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DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE ESTROGENO TOTAL E PROGESTERONA NO PLASMA SANGU(NEO DE VACAS EM PARTOS DISTOCICOS E SUA RELAÇÃO COM A ABERTURA DO CERVIX1 CONCENTRATION OF TOTAL ESTROGEN ANO PROGESTERONE IN THE COW PERIPHERAL PLASMA BY RAOIOIMMOSSAY WI - RELATION TO THE CERVICAL PRoeI-1981.00039 SIL 1981 SP-1981.00039 A. E. D. Feliciano da Silva RESUMO As concentrações de estrógeno total e progesterona foram determinadas por ra- dioimunoensaio (R IE) no plasma sangulneo de 49 vacas em trabalho de parto, encami- nhadas à Cllnica Obstétrica e Ginecológica da Escola Superior de Medicina Veteriná- r ia de Hannover. As coletas de sangue foram praticadas no momento do parto e, posteriormente, a cada seis horas até as 36 horas pós-parto. Relacionando-se a concentração de estrógeno total no plasma durante o parto com a abertura cervical, verificou-se uma diferença significativa (P;, 0,05) entre os nlveis hormonais de vacas com dilatação de 19 e 39 graus de cervix, ou seja, 5,47 ± 2,80 e 2,51 ± 1,85 nmol/1, respectivamente. Por outro lado, os animais que apresentavam dilatação total da cervix ou parcial de 19 grau, registraram concentrações mais altas de estrógeno total (4,47 :':3,06 e 5,47 :':2,80 nmol/1 de plasma, respectivamente) do que as com abertura incompleta de 19 e 39 graus (3,59 :': 1,73 e 2,51 ± 1,85 nmol/1 de plasma, respectivamente. Poder-se-ia concluir que, durante o parto, existe uma correlação positiva a nlvel de estr6genos totais e dilatação do canal cervical, já que ao mais alto nível desse hor- mônio corresponde uma maior dilatação da cervix. os nlveis de progesterona não indicam nenhuma correlação entre o nlvel des- te hormônio e os diferentes graus de dilatação cervical. SUMMARY Total plasma estrogen and progesterone concentration were determined by radioimmunoas· say in 48 cows that were brought to the Bovine Obstetrical and Gynaecological Clinic because of dystocia. Blood samples were taken from parturition to 39 hours postpartum at six hour intervals. Comparison of the total estrogen concentration in plasma with the degree of cervical dilatation at parturition showed a significant difference (P ~ 0,05) between animais with a first degree cervical dilatation and those subjects with a third degree dilatation (5,47 :': 2,80 and 2,51 :': 1,85 nmol/1, respectively). Cows with complete cervical dilatation, or incomplete dilatation of the first degree, had higher total estrogen concentration (4,47 ± 3,06 and 5,47 :': 2,80 nmol/1 plasma, respectivelyl. Than the animais with an incomplete second or third degrees dilatation (3,59 ± 1,73 and 2,51 :+: 1,85 nmol/1 plasma, respectively). The higther the estrogen levei, the greater the cervical dilatation. It was therefore concluded that a positive correlation exists between the estrogen levei at partur i- tion and the cervical dilatation. Since progesterone levels did not differ in animais with various degree of cervical dilatation no correlation could be estabilished between these factors. Parte da Tese apresentada à Escola Superior de Medicina Veterinária de Hannover - Alemanha Ocidental. para a obtenção do grau de doutor em Medicina Veterinária 2 Pesquisador doutor em Medicina Veterinária, lotado no Centro Nacional de Pesquisas de Caprinos. Sobral - CE. 3 Recebido para publicação em 30 de novembro de 1981 ?O

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DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE ESTROGENO TOTAL EPROGESTERONA NO PLASMA SANGU(NEO DE VACAS EM PARTOS

DISTOCICOS E SUA RELAÇÃO COM A ABERTURA DO CERVIX1

CONCENTRATION OF TOTAL ESTROGEN ANO PROGESTERONE IN THE COWPERIPHERAL PLASMA BY RAOIOIMMOSSAY WI -

RELATION TO THE CERVICAL PRoeI-1981.00039SIL1981SP-1981.00039

A. E. D. Feliciano da Silva

RESUMO

As concentrações de estrógeno total e progesterona foram determinadas por ra-dioimunoensaio (R IE) no plasma sangulneo de 49 vacas em trabalho de parto, encami-nhadas à Cllnica Obstétrica e Ginecológica da Escola Superior de Medicina Veteriná-r ia de Hannover.

As coletas de sangue foram praticadas no momento do parto e, posteriormente,a cada seis horas até as 36 horas pós-parto.

Relacionando-se a concentração de estrógeno total no plasma durante o partocom a abertura cervical, verificou-se uma diferença significativa (P;, 0,05) entre osnlveis hormonais de vacas com dilatação de 19 e 39 graus de cervix, ou seja, 5,47 ± 2,80e 2,51 ± 1,85 nmol/1, respectivamente.

Por outro lado, os animais que apresentavam dilatação total da cervix ou parcialde 19 grau, registraram concentrações mais altas de estrógeno total (4,47 :':3,06 e5,47 :':2,80 nmol/1 de plasma, respectivamente) do que as com abertura incompleta de19 e 39 graus (3,59 :': 1,73 e 2,51 ± 1,85 nmol/1 de plasma, respectivamente.

Poder-se-ia concluir que, durante o parto, existe uma correlação positiva a nlvelde estr6genos totais e dilatação do canal cervical, já que ao mais alto nível desse hor-mônio corresponde uma maior dilatação da cervix.

Já os nlveis de progesterona não indicam nenhuma correlação entre o nlvel des-te hormônio e os diferentes graus de dilatação cervical.

SUMMARY

Total plasma estrogen and progesterone concentration were determined by radioimmunoas·say in 48 cows that were brought to the Bovine Obstetrical and Gynaecological Clinic because ofdystocia. Blood samples were taken from parturition to 39 hours postpartum at six hour intervals.

Comparison of the total estrogen concentration in plasma with the degree of cervicaldilatation at parturition showed a significant difference (P ~ 0,05) between animais with afirst degree cervical dilatation and those subjects with a third degree dilatation (5,47 :': 2,80 and2,51 :': 1,85 nmol/1, respectively).

Cows with complete cervical dilatation, or incomplete dilatation of the first degree, hadhigher total estrogen concentration (4,47 ± 3,06 and 5,47 :': 2,80 nmol/1 plasma, respectivelyl.Than the animais with an incomplete second or third degrees dilatation (3,59 ± 1,73 and 2,51 :+:1,85 nmol/1 plasma, respectively). The higther the estrogen levei, the greater the cervical dilatation.It was therefore concluded that a positive correlation exists between the estrogen levei at partur i-tion and the cervical dilatation.

Since progesterone levels did not differ in animais with various degree of cervical dilatationno correlation could be estabilished between these factors.

Parte da Tese apresentada à Escola Superior de Medicina Veterinária de Hannover - Alemanha Ocidental.para a obtenção do grau de doutor em Medicina Veterinária

2 Pesquisador doutor em Medicina Veterinária, lotado no Centro Nacional de Pesquisas de Caprinos. Sobral- CE.

3 Recebido para publicação em 30 de novembro de 1981

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INTRODUÇÃO alii, 1978). As opmioes quanto ao início daqueda do nível de estr6geno divergem. Assim.TSANG et alii (1975) observaram o início daqueda de estrógeno algumas horas antes doparto, sendo semelhante ao resultado obtidopor ROBERTSON & SARDA (1971) ao de-terminar o nível de estrona.

Com relação à abertura da cervix, nadafoi encontrado na literatura, ressaltando-se a-penas a importância do estrógeno com relaçãoao início das contrações uterinas (ZEROBIN.1976).

Com base nos achados bibliográficos, otrabalho objetivou observar a influência doshormônios estrógeno e progesterona sobre aabertura da cervix e, consequentemente, nospartos distócicos, já que a alteração das viasgenitais dificulta os trabalhos do parto.

A progesterona é importante para a ma-:-::..;tençãode prenhez em bovinos, o que podeser comprovado em animais com prenhez pro-longada, onde não se observa qualquer quedada concentração da mesma no plasma, (HOLM& SHORT, 1962).

Para que ocorra o parto em bovinos énecessário que a concentração plasmática deprogesterona decline algumas horas antes, e-xistindo diferentes opiniões sobre o início dadiminuição da mesma. Assim, ROBERTSON(1972) verificou uma queda da concentraçãode progesterona no período de 30 até seis diasantes do parto e SMITH et alii (1973) obser-varam um declínio no 159 dia antes do parto.A concentração da progesterona, que oscilaentre um e três mg/ml nas últimas horas antesdo parto, cai a valores abaixo de 0,5 rng/ml deplasma (STABENFELDT et alii, 1970; HOF-FMANN,1977).

Em ovelhas, segundo THORBURNO etalii (1972). ocorre a queda da concentração deprogesterona no plasma durante os últimos 15a cinco dias de prenhez, apresentando porém,esse ded ínio, grandes diferenças individuais(BASSET et alii, 1969). Em ovelhas não se sa-be ainda, se a queda do nível da progesteronano plasma é condição prévia para o parto nor-mal ou induzido. O emprego da progesterona,de 50 até 150 mg/dia entre o 11ç e 1309 diasde prenhez, não impediu o parto induzido porinfusão intrafetal de dexametazona (1mg124horas). De forma semelhante, a administraçãode progesterona (150 mg/dia) no início dasconcentrações, impediu a abertura da cervix,assim como 200 mg/dia de progesterona nãoimpediram a atividade do útero (L1GGINS,1973). Perante estes resu ltados, L1GGINS(1973). sugeriu que a queda no nível plasmáti-co da progesterona, não é uma condição pré-via para o parto em ovelhas.

Quanto ao hormônio estrogênico, aocomparar-se a sua concentração entre bovinos(AGTHE & KOLM, 1975; HOFFMANN, 1977)e ovinos (CHALLlS, 1971; THORBURN etalii, 1972), observa-se que em ambos, existeum aumento evidente do mesmo antes do par-to. Nos bovinos, durante os últimos meses deprenhez. a concentração de estr6geno aumen-ta na urina e cai a níveis basais logo após oparto (AHLERS, 1965;GRUNERT & AHLERS1969).

No Que diz respeito a concentração pias-rnátrca .10 estrógeno, esta parece alcançar osseus valores máximos de seis e dois dias antesdo pano (SMITH et alii, 1973; ROBERTSON,1975; STELLFLUG et alii, 1978). Estes vaio-1e1 maxlOlOS variam de experimento para ex-oenme mo. oscilando desde 300 (SMITH etilll. 1973) até 500 pg/ml (STELLFLUG et ml de eter. Na amostra extraída, adicionaram-

Rev. Bras. Reprod: Anim., Belo Horizonte, 5(1-2):29-36,1981---..

MATERIAL E M~TODO

Foram utilizadas 49 vacas de raça Ho-landesa em trabalho de parto, com idade en-tre 1,6 e seis anos. Esses animais foram inter-nados na Clínica de Ginecologia e Obstetriciade bovinos, da Escola Superior de MedicinaVeterinária de Hannover, R.F .A.

Após exame clínico dos animais, verifi-cou-se que todos apresentavam-se em trabalhode parto dist6cico. Observou-se principalmen-te, os diferentes graus de abertura do cervix,de acordo com o critério na referida CI(nica:

1. Abertura completa; o canal cervicalestá completamente aberto.

2. Abertura de 1Ç grau: os membros e acabeça do feto já possuem o canal cervical.

3. Abertura de 29 grau: somente os mem-bros do feto se encontram na vagina.

4. Abertura de 39 grau: o canal cervicalsó permite a passagem de uma mão.

O sangue foi colhido em tubo heparini-zado (15mll através de punção da veia jugu-lar. As amostras de sangue foram obtidas nomomento do parto, isto é, durante a operaçãocesariana ou antes de iniciar nova tração oufetotomias: e ap6s, em intervalos de seis horas,até às 36 horas pós-parto.

O sangue colhido foi imediatamentecentrifugado e o plasma transferido para fras-cos de quatro ml e armazenados em tempera-tura de -200C até o momento do processa-mento.

A determinação de estrógeno total e deprogesterona foi feita pelo método de radioi-munoensaio (RIE). segundo HOFFMANN -(1977).Determinação de Estrógeno Total e Progeste-rona

O hormônio foi determinado a partir de100 ul de plasma após a extração com cinco

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se 100 ul de estrógeno marcado (3H-estradiol- 17 (J1,8.000lpm)l,o anti-soro-específico2para o estrógeno total, na concentração de1:35.000 e o estradiol - 17 (3 não marcad03.Após atingido o equilíbrio, procedeu-se à se-paração dos esteróides livres ligados por meiode carvão mineral, sendo os esteróides ligadosquantificados em cintilador MAR K 1114.

Para determinar a progesterona, o hor-mônio foi extraído de 40 ul de plasma pelaadição de éter de petróleo. Na amostra extra j.

da, foi adicionado o anti-sor05, numa propor·ção de 1:10.000, o hormônio marcad06 e aprogesterona não marcada 7. Para quantifica·cão de progesterona foi utilizado o cintiladorMARK 111.

Os resultados foram gravados em fita,em impulsos por minutos, e os cálculos feitoscom auxflio de um computador WANG 720,segundo programa desenvolvido por MAR5-CHNER et alii (1974). Os valores foram ex-pressos em nmol11, segundo novas determina-ções do "Systéme International d'Unités" eque corresponde a:

1 nglml de progesterona = 3.18 nmoll11 nglml de estrógeno = 3.70 nmoll1

RESULTADOS E DISCUSSÃO

As concentrações foram também obti-das, embora de uma forma indireta porVANDEPLASSCHE & PAREDIS (1949). Ar.-sim como AEHNELT (1953). Esses autoressolucionavam os casos cllnicos de partos dis-tócicos por incompleta abertura da cervix, pe-la aplicação de estrógeno.

Por outro lado, não deve ser confundidaa falta da abertura das vias genitais moles,tendo como causa a má formação das mesmas,como aquelas que são a consequência de dis-túrbios hormonais.

Segundo OSINGA & AHZELEGER -(19791. a causa da deficiente concentração

plasmática do estrógeno na hora do parto,que provocaria falha na dilatação do cervix,poderia ser o genótipo dos bezerros. Eles ob-servaram que existia uma relação entre os ge·nótipos dos pais e consequentemente o dosfilhos, com um maior número de partos distó-cicos ou mesmo mortes do produto. Neste úl-timo caso, a secreção do estrógeno foi muitoprejudicada, o que levou os autores a pensarque o feto seria o responsável direto pelo au-mento de produção de estrógenos na hora doparto. Por outro lado, HOFFMANN (1977)provou que a placenta é uma barreira naturalpara estrógenos e que na realidade, quantida-de crescente deste hormônio é proveniente daplacenta materna. Desta forma, conhece-sepouco em relação à magnitude da influênciaque o gen6tipo do feto poderia exercer nessassituações. Dos resultados obtidos pode-se afiromar que existe uma correlação entre o aurnen-to do ntvel de estrógeno e a abertura do cer-vix. Nfveis diminuidos desse hormônio duran-te o parto, resultariam em partos distócicos,embora o mecanismo de ação seja bem conhe-cido.

Com respeito à progesterona, emboraexistam pesquisas em ovelhas que demonstramque este hormônio é o responsável pela insufi·ciente dilatação do cervix (BENGTSSON &SCHOFIELD, 1963; ESTERGREEN et alii,1967; LlGGINS et alii, 1972). O mesmo nãopode ser observado em bovinos (OSING, 1970).Os resultados não revelaram correlação entreas concentrações de progesterona e os grausde dilatação do cervix.

Conclui-se, portanto, que existe umacorrelação positiva entre o nível do estrógenototal no plasma durante o parto e a dilataçãocervical, já que ao mais alto nível desse hor·mônio houve correspondência de uma maiordilatação cervical. Por outro lado, a proqeste-rona não mostrou correlação entre o nível cir-culante e os diferentes graus de dilatação cer-vical.

1 3H.estradiol-17(J,NewEngland Nuclear, Boston/Mass.USA.2 SE.IE2 - AK - 6, cedido por Prof. Jungblut do Max.PI~nck.lnstitut,Wilhelmashaverl.3 Estradiol - 17 (3 (estradien - (1,3,5)( 1O) - dia - (3,7). Marck,Darmstadt 8964.4 Mark 111- Fa Searle, DesPlainas, USA.5 Do Instituto de Fisiologia,EscolaSuperior de MedicinaVeterináriade Hannover.6 5H - progesterona, NewEngland Nuclear, Boston/Mass.,USA.7 Pregnan- (4) - diol - (3,20), Marck, Darrnstadt.

Rev. Bras. Reprod. Anim. Belo Horizonte. 5( 1·2):29-36. 1981 31

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TABELA 1 - NfvEIS PLASMÁTlCOS DE ESTRÓGENO TOTAL E PROGESTERONA E SUA RELAÇÃO COM A ABERTURA DO CERVIX.

Colheita A B E R TUA A D O CERVIX

das MÁXIMA (NORMAU 19 GRAU 29 GRAU 39 GRAUAmostras NC? Estrog. Prog. Est./ NC? Estrog. Prog. Est./ N9 Estrog. Prog. Est./ NO. Estrog. Prog. Est./

(O = parto) Anim. Total nmol/l Prog. Anim. Total nmol/l Prog. Anim. Total omol/l Prog. Anim. Total nmol/l Prog.nmol/l nrnol/t nmol/1 nmol/l

O 21 4.47 3.27 1.36 12 5.47· 4.14 1.31 13 3.59 4.63 0.77 3 2.51· 2.72 0.,92

± ± ± ± ± ± ± ±3.06 2.20 2.80 2.18 1.73 3.27 1.85 0.78

6 1.85 1.42 1.30 2.18 1.27 1.71 1.50 1.56 . 0.96 0.90 2.41 0.37

± ± ± ± ± ± ± ±1.57 0.97 2.42 0.80 1.00 0.93 0.62 1.46

+ 12 0.86 1.09 0.78 0.80 0.93 1.07 0.86 1.28 0.67 0.65 1.58 0.41

± ± ± ± ± ± ± ±0.90 0.86 0.46 0.60 0.49 0.65 0.51 0.78

+18 0.51 0.97 0.52 0.57 0.75 0.76 0.55 1.29 0.42 0.22 1.30 0.16

± ± ± ± ± ± ± ±0.34 0.71 0.38 0.53 0.60 0.78 0.09 0.70

+ 24 0.32 1.02' 0.31 0.52 1.23 0.42 0.54 1.08 0.5 0.39 0.74 0.52

± 1. ± ± ± ± ± ±0.29 1.02 0.32 0.73 0.66 0.69 0.29 0.24

+ 30 0.30 1.24 0.24 0.30 1.18 0.25 0.48 1.28 0.37 0.47 1.00 0.47

± ± ± ± ± ± ± ±0.18 0.96 0.25 0.81 0.67 0.96 0.13 0.70

+36 0.28 1.02 0.27 0.29 0.97 0.29 0.45 1.16 0.38 0.26 1.16 0.22

± ± ± ± ± ± ± ±0.18 0.77 0.13 0.64 0.74 0.81 0.19 0.77

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O 6 12 18 24 30 36

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Horas após o partoG RÁF ICO 1 - Concentração de estrógeno total e de progesterona no plasma peri-

férico de vacas em relação a ahertura de Cervix: Completa I • )19 grau I t\l etc,

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Horas após o partoGRÁFICO 2 - Concentração de progesterona no plasma periférico de vacas em re·

lação à abertura de cervix: Completa (.), 19Grau (~), 119Grau ()e 1119Grau (i< ).

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