Comunicação eficaz como diferencial competitivo

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www.ateliecorporativo.com.br 55 11 5078.8540 [email protected] Problemas de comunicação, de modo geral, são apontados como uma das principais dificuldades na rotina empresarial. Também pudera, presente em praticamente todas as atividades profissionais, e dividindo-se entre diversos eixos, a Comunicação é, em sentido mais amplo, a única ferramenta de relacionamento humano. Isso posto, é fato que a maior parte dos programas de desenvolvimento ainda deixam de fora o assunto ou o relegam a um apêndice complementar de carga horária insuficiente para tema tão relevante. Sintoma disso é que a busca por ferramentas que identifiquem perfis comportamentais é grande, mas sua aplicação em sala e o consequente uso no ambiente de trabalho ainda é bastante limitado. Desde o momento em que nascemos, temos a necessidade de nos comunicar. O que faz o obstetra assim que nos acolhe do ventre de nossa mãe? Provoca uma resposta – geralmente um choro – aplicando-nos uma leve palmada. Simplesmente porque não pode perguntar algo como ‘você consegue respirar?’, uma vez que ainda não dominamos a linguagem verbal. Ao mesmo tempo em que a palmada provoca o funcionamento dos nossos pulmões, nossa resposta comunica aos especialistas se precisamos de socorro urgente para respirar ou se estamos prontos para os próximos exames. Ou seja: precisamos da comunicação desde sempre para convivemos com os outros, e nossa sobrevivência, em grande medida, depende dela. Desenvolvemos a habilidade de nos comunicar desde muito cedo. Logo, todos sabemos nos comunicar muito bem? Sim. E não. Claro que quanto maior o convívio em sociedade, mais exercitamos o domínio das várias formas de comunicação. Nesse sentido, quando um profissional entra no mercado de trabalho, já conhece e convive muito bem com vários aspectos dessa ferramenta. Arte em Gente e Gestão Mônica Peres Comunicação eficaz como diferencial competitivo do profissional

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Problemas de comunicação, de modo geral, são apontados como uma das principais dificuldades na rotina empresarial. Também pudera, presente em praticamente todas as atividades profissionais, e dividindo-se entre diversos eixos, a Comunicação é, em sentido mais amplo, a única ferramenta de relacionamento humano.

Isso posto, é fato que a maior parte dos programas de desenvolvimento ainda deixam de fora o assunto ou o relegam a um apêndice complementar de carga horária insuficiente para tema tão relevante. Sintoma disso é que a busca por ferramentas que identifiquem perfis comportamentais é grande, mas sua aplicação em sala e o consequente uso no ambiente de trabalho ainda é bastante limitado.

Desde o momento em que nascemos, temos a necessidade de nos comunicar. O que faz o obstetra assim que nos acolhe do ventre de nossa mãe? Provoca uma resposta – geralmente um choro – aplicando-nos uma leve palmada. Simplesmente porque não pode perguntar algo como ‘você consegue respirar?’, uma vez que ainda não dominamos a linguagem verbal. Ao mesmo tempo em que a palmada provoca o funcionamento dos nossos pulmões, nossa resposta comunica aos especialistas se precisamos de socorro urgente para respirar ou se estamos prontos para os próximos exames. Ou seja: precisamos da comunicação desde sempre para convivemos com os outros, e nossa sobrevivência, em grande medida, depende dela.

Desenvolvemos a habilidade de nos comunicar desde muito cedo. Logo, todos sabemos nos comunicar muito bem? Sim. E não.

Claro que quanto maior o convívio em sociedade, mais exercitamos o domínio das várias formas de comunicação. Nesse sentido, quando um profissional entra no mercado de trabalho, já conhece e convive muito bem com vários aspectos dessa ferramenta.

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Mônica Peres

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Porém, uma das principais facetas dela é interpessoal. E depende totalmente, ou em grande parte, das experiências que vivenciamos: emocionais, psíquicas, mentais, e por aí vai. E essa faceta pode ser decisiva para o sucesso profissional.

Quais são os dificultadores da comunicação eficaz, se já estamos tão habituados a ela?

Bem, para começar, o próprio uso constante da comunicação nos leva a acreditar que nos comunicamos perfeitamente (afinal, fazemos tanto isso e há tanto tempo...) o que não é necessariamente verdade em todas as situações. Geralmente, atribuímos as falhas de entendimento aos outros, dificilmente a nós mesmos. E nos acomodamos na aparente concordância dos ouvintes. Assim, um gestor tende a considerar que os objetivos da área estão absolutamente claros, por exemplo, e que se os resultados não aparecem, é por outros motivos – não necessariamente.

O fato é que pessoas são diferentes e apesar de raciocinarem e agirem de forma diferente, tendem a crer que as outras pessoas interpretam seus discursos como elas interpretariam. Por diversas vezes, porém, provocam leituras e reações bem diversas das que pretendiam. Diferenças de repertório, experiência, padrões de pensamento, valores, expectativas, objetivos pessoais, quantidade de informações a respeito do assunto, emoções... qualquer tipo de diferença é capaz de gerar divergência ou lacuna de interpretação. Por isso, há técnicas que auxiliam a checar entendimento, sempre que a clareza se faz importante, o que aumenta muito a eficácia da comunicação e, por conseguinte, a operacional.

A energia adequada da elocução, por outro lado, é tão importante quanto o vocabulário que escolhemos. Não basta dominar ‘o que’ dizer (ou escrever), mas ‘como’. Enquanto o que comunicamos atinge principalmente a razão, como comunicamos afeta as emoções – e por isso, tem potencial para contribuir com os processos mentais, ou prejudicar os processos... e as relações.

O ambiente e sua cultura também interferem, e muito, nessa questão. Um assertivo em um ambiente muito agressivo, por exemplo, pode ganhar mais facilmente a simpatia e até a confiança de colaboradores acostumados a serem tratados de forma mais ríspida. Já em um ambiente pouco aberto, em que habita uma cordialidade excessiva, artificial (com predomínio de relações de submissão), o mesmo assertivo pode ser visto, num primeiro momento, como muito ‘duro’, ríspido, ou desafiador. Sim, porque para quem não está acostumado à assertividade, ela pode destoar. E

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ela é cada vez mais necessária nas empresas por ser uma das bases dos relacionamentos duradouros; entre colegas, com parceiros, clientes, fornecedores, comunidade e opinião pública.

Ambientes e culturas diferentes, pessoas diferentes, situações diversas... exigem constante capacidade de adaptação. Também com relação a habilidades comunicativas, claro.

Inegável a valorização dessa capacidade de adaptar-se às diversas situações comunicativas nas organizações nas últimas décadas.

Gestores naturalmente promovidos por méritos técnicos aprimoram sua habilidade de comunicação. Seu sucesso como líder depende em grande parte disso, uma vez que seus resultados serão atingidos por meio de seus colaboradores. Mais: colaboradores que visam ascensão profissional como futuros líderes também devem investir neste aprimoramento, pois a habilidade de relacionamento interpessoal já é um dos principais fatores considerados na disputa por uma promoção. Mais ainda, em tempos de mercado maduro, concorrência direta e indireta extremada, tempos em que redes sociais têm quase tanto alcance – e mais velocidade – que publicidade e propaganda, profissionais que querem conquistar e manter sua empregabilidade devem se tornar cada vez mais hábeis nos relacionamentos, cada vez mais eficazes nos vários tipos de comunicação. É inescapável.

Nesse ambiente, à clareza verbal e escrita, somam-se assertividade, capacidade de ouvir, empatia e interesse pelo outro para poder falar em linguagem compreensível e confortável para ele, técnicas de feedback, dentre outras habilidades, para construir o profissional realmente eficaz em seus relacionamentos e em suas atividades.

Se anteriormente o cumprimento das tarefas dentro dos prazos era o que contava, hoje, tão importante quanto isso é a forma como executamos os planejamentos. Não basta mais apenas o foco em tarefas porque dentre os principais ativos da organização contemporânea brilha o capital humano – e no setor de serviço, a expressão vem no singular: o capital humano é o principal ativo. Por isso, a comunicação eficaz tem potencial para ser um diferencial competitivo dentre os mais relevantes dos profissionais excelentes.

O Ateliê Corporativo

Somos uma Escola de Negócios dedicada a ajudar empresas e pessoas a potencializar resultados, capacitando equipes para atuar em ambiente competitivo, marcado por mudanças globais velozes e complexas.

Nossos profissionais têm sólida formação acadêmica, significativa experiência organizacional e reconhecida competência didática. Atuam com foco na facilitação da aprendizagem e na aplicação prática de competências e de conceitos.

Desde 2002, nossa equipe já treinou mais de 10000 pessoas no Brasil, na América Latina e na África. Ao longo dessa trajetória, desenvolvemos nossa metodologia de trabalho, baseada em conceitos consagrados e práticas inovadoras.