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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Expectativas
Fonte: BCB
Fonte: BCB
Inflação
Fonte: Focus BC
Informativo Assessoria Econômica 02 a 14 de fevereiro de 2018 | www.abbc.org.br
Provável interrupção da flexibilização monetária
09/02/2018 H á 1 s e m a n a H á 4 s e m a n a s
f e v / 18 0,42 0,44 0,43
m a r/ 18 0,31 0,32 0,32
2018 3,84 3,94 3,95
2019 4,25 4,25 4,25
IP C A ( % )
M e d ia n a - a g re g a d o
4,03%
3,8%
4,0%
4,2%
4,4%
4,6%
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IPCA Próximos 12 meses
4,13%
3,0%
3,5%
4,0%
4,5%
5,0%
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Inflação ImplícitaEm 12 meses
Comportamento Semanal de Mercado | Página 01
O último Boletim Focus divulgado indicou a
manutenção nas estimativas do crescimento do PIB
em 2,70% para 2018 e em 3,00% para 2019. O
IPCA para 2018 reduziu-se de 3,94% para 2,84%,
fundamentalmente por causa da surpresa positiva
da inflação em janeiro. Para 2019, a mediana das
estimativas do mercado manteve-se em 4,25%,
como na semana anterior. Em 12 meses, o índice
saiu de 4,04% para 4,03% em relação ao relatório
anterior. Por sua vez, a inflação implícita de 12
meses na negociação de títulos públicos, refletindo
os prêmios de risco, fechou em 4,13% a.a., uma
redução de 0,31 p.p. em relação a 02/02/18. As
taxas de câmbio do dólar para o final de 2018 e
2019 são, respectivamente, R$ 3,30 e R$ 3,39.
De acordo com a ata do Copom, o comportamento dos preços permanece favorável, com as medidas de
inflação subjacente mantendo-se em níveis baixos. O IPCA subiu 0,29% em janeiro, abaixo das projeções
apontadas no Focus (0,40%), representando a menor inflação para o mês desde o início do Plano Real.
Apesar do balanço de riscos sinalizar duas direções, há uma clara assimetria em favor dos aspectos
desfavoráveis, fundamentalmente, por causa da possibilidade de elevação dos riscos e do aperto das
condições financeiras globais. Os recentes efeitos da inflação de preços e salários nos EUA na
volatilidade de mercado ilustram essa ameaça. Os yields da T-note de 10 anos alcançaram o patamar de
2,8%, acelerando a tendência de alta. Além da sua forte oscilação, o índice de volatilidade VIX mantém-se
em nível elevado. Como contrapartida, o prêmio do CDS brasileiro de cinco anos disparou, refletindo os
efeitos da turbulência do mercado sobre os emergentes, por causa da incerteza sobre o ritmo e
intensidade do aperto monetário nos EUA.
Fonte: B3
Taxa de Juros
Fonte: B3
Após o Copom decidir pelo corte da taxa Selic de
0,25 p.p. para 6,75% a.a., não eliminando as
possibilidades de um novo corte e detalhando as
condições necessárias para a extensão do ciclo de
flexibilização, a taxa de juros do swap DI prefixado
de 360 dias registrou uma queda semanal de 0,09
p.p., fechando em 6,83% a.a.. Assim, a taxa real de
juros ex-ante configurou um recuo de 0,08 p.p.,
resultado da queda mais intensa da taxa de juros
do swap DI frente à baixa verificada na inflação
esperada para os próximos 12 meses, encerrando
a semana em 2,69%. Outra medida da percepção
de risco, o spread das taxas de juros de um e cinco
anos indicou um aumento no prêmio ao risco nos
vértices mais longos, com uma elevação de 0,08
p.p. – entre os dias 02 e 14 de fevereiro –,
fechando em 2,75%.
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Fonte: B3
Informativo Assessoria Econômica 02 a 14 de fevereiro de 2018 | www.abbc.org.br
Comportamento Semanal de Mercado | Página 02
6,83%
6,6%
7,1%
7,6%
8,1%
8,6%
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a.a.
Swaps DI pré - 360
2,69%2,5%
2,7%
2,9%
3,1%
3,3%
3,5%
3,7%
3,9%
4,1%
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a.a.
Taxa Real de JurosEx- ante
2,75%
1,5%1,7%1,9%2,1%2,3%2,5%2,7%2,9%3,1%3,3%3,5%
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Spread da taxa de jurosDiferença entre as taxas de 1 e 5 anos
Comportamento Semanal de Mercado | Página 03
Fonte: Bloomberg
Câmbio
Fonte: Bloomberg
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Fonte: J.P. Morgan *Cesta de Moedas:
Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano,
Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura.
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3,22
3,0
3,1
3,2
3,3
3,4
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Real/US$
89,0888
90
92
94
96
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Dollar Index
71,59
67,5
68,5
69,5
70,5
71,5
72,5
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Índice Emergentes*O dólar terminou o período compreendido entre 2
e 14 de fevereiro cotado a R$ 3,22, uma
apreciação de 0,17% frente ao real, contudo com
uma elevação da volatilidade. Movimento
semelhante ocorreu com o Dollar Index, que
mede o comportamento do dólar frente às divisas
de outros países desenvolvidos, com um uma
pequena variação de 89,20 pts. para 89,08 pts.,
uma retração sutil de 0,12%. Por sua vez, o
índice de emergentes, que avalia a variação de
uma cesta de moedas de países emergentes em
relação ao dólar, ficou em 71,59 pts., um aumento
de 0,45% após diminuição na semana anterior. O
aumento da volatilidade nas taxas de câmbio foi
uma resposta aos dados do mercado de trabalho
nos EUA, aumentando as chances de um aperto
monetário mais intenso do que o antecipado
incialmente pelo mercado.
Comportamento Semanal de Mercado | Página 04
Fonte: Bloomberg
Aversão ao Risco
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
A aversão ao risco cresceu após os dados de
preços do consumidor (CPI) e de renda salarial
do “payroll” mostrarem-se acima das estimativas,
reforçando a perspectiva de que a inflação está
recrudescendo, aumentando as chances de que
ocorram quatro elevações do Fed Funds em
2018. Com isso, após alcançar níveis elevados
em jan/18, o índice Dow Jones apresentou uma
elevação de volatilidade. O índice de volatilidade
VIX, derivado dos preços das opções do S&P
500, apontou forte alta (11,3%) no período
encerrado no dia 14/02 e terminou em 19,26 –
voltando a média histórica (abaixo de 20) após
alcançar os 37,32 no dia 05/02. Refletindo os
efeitos da turbulência do mercado americano
sobre os emergentes, por causa da incerteza
sobre o ritmo e intensidade do aperto monetário
nos EUA, o prêmio do CDS brasileiro de cinco
anos disparou e configurou uma alta de 14
pontos-bases para 164 pts. entre os dias 02/02 e
14/02.
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Dow Jonesem mil
Fonte: Bloomberg
164
140
160
180
200
220
240
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18
Credit Default Swap (CDS)Pontos-base
Fonte: S&P
19,26
5
10
15
20
25
30
35
40
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VIX S&P500
Comportamento Semanal de Mercado | Página 05
Fonte: U.S. Department of Labor, Bureau of Labor
Statistics / MCM
EUA – jan/18
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
O CPI, medida de inflação dos preços ao
consumidor dos EUA, configurou uma alta
sazonalmente ajustada de 0,5% em jan/18. Com
isto, em termos anuais, a variação foi de +2,1%
superando as estimativas do mercado. Já o núcleo
do índice, que desconsidera os preços do
combustível e dos alimentos, registrou aumentos
de 0,3% no mês e de 1,8% no acumulado em 12
meses. Após os dados da inflação, os preços dos
Treasuries mostraram alta considerável. Com isto,
os yields da T-note de 10 anos alcançaram o
patamar de 2,86% no dia 12/02. Apesar do recuo
de 0,01 p.p. entre os dias 02/02 a 14/02 para
2,83%, os retornos se encontram em níveis
elevados. Por outro lado, diferentemente das
informações indicando o aumento da inflação, os
dados da venda do varejo dos EUA apontaram um
recuo de 0,3% vindo abaixo das expectativas do
mercado. Em 12 meses, verificou-se um avanço de
3,6% das vendas em janeiro.
2,1%
1,8%
-0,5%
0,0%
0,5%
1,0%
1,5%
2,0%
2,5%
3,0%
jan
/14
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/15
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15
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16
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a.a.
Inflação
CPI Consumer Price Index for All Urban Consumers
CPI - core Consumer Price Index for All UrbanConsumers: All Items less Food & Energy
3,6%
0,0%
1,0%
2,0%
3,0%
4,0%
5,0%
6,0%
7,0%
jan
/14
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15
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jul/
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a.a.
Vendas no varejo
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2,83
2,0
2,1
2,2
2,3
2,4
2,5
2,6
2,7
2,8
2,9
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T-Note 10 anos (%)
Fonte: U. Board of Governors of the Federal Reserve
System / MCM
Fonte: Federal Reserve
Comportamento Semanal de Mercado | Página 06
Fonte: BCB
Ata do Copom
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Na última reunião do Copom, se decidiu pelo corte
da taxa Selic de 0,25 p.p. para 6,75% a.a.. De
acordo com a ata do Copom, o comportamento
dos preços permanece favorável, com as medidas
de inflação subjacente mantendo-se em níveis
baixos. Apesar de que o balanço de riscos sinalize
duas direções, há uma clara assimetria em favor
do aumento da inflação, fundamentalmente por
causa da possibilidade de elevação dos riscos e
do aperto das condições financeiras globais. Os
recentes efeitos da inflação de preços e salários
nos EUA na volatilidade de mercado ilustram essa
ameaça. Embora com alguma abertura, é provável
que a recuperação mais consistente da economia
e uma piora no cenário internacional favoreçam a
interrupção do processo de flexibilização
monetária.
Fonte: IBGE
3,4%
2%
4%
6%
8%
10%
jan
/16
mar
/16
mai
/16
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16
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a.a.
Inflação SubjacenteMédia de nucleos (IPCA-EX, IPCA-MS E IPCA-DP) e serviços subjacentes
Média dos núcleos
Serviços subjacentes
Fonte: BCB
Cenário Focus e Projeções
6,75%6%
7%
8%
9%
10%
11%
12%
13%
14%
15%
fev/14 fev/15 fev/16 fev/17 fev/18
Taxa meta Selic
% a.a.
dez/17 fev/18
2018 3,30R$ 3,30R$
2019 - 3,39R$
2018 7,00% 6,75%
2019 - 8,00%
2018 4,2% 4,2%
2019 - 4,2%
Câmbio
Selic
Inflação
Copom
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Comportamento Semanal de Mercado | Página 07
Fonte: IBGE
IPCA – jan/18
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
O IPCA subiu 0,29% em janeiro, após avançar
0,44% em dez/17. Além de vir abaixo das
projeções apontadas no Focus (0,40%), a taxa
representou a menor inflação para o mês desde o
início do Plano Real. Em 12 meses, o IPCA
registrou alta de 2,86%, após marcar 2,95% em
dez/17. A desaceleração da alta em janeiro foi
impactada pela passagem da bandeira vermelha
para verde nas contas de luz. Com isso a energia
elétrica contribuiu negativamente em 0,17 p.p.. No
segmento dos preços livres, alimentação em
domicílio subiu 1,12% (-4,00% a.a.). A expectativa
de uma safra positiva para 2018 mitiga o risco de
uma pressão inflacionária desse segmento. A
inflação de serviços saiu de 0,60% em dez/17 para
0,16% (4,31% a.a.). Dados favoráveis aparecem
também nas medidas de núcleo, a média das três
medidas mais utilizadas (por exclusão, médias
aparadas suavizadas e dupla ponderação) reduziu-
se na margem de 0,41% para 0,15%,
permanecendo em níveis baixos.
Fonte: IBGE
Fonte: IBGE
0,29%
0,74%
-0,85%
0,14%
-0,98%
1,10%
0,42%
0,22%
0,22%
0,11%
0,44%
0,54%
-0,40%
0,03%
0,84%
1,23%
0,40%
0,42%
0,15%
-0,11%
Geral
Alimentação e Bebidas
Habitação
Artigos de Residência
Vestuário
Transporte
Saúde e Cuidados Pessoais
Despesas Pessoais
Educação
Comunicação
Variação mensalPor grupo
dez/17
jan/18
2,9%
7,4%
1,4%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
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Evolução em 12 mesesIPCA
Administrados
Livres
-4,0%
2,9%
4,3%
-6%
-3%
0%
3%
6%
9%
12%
15%
18%
set/
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Evolução em 12 meses
Alimentação
IPCA
Serviços
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Comportamento Semanal de Mercado | Página 08
Fonte: FGV
IGP-DI – jan/18
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Fonte: FGV
Fonte: FGV
Conforme dados da FGV, a variação mensal do
IGP-DI diminuiu de 0,74% em dez/17 para 0,58%
para jan/18. A inflação apurada pelo IPA, que
representa 60% do IGP-DI, caiu de 1,07% para
0,58% no mesmo período, impactada pelo recuo
dos preços das carnes, que por sua vez foram
beneficiados pela queda do preço da ração. Isso
também foi favorecido pelo comportamento da
commodity minério de ferro e dos itens agrícolas.
Na contramão, o aumento do IPC acelerou de
0,21% em dez/17 para 0,69% em janeiro, por
conta dos produtos in natura mais caros (de
0,27% para 1,23%) e reajustes em mensalidades
escolares (de 0,0% para 5,84%). A expectativa é
de que esses dois efeitos sejam passageiros,
dada a sazonalidade. Por sua vez, o INCC
cresceu 0,31% em janeiro, contra 0,07% no ano
anterior. Considerando a evolução em 12 meses,
o IGP-DI permanece em campo negativo (-0,3%).
0,58%
0,58%
0,69%
0,31%
0,74%
1,07%
0,21%
0,07%
IGP-DI
IPA
IPC
INCC
Variação mensal
dez/17 jan/18
-0,3%
-2,3%
6,4%
4,1%
-5%
-2%
1%
4%
7%
10%
13%
ou
t/1
5
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/16
abr/
16
jul/
16
ou
t/1
6
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abr/
17
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/18
Evolução anualIGP-DIIPAIPCINCC
0,6%
-0,5%
0,9%
-5%
-4%
-3%
-2%
-1%
0%
1%
2%
jan
/17
fev/
17
mar
/17
abr/
17
mai
/17
jun
/17
jul/
17
ago
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set/
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ou
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7
de
z/1
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/18
Evolução mensal
IPA
Produtos Agrícolas
Produtos Industriais
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Comportamento Semanal de Mercado | Página 09
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Fonte: IBGE
PMC – dez/17
Fonte: IBGE
Fonte: IBGE
-1,0%
-3,0%
0,5%
-2,7%
1,2%
-4,0%
-1,9%
-6,3%
-0,1%
-1,7%
-1,5%
-0,8%
-1,8%
1,0%
-0,1%
4,8%
1,2%
1,0%
-5,8%
5,0%
1,2%
2,1%
1,0%
2,1%
Combustíveis
Supermecados
Vestuário
Eletrodomésticos
Art. Farmacêuticos
Papelaria
Mat. Escritório
Outros artigos
Veículos
Mat. Construção
Com. Varejista
Com. Varejista ampliado
Variação mensal Por segmento - série com ajuste sazonal
nov/17 dez/17
2,0%
4,0%
-14%
-10%
-6%
-2%
2%
6%
10%
de
z/1
2
jun
/13
de
z/1
3
jun
/14
de
z/1
4
jun
/15
de
z/1
5
jun
/16
de
z/1
6
jun
/17
de
z/1
7
Evolução anual
Restrito
Ampliado
As vendas do varejo restrito acumularam
crescimento de 2,0% em 2017. Foi a primeira alta,
após dois anos consecutivos de queda (-4,3% em
2016 e -6,3% em 2015). Contudo, dadas as
alterações metodológicas, a comparação mostra-se
prejudicada. Na margem, a série com ajuste sazonal
registrou queda de 1,5% em dezembro. Contribuiu
para esta baixa, de forma mais acentuada, a
retração dos setores de outros artigos (-6,3%);
Livros, jornais e papelaria (-4,0%) Supermercados (-
3,0%). No mesmo sentido, a série com ajuste
sazonal, mostrou recuo de 0,5% no 4T17.
Já as vendas do varejo ampliado, que inclui as
atividades de material de construção e de veículos,
acumularam aumento de 4,0% no ano de 2017. Na
margem, com ajuste sazonal, observou-se um recuo
de 0,8%, sendo mais intensa para o segmento de
material de construção (-1,7%), enquanto que o de
veículos configurou baixa de 0,1% no mês. Por fim,
a série com ajuste sazonal, apresentou alta de 0,5%
no 4T17.
-1,1%
4,0%
0,7%0,4%
-0,5%-0,1%
3,5%
1,8%
2,3%
0,5%
4T16 1T17 2T17 3T17 4T17
Variação trimestralCom ajuste sazonal
Restrito
Ampliado
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Comportamento Semanal de Mercado | Página 10
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Fonte: ANFAVEA/MCM Fonte: ANFAVEA/FENABRAVE
Veículos – jan/18
-10,4%
6,6%
-6,3%-6,8%
20,6%
-8,3%
1,4%3,8%5,0%
-2,6%
4,5%1,5%
1,2%
jan
/17
mar
/17
mai
/17
jul/
17
set/
17
no
v/1
7
jan
/18
Variação mensalSérie com ajuste sazonal
24,2%
4,1%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
jan
/16
mar
/16
mai
/16
jul/
16
set/
16
no
v/1
6
jan
/17
mar
/17
mai
/17
jul/
17
set/
17
no
v/1
7
jan
/18
Evolução anualAcumulado em 12 meses
Produção
Vendas
28,2%
16%
18%
20%
22%
24%
26%
28%
30%
jan
/16
mar
/16
mai
/16
jul/
16
set/
16
no
v/1
6
jan
/17
mar
/17
mai
/17
jul/
17
set/
17
no
v/1
7
jan
/18
Participação das exportaçõesAcumuladas em 12 meses (unidades)
De acordo com os dados divulgados pela
ANFAVEA, em janeiro de 2018, foram produzidas
219,5 mil unidades de veículos (incluídas as
máquinas agrícolas). Com isso, a variação
acumulada em 12 meses acelerou de 23,5% em
dez/17 para 24,2%. Na série com ajuste sazonal,
verificou-se um avanço de 1,2% na margem (ante
+1,5% em dezembro de 2017). Embora a
recuperação do setor tenha se beneficiado das
vendas para o mercado externo, a participação
das exportações, em termos anuais, mantém-se
estável nos últimos meses. Segundo os dados da
FENABRAVE, as vendas internas acumuladas
em 12 meses sustentam recuperação
acumulando alta de 4,1% a.a.. Este melhor
cenário para o segmento reflete a combinação do
aquecimento do mercado interno, com melhores
condições para o crédito e os acordos de
comércio internacional.Fonte: ANFAVEA
Informativo Assessoria Econômica 02 a 14 de fevereiro de 2018 | www.abbc.org.br
Comportamento Semanal de Mercado | Página 11
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Fonte: Banco Central do Brasil
Caderneta de Poupança – jan/18
Fonte: Banco Central do Brasil
Fonte: Banco Central do Brasil
-10,7
-1,7
-5,0
-1,3
0,3
6,1
2,3 2,13,7
-2,0
3,9
19,4
-5,2
jan
/17
fev/
17
mar
/17
abr/
17
mai
/17
jun
/17
jul/
17
ago
/17
set/
17
ou
t/1
7
no
v/1
7
de
z/1
7
jan
/18
Captação Líquida(SBPE* + RURAL - R$ Bilhões)
0,40%
0,3%
0,4%
0,5%
0,6%
0,7%
0,8%
jan
/15
abr/
15
jul/
15
ou
t/1
5
jan
/16
abr/
16
jul/
16
ou
t/1
6
jan
/17
abr/
17
jul/
17
ou
t/1
7
jan
/18
Remuneração da poupança (a.m.)Em contraste com dez/17 quando foi verificada
uma captação recorde de R$ 19,4 bilhões, em
janeiro de 2018, a caderneta de poupança
registrou uma perda líquida R$ 5,2 bilhões. Na
composição desse saldo, os depósitos
alcançaram R$ 186,5 bilhões enquanto que os
saques totalizaram os R$ 191,7 bilhões. Em 12
meses, esse saldo foi positivo em R$ 22,7
bilhões. Em 2017, a poupança registrou aumento
de patrimônio de R$ 59,6 bilhões para R$ 722
bilhões, vindo de aumento em R$ 8,4 bilhões em
2016 e queda de R$ 6,137 bilhões em 2015.
Em um cenário da taxa básica de juros em seu
piso histórico, a regra de remuneração da
caderneta de poupança passou a ser 70% da
Selic mais TR. Dessa forma, em jan/18, os seus
rendimentos reduziram-se para 4,9% a.a. ou 0,40
a.m. (ante 0,43 a.m. em dez/17).
*SBPE - Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo
722,4
630,0
640,0
650,0
660,0
670,0
680,0
690,0
700,0
710,0
720,0
730,0
jan
/15
abr/
15
jul/
15
ou
t/1
5
jan
/16
abr/
16
jul/
16
ou
t/1
6
jan
/17
abr/
17
jul/
17
ou
t/1
7
jan
/18
Saldo(SBPE*+RURAL - R$ Bilhões)
Informativo Assessoria Econômica 02 a 14 de fevereiro de 2018 | www.abbc.org.br
Comportamento Semanal de Mercado | Página 12
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Segundo dados do Banco Central, o ano de 2017
contabilizou 1.062 cessões de crédito, uma
quantidade 2,6% superior ao total verificado em
2016, com tendência de queda ao longo do
segundo semestre. Em termos financeiros, houve
uma diminuição de 26,7% no volume acumulado
no ano (R$ 19,4 bilhões), mesmo com o aumento
sazonal de dezembro. No que tange ao volume
médio por contratos, observou-se um aumento na
margem de 26,1%, porém com recuo em 12
meses de 17,7%. Finalmente, o volume médio
por número de cessões apresentou quedas
marginal e anual de 13,9% e 1,3%,
respectivamente. A retração desse mercado é
compatível com o ainda fraco desempenho do
mercado de crédito, associado a um nível
elevado de liquidez do sistema.
Fonte: BCB
Fonte: BCB Fonte: BCB
Cessões de Crédito – dez/17
0
20
40
60
80
100
120
0
2
4
6
dez/16 mar/17 jun/17 set/17 dez/17
Vol. Financ. vs. Nº CessõesValores mensais
Cessões Volume (R$ Bilhões)
400
500
600
700
800
900
1.000
1.100
1.200
1.300
15
20
25
30
35
40
45
50
55
dez/16 mar/17 jun/17 set/17 dez/17
Vol. Financ. vs. Nº CessõesÚltimos 12 meses
Volume (R$ Bilhões) Cessões
0
2
4
6
8
10
12
10
20
30
dez/16 mar/17 jun/17 set/17 dez/17
Indicadores de cessões
Volume/Contratos (R$ mil)
Volume/Cessões (R$ milhões)
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