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COMUNICAÇÃO TÉCNICA ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Nº 175667 Adequação de produtos para exportação Djair Vitoruzzo Palestra apresentado no 8.GUARUEX, Guarulhos, 2018. A série “Comunicação Técnica” compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. ___________________________________________________________________________________________________ Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A - IPT Av. Prof. Almeida Prado, 532 | Cidade Universitária ou Caixa Postal 0141 | CEP 01064-970 São Paulo | SP | Brasil | CEP 05508-901 Tel 11 3767 4374/4000 | Fax 11 3767-4099 www.ipt.br

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COMUNICAÇÃO TÉCNICA ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Nº 175667

Adequação de produtos para exportação

Djair Vitoruzzo

Palestra apresentado no 8.GUARUEX, Guarulhos, 2018.

A série “Comunicação Técnica” compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. ___________________________________________________________________________________________________

Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A - IPT

Av. Prof. Almeida Prado, 532 | Cidade Universitária ou Caixa Postal 0141 | CEP 01064-970

São Paulo | SP | Brasil | CEP 05508-901 Tel 11 3767 4374/4000 | Fax 11 3767-4099

www.ipt.br

Secretaria de Desenvolvimento Científico,

Econômico, Tecnológico e de Inovação de

Guarulhos

8.o GUARUEX

Adequação de produtos para exportação

08/11/2018 – Guarulhos – SP

Edifício Adriano Marchini

IPT

Vinculado à Secretaria de

Desenvolvimento Econômico, Ciência

e Tecnologia do ESP

Idade: 119 anos de existência

Localização: Cidade Universitária

Área total: 96.000m2

o CTGeo – Tecnologias Geoambientais

o CT-Floresta - Tecnologia de Recursos

Florestais

o CTMM – Centro de Tecnologia em Metalurgia e

Materiais

o CETAC – Tecnologia do Ambiente Construído

o CQuiM – Centro de Química e Manufaturados

o CTMetro – Centro de Metrologia Mecânica,

Elétrica e de Fluídos

Área Operacional - 09 Centros Técnicos (CTs) e 03 Núcleos (NTs)

o CT-Obras – Tecnologia de Obras de Infra-

estrutura

o CIAM – CT da Informação, Automação e

Mobilidade

o CTMNE – CT Mecânica, Naval e Elétrica

o NT Bionano – Bionanomanufatura

o NT Estruturas Leves - LEL

o NT – MPE – Apoio Tecnológico às MPEs

Adequação de Produtos – Por que?

Superar barreiras técnicas e sobreviver no mercado;

Buscar vantagens competitivas em relação aos

concorrentes, evitando perda de mercados, inclusive no

mercado interno;

Acompanhar padrões técnicos cada vez mais elevados

para os produtos que fabrica;

Agregar valor ao produto;

Produtos com certificados ou atendimento aos padrões

técnicos internacionalmente aceitos, são aptos a

ingressarem em quaisquer outros mercados;

Obter maior lucro.

AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE

Exigência técnica e qualificação de

produto para certificação.

Avaliação de conformidade e certificação

É a demonstração de que os requisitos e regulamentos

técnicos especificados relativos a um produto, processo,

serviços e sistemas de qualidade são atendidos,

constituindo-se num instrumento de:

• Competição na prática e acesso ao comércio exterior;

• Desenvolvimento industrial e inovação;

• Proteção e defesa do consumidor.

Qualificar tecnicamente produtos para novos

mercados

O que gera a necessidade de qualificar?

Os regulamentos técnicos legais.

Os requisitos normativos, como ferramenta para

atender aos regulamentos técnicos.

As exigências técnicas associadas à cultura.

A cultura do público consumidor.

Outros.

Certificação de produtos

O que é certificação?

É o procedimento pelo qual uma parte dá garantia escrita de que um produto, processo ou serviço está em conformidade com os requisitos especificados. Quando estes requisitos fazem parte de regulamentos técnicos a terceira parte deve ser acreditada por uma autoridade institucional integrante do Sistema de Certificação.

Tipos de certificação:

1ª Parte: a avaliação é realizada pelo próprio fabricante ou fornecedor. 2ª Parte: é realizada pelo comprador, que submete o fornecedor a uma avaliação 3ª Parte: é realizada por uma instituição credenciada, com independência em relação ao fornecedor e cliente.

Certificação compulsória e certificação

voluntária:

Compulsória Autoridade regulamenta

Estabelecidas pelo governo nas áreas de saúde,

segurança, meio ambiente, proteção ao consumidor e

outras, sendo aplicadas igualmente aos produtos

nacionais e importados

Voluntária Decisão da organização

É decisão exclusiva do fabricante e tem como objetivo

garantir a conformidade com normas técnicas nacionais,

regionais ou internacionais. Passa a ser um diferencial

de mercado.

Certificação Voluntária Exemplo:

O objetivo do fabricante foi diferenciar-se no mercado,

com testes biológicos para assepsia, flamabilidade.

Divisórias de Leito Hospitalar

Exemplos de certificação Inmetro:

Certificação Compulsória

Certificação na Comunidade Européia

A MARCAÇÃO CE (Conformité Européene)

A marcação CE aposta nos produtos é uma

declaração do fabricante ou representante

legal de que o produto está em conformidade

com todas as disposições aplicáveis na

Comunidade Europeia e, que todos os

procedimentos de avaliação da conformidade

foram concluídos.

Legislação aplicável - Diretivas Europeias

Uma "diretiva" é um ato legislativo que fixa um objetivo

geral no qual todos os países da UE devem alcançar,

definindo objetivos fundamentais e requisitos essenciais,

sendo mantidas tecnologicamente neutras, evitando

entraves ao desenvolvimento tecnológico.

A “diretiva” faz parte dos instrumentos jurídicos de que as

instituições europeias dispõem para aplicarem suas

políticas.

Para consulta de diretivas europeias, acessar

https//cemarking.net/eu-ce-marking-directives

Exemplo: Antes da harmonização de requisitos

técnicos no mercado europeu

Exportação de produtos para a Europa

Em primeiro lugar a empresa brasileira precisa ser

regulamentada no Brasil e possuir autorizações para

exportação.

Possuir um sistema de garantia da qualidade consolidado.

Identificar a(s) Diretiva(s) aplicável(s) aos seus produtos.

Avaliar a conformidade do produto com a(s) respectiva(s)

Diretiva(s).

Verificar se o produto deve ser testado, avaliado e qualificado

por organismo notificado (certificação compulsória de 3ª. Parte

(OCP), se exigido na(s) respectiva(s) Diretiva(s)).

Exportação de produtos para a Europa

Possuir documentação técnica (Technical File) de todos os

produtos que deseja exportar contemplando todo o dossiê

(Design Dossier).

Apor a marcação CE.

Fazer corretamente a Declaração de Conformidade, ou Auto

Declaração.

Possuir um representante legalmente constituído num dos

países da comunidade europeia.

Certificações para a Europa

• Marcações

o As certificações compulsórias

são estabelecidas por

diretivas.

o A mais conhecida e que

abrange o maior número de

produtos é a CE.

A Marca UL é exigida pelos consumidores e

fornecedores;

O exame é feito pela UL de acordo com as normas e os

procedimentos da UL;

A maior dificuldade está relacionada ao custo envolvido

pois a UL não tem como política o mútuo

reconhecimento de laboratórios e/ou instituições

normativas, como acontece no Mercosul.

CERTIFICAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS –

Marca UL - Underwriters Laboratories

• Algumas certificações para os EUA: o Compatibilidade eletromagnética

FCC - Federal Communications Commission

Eletroeletrônicos e aparelhos de telecomunicações.

o Segurança

Marcas ETL (Intertek), UL (UL) e outras...

o Higiene e outros

NSF International

Equipamentos para indústria alimentícia

CERTIFICAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS

Adequação de produtos

Como o IPT pode auxiliar as

empresas a adequar seus

produtos para o mercado externo

Missão: Apoiar tecnologicamente as micro, pequenas e

médias empresas a aumentarem a sua competitividade no

mercado interno e externo.

NT – MPE - Núcleo de Atendimento Tecnológico à MPME

Programas de apoio tecnológico às MPMEs - Operacional:

Atendimentos às empresas com subsídio financeiro

não reembolsável, e uma contrapartida da empresa;

Operacionalização ágil e desburocratizada;

Contrato global entre agência de fomento e o IPT, e

Contrato individual entre IPT e a empresa.

Ferramenta Extensão Tecnológica

PROGEX – Programa de Apoio Tecnológico

à Exportação

Programa de apoio tecnológico para adequar

um produto às exigências de mercado

externo definido, quanto à:

Atendimento aos regulamentos técnicos

e às normas técnicas internacionais;

Pré-qualificação ou qualificação técnica

para certificações internacionais

(atendimento à legislação de países

importadores )

Outros temas tecnológicos.

Principais características do PROGEX

Critérios para seleção de empresas:

Produto definido,

Mercado definido,

Posicionamento do empresário face à exportação.

Metodologia:

Forte interação da equipe técnica e extensionistas do

IPT com a equipe técnica da empresa, no sentido de

auxiliar na solução de não-conformidades decorrentes

dos trabalhos de adequação do produto aos

regulamentos/normas técnicas aplicáveis.

Exemplo de atendimento: Equipamento

para fototerapia

Ações do PROGEX

Adequação às diretivas e normas

internacionais, visando marcação CE.

93/42 - dispositivos médicos

89/336 – compatibilidade eletromagnética.

Conformidade com as Diretivas:

Resultados Aumento de 400% no volume de vendas

Exportação para países dos Emirados

Árabes, Europa, Ásia, Rússia, Mercosul e

outros países da América Latina

Prêmio de Inovação

Tecnológica na Feira

Hospitalar da

Alemanha

Depoimento do Empresário

Djalma Luiz Rodriguez

Diretor Executivo da FANEM

“Em 1999, tínhamos menos de 30 países em nossa carteira de

exportação; hoje estamos presentes em 110 deles na Europa, na África

e no Oriente Médio, com uma fábrica em abertura na Índia. Isso foi

possível graças ao respaldo tecnológico do Programa de Apoio

Tecnológico à Exportação do IPT, o Progex, que auxiliou a empresa

FANEM a alcançar um nível de encorajamento para levar os

equipamentos médicos e de laboratório para um número maior de

mercados internacionais”

Benefícios do PROGEX

Gera novos exportadores

Auxilia a ingressar em mercados externos mais exigentes

Aumenta o volume de exportações das empresas que já

exportam

Aumenta o número de produtos internacionalmente

competitivos

Agrega valor à marca

Gera novos postos de trabalho.

Outras ferramentas de Extensão

Tecnológica

QUALIMINT – Qualificação de Produtos para o Mercado

Interno – Pode tornar-se um exportador

GESPRO – Gestão do Fluxo Produtivo – Melhorias no

gerenciamento da produção, custos, PCP, redução de

custos, etc.

PRUMO – Projeto de Unidades Móveis (setores de

Plásticos e Borrachas) – Melhorias no processo produtivo

PROLIMP – Produção mais Limpa.

Muito Obrigado.

Djair Vitoruzzo

[email protected]

Tel: (11) 3767-4683