Comparação_Descartes_Hume
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Comparação entre Descartes e Hume
ProjetoOrigem do conhecimento
Os contéudos do entendimento
As operações do entendimento
A possibilidade do conhecimento. A justificação do conhecimento.
Limites do conhecimento
Hume: Efetuar uma análise da mente
Projeto1.
constituído por verdades
absolutamente indubitáveis . do entendimento
humano.
Descartes: Encontrar princípios racionais
e indubitáveis (fundamento)
de modo a justificar que o sistema do conhecimento seja
que revele quais as capacidades e os
limites
Hume: Todo o conhecimento começa
com a experiência
Origem do conhecimento2.
Descartes não é empirista. É racionalista. Hume não é
racionalista. É empirista.
Descartes: O conhecimento
entendido como certeza absoluta
não pode principiar com a experiência porque os sentidos
não são fiáveis.
porque todas as nossas ideias são causadas por impressões das quais são cópias.
Hume: Todas as nossas ideias têm uma origem
empírica, mesmo as mais complexas e abstratas.
Conteúdos do entendimento3.
ou puramente racionais.
O empirismo rejeita o inatismo.
Descartes: Nem todas as ideias são inatas,
mas o conhecimento funda-se em ideias inatas
São cópias de impressões sensíveis. Por isso não há ideias
inatas.
Hume: A intuição e a dedução limitam-se ao
conhecimento formal das matemáticas e da
geometria.
As operações do entendimento4.
Por dedução inferimos por ordem outras verdades
indubitáveis sobre a relação alma – corpo, Deus e o
mundo.
O conhecimento de factos depende de raciocínios
indutivos. As verdades sobre o mundo, caso existam, não podem ser estabelecidas
dedutivamente.
Descartes: Mediante a intuição, descobrimos o princípio primeiro e
indubitável
do sistema do saber.
Esses conhecimentos a priori são indubitáveis, mas nada
de indubitável podemos conhecer sobre o mundo e o que ultrapassa a experiência.
Hume:O conhecimento de
factos não é possível.
A possibilidade do Conhecimento6.
a alma – o eu –, Deus e o mundo.
As únicas verdades indubitáveis são as da
matemática e da lógica.
Descartes: O conhecimento é
possível
sendo um conjunto de verdades
absolutamente indubitáveis sobre
Nem a razão nem a experiência nos dão
verdades objetivas sobre o mundo. Temos crenças, mas não conhecimentos.
Hume:O conhecimento é um produto do hábito e
não da razão.
A justificação do Conhecimento7.
confiável – Deus – que garante a verdade das nossas ideias claras e
distintas.
É uma crença natural que só traduz a nossa
necessidade de acreditar que conhecemos como o
mundo é e funciona.
Descartes:Podemos justificar as
nossas crenças ou opiniões verdadeiras
porque há um princípio racional indubitável do
conhecimento – o Cogito – e um fundamento absolutamente
Nem a razão nem a experiência nos dão
verdades objetivas sobre o mundo. Temos crenças, mas não conhecimentos.
Hume: Do que não há experiência não pode haver conhecimento.
Os limites do Conhecimento8.
A metafísica é a ciência fundamental, a raiz da
«árvore do saber».
A metafísica não é uma ciência. Nem mesmo do
mundo temos conhecimentos certos e
seguros.
Descartes: Aplicando corretamente a nossa
faculdade de conhecer, podemos alcançar
verdades indubitáveis
sobre o mundo físico e sobre realidades que
ultrapassam a experiência.
Por isso não há conhecimento de
realidades metafísicas (Deus e a alma).
Extraído do manual da Plátano, Filosofia – 11ºAno de Luís Rodrigues.