Conceituaçao da forma gestalt02
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Conceituação da Forma
Categorias Conceituais Fundamentais
FORMA. (Do Lat. Forma.). S. f. 1. Os limites exteriores da
matéria de que é constituído um corpo, e que conferem a
este um feitio, uma configuração, um aspecto particular.
FORMA – A aparência externa de alguma coisa.
FORMA:
Ponto
Linha
Plano
Volume
Ponto
Linha
Plano
Volume
Configuração Real
Configuração Esquemática
Essas categorias têm como finalidade, além de
darem embasamento e consistência às leis da
Gestalt, sobretudo com relação à sua lei básica
da pregnância da forma, concorrer também
como poderosas forças de organização formal
nas estratégias compositivas, que suportam o
sistema em termos dos rebatimentos levados a
efeito nas diversificadas manifestações visuais
dos objetos.
1. Harmonia
Disposição formal bem organizada no todo ou entre
as partes de um todo. Predominam os fatores de
equilíbrio, ordem e regularidade visual. Possibilita
uma leitura simples e clara.
2. Equilíbrio
É o estado no qual as forças, agindo sobre um corpo,
compensam-se mutuamente.
Ou ainda o estado de distribuição no qual toda a ação
chegou a uma pausa.
3. Contraste
Utilizado para atrair a atenção do observador e para
dramatizar significados, tornando-o mais importante e
dinâmico.
É também uma contra força à tendência do equilíbrio
absoluto, ele desequilibra, sacode, estimula e atrai a
atenção.
O resultado de uma perfeita articulação visual na integração e
coerência formal das unidades ou partes daquilo que é
apresentado, do que é visto.
ORDEM
A harmonia por ordem acontece quando se produz concordâncias
e uniformidades entre as unidades que compõe as partes do objeto
ou o próprio objeto como um todo.
REGULARIDADE
A harmonia por regularidade consiste em favorecer a uniformidade de
elementos no desenvolvimento de uma ordem tal em que não se
permitam irregularidades, desvios ou desalinhamentos e, na qual, o objeto
ou composição alcance um estado absolutamente nivelado em termos de
equilíbrio visual.
A desarmonia é o oposto da harmonia. É o resultado de uma
desarticulação na integração das unidades ou partes do objeto.
Apresenta desvios, irregularidades e desnivelamentos visuais em
partes ou no objeto como um todo.
DESORDEM
A desarmonia por desordem visual acontece quando se produz
discordâncias entre os elementos ou unidades dentro de partes de um
todo ou do próprio objeto. Caracteriza-se pela ausência de relações
ordenadas naquilo que é visto.
IRREGULARIDADE
A desarmonia por irregularidade é o oposto ao da
regularidade. Caracteriza-se pela ausência de ordem e de
nivelamento.
É o estado no qual as forças, agindo sobre um corpo, se
compensam mutuamente. Ou ainda o estado de distribuição no qual
toda a ação chegou a uma pausa.
PESO E DIREÇÃO
Peso e direção são propriedades que exercem influência particular
sobre o equilíbrio. O peso é sempre um efeito dinâmico, sofre
influência da localização. A direção pode ser equilibrada pelo
movimento em direção a um centro de atração
SIMETRIA
A simetria é um equilíbrio axial que pode acontecer em um, ou mais
de um eixo em diversas posições. É uma configuração que dá origem
a formulações visuais iguais, ou seja, as unidades de um lado são
iguais às do outro lado.
ASSIMETRIA
A assimetria é a ausência de simetria, ou seja, nenhum dos
lados opostos são iguais. Para se obter um resultado
interessante requer-se o ajuste de muitas forças que, quando
conseguido, valoriza muito o objeto ou a composição.
É a formulação oposta do equilíbrio, ou seja, é o estado no qual as
forças, agindo sobre um corpo, não conseguem equilibrar-se
mutuamente. A composição parece acidental, transitória, instável.
Utilizado para atrair a atenção do observador e para
dramatizar significados, tornando-o mais importante e
dinâmico. É também uma contraforça à tendência do
equilíbrio absoluto, ele desequilibra, sacode, estimula e atrai
a atenção.
LUZ E TOM
O contraste por luz e tom baseia-se nas sucessivas oposições de claro-
escuro. O efeito da luz, reproduzindo-se sobre os objetos, cria a noção de
volume – com a presença ou ausência da cor. É um recurso visual
bastante explorado na fotografia, na pintura e artes cênicas.
COR
A cor não só tem um significado universalmente compartilhado através da
experiência, como também tem um valor independente informativo,
através dos significados que se lhe adicionam simbolicamente. A cor pode
ser explorada para diversas finalidades funcionais, psicológicas,
simbólicas, mercadológicas, cromoterápicas e outras.
VERTICAL E HORIZONTAL
As formas horizontais passam a sensação de maior solidez e de maior
estabilidade sobre o plano em que se assentam, enquanto que, com as
verticais, acontece o contrário, ou seja, as formas verticais passam a
sensação de leveza e menos estabilidade, tendendo a se levantar do solo,
a se elevar.
MOVIMENTOAs sensações de movimento são acontecimentos que se dão em
seqüência, através de estimulações momentâneas, das quais se registra
uma mudança estática. Qualquer imagem visual que apresenta os objetos
por meio de qualidades perceptivas, tais como forma de cunha, direção
oblíqua, superfície sombreada, e outras, dará impressão de movimento.
RITMOO ritmo é um movimento que pode ser caracterizado como um
conjunto de sensações de movimentos encadeados ou de
conexões visuais ininterruptas, na maior parte das vezes,
uniformemente contínuas ou seqüenciais ou semelhantes ou
alternadas.
PASSIVIDADE
A passividade é definida como o estado natural de um ser que sofre
uma ação sem reagir, é inerte e submisso, não toma parte ativa, não
exerce ação.
PROPORÇÃO
Os elementos devem ser combinados com um sentido de ordem e
unificação, de maneira que cada um deles seja parte integrante do
todo. A proporção implica sempre uma comparação entre dois ou
mais elementos.
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