Oratória Prof.: Alessandro Rocha. Conceito de Oratória Simplesmente, é a arte de falar em público!
Conceito de arte
-
Upload
kardovsky -
Category
Technology
-
view
46.312 -
download
1
description
Transcript of Conceito de arte
Evolução do conceito Arte
Ricardo Lima
Turma E
Índice
1. Introdução
2. Arte antiga
3. Arte da Idade Média
4. Arte Moderna
5. Arte contemporânea
6. Conclusão
7. Bibliografia
1. Introdução
O conceito de arte é extremamente subjectivo e varia de acordo com a cultura a ser analisada, período histórico ou até mesmo do indivíduo em questão.
Não se trata de um conceito simples e vários artistas e pensadores já se debruçaram sobre ele.
O Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, segunda edição), em duas de suas definições da palavra arte assim se expressa:
«Actividade que supõe a criação de sensações ou de estados de espírito, de carácter estético, carregados de vivência pessoal e profunda, podendo suscitar em outrem o desejo de prolongamento ou renovação». «A capacidade criadora do artista de expressar ou transmitir tais sensações ou sentimentos.»
Independente da dificuldade de definição do que seja a arte, o fato é que ela está sempre presente na história humana, sendo inclusive um dos factores que a diferenciam dos demais seres vivos.
Além disso, a produção artística pode ser de grande ajuda para o estudo de um período ou de uma cultura particular, por revelar valores do meio em que é produzida.
2. Arte antiga
É na Antiguidade que surgem os primeiros conceitos teóricos a respeito da sistematização e estudo das artes. Ainda que cubra um período bastante longo, destaca-se aí a formulação da estética clássica, reunindo as culturas, grega e romana.
Durante praticamente toda a Antiguidade, a arte esteve bastante associada às necessidades formais dos rituais religiosos: as várias formas de produção artística (pintura, escultura, arquitectura), buscavam de alguma forma trazer para o mundo mortal os valores do mundo divino. Esta visão de arte é especialmente encontrada nos egípcios e babilónios. Os gregos e romanos, porém, ainda que cultivem esta necessidade, caminharão para uma arte com novos significados. A arte, para eles, tornar-se-á uma forma de humanismo.
3. A Arte da Idade Média:
A Igreja Católica assume neste período um papel de extrema importância filtrando todas as produções científicas e culturais, fazendo com que muitas obras artísticas tenham temática religiosa.
A Arte na Idade Média caracterizando-se essencialmente na igreja, teve também ela a sua quota-parte da evolução, seja na, Arquitectura, na Literatura ou na Música.
A nível Arquitectónico na Idade Média posso destacar os edifícios Góticos que passaram a ser mais altos, mas menos extensos. As paredes passaram a ser menos espessas e mais altas, por isso, houve uma diminuição do número de contrafortes utilizados. Devido a isto, as paredes eram rasgadas por inúmeras e enormes janelas e vitrais que, ao contrário do estilo Românico, deram uma maior luminosidade e claridade ao interior dos edifícios.
4. Arte Moderna
Arte Moderna é o termo genérico usado para designar a maior parte da produção artística do fim do século XIX até meados dos anos 1970 (embora não haja consenso sobre essas datas e alguns de seus traços distintivos]), enquanto que a produção mais recente da arte é chamada frequentemente de arte contemporânea (alguns preferem chamar de arte pós-moderna).
A arte moderna se refere a uma nova abordagem da arte em um momento no qual não mais era importante que ela representasse literalmente um assunto ou objecto (através da pintura e da escultura) -- o advento da fotografia fez com que houvesse uma diminuição drástica na demanda por certos meios artísticos tradicionais, a pintura especialmente. Ao invés disso, e é aí que a ideia de moderno começa a tomar forma, os artistas passam a experimentar novas visões, através de ideias inéditas sobre a natureza, os materiais e as funções da arte, e com frequência caminhando em direcção à abstracção. A noção de arte moderna está estreitamente relacionada com o modernismo.
5. Arte contemporânea
Após a Segunda Guerra Mundial, sobrepõe-se aos costumes a necessidade da produção em massa. Quando surge um movimento na arte, esse movimento revela-se na pintura, na literatura, na moda, no cinema, e em tantas outras artes tão diferentes. Sendo a arte transcendente, para um determinado movimento surgir é muito provável que surja antes na sociedade.
A arte começa a incorporar ao seu repertório questionamentos bem diferentes das rupturas propostas pelas Arte Moderna e as Vanguardas Modernistas.
Este período evidencia-se fulminantemente na década de 60, com o aviso de uma viagem ao espaço. As formas dos objectos tornam-se, quase subitamente, aerodinâmicas, alusivas ao espaço, com forte recorrência ao brilho do vinil. Na década de 70 a arte contemporânea é um conceito a ter em conta. Surge, enfim a Op Art, baseada na «geometrização» da arte, Pop Art, (principais artistas: Andy Warhol e Roy Liechtenstein) baseada nos ícones da época, no mundo festivo dos setentas, uma arte comercial, que mais tarde se tornaria uma arte erudita.
6. Conclusão
A Arte não é expressão de nada, a não ser de si mesma. Tem uma vida independente, tal como o Pensamento a tem, e desenvolve-se estritamente por caminhos próprios. Não é necessariamente realista numa época de realismo, nem espiritual numa época de fé. Longe de ser uma criação do seu tempo, está normalmente em posição frontal a ele, e a única história que preserva para nós é a história da sua própria evolução. Por vezes, retrocede sobre si mesma, e faz reviver alguma forma antiga, como aconteceu como o movimento arcaizante da arte grega tardia, ou no movimento pré-rafaelita dos nossos dias. Noutras alturas, antecipa por completo a sua época, e produz num dado século obras que exigirão um outro século para serem percebidas, apreciadas e fruídas. Em circunstância alguma reproduz a sua época. Passar da arte de uma época à época em si é o grande erro que todos os historiadores cometem.
7. Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_da_Idade_M%C3%A9dia