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1 MARCELO CASTELO BRANCO DE MELO APOLOGIA DA GENEALOGIA DA FAMÍLIA CASTELO BRANCO DE MELO NOSSAS RAIZES CAMPINA GRANDE 2003.

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MARCELO CASTELO BRANCO DE MELO

APOLOGIA DA GENEALOGIA

DA FAMÍLIA

CASTELO BRANCO DE MELO

NOSSAS RAIZES

CAMPINA GRANDE 2003.

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PREFÁCIO

Marcelo Castelo Branco de Melo

Ao começar a escrever este livro, veio-me uma grande vontade de desistir, pois sabia que, seria muito difícil encontrar documentos que comprovassem as raízes destas duas ilustres famílias e ainda mais difícil seria torna-las uma.

Porém, como todo “MELO” é teimoso, e eu não sendo a exceção continuei o trabalho sabendo que, o final seria gratificante, pois a união destas famílias, documentada e no final com registro em cartório dos brasões formando um só, jamais foi visto e nem tão pouco feito por outras famílias.

Irei retratar com a maior fidelidade possível todos os acontecimentos das famílias “CASTELO BRANCO e MELO” desde criação até o momento de suas união formando uma só família, com o casamento de JOAQUIM ISIDORO DE MELO com MARIA ALABIBE CASTELO BRANCO, daí então passamos a destacar apenas uma só família, ou seja, “CASTELO BRANCO DE MELO” com brasão próprio e com uma arvore genealógica tão grande que tomará a maior parte deste livro.

Sou apaixonado por livros desta natureza, e nunca pensei que um dia iria proporcionar a meus familiares tão grande obra, pois vale salientar que, nada faria sem a ajuda de Deus primeiramente, e em seguida dos irmãos Mailton e Miltom que muito contribuíram conseguindo arranjar documentos antigos e só assim foi possível à realização deste sonho.

Por tudo isto aqui estamos, eu, sendo mais um colaborador, com uma profunda admiração por todo eles que, acertando ou errando, fizeram a História desta família, deixando em nós como sua herança genética maior; a honra, a honestidade, a fidelidade e o amor ao próximo.

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Inicialmente começarei a retratar a família “MELO” até chegar ao nascimento de meu pai JOAQUIM ISIDORO DE MELO, para só então retratar a família “CASTELO BRANCO” até chegar ao nascimento de minha mãe MARIA ALABIBE CASTELO BRANCO, e conseqüentemente o casamento de ambos formando uma só família. DOS MERLOS AOS MELOS Deriva este nome de uma alcunha e a família que o adotou por apelido é da mais remota e nobre ascendência. Deriva ela, com efeito, de D. Soeiro Reimondes, o Merlo – ou <<melro>>-, (contemporâneo dos reis D. Afonso III e D. Dinis) que era o chefe de linhagem dos << de Riba de Vizela>> e, por esta via, da dos <<da Maia>>. Vindo para o Sul, fundou na Beira a Vila de Merlo, depois Melo, sendo dela senhor, bem como de Gouveia. Do seu casamento com D. Urraca Viegas, filha de D. Egas Gomes Barroso e de sua mulher D. Urraca Vasques Ambia, teve descendência na qual se fixaria o nome Melo. D. Soeiro Reimondes de Melo, foi agraciado com brasão de armas, que tem como significado o seguinte: Armas: de vermelho, uma cruz dupla ou dobre cruz de ouro, acompanhada de seis besantes de prata; bordadura de ouro. Timbre: uma águia estendida de negro, besantada de prata. Conforme veremos na pagina nº 4.

Teve como seu descendente Mem Soares de Mello, que chegou a ser o segundo senhor da vila do Mello, era Alferes-Mor de Dom Afonso III, rei de Portugal, das muitas batalhas em que participou veio a tornar-se o herói na tomada da região do Faro. Por todos os seus feitos heróicos tornou-se membro da casa real, cavalheiro da Ordem de Cristo, com direito a bandeira da mesma ordem, conselheiro do rei, 1º Visconde e 1º Duque de Almada. Por carta do rei foi concedido, por direito, a Dom Mem Soares de Mello o Brasão de Armas com a modificação, acrescentado a ele o símbolo da coroa, conforme veremos nas paginas 5 e 6.

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Armas: de vermelho, uma cruz dupla ou dobre cruz de ouro,

acompanhada de seis besantes de prata; bordadura de ouro. Timbre: uma águia estendida de negro, besantada de prata.

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SEGUNDO BRASÃO DA FAMÍLIA MELO

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Nesta pagina destacaremos com a maior fidelidade a planta do teto da Sala de Sintra, localizada no castelo do mesmo nome, em Lisboa, com a localização dos brasões por família. A = Brasão de Armas do Rei D, Manuel. B = Brasão de Armas do Infante D. João. C = Brasão de Armas do Infante D. Luis. D = Brasão de Armas do Infante D. Fernando. E = Brasão de Armas do Infante D. Afonso. F = Brasão de Armas do Infante D. Henrique. G = Brasão de Armas do Infante D. Duarte. H = Brasão de Armas da Infanta Dona Isabel. 1= Noronha 2= Coutinho 3= Penha 4= Ataíde 5= D’Eça 6= Menezes 7= Castro 8= Cunha 9= Sousa 10= Pereira 11= Vasconcelos 12= MELO 13= Silva 14= Albuquerque 15=Andrada 16= Almeida 17= Manoel 18= Moniz 19= Lima 20= Távora 21= Henrique 22= Mendonça 23= Albergaria 24= Almada 25= Azevedo 26=CASTELO BRANCO 27= Abreu 28= Brito 29= Moura 30= Lobo 31= Sá 32= Corte Real 33= Lemos 34= Ribeiro 35= Cabral 36= Rodrigues 37= Tavares 38= Mascarenhas 39= Medeiros 40= Malafaia 41= Meira 42= Aboim 43= Carvalho 44= Mota 45= Costa 46= Peçanha 47= Pacheco 48= Souto 49= Lobato 50= Teixeira 51= Valente 52= Serpa 53= Gama 54= Nogueira 55= Betancourt 56= Montenegro 57= Pestana 58= Barreto 59= Coelho 60= Queiroz 61= Ferreira 62= Siqueira 63= Cerveira 64= Pimentel 65= Góis 66= Arca 67= Pinto 68= Gouveia 69= Faria 70= Vieira 71= Aguiar 72= Borges

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Estas eram as famílias ilustres, com cadeiras permanentes na corte portuguesa, com direito a opinião nas decisões tomadas pela família real, conforme planta abaixo.

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Nesta pagina o leitor tem a sensação de voltar ao passado, vendo em foto, como era na realidade uma das Sessões das Cortes em Lisboa.

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MELOS ILUSTRES NO BRASIL Tudo começa quando um membro desta família trás a semente

de café para o Brasil. Depois, na época da República da Espada, ou seja, entre os anos de 1881 há 1893, surgiu o marechal Custódio de Melo Albuquerque, militar e político brasileiro, o qual tendo participado da guerra do Paraguai. Na República, comandou a esquerda na rebelião contra o marechal Deodoro da Fonseca, levando-o à renuncia (1891). Mais tarde, liderou outra rebelião, desta vez contra Floriano Peixoto (1893)

Na Nova República, destacamos o político brasileiro, Economista e jornalista Fernando Collor de Mello, foi prefeito nomeado de Maceió (1980-1982), deputado federal por Alagoas (1982) e governador de Alagoas (1986). Em dezembro de 1989, venceu o segundo turno das eleições presidenciais, tornando-se o mais jovem presidente da história do país e o primeiro eleito por voto direto depois do golpe militar de 1964. Durante o ano 1992, o presidente enfrentou denuncias de corrupção levantadas por seu irmão Pedro Collor de Mello. O Congresso Nacional instalou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (C.P.I.), cujo relatório final vinculou o nome do presidente a atividades ilegais do empresário Paulo César Farias, ex-tesoureiro de sua campanha eleitoral. Com base nas conclusões da C.P.I., o Congresso recebeu pedido de Impeachment (impedimento) do presidente. Votado no dia 29 de setembro, o pedido foi aprovado pela Câmara dos Deputados e encaminhado ao Senado. Com a instauração do processo, Collor de Mello foi suspenso de suas funções presidenciais, assumindo o seu vice Itamar Franco. Logo em seguida no dia 29 de dezembro de 1992, renunciou de seu cargo presidencial, tão logo foi iniciado o seu julgamento no Senado Federal por crime de responsabilidade. O Supremo Tribunal Federal, em l995 exonerou-o de crimes comuns. Hoje, de volta à política é Governador do estado de Alagoas com votação expressiva.

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OS MELOS NA PARAIBA

O primeiro Melo que se tem noticia na Paraíba, foi no ano de 1721, quando o indígena Sargento-Mór Francisco de Melo foi nomeado general da nação Curêma, patente esta concedida pela primeira vez a um ameríndio puro.

Em 1746, por iniciativa do bispo de Olinda, cuja jurisdição compreendia a Paraíba, foi criado um Seminário, instalado no edifício onde mais tarde funcionou o Liceu Paraibano e que é, hoje, ocupado pela Faculdade de Direito da capital. Era regido pelo vigário Dr. Antonio da Silva Melo que também dirigia a freguesia na Capitania situada na capital.

Em 1752, nasceu em Pombal o Dr. Manoel de Arruda Câmara, notável botânico, que alcançou celebridade universal, este mais tarde veio a ser amigo inseparável do padre João Ribeiro Pessoa de Melo Montenegro, um baluarte da Insurreição Pernambucana/Paraibana.

Em 1756, a Carta Régia de 1º de janeiro, homologando a resolução do Conselho Ultramarino de 29 de dezembro de 1955, determinava a extinção do governo da Paraíba ficando esta sujeita ao governo de Pernambuco. Sendo a Paraíba governada por um Capitão-Mor com igual jurisdição e soldo ao que tinha em Natal no Rio Grande do Norte.

Em 1763, foi nomeado o 3º Capitão-Mor da Capitania, subordinada ao governo de Pernambuco, o Coronel de Infantaria Jerônimo Jose de Melo, o qual ocupou a cargo ate maio 1797.

Em 1976, foi nomeado o Capitão-Mor Jose de Melo e Castro, o qual enfrentou grade seca na Capitania chagando a morrer de fome quase todo o gado e até os bichos do mato, como seu falecimento em 13 de maio do ano de 1977, assumiu o governo da Capitania um triunvirato, composto de Ouvidor Geral Antonio Felipe Soares de Andrade, João Ribeiro Pessoa Lacerda e Luiz Álvares da Nóbrega. Com este governo encerou-se o período de subordinação administrativa a Pernambuco.

Em 6 de março de 1817, as primeiras noticias da

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revolução que eclodiu em Pernambuco chagaram a Paraíba no dia seguinte, surge daí a rendição da Fortaleza de Cabedêlo, que foi conseguida por meio de um golpe traiçoiero, do qual resultou o assassínio do seu comandante, o Sargento-Mor Jose de Melo Muniz. Em 1821, na capital foi afastado do cargo de governador, pelo excessivo zelo das prerrogativas do Rei, o Sr. Joaquim Rabelo Fonseca Rosado, assumindo em seu lugar uma Junta Governativa composta de seis membros, entre eles o Sr. Francisco Bernardo Cavalcanti de Melo. Em 1823, o tenente Jose Antonio da Fonseca Galvão, conhecido popularmente como “Pastorinha”. Comandado pelo coronel Albuquerque Melo, ataca, em frente da portaria do Convento do Carmo, quartel de sua companhia o comandante das armas Trajano Antonio Gonçalves. Neste mesmo ano, a Junta Governativa determinou a prisão dos portugueses que eram considerados perniciosos a tranqüilidade pública, para cumprimento desta missão foi encarregado o tenente-coronel Jose Francisco Atayde Melo. Em 24 de maio de 1831, reunidos na capital em frente ao convento de S. Bento, o povo armado, tropas de primeira e segunda linha, o quinto corpo de artilharia e armas, amotinados apresentam ao governo um manifesto assinado por onze pessoas pedindo a suspensão do comandante de armas, o coronel Medeiros, e do tenente-coronel Jose Francisco Atayde Melo, os quais foram enviados pelo governo para i Rio de Janeiro. Em 16 de março de 1833, tomou posse o novo Presidente da Província, Antonio Joaquim de Melo. Em 1846 e 1847, surgiram as mais notáveis projeções do partido governamental, sendo elas Maximiano Machado, vindo a fixar-se em Campina Grande e Aragão e Melo o qual declinou para a cidade de Areia.

Em 1861, o ex-presidente da Província buscando os verdadeiros limites da mesma, encontrou ao Norte no município de Mamanguape, o engenho Camaratuba, pertencente ao senhor

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Manoel Antonio Siqueira de Melo, onde existiam questões de limites com estado dório Grande do Norte. Estas questões também existiam com a vizinha Província de Pernambuco, onde figuravam a nova vila de Pedras de Fogo, da comarca de Pilar. Em 4 de novembro 1866, assumiu o governo da Província o Dr. Américo Brasiliano de Almeida e Melo, que se conservou no poder por dezessete meses. O qual ao sair do governo deixou nos cofres públicos o montante de 292:112$392. No ano de 1878, destacam-se varias pessoas com predominância ao movimento liberal, destacando-se dentre eles o grande político paraibano, Antonio Alfredo da Gama e Melo o qual chegou a ocupar diversos cargos, como vejamos: Assumiu a Presidente da Província interinamente de 17 de abril ha sete de agosto de 1883. Em 22 de outubro 1896, Antonio Alfredo da Gama e Melo, foi eleito e empossado Presidente do Estado, agora sob o signo da República. Em 1897, na sua primeira mensagem a Assembléia Legislativa o Presidente Gama e Melo abordou a luta de Canudos, a qual acaba de se encerrar. Nesse mesmo ano, enfrentou diversos assassinatos, comandados por Silvino Ayres, como a invasão de Teixeira atacando a família Dantas, Silvino Ayres contava no seu bando com o cangaceiro Antonio Silvino, o qual alcançou grande nomeada pelas suas atividades criminosas. Em 1898, a seca como as precedentes, reduziu o Estado à penúria. Caíram as rendas, dispersou-se a população, se paralisou as iniciativas governamentais e toda a comunidade entrou numa fase de inércia, prenunciadora do colapso fatal. No ano seguinte, as rendas tornaram a cair, os bandoleiros não dava sossego a população. Em 22 de outubro de 1900, transmitiu o exercício do cargo ao seu substituto eleito Jose Peregrino.

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Em 1905 fez frente ao então Presidente do Estado Walfredo, o

qual desgastado por orientação política de Álvaro Machado, não cedeu a Gama e Melo e a dissidência rebentou.

Em 3 de abril de 1910, nasceu em Santa Luzia o menino Joaquim Isidoro de Melo, meu pai, homem trabalhador e honesto, o personagem central deste livro.

No ano de 1911, existia desordem em vários Municípios do Sertão e Cariri, entre eles Soledade, cidade que moramos meus pais.

Em 1917 aparecem as primeiras noticias referentes ao futebol no estado.

Em 1918 inaugurou-se a ligação rodoviária Campina Grande – Soledade.

Em 1921 foi inaugurada a iluminação elétrica em Santa Luzia, cidade natal de Joaquim Isidoro de Melo.

Em 1923, na cidade de Quixadá, no estado do Ceará, nasceu Maria Alabibe Castelo Branco, minha mãe, um exemplo de mulher, o outro personagem central deste livro.

Voltaremos agora ao ano de 1796 para buscar as raízes de minha família paterna.

“MELO” A NOSSA ORIGEM NORDESTINA Na revista do Instituto Arqueológico Pernambucano XIX, 1917,

nas paginas 171-172, em trabalho sobre as Sociedades Secretas Pernambucanas, lê-se a transcrição da seguinte de Manoel Oliveira Lima: “Florescia em Itambé (limita-se com Pedras de Fogo na Paraíba), no Pernambuco o Areópago do Dr. Manoel de Arruda Câmara, centro de estudos, onde se discutiam as ideais mais avançadas do liberalismo. Chegou-se mesmo a suspeitar que essa sentinela do nativismo brasileiro, perdida entre os sertões de Pernambuco e Paraíba, contava com o apoio de homens

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poderosos, dentro e fora do país, decididamente protegidos por Napoleão Bonaparte.”(Conforme Rocha Pombo, Historia do Brasil., vol. VII, pg. 340). Esta mesma transcrição foi feita por Dom Duarte Leopoldo, Arcebispo de São Paulo em seu livro “ O Clero e a Independência”. A primeira loja maçônica fundada em Pernambuco foi o Areópago de Itambé. Foi seu fundador Manoel de Arruda Câmara, botânico, no ano de 1796, com ele três irmãos Francisco, Luis Francisco e Jose Francisco de Paula Cavalcante de Albuquerque, o Padre João Pessoa de Melo Montenegro, discípulo de Arruda Câmara, o capitão André Dias de Figueiredo, os padres Antonio e Felix Velho Cardoso, Jose Pereira Tinoco, Antonio de Albuquerque de Melo Montenegro. Em 1801, com a denuncia de conspiração levantada contra os irmãos Cavalcante, o Areópago foi dissolvido.

*Historia da Revolução de Pernambuco, nota nº XXIII. In. Tavares Muniz. Esse Antonio de Albuquerque de Melo Montenegro, citado por Oliveira de Lima, era filho de meu treta-avô Francisco Dias de Melo Montenegro, que era primo do padre João Ribeiro Pessoa de Melo Montenegro, braço direito de Manoel Arruda Câmara na fundação do Areópago de Itambé. Meu treta-avô, morava no Engenho Oratório na fronteira de Pernambuco e Paraíba, e o padre João Ribeiro Pessoa de Melo Montenegro deve ter escolhido o Engenho Oratório para instalar o Areópago de Itambé porque ali contava com a hospitalidade do seu primo. Ele e Arruda Câmara se hospedavam na casa do velho Francisco Dias de Mello Montenegro (meu treta avô), que teve 12 (doze) filhos, um deles meu tri-avô chamado Antero Peregrino de Paula Cavalcante de Mello Montenegro, pai do meu bisavô Casciano de Mello Montenegro, casado com Catharina Maria da Conceição, pai de meu avô Joaquim Francisco de Mello casado com Francisca Leopoldino de Medeiros. Esta Filha de Alexandre Jose de Medeiros (conhecido como Alexandre Tabaquinho) e Antonia Maria do Sacramento Medeiros, filha de Bartolomeu Medeiros, e irmã de (Quinca Berto).

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Dois dos filhos de Francisco Dias de Melo Montenegro que eram

membros ativos do Areópago de Itambé, Antonio Albuquerque de Melo Montenegro e André Cavalcante de Mello Montenegro, quando foi esmagada a Revolução de 1817 o padre João Ribeiro Pessoa de Melo Montenegro suicidou-se no Engenho Paulista, para não ser preso e trucidado pelas tropas legais imperiais. Mesmo assim, seu corpo foi desenterrado, esquartejado e arrastado pelas ruas de Recife. Estes dois filhos de Francisco Dias de Mello Montenegro, com medo de perseguição e da prisão, fugiram do Engenho Oratório, acompanhado de seu irmão Antero Peregrino de Paula Cavalcante Mello Montenegro, e foram morar am Patos, ali comprando a fazenda Cacimba dos Bois, onde nasceu meu avô Joaquim Francisco de Mello.

Irineu Pinto destaca em seu livro “Datas e Notas da História da Paraíba, volume 1º”, que, naquela época varias pessoas foram trucidas pelas tropas legais imperiais entre elas, o padre Antonio Pereira de Albuquerque, de Pilar, que foi preso e condenado a morte. Esse era família de Francisco Dias de Mello Montenegro e do padre João Ribeiro Pessoa de Melo Montenegro (que nasceu em Tracunhaem perto de Recife). Outra, era o padre Antonio Felix Velho Cardoso de Itabaiana. O padre João Ribeiro Pessoa de Melo Montenegro lutava pela independência , contra o sistema colonial e contra o regime monárquico, que desejava ver substituído por forma republicana de governo, uma das características da família MELLO.

Segundo o Filosofo Tollenare, o padre João Ribeiro Pessoa de Melo Montenegro “aspirava à liberdade por amor e não por ambição”.

Em 1883, quando Jose de Bonifácio cognominado o “Tigre da Abolição” veio a Paraíba, recebeu apoio incondicional do Presidente da Província Antonio Alfredo da Gama e Melo, com relação a Abolição dos Escravos, visto que os MELLOS nunca tiveram em suas fazendas escravos, pois sempre pagavam pela sua mão de obra dos negros e viam neles um irmão em Cristo Nosso Senhor e Salvador, conforme pregava a Igreja Católica e Apostólica Romana.

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FAMILIAS PARALELAS Não seria possível fazer esta arvore genealógica sem mencionar

famílias importantes para nossa formação, como os Medeiros, os Montenegro e Mello (Melo), isto por parte de nosso pai. O qual nos lembranças de seu passado nos contando historias sem as quais seria impossível realizar este trabalho. Nesta folha e na seguinte ilustramos os Brasões de Armas das famílias Medeiros e Montenegro, os quais fazem partes de nossas raízes em um passado próximo.

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Meu avô JOAQUIM FRANCISCO DE MELLO, casou-se por três vezes, casamentos estes da seguinte maneira.

*Do seu primeiro matrimonio com Ludovina Medeiros, teve os seguintes filhos: Joaquim de Melo (teve morte natural), Jose de Melo (morto acidental a tiro), Manoel de Melo (morreu enforcado) Pedro de Melo, casou-se e sua esposa conta hoje com cem anos ainda é viva. Depois, Pai Melo fica viúvo, casa-se pela segunda vez.

*Do seu segundo matrimonio com Maximiniana Araújo de Medeiros, o casal teve os seguintes filhos: JOANA ( Joaninha do Poço de Pedra), casada com Franklin Saturnino da Nóbrega, pais de Luzia casada com Zé Miliano, José Faustino, Isidro, Lourival, Cidinha e Alzira, esposa de João Anísio; TEODORA, casada com Cassiano Lapa; FILISMINA, casada com Manuel Salviano, pais de Maria Maura, que é mãe de Fernando Lira, famoso cardiologista de Campina Grande, já falecido; Catarina casada com Pedro Lopes, mãe de Adinoan (nónó) e Alirio; Francisca (chiquita),mãe do deputado Pedro Medeiros; e Marta.

FOTO DE FRANCISCO JOAQUIM DE MELO

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FOTO FRANCISCA LEOPOLDINA DE MEDEIROS

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*Do seu terceiro matrimonio com Francisca Leopoldina de Medeiros, minha avó (Chiquinha de Melo) o casal teve os seguinte filhos: LUIS FERREIRA DE MELO, BRAZ GABRIEL DE MELO, FRANCISCO MILTOM DE MELO, JOAQUIM ISIDORO DE MELO (meu pai), ALEXANDRE JOSE DE MELO, MARIA LUDOVINA DE MELO, ANTONIA DE MEDEIROS MELO e LUZIA DE MELO.

LUIS FERREIRA DE MELO, casado com Ana Pereira do Nascimento, tiveram os seguintes filhos:

*Jose Ferreira de Melo, o qual teve doze filhos da primeira esposa Julieta, sendo eles: Juramar, Albaligia, Jussara, Moêmia, Aida, Maria do Socorro, Jussiara, Jose, Luis Carlos, Eurípedes, Alexandre, André Luis.

Teve do segundo casamento quatro filhos sendo eles, Joan, Iara, Ana, Sadam Russem.

*Maria do Socorro Melo, já falecida. *Geraldo Pereira de Melo, teve três filho do primeiro casamento,

sendo eles: Geisar de Melo, Sheila de Melo e Charles de Melo. Teve do segundo casamento três filhos, sendo eles: Edvaldo

Pereira de Melo Sobrinho, Ricardo de Melo, Paula de Melo. *Maria do Desterro de Melo, solteira sem filhos. *Edvaldo Pereira de Melo, já falecido, deixou os seguintes

filhos: Ana Angélica, Adilma, Amélia e Ada. *Edna Pereira de Melo, tem um filho de nome Luis Henrique

Melo Barbosa, casado com Ariana Avelino de Sales, neta de Pedro Clementino de Sales.

*Maria Ednalva Pereira de Melo, solteira sem filhos. Estes são os descendentes de LUIZ FERREIRA DE MELO. Para falar em Luiz de Melo e Ana, temos que lembrar que, este

foi considerado na cidade do Junco do Seridó, como o AMOR DO SECULO, pois No dia que Ana casou com outro rapaz, fugiu com tio Luiz ainda vestida de noiva da porta da Igreja.

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FRANCISCO MILTOM DE MELO (Tio Chico), casado com Senhorinha Maria de Jesus, conhecida como Senhorinha Cabral de Melo, tiveram os seguintes filhos:

*Maria do Carmo de Melo, a qual teve de seu casamento os

filhos; Sammy Roseemberg de Melo e Jussara Emilia de Melo, esta já falecida.

*Silvestre Cabral de Melo, casado com Maria da Conceição Araújo de Melo, tiveram os seguintes filhos; Ricardo Gleidson Araújo de Melo (já falecido), Ricardo Gleidson Araújo de Melo, Rosemberg Araújo de Melo, Rosangela Araújo de Melo, Milton Araújo de Melo, Cassandra Araújo de Melo, Rinaldo Luciano Araújo de Melo.

*Edite Cabral de Melo, hoje divorciada de Jose Rufino da Silva, teve os seguintes filhos: Hellen Jeniffer de Melo Silva, Elaine Guinevere de Melo Silva, Hecton Jaimes Rufino de Melo, Evelyn Ivaniek de Melo Silva e Felipe Cabral de Melo Silva.

*Silvestre Milton de Melo, casado com Solange Gomes de Melo, tiveram os seguintes filhos: Luis Carlos G. de Melo, Silvana G. de Melo, Maria Aparecida G. de Melo e Jorge Luiz G. de Melo.

*Álvaro Cabral de Melo, já falecido, do seu casamento com Josinete Melo, deixou os seguintes filhos: Álvaro Cabral de Melo Junior, Josoaldo Cabral de Melo, Daniel Cabral de Melo.

*Lucio Cabral de Melo, casado com Maria Gercina de Freitas, já falecida, tiveram apenas uma filha de nome Cilene Freitas de Melo.

*Agamenon Cabral de Melo, do seu casamento com Maria Jose Ferreira de Melo, tiveram os seguintes filhos: Anne Eve Ferreira de Melo, Alisson Ferreira de Melo, Vinicius Ferreira de Melo, Vaniele Ferreira de Melo.

Teve ainda os filhos, Ítalo Melo, Queite Melo e Maria de Fátima Melo.

*Maria do Socorro Cabral de Melo, de seu casamento teve os filhos: Julio César Cabral de Melo, Jussiara Fernanda Cabral de Melo, Saulo Rafael Cabral de Melo.

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*Afonso Luis de Melo, de seu casamento com Maria de Fátima Silva Melo, tiveram os seguintes filhos: Peter Anderson da Silva Melo, Paloma Merlly da Silva Melo e Pablo Ricardo da Silva Melo.

Estes são os descendentes de FRANCISCO MILTOM DE MELO.

ALEXANDRE JOSE DE MELO, casado com Francisca Oliveira

de Melo, já falecidos, tiveram os seguintes filhos: *Maria do Socorro Melo Nóbrega, do seu casamento com Jose

Lidivando Nóbrega, tiveram os seguintes filhos: Alexandre Jose de Melo Neto, Sueli Melo Nóbrega, Alan Melo Nóbrega.

*Jose Joaquim Oliveira de Melo, de seu casamento com Maria Felipe Ramalho, tiveram uma filha de nome Idalina Felipe Ramalho de Melo.

*Maria de Fátima Melo Poletto, de seu casamento com Olinto Poletto, tiveram os seguintes filhos: Cristiano Melo poletto, Rafael Melo Poletto.

*Maria Lucia Melo de Lima, casado com Adalberto Batista de Lima, cuja união nasceram os filhos: Heriberto Melo de Lima, Herilucy Maria Melo de Lima.

*Fernando Jose Oliveira de Melo, casado com Lindete Monteiro de Melo, deste casamento surgiram os filhos: Alexandre Jose de Melo Neto Segundo, Fernando Jose Oliveira de Melo Filho, Lucas Jose Monteiro Melo.

*Roberto Jose de Oliveira Melo, casado com Maria Jose Silva Melo, desta união nasceu apenas um filho de nome; Alexandre Silva Melo.

Estes são os descendentes de ALEXANDRE JOSE DE MELO.

* 20.06.1916 + 13.06.1994 Não poderia na qualidade de sobrinho e sendo sabedor da

grandeza deste homem, deixar de mencionar algumas delas, tais como:

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A COINCIDÊNCIA DOS ALEXANDRES Tudo começa com a delimitação das terras de Piancó, este nome

é homenagem a um chefe indígena que nunca foi vencido pelas armas, porém Manuel Garro, tenente de Teodosio de Oliveira Ledo, fundador do Arraial de Piranhas, hoje Pombal, usou do bom senso e da linguagem do amor e do entendimento, casou-se com uma das sete irmãs de Cacimba da Velha, as quais eram netas da índia Custodia. Seu irmão Sebastião Medeiros (meu penta avô) casou-se também com uma das filhas chamada de Custódia chamada Antonia e desta união surgiu o filho Alexandre Manuel de Medeiros, (meu treta-avô) este denominado de Alexandre I, pai de Bartolomeu Jose de Medeiros (meu tri-avô), que era pai de Antonia Medeiros (mãe toinha), casada com Jose Alexandre de Medeiros (meus bisavós), pais de Francisca Leopoldina de Medeiros casada com Joaquim Francisco de Mello (meus avós paterno), pais de Alexandre José de Melo. Conhecido como Zé de Melo (meu tio).

Como se não bastasse este meu tio veio morar na cidade de Soledade, minha terra natal, a convite de meu pai Joaquim Isidoro de Melo, lá chegando casou-se com Francisca de Oliveira Melo, conhecida como “Chiquinha Marinheiro”, filha de Severino Marinheiro, e em pouco tempo elegeu-se como Prefeito daquele município, em disputa honesta contra o Dr. Trajano Nóbrega, (NOBREGA) família ilustre que comandava acidade politicamente há mais de trinta anos. Como prefeito construiu um chafariz, pois a cidade não tinha água encanada, o qual ainda existe junto à ponte na entrada da cidade, construiu também três praças as quais ainda embelezam nossa cidade, abriu estradas e rodagem em todo município, ligando a zona rural à zona urbana, prestava costas a população mensalmente através da Difusora Local, dos haveres e deveres do município, fez outras obras importantes as quais seria preciso um livro só para descrimina-las, porém as duas mais importantes de todas foram as seguintes: 1ª Ter conseguido a aluminação elétrica junto a SAELPA, pois quando deixou o governo a cidade encontrava-se cheia de postos e de cabos de fios para execução do serviço.

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2ª Ter feito um levantamento geral de seu governo, com suas contas aprovadas pela Câmara Municipal e ter deixado dinheiro em caixa para seu substituto.

BRAZ GABRIEL DE MELO, já falecido, casado com Rita

Izabel de Melo, desta união surgiram os filhos: *Jose Araújo de Melo, casada com Maria Penha Dias Melo,

gerando os seguintes filho; Adriana Patrícia Dias de Melo, Paulo César Dias de Melo, Maria Jose Dias de Melo, Alexandro Dias de Melo. E como netos;

*Maria Nazaré de Melo, casada com Francisco das Chagas Xavier, desta união surgiram os filhos; Damião Henrique Melo Xavier, Damiana Henriqueta Melo Xavier. E com neta de nome.

*Irene Araújo de Melo, casada com Alcir Lima Leitão desta união geraram os filhos; Amiltom de Melo Leitão, Anilton de Melo Leitão, Adriana de Melo Leitão e Andréia de Melo Leitão. E com netos; *Francisco Araújo de Melo, casado com Dalva Almeida Melo, desta união gerou-se os filhos; Francisco Fabiano Almeida de Melo, Fabio Almeida de Melo, Alexandra Almeida de Melo, Alex Almeida de Melo. E com netos;

*Maria da Conceição de Melo, a qual teve dois casamentos, o primeiro com João Ferreira Filho e o segundo com Jose Tomé Monteiro Filho, destes casamentos surgiram os filhos: Emerson César de Melo Ferreira (primeiro casamento) e Fabrício Melo Monteiro (segundo casamento).

*Maria de Fátima Melo, casada com Antonio Santos Araújo, desta união geraram os filhos: Klebson Melo Araújo, Cristiane Kelly Melo Araújo, Cláudio Melo Araújo. E com um neto de nome;

*Braz de Melo Filho, casado com Maria de Fátima Freitas Melo e Melo, desta união surgiram os filhos: Rodrigo Freitas de Melo e Melo, Karina Freitas de Melo e Melo, Ana Rita Freitas de Melo e Melo.

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*João Batista de Melo, casado com Francisca Nóbrega de Melo, desta união surgiram os filhos: Rita de Cássia Nóbrega de Melo, Maria Aparecida Nóbrega de Melo, Francisca Leopoldina Nóbrega de Melo (parabéns a você, em uma família tão grande é a única a usar o nome de nossa avó, me sinto honrado em ser seu primo), e Maria das Vitórias Nóbrega de Melo. E como neto;

*Maria Aparecida de Melo, casada com Jorge Antonio Palma Carasco (boliviano), desta união surgiram os filhos: Daniel Luiz de Melo Palma, Gabriel Alejandro de Melo Palma.

Estes são os descendentes de BRAZ GABRIEL DE MELO.

* 18.03.1915 + 03.04.1995 ANTONIA DE MEDEIROS MELO (tia Santinha), casada com

Jose Amâncio de Lima, desta união surgiram os filhos: *Maria de Lourdes Lima, casada com Jose Dantas Nóbrega,

desta união tiveram sete filhos; Maria Miriam Lima da Nóbrega, Maria de Magnólia Nóbrega, Maria de Magdala Nóbrega, Jose Dantas da Nóbrega Junior, Maria Mirtes da Nóbrega, Maria Ferreira da Nóbrega Neta, Hermano William da Nóbrega.

*Maria Elvira de Lima, * 25.02.1935 +25.10.1935. *Joaquim Amâncio de Lima. *02.11.1936 +04.04.1937. *Maria Creusa de Lima, casada com Aulino Francisco de Lima,

chegou a ser a Prefeita de Santa Luzia, desta união tiveram os filhos: Saadia Cleia de Lima, já falecida, Stênio Jose de Lima, Soraia Cléa de Lima, Maria do Socorro Lima Dantas, Semírames de Cássia Lima, Stélio Jose de Lima, Sâmia Cynthia de Lima Rocha Santos.

*Pedro Amâncio Ferreira Lima Neto, já falecido, casado com Djanira Caroca Amâncio de Lima, desta união, surgiram os filhos: Pedro Junior Amâncio de Lima, Ana Cristina Amâncio de Lima, José Neto Amâncio de Lima.

*Maria da Salete Lima, já falecida. *Maria Olívia de Lima (Lucia), casada com Jose Mauricio de

Medeiros, cuja união nasceram os filhos:

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Allan Mauricio Lima de Medeiros, Álamo Lima de Medeiros, Jose Mauricio de Medeiros Filho, Alilia Maria Lima de Medeiros.

*Maria Célia de Lima, tem um filho com Jose Pereira Junior, o qual chama-se Mateus Jose de Lima Pereira.

*Maria Eulália de Lima Silva, já falecida, casada com Milton Cirilo da Silva, cuja união nasceram os filhos: Maria Soraya de Lima Silva Pereira, Maria Suerda de Lima Silva Medeiros, Maria Séfora de Lima Silva Medeiros, Milton Cirilo da Silva Junior, Stefano Amâncio de Lima Silva.

*Paulo Martins de Lima, casado com Maria de Fátima Medeiros Lima, o casal teve os seguintes filhos: Pollyana Kristina Medeiros Lima, Paula de Fátima Medeiros Lima, Paulo Martins de Lima Filho.

*Jose Anchieta de Lima, casado com Ligia Regina Araújo de Lima, o casal tem três filhos: Robertha Araújo Amâncio de Lima, Jullyana Araújo Amâncio de Lima, Jose Amâncio de Lima Neto.

*Joaquim Amâncio de Lima, teve uma filha com Lia Raquel Lopes de Souza, a qual chama-se Daniela Lopes de Souza Lima.Joaquim mais tarde feio a casar-se com, Edivanda de Souza Coelho Amâncio de Lima e geraram os seguintes filhos: Amanda Virginia de Souza Lima e Arrhenius Augusto Amâncio de Souza Lima.

*Maria das Graças Lima de Oliveira (Dada), casada com Pedro Leitão de Oliveira, do casal surgiram dois filhos: Adriano Patrício de Lima Oliveira e Adão Leitão de Araújo Sobrinho. Estes são os descendentes de ANTONIA DE MEDEIROS MELO (Tia Santinha).

LUZIA MEDEIROS DE MELO, conhecida como tia Luzia, do

seu casamento com Augusto Gerônimo de Oliveira teve apenas um filho. Natanael Jerônimo de Melo (Cruz Oliveira), casado com Helena Gomes de Oliveira, deste casamento surgiram os filhos:

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*Alexandre Jorge Gomes da Cruz, casado com Maria Gorete Leite, desta união surgíramos filhos: Alexandre Jorge G. Cruz Filho, Ifraim Gomes Cruz, Antares Maria Gomes Cruz, Estela Maria Gomes Cruz.

*Elizabete Maria Gomes Cruz, casada com Eduardo Augusto Oliveira, desta união surgiram os filhos: Julio Cezar Gomes Oliveira, Micheline Fabricia Gomes Oliveira, Eduardo Augusto Oliveira Filho.

*Cezar Ezequiel Gomes da Cruz, casado e tem os filhos: Elon Gomes Arruda, Lucas Gomes e Kalina Fabiana Gomes.

*Luiz Carlos, casado com Marluce Sousa, desta união surgiram os filhos: Rodrigo Gomes de Sousa, Ana Kareline Gomes de Sousa, Rafael Gomes de Sousa.

*Lucrecia Helena Gomes da Cruz, casada com Geraldo Portela, desta união surgiram os filhos: Maria Quitéria Gomes Portela, Geraldo Portela Junior, Abraão Gomes Portela, Maria Clarissa Gomes Portela, Pedro Gomes Portela.

*Nataniel Marcos Gomes da Cruz, casado com Izabel Cruz Oliveira, surgiu um filho de nome David Cruz Oliveira. Estes são os descendentes de LUZIA MEDEIROS DE MELO (Tia Luzia). MARIA LUDOVINA DE MELO FERNANDES, conhecida como tia Maria, casada com Manoel Jose de Fernandes e deste casamento surgiram os filhos: *Donizete Fernandes, já falecido, casado com Terezinha Fernandes, desta união surgiram os filhos: Marize Fernandes, Maria de Fátima Fernandes, Raimundo Fernandes, Divonildo Fernandes, Divonete Fernandes, Dival Fernandes. *Ezequiel Fernandes (Quiezinho) casado com Carmita, cujo casamento surgiram os filhos: Ezenilde Fernandes, Ezemrir Fernandes, Ezemilton Fernandes, Carmitinha Fernandes, Ezemita Fernandes. *Jose Augusto Fernandes, solteiro, sem filhos.

*Jofilly Fernandes, solteiro sem filhos.

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*Mareta Fernandes, casada com Aurino, desta união surgiram os

filhos: Vanildo Fernandes, Vânia Fernandes, Valério Fernandes, José Vanaldo Fernandes, Márcia Fernandes, Arlene Fernandes.

*Maria Tereza Fernandes, casada com Antonio Neves, desta união surgiram os filhos: Maria Tereza Fernandes e Maria do Céu Fernandes.

*Maria do Carmo Fernandes, casada com Manoel Jose Alencar, desta união surgiram os filhos: Sumara Fernandes, Suzana Fernandes, Karla Fernandes.

*Carlos Fernandes, casado com Benedita Fernandes, desta união surgiram os filhos: Carla Fernandes, Dinizete Fernandes Sobrinho, Fernanda Fernandes.

*Oswaldo Fernandes, casado com Sônia Fernandes, desta união surgiram os filhos: Oswaldo Fernandes Filho, Adriana Fernandes, Maria da Conceição Fernandes, André Fernandes.

*Maria do Céu Fernandes, casada com Hilário Ferreira Bandeira, desta união surgiram os filhos: Rosemary Fernandes Bandeira, Hilário Ferreira Bandeira Junior, Carlos Fernandes Bandeira, Michael Fernandes Bandeira.

Estes são os descendentes de MARIA LUDUVINA MELO

FERNANDES (Tia Maria).

JOAQUIM ISIDORO DE MELO, nascido na cidade de Santa Luzia no dia 03 de abril de 1910, porém criou raízes e como também seus filhos na cidade de Soledade, na qual ainda reside. Como pai não conheci melhor, como amigo sempre foi sincero, como colega de trabalho sempre foi escorão, como político sempre soube diferencias a política da amizade, como padeiro sempre fez o melhor pão, como Suplente de Juiz em Exercício sempre fazia o a que a lei determinava, como cidadão soledadense foi acolhido pela Câmara Municipal, como comerciante sempre foi honesto, como fazendeiro sempre vendia suas propriedades abaixo do preço, como vereador ajudou seu irmão que era prefeito a governar o município, como sogro

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sempre procurou ajudar e valorizar seus genros e noras, como

contribuinte sempre pagou seus impostos, como motorista nunca atropelou ninguém, como poeta sempre fez lindas poesias, como religioso sempre acreditou em Deus, como ancião se fez criança, pois só assim se consegue chegar ao céu, e como esposo só quem pode dizer melhor e MARIA ALABIBE CASTELO BRANCO. Porém isto é uma outra história, a qual neste momento começarei a narrar, procurando sempre a verdade em busca de NOSSAS RAÍZES. Como eu poderia encontrar a minha arvore genealógica, em pesquisas somente na família MELO, já que também sou CASTELO BRANCO, esta foi a pesquisa que mais trabalho me deu, pois como poderemos ver, a distancia impede de conhecer os parentes pessoalmente, porém o telefone nos aproxima tão rápido que encurta a distância entre os

CASTELO BRANCO Vindo da Espanha, mais precisamente do reino de Aragão,

descendentes diretos de Dom Jaime I, Rei de Aragão, veio para Portugal Martim de Castelo Branco e que fundou a Vila do CASTELO–BRANCO, antes do ano 1.255. Seus descendentes ilustres se ramificaram por todo o reino português, e participavam efetivamente de diversas casas reais. Por tanto que, simbolizaram, as virtudes guerreiras receberam esta quintilha.

“DOS QUE NOS CAMPOS VALENTES

D’OURIQUE SACRIFICARAM SEU SANGUE ONDE ALCANÇAVAM FAMA, MAS SEUS DESCENDENTES CASTELO-BRANCO CHAMARAM” Esta ilustre família só veio a conseguir o Brasão de Armas em 1.299 no reinado de Dom Dinis.

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CASTELO BRANCO NO BRASIL

Só se tem noticia do primeiro Castelo Branco no Brasil, por volta do ano de 1630, quando Antonio Cavalcante de Albuquerque, fidalgo da Casa Real veio governar a Capitania do Grão Pará, nomeou como seu Capitão-Mor a mando do Infante Dom Luiz, o Sr. Bartolomeu Castelo Branco, por ter sido condecorado Cavalheiro da Ordem de Christo, por seus atos de bravura. CASTELO BRANCO NA PARAIBA

Em 1687, pela Carta Régia de 12 de Dezembro o Soberano Rei de Portugal, criou o lugar de Ouvidor Geral da Paraíba, cuja jurisdição compreendia também os territórios de Itamaracá e Rio Grande do Norte.

O primeiro magistrado dessa categoria nomeado para o cargo, foi o bacharel Diogo Rangel Castelo Branco, e enquanto a função existiu foi exercida por diversos titulares, entre eles o Desembargador Miguel Carlos Caldeiro Castelo Branco.

Em 1693, uma Carta Régia fixou atribuições do Provedor da Real Fazenda, Salvador Quaresma Dourado, que vinha se queixando da intromissão indébita de Miguel Carlos Caldeiro Castelo Branco, Ouvidor Geral na sua esfera funcional.

O referido funcionário recebia o ordenado de setenta mil réis anuais. Neste mesmo ano fundou-se a Vila de Montemór, depois transferida para Mamanguape, sendo no ano seguinte fundada a atual cidade de Guarabira.

Em 1697, a Carta Régia de 7 de dezembro, fixou o tamanho das Sesmarias de três léguas de comprimento por uma de largura. (concessões de terra).

Em 1709 na Capitania a profissão de Advogado era exercida por indivíduos provisionados e dentre os que mais se dedicavam a tal gênero de atividade nesta terra, deixou nome nas crônicas, o clérigo Manoel Martin, devido serio incidente com o Ouvidor Geral.

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Em seu espírito satírico esse “rábula” de fez tão escandaloso que

precisou o Ouvidor Geral suspende-lo da advocacia e condena-lo nas custas da relação, nada inferior a trinta mil réis.

Em 1720, assume o governo da Capitania o Capitão-Mor Antonio Fernão Castelo Branco, nomeado pelo Conde de Vimieiro, Governador Geral do Brasil.

Em 1721, foi nomeado como Governador Capitania da Paraíba, o Capitão-Mor João de Abreu Castelo Branco, que recebeu recomendação de informar sobre a necessidade da criação de novo regimento de ordenanças.

Toma posse em Janeiro de 1922, com atribuições a fazer suas primeiras atribuições foram: Fazer uma correição nos processos criminais existentes nos cartórios, impunes, apurou-se que se chegaram ao numero de quinhentos e setenta e dois, todos cometidos na capital.

Aumentou o seu ordenado de tinta mil cruzados para oitenta e quatro mil réis.

Criou a função de Oficial dos Contos, sendo nomeado Jacome Ruiz dos Santos para tal função, e a função de Capitão-Mor das Entradas dos Distritos de Mamanguape e Camaratuba, cuja vaga foi preenchida por Antonio Ferreira Mendonça.

Enfrentou uma grande seca no ano de 1724, em 1728 enfrentou inverno violento, ocasionando grande cheias nos rios, principalmente do Paraíba, acarretando prejuízos incalculáveis, a situação ficou tão veia que, o soberano fez uma moratória pelo prazo de seis anos suspendendo a execução das dividas com a coroa. Ficou a frente da Capitania na qualidade de governador até o ano de 1729, nomeou Teodosio de Oliveira Ledo, Capitão-Mor do sertão, como também seu primo Constantino de Oliveira na função de Capitão de Cavalaria dos sertões, depois assumiu em seu lugar o Capitão-Mor Francisco Pedro de Mendonça Gurjão, Fidalgo da Casa Real.

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Em abril de1750, foi criada a Freguesia de Nossa Senhora dos Milagres, na Povoação de Travessia, hoje denominada São João do Cariri. Em 31 de março 1964, estoura a revolução, sobre a qual seria presunção incabível um julgamento negativo, veio, entretanto acalmar os pruridos subversivos, agindo sobre os elementos baderneiros, que no inicio do ano, por pouco, não provocaram uma chacina. Então é chamado a assumir a Presidência da República o Chefe do Estado Maior das Forças Armadas o General HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO.

Nascido em Mecejana no Ceará, no ano de 1900, participou da

segunda guerra mundial da Campanha da Itália, transferido para reserva no posto de Marechal, foi eleito Presidente da republica no dia 15 de abril de 1964 pelo Congresso Nacional, em decorrência do movimento político militar de 31 de março do mesmo ano. Teve diversos comandos como o da 10ª Região Militar (Fortaleza) e o da 4ª Região Militar do Exercito. Como Presidente da República implantou uma reforma bancaria, criou o Banco Central, uma política habitacional, os Códigos Tributário e Eleitoral, estimulou a entrada de capitais estrangeiros, encaminhou ao Congresso o projeto da Constituição de 1967, promoveu a merenda escolar através do programa Aliança para Todos. Faleceu de desastre aéreo em 1967.

FAMILIAS PARALELAS Não se pode mencionar a família CASTELO BRANCO, sem

fazer comentários e elogios as famílias Rodrigues de Lima e Saraiva Leão, pois somos descendentes destas famílias, embora não a usamos como sobrenome, como vejamos.

A minha mãe MARIA ALABIBE CASTELO BRANCO, é filha legitima de:

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Mardoqueu Castelo Branco (meu avô) e de Cecília Rodrigues de Lima, a qual depois de casada passou a chamar-se Cecília Castelo Branco (minha avó), Mardoqueu tinha como pais; Raimundo Procópio Castelo Branco e Débora Saraiva Leão, que após seu casamento passou a chamar-se Débora Castelo Branco (meus bis avós).

Jose Hermenegildo Rodrigues de Lima e Antonia Rodrigues de Lima naturais do Ceará, casados e desta união surgiram dez filhos, sendo eles: Joana Rodrigues de Lima (a mais velha), Maria Gilda Rodrigues de Lima, Maria José Rodrigues de Lima (residia em Manaus), Sinhazinha Rodrigues de Lima a solteirona da família, Cecília Rodrigues de Lima a qual passou a chamar-se Cecília Castelo Branco (minha avó), Luiz Rodrigues de Lima pai de Sales, Lourdes, Iraídes, e Edmilson este conhecido de todos nós, João Rodrigues de Lima, Antonio Rodrigues de Lima, Daniel Rodrigues de Lima e Mario Rodrigues de Lima o caçula da família, já falecido. Pois nos orgulhamos em mostrar em nossa genealogia os Brasões das famílias Rodrigues e Castelo Branco. Foto de mãe Ceará

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Do casamento de MARDOQUEU CASTELO BRANCO com CECILIA CASTELO BRANCO, surgiram os seguintes filhos:

*ALIETE CASTELO BRANCO, casado com Julieta Castelo Branco, desta união surgiram os filhos: Cleide Castelo Branco, Clébia Castelo Branco (já falecida), Cleomar Castelo Branco (já falecida), Cleonice Castelo Branco, Cleoneide Castelo Branco, Juliete Castelo Branco, Samuel Castelo Branco, Abner Castelo Branco.

*JONAS CASTELO BRANCO (Tio Benezar), casado com Zilda Rodrigues, desta união surgiram os filhos: Nazareno Rodrigues Castelo Branco, Jesus Rodrigues Castelo Branco, Messias Rodrigues Castelo Branco, Cássia Rodrigues Castelo Branco (já falecida). Era proprietária da mortuária “ A caminho do Céu”, na cidade de Iguatú, estado do Ceará.

*ADAMOR CASTELO BRANCO, este veio a tornar-se Oficial da Marinha, vivia no Rio de Janeiro, tinha vida de play boy, faleceu solteiro e sem deixar filhos.

*ADEMAR CASTELO BRANCO, este foi residir no Rio de Janeiro, também fazia parte da Marinha exercendo a patente de sargento, casou-se com Firley Soares Castelo Branco, deste casamento surgiram os filhos:

*Lênnier Soares Castelo Branco, esta até o presente não tem filhos.

*Lienêr Soares Castelo Branco, este tem na atualidade quatro filhos.

*Lenini Soares Castelo Branco, tem filhos gêmeos, ou seja dois filhos, trabalha como Militar no Rio de Janeiro.

*Ademar Soares Castelo Branco, solteiro professor de inglês, atualmente em São Paulo.

*André Luis Castelo Branco, casado tem uma filha chamada Cecília Castelo Branco, trabalha no Porto, na cidade do Rio de Janeiro.

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A família de Ademar Castelo Branco, administra na qualidade de proprietários, a escola de línguas CCAA, nas ruas Messias nº 78 e Monsenhor Soares nº 561, centro, na cidade de Itapetininga, estado de São Paulo.

*MARIA ALABIBE CASTELO BRANCO, nasceu em

Quixadá no estado do Ceará, no dia 24 de março de 1924, começou a trabalhar ainda criança, pois seu pai ao que se sabe foi morto em uma emboscada pelos cangaceiros de Antonio Silvino, quando tinha saído de casa para vender suas mercadorias (Pratarias Ornamentais e Eclesiásticas), pois trabalhava vendendo de cidade em cidade no se fosse tropeiro, montado em seu cavalo Bem-ti-vi. Sua mãe, já viúva, era auxiliar de parteira e tinha que passar o dia todo no hospital, como era uma família de poucos recursos financeiros, se fazia necessário que desde os dez anos de idade trabalhasse mantendo a casa limpa e organizada e fazendo o almoço para sua mãe e irmãos. Como a situação financeira ficava cada dia pior, viu-se dona Cecília (Mãe Ceará) obrigada a mudar-se para a cidade Petrolina no Pernambuco. Em 1939, onde ALABIBE CASTELO BRANCO trabalhava como garçonete no restaurante e confeitaria de Affonso Cavalcante, conforme consta em documento anexo.

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MARIA ALABIBE CASTELO BRANCO, como mãe eu

comparo a Maria mãe de Jesus, pois de tudo fez para nos levar aos caminhos do Pai Celestial, como dona de casa sempre foi exemplar, como mulher sempre foi honrada, como esposa de padeiro o ajudou na padaria, como companheira envelheceu junto do marido, como cristã fazia de sua residência a casa de Deus nos meses de maio, como educadora ensinava aos filhos o caminho da verdade através de vara, como comerciante procurava sempre ganhar dinheiro sem ambição, como cozinheira não era lá grande coisa, mais como confeiteira era a melhor, como casamenteira casou três vezes com meu pai, como mulher da sociedade nunca causou escândalos, com sabedoria sempre soube segurar seu esposo, como geradora teve quatorze filhos, com sensatez levou os filhos a escola, com orgulho dizia-se esposa do padeiro, com satisfação costurava para os filhos, como política era arengueira, se tratando de amor era ciumenta, como amiga era sincera, no trabalho não brincava, como empregadora sempre foi benevolente, como funcionaria sempre foi dedicada ao trabalho, como esportista nunca gostou de ser, e como esposa quem pode dizer melhor é JOAQUIM ISIDORO DE MELO.

JOAQUIM E ALABIBE DO NAMORO AO CASAMENTO

Joaquim Isidoro de Melo, conheceu a senhorita Maria Alabibe Castelo Branco no ano de 1939, quando a mesma trabalhava entre Juazeiro da Bahia e Petrolina no Pernambuco, mais precisamente no Cine – Teatro São Francisco, pertencente ao Sr. Affonso Cavalcante, lá estava ALABIBE trabalhando na confeitaria do cinema quando chega JOAQUIM, com um jeitinho

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manso, se dizendo querer comprar alguma coisa mais na verdade queria mesma era namorar. Conversa vai, conversa vem, ficou acertado que quando o filme acabasse por volta das 19:00 horas, ele a levaria para casa para conversar e se conhecerem melhor. Porém foi informado por ALABIBE que, sua mãe era braba e que ele só poderia acompanha-la até a esquina, estes encontros aconteceu por três vezes, sendo que da terceira vez, foram flagrados por dona Ceará mãe de ALABIBE, que resumiu toda conversa em apenas duas simples perguntas: Dona Ceará__ Quer namorar pra casar ou chatear? Joaquim __ Pra casar. Dona Ceará __ De onde você é? Joaquim __ De Santa Luzia na Paraíba. Dona Ceará__ Se você quer mesmo casar, vá buscar o seu batistério e volte dentro de vinte dias para marcar a data do casamento. E assim foi feito, dezoito dias depois JOAQUIM entrava na cidade de documento em mão, com um sorriso no rosto, que quase não via nada a não ser ALABIBE. Esta por sua vez passou estes dezoito dias de aflição e servindo de zombaria para seus irmãos que diziam “o paraibano não vem e se vier aqui não entra”, aquilo para ela parecia uma eternidade. Pois seu pensamento era somente casar. Minha mãe não era diferente das demais, qual a moça que não sonha em casar, ter um esposo para compartilhar os bons e maus momentos da vida, que lhe ampare na doença, que lhe der segurança, e sobre tudo que, lhe cubra de beijos, carinho e amor eterno, assim é o casal JOAQUIM e ALABIBE, como diz o ditado popular “feitos, um pro outro”. No dia 02 de setembro de 1939, contraíram núpcias perante a Igreja Católica Apostólica Romana, não sendo possível o seu casamento Civil em virtude de ALABIBE ter apenas quatorze anos (menor de idade), este casamento civil só veio a concretizar-se no dia 18 de setembro de1942, na cidade de Santa Luzia, sendo no momento dito pelo Excelentíssimo Juiz de Direito Dr. Luis Silvio Ramalho, que era necessário acrescentar mais um ano de idade para ALABIBE, daí porque na sua Certidão de Casamento consta a data de nascimento da mesma

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como sendo 24 de março de 1923, onde na realidade seria 24 de março de 1924. Conforme consta no documento anexo.

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Quando se casaram civilmente, JOAQUIM E ALABIBE já tinham uma Padaria na cidade de Condado na Paraíba, já tinham os dois filhos mais velhos, Marlene e Mailton. Da união das famílias MELO e CASTELO BRANCO, passaram a ser uma só, ou seja, CASTELO BRANCO DE MELO, conforme Brasão de Armas abaixo, registrado no Cartório de Registro de Títulos e Documentos e 5° Oficio de Notas sob nº de Registro _______, do livro _______, às folhas_______, da Cidade de Campina Grande, que tem como titular a Dra. Regina França Isidro.

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FOTOS DO CASAL COM SEUS QUATORZE FILHOS

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Os filhos do casal JOAQUIM E ALABIBE são os seguintes por ordem de idade, da mais velha a mais nova.

Maria Marlene de Melo. Jose Mailton de Melo. Maria Marluce Castelo Branco de Melo. Marinaldo Castelo Branco de Melo. Magnaldo Castelo Branco de Melo. Maria Marli Castelo Branco de Melo. José Milton Castelo Branco de Melo. Marlêide Castelo Branco de Melo. Marivaldo Castelo Branco de Melo. Marileide Castelo Branco de Melo. Marialdo Castelo Branco de Melo. Marconi Castelo Branco de Melo. Marcelo Castelo Branco de Melo. Marilia do Socorro Castelo Branco de Melo. Aos quais, faço descrição da seguinte maneira: os filhos noras e

genros em letras maiúsculas e em negrito, os netos em itálico e bisnetos em letras normais.

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MARIA MARLENE DE MELO GOUVEIA, nascida em 25.08.1940 em São José do Sabugi-Pb, e foi registrada em Santa Luzia, com profissão de professora e artística plástica, trabalha da Prefeitura Municipal de Altamira–Pará, função coordenadora de cultura, casada com FRANCISCO PATRICIO DE GOUVEIA, nascido no sitio Caiana Soledade-Pb, profissão comerciante e político influente, atuou por dois anos como contadora no cartório de Jose Chagas de Brito, foi professora por dez anos no Estado da Paraíba entre as cidades de Soledade e Juazeirinho, ensinou no Colégio Gervásio Bonavides (Historia Geral) e no CNEG Juazeirinho (Pratica de Comercio e Escritório). Atualmente reside em Altamira, estado do Pará. Onde ali gerenciou o comercio do esposo de 1976 a 1997, hoje de volta a cultura e educação. Tem curso de musica com destaque a teclado e acordeon e comanda a banda de musica de Altamira, aprimora-se em artesanato e artes plásticas, já fez varias vernissagem. Deste seu casamento nasceram os filhos:

*François de Melo Gouveia, nascido a 21.02.1963 em

Juazeirinho-Pb, medico Ultrasonografista e Radiologista atuante, formado pela Universidade de Medicina de Campina Grande-Pb, prestou residência na Universidade de Medicina em Recife – Pe, proprietário de Clinica Médica Unimage na cidade de Altamira, estado do Pará, onde reside com sua esposa, Soraia Campos Nogueira, cursando Letras, proprietária do curso de língua Inglesa CCAA, desta união nasceram três filhos: Carole Mikaella Nogueira Gouveia, cursando o segundo Grau em João Pessoa, esta é vascaína das grandes, Hanna Karenina Nogueira Gouveia (vascaína), se é vascaína tem que ser linda, sábia, debutante, comunicativa, é descendente dos Melos. François Patrick Melo Gouveia, nascido em Altamira, atualmente faz o primeiro ano do ensino fundamental.

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Carla Françoise de Melo Gouveia Peyer, Odontologista formada

pela Universidade de Medicina de Campina Grande-Pb, casada com Andréas Silvam Peyer, Engenheiro Civil, atualmente residem na cidade de Cham, na Suíça, o casal tem um filho chamado Armando Silvan Peyer Melo Gouveia. *Gerusa Françoille de Melo Gouveia, Odontologista, formada pela Universidade de Medicina de Campina Grande-Pb, hoje atuando na cidade de Altamira-Pa, proprietária de Clinica Medica, foi casada com Fabio Lucena Amorim, cuja união nasceram os filhos: Haoni Melo Gouveia Lucena (estuda no Cacidilva - Campina Grande) e Haoan Melo Gouveia Amorim, atualmente casada com Marcio Presciliano, paulista, comerciante. *Aritana Melo Gouveia, grande fazendeiro e pecuarista, destaca-se no estado do Pará pela criação de gado Nelore PO, apelidado pelos amigos como “O rei do gado”, casado com Cristiane Dasen Coldabella, estuda Biologia, o casal não tem filhos.

Na folha seguinte mostraremos a foto da nossa irmã mais velha, acompanhada de seu esposo e uma atual, retratando o presente, sem esquecer o passado.

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JOSE MAILTON MELO, nascido em 14.10.1941, funcionário

público estadual aposentado, exerceu as funções de escrivão, agente fiscal e por ultimo a de Coletor de Rendas da cidade de Guarabira – Pb, musico, ainda hoje guarda seu primeiro clarinete como lembranças dos velhos e bons tempos, casado com a Sra. RITA DE CASSIA GUIMARÃES MELO, natural da cidade de Caiçara – Pb, ambos para preencher seu tempo, passam o verão na Baía da Traição e dedicam-se a Igreja Católica como Diáconos. Deste casamento surgiram as filhas:

*Marinalva Guimarães Melo, nascida em 01.04.1965, deficiente,

solteira, um amor de pessoa. *Maria do Rosário Guimarães Melo, nascida em 19.07.1966,

mãe de Anne Éster Guimarães Melo nascida em 09.10.1999. *Maria Alabibe Guimarães Melo Brito, nascida em 10.09.1977,

casada com Rodolpho Andreazza de Brito, o casal é representante de produtos farmacêuticos, e tem uma filha chamada Adna Vitória Guimarães de Melo Brito, nascida em 28.08.2000.

*Danielle de Cássia Guimarães Melo Costa, nascida em

25.07.1982, casada com Kilder Thadeu da Costa, comerciante, residentes em João Pessoa –Pb. O casal tem um filho nascido em 23.02.03, chamado Kilder Thadeu da Costa Filho.

Na pagina seguinte mostraremos uma foto do casal MAILTON e

RITA, relembrando o passado e outra foto mostrado o presente.

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MARIA MARLUCE DE MELO OLIVEIRA, nascida em

04.11.1942 na cidade de Condado-Pb, formada em Pedagogia pela Universidade Estadual da Paraíba, atualmente exerce a função de Supervisora Escolar, na cidade de Campina Grande-Pb, onde reside com seu esposo JOSE FIALHO DE OLIVEIRA, este atualmente aposentado pelo Hospital Alcides Carneiro, onde atuava na qualidade de Secretário, do casal surgiram os filhos:

*Julio Cezar Melo de Oliveira, nascido em 02.09.1964, professor musica, terminando o curso de Geografia, atualmente residindo em João Pessoa-Pb, casou-se, hoje divorciado de Raquel Costa Goldfarb, desta união nasceram as filhas: Marina Goldfarb Oliveira e Juliana Goldfarb Oliveira.

*Marcos Antonio Melo de Oliveira, nascido em 19.09.1965,

formado em Administração, atualmente gerente do Antigo Banespa na cidade de João Pessoa-Pb, casado com Maria de Fátima Pimentel, deste casamento surgiram os filhos; Mirna Pimentel de Melo e Marco Antonio de Melo Filho.

*Adriana Márcia Melo de Oliveira, nascida em 30.06.1967,

formada em Ciências Sociais e Administração, casada com o cubano Luis Vila, atualmente reside nos Estados Unidos da América, exercendo a função de professora.de seu casamento não tem filhos.

*Ana Patrícia Melo de Oliveira, nascida em 17.07.1970, reside

em Campina Grande, com seu esposo Luciano Evaristo da Silva funcionário da Justiça Eleitoral, desta união surgiram as filhas: Rafael Oliveira Silva, Ana Carolina de Oliveira Silva e Ana Catarina de Oliveira Silva. *Otavio Augusto Melo de Oliveira, nascido em 11.02.1972, é Técnico de Ambulatório no Hospital João XXIII, casado com Raquel Arruda, deste casamento nasceu o filho Caio Augusto Arruda de Oliveira.

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*Jose Fialho de Oliveira Junior, nascido em 12.06.1980,

funcionário do Jornal da Paraíba, atualmente cursando faculdade, é solteiro e reside com os pais.

*João Elias de Oliveira Neto, nascido em 11.09.1968 e faleceu

em 12.04.1968, ao qual presto homenagem póstuma. Segue fotos lembrando o presente e o passado .

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MARINALDO CASTELO BRANCO MELO, nascido em

Juazeirinho em 08.06.1944, formado em Pedagogia e Adm. Escolar, professor retido da Universidade Estadual da Paraíba, secretario da Prefeitura de Soledade por quatorze anos, depois eleito Prefeito, é o retrato fiel da anedota do “Melo” escrita por Mario de Moraes e por mim transcrita logo em seguida, casado com MARIA DO CARMO ARRUDA MELO, em 1965, ela formada em Comunicação Social, atual Vice Prefeita da cidade de Soledade, desta união surgiram os filhos:

*Claudia Graciele de Arruda Castelo Branco de Brito, nascida

em 19.11.1966, formada em Odontologia, pela Universidade Estadual da Paraiba, atualmente presta serviço no SESC, casada com o Dr. Salviano de Brito Neto, famoso Cirurgião Ginecologista, Mastologista, atuante no Hospital da Fundação Assistencial da Paraíba, com Consultório em Campina Grande, desta união surgiram os filhos; Rebecca Castelo Branco de Brito e Eduardo Castelo Branco de Brito.

*Calina Grace de Arruda Castelo Branco Melo, nascida em

01.09.1970, formada em Direito pela Universidade Estadual da Paraíba, advogada atuante, divorciada, não tem filhos.

*Marinaldo Castelo Branco de Melo Segundo, faleceu no dia

07.09.1992, não deixou filhos, ao qual faço homenagem póstuma, lançando sua foto na folha seguinte.

*Cecília Gabriela de Arruda Castelo Branco de Brito, nascida

em 27.08.1980, em Campina Grande, cursando Medicina, casada como o Engenheiro Rodrigo Agra de Brito, desta união têm um filho chamado Guilherme Castelo Branco de Brito.

Além da anedota já mencionada, destaco a foto do casal, no passado e foto recente de Marinaldo.

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De Mario de Moraes.

Vocês manjam aquele sujeito que conhece todo mundo? Fala-se em fulano, e ele vai logo dizendo que é amigo do dito cujo? A maioria acreditava que o Melo era autentico representante dessa incômoda raça.

__ Pois é, Melo, eu preciso de um emprego, seja ele qual for, até mesmo continuo, desde que seja de funcionário público.

__ Vá amanhã a secretaria-geral do Ministério da Industria e Comercio e lá encontrará sua nomeação. O outro não acreditou, mas foi. E comprovou o grande prestígio do Melo: em menos de 24 horas não só era funcionário público, como passava a ocupar o prestigiado cargo de contínuo do gabinete do ministro. Contou o fato ao amigo João, que se apressou a procurar o Melo. __ Meu sonho é ser professor do Colégio Pedro II. __ Colégio Pedro II? O diretor é meu amigo. Passe por lá amanhã à tarde.Vai ter uma surpresa. E João teve mesmo. Nomeação preparada às pressas, a partir do dia seguinte ele era professor de História do conhecido educandário carioca. A noticia chegou aos ouvidos do Eduardo, que não demorou a encontrar-se com o Melo. __ Eu soube o que você fez pelo Joaquim e pelo João. O meu pedido, infelizmente, é mais difícil de ser atendido... __ Vamos lá, homem, diga do que se trata. Eduardo soltou a bomba, um incrível desafio à influência política do Melo. __ Eu, preciso me encontrar com o presidente Fernando Henrique Cardoso...em audiência particular. Melo pensou alguns instantes, coçou a cabeça em duvida, mas não se deu por achado. Dali mesmo deu alguns telefonemas, até que informou:

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__ Está tudo acertado. O Fernando o receberá na quinta-feira, às quatro da tarde. Não pode ser antes, porque sua agenda está tosa tomada...sabe como ele é, ele e o Presidente da República. A coisa, espalhou-se, chegou até o Emetério, de todos do grupo o caixa-alta, herdeiro de colossal fortuna deixada pelo avô. E este resolveu dar o xeque-mate no Melo, preparando-lhe uma que, por mais prestigio que ele tivesse, não conseguiria atender. Porque, aqui no Brasil, ainda vá lá... __ O meu caso, Melo, é bem diferente. Daria tudo para trabalhar no Vaticano, junto ao Papa. Gostaria de conviver como Sumo Pontífice, caminhar ao seu lado, ouvir seus conselhos... __ Ora, Emetério, até parece coincidência. Amanhã eu embarco para Roma, para ver o Paulinho. __ É verdade? __ Palavra. __ Pois, então, faça-me esse grande favor. Emetério, no entanto, descrente, viajou atrás do Melo, foi às escondidas, certo de que pegaria o amigo em mentira. È quando num domingo, a Praça de São Pedro ensolarada, turistas por todos os lados, ele vê lá em cima, naquela janela onde o Papa abençoa o povo, alguém ao lado de João Paulo II. Apura a vista e reconhece o Melo. Ele está conversando com o Papa! Sem querer acreditar no que está vendo, Emétério vira-se para um turista norte-americano, daqueles de florida camisa e maquina à tiracolo e indaga-lhe, apontando para a janela: __ Quem são aqueles? O avermelhado fixa bem avista na direção apontada, abre-se um imenso sorriso e responde: __ O velhino que está de braços aberto, eu não sei, mas o outro... é o Melo.

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MAGNALDO CASTELO BRANCO DE MELO, nascido em

11.03.1947, técnico em eletrônica, eletricista de alta, com serviços prestados na Embratel e Telebrás em Manaus, estado do Amazonas, Saelpa na Paraíba, por duas vezes, hoje presta serviços por contratos particulares. Foi casado com a Sra. AMAURIZE CLAMENTINO DE MELO, cuja união nasceram os filhos:

*Alberto Clementino de Melo, comerciante residente em São

Paulo, o qual criou a “Vila do Melo” naquela cidade, casado com a Sra. Laura de Melo, cuja união nasceram os filhos; Emerson Clementino de Melo e Williams Clementino de Melo.

*Magnólia Clementino de Melo, do lar, tem como esposo o Sr.

Nielson Lins, cuja união nasceram os filhos; Alana Priscilla Melo Lins, Nielson de Melo Lins e Fiama Izabella Melo Lins.

*Agnaldo Clementino de Melo, cursando Administração, na

Universidade Estadual da Paraíba, exerce a função de Secretario Municipal em três cidades do estado é Oficial de Justiça, casado com a Sra. Luciana Gouveia Melo, funcionaria da Administração Municipal, desta união surgiram os filhos; Victor Gouveia de Melo e Izadora Gouveia de Melo.

*Adalberto Clementino de Melo, faleceu ainda criança no ano de

1977, ao qual faço uma homenagem póstuma. *Maísa Clementino de Melo, comerciante batalhadora e

incansáve, casada com Rinaldo Alves Souto, comerciante, “gente muito boa” cuja união nasceu apenas uma filha chamada Laila de Melo Souto.

*Magda Clementino de Melo, desenhista, cursando a Faculdade

de Arquitetura, separada, tem um filho que de nome Everton Murilo de Melo Leandro.

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*Maglise do Socorro Clementino Melo Graciano, confeiteira

de mão cheia, proprietária de bufê, com a benção de Deus estar vencendo na vida, casada com Eduardo Santos Graciano, cuja união surgiram dois filhos; Samuel Jonas Melo Santos Graciano e Sara Melo Santos Graciano.

*Magdalia Clementino de Melo, comerciante em Soledade, solteira, nãotem filhos.

*Adalberto Clementino de Melo Segundo, comerciante atacadista em Soledade, Técnico em Agrícola, casado com Ercilia Maria de Lucena, cuja união surgiu o filhoVinicius Lucena Melo Segundo.

*Alvaro Clementino de Melo, Missionário Evangélico, presta serviços exclusivamente a Deus, atualmente encontra-se Caxemira, pertencente a Índia, casou-se com Juliana Melo e tem uma filha desta união chamada Natalia Clementino Melo.

*Maraysa do Socorro Clementino de Melo, comerciaria, residente em Campina Grande, solteira, não tem filhos.

MAGNALDO hoje vive em união estável com Maria de Fátima

Santos, do casal nasceram os filhos; *Magnaldo Santos Castelo Branco de Melo, menor de idade,

reside atualmente em João Pessoa-Pb. *Éster Santos Castelo Branco de Melo, menor de idade, reside

atualmente em João Pessoa, em companhia de seus pais. PRESTO HOMENAGEM PÓSTUMA A PRETINHO.

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MARIA MARLI CASTELO BRANCO DE MELO, nascida

em 14.06.1948, na cidade de soledade, formada em Serviço Social, pela Universidade Regional do Nordeste, hoje ocupando a função Diretora do Colégio Estadual do 1º Grau, no bairro do Serrotão, do casal Marli com JOARI DA COSTA SOUSA, surgiram os filhos:

*Joari da Costa Sousa Junior, não teve filhos, já falecido ao

qual faço na pagina seguinte, uma homenagem póstuma. *Juliana Castelo Brande de Melo Sousa, comerciante, cursando

Administração na Universidade Federal da Paraíba, tem loja no Choping Iguatemi, casada com o empresário Carlos Muniz, cuja união até o presente não tem filhos.

*Mariana Castelo Branco de Melo Sousa, funcionaria pública

estadual lotada no Fórum Afonso Campos em Campina Grande, cursando na Universidade Estadual da Paraíba Bacharelado em Direito, solteira não tem filhos.

HOMENAGEM PÓSTUMA A JUNIOR

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JOSE MILTON CASTELO BRANCO DE MELO, nascido em 03.08.1949, Engenheiro Civil, com mestrado em Transportes, com trabalho prestado nos estados; Bahia, Pará, São Paulo, Paraíba, atualmente reside em Campina Grande prestando serviço na terceira região de ensino, casado com ANAIRES CLEMENTINO DE MELO, cuja união nasceram os filhos:

*Tonires Sales de Melo, nascido em 18.01.1974, formado pela

Universidade Federal da Paraíba, com Mestrado no mesmo curso, Professor da Universidade Federal da Paraíba em Cajazeiras, casado com Iara Graciele Lima de Melo, do casamento tem os seguintes filhos; Tonires Lima de Melo, Arton Lima de Melo e Artoni Lima de Melo.

*Milano Sales de Melo, graduado recentemente em Medicina Veterinária, pela Universidade de Patos, nascido em 12.10.1976, solteiro não tem filhos. (gêmeo com Milana).

*Milana Sales de Melo, graduada recentemente em Pedagogia,

nascida em 12.10.1976, solteira, não tem filhos, porém, trás alegria aos filhos dos outros é conhecida pela garotada de Campina como “Tia Mila”

. *Amiltom Sales de Melo, nascido em 05.01.1980, este o que tem

de magro tem de inteligente, formado em Engenharia Civil, pela Univerdade Federal da Paraíba, Licenciatura em Física, solteiro, não tem filhos.

*Anilton Sales de Melo, nascido em 05.10.1983, atualmente

cursando o segundo ano de matemática, solteiro, não tem filhos. *Ailton Sales de Melo, nascido em 05.10.1983, e faleceu em

17.10.1983 (gêmeo de Anilton).

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MARLEIDE CASTELO BRANCO DE MELO E MEDEIROS, nascida em 14.11.1950, natural de Soledade, tem cursos de Pedagogia e Farmácia e Bioquímica, funcionaria da secretaria de Saúde do estado da Paraíba, casada com Dr. CLOVES ALVES DE MEDEIROS, Hematologista, médico diretor do Hospital Universitário, de grande influência da Medicina Brasileira, do casal surgiram os filhos:

*Virginia de Melo e Medeiros, especialista em Marking,

professora da Universidade Federal da Paraíba, casada com o Dr. Sócrates Gondim Junior, médico Endocrinologista, atualmente prestando serviços em Soledade e Campina Grande.

*Filipe Patrício de Melo e Medeiros, nascido em 28.02.1978,

Biólogo, solteiro, sem filhos. *Cloves Alves de Medeiros Junior, nascido em 03.02.1980,

falecido em 26.06.1983, ao qual faço homenagem póstuma. HOMENAGEM POSTUMA A JUNINHO

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MARIVALDO CASTELO BRANCO DE MELO, nascido em 25.02.1952, funcionário aposentado pela Saelpa, hoje atual como taxista em João pessoa onde reside com sua esposa MARIA DE FATIMA FERREIRA DE MELO, comerciante, desta união surgíramos filhos:

*Gheusa Castelo Branco Ferreira de Melo, nascida em

05.06.1973, Bacharela em Enfermagem, casada com Andreonni Fabrizius Farias do Rego, desta união nasceu uma filha chamada Lucya Maria Castelo Branco Farias do Rego.

*Flavia Castelo Branco Ferreira de Melo, nascida em

02.01.1977. Formada em Física e Designe, comerciante, casada com Jose Fabio de Lima Nascimento, desta união não nasceu filhos até a presente data.

*Mariana Castelo Branco Ferreira de Melo, nascida em

23.05.1996, estudante, com um futuro promissor pela frente.

*Marivaldo Castelo Branco de Melo Junior, nasceu em 19.04.1974 e faleceu em 05.07.1974.

*Marcia Castelo Branco Ferreira de Melo, nascida em

10.05.1979 e faleceu em 12.08.1979. Aos quais presto minha homenagem póstuma.

HOMENAGEM PÓSTUMA A VALDINHO E MARCINHA

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MARILEIDE CASTELO BRANCO DE MELO, nascida em 08.03.1953. Graduada em Pedagogia em 1978 e Administração em 2003, pela Universidade Federal da Paraíba, funcionaria do Banco do Brasil S/A, casada e divorciada de Juarez Isbelo Guedes, desta união surgiram as filhas:

*Pollyanna Isbelo Melo, nascida em 14.10.1974, formada em

desenho Industrial, atualmente trabalhando em João Pessoa, casada e divorciada de tem uma filha chamada Sofia Isbelo de Melo e Sousa.

*Janaina Isbelo Melo, nascida em 13.02.1977. Promotora de

vendas da América On Line, cursa Comunicação na UEPB, atualmente trabalhando em Rondônia, solteira não tem filhos.

*Carolina Castelo Branco de Melo, nascida em 02.08.1985,

estudante do Curso de Direito pela Universidade Estadual da Paraíba, solteira, sem filhos. Filha de Marileide em união estável com Martiniano da Rocha Brito Filho.

*Stephanie Castelo Branco de Melo Freire, nascida em

23.05.1988, atualmente cursando o Pré Vestibular, solteira e sem filhos. Filha de união estável entre Marileide e Jose Jangaban Ribeiro Freire.

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MARIALDO CASTELO BRANCO DE MELO, nascido em

00.00.1900, cursava o primário, quando faleceu em 07.01.1964, único galho quebrado desta arvore genealógica, o qual foi um grande perca para todos nós, principalmente a papai e mamãe, que ainda hoje lamentam a sua passagem para outra vida.

Aqui vai a homenagem póstuma a Marialdo em nome dos treze irmãos, que ainda o lembram e choram com saudades.

HOMENAGEM POSTUMA – ALDINHO.

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MARCONI CASTELO BRANCO DE MELO, nascido em

21.07.1955, em Soledade, logo cedo saiu de casa em busca de outros caminhos, residiu em Altamira Pará e atualmente reside em Macapá no Amapá, tem industriá de portões e esquadrias em alumínio, casado com ADENILCE RODRIGUES DE MELO, natural da Paraíba, desta união nasceram os filhos:

*Maria Alabibe Castelo Branco de Melo Segunda, nascida em

22.04.1977, na cidade de Altamira Pará, formada em Pedagogia funcionaria da Secretaria de Ensino do Amapá, casada com Carlito Paz Pinheiro, empresário do ramo de estruturas metálicas, o casal tem dois filhos: Caio César de Melo Pinheiro e Cairo de Melo Pinheiro.

*Marconi Castelo Branco de Melo Junior, nascido em

28.10.1978. Em Altamira Para, cursando Enfermagem na UNIFAPE, em Macapá, Amapá, reside com os pais solteiro e sem filhos.

*Karine Cristiane Castelo Branco Rodrigues de Melo, nascida

em 22.01.1982. Em Altamira Pará, é Graduada em Enfermagem pela UNIFAPE, atualmente reside com os pais é solteira e não tem filhos.

MARCONI e NICINHA, este casal fez mais uma vez o

encontro das famílias MELO e RODRIGUES, já que as mesmas se encontraram do casamento de JOAQUIM com ALABIBE. Joaquim e Marconi representando a família MELO, e Alabibe e Nicinha representando a família RODRIGUES.

Uma geração depois e a família volta a se encontrar, vejam como

as coisas de Deus são perfeitas.

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MARCELO CASTELO BRANCO DE MELO, nascido em 31.10.1956, em Soledade, Paraíba, exerce a função de Oficial de Justiça, escritor, é formado em Ciências Contábeis pela Universidade Regional do Nordeste, tem escritório contábil de nome ESCRIMEL, com registro no CRC-PB, casado, divorciado e novamente casado com FRANCISCA DE FATIMA SOUSA CASTELO BRANCO DE MELO, desta união surgiram os filhos:

*Marialda Sousa Castelo Branco de Melo e Silva, nascida em 18.02.1977, em Campina Grande, Técnica em Contabilidade com Registro no C.R.C-PB, casada com Paulo Marcelo da Silva, comerciante, deste casamento tem um filho chamado Marcelo Sousa Castelo Branco de Melo e Silva.

*Fabiana Sousa Castelo Branco de Melo e Silva, nascida em

29.06.1979, em Campina Grande, Técnica em Contabilidade com Registro no C.R.C-PB, atualmente cursando física pela Universidade Federal da Paraíba, piano, casada com Assis Alcides da Silva, Oficial de Justiça, cursando Farmácia e Bioquímica, deste casamento nasceu uma filha Chamada Beatriz Thompsom Castelo Branco Silva.

*Joaquim Isidoro Sousa Castelo Branco de Melo, único da família a ter o nome do avô. Nascido em Campina Grande a 10.02.1985, cursando Pré-Vestibular, solteiro, entendido em informática, não tem filhos.

No período em que estava divorciado de sua esposa, MARCELO esteve em união estável com Mirian Costa, já falecida, e desta união surgiram os filhos:

*Marcelo Costa Castelo Branco de Melo, nascido em 10.01.1991, em Campina Grande, cursando a 6ª serie do 1º grau.

*Maximiliana Kalielandia Costa Castelo Branco de Melo, nascida em 24.03.1993, em Campina Grande, cursando a 5ª seria do 1º grau.

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MARILIA DO SOCORRO CASTELO BRANCO DE

MELO, nascida em Campina Grande a 09.06.1960, cursando Pedagogia na Universidade Estadual da Paraíba, funcionaria pública da Justiça, lotada em Ingá-Pb, casou-se com Jose da Veiga Fernandes, musico, natural de Santa Luzia-Pb, já falecido. Desta união surgiram os filhos;

*Geymes Breno de Melo e Veiga, nascido em 22.06.1979,

natural de Campina Grande, trabalha em escritório de advogacia, casado tem um filho de nome.

*Gisele Bruna de Melo e Veiga, nascida em 22.09.1981, natural

de Campina Grande, cursando Direito na UEPB, solteira não tem filhos.

MARILIA volta a casar, desta vez com ANTONIO JOSE DE

CARVALHO, desta união surgiram os filhos: *Glauber de Melo Carvalho, nascido em Campina Grande a

15.09.1989, cursando o primeiro grau. *Morôni de Melo Carvalho, nascido em 16.10.1991, na cidade

de Campina Grande, cursando o primeiro grau. Estes são os descendentes de JOAQUIM ISODORO DE MELO

e MARIA ALABIBE DE MELO, o casal homenageado neste livro. Que, do nada vieram e nada levarão, porém, muito nos deixam em forma de honestidade, inteligência, amor, companheirismo, e acima de tudo uma forma correta de seguir na vida, como o casal seguiu.

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Nesta pagina, faço uma homenagem póstuma a Teresinha Minot, carinhosamente chamada por todos nós como “Mãe Teca”. A qual esteve junta ao casal Joaquim e Alabibe, por mais de cinqüenta anos. Uma pessoa de qualidade inigualável e depois de seu falecimento a sua filha Rosa Maria Minot, ocupou o espaço deixado por sua mãe, e hoje vive fazendo companhia ao casal Joaquim e Alabibe.

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JOAQUIM DE MELO

DE PADEIRO A POETA Estranho, era o que estava acontecendo na cabeça de nosso pai, pois é, estava passando dos limites, onde já se viu além de padeiro também ser poeta, dizem os curiosos e invejosos “só pode ser coisa dos Melos”, pois passo a declamar algumas poesias de nosso pai, já que não me é possível declama-las todas, pois algumas se perderam no tempo.

A ESTRELA D’ALVA Por: Joaquim Isidoro de Melo A estrela D’alva é bonita Quando vem rompendo a aurora A arvore no campo chora O passarinho canta e grita O soldado na guarita Cobre a cabeça com o véu Entre os planetas do céu A estrela D’alva é mais bonita.

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MARCELO

Por: Joaquim Isidoro de Melo Dedicada a mim no dia de minha formatura e do batizado do meu filho Joaquim (Neto). Muito me honra em ter dois Joaquim na família, um como pai e outro como filho. O único filho da família a ter uma poesia feita por seu pai.

I

Marcelo, o teu passado foi todo um paraíso Constava todo ele de alegria Sem cuidado gozava dos bens da terra Cantando, amando, rindo e assim dizia II O teu berço era enrolado pelas ninfas A musa que te cantava poesia Onde reclinava o aposento Ali tu adormecia

III Assim passaste toda tua infância Somente preparado para gozar Mais hoje este povo que te cerca Não podes mais, este povo abandonar.

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MÃE

Por: Joaquim Isidoro de Melo Esta poesia é dedicada aos filhos órfãos de mãe.

I Ai, papai, papai não chore não Quem deve chorar sou eu Papai arranja outra mulher E quem perdeu Mamãe fui eu. II Ai minha Mãe Meu primeiro e santo amor Eu comparo amor de Mãe Como a imagem do Senhor. III Se eu tivesse a minha Mãe Como vocês têm as suas Não andava desprezado Nem vagava pelas ruas.

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ECLIPSE

Por: Joaquim Isidoro de Melo

Esta poesia foi feita na passagem do Eclipse Solar de 1940 I No dia três de Outubro Foi diferente a aurora O foi muito foi frio Até perto de onze horas O mundo não se acabou O sol não se apagou Por Deus e Nossa Senhora II Leitoras no Brasil houve Um Eclipse total O povo em massa dizia É capaz de se acabar A bola do mundo inteiro Do Brasil ao estrangeiro Deus só faz mandar chamar III Nas Escrituras Sagradas No livro de São Mateus Jesus avisou aos Escribas E também aos Fariseus No capitulo vinte e quatro Marca tudo bem exato O Eclipse que se deu

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IV

No momento em que O raio do sol tremia Na casa do visinho Deu-se um grande agonia O galo cantava As crianças choravam A mulher gritava e gemia.

V

O carro de João Neco Nessa ocasião Vinha chegando Com o soldado João Apontando para cima Deu uma carreira danada E foi parar na divisão VI Quase morreu de medo O nosso pobre Joaquim Quando foi saindo fora E ouvi dizer assim O sol ta se escondendo O povo todo dizendo Agora chegou o fim.

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JOAQUIM DE MELO

DE PRISIONEIRO A JUIZ

Como já mencionei paginas atrás, ninguém é perfeito, assim sendo, meu pai não seria a exceção, pois se trata de uma pessoa natural como outra qualquer, porém para nós filhos é que existe a diferença.

Existe um velho ditado popular que diz claramente que: “Quem nunca pecou que atire a primeira pedra”.

Existe também, uma musica popular que diz, “Atire a primeira pedra, aquele que não sofreu por amor”

Este foi a caso do nosso pai quando ainda era solteiro, sofreu por amor e não gostou, resolveu solucionar por si mesmo, deu umas tapas em Maria José, esta não gostou, se queixou ao Juiz e este por sua vez mandou prender Joaquim, que passou alguns dias na cadeia, para refrescar a cabeça.

E, enquanto lá esteve, não deixou passar em branco, fez mais um de seus poemas, como vejamos:

A CADEIA I A cadeia da Paraíba Acabou com minha existência Comigo foi vingativo Tirou-me a paciência Comia ruim, bebia pior Com a paciência de Jó Terminei minha sentença

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II De graça o governo não faz Com quem merece castigo Da policia nunca fui castigado Porém a todos digo Quem matar um vai embora Que preso não tem amigo

Pouco dias depois, saiu da cadeia, prometendo a si mesmo que,

nunca mais seria preso e que sempre andaria na linha, e assim o fez.

Passou a andar tão dignamente que, anos após foi agraciado pelo Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba para exercer a função de PRIMEIRO SUPLENTE DE JUIZ EM EXERCIO em toda a comarca de Soledade. Com tão grande honra, desempenhou o seu papel da melhor maneira possível em toda comarca de Soledade, estado da Paraíba. Pois quem casava era Joaquim de Melo, quem soltava era Joaquim de Melo e quem prendia era Joaquim de Melo. Consegui uma grande façanha em sua vida, deixou de ser prisioneiro para ser juiz, conforme certidão na pagina seguinte lavrada pelo Cartório de Registro Civil de Soledade.

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JOAQUIM DE MELO DE COMERCIANTE A FAZENDEIRO Joaquim Isidoro de Melo, meu pai, consegui juntamente com sua

esposa Maria Alabibe de Melo, consideráveis bens, desde São Jose do Sabugi, até Soledade.

Como comerciante: Primeiramente passou de padeiro a dono de padaria, isso ainda

em São José do Sabugí, porém quando chegou em Soledade, comprou a padaria de Oscar Moura e começou a trabalhar, tudo foi dando certo e chegou a ser possuidor de diversas casas na cidade, um automóvel importado da marca Mercury 1951, Sport Sedan Conversível, novo em folha, sendo o primeiro habitante de Soledade a possuir um carro importado, possuiu ainda uma camionete Studebaker 1952, também importada, depois possuiu ainda diversos carros, entre os quais eu me recordo mais de Chevrolet 58 cor preta e da Boneca Cobiçada. Possuiu além de sua padaria, uma mercearia, uma loja de tecidos, e diversas propriedades no município.

Como fazendeiro: Como proprietário rural chegou a possuir terras nos quatro

pontos cardeais do município, ou seja: Na zona Norte foi proprietário da fazenda Santa Luzia; na zona sul foi proprietário da fazenda das Melancias de baixo e de cima; Na zona leste foi proprietário da fazenda Riacho dos Periquitos; e na Zona Oeste foi proprietário de um sitio chamado Riacho dos Mourões.

Na pagina seguinte mostrarei fotos dos veículos possuídos e descritos acima.

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JOAQUIM DE MELO DE FORASTEIRO E CIDADÃO SOLEDADENSE Como Joaquim Isidoro de Melo, chegou a alcançar o que muitos

filhos da terra não alcançaram, uma pequena minoria destes, começaram a surgir com inveja, criticas destrutivas, inimizades políticas, desejos violentos de possuírem os de bens de meu pai, e ao mesmo tempo aquela vontade louca de acabar a felicidade e o nome conquistado por meu pai, estes com muito trabalho, honra e sem desrespeito ao adversário.

Com o passar dos tempos esta inveja se tornava ainda maior, pois bem me lembro que, quando chegavam as épocas de campanhas eleitorais, muitos dos adversários jogavam pedras em nossa residência quando caia a madrugada, riscavam as paredes de nossa residência com palavrões da pior espécie, e como se isto não bastasse, em seus comícios nos chamavam de forasteiros, dizendo que teríamos que “arrumar as malas e partir para Santa Luzia”.

Porém se esqueciam que, meu pai tinha oito filhos nascidos e quatorze criados, em Soledade, foi com muito desprezo de minha parte que vi, meus próprios colegas que, comigo estudavam, jogavam bolas e participam de festas, falarem mal de minha família por minhas costas.

Porém entreguei a Deus que tudo sabe e para tudo tem seu tempo, dizendo-lhe assim “Pai dar-lhe vida longa, para que um dia eles possam contemplar a vitória de meu pai”, minha prece foi ouvida por Deus e guardada em seu Cálice Sagrado, pouco tempo depois os mesmos que criticaram o meu pai reconheceram os serviços prestados por ele no município de Soledade, e lhe concederam o titulo de cidadão Soledadense que lhes apresento na pagina seguinte.

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JOAQUIM DE MELO DE MATADOR DE FOME A VEREADOR Sempre que, existia uma seca no município, os habitantes

daquelas regiões mais sofridas se reunião e vinham andando a pé até a sede do município em busca comida para si e seus filhos.

E quando lá chegavam, a primeira coisa de faziam eram procurarem o meu pai para lhes matar a fome. Cenas desta natureza aconteceu por diversas vezes, porém a que mais de destacou foi a de 1958, quando os políticos daquela cidade não quiseram atender a população caída pelas ruas da cidade morrendo de fome e de sede.

Meu pai naquele dia mandou que, fossem abertos os silos de feijão que tinha guardado, mandou cozinha-los juntamente com raspadura, arroz e carne de porco e deu de comer a mais de quinhentas pessoas.

A população agradecida, naquele mesmo dia disse a meu pai que, lhe pagariam o favor com votos na próxima eleição para dar um ensinamento a prefeito da época que não quis atende-los.

E assim foi feito, quando chegou o ano de 1959 e se aproximavam as eleições meu pai foi convocado por aqueles cidadãos, outrora mortos de fome para uma reunião, desta teve a confirmação que, porém meu pai que nunca teve aspirações políticas foi indicado candidato a vereador, e seu irmão mais novo, Alexandre José de Melo indicado como candidato a prefeito.

Contou-me papai que, no auge da campanha fizeram uma argolinha (corrida de cavalos) na Fazenda de Manoel Chicó, próximo a São Vicente, lá se encontravam presente os candidatos a prefeito por Soledade, Zé de Melo e Dr. Trajano Nóbrega.

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Em certo momento um dos presentes que lá estavam, falou em voz alta e bom som assim dizendo “quem votar com Dr. Trajano fica do lado azul e quem votar com Zé de Melo fica do lado vermelho”, apenas meu pai e meu tio ficaram do lado vermelho, os demais passaram para o lado azul.

Porém prevaleceu o conteúdo das urnas e a vontade do povo, no final da apuração Alexandre Jose de Melo sagrou-se prefeito e Joaquim Isidoro de Melo, vereador. Conforme diploma de vereador e resultado das eleições mostrando a soma de votos dos partidos.

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JOAQUIM E ALABIBE DE BODAS EM BODAS No ano de 1979, nossa irmã Marli, com medo de que papai

morresse sem que completasse Bodas de Ouro, fez o aniversário de casamento de nossos pais de quarenta nos.

Dez anos após, Soledade acordou em festa, todo mundo de boca

aberta sem saber o que era aquilo, em pleno dia 29 de setembro, não existiam comemorações; municipais, estaduais ou federais, naquele domingo, porque a Banda de Musica do Segundo batalhão da Policia Militar tocava alvorada desde as 5:00 horas.

Simplesmente, comemorava-se naquele dia as Bodas de Ouro de

JOAQUIM e ALABIBE, com direito a tudo que um casal deve ter. Passeio em praça pública acompanhada de filhos noras e genros em direção a matriz daquela cidade, para confirmação do casamento na Igreja Católica com a benção apostólica, e finalizada com recepção no salão paroquial.

Dez anos depois, foi realizada as Bodas de Brilhante (sessenta

anos de casados), com a presença da Banda de Musica da cidade de Boa Vista, com Missa de Ação de Graças, e almoço para familiares e convidados na OASIS, festa esta que durou das 08:00 horas, até às 18:00 horas, sem intervalo.

Mais uma vez, a população de Soledade ficou pasma, pois

jamais algum casal daquela cidade, conseguiu alcançar tão grande sonho, como alcançou JOAQUIM e ALABIBE.

Na pagina seguinte mostramos fotos de diversas bodas em locais diferentes.

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JOAQUIM DE MELO UM HOMEM DE VISÂO Quando em Soledade, a maioria da população pensava em

trabalhar apenas para conseguir o pão de cada dia. Meu pai tinha um pensamento totalmente diferente, pensava em ver Soledade crescida em todos os sentidos.

Pois desde cedo educou seus filhos e colocou os mesmos para

estudar em Campina Grande e João Pessoa, fazendo deles professores para levar educação, sem descriminação, a população, mais carentes daquela cidade.

Trouxe da Cidade de Santa Luzia por diversas vezes, peças

teatrais fazendo com isto, um intercambio cultural entre os municípios de Santa Luzia e Soledade e vice e versa.

Fez doação de uma área nobre de terra, esta localizada dentro da

cidade com mais de 22.500 metros quadrados, esta doação feita às freiras cuja irmandade tinha se deslocado do Rio de Janeiro para Soledade, sendo representadas pela irmã Ana de Nazaré, quando houve esta doação seria para construção de um colégio, ha nível de segundo grau, pois naquela época existia apenas em Soledade um colégio de primeiro grau. Comentou-me certa vez meu pai que “se os políticos de Soledade tivessem seguindo minha orientação, hoje já teria até faculdade”.

Hoje, domingo dia dezenove de outubro de 2003 às 11:00 horas,

termino a esta publicação da linha de parentesco das famílias: Castelo Branco e Melo, informando a todos leitores que, JOAQUIM e ALABIBE (ele noventa e três anos, ela oitenta anos), estão vivos e gozam de boa saúde, porém fui informado por Marli, minha irmã que, Tia Santinha, irmã de papai acabou falecer por volta das 10:30 horas desta manhã.

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HOMENAGEM PÓSTUMA A TIA SANTINHA Neste dia, muito triste para nós, fomos a Santa Luzia, eu

(Marcelo), e meu irmão Milton acompanhados por papai e mamãe, para fazer nossa ultima homenagem a tia Santinha, já falecida. Quando ali chegamos nossos pais choraram de tristeza.

E chegou certo momento que papai me chamou e falou “vamos embora para casa, pois não estou me sentindo bem vendo minha irmã morta”, e que por nós foi prontamente atendido.

Quando chegamos em Soledade, eu tentei de todas as formas que ele fizesse uma poesia para sua irmã Santinha, porém ele disse que não mais sabia fazer poesias, porém nos informou que, foi ele que pôs o nome de sua irmã de Santinha e nos contou como.

Certa vez sua mãe (mãe Chiquinha) um pouco zangada, chamou por sua filha dizendo;

Antonia venha cá. Porém, papai protestou dizendo a sua mãe, “esta menina é uma santa, não quero de a senhora lhe chame de Antonia e sim de Santinha”. Desde dia em diante todos começaram a chamá-la de Santinha e assim ficou até sua morte.

Assim hoje, tia Santinha deixou a terra e encontrou sua

verdadeira morada após a sua morte “ POIS LUGAR DE SANTO É NO CÉU ”.

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Dos filhos de Joaquim Francisco de Mello e Francisca Leopoldina de Medeiros, existem apenas dois com vidas, sendo eles: Luis de Melo com noventa e cinco anos de idade e Joaquim Isidoro de Melo com noventa e três anos de idade, conforme se vê em foto recente, acompanhados de Maria Alabibe de Melo.

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BIBLIOGRAFIA

Historia da Paraíba – Jose Octavio A maçonaria e libertação dos escravos-A Tenório Albuquerque Historia secreta do Brasil – Gustavo Barroso Inst. Arqueológico do Pernambuco XIX- Manoel Oliveira Lima Origens das Famílias – Internet 500 anos de História – Editora Ondas Ltda – Interplug Itinerário da Paraíba de 1518 a 1965 – José Leal Historia do Brasil Volume VII – Rocha Pombo O Clero e a Independência – Dom Duarte Leopoldo Historia da Revolução Pernambucana - In. Tavres Muniz Datas, Notas e História da Paraíba Volume I- Irineu Pinto Notas Dominicales Voyage em Portugal et au Bresil-Tollenare Jornal “A Razão” de 1929 – Arneirós –Ceará- Leonardo Feitosa Anedota “ O Melo” – Mario de Morais Brasão de Armas das Famílias Mencionadas Os Medeiros – Adhemar Fernandes Dantas e Comissão Os Amâncio – Nosso Livro – Lourdes Lima Nobrega Cartórios Registros – Santa Luzia, Soledade e Campina Grande Cartório Eleitoral 23ª Zona – Soledade Câmara de Vereadores de Soledade Fotos de Álbum da Família Documentos da Família A Tradição, ou afirmação dos mais velhos da Família.

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AGRADECIMENTOS FINAIS A realização deste sonho, não teria se concretizado sem a ajuda de “DEUS” primeiramente, e em segundo sem a colaboração da equipe que transcrevo abaixo:

EQUIPE Marcelo Castelo Branco de Melo - Filho de Joaquim de Melo Jose Milton Castelo Branco de Melo – Filho de Joaquim de Melo Jose Mailton de Melo – Filho de Joaquim de Melo Assis Alcides da Silva – Genro de Marcelo C.B. de Melo Marialda Sousa Castelo Branco de Melo – Filha de Marcelo.

E a boa vontade de todos meus irmãos que, me emprestaram, fotos, documentos, brasões e principalmente informações sobre a família até então eram desconhecidas, e que, de hoje em diante fazem partes deste livro e serão guardados para sempre em nossa memória. Não é à-toa que descendemos dos “Melro”, pois informa Aurélio Buarque de Holanda Ferreira em seu dicionário que, melro é uma ave turdídea canora, preta, ou seja; uma águia preta. Faz menção a um individuo inteligente, que é acertado ou sensato, do modo mais perfeito. E para mostrar a nossa perfeição, nas paginas seguintes mostraremos o que, a família “MELO” faz de melhor em toda Paraíba.

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INDICE Prefácio 4,5 Dos Merlos aos Melos 5 Brasões 6,8 Melo na Corte - Castelo de Sintra 9,10 Sessão da Corte Portuguesa 11 Melos ilustres no Brasil 12 Melos ilustres na Paraíba 13,16 Melo, nossa origem no Nordeste 16,19 Inressureição Pernambucana 19 Famílias Paralelas – Brasões 20,21 Pai Melo – 1º e 2º Casamento 22 Mãe Chiquinha 23 Pai Melo 3º Casamento 24 Luis de Melo e descendentes 24 Francisco de Melo e descendentes 25,26 Alexandre J. Melo e descendentes 26 A coincidência dos Alexandres 27,28 Braz Brasiliano de Melo e descendentes 28,29 Antonia Medeiros Melo e descendentes 29,30 Luzia de Melo e descendentes 30,31 Maria L. de Melo e descendentes 31,32 Joaquim Isidoro de Melo ainda solteiro 32,33 Castelo Branco, no Brasil e Paraíba 34 Castelo Branco ilustres 35,36 Famílias Paralelas 36 Mãe Ceará 37 Brasões –Rodrigues e Castelo Branco 38,39 Mardoqueu e Mãe Ceará 40 Maria Alabibe Castelo Branco ainda solteira 41 Joaquim e Alabibe - do namoro ao casamento 42,43 Certidão Casamento 44 Castelo Branco de Melo 45

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Fotos casal e filhos 46 Filhos do casal 47 Marlene e descendentes 48,50 Mailton e descendentes 51,53 Marluce e descendentes 54,56 Marinaldo e descendentes 57,60 Anedota “O Melo” 61,62 Magnaldo e descendentes 63,66 Marli e descendentes 67,69 Milton e descendentes 70,72 Marlêide e descendentes 73,74 Marivaldo e descendentes 75,77 Marileide e descendentes 78,80 Marialdo o galho quebrado 81 Marconi e descendentes 82,84 Marcelo e descendentes 85,87 Marilia e descendentes 88,90 JOAQUIM DE MELO De Padeiro a Poeta 91,94 De Prisioneiro a Juiz 95,96 De Comerciante a Fazendeiro 97,98 De Forasteiro a Cidadão Soledadense 99,100 De Matador de Fome a Vereador 101,103 Joaquim e Alabibe de Bodas em Bodas 104 Joaquim de Melo – Homem de Visão 105,106 Homenagem Póstuma – Tia Santinha 107 Bibliografia 108 Indice 109,110