Composição linear lei de ohm

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA - MINAS GERAIS ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO Disciplina: Laboratório de Física II Professor: José Evaristo Costa RELATÓRIO DE LABORATÓRIO DE FÍSICA II Componentes lineares- Lei de Ohm Ana Luiza Angelis Patrícia César Ferreira Machado Rhuan Gouvêa Machado Vinícius Martins Almeida Leopoldina MG 31/03/2010

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA - MINAS GERAIS

ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO

Disciplina: Laboratório de Física II

Professor: José Evaristo Costa

RELATÓRIO DE LABORATÓRIO DE FÍSICA II

Componentes lineares- Lei de Ohm

Ana Luiza Angelis

Patrícia César Ferreira Machado

Rhuan Gouvêa Machado

Vinícius Martins Almeida

Leopoldina – MG

31/03/2010

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1. Introdução

A Lei de Ohm estabelece que, mantidos constantes os respectivos valores, a corrente

no circuito é diretamente proporcional à tensão total aplicada ao mesmo, e inversamente

proporcional à resistência total do circuito.

A Lei pode ser interpretada pela seguinte equação, onde i é a corrente em ampères,

V é a tensão em volts e R a resistência em ohms.

I = V

R

Isto é, a corrente em ampères, em um circuito, é igual ao quociente da tensão total,

em volts, pela resistência total em ohms.

Um dispositivo obedece à Lei de Ohm se a resistência do dispositivo não depende

do valor absoluto nem da polaridade da diferença de potencial aplicada.

Um material obedece à Lei de Ohm se a resistividade do dispositivo não depende do

módulo nem da direção do campo elétrico aplicado. Diz-se que o condutor é ôhmico. Na

prática não existe condutores ôhmicos, mas existem muitos elementos como o carbono

que permitem fabricar materiais quase totalmente lineares. As figuras 1 e 2 são

mostrados os gráficos dos condutores ôhmicos e não ôhmicos respectivamente.

Figura 1:Gráfico tensão x corrente em um condutor ôhmico.

Figura 2:Gráfico tensão x corrente em um condutor não ôhmico.

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2. Materiais necessários

Os materiais usados na experiência foram:

cabos de ligação

multímetro

fonte de tensão

galvanômetro trapezoidal

resistor

3. Procedimentos

Para montar um circuito fechado, ligou-se um cabo de ligação na fonte de tensão

que estava regulada à tensão de 3V ao galvanômetro trapezoidal. Outro cabo saindo da

fonte de tensão foi conectado ao resistor. Do galvanômetro saiu um cabo ligado também

ao resistor. Do resistor saíram dois cabos que foram conectados ao multímetro,

formando assim o circuito desejado.O circuito encontra-se ilustrado abaixo.

Figura 4:O circuito realizado na experiência

Ligaram-se todos os materiais utilizados para que fossem medidas as tensões através

da regulagem das correntes. Os valores encontrados estão dispostos na seguinte tabela .

Tabela 1- Valores das tensões pelas respectivas correntes.

Tensão

(V)

3,36V 3,03V 2,73V 2,35V 2,00V 1,66V 1,36V 1,00V 0,69V 0,32V 0,00V

Corrente

(mA)

100mA 90mA 80mA 70mA 60mA 50mA 40mA 30mA 20mA 10mA 0mA

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Segue o gráfico da tensão pela corrente.

Figura3: Corrente(mA) x Tensão(V)

Como o previsto para um condutor ôhmico é uma linha reta considerando-o ideal,

pode-se perceber que os pontos dos pares ordenados (corrente, tensão) encontram-se

dispersos no gráfico, não estão exatamente sobre a reta que passa pela origem.

4. Conclusões gerais

Concluiu-se que o gráfico I x V obedece a Lei de Ohm pois a V é diretamente

proporcional a I sendo uma reta que passa pela origem. Sendo assim, foi comprovada a

existência da resistência R que é proveniente da razão entre a tensão pela corrente.

5. Bibliografia

Halliday, David-1916-Noções de eletrotécnica, volume único/ 3º edição

A.Tipler, Paul; Eletricidade e Magnetismo, Ótica, vol.2/ 4º edição

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