Comunicação (não)Verbal e Escrita Organizacional

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Comunicação (não)Verbal e

Escrita Organizacional

Ma. Nadia Studzinski E. de Castro

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Nossos objetivos:

1. Comunicação – fala e escrita

2. O corpo fala – comunicação não verbal

3. Lições de português pela análise sintática

4. Lições de português pela análise sintática

5. Lições de português pela análise

sintática + textos oficiais – tipos

6. O texto – coesão e coerência

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COMUNICAÇÃO ESCRITA

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Crase Junção da preposição “a” com as iniciais dos pronomes demonstrativos aquela(s), aquele(s), aquilo ou com o pronome relativo a qual (as quais).

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Crase Graficamente, a fusão das vogais “a” é representada por um acento grave, assinalado no sentido contrário ao acento agudo: à.

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O termo regente deve prescindir-se de complemento regido da preposição “a”, e o temo regido deve admitir o artigo feminino “a” (s) As informações foram solicitadas à diretora. (preposição + artigo) Nestas férias, faremos uma visita à Bahia. (preposição + artigo)

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Como saber se devo empregar a crase? Regra básica... Substitua “à” por “ao” e o substantivo feminino por um masculino, caso essa preposição seja aceita sem prejuízo de sentido, então com certeza há crase.

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Exemplos: Fui à farmácia – Fui ao shopping Assisti à peça – Assisti ao jogo

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No caso de nomes próprios geográficos, substitui-se o verbo da frase pelo verbo voltar. Caso resulte na expressão “voltar da”, há a confirmação da crase. Faremos uma visita à Bahia. Faz dois dias que voltamos da Bahia. (crase confirmada) Não me esqueço da viagem a Roma. Ao voltar de Roma, relembrarei os belos momentos jamais vividos. (Não há crase)

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Atenção: Nas situações em que o nome geográfico apresentar-se modificado por um adjunto adnominal, a crase está confirmada. Refiro-me à bela Fortaleza, senti saudades de suas praias.

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A letra “a” dos pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s) e aquilo receberão o acento grave se o temo regente exigir complemento regido da preposição “a”. Entregamos a encomenda àquela menina. (preposição + pronome demonstrativo) Iremos àquela reunião. (preposição + pronome demonstrativo) Sua história é semelhante às que eu ouvia quando criança. (àquelas que eu ouvia quando criança) (preposição + pronome demonstrativo)

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A letra “a” que acompanha locuções femininas (adverbiais, prepositivas e conjuntivas) recebe o acento grave: • Locuções adverbiais: às vezes, à tarde, à noite, às pressas, à vontade... • Locuções prepositivas: à frente, à espera de, à procura de... • Locuções conjuntivas: à proporção que, à medida que.

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Constata-se o uso da crase se as locuções prepositivas à moda de, à maneira de apresentarem-se implícitas, mesmo diante de nomes masculinos. Tenho compulsão por comprar sapatos à Luis XV. (à moda de Luís XV)

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A DISTÂNCIA OU À DISTÂNCIA...

Se o referido termo se constituir de forma determinada, teremos uma locução prepositiva. Então, a crase está confirmada.

O pedestre foi arremessado à distância de cem metros.

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A DISTÂNCIA OU À DISTÂNCIA...

Logo...

Educação a distância...

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Em locuções adverbiais formadas por palavras repetidas, não há ocorrência da crase.

Ela ficou frente a frente com o agressor.

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Casos em que não se admite o emprego da crase:

Antes de vocábulos masculinos. As produções escritas a lápis não serão corrigidas. Esta caneta pertence a Pedro.

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Casos em que não se admite o emprego da crase:

Antes de verbos

Ele estava a cantar quando seu pai apareceu repentinamente. No momento em que preparávamos para sair, começou a chover.

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Casos em que não se admite o emprego da crase:

Antes de numeral.

Chegou a cento e vinte o número de feridos daquele acidente.

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Mas, emprega-se crase em:

Diante de numerais ordinais femininos a crase está confirmada, visto que estes não podem ser empregados sem o artigo.

As saudações foram direcionadas à primeira aluna da classe.

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Antes da palavra casa, quando essa não se apresentar

determinada, não há crase:

Chegamos todos exaustos a casa.

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Entretanto, se a palavra “casa” vier acompanhada de

um adjunto adnominal, a crase estará confirmada.

Chegamos todos exaustos à casa de Marcela.

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Antes da palavra “terra”, quando essa indicar chão

firme, não há crase.

Quando os navegantes regressaram a terra, já era noite.

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Contudo, se o referido termo estiver precedido por

um determinante ou referir-se ao planeta Terra, ocorrerá a crase.

Paulo viajou rumo à sua terra natal.

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Quando os pronomes indefinidos “alguma, certa e

qualquer” estiverem subentendidos entre a preposição “a” e o substantivo, não ocorrerá a crase.

Caso esteja certo, não se submeta a (qualquer) humilhação.

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Observação:

Pelo fato de os pronomes de tratamento relativos à senhora, senhorita e madame admitirem artigo, o uso da crase está confirmado no “a” que os antecede, no caso de o termo regente exigir a preposição.

Todos os méritos foram conferidos à senhorita Patrícia.

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Crase obrigatória: Nas locuções: à medida que, às vezes, à

noite...

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Crase obrigatória: Expressões que indicam horas Retorno às 14 horas. Às sete horas inicia o meu horário de trabalho.

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Exceções da regra: quando NÃO usar o acento grave no indicativo de horas Há cinco preposições que não permitem a utilização de crase para a indicação de horas: "até", "após", "desde", "entre" e "para".

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Exceções da regra: quando NÃO usar o acento grave no indicativo de horas Retornei após as 17 horas. A reunião está marcada para as 8 horas. Estou esperando desde as 13h30. A assembleia fica aberta até as 18 horas.

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CRASE ANTES DE PRONOMES Existe crase antes de pronomes de tratamento?

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CRASE ANTES DE PRONOMES Os pronomes de tratamento não admitem crase. Com exceção de: Dirijo-me à senhora com todo respeito. Eu disse à senhorita que não me ligasse mais.

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CRASE ANTES DE PRONOMES Existe crase antes de pronomes pessoais?

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CRASE ANTES DE PRONOMES Antes dos pronomes pessoais, como eu, tu, ele, ela, nós, vós, mim (pronome pessoal oblíquo) etc., não ocorre crase, já que não são antecedidos de artigos. Nessas situações haverá apenas a preposição “a”.

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CRASE ANTES DE PRONOMES Certo: Eu pedi a ela que me esperasse para irmos embora juntos. Errado: Eu pedi à ela que me esperasse para irmos embora juntos.

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CRASE ANTES DE PRONOMES Existe crase antes de pronomes possessivos?

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CRASE ANTES DE PRONOMES Pronome possessivo adjetivo (aquele que acompanha um substantivo): Nessa situação, o uso do artigo é facultativo, ou seja, você poderá optar por usá-lo ou não usá-lo. Veja os exemplos: Gosto de sua amiga. (preposição de sem o artigo a) Gosto da sua amiga. (preposição de com o artigo a) Gosto de suas amigas (preposição de sem o artigo as) Gosto das suas amigas. (preposição de com o artigo as)

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Observação: é facultativo o uso da crase diante de pronomes possessivos femininos porque é facultativo o uso do artigo. Minha avó tem setenta anos. Minha irmã está esperando por você. A minha avó tem setenta anos. A minha irmã está esperando por você.

Sendo facultativo o uso do artigo feminino diante de pronomes possessivos femininos, então podemos escrever as frases das seguintes formas: Cedi o lugar a minha avó.Cedi o lugar a meu avô. Cedi o lugar à minha avó.Cedi o lugar ao meu avô.

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CRASE ANTES DE PRONOMES Caso a preposição a seja inserida, haverá a formação das seguintes construções: Não obedeço a sua coordenadora. (com preposição a, mas sem o artigo a) Não obedeço à sua coordenadora. (com a preposição a e com o artigo a) Não obedeço a suas coordenadoras. (com preposição a, mas sem o artigo as) Não obedeço às suas coordenadoras. (com a preposição a e com o artigo as)

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CRASE ANTES DE PRONOMES Sendo assim, se houver a preposição “a” diante de um pronome possessivo adjetivo singular, o emprego do acento grave indicador de crase será facultativo. Se houver a preposição “a” diante de um pronome possessivo adjetivo plural, o emprego do acento grave indicador de crase só ocorrerá se houver “as” caso o “a” aparecer no singular, haverá somente a preposição: a ou às.

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CRASE ANTES DE PRONOMES Pronome possessivo substantivo (aquele que não acompanha um substantivo): O uso do artigo diante de um pronome possessivo substantivo é obrigatório.

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CRASE ANTES DE PRONOMES Não gosto de sua professora, mas da minha. (minha: pronome possessivo substantivo, portanto, o uso do artigo será obrigatório) Não obedeço à sua coordenadora, mas à minha. (minha: pronome possessivo substantivo, o uso do artigo será obrigatório. Como há a preposição a, o acento indicador de crase também será obrigatório)

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1. A crase deve ser empregada apenas diante de

palavras femininas

As amigas foram à confraternização de final de ano da empresa.

Substitua a palavra “confraternização” pela palavra “encontro”:

As amigas foram ao encontro de final de ano da empresa.

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2. Lembre-se de utilizar a crase em expressões que

indiquem hora: Antes de locuções indicativas de horas,

empregue o acento grave. Observe:

Às três horas começaremos a estudar.

A partida de futebol terá início às 17h.

Ele esteve aqui às 8h, mas foi embora porque não te encontrou.

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Mas quando as horas estiverem antecedidas das preposições para, desde e até, naturalmente o artigo não receberá o acento indicador de crase. Observe:

Ele decidiu ir embora, pois estava esperando desde as 10h. Marcaram o encontro no restaurante para as 20h. Fique tranquilo, eu estarei no trabalho até as 9h.

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3. Antes de locuções adverbiais femininas que expressam ideia de tempo, lugar e modo. Observe os exemplos:

Às vezes chegamos mais cedo à escola.

Ele terminou a prova às pressas, pois já passava do horário.

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4. A crase, na maioria das vezes, não ocorre antes de palavra masculina: Isso acontece porque antes de palavra masculina não ocorre o artigo “a”, indicador do gênero feminino:

O pagamento das dívidas foi feito a prazo. Os primos foram para a fazenda andar a cavalo.

Tempere com pimenta e sal a gosto. Eles viajaram a bordo de uma aeronave moderna.

Marcos foi a pé para o escritório.

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Existe um caso em que o acento indicador de crase pode surgir antes de uma palavra masculina. Isso acontecerá quando a expressão “à moda de” estiver implícita na frase. Observe o exemplo:

Ele cantou a canção à Roberto Carlos. (Ele cantou a canção à moda de Roberto Carlos).

Ele fez um gol à Pele. (Ele fez um gol à moda de Pelé). Ele comprou sapatos à Luís XV. (Ele comprou sapatos à moda de

Luís XV).

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5. Casos em que a crase é opcional: → Antes dos pronomes possessivos femininos minha, tua, nossa etc.: Nesses casos, o uso do artigo antes do pronome é opcional. Observe:

Eu devo satisfações à minha mãe ou

Eu devo satisfações a minha mãe.

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5. Casos em que a crase é opcional: → Antes de substantivos femininos próprios: Vale lembrar que, antes de nomes próprios femininos, o uso da crase é opcional, até porque o artigo antes do nome não é obrigatório. Observe:

Carlos fez um pedido à Mariana. ou

Carlos fez um pedido a Mariana.

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5. Casos em que a crase é opcional: Depois da palavra até: Se depois da preposição até houver uma palavra feminina que admita artigo, a crase será opcional. Observe:

Os amigos foram até à praça General Osório. ou

Os amigos foram até a praça General Osório.

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Atividade 1

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Conjunções

Conjunções coordenativas

e

Conjunções subordinativas

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Conjunções coordenativas As conjunções coordenativas também conhecidas como conjunções coordenadas, estabelecem uma ligação entre as orações coordenadas. No entanto, é importante destacar que estas orações não dependem sintaticamente das outras, assim como também ligam termos que têm a mesma função gramatical.

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Conjunções coordenativas reúnem orações que pertencem ao mesmo nível sintático: dizem-se independentes umas das outras... Pedro fez concurso para medicina e Maria se prepara para

a mesma profissão. ou

Pedro fez concurso para medicina. Maria se prepara para a mesma profissão.

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Conjunções coordenativas – conector Pedro e Maria – 2 substantivos Ele e ela – 2 pronomes Ele e Maria – pronome e substantivo Saiu e voltou – 2 verbos...

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Conjunções subordinativas

As conjunções subordinativas são os termos que ligam duas orações sintaticamente dependentes. É o contexto da frase o que determina o tipo de relação estabelecida pela conjunção, portanto o contexto é fundamental.

Soubemos que vai chover.

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Conjunções subordinativas

A missão da conjunção subordinativa é assinalar que a oração que poderia constituir sozinha um enunciado: Vai chover Se insere em um enunciado complexo em que ela (vai chover) perde a característica de enunciado independente, de oração, para exercer, em um nível inferior, a função de palavra, já que vai chover é agora objeto direto do núcleo verbal soubemos.

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Conjunções Causais

São aquelas que expressam uma oração subordinada que denota causa:

Cozinho bem porque pratiquei muito.

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Conjunções concessivas

São as conjunções que indicam uma oração em que se admite um fato

contrário à ação principal, mas incapaz de impedi-la:

Embora ficasse nervosa, sempre se saía bem.

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Conjunções condicionais

Iniciam uma oração subordinada em que é indicada uma hipótese ou uma

condição necessária para que seja realizada ou não o fato principal:

Se a encontrasse novamente, não a reconheceria.

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Conjunções conformativas

São chamadas conjunções conformativas aquelas que iniciam uma oração

subordinada em que se exprime a conformidade de um pensamento com o

da oração principal.

Conforme o presidente, os juros têm que cair no próximo semestre.

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Conjunções finais

As conjunções finais iniciam uma oração subordinada indicando a

finalidade da oração principal.

É tarde para que venha até aqui.

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Conjunções proporcionais

As conjunções proporcionais iniciam uma oração subordinada em que

mencionamos um fato realizado para realizar-se simultaneamente com o

da oração principal.

À medida em que o tempo passava, confortava-se.

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Conjunções temporais

As conjunções temporais são aquelas que indicam uma oração subordinada

indicadora de circunstância de tempo:

Desaprovou a decisão do conselho assim que soube do ocorrido.

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Conjunções comparativas

São aquelas que iniciam uma oração que encerra o segundo integrante de

uma comparação, de um confronto.

As ideias eram boas como na época da escola.

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Conjunções consecutivas

São conjunções consecutivas aquelas que iniciam uma oração na qual é

indicada a consequência do que foi declarado na oração anterior.

Os fatos eram tão absurdos que tentou escapar da situação.

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Conjunções integrantes

São as conjunções utilizadas para introduzir a oração que atua como

sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo, complemento nominal

ou aposto de outra oração.

A verdade é que não vivo sem você.

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Atividade 2

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Concordância Verbal e Nominal... O caso da concordância verbal diz respeito ao verbo em relação ao sujeito, o primeiro deve concordar em número (singular ou plural) e pessoa (1ª, 2ª, 3ª) com o segundo.

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Concordância Verbal e Nominal... Já a concordância nominal diz respeito ao substantivo e seus termos referentes: adjetivo, numeral, pronome e artigo. Essa concordância é feita em gênero (masculino ou feminino) e pessoa.

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Concordância Nominal Minha casa é extraordinária. Temos o substantivo “casa”, o qual é núcleo do sujeito “Minha casa”. O pronome possessivo “minha” está no gênero feminino e concorda com o substantivo. O adjetivo “extraordinária”, o qual é predicativo do sujeito (trata-se de uma oração com complemento conectado ao sujeito por um verbo de ligação), também concorda com o substantivo “casa” em gênero (feminino) e número (singular).

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Concordância Nominal Localize na oração o substantivo Depois, observe o seu gênero e o número. Os termos referentes ao substantivo são seus

modificadores e devem estar em concordância de gênero e número com o nome (substantivo).

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Concordância Verbal O verbo de uma oração deve concordar em número e pessoa com o sujeito, para que a linguagem seja clara e a escrita esteja de acordo com as normas vigentes da gramática. Observe: 1. Eles está muito bem. (incorreta) 2. Eles estão muito bem. (correta)

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Concordância Verbal Primeiramente, devemos observar quem é o sujeito da frase, bem como analisar se ele é simples ou se é composto.

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Concordância Verbal Sujeito simples é aquele que possui um só núcleo e, portanto, a concordância será mais direta. Vejamos: 1. Ela é minha melhor amiga. (simples)

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Concordância Verbal - Eu disse que eles foram à minha casa ontem. (composto) Temos um período formado por duas orações: “Eu disse” que “eles foram à minha casa ontem”. “Eu” está em concordância em pessoa e número com o verbo “disse” (1ª pessoa do singular), bem como “eles” e o verbo “foram” (3ª pessoa do plural).

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Concordância Verbal Período é a frase que possui uma ou mais orações, podendo ser simples, quando possui um verbo, ou então composto quando possuir mais de um verbo.

Page 93: Comunicação (não)Verbal e Escrita Organizacional

Concordância Verbal Sujeito composto é aquele que possui mais de um núcleo e, portanto, o verbo estará no plural. Vejamos: 1. Joana e Mariana saíram logo pela manhã. 2. Cachorros e gatos são animais muito obedientes.

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Concordância Verbal – casos especiais do sujeito simples

Expressões partitivas – A formação se dá pelo sujeito constituído por uma expressão que denota “parte de algo” (a metade de, a maior parte de, grande parte de, a maioria de), seguida de um substantivo ou pronome no plural: O verbo poderá ser grafado tanto no singular quanto no plural.

A maior parte dos funcionários aprovou/aprovaram a decisão.

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Concordância Verbal – casos especiais do sujeito simples

A expressão mais de um – Quando esta vier associada a verbos que retratem reciprocidade: O verbo necessariamente permanecerá no plural.

Mais de um vestibulando se abraçaram durante a comemoração pela vitória.

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Concordância Verbal – casos especiais do sujeito simples

Quantidade aproximada – É o caso em que o sujeito é formado por expressões que indicam quantidade aproximada (cerca de, menos de, mais de, perto de) seguidas de numeral e substantivo: O verbo concordará com o substantivo.

Mais de um aluno compareceu à entrega dos resultados. Cerca de aproximadamente mil pessoas participaram da manifestação.

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Concordância Verbal – casos especiais do sujeito simples

Nomes próprios – a concordância neste caso deverá ser feita levando em consideração a presença ou ausência do artigo. Com o artigo, o verbo é gafado no plural e sem ele, o verbo é grafado no singular.

Os Estados Unidos formam a grande potência mundial. Goiás é um estado bastante acolhedor.

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Concordância Verbal – casos especiais do sujeito simples

Pronome interrogativo ou indefinido plural – Quando o sujeito é um pronome interrogativo ou indefinido plural (quais, quantos, alguns, quaisquer) seguido do pronome pessoal “nós” ou “vós”: O verbo concordará com o primeiro pronome (na terceira pessoa do plural) ou com o pronome pessoal.

Quais de nós são/somos capacitados para realizar esta tarefa? Alguns de vós tinham/tínheis conhecimento deste caso?

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Concordância Verbal – casos especiais do sujeito simples

Pronome relativo “que” – Quando a formação do sujeito se dá pelo pronome relativo que: A concordância em número e pessoa se dá com o antecedente do mesmo.

Fui eu que trouxe a encomenda.

Fomos nós que preparamos o evento.

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Concordância Verbal – casos especiais do sujeito simples

A expressão “um dos que” – De acordo com a linguagem formal: O verbo permanece no plural.

Pedro foi um dos alunos que passaram no vestibular. .

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Concordância Verbal – casos especiais do sujeito simples

Porcentagens – No caso de o sujeito ser formado por uma expressão que denote porcentagem, seguida de substantivo: O verbo concordará com o substantivo.

1% da população aprova as medidas tomadas pelo candidato da oposição. 50% dos candidatos foram reprovados no concurso federal.

Page 102: Comunicação (não)Verbal e Escrita Organizacional

Concordância Verbal – casos especiais do sujeito composto Quando o sujeito composto estiver antes do verbo,

esse último ficará no plural. Paola e Pedro gostaram do seu interesse em vender a casa.

Page 103: Comunicação (não)Verbal e Escrita Organizacional

Concordância Verbal – casos especiais do sujeito composto Quando o sujeito vier depois do verbo, esse último ficará no

plural ou com o núcleo do sujeito que estiver mais próximo ao verbo.

Dividiram a comida a mãe, os seus filhos e os amigos de seus filhos. Dividiu a comida a mãe, os seus filhos e os amigos de seus filhos.

Page 104: Comunicação (não)Verbal e Escrita Organizacional

Concordância Verbal – casos especiais do sujeito composto Quando os núcleos do sujeito constituírem uma gradação, o

verbo fica no singular.

O sorriso, a paz, a felicidade fez com que me sentisse muito bem hoje.

Page 105: Comunicação (não)Verbal e Escrita Organizacional

Concordância Verbal – casos especiais do sujeito composto Quando um pronome indefinido (tudo, nada, ninguém,

alguém) resumir os núcleos do sujeito, o verbo fica no singular.

As tribulações, o sofrimento, as tristezas, nada nos separa de quem nos ama e amamos de verdade.

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Concordância Verbal – casos especiais do sujeito composto

Quando o sujeito composto vier ligado por ou:

• Ou com sentido de exclusão, o verbo fica no singular. Paola ou Pedro virá aqui em casa hoje.

• Ou com sentido de adição, o verbo fica no plural. O ingresso ou o ticket são aceitos aqui.

• Ou com sentido de retificação, o verbo concorda com o núcleo mais próximo. O professor titular ou os professores concordaram com essa decisão.

Page 107: Comunicação (não)Verbal e Escrita Organizacional

Concordância Verbal – casos especiais do sujeito composto

Quando o sujeito for representado pela expressão “um e

outro”, o verbo concorda ou no singular, ou no plural.

Um e outro aluno fez (fizeram) o trabalho manuscrito.

Page 108: Comunicação (não)Verbal e Escrita Organizacional

Concordância Verbal – casos especiais do sujeito composto

Quando o sujeito for formado por infinitivos, o verbo fica no

singular. Caso os infinitivos sejam antônimos, o verbo concorda no plural.

Fumar e beber não traz benefícios ao organismo. Subir e descer escadas são ações que todos deveríamos praticar mais.

Page 109: Comunicação (não)Verbal e Escrita Organizacional

Concordância Verbal – casos especiais do sujeito composto

Quando o sujeito composto for ligado por “com”, o verbo fica

ou no singular ou no plural, dependerá da ênfase que se quer dar: ou a algum dos núcleos do sujeito ou aos dois.

O prefeito com seus assessores fizeram uma boa campanha. O prefeito, com seus assessores, fez uma boa campanha.

Page 110: Comunicação (não)Verbal e Escrita Organizacional

Concordância Verbal – casos especiais do sujeito composto

Quando o sujeito apresentar as expressões “nem...nem”,

“tanto...como”, “assim...como”, “não só...mas também”, o verbo geralmente vai para o plural.

Não só o uso de drogas, mas também a companhia errada trazem prejuízos irreversíveis ao indivíduo.

Page 111: Comunicação (não)Verbal e Escrita Organizacional

Concordância Verbal – casos especiais do sujeito composto

Quando os núcleos do sujeito são representados por

pronomes pessoais do caso reto, o verbo fica no plural.

1. Eu, tu e ele vamos hoje ao dentista. (nós – plural) 2. Tu e ela ireis ficar bem até o final da manhã. (vós – plural) 3. Ela e ele estudam mais do que o necessário por dia. (eles – plural)

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Concordância Verbal –os verbos e o pronome “se” Pronome apassivador Em algumas circunstâncias, o pronome em questão acompanha verbos transitivos diretos, ou seja, aqueles cujos complementos não se apresentam acompanhados de preposição. Vejamos um exemplo: Consertam-se calçados. O termo em destaque atua como complemento de um verbo transitivo direto (consertar), representando, portanto, o objeto direto.

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Concordância Verbal –os verbos e o pronome “se” Seguindo essa linha de raciocínio, em se tratando da voz expressa, essa se demarca pela voz passiva sintética. Dessa forma, atendo-nos ao propósito de transformá-la para a voz passiva analítica, obteremos como resultado: Calçados são consertados. Assim, constatamos a evidente concordância que se dá entre o sujeito (calçados) e o verbo (consertar). Eis aí a circunstância em que o pronome “se” atua como tal, fazendo-se necessária a concordância verbal adequada.

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Concordância Verbal –os verbos e o pronome “se” Índice de indeterminação do sujeito No intuito de checar as características que demarcam o fato em questão, veja dois exemplos, expostos a seguir: Precisa-se de costureiras experientes. Vive-se tranquilamente neste lugar. Em ambos os casos, o verbo permaneceu na terceira pessoa do singular, dados os motivos em evidência, respectivamente expressos:

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Concordância Verbal –os verbos e o pronome “se” Índice de indeterminação do sujeito Precisa-se de costureiras experientes. No primeiro enunciado, temos um verbo transitivo indireto (precisar), pois quem precisa, precisa de alguém ou de algo. Nesse sentido, o objeto indireto é representado por “de costureiras experientes”. Vive-se tranquilamente neste lugar. No segundo, presenciamos um verbo intransitivo, cuja característica principal é ser dotado de sentido completo, ou seja, não depende de nenhum termo. Razões essas que fazem com que o pronome “se” atue como índice de indeterminação do sujeito.

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Concordância Verbal – casos especiais Os verbos bater, soar e dar Quando fazem referência às horas do dia, os verbos acima concordam com o número de horas. O relógio soou há muito tempo. Acabou de dar uma hora, está na hora de irmos.

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Concordância Verbal – casos especiais O verbo parecer Quando o verbo parecer vier seguido de infinitivo, poderá ser flexionado ou no singular ou no plural: As pesquisas parecem traduzir o que a empresa necessita. As pesquisas parece traduzirem o que a empresa necessita.

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Concordância Verbal – casos especiais A expressão “haja vista” Permanece invariável. Haja vista os dados das pesquisas Haja vista aos avanços observados pelos pesquisadores.

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Concordância Verbal – casos especiais O verbo existir Geralmente, o verbo existir concorda com seu sujeito.

Existem muitas pessoas que não gostam de frutos do mar. Quando o verbo existir fizer parte de uma locução verbal, o auxiliar concordará com o sujeito e não com o verbo principal.

Devem existir muitas pessoas que não gostam de frutos do mar.

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Concordância Verbal – casos especiais

Os verbos impessoais haver e fazer Os verbos impessoais são aqueles que não admitem sujeito e, portanto, são flexionados na 3ª pessoa do singular. No sentido de existir ou na ideia de tempo decorrido, o verbo haver é impessoal. Logo, o verbo ficará no singular.

Há uma cadeira vaga no refeitório. (sentido de existir) Há dez dias não faço exercícios físicos. (tempo decorrido)

Da mesma forma, o verbo fazer no sentido temporal, de tempo decorrido ou de fenômenos atmosféricos é impessoal.

Faz dez dias que não faço exercícios físicos. (tempo decorrido) Nesta época do ano, faz muito frio.

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Concordância Verbal – casos especiais

Os verbos impessoais haver e fazer Quando da locução verbal, tanto o verbo haver quanto o verbo fazer exigem que o auxiliar fique na terceira pessoa do singular.

Deve haver uma forma de amenizarmos esse problema. Vai fazer dez dias que não faço exercícios físicos.

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Há alguns casos de verbos em que a concordância causa dúvidas. Vejamos aqui os casos especiais, separadamente:

O verbo ser a) Quando o sujeito é um dos pronomes: o, isto, isso, aquilo, tudo, o verbo ser concorda com o predicativo: Tudo era felicidade quando morava na casa do vovô. b) Quando o predicativo for um pronome pessoal: O presente que comprei hoje é para você. c) Quando o sujeito for nome de pessoa ou pronome pessoal, o verbo ser concordará com o sujeito: Paola é a aluna mais aplicada da sala.

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Concordância Verbal – casos especiais

O verbo ser

d) Quando o sujeito for uma expressão numérica que dá ideia de conjunto, o verbo ficará no singular: Quatro horas é pouco tempo para fazer as provas de vestibular. e) Quando a oração se iniciar com os pronomes interrogativos (Que, Quem), o verbo concorda com o sujeito: Quem é a pessoa que consegue fazer justiça com as próprias mãos? f) Quando a oração indicar o dia do mês, o verbo concorda no singular ou no plural, dependerá da intenção: Hoje é (dia) 11 de setembro. (dia específico) // Hoje são 11 de setembro. (dias decorridos até a data)

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PONTUAÇÃO

VÍRGULA

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Estando a oração em ordem direta (seus termos se sucedem na seguinte progressão: sujeito → verbo → complementos do

verbo (objetos) → adjunto adverbial), isto é, sem inversões ou intercalações, o uso da vírgula é, de modo geral, desnecessário.

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Não se usa vírgula separando termos que, do ponto de vista sintático, ligam-se diretamente entre si.

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Sujeito e predicado

Todos os alunos da sala foram advertidos. Sujeito predicado

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Verbo e seus objetos

O trabalho custou sacrifício aos realizadores. V.T.D.I. O.D. O.I.

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Entre complemento nominal; entre nome e adjunto adnominal.

A surpreendente reação do governo contra os sonegadores despertou reações entre os empresários. adj. adnominal nome adj. adn. complemento nominal

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Adjunto adnominal

O adjunto adnominal é um termo que vem associado a um nome que preenche a posição de núcleo de uma função sintática modificando, especificando ou precisando o seu sentido, no

contexto.

Ex.: Os bons alunos saíram da escola. Adj. adnominal Nome

Os adjuntos adnominais costumam ser expressos por: - adjetivos;

- locuções adjetivas; - artigos definidos e indefinidos;

- pronomes adjetivos possessivos; - numerais adjetivos

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Complemento Nominal

Alguns advérbios e nomes (substantivos e adjetivos), da mesma forma que alguns verbos, podem requerer um complemento para completar o seu sentido. Esses complementos são chamados de complementos nominais, vêm sempre antecedidos por preposições.

Ex: Os estudantes protestaram contra a paralisação dos professores. nome de significação transitiva complemento nominal

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Usa-se vírgula para marcar intercalação: a) do adjunto adverbial O café, em razão da sua abundância, vem caindo de preço. b) da conjunção: Estão produzindo, todavia, altas quantidades de alimentos. c) das expressões explicativas ou corretivas: As indústrias não querem abrir mão de suas vantagens, isto é, não querem abrir mão dos lucros altos.

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Usa-se vírgula para marcar inversão: a) do adjunto adverbial (colocado no início da oração): Depois das sete horas, todo o comércio está de portas fechadas. b) dos objetos pleonásticos antepostos ao verbo: Aos pesquisadores, não lhes destinaram verba alguma. c) do nome de lugar anteposto às datas: Recife, 15 de maio de 1982.

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Usa-se a vírgula para marcar elipse (omissão) do verbo: Nós queremos comer pizza; e vocês, churrasco.

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Usa-se a vírgula para isolar: - o aposto: São Paulo, considerada a metrópole brasileira, possui um trânsito caótico.

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Usa-se a vírgula para isolar: - o vocativo: Ora, Thiago, não diga bobagem.

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O uso da vírgula antes da conjunção “mas” O uso da vírgula antes do “mas” não é obrigatório em todas as situações.

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Uso da vírgula antes da conjunção adversativa “mas”

O uso da vírgula antes do “mas” será obrigatório quando essa conjunção ligar orações em um mesmo período. Nesse caso, o “mas” marcará uma oração coordenada adversativa, indicando relação de oposição entre as unidades ligadas. Veja os exemplos:

Ele estudou muito, mas foi mal na prova de matemática. Faz frio lá fora, mas não vou levar meu casaco. Marcamos o encontro no parque, mas ela não compareceu.

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Vale lembrar que a regra também vale para outras conjunções adversativas, como “porém”, “todavia”, “entretanto” e “contudo”: Ele falou muito, porém não disse nada. A professora explicou a matéria, todavia a turma não entendeu. Nós viajaríamos nas férias, entretanto houve um imprevisto. Disse que iria à festa, contudo preferiu ficar em casa.

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Observação: A vírgula só deve ser empregada depois das conjunções adversativas quando essas estiverem precedidas por um verbo.

Cantou mas, dançou pouco.

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O uso da vírgula antes da conjunção “mas” será facultativo quando esse “mas” localizado no meio do período possuir valor aditivo, isto é, quando estiver em uma construção que some ideias, como o “mas também”. Observe: Não só os alunos mas também os professores e professoras divertiram-se no passeio. ou Não só os alunos, mas também os professores e professoras divertiram-se no passeio.

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Quando a conjunção “mas” aparecer no início da frase e depois dela aparecer uma frase intercalada, esta deverá vir entre vírgulas: Mas, disse o deputado, não sairei daqui antes de confirmar a decisão.

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Mitos e verdades sobre a vírgula...

Não queremos você aqui!

Não, queremos você aqui!

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Mitos e verdades sobre a vírgula... Duas frases idênticas, em palavras, mas diversas em significado. Queremos você aqui? Depende da vírgula!

Não queremos você aqui! Não, queremos você aqui!

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Mitos e verdades sobre a vírgula...

A vírgula é sinônimo de pausa?

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Mitos e verdades sobre a vírgula... Mito, pois nem toda pausa leva vírgula. Depende da leitura, da respiração, logo, não explica vírgula. Os alunos da faculdade de Letras, voltaram de um intercâmbio no Canadá. (errado)

Os alunos da faculdade de Letras voltaram de um intercâmbio no Canadá. (certo)

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Mitos e verdades sobre a vírgula...

Nunca coloque uma vírgula antes do “e”!

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Mitos e verdades sobre a vírgula...

Não é bem assim... Conheça algumas situações em que o uso da vírgula antes do “e” é permitido: Quando o “e” integra a expressão “e sim”: Ele não era um bom aluno, e sim um mau exemplo. (Ele não era um bom aluno, mas sim um mau exemplo).

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Mitos e verdades sobre a vírgula...

Não é bem assim... Conheça algumas situações em que o uso da vírgula antes do “e” é permitido: Quando o “e” liga duas orações cujos sujeitos são diferentes: Eu fui para a escola, e Laura foi para o trabalho.

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Para separar itens em uma enumeração (comuns em leis):

Art. 1º A locação de imóvel urbano regula-se pelo disposto nesta Lei. Parágrafo único. Continuam regulados pelo Código Civil e pelas leis especiais: a) as locações: 1. de imóveis de propriedade da União, dos Estados dos Municípios, de suas autarquias e fundações públicas; 2. de vagas autônomas de garagem ou de espaços para estacionamento de veículos; 3. de espaços destinados à publicidade.

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Para separar orações coordenadas muito extensas ou que já possuam vírgula:

“Às vezes, também a gente tem o consolo de saber que alguma coisa

que se disse por acaso ajudou alguém a se reconciliar consigo mesmo ou com a sua vida; sonhar um pouco, a sentir uma vontade de fazer coisa

boa.” (Rubem Braga)

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É utilizado para orações explicativas intercalas em enumeração:

Neste item temos descrito os seguintes aspectos: folhas, para serem utilizadas pela secretaria; canetas, para serem entregues aos participantes; projetor, para ser utilizado na apresentação e cadeiras, para que todos estejam confortáveis.

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QUE

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A palavra “que” pode exercer diferentes funções sintáticas na construção dos enunciados.

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a) Conjunção coordenativa explicativa: liga duas orações coordenadas, e a segunda oração é uma explicativa.

Não insista, que eu não lhe emprestarei dinheiro!

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b) Conjunção coordenativa aditiva: liga duas orações coordenadas, e a segunda oração é uma aditiva. Elas reclamavam que reclamavam, até que, finalmente, foram atendidas.

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c) Conjunção coordenativa alternativa: liga duas orações coordenadas, e a segunda oração é uma alternativa. Uma que outra roupa servia-lhe perfeitamente.

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d) Conjunção subordinativa substantiva: liga a oração principal à subordinada substantiva (subjetiva objetiva direta, objetiva indireta, completiva nominal, predicativa, apositiva). Parece que vai chover.

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e) Conjunção subordinativa causal: liga a oração principal à oração subordinada adverbial causal. Ele nunca me visita, que o trabalho o impede de viajar por muito tempo.

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f) Conjunção subordinativa consecutiva: liga a oração principal à subordinada adverbial consecutiva. Ele ficou tão enciumado que mandou desligar o telefone.

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g) Conjunção subordinativa concessiva: liga a oração principal à subordinada adverbial concessiva. Relevante que seja esta informação, não me interessa.

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h) Conjunção subordinativa comparativa: liga a oração principal à subordinada adverbial comparativa. Viajar de avião é mais prazeroso do que viajar de carro.

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i) Conjunção subordinativa final: liga a oração principal à subordinada adverbial final. Vamos torcer, que a economia melhore.

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j) Pronome relativo: inicia oração subordinada adjetiva e possui a mesma função do termo a que se refere. Gosto de pessoas que tenham bom humor.

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k) Pronome interrogativo: inicia uma unidade interrogativa direta ou indireta e pode ter a função de adjunto adnominal ou de um dos termos da oração. Queremos entender o que você quis realmente dizer naquele momento? (núcleo do objeto direto do verbo entender)

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l) Pronome indefinido: aparece em unidades exclamativas com a função de adjunto adnominal. Que notícia maravilhosa você acaba de me dar!

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m) Substantivo: aparece escrito com um acento circunflexo e possui a função de núcleo do adjunto adnominal de um dos termos da oração. Essa pintura tem um quê de Picasso.

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n) Advérbio: possui a função de adjunto adverbial de intensidade e é utilizado para intensificar um adjetivo ou um advérbio. Que inocente fui em acreditar em suas juras de amor!

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o) Preposição: na linguagem coloquial, pode ser equivalente à preposição de, e também pode ter valor das preposições acidentais salvo, exceto e senão. Temos que (=de) estudar para as provas. Compareceu à reunião sem outras justificativas que (=senão) as apresentadas anteriormente.

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p) Interjeição: para manifestar espanto, perplexidade, admiração, surpresa; expressão típica de frases construídas com o uso de interjeições. Quê! Tal medida é absurda!

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q) Partícula de realce: não possui função sintática e é utilizada apenas para dar realce, portanto, pode ser retirada do enunciado sem que haja prejuízo para a compreensão dele. Que saudades que eu tenho dos nossos momentos juntos!

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Referências BECHARA, Evanildo. Lições de Português pela análise sintática. Brasil: Nova Fronteira, 2014. _________________. Moderna gramática portuguesa. Brasil: Nova Fronteira, 2015. FRACO, Carlos Alberto. Novo acordo ortográfico. Disponível em: <https://www.escrevendoofuturo.org.br/EscrevendoFuturo/arquivos/187/novoacordo2.pdf>. Acesso em: 07 ago. 2017. GASPARINI, Cláudia. Os 50 erros de português mais comuns no mundo do trabalho. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/carreira/os-50-erros-de-portugues-mais-comuns-no-mundo-do-trabalho/>. Acesso em: 07 ago. 2017. HOUAISS, Antonio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Brasil: Objetiva, 2009. MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm#_Toc26002153>. MANUAL DE REDAÇÃO – PUCRS. Disponível em: <http://pucrs.br/manualred/tratamento.php>. UOL. Português- UOL. Disponível em: <http://portugues.uol.com.br/>.

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