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Conceitos de Probabilidade Tema 2

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Conceitos de Probabilidade

Tema

2

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AULA VII

Conceitos de Probabilidade

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Probabilidade

Apresentaremos aqui os conceitosbásicos da teoria da probabilidade quejulgamos necessários para que vocêcompreenda as técnicas de estimação devalores, tópico que será abordado emoutra aula.

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Probabilidade

Definição - As probabilidades são medidasestatísticas que medem o grau de incerteza daocorrência de um de determinado fenômeno.

Exemplos: ao jogarmos uma moeda para o ar, nãosabemos se cairá cara ou coroa. O que se pode fazeré calcular a probabilidade de sair cara ou coroa. Damesma forma, ao se lançar um produto novo nomercado, não se tem certeza do grau de suaaceitabilidade. Pode-se, entretanto, baseado empesquisas, calcular a probabilidade do produto seraceito.

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Probabilidade

Alguns conceitos

Fenômeno aleatório - Na teoria das probabilidades,qualquer acontecimento cujo resultado é incertodenomina-se fenômeno aleatório, ou seja, dependedo acaso.

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Probabilidade

Espaço amostral - Trata-se do conjunto de todos osresultados possíveis de um fenômeno aleatório.Pode ser representado pela letra S. Por exemplo: nolançamento de um dado, o espaço amostral éformado pelos números 1, 2, 3, 4, 5, e 6, assimcaracterizado:

S = (1, 2, 3, 4, 5, 6)

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Probabilidade

No lançamento de uma moeda, o espaço amostral éS = (cara, coroa).

Ao se fazer uma pesquisa de mercado, a quantidadede pessoas ouvidas para opinar sobre a aceitaçãode um novo produto seria o espaço amostral.

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Probabilidade

Eventos - Um conjunto qualquer de resultados deum fenômeno aleatório.

Por exemplo, no lançamento de um dado, um eventopoderia ser a saída de um número par. Se o espaçoamostral é representado por S, o evento pode serrepresentado por A.

Então: espaço amostral S = (1, 2, 3, 4, 5, 6).

Evento = sair um número par = A = (2, 4, 6).

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Probabilidade

Evento Certo: evento que possui os mesmos elementos do espaço amostral, (E= S )

E: a soma dos resultados dos dois dados é menor ou igual a 12E = S ; n(E)=36

Evento Impossível: evento igual ao conjunto vazio (E = ∅. )

E : o número do primeiro dado é igual a seteE = ∅ ; n(E)=0

Evento Simples: evento que possui um único elemento

E : a soma dos resultados nos dois dados é igual a 12.E =(6,6) ; n(E)=1

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Cálculo de Probabilidades

Chamamos de probabilidade de um evento A:

P(A) =

n(A) = ocorrência de certo número de resultadosfavoráveis;

N(S) = número total de resultados que podemocorrer em um determinado experimento.

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Cálculo de Probabilidades

Exemplo: a partir do lançamento de um dado,calcula-se a probabilidade de sair um número par. Ototal de possibilidades é formado pelos seis números(1, 2, 3, 4, 5, 6) e os resultados que são favoráveissão os números pares (2, 4, 6). Então, aprobabilidade de sair um número par é:

P(A) =

=

= 0,5 = 50%

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Cálculo de Probabilidades

E se o evento for a saída do número quatro, aprobabilidade é de:

P(A) =

= 0,166666... ≅ 16,7%

Pois só existe um evento favorável dentro de seispossibilidades.

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Probabilidade

Nessa definição de probabilidade, está implícito oenfoque clássico, ou seja, há a pressuposição deque todos os resultados são igualmente possíveis.

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Probabilidade

No exemplo do lançamento de um novo produto, oenfoque é diferente, pois nesse caso o cálculo deprobabilidade está baseado no conceito defrequência relativa, ou seja, se das cem pessoasouvidas, trinta disseram aceitar o novo produto, aprobabilidade de aceitação é de 30 sobre 100 – (30 /100) = 30%.

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Probabilidade

Outro exemplo baseado em frequência relativa:

Em uma pequena loja de calçados, dos cem paresvendidos no último mês, quinze foram compradospor consumidores que calçavam números superioresa 43.

Quanto se espera vender de sapatos de tamanhosuperior a 43 no próximo mês, ou seja, qual é aprobabilidade de vendas de pares de sapatos detamanho superior a 43 no próximo mês?

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Probabilidade

A solução é baseada no conceito de frequênciarelativa.

Se de cem pares vendidos, quinze eram de númerossuperiores a 43, 15% do total era dessa numeração.No próximo mês, há a probabilidade de que, dototal a ser vendido, 15% sejam de calçados comnumeração superior a 43.

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Exercícios

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Eventos Complementares

Sabemos que um evento pode ocorrer ounão. Sendo p a probabilidade de que ele ocorra(sucesso) e q a probabilidade de que ele não ocorra (insucesso), para um mesmo evento existe semprea relação:

p + q = 1 → q = 1 - p

Assim, se a probabilidade de se realizar um evento é

p =

, a probabilidade de que ele não ocorra é: q = 1

– p → 1 -

=

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Eventos Complementares

O evento complementar de A é formado peloselementos de S que não pertencem a A (escreve-seĀ).

Exemplo: Se S = (1, 2, 3, 4, 5, 6 e A = 1, 3, 5então Ā = 2, 4, 6.

A A

Ā = x ∈ S|x ∉ A

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Eventos Complementares

Só para exemplificar, ao se lançar um dado, aprobabilidade de sair qualquer número é 100% e ade sair o número sete é zero.

A probabilidade de não ocorrência de um evento,P(A’), é 1,00 menos a probabilidade de suaocorrência.

1,00 – P(A) = P(A’), que é o evento complementar

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Eventos Independentes

Dizemos que dois eventos são independentesquando a realização ou a não realização de um doseventos não afeta a probabilidade da realização dooutro e vice-versa.

Por exemplo, quando lançamos dois dados, oresultado obtido em um deles independe doresultado obtido no outro.

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Eventos Independentes

Se dois eventos são independentes, aprobabilidade de que eles se realizemsimultaneamente é igual ao produto dasprobabilidades de realização dos dois eventos.

P(A) = P(A1 ) . P(A2 )

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Eventos Independentes

Exemplo: lançamento de dois dados. Aprobabilidade de obtermos um no primeiro dado é:

P(A1) =

. A probabilidade de obtermos cinco no

segundo dado é: P (A2 ) =

.

P(A) = P(A1) . P(A2) =

x

=

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Eventos mutuamente exclusivos

Dois ou mais eventos são mutuamente exclusivosquando a realização de um exclui a realização dosoutros. Assim, no lançamento de uma moeda, oevento “tirar cara” e o evento “tirar coroa” sãomutuamente exclusivos, já que, ao realizar umdeles, o outro não se realiza.

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Eventos mutuamente exclusivos

Se dois eventos são mutuamente exclusivos, aprobabilidade de que um ou outro se realize é iguala soma das probabilidades de que cada um deles serealize:

P(A) = P(A1) + P(A2)

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Eventos mutuamente exclusivos

Exemplo – No lançamento de um dado, aprobabilidade de se tirar o três ou o cinco é:

P(A) = P(A1 ) . P(A2 ) =

+

=

=

= 0,3333... ≅ 33,3%

pois, como vimos, os dois eventos são mutuamenteexclusivos.

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Exercícios

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Evento União

Evento União: Ocorrer o evento A ou o evento B. Aprobabilidade de ocorrer um evento A ou umevento B (ou ambos) numa prova é igual à somadas probabilidades dos eventos ocorreremseparadamente, menos a probabilidades deocorrerem simultaneamente.

)()()(

)()()()()(

BPAPBAPentãoBAse

BAPBPAPBouAPBAP

+=∪=∩

∩−+==∪

φA ∪ B = x ∈ S | x ∈ A ou x ∈ B

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Evento União

Exemplos:

1) Qual a probabilidade de sair 5 ou 6 quando se joga um dado.

%33,333

1

6

2

6

1

6

1)(

6

1)(

6

1)(6;5

===+=∪⇒=∩

==

=

=

BAPBA

BPAPsairBsairA

φ

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Evento União

2. Qual a probabilidade de sair um número par ouum número menor que 3 quando se joga um dado.

%67,663

2

6

4

6

123

6

1

3

1

2

1)(

6

1)(1)(2

3

1

6

2)(2)(2,13

2

1

6

3)(3)(6,4,2

===−+=−+=∪

=∩⇒=∩=∩

==⇒==

=

==⇒==

=

BAP

BAPBAnBA

BPBnquemenornúmeroB

APAnparnúmeroA

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Evento Intersecção

Evento Intersecção: Ocorrer o evento A e o eventoB. A probabilidade de dois eventos A e B ocorreremsimultaneamente numa prova é igual àprobabilidade de um, multiplicada pelaprobabilidade condicional do outro em relação aoprimeiro.

)/()()()/()()( BAPBPBAPouABPAPBAP •=∩•=∩

A ∩ B = x ∈ Ω | x ∈ A e x ∈ B

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Evento Intersecção

Quando os eventos A e B forem independentes“Quando a ocorrência de um não influencia aocorrência do outro”, então:

)()()( BPAPBAP •=∩

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AULA VI

Probabilidade Condicional

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Probabilidade Condicional

Exemplo 1:

Ao jogarmos um dado não viciado e observarmos a facede cima, consideremos o evento B = o resultado é ímpar.Temos que P(B)=3/6=0,5. Essa é a probabilidade antes que aexperiência se realize.

Suponhamos agora que, realizada a experiência,alguém nos informe que o resultado não foi o número 6, isto é,que A=o resultado é diferente de 6 ocorreu.

Observemos agora que passamos a ter apenas 5 casospossíveis, dos quais 3 são favoráveis à ocorrência de B.Passamos a ter uma probabilidade de B na certeza de A,

P(B|A)=3/5=0,6.

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Probabilidade Condicional

Exemplo 2:

A tabela abaixo dá a distribuição dos alunos de umaturma, por sexo e por disciplina que está cursando.

Disciplina Homens(H) Mulheres(F) Total

Cálculo I (C) 15 4 19

Estatística (E) 16 15 31

Física (F) 6 0 6

Outros (O) 4 2 6

Total 41 21 62

Escolhe-se, ao acaso, um aluno. Defina os eventos:H: o aluno selecionado é do sexo masculinoC: o aluno selecionado é do cálculo.

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Probabilidade Condicional

Exemplo 2:

Note que P(H) = 41/62, P(C)=19/62, mas, dentre os

alunos do cálculo, temos que a probabilidade de ele ser

do sexo masculino é:

15/19. Isto é,

P(H|C)=15/19

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Probabilidade Condicional

Dados dois eventos A e B, com P(A) ≠ 0, a probabilidade

condicional de B, na certeza de A é o número

Definição

( ) ( )( )

0. B)|P(A decretamos 0, P(B) Se

.|

==

∩=AP

BAPABP

É muito comum o uso dessa fórmula para o cálculo de

P(A∩B). Pois, P(A∩B)=P(A).P(B|A)

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Probabilidade Condicional

Exemplo 3:

Numa caixa, contendo 4 bolas vermelhas e 6 bolas brancas,

retiram-se, sucessivamente e sem reposição, duas bolas

dessa urna. Determine a probabilidade de ambas serem

vermelhas.

Solução : Sejam A = a primeira bola é vermelha e B = a

segunda bola é vermelha, temos:

( ) ( ) ( )15

2

9

3

10

4| =⋅=⋅=∩ ABPAPBAP

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Probabilidade Condicional

Exemplo 4:

Numa caixa, contendo 4 bolas vermelhas e 6 bolas brancas,

retiram-se, sucessivamente e sem reposição, duas bolas

dessas, urna. Determine a probabilidade da primeira bola ser

vermelha, sabendo que a segunda bola é vermelha.

Solução : Sejam A = a primeira bola é vermelha e B = a

segunda bola é vermelha, temos:

( ) ( )( ) .|BP

BAPBAP

∩=

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Probabilidade Condicional

Exemplo 4: (continuação)

Sabemos que P(A∩B) = 2/15 (exemplo anterior) e que

P(C) = a primeira bola é branca. Então, basta calcular P(B).

Logo, ( ) ( ) ( )[ ]( ) ( )

( ) ( )

5

2

9

4

10

6

15

2

CBPCP15

2

BCPBAP

BCBAPBP

=⋅+=⇒

⋅+=⇒

∩+∩=⇒

∩∪∩=

|

Então, ( ) ( )( ) .|

3

1

5

2

15

2

BP

BAPBAP =÷=∩=

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Probabilidade Condicional

Exemplo 4: (continuação) Outra abordagem que podemos dar a problemas com váriosestágios é o uso das árvores de probabilidade.

A

B

A

B

A

B

10

4

10

6

9

3

9

6

9

4

9

5

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Probabilidade Condicional

Exemplo 4: (continuação)

P(A∩B) = 4/10 . 3/9 = 2/15

P(B) = 4/10 . 3/9 + 6/10 . 4/9 = 2/5

Então,

( ) ( )( ) .|

3

1

5

2

15

2

BP

BAPBAP =÷=∩=

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Probabilidade Condicional

Exemplo 5:

Escolhe-se uma entre três moedas. Duas dessas

moedas são não viciadas e a outra tem duas

caras. A moeda selecionada é lançada e é obtida

uma cara. Qual é a probabilidade de ter sido

selecionada a moeda de duas caras?

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Probabilidade Condicional

Exemplo 5: (continuação)

V

V

)(Ccara3

1

3

2

1

2

1

2

1

)(Ccara

)(Ccoroa

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Probabilidade Condicional

Exemplo 5: (continuação)

( ) ( )( )

( )

( )

( )2

1

3

2

3

1|

,3

2

2

1

3

21

3

13

11

3

1

|

=÷=

=⋅+⋅=

=⋅=∩

∩=

CVP

Então

CP

CVP

CP

CVPCVP

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Exercícios

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AULA VIII

Probabilidade Total

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Probabilidade Total

Considere-se um espaço amostra S e A1, A2, ..., Anuma partição deste espaço amostral. Seja B umevento de S. Então B, pode ser escrito como

B = (B ∩ A1) ∪ (B ∩ A2) ∪ ... ∪ (B ∩ An)

É claro que, alguns destes conjuntos B ∩ Aj, poderão servazios, mas isto não representa nenhum problema nadecomposição de B. O importante é que todos os conjuntosB ∩ A1, B ∩ A2, ..., B ∩ An são dois a dois mutuamenteexcludentes. E por isto, pode se aplicar a propriedade daadição de eventos mutuamente excludentes e escrever.

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Probabilidade Total

P(B) = P[(B ∩ A1) ∪ (B ∩ A2) ∪ ... ∪ (B ∩ An)] =P(B ∩ A1) + P(B ∩ A2) + ... + P(B ∩ An)

Mas cada um dos termos P(B ∩ Aj) pode ser escrito naforma: P(B ∩ Aj) = P(Aj).P(B/Aj), pela definição deprobabilidade condicionada, obtém-se então odenominado teorema da probabilidade total:

P(B) = P(A1).P(B/A1) + P(A2).P(B/A2) + ... +P(An).P(B/An)

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Probabilidade Total

Uma determinada peça é manufaturada por 3 fábricas:A, B e C. Sabe-se que A produz o dobro de peças queB e que B e C produzem o mesmo número de peças.Sabe-se ainda que 2% das peças produzidas por A epor B são defeituosas, enquanto que 4% dasproduzidas por C são defeituosas. Todas as peçasproduzidas são misturadas e colocadas em umdepósito. Se do depósito for retirada uma peça aoacaso, qual a probabilidade de que ela sejadefeituosa?

Exemplo 6:

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Probabilidade Total

Solução:

Considerem-se os seguintes eventos:D = A peça é defeituosa , A = A peça provém da fábrica A,B = A peça provém da máquina B e C = A peça provém damáquina C .Tem-se então que: P(A) = 50%, P(B) = P(C) = 25%, uma vezque só existem as 3 fábricas e que A produz o dobro de B eesta por sua vez produz a mesma quantidade que C. Sabe-setambém que P(D/A) = P(D/B) = 2% e que P(D/C) = 4%.

Pelo teorema da probabilidade total pode-se escrever que:P(D) = P(A).P(D/A) + P(B).P(D/B) + P(C).P(D/C) = 0,5.0,02 + 0,25.0,02+ 0,25.0,04 = 2,50%, pois A, B e C formam uma partição do espaçoamostra S.

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Teorema de Bayes

Em teoria da probabilidade, o Teorema de Bayesmostra a relação entre uma probabilidade condicionale a sua inversa; por exemplo, a probabilidade de umahipótese dada pela observação de uma evidência e aprobabilidade da evidência dada pela hipótese. Esseteorema representa uma das primeiras tentativas demodelar, de forma matemática, a inferênciaestatística, feita por Thomas Bayes.

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Teorema de Bayes

O teorema de Bayes é um corolário (consequênciaimediata de um teorema) do teorema da probabilidadetotal. E com ele é capaz o cálculo da seguinteprobabilidade:

( ) ( ) ( )( )BP

APABPBAP

⋅= ||

Onde,- P(A) e P(B) são as probabilidades a priori de A e B.- P(B|A) e P(A|B) são as probabilidades posteriores de B

condicional a A e de A condicional a B, respectivamente.

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Teorema de Bayes

Exemplo 7:

Em um saco existem 4 dados, dos quais 2 sãonormais, um deles apresenta números paresem 75% das jogadas, e o último tem somentenúmeros pares. Escolhendo aleatoriamenteum dos dados e jogando-o 2 vezes obtém-se2 números pares. Qual é a chance de ter sidoescolhido um dado normal?”

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Teorema de Bayes

Exemplo 7: (continuação)

311311311

P(A) é a probabilidade de se escolher 1 dado normal e éigual a ½, pois existem 2 dados normais em 4 possíveis.P(B|A) é a probabilidade de saírem 2 números pares,considerando que foi escolhido 1 dado normal. Osresultados dos dados – condicionalmente ao dado quefoi retirado – são independentes. Assim, podemosaplicar a regra do produto, o que nos dá, então:

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Teorema de Bayes

Exemplo 7: (continuação)

312312312

P(B) é a probabilidade de saírem 2 números pares,independentemente de qual dado tenha sidoescolhido. Pela Probabilidade Total, sendo E =“escolher o dado com 75% de chance de sair númeropar” e F = “escolher o dado somente com númerospares”:

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Teorema de Bayes

Exemplo 7: (continuação)

Substituindo na expressão do Teorema de Bayes, temos:

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Exercícios

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Exercícios

01. Joga-se um dado não viciado duas vezes. Determinea probabilidade condicional de obter 3 na primeira jogadasabendo que a soma dos resultados foi 7.

02. Alberto diz que pode prever o futuro das colheitas.A comunidade em que ele vive, interessadíssimanesses poderes, se mobilizou para verificar o fato. Foiaveriguado que ele acerta 80% das vezes em que dizque os tomates não vão germinar e 90% das vezesem que diz que os tomates vão germinar.Os tomates não germinam em 10% das colheitas. SeAlberto anunciar a perda da colheita, qual é aprobabilidade real de que eles não germinem?

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03. Uma pesquisa realizada entre 1000 consumidores,registrou que 650 deles trabalham com cartões decrédito da bandeira MasterCard, que 550 trabalhamcom cartões de crédito da bandeira VISA e que 200trabalham com cartões de crédito de ambas asbandeiras. Qual a probabilidade de, ao escolhermos,desse grupo, uma pessoa que utiliza a bandeira VISA,ser também um dos consumidores que utilizamcartões de crédito da bandeira MasterCard?

Exercícios

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Exercícios

04. Um restaurante popular apresenta apenas dois tipos derefeições: salada completa ou um prato à base de carne.Considere que 20% dos fregueses do sexo masculino preferema salada, 30% das mulheres escolhem carne, 75% dosfregueses são homens. Para um freguês sorteado ao acasodesse restaurante, obtenha a probabilidade de:

Consideram-se os seguintes eventos:

H: freguês é homem A: freguês prefere saladaM: freguês é mulher B: freguês prefere carne.

a) preferir salada;

b) preferir carne dado que é um homem;

c) ser uma mulher, sabendo-se que prefere salada

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Exercícios

05. Determinado veículo pode ter problemas mecânicos ouelétricos. Se ele tiver problemas mecânicos, não para, mas setiver problema elétrico tem de parar imediatamente. A chance deesse veículo ter problemas mecânicos é de 0,2. Já a chance domesmo veículo ter problemas elétricos é de 0,15 se não houveproblema mecânico precedente, e de 0,25 se houve problemamecânico precedente. Agora, calcule:a) Qual é a probabilidade de o veículo parar em determinadodia?b) Se o veículo parou em certo dia, qual a chance de que tenhahavido defeito mecânico?c) Qual é a probabilidade de que tenha havido defeito mecânicoem determinado dia se o veículo não parou nesse dia?

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AULA IX

Distribuição Binomial

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Variáveis aleatórias discretas: A distribuição Binomial

Fatorial

Seja n ∈ IN , o fatorial de n é definido e representado por: n! = n ⋅( n −1 ) ( n − 2 )⋅...⋅3⋅ 2⋅1.

Além disso, define-se:

0! = 1

1! = 1

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Variáveis aleatórias discretas: A distribuição Binomial

Ex.1:

2! = 2 .1 = 2

3! = 3.2.1 = 6

4! = 4.3.2.1 = 24

5! = 5.4.3.2.1 = 120

6! = 6.5.4.3.2.1 = 720

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Variáveis aleatórias discretas: A distribuição Binomial

Ex.2:

1) Simplifique as expressões:

a)!

!=.. !

!= 7.6 = 42

b) !!

!=!. .!

!= 3.2.1.6.5 = 180

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Variáveis aleatórias discretas: A distribuição Binomial

Número Binomial

Definimos como um número binomial o número:

Leitura “binomial de n sobre p”, em que n é o numeradore p o denominador, em que n ∈ N, p ∈ N e n ≥ p.

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Variáveis aleatórias discretas: A distribuição Binomial

Consequência da Definição:

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Variáveis aleatórias discretas: A distribuição Binomial

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Variáveis aleatórias discretas: A distribuição Binomial

Para construir o modelo binomial vamos introduzir umasequência de ensaios de Bernoulli. Tal sequência é definidapor meio das seguintes condições:- Em cada ensaio considera-se somente a ocorrência ou não-ocorrência de um certo evento que será denominadosucesso (S) e cuja não-ocorrência será denominada falha (F).- Os ensaios são independentes.- A probabilidade de sucesso, que denotaremos por p é amesma para cada ensaio. A probabilidade de falha serádenotada por 1-p.

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Variáveis aleatórias discretas: A distribuição Binomial

Para um experimento que consiste na realização de n

ensaios independentes de Bernoulli, o espaço amostralpode ser considerado como o conjunto de n-uplas, em quecada posição há um sucesso (S) ou uma falha (F).A probabilidade de um ponto amostral com x sucessos nosprimeiros ensaios e falhas nos n – x ensaios seguintes é

px(1 – p)n - x

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Variáveis aleatórias discretas: A distribuição Binomial

Note que esta é a probabilidade de qualquer ponto com x

sucessos e n – x falhas. O número de pontos do espaçoamostral que satisfaz essa condição é igual ao número demaneiras com que podemos escolher x ensaios para aocorrência de sucesso dentre o total de n ensaios, pois nos n– x restantes deverão ocorrer falhas. Este número é igual aonúmero de combinações de elementos tomados a , ou seja,

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Variáveis aleatórias discretas: A distribuição Binomial

Definição: Seja o número de sucessos obtidos na realizaçãode ensaios de Bernoulli independentes. Diremos que temdistribuição binomial com parâmetros e , em que é aprobabilidade de sucesso em cada ensaio, se sua função deprobabilidade for dada por

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Variáveis aleatórias discretas: A distribuição Binomial

Exemplo 1: Suponha que numa linha de produção aprobabilidade de se obter uma peça defeituosa (sucesso) é p

= 0,1.

Toma-se uma amostra de 10 peças para sereminspecionadas. Qual a probabilidade de se obter:

1. Uma peça defeituosa?2. Nenhuma peça defeituosa?3. Duas peças defeituosas?4. No mínimo duas peças defeituosas?5. No máximo duas peças defeituosas?

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Variáveis aleatórias discretas: A distribuição Binomial

Solução:

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Variáveis aleatórias discretas: A distribuição Binomial

Exemplo 2: Suponha que um aluno pretende fazer um testede múltipla escolha com 10 questões e cinco alternativaspor questão respondendo cada uma das questões de formaaleatória. Qual é probabilidade dele acertar no máximo 3questões?

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Variáveis aleatórias discretas: A distribuição Binomial

Solução: Como cada questão apresenta cinco alternativas eo aluno pretende respondê-las ao acaso temos que aprobabilidade de sucesso em cada questão, ou seja,probabilidade dele escolher a alternativa correta é de 1/5.Desta forma, podemos definir as seguintes variáveisaleatórias com distribuição de Bernoulli

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Variáveis aleatórias discretas: A distribuição Binomial

Temos que, para todo i, a probabilidade de sucesso é p = 0,2

(já que temos 5 alternativas disponíveis). Desta forma, P(Xi =1) = 0,2. Se definirmos X como sendo a variável aleatóriaque assume o número total de acertos na prova, temos umadistribuição binomial com parâmetros n = 10 e p = 0,2.Como queremos saber a probabilidade do aluno acertar nomáximo 3 questões, queremos encontrar o valor de P(X ≤ 3).Assim

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Variáveis aleatórias discretas: A distribuição Binomial

Logo, a probabilidade de que o aluno acerte no máximo 3questões é de aproximadamente 0,879.

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Variáveis aleatórias discretas: A distribuição Binomial

Exemplo 3: Uma moeda não viciada é lançada várias vezes.Qual a probabilidade de que obtermos 5 caras antes deobtermos 3 coroas?

Solução: Vamos considerar como sucesso a obtenção decara em cada lançamento da moeda. Desta formaqueremos obter 5 sucessos antes de obtermos 3 fracassos.Mas isto só é possível se jogarmos a moeda pelo menos 5vezes e no máximo 7 vezes, pois em menos de 5 jogadasnão é possível obtermos 5 caras e em 8 jogadas ou mais, játemos que ter obtido as 5 caras, pois caso contrário vamoster obtido 3 coroas, ou mais o que não é o intuito.

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Variáveis aleatórias discretas: A distribuição Binomial

Considere as variáveis aleatórias definidas como sendo onúmero de sucessos obtidos em i lançamentos da moedacom i = 5, 6, 7. Sendo assim precisamos calcular P(X = 5)para cada.

Portanto a probabilidade de obtermos 5 caras antes de 3coroas é:

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Variáveis aleatórias discretas: A distribuição Binomial

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Exercícios

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AULA X

Distribuição Normal

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Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

Exemplo: Observamos o peso, em kg, de 1500 pessoasadultas selecionadas ao acaso em uma população.

O histograma por densidade é o seguinte:

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Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

A análise do histograma indica que:

- a distribuição dos valores é aproximadamentesimétrica em torno de 70kg;

- a maioria dos valores (88%) encontra-se no intervalo(55;85);

- existe uma pequena proporção de valores abaixo de48kg (1,2%) e acima de 92kg (1%).

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Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

Vamos definir a variável aleatória

X: peso, em kg, de uma pessoa adulta escolhida ao acaso da população.

Como se distribuem os valores da variável aleatória X, isto é, qual a distribuição de probabilidades de X ?

A curva contínua da figura denomina-se curva Normal.

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Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

A distribuição normal é uma das mais importantes distribuiçõescontínuas de probabilidade pois:

• Muitos fenômenos aleatórios comportam-se de forma próxima aessa distribuição. Exemplos:

1.altura;2.pressão sanguínea;3.peso.

• Pode ser utilizada para calcular, de forma aproximada,probabilidades para outras distribuições como, por exemplo, para adistribuição binomial.

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345

Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

Nem todos os fenômenos se ajustam à distribuição Normal.

Exemplo:

Y: Duração, em horas, de uma lâmpada de certa marca.A experiência sugere que esta distribuição deve ser assimétrica-grande proporção de valores entre 0 e 500 horas e pequena proporçãode valores acima de1500 horas.

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Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

Uma variável aleatória contínua tem uma distribuiçãonormal se sua distribuição é:

simétrica apresenta (num gráfico) forma de um sino

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Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

Quando uma distribuição é contínua, o gráfico dedistribuição é uma linha contínua.

Não se visualiza as barras de um histograma, masfrequências de ocorrências de cada valor de x emintervalos infinitesimais.

Forma uma Curva de Densidade de Probabilidade(função pdf – Probability Density Function).

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Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

Note que a distribuição normal é especificada por

dois parâmetros: μ (mi) representa a média

populacional, e σ (sigma) representa o desvio-

padrão populacional

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Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

Cada par de parâmetros (μ, σ) define uma distribuiçãonormal distinta! A figura mostra as curvas de densidade para alturas de

mulheres e homens adultos nos EUA

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Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

A distribuição normal padronizada tem média e desviopadrão iguais a:

A distribuição normal padronizada facilita os cálculos de

probabilidade, evitando o uso da fórmula e projetando

qualquer análise mediante utilização de ESCORES (Z)

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Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

Se x é uma observação de uma distribuição que tem médiaμ e desvio-padrão σ, o valor padronizado de x é

Note que o valor padronizado representa o número dedesvios-padrão pelo qual um valor x dista da média (para

mais ou para menos)

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352

Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

Ou seja, como a distribuição normal padronizadaé aquela que tem média 0 e desvio-padrão 1, ouseja N(0, 1).

Se uma variável aleatória x tem distribuiçãonormal qualquer N(μ, σ), então a variávelpadronizada

tem distribuição normal

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353

Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

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354

Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

Exemplo: Seja Z~ N (0; 1), calcular

a) P(Z 0,32)

P(Z 0,32) = 0,6255 = 62,55%.

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Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

Encontrando o valor na Tabela N(0;1):

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Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

b) P(0 < Z 1,71)

P(0 < Z 1,71) = P(Z 1,71) – P(Z < 0) = 0,9564 - 0,5 = 0,4564.

Obs.: P(Z < 0) = P(Z > 0) = 0,5.

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Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

c) P(1,32 < Z 1,79)

P(1,32 < Z 1,79) = P(Z 1,79) –P(Z < 1,32) =

0,9633 -0,9066 = 0,0567.

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Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

d) P(Z 1,5)

P(Z 1,5) = 1 – P(Z < 1,5)

= 1 – 0,9332 = 0,0668.

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Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

e) P(Z –1,3)

P(Z –1,3) = P(Z 1,3) = 1 – P(Z 1,3) = 1 – 0,9032 = 0,0968.

Obs.: Pela simetria, P(Z –1,3) = P(Z 1,3).

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360

Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

f) P(-1,5 Z 1,5)

P(–1,5 Z 1,5) = P(Z 1,5) – P(Z –1,5) = P(Z 1,5) – P(Z 1,5) = P(Z 1,5) – [1 – P(Z 1,5)]= 2 x P(Z 1,5) – 1 = 2 x 0,9332 – 1 = 0,8664.

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361

Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

g) P(–1,32 < Z < 0)

P(–1,32 < Z < 0) = P(0 < Z < 1,32)= P(Z 1,32) – P(Z 0) = 0,9066 – 0,5 = 0,4066.

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362

Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

h) P( -2,3 < Z -1,49)

P( -2,3 < Z -1,49) = P(1,49 Z < 2,3)= 0,9893 -0,9319 = 0,0574.

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Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

i) P(-1 Z 2)

P(–1 Z 2) = P(Z 2) –P(Z –1) = = A(2) –P(Z1)= A(2) – [1 –P(Z 1)] = A(2) – (1 –A(1))= 0,9772 – (1 –0,8413) = 0,9772 – 0,1587 = 0,8185.

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Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

A v.a. Z ~ N(0;1) denomina-se normal padrão ou reduzida.

Portanto,

Dada a v.a. Z ~N(0; 1) podemos obter a v.a. X ~ N(μ; σ2) através datransformação inversa

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365

Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

Exemplo: Seja X ~ N(10 ; 64) (μ = 10, σ2 = 64 e σ = 8 ) Calcular: (a) P(6 X 12)

= 0,5987- (1- 0,6915 ) = 0,5987- 0,3085 = 0,2902

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Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

(b) P(X 8 ou X > 14)

= 1 - 0,5987 + 1 - 0,6915

= 0,7098

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Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

Exemplo: O tempo gasto no exame vestibular de umauniversidade tem distribuição normal, com média 120min e desvio padrão 15 min.

a) Sorteando um aluno ao acaso, qual é aprobabilidade que ele termine o exame antes de 100minutos?

X: tempo gasto no exame vestibular => X ~ N(120; 152)

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Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

= 1 - 0,9082 = 0,0918

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Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

b) Qual deve ser o tempo de prova de modo a permitir que 95% dosvestibulandos terminem no prazo estipulado?

z = ? tal que = 0,95.

Pela tabela z = 1,64.

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Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

Dos exemplos anteriores, podemos expressar as probabilidadescalculadas com a notação seguinte:

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Variáveis aleatórias contínuas: A distribuição Normal

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Exercícios