Comunidade HUPE apoia a coleta seletiva de papel T Educação 2013.pdf · Casal de cegos é exemplo...

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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Jornal Ano 6 - Nº 60 JULHO 2013 Coordenadoria de Comunicação Social Educação para crianças internadas Pág. 2 Casal de cegos é exemplo de vida Pág. 4 GENTE QUE FAZ Clínica de artrite inicial oferece atendimento precoce Pág. 3 Núcleo Perinatal comemora 7 anos de existência Pág. 3 Comunidade HUPE apoia a coleta seletiva de papel Dalila Passos (ao centro) entrega certificado a um dos setores do HUPE que vem participando da coleta seletiva T rês toneladas de papel. O número revela um balanço positivo no pri- meiro semestre de 2013 do Proje- to de Extensão de Reciclagem de Papel (PERP), liderado pela professora Luciana Assad, do Treinamento de Enfermagem. Na Semana do Meio Ambiente - de 3 a 6 de junho – os integrantes entregaram certi- ficados aos setores do HUPE que contribu- íram para a coleta seletiva entre os meses de janeiro e junho. No início do projeto, em 2009, 18 divisões do hospital aderiram à prática do descarte correto de papéis. Atu- almente, são 34 divisões: “Vários setores têm solicitado receber as lixeiras, o que vem garantindo adesão da comunidade lo- cal”, diz a coordenadora de campo, Dalila Passos. A iniciativa une os conceitos de preser- vação ambiental, economia sustentável e responsabilidade social. A segregação do papel diminui consideravelmente a gera- ção de resíduos sólidos, atendendo às nor- mas governamentais e contribuindo para a preservação do meio ambiente. O material reciclável é repassado às cooperativas de catadores de papel, o que ajuda a ativar o negócio e beneficia famílias que depen- dem da atividade. Apesar da boa repercussão, o PERP encontra alguns desafios para aumentar a abrangência e consolidar a conscienti- zação das pessoas, principalmente com os novos funcionários que ainda não conhecem os procedimentos da coleta. Dalila Passos aponta soluções: “Procura- mos orientar os residentes e mostramos as ideias. No caso do setor de higiene e limpeza (responsável pelo recolhimen- to de todo o resíduo do HUPE) fazemos uma capacitação com os funcionários”. A coordenação do projeto também pretende aumentar a inspeção da coleta, procuran- do garantir a eficácia. Em quatro anos de atividades no hos- pital e na Faculdade de Enfermagem, o PERP vem alertando para a importância do gerenciamento de resíduos nos con- textos social, econômico, político e edu- cacional. Outros setores como Banco de Sangue, CTI Geral, Serviço de Urologia, SEPAC, Núcleo Perinatal, Farmácia Am- bulatorial e Serviço de Pacientes Exter- nos incluíram a coleta seletiva de papel na rotina de trabalho, comprovando que não há restrição a parte administrativa e revelando a tendência da comunidade HUPE a aderir ao projeto.

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Hospital Universitário pedro ernesto

JornalAno 6 - Nº 60

julho 2013

Coordenadoria de Comunicação Social

Educação para crianças

internadas

Pág. 2

Casal de cegos é exemplo de vida

Pág. 4

GENTE QUE FAZ

Clínica de artrite inicial oferece atendimento

precoce

Pág. 3

Núcleo Perinatal comemora 7 anos

de existência

Pág. 3

Comunidade HUPE apoia a coleta seletiva de papel

Dalila Passos (ao centro) entrega certificado a um dos setores do HUPE que vem participando da coleta seletiva

T rês toneladas de papel. O número revela um balanço positivo no pri- meiro semestre de 2013 do Proje-

to de Extensão de Reciclagem de Papel (PERP), liderado pela professora Luciana Assad, do Treinamento de Enfermagem. Na Semana do Meio Ambiente - de 3 a 6 de junho – os integrantes entregaram certi-ficados aos setores do HUPE que contribu-íram para a coleta seletiva entre os meses de janeiro e junho. No início do projeto, em 2009, 18 divisões do hospital aderiram à prática do descarte correto de papéis. Atu-almente, são 34 divisões: “Vários setores têm solicitado receber as lixeiras, o que vem garantindo adesão da comunidade lo-cal”, diz a coordenadora de campo, Dalila Passos.

A iniciativa une os conceitos de preser-vação ambiental, economia sustentável e responsabilidade social. A segregação do papel diminui consideravelmente a gera-ção de resíduos sólidos, atendendo às nor-mas governamentais e contribuindo para a preservação do meio ambiente. O material reciclável é repassado às cooperativas de catadores de papel, o que ajuda a ativar o negócio e beneficia famílias que depen-dem da atividade.

Apesar da boa repercussão, o PERP encontra alguns desafios para aumentar a abrangência e consolidar a conscienti-zação das pessoas, principalmente com os novos funcionários que ainda não conhecem os procedimentos da coleta. Dalila Passos aponta soluções: “Procura-mos orientar os residentes e mostramos as ideias. No caso do setor de higiene e limpeza (responsável pelo recolhimen-to de todo o resíduo do HUPE) fazemos uma capacitação com os funcionários”. A coordenação do projeto também pretende aumentar a inspeção da coleta, procuran-do garantir a eficácia.

Em quatro anos de atividades no hos-pital e na Faculdade de Enfermagem, o PERP vem alertando para a importância do gerenciamento de resíduos nos con-textos social, econômico, político e edu-cacional. Outros setores como Banco de Sangue, CTI Geral, Serviço de Urologia, SEPAC, Núcleo Perinatal, Farmácia Am-bulatorial e Serviço de Pacientes Exter-nos incluíram a coleta seletiva de papel na rotina de trabalho, comprovando que não há restrição a parte administrativa e revelando a tendência da comunidade HUPE a aderir ao projeto.

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A internação de crianças, principalmente as que já estão em idade escolar, acabam impondo limites à so-cialização e às interações que ela faria, normalmente, no ambiente estudantil.

Crianças em idade escolar internadas em hospitais, requerem atenção especial a fim de que não percam as rotinas escolares e sociais. Pensando em uma maneira de deixar esses pequenos pacientes mais próximos da realidade escolar, foi instalada no HUPE a Classe Hos-pitalar.

Essa especialidade de ensino tem inúmeras vanta-gens: por ser política pública, definida pelo Ministério da Educação, ela protege o desenvolvimento e contribui para a reintegração à escola após a alta da criança; e porque os profissionais acompanham os resultados na prática, que são mensurados através de relatórios, e principal-mente, pela felicidade das crianças ao chegarem em sala de aula.

Para a professora da Faculdade de Educação da UERJ e responsável pela Classe Hospitalar no HUPE, Teresa Ydalgo, “elas não querem horário de merenda, e não querem intervalos. Querem atividades e dever de casa. Ou seja, querem viver o dia a dia da escola regu-lar”. O trabalho é árduo porque o planejamento escolar do professor é muito minucioso. Os temas e as atividades da semana são definidos de acordo com a necessidade de cada aluno. Quando eles chegam à Classe Hospita-lar, muitas vezes, se percebe que existe um confronto de realidade, sendo necessário refazer todo o trabalho.

Atendimento pedagógico no ambiente hospitalar

Apesar dos esforços dos profissionais envolvidos no processo de implantação das Classes Hospitalares, em todo o país, ainda é preciso maior atenção no reconheci-mento do direito à educação para crianças e adolescentes hospitalizados. “Em geral, o projeto funciona com a boa vontade das pessoas e essa boa vontade vem da compre-ensão da importância desse trabalho”, acrescenta Teresa.

No HUPE, a Classe Hospitalar funciona de 2ª a 6ª feira, das 13h às 17h e é composta por duas bolsistas da Fa-culdade de Educação. Atende, em média quatro crianças/mês, no leito, no Isolamento, na Emergência Infantil e na Enfermaria de Pediatria, onde se encontra a sala de aula.

O chefe da Unidade Docen-te Assistencial de Urologia do HUPE, Ronaldo Damião, recebeu o prêmio Cistoscópio de Ouro con-cedido pela Faculdade de Medici-na da Universidade de São Paulo, em maio. O prêmio é entregue aos urologistas com reconhecido valor dentro da referida comuni-dade e que tenham contribuições relevantes ao ensino e pesquisa da Urologia no Brasil. O profes-sor Damião já havia recebido a Medalha Juscelino Kubitschek, a maior honraria da especialidade no Brasil.

A escolha foi feita por uma co-missão, que levou em conta os seguintes critérios: formação de

Urologista do HUPE é premiado em São Paulo

discípulos em nível de pós-gradua-ção; produção intelectual; formação de novos centros, e unidades assis-tenciais e de pesquisa.

Coordenador da UDA de Uro-logia do HUPE desde 2000, Ro-naldo Damião entende que a especialidade depende de uma ação conjunta, e divide o méri-to: “Eu recebi o prêmio, mas ele pertence à Instituição. Ganhei a Medalha Juscelino Kubitschek e o Cistoscópio de Ouro em decor-rência do trabalho que é realiza-do aqui dentro do HUPE. Somos um grupo que produz cientifica-mente para o desenvolvimento da Urologia brasileira”, avalia Damião, que também ressaltou a importância da equipe multidisci-plinar que abrange Enfermagem, Cirurgia Geral, Nutrição, Serviço Social e Psicologia.

O Professor Ronaldo Damião (à direita) recebe o Cistoscópío de Ouro durante o Highlights Urologia-USP, um dos eventos mais conceituados sobre a especialidade.

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taClínica de Artrite Inicial abranda gravidade da doença

Qual a importância do diagnóstico precoce no caso da AR?Geraldo - Qualquer que seja a doença crônica, quanto mais cedo for diagnosticada, mais facilmente se consegue o controle. No caso da AR, se há mui-ta demora em começar a tratar esse processo infla-matório, as articulações ficam comprometidas para sempre. Em dois anos, 70% das pessoas já têm al-gum tipo de erosão na articulação.

Qual o motivo principal na demora para procura do reumatologista?Geraldo – Quando se começa com dor nas juntas, normalmente as pessoas vão procurar a emergência, ortopedistas ou clínicos gerais, que, na intenção de aliviar o incômodo, prescrevem uma medicação. A dor melhora mas a infecção continua progredindo.

Em média, quanto tempo até que cheguem ao especialista?Geraldo – Em geral, quando a defor-midade se torna visível é que o mé-dico que está acompanhando envia o paciente para um reumatologista. Se o profissional não tiver um certo grau de profissionalização, ele demora para fazer o diagnóstico.

E quanto aos profissionais envolvi-dos nesses atendimentos?Geraldo – Este é um dos pontos im-portantes em que estamos trabalhan-

do, a capacitação dos médicos que fazem a atenção básica para saberem se a pessoa que chega com dor nas juntas, rigidez prolongada pela manhã, den-tre outros sintomas, pode ter uma artrite. Se pode, deve ser investigada por profissional especializado.

Como funciona a captação desses pacientes em fase inicial?Geraldo – A ideia do nosso serviço é fazer com que a população entenda que nem toda dor nas juntas é reumatismo. É fundamental que a pessoa saiba qual é seu tipo de reumatismo, o que estamos fazendo através de campanhas.

Qual a estrutura atual da CAI?Geraldo – Estamos em oito salas, que a princípio são utilizadas na pré consulta, ultrassom, laboratório e atendimento; oito residentes, nove médicos, quatro professores, uma enfermeira, uma técnica em enfer-magem e estamos aguardando um fisioterapeuta.

O diagnóstico precoce da Artrite Reumatóide (AR) evita a destruição das articulações e permite controlar a doença mais facilmente. Por esse motivo, foi criada a Clínica de Artri-te Inicial (CAI), na Policlínica Piquet Carneiro, com o objetivo de oferecer um tratamento na fase inicial e tentar mudar um pouco o quadro desses pacientes, como nos conta o profes-sor e médico reumatologista, Geral-do Castelar, responsável pela CAI.

Profissionais e estudantes tiveram oportunidade de aprendizado nas últimas semanas no Anfiteatro Ney Pal-meiro. O Simpósio “Cirurgia Hepatobiliar em Foco 2013”, realizado em junho, reuniu interessados no estudo das ne-oplasias hepáticas. O evento foi organizado pelo Departa-mento de Cirurgia Geral da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ, que objetivou a apresentação e o debate das téc-nicas mais atuais para o tratamento, privilegiando a aborda-gem multidisciplinar.

A programação contou com a participação de palestran-tes, moderadores e comissão científica, dentre eles, o Dire-tor do Programa de Cirurgia Hepatobiliar da Universidade Norte-Americana de Medicina Johns Hopkins, Dr. Timothy M. Pawlik.

Outro evento foi o simpósio em comemoração ao 7º ani-versário do Núcleo Perinatal do Hospital Universitário Pedro Ernesto, que enalteceu a assistência à gestantes e recém nascidos de alto risco. Durante esses sete anos, houve uma produção significativa de trabalhos científicos, dissertações e teses, além do desenvolvimento de programas de ensino

Mês de junho é marcado por simpósios no HUPEe capacitação continuada.

Foram abordados importantes temas, como perinato-logia, melhora das condições de trabalho da equipe e no atendimento aos pacientes e ação integrada das várias ca-tegorias profissionais.

Julho também reserva outros simpósios para profissio-nais e estudantes. Confira a programação na seção ANOTA AÍ do Jornal HUPE.

Da esquerda para a direita, Vera Abelenda, Katia Coutinho, Paulo Garabini, Daiana Evangelista e Fernanda Melino - equipe multidisciplinar da UTI neonatal do Hupe

ExpEdIENTE

ANOTA AÍ ANOTA AÍ Gente que faz

Diretor do HUPE: Rodolfo Acatauassú NunesVice-diretor: Maurílio Pereira de Carvalho SalekCoordenadoria de Comunicação Social do HUPECoordenação: Marilda Santos

Equipe de Reportagem: Anaise Alvernaz e Thiago MarconiRevisão: Alba MoraesEdição: Marilda SantosDiagramação: Paulo Carvalho e Geferson Gomes CoutinhoFotos: COMHUPE

Projeto Gráfico: Robson Carlos Impressão: Gráfica UERJEmail: [email protected].: (21) 2868-8158 / 8448Tiragem: 2000 exemplares

Esta seção é permanente. Não deixe de nos enviar informações sobre seu evento

DICaS De SaÚDe

Banco de leite do hupEPrecisa de vidros de maionese e de café

solúvel para coleta do leite materno.Informações: Recepção do Núcleo

Perinatal ou pelo telefone: 2868-8208

programe-se

Cardiologia no Século XXICardiologia no Século XXI

Congresso Científico do Hupe Congresso Científico do Hupe

51°51°Inscrições para os trabalhos científicos, formato pôster ou tema livre, estarão abertas de

até 26 de julho.

Aproveite o inverno para emagrecer

2º Simpósio de Enfermagem em Nefrologia uERjdata: 18 e 19 de julholocal: Anfiteatro Ney Palmeirohorário: 8h às 17hInformações: [email protected]

III Encontro de psicoterapia e psicanálise da udA de psiquiatria hupE/FCM/uERjdata: 8 de agostolocal: Anfiteatro Ney Palmeirohorário: 8h50 às 12h15Informações e Inscrições: [email protected] Tel: 2868-8612

II Simpósio de Tratamento de Feridas do hupEdata: 05 e 06 de setembrolocal: Anfiteatro Ney Palmeirohorário: 8h às 17hInformações e Inscrições: www.cepuerj.uerj.br (de 05/07 até 15/08)

Você sabia que o inverno pode ser nosso aliado para a perda de peso? Na estação mais fria do ano o corpo perde ca-lor mais facilmente e, na tentativa de manter a temperatura constante, o organismo aumenta a pro-dução interna de calor ace-lerando o metabolismo e o gasto calórico diário.Mas muita calma nessa hora!Não é porque a queima calórica é maior no inverno que você pode sair comen-do tudo que vê pela frente. Aproveite esse efeito ema-grecedor se alimentando

corretamente na estação mais fria do ano.• Aposte em proteínas

para priorizar a sacieda-de;

• Não deixe de ingerir sa-ladas e frutas. Além de conter menos calorias, fornecem vitaminas e sais minerais, nos prote-gendo de gripes e res-friados;

• Prepare vitaminas com leite desnatado;

• Utilize macarrão e arroz integral;

• Prefira os queijos bran-cos;

• Abuse das sopas.O clima frio também tem

influência na pressão ar-terial. Durante o inverno, nossos vasos sanguíneos “se contraem” para con-servar o calor do corpo, isso faz com que aumen-tem os casos de pressão alta. Uma boa dica do médico e professor do HUPE, Antônio Felipe Sanjuliani, é utilizar o chá verde, rico em polifenóis, que estão entre os princi-pais compostos químicos com ação positiva na saú-de humana. Bastam três xícaras todos os dias, por quatro semanas, para se observar uma melhora na pressão.

UERJ receberá símbolos da Jornada Mundial da Juventude

Dia 11 de julho a UERJ receberá a Cruz e Íco-ne da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Estão previstos para chegar às 12h30, no campus Maracanã. Na ocasião, haverá forte divulgação para sensibilizar os estudantes na doação sangue. Todos estão, desde já, convidados a par-ticipar. Entre nessa jornada conosco e torne-se um doador!

Procurar sentido na vida, em meio às dificuldades perma-nentes, não é um exercício fá-cil, mas possível de se realizar. No setor de Raio X do HUPE, a história de um casal justifica a tese. José Henrique Teodoro e Diomar Coutinho, deficientes visuais e estão há 27 anos cum-prindo suas funções.Natural de Nova Friburgo, José Henrique teve o seu primeiro contato com a cearense Diomar no Instituto Benjamim Constant, quando realizaram o curso pro-fissionalizante em câmara es-cura. A união foi concretizada após novos encontros. O matri-mônio gerou apoio mútuo para o desenvolvimento profissional, e ambos começaram nos Hos-pitais Miguel Couto e Salgado Filho, antes de chegarem ao HUPE, em 1986.Diomar e José Henrique pro-curam manter relacionamentos harmoniosos no trabalho, mes-mo sabendo que as limitações podem significar serem pre-teridos para funções e tarefas mais específicas. De maneira geral, observam que há solida-riedade e integração social de seus colegas.A trajetória do casal serve de inspiração para os mais de dois milhões de pessoas no Brasil que possuem algum grau de deficiência visual, segundo a OMS. Eles dão lições de deter-minação: “Há esperança, sim. Só depende de cada um”, afir-ma José Henrique. “Tem que ir à luta e tentar fazer o possível. Não devemos nos entregar aos nossos problemas”, conclui Diomar.

JoSé HENriQUE

TEodoro E dioMAr

CoUTiNHo