364 670 6,56 8 655 396
10 000 4,99 49 880 4,99 49 880
100 000 5,00 500 188 5,00 500 188
3 640 000 4,99 18 156 247 4,99 18 156 243
20 000 5,00 100 000 5,00 100 000
1 000 2,49 2 494 2,49 2 494
4 600 000 8,91 40 999 984 7,24 33 320 600
9 766 000 74 140 793 61 752 131
1 140 249,40 284 315 249,40 284 315
540 249,40 134 675 249,40 134 675
65 461 21,41 1 401 307 0,00 0
67 141 1 820 297 418 990
3 222 3,10 9 986 0,00 -
1 250 000 1,00 1 250 000 0,88 1 100 000
1 250 000 1,00 1 250 000 0,88 1 100 000
2 503 222 2 509 986 2 200 000
9 000 000 100 9 027 372 101,73 9 156 031
5 000 000 100 5 000 000 98,29 4 914 361
2 500 000 100 2 500 000 111,26 2 781 431
2 500 000 100 2 500 000 97,69 2 442 181
6 513 700 100 6 545 361 80,46 5 241 176
12 000 000 100 12 000 000 120,01 14 401 174
119 600 000 79 95 006 637 98,83 118 201 142
34 402 000 105 36 101 358 81,78 28 132 288
50 000 000 100 49 984 285 100,49 50 244 822
37 774 000 79 30 003 990 97,02 36 647 827
50 000 000 99 49 522 017 109,39 54 696 103
9 000 000 100 9 019 050 63,69 5 731 766
100 000 000 98 98 381 907 108,62 108 619 807
50 000 000 98 49 232 650 108,36 54 178 334
70 000 000 100 69 884 283 95,69 66 985 458
130 000 000 100 129 746 565 85,21 110 771 398
32 630 000 136 44 484 131 97,68 31 872 451
105 000 000 99 104 409 715 77,91 81 806 210
62 500 000 99 61 579 138 59,26 37 037 126
20 000 000 100 19 903 059 77,29 15 457 925
60 000 000 100 60 000 000 104,26 62 555 329
15 703 000 89 14 000 000 92,46 14 518 243
50 000 000 100 50 000 000 104,15 52 075 321
22 725 000 88 20 000 000 91,34 20 757 642
14 771 000 88 13 000 000 91,27 13 480 845
50 000 000 100 50 000 000 103,78 51 889 378
50 000 000 100 50 000 000 103,42 51 707 868
40 000 000 100 40 000 000 102,84 41 135 593
36 000 000 100 36 000 000 72,41 26 066 322
5 599 000 89 5 000 000 67,80 3 796 122
CGD Series 940, 4.57%, 12/08/2016, CORP
CGD Series 941, 4.85%, 14/09/2016, CORP
CGD Series 944, 4.9%, 13/10/2016, CORP
CGD Series 946, 5.12%, 03/11/2016, CORP
CGD TaxaMix, 27/07/2013, EST)
CGD, 3.625%, 21/07/2014, CORP, COV
CGD, 3.875%, 06/12/2016, CORP
CGD, 5.125%, 19/02/2014, CORP
CGD, FRN, 25/09/2014, CORP
sub-total
sub-total
1.2 - Títulos estrangeiros
1.2.1 - Partes de capital em filiais
BANCO NAC.ULTRAMARINO,SA(EX-BNU ORIENTE),MOP
UNIVERSAL SEGUROS SA, AOA
sub-total
1.2.5 - Títulos de dívida de filiais
CGD Suc Paris, 1.5589%, INFL CZ, PD 20/09/2012, CORP
CGD Suc Paris, 1.7195% INFL CZ, 05/04/2012, CORP
CGD Suc Paris, 3.6325%, 13/12/2012, CORP
CGD Suc Paris, 4%, 18/10/2012, CORP
CGD Suc Paris, 4.6023% CZ, 11/04/2013, CORP
CGD Suc Paris, FRN, 14/04/2014, TRANCHE BARCLAYS, EST)
CGD Suc Paris, FRN, 14/04/2014, TRANCHE HYPO, EST)
CGD Suc Paris, FRN, 15/05/2014, CORP, EST
CGD Suc Paris, FRN, 15/11/2013, CORP
CGD Suc Paris, FRN, 31/05/2016, CORP, EST)
sub-total
total
2 - OUTROS
2.1 - Títulos nacionais
2.1.1 - Intrumentos de capital e unidades de participação
2.1.1.1 - Ações
B.S.V. - MÁQUINAS E AUTOMATISMOS
BANIF, PL
BCP, PL
BES, PL
BORGES & IRMÃO COMERCIAL
BPI, PL
BRISA Priv, PL
C. P. COBRE SGPS
CIMPOR, PL
CIPAN
COMUNDO - CONS.MUND.EXPORT.IMPORT.
CONSTRUÇÕES MITCHELL
CORTICEIRA AMORIM, PL
EDP, PL
EMP.JORNAL DO COMÉRCIO
EUROMINAS (A)
FNACINVEST - SGPS
FUNFRAP - FUNDIÇÃO PORTUGUESA
G.A.P. - SGPS
GALP, PL
GRUPO SOARES DA COSTA, PL
231Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
20 700 000 100 20 700 000 67,21 13 912 856
48 350 000 100 48 350 000 67,01 32 400 634
21 000 000 100 21 000 000 69,82 14 662 984
39 000 000 100 39 000 000 68,71 26 795 503
170 000 100 170 000 101,20 172 045
13 800 000 80 11 025 650 82,18 11 340 483
20 450 000 96 19 532 881 86,11 17 608 815
3 250 000 94 3 055 573 95,44 3 101 896
50 000 000 100 49 995 641 94,59 47 294 832
1 469 937 700 1 435 661 263 1 344 591 722
12 336 363 1 469 937 700 1 514 132 339 1 408 962 843
7 500 119,55 896 593 96,60 724 463
67 89 111,61 5 970 478 91 877,21 6 155 773
7 567 6 867 071 6 880 236
5 662 514 88,36 5 003 352 115,02 6 513 024
9 985 860 87,24 8 711 870 116,26 11 609 561
5 000 000 99,99 4 999 733 97,32 4 865 829
14 000 000 99,99 13 998 471 97,84 13 698 024
47 100 000 63,77 30 037 262 87,00 40 977 000
17 500 000 98,14 17 175 205 82,14 14 374 140
17 500 000 98,04 17 157 298 98,66 17 265 394
21 000 000 103,71 21 779 484 122,08 25 637 063
36 450 000 99,47 36 256 666 96,96 35 340 802
40 000 000 98,64 39 454 536 103,93 41 571 615
214 198 374 194 573 877 211 852 452
12 343 930 1 684 136 074 1 715 573 287 1 627 695 531
5 264 4,99 26 257 0,00 -
38 649 0,65 25 198 0,34 13 141
25 294 122 0,79 20 022 308 0,14 3 440 001
448 824 4,48 2 011 525 1,34 602 877
10 4,99 50 0,00 -
15 207 0,46 7 029 0,48 7 315
380 586 6,57 2 500 832 2,54 968 219
38 240 0,00 191 0,00 -
88 121 5,19 457 547 5,27 464 695
9 666 0,59 5 700 0,16 1 547
4 060 0,35 1 418 0,00 -
648 4,99 3 232 0,00 -
1 750 1,29 2 262 1,35 2 363
1 356 771 3,76 5 103 326 2,39 3 244 039
3 000 3,66 10 992 0,00 -
55 4,99 274 0,00 -
141 000 5,95 838 432 0,00 -
30 000 4,99 149 639 4,99 149 639
38 665 4,94 190 932 0,00 -
266 652 15,16 4 042 679 11,38 3 034 500
16 983 0,37 6 207 0,38 6 513
JERÓNIMO MARTINS, PL
LUSITANIA, COMPANHIA DE SEGUROS
MACHITUR
MATUR
NOVABASE SGPS SA
PORTUCEL, PL
PORTUGAL TELECOM, PL
PORTUGAL VENTURE CAPITAL INITIATIVE
PRESTAMISTA - Cª PREST.PORTUGUESA
REN, PL
SAG, PL
SEGE
SEMAPA, PL
SOC.IND.RAIONE
SODIMUL -SOC.COMÉRCIO E TURISMO
SONAE CAPITAL, PL
SONAE INDUSTRIA NEW, PL
SONAE, PL
SONAECOM SGPS, PL
SOTIMA
TÊXTEIS ATMA
TÊXTIL LOPES DA COSTA
UNITED INVESTMENTS (PORTUGAL)
ZON MULTIMEDIA, PL
sub-total
2.1.1.2 - Títulos de participação
BFN, FRN, 1987, TP
BFN, FRN, 1987-2ª EMISSÃO, TP
sub-total
2.1.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento
7 COLINAS, FII
ALVES RIBEIRO-MÉDIAS EMPRESAS(FIM)
CAIXA ARRENDAMENTO, FIIAH
CAIXA FUNDO MONETÁRIO, FEI
CAIXAGEST ATIVOS CURTO PRAZO, FIM
CAIXAGEST AÇÕES EMERGENTES, (FIM)
CAIXAGEST AÇÕES EUROPA, FIM
CAIXAGEST AÇÕES PORTUGAL, FIM
CAIXAGEST IMOBILIÁRIO INTERNACIONAL, FII
CAIXAGEST INFRAESTRUTURAS, FEI
CAIXAGEST LIQUIDEZ, FIM
CAIXAGEST MATERIAS PRIMAS, FEI
CAIXAGEST OBRIGAÇÕES LONGO PRAZO, FIM
CAIXAGEST OBRIGAÇÕES MAIS MENSAL, FIM
CAIXAGEST OBRIGAÇÕES MAIS, FIM
CAIXAGEST PRIVATE EQUITY, FIM
CAIXAGEST RENDIMENTO ORIENTE, FEI
EUROFUNDO (FII)
EURO_FUTURO BANCA E SEGUROS (FIM)
EURO_FUTURO CÍCLICO (FIM)
EURO_FUTURO TELECOMUNICAÇÕES (FIM)
EXPLORER III (FCR)
FUNDICAPITAL(FII)
FUNDIESTAMO I, FII
232Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
273 912 10,71 2 933 362 12,77 3 497 936
7 24,95 175 25,00 175
100 4,99 499 0,00 -
218 12,28 2 678 0,00 -
4 497 2,34 10 516 2,09 9 399
469 413 2,39 1 122 380 1,83 858 161
596 496 8,73 5 208 950 4,45 2 653 228
239 823 1,00 239 823 0,62 149 099
91 4,85 441 0,00 -
115 028 2,51 288 747 2,11 242 261
1 209 0,47 569 0,41 500
1 200 4,99 5 986 0,00 -
35 670 7,60 271 098 5,35 190 858
100 4,99 499 0,00 -
104 3,07 319 0,00 -
50 048 0,26 12 766 0,26 12 884
288 219 2,74 789 903 0,63 183 019
203 856 0,73 149 084 0,46 93 379
81 462 1,48 120 668 1,21 98 976
8 494 52,99 450 096 0,00 -
5 20,08 100 0,00 -
7 500 10,08 75 583 0,00 -
270 000 10,53 2 843 148 4,70 1 268 617
224 013 6,80 1 523 954 2,32 520 158
31 049 738 51 457 374 21 713 499
14 964 100,00 14 964 100,69 15 067
12 470 100,00 12 470 100,33 12 511
27 434 27 434 27 578
301 150 47,55 14 319 574 38,85 11 699 166
15 000 49,88 748 197 37,11 556 629
8 500 1 000,00 8 500 000 1 030,73 8 761 202
771 838 5,01 3 866 351 5,33 4 110 501
4 185 827 10,47 43 818 821 10,10 42 271 843
1 550 248 8,18 12 681 596 7,01 10 863 826
239 431 8,89 2 128 613 6,16 1 475 111
8 529 12,57 107 192 9,13 77 891
14 883 821 4,12 61 313 873 3,27 48 595 676
5 777 472 4,37 25 276 161 4,13 23 870 777
579 340 5,00 2 896 576 5,13 2 972 304
1 600 000 5,00 8 000 000 5,08 8 120 000
496 051 8,98 4 456 297 9,25 4 590 803
10 561 417 3,79 40 018 544 3,59 37 898 591
2 058 551 4,88 10 052 627 4,68 9 624 755
5 484 437 4,44 24 337 550 4,43 24 269 182
272 944 5,00 1 364 720 4,53 1 236 300
8 000 2 973,31 23 786 456 2 915,67 23 325 369
133 000 20,25 2 692 806 10,92 1 451 708
57 000 25,00 1 425 000 28,89 1 646 781
221 546 10,14 2 247 272 7,82 1 731 781
30 25 000,64 750 019 19 707,97 591 239
2 024 987,71 1 999 135 973,64 1 970 646
4 000 1 000,00 4 000 000 1 003,50 4 013 992
FUNDIMO (FII)
FUNDO ALBUQUERQUE (FIQ)
IBÉRIA, FII
IMOPROMOÇÃO, FII
IMORECUPERAÇÃO, FII
IMOSAÚDE, FII
IMOSOCIAL (FII)
LUSIMOVEST, FII
LUSO CARBON FUND (FEIF)
MAXIRENT, FII
NEW ENERGY FUND, FEIF
SAUDEINVEST (FII)
VIP, FII
VISION ESCRITÓRIOS (FII)
sub-total
2.1.1.4 - Outros
CONCENTRA -CONCENTRADOS SUMOS DE FRUTA
FÁB.LANIFÍCIOS LORDELO
sub-total
sub-total
2.1.2 - Títulos de dívida
2.1.2.1 - De dívida pública
CONSOLIDADO, 2.75%, 1943 PERP, GOVT
CONSOLIDADO, 3%, 1942 PERP, GOVT
CONSOLIDADO, 3.5%, 1941 PERP, GOVT
CONSOLIDADO, 4%, 1940 PERP, GOVT
PGB (ME), 3.5%, 25/03/2015, GOVT, USD
PGB, 3.35%, 15/10/2015, GOVT
PGB, 3.6%, 15/10/2014, GOVT
PGB, 4.2%, 15/10/2016, GOVT
PGB, 4.35%, 16/10/2017, GOVT
PGB, 4.375%, 16/06/2014, GOVT
PGB, 4.45%, 15/06/2018, GOVT
PGB, 4.75%, 14/06/2019, GOVT
PGB, 4.8%, 15/06/2020, GOVT
PGB, 4.95%, 25/10/2023, GOVT
PGB, 5%, 15/06/2012, GOVT
PGB, 5.45%, 23/09/2013, GOVT
PGB, 6.4%, 15/02/2016, GOVT
sub-total
2.1.2.3 - De outros emissores
BANCO BPI, 3%, 17/07/2012, CORP
BANCO BPI, 3.2185%, 19/04/2013, CORP
BANCO BPI, 3.25%, 15/01/2015, CORP
BANCO SANTANDER TOTTA, 3.25%, 21/10/2014, CORP
BANCO SANTANDER TOTTA, 3.75%, 12/06/2012, CORP
BCP, 2.375%, 18/01/2012, CORP
BCP, 3.625%, 19/01/2012, CORP
BCP, 3.75%, 08/10/2016, CORP
BCP, 4.75%, 22/06/2017, CORP
BCP, 4.75%, 29/10/2014, CORP
BCP, 5.625%, 23/04/2014, CORP
BCP, FRN, 28/02/2013, CORP
BCP, FRN, 28/03/2013, CORP
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 233
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
1 492 394 7,44 11 109 005 7,83 11 689 325
250 9 998,83 2 499 707 9 762,56 2 440 639
1 300 000 4,90 6 373 081 1,11 1 441 064
4 515 1 004,81 4 536 712 974,70 4 400 774
120 000 50,00 6 000 000 55,46 6 654 672
392 000 10,10 3 960 376 10,81 4 238 539
2 481 069 6,64 16 481 211 6,77 16 789 394
262 096 53,46 14 011 197 61,33 16 075 632
100 50 000,00 5 000 000 44 975,14 4 497 514
254 557 7,86 2 000 003 11,75 2 991 070
120 40 914,72 4 909 767 24 236,25 2 908 350
67 817 1 028,55 69 753 030 1 201,17 81 459 800
59 320 8,58 508 966 9,52 564 756
2 328 177 3,79 8 815 240 4,20 9 782 534
57 982 571 456 745 675 441 660 136
1 329 206,61 329 207 0,00 -
1 249,40 249 0,00 -
2 329 456 -
89 032 309 27 434 508 230 483 463 401 213
50 43,60 22 30,00 15
7 233 43,89 3 175 32,85 2 376
1 297 33,22 431 36,93 479
10 325 40,37 4 168 42,92 4 431
6 500 000 78,12 5 077 659 64,92 4 219 755
772 297 000 95,97 741 172 504 92,93 717 693 989
137 390 000 97,49 133 944 286 96,20 132 175 374
36 900 000 100,52 37 091 555 91,58 33 792 069
2 500 000 97,14 2 428 615 91,90 2 297 417
54 132 000 103,41 55 976 223 100,24 54 262 051
313 530 000 96,07 301 193 347 92,32 289 436 872
68 657 000 94,06 64 575 472 92,02 63 175 519
41 608 500 102,20 42 525 751 63,07 26 242 312
3 500 000 89,26 3 124 110 85,87 3 005 352
13 005 054 96,45 12 543 131 100,61 13 083 921
235 195 485 101,48 238 677 107 99,28 233 495 162
571 620 000 99,76 570 259 544 89,64 512 410 986
2 256 853 944 2 208 597 100 2 085 298 080
25 850 000 100,62 26 010 878 98,72 25 519 561
40 000 000 100,00 40 000 242 96,59 38 635 005
18 300 000 98,04 17 940 466 90,02 16 473 029
23 750 000 94,25 22 384 403 86,24 20 481 174
150 000 98,84 148 259 99,54 149 316
5 000 000 99,89 4 994 571 101,76 5 087 994
48 150 000 100,14 48 215 782 103,14 49 659 900
2 000 000 100,05 2 000 940 67,36 1 347 213
900 000 101,28 911 491 78,68 708 080
250 000 104,45 261 124 78,89 197 217
8 900 000 106,32 9 462 647 93,15 8 290 009
11 450 000 99,79 11 425 400 74,02 8 475 348
15 000 000 99,82 14 972 383 73,42 11 013 380
BES, 3.375%, 17/02/2015, CORP
BES, 3.75%, 19/01/2012, CORP
BES, 5.625%, 05/06/2014, CORP
BES, FRN, 08/05/2013, CORP
BES, FRN, 19/03/2012, CORP
BES, FRN, 25/02/2013, CORP
BES, FRN, 26/06/2014, CORP
BES, FRN, 27/05/2018, CORP, CALL)
BPI, FRN, 25/01/2012, CORP
BPSM - TOPS, FRN, PERP, CORP
C MOÇAMBIQUE, 5%, 1953 emiss, CORP, INCUMP)
MONTEPIO GERAL, 3.25%, 27/07/2012, CORP
MONTEPIO GERAL, FRN, 29/05/2013, CORP
PARPUBLICA, 5.25%, 28/09/2017, CONV
REGISCONTA, FRN, 18/05/1998, CORP, INCUMP)
REN, 6.375%, 10/12/2013, CORP
REN, FRN, 05/12/2013, CORP
SOMEC, FRN, 1994 emiss, CORP, INCUMP)
sub-total
sub-total
total
2.2 - Títulos estrangeiros
2.2.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação
2.2.1.1 - Ações
ADIDAS, GY
AEGON, NA
AGEAS, BB
AHOLD, NA
AIR LIQUIDE, FP
AKZO NOBEL, NA
ALAR - MATERIAL AERONÁUTICO
ALAR-EMP. ANGOLANA MAT. AERONAUTICO
ALLIANZ, GY
ANGOL (Exp. Petroleo)
ANHEUSER-BUSCH INBEV, BB
ARCELOR MITTAL, NA
ARPEM - (ARM.PESCAS)
ASML HOLDING, NA
ASSICURAZIONI GENERALI, IM
AXA, FP
BANCA INTESA, IM
BANCO CRED. COM. INDUS.
BANCO SANTANDER, SM
BARCLAYS, LN, GBP
BASF, GY
BAYER, GY
BBVA, SM
BHP BILLITON, LN, GBP
BMW, GY
BNP PARIBAS, FP
C&C GROUP, ID
C. CERVEJAS REF. MAC. MAHON
C. CIMENTOS MOÇAMBIQUE
C. SEGUROS ANGOLA
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 234
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
3 150 000 94,63 2 980 880 92,51 2 914 019
61 100 000 100,02 61 114 386 103,42 63 190 071
2 250 000 106,11 2 387 409 81,89 1 842 415
40 300 000 97,99 39 489 848 81,65 32 906 795
4 500 000 99,69 4 486 275 98,14 4 416 284
50 000 82,75 41 375 84,75 42 377
150 000 74,00 111 000 72,52 108 783
50 000 000 99,77 49 886 282 100,44 50 221 022
17 550 000 99,86 17 525 127 99,59 17 477 808
2 645 375 97,91 2 590 132 49,69 1 314 476
863 100,00 863 0,00 -
10 700 000 101,03 10 810 661 99,10 10 603 416
50 050 000 98,18 49 140 770 85,05 42 569 237
1 250 000 100,00 1 250 000 70,19 877 342
74 820 0,00 0 0,00 -
33 000 000 105,00 34 650 190 101,94 33 640 709
50 000 000 100,01 50 005 180 101,42 50 708 180
2 094 951 0,10 2 095 0,00 -
528 566 009 525 201 059 498 870 160
2 785 419 953 2 733 798 159 2 584 168 240
89 032 309 2 785 447 387 3 242 028 642 3 047 569 453
1 968 48,35 95 159 50,29 98 962
344 548 4,54 1 563 721 3,10 1 068 443
156 071 2,43 378 549 1,20 186 661
179 277 10,05 1 802 077 10,37 1 859 102
21 925 85,61 1 877 084 95,58 2 095 594
37 761 43,05 1 625 526 37,30 1 408 350
1 000 9,93 9 926 0,00 -
200 4,99 998 0,00 -
65 844 91,67 6 036 112 73,70 4 852 771
7 653 1,08 8 230 0,00 -
118 290 40,45 4 785 287 47,31 5 595 709
95 882 24,79 2 377 072 14,13 1 354 339
1 000 5,09 5 089 0,00 -
5 338 26,18 139 775 32,48 173 352
19 162 20,39 390 707 11,45 219 405
221 494 15,84 3 508 989 10,02 2 219 423
2 022 680 2,29 4 627 907 1,29 2 602 538
12 943 5,21 67 443 0,00 -
975 916 10,87 10 606 229 5,86 5 721 843
399 670 3,18 1 270 435 2,11 841 882
150 185 54,87 8 240 403 53,70 8 065 160
4 361 45,79 199 672 49,21 214 604
482 168 9,47 4 563 813 6,66 3 208 906
1 330 22,50 29 927 22,44 29 845
32 581 62,19 2 026 356 51,57 1 680 257
187 354 54,17 10 149 543 30,35 5 686 194
295 114 3,67 1 083 771 2,83 834 416
14 655 2,92 42 833 0,00 -
2 399,04 798 0,00 -
1 650 6,51 10 743 0,00 -
C.BOROR - NOMINATIVAS
C.BOROR COMERCIAL
C.RESSEGURO MOÇAMBIQUE
C.S. MUND. CONF. MOÇAMBIQUE
C.SEGUROS LUSITANA
CARREFOUR, FP
CENTRICA, LN, GBP
CHRISTIAN DIOR, FP
COMP. AGRÍCOLA NEVES
COMP.AÇÚCAR DE ANGOLA
COMP.CELULOSE U.PORT.
COMP.SEGUROS FIDELIDADE ATLÂNTICA
COMPª DE MOÇAMBIQUE
CONTINENTAL S.A. S.A.
CONTINENTAL S.A. S.B
Cª SEGUROS NAUTICUS
Cª SEGUROS NAUTICUS ANGOLA
DAIMLER, GY
DANONE, FP
DANSKE BANK, DC, DKK
DEUTSCHE BANK, GY
DIA, SM
DIAMANG
E.ON, GY
EDF, FP
EDP RENOVAVEIS, PL
ENAGAS, SM
ENEL, IM
ENI SPA, IM
ERIKSSON, GY, SEK
FOMENTO PREDIAL DE MOÇAMBIQUE
FORTUM, FH
FRESENIUS MEDICARE,GY
FRESNILLO, LN, GBP
GDF (EX. SUEZ), FP
GKN, LN, GBP
HIDRO ELECT. A. CATUMBELA
ILIAD, FP
INDITEX, SM
ING Groep, NA
INST INVESTIGATION REPARACION DE VEHICULOS
INTERNATIONAL POWER, LN, GBP
IRISH BANK RESOLUTION, ID
K+S, GY
KPN, NA
L' OREAL, FP
LAFARGE, FP
LINDE, GY
LLOYDS BANKING GROUP PLC, LN, GBP
LUNDIN PETROLEUM, SS, SEK
LVMH, FP
MABOR (M.ANG.BORRACHA)
MABOR MOÇAMBIQUE
MAN, GY
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 235
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
500 0,50 249 0,00 -
500 0,00 0 0,00 -
500 4,99 2 494 0,00 -
6 978 11,18 77 987 0,00 -
100 1,50 150 0,00 -
132 223 34,25 4 528 488 17,59 2 325 174
512 083 3,75 1 918 583 3,46 1 772 949
434 99,39 43 133 91,61 39 759
200 1,81 362 0,00 -
370 12,05 4 460 0,00 -
177 4,99 883 0,00 -
2 060 12,25 25 239 0,00 -
1 018 1,53 1 560 0,00 -
750 6,03 4 519 0,00 -
1 250 1,21 1 506 0,00 -
155 275 0,59 91 763 0,00 -
3 000 0,00 0 0,00 -
55 988 46,17 2 584 777 33,89 1 897 713
242 715 44,04 10 689 361 48,49 11 769 314
2 671 10,08 26 913 9,77 26 102
206 922 46,47 9 614 696 29,30 6 061 926
143 024 5,15 736 299 3,49 499 030
2 650 6,30 16 682 0,00 -
264 926 26,81 7 102 269 16,58 4 392 676
61 882 31,85 1 970 788 18,77 1 161 525
253 767 5,63 1 428 510 4,64 1 176 740
116 417 15,31 1 782 550 14,27 1 660 689
1 031 299 3,81 3 927 102 3,10 3 198 450
621 390 20,38 12 665 546 15,86 9 852 939
6 003 7,91 47 477 7,86 47 185
635 4,27 2 708 0,00 -
67 669 21,71 1 469 335 16,49 1 115 732
28 220 44,26 1 248 921 52,56 1 483 228
2 487 21,35 53 104 18,21 45 295
153 768 33,78 5 194 595 21,07 3 239 954
527 305 2,46 1 297 893 2,19 1 155 235
2 991 4,99 14 919 0,00 -
33 233 83,42 2 772 345 95,12 3 161 123
40 640 62,01 2 520 184 63,25 2 570 491
631 042 8,13 5 131 207 5,56 3 507 335
11 2 957,45 32 532 2 957,45 32 532
308 357 5,02 1 549 010 4,04 1 244 798
446 15,21 6 784 0,16 71
2 368 44,10 104 435 34,89 82 628
326 870 12,07 3 943 823 9,24 3 021 913
3 355 80,67 270 636 80,49 270 036
3 055 57,19 174 717 27,16 82 974
22 309 111,82 2 494 653 114,75 2 559 958
2 359 247 0,86 2 020 388 0,31 729 721
3 543 10,51 37 238 18,86 66 829
9 646 113,63 1 096 030 108,91 1 050 562
145 4,99 723 0,00 -
1 000 5,02 5 023 0,00 -
486 59,44 28 889 68,74 33 406
MICHELIN, FP
MUNCHENER RUCK, GY
NATIONAL BANK OF GREECE, GA
NATIONAL GRID, LN, GBP
NOKIA, FH
NOVARTIS, VX, CHF
NOVINVEST (SOC.N.INVEST.)
PETROFAC LIMITED, LN, GBP
PHILIPS, NA
POSTNL (EX TNT), NA
PSA PEUGEOT, FP
RED ELECTRICA, SM
REPSOL, SM
RIO TINTO, LN, GBP
SAIPEM, IM
SANAD (C. ASSURANCE)
SANOFI-SYNTHELABO, FP
SAP, GY
SAUL (SOC.ADM.URD.M.)
SCHNEIDER, FP
SIEMENS, GY
SOC.AGRÍCOLA DO CASSEQUEL
SOC.AGRÍCOLA DO INCOMATI
SOCIETE GENERALE, FP
SOGERE SOC.G.SERV.REF.
SONEFE - NOMINATIVAS
SONEFE -PORTADOR
ST.GOBAIN, FP
SUEZ ENVIRONNEMENT, FP
TDC, DC, DKK
TELECOM ITALIA RNC (EX-OLIVETTI), IM
TELECOM ITALIA, IM
TELEFONICA, SM
TELENOR, NO, NOK
TELIASONERA, SS, SEK
TENARIS, IM
THYSSENKRUPP, GY
TNT EXPRESS, NA
TOTAL FINA, FP
TRANSPORT INFRASTRUCTURE INVESTMENT COMPANY
UBS, VX, CHF
UNICREDIT, IM
UNILEVER, NA
UNIONE DI BANCHE ITALIANE, IM
VALEO, FP
VIG, AV
VINCI, FP
VIVENDI, FP
VODAFONE, LN, GBP
VOLKSWAGEN PFD, GY
WORLDCOM, US, USD
ZURICH FINANCIAL SERVICE, VX, CHF
sub-total
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 236
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
1 491 48,93 72 949 45,53 67 878
17 420 120,41 2 097 606 94,55 1 647 093
22 18,87 415 1,64 36
6 996 7,06 49 393 7,47 52 275
713 327 8,83 6 296 608 3,77 2 690 428
75 447 43,84 3 307 232 44,18 3 332 925
500 10,49 5 245 0,00 -
1 320 17,21 22 715 17,24 22 755
84 125 24,62 2 070 938 16,21 1 363 666
187 649 9,16 1 718 664 2,46 461 617
2 150 12,51 26 898 12,11 26 037
372 33,22 12 357 33,05 12 295
96 483 19,85 1 915 363 23,70 2 286 689
71 023 51,25 3 640 221 37,41 2 657 092
38 583 32,80 1 265 675 32,50 1 253 948
423 5,06 2 142 0,00 -
190 623 56,94 10 854 744 56,74 10 815 957
153 864 37,30 5 738 698 40,92 6 296 064
1 147 2,10 2 405 0,00 -
485 38,88 18 855 40,67 19 726
146 194 86,43 12 634 990 73,79 10 787 825
4 080 4,29 17 521 0,00 -
100 8,73 873 0,00 -
143 738 45,13 6 486 808 17,19 2 470 864
100 5,01 501 0,00 -
3 830 1,56 5 980 0,00 -
270 1,56 422 0,00 -
86 840 34,20 2 969 689 29,57 2 567 518
104 044 15,16 1 577 199 8,90 925 992
286 095 6,50 1 860 662 6,20 1 772 556
127 775 1,08 138 630 0,68 87 398
2 127 702 1,01 2 146 160 0,82 1 744 716
788 989 20,23 15 964 699 13,38 10 556 692
15 247 11,55 176 137 12,64 192 727
26 5,36 139 5,23 136
51 172 16,31 834 642 13,87 709 756
72 342 27,26 1 972 008 17,80 1 287 326
174 495 11,05 1 928 817 5,77 1 007 011
369 796 50,14 18 540 871 39,43 14 581 212
692 900 5,00 3 463 642 4,81 3 332 849
4 423 10,78 47 672 9,30 41 117
1 886 277 2,27 4 274 996 0,69 1 303 485
142 118 22,22 3 157 603 26,55 3 773 256
30 11,92 358 3,27 98
58 840 43,16 2 539 647 30,71 1 806 976
542 36,84 19 966 30,48 16 519
138 449 42,25 5 849 549 33,76 4 673 351
193 650 18,33 3 550 439 16,92 3 275 601
55 581 1,86 103 198 2,14 119 040
28 379 130,04 3 690 364 115,30 3 272 236
280 15,87 4 444 0,00 -
121 163,47 19 780 180,25 21 810
23 561 797 291 386 141 224 688 296
2.2.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento
AMUNDI INFLATION EURO, FIM
DB X-TRACKERS EURO STOXX 50 ETF - 1C, FIM
DB X-TRACKERS II EURO INFLATION-LINKED, ETF, FIM
DB X-TRACKERS II EUROPE 5Y ETF, FIM
DB X-TRACKERS SOV. EUROZONE ETF, FIM
EUROPEAN CARBON FUND I (FIM)
F&C PORT FD - EURO INFLATION LINKED BOND, FIM
GREFF, FII
HYPO DOW DJ EURO STOXX 50 ETF, FIM
ISHARES BARCLAYS CAPITAL EURO INFLATION BOND (FIM)
ISHARES EURO CORPORATE (FIM)
ISHARES S&P 500 EUR HEDGED (FIM)
LYXOR ETF, FIM
MAGNUM CAPITAL, FIM
MARGUERITE FUND, FEI
PALATINE MONETAIRE-D, FIM
TISHMAN SPEYER ESOF SCOTS FEEDER (FII)
TISHMAN SPEYER EUROPEAN CORE FUND (FII)
sub-total
sub-total
2.2.2 - Títulos de dívida
2.2.2.1 - De dívida pública
BGB, 3.25%, 28/09/2016, GOVT
BGB, 3.5%, 28/06/2017, GOVT
BGB, 4%, 28/03/2017, GOVT
BGB, 4.25%, 28/09/2013, GOVT
BGB, 5.5%, 28/03/2028, GOVT
BGB, 8%, 24/12/2012, GOVT
BGB, FRN, 15/02/2016, GOVT
BKO, 0.75%, 14/09/2012, GOVT
BTNS, 0.75%, 20/09/2012, GOVT
BTNS, 2.5%, 12/01/2014, GOVT
BTPS IL, 1.85% INFL, 15/09/2012, GOVT
BTPS IL, 2.1% INFL, 15/09/2017. GOVT
BTPS IL, 2.15% INFL, 15/09/2014, GOVT
BTPS IL, 2.35% INFL, 15/09/2019, GOVT
BTPS, 3%, 01/11/2015, GOVT
BTPS, 3.75%, 01/08/2016, GOVT
BTPS, 3.75%, 01/08/2021, GOVT
BTPS, 3.75%, 15/04/2016, GOVT
BTPS, 3.75%, 15/12/2013, GOVT
BTPS, 4%, 01/02/2017, GOVT
BTPS, 4.25%, 01/09/2019, GOVT
BTPS, 4.5%, 01/03/2019, GOVT
BTPS, 4.75%, 01/02/2013, GOVT
BTPS, 4.75%, 01/09/2021, GOVT
BTPS, 5.25%, 01/08/2017, GOVT
BTPS, CZ, 01/11/2023, GOVT
BTPSR, 4.25%, CZ, PD, 01/02/2015, GOVT
BTPSR, 4.261% CZ, CP20/03/03 01/02/13, GOVT
BTPSR, 4.526% CZ, CP12/07/04 01/08/2014, GOVT
BTPSR, 5% CZ, PD 01/08/2001, 01/02/2012, GOVT
BTPSS, 3.8887% CZ, CP30/03/04 01/05/2012, GOVT
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 237
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
97 29 238,07 2 836 093 28 299,55 2 745 056
10 616 27,16 288 312 25,93 275 273
15 500 168,27 2 608 216 163,48 2 533 940
5 015 106,86 535 918 106,16 532 392
9 508 167,31 1 590 817 171,46 1 630 195
1 137 280 1,44 1 640 584 1,36 1 548 520
968 990 9,60 9 303 255 9,44 9 147 672
48 577 80,86 3 928 043 77,75 3 776 859
523 271 35,31 18 476 979 23,41 12 249 764
13 066 176,52 2 306 399 177,86 2 323 919
3 887 121,28 471 398 119,56 464 730
15 592 27,19 423 935 27,86 434 471
473 114,20 54 017 85,39 40 389
4 976 501 1,00 4 953 973 0,90 4 473 644
355 000 1,00 355 000 0,75 267 202
3 522,78 1 568 431,00 1 293
5 848 861 0,96 5 634 050 0,89 5 206 566
853 751 9,16 7 817 569 6,80 5 805 704
14 785 988 63 226 126 53 457 589
38 347 785 354 612 267 278 145 885
1 850 000 104,58 1 934 799 101,30 1 874 137
253 000 99,20 250 971 101,60 257 051
1 441 276 105,68 1 523 174 105,84 1 525 443
2 555 000 107,17 2 738 244 104,34 2 665 830
1 352 300 98,13 1 327 055 118,05 1 596 358
300 506 104,30 313 426 107,09 321 821
15 000 000 99,66 14 949 000 95,98 14 396 772
3 850 000 100,30 3 861 473 100,78 3 879 888
3 150 000 100,07 3 152 205 100,56 3 167 609
544 000 102,30 556 523 105,54 574 148
2 694 000 105,32 2 837 191 109,39 2 946 981
938 000 105,93 993 653 94,72 888 438
12 931 000 117,85 15 239 277 110,80 14 327 548
807 000 101,78 821 396 87,94 709 649
610 000 93,74 571 785 91,28 556 826
382 000 88,90 339 616 93,14 355 794
11 211 000 98,46 11 038 260 82,13 9 207 475
4 150 000 96,43 4 001 679 93,27 3 870 868
5 461 000 103,23 5 637 259 98,22 5 363 806
5 000 000 104,99 5 249 544 92,96 4 647 859
772 000 93,25 719 864 88,28 681 501
390 000 100,90 393 507 90,49 352 914
77 000 99,40 76 537 102,36 78 815
40 000 000 97,89 39 154 100 87,82 35 129 593
5 312 000 111,49 5 922 234 97,83 5 196 649
320 000 50,44 161 402 34,61 110 752
24 100 000 65,98 15 900 268 89,46 21 559 712
2 200 000 64,71 1 423 578 95,45 2 099 900
9 100 000 60,79 5 531 781 91,37 8 314 793
44 250 000 60,84 26 919 503 99,80 44 161 086
20 000 000 73,44 14 687 148 99,13 19 826 977
BTPSS, 3.89% CZ, CP17/06/03 01/11/2013, GOVT
BTPSS, 3.8958% CZ, CP17/06/03 01/11/2013, GOVT
BTPSS, 4.467% CZ, CP27/04/04 01/05/2014, GOVT
BTPSS, 5.25% CZ, PD 14/02/2002, 01/08/2012, GOVT
CCTS, FRN, 15/12/2015, GOVT
DBR, 2.25%, 04/09/2020, GOVT
DBR, 3.25%, 04/01/2020, GOVT
DBR, 3.5%, 04/01/2016, GOVT
DBR, 3.75%, 04/01/2015, GOVT
DBR, 3.75%, 04/01/2017, GOVT
DBR, 3.75%, 04/01/2019, GOVT
DBR, 4%, 04/01/2018, GOVT
DBR, 4.25%, 04/01/2014, GOVT
DBR, 4.75%, 04/07/2028, GOVT
DBR, 5.056% CZ, CP05/02/01 04/07/2012, GOVT
DBR, 5.5%, 04/01/2031, GOVT
DBR, 6%, 20/06/2016, GOVT
DBR, 6.25%, 04/01/2030, GOVT
DBR, 6.5%, 04/07/2027, GOVT
DBRI, 1.5% INFL, 15/04/2016, GOVT
FRTR, 3%, 25/10/2015, GOVT
FRTR, 3.25%, 25/04/2016, GOVT
FRTR, 3.75%, 25/04/2021, GOVT
FRTR, 4%, 25/04/2013, GOVT
FRTR, 4.25%, 25/04/2019, GOVT
FRTR, 4.25%, 25/10/2017, GOVT
FRTR, 4.25%, 25/10/2023, GOVT
FRTR, 5%, 25/04/2012, GOVT
FRTR, 5%, 25/10/2016, GOVT
FRTR, 5.5%, 25/04/2029, GOVT
FRTR, 5.53% CZ, CP05/02/01 25/10/2019, GOVT
FRTR, 5.576% CZ, CP05/02/01 25/04/2029, GOVT
FRTR, 5.75%, 25/10/2032, GOVT
FRTR, 8.5%, 25/10/2019, GOVT
FRTR, 8.5%, 26/12/2012, GOVT
FRTR, CZ, 25/04/2014, GOVT
FRTR, CZ, 25/04/2023, GOVT
FRTR, CZ, 25/10/2021, GOVT
FRTRR, 4.219% CZ, CP14/05/04 25/04/2012, GOVT
FRTRR, 4.32% CZ, CP23/10/03 25/10/2013, GOVT
FRTRR, 4.365% CZ, CP16/04/03 25/04/2013, GOVT
FRTRS, 4.0768% CZ, CP30/03/04 25/04/2014, GOVT
GGB IL, 2.3% INFL, 25/07/2030, GOVT
GGB, 3,7%, 20/07/2015, GOVT
GGB, 3.6%, 20/07/2016, GOVT
GGB, 4%, 20/08/2013, GOVT
GGB, 4.1%, 20/08/2012, GOVT
GGB, 4.3%, 20/07/2017, GOVT
GGB, 4.5%, 20/05/2014, GOVT
GGB, 4.5%, 20/09/2037, GOVT
GGB, 4.6%, 20/05/2013, GOVT
GGB, 5.25%, 18/05/2012, GOVT
GGB, 5.5%, 20/08/2014, GOVT
GGB, FRN, 04/04/2017, GOVT
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 238
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
2 421 000 66,88 1 619 185 90,55 2 192 312
4 500 000 66,84 3 007 854 90,55 4 074 930
14 850 000 64,11 9 520 845 92,39 13 719 370
16 400 000 60,12 9 859 142 98,38 16 133 551
40 000 000 100,28 40 113 271 84,28 33 713 964
8 000 101,25 8 100 105,61 8 449
1 144 000 102,54 1 173 111 116,10 1 328 216
1 044 000 108,61 1 133 890 115,16 1 202 246
5 557 500 106,27 5 906 165 113,77 6 322 987
2 427 000 107,25 2 603 012 118,06 2 865 411
970 000 105,55 1 023 789 119,80 1 162 049
32 000 101,92 32 614 120,90 38 687
1 379 000 106,35 1 466 589 112,42 1 550 248
701 000 101,00 707 986 133,50 935 824
601 015 56,94 342 234 99,94 600 636
22 500 109,41 24 617 150,68 33 903
0 121,18 0 0,00 -
368 130 105,58 388 680 160,37 590 376
150 250 109,99 165 261 156,88 235 719
4 034 000 102,63 4 140 223 124,01 5 002 436
4 860 000 102,37 4 975 336 105,44 5 124 344
441 000 103,79 457 696 108,07 476 567
10 000 93,73 9 373 107,47 10 747
5 480 000 105,15 5 762 127 107,52 5 891 945
2 780 000 107,34 2 984 037 112,80 3 135 785
289 000 110,50 319 333 111,14 321 204
32 000 96,59 30 910 109,77 35 126
350 000 106,27 371 944 104,95 367 314
5 430 000 112,66 6 117 281 114,54 6 219 538
931 570 100,49 936 137 127,24 1 185 347
3 485 870 36,45 1 270 558 79,04 2 755 232
7 272 250 21,61 1 571 366 51,13 3 718 520
67 000 111,57 74 751 130,71 87 577
0 150,81 0 0,00 -
1 93,73 1 0,00 -
550 000 96,96 533 286 97,60 536 773
250 000 62,91 157 275 66,33 165 813
130 000 73,93 96 105 72,67 94 471
6 900 000 71,99 4 967 310 100,00 6 899 862
22 230 000 63,93 14 211 401 98,52 21 900 996
2 343 000 65,16 1 526 741 99,51 2 331 472
12 500 000 65,65 8 206 531 97,47 12 183 750
2 473 000 97,55 2 412 528 31,11 769 290
10 000 000 98,03 9 802 540 50,83 5 082 896
6 900 000 94,83 6 543 281 50,81 3 505 652
29 050 000 98,09 28 494 788 50,73 14 736 128
2 530 000 101,93 2 578 864 50,74 1 283 847
11 900 000 98,64 11 737 647 50,96 6 064 643
8 620 000 101,69 8 765 272 51,32 4 423 569
51 048 000 93,18 47 564 820 40,44 20 644 730
7 775 000 100,96 7 849 493 51,41 3 997 433
32 000 000 100,66 32 209 665 51,63 16 520 984
30 745 000 106,01 32 593 107 44,95 13 821 284
3 000 000 93,39 2 801 688 50,23 1 506 758
IRISH, 4.5%, 18/04/2020, GOVT
IRISH, 5%, 18/04/2013, GOVT
NETHER, 4.25%, 15/07/2013, GOVT
NETHER, 7.5%, 15/01/2023, GOVT
NETHERLANDS, 2.5%, 15/01/2017, GOVT
NETHERLANDS, 4%, 15/07/2019, GOVT
NETHERLANDS, 4.5%, 15/07/2017, GOVT
NETHERLANDS, CZ, 15/07/2015, GOVT
NETHRR, 3.842% CZ, CP26/03/04 15/07/2012, GOVT
OAT I/L, 3% INFL, 25/07/2012, GOVT
OAT I/L, 3.15% INFL, 25/07/2032, GOVT
OAT IL, 1% INFL, 25/07/2017, GOVT
OAT IL, 1.6% INFL, 25/07/2015, GOVT
OAT IL, 2.25% INFL, 25/07/2020, GOVT
OAT IL, 3.4% INFL, 25/07/2029, GOVT
OBL IL, 2.25% INFL, 15/04/2013, GOVT
OBL, 4%, 11/10/2013, GOVT
OLOR, 4.25% CZ, PD 28/09/2014, GOVT
OLOR, 8% CZ, PD 28/03/2015, GOVT
OLOS, 3.7773% CZ, CP30/03/04 28/03/2012, GOVT
OLOS, 3.8070% CZ, CP26/03/04 28/03/2012, GOVT
OLOS, 3.8161% CZ, CP26/03/04 28/03/2012, GOVT
OLOS, 4.0927% CZ, CP26/03/04 28/03/2014, GOVT
RAGB, 3.4%, 20/10/2014, GOVT
RAGB, 3.5%, 15/09/2021, GOVT
RAGB, 3.8%, 20/10/2013, GOVT
RAGB, 4.65%, 15/01/2018, GOVT
SPGB, 3%, 30/04/2015, GOVT
SPGB, 3.15%, 31/01/2016, GOVT
SPGB, 3.8%, 31/01/2017, GOVT
SPGB, 4.2%, 30/07/2013, GOVT
SPGB, 5.50%, 30/07/2017, GOVT
SPGB, 5.75%, 30/07/2032, GOVT
SPGB, 6.15%, 31/01/2013, GOVT
SPGB, 8.7%, 28/02/2012, GOVT
SPGBR, 3.84% CZ, CP17/06/03 30/07/2014, GOVT
SPGBR, 4.199% CZ, CP19/02/03 31/01/2013, GOVT
SPGBR, 4.204% CZ, CP19/02/03 31/01/2013, GOVT
SPGBR, 4.29% CZ, CP11/06/04 30/07/2012, GOVT
SPGBR, 5% CZ, PD 26/07/2002, 30/07/2012, GOVT
SPGBS, 4.1174% CZ, CP26/03/04 30/07/2014, GOVT
sub-total
2.2.2.2 - De outros emissores públicos
BASQUE GOV'T, 4.15%, 28/10/2019, GOVT
sub-total
2.2.2.3 - De outros emissores
ABBEY NATIONAL, 3.625%, 14/10/2016, CORP
ABBEY NATIONAL, FRN, 04/10/2012, CORP
ABN AMRO BANK, 3.75%, 12/01/2012, CORP
ABN AMRO, 2.75%, 29/10/2013, CORP
ABN AMRO, 4.25%, 11/04/2016, CORP
ABN AMRO, CMS, 10/06/2019, CORP, EST)
ABN AMRO, FRN, 07/10/2013, CORP
ABN AMRO, FRN, 15/01/2013, CORP
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 239
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
172 000 80,00 137 600 80,81 138 990
500 000 101,48 507 416 101,74 508 720
800 000 100,70 805 588 108,22 865 739
661 120 115,37 762 750 157,18 1 039 127
568 000 103,50 587 880 106,50 604 913
850 000 103,50 879 729 116,16 987 377
1 115 557 110,38 1 231 401 117,56 1 311 426
3 590 000 94,56 3 394 841 96,56 3 466 325
14 300 000 73,01 10 440 102 99,99 14 298 427
4 218 000 120,22 5 070 931 127,16 5 363 743
4 403 000 140,56 6 188 666 150,30 6 617 768
2 288 000 100,48 2 298 954 112,09 2 564 534
10 600 000 107,30 11 373 487 121,73 12 903 055
3 691 000 115,04 4 245 945 127,74 4 715 005
1 948 000 141,54 2 757 217 155,72 3 033 514
4 713 600 111,62 5 261 516 116,61 5 496 479
730 000 106,12 774 645 107,73 786 463
56 500 000 64,17 36 254 954 93,14 52 625 795
27 750 000 40,13 11 136 627 91,04 25 264 155
1 800 000 72,44 1 303 867 99,96 1 799 244
7 000 000 74,13 5 189 240 99,96 6 997 060
6 000 000 74,08 4 444 800 99,96 5 997 480
6 100 000 64,28 3 921 347 94,56 5 768 038
250 000 101,94 254 841 106,75 266 872
81 000 99,63 80 698 105,94 85 814
5 986 000 106,98 6 403 628 106,05 6 348 305
2 000 100,21 2 004 116,55 2 331
1 524 000 98,89 1 507 113 100,16 1 526 487
600 000 95,00 569 996 100,42 602 514
9 098 000 100,01 9 098 499 101,65 9 248 372
3 732 000 101,60 3 791 579 103,26 3 853 746
1 350 000 110,41 1 490 602 108,07 1 458 934
3 720 000 119,34 4 439 384 100,63 3 743 600
0 91,32 0 0,00 -
1 109,48 1 0,00 -
4 200 000 65,83 2 764 734 91,82 3 856 272
3 500 000 66,41 2 324 406 96,89 3 391 080
10 000 000 66,38 6 637 558 96,89 9 688 800
23 100 000 69,40 16 031 358 97,99 22 636 383
1 400 000 60,34 844 806 97,99 1 371 902
6 500 000 65,86 4 280 900 90,97 5 912 855
825 324 446 698 887 822 705 305 548
3 450 000 99,75 3 441 479 89,40 3 084 427
3 450 000 3 441 479 3 084 427
14 000 000 101,17 14 164 389 100,61 14 085 476
2 300 000 99,94 2 298 645 99,60 2 290 777
5 000 000 99,76 4 987 940 103,67 5 183 336
2 750 000 100,00 2 750 126 100,09 2 752 485
150 000 99,91 149 861 104,89 157 337
5 000 000 99,10 4 955 211 61,43 3 071 509
100 000 99,90 99 902 100,80 100 802
11 100 000 100,09 11 110 254 100,39 11 143 003
ALLEGRO, CZ HEDGE F, 30/11/2012, CORP
ALLIANCE & LEICESTER, FRN, 20/06/2012, CORP
ALPHA CREDIT, FRN, 28/02/2013, CORP
ANGLO IRISH BANK, 4.165% CZ, 23/01/2012, CORP
ANZ BANK, 3.75%, 10/03/2017, CORP
ANZ BANK, 5.125%, 10/09/2019, CORP
ANZ CAPITAL, FRN, 15/12/2053, CORP, CALL)
ATLAS COPCO, 4.75%, 05/06/2014, CORP
AYT CEDULAS CAJA III, 5.25%, 28/06/2012, CORP
BANCA DELLE MARCHE, FRN, 02/03/2012, CORP
BANCA DELLE MARCHE, FRN, 09/10/2013, CORP
BANCA INTESA, FRN, 11/04/2013, CORP
BANCA INTESA, FRN, 17/12/2012, CORP
BANCA LOMBARDA, FRN, 27/09/2013, CORP
BANCAJA CAVALE, FRN, 23/04/2014, CORP
BANCAJA CAVALE, FRN, 24/01/2012, CORP
BANCAJA FIN CAVALE, 4,375%, 14/02/2017, CORP
BANCO FINANTIA, FRN, 04/05/2015, CORP, CALL)
BANCO POPULAR ESPANHOL, 3%, 18/10/2012, CORP
BANCO POPULAR ESPANHOL, 4%, 18/10/2016, CORP
BANCO SABADELL, 4.25%, 24/01/2017, CORP
BANCO SABADELL, 4.375%, 22/05/2012, CORP
BANCO SABADELL, 4.5%, 29/04/2013, CORP
BANCO SABADELL, 6.25%, 26/04/2020, CORP
BANCO SABADELL, FRN, 20/02/2012, CORP
BANCO SANTANDER, 3.875%, 27/05/2014, CORP
BANCO SANTANDER, 4.5%, 14/11/2012, CORP
BANESTO, 2.625%, 28/02/2013, CORP
BANESTO, 4,25%, 16/09/2014, CORP
BANESTO, FRN, 11/01/2013, CORP
BANIF, FRN, 22/05/2012, CORP
BANK OF AMERICA, 5.125%, 26/09/2014, CORP
BANK OF AMERICA, FRN, 05/02/2014, CORP
BANK OF AMERICA, FRN, 12/09/2013, CORP
BANK OF AMERICA, FRN, 15/02/2012, CORP
BANK OF SCOTLAND, FRN, 24/10/2013, CORP
BANKINTER, FRN, 15/01/2013, CORP
BANKINTER, FRN, 21/06/2012, CORP
BANQUE POPULAIRE, FRN, 20/07/2012, CORP
BANQUES POPULAIRES, 4.25%, 29/01/2013, CORP
BARCLAYS BANK, 3.5%, 18/03/2015, CORP
BARCLAYS BANK, 5.25%, 27/05/2014, CORP
BARCLAYS BANK, CZ, 09/05/2013, CORP, EST)
BARCLAYS BANK, FRN, 28/01/2013, CORP
BARCLAYS BANK, FRN, 30/05/2017, CORP, CALL)
BARCLAYS, 4%, 20/01/2017, CORP
BARCLAYS, FRN, 02/11/2015, TRANCHE A, CORP, EST)
BARCLAYS, FRN, 02/11/2015, TRANCHE B, CORP, EST)
BASF, 5.125%, 09/06/2015, CORP
BAYER CAPITAL, 4.625%, 26/09/2014, CORP
BBVA (HIPOTECARIAS), 3.75%, 04/10/2013, CORP
BBVA SENIOR FINANCE, 3.25%, 23/04/2015, CORP
BBVA SENIOR FINANCE, 3.625%, 14/05/2012, CORP
BBVA SENIOR FINANCE, 3.875%, 06/08/2015, CORP
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 240
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
28 393 927 100,82 28 627 921 73,58 20 892 251
333 000 98,51 328 024 99,06 329 884
10 100 000 97,99 9 897 256 90,78 9 168 943
30 650 000 81,54 24 992 109 90,98 27 886 723
350 000 100,66 352 300 104,97 367 393
100 000 100,15 100 155 101,48 101 478
70 000 77,75 54 425 72,85 50 994
5 254 000 103,28 5 426 386 109,52 5 754 125
4 500 000 101,92 4 586 458 101,75 4 578 886
10 800 000 99,93 10 791 965 99,36 10 730 789
5 000 000 97,04 4 852 129 92,40 4 619 991
15 150 000 99,14 15 020 034 93,47 14 161 269
7 100 000 99,90 7 093 230 95,54 6 783 397
8 350 000 97,19 8 115 150 88,01 7 349 243
3 000 000 97,47 2 924 205 85,23 2 556 758
11 600 000 99,89 11 587 610 100,13 11 615 374
1 600 000 95,25 1 523 952 82,62 1 321 994
5 000 000 99,99 4 999 563 100,62 5 031 082
2 500 000 101,04 2 526 045 98,47 2 461 664
1 500 000 101,68 1 525 249 94,67 1 420 031
1 900 000 102,54 1 948 264 98,10 1 863 815
900 000 101,60 914 366 102,46 922 119
4 500 000 98,19 4 418 500 101,95 4 587 732
22 150 000 108,24 23 975 617 84,56 18 729 400
23 950 000 99,92 23 931 062 99,94 23 934 699
5 600 000 102,76 5 754 726 100,99 5 655 331
11 000 000 103,77 11 414 735 100,85 11 093 816
4 500 000 100,02 4 500 836 99,71 4 486 756
4 500 000 100,94 4 542 204 100,35 4 515 789
5 000 000 99,91 4 995 287 97,23 4 861 343
9 500 000 98,64 9 370 366 100,20 9 519 103
6 850 000 103,01 7 056 362 98,02 6 714 215
2 600 000 98,51 2 561 215 89,41 2 324 725
34 250 000 97,92 33 536 897 92,14 31 559 217
6 150 000 99,64 6 127 561 99,84 6 140 024
1 200 000 97,54 1 170 439 95,54 1 146 508
5 000 000 100,01 5 000 480 96,95 4 847 271
12 800 000 99,53 12 740 435 98,46 12 602 276
14 750 000 99,91 14 736 315 100,01 14 751 741
1 350 000 103,14 1 392 342 106,10 1 432 381
18 000 000 99,88 17 979 271 101,55 18 278 478
5 245 000 104,69 5 491 129 106,85 5 604 128
25 000 000 100,68 25 169 602 94,87 23 717 500
38 450 000 100,19 38 523 810 100,08 38 482 118
150 000 91,50 137 250 92,77 139 161
1 950 000 101,69 1 982 911 102,68 2 002 276
32 000 000 96,12 30 756 946 95,27 30 485 333
2 000 000 99,73 1 994 507 95,27 1 905 333
8 700 000 104,91 9 127 318 113,93 9 911 698
2 670 000 106,60 2 846 100 109,61 2 926 457
2 000 000 96,08 1 921 586 99,57 1 991 333
6 350 000 99,69 6 330 222 96,67 6 138 590
1 700 000 101,77 1 730 134 102,02 1 734 406
4 850 000 99,90 4 845 276 97,46 4 726 876
BBVA SENIOR FINANCE, 4%, 22/04/2013, CORP
BBVA SENIOR FINANCE, 4.875%, 23/01/2014, CORP
BBVA SENIOR FINANCE, FRN, 22/01/2013, CORP
BBVA, 3.625%, 18/01/2017, CORP
BBVA, 4.25%, 29/01/2013, CORP
BBVA, FRN, 23/05/2017, CORP, CALL)
BBVSM (HIPOTECARIAS), 3.5%, 25/02/2015, CORP
BCP FINANCE BANK, FRN, 06/02/2012, CORP
BEI, 4.625%, 15/04/2020, CORP
BFCM, 4.25%, 05/02/2014, CORP
BFCM, FRN, 20//04/2013, CORP
BFCM, FRN, 24/01/2013, CORP
BFCM, FRN, 25/03/2013, CORP
BFCM, FRN, 27/02/2014, CORP
BHP, 4.375%, 26/02/2014, CORP
BMW FINANCE, 3.25%, 28/01/2016, CORP
BMW FINANCE, 4%, 17/09/2014, CORP
BMW FINANCE, 4.125%, 24/01/2012, CORP
BMW FINANCE, 4.25%, 22/01/2014, CORP
BNP PARIBAS, 2.625%, 16/09/2016, CORP
BNP PARIBAS, 2.875%, 13/07/2015, CORP
BNP PARIBAS, 3%, 23/07/2013, CORP
BNP PARIBAS, 3.75%, 25/11/2020, CORP
BNP PARIBAS, 5%, 16/12/2013, CORP
BNP PARIBAS, FRN, 12/04/2013, CORP
BNP PARIBAS, FRN, 16/09/2013, CORP
BNP PARIBAS, FRN, 21/06/2012, CORP
BNP PARIBAS, FRN, 22/08/2013, TRANCHE A, CORP, EST)
BNP PARIBAS, FRN, 22/08/2013, TRANCHE B, CORP, EST)
BORD GAIS, 5.75%, 16/06/2014, CORP
BP, 3.1%, 07/10/2014, CORP
BPCE, 5.2%, 19/07/2014, CORP
BPCE, FRN, 29/10/2013, CORP
BPE FINANCIACIONES, 4.625%, 19/04/2013, CORP
BPU BANCA, FRN, 15/02/2012, CORP
CAISSE CC IMMOB, FRN, 18/03/2013, CORP
CAISSE EPARG, FRN, 12/09/2012, CORP
CAJAMM, 3.5%, 13/11/2014, CORP
CAJAMM, 3.625%, 05/10/2016, CORP
CAJAMM, 4.25%, 05/07/2016, CORP
CAJAMM, 4.375%, 30/11/2015, CORP
CAJAMM, 5.25%, 01/03/2012, CORP
CBA, 4.25%, 10/11/2016, CORP
CBA, 4.375%, 25/02/2020, CORP
CHELSEA BLDG, 4.834% CZ, 16/07/2012, CORP
CIE FIN FONCIER, 4.5%, 16/05/2018, CORP
CITIGROUP, 3.5%, 05/08/2015, CORP
CITIGROUP, 4.75%, 12/11/2013, CORP
CITIGROUP, 4.75%, 31/05/2017, CORP, CALL)
CITIGROUP, 7.375%, 16/06/2014, CORP
CITIGROUP, FRN, 05/03/2014, CORP
CITIGROUP, FRN, 28/06/2013, CORP
COLGATE PALMOLIVE, 4.75%, 13/06/2014, CORP
COMMERZBANK, FRN, 25/10/2013, CORP
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 241
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
4 500 000 97,29 4 377 868 102,16 4 597 381
4 900 000 101,05 4 951 245 104,96 5 143 178
5 000 000 100,03 5 001 709 97,01 4 850 377
10 450 000 99,40 10 387 783 97,65 10 204 554
1 500 000 100,02 1 500 351 103,53 1 552 910
3 000 000 99,54 2 986 159 85,89 2 576 566
5 500 000 96,92 5 330 379 99,60 5 477 891
750 000 98,89 741 661 98,39 737 926
100 000 105,01 105 006 116,15 116 146
550 000 102,36 562 980 105,28 579 050
2 600 000 98,91 2 571 580 97,94 2 546 565
5 000 000 99,90 4 995 050 99,57 4 978 466
4 550 000 99,76 4 539 022 98,36 4 475 547
11 800 000 98,99 11 681 105 95,81 11 305 660
250 000 97,91 244 784 109,87 274 664
3 130 000 99,89 3 126 432 107,01 3 349 528
3 226 000 102,49 3 306 209 106,36 3 431 334
500 000 68,87 344 331 104,00 519 984
19 687 000 101,15 19 913 752 108,86 21 431 039
6 034 000 96,29 5 810 134 98,20 5 925 584
1 971 000 101,19 1 994 379 100,62 1 983 185
4 750 000 101,93 4 841 730 102,45 4 866 597
60 000 94,91 56 943 98,08 58 845
550 000 103,80 570 906 104,31 573 683
4 534 000 98,97 4 487 335 98,60 4 470 378
8 550 000 99,96 8 546 916 97,83 8 364 334
8 000 000 100,13 8 010 290 99,81 7 984 427
20 000 000 100,91 20 181 521 104,07 20 813 735
15 000 000 100,23 15 034 505 107,69 16 152 967
800 000 106,34 850 709 98,11 784 877
150 000 100,75 151 129 104,39 156 580
2 350 000 106,52 2 503 273 101,62 2 388 076
450 000 100,00 450 008 98,43 442 945
750 000 100,20 751 493 101,01 757 567
19 100 000 99,87 19 075 662 99,54 19 011 754
9 250 000 99,89 9 240 272 96,97 8 969 603
10 150 000 99,31 10 079 652 99,23 10 071 831
6 050 000 100,02 6 051 163 94,30 5 705 090
3 050 000 98,30 2 998 080 90,11 2 748 406
2 450 000 99,92 2 447 994 94,78 2 322 075
3 900 000 99,12 3 865 740 98,33 3 835 049
14 500 000 101,27 14 684 565 104,64 15 172 792
11 520 000 104,77 12 069 593 106,10 12 222 169
2 000 000 100,16 2 003 287 107,20 2 144 032
12 650 000 78,99 9 992 374 98,06 12 404 471
250 000 106,73 266 813 107,98 269 951
5 000 000 94,29 4 714 502 97,74 4 886 965
9 520 000 100,56 9 573 124 101,51 9 663 460
21 300 000 101,36 21 589 681 91,30 19 447 748
13 800 000 107,26 14 802 195 110,89 15 302 202
50 000 94,69 47 344 94,24 47 118
2 000 000 97,07 1 941 472 96,09 1 921 861
550 000 101,35 557 438 109,95 604 745
1 905 000 99,84 1 902 009 99,78 1 900 738
CORSAIR, CMS, 16/01/2017, CORP, EST)
CREDIT AGRICOLE, 3%, 20/07/2015, CORP
CREDIT AGRICOLE, 4.5%, 29/01/2016, CORP
CREDIT AGRICOLE, 6%, 24/06/2013, CORP
CREDIT AGRICOLE, FRN, 05/01/2014, CORP
CREDIT AGRICOLE, FRN, 12/03/2013, CORP
CREDIT AGRICOLE, FRN, 27/04/2012, CORP
CREDIT MUTUEL, FRN, 02/07/2012, CORP
CREDIT SUISSE LONDON, 6.125%, 05/08/2013, CORP
CREDIT SUISSE, 2.875%, 24/09/2015, CORP
CREDIT SUISSE, FRN, 07/01/2013, CORP
CREDIT SUISSE, FRN, 17/06/2013, CORP
CREDITO EMILIANO, FRN, 31/01/2013, CORP
DAIMLER, 6.125%, 08/09/2015, CORP
DAIMLER, FRN, 17/04/2013, CORP
DANSKE BANK, 3.875%, 18/05/2016, CORP
DANSKE BANK, 4.1%, 16/03/2018, CORP, CALL)
DANSKE BANK, 4.75%, 04/06/2014, CORP
DANSKE BANK, FRN, 16/09/2013, CORP
DANSKE BANK, FRN, 29/06/2012, CORP
DB (Silver Creek), CZ HF, 30/09/2016, CORP, EST)
DEPÓSITO ESTRUTURADO (SOCGEN), 29/06/2015
DEUT TELEKOM INT FIN, FRN, 28/03/2012, CORP
DEUTSCH BAHN FIN, 4.75%, 14/03/2018, CORP
DEUTSCHE BANK, 4.875%, 24/09/2012, CORP
DEUTSCHE BANK, 5.125%, 31/01/2013, CORP
DEUTSCHE BANK, FRN, 07/04/2015, CORP, EST)
DEUTSCHE BANK, FRN, 07/10/2013, CORP
DEXIA C.LOCAL, FRN, 20/04/2015, CORP, EST)
DEXIA CREDIT LOCAL, 2.625%, 21/01/2014, CORP
DEXIA CREDIT LOCAL, FRN, 03/10/2015, CORP, EST)
DEXIA CREDIT LOCAL, FRN, 06/10/2012, CORP
DEXIA MUN AGNCY, 4.25%, 07/02/2019, CORP
DEXIA MUN AGNCY, 4.5%, 13/11/2017, CORP
DNBK, FRN, 16/01/2014, CORP
DNBK, FRN, 30/05/2017, CORP, CALL)
DNBNOR, 3.375%, 20/01/2017, CORP
DNBNOR, 4,125%, 01/02/2013, CORP
DNBNOR, 4.29%, CZ , 31/01/2012, CORP
DNBNOR, FRN, 28/02/2012, CORP
DONG, 4%, 16/12/2016, CORP
E.ON, 4.875%, 28/01/2014, CORP
E.ON, 5.125%, 02/10/2012, CORP
E.ON, 5.125%, 07/05/2013, CORP
E.ON, 5.25%, 06/06/2014, CORP
E.ON, 5.25%, 08/09/2015, CORP
E.ON, 5.5%, 19/01/2016, CORP
EADS FINANCE, 4.625%, 12/08/2016, CORP
EDF, 5.5%, 25/10/2016, CORP
EDF, 6.25%, 25/01/2021, CORP
EDP FINANCE, 3.25%, 16/03/2015, CORP
EDP FINANCE, 3.75%, 22/06/2015, CORP
EDP FINANCE, 4.75%, 26/09/2016, CORP
EDP FINANCE, 5.5%, 18/02/2014, CORP
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 242
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
5 000 000 99,98 4 999 104 88,11 4 405 464
4 050 000 99,72 4 038 793 98,21 3 977 516
1 000 000 107,80 1 078 000 110,39 1 103 925
10 800 000 101,53 10 964 913 106,71 11 524 329
29 000 000 100,01 29 003 056 98,37 28 528 315
6 750 000 99,75 6 732 973 98,30 6 635 023
1 300 000 99,39 1 292 133 100,08 1 301 024
15 350 000 99,92 15 337 595 100,47 15 421 680
1 750 000 110,44 1 932 724 107,64 1 883 626
5 000 000 99,73 4 986 715 100,30 5 015 040
25 400 000 100,24 25 459 742 100,39 25 497 924
10 030 000 100,55 10 085 549 100,14 10 043 571
10 000 000 98,55 9 854 610 93,10 9 310 331
5 100 000 102,20 5 212 240 114,88 5 858 665
2 340 000 99,93 2 338 245 100,94 2 362 056
5 100 000 99,47 5 073 200 99,56 5 077 428
149 000 86,34 128 653 93,43 139 217
2 895 000 103,74 3 003 203 104,57 3 027 429
3 500 000 99,93 3 497 462 98,35 3 442 152
8 650 000 99,09 8 571 267 99,68 8 622 409
8 000 000 99,28 7 942 740 82,61 6 608 800
753 000 100,00 753 000 95,71 720 684
3 050 000 99,43 3 032 623 100,01 3 050 367
1 019 000 109,54 1 116 195 115,70 1 179 022
750 000 100,03 750 243 103,43 775 712
1 950 000 101,01 1 969 703 106,36 2 074 054
55 000 000 102,48 56 365 677 104,74 57 608 413
2 500 000 99,76 2 493 935 100,59 2 514 639
25 000 000 90,83 22 706 625 99,81 24 951 673
5 950 000 99,82 5 939 425 98,07 5 834 925
52 550 000 98,04 51 519 513 80,58 42 345 666
11 750 000 99,94 11 742 509 97,62 11 470 350
55 000 99,87 54 930 101,50 55 824
610 000 106,30 648 434 100,19 611 130
3 450 000 96,75 3 337 721 98,98 3 414 656
150 000 96,92 145 376 97,27 145 911
10 000 000 99,34 9 934 226 107,94 10 793 507
6 500 000 98,08 6 375 140 106,63 6 930 973
24 750 000 81,04 20 056 556 99,83 24 707 393
5 750 000 100,31 5 768 019 100,37 5 771 162
1 850 000 107,41 1 987 030 107,36 1 986 122
2 750 000 100,79 2 771 644 111,09 3 055 003
1 226 000 101,28 1 241 651 104,01 1 275 141
1 600 000 99,56 1 592 944 108,16 1 730 538
24 970 000 103,71 25 895 626 111,69 27 888 395
550 000 98,63 542 440 113,19 622 524
2 340 000 99,63 2 331 261 118,45 2 771 676
4 600 000 109,23 5 024 650 110,36 5 076 503
1 710 000 112,47 1 923 186 113,74 1 945 002
2 150 000 111,99 2 407 724 125,44 2 696 980
73 700 000 97,01 71 498 785 94,52 69 661 371
6 696 000 101,92 6 824 554 88,52 5 927 046
4 120 000 83,21 3 428 339 84,69 3 489 430
41 756 000 99,49 41 542 674 103,09 43 046 348
EFG HELLAS, FRN, 08/06/2017, CORP, CALL)
EFG HELLAS, FRN, 28/03/2012, CORP
ENBW, 4.25%, 19/10/2016, CORP
ENBW, 5.875%, 28/02/2012, CORP
ENBW, 6%, 20/11/2013, CORP
ENDESA CAPITAL, FRN, 05/07/2012, CORP
ENEL FINANCE INTL, 4%, 14/09/2016, CORP
ENEL FINANCE INTL, 4.625%, 24/06/2015, CORP
ENEL, 5.25%, 14/01/2015, CORP
ENEL, 5.25%, 20/06/2017, CORP
ENEL, FRN, 20/06/2014, CORP
ENI, 4,625%, 30/04/2013, CORP
ENI, 4.75%, 14/11/2017, CORP
ENI, 5.875%, 20/01/2014, CORP
ENI, FRN, 29/06/2015, CORP
ERSTE BANK, 4.25%, 12/04/2016, CORP
ERSTE BANK, FRN, 06/02/2014, CORP
ERSTE BK OEST, 4.75%, 18/09/2013, CORP
ERSTE BK OEST, FRN, 19/07/2017, CORP, CALL)
ERSTE BK OEST, FRN, 25/04/2012, CORP
EUREKO, 7.375%, 16/06/2014, CORP
EUROHYPO, 3%, 18/01/2012, CORP
EUROPEAN COMMUNITY, 3.125%, 27/01/2015, CORP
FORTIS BANK NED, 4.625%, 09/07/2014, CORP
FORTIS BANK, 3.375%, 19/05/2014, CORP
FORTIS BANK, 4%, 03/02/2015, CORP
FORTIS BANK, 4.25%, 23/03/2021, CORP, CALL)
FORTIS BANK, FRN, 03/02/2012, CORP
FORTIS BANK, FRN, 14/02/2018, CORP, CALL)
FORTUM, 5%, 19/11/2013, CORP
FRANCE TELECOM, 5%, 22/01/2014, CORP
FRANCE TELECOM, 5.25%, 22/05/2014, CORP
FRANCE TELECOM, 7.25%, 28/01/2013, CORP
FREDDIE MAC, 4.75%, 15/01/2013, CORP
GAZPROM, 5.364%, 31/10/2014, CORP
GDF SUEZ, 5%, 23/02/2015, CORP
GDF SUEZ, 6.375%, 18/01/2021, CORP
GE CAPITAL FNDNG, 3.5%, 14/02/2013, CORP
GE CAPITAL FNDNG, 4.125%, 27/10/2016, CORP
GE CAPITAL FNDNG, 4.625%, 04/07/2014, CORP
GE CAPITAL FNDNG, 4.75%, 28/09/2012, CORP
GE CAPITAL FNDNG, 4.875%, 06/03/2013, CORP
GE CAPITAL FNDNG, 5.375%, 16/01/2018, CORP
GE CAPITAL FNDNG, 5.375%, 23/01/2020, CORP
GE CAPITAL FNDNG, FRN, 03/04/2014, CORP
GE CAPITAL FNDNG, FRN, 19/08/2013, CORP
GE CAPITAL FNDNG, FRN, 22/02/2016, CORP
GE CAPITAL FNDNG, FRN, 25/05/2012, CORP
GE CAPITAL FNDNG, FRN, 28/07/2014, CORP
GIE SUEZ ALLIANCE, 5.75%, 24/06/2023, CORP
GOLDMAN SACHS, CMS, 06/02/2018, CORP, EST)
GOLDMAN SACHS, FRN, 04/02/2013, CORP
GRAN MORTGAGES 2003-3 2A, FRN, 20/01/2044, MTGE
GROUPE DANONE, 2.5%, 29/09/2016, CORP
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 243
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
12 420 000 100,28 12 455 024 36,61 4 547 200
17 350 000 99,82 17 319 505 89,26 15 486 220
1 700 000 108,41 1 843 004 109,57 1 862 617
1 059 000 100,58 1 065 184 105,60 1 118 297
9 450 000 104,53 9 878 221 108,72 10 273 958
1 350 000 99,57 1 344 221 99,07 1 337 412
1 795 000 98,58 1 769 583 99,43 1 784 685
1 600 000 99,81 1 596 880 103,10 1 649 624
6 287 000 106,83 6 716 297 107,82 6 778 432
7 835 000 101,36 7 941 754 103,06 8 074 421
53 657 000 98,79 53 006 164 90,57 48 598 974
4 600 000 99,27 4 566 307 105,90 4 871 473
5 850 000 106,28 6 217 293 105,31 6 160 566
23 400 000 104,65 24 487 517 112,20 26 254 628
11 693 000 102,09 11 937 142 94,54 11 054 691
800 000 99,45 795 578 102,12 816 976
5 920 000 97,87 5 793 671 96,28 5 699 643
80 000 99,79 79 829 102,97 82 374
100 000 90,25 90 250 68,03 68 032
5 050 000 99,24 5 011 384 100,05 5 052 353
170 000 109,92 186 866 111,26 189 138
8 835 000 98,90 8 738 131 103,09 9 108 183
475 000 100,87 479 136 107,09 508 696
51 590 000 101,51 52 370 890 105,62 54 491 411
10 100 000 101,22 10 223 369 106,93 10 800 336
13 100 000 100,23 13 130 473 105,08 13 765 262
6 300 000 95,54 6 018 766 90,50 5 701 799
4 500 000 100,00 4 500 099 100,50 4 522 381
50 000 90,13 45 063 86,98 43 489
8 225 000 98,88 8 132 554 107,24 8 820 553
700 000 105,25 736 733 110,79 775 527
11 450 000 105,20 12 045 779 110,82 12 688 738
7 461 000 104,63 7 806 798 111,25 8 300 549
1 454 000 101,26 1 472 323 107,65 1 565 228
4 850 000 99,89 4 844 736 103,99 5 043 712
8 920 000 106,52 9 501 983 112,64 10 047 602
1 833 000 99,63 1 826 149 128,99 2 364 404
2 070 000 98,21 2 033 025 104,77 2 168 708
12 250 000 104,27 12 773 161 104,62 12 815 531
11 621 000 102,55 11 917 073 107,13 12 449 988
1 170 000 99,63 1 165 667 103,35 1 209 159
2 906 000 99,98 2 905 373 106,92 3 107 238
945 000 111,55 1 054 114 113,32 1 070 897
290 000 107,64 312 167 112,64 326 648
14 250 000 96,37 13 732 685 96,55 13 758 347
50 000 000 99,86 49 931 826 83,91 41 955 625
200 000 94,69 189 375 91,98 183 969
2 855 000 99,97 2 854 148 100,08 2 857 358
15 170 000 99,78 15 137 023 96,17 14 589 576
57 000 99,32 56 613 120,15 68 487
25 000 000 100,50 25 125 017 101,67 25 417 953
50 000 98,77 49 384 96,31 48 154
6 616 92,85 6 143 95,90 6 345
600 000 99,61 597 636 103,44 620 612
HBOS, 4.125%, 06/02/2012, CORP
HBOS, FRN, 14/06/2012, CORP
HBOS, FRN, 29/06/2015, CORP, EST
HENKEL, 4.625%, 19/03/2014, CORP
HSBC, 3.375%, 20/01/2017, CORP, COV
HSBC, 3.75%, 30/11/2016, CORP
HSBC, 3.875%, 24/10/2018, CORP
HSBC, 4%, 15/01/2021, CORP
HSBC, 4.5%, 30/04/2014, CORP
HSBC, 4.875%, 30/05/2017, CORP
HSBC, 5.75%, 19/06/2013, CORP
HSBC, FRN, 05/04/2013, CORP
HSBC, FRN, 06/12/2013, CORP
HSBC, FRN, 08/04/2013, CORP
IBERDROLA, 3.5%, 13/10/2016, CORP
IBERDROLA, 3.5%, 22/06/2015, CORP
IBERDROLA, 4.875%, 04/03/20014, CORP
IBERDROLA, 4.875%, 18/02/2013, CORP
IBERDROLA, 5.125%, 09/05/2013, CORP
ING BANK, 3%, 30/09/2014, CORP
ING BANK, 3.375%, 03/03/2014, CORP
ING BANK, 4.625%, 15/03/2019, CORP , CALL)
ING BANK, 5.25%, 06/05/2018, CORP
ING BANK, 5.5%, 04/01/2012, CORP
ING BANK, FRN, 08/01/2013, CORP
ING BANK, FRN, 18/03/2016, CORP, CALL)
ING BANK, FRN, 28/03/2013, CORP
ING GROEP, FRN, 11/04/2016, CORP
ING VERZEKERING, FRN, 18/09/2013, CORP
INTESA SANPAOLO, 3.375%, 19/01/2015, CORP
INTESA SANPAOLO, 3.75%, 23/11/2016, CORP
INTESA SANPAOLO, 4.125%, 14/01/2016, CORP
INTESA SANPAOLO, 4.75%, 15/06/2017, CORP
INTESA SANPAOLO, 5.375%, 19/12/2013, CORP
INTESA SANPAOLO, FRN, 19/03/2014, CORP
INTESA SANPAOLO, FRN, 19/08/2013, CORP
INTL ENDESA, 5.375%, 21/02/2013, CORP
JOHN DEERE, 3.25%, 22/06/2016, CORP
JPM, 3.75%, 15/06/2016, CORP
JPM, 5.25%, 08/05/2013, CORP
JPM, 5.25%, 14/01/2015, CORP
JPM, 6.125%, 01/04/2014, CORP
JPM, FRN, 02/03/2015, CORP
JPM, FRN, 30/01/2014, CORP
JYBC BANK, FRN, 06/06/2013, CORP
JYBC, FRN, 04/04/2012, CORP
JYBC, FRN, 25/11/2013, CORP
JYBC, FRN, 31/03/2014, CORP
KBC, 4.5%, 17/09/2014, CORP
KBC, FRN, 19/07/2013, CORP
KFW, 3.875%, 04/07/2013, CORP
KFW, 4.625%, 04/01/2023, CORP
LA CAIXA, 2.5%, 29/04/2013, CORP
LA CAIXA, 3.75%, 05/11/2013, CORP
244Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
2 150 000 99,06 2 129 715 103,82 2 232 105
23 500 000 100,68 23 660 846 99,52 23 386 084
23 350 000 97,19 22 694 494 95,71 22 347 896
3 900 000 101,18 3 945 968 110,66 4 315 651
6 600 000 99,47 6 564 773 105,23 6 945 185
4 733 000 103,22 4 885 403 103,56 4 901 572
1 100 000 99,30 1 092 278 103,55 1 139 017
1 600 000 99,45 1 591 195 105,33 1 685 274
4 000 000 103,69 4 147 758 107,53 4 301 212
8 100 000 90,62 7 340 295 106,49 8 625 911
8 050 000 101,38 8 160 951 107,89 8 685 026
14 500 000 95,21 13 805 113 97,04 14 070 320
5 600 000 98,42 5 511 566 98,47 5 514 415
21 200 000 100,14 21 229 669 100,13 21 228 139
14 700 000 96,41 14 172 323 97,05 14 265 683
3 300 000 103,28 3 408 246 100,41 3 313 400
7 200 000 102,86 7 405 771 106,10 7 639 383
1 900 000 100,84 1 916 046 106,05 2 015 036
6 500 000 98,97 6 433 060 105,69 6 869 957
5 000 000 99,55 4 977 458 103,77 5 188 455
21 900 000 99,86 21 869 720 107,33 23 505 063
44 279 000 101,41 44 902 368 91,52 40 526 024
250 000 110,87 277 164 117,01 292 532
14 500 000 101,00 14 644 594 105,44 15 288 760
2 100 000 99,98 2 099 625 99,46 2 088 741
50 000 87,50 43 750 83,24 41 621
2 000 000 99,82 1 996 428 98,53 1 970 566
4 130 000 99,71 4 118 064 87,66 3 620 166
5 250 000 97,43 5 114 880 95,51 5 014 335
3 400 000 99,53 3 383 985 96,18 3 270 047
22 400 000 87,75 19 656 000 89,98 20 154 925
200 000 98,65 197 300 96,98 193 969
9 800 000 98,53 9 655 720 94,98 9 307 908
2 200 000 106,79 2 349 410 99,79 2 195 466
5 000 000 94,67 4 733 612 88,40 4 419 965
25 000 000 99,86 24 964 602 95,40 23 850 897
1 910 000 101,89 1 946 107 106,76 2 039 083
100 000 99,94 99 941 106,06 106 062
3 350 000 100,88 3 379 459 103,70 3 474 082
1 650 000 99,85 1 647 513 106,98 1 765 114
2 400 000 105,92 2 542 186 111,37 2 672 967
9 450 000 107,07 10 117 692 111,46 10 532 723
10 200 000 100,96 10 298 015 94,97 9 687 123
11 650 000 98,11 11 429 484 96,92 11 291 124
19 000 000 99,14 18 836 783 97,18 18 465 042
4 950 000 99,60 4 930 087 100,26 4 962 698
3 350 000 100,15 3 355 025 97,61 3 269 905
13 650 000 97,48 13 305 825 94,40 12 885 573
50 000 101,37 50 687 96,13 48 067
13 500 000 100,03 13 503 861 98,97 13 361 567
9 105 000 101,22 9 216 524 106,32 9 680 048
115 000 107,63 123 776 122,98 141 432
1 000 000 98,53 985 278 98,98 989 813
4 850 000 99,90 4 845 312 98,26 4 765 696
LA CAIXA, 4.25%, 26/01/2017, CORP
LEASEPLAN, 3.25%, 22/05/2014, CORP
LINDE FINANCE, 6.75%, 08/12/2015, CORP
LLOYDS, 3.75%, 07/09/2015, CORP
LLOYDS, 4.5%, 15/09/2014, CORP
LLOYDS, 6.375%, 17/06/2016, CORP
LLOYDS, FRN, 18/01/2013, CORP
LLOYDS, FRN, 25/03/2013, CORP
MEDIOBANCA, 6.5%, 12/02/2018, CORP, EST)
MERRIL LYNCH, FRN, 31/01/2014, CORP
MERRILL LYNCH, FRN, 30/05/2014, CORP
METRO FINANCE, 4.75%, 29/05/2012, CORP
MORGAN STANLEY, CMS, 04/02/2018, CORP , EST)
MORGAN STANLEY, FRN, 29/11/2013, CORP
NAB, 3.5%, 23/01/2015, CORP
NAB, 4.75%, 15/07/2016, CORP
NAB, 5.5%, 20/05/2015, CORP
NAB, FRN, 07/04/2014, CORP
NAB, FRN, 22/10/2013, CORP
NAB, FRN, 23/01/2012, CORP
NATIONAL BANK GREECE, 3.875%, 07/10/2016, CORP
NATIXIS, FRN, 06/07/2017, CORP, CALL)
NATIXIS, FRN, 14/05/2019, CORP, CALL)
NATIXIS, FRN, 26/01/2017, CORP, CALL)
NATL GRID, 4.125%, 21/03/2013, CORP
NATL GRID, 5.125%, 14/05/2013, CORP
NATL GRID, 6.625%, 28/01/2014, CORP
NATL GRID, FRN, 18/01/2012, CORP
NEDERLANDSE GAS, 5.125%, 31/03/2017, CORP
NORDEA BANK, 2.75%, 11/08/2015, CORP
NORDEA BANK, 3.5%, 18/01/2017, CORP
NORDEA BANK, 3.75%, 24/02/2017, CORP
NORDEA BANK, 4.5%, 12/05/2014, CORP
NORDEA BANK, FRN, 10/12/2012, CORP
NORDEA BANK, FRN, 17/06/2013, CORP
NORDEA HYPOTEK, 4.25%, 06/02/2014, CORP
NORTHERN ROCK, FRN, 13/03/2012, CORP
NOSTRUM 2003 1A, FRN, 15/06/2046, MTGE
NYKREDIT, FRN, 11/03/2013, CORP
PEUGEOT, 5%, 28/10/2016, CORP
PEUGEOT, FRN, 29/03/2012, CORP
PFIZER, 4.55%, 15/05/2017, CORP
PFIZER, 4.75%, 03/06/2016, CORP
PFIZER, 4.75%, 15/12/2014, CORP
PFIZER, 5.75%, 03/06/2021, CORP
POHJOLA BANK, 3%, 08/09/2017, CORP
POHJOLA BANK, 4.5%, 22/05/2014, CORP
POHJOLA BANK, FRN, 17/08/2012, CORP
POHJOLA BANK, FRN, 25/02/2013, CORP
PORTUGAL TELECOM INT FIN, 3.75%, 26/03/2012, CORP
PORTUGAL TELECOM INT FIN, 6%, 30/04/2013, CORP
PROCTER & GAMBLE, 4.5%, 12/05/2014, CORP
PROCTER & GAMBLE, 5.125%, 24/10/2017, CORP
RABOBANK, 3.5%, 17/10/2018, CORP
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 245
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
1 800 000 102,99 1 853 871 98,04 1 764 671
3 000 000 100,00 2 999 959 106,58 3 197 256
100 000 116,64 116 640 118,52 118 521
7 050 000 100,30 7 070 919 95,65 6 743 580
32 540 000 101,18 32 923 675 99,83 32 485 574
275 000 104,27 286 732 106,49 292 851
11 250 000 100,05 11 255 450 100,17 11 268 661
1 200 000 99,78 1 197 318 98,99 1 187 885
300 000 99,02 297 064 101,50 304 491
4 000 000 91,74 3 669 589 88,45 3 538 059
9 400 000 99,86 9 386 384 86,65 8 145 008
1 600 000 98,64 1 578 283 104,02 1 664 308
10 000 000 100,53 10 052 842 89,30 8 930 139
1 350 000 94,67 1 277 998 91,83 1 239 648
15 225 000 99,86 15 203 226 105,29 16 031 080
3 294 000 102,27 3 368 829 108,44 3 572 148
9 050 000 102,43 9 269 873 111,60 10 099 994
1 600 000 99,81 1 597 036 98,78 1 580 527
8 700 000 100,01 8 700 962 99,86 8 688 115
600 000 99,68 598 077 100,35 602 108
1 500 000 98,84 1 482 639 57,41 861 224
13 900 000 101,39 14 093 614 89,29 12 411 967
13 200 000 100,06 13 207 307 84,88 11 204 078
13 750 000 100,25 13 784 398 97,40 13 392 495
9 470 000 99,55 9 427 004 106,15 10 051 940
250 000 98,99 247 482 108,03 270 077
9 250 000 104,55 9 671 313 116,26 10 754 400
4 150 000 100,21 4 158 795 100,41 4 166 994
4 900 000 101,43 4 970 218 117,30 5 747 884
4 600 000 99,77 4 589 271 100,98 4 644 939
5 000 000 99,76 4 988 181 109,16 5 458 170
5 700 000 99,45 5 668 843 104,94 5 981 861
10 450 000 100,09 10 459 685 107,41 11 224 633
13 200 000 100,05 13 206 336 100,03 13 203 476
7 050 000 99,87 7 040 582 99,95 7 046 802
5 300 000 102,14 5 413 594 109,25 5 790 207
9 300 000 100,31 9 328 478 99,67 9 269 482
11 167 346 100,11 11 179 329 54,85 6 125 518
1 700 000 99,90 1 698 377 99,34 1 688 863
1 620 000 98,84 1 601 208 96,67 1 566 059
1 950 000 99,73 1 944 701 99,84 1 946 969
4 650 000 104,46 4 857 329 114,08 5 304 873
2 300 000 105,74 2 432 014 113,85 2 618 582
12 150 000 108,20 13 146 471 109,41 13 293 030
2 850 000 111,63 3 181 519 124,53 3 549 136
1 150 000 99,60 1 145 454 98,57 1 133 514
14 313 000 101,07 14 466 240 107,29 15 356 676
9 400 000 100,34 9 431 785 100,61 9 457 692
14 650 000 100,00 14 649 378 100,26 14 687 665
8 190 000 100,23 8 208 883 102,06 8 358 910
3 400 000 93,25 3 170 500 102,55 3 486 713
9 350 000 98,59 9 218 025 110,22 10 305 547
1 096 000 111,81 1 225 481 117,26 1 285 219
1 580 000 99,27 1 568 466 101,09 1 597 225
RABOBANK, 3.75%, 09/11/2020, CORP
RABOBANK, 4.125%, 14/01/2020, CORP
RABOBANK, 4.25%, 16/01/2017, CORP
RABOBANK, 4.375%, 05/05/2016, CORP
RABOBANK, 4.375%, 22/01/2014, CORP
RABOBANK, 4.75%, 15/01/2018, CORP
RABOBANK, FRN, 17/06/2013, CORP
RAIFF ZENTRALBK, 3.625%, 05/02/2014, CORP
RAIFF ZENTRALBK, 4.75%, 15/06/2012, CORP
RAIFFEISENBK, FRN, 04/03/2013, CORP
RBS, FRN, 07/04/2015, TRANCHE A, CORP, EST)
RBS, FRN, 07/04/2015, TRANCHE B, CORP, EST)
RED ELECTRICA FIN, 3.5%, 07/10/2016, CORP
RENAULT CRED BANK, FRN, 24/01/2012, CORP
RENAULT CREDIT BANQUE, FRN, 12/11/2012, CORP
REPSOL INTL FINANCE, 4.25%, 12/02/2016, CORP
REPSOL INTL FINANCE, FRN, 16/02/2012, CORP
ROBERT BOSCH, 4.375%, 19/05/2016, CORP
ROBERT BOSCH, 5.125%, 12/06/2017, CORP
ROCHE, 5.625%, 04/03/2016, CORP
ROCHE, 6.5%, 04/03/2021, CORP
ROYAL BANK SCOTLAND, 5,25%, 15/05/2013, CORP
ROYAL BANK SCOTLAND, 6%, 10/05/2013, CORP
ROYAL BANK SCOTLAND, FRN, 17/09/2012 CORP
ROYAL BANK SCOTLAND, FRN, 18/05/2013 CORP
RWE FINANCE, 5%, 10/02/2015, CORP
SAMPO BANK, FRN, 17/10/2013, CORP
SAMPO HOUSING 2.75%, 19/10/2016, CORP
SANOFI-AVENTIS, 3.125%, 10/10/2014, CORP
SANOFI-AVENTIS, 4.125%, 11/10/2019, CORP
SANOFI-AVENTIS, 4.5%, 18/05/2016, CORP
SANPAOLO IMI, FRN, 15/03/2013, CORP
SANPAOLO IMI, FRN, 20/02/2018, CORP, CALL)
SANTANDER INTL DEBT, 3.5%, 12/08/2014, CORP
SANTANDER INTL DEBT, FRN, 05/04/2013, CORP
SANTANDER INTL DEBT, FRN, 18/01/2013, CORP
SANTANDER INTL DEBT, FRN, 24/08/2012, CORP
SANTANDER INTL DEBT, FRN, 27/10/2013, CORP
SANTANDER INTL DEBT, FRN, 30/01/2012, CORP
SANTANDER ISSUAN, 4.5%, 30/09/2019, CORP, CALL)
SCHNEIDER ELECTRIC, 5.375%, 08/01/2015, CORP
SHELL INT FIN, 4.375%, 14/05/2018, CORP
SHELL INT FIN, 4.5%, 09/02/2016, CORP
SHELL INT FIN, 4.625%, 22/05/2017, CORP
SKANDINAV ENSKIL, 3.75%, 19/05/2016, CORP
SKANDINAV ENSKILDA, 4.375%, 29/05/2012, CORP
SKANDINAV ENSKILDA, 5.5%, 06/05/2014, CORP
SKANDINAVISKA ENSKILDA, FRN, 21/09/2012, CORP
SNS BANK, 3.5%, 10/03/2014, CORP
SNS BANK, 3.625%, 18/07/2013, CORP
SNS BANK, FRN, 06/02/2012, CORP
SOC GEN, 5.625%, 13/02/2012, CORP
SOC GEN, FRN, 07/06/2017, CORP, CALL)
SOCIETE GENERAL, 3.75%, 21/08/2014, CORP
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 246
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
200 000 96,88 193 768 88,81 177 619
9 340 000 99,61 9 303 592 107,26 10 017 690
16 950 000 99,79 16 914 766 109,84 18 618 676
1 000 000 99,73 997 305 108,87 1 088 719
16 450 000 100,34 16 506 108 109,15 17 955 554
1 402 000 107,31 1 504 452 112,38 1 575 627
6 000 000 100,37 6 022 147 100,18 6 010 998
3 950 000 101,89 4 024 558 106,70 4 214 550
5 817 000 99,79 5 804 573 103,48 6 019 644
100 000 100,11 100 108 98,68 98 680
25 000 000 100,26 25 066 220 103,65 25 911 771
32 500 000 100,26 32 585 653 103,65 33 685 302
5 900 000 99,74 5 884 892 99,80 5 888 132
15 450 000 98,98 15 292 141 100,30 15 495 711
3 200 000 100,00 3 199 904 98,74 3 159 586
1 600 000 99,64 1 594 272 101,10 1 617 530
3 450 000 99,52 3 433 357 100,20 3 456 784
2 200 000 102,91 2 263 984 113,32 2 493 029
1 100 000 110,57 1 216 298 118,14 1 299 521
2 000 000 108,11 2 162 100 119,74 2 394 875
4 335 000 119,27 5 170 205 134,03 5 810 391
5 940 000 99,57 5 914 690 103,36 6 139 535
19 001 000 104,19 19 796 432 97,61 18 546 773
4 350 000 99,99 4 349 776 99,86 4 343 901
2 100 000 100,16 2 103 325 97,32 2 043 727
11 991 000 106,76 12 801 165 113,81 13 646 646
14 600 000 97,60 14 248 999 98,12 14 326 067
1 600 000 99,83 1 597 344 102,10 1 633 560
5 000 000 101,49 5 074 538 104,95 5 247 257
366 000 101,60 371 850 111,26 407 200
1 000 000 105,60 1 056 025 113,43 1 134 310
5 100 000 98,50 5 023 731 93,77 4 782 300
6 500 000 100,14 6 509 123 71,19 4 627 350
300 000 96,63 289 875 98,34 295 018
18 220 000 98,83 18 005 970 95,70 17 436 992
7 000 000 100,04 7 002 855 96,88 6 781 603
8 000 000 99,87 7 989 758 98,14 7 851 570
7 100 000 100,00 7 100 250 95,95 6 812 629
9 700 000 99,95 9 694 735 100,17 9 716 272
12 900 000 99,25 12 803 636 75,78 9 775 123
13 800 000 107,60 14 849 207 114,86 15 850 118
4 351 000 104,25 4 535 903 114,82 4 995 608
1 000 000 105,69 1 056 917 114,84 1 148 378
15 300 000 100,70 15 407 321 115,79 17 715 670
3 250 000 100,75 3 274 375 102,70 3 337 671
29 000 000 101,26 29 364 900 103,60 30 043 120
3 260 000 107,94 3 518 976 109,13 3 557 655
2 550 000 100,92 2 573 393 100,64 2 566 278
20 500 000 99,84 20 467 540 107,73 22 084 773
4 500 000 101,58 4 571 249 97,11 4 370 048
100 000 98,85 98 850 100,17 100 174
3 200 000 100,60 3 219 325 105,00 3 359 901
12 400 000 100,08 12 410 474 85,81 10 640 167
550 000 98,43 541 372 100,73 554 028
SOCIETE GENERAL, 5.25%, 28/03/2013, CORP
SOCIETE GENERAL, FRN, 14/01/2013, CORP
SOCIETE GENERAL, FRN, 20/07/2013, CORP
SONEFE, 5%, 1960 emis, CORP, INCUMP)
ST GEORGE BANK, 4.875%, 17/07/2012, CORP
ST GEORGE BANK, 6,5%, 24/06/2013, CORP
ST GEORGE BANK, FRN, 27/08/2013, CORP
ST GOBAIN, FRN, 11/04/2012, CORP
STADSHYPOTEK, 3%, 10/01/2014, CORP
STADSHYPOTEK, 3.75%, 12/12/2013, CORP
STANDARD CHARTERED, 3.875%, 20/10/2016, CORP
STATKRAFT, FRN, 22/03/2013, CORP
SVENSKA HANDELSBANKEN, 3.75%, 24/02/2017, CORP
SVENSKA HANDELSBANKEN, 4.375%, 20/10/2021, CORP
SVENSKA HANDELSBANKEN, 4.875%, 25/03/2014, CORP
SVENSKA HANDELSBANKEN, FRN, 05/11/2013, CORP
SVENSKA HANDELSBANKEN, FRN, 14/01/2013, CORP
SWEDISH HOUSING, 3.5%, 13/10/2014, CORP
SWEDISH HOUSING, FRN, 01/02/2013, CORP
SYDBANK, FRN, 03/09/2012, CORP
SYNGENTA FINANCE, 4%, 30/06/2014, CORP
TDA CAM, FRN, 28/07/2012, MTGE
TELECOM ITALIA, 6.25%, 01/02/2012, CORP
TELECOM ITALIA, FRN, 06/12/2012, CORP, CALL)
TELEFONICA, 4.375%, 02/02/2016, CORP
TELEFONICA, 5.125%, 14/02/2013, CORP
TELEFONICA, 5.496%, 01/04/2016, CORP
TELEFONICA, FRN, 02/06/2015, CORP
TELIASONERA, FRN, 07/03/2013, CORP
TOYOTA, 4.625%, 18/09/2013. CORP
TOYOTA, 5.25%, 03/02/2012, CORP
TOYOTA, 6.625%, 03/02/2016, CORP
UBI BANCA, 4.939%, 25/06/2014, CORP
UBI BANCA, FRN, 05/03/2013, CORP
UBI BANCA, FRN, 05/11/2012, CORP
UBI BANCA, FRN, 24/07/2014, CORP
UBS AG JERSEY, 4.5%, 16/09/2019, CORP, CALL)
UBS AG LONDON, 3.875%, 02/12/2019, CORP
UBS AG LONDON, 5.625%, 19/05/2014, CORP
UNICAJA, 3.125%, 06/10/2014, CORP
UNICREDITO ITALIANO, 4.875%, 12/02/2013, CORP
UNICREDITO ITALIANO, CMS, 04/12/2017, CORP
UNICREDITO ITALIANO, FRN, 05/02/2014, CORP
UNICREDITO ITALIANO, FRN, 09/01/2013, CORP
UNICREDITO ITALIANO, FRN, 10/12/2012, CORP
UNICREDITO ITALIANO, FRN, 14/09/2012, CORP
UNICREDITO ITALIANO, FRN, 18/02/2015, CORP
UNICREDITO ITALIANO, FRN, 18/07/2012, CORP
UNILEVER, 4,875%, 21/05/2013, CORP
UNLEVERAGED EUROPEAN ABS 11 (127), FRN, 16/10/2013, CORP
UNLEVERAGED EUROPEAN ABS 12 (131), FRN, 16/10/2013, CORP
UNLEVERAGED EUROPEAN ABS 13 (137), FRN, 16/10/2013, CORP
VATTENFALL TREASURY, 4.25%, 19/05/2014, CORP
VATTENFALL TREASURY, 5.75%, 05/12/2013, CORP
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 247
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
2 000 000 97,33 1 946 528 105,80 2 115 994
11 900 000 99,91 11 888 795 98,86 11 764 068
11 050 000 99,81 11 029 511 98,44 10 877 266
499 50,00 250 0,00 -
2 084 000 103,70 2 161 131 103,95 2 166 264
4 900 000 102,79 5 036 810 109,93 5 386 537
30 000 000 99,80 29 940 510 91,55 27 464 650
11 680 000 102,65 11 989 367 100,36 11 721 651
1 900 000 100,45 1 908 568 104,34 1 982 515
15 150 000 99,12 15 016 336 104,41 15 817 762
1 600 000 99,62 1 593 936 102,05 1 632 871
2 800 000 99,39 2 782 795 99,88 2 796 604
350 000 100,86 353 017 105,80 370 296
500 000 99,87 499 365 104,08 520 418
9 630 000 100,62 9 689 603 109,28 10 523 744
25 000 000 99,72 24 930 990 98,38 24 594 125
5 000 000 99,94 4 996 845 100,59 5 029 703
3 500 000 99,76 3 491 460 101,61 3 556 436
6 050 000 99,98 6 048 512 100,25 6 065 067
12 250 000 99,80 12 225 168 100,01 12 251 509
200 000 104,42 208 834 108,13 216 269
500 292 99,77 499 117 96,80 484 304
1 433 000 101,01 1 447 512 105,75 1 515 456
4 950 000 100,87 4 993 302 96,20 4 761 891
900 000 105,11 946 016 102,72 924 475
10 707 000 102,33 10 956 022 106,50 11 403 078
3 650 000 107,07 3 908 094 106,57 3 889 677
1 750 000 102,46 1 793 025 94,35 1 651 177
7 000 000 99,95 6 996 648 100,19 7 013 239
7 400 000 100,11 7 408 142 107,16 7 929 929
2 450 000 100,59 2 464 520 105,10 2 574 875
2 359 000 111,11 2 621 183 123,67 2 917 278
8 055 000 104,31 8 402 333 94,35 7 600 237
6 300 000 99,84 6 289 901 92,90 5 852 450
2 650 000 99,81 2 644 873 97,11 2 573 428
39 500 000 97,97 38 699 902 82,39 32 542 965
39 094 000 101,65 39 738 079 90,21 35 266 414
100 000 105,63 105 632 108,13 108 127
265 000 105,48 279 530 109,55 290 308
4 800 000 99,59 4 780 383 94,56 4 539 086
2 030 000 100,26 2 035 299 102,57 2 082 124
10 000 000 100,74 10 073 556 92,51 9 250 522
33 098 000 97,47 32 259 478 88,16 29 178 037
14 150 000 98,78 13 977 155 95,47 13 508 898
100 000 93,50 93 500 96,83 96 829
7 900 000 99,89 7 891 005 98,01 7 742 527
9 710 000 97,03 9 421 669 82,51 8 011 629
6 300 000 99,85 6 290 613 98,93 6 232 684
5 400 000 99,24 5 359 004 108,13 5 838 837
1 110 632 69,51 771 979 77,95 865 765
319 144 81,97 261 595 76,89 245 381
35 924 297 124,07 44 570 275 77,94 28 000 114
9 950 000 100,25 9 975 370 108,83 10 828 218
4 700 000 103,66 4 872 012 108,39 5 094 211
VODAFONE GROUP, FRN, 05/09/2013, CORP
VODAFONE GROUP, FRN, 06/06/2014, CORP
VOLKSWAGEN FIN, 3.375%, 28/07/2014, CORP
VOLKSWAGEN FIN, 3.5%, 02/02/2015, CORP
VOLKSWAGEN FIN, 4.875%, 22/05/2013, CORP
VOLKSWAGEN FIN, 6.875%, 15/01/2014, CORP
VOLKSWAGEN LEASING, 2.75%, 13/07/2015, CORP
VOLKSWAGEN LEASING, 3.375%, 03/06/2016, CORP
VOLKSWAGEN LEASING, FRN, 03/06/2013, CORP
VOLKSWAGEN, FRN, 10/04/2012, CORP
WELLS FARGO, 4.125%, 03/11/2016, CORP
WELLS FARGO, FRN, 23/03/2016, CORP
WESTLB FIN CUR, CMS, 16/06/2014, CORP, FLOOR4.5%)
WESTPAC, 3.875%, 20/03/2017, CORP
WESTPAC, 4.25%, 22/09/2016, CORP
WESTPAC, FRN, 29/10/2013, CORP
XSTRATA FINANCE CANADA, 4.875%, 14/06/2012, CORP
sub-total
sub-total
total
2.4 - Derivados de cobertura
SWAP 01_11 PA CGD LONDRES 2013
SWAP 01_11 PP CGD LONDRES 2013
SWAP 5751907 PA CGD LONDRES 2012
SWAP 5751907 PP CGD LONDRES 2012
SWAP 5751908 PA CGD LONDRES 2012
SWAP 5751908 PP CGD LONDRES 2012
SWAP 5751954 PA CGD LONDRES 2013
SWAP 5751954 PP CGD LONDRES 2013
SWAP 5752044 PA CGD LONDRES 2013
SWAP 5752044 PP CGD LONDRES 2013
SWAP 5752052 PA CGD LONDRES 2013
SWAP 5752052 PP CGD LONDRES 2013
SWAP 5752328 PA CGD LONDRES 2013
SWAP 5752328 PP CGD LONDRES 2013
SWAP 5752412 PA CGD LONDRES 2013
SWAP 5752412 PP CGD LONDRES 2013
SWAP 5752415 PA CGD LONDRES 2013
SWAP 5752415 PP CGD LONDRES 2013
SWAP 5752419 PA CGD LONDRES 2013
SWAP 5752419 PP CGD LONDRES 2013
SWAP 5753307 PA CGD LONDRES 2021
SWAP 5753307 PP CGD LONDRES 2021
sub-total
2.5 - Repo e Reverse Repo
Repo e Reverse Repo CGD
sub-total
3 - TOTAL GERAL
248Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
8 212 000 98,78 8 112 173 100,22 8 229 919
5 400 000 98,40 5 313 355 99,32 5 363 239
2 000 000 99,97 1 999 350 105,14 2 102 810
930 000 104,40 970 883 107,21 997 077
1 695 000 100,82 1 708 973 107,43 1 820 994
2 947 000 107,69 3 173 508 116,24 3 425 459
2 500 000 99,50 2 487 500 102,95 2 573 771
2 200 000 99,96 2 199 033 104,98 2 309 553
3 600 000 99,85 3 594 460 99,54 3 583 511
3 902 000 99,97 3 900 999 100,56 3 923 879
1 100 000 99,94 1 099 326 105,14 1 156 592
8 550 000 95,83 8 193 252 92,58 7 915 619
8 800 000 101,22 8 907 548 101,75 8 953 824
5 400 000 101,64 5 488 426 103,67 5 598 293
12 015 000 104,48 12 552 767 105,17 12 636 680
11 000 000 99,95 10 994 462 100,09 11 009 533
1 990 000 97,60 1 942 334 103,89 2 067 350
3 554 727 753 3 557 975 581 3 500 545 893
4 383 502 199 4 260 304 882 4 208 935 868
38 347 785 4 383 502 199 4 614 917 149 4 487 081 753
125 000 000 11,59 14 482 048
-125 000 000 2,16 -2 693 751
45 000 000 13,00 5 851 493
-45 000 000 1,31 -590 754
20 000 000 12,22 2 443 980
-20 000 000 1,31 -262 557
11 000 000 21,20 2 332 508
-11 000 000 7,92 -870 722
125 000 000 14,41 18 007 477
-125 000 000 1,69 -2 115 122
76 500 000 9,64 7 372 690
-76 500 000 1,26 -964 387
50 000 000 10,61 5 304 580
-50 000 000 1,94 -972 301
15 000 000 19,63 2 944 495
-15 000 000 7,47 -1 121 056
16 000 000 25,00 4 000 065
-16 000 000 9,51 -1 521 680
50 000 000 23,90 11 951 753
-50 000 000 9,06 -4 528 670
40 000 000 24,28 9 710 823
-40 000 000 29,22 -11 688 087
57 072 825
188 297
188 297
139 724 024 8 853 085 660 9 572 519 078 9 219 607 859
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Outros Anexos 249
Desenvolvimento da Provisão para Sinistros Relativa a Sinistros Ocorridosem Exercícios Anteriores e dos seus Reajustamentos (Correções)para o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011
Provisão para Sinistros em Montantes Pagos Provisão para Sinistros em Reajustamentos31 de dezembro de 2010 no Exercício* 31 de dezembro de 2011*
(1) (2) (3) (3)-(2)-(1)
Anexo 2(Valores em Euros)
Vida 145 147 071 (63 569 184) 61 160 836 (20 417 051)
Não Vida
Acidentes e Doença 481 907 139 (85 660 709) 403 642 144 7 395 714
Acidentes Trabalho 435 972 840 (54 611 301) 388 949 005 7 587 466
Acidentes Pessoais e Pessoas Transportadas 10 495 475 (3 244 607) 10 485 634 3 234 766
Doença 35 438 824 (27 804 801) 4 207 505 (3 426 518)
Incêndio e Outros Danos 108 486 869 (63 251 849) 53 844 216 8 609 196
Automóvel 401 008 174 (88 090 831) 282 972 030 (29 945 313)
Responsabilidade Civil 361 020 244 (74 451 574) 269 242 094 (17 326 576)
Outras Coberturas 39 987 930 (13 639 257) 13 729 936 (12 618 737)
Marítimo e Transportes 1 244 964 (709 275) 987 987 452 298
Aéreo 14 939 - 17 129 2 190
Mercadorias Transportadas 4 015 348 (1 324 108) 2 106 918 (584 322)
Responsabilidade Civil Geral 96 747 235 (5 784 469) 75 899 236 (15 063 530)
Crédito e Caução 704 322 (59 400) 658 769 13 847
Proteção jurídica - - - -
Assistência 114 (4 488) 120 4 494
Diversos 14 974 076 (8 124 912) 10 041 835 3 192 671
1 109 103 180 (253 010 041) 830 170 384 (25 922 755)
Total 1 254 250 251 (316 579 225) 891 331 220 (46 339 806)
Rubricas
Anexo 3(Valores em Euros)
Rubricas
Montantes Pagos Montantes Pagos Variação da Custos Prestações Custos de Gestão de Provisão para com
Sinistros Imputados Sinistros Sinistros *(1) (2) (3) (4)=(1)+(2)+(3)
Discriminação dos Custos com Sinistrospara o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011
Seguro Direto
Acidentes e Doença
Acidentes Trabalho 79 781 698 8 271 843 1 051 729 89 105 270
Acidentes Pessoais e Pessoas Transportadas 5 554 831 1 007 950 2 330 684 8 893 465
Doença 118 271 144 53 078 (9 317 423) 109 006 799
Incêndio e Outros Danos 93 528 841 5 061 303 (12 816 361) 85 773 783
Automóvel
Responsabilidade Civil 131 709 793 10 166 535 (14 360 160) 127 516 168
Outras Coberturas 57 742 773 5 688 644 (7 155 701) 56 275 716
Marítimo e Transportes 823 951 23 185 (145 981) 701 155
Aéreo - - 2 190 2 190
Mercadorias transportadas 1 819 666 157 262 (957 579) 1 019 349
Responsabilidade Civil Geral 8 231 933 522 668 (1 974 893) 6 779 708
Crédito e Cauções 61 462 86 458 (43 902) 104 018
Assistência 5 161 247 48 5 456
Diversos 10 979 281 229 302 757 210 11 965 793
Total de seguro direto 508 510 534 31 268 475 (42 630 139) 497 148 870
Resseguro Aceite 6 661 064 38 409 (10 851 619) (4 152 146)
Total 515 171 598 31 306 884 (53 481 758) 492 996 724
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
* Sem dedução da parte dos resseguradores
* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Outros Anexos 250
Prémios Prémios Custos Custos de SaldoBrutos Brutos com Sinistros Exploração de
Emitidos Adquiridos Brutos* Brutos* Resseguro
Discriminação de Alguns Valores por Ramospara o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011 Anexo 4
(Valores em Euros)
Rubricas
Seguro Direto
Acidentes e Doença
Acidentes Trabalho 91 587 747 91 899 448 (89 105 270) (23 214 810) (2 634 457)
Acidentes Pessoais e Pessoas Transportadas 22 134 718 25 841 117 (8 893 465) (10 989 314) (939 858)
Doença 135 148 418 130 340 913 (109 006 799) (13 983 868) (10 811 876)
Incêndio e Outros Danos 161 244 018 159 377 146 (85 773 783) (50 196 989) (26 280 531)
Automóvel
Responsabilidade Civil 155 396 219 159 073 531 (127 516 168) (41 393 146) (283 253)
Outras Coberturas 83 996 895 85 290 059 (56 275 716) (25 765 456) (2 038 573)
Marítimo e Transportes 1 694 581 1 734 492 (701 155) (263 188) (405 985)
Aéreo 14 550 14 550 (2 190) (1 495) (13 991)
Mercadorias Transportadas 4 558 121 4 651 775 (1 019 349) (1 023 293) (589 537)
Responsabilidade Civil Geral 24 363 204 24 655 226 (6 779 708) (6 042 224) (8 618 131)
Crédito e Cauções 513 481 493 276 (104 018) (148 781) (268 024)
Proteção Jurídica 2 870 775 2 878 738 - (1 067 127) (1 409 804)
Assistência 14 831 700 14 822 066 (5 456) (1 875 316) (13 538 699)
Diversos 16 430 873 16 706 494 (11 965 793) (3 941 976) 39 277
Total de seguro direto 714 785 300 717 778 831 (497 148 870) (179 906 983) (67 793 442)
Resseguro Aceite 5 058 417 4 660 425 4 152 146 (921 435) (3 074 362)
Total 719 843 717 722 439 256 (492 996 724) (180 828 418) (70 867 804)
* Sem dedução da parte dos resseguradores
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
IMÓVEIS DE USO PRÓPRIO
R. D. João IV, 1Av. Dr. Eugénio Ribeiro, 75 A r/c Fr. AR. Dr. Manuel Arriaga, 3 e 5 r/c e cave Fr. AAv. D. Nuno Álvares Pereira, Lote 4 B r/c esq Fr. BR. Elias Garcia, 229 1º esq Fr. OR. Herculano Carvalho, 5 2ª sub cave Fr. AR. Herculano Carvalho, 3 cave Fr. AR. Herculano de Carvalho, 17 1ª e 2ª subcave Fr. AR. Ary dos Santos, 19 A r/c Fr. AR. Elias Garcia, 229 1º dto Fr. VR. Elias Garcia, 229 r/c esq fte Fr. BR. Elias Garcia, 229 1º centro fte Fr. XR. 5 de Outubro, 22Trav. Simplício Sousa,10 r/c Fr. ITrav. Simplício Sousa,10 r/c Fr. HR. Stara Zagora, 4 a 8 r/c esq e cave Fr. BP. da República, 40R. Dr. Justino Cruz, 78 1º Fr. MR. Dr. Justino Cruz, 78 r/c Fr. LR. Dr. Justino Cruz, 78 2º Fr. NAv. Nuno Álvares, 2 B r/c dto Fr. AR. Joaquim José Delgado, Post. Caldas, cave Fr. AR. Joaquim José Delgado, Postigo Caldas, r/c Fr. BAv. Fernão Magalhães, 465 B Fr. BAv. Fernão Magalhães, 439 a 451 r/c e cave Fr. BAv. Fernão Magalhães, 485 r/c e cave Fr. CR. de Santarém , Edif. Jardim r/c Fr. SR. da Cadeia, 34 D r/c Fr. DR. da Cadeia, 34 C 1º dto Fr. HR. da Cadeia, 34 C 1º dto Fr. IRossio Marquês de Pombal, 33P. D. Francisco Gomes, 7 a 9R. Manuel Belmarço, 30 r/c Fr. AR. do Aljube, 59 a 63R. Mouzinho de Albuquerque, 10 r/c dto Fr. BAv. de Londres, 433 r/c dto sul Fr. NRossio da Trindade, Bloco E Lote 11 1º esqRossio da Trindade, Bloco E Lote 11 1º dtoRossio da Trindade, Bloco E Lote 10 1º esqR. Major Neutel Abreu, 9 B r/c loja Fr. BL. do Calhariz, 22 a 25L. do Calhariz, 26 a 34Av. da Igreja, 65 r/c loja Fr. B Av. Guerra Junqueiro, 15 r/c Loja Fr. BR. Oliveira ao Carmo, 1 e 3R. da Imprensa Nacional, 67 e 69Trav. do Noronha, 23Trav. do Noronha, 25Av. Eng. José Costa Mealha, 129 r/c dto Fr. AR. da República, 96Av. Visconde Barreiros, 73 r/c Fr. BAv. Vitor Gallo, 36 r/c Lj. 14 Fr. UAv. Vitor Gallo, 36 r/c Lj. 13 Fr. TR. Brito Capelo, 685 r/c Fr. AR. da República, 199 r/c esq cave dta Fr. BR. 5 de Outubro, 71 a 77R. José Joaquim Marques, 103 r/c Fr. BP. da República, 51 a 53 r/c Fr. AR. Sousa Prado, 16 A r/c Fr. AR. José Falcão, 26 C r/c esq Fr. AR. Prof. António R. G. Vasconcelos, 33 r/c Fr. VR. Prof. António R. G. Vasconcelos, 33 gar. Fr. AR. Prof. António R. G. Vasconcelos, 33 gar. Fr. BAv. Sacadura Cabral, 88 r/c Fr. ABAv. Sacadura Cabral, 88 r/c Fr. ACR. de Santa Luzia, 76 r/c esq Fr. BR. Dr. Caetano de Andrade, 5 r/c dto Fr. JR. Agostinho José Taveira, C. Ibérico r/c Fr. ACR. Direita, 84 r/c Fr. AR. António Barbudo, 16 r/c Fr. AR. Gonçalo Sampaio, 379R. do Vilar, 235 2ª cave Fr. GWR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. GXR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. GYR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. GZR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HAR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HBR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HCR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HDR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HER. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HFR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HGR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HH
251Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios
Identificação dos Terrenos e EdifíciosValor de Aquisição / Valias Valor de Perdas Amortizações Valor
Localidade / Reavalição Não Realizadas Balanço Imparidade Acumuladas Líquido
Anexo 5(Valores em Euros)
Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios em 31 de dezembro de 2011
Abrantes 225 899 36 965 262 864 - (33 589) 229 275Águeda 165 596 130 714 296 310 (7 302) (42 900) 246 108Algés 387 975 (33 416) 354 559 (9 422) (45 744) 299 393
Almada 92 755 370 386 463 141 - (54 437) 408 704Amadora 50 958 41 715 92 673 - (12 943) 79 730Amadora 92 292 291 170 383 462 - (50 649) 332 813Amadora 64 751 210 186 274 937 - (34 713) 240 224Amadora 58 186 171 057 229 243 (6 770) (33 224) 189 249Amadora 52 575 182 088 234 663 - (30 362) 204 301Amadora 21 995 116 754 138 749 - (19 153) 119 596Amadora 75 782 199 618 275 400 (23 524) (32 503) 219 373Amadora 96 501 120 499 217 000 (28 057) (23 502) 165 441Amarante 248 266 97 889 346 155 - (53 125) 293 030Barcelos 175 983 (42 822) 133 161 - (18 587) 114 574Barcelos 45 000 21 717 66 717 - (6 944) 59 773Barreiro 254 672 (10 045) 244 627 - (31 347) 213 280
Beja 143 324 97 539 240 863 - (5 863) 235 000Braga 70 984 173 342 244 326 (67 263) (30 160) 146 903Braga 4 542 11 091 15 633 (9 053) (1 579) 5 001Braga 70 984 173 342 244 326 (66 520) (30 306) 147 500
C. Branco 121 293 37 224 158 517 (38 310) (20 673) 99 534Chaves 171 564 95 144 266 708 - (37 549) 229 159Chaves 202 194 125 776 327 970 - (48 212) 279 758Coimbra 127 653 357 607 485 260 - (66 717) 418 543Coimbra 589 263 813 410 1 402 673 - (237 368) 1 165 305Coimbra 399 606 436 184 835 790 - (108 497) 727 293Coruche 241 794 (27 794) 214 000 (39 324) (27 226) 147 450
Elvas 138 239 33 338 171 577 (13 920) (23 132) 134 525Elvas 81 047 (62 908) 18 139 (1 733) (2 455) 13 951Elvas 136 696 (29 795) 106 901 (11 784) (14 397) 80 720
Estremoz 530 971 (238 569) 292 402 (126) (42 006) 250 270Faro 357 123 194 185 551 308 - (58 530) 492 778Faro 245 091 19 909 265 000 (6 176) (4 430) 254 394
Funchal 290 443 1 961 384 2 251 827 - (320 073) 1 931 754Guarda 55 728 173 719 229 447 (73 671) (31 268) 124 508
Guimarães 390 329 182 146 572 475 - (83 536) 488 939Lagos 1 908 101 764 103 672 - (15 691) 87 981Lagos 1 908 101 601 103 509 - (15 527) 87 982Lagos 1 908 101 682 103 590 - (15 621) 87 969Lisboa 439 047 59 061 498 108 - (69 559) 428 549Lisboa 14 299 778 5 948 043 20 247 821 - (2 704 297) 17 543 524Lisboa 21 210 172 12 788 954 33 999 126 - (4 499 127) 29 499 999Lisboa 416 903 218 389 635 292 - (76 810) 558 482Lisboa 158 516 324 170 482 686 (33 048) (65 924) 383 714Lisboa 1 764 932 2 447 801 4 212 733 (34 366) (458 367) 3 720 000Lisboa 438 345 2 031 207 2 469 552 (115 772) (310 050) 2 043 730Lisboa 149 185 1 724 217 1 873 402 (79 359) (226 200) 1 567 843Lisboa 209 639 2 573 358 2 782 997 (30 109) (322 797) 2 430 091Loulé 518 718 51 884 570 602 (75 796) (75 727) 419 079
Loures 736 141 88 689 824 830 (200 223) (96 784) 527 823Maia 362 833 (18 663) 344 170 (81 421) (38 508) 224 241
Marinha Grande 111 088 70 730 181 818 (7 720) (4 098) 170 000Marinha Grande 73 041 1 959 75 000 (23 167) (1 833) 50 000
Matosinhos 258 629 71 893 330 522 - (45 249) 285 273Mirandela 71 243 224 999 296 242 (33 039) (51 218) 211 985
Montemor-o-Novo 361 079 477 449 838 528 - (118 545) 719 983Montijo 190 352 57 379 247 731 (60 180) (30 174) 157 377Montijo 51 573 103 159 154 732 (37 317) (2 788) 114 627Odemira 142 703 29 383 172 086 (50 405) (16 988) 104 693Oeiras 257 183 88 334 345 517 (46 783) (39 563) 259 171
Oliveira do Hospital 297 792 (13 636) 284 156 (4 836) (42 377) 236 943Oliveira do Hospital 8 354 1 536 9 890 (4 397) (1 302) 4 191Oliveira do Hospital 11 139 1 916 13 055 (5 501) (1 700) 5 854
Penafiel 312 176 (129 267) 182 909 (32 886) (25 490) 124 533Penafiel 112 818 65 925 178 743 (28 982) (25 227) 124 534Pombal 180 263 94 034 274 297 - (35 230) 239 067
Ponta Delgada 332 588 58 388 390 976 (22 660) (53 466) 314 850Ponte de Lima 166 042 78 369 244 411 (101 315) (3 096) 140 000
Portimão 195 213 210 647 405 860 - (57 526) 348 334Portimão 19 874 83 563 103 437 - (15 467) 87 970
Porto 2 325 080 730 427 3 055 507 - (420 456) 2 635 051Porto 9 812 (381) 9 431 (200) (231) 9 000Porto 9 812 (381) 9 431 (200) (231) 9 000Porto 9 812 2 919 12 731 (3 500) (231) 9 000Porto 9 812 (381) 9 431 (200) (231) 9 000Porto 9 812 (381) 9 431 (200) (231) 9 000Porto 9 812 (381) 9 431 (200) (231) 9 000Porto 9 812 (381) 9 431 (200) (231) 9 000Porto 9 812 (381) 9 431 (200) (231) 9 000Porto 9 812 (381) 9 431 (200) (231) 9 000Porto 9 812 (396) 9 416 (200) (217) 8 999Porto 9 812 (381) 9 431 (200) (231) 9 000Porto 9 812 (381) 9 431 (200) (231) 9 000
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R. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HIR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HJR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HKR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HLR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HMR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HNR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HOR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HPR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HQR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HSR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HTR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HUR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HVR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HWR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HXR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HYR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HZR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HWR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HZR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. IAR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. IBR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. ICR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. IDR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. IER. do Vilar, 235 1ª cave Fr. IFR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. IGR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. IHR. do Vilar, 235 1º Fr. JAR. do Vilar, 235 1º Fr. JBR. do Vilar, 235 1º Fr. JCR. do Vilar, 235 1º Fr. JDR. do Vilar, 235 1º Fr. JER. do Vilar, 235 1º Fr. JFR. do Vilar, 235 1º Fr. JGR. do Vilar, 235 1º Fr. JHR. do Vilar, 235 1º Fr. JIR. do Vilar, 235 1º Fr. JJR. do Vilar, 235 1º Fr. JKR. do Vilar, 235 1º Fr. JLR. do Vilar, 235 1º Fr. JMR. do Vilar, 235 1º Fr. JNR. do Vilar, 235 1º Fr. JOR. do Vilar, 235 1º Fr. JPR. do Vilar, 235 1º Fr. JQR. do Vilar, 235 1º Fr. JSR. do Vilar, 235 1º Fr. JTAv. da Boavista, 253 a 267P. Guilherme Gomes Fernandes, 2 a 18R. Eng. Ferreira Dias, 860 a 896 r/c Fr. AViela da Carvalhosa, 184 BAv. Mouzinho Albuquerque, 48 a 52 r/c Fr. ALAv. Afonso Costa, 8 A cave fte Fr. ATAv. Afonso Costa, 8 B cave fte Fr. AUR. Serpa Pinto, 79Av. Dr. Renato Araújo, 291 r/c e cave Fr. AR. das Flores, 4 A r/c esq Fr. AR. das Flores, 4 B r/c dto Fr. BAv. 22 de Dezembro, 21 r/c dto Fr. AR. 5 de Outubro, 35 r/c Fr. AR. da Alegria, 2 r/c esq Fr. AR. Ulisses Alves, 9 r/c esq Fr. AR. 25 de Abril, 15 a 21 r/c dto Fr. HR. Manuel Afonso de Carvalho, 22 r/c fte Fr. IR. S. João de Deus, 118 r/c Fr. CAv. da República, 628 a 634 r/c esq Fr. BAv. Cidade de Orense, Lote 1 r/c Fr. ACR. Dr. Azeredo Perdigão-B. Serrado, 6 r/c Fr. A
Total de Serviço Próprio
IMÓVEIS DE RENDIMENTO
L. Avelar Machado, 11 e 12L. Avelar Machado, 9 e 10R. Afonso Albuquerque, 32 3º fte Fr. JUrbanização Vale da Telha, Lote 211 Setor DUrbanização Vale da Telha, Lote 212 Setor DP. Gil Vicente, 2 Loja Fr. APrcta. da Árvore, 3 cave Fr. AR. José Gomes Ferreira, 10 sub cave Fr. AR. José Gomes Ferreira, 7 cave G Fr. GR. Herculano Carvalho, 7 cave F Fr. IR. Herculano Carvalho, 7 cave A Fr. DAv. D. José I, Lote 79Av. António Sérgio, 14 cave H fte esq Fr. I
252Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios
Identificação dos Terrenos e EdifíciosValor de Aquisição / Valias Valor de Perdas Amortizações Valor
Localidade / Reavalição Não Realizadas Balanço Imparidade Acumuladas Líquido
Anexo 5(Valores em Euros)
Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios em 31 de dezembro de 2011
Porto 9 812 445 10 257 - (257) 10 000Porto 9 812 445 10 257 - (257) 10 000Porto 9 812 445 10 257 - (257) 10 000Porto 9 812 445 10 257 - (257) 10 000Porto 9 812 445 10 257 - (257) 10 000Porto 9 812 667 10 479 (222) (257) 10 000Porto 9 812 667 10 479 (222) (257) 10 000Porto 9 812 667 10 479 (222) (257) 10 000Porto 9 812 667 10 479 (222) (257) 10 000Porto 9 812 667 10 479 (222) (257) 10 000Porto 8 992 439 9 431 (200) (231) 9 000Porto 9 812 (381) 9 431 (200) (231) 9 000Porto 9 812 (381) 9 431 (200) (231) 9 000Porto 9 812 667 10 479 (222) (257) 10 000Porto 9 812 667 10 479 (222) (257) 10 000Porto 9 812 2 688 12 500 (748) (294) 11 458Porto 9 812 667 10 479 (222) (257) 10 000Porto 9 812 667 10 479 (222) (257) 10 000Porto 9 812 667 10 479 (222) (257) 10 000Porto 9 812 667 10 479 (222) (257) 10 000Porto 9 812 667 10 479 (222) (257) 10 000Porto 101 514 55 101 156 615 (3 333) (3 830) 149 452Porto 275 961 (9 487) 266 474 (10 056) (6 418) 250 000Porto 318 889 (4 520) 314 369 (6 670) (7 699) 300 000Porto 39 861 28 267 68 128 (1 444) (1 684) 65 000Porto 404 701 (13 614) 391 087 (9 028) (9 559) 372 500Porto 93 214 26 506 119 720 (2 539) (17 565) 99 616Porto 70 523 19 608 90 131 (2 252) (13 167) 74 712Porto 74 816 16 621 91 437 (3 556) (13 169) 74 712Porto 208 504 (2 602) 205 902 (113 774) (17 417) 74 711Porto 24 530 8 057 32 587 (378) (4 815) 27 394Porto 30 662 6 187 36 849 (1 673) (5 291) 29 885Porto 38 021 7 825 45 846 (1 914) (6 576) 37 356Porto 31 276 8 809 40 085 (843) (5 871) 33 371Porto 24 530 5 774 30 304 (1 022) (4 377) 24 905Porto 17 171 6 281 23 452 (34) (3 495) 19 923Porto 17 171 6 281 23 452 (34) (3 495) 19 923Porto 24 530 5 774 30 304 (1 022) (4 377) 24 905Porto 31 276 7 916 39 192 (1 121) (5 696) 32 375Porto 38 021 7 825 45 846 (1 914) (6 576) 37 356Porto 30 662 6 187 36 849 (1 673) (5 291) 29 885Porto 24 530 8 057 32 587 (378) (4 815) 27 394Porto 208 504 430 741 639 245 - (315 494) 323 751Porto 74 816 16 621 91 437 (3 556) (13 169) 74 712Porto 70 523 19 608 90 131 (2 252) (13 167) 74 712Porto 91 907 24 390 116 297 - (16 681) 99 616Porto 2 209 319 10 160 274 12 369 593 (1 026 107) (1 577 938) 9 765 548Porto 3 125 528 2 486 661 5 612 189 - (732 168) 4 880 021Porto 261 587 1 140 538 1 402 125 (193 970) (201 791) 1 006 364Porto 2 196 84 712 86 908 (36 001) (933) 49 974
Povoa do Varzim 402 430 114 991 517 421 - (69 053) 448 368Queluz 59 670 409 921 469 591 - (71 591) 398 000Queluz 59 670 383 159 442 829 - (67 600) 375 229
Santarém 274 199 198 128 472 327 (69 807) (68 686) 333 834São João Madeira 221 603 96 921 318 524 (13 313) (51 298) 253 913
Seixal 204 956 (66 067) 138 889 (18 564) (18 067) 102 258Seixal 179 361 (51 195) 128 166 (12 525) (15 641) 100 000
Setúbal 178 343 221 657 400 000 (34 003) (6 465) 359 532Silves 185 888 10 277 196 165 - (25 729) 170 436Sines 263 812 165 007 428 819 (152 496) (41 987) 234 336Sintra 258 843 257 948 516 791 (130 805) (52 255) 333 731
Torres Novas 166 404 58 055 224 459 (6 069) (32 100) 186 290V. F. Xira 261 373 (107 928) 153 445 - (3 445) 150 000
V.N.Famalicão 150 518 11 527 162 045 - (22 537) 139 508Vila Nova de Gaia 213 581 150 488 364 069 (57 897) (42 078) 264 094
Vila Real 312 636 147 087 459 723 (31 375) (69 792) 358 556Viseu 155 344 395 982 551 326 (4 474) (78 717) 468 135
64 502 567 54 251 756 118 754 323 (3 479 821) (15 468 160) 99 806 342
Abrantes 60 625 77 962 138 587 - - 138 587Abrantes 18 664 47 336 66 000 - - 66 000Alhandra 17 140 54 860 72 000 - - 72 000Aljezur 4 678 (3 678) 1 000 - - 1 000Aljezur 4 189 (3 189) 1 000 - - 1 000Almada 344 815 (164 815) 180 000 - - 180 000
Amadora 14 925 65 075 80 000 - - 80 000Amadora 14 794 186 366 201 160 - - 201 160Amadora 16 954 140 975 157 929 - - 157 929Amadora 12 960 72 040 85 000 - - 85 000Amadora 2 834 12 166 15 000 - - 15 000Amadora 92 044 2 002 956 2 095 000 - - 2 095 000Amadora 3 953 43 047 47 000 - - 47 000
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P. D. João I, 4 ex-lote 155R. Carlos Amaro Matos, 36R. Elias Garcia, 229 cave e sub cave Fr. AR. Elias Garcia, 229 1º esq fte Fr. N R. Elias Garcia, 229 r/c Fr. CR. Elias Garcia, 229 1º esq Fr. P R. Nossa Senhora da Lapa, 7Av. Dr. Lourenço Peixinho, 146 Fr. BMPcta. Nascente à R. Prof. J. Vic. França, Letra CCR. Joaquim da Silva Simplício, 4 3º Fr. CR. Joaquim da Silva Simplício, 4 r/c Fr. AP. da República, 38 e 39R. José Veríssimo Duarte, 9 a 13R. José Veríssimo Duarte, 1 a 7R. Justino Cruz, 90 1º Esc. 13 Fr. DR. Justino Cruz, 90 1º Esc. 12 Fr. CR. Justino Cruz, 90 1º Esc. 14 Fr. ER. Justino Cruz, 90 1º Esc. 11 Fr. BR. Combatentes Grande Guerra, 203 e 205Av. Gen. Humberto Delgado, 83 a 87 r/c Fr. DAv. Gen. Humberto Delgado, 89 cave dta Fr. AAv. Gen. Humberto Delgado, 89 cave esq Fr. BAv. Gen. Humberto Delgado, 81 r/c Fr. CAv. Gen. Humberto Delgado, 91 r/c Fr. EAv. Gen. Humberto Delgado, 93 r/c Fr. FAv. Gen. Humberto Delgado, 89 r/c Fr. GAv. Gen. Humberto Delgado, 89 1º dto Fr. HAv. Gen. Humberto Delgado, 89 1º fte Fr. IAv. Gen. Humberto Delgado, 89 1º esq Fr. JAv. Gen. Humberto Delgado, 89 2º dto Fr. LAv. Gen. Humberto Delgado, 89 2º esq Fr. MAv. Gen. Humberto Delgado, 89 3º dto Fr. NAv. Gen. Humberto Delgado, 89 3º esq Fr. OLugar Campo de Bico - Refojos, r/c dto Fr. CP. da República, 63 e 65Av. das Comunidades Europeias, 415 10º Fr. BAAv. das Comunidades Europeias, Torre 3 1º Fr. CR. da Sofia, 133 e 135P. Municipio Centro CivicoAv. Ivens, 56Av. Ivens, 54R. lº de Maio, 25R. Policarpo Anjos, 29. Policarpo Anjos, 29 AArco do Relógio, 4 r/c esq Fr. AL. Chão das Covas, 24 e 25L. Dr. Alves Branco, 6 e 8 / R. Fria, 2P. do Giraldo, 24 e 25P. do Giraldo, 26 a 28P. do Giraldo, 86 a 92 / R. Serpa Pinto, 1 a 17P. do Giraldo, 18 a 20P. do Sertório, 1 a 5 / Trav. do Sertório, 6 a 14R. da República, 141 a 145R. Dr. Joaquim Henrique da Fonseca, 3 R. Mendo Estevens, 28 e 30R. Serpa Pinto, 72 a 76R. 5 de Outubro, 66R. dos Nobres, 23 e 25R. Calvário, 9R. Eborim, 16 e 18 / R. do Cicioso, 14R. Eborim, 2 a 14R. João de Deus, 1 a 7R. José Elias Garcia, 17 a 23/R. da Cancela, 2 a 8R. Serpa Pinto, 135R. Serpa Pinto, 78 a 82Trav. Lagares, 25 / Trav. das Anjinhas, 13Trav. Lagares, 17 / Trav. do Sabugueiro, 15Trav. Paulo Ramalho, 2Av. Infante D. Henrique, 58R. Vasco da Gama, 47 e 49Av. Beato Nuno, 20 r/c Fr. FR. da Alfândega, 44 a 46R. do Estanco Velho, 2 a 10R. de João Gago, 6 a 12 R. General Humberto Delgado, 49L. S. João, Lote D r/c Lj. 21 Fr. UCBR. Capitão Mouzinho Albuquerque, 94Av. 5 de Outubro, 17Av. 5 de Outubro, 214Av. D. Carlos I, 1 a 25Av. João XXI, 47Av. da Liberdade, 227Av. Manuel da Maia, 50R. Luis Manuel Noronha, 10 a 10 C cave Fr. CP. Duque de Terceira, 14 a 19
253Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios
Identificação dos Terrenos e EdifíciosValor de Aquisição / Valias Valor de Perdas Amortizações Valor
Localidade / Reavalição Não Realizadas Balanço Imparidade Acumuladas Líquido
Anexo 5(Valores em Euros)
Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios em 31 de dezembro de 2011
Amadora 51 036 362 784 413 820 - - 413 820Amadora 11 509 331 309 342 818 - - 342 818Amadora 143 365 612 635 756 000 - - 756 000Amadora 26 975 126 864 153 839 - - 153 839Amadora 3 148 40 852 44 000 - - 44 000Amadora 6 743 73 257 80 000 - - 80 000Amadora 3 263 218 480 221 743 - - 221 743
Aveiro 37 034 162 966 200 000 - - 200 000Barreiro 14 674 135 354 150 028 - - 150 028Barreiro 106 225 (80 028) 26 197 - - 26 197Barreiro 50 776 (12 776) 38 000 - - 38 000
Beja 88 048 (29 470) 58 578 - - 58 578Bombarral 172 322 841 442 1 013 764 - - 1 013 764Bombarral 473 054 804 130 1 277 184 - - 1 277 184
Braga 36 460 31 085 67 545 - - 67 545Braga 36 460 18 985 55 445 - - 55 445Braga 49 136 42 847 91 983 - - 91 983Braga 36 460 28 601 65 061 - - 65 061
Bragança 127 779 148 180 275 959 - - 275 959C. Branco 166 920 (36 920) 130 000 - - 130 000C. Branco 546 9 454 10 000 - - 10 000C. Branco 546 14 454 15 000 - - 15 000C. Branco 1 092 33 908 35 000 - - 35 000C. Branco 819 20 628 21 447 - - 21 447C. Branco 1 366 26 895 28 261 - - 28 261C. Branco 683 27 961 28 644 - - 28 644C. Branco 2 731 59 269 62 000 - - 62 000C. Branco 2 321 28 831 31 152 - - 31 152C. Branco 2 458 32 786 35 244 - - 35 244C. Branco 3 414 81 586 85 000 - - 85 000C. Branco 3 687 81 313 85 000 - - 85 000C. Branco 2 321 77 679 80 000 - - 80 000C. Branco 2 595 34 844 37 439 - - 37 439
Cabeceiras de Basto 99 083 (5 698) 93 385 - - 93 385Caldas da Rainha 526 552 (13 612) 512 940 - - 512 940
Cascais 5 583 58 075 63 658 - - 63 658Cascais 4 064 39 463 43 527 - - 43 527Coimbra 45 428 673 399 718 827 - - 718 827Covilhã 510 723 489 277 1 000 000 - - 1 000 000Dafundo 5 986 392 958 398 944 - - 398 944Dafundo 25 754 328 143 353 897 - - 353 897Dafundo 89 721 883 739 973 460 - - 973 460Dafundo 62 649 349 292 411 941 - - 411 941Dafundo 67 841 384 316 452 157 - - 452 157
Elvas 37 039 122 961 160 000 - - 160 000Évora 14 324 121 096 135 420 - - 135 420Évora 337 161 351 855 689 016 - - 689 016Évora 11 544 233 477 245 021 - - 245 021Évora 8 401 242 907 251 308 - - 251 308Évora 92 018 710 374 802 392 - - 802 392Évora 246 225 690 225 936 - - 225 936Évora 499 706 530 707 029 - - 707 029Évora 85 263 4 044 706 4 129 969 - - 4 129 969Évora 1 189 355 367 867 1 557 222 - - 1 557 222Évora 2 253 308 458 310 711 - - 310 711Évora 160 833 16 371 177 204 - - 177 204Évora 564 340 032 340 596 - - 340 596Évora 42 650 157 048 199 698 - - 199 698Évora 675 69 437 70 112 - - 70 112Évora 1 836 485 2 313 515 4 150 000 - - 4 150 000Évora 296 800 1 185 447 1 482 247 - - 1 482 247Évora 215 316 425 896 641 212 - - 641 212Évora 91 115 216 004 307 119 - - 307 119Évora 92 57 062 57 154 - - 57 154Évora 140 425 791 446 931 871 - - 931 871Évora 14 886 45 763 60 649 - - 60 649Évora 42 988 31 837 74 825 - - 74 825Évora 801 110 983 111 784 - - 111 784Évora 765 57 740 58 505 - - 58 505Faro 46 264 431 733 477 997 - - 477 997
Fátima 426 853 23 147 450 000 - - 450 000Funchal 637 943 1 292 085 1 930 028 - - 1 930 028Funchal 35 592 1 129 415 1 165 007 - - 1 165 007Funchal 74 488 1 946 041 2 020 529 - - 2 020 529Grandola 192 225 (72 919) 119 306 - - 119 306Guarda 35 816 69 184 105 000 - - 105 000Leiria 392 400 1 160 467 1 552 867 - - 1 552 867Lisboa 1 669 505 3 818 687 5 488 192 - - 5 488 192Lisboa 1 880 609 2 125 243 4 005 852 - - 4 005 852Lisboa 466 734 4 760 029 5 226 763 - - 5 226 763Lisboa 123 236 1 472 468 1 595 704 - - 1 595 704Lisboa 143 473 3 576 397 3 719 870 - - 3 719 870Lisboa 420 862 3 163 112 3 583 974 - - 3 583 974Lisboa 4 415 98 896 103 311 - - 103 311Lisboa 243 329 1 637 371 1 880 700 - - 1 880 700
P. da Figueira, 18P. Francisco Morais, 2P. Areeiro, 6R. Almeida e Sousa, 34R. António Perreira Carrilho, 3R. Augusta, 98 a 104R. Augusto dos Santos, 2R. Azedo Gneco, 47R. A à Av. D. Afonso III, 8R. D. Fuas Roupinho, 52R. da Bempostinha, 35R. da Beneficência, 99R. da Prata, 233 a 241R. das Picoas, 4R. das Trinas, 2 a 10R. do Século, 68 a 84R. Ferreira Borges, 193R. Infantaria 16, 77R. Jau, 23R. José Estevão, 31R. Luis Derouet, 9R. Martins Barata, 3R. Nova do Almada, 1 a 15R. Oliveira Martins, 11R. das Pedras Negras, 34 a 36R. Pinheiro Chagas, 99R. do Possolo, 61 a 67R. de São Marçal, 41R. Sampaio Bruno, 29R. Santana a Lapa, 157R. Saraiva de Carvalho, 5R. do Telhal, 70R. Tenente Ferreira Durão, 39R. Aliança Operária, 112 B Fr. BAv. José Malhoa, 13Av. 5 de Outubro, 259Av. 5 de Outubro, 35R. Marechal Saldanha, 5Av. Almirante Reis, 89Av. Visconde Valmor, 66Av. Leopoldo de Almeida, 9 Fr. QCalçada da Ajuda, 72R. Almirante Barroso, 13R. António Enes, 10Av. António Serpa, 11 a 15R. Augusta, 226 a 236R. D. Francisco Manuel de Melo, 3R. D. Francisco Manuel de Melo, 5R. da Emenda, 52 a 58R. da Lapa, 106R. da Madalena, 166 a 180R. da Prata, 273 a 283R. Forno do Tijolo, 50R. Forno do Tijolo, 40 e 42R. da Imprensa Nacional, 39 e 41R. Latino Coelho, 49 a 59R. Nova da Trindade, 15R. Rodrigues Sampaio, 15R. de S. Bernardo, 106 e 108R. S. Julião, 142 e 144R. S. Julião, 146 e 148R. dos Correeiros, 79 a 85Av. General Roçadas, 62 A r/c Fr. AAv. General Roçadas, 62 B r/c Fr. BAv. General Roçadas, 62 2º fte Fr. IAv. General Roçadas, 62 3º fte Fr. MAv. General Roçadas, 62 4º fte Fr. PAv. General Roçadas, 62 5º esq Fr. QAv. General Roçadas, 62 5º dto Fr. RAv. General Roçadas, 62 5º fte Fr. SAv. General Roçadas, 62 6º esq Fr. TAv. General Roçadas, 62 6º fte Fr. VAv. General Roçadas, 62 7º esq Fr. XAv. Elias Garcia, 105 r/c e cave Fr. AAv. Elias Garcia, 105 1º esq Fr. BAv. Elias Garcia, 105 1º dto Fr. CAv. Elias Garcia, 105 2º esq Fr. DAv. Elias Garcia, 105 2º dto Fr. EAv. Elias Garcia, 105 3º esq Fr. FAv. Elias Garcia, 105 3º dto Fr. GAv. Elias Garcia, 105 4º esq Fr. HAv. Elias Garcia, 105 4º dto Fr. IAv. Elias Garcia, 105 5º esq Fr. JAv. Elias Garcia, 105 5º dto Fr. LAv. Elias Garcia, 105 6º esq Fr. M
254Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios
Identificação dos Terrenos e EdifíciosValor de Aquisição / Valias Valor de Perdas Amortizações Valor
Localidade / Reavalição Não Realizadas Balanço Imparidade Acumuladas Líquido
Anexo 5(Valores em Euros)
Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios em 31 de dezembro de 2011
Lisboa 85 421 2 811 876 2 897 297 - - 2 897 297Lisboa 8 635 885 657 894 292 - - 894 292Lisboa 167 249 1 991 774 2 159 023 - - 2 159 023Lisboa 155 808 811 785 967 593 - - 967 593Lisboa 23 853 868 889 892 742 - - 892 742Lisboa 14 696 629 874 644 570 - - 644 570Lisboa 77 137 1 026 348 1 103 485 - - 1 103 485Lisboa 128 915 1 243 259 1 372 174 - - 1 372 174Lisboa 53 267 495 409 548 676 - - 548 676Lisboa 71 070 284 576 355 646 - - 355 646Lisboa 74 104 420 962 495 066 - - 495 066Lisboa 23 112 690 579 713 691 - - 713 691Lisboa 220 335 966 079 1 186 414 - - 1 186 414Lisboa 301 169 1 767 501 2 068 670 - - 2 068 670Lisboa 167 032 861 123 1 028 155 - - 1 028 155Lisboa 95 355 555 749 651 104 - - 651 104Lisboa 141 851 2 551 092 2 692 943 - - 2 692 943Lisboa 146 994 1 008 960 1 155 954 - - 1 155 954Lisboa 157 251 847 861 1 005 112 - - 1 005 112Lisboa 354 483 2 564 321 2 918 804 - - 2 918 804Lisboa 119 693 497 455 617 148 - - 617 148Lisboa 253 204 2 246 534 2 499 738 - - 2 499 738Lisboa 125 173 3 062 032 3 187 205 - - 3 187 205Lisboa 34 654 310 218 344 872 - - 344 872Lisboa 199 985 824 060 1 024 045 - - 1 024 045Lisboa 76 276 1 175 604 1 251 880 - - 1 251 880Lisboa 44 543 278 664 323 207 - - 323 207Lisboa 17 039 381 121 398 160 - - 398 160Lisboa 52 732 550 883 603 615 - - 603 615Lisboa 74 563 489 129 563 692 - - 563 692Lisboa 40 095 880 212 920 307 - - 920 307Lisboa 414 969 1 418 219 1 833 188 - - 1 833 188Lisboa 53 510 573 548 627 058 - - 627 058Lisboa 6 743 151 412 158 155 - - 158 155Lisboa 11 573 018 315 827 11 888 845 - - 11 888 845Lisboa 29 503 2 027 889 2 057 392 - - 2 057 392Lisboa 1 579 625 9 351 637 10 931 262 - - 10 931 262Lisboa 3 000 442 - 3 000 442 - - 3 000 442Lisboa 119 696 1 949 624 2 069 320 - - 2 069 320Lisboa 1 209 375 1 874 314 3 083 689 - - 3 083 689Lisboa 1 000 000 (493 714) 506 286 - - 506 286Lisboa 106 674 1 054 013 1 160 687 - - 1 160 687Lisboa 243 235 1 920 370 2 163 605 - - 2 163 605Lisboa 53 698 1 268 888 1 322 586 - - 1 322 586Lisboa 3 097 952 4 839 247 7 937 199 - - 7 937 199Lisboa 20 715 1 478 308 1 499 023 - - 1 499 023Lisboa 138 660 2 137 251 2 275 911 - - 2 275 911Lisboa 125 119 2 440 197 2 565 316 - - 2 565 316Lisboa 210 710 1 234 162 1 444 872 - - 1 444 872Lisboa 416 807 1 199 602 1 616 409 - - 1 616 409Lisboa 259 029 1 100 575 1 359 604 - - 1 359 604Lisboa 20 528 1 060 610 1 081 138 - - 1 081 138Lisboa 185 905 1 393 615 1 579 520 - - 1 579 520Lisboa 12 535 1 235 685 1 248 220 - - 1 248 220Lisboa 90 431 1 638 207 1 728 638 - - 1 728 638Lisboa 514 958 1 949 544 2 464 502 - - 2 464 502Lisboa 216 629 1 358 757 1 575 386 - - 1 575 386Lisboa 466 207 1 719 258 2 185 465 - - 2 185 465Lisboa 64 949 674 641 739 590 - - 739 590Lisboa 395 221 200 355 595 576 - - 595 576Lisboa 448 887 213 020 661 907 - - 661 907Lisboa 1 194 325 30 059 1 224 384 - - 1 224 384Lisboa 4 370 209 983 214 353 - - 214 353Lisboa 4 671 306 464 311 135 - - 311 135Lisboa 1 055 45 162 46 217 - - 46 217Lisboa 1 055 48 137 49 192 - - 49 192Lisboa 1 055 47 397 48 452 - - 48 452Lisboa 1 055 68 269 69 324 - - 69 324Lisboa 1 055 50 426 51 481 - - 51 481Lisboa 1 055 41 037 42 092 - - 42 092Lisboa 1 055 52 609 53 664 - - 53 664Lisboa 1 055 47 713 48 768 - - 48 768Lisboa 1 055 59 207 60 262 - - 60 262Lisboa 12 292 381 132 393 424 - - 393 424Lisboa 6 868 148 702 155 570 - - 155 570Lisboa 7 799 269 266 277 065 - - 277 065Lisboa 6 899 93 857 100 756 - - 100 756Lisboa 62 475 215 743 278 218 - - 278 218Lisboa 7 048 112 919 119 967 - - 119 967Lisboa 7 035 108 344 115 379 - - 115 379Lisboa 6 905 94 144 101 049 - - 101 049Lisboa 7 035 276 697 283 732 - - 283 732Lisboa 6 874 235 405 242 279 - - 242 279Lisboa 7 035 254 513 261 548 - - 261 548Lisboa 6 871 78 108 84 979 - - 84 979
Av. Elias Garcia, 105 6º dto Fr. NR. Filipe Folque, 7 A r/c Fr. AR. Filipe Folque, 7 B e 7 C r/c Fr. BR. Filipe Folque, 7 E e 7 F r/c Fr. CR. Filipe Folque, 7 1º dto Arrec. F e Fr. DR. Filipe Folque, 7 1º esq Arrec. E e Fr. ER. Filipe Folque, 7 2º dto Arrec. D e Fr. FR. Filipe Folque, 7 2º esq Arrec. C e Fr. GR. Filipe Folque, 7 3º dto Arrec. B e Fr. HR. Filipe Folque, 7 3º esq Arrec. A e Fr. IR. Filipe Folque, 7 4º dto Fr. JR. Filipe Folque, 7 4º esq Fr. KAv. Defensores de Chaves, 27 A r/c Fr. AAv. Defensores de Chaves, 27 B r/c Fr. BAv. Defensores de Chaves, 27 C r/c Fr. CAv. Defensores de Chaves, 27 D r/c Fr. DAv. Defensores de Chaves, 27 1º esq Fr. EAv. Defensores de Chaves, 27 1º dto Fr. FAv. Defensores de Chaves, 27 2º esq Fr. GAv. Defensores de Chaves, 27 2º dto Fr. HAv. Defensores de Chaves, 27 3º esq Fr. IAv. Defensores de Chaves, 27 3º dto Fr. JAv. Defensores de Chaves, 27 4º esq Fr. LAv. Defensores de Chaves, 27 4º dto Fr. MR. Tomás Anunciação, 38 A e 38 B r/c Fr. AR. Tomás Anunciação, 38 D r/c Fr. BR. Coelho da Rocha, 85 A r/c Fr. CR. Coelho da Rocha, 85 r/c Fr. DR. Tomás Anunciação, 38 C r/c Fr. ER. Tomás Anunciação, 38 1º dto Fr. FR. Tomás Anunciação, 38 1º esq Fr. GR. Tomás Anunciação, 38 2º dto Fr. HR. Tomás Anunciação, 38 2º esq Fr. IR. Tomás Anunciação, 38 3º dto Fr. JR. Tomás Anunciação, 38 3º esq Fr. LCalçada do Tojal , 49/49A cave Fr. ACalçada do Tojal , 49/49A loja Fr. BCalçada do Tojal , 49/49A r/c dto Fr. CCalçada do Tojal , 49/49A r/c esq Fr. DCalçada do Tojal , 49/49A 1º dto Fr. ECalçada do Tojal , 49/49A 1º esq Fr. FCalçada do Tojal , 49/49A 2º dto Fr. GCalçada do Tojal , 49/49A 2º esq Fr. HCalçada do Tojal , 49/49A 3º dto Fr. ICalçada do Tojal , 49/49A 3º esq Fr. JCalçada do Tojal , 49/49A 4º dto Fr. KCalçada do Tojal , 49/49A 4º esq Fr. LCalçada do Tojal , 49/49A 5º dto Fr. MCalçada do Tojal , 49/49A 5º esq Fr. NCalçada do Tojal , 49/49A desvão cob. Fr. OR. Ten. Ferreira Durão, 57 loja (42 Al.S) Fr. AR. Ten. Ferreira Durão, 57 loja (42A Al.S) Fr. BR. Ten. Ferreira Durão, 57 r/c esq Fr. CR. Ten. Ferreira Durão, 57 1º dto Fr. DR. Ten. Ferreira Durão, 57 1º esq Fr. ER. Ten. Ferreira Durão, 57 1º frente Fr. FR. Ten. Ferreira Durão, 57 2º dto Fr. GR. Ten. Ferreira Durão, 57 2º esq Fr. HR. Ten. Ferreira Durão, 57 2º frente Fr. IR. Ten. Ferreira Durão, 57 3º dto Fr. JR. Ten. Ferreira Durão, 57 3º esq Fr. KR. Ten. Ferreira Durão, 57 3º frente Fr. LR. Ten. Ferreira Durão, 57 4º dto Fr. MR. Ten. Ferreira Durão, 57 4º esq Fr. NR. Ten. Ferreira Durão, 57 4º frente Fr. OR. Buenos Aires, 5/5C cave - Sala A Fr. AR. Buenos Aires, 5/5C cave - Sala C Fr. BR. Buenos Aires, 5/5C cave - Sala B Fr. CR. Buenos Aires, 5/5C r/c esq Fr. DR. Buenos Aires, 5/5C r/c dto Fr. ER. Buenos Aires, 5/5C 1º dto Fr. FR. Buenos Aires, 5/5C 1º esq Fr. GR. Buenos Aires, 5/5C 2º dto Fr. HR. Buenos Aires, 5/5C 2º esq Fr. IR. Buenos Aires, 5/5C 3º dto Fr. JR. Buenos Aires, 5/5C 3º esq Fr. LR. Buenos Aires, 5/5C 4º esq Fr. NR. Buenos Aires, 12 A, B loja / cave Fr. AR. Buenos Aires, 12 A, B 1º Fr. BR. Buenos Aires, 12 A, B 2º Fr. CR. Buenos Aires, 12 A, B 3º Fr. DR. Carvalho Araújo, 93 AB A loja Fr. A
255Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios
Identificação dos Terrenos e EdifíciosValor de Aquisição / Valias Valor de Perdas Amortizações Valor
Localidade / Reavalição Não Realizadas Balanço Imparidade Acumuladas Líquido
Anexo 5(Valores em Euros)
Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios em 31 de dezembro de 2011
Lisboa 24 077 251 356 275 433 - - 275 433Lisboa 6 945 55 489 62 434 - - 62 434Lisboa 17 784 142 716 160 500 - - 160 500Lisboa 18 628 381 520 400 148 - - 400 148Lisboa 24 794 222 326 247 120 - - 247 120Lisboa 21 549 196 051 217 600 - - 217 600Lisboa 25 703 249 777 275 480 - - 275 480Lisboa 20 186 223 094 243 280 - - 243 280Lisboa 29 831 301 530 331 361 - - 331 361Lisboa 43 487 163 673 207 160 - - 207 160Lisboa 19 796 250 044 269 840 - - 269 840Lisboa 10 320 265 080 275 400 - - 275 400Lisboa 325 32 555 32 880 - - 32 880Lisboa 325 13 067 13 392 - - 13 392Lisboa 253 24 947 25 200 - - 25 200Lisboa 253 14 979 15 232 - - 15 232Lisboa 72 673 229 408 302 081 - - 302 081Lisboa 72 673 64 816 137 489 - - 137 489Lisboa 72 673 220 128 292 801 - - 292 801Lisboa 72 673 84 480 157 153 - - 157 153Lisboa 31 611 278 469 310 080 - - 310 080Lisboa 72 673 109 392 182 065 - - 182 065Lisboa 72 673 267 504 340 177 - - 340 177Lisboa 72 675 272 325 345 000 - - 345 000Lisboa 899 67 550 68 449 - - 68 449Lisboa 566 49 355 49 921 - - 49 921Lisboa 550 32 569 33 119 - - 33 119Lisboa 466 67 810 68 276 - - 68 276Lisboa 633 38 235 38 868 - - 38 868Lisboa 1 765 191 138 192 903 - - 192 903Lisboa 2 748 93 759 96 507 - - 96 507Lisboa 1 765 91 955 93 720 - - 93 720Lisboa 2 748 145 824 148 572 - - 148 572Lisboa 1 765 132 017 133 782 - - 133 782Lisboa 2 748 93 046 95 794 - - 95 794Lisboa 133 103 (75 518) 57 585 - - 57 585Lisboa 152 425 (94 265) 58 160 - - 58 160Lisboa 91 240 (51 647) 39 593 - - 39 593Lisboa 121 296 (69 332) 51 964 - - 51 964Lisboa 138 470 (75 735) 62 735 - - 62 735Lisboa 138 470 (79 139) 59 331 - - 59 331Lisboa 138 470 (74 819) 63 651 - - 63 651Lisboa 138 470 (75 735) 62 735 - - 62 735Lisboa 138 470 (79 270) 59 200 - - 59 200Lisboa 138 470 (75 735) 62 735 - - 62 735Lisboa 163 583 (23 015) 140 568 - - 140 568Lisboa 138 470 (75 735) 62 735 - - 62 735Lisboa 156 469 (15 501) 140 968 - - 140 968Lisboa 138 470 (75 735) 62 735 - - 62 735Lisboa 36 496 (16 307) 20 189 - - 20 189Lisboa 78 016 (37 982) 40 034 - - 40 034Lisboa 118 537 (54 880) 63 657 - - 63 657Lisboa 139 275 (32 708) 106 567 - - 106 567Lisboa 132 490 (17 341) 115 149 - - 115 149Lisboa 105 195 (59 387) 45 808 - - 45 808Lisboa 116 465 (67 809) 48 656 - - 48 656Lisboa 118 290 (70 482) 47 808 - - 47 808Lisboa 105 195 (57 227) 47 968 - - 47 968Lisboa 116 465 (27 057) 89 408 - - 89 408Lisboa 118 290 (70 482) 47 808 - - 47 808Lisboa 105 195 (53 915) 51 280 - - 51 280Lisboa 116 465 (54 417) 62 048 - - 62 048Lisboa 118 290 (67 602) 50 688 - - 50 688Lisboa 105 195 (59 387) 45 808 - - 45 808Lisboa 141 945 (21 465) 120 480 - - 120 480Lisboa 45 064 6 793 51 857 - - 51 857Lisboa 49 571 (6 337) 43 234 - - 43 234Lisboa 57 458 (14 224) 43 234 - - 43 234Lisboa 582 461 (179 378) 403 083 - - 403 083Lisboa 70 977 (1 457) 69 520 - - 69 520Lisboa 227 577 (38 857) 188 720 - - 188 720Lisboa 228 703 (106 559) 122 144 - - 122 144Lisboa 263 628 (154 012) 109 616 - - 109 616Lisboa 234 336 (144 224) 90 112 - - 90 112Lisboa 277 148 (161 852) 115 296 - - 115 296Lisboa 209 551 (34 031) 175 520 - - 175 520Lisboa 208 424 (116 696) 91 728 - - 91 728Lisboa 1 404 610 (560 302) 844 308 - - 844 308Lisboa 428 367 (246 857) 181 510 - - 181 510Lisboa 387 986 (211 738) 176 248 - - 176 248Lisboa 386 895 (221 385) 165 510 - - 165 510Lisboa 442 490 (252 658) 189 832 - - 189 832
R. Carvalho Araújo, 93 AB B loja Fr. BR. Carvalho Araújo, 93 AB 1º dto Fr. CR. Carvalho Araújo, 93 AB 1º esq Fr. DR. Carvalho Araújo, 93 AB 2º dto Fr. ER. Carvalho Araújo, 93 AB 2º esq Fr. FR. Carvalho Araújo, 93 AB 3º dto Fr. GR. Carvalho Araújo, 93 AB 3º esq Fr. HR. Carvalho Araújo, 93 AB 4º Fr. IR. Coronel Ribeiro Viana , 25 cave dto Fr. AR. Coronel Ribeiro Viana , 25 cave esq Fr. BR. Coronel Ribeiro Viana , 25 r/c dto. Fr. CR. Coronel Ribeiro Viana , 25 r/c esq Fr. DR. Coronel Ribeiro Viana , 25 1º dto Fr. ER. Coronel Ribeiro Viana , 25 2º dto Fr. GR. Coronel Ribeiro Viana , 25 2º esq Fr. HR. Coronel Ribeiro Viana , 25 3º dto Fr. IR. Coronel Ribeiro Viana , 25 3º esq Fr. JR. Coronel Ribeiro Viana , 25 4º dto Fr. KR. Coronel Ribeiro Viana , 25 4º esq Fr. LR. Coronel Ribeiro Viana , 25 5º dto Fr. MR. Coronel Ribeiro Viana , 25 5º esq Fr. NR. João Frederico Ludovice, 4 A B A loja Fr. AR. João Frederico Ludovice, 4 A B B loja Fr. BR. João Frederico Ludovice, 4 A B 1º dto Fr. CR. João Frederico Ludovice, 4 A B 1º esq Fr. DR. João Frederico Ludovice, 4 A B 2º dto Fr. ER. João Frederico Ludovice, 4 A B 2º esq Fr. FR. João Frederico Ludovice, 4 A B 3º dto Fr. GR. João Frederico Ludovice, 4 A B 3º esq Fr. HR. João Frederico Ludovice, 4 A B 4º dto Fr. IR. João Frederico Ludovice, 4 A B 4º esq Fr. JR. João Frederico Ludovice, 4 A B 5º dto Fr. KR. João Frederico Ludovice, 4 A B 5º esq Fr. LR. Maria Andrade, 48 A Loja C cave Fr. AR. Maria Andrade, 48 1º esq Fr. BR. Maria Andrade, 48 1º dto Fr. CR. Maria Andrade, 48 2º esq Fr. DR. Maria Andrade, 48 2º dto Fr. ER. Maria Andrade, 48 3º esq Fr. FR. Maria Andrade, 48 3º dto Fr. GR. Maria Andrade, 48 4º esq Fr. HR. Maria Andrade, 48 4º dto Fr. IR. Rodrigo Reinel, 3 A B A loja Fr. AR. Rodrigo Reinel, 3 A B r/c dto Fr. BR. Rodrigo Reinel, 3 A B r/c esq Fr. CR. Rodrigo Reinel, 3 A B 1º dto Fr. DR. Rodrigo Reinel, 3 A B 1º esq Fr. ER. Rodrigo Reinel, 3 A B 2º dto Fr. FR. Rodrigo Reinel, 3 A B 2º esq Fr. GR. Rodrigo Reinel, 3 A B 3º dto Fr. HR. Rodrigo Reinel, 3 A B 3º esq Fr. IR. Rodrigo Reinel, 3 A B 4º dto Fr. JR. Rodrigo Reinel, 3 A B 4º esq Fr. KR. Rodrigo Reinel, 3 A B 5º dto Fr. LR. Rodrigo Reinel, 3 A B 5º esq Fr. MR. S. Marçal, 186/188 Cave Fr. AR. S. Marçal, 186/188 Cave Fr. BR. S. Marçal, 186/188 r/c Fr. CR. S. Marçal, 186/188 1º Fr. DR. S. Marçal, 186/188 2º Fr. ER. S. Marçal, 186/188 3º Fr. FR. S. Marçal, 190 r/c Fr. AR. S. Marçal, 190 1º Fr. BR. S. Marçal, 190 2º Fr. CR. José Rodrigues Silva Júnior, 393 r/c Fr. AR. das Camélias, 5 R. de São Tiago, 23 r/c e cave esq. Fr. AP. da República, 51 a 53 r/c Fr. BP. da República, 51 a 53 1º dto Fr. CP. da República, 51 a 53 1º fte Fr. DP. da República, 51 a 53 1º esq Fr. EP. da República, 51 a 53 2º dto Fr. FP. da República, 51 a 53 2º fte Fr. GP. da República, 51 a 53 2º esq Fr. HP. da República, 51 a 53 3º dto Fr. IP. da República, 51 a 53 3º fte Fr. JP. da República, 51 a 53 3º esq Fr. LR. Artur Ferreira da Silva, 2R. Gonçalo Braga, 7 A r/c Fr. AL. Brito Paes, 7C. C. Bairro Com. Joaquim Matias, r/c Lj. 29 Fr. LC. C. Bairro Com. Joaquim Matias, r/c Lj. 30 Fr. J
256Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios
Identificação dos Terrenos e EdifíciosValor de Aquisição / Valias Valor de Perdas Amortizações Valor
Localidade / Reavalição Não Realizadas Balanço Imparidade Acumuladas Líquido
Anexo 5(Valores em Euros)
Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios em 31 de dezembro de 2011
Lisboa 415 806 (173 400) 242 406 - - 242 406Lisboa 125 683 14 317 140 000 - - 140 000Lisboa 150 609 (81 606) 69 003 - - 69 003Lisboa 125 683 14 317 140 000 - - 140 000Lisboa 150 609 (56 603) 94 006 - - 94 006Lisboa 125 683 14 317 140 000 - - 140 000Lisboa 150 609 (81 344) 69 265 - - 69 265Lisboa 81 759 (47 668) 34 091 - - 34 091Lisboa 138 642 (53 595) 85 047 - - 85 047Lisboa 129 976 (78 180) 51 796 - - 51 796Lisboa 136 642 (13 642) 123 000 - - 123 000Lisboa 136 642 (78 278) 58 364 - - 58 364Lisboa 136 642 (13 642) 123 000 - - 123 000Lisboa 136 642 (13 642) 123 000 - - 123 000Lisboa 132 030 (9 030) 123 000 - - 123 000Lisboa 136 642 (72 649) 63 993 - - 63 993Lisboa 136 642 (78 278) 58 364 - - 58 364Lisboa 136 642 (78 278) 58 364 - - 58 364Lisboa 136 642 (78 278) 58 364 - - 58 364Lisboa 145 751 (22 751) 123 000 - - 123 000Lisboa 136 642 (13 642) 123 000 - - 123 000Lisboa 229 422 (143 338) 86 084 - - 86 084Lisboa 270 036 (169 430) 100 606 - - 100 606Lisboa 131 725 (42 339) 89 386 - - 89 386Lisboa 148 191 (69 586) 78 605 - - 78 605Lisboa 131 725 (72 911) 58 814 - - 58 814Lisboa 148 191 (85 242) 62 949 - - 62 949Lisboa 131 725 (69 662) 62 063 - - 62 063Lisboa 148 191 (88 196) 59 995 - - 59 995Lisboa 131 725 (72 911) 58 814 - - 58 814Lisboa 148 191 (88 196) 59 995 - - 59 995Lisboa 131 725 (69 662) 62 063 - - 62 063Lisboa 165 573 (15 379) 150 194 - - 150 194Lisboa 820 569 (426 550) 394 019 - - 394 019Lisboa 249 227 (135 925) 113 302 - - 113 302Lisboa 60 315 (5 865) 54 450 - - 54 450Lisboa 151 198 (86 780) 64 418 - - 64 418Lisboa 179 293 (15 021) 164 272 - - 164 272Lisboa 151 198 (81 805) 69 393 - - 69 393Lisboa 154 521 (83 928) 70 593 - - 70 593Lisboa 151 198 (14 698) 136 500 - - 136 500Lisboa 154 521 (89 950) 64 571 - - 64 571Lisboa 148 189 (82 989) 65 200 - - 65 200Lisboa 169 780 (94 948) 74 832 - - 74 832Lisboa 169 780 (100 708) 69 072 - - 69 072Lisboa 192 856 (106 712) 86 144 - - 86 144Lisboa 192 856 (108 152) 84 704 - - 84 704Lisboa 229 966 7 144 237 110 - - 237 110Lisboa 192 856 (108 584) 84 272 - - 84 272Lisboa 192 856 (106 136) 86 720 - - 86 720Lisboa 192 856 (113 192) 79 664 - - 79 664Lisboa 192 856 (107 720) 85 136 - - 85 136Lisboa 192 856 (113 352) 79 504 - - 79 504Lisboa 192 856 (105 720) 87 136 - - 87 136Lisboa 192 856 (104 136) 88 720 - - 88 720Lisboa 42 937 1 651 44 588 - - 44 588Lisboa 104 121 5 879 110 000 - - 110 000Lisboa 268 353 (126 337) 142 016 - - 142 016Lisboa 253 326 (148 878) 104 448 - - 104 448Lisboa 276 941 (129 949) 146 992 - - 146 992Lisboa 150 278 (80 966) 69 312 - - 69 312Lisboa 165 325 (88 312) 77 013 - - 77 013Lisboa 185 691 (98 460) 87 231 - - 87 231Lisboa 185 691 (104 801) 80 890 - - 80 890Maia 268 886 (43 886) 225 000 - - 225 000
Massamá 33 961 404 033 437 994 - - 437 994Mirandela 78 252 21 748 100 000 - - 100 000Montijo 92 787 47 213 140 000 - - 140 000Montijo 24 978 54 022 79 000 - - 79 000Montijo 20 528 47 472 68 000 - - 68 000Montijo 25 079 54 921 80 000 - - 80 000Montijo 21 236 54 764 76 000 - - 76 000Montijo 15 978 50 022 66 000 - - 66 000Montijo 28 323 50 295 78 618 - - 78 618Montijo 19 517 48 291 67 808 - - 67 808Montijo 16 888 52 112 69 000 - - 69 000Montijo 19 618 50 182 69 800 - - 69 800
Moscavide 91 089 515 683 606 772 - - 606 772Moscavide 215 447 (111 100) 104 347 - - 104 347Odemira 57 405 57 595 115 000 - - 115 000
Paço d'Arcos 16 547 (11 547) 5 000 - - 5 000Paço d'Arcos 16 547 (11 547) 5 000 - - 5 000
257Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios
C. C. Bairro Com. Joaquim Matias, r/c Lj. 28 Fr. MC. C. Bairro Com. Joaquim Matias, r/c Lj. 49 Fr. XC. C. Bairro Com. Joaquim Matias, r/c Lj. 50 Fr. VR. Adelino Amaro da Costa, 13 cave fte Fr. BR. Lino de Assunção, 20 r/c e cave Fr. AAv. da Liberdade, 13 e 15L. 1º de Dezembro, 27 a 29 r/c Loja Fr. BR. do Campo Alegre, 1340 a 1386 cave 7 Fr. GR. do Campo Alegre, 1340 a 1386 cave 1 Fr. AR. do Campo Alegre, 1340 a 1386 cave 3 Fr. CR. do Campo Alegre, 1340 a 1386 cave 135 Fr. JDR. de Cedofeita, 442 a 450R. de Cedofeita, 452 a 460R. de Cedofeita, 475 a 477R. Sá da Bandeira, 68 e 70Viela da Carvalhosa, 184 C4Viela da Carvalhosa, 184 C1Viela da Carvalhosa, 184 C2Viela da Carvalhosa, 184 C3R. Julio Dinis, 820 r/c Fr. CR. Arq. Nicolau Nazoni, 29 a 33 r/c e cave Fr. AR. Arq. Nicolau Nazoni, 29 a 33 r/c Fr. BR. Arq. Nicolau Nazoni, 29 a 33 sobreloja Fr. CR. Arq. Nicolau Nazoni, 29 a 33 1º Fr. DR. Arq. Nicolau Nazoni, 29 a 33 2º Fr. ER. Arq. Nicolau Nazoni, 29 a 33 3º Fr. FR. do Campo Alegre, 1340 a 1386 cave 140 Fr. JIAv. Tomás Cabreira, Ed. J. Pimenta Lj. 22 Fr. ALAv. Tomás Cabreira, Ed. J. Pimenta Lj. 23 Fr. AMAv. Tomás Cabreira, Ed. J. Pimenta Lj. 32 Fr. AVAv. Tomás Cabreira, Ed. J. Pimenta Lj. 33 Fr. AXAv. Tomás Cabreira, Ed. J. Pimenta Lj. 34 Fr. AZAv. Tomás Cabreira, Ed. J. Pimenta Lj. 35 Fr. BAAv. Tomás Cabreira, Ed. J. Pimenta Lj. 36 Fr. BBAv. Tomás Cabreira, Ed. J. Pimenta Lj. 37 Fr. BCAv. Tomás Cabreira, Ed. J. Pimenta Lj. 27 Fr. AQAv. Tomás Cabreira, Ed. J. Pimenta Lj. 29 Fr. ASR. Serpa Pinto, 116 a 120Água NegraAv João Paulo II, 64 - CotoviaR. de Santiago, 3 r/c dto Fr. CR. de Santiago, 3 1º dto Fr. ER. de Santiago, 3 2º dto Fr. GL. dos Pescadores, 3 r/c dto Fr. BL. dos Pescadores, 3 2º dto Fr. EL. dos Pescadores, 3 3º dto Fr. GL. dos Pescadores, 3 3º esq Fr. HL. dos Pescadores, 3 r/c esq Fr. AL. dos Pescadores, 3 1º esq Fr. DR. de Santiago, 3 cave Fr. AR. Cap. Mário A. Soares Pimentel,17 r/c esq Fr. BPcta. Marquês Castelo Melhor, Tr. 2 10º D Fr. J2Pcta. Marquês Castelo Melhor, Tr. 2 1º D Fr. A4Pcta. Marquês Castelo Melhor, Tr. 2 6º D Fr. F4Pcta. Marquês Castelo Melhor, Tr. 2 8º A Fr. H1Pcta. Marquês Castelo Melhor, Tr. 2 8º C Fr. H3Pcta. Marquês Castelo Melhor, Tr. 2 8º D Fr. H4Av. 5 de Outubro, 9R. Adriano Pinto Basto, 224 r/c Lj. 1 Fr. BBanda 17, Lote B r/c esq Fr. BBanda 17, Lote B r/c dto Fr. AP. da Liberdade, Torre 13 r/c 1 Fr. CP. da Liberdade, Torre 13 r/c 2 Fr. DP. da Liberdade, Torre 6 r/c A2 Fr. BP. da Liberdade, Torre 6 r/c A1 Fr. AR. José Régio, Banda 5 Lote B 3º dto Fr. GAv. Sacadura Cabral, 171Av. Sacadura Cabral, 173Av. da República, 313 a 337R. de Angola, 28 a 40 r/c esq Fr. A
Total de Rendimento
TOTAL GERAL
Identificação dos Terrenos e EdifíciosValor de Aquisição / Valias Valor de Perdas Amortizações Valor
Localidade / Reavalição Não Realizadas Balanço Imparidade Acumuladas Líquido
Anexo 5(Valores em Euros)
Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios em 31 de dezembro de 2011
Paço d'Arcos 16 547 (11 547) 5 000 - - 5 000Paço d'Arcos 17 729 (12 729) 5 000 - - 5 000Paço d'Arcos 18 320 (13 320) 5 000 - - 5 000Paço d'Arcos 12 724 47 604 60 328 - - 60 328Paço d'Arcos 25 683 289 317 315 000 - - 315 000Portalegre 778 316 377 584 1 155 900 - - 1 155 900Portimão 83 590 51 410 135 000 - - 135 000
Porto 90 861 184 139 275 000 - - 275 000Porto 24 406 28 094 52 500 - - 52 500Porto 25 156 32 344 57 500 - - 57 500Porto 1 612 3 388 5 000 - - 5 000Porto 37 695 693 892 731 587 - - 731 587Porto 19 393 284 110 303 503 - - 303 503Porto 3 232 237 926 241 158 - - 241 158Porto 24 272 444 673 468 945 - - 468 945Porto 97 4 403 4 500 - - 4 500Porto 108 4 392 4 500 - - 4 500Porto 108 4 892 5 000 - - 5 000Porto 108 4 392 4 500 - - 4 500Porto 1 147 701 (47 702) 1 099 999 - - 1 099 999Porto 34 339 (3 583) 30 756 - - 30 756Porto 20 891 6 631 27 522 - - 27 522Porto 80 504 6 868 87 372 - - 87 372Porto 80 504 6 868 87 372 - - 87 372Porto 75 200 12 172 87 372 - - 87 372Porto 76 448 27 152 103 600 - - 103 600Porto 1 608 3 392 5 000 - - 5 000
Praia da Rocha 45 605 121 709 167 314 - - 167 314Praia da Rocha 35 297 99 465 134 762 - - 134 762Praia da Rocha 31 056 96 013 127 069 - - 127 069Praia da Rocha 29 844 124 156 154 000 - - 154 000Praia da Rocha 28 758 75 173 103 931 - - 103 931Praia da Rocha 23 616 51 406 75 022 - - 75 022Praia da Rocha 21 303 60 409 81 712 - - 81 712Praia da Rocha 24 335 94 209 118 544 - - 118 544Praia da Rocha 165 222 286 264 451 486 - - 451 486Praia da Rocha 39 767 90 109 129 876 - - 129 876
Santarém 328 454 196 806 525 260 - - 525 260Serpa 3 631 4 869 8 500 - - 8 500
Sesimbra 19 279 244 779 264 058 - - 264 058Setúbal 1 474 36 766 38 240 - - 38 240Setúbal 1 312 36 335 37 647 - - 37 647Setúbal 1 312 35 540 36 852 - - 36 852Setúbal 1 053 33 235 34 288 - - 34 288Setúbal 1 050 43 708 44 758 - - 44 758Setúbal 1 050 44 071 45 121 - - 45 121Setúbal 1 299 34 915 36 214 - - 36 214Setúbal 1 125 34 398 35 523 - - 35 523Setúbal 1 299 33 789 35 088 - - 35 088Setúbal 1 251 70 749 72 000 - - 72 000Sintra 200 364 229 636 430 000 - - 430 000
Sto Antº.Cavaleiros 2 764 35 152 37 916 - - 37 916Sto Antº.Cavaleiros 2 764 34 752 37 516 - - 37 516Sto Antº.Cavaleiros 2 764 35 152 37 916 - - 37 916Sto Antº.Cavaleiros 2 556 28 894 31 450 - - 31 450Sto Antº.Cavaleiros 2 556 28 894 31 450 - - 31 450Sto Antº.Cavaleiros 2 764 32 449 35 213 - - 35 213
Torres Vedras 1 032 822 910 867 1 943 689 - - 1 943 689V.N.Famalicão 63 546 136 000 199 546 - - 199 546
Vialonga 18 421 9 579 28 000 - - 28 000Vialonga 12 693 29 307 42 000 - - 42 000Vialonga 58 763 17 268 76 031 - - 76 031Vialonga 25 828 25 456 51 284 - - 51 284Vialonga 24 225 14 775 39 000 - - 39 000Vialonga 24 225 20 775 45 000 - - 45 000Vialonga 499 18 751 19 250 - - 19 250
Vila do Conde 1 240 87 447 88 687 - - 88 687Vila do Conde 1 240 71 473 72 713 - - 72 713
Vila Nova de Gaia 1 598 905 5 096 780 6 695 685 - - 6 695 685Vila Nova de Gaia 530 195 (167 074) 363 121 - - 363 121
75 452 651 143 748 951 219 201 602 - - 219 201 602
139 955 218 198 000 707 337 955 925 (3 479 821) (15 468 160) 319 007 944
258Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Produtos do Ramo Vida para Cálculo de Provisões Matemáticas
Produtos do Ramo Vida para Cálculo de Provisões Matemáticasdurante o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011
Modalidades Tábua de Taxamortalidade técnica
Anexo 6
A. SEGUROS NÃO LIGADOS A FUNDOS DE INVESTIMENTO
Individual sem Participação
Seguros de Rendas
Rendas em caso de morte
Rendas de Sobrevivência TV 73/77 4.00000%
PM 60/64 4.00000%
AF 4.00000%
RF 4.00000%
Rendas Certas (Amortizações) PM 60/64 4.00000%
TMG 4.00000%
Rendas em caso de Vida
Rendas Imediatas GKF 95 3.00000%
Rendas Diferidas GKF 95 3.00000%
Seguros de Capitais
Vida inteira AF 4.00000%
Mistos AF 4.00000%
GKM/80 3.00000%
GKM/80 3.25000%
PM 60/64 3.50000%
Dotal AF 4.00000%
Prazo Fixo AF 4.00000%
Combinado AF 4.00000%
Temporários PM 46/49 3.50000%
GKM/80 3.00000%
GKM/80 3.50000%
PM 60/64 3.50000%
GMK/80 2.75000%
Seguro Dependência TD 88/90 - Homens
TV 88/90 - Mulheres 3.50000%
OPCS 1988-Ajst Suisse Re
1996 (Tabelas Dependência)
Individual com participação
Seguros de Rendas
Rendas em caso de morte
Rendas de Sobrevivência PF 60/64 6.00000%
Rendas Certas (Amortizações) PM 60/64 4.00000%
Rendas em caso de Vida
Rendas Imediatas GKF/95 3.00000%
Rendas Diferidas GKF/95 3.00000%
Seguros de Capitais
Vida inteira PM 60/64 4.00000%
Capitais Diferidos sem Contrasseguro PF 60/64 4.00000%
PM 60/64 4.00000%
Mistos PM 60/64 4.00000%
GKM/80 4.00000%
Dotal PF 60/64 4.00000%
PM 60/64 4.00000%
Prazo Fixo PF 60/64 4.00000%
Temporários PM 60/64 4.00000%
GKM/80 4.00000%
GKM/80 3.00000%
Vida Universal PM 60/64 R. Morte 4.00000%
PM 60/64 R. Vida
Previfix GMK/80 4.00000%
Capitais diferidos com Contrasseguro a prémio único
Postal 4,10% GKF/80 2.60000%
Capitais diferidos com Contrasseguro a prémios sucessivos
Top Reforma individual PF 60/64 4.00000%
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
259Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Produtos do Ramo Vida para Cálculo de Provisões Matemáticas
Produtos do Ramo Vida para Cálculo de Provisões Matemáticasdurante o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011
Modalidades Tábua de Taxamortalidade técnica
Anexo 6
Caixa Seguro Poupança - 2ª. Série GKF/80 2.75000%
BNU Seguro Poupança - 2ª. Série GKF/80 2.75000%
Seguro Poupança Mais - 2ª Série GKF/80 2.75000%
Caixa Seguro Poupança - 3ª. Série GKF/80 3.50000%
BNU Seguro Poupança - 3ª. Série GKF/80 3.50000%
Postal Poupança Futuro - 3ª. Série GKF/80 3.50000%
Seguro Poupança Mais - 3ª. Série GKF/80 3.50000%
Caixa Seguro Poupança - 5ª. Série GKF/80 2.75000%
Seguro Poupança Mais - 4ª. Série GKF/80 2.75000%
Garantia Crescente GKM/80 2.75000%
Super Garantia GKM/80 2.75000%
PIR + PF 60/64 4.00000%
Postal Poupança Investimento GKM/80 3.25000%
Caixa Seguro Poupança - 6ª. Série GKF/80 2.25000%
Postal Poupança Segura GKF/80 1.00000%
Seguro Poupança Garantida GKF/80 2.00000%
Caixa Seguro Poupança - 7ª Série GKF/80 2.00000%
Postal Poupança Futuro - Série B GKF/80 2.25000%
Postal Poupança Futuro - Série C GKF/80 2.75000%
Postal Liquidez GKF/80 2.00000%
Investe + GKF/80 2.00000%
Seguro Poupança Garantida - 2ª Série GKF/80 2.75000%
Caixa Seguro 4,5% GKF/80 2.75000%
Caixa Seguro 4,25% GKF/80 2.50000%
Caixa Seguro Liquidez GKF/80 2.00000%
Caixa Seguro 4,4% GKF/80 2.60000%
Caixa Seguro Poupança - 8ª Série GKF/80 2.75000%
Poupança Activa GKF/80 1.00000%
Caixa Seguro Capital Mais GKF/80 1.00000%
Postal Poupança Futuro - Série D GKF/80 3.00000%
Poupança Garantida - 3ª Série GKF/80 3.00000%
Caixa PopSeguro GKF/80 1.00000%
Caixa Seguro Poupança - 9ª Série GKF/80 3.30000%
Postal Poupança Futuro - Série E GKF/80 2.25000%
Caixa Seguro Poupança - 10ª Série GKF/80 2.25000%
PPR/E Fidelidade PF 60/64 4.00000%
PPR/E Rendimento Fidelidade GKF/80 3.50000%
PPR/E Rendimento Fidelidade - 2ª. Série GKF/80 3.50000%
Caixa PPR/E Rendimento Fidelidade - 3ª Série GKF/80 2.75000%
PPR/E Rendimento Fidelidade - 3ª Série GKF/80 2.75000%
PPR PF 60/64 4.00000%
Multiplano PPR GKM/80 3.00000%
PPR/E - MC GKM/80 3.00000%
PPR/E - MC Série B GKM/80 2.75000%
PPR/E Rendimento Garantido GKF/80 2.75000%
PPR/E Capital Garantido GKF/80 -
Postal PPR/E - SérieA GKM/80 3.25000%
Postal PPR/E - Série B GKM/80 2.75000%
PPR/E Investimento Garantido GKF/80 1.00000%
Caixa PPR/E Rendimento - 4ª Série GKF/80 2.25000%
Caixa PPR/E Capital Mais GKF/80 1.00000%
Postal PPR/E - Série C GKF/80 2.25000%
Postal PPR - Série D GKF/80 2.75000%
PPR Capital Garantido GKF/80 -
PPR/E Rendimento Garantido - 2ª Série GKF/80 2.25000%
PPR Rendimento Garantido - 3ª Série GKF/80 2.25000%
PPR Investimento Garantido GKF/80 1.00000%
Caixa PPR 4% GKF/80 2.60000%
Caixa PPR Rendimento - 1ª Série GKF/80 2.75000%
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
260Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Produtos do Ramo Vida para Cálculo de Provisões Matemáticas
Produtos do Ramo Vida para Cálculo de Provisões Matemáticasdurante o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011
Modalidades Tábua de Taxamortalidade técnica
Anexo 6
Caixa PPR Capital Mais GKF/80 1.00000%
Postal PPR 4% GKF/80 3.00000%
Leve DUO (PPR) GKF/80 -
Postal PPR Série E GKF/80 3.25000%
PPR Rendimento Garantido - 4 Série GKF/80 2.25000%
Postal PPR Garantido GKF/80 1.00000%
Caixa PPR Rendimento - 2ª Série GKF/80 2.25000%
PPR Transfer GKF/80 1.00000%
Grupo sem Participação
Seguros de Rendas
Rendas em caso de Vida
Rendas Imediatas GKF/95 3.00000%
Rendas Diferidas TV 73/77 4.00000%
RF 3.25000%
AF 4.00000%
GKF/95 3.00000%
Seguros de Capitais
Vida inteira AF 4.00000%
Temporários PM 60/64 4.00000%
GKM/80 4.00000%
GKM/80 2.75000%
Grupo com Participação
Seguros de Rendas
Rendas em caso de Vida
Rendas Imediatas GKF/95 3.00000%
Rendas Diferidas TV 73/77 4.00000%
PF 60/64 4.00000%
Seguros de Capitais
Temporários PM 60/64 4.00000%
GKM/80 4.00000%
GKM/80 2.75000%
Capitais Diferidos com Contrasseguro a prémios sucessivos
TOP Reforma Grupo PF 60/64 4.00000%
TOP Reforma Grupo - 2ª. Série GKF/80 2.75000%
Grupo Capitalização PF 60/64 4.00000%
GKM/80 2.75000%
GKM/80 3.00000%
Capitalização Negócios GKF/80 1.00000%
Sucursal de Espanha
A. SEGUROS NÃO LIGADOS A FUNDOS DE INVESTIMENTO
Individual sem Participação
Temporários
Vida Protección Familiar GKM/95 - Homens 2.00000%
GKF/95 - Mulheres 2.00000%
Vida Hipotecario a Prima Única GKM/95 - Homens 2.00000%
GKF/95 - Mulheres 2.00000%
Top Personal GKM/95 - Homens 2.68000%
GKF/95 - Mulheres 2.68000%
Grupo sem Participação
Temporários
Top Grupo GKM/95 - Homens 2.68000%
Vida Grupo GKM/95 - Homens 2.00000%
GKF/95 - Mulheres 2.00000%
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
261Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Produtos do Ramo Vida para Cálculo de Provisões Matemáticas
Produtos do Ramo Vida para Cálculo de Provisões Matemáticasdurante o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011
Modalidades Tábua de Taxamortalidade técnica
Anexo 6
Grupo com Participação
Temporários GKM/95 - Homens 2.00000%
GKF/95 - Mulheres 2.00000%
Seguros de Rendas
Rendas em caso de Vida
Seguros de Jubilación GRM/95 - Homens 5,5% até 2030 inclusive e 2,75% restante
GRF/95 - Mulheres (Prestações adquiridas até 31/12/2001)
4% até 2031 inclusive e 2,75% restante
(Prestações adquiridas após 31/12/2001)
Compromisos por pensiones PERMF/2000P 2.00000%
Rentas Inmediatas PERMF/2000P 3.63000%
Capital Diferido PERMF/2000P 2,50% + 95%(Rent. Financ. - 2,50%-0,70%)
Sucursal de França
A. SEGUROS NÃO LIGADOS A FUNDOS DE INVESTIMENTO
Grupo sem Participação
Temporários TD 88/90
GBM 85/90-Homens 2.50000%
GBF 85/90-Mulheres 2.50000%
GBM 85/90 2.25000%
Grupo com Participação
Temporários TD 88/90 4.50000%
Mistos TD 88/90 3.00000%
Capitais Diferidos com Contrasseguro a prémios sucessivos
- Epargne Libre Fidelidade 1 TD 88/90 2.25000%
- Epargne Libre Fidelidade 2 TD 88/90 2.25000%
- Epargne Libre Plus TD 88/90 2.25000%
Sucursal de Macau
A. SEGUROS NÃO LIGADOS A FUNDOS DE INVESTIMENTO
Individual com Participação 100%HKA01 2.7%
100%HKA01 3.0%
Grupo sem Participação 300%HKA01 3%
Grupo com Participação 100%HKA01 3%
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
262Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Contratos de Investimento
Contratos de Investimentodurante o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011
Modalidades Tábua de Taxamortalidade técnica
Anexo 6
A. SEGUROS NÃO LIGADOS A FUNDOS DE INVESTIMENTO
Individual sem Participação
Capitais diferidos com Contrasseguro a prémio único
Caixa Seguro Renda - 11ª. Série GKF/80 3.75000%
Caixa Seguro Renda - 12ª. Série GKF/80 4.00000%
Caixa Seguro Renda - 13ª. Série GKF/80 3.55000%
Caixa Seguro Renda - 14ª. Série GKF/80 3.25000%
Caixa Seguro Renda - 15ª. Série GKF/80 3.00000%
Renda Crescente Fidelidade - 6ª. Série GKF/80 4.20000%
Renda Crescente Fidelidade - 7ª. Série GKF/80 3.75000%
Renda Crescente Fidelidade - 8ª. Série GKF/80 3.55000%
Renda Crescente Fidelidade - 9ª. Série GKF/80 3.25000%
Caixa Seguro Valorização - 8ª. Série GKF/80 4.00000%
Caixa Seguro Valorização - 9ª. Série GKF/80 4.10000%
Caixa Seguro Valorização - 10ª. Série GKF/80 3.65000%
Caixa Seguro Valorização - 11ª. Série GKF/80 3.35000%
Caixa Seguro Valorização - 12ª. Série GKF/80 3.10000%
Caixa Seguro Rendimento - Série A GKF/80 3.15000%
Caixa Seguro Valor - Série A GKF/80 3.20000%
Rendimento Crescente - Série A GKF/80 3.15000%
Postal Renda Segura - Série B GKM/80 3.75000%
Postal Renda Segura - Série C GKM/80 4.00000%
Postal Renda Segura - Série D GKM/80 3.75000%
Postal Renda Segura - Série E GKM/80 3.10000%
Postal Euro Capital - Série B GKF/80 2.00000%
Postal Euro Capital - Série C GKF/80 1.75000%
Postal Euro Capital - Série D GKF/80 1.30000%
Postal Euro Capital - Série E GKF/80 1.10000%
Postal Euro Capital - Série F GKF/80 1.00000%
Caixa Seguro Crescente GKF/80 1.85% Acrescida de 0.35%
por cada ano completo decorrido
Postal Euro Capital - Série G GKF/80 1.00000%
Postal 17 GKF/80 3.18812%
Postal Renda Mais - Série A GKF/80 3.33000%
Caixa Seguro Renda Crescente - 1ª Série GKF/80 3.33000%
Postal 10,75% GKF/80 3.46209%
Postal Investimento Garantido GKF/80 3.60000%
Postal Flexi 3 Mais GKF/80 1.5% até 19/08/2011, 2.25% depois
Postal 20,9% GKF/80 3.86668%
Postal Rendimento Mais - Série A GKF/80 4.00000%
Caixa Seguro 17,5% GKF/80 3.27612%
Caixa Seguro 10,75% GKF/80 3.46209%
Caixa Seguro 10,75% - 2ª Série GKF/80 3.46209%
Caixa Seguro 4,1% GKF/80 4.10000%
Caixa Seguro 11,45% GKF/80 3.67961%
Caixa Seguro Invest GKF/80 0,422% até 22/09/2011 depois 0,1065%
Caixa Seguro Renda Crescente - 2ª Série GKF/80 3.45000%
Caixa Seguro 11,20% GKF/80 3.60203%
Caixa Seguro Invest 4% GKF/80 1.21200%
Postal 4% GKF/80 4% até 04/01/2010, 0,998% depois
K Investe GKF/80 4.00000%
Postal 12,2* GKF/80 3.91166%
Invest 2 GKF/80 4.60000%
Postal Valorização Garantida GKF/80 4.40000%
Garantido 4,25 GKF/80 4.25000%
Garantido 4,10 GKF/80 4.10000%
Postal Top Rendimento GKF/80 1,097% até 03/09/2010, depois 1,202%
Postal Valor Garantido GKF/80 0.926% até 21/01/2011,
0.923% até 21/04/2011,
1.22% até 21/07/2011,
1.450% até 21/010/2011,
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
263Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Contratos de Investimento
Contratos de Investimentodurante o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011
Modalidades Tábua de Taxamortalidade técnica
Anexo 6
depois 1.430%
Caixa Seguro 2 x 4 GKF/80 0.982% até 09/02/2011, depois 1.360%
Caixa Seguro 2 x 4,15 GKF/80 0.98% até 11/04/2011, depois 1.674%
Caixa Seguro Euro Campeão GKF/80 1.121% até 09/05/2011, depois 1.935%
Caixa Seguro Valor Garantido GKF/80 1.213% até 09/05/2011, depois 1.773%
Caixa Seguro InvestMais GKF/80 1.069% até 09/08/2011, depois 1,2070%
Caixa Seguro Duplo Invest GKF/80 0.84% até 05/02/2011,
0.87% até 05/05/2011,
1.139% até 05/08/2011,
1.251% até 05/11/2011,
depois 1.339%
Caixa Seguro 12% GKF/80 3.85000%
Caixa Seguro 4,6% GKF/80 4.60000%
Postal Investimento Seguro GKF/80 3.40000%
Postal Valorização Segura GKF/80 3% até 3/02/2010, depois 3.20%
Postal Capital Crescente GKF/80 2.55000%
Garantido 3,2% GKF/80 3.20000%
Postal Investimento Certo GKF/80 3.35000%
Postal Valor Seguro GKF/80 2.20000%
Postal Valor Seguro II GKF/80 2.30000%
Postal Poupança Garantida GKF/80 2.25000%
Postal Liquidez 3M GKF/80 0.822% até 31/03/2011,
0.972% até 30/06/2011,
1.294% até 30/09/2011,
depois 1.336%
Investe + 3M GKF/80 0.822% até 31/03/2011,
0.972% até 30/06/2011,
1.294% até 30/09/2011,
depois 1.336%
Caixa Seguro 3,4% GKF/80 3.40000%
Caixa Seguro 3% GKF/80 3.00000%
Caixa Seguro 3,2% GKF/80 3.20000%
Caixa Seguro 3,1% GKF/80 3.10000%
Caixa Seguro 2,8% GKF/80 2.80000%
Caixa Seguro Liquidez 3M GKF/80 0.822% até 31/03/2011,
0.972% até 30/06/2011,
1.294% até 30/09/2011,
depois 1.336%
Postal Valor Seguro III GKF/80 2.30000%
Postal Valor Anual GKF/80 3.00000%
Postal Poupança Miúdos I GKF/80 2.75000%
Postal Mais - Série A GKF/80 2.15% Acrescida de 0.25% por cada ano
completo decorrido
Postal Mais - Série B GKF/80 2% Acrescida de 0.25% por cada ano
completo decorrido
Postal Mais - Série C GKF/80 2.05% Acrescida de 0.35% por cada ano
completo decorrido
Postal Mais - Série D GKF/80 2.2% Acrescida de 0.25% por cada ano
completo decorrido
Postal Mais - Série E GKF/80 2.05% Acrescida de 0.35% por cada ano
completo decorrido
Postal Mais - Série F GKF/80 2.2% Acrescida de 0.25% por cada ano
completo decorrido
Postal Mais - Série G GKF/80 2% Acrescida de 0.25% por cada ano
completo decorrido
Caixa PPR/E Garantia GKF/80 3.25000%
Caixa PPR/ E Garantia - 2ª Série GKF/80 3.50000%
Postal PPR/E 52 Mais GKF/80 3.20000%
Caixa PPR/E 52 Mais GKF/80 3.20000%
Caixa PPR/E 52 Mais - 2ª Série GKF/80 3.20000%
Postal PPR 55 + GKF/80 3.20000%
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
264Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Contratos de Investimento
Contratos de Investimentodurante o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011
Modalidades Tábua de Taxamortalidade técnica
Anexo 6
Caixa PPR 55 + GKF/80 3.20000%
Postal PPR 22,5% GKF/80 4.14000%
Leve UNI (PPR) GKF/80 2.00%
Postal PPR 20% GKF/80 3.71166%
Levexpert PPR - Série A GKF/80 4.50000%
Levexpert PPR - Série B GKF/80 1.251% até 18/07/2011, depois 1.952%
Postal PPR Valor Premium GKF/80 4.72807%
Levexpert PPR - Série C GKF/80 0.826% até 09/01/2011,
0.846% até 09/04/2011,
1.100% até 09/07/2011,
1.355% até 09/10/2011,
depois 1.332%
Levexpert PPR - Série D GKF/80 3.85000%
Postal PPR Futuro Garantido GKF/80 3.90000%
Levexpert PPR - Série E GKF/80 3.85000%
Postal PPR Reforma Garantida GKF/80 3.00000%
Levexpert PPR - Série F GKF/80 0% até 18/08/2011, depois 2%
Postal PPR Reforma Garantida + GKF/80 0.00000%
Caixa PPR Futuro GKF/80 2.47400%
Caixa Seguro Praemium GKF/80 -
Caixa Valor Anual GKF/80 1.85%
Postal Valor Anual II GKF/80 1.96%
Postal Valor Anual II - 3 anos GKF/80 1.40%
Caixa Valor Anual II GKF/80 2.25%
Postal Maxi Rendimento GKF/80 2.30%
Caixa Valor Anual III GKF/80 1.90%
Postal Gold GKF/80 2.10%
Postal Poupança miudos II GKF/80 2.00%
Caixa Valor Anual IV GKF/80 2.90%
Postal Diamond GKF/80 3.25%
Levexpert PPR Série G (FM) GKF/80 2.00000%
Levexpert PPR Série G (CGD) GKF/80 2.00000%
Postal Praemium GKF/80 a definir contrato a contrato
Postal PPR 55 + Série 2010 GKF/80 0.00000%
Postal Platina GKF/80 2.70%
Caixa Valor 2015 GKF/80 3.25%
Levexpert PPR Série H (FM) GKF/80 3.00%
Postal Platina II GKF/80 2.55%
Postal Platina III GKF/80 2.50%
Caixa Valor 2015 - 2ª Série GKF/80 2.75%
Levexpert PPR Série I (CGD) GKF/80 3.10%
Levexpert PPR Série I (FM) GKF/80 3.10%
Caixa Valor 2015 - 3ª Série GKF/80 3.33%
Postal Platina IV GKF/80 3.25%
Capitalização Praemium GKF/80 a definir contrato a contrato
Postal Dia da Poupança GKF/80 3.62%
Postal Natal Mais GKF/80 2.50%
Levexpert PPR Série K (FM) GKF/80 4.00%
Levexpert PPR Série M (FM) GKF/80 3.00%
Levexpert PPR série O (FM) GKF/80 4.00%
Postal Mais Poupança GKF/80 2.50%
Postal Titânio GKF/80 3.43%
Postal Titânio II GKF/80 3.43%
Postal Titânio III GKF/80 3.63%
Postal Titânio IV GKF/80 2.13%
Postal Poupança Verão GKF/80 3.75%
Postal Poupança Verão II GKF/80 4.00%
Postal Poupança Verão III GKF/80 4.10%
Postal Valor Futuro GKF/80 4.10%
Postal Dia da Poupança 2011 GKF/80 4.40%
Postal Valor Futuro II GKF/80 4.20%
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
265Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Contratos de Investimento
Contratos de Investimentodurante o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011
Modalidades Tábua de Taxamortalidade técnica
Anexo 6
Postal Natal GKF/80 3.75%
Levexpert PPR Série J (CGD) GKF/80 3.77%
Levexpert PPR Série L (CGD) GKF/80 4.25%
Levexpert PPR série N (CGD) GKF/80 4.00%
PPR Caixazul GKF/80 4.25%
PPR Caixazul 2ªSérie GKF/80 4.25%
Levexpert PPR Série P (CGD) GKF/80 4.00%
Caixa Seguro Praemium (1ªSérie) GKF/80 4.11%
Postal Praemium (2ªTranche) GKF/80 3.75%
Caixa Valor 2016 GKF/80 3.33%
Caixa Valor 2016 - 2ªSérie GKF/80 3.53%
Caixa Valor 2016 - 3ªSérie GKF/80 3.57%
Caixa Valor 2016 - 4ªSérie GKF/80 3.77%
Caixa Valor 2016 - 5ªSérie GKF/80 3.95%
Caixa Valor 2016 - 6ªSérie GKF/80 4.00%
Caixa Valor 2016 - 7ªSérie GKF/80 4.00%
Caixa Valor 2016 - 8ªSérie GKF/80 4.00%
Caixa Valor 2016 - 9ªSérie GKF/80 4.00%
Caixa Valor 2016 - 10ªSérie GKF/80 4.00%
B. SEGUROS LIGADOS A FUNDOS DE INVESTIMENTO
Individual
Seguros de Capitais
Caixa PPR/E Investimento GKF/80 -
Postal 5/20 - ICAE Não Normalizado - -
Postal Soma 20 - ICAE Não Normalizado - -
Postal Euro 16 - ICAE Não Normalizado - -
Postal 4,85% - ICAE Não Normalizado - -
Postal Soma 20 - Série B - ICAE Não Normalizado - -
Caixa Seguro Cinco-Vinte - ICAE Não Normalizado - -
Caixa Seguro Quatro-Vinte - ICAE Não Normalizado - -
Caixa Seguro Capitalização 2013 - ICAE Não Normalizado - -
Caixa Seguro Nostrum - ICAE Não Normalizado - -
Caixa Seguro Nostrum - 2ª Série - ICAE Não Normalizado - -
Postal Soma 20 - Série C - ICAE Não Normalizado - -
Postal Quatro + ICAE Não Normalizado - -
Postal Campeão - ICAE Não Normalizado - -
Rendimento 10 + ICAE Não Normalizado - -
Caixa Seguro Valor Máximo - ICAE Não Normalizado - -
Caixa Seguro 7 - ICAE Não Normalizado - -
Caixa Seguro Energia - ICAE Não Normalizado - -
Caixa Seguro Energia Mais - ICAE Não Normalizado - -
Caixa Seguro 13 - ICAE Não Normalizado - -
Leve TRI (PPR Ações - ICAE) - -
Caixa Seguro Valor Crescente - ICAE Não Normalizado - -
Caixa Seguro Valorização Crescente - ICAE Não Normalizado - -
Caixa Seguro 2014 - ICAE Não Normalizado - -
Caixa Seguro 2017 - ICAE Não Normalizado - -
Caixa Seguro 2014 6M - ICAE Não Normalizado - -
Caixa PPR 2015 - -
Caixa PPR 8 anos ICAE - -
Caixa PPR 2018 ICAE - -
Investimento Portugal Fidelidade Mundial - -
C. OPERAÇÕES DE CAPITALIZAÇÃO
Ligados a Fundos de Investimento
Títulos de Capitalização Nominativos - -
Não Ligados a Fundos de Investimento, sem Part. Res.
Títulos de Capitalização Nominativos - -
Sucursal de Espanha
A. SEGUROS LIGADOS A FUNDOS DE INVESTIMENTO
Individual
P.I.A.S ( Plan Integral de Ahorro seguro) GKM95 0%
Vida entera
N. de Identificação Fiscal: 500 918 880
266Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal e Certificação Legal de Contas
6. Relatório e Parecer do Conselho Fiscale Certificação Legal de Contas
274Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
7. Relatório Sobre o Governo da Sociedade
275Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
Avaliação do grau de cumprimento dos Princípios de Bom Governo a que a Companhia se encontra
obrigada de acordo com a Resolução do Conselho de Ministros nº 49/2007.
Princípiosdo Bom Governo
RecomendaçõesGrau de
cumprimento(1)
Referênciano relatório
Cumprimento, respeito e divulgação da missão, objetivos e políticas, para si e para as participadas que
controla, fixados de forma económica, financeira, social e ambientalmente eficiente, atendendo a
parâmetros exigentes de qualidade, visando salvaguardar e expandir a sua competitividade, com respeito
pelos princípios fixados de responsabilidade social, desenvolvimento sustentável e satisfação das necessi-
dades da coletividade;
Elaboração de planos de atividade e orçamentos adequados aos recursos e fontes de financiamento
disponíveis, tendo em conta a sua missão e os objetivos fixados;
Adoção de planos de igualdade, de modo a alcançar uma efetiva igualdade de tratamento e de oportu-
nidades entre homens e mulheres e permitindo a conciliação da vida pessoal, familiar e profissional;
Reporte de informação anual, de como foi prosseguida a missão, grau de cumprimento dos objetivos,
forma de cumprimento da política de responsabilidade social e de desenvolvimento sustentável e forma de
salvaguarda da sua competitividade;
Cumprimento de legislação e regulamentação, adotando um comportamento eticamente irrepreensível
na aplicação de normas de natureza fiscal, de branqueamento de capitais, de concorrência, de proteção
do consumidor, de natureza ambiental e de índole laboral;
Tratamento com respeito e integridade de todos os trabalhadores, contribuindo para a sua valorização
pessoal;
Tratamento com equidade de clientes, fornecedores e demais titulares de direitos legítimos, estabelecen-
do e divulgando procedimentos adotados em matéria de aquisição de bens e serviços, adotando
critérios de adjudicação orientados por princípios de economia e eficácia, que assegurem a eficiência das
transações realizadas e que garantam a igualdade de oportunidades para todos os interessados, devendo
divulgar anualmente todas as transações que não tenham ocorrido em condições de mercado e a lista
dos fornecedores que representem mais de 5% dos fornecimentos e serviços externos (se a % ultrapassar
1M¤);
Conduzir com integridade todos os negócios da empresa (ter ou aderir a um código ético que contemple
exigentes comportamentos éticos e deontológicos e proceder à sua divulgação).
Número de membros não exceder o de empresas privadas comparáveis, de dimensão semelhante e do
mesmo setor;
O modelo de governo deve assegurar a efetiva segregação de funções de administração e fiscalização;
Empresas de maior dimensão e complexidade devem ter as contas auditadas por entidades independentes
com padrões idênticos aos praticados para empresas admitidas à negociação em mercados regulamenta-
dos, devendo os membros do órgão de fiscalização ser os responsáveis pela seleção, confirmação e con-
tratação de auditores, pela aprovação de eventuais serviços alheios à função de auditoria e ser os inter-
locutores empresa/auditores;
Implementação do sistema de controlo, que proteja os investimentos e ativos da empresa e que abarque
todos os riscos relevantes assumidos pela empresa;
Promover a rotação e limitação dos mandatos dos membros dos órgãos de fiscalização.
Missão,
Objetivos e
Princípios
Gerais de
Atuação
Estruturas de
Administração
e Fiscalização
Cumprido. 1.1. e 1.2.
Cumprido. 1.2.
Cumprido. 2.3.1. e 2.3.2.
Cumprido. 1.2.
Cumprido. 2.2.1. a 2.2.5.
Cumprido. 2.3.3.
Cumprido. 3. e 4.
Cumprido. 2.1.1.
Cumprido. 5.1. e 5.2.
Cumprido. 5.4.
Cumprido. 5.3.
Cumprido. 5.4.
Cumprido. 5.2.
276Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
1. Missão, Objetivos e Políticas da Empresa
1.1. Missão
A Companhia tem como Missão consolidar a sua posição no setor segurador, através quer da oferta de
produtos e da prestação de serviços de qualidade, quer do contributo para a criação de valor em
conjunto com todas as entidades que se relacionam com a empresa.
1.2. Principais Objetivos Estratégicos
A Companhia, para além das orientações estratégicas definidas para a globalidade do Setor Empresarial
do Estado através de Resolução do Conselho de Ministros (RCM) n.º 70/2008, de 22 de abril, está sujeita
a orientações de gestão específicas definidas pelo acionista.
Essas orientações consubstanciam-se nos seguintes três grandes objetivos estratégicos, que funcionam
como linhas de orientação de longo prazo e de suporte à atuação da empresa: criação de valor para o
Acionista; melhoria da oferta e da qualidade de serviço aos Clientes; valorização e motivação dos
Colaboradores.
Princípiosdo Bom Governo
RecomendaçõesGrau de
cumprimento(1)
Referênciano relatório
Divulgação anual das remunerações totais (fixas e variáveis) auferidas por cada membro do órgão de
administração;
Divulgação anual das remunerações totais auferidas por cada membro do órgão de fiscalização;
Divulgação anual dos demais benefícios e regalias (seguros de saúde, utilização de viatura e outros benefí-
cios concedidos pela empresa).
Obrigação dos membros dos órgãos sociais de se absterem de intervir em decisões que envolvam o seu
próprio interesse;
Obrigação dos membros dos órgãos sociais de declararem quaisquer participações patrimoniais impor-
tantes que detenham na empresa;
Obrigação dos membros dos órgãos sociais de declararem relações relevantes que mantenham com
fornecedores, clientes, Instituições financeiras ou outros, suscetíveis de gerar conflito de interesse.
Divulgar publicamente, de imediato, todas as informações de que tenham conhecimento, suscetíveis de
afetar de modo relevante a situação económica, financeira e patrimonial da empresa;
Incluir no Relatório de Gestão ponto relativo ao governo da sociedade (regulamentos internos e externos a
que está sujeita, informações sobre transações relevantes com entidades relacionadas, remunerações dos
membros dos órgãos sociais, análise de sustentabilidade e avaliação do grau de cumprimento dos
Princípios do Bom Governo);
Nomeação do provedor do cliente, quando se justificar.
Remuneração
e Outros
Direitos
Prevenção de
conflitos de
interesses
Divulgação de
informação
relevante
Cumprido. 6.
Cumprido. 6.
Cumprido. 6.
Cumprido. 5.5.
Cumprido. 5.5.
Cumprido. 5.5.
Cumprido. 7.1.
Cumprido. 7.2. e 7.3.
Cumprido. 7.4.
(continuação)
(1) Grau de cumprimento: cumprido, cumprido parcialmente, não cumprido, não aplicável.
277Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
A Companhia desenvolve anualmente um processo de planeamento, consubstanciado na elaboração do
Orçamento, sendo igualmente estabelecidos os objetivos que decorrem da Missão e do Quadro de
referência estratégico em vigor.
O acompanhamento da execução do plano de atividade e orçamento aprovados, é realizado a partir de
um sistema de informação de gestão.
Anualmente, é apresentada no Relatório e Contas uma avaliação da atividade desenvolvida.
2. Princípios Gerais de Atuação
2.1. Regulamentos Internos e Externos a que a Empresa está Sujeita
A Companhia está sujeita a todas as normas legais relativas às sociedades anónimas, designadamente
ao Código das Sociedades Comerciais, e às decorrentes do seu estatuto de empresa de capitais públicos,
de que se destacam a Resolução do Conselho de Ministros nº 49/2007, de 28 de março, que aprovou
os princípios de bom governo das empresas do Setor Empresarial do Estado (SEE), cujo regime jurídico
consta do DL nº 558/99, de 17 de dezembro, com a redação atualmente em vigor.
A Companhia está também sujeita a normas aplicáveis em matéria de acesso e exercício da atividade
seguradora.
A Companhia dispõe de um Sistema de Normas Interno (SNI), publicado na intranet ou divulgado
internamente através dos meios de comunicação institucionais, às quais todos os colaboradores se
encontram sujeitos, o qual abrange os aspetos mais relevantes do respetivo funcionamento e do
exercício da atividade. O SNI estabelece as regras e competências relativas à produção, gestão, meios de
suporte, divulgação e acesso a normas, nomeadamente sobre a estrutura orgânica, as caraterísticas de
produtos e serviços e os procedimentos ou informações relevantes.
2.1.1. Código de Conduta
A Companhia dispõe de um Código de Conduta, que contempla e sistematiza os princípios gerais e as
regras de conduta aplicáveis a todos os colaboradores, publicado na intranet ou divulgado internamente
através dos meios de comunicação institucionais, Código de Conduta este que se encontra igualmente
publicado no sítio da internet da Companhia.
278Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
2.2. Cumprimento de Legislação e Regulamentação
Toda a atividade da Companhia é norteada pelo cumprimento rigoroso das normas legais,
regulamentares, éticas, deontológicas e de boas práticas, existindo um sistema de controlo
interno para monitorizar esse cumprimento.
Neste contexto, a Companhia adota um comportamento eticamente correto na aplicação de
normas de natureza fiscal, de branqueamento de capitais, de concorrência, de proteção do
consumidor, de natureza ambiental e de índole laboral.
2.2.1. Aplicação de normas de natureza fiscal
No que se reporta ao cumprimento da legislação e regulamentação em matéria fiscal, a Companhia
dispõe dos competentes serviços destinados ao cumprimento das obrigações fiscais e à interpretação
das normas aplicáveis, quer as relativas à empresa quer as relativas aos respetivos produtos.
2.2.2. Aplicação de normas de branqueamento de capitais
A Companhia dispõe de um Gabinete de Prevenção de Branqueamento de Capitais, transversal às
diversas empresas de seguros do grupo, que visa assegurar o cumprimento da política definida neste
âmbito, nomeadamente através da realização de ações de formação aos colaboradores, da análise ao
sistema de controlo interno instituído e da implementação de dispositivos ou ferramentas informáticas
que garantam uma monitorização eficaz das operações, no sentido de permitir a deteção de operações
potencialmente suspeitas da prática do crime de branqueamento de capitais e financiamento do
terrorismo, para posterior comunicação às autoridades públicas competentes.
No que concerne à prevenção de branqueamento de capitais e combate ao financiamento do terrorismo,
a atividade da Companhia é norteada pelo cumprimento rigoroso da legislação e regulamentação.
Assim, os colaboradores da empresa encontram-se obrigados ao cumprimento escrupuloso dos deveres
consagrados no ordenamento jurídico vigente, designadamente o dever de diligência relativo ao
conhecimento das relações de negócio levadas a cabo pelos respetivos clientes, o de conservação dos
documentos e o de comunicação tempestiva das operações potencialmente suspeitas de configurar
branqueamento de capitais ou financiamento do terrorismo.
279Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
2.2.3. Normas de concorrência e de proteção do consumidor
Tem sido preocupação da Companhia assegurar uma total transparência das práticas comerciais,
procurando reduzir a complexidade dos produtos, melhorando os seus conteúdos informativos e não se
envolvendo em metodologias de venda agressivas, que possam comprometer uma sã e menos leal
concorrência.
Assim, a Companhia tem vindo a implementar um circuito para o lançamento e comercialização de
produtos que tem em consideração o enquadramento legislativo e regulamentar aplicável,
nomeadamente as normas de concorrência e de proteção do consumidor.
2.2.4. Aplicação de normas de natureza ambiental
A Companhia está comprometida com a preservação do ambiente, traduzida não só na aplicação das
normas de natureza ambiental, mas também na promoção de comportamentos ambientalmente adequados.
2.2.5. Aplicação de normas de índole laboral
A Companhia pauta as suas relações laborais por critérios de grande rigor e elevados padrões
éticos, procurando sempre evitar o conflito através do diálogo esclarecedor e construtivo com os
seus colaboradores.
2.3. Implementação de Políticas de Recursos Humanos
A política de recursos humanos da Companhia é norteada por um conjunto de pilares fundamentais que
assentam nos seguintes princípios:
• A humanização das relações e das condições de trabalho;
• A prática da não discriminação traduzida numa gestão com princípios de igualdade, sem ignorar a
diversidade;
• O respeito pela dignidade e promoção da Pessoa;
• A adoção de políticas integradas que articulam medidas de prevenção, educação, formação, emprego,
conciliação do trabalho e da família e igualdade de oportunidades.
280Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
2.3.1. Igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres
Os recursos humanos da Companhia apresentam uma distribuição equitativa por sexos, comum às
funções administrativas, técnicas e específicas.
O processo de recrutamento e seleção respeita integralmente o princípio da igualdade de oportunidades,
sendo a seleção feita de acordo com o currículo e o perfil de competências de cada candidato. Assim, a
Companhia não exerce qualquer discriminação no recrutamento com base no género/etnia/nacionalidade.
Por outro lado, a Companhia, no âmbito das boas práticas seguidas na sua política de recursos humanos
e da promoção da valorização da pessoa enquanto tal, entende também que deve ser dada igualdade
de tratamento e de oportunidades a pessoas portadoras de deficiência.
2.3.2. Conciliação da vida pessoal, familiar e profissional
A Companhia tem procurado implementar um conjunto de medidas de apoio à conciliação do trabalho
e da família, destacando-se as seguintes:
• Adequação e flexibilidade de horários e condições de trabalho;
• Mobilidade interna;
• Adequação de cada colocação às condições físicas e psicológicas dos trabalhadores, equipando os
postos de trabalho de acordo com as necessidades específicas apresentadas.
2.3.3. Valorização profissional dos trabalhadores
A Companhia promove a formação dos seus colaboradores, como forma de valorização profissional dos
mesmos, sendo estes incentivados à formação permanente e contínua ao longo da sua vida profissional.
281Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
3. Transações Relevantes com Entidades Relacionadas
São entidades relacionadas todas as empresas controladas pela Caixa Seguros e Saúde, as empresas
associadas e outras entidades controladas pelo Grupo Caixa Geral de Depósitos.
Das transações com empresas relacionadas, destacam-se como sendo mais relevantes as operações
relativas a gestão de ativos, serviços de renting automóvel e aquisição de serviços específicos associados
à atividade seguradora (nomeadamente resseguro, peritagens, análise de riscos e reparação automóvel),
para além da participação nos ACE do Grupo CGD.
4. Outras Transações
4.1. Procedimentos em Matéria de Aquisição de Bens e Serviços
A Companhia dispõe de procedimentos transparentes relativos à aquisição de bens e serviços, pautados
pela adoção de critérios de adjudicação orientados por princípios de economia e eficácia.
Os procedimentos adotados são os seguintes:
• Consultas ao mercado – em regra, são consultados três fornecedores por aquisição;
• Seleção de fornecedores – com base na análise comparativa das propostas apresentadas;
• Autorização de despesas – de acordo com as competências delegadas e regras internamente definidas;
• Contratos com fornecedores de bens/prestadores de serviços – formalização dos contratos estabelecidos.
4.2. Transações que não tenham ocorrido em Condições de Mercado
Não se verificaram na Companhia transações fora das condições de mercado.
4.3. Lista de Fornecedores que Representam mais de 5% dos Fornecimentos e Serviços Externos em Base Individual
• Companhia IBM Portuguesa, S.A.
• Redware-Sistemas de Informação, S.A.
• Microsoft Ireland Operations Ltd
282Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
5. Modelo Societário
O modelo de governo da sociedade que assegura a efetiva segregação de funções de administração e
fiscalização, é composto, de acordo com os Estatutos da Sociedade, pelos seguintes órgãos sociais:
• A Assembleia Geral;
• O Conselho de Administração;
• O Conselho Fiscal;
• Sociedade de Revisores Oficiais de Contas.
Os membros dos órgãos sociais da Companhia são eleitos por um período de três anos, podendo ser
reeleitos.
5.1. Assembleia Geral
A Mesa da Assembleia-geral, cujo mandato em curso corresponde ao período 2009-2011, tem a seguinte
composição:
Presidente: “CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS,S.A.”, representada por José Manuel Simões Correia
Vice-Presidente: José Lourenço Soares
Secretário: João José Lobato Moreira da Silva
A Assembleia Geral delibera sobre as matérias que lhe são atribuídas por lei e pelos Estatutos da Sociedade.
5.2. Conselho de Administração
O Conselho de Administração, cujo mandato em curso corresponde ao período 2009-2011, tem a
seguinte composição:
Presidente: “CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS,S.A.”, que nomeou para exercer o cargo, em nome próprio,
Jorge Manuel Baptista Magalhães Correia
Vogais: Eugénio Manuel dos Santos Ramos
José António Rodrigues Nunes Coelho
Francisco Xavier da Conceição Cordeiro
José Manuel Alvarez Quintero
António Manuel Marques de Sousa Noronha
Vasco Maria de Portugal e Castro de Orey
As competências do Conselho de Administração decorrem da lei e dos Estatutos da Sociedade.
283Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
5.3. Órgãos de Fiscalização
A fiscalização da sociedade compete a um Conselho Fiscal e a um Revisor Oficial de Contas ou a uma
sociedade de Revisores Oficiais de Contas, com as competências previstas na lei e cujo mandato em
curso corresponde ao período 2009-2011.
5.3.1. Conselho Fiscal
O Conselho Fiscal tem a seguinte composição:
Presidente: Mário Lino Soares Correia
Vogais: José António da Costa Figueiredo
Luís Manuel Machado Vilhena da Cunha
Suplente: João Manuel Gonçalves Correia das Neves Martins
5.3.2. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas
A Sociedade de Revisores Oficiais de Contas designada é a Deloitte & Associados, SROC, S.A.,
representada por Maria Augusta Cardador Francisco.
5.4. Secretário da Sociedade
Efetivo: Maria Isabel Toucedo Lage
5.5. Auditor Externo
A auditoria anual às contas da Companhia é efetuada por entidade independente externa, a Deloitte
& Associados, SROC, S.A. que tem como interlocutores privilegiados o Conselho de Administração e a
Direção de Contabilidade e Informação Financeira.
284Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
5.6. Comités Especializados
Deu-se continuidade ao modelo de governo definido pela companhia em 2008, que institucionalizou um
nível intermédio de análise e decisão setorial, através da criação de comités específicos.
Os Comités funcionam na base de competências delegadas pelo Conselho de Administração, sem
prejuízo da posterior ratificação das suas decisões pelo órgão de gestão.
5.7. Sistema de Gestão de Riscos e Controlo Interno
A Companhia assegura a segregação das funções de execução das operações de mercado e o controlo
do risco decorrente das mesmas.
No âmbito do controlo e gestão de riscos associados à atividade, a Companhia definiu políticas
específicas de gestão de risco e controlo interno.
Em 2011 a Companhia prosseguiu o desenvolvimento destes sistemas através, nomeadamente, da
utilização do conceito de capital económico nos processos de gestão, bem como da consolidação do
sistema de gestão de risco operacional e da sistematização dos processos de controlo interno.
Ficam assim criadas as condições para uma ampla integração destes sistemas no modelo de negócio e
para a criação de um processo de introdução de melhorias contínuas nos mesmos.
5.8. Prevenção de Conflitos de Interesses
Os membros do Conselho de Administração têm pleno conhecimento das normas relativas à abstenção
de participar na discussão e deliberação de determinados assuntos e respeitam escrupulosamente essas
mesmas normas na sua atividade.
Os membros do Conselho de Administração têm pleno conhecimento das obrigações declarativas
decorrentes do Estatuto do Gestor Público.
Não existem incompatibilidades, decorrentes do Estatuto do Gestor Público ou de quaisquer outras
normas, entre o exercício dos cargos de administração na Companhia e os demais cargos desempenhados
pelos membros do Conselho de Administração
285Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
6. Remuneração dos Membros dos Órgãos Sociais e dos Colaboradores
6.1. Órgãos Sociais
A Comissão de Remunerações de que é membro a Caixa Seguros e Saúde, SGPS, S.A., representada por
Vitor José Lilaia da Silva e Henrique Pereira Melo submeteu à Assembleia Geral de 31 de março de 2011,
em cumprimento do estabelecido no artigo 2º da Lei 28/2009, de 19 de junho, uma declaração sobre
política de remuneração dos membros dos respetivos órgãos de administração e de fiscalização que foi
aprovada pelo acionista único.
De acordo com a referida declaração, a política de remuneração assenta nos seguintes princípios:
- A remuneração dos membros dos órgãos de administração e fiscalização da Sociedade, quando o
exercício de funções seja remunerado, é fixada tendo como referência os princípios orientadores da
política de fixação de remunerações dos membros dos órgãos sociais das empresas do Grupo Caixa Geral
de Depósitos.
- Neste contexto, a remuneração fixa dos membros com funções executivas do Conselho de
Administração, quando exista, tem como referência uma grelha salarial aplicável aos administradores
executivos das empresas do Grupo Caixa Geral de Depósitos, a qual é construída atendendo à dimensão,
à complexidade de gestão e às condições concorrenciais do mercado de emprego do setor de atividade
onde cada uma das empresas do Grupo está inserida.
- A componente fixa foi reduzida em 5%, por aplicação, desde 1 de junho de 2010, do artigo 12º e 20º,
nº 4, da Lei nº 12-A/2010, de 30 de junho.
- A partir de 1 de janeiro de 2011 foi aplicada uma redução remuneratória adicional de 10%, por força do
artigo 19º da Lei nº 55-A/2010, de 31 de dezembro.
- A remuneração variável dos administradores da sociedade com funções executivas é atribuída
individualizada e anualmente, em função da avaliação do desempenho do exercício em causa, não
excedendo 50% da remuneração fixa anual.
286Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
- Todavia, tendo em consideração o Despacho nº 5.696-A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das
Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da República de 29 de março, e bem assim o estabelecido no
artigo 29º da Lei 55-A/2010, de 31 de dezembro, durante o ano de 2011, à semelhança do que já se
verificou em 2010, não houve lugar à atribuição de qualquer componente variável da remuneração.
- Não existem, à presente data, membros do Conselho de Administração sem funções executivas, sendo
que todos os membros do Conselho de Administração com funções executivas são remunerados à
exceção de um, o qual, acumulando com o cargo de administrador da Império Bonança – Companhia de
Seguros, S.A., é por esta remunerado enquanto se mantiver a situação de acumulação.
- Os membros do Conselho Fiscal apenas auferem remuneração fixa, limitada a um máximo de 15% da
remuneração fixa dos administradores executivos.
A política de remuneração supra-definida foi a aplicada no exercício de 2011.
A informação sobre o montante anual da remuneração auferida pelos membros dos órgãos sociais é a
que consta do anexo ao presente relatório
287Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
6.2. Colaboradores Abrangidos pela Norma Regulamentar N.º 5/2010-R, de 1 de abril, do Instituto de Seguros de Portugal
A política de remuneração dos colaboradores é aprovada pelo Conselho de Administração e compreende
uma componente fixa e uma componente variável.
O modelo salarial é único para toda a organização e, no que respeita ao enquadramento da componente
fixa da remuneração, assenta num sistema de onze bandas salariais. Para cada função está identificado
um intervalo remuneratório, composto por um conjunto de bandas construídas com base em duas
vertentes: a interna e a externa. A interna, alicerçada na prática salarial da companhia e decorrente de
uma análise de equidade interna. A externa, tendo por referência as práticas salariais do mercado através
de uma análise de benchmarking.
A componente variável da remuneração é atribuída, individualizada e anualmente, em função da
avaliação do desempenho do exercício a que se reporta, estando limitada em conformidade com o
respetivo regulamento anual.
A remuneração variável é atribuída considerando os seguintes fatores: o desempenho da Companhia,
o desempenho da unidade orgânica em que o colaborador se insere e o desempenho individual.
A avaliação de desempenho individual é feita com base no Modelo de Gestão de Desempenho que tem
duas vertentes: a das competências e a dos objetivos.
Na avaliação de desempenho dos colaboradores abrangidos pela Norma Regulamentar n.º 5/2010-R, de
1 de abril, a componente associada às competências e aos objetivos qualitativos têm maior peso que a
componente associada aos indicadores de rentabilidade.
6.3. Avaliação do Grau de Cumprimento das Recomendações Contidas na Circular N.º 6/2010, de 1 de abril, do Instituto de Seguros de Portugal
Em face do exposto, é possível fazer a seguinte avaliação sobre o grau de cumprimento das
recomendações contidas na Circular n.º 6/2010, de 1 de abril, do Instituto de Seguros de Portugal, em
matéria de política de remuneração.
288Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
Item Recomendação Grau decumprimento
Observações
I.1. As instituições devem adotar uma política de remuneração con-
sistente com uma gestão e controlo de riscos eficaz que evite uma
excessiva exposição ao risco, que evite potenciais conflitos de interes-
ses e que seja coerente com os objetivos, valores e interesses a
longo prazo da instituição, designadamente com as perspetivas de
crescimento e rendibilidade sustentáveis e a proteção dos interes-
ses dos tomadores de seguros, segurados, participantes, beneficiários
e contribuintes.
I.2. A política de remuneração deve ser adequada à dimensão,
natureza e complexidade da atividade desenvolvida ou a desenvolver
pela instituição e, em especial, no que se refere aos riscos assumidos
ou a assumir.
I.3. As instituições devem adotar uma estrutura clara, transparente e
adequada relativamente à definição, implementação e monitorização
da política de remuneração, que identifique, de forma objetiva, os
colaboradores envolvidos em cada processo, bem como as respetivas
responsabilidades e competências.
II.1. Sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo 2.º da Lei n.º
28/2009, de 19 de junho, no que se refere à remuneração dos mem-
bros dos órgãos de administração e de fiscalização, a política de
remuneração deve ser aprovada por uma comissão de remuneração
ou, no caso de a sua existência não ser exequível ou apropriada face
à dimensão, natureza e complexidade da instituição em causa, pela
assembleia geral ou pelo conselho geral e de supervisão, consoante
aplicável.
II.2. No que se refere à remuneração dos restantes colaboradores
abrangidos pela Circular, a política de remuneração deve ser aprovada
pelo órgão de administração.
II.3. Na definição da política de remuneração devem participar pes-
soas com independência funcional e capacidade técnica adequada,
incluindo pessoas que integrem as unidades de estrutura respon-
sáveis pelas funções-chave e, sempre que necessário, de recursos
humanos, assim como peritos externos, de forma a evitar conflitos
de interesses e a permitir a formação de um juízo de valor indepen-
dente sobre a adequação da política de remuneração, incluindo os
seus efeitos sobre a gestão de riscos e de capital da instituição.
II.4. A política de remuneração deve ser transparente e acessível a
todos os colaboradores da instituição. A política de remuneração
deve ainda ser objeto de revisão periódica e estar formalizada em
documento(s) autónomo(s), devidamente atualizado(s), com indicação
da data das alterações introduzidas e respetiva justificação, devendo
ser mantido um arquivo das versões anteriores.
II.5. O processo de avaliação, incluindo os critérios utilizados para
determinar a remuneração variável, deve ser comunicado aos colabo-
radores, previamente ao período de tempo abrangido pelo processo
de avaliação.
III.1. A comissão de remuneração, caso exista, deve efetuar uma
revisão, com uma periodicidade mínima anual, da política de remu-
neração da instituição e da sua implementação, em particular no que
se refere à remuneração dos membros executivos do órgão de
administração, incluindo a respetiva remuneração com base em
ações ou opções, de forma a permitir a formulação de um juízo de
valor fundamentado e independente sobre a adequação da política de
remuneração, à luz das recomendações da presente Circular, em
especial sobre o respetivo efeito na gestão de riscos e de capital da
instituição.
I. Princípios
Gerais
II. Aprovação
da política de
remuneração
III. Comissão
de
remuneração
Cumprida
Cumprida
Cumprida
Cumprida
Cumprida
Cumprida
Cumprida
Cumprida
Cumprida
289Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
Item Recomendação Grau decumprimento
Observações
III.2. Os membros da comissão de remuneração devem ser indepen-
dentes relativamente aos membros do órgão de administração e
cumprir com requisitos de idoneidade e qualificação profissional ade-
quados ao exercício das suas funções, em particular possuir conheci-
mentos e/ou experiência profissional em matéria de política de remu-
neração.
III.3. No caso de a comissão de remuneração recorrer, no exercício
das suas funções, à prestação de serviços externos em matéria de
remunerações, não deve contratar pessoa singular ou coletiva que
preste ou tenha prestado, nos três anos anteriores, serviços a qual-
quer estrutura na dependência do órgão de administração, ao próprio
órgão de administração ou que tenha relação atual com consultora
da instituição, sendo esta recomendação igualmente aplicável a qual-
quer pessoa singular ou coletiva que com aqueles se encontre rela-
cionada por contrato de trabalho ou prestação de serviços.
III.4. A comissão de remuneração deve informar anualmente os
acionistas sobre o exercício das suas funções e deve estar presente
nas assembleias gerais em que a política de remuneração conste da
ordem de trabalhos.
III.5. A comissão de remuneração deve reunir-se com uma periodici-
dade mínima anual, devendo elaborar atas de todas as reuniões que
realize.
IV.1. A remuneração dos administradores que exerçam funções exe-
cutivas deve integrar uma componente variável, cuja determinação
dependa de uma avaliação do desempenho, realizada pelos órgãos
competentes da instituição, de acordo com critérios mensuráveis
predeterminados, incluindo critérios não financeiros, que considere,
para além do desempenho individual, o real crescimento da institu-
ição e a riqueza efetivamente criada para os acionistas, a proteção
dos interesses dos tomadores de seguros, segurados, participantes,
beneficiários e contribuintes, a sua sustentabilidade a longo prazo e
os riscos assumidos, bem como o cumprimento das regras aplicáveis
à atividade da instituição.
IV2. As componentes fixa e variável da remuneração total devem
estar adequadamente equilibradas. A componente fixa deve repre-
sentar uma proporção suficientemente elevada da remuneração total,
a fim de permitir a aplicação de uma política plenamente flexível
sobre a componente variável da remuneração, incluindo a possibili-
dade de não pagamento de qualquer componente variável da remu-
neração. A componente variável deve estar sujeita a um limite
máximo.
IV.3. Uma parte substancial da componente variável da remuneração
deve ser paga em instrumentos financeiros emitidos pela instituição
e cuja valorização dependa do desempenho de médio e longo prazos
da instituição. Esses instrumentos financeiros devem estar sujeitos a
uma política de retenção adequada destinada a alinhar os incentivos
pelos interesses a longo prazo da instituição e ser, quando não cota-
dos em bolsa, avaliados, para o efeito, pelo seu justo valor.
IV.4. Uma parte significativa da remuneração variável deve ser diferida
por um período não inferior a três anos e o seu pagamento deve
ficar dependente da continuação do desempenho positivo da institu-
ição ao longo desse período.
IV.
Remuneração
dos membros
do órgão de
administração
Membros
executivos
Cumprida
Não aplicável
Cumprida
Cumprida
Não aplicável
Não aplicável
Não aplicável
Não aplicável
Não há recurso a prestação de serviços exter-
nos em matéria de remunerações.
Não houve lugar a atribuição de qualquer
remuneração variável por Despacho nº 5.696-
A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das
Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da
República de 29 de março.
Não houve lugar a atribuição de qualquer
remuneração variável por Despacho nº 5.696-
A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das
Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da
República de 29 de março.
Não houve lugar a atribuição de qualquer
remuneração variável por Despacho nº 5.696-
A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das
Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da
República de 29 de março. Acresce que
tratando-se de uma empresa pública de capi-
tal exclusivamente público não há lugar à
emissão de instrumentos financeiros pela
própria instituição para atribuição aos seus
administradores.
Não houve lugar a atribuição de qualquer
remuneração variável por Despacho nº 5.696-
A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das
Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da
República de 29 de março.
(continuação)
290Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
Item Recomendação Grau decumprimento
Observações
IV.5. A parte da componente variável sujeita a diferimento deve ser
determinada em função crescente do seu peso relativo face à com-
ponente fixa da remuneração.
IV.6. Os membros do órgão de administração não devem celebrar
contratos, quer com a instituição, quer com terceiros, que tenham
por efeito mitigar o risco inerente à variabilidade da remuneração
que lhes for fixada pela instituição.
IV.7. Até ao termo do seu mandato, devem os membros executivos
do órgão de administração manter as ações da instituição a que
tenham acedido por força de esquemas de remuneração variável, até
ao limite de duas vezes o valor da remuneração total anual, com
exceção daquelas que necessitem ser alienadas com vista ao paga-
mento de impostos resultantes do benefício dessas mesmas ações.
IV.8. Quando a remuneração variável compreender a atribuição de
opções, o início do período de exercício deve ser diferido por um
prazo não inferior a três anos.
IV.9. Após o exercício referido no ponto anterior, os membros execu-
tivos do órgão de administração devem conservar um certo número
de ações, até ao fim do seu mandato, sujeito à necessidade de
financiar quaisquer custos relacionados com a aquisição de ações,
sendo que o número de ações a conservar deve ser fixado.
IV.10. A remuneração dos membros não executivos do órgão de
administração não deve incluir nenhuma componente cujo valor
dependa do desempenho ou do valor da instituição.
IV.11. Devem ser estabelecidos os instrumentos jurídicos adequados
para que a compensação estabelecida para qualquer forma de desti-
tuição sem justa causa de um membro do órgão de administração
não seja paga se a destituição ou cessação por acordo resultar de um
inadequado desempenho do membro do órgão de administração.
V.1. Se a remuneração dos colaboradores da instituição incluir uma
componente variável, esta deve ser adequadamente equilibrada face
à componente fixa da remuneração, atendendo, designadamente, ao
desempenho, às responsabilidades e às funções de cada colaborador,
bem como à atividade exercida pela instituição. A componente fixa
deve representar uma proporção suficientemente elevada da remu-
neração total, a fim de permitir a aplicação de uma política plena-
mente flexível sobre a componente variável da remuneração, incluin-
do a possibilidade de não pagamento de qualquer componente vari-
ável da remuneração. A componente variável deve estar sujeita a um
limite máximo.
V.2. Uma parte substancial da componente variável da remuneração
deve ser paga em instrumentos financeiros emitidos pela instituição
e cuja valorização dependa do desempenho de médio e longo prazos
da instituição. Esses instrumentos financeiros devem estar sujeitos a
uma política de retenção adequada destinada a alinhar os incentivos
pelos interesses a longo prazo da instituição e ser, quando não cota-
dos em bolsa, avaliados, para o efeito, pelo seu justo valor.
Membros não
executivos
Indemnizações
em caso de
destituição
V.
Remuneração
dos colabo-
radores
Relação entre
a remuneração
fixa e a
remuneração
variável
Não aplicável
Cumprida
Não aplicável
Não aplicável
Não aplicável
Não aplicável
Não aplicável
Cumprida
Não aplicável
Não houve lugar a atribuição de qualquer
remuneração variável por Despacho nº 5.696-
A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das
Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da
República de 29 de março.
Não houve lugar a atribuição de qualquer
remuneração variável por Despacho nº 5.696-
A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das
Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da
República de 29 de março.
Não houve lugar a atribuição de qualquer
remuneração variável por Despacho nº 5.696-
A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das
Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da
República de 29 de março.
Não houve lugar a atribuição de qualquer
remuneração variável por Despacho nº 5.696-
A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das
Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da
República de 29 de março.
Não existem administradores não executivos.
Os gestores públicos estão sujeitos às regras
previstas no estatuto do gestor público
aprovado pelo Decreto-Lei 71/2007, de 27 de
março.
Tratando-se de uma empresa pública de capi-
tal exclusivamente público não há lugar à
emissão de instrumentos financeiros pela
própria instituição para atribuição aos seus
colaboradores.
(continuação)
291Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
Item Recomendação Grau decumprimento
Observações
V.3. A avaliação de desempenho deve atender não apenas ao desem-
penho individual mas também ao desempenho coletivo da unidade
de estrutura onde o colaborador se integra e da própria instituição,
devendo incluir critérios não financeiros relevantes, como o respeito
pelas regras e procedimentos aplicáveis à atividade desenvolvida,
designadamente as regras de controlo interno e as relativas às
relações com tomadores de seguros, segurados, participantes,
beneficiários e contribuintes, de modo a promover a sustentabilidade
da instituição e a criação de valor a longo prazo.
V.4. Os critérios de atribuição da remuneração variável em função do
desempenho devem ser predeterminados e mensuráveis, devendo ter
por referência um quadro plurianual, de três a cinco anos, a fim de
assegurar que o processo de avaliação se baseia num desempenho
de longo prazo.
V.5. A remuneração variável, incluindo a parte diferida dessa remu-
neração, só deve ser paga ou constituir um direito adquirido se for
sustentável à luz da situação financeira da instituição no seu todo e
se se justificar à luz do desempenho do colaborador em causa e da
unidade de estrutura onde este se integra. O total da remuneração
variável deve, de um modo geral, ser fortemente reduzido em
caso de regressão do desempenho ou desempenho negativo da
instituição.
V.6. Uma parte significativa da remuneração variável deve ser diferida
por um período não inferior a três anos e o seu pagamento deve
ficar dependente de critérios de desempenho futuro, medidos com
base em critérios ajustados ao risco, que atendam aos riscos associa-
dos à atividade da qual resulta a sua atribuição.
V.7. A parte da remuneração variável sujeita a diferimento nos ter-
mos do número anterior deve ser determinada em função crescente
do seu peso relativo face à componente fixa da remuneração, deven-
do a percentagem diferida aumentar significativamente em função
do nível hierárquico ou responsabilidade do colaborador.
V.8. Os colaboradores envolvidos na realização das tarefas associadas
às funções-chave devem ser remunerados em função da prossecução
dos objetivos associados às respetivas funções, independente-
mente do desempenho das áreas sob o seu controlo, devendo a
remuneração proporcionar uma recompensa adequada à relevância
do exercício das suas funções.
V.9. Em particular, a função atuarial e o atuário responsável devem
ser remunerados de forma consentânea com o seu papel na institu-
ição e não em relação ao desempenho desta.
VI.1. A política de remuneração deve ser submetida a uma avaliação
interna independente, com uma periodicidade mínima anual, executa-
da pelas funções-chave da instituição, em articulação entre si.
VI.2. A avaliação prevista no número anterior deve incluir, designada-
mente, uma análise da política de remuneração da instituição e da
sua implementação, à luz das recomendações da presente Circular,
em especial sobre o respetivo efeito na gestão de riscos e de capital
da instituição.
VI.3. As funções-chave devem apresentar ao órgão de administração
e à assembleia geral ou, caso exista, à comissão de remuneração, um
relatório com os resultados da análise a que se refere o número VI.1.,
que, designadamente, identifique as medidas necessárias para corri-
gir eventuais insuficiências à luz das presentes recomendações.
Critérios de
atribuição da
remuneração
variável
Diferimento
da remune-
ração variável
Remuneração
dos colabo-
radores que
exerçam
funções-chave
VI. Avaliação
da política de
remuneração
Cumprida
Cumprida
parcialmente
Cumprida
Não
cumprida
Não aplicável
Cumprida
Parcialmente
Cumprida
Cumprida
Cumprida
Cumprida
A política de remuneração dos colaboradores
do Grupo CGD tem por referência um quadro
anual, sendo que não se considera oportuno
aplicar aos colaboradores sujeitos à Norma
Regulamentar 5/2010 regras distintas face
aos restantes colaboradores.
Não existe parte diferida da remuneração
variável.
A política de remuneração dos colaboradores
do Grupo CGD tem por referência um quadro
anual, sendo que não se considera oportuno
aplicar aos colaboradores sujeitos à Norma
Regulamentar 5/2010 regras distintas face
aos restantes colaboradores.
Não existe parte da remuneração variável
sujeita a diferimento nos termos do número
anterior.
Sendo a remuneração consentânea com o
seu papel na instituição ela não é alheia ao
desempenho da mesma
(continuação)
292Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
7. Divulgação de Informação Relevante
7.1. Divulgação de Informação Privilegiada
A Companhia não se encontra admitida à cotação, nem detém emissões de títulos transacionados em
mercados financeiros, pelo que não tem nomeado um representante para as relações com o mercado.
7.2. Divulgação de Informação Sobre o Governo Societário
O presente relatório sobre o Governo da Sociedade, que constitui um capítulo autónomo do Relatório e
Contas de 2011 da Companhia, visa dar cumprimento à Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007,
de 28 de março.
7.3. Análise da Sustentabilidade da Empresa
No atual contexto da economia mundial as matérias de desenvolvimento sustentável são cada vez mais
importantes, uma vez que dizem respeito à responsabilidade das empresas para com os seus clientes,
colaboradores e para com a sociedade em geral.
A Companhia tem, neste domínio, uma responsabilidade acrescida, não só porque integra o grupo Caixa
Geral de Depósitos, mas também porque está integrada na Caixa Seguros e Saúde cujas participadas
detêm, em conjunto, a liderança no mercado segurador e uma presença relevante na área da prestação
de cuidados de saúde, inclusive por via de parcerias público privadas.
Num contexto de instabilidade financeira e económica, como o que se continuou a viver durante o ano
de 2011, os fatores de transparência, ética e responsabilidade ganharam uma especial relevância,
constituindo mais um elemento catalisador de uma provável mudança de paradigma, valores e atitudes
em que os temas da sustentabilidade ganharam importância acrescida.
Em linha com o seu acionista, a Companhia encara a sustentabilidade como uma gestão equilibrada entre
os aspetos de transparência e governo da sociedade, tendo, assim, em curso, um conjunto de ações
concretas suportadas na solidez e capacidade de resposta às necessidades e expectativas da sociedade.
293Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
7.4. Nomeação de Um Provedor do Cliente
A Companhia dispõe, desde Novembro de 2009, de um Provedor do Cliente, estando assegurado o
direito de reclamação, bem como a apresentação de sugestões, que pode ser exercido em qualquer
ponto de contacto com os seus clientes.
A Companhia dá particular ênfase à gestão e tratamento das reclamações, na dupla perspetiva de
melhoria de serviço ao cliente e de controlo interno.
As reclamações e sugestões são tratadas e acompanhadas com o máximo rigor e celeridade, por
estruturas dedicadas que garantem a centralização, a análise, o tratamento e a resposta a todas as
reclamações e sugestões, qualquer que seja o canal de contacto e o suporte utilizado pelo Cliente.
8. Anexo
8.1. Mesa da Assembleia Geral
8.2. Órgãos de Fiscalização
(Valores em Euros)
José Manuel José João JoséSimões Lourenço Lobato MoreiraCorreia Soares da Silva
Presidente Vogal Vogal
Mesa da Assembleia Geral
2011
Remuneração 0 o 0
(Valores em Euros)
José Luis Mário Lino José António Luís Manuel Mário Lino José António Luís ManuelSaldanha Soares da Costa Machado Soares da Costa MachadoSanches Correia Figueiredo Vilhena Correia Figueiredo Vilhena
Presidente (1) Presidente (2) Vogal da Cunha Presidente Vogal da CunhaVogal Vogal
Conselho Fiscal
2010 2011
Remuneração
Remuneração base Anual/Fixa (¤) 15 751 12 309 22 335 22 335 21 000 15 400 15 400
Redução decorrente da Lei 55-A/2010 (¤)* N.A. N.A. N.A. N.A. 2 100 1 400 1 400
Remuneração Anual Efetiva (1.1. -1.2.-1.3.) (¤) 15 751 12 309 22 335 22 335 18 900 14 000 14 000
1 - Exerceu funções até 14 de Maio de 2010
2 - Iniciou funções em 31 de Maio de 2010
8.3. Conselho de Administração
294Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
(Valores em Euros)
2010 2011**
Remuneração anual auferida 0 0
SROC - Deloitte e Associados, SROC, SA
** Em 2011 foi aplicado o artigo 22º da Lei 55-A/2011 (Lei OE/2011) Sim Não
(Valores em Euros)
Conselho de Administração 2011
1. Remuneração
1.1. Remuneração base Anual/Fixa (¤) 252 000 214 130 214 130 214 130 214 130 214 130 0
1.2. Redução decorrente da Lei 12-A-2010 (¤) 7 200 6 118 6 118 6 118 6 118 6 118 0
1.3. Redução decorrente da Lei 55-A/2010 (¤)* 23 940 20 342 20 342 20 342 20 342 20 342 0
1.4. Remuneração Anual Efetiva (1.1.-1.2.-1.3.) (¤) 220 860 187 670 187 670 187 670 187 670 187 670 0
1.5. Senha de Presença (¤) 0 0 0 0 0 0 0
1.6. Acumulação de funções de gestão (¤) 0 0 0 0 0 0 0
1.7. Remuneração variável (¤) 0 0 0 0 0 0 0
1.8. IHT (isenção de horário de trabalho) (¤) 0 0 0 0 0 0 0
1.9. Outras (identificar detalhadamente) (¤) 0 0 0 0 0 0 0
2. Outras regalias e compensações
2.1. Plafond Anual em comunicações móveis (¤) sp sp sp sp sp sp sp
2.2. Gastos na utilização de comunicações móveis (¤) 5 682 7 991* 3 535 1 010 1 033 1 337 0
2.3. Subsídio de deslocação (¤) 0 0 0 0 0 0 0
2.4. Subsídio de refeição (¤) 2 367 2 797 2 797 2 376 2 196 2 797 0
2.5. Outras (identificar detalhadamente) (¤) 0 0 0 0 0 0 0
3. Encargos com benefícios sociais
3.1. Regime de Proteção Social (¤) 53 495 28 445 22 938 45 482 45 469 24 712 0
3.2. Seguros de saúde (¤) 935 1 095 0 935 935 0 0
3.3. Seguros de vida (¤) 160 1 829 1 829 128 203 1 829 0
3.4. Seguro de Acidentes Pessoais (¤) 16 16 16 16 16 16 0
3.5. Outros (identificar detalhadamente) (¤) 0 0 0 0 0 0 0
4. Parque Automóvel
4.1. Marca Mercedes Benz Jaguar Mercedes Benz Mercedes Benz BMW Mercedes Benz N.a.
4.2. Modelo CLS 320 CDI XF3,0D C350 CDI E280 CDI 525 D Auto E250 CDI N.a.
4.3. Matrícula - - - - - - N.a.
4.3. Modalidade de Utilização (Aquisição/ALD/Renting/Leasing) Renting Renting Renting Renting Renting Renting N.a.
4.4. Valor de referência da viatura nova (¤) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a.
4.5. Ano Início 2008 2010 2010 2009 2009 2009 N.a.
4.6. Ano Termo 2012 2014 2014 2013 2013 2013 N.a.
4.7. Nº Prestações (se aplicável) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a.
4.8. Valor Residual (¤) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a.
4.9. Valor de renda/prestação anual da viatura de serviço (¤) 13 060 10 186 11 528 12 892 11 058 11 961 N.a.
4.10. Combustível gasto com a viatura (¤) 2 140 3 179* 2 408 3 143 2 942 2 582 N.a.
4.11. Plafond anual Combustível atribuído (¤) sp sp sp sp sp sp N.a.
4.12. Outros (Portagens / Via Verde) (¤) 403 1 042 319 481 979 334 N.a.
5. Informações Adicionais
5.1. Opção pela remuneração do lugar de origem (s/n) n n n n n n N.a.
5.2. Remuneração Iliquida Anual pelo lugar de origem (¤) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a.
5.3. Regime de Proteção social
5.3.1. Segurança social (s/n) s n n s s n N.a.
5.3.2. Outro (indicar) CGA CGA CGA
5.4. Exercício funções remuneradas fora grupo (s/n) n n n n n n N.a.
5.5. Outras (identificar detalhadamente) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a.
Jorge Eugénio José António Francisco Vasco Maria JoséManuel Manuel dos António Manuel Xavier da de Portugal ManuelBaptista Santos Rodrigues Marques de Conceição e Castro de Alvarez
Magalhães Ramos Nunes Sousa Cordeiro Orey QuinteroCorreia Vogal Coelho Noronha Vogal Vogal Vogal
Presidente Vogal Vogal
* Administrador com o pelouro da área internacional
295Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
8.4. Auditor Externo
Valores negociados ao nível do grupo. Em 2011, não foram alterados os valores pagos ao Auditor
Externo, dado que os serviços prestados se enquadraram no âmbito de um contrato que se encontrava
em curso. Este contrato não foi objeto de qualquer renegociação, atendendo a que 2011 constituiu um
ano de transição de mandatos do Conselho de Administração da CGD e de alteração do modelo de
governação que implicou a substituição do Conselho Fiscal, a quem se encontrava atribuído o
relacionamento com o Auditor Externo, pela Comissão de Auditoria.
Já em 2012, o contrato estabelecido com o Auditor Externo foi renovado pelo período necessário à
conclusão dos serviços relacionados com a auditoria às contas do exercício de 2011, tendo sido acordada
a manutenção dos valores previstos no contrato anterior, em virtude de os mesmos se encontrarem
abaixo dos praticados pelas demais congéneres, de acordo com o que foi possível apurar.
(Valores em Euros)
2010 2011**
Remuneração anual auferida 179 150 179 150
Auditor Externo - Deloitte e Associados, SROC, SA
** Em 2011 foi aplicado o artigo 22º da Lei 55-A/2011 (Lei OE/2011) Sim_NãoX
296
8. Relatório Sobre o Cumprimentodas Orientações Legais
Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Cumprimento das Orientações Legais
297Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Cumprimento das Orientações Legais
1. Cumprimento das Orientações Legais Relativasaos Objetivos de Gestão
Não foram fixados para a Companhia, orientações nem objetivos de gestão para o exercício de 2011, nos
termos previstos no artigo 11º do DL 300/2007, de 23 de agosto. Os objetivos definidos estão enquadrados
pelo orçamento e plano de atividades definidos e aprovados pelo acionista.
2. Cumprimento das Recomendações do Acionista - - Diligências e Resultados Obtidos
Aquando da aprovação das contas do exercício de 2010, o acionista não emitiu qualquer recomendação
adicional.
3. Cumprimento das Orientações Relativas às Remunerações
3.1. Órgãos Sociais
A Companhia cumpriu com o determinado no Despacho nº 5.696-A/2010 do Senhor Ministro de Estado e
das Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da República de 29 de março, e bem assim o estabelecido no
artigo 29º da Lei 55-A/2010, de 31 de dezembro, sendo que, durante o ano de 2011, à semelhança do que já
se verificou em 2010, não houve lugar à atribuição de qualquer componente variável da remuneração.
A Companhia cumpriu integralmente o previsto no Artigo 12º da Lei nº 12-A/2010, de 30 de junho, tendo as
remunerações mensais ilíquidas dos membros do Conselho de Administração, quando remunerados, sido
reduzidas em 5%, com efeitos a partir de 1 de junho de 2010.
Neste âmbito, é de salientar que, desde janeiro de 2011, a Companhia aplicou, também, aos membros do
Conselho de Administração, quando remunerados, a redução de 10% sobre as remunerações mensais
ilíquidas, no cumprimento da alínea c) do nº 1 e da alínea q) do nº 9, do Artigo 19º da Lei nº 55-A/2010, de
31 de dezembro.
A informação detalhada sobre as remunerações dos Órgãos Sociais consta do anexo ao Relatório de Governo
da Sociedade.
3.2. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas e Auditor Externo
Não foi aplicada, em 2011, à Sociedade de Revisores Oficiais de Contas e Auditor Externo a redução a que se
refere o artigo 22º da Lei 55-A/2010, de 31 de dezembro.
298Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Cumprimento das Orientações Legais
3.3. Colaboradores
Na sequência da entrada em vigor da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro (LOE 2011) a Companhia efetuou
as reduções remuneratórias com as adaptações justificadas pela sua natureza empresarial e devidamente
autorizadas pelo Secretário de Estado do Tesouro e Finanças para as empresas que integram o Grupo Caixa
Geral de Depósitos.
4. Cumprimento das Orientações Relativas às Normasde Contratação Pública
O Código dos Contratos Públicos aprovado pelo Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de janeiro, não é aplicável à
Companhia, nem às Sociedades que com ela se encontram em relação de domínio ou de grupo.
No entanto, a Companhia dispõe de procedimentos transparentes relativos à aquisição de bens e serviços,
pautados pela adoção de critérios de adjudicação orientados por princípios de economia e eficácia.
Os procedimentos adotados são os seguintes:
• Consultas ao mercado – em regra, são consultados três fornecedores por aquisição;
• Seleção de fornecedores – com base na análise comparativa das propostas apresentadas;
• Autorização de despesas – de acordo com as competências delegadas e regras internamente definidas;
• Contratos com fornecedores de bens/prestadores de serviços – formalização dos contratos estabelecidos.
5. Implementação de Medidas de Racionalização de Políticade Aprovisionamento de Bens e Serviços
A Companhia, embora não tenha aderido ao Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP), promoveu a
racionalização de políticas de aprovisionamento de bens e serviços.
6. Cumprimento das Orientações Relativas ao Plano de Redução de Custos Definido para 2011
A CGD submeteu o seu Plano de Redução dos Outros Gastos Administrativos, abrangendo a Companhia,
através das suas cartas 19/11–SGE de 26/01/2011 e 79/11-SGE de 26/05/2011, endereçadas ao Senhor
Secretário de Estado do Tesouro e Finanças, o qual respeita a metodologia e os princípios acordados
previamente.
299Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Cumprimento das Orientações Legais
7. Quadro Resumo do Cumprimento das Orientações Legais
Cumprimento das Orientações legaisCumprimento
S N N.A.Quantificação Justificação
Objetivos de Gestão (1):
Objetivo 1 - Redução da taxa de sinistralidade para um valor <= 70%
Objetivo 2 - Redução do rácio das despesas gerais <= 30%
Objetivo 3 - Otimização da gestão financeira de capital - ROE 9%
Objetivo 4 - Internacionalização - Diversificação e reforço dos mercados
atuais (Peso dos prémios das sucursais de 4%)
Objetivo 5 - Otimização Organizacional / Satisfação do cliente (Custos com
FSE per capita (37mil ¤))
Deveres Especiais de Informação
Recomendações do acionista na aprovação de contas:
Recomendação 1
Recomendação 2
Etc.
Remunerações:
Não atribuição de prémios de gestão
Órgãos sociais - redução remuneratória nos termos do art.º 19º
da Lei 55-A/2010
Órgãos Sociais - redução de 5% por aplicação artigo 12º
da Lei n.º 12-A/2010
Auditor Externo - redução remuneratória nos termos do artº 22º
da Lei 55-A/2010
Restantes trabalhadores - redução remuneratórianos termos do art.º 19º
da Lei 55-A/2010
Contratação Pública
Normas de contratação pública
Normas de contratação pública pelas participadas
Adesão ao Sistema Nacional de Compras Públicas
Plano de Redução de Custos (1)
Gastos com pessoal
Fornecimentos e Serviços Externos
108.23%
98.49%
28.83%
42.87%
106.95%
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
125,652
37,790
N/A
554,672
N/A
N/A
N/A
-12.20%
-14.00%
S
S
N
N
S
N/A
N/A
N/A
N/A
S
S
S
N/A
N/A
N/A
N/A
S
S
A taxa de sinistralidade alcançada de 61,5% é inferior à meta fixada de 67%.
Conseguiu-se um expense ratio de 30,5%, o que corresponde a um desvio
mínimo, face à meta fixada de 30%.
A quebra no resultado líquido explica-se essencialmente pelas imparidades em
ativos de investimento que tiveram de ser reconhecidas em 2011.
A meta fixada de 4% de premios da àrea internacional, no total dos prémios de
2011, não foi atingida (tendo-se obtido uma taxa de 1,7%). Na atual conjuntura,
este objetivo foi prejudicado, dada a prefencia do canal bancário pela captação
de depósitos em detrimento da distribuição de produtos financeiros do Ramo Vida.
A redução verificada nos FSE´s em 2011 conduziu à concretização deste objetivo.
A meta fixada era de 37 mil euros per capita e alcançou-se 34,4 mil euros
per capita).
Não foram pagos prémios de gestão.
Foram aplicados os cortes previstos na Lei 55-A/2010.
Foram aplicados os cortes previstos na Lei 12-A/2010.
Os honorários são contratualizados a nível do Grupo CGD.
Na sequência da entrada em vigor da Lei nº55-A/2010, de 31 de Dezembro (LOE
2011) o Grupo CGD, no qual a Fidelidade Mundial se insere, efetuou as devidas
reduções remuneratórias, com as adaptações justificadas pela sua natureza
empresarial que foram devidamente autorizadas pelo SETF.
Os números indicados correspondem às reduções verificadas em 2011 face a
2009 nas contas da Fidelidade Mundial e Império Bonança. No entanto, para
cumprimento da Lei 55-A/2010, foi autorizado um plano de redução de custos
para as contas consolidadas da Caixa Seguros e Saúde, que consistiu numa meta
de redução de FSE´s de 13,8% face a 2009 (numa base de comparação de custos
elegíveis), e numa meta de redução de 5,5% face a 2010 dos custos com o pes-
soal. Ambos os objetivos foram cumpridos.
Grupo Caixa Geral de Depósitos
Companhia de Seguros Fidelidade - Mundial, S.A.