COMUNICAÇÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL COM ......comunicação, elementos que interferem no...
Transcript of COMUNICAÇÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL COM ......comunicação, elementos que interferem no...
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
ESCOLA DE ENFERMAGEM
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM HOSPITALAR –
ONCOLOGIA
COMUNICAÇÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL COM O PACIENTE
EM UNIDADES DE ONCOLOGIA: REVISÃO INTEGRATIVA DA
LITERATURA
PRISCILLA OLIVEIRA VELOSO
BELO HORIZONTE
2012
PRISCILLA OLIVEIRA VELOSO
COMUNICAÇÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL COM O PACIENTE
EM UNIDADES DE ONCOLOGIA: REVISÃO INTEGRATIVA DA
LITERATURA
Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Enfermagem Hospitalar da Universidade Federal de Minas Gerais como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Oncologia. Orientadora: Selme Silqueira de Matos
BELO HORIZONTE
2012
PRISCILLA OLIVEIRA VELOSO
COMUNICAÇÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL COM O PACIENTE
EM UNIDADES DE ONCOLOGIA: REVISÃO INTEGRATIVA DA
LITERATURA
Banca Examinadora
Profª Drª Selme Silqueira de Matos (Orientadora)
Profª Drª Aidê Ferreira Ferraz
Profª Drª Salete Maria de Fátima Silqueira
Data da aprovação: 09 / 11 / 2012
Veloso, Priscilla Oliveira. V438c Comunicação da equipe multiprofissional com o paciente em unidades de oncologia [manuscrito]: revisão integrativa da literatura. / Priscilla Oliveira Veloso. – Belo Horizonte: 2013.
31f. Orientadora: Selme Silqueira de Matos. Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Enfermagem Hospitalar - Oncologia da Universidade Federal de Minas Gerais, para obtenção do título de Especialista. 1. Enfermagem. 2. Oncologia. 3. Comunicação. 4. Dissertações Acadêmicas. I. Matos, Selme Silqueira. II. Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem. III. Título. NLM: WY 156
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................. 08
2. OBJETIVO........................................................................................................ 09
3. REVISÃO DA LITERATURA.........................................................................10
4. PERCURSO METODOLÓGICO................................................................... 13
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO.......................................................................18
6. CONCLUSÃO....................................................................................................27
REFERÊNCIAS.................................................................................................28
ANEXO...............................................................................................................30
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus pela minha vida e por mais uma vitória acadêmica.
Aos meus pais, irmãos e meu noivo, pelos valores, incentivo, apoio, força,
encorajamento e amor incondicional.
Para não ser injusta, agradeço de antemão a todos que de alguma forma
passaram pela minha vida e contribuíram para a construção de quem sou hoje.
À Prof.ª Dr.ª Mércia Heloísa F. Cunha e aos colegas, que de alguma forma
contribuíram para a realização e concretização desta especialização.
À Profª Drª Selme Silqueira de Matos pela orientação, dedicação e pela
transmissão de conhecimentos.
As Profª Drª Aidê Ferreira Ferraz e Salete Maria de Fátima Silqueira por
aceitarem o convite em compor a banca e pelas contribuições que enriqueceram meu
trabalho.
Aos meus familiares que mesmo distantes, sempre torceram e torcem por mim.
Aos que me influenciaram positivamente ao longo da minha vida. Sabemos que
mesmo não sendo citados aqui, vocês estão felizes por mais esta etapa finalizada.
RESUMO
A assistência ao paciente oncológico, além de sua complexidade, envolve os aspectos
físicos, psicológicos, sociais, espirituais e econômicos, pois o termo câncer, ainda é
muito estigmatizado e traz consigo a idéia de morte, preconceitos e tabus. Um
componente importante na assistência ao paciente oncológico e que é essencial à vida é
a comunicação, que permite uma transmissão e compreensão de mensagens e influencia
nas relações interpessoais e no comportamento das pessoas envolvidas. Neste contexto
o presente estudo teve por objetivo: Identificar o que está sendo realizado para melhoria
da comunicação entre a equipe multiprofissional e o paciente em unidades de oncologia.
O referencial metodológico foi através da revisão integrativa da literatura. Os resultados
apontam que o exercício da comunicação terapêutica configura-se uma prática
favorável, porquanto estabelece o vínculo equipe-paciente, sendo o paciente produtor do
próprio cuidado. Compreendendo a fragilidade do paciente nesta fase, o (a) enfermeiro
(a) assume compromisso de preestabelecer os cuidados de enfermagem em parceria,
junto aos demais profissionais da equipe multiprofissional, de forma a atender às
necessidades da paciente, e com vistas, principalmente, à autonomia do cuidado. Assim
este estudo conclui que torna-se fundamental o aprendizado da comunicação verbal e
não verbal de forma terapêutica em que as expressões e gestos podem significar muito
para o paciente propiciando maior adesão do paciente ao tratamento proposto.
Descritores: Oncologia, Comunicação, Paciente, Enfermagem.
ABSTRACT
Assistance to cancer patients, and its complexity, involving the physical, psychological,
social, spiritual and economic, since the term cancer, is still very stigmatized and brings
the idea of death, prejudices and taboos. An important component in oncology patient
care and is essential to life is communication, which allows transmission and
understanding of messages and influences interpersonal relationships and behavior of
the people involved. In this context, the present study aimed to: identify what is being
done to improve communication between the multidisciplinary team and the patient
oncology units. The methodological framework was through integrative literature
review. The results show that the exercise of therapeutic communication sets up a
practice favorable, because down the team-patient relationship and the patient's own
care producer. Understanding the fragility of the patient at this stage, (a) nurse (a)
commits to predefine nursing care in partnership with other professionals in the
multidisciplinary team in order to meet the needs of the patient, and with a view mainly
the autonomy of care. Thus this study concludes that it is essential to the learning of
verbal and non-verbal form of therapy in which expressions and gestures can mean a lot
to the patient providing greater patient compliance with the treatment.
Key Words: Oncology, Communication, Patient, Nursing.
8
INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas, o câncer vem ganhando uma proporção significativa
em termos de mortalidade, sendo um problema de saúde pública mundial. Segundo o
Instituto Nacional do Câncer – INCA (2011), a Organização Mundial da Saúde (OMS)
estima que o câncer apresente no ano de 2012, aproximadamente 518.510 casos novos
de câncer no Brasil, sendo 257.870 em homens e 260.640 em mulheres, essas
estimativas são válidas também para o ano de 2013. A estimativa para 2030 é esperada
27 milhões de casos incidentes por câncer, 17 milhões de mortes por câncer, ocupando o
primeiro lugar das causas de morte no Brasil (INCA, 2011).
A saúde, nos dias de hoje, defronta com grandes desafios dentro do aspecto
da qualidade e de questões que integradas à qualidade de vida. Uma idéia errônea nos
tempos atuais está em crer que a qualidade de vida está intimamente ligada as novas
tecnologias, este tipo de pensamento afasta o profissional de uma assistência mais
humanizada (INCA, 2010).
Pacientes com enfermidades potencialmente fatais precisam de profissionais
da saúde com distintas habilidades de comunicação, mas o que eles se deparam muitas
vezes é com o despreparo com essa habilidade. Poucos estudos foram publicados a
respeito do treinamento das habilidades de comunicação, alguns têm abordado os
estagiários de pós-graduação neste contexto (BACK, 2007).
A capacidade de comunicação com qualidade tem sido relacionada a uma
maior satisfação, maior aderência ao tratamento, melhoria dos resultados de saúde do
paciente, diminuição da ansiedade, melhor compreensão da situação de saúde, e redução
dos erros médicos (KISSANE, et al, 2012).
“(...) comunicação centrada no paciente destaca-se como uma
habilidade crucial clínica para otimizar os resultados”.
(KISSANE, et al, 2012)
Venho apresentar, a partir de uma revisão integrativa da literatura, estudos
que apresentam relevância em se identificar o que está sendo realizado para melhoria da
comunicação entre o paciente oncológico e a equipe multiprofissional, que neste estudo
envolve o profissional médico, enfermeiro, psicólogo.
9
OBJETIVO
Identificar o que está sendo realizado para melhoria da comunicação entre a
equipe multiprofissional e o paciente em unidades de oncologia.
10
REVISÃO DA LITERATURA
O câncer é de origem genética (GATES; FINK, 2009), causado por uma
mutação do DNA que ocasiona um desordenamento do crescimento celular e da
replicação. A replicação idêntica das células é essencial para a vida e para isso o sistema
de controle deve ser bem preciso e organizado (MOHALLEM; RODRIGUES, 2007). A
neoplasia tem vários fatores desencadeantes como os físicos, químicos, hereditários e
até virais. Quando a neoplasia progride, a taxa de proliferação e invasividade
apresentam-se elevadas e começa o aparecimento das metástases, que se referem a um
tumor secundário que se desenvolve separadamente do tumor primário (MOHALLEM;
RODRIGUES, 2007).
Existem fatores que podem estar relacionados ao desencadeamento do
câncer, tais como hereditariedade, idade, sexo, que são fatores não modificáveis, os
fatores modificáveis que estão relacionados ao estilo de vida (sedentarismo, obesidade,
tabagismo/etilismo, exposição exagerada ao sol e em horários impróprios), além dos
fatores ambientais (poluição, substâncias químicas) (BRUNHEROTTI, 2007).
Dentre tipos de tratamento para o câncer que podem levar a uma melhor
qualidade de vida está a quimioterapia, radioterapia, cirurgia, hormonioterapia,
imunoterapia, paliativo (GATES; FINK, 2009).
A assistência ao paciente oncológico, além de sua complexidade, envolve os
aspectos físicos, psicológicos, sociais, espirituais e econômicos, pois o termo câncer,
ainda é muito estigmatizado e traz consigo a idéia de morte, preconceitos e tabus
(COSTA; FILHO; SOARES, 2003).
Um componente importante na assistência ao paciente oncológico e que é
essencial à vida é a comunicação, que pode ser expressa de variadas maneiras: pela fala,
gestos, expressões facial e corporal, sentimentos, olhar. O processo de comunicação
permite uma transmissão e compreensão de mensagens e influencia nas relações
interpessoais e no comportamento das pessoas envolvidas (BRIGA, 2010).
No ambiente hospitalar a comunicação torna-se instrumento de grande valia,
pois permite ao enfermeiro troca de informações com seu paciente, construindo um
processo de vínculo na relação, permitindo que ambos entendam as mensagens que um
transmite ao outro. Quando o assunto é comunicar o diagnóstico de uma doença grave
ou lidar com a morte, há um desencadeamento do stress profissional, pois os
enfermeiros se “fecham”, se protegem das angústias que a situação gera. Sendo uma
11
realidade no ambiente hospitalar a dificuldade que o enfermeiro tem em se comunicar
com o doente oncológico, torna-se essencial comunicar-se e saber a melhor maneira de
transmitir a comunicação (informação / mensagem) (SARAIVA, 2003).
Os sentimentos, os valores, atitudes e experiência de vida, segundo
CROSSENTTI e VEIGA (2000), compreendem os aspectos psicológicos do sistema de
comunicação, elementos que interferem no entendimento e na resposta da mensagem.
Na enfermagem, o processo de comunicação requer o estabelecimento de um
efetivo inter-relacionamento com os clientes e seus familiares e entre a equipe
multiprofissional, pois dentro de uma instituição hospitalar, sua assistência é presente na
24 horas por dia, todos os dias da semana, de um turno a outro turno existe uma
continuidade de trabalho e que se faz necessário uma comunicação efetiva.
O ambiente hospitalar, considerado por muitos, é um ambiente adverso, cria
situações de relacionamentos estressantes, tanto para os pacientes e seus familiares,
quanto pra seus profissionais e esta situação é vista como fator de interferência no
processo de comunicação.
CROSSENTTI e VEIGA (2000) enfatizam a importância da troca de
informações para promover a continuidade do tratamento do paciente. Destacam ainda,
que a partilha das informações, ajuda a evitar a duplicação de esforços na reunião de
dados e oportuniza a cada membro a obter dados colhidos pelos outros elementos da
equipe. Em decorrência do número crescente de especialistas no campo de saúde torna-
se essencial a coordenação de todos os esforços na assistência aos pacientes. É
necessário criar canais eficazes e adequados de comunicação para a obtenção desta
coordenação.
O uso habilidoso da comunicação terapêutica pela equipe de enfermagem é
indispensável para o reconhecimento dos aspectos emocionais da doença, para o
cuidado de pacientes, principalmente para promover o relacionamento de ajuda.
Segundo Silva et al (2000) a comunicação verbal exterioriza o ser social e o não
verbal o ser psicológico, sendo sua principal função a demonstração de sentimentos.
A comunicação não verbal mostra-se de suma importância no que tange à comunicação
terapêutica, pois mostra os sentimentos expressos, tanto pelo profissional de
enfermagem, como pelo paciente, envolvendo as manifestações que não são expressas
por palavras, as quais normalmente não temos consciência, manifestando-se por meio
da expressão facial e corporal. Além dessas, tem-se também a comunicação paraverbal,
12
a qual permeia tanto a linguagem verbal como a não verbal e se expressa através do tom
de voz, choro, ritmo da fala, pausa, etc.
Para MATOS & Carvalho (2002) no desenvolvimento da comunicação
terapêutica, o profissional de enfermagem deve utilizar estratégias a serem seguidas em
situação interpessoal com o paciente, de modo individualizado, com linguagem
adequada, de modo que ela tenha o mesmo significado para todos os participantes da
interação.
As técnicas de comunicação terapêutica, a serem utilizadas pelo profissional de
enfermagem com seus pacientes, incluem: usar o silêncio; dar atenção; ouvir o paciente;
ajudar na organização do pensamento ou estimular o paciente a prosseguir o assunto;
situar o paciente no tempo e espaço; desenvolver uma pergunta e manter o assunto
abordado em foco; fornecer informações claras e objetivas; mostrar o paciente a
realidade; evitar induzir respostas; esclarecer dúvidas; sumarizar o que foi dito;
encorajar o paciente a buscar suas próprias soluções. (STEFFANELLI, 2003).
13
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Referencial Metodológico
Para atingir o objetivo do estudo foi feito uma revisão da literatura com a
finalidade de reunir e condensar o conhecimento existente sobre o tema proposto.
A revisão integrativa possibilita a síntese do conhecimento pertinente a
determinado assunto, e também indica lacunas no conhecimento que estimam nova
investigação científica. Esta síntese é efetuada mediante apreciação de diversos estudos
publicados, propiciando conclusões gerais em relação à questão/alvo de estudo
(MENDES; SILVEIRA; GALVÃO, 2008).
De acordo com MENDES; SILVEIRA; GALVÃO (2008) é realizada seis
etapas neste tipo estudo:
1 – Estabelecimento da questão de pesquisa:
• Escolha e definição do tema
• Objetivos;
• Identificar palavras chave;
• Tema relacionado com a prática clínica.
2 – Busca na literatura ou Amostragem:
• Estabelecimento critérios de inclusão e exclusão;
• Uso de base de dados;
• Seleção dos estudos.
3 – Análise/Categorização dos estudos:
• Extração das informações;
• Organizar e sumarizar as informações;
• Formação de banco de dados.
4 – Avaliação dos estudos incluídos na revisão:
• Inclusão / exclusão de estudos;
• Análise crítica dos estudos selecionados;
5 – Interpretação dos resultados:
• Discussão dos resultados;
• Propostas de recomendações;
14
• Sugestões para futuras pesquisas.
6 – Síntese do conhecimento ou apresentação da revisão:
• Criação de um documento que descreva detalhadamente a revisão.
1ª Etapa – Estabelecimento da questão de pesquisa
Para a construção da pergunta de pesquisa foi utilizada a estratégia PICO,
que possui quatro elementos essenciais para questão de pesquisa. A partir dessa
estratégia foi realizada a busca bibliográfica.
PICO significa um acrônimo para:
Paciente – Pode ser um único paciente, um grupo de pacientes com uma condição
particular ou um problema de saúde;
Intervenção – Representa a intervenção de interesse, que pode ser terapêutica (ex tipos
de curativo), preventiva (ex vacinação), diagnóstica (ex mensuração da pressão arterial),
prognóstica, administrativa ou relacionada a assuntos econômicos;
Comparação – Definida como uma intervenção padrão, a intervenção mais utilizada ou
nenhuma intervenção;
"Outcomes" (desfecho) – Resultado esperado.
(SANTOS; PIMENTA; NOBRE, 2007)
15
QUADRO 1 – Descrição dos componentes do PICO da revisão integrativa
Acrônimo Definição Descrição
P I C O
Paciente ou Problema Intervenção Controle ou Comparação Desfecho (“outcomes”)
Paciente com diagnóstico de câncer, com tumor em invasão limitada inicial ou localmente avançado, com ou sem metástase. Estudos que abordam o tema da qualidade da comunicação com o paciente oncológico. Não se aplica. Melhoria no atendimento, humanização da atenção e assistência prestada, mudança na abordagem ao paciente oncológico diante o diagnóstico.
A estratégia do PICO conduziu a elaboração da seguinte questão norteadora
da pesquisa: “O que tem sido feito para melhorar a comunicação entre a equipe
multiprofissional e o paciente oncológico e promover assim um atendimento mais
humanizado?”
2ª Etapa – Busca na literatura ou Amostragem
A busca dos estudos será realizada a partir do meio eletrônico, através da
Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) (www.bireme.br), mediante a terminologia em saúde
consultada nos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS), através da qual foram
encontrados os respectivos descritores: Comunicação em saúde, Comunicação,
Unidades de cuidado de câncer, Paciente e Oncologia.
3ª Etapa – Análise/Categorização dos estudos
Nesta etapa foi construído um protocolo a fim de coletar as principais
informações dos artigos selecionados, possibilitando assim, uma análise dos estudos
selecionados, de forma crítica e detalhada. (Anexo 1)
O protocolo oferece uma cronologia dos artigos apresentando a evolução do
tema pesquisado.
4ª Etapa – Avaliação dos estudos incluídos na revisão
Foi realizada leitura do título e resumo de cada estudo de modo a verificar
se o mesmo aborda a questão norteadora de pesquisa e os critérios de inclusão e
exclusão pré-estabelecidos.
16
Serão considerados critérios para inclusão: artigos completos publicados
entre 2005 a 2012, artigos disponibilizados on-line, divulgados em língua portuguesa,
espanhola e inglesa, que possuam em seus descritores Oncologia; Comunicação;
Paciente; objetivando evitar possíveis vieses e manter a coerência.
Serão excluídos todos os documentos de qualquer origem que não sejam
artigos, artigos publicados na íntegra, artigos não relevantes ao objetivo da pesquisa,
artigos não disponíveis on-line (à venda) e publicações duplicadas.
População e Amostra
A QUADRO 2 apresenta a relação da amostra obtida após análise dos
estudos encontrados.
QUADRO 2 – Estudos selecionados por base de dados
Base de dados
Estratégia de Busca
População Amostra
IBECS Comunicação em saúde,
Comunicação, Unidades de cuidado
de câncer, Paciente e Oncologia
1 1
LILACS Comunicação em saúde,
Comunicação, Unidades de cuidado
de câncer, Paciente e Oncologia
5 1
MEDLINE Comunicação em saúde,
Comunicação, Unidades de cuidado
de câncer, Paciente e Oncologia
96 5
Total 102 7
5ª Etapa – Interpretação dos resultados
Esta etapa representa a síntese comparativa dos estudos encontrados que
foram incluídos na revisão integrativa.
Após a busca na literatura é realizada uma síntese dos resultados apartados
da descrição dos estudos é apresentada através de um quadro sinóptico (QUADRO 3) e
em seguida é apresentado a descrição sumarizada de cada estudo (QUADRO 4), inicia-
se assim a interpretação e discussão dos dados obtidos na amostra.
17
6ª Etapa – Síntese do conhecimento ou apresentação da revisão
No desenvolvimento desta etapa é construída a conclusão dos resultados
obtidos fornecendo condições ao leitor de analisar os procedimentos executados, e fazer
recomendações para futuros revisores.
18
RESULTADOS
O presente estudo obteve uma população inicial na estratégia de busca
composta por 102 artigos, não houve artigo duplicado. Após leitura dos títulos e
resumos dos artigos compreendidos entre o período de 2007 a 2012, obtiveram-se
dezoito (18). Foi feita a leitura na íntegra, sendo que nove (09) foram excluídos por
impossibilidade de aquisição, um (01) por não abordar o tema pesquisado e um (01) por
se tratar de uma dissertação. Foram selecionados para a amostra 7 artigos que atendiam
aos critérios de inclusão. O quadro 3 representa a amostra obtida.
19
QUADRO 3 – Estudos selecionados que compuseram a amostra de acordo com fonte, título, ano, autor, formação e titulação, idioma,
tipo de estudo e/ou publicação.
Título Ano Autor Formação
e Titulação
Tipo de
estudo e/ou
publicação
Idioma Fonte
Comunicação terapêutica no cuidado pré-operatório de mastectomia
2010 Santos, M. C. L.; Sousa, F. S.; Alves, P. C.; Bonfim, I. M.; Fernandes, A. F. C.
Enfermeira Relato de experiência
Português Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília: 2010 jul-ago; 63(4): 675-8.
Efficacy of communication skills training courses in oncology: a systematic review and meta-analysis
2011 J. Barth; P. Lännen
Psicólogo/ PHD
__
Revisão sistemática Meta-análise
Inglês Annals of Oncology: Official Journal of the European Society for Medical Oncology; 22(5): 1030-40, 2011 May.
The Importance of Good Communication Between Patient and Health Professionals
2011 Markides, M. Psicólogo Relato de experiência
Inglês J. Pediatr Hematol Oncol _ Volume 33, Supplement 2, October 2011
Disclosing the truth to terminal cancer patients: a discussion of ethical and cultural issues
2010 Kazdaglis, G. A.; Arnaoutoglou, C.; Karypidis, D.; Memekidou, G.; Spanos, G.; Papadopoulos, O.
Não identificado
Revisão de literatura
Inglês East Mediterr Health J;16(4): 442-7, 2010 Apr.
Beyond content analysis and non-verbal behaviour—What about atmosphere? A phenomenological approach
2007 Langewitz, W. Não identificado
Não identificado
Inglês Patient Educ Couns;67(3): 319-23, 2007 Aug.
20
Dificultades en la comunicación con el paciente de câncer y su familia: la perspectiva de los profesionales
2007 Domínguez, N., C.; Expósito, H. J.; Barranco, N. J.; Pérez,V. S.
Médicos Não identificado
Espanhol Rev. calid. asist;22(1): 44-49, ene. 2007.
Oncologist patient-centered communication with patients with advanced cancer: Exploring whether race or socioeconomic status matter
2010 Pollak, K. I.; Alexander, S. C.; Grambow, S. C.; Tulsky, J.A.
Não identificado
Não identificado
Inglês Palliat Med;24(1): 96-8, 2010 Jan.
Fonte: Própria.
21
QUADRO 4 – Descrição dos Estudos
Artigo 1
TÍTULO: Comunicação terapêutica no cuidado pré-operatório de mastectomia AUTOR: Santos, M. C. L.; Sousa, F. S.; Alves, P. C.; Bonfim, I. M.; Fernandes, A. F. C. ANO DE PUBLICAÇÃO: 2010
DETALHAMENTO
METODOLÓGICO
RESULTADO CONCLUSÃO
Relato de experiência. Estudo realizado em um hospital filantrópico de referência em oncologia, do estado do Ceará, Brasil.
Constatou-se que o exercício da comunicação terapêutica configura-se uma prática favorável, porquanto estabelece o vínculo enfermeiro-paciente, sendo a paciente produtora do próprio cuidado. Compreendendo a fragilidade da paciente nesta fase, o (a) enfermeiro (a) assume compromisso de preestabelecer os cuidados de enfermagem em parceria, de forma a atender às necessidades da paciente, e com vistas, principalmente, à autonomia do cuidado.
A comunicação terapêutica discutida permite romper com o paradigma tradicional da intervenção de enfermagem e internação hospitalar, que se mostram promotores de exclusão da paciente na participação da organização do autocuidado. Considera-se necessário agregar a experiência das autoras a de outros (as) enfermeiros (as) que prestam cuidado de enfermagem à mulher com câncer nas unidades de internação.
22 Artigo 2
TÍTULO: Efficacy of communication skills training courses in oncology: a systematic review and meta-analysis AUTOR: J. Barth; P. Lännen ANO DE PUBLICAÇÃO: 2011
DETALHAMENTO METODOLÓGICO
RESULTADO CONCLUSÃO
Quatro bases de dados eletrônicos foram pesquisados até julho de 2008, sem restrição de idioma, e listas de referência de revisões anteriores foram examinados. Tamanhos de efeito (ES) foram extraídos e agrupados nos efeitos aleatórios meta-análises.
Foram incluídos 13 estudos (três não-randomizado), 10 sem nenhuma intervenção específica no grupo de controle. Metanálise mostrou um efeito moderado do CST em comunicação ES comportamento = 0,54. Três estudos compararam cursos básicos de formação com cursos de formação mais extensos e mostrou um pequeno efeito adicional sobre as habilidades de comunicação ES = 0,37. Atitudes ensaios participantes investigar o ES = 0,35 e os resultados dos pacientes ES = 0,13 (tendência) confirmaram este efeito.
O treinamento de profissionais de saúde por CST é uma abordagem promissora para mudar o comportamento de comunicação e atitudes. Os pacientes podem também beneficiar de profissionais de saúde treinados especificamente, mas estudos fortes estão faltando. No entanto, aspectos de viabilidade econômica e tem que ser mantido em mente quando se considera proporcionando uma formação de comprimento ideal.
Artigo 3
TÍTULO: The Importance of Good Communication Between Patient and Health Professionals AUTOR: Markides, M. ANO DE PUBLICAÇÃO: 2011 DETALHAMENTO METODOLÓGICO RESULTADO CONCLUSÃO Não se aplica. Trata-se de um relato de experiência.
Não se aplica. Os profissionais da saúde médicos, enfermeiros ou psicólogos, precisam se concentrar em melhorar e, se necessário, a sua comunicação com os pacientes, basicamente, aprender a unir o aspecto humano do cuidado com o lado técnico, como ser profissionais sem perder sua identidade humanista.
23 Artigo 4
TÍTULO: Disclosing the truth to terminal cancer patients: a discussion of ethical and cultural issues AUTOR: Kazdaglis, G. A.; Arnaoutoglou, C.; Karypidis, D.; Memekidou, G.; Spanos, G.; Papadopoulos, O.
ANO DE PUBLICAÇÃO: 2010
DETALHAMENTO METODOLÓGICO RESULTADO CONCLUSÃO Foi pesquisado nas bases de dados da literatura contemporânea (PubMed, WHOLIS, Cochrane Library) artigos publicados em Inglês 1960-2005 usando os termos "cuidados paliativos", "câncer", "neoplasia","oncologia","tumor","dizer a verdade","cultura","notícias Breaking Bad","decepção","origem étnica","ética" e "qualidade de vida" como palavras-chave.
Avaliação dos resumos resultou em 234 referências que combinavam com o tema. Todos os 234 foram completamente avaliados e analisados por pelo menos 2 autores.
Enquanto a maioria dos médicos de ambos, os países desenvolvidos e em desenvolvimento, dizer a verdade com mais freqüência hoje do que no passado, a suposição de que dizer a verdade é sempre benéfico para os pacientes pode ser questionada. A questão de dizer a verdade ainda é abordada de maneira diferente em diferentes países e culturas e não há a necessidade de uma maior conscientização das diferenças culturais para dizer a verdade entre os pacientes de minorias étnicas.
24
Artigo 5
TÍTULO: Beyond content analysis and non-verbal behaviour—What about atmosphere? A phenomenological approach AUTOR: Langewitz, W. ANO DE PUBLICAÇÃO: 2007 DETALHAMENTO METODOLÓGICO
RESULTADO CONCLUSÃO
Com base na terminologia do pensamento fenomenológico fundamentada em neofenomenologia (Hermann Schmitz) resultados contraditórios da literatura sobre comunicação centrada no paciente em Medicina Interna e Oncologia são usados como ponto de partida para elucidar diferentes paradigmas na realização de pesquisas em comunicação clínica.
A pesquisa empírica não fornece o conselho inequívoco como se comunicar com um paciente individual. Da mesma forma, pesquisadores observam reações inesperadas de reais pacientes, eles não se comportam como o perito iria assumir. A inclusão do fenômeno de uma certa atmosfera é proposto referindo-se a impressão de "algo no ar", que às vezes podem ser identificados durante a comunicação ou ao entrar em um quarto. Mesmo que possa ser detectada com alto evidência, não pode ser deduzida a partir de observações particulares. Em vez disso, a atmosfera é parte de uma situação em que o significado é dissolvido em multiplicidade caótica. Detecção de uma atmosfera é uma função do corpo vivido (Leib), em oposição aos fenômenos que são mediados pelos sentidos.
Os modelos atuais de pesquisa e ensino cobrem apenas uma parte da fenomenologia da comunicação profissional. Como a pesquisa e a educação possam lucrar com a adição de abordagem filosófica Schmitz foi apresentada neste artigo.
Artigo 6
TÍTULO: Dificultades en la comunicación con el paciente de câncer y su familia: la perspectiva de los profesionales AUTOR: Domínguez, N., C.; Expósito, H. J.; Barranco, N. J.; Pérez,V. S. ANO DE PUBLICAÇÃO: 2007 DETALHAMENTO METODOLÓGICO
RESULTADO CONCLUSÃO
O estudo foi realizado através de um processo de obtenção de consenso e divergências, ou cantar um método Delphi, com duas rodadas de consultas com um grupo seleto de especialistas da equipe
Os Profissionais de Saúde identificou alguns elementos relativos ao pessoal que favorecem a comunicação com os pacientes e suas famílias, tais como o tipo de boas-vindas, a hora e a comunicação dentro importância dada à assistência médica. As dificuldades detectadas variaram de pessoal relacionadas com os elementos (falta de treinamento em habilidades de comunicação), para
Como os Profissionais de Saúde reconheceram em suas dificuldades de estudo em comunicação com pacientes e suas famílias, bem como a falta de treinamento adequado dos
25
médica e de enfermagem da Oncologia Médica e Radioterapia Departamentos dos hospitais do Sistema de Saúde da Andaluzia.
recursos e relacionadas com o ambiente Dificuldades (atrasos excessivos, espaços inadequados) e de pacientes e doenças relacionadas elementos. Houve consenso notável sobre a importância dada pelos profissionais de saúde para treinamento em habilidades emocionais e de comunicação.
nestas habilidades, acreditamos que o treinamento em habilidades emocionais e de comunicação deve ser fornecido.
Artigo 7
TÍTULO: Oncologist patient-centered communication with patients with advanced cancer: Exploring whether race or socioeconomic status matter AUTOR: Pollak, K. I.; Alexander, S. C.; Grambow, S. C.; Tulsky, J.A. ANO DE PUBLICAÇÃO: 2010 DETALHAMENTO METODOLÓGICO RESULTADO CONCLUSÃO A amostra foi limitada em 24 oncologistas, que forneceram consentimento e completaram uma pesquisa de base, em seguida foi enviada uma carta descrevendo o estudo e solicitando a participação de pacientes selecionados. Na visita, foram colocados gravadores digitais discretamente nas salas de exame antes de os oncologistas entrarem. Este protocolo foi aprovado pelo Médico da Universidade de Duke Centro Institutional Review Board. Dois programadores independentes codificadas centrados no paciente de comunicação por meio da Medida de Comunicação Centrada no Paciente, este instrumento é composto por 3 componentes: (i) explorar a doença e experiência da doença, (ii) a compreensão da pessoa como um todo, e (iii) encontrar um terreno comum.
A maioria dos oncologistas era do sexo masculino (71%) e foram os oncologistas médicos (88%), com idade média foi de 43 anos (DP = 7). Oncologistas explorando experiências dos pacientes de doenças (IE) por um baixo de quantidade moderada, mas mais frequentemente expressa a compreensão de toda a pessoa (WP) (IE: média = 3,5, DP = 0,9; WP: média = 2,2, DP = 0,9) . No que diz respeito à exploração oncologista do IE, não foi encontrada diferença entre branco ou Pacientes afro-americanos (média (DP)), (3,5 (0,7) versus 3,4 (1,3), p = 0,72) ou entre aqueles com ou sem nível superior (> HS contra ≤ HS) (3,4 (0,7) versus 3,6 (1,3) p = 0,54), mas fez ver a diferença em pacientes de diferentes seguranças econômica (inferior contra superior) (2,9 (1,3) versus 3,6 (0,7) p = 0,03). Não foram encontradas diferenças nas respostas oncologistas para as preocupações WP.
Concluiu que os oncologistas foram relativamente centrados no paciente em suas respostas quando os pacientes falaram sobre a sua doença, mas eram menos sensíveis à expressão dos pacientes de assuntos pessoa. Além disso, os oncologistas responderam de forma diferente para os pacientes com base em seu nível de segurança econômica, mas não com base na raça. Idealmente, todos os pacientes devem experimentar essa comunicação com seus oncologistas, no entanto, a pesquisa sugere que a raça e condição socioeconômica (SES) pode afetar os prestadores de usar um centrado no paciente approach.2, 3 Essas diferenças de comunicação podem contribuir para as disparidades de saúde. Examinamos se a raça e influência SES comunicação centrada no paciente entre os pacientes com câncer avançado.
26
DISCUSSÃO
Nos estudos de Barth e Lännen, Markides et al, Langewitz e Domínguez et
AL abordam a necessidade e a importância de se oferecer oficinas que abordem
conversas terapêuticas e o uso da comunicação verbal e não verbal, bem como
proporcionar treinamento de habilidades de comunicação afim de favorecer empatia e
perspicuidade ao conversar com o paciente e sua família, assim como para processos
estratégicos de como enfrentar situações difíceis durante as consultas.
O estudo de Kazdaglis aborda em seu estudo a questão de que dizer a
verdade e de que transmitir informações por um lado, reduz a ansiedade e as incertezas,
permitindo ao paciente tomar decisões sobre os cuidados perante a sua saúde. Por outro
lado existe o risco de desilusão e perda da esperança. Trás como conceito de má notícia,
que muitas vezes é preciso ser dada, como informações que alterem de forma radical e
repulsiva a visão de futuro do paciente.
Pollak et al, em sua pesquisa propõe que em alguns casos a condição
socioeconômica e a raça podem influenciar no modo de comunicação entre o
profissional de oncologia e seu paciente, mas que embora seja ideal que os oncologistas
estejam centrados no paciente de forma sensibilizada.
No estudo de Santos et al, aborda a comunicação terapêutica como forma de
quebrar o paradigma tradicional da intervenção de enfermagem e internação hospitalar,
que se apresentam como fomentador de exclusão do paciente na participação das
decisões sobre o autocuidado. Considerando-se a necessidade em agregar a experiência
de outros (as) enfermeiros (as) que prestam assistência ao paciente oncológico.
27
CONCLUSÃO
Concui-se, a partir do presente estudo, que comunicar com pessoas e em
especial com o paciente oncológico, requer uma habilidade que vai além da
comunicação convencional, onde um olhar assustado por parte do profissional de saúde
para aquela região ou membro acometido, pode significar para o paciente a gravidade
do seu estado de saúde, repulso ou nojo. Desta forma, torna-se fundamental o
aprendizado da comunicação verbal e não verbal em que as expressões e gestos podem
significar muito para o paciente. Muitas vezes, situações como estas, implicam em não
adesão do paciente ao tratamento proposto. Por isto, é importante, que desde o primeiro
contato do paciente oncológico e com o serviço, ocorra a interação entre enfermeiro
paciente e a partir dessa interação com a equipe de saúde, além de treinamentos para
habilidade de comunicação do profissional de enfermagem. Apesar da incipiência de
estudos sobre comunicação entre o enfermeiro com o paciente oncólogico, o que
caracterizou as limitações deste estudo, o objetivo foi alcançado.
Com este estudo espera-se que surjam novas reflexões e publicações
científicas sobre comunicação enfermeiro/paciente oncológico por enfermeiros,
docentes de enfermagem e discentes de enfermagem, de modo que contemplem novas
abordagens sobre esse tema, desenvolvendo-se estratégias de comunicação a partir dos
achados do presente estudo, tanto quanto ampliando e possibilitando a promoção de
melhores condições de vida para essa clientela.
28
REFERÊNCIAS
BACK, A. L. et al. Efficacy of Communication Skills Training for Giving Bad News and Discussing Transitions to Palliative Care. ARCH INTERN MED/VOL 167, MAR 12, 2007. BRASIL; Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. José Alencar Gomes da Silva. Estimativa 2012. Incidência de Câncer no Brasil. Rio de Janeiro, 2011. BRASIL; Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. Comunicação de Notícias Difíceis: Compartilhando Desafios na Atenção à Saúde. Rio de Janeiro, 2010. BRIGA, S. C. P. A Comunicação Terapêutica Enfermeiro/Doente: Perspectivas de Doentes Oncológicos Entubados Endotraquealmente. Dissertação (Mestrado em Ciências de Enfermagem) – Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Universidade do Porto, Porto, 2010. BRUNHEROTTI, M. R. Intervenções no Extravasamento de Quimioterápicos Vesicantes: Revisão Integrativa da Literatura. 2007. 143 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2007. COSTA, A. C.; FILHO, W. D. L.; SOARES, N. V. Assistência Humanizada ao Cliente Oncológico: Reflexões junto à Equipe. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília (DF) 2003. CROSSETTI, M. G. O; VEIGA, D. A. Manual de Técnicas de Enfermagem. Porto Alegre: Editora Sagra Luzzatto, 2000. GATES, R. A.; FINK, R. M. Segredos em Enfermagem Oncológica; Respostas necessárias ao dia-a-dia. 3ª Ed. – Porto Alegre: Artmed, 2009. KISSANE, D. W. Treinamento de Habilidades de Comunicação para Profissionais de Oncologia. JOURNAL OF CLINICAL ONCOLOGY REVIEW ARTICLE. Vol. 30, Nº 11, New York . 2012.
29
MATOS S.S, CARVALHO D.V A comunicação escrita das ações de enfermagem. REME rev. Min.; 6(1/2): 2002. MENDES, K. D. S.; SILVEIRA, R. C. C. P.; GALVÃO, C. M. Revisão Integrativa: Método de Pesquisa para a Incorporação de Evidências na Saúde e na Enfermagem. Texto Contexto Enfermagem, Florianópolis, 2008. MOHALLEM, A. G. da C.; RODRIGUES, A. B. Enfermagem Oncológica. Barueri/SP. Ed. Manole, 2007. SANTOS, C. M. C.; PIMENTA, C. A. M.; NOBRE, M. R. C. A Estratégia PICO para Construção da Pergunta de Pesquisa e busca de Evidência. 2007. SARAIVA, M. C. G. B. O Processo de Comunicação em Ambiente Oncológico. Vivências dos Enfermeiros e seus significados. Revista Investigação em Enfermagem. Coimbra, nº 8. 2003. SILVA, L. M. G. et al. Comunicação não verbal: reflexões acerca da linguagem corporal. Revista Latino Americana de enfermagem, Ribeirão Preto, v.8, n.4. 2000. STEFANELLI, M. C. Comunicação com o paciente: teoria e ensino. São Paulo: USP. 2003.
30
ANEXO
INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS Características das Publicações
Nome do artigo:________________________________________________________
Referência: ___________________________________________________________
Base de dados pesquisada: _______________________________________________
Periódico: ____________________________________________________________
Ano de Publicação: _____________________________________________________
Tipo de Publicação: ____________________________________________________
Idioma: ______________________________________________________________
Resumo: ______________________________________________________________
Características dos Autores
Referência: ___________________________________________________________
Quantidade de autor (a): ________________________________________________
Área de Atuação: ______________________________________________________
Titulação: ____________________________________________________________