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COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS COM A
UTILIZAÇÃO DE UM SITE DE DESENHO GEOMÉTRICO POR ALUNOS DE ARQUITETURA E MATEMÁTICA - UEL.
Profa. Ms. Maria Bernadete Barison [email protected]
Enéias de Almeida Prado [email protected]
Giuliano Miyaishi Belussi [email protected]
Departamento de Matemática, Universidade Estadual de Londrina Caixa Postal 6001, 86051-990, Londrina – PR – Brasil
RESUMO Este artigo apresenta e discute os resultados obtidos com a utilização de Tecnologia de
Informática e Comunicação - TIC no ensino de Desenho Geométrico e Geometria
Descritiva aos cursos de Matemática e Arquitetura na Universidade Estadual de Londrina
- UEL. O objetivo é avaliar esta experiência segundo as opiniões dos estudantes,
considerando suas experiências prévias, suas percepções de desempenho, seus métodos
de estudo e suas atribuições de causa ao sucesso e ou ao fracasso tendo como
perspectiva a utilização de um Design Instrucional voltado à utilização da Internet. O que
se pretende também é despertar o interesse do leitor no sentido de considerar as
possibilidades da utilização das TICs em outras áreas do conhecimento.
Palavras chave: Internet, Desenho, Geometria, Arquitetura, Ensino, Aprendizagem,
Matemática, Tecnologia de Informática e Comunicação.
1. INTRODUÇÃO
Desde 1996 está sendo desenvolvida uma metodologia de ensino na disciplina Desenho
Geométrico e Geometria Descritiva que busca o aprimoramento do processo ensino-
aprendizagem por meio da utilização de recursos computacionais (BARISON, 1996;
BARISON, et al. 1998).
Inicialmente foram introduzidas aulas práticas nas quais os alunos utilizam
softwares gráficos na construção de figuras geométricas (BARISON E MENDONÇA,
1999). Posteriormente, com o objetivo de facilitar o ensino buscou-se ampliar os recursos
didáticos, construindo um tutorial que auxilia os alunos durante as aulas práticas e para
que este tutorial pudesse ser acessado de qualquer laboratório da UEL foi disponibilizado
na internet. Assim, não só os alunos puderam acessá-lo de suas casas, como também
qualquer pessoa interessada no assunto.
A partir de então se pensou também disponibilizar no site conteúdos das aulas
teóricas, nas quais os alunos constroem as figuras com régua e compasso. Notando a
dificuldade de resolver durante a aula teórica todos os exercícios propostos nos
propusemos a construir também a resolução de cada exercício. E então, os exercícios
foram apresentados na forma de hipertexto, distribuídos da seguinte forma: (a)
explicações detalhadas; (b) animações e (c) texto no formato PDF. Além disso, foi
também disponibilizado um fórum de debates no qual o internauta pode se cadastrar e
interagir com o site deixando ali suas perguntas e/ou respostas. Com a intenção de
verificar como os alunos estão utilizando o site e o quanto ele influenciou no seu
desempenho, foi aplicado um questionário no final do primeiro semestre de 2005. Os
resultados serão relatados, analisados e discutidos a seguir.
2. RESULTADOS
2.1 ESTUDANTES DE MATEMÁTICA
Aos estudantes de matemática foram aplicadas listas de exercícios sobre retas, ângulos,
segmentos e proporção áurea e foi indicado o site como recurso de pesquisa para
resolver os exercícios. Nove alunos de matemática resolveram as listas e responderam ao
questionário. Entre os 9 alunos, 6 que correspondem a (66%) são homens e 3 que
correspondem a (33%) são mulheres, o que pode ser observado na Figura 1.
ALUNOS DE MATEMÁTICA
NÚ
ME
RO
DE
ALU
NO
S
0
1
2
3
4
5
6
7
HOMENS MULHERES
N=6
N=366%
33%
Figura 1 – Número e porcentagem de homens e mulheres que participaram da
pesquisa. Curso de Matemática (N=9)
Em relação às experiências prévias dos alunos, sabe-se que 7 alunos já estudaram
Desenho Geométrico antes de cursar esta disciplina e 2 alunos que corresponde a
(22%) nunca estudaram. Entre estes 7 alunos que já possuíam experiências prévias, 4
alunos que corresponde a (57%) tiveram percepção de sucesso na última prova e os
outros 3 que corresponde a (53%) tiveram percepção de um sucesso parcial. Entre os 2
alunos que nunca estudaram Desenho Geométrico um teve percepção de sucesso e o
outro não respondeu. A Figura 2 discrimina número e porcentagem de alunos segundo
suas percepções de desempenho em função de suas experiências prévias em Desenho
Geométrico.
PERCEPÇAO DE DESEMPENHO X EXPERIENCIAS PREVIAS
NÚ
MER
O D
E AL
UN
OS
simJÁ ESTUDOU D.G.
0
1
2
3
4
5
SUCESSO SUC. PARC.
nãoJÁ ESTUDOU D.G.
SUCESSO SUC. PARC.
N=3
N=4
N=1
N=7 N=2
N=0
57%53%
50%
Figura 2 – Discriminação de número e porcentagem de alunos segundo suas
percepções de desempenho em função de suas experiências
prévias em Desenho Geométrico. Curso de Matemática (N=9).
Todos os nove alunos acessaram o site pelo menos uma vez, sendo que, 5 alunos
acessaram da Universidade e 4 acessaram de casa.
Ao procurar recursos para estudar, apenas 2 alunos que representa (25%)
utilizaram unicamente o site, 3 alunos (38%) buscaram também apoio em livros, 2 (25%)
utilizaram além do site, a apostila e o material da aula, 1 aluno (12%) buscou apoio
apenas em livros e um aluno não respondeu.
Quanto aos conteúdos do site seis alunos que representa (66%) o consideram
completo e os outros três (33%) o consideram razoável o que pode ser observado na
Figura 3.
OPINIÃO DOS ALUNOS QUANTO AO CONTEÚDO
NÚ
MER
O D
E AL
UN
OS
0
1
2
3
4
5
6
7
Razoáveis Completo
N=3
N=6
66%
33%
Figura 3 – Discriminação do número e porcentagem de alunos segundo suas
opiniões sobre os conteúdos do site. Curso de Matemática (N=9).
Em relação à ajuda que o site proporcionou ao aprendizado, 6 (66%) alunos
responderam que o site auxiliou em parte e 3 (33%) responderam que auxiliou muito
conforme indica a Figura 4.
NA OPINIÃO DOS ALUNOS O QUANTO O SITE AUXILIOU NA APRENDIZAGE
NÚ
MER
O D
E AL
UN
OS
0
1
2
3
4
5
6
7
EM PARTE MUITO
N=6
N=366%
33%
Figura 4 – Discriminação de número e porcentagem de alunos segundo suas
opiniões em relação a quanto o site auxiliou na aprendizagem. Curso
de Matemática (N=9).
Como o site divide-se em aulas teóricas e práticas se quis saber qual dessas
partes ajudou mais aos alunos: (a) aulas teóricas; (b) resolução dos exercícios ou (c)
aulas práticas (Computed Aided Design - CAD). A maioria que corresponde a 6 alunos
(66%) respondeu que a página que trata das resoluções dos exercícios os auxiliou mais,
1 (11%) aluno respondeu que além desta página, também aquela que trata da teoria o
auxiliou muito, e 1 (11%) aluno considera a página que trata da aula prática de maior
importância e 1 (11%) aluno considera a página que trata apenas da teoria mais eficiente.
Perguntou-se aos estudantes que acessaram a página da resolução dos
exercícios qual é a melhor forma de compreender a construção do exercício: (a) se é a
explicação detalhada com as figuras ilustrativas ou (b) se é a animação. Entre os 9
estudantes que acessaram esta página do site, 7 (77%) responderam que preferem ver a
construção do exercício passo a passo com as figuras ilustrativas, 1 (11%) aluno
respondeu que além dessa forma prefere também ver a animação e 1 (11%) aluno não
respondeu.
2.2 ESTUDANTES DE ARQUITETURA
Aos alunos de arquitetura foram aplicadas listas de exercícios em cada aula somando um
total de onze aulas sobre Desenho Geométrico em um semestre letivo. Os assuntos
estudados a cada aula foram: retas, ângulos, segmentos, proporção áurea, circunferência,
tangência, concordância, arcos, cônicas, triângulos e polígonos regulares. Os alunos
resolveram listas de exercícios em sala de aula com o auxilio do professor e foi indicado o
site como recurso de pesquisa para resolver os exercícios propostos para casa. Os
alunos de arquitetura (61) participaram das aulas, resolveram as listas e no final do
semestre responderam a um questionário. Entre os (61) alunos que responderam ao
questionário 36 que corresponde a (59%) alunos são do sexo feminino e 25 que
corresponde a (41%) são do sexo masculino como pode ser observado na Figura 5.
ALUNOS DE ARQUITETURA
NU
ME
RO
DE
ALU
NO
S
0369
12151821242730333639
HOMENS MULHERES
59%
41%
N=36
N=25
Figura 5 – Número e porcentagem de homens e mulheres que participaram da
pesquisa. Curso de Arquitetura (N=60).
Uma das questões desejava saber se os estudantes já tiveram alguma experiência prévia
em Desenho Geométrico. Entre os 61 alunos entrevistados, 60 responderam à esta
questão e verificou-se que 39 que corresponde a (64%) já havia estudado Desenho
Geométrico e 19 que corresponde a (36%) nunca estudaram Desenho Geométrico antes
de fazer esta disciplina. Embora 36% dos alunos alegaram nunca terem estudado esta
matéria nota-se que as suas notas foram satisfatórias pois a média das notas deste grupo
de alunos obtidas na última prova foi 7,5. No entanto, ao se discriminar suas percepções
de desempenho em função de suas experiências prévias, notou-se que o grupo que já
possuía experiências prévias obteve maior percepção de sucesso e sucesso parcial do
que de fracasso e o grupo que nunca havia estudado Desenho Geométrico obteve a
mesma proporção para sucesso, sucesso parcial e fracasso o que pode ser observado na
Figura 6.
PERCEPCAO DE DESEMPENHO x EXPERIENCIAS PREVIAS
NU
ME
RO
DE
ALU
NO
S
SIMJA ESTUDOU D.G
0
5
10
15
20
SUCES. SUC.PARC. FRACAS.
NAOJA ESTUDOU D.G
SUCES. SUC.PARC. FRACAS.
N=16N=17
N=6 N=6 N=7N=6
N=39 N=19
41%44%
16% 31%37%
31%
Figura 6 – Discriminação de número e porcentagem de alunos segundo suas
percepções de desempenho considerando suas experiências
prévias em Desenho Geométrico. Curso de Arquitetura (N=60).
A maioria dos estudantes que corresponde a 31 (52%) acessou o site de suas
casas, 17 alunos que corresponde a (28%) acessaram o site dos laboratórios da UEL, 3
estudantes que corresponde a (5%) acessaram o site de casa e também da UEL, 2
estudantes que corresponde a (3%) acessaram o site da casa de amigos, 1 (2%) acessou
de um cybercafé, 4 (7%) indicaram outras formas de acesso e 2 (3%) não acessaram o
site.
Uma questão pede ao aluno que cite quais recursos ele utilizou para estudar a
matéria. Entre os 57 alunos que responderam à esta questão, 18 alunos que corresponde
a (32%) responderam que utilizaram unicamente o site para estudar esta matéria, 11
alunos que corresponde a (19%) responderam que além do site, utilizaram as anotações
de aula, enquanto que, 7 alunos (12%) responderam que além do site, utilizaram também
livros de Desenho Geométrico e um (2%) estudante respondeu que, além de utilizar o site
pediu ajuda aos seus colegas. Entre os alunos que não utilizaram o site como recurso
para estudar a matéria, 13 que corresponde a (22%) utilizaram unicamente as anotações
de aula, 3 alunos (5%) utilizaram apenas livros de Desenho Geométrico, 2 alunos (4%)
não citaram quais recursos utilizaram e 2 alunos (4%) não utilizaram qualquer recurso
para estudo.
Quanto aos conteúdos do site, dos 58 alunos entrevistados 33 alunos que
corresponde à (57%) os consideram razoáveis, 25 alunos que corresponde à (43%) os
consideram completos e nenhum aluno considerou os conteúdos fracos, o que pode ser
observado na Figura 7.
OPINIAO DOS ALUNOS QUANTO AOS CONTEUDOS DO SITE
CONTEÚDO
NU
ME
RO
DE
ALU
NO
S
0369
121518212427303336
Razoáveis Completo
N=33
N=25
57%43%
Figura 7 – Discriminação de número e porcentagem de alunos segundo suas
opiniões sobre os conteúdos do site. Curso de Arquitetura (N=58).
Quanto á questão de que se o site auxiliou ou não na aprendizagem, de um total
de 61 alunos, 36 que corresponde a (59%) acham que o site auxiliou em parte na
aprendizagem, 17 que corresponde a (28%) responderam que o site auxiliou muito e 8
alunos que corresponde a (13%) responderam que o site não auxiliou no aprendizado. A
Figura 8 apresenta esses resultados.
NA OPINIAO DOS ALUNOS O QUANTO O SITE AUXILIOU NA APRENDIZAGEM
AUXILIO A APRENDIZAGEM
NU
ME
RO
DE
ALU
NO
S
0369
12151821242730333639
NADA EM PARTE MUITO
N=8
N=36
N=17
13%
59%
28%
Figura 8 – Discriminação de número e porcentagem de alunos segundo suas
opiniões em relação a quanto o site auxiliou na aprendizagem. Curso
de Arquitetura (N=61).
Os conteúdos do site estão distribuídos em várias páginas. Os estudantes
utilizaram as páginas das aulas práticas 1, das aulas teóricas2 e também as páginas que
contém as resoluções dos exercícios3. Uma das questões argüiu o estudante sobre qual
ou quais das páginas do site mais o auxiliou. Entre os 57 estudantes que responderam a
esta questão, 48 que corresponde a (84%) apontaram aquelas que contém as resoluções
dos exercícios, 4 alunos que corresponde a (8%) apontaram aquelas que contém as aulas
práticas. Por outro lado, 2 alunos (3%) acham que essas duas os ajudaram e 2 alunos
(3%) acham que além dessas, as páginas que apresentam a teoria também os ajudou a
compreender melhor a matéria e um aluno (2%) acha que as páginas que mais o ajudou
foram aquelas que contém as aulas práticas e as resoluções dos exercícios.
As páginas do site que apresentam as resoluções dos exercícios das aulas
teóricas possuem duas formas de apresentação da resolução: (a) a explicação detalhada
do exercício e (b) a animação. Aos estudantes que acessaram essas páginas, perguntou-
se qual dessas duas formas foi a mais eficaz para que pudessem entender a construção
do exercício. Dos 58 alunos que acessaram, 50 alunos que corresponde a (86%)
responderam que preferem ver a construção do exercício passo a passo com as figuras
ilustrativas, 5 alunos que corresponde a (9%) preferem ver a animação da construção do
exercício além de ver também, a explicação passo a passo e 3 alunos que corresponde a
(5%) disseram que preferem imprimir o texto com as explicações dos exercícios.
3. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
O site foi utilizado pelos alunos de matemática e arquitetura como recurso didático.
Entretanto, os alunos de matemática o utilizaram apenas para resolver uma lista de
exercícios, ao passo que, os alunos de arquitetura que representam uma amostra seis
vezes maior utilizaram o site durante um semestre letivo inteiro.
3.1 ESTUDANTES DE MATEMÁTICA 1 http://www.mat.uel.br/geometrica/php/dg_p.php2 http://www.mat.uel.br/geometrica/php/dg_t.php3 http://www.mat.uel.br/geometrica/php/dg_ex_re.php
A maior parte dos alunos de matemática já possuía algum conhecimento de
Desenho Geométrico e todos os alunos mesmo os que nunca havia estudado esta
disciplina perceberam seu desempenho como sucesso e um sucesso parcial, embora esta
percepção de sucesso e sucesso parcial não seja atribuída na sua totalidade às consultas
ao site, como também a livros, apostilas e material de aula. Estas consultas foram na sua
maioria realizadas na UEL.
Apesar da maior parte dos alunos acharem que os conteúdos do site são
completos, não atribuíram a ele como maior responsável por ajudar no seu aprendizado,
atribuindo a ele um auxílio parcial. Destacam-se os seguintes comentários de alunos que
justificam o porquê do site auxiliar muito ou em parte no seu aprendizado.
“O site auxiliou muito no meu aprendizado, pois nele encontrei muitos
recursos, os quais compreendi muito bem para a resolução dos meus
problemas” (Aluno A)
“O site auxiliou muito no meu aprendizado, pois traz explicações detalhadas
com desenhos auxiliares que ajudam na interpretação e compreensão da
matéria” (Aluno B)
“No site encontrei recursos que facilitam a compreensão dos exercícios”
(Aluno C)
“O site auxiliou em parte, pois não estudei apenas pelo site, assim ele não foi
o único responsável pelo meu aprendizado” (Aluno D)
Segundo os estudantes, o site ajuda na compreensão da matéria porque
apresenta desenhos e explicações detalhadas, entretanto alguns estudantes não tiveram
fácil acesso à internet ou preferiram utilizar outros recursos em seus estudos.
Os estudantes acessaram mais as páginas que tratam das resoluções dos
exercícios e a forma que apresenta a construção do exercício passo a passo é, segundo
eles a mais eficiente, vale destacar os seguintes comentários.
“Estava com dúvidas em relação aos exercícios e a construção de figuras
passo a passo me ajudou” (Aluno E)
“Trouxe em detalhes as resoluções e isso foi prático” (Aluno F)
Os alunos de matemática que participaram da pesquisa apontaram os aspectos
positivos e negativos do site, assim como sugestões para a sua melhoria. Os aspectos
negativos estão centrados na própria organização do site como algumas confusões nas
explicações dos exercícios e na falta de alguns itens que segundo eles são importantes,
como por exemplo a necessidade de haver demonstrações das resoluções utilizando
também um software de Geometria Dinâmica.
Como aspectos positivos, os estudantes citaram o detalhamento das construções
através de figuras, a linguagem utilizada a qual pode ser, segundo eles, compreendida
por qualquer pessoa e principalmente a profundidade nos conteúdos. No entanto, houve
sugestões no sentido de implementar os conteúdos das páginas que tratam da teoria e
melhorar o layout do site de forma que fique mais dinâmico e colorido.
3.2 ESTUDANTES DE ARQUITETURA
A maior parte dos alunos de arquitetura já possuía conhecimentos de Desenho
Geométrico antes de cursar esta disciplina. Os estudantes que já possuíam
conhecimentos prévios em Desenho Geométrico tiveram mais percepções de sucesso
parcial e de sucesso do que de fracasso e entre os estudantes que nunca estudaram
Desenho Geométrico houve os que perceberam seus desempenhos como sucesso,
sucesso parcial e fracasso.
Nota-se que a maioria dos estudantes teve acesso à internet de suas casas, e ou
dos laboratórios da UEL, enquanto que uma menor parte acessou a internet através de
formas alternativas como: casa de amigos, cybercafé , etc.
Os estudantes perceberam que os conteúdos do site são razoáveis e completos,
entretanto, não se restringiram ao site para efetuar suas pesquisas e estudos. Buscaram
apoio também em anotações de sala de aula, livros, ajuda de colegas, etc. A maior parte
dos estudantes afirma que o site auxiliou parcialmente na aprendizagem. Por outro lado,
há os que afirmam não ter percebido auxílio algum deste recurso em sua aprendizagem.
Entretanto, as justificativas desta última percepção, apontam para a falta de tempo, a
dificuldade de acesso à internet e a falta de locais apropriados para estudo. Destacam-se
os seguintes comentários:
“Nunca acessei o site pois eu não possuo computador em casa e o local
onde eles estão na UEL é inadequado para realizar os desenhos passo a
passo” (Aluno A)
“Sem tempo para acessar a internet da UEL e sem internet em casa. Os
laboratórios da UEL sempre ocupados e temos pouco tempo disponível”
(Aluno B)
Os estudantes que perceberam no site um recurso que auxiliou parcialmente na
aprendizagem justificaram afirmando que ele apresenta algumas deficiências quanto às
explicações e organização e serve como uma complementação das aulas, sendo a
explicação do professor em sala de aula muito mais eficaz.
“O site é complemento para as aulas teóricas em sala, portanto, seria mais
um recurso auxílio complemento” (Aluno C)
“O site auxiliou na resolução dos exercícios mas não tanto na
aprendizagem em si” (Aluno D)
“O conteúdo do site é completo, porém às vezes não é bem explicado, o
que nos faz travar em algumas partes às vezes. Também não tive muita
oportunidade de acessa-lo” (Aluno E)
“O site não deixa de ser uma ajuda, mas a explicação em sala de aula é
sempre melhor porque podemos tirar as dúvidas na hora” (Aluno F – arq.)
Os estudantes que viram no site um grande auxílio para a aprendizagem
justificaram afirmando que foi através dele que puderam recuperar as aulas nas quais não
puderam comparecer, além disso, apontam o detalhamento e ilustrações das explicações
como fator importante para a perfeita compreensão das dúvidas surgidas durante a
execução das tarefas em casa, como também relembrar alguns métodos dados em sala.
“Os exercícios das aulas perdidas ou que eu não pude acompanhar foram
mais facilmente entendidas com a explicação passo a passo” (Aluno G)
“As explicações detalhadas e as ilustrações facilitam na compreensão”
(Aluno H)
“Os exercícios encontram-se bem explicados e muitas vezes, por
explicarem de outra maneira, auxiliam na aprendizagem” (Aluno I)
“Às vezes não entendo na aula e entendo no site. Lá explica passo a
passo e é muito fácil de entender” (Aluno J)
“Auxiliou muito porque muitas vezes não foi possível ser explicada toda a
matéria em sala de aula pela professora, então essa oportunidade de
aprendizagem é muito proveitosa para estarmos mais informados na
matéria” (Aluno K)
Assim como os estudantes de matemática, os estudantes de arquitetura preferiram
as páginas que tratam das resoluções dos exercícios e acompanhar a construção do
exercício passo a passo do que ver a animação e ou imprimir a apostila. Eles justificam
dizendo que dessa forma é mais fácil de entender e acompanhar conforme o raciocínio de
cada um, o que não acontece na animação e representa, segundo eles, um bom método
de ensinar pois é prático e rápido, vale destacar os seguintes comentários:
“Foi possível acompanhar o passo a passo conforme a minha velocidade, o
que não ocorria na animação” (Aluno L)
“É uma maneira mais fácil de saber como foi construída a figura, dessa
forma entendo melhor o exercício” (Aluno M)
“A construção passo a passo com as figuras é muito importante na
aprendizagem uma vez que, se trata de Desenho Geométrico” (Aluno N)
Os estudantes apontaram os aspectos positivos e negativos do site e sugeriram
algumas mudanças, que segundo eles, facilitariam a aprendizagem. Os aspectos
negativos apontados estão relacionados com a organização dos conteúdos no site, como
por exemplo nas explicações que são, às vezes, um pouco confusas, na falta de algumas
ilustrações, e nas atualizações que às vezes são tardias em relação às aulas. Os alunos
apontaram também a falta de tempo e os limitados recursos financeiros para o acesso
semanal à Internet e impossibilidade de acesso ao site sem que seja pela Internet.
“Nem todos têm computador em casa e muito menos, tempo e dinheiro
para ir a uma lan house, sem contar que nem sempre tem computador
disponível na UEL” (Aluno O)
“Nem todos têm acesso facilitado à Internet. O laboratório está sempre em
aula. O site em si é ótimo” (Aluno P)
Segundo os estudantes o site representa uma nova modalidade de recurso
didático e por ser de fácil acesso em qualquer hora e lugar, ser de fácil entendimento, ser
prático e simples de navegar constitui-se em uma forma mais independente de aprender.
Destacam-se os comentários a seguir:
“É uma forma de aprendizado em que se pode tirar dúvidas sem depender
diretamente do professor” (Aluno Q)
“É uma outra opção e que pode ser acessado facilmente, para mim é uma
ótima idéia e um apoio a mais para aprender realmente o conteúdo” (Aluno R)
“O site traz uma nova maneira mais independente de aprender, se existe
alguma dúvida não é necessário procurar o professor, basta acessar o site”
(Aluno S)
“O site em si é muito bom, não é confuso e o material é bem explicado,
ajuda de verdade” (Aluno T)
Os estudantes de arquitetura sugeriram algumas mudanças para a melhoria do
site como recurso didático. Essas sugestões estão relacionadas com: (a) construção das
figuras; (b) demonstrações matemáticas; (c) aulas práticas; (d) animações; (e) menus; (f)
documentação; (g) avaliações da matéria; (h) links e (i) atualizações do site.
Quanto às construções das figuras, os estudantes sugerem que sejam feitas
linhas com cores diferentes, o que segundo eles, pode facilitar a compreensão da
construção do exercício. Quanto à explicação detalhada de cada exercício, que haja uma
numeração que indique na explicação, a ordem em que são construídas as linhas.
Segundo os alunos, o site deve conter também as demonstrações matemáticas
do uso deste ou daquele procedimento de construção do exercício e não simplesmente
fazer a sua descrição. Eles sugerem ainda, que as páginas das aulas práticas sejam
ensinadas de forma mais clara e que apresentem uma parte que contenha também a
explicação de cada comando do software de CAD.
Quanto às animações, os estudantes sugerem que se pense em formas de
mostrar também os instrumentos de desenho (régua, compasso, esquadros) sendo
utilizados durante a animação. Além disso, que cada animação seja colocada em
destaque de forma a chamar a atenção do internauta ao seu acesso.
Em relação ao menu, os estudantes sugerem que se construa um menu de
exercícios para o acesso imediato ao exercício desejado sem ter que acessar
primeiramente a página dos exercícios. Sugerem ainda, que os exercícios sejam
individualizados em cada página de forma que a página da aula não fique muito extensa e
demorada para carregar as figuras.
Quanto à documentação, eles sugerem que seja apresentada uma versão de
impressão para todas as páginas de forma que o internauta não precise ficar conectado
na internet por muito tempo.
No que se refere às avaliações da matéria, os estudantes sugerem que o site
seja utilizado também como meio de apresentar um feedback das provas com a inserção
no site de um gabarito da prova logo após a sua realização. Os estudantes sugerem
também que se faça ligação a sites alternativos através de links. E por fim, que ele seja
atualizado constantemente de forma a acompanhar as aulas presenciais.
“O site é completo, não necessita de mais mudanças, apenas a falta de uma
ilustração ou outra na parte da resolução dos exercícios” (Aluno U)
“Apenas uma sugestão é importante: que o professor não utilize apenas este
método para sanar as dúvidas dos alunos, pois muitos não possuem este
acesso ao computador, como pensado tão fácil” (Aluno V)
“É preciso que este site continue sempre ativo e correto em relação ao seu
conteúdo” (Aluno X)
4. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO
O hipertexto é sem dúvida, um instrumento pedagógico eficaz para que o aprendiz possa
construir o seu conhecimento e compreender o mundo através de uma visão
compartilhada com pessoas de diferentes culturas. No entanto, existem problemas de
comunicação e de informação que são fatores essenciais na configuração de ambientes
educacionais, principalmente neste momento em que a tecnologia da informação está
transformando sensivelmente, o entorno e as relações sociais dos indivíduos. Neste
sentido, torna-se necessário o uso de ferramentas de Design na organização dos
hipertextos em ambientes para a educação à distância.
Segundo Cristina Portugal (2005) a grande questão que se apresenta é a de como
organizar um hipertexto de forma a configurar um ambiente educacional que não limite a
exploração e criatividade do estudante, garantindo assim, que os objetivos de
aprendizagem sejam alcançados. Segundo a autora, um dos elementos mais importantes
na criação do hipertexto é a sua organização. Pensar cuidadosamente o que se pretende
informar, como se pretende informar e principalmente quem será o usuário desta
informação. Um mapa do ambiente virtual bem organizado pode ser a principal
ferramenta de navegação. A autora aponta as situações que devem ser evitadas: (a) a
estrutura de hipertexto aleatória (b) a estrutura de hipertexto rasa e (c) a estrutura de
hipertexto profunda, as quais são esquematizadas na Figura 9.
(a) (b) (c)
Figura 9 – Estruturas de Hipertexto: (a) aleatória; (b) rasa e (c) profunda.
De acordo com a Web Style Guide (2003) o modelo ideal de navegação é a
estrutura de hipertexto organizada conforme o esquema da Figura 10.
Figura 10 – Estrutura de hipertexto organizada.
Diante dessas recomendações, procurou-se organizar um hipertexto que seguisse a
estrutura organizada esquematizada pela Figura 10. Essa estrutura pode ser observada
na Figura 11 que apresenta uma página do site.
Figura 11 – Página inicial das aulas teóricas de Desenho Geométrico.
O menu lateral esquerdo apresenta todos os assuntos abordados no site compondo
assim um primeiro nível. Ao entrar em cada assunto abre-se um menu subseqüente,
localizado na mesma coluna, que contém os tópicos principais daquele assunto,
compondo assim um segundo nível. Ao mesmo tempo, abre-se um menu lateral direito
onde se apresentam todas aulas enumeradas deste tópico, compondo assim um terceiro
nível. Dessa forma, o internauta pode navegar no site sabendo exatamente onde
encontrar todos os assuntos.
Os resultados demonstram que os estudantes avaliaram a estruturação do site como
sendo boa e as confusões a se referem está na explicação dos procedimentos de
resolução dos exercícios, lembrando que alguns estudantes sentiram a falta de um
submenu de acesso a cada exercício o qual representaria um quarto nível. No entanto,
existe um menu no início de cada aula que dá acesso a cada resolução em forma de
animação, mas pode ser que não tenha ficado muito visível ao internauta. Este menu
pode ser observado na Figura 12.
Figura 12 - Página da aula de exercícios sobre retas em Desenho Geométrico.
Com esta primeira avaliação da utilização da Internet no ensino de Desenho e
Geometria foi possível saber, onde e o que deve ser modificado no hipertexto. Portanto,
são informações técnicas, as quais auxiliarão em muito na melhoria do hipertexto em si.
No entanto, existem outras questões igualmente importantes que precisam ser analisadas
e discutidas.
Segundo Romiszowski4 (2001) é importante acompanhar e avaliar qualquer
experiência de ensino/aprendizagem, não esquecendo da testagem em desenvolvimento;
esta atividade é essencial à avaliação investigativa e formativa de qualquer inovação
educacional.
No caso do ensino de Desenho e Geometria com estudantes de arquitetura e
matemática, não poderia ser diferente, por se tratar de uma nova experiência. Acredita-
se que a investigação do uso da Internet no momento atual de um curso, quer dizer, na
sua implementação, por certo fornece elementos importantes (previstos e não previstos),
para a melhoria da experiência em andamento e criação de outras que melhor atendam
às novas demandas educacionais (ROMISZOWSKI, 2005).
Este trabalho representa a primeira avaliação dessa nova experiência e indica outros
resultados que já eram esperados. Um exemplo desses resultados esperados foi a
dificuldade por parte de alguns estudantes em acessar a Internet. Sabe-se que na
Universidade Estadual de Londrina – UEL há laboratórios que estão disponíveis para as
aulas e também para as consultas fora do horário das aulas. No entanto, esses
laboratórios são sempre muito disputados. Segundo Guimarães (2005) nas escolas ainda
predomina o modelo dos laboratórios de informática, que são como “ilhas” disputadas a
tapa por disciplinas “práticas” e vedadas às disciplinas “teóricas”. Neste sentido, cabe à
universidade assim como as escolas investir mais em tecnologia.
“O aparato tecnológico precisa estar cada vez mais inserido na sala de
aula, permitindo ao professor criar situações novas e que despertem a
curiosidade do aluno. O computador na escola não pode ficar ilhado, precisa
estar integrado a todas as atividades, uma vez que a tecnologia não se torna
significativa para a vida dos aprendizes quando eles têm acesso a ela por
apenas alguns minutos por semana” (GUIMARÃES, 2005)
4 Hermelina Pastor Romiszowski, Diretora Técnico-Pedagógica da Tecnologia, Treinamento e Desenvolvimento de Sistemas (TTS), Coordenadora da ABED/ Pólo Rio de Janeiro.
Assim sendo, os modelos de “ilhas de informática” começa a representar um modelo
obsoleto pois as tecnologias de informação e comunicação - TICs – têm que fazer parte
do cotidiano da sala de aula, como as carteiras, a lousa, o giz e os ambientes virtuais, as
bibliotecas digitais, a rede, seriam alguns dos elementos infra-estruturais do ensino do
futuro.
Com o surgimento de cada nova tecnologia surgem também as pessoas excluídas. No
caso da Internet, deveria se buscar soluções para prover as pessoas dos benefícios que
ela pode lhe proporcionar. Entretanto, o caminho para se repensar a educação nos
moldes pós-modernos é não utilizar o computador apenas como uma ferramenta, mas
como um agente que é capaz de mudar o sistema educacional como um todo.
O computador em si não possui uma característica transformadora em si mesmo, mas
sim é a forma com a qual a escola o utiliza que irá determinar se ele desenvolverá a
capacidade criativa no aprendiz e estimulará o desenvolvimento de certas habilidades
cognitivas. Portanto, o desafio está em descobrir as soluções para o uso de novas
tecnologias mediadoras do processo pedagógico.
Esta pesquisa fornece um exemplo de que o computador e ou a Internet não têm o
poder em si mesmos de desenvolver a capacidade cognitiva no estudante. Os estudantes
que tiveram facilidade de acesso à Internet, apontaram a relevância do ensino presencial,
sem o qual, segundo eles, não conseguiriam compreender perfeitamente todo o assunto
estudado. Esta afirmação é comprovada em pesquisa realizada por Maia e Meirelles
(2005) nos programas de ensino à distância – EAD – existentes nas Instituições de
Ensino Superior Pública – IES, que oferecem Graduação à distância. Esses cursos,
segundo esses autores, seguem praticamente um mesmo modelo de
ensino/aprendizagem, que se define por algumas características comuns e entre elas de
ser semipresencial e apresentar um conjunto de avaliações, no qual uma delas é a
presencial.
A presença do professor e o contato com outros elementos do grupo, são sem dúvida
fatores importantes, pois quando o aluno se sente só diante do processo de ensino
aprendizagem acaba optando muitas vezes pelo abandono do curso.
Outro aspecto importante à cerca das novas tecnologias é a nova posição em que
elas colocam o aprendiz, que é diferente daquela tradicional à qual ele está acostumado.
O aprendiz passa a ser um agente ativo do processo de aprendizagem e o professor
passa a ser um orientador na busca da informação, que por sua vez será incorporada aos
conhecimentos prévios do estudante gerando assim um novo conhecimento o que
significa uma construção.
Esses conhecimentos prévios, por sua vez, influenciam na compreensão,
transformação e armazenamento da informação envolvida na cognição. David Ausubel
(1980), um representante do cognitivismo, explica esta influência em sua teoria. Segundo
este renomado cognitivista a “Aprendizagem Significativa”, ocorre quando uma nova
informação é incorporada a conceitos relevantes pré-existentes na estrutura cognitiva do
aprendiz.
Foi constatado que os estudantes que já possuíam experiências prévias em Desenho
Geométrico não apresentaram percepções de fracasso. Esses conhecimentos prévios,
além de influenciar positivamente no processamento da informação, capacitaram o
estudante a desenvolver as habilidades esperadas na disciplina fazendo-os perceberem
seu desempenho como sucesso e ou sucesso parcial.
Porém, o que temos observado nos últimos tempos, é o quase desaparecimento do
ensino de Desenho Geométrico como também da Geometria Descritiva, até mesmo dos
currículos de alguns cursos universitários da área de exatas, e principalmente dos cursos
de Licenciatura e Bacharelado em Matemática, cursos responsáveis pela formação dos
futuros professores de matemática.
Mesmo sem esta formação específica em Desenho Geométrico e Geometria
Descritiva esses futuros professores de matemática precisarão buscar, cada vez mais,
competências e habilidades antes não exigidas.
Silva (2000) afirma que existem hoje muitos profissionais que vêm na educação via
Internet um grande desafio, por estar acostumado ao modelo clássico de ensino da sala
de aula presencial. Outros, segundo Cristina Portugal (2005) vêm nas TICs uma ameaça
aos antigos métodos educacionais. Esta resistência que ainda existe às novas formas de
ensino e de aprendizagem, mediada pela tecnologia, gera uma distância muito grande
entre o mundo contemporâneo e as práticas nas escolas.
Pensando em todos esses problemas, nos propusemos a realizar esta pesquisa e a
continuar este trabalho, no intuito de utilizar os recursos das TICs disponíveis na
instituição para melhorar o ensino de Desenho Geométrico e Geometria Descritiva como
também, disponibilizar via Internet uma alternativa aos futuros professores de matemática
que necessitarem desenvolver habilidades as quais deixaram de ser objetivos dos
currículos de seus cursos.
Espera-se também, com este trabalho, incentivar outros profissionais a utilizarem as
TICs, mas tendo sempre em mente as peculiaridades, as limitações, as disponibilidades
de recursos das instituições e as diferenças individuais dos estudantes.
5. REFERÊNCIAS
[1] AUSUBEL, D.P. et al.(1980) Psicologia educacional. Rio de Janeiro: Interamericana.
[2] BARISON, Maria Bernadete. Uma Alternativa Metodológica para Introduzir Recursos
Computacionais nos Ensinos de Desenho Geométrico e Geometria Descritiva.
Semina: Ci. Soc/Hum., Londrina, v.17, Ed. Especial, p.28-37, nov. 1996.
[3] BARISON, Maria Bernadete, MENDONÇA, José Marques, ARAKAWA, Paulo T.,
PÓLA, Marie-Claire Ribeiro. A Methodological Alternative for the Introduction of
Comoutational Resources in the Subject of Geometric Design and Descriptive
Geometry. In: 8th International Conference on Engineering Computer Graphics and
Descriptive Geometry. Austin, 1998.
[4] BARISON, Maria Bernadete & MENDONÇA, José Marques (1999). Uma Proposta para
o Uso do Sistema CAD no Ensino de Desenho Geométrico e Geometria Descritiva. In:
IX Congresso Nacional da Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e
Urbanismo e XVI Encontro Nacional sobre Ensino de Arquitetura e Urbanismo.
Londrina, 1999.
[5] GUIMARÃES, André Sathler (2005) Novo Sistema Cognitivo : Pensamentos sobre
Tecnologias de Informação e Comunicação e a Metamorfose do Aprender. Revista
Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância, Teorias: Aspectos Teóricos e
Filosóficos.
[6] MAIA, Marta de Campos, MEIRELLES, Fernando de Souza (2005) Educação a
Distância e o Ensino Superior no Brasil. Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e
a Distância, Teorias: Aspectos Teóricos e Filosóficos.
[7] PORTUGAL, Cristina. (2005) Hipertexto como instrumento para apresentação de
informações em ambiente de aprendizado mediado pela internet. Revista Brasileira de
Aprendizagem Aberta e a Distância, Teorias: Aspectos Teóricos e Filosóficos.
[8] ROMISZOWSKI, Hermelina Pastor (2005) Competencies for Online Teaching. Revista
Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância, Teorias: Aspectos Teóricos e
Filosóficos.