Concessão de Rodovias - Contexto histórico e estruturação de projetos

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3 de novembro de 2016 1

Concessão de RodoviasContexto Histórico e Estruturação de Projetos

Rodrigo Dantas Casillo Gonçalves, Eng Civil, PMP, MSc


2

Fazer AcontecerResultados Sustentáveis através das Pessoas e Melhorias no Sistema de Gestão

Nosso propósito


3

Estruturar e Implantar a Estratégia

Reestruturar Organização e Melhorar Processos

•Consultores com experiência executiva no setor de atuação.

• Concessões privadas de serviços públicos.

• Construtoras.

• Hospitais.

• Holdings familiares.

• Startups de tecnologia

Experiência equipe:

Soluções customizadas em duas áreas de atuação:

Principais segmentos:

Quem somos e o que fazemos


4

Clientes


5

Resultados já atingidos em clientes da ENSÔ

20%de redução dos custos de mão-de-obra através de otimização da estrutura de equipe e melhoria dos processos.

60%de redução das compras emergenciais através da estruturação do processo de suprimentos.

4 mesespara recuperar a capacidade de geração de caixa em empresa com situação grave de declínio e perda de valor.

100%de padronização das rotinas operacionais com melhoria da maturidade de controles internos e governança corporativa.


6

Palestrante

Rodrigo Dantas Casillo Gonçalves, PMP, MSc

• Executivo com experiência de mais de 15 anos em cargos de liderança em

projetos de Reestruturação Organizacional, Gerenciamento de Projetos e

Estratégia Corporativa.

• Certificado pelo PMI-Project Management Institute.

• MBA em Gestão de Projetos - FGV.

• Especialização em Finanças – FGV.

• Pós-graduação em Administração de empresas – FAAP.

• Mestre em engenharia de estruturas – USP.

• Engenheiro Civil – EESC – USP.

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Competitividade Mundial


8

Ranking da Competitividade Mundial

12 Pilares de Competitividade

1. Instituições

1. Instituições2. Infraestrutura3. Ambiente econômico4. Saúde e educação primária

Requerimentos básicos

5. Sofisticação dos negócios6. Inovação

Inovação e fatores de sofisticação

7. Educação superior e treinamento8. Eficiência do mercado de bens9. Eficiência do mercado de trabalho10. Desenvolvimento do mercado financeiro11. Prontidão tecnológica12. Tamanho do mercado

Potenciadores de eficiência


9


• 1º - Suíca.• 2º - Singapura• 3º - Estados Unidos• 28º - China• 33º - Chile• 47º - África do Sul• 61º - Colômbia.

• 81º - Brasil• 104º - Argentina• 130º - Venezuela

Ranking Mundial – 138 Países

• 33º - Chile.• 42º - Panamá.• 51º - México• 54º - Costa Rica• 61º - Colômbia

Ranking LATAM e Caribe – 5 melhores

• 28º - China.• 39º - India.• 43º - Rússia.• 47º - Africa do Sul.

• 81º - Brasil.

Ranking BRICS


10


• 81º - Brasil

120º - Instituições.

72º - Infraestrutura

126º - Ambiente econômico

99º - Saúde e educação primária

Requerimentos básicos• 13º - Estados Unidos• 29º - África do Sul• 103º - Argentina.

• 111º - Brasil• 120º - Colômbia.• 130º - Venezuela

Qualidade das Rodovias 138 países


11


1.A maior inserção internacional

2. Espaço para o investimento privado

3. Internacionalização das empresas brasileiras

4. Nova pauta de inovação tecnológica

5. Simplificação e modernização dos marcos regulatórios

Oportunidades para o Brasil

Fonte: FDC-Fundação Dom Cabral - Brasil chega à sua pior posição competitiva em 20 anos-28/09/16


12


“Governos não geram riqueza – pessoas e empresas, sim........

As pessoas só criam riqueza quando são dadas as condições para isso..

Esforço colaborativo entre governo e iniciativa privada............”

Joel Mokyr – Economista - Universidade Northwesterm


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PIB= C+I+G+X-M

• C - Consumo privado

• I – Investimentos

• G - Gastos do governo

• X - volume de exportações

• M - volume de importações


Situação das Rodovias no Brasil


15

Matriz de transporte brasileira

Matriz de Transporte Brasileira é muito dependente do transporte rodoviário......


16

Situação das rodovias no Brasil

Trecho de uma das melhores rodovias do Brasil


17


Trecho de uma das piores rodovias do Brasil


18

Densidade da malha rodoviária pavimentada (km/ 1.000km2)

Fonte: Pesquisa CNT 2016.

438,1

359,9

54,3 46,0 41,6 25,0 25,0

EUA China Russia Austrália Canadá Argentina Brasil



19

Fonte: Pesquisa CNT 2016.

Brasil tem apenas

12,6% da malha

rodoviária com pavimento



20


Deterioração da capacidade de investimento do estado

na infraestrutura rodoviária.

Evolução do investimento federal em infraestrutura de transporte


21

Confederação Nacional do Transporte-CNT 2016

6,3

1,1

3,7

9,5

17,3

2,3

15,8

20

34,6

15,2

39,8

33,6

30,2

27,5

31,9

33,2

11,6

53,9

8,8

3,7

BRASIL

SÃO PAULO

CENTRO-OESTE

NORDESTE

Péssimo Ruim Regular Bom ótimo

58,2%Rodovias que apresentam

algum tipo de problema (Regular, ruim ou péssimo)

• Condições de pavimento.• Qualidade sinalização.• Geometria da via.


22

Gasto desnecessário de Diesel

R$ 2,34 bilhões

Aumento de custo operacional

24,9%

Médio

Aumento de pontos críticos

26,6 %

Valores para adequação da malha

R$ 292 bilhões



23

Grupo de variáveis adotados para avaliação da infraestrutura viária



24

Gestão Privada

78,7% ótimo ou bom

Gestão Pública

67,1% Regular, Ruim

e Péssimo

• 10 Melhores rodovias do país: Gestão privada.

• 10 Piores rodovias do país: Gestão pública.



25

Nova DutraAntes da Concessão Depois da Concessão

Antes e Depois


26

Antes e Depois

Nova DutraAntes da Concessão Depois da Concessão


O que é uma Concessão?


28

De

sem

bo

lso

s d

o P

od

er

Pú

blic

o

Custo de construção

da obra

Anos3 10 15

Custos operacionais

Período de Construção Período de Operação

Visão Geral – Obra Pública


29

De

sem

bo

lso

s d

o P

od

er

Pú

blic

o

Custo de construção

da obra

Anos3 10 15

Incremento no custo de construção

Tempo de atraso na entrega da obra

Incrementos dos custos operacionais

Custos operacionais


Incrementos dos custos operacionais

Visão Geral – Obra Pública

O que o histórico mostra....


30

De

sem

bo

lso

s d

o P

od

er

Pú

blic

o

Anos3 10 15


Não há desembolsos Não há desembolsos

Visão Geral – Concessão


31

Projetos que requerem aportes de recursos

fiscais

Projetos públicos tradicionais

Concessões

Lei de Concessões – 8.987/95.

PPP – Parcerias Publico Privadas

Lei de PPP – 11.079/04

Contratação de Obras Públicas

Lei Licitações – 8.666/93

Visão Geral – Concessão

Projetos financeiramente auto-sustentáveis


32

Visão Geral – Tipos de atuação

Fornecimento direto/

100% Público

PPP-Parceria Público Privada Concessão

Quem paga Público Público e Usuário Usuário

Financiamento Público Privado Privado

Construção Público Privado Privado

Operação Público Privado Privado

Relacionamento com usuário

Público Privado Privado

Regulador Público Público Público


33

Usuários de Serviços Públicos de Rodovias

Concessionáriade Serviços Públicos de Rodovias

Poder ConcedenteUnião, Estados ou Municípios

Agência ReguladoraOutorga (Contrato de concessão)

R$Tributos

Remuneração Outorga

Tarifa de PedágioR$

Prestação de serviços de operações viária e engenharia

•Obras de ampliação.•Obras de manutenção e conserva.•Serviço mecânico.•Serviço médico.•Serviço de apoio geral.

Fonte: ABCR.

Modelo de atuação de uma concessão


34

• Tarifas de pedágio.• Contraprestação.

R$

• Remuneração poder concedente (outorga e/ou tributos)

• Investimentos.• Custos operacionais e

financeiros.

R$

Prazo concessão

Fonte: ABCR.

Equação econômica de uma concessão


35

Valor Presente Líquido dos Custos do

Setor Privado

Public Sector Comparator

Comparador do Setor Público

Concessão

R$ Valor Presente Líquido dos Custos do

Setor Público

Benefícios para a sociedade


36


Setor Privado



Concessão

R$Retorno exigido

pelos Investidores


Setor Público



37


Setor Privado



Concessão

R$Retorno exigido

pelos Investidores


Setor Público

Valor de recursospúblicos

liberados para Segurança-Educação-

Social


Qualidade Custos


38

Extensão (km)

Fonte: ABCR – Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias.


Estruturação de Projetos de Concessões de Rodovias


40

Processos e metodologia Estrutura organizacional

Ferramentas e TI Equipes e competências

Processos de uma Concessão de Rodovias


41


Diretoria

Engenharia Operações Suporte

Implantações

Conserva e Manutenção

Operações Viárias

Pedágio

RH , Financeiro, Suprimentos, Jurídico, etc


42

Processos

Processos de gestão

Gestão do negócio

Estratégia/Gestão de Riscos

Regulatório

Processos Essenciais

Engenharia Implantação (CAPEX)

Manutenção (OPEX)

Operações Operações Viárias e atendimento usuário

Pedágio

Faixa de domínio

Processos de suporte

Suporte RH , Tesouraria, Contabilidade, Jurídico, Qualidade, treinamento.



43

Principais processos de uma concessão de rodovias


Gestão do negócio

Estratégia/Gestão de riscos

Fase da proposta

Fase da implantação e operação

Fatores externos

Incertezas Etc.......

•TIR planejada.•VPL planejado.•Retorno planejado.

Planejado x RealComo atender as expectativas de resultados e assegurar

sustentabilidade econômica-financeira ao projeto?

Máx 1 ano Mínimo 20 anos

Riscos


44



Gestão do negócio


4. Diminuir perdas,

mitigar passivos e efeitos de incertezas.

5. Aumentar maturidade dos

controles internos e

governança.

6. Contribui para

aumentar EBITDA e

o valor da empresa.

1. Compliancepara Grupo de Investidores.

2. Contribuir para aumentar a

produtividade da

equipe e dos processos internos.

3. Alavancar

resultados operacionais.

↓ $




Gestão do negócio


4545

• Fraudes e ineficiências no

processo de suprimentos.

• Perdas com gestão de terceiros.

Gestão

• Multas devido o não atendimento

dos compromissos contratuais.

• Perdas de oportunidades de

melhoria contratual.

Regulatórios

• Não cumprimento do orçamentoe atraso na entrega e realização

das obras.

• Geração de passivos trabalhistas e ambientais.

Engenharia

• Perdas financeiras no processo

de arrecadação/receita acessória.

• Não atendimento nos indicadores operacionais.

Operações


46



Gestão do negócio

Regulatório

Concessionáriade Serviços Públicos de Rodovias

Agência Reguladora

• Documentos mandatórios do contrato.• Informações do atendimento dos

compromissos contratuais. • Indicadores de desempenho de operações.

• Status de investimentos.• Gestão do relacionamento com a agência.


47



Engenharia Implantação (CAPEX)


48



Engenharia Manutenção (OPEX)


49



Operações Operações viárias e atendimento ao usuário

Atendimento na via


50




CCO – Centro de Controle Operacional / 0800


51






52






53







Operações Pedágio




Operações Pedágio

Nível 1

Nível 2

Nível 3

CCACentro de

Controle de Arrecadação


58

Contato

Rodrigo Dantas Casillo Gonçalves, PMP, MSc

Tel: (11) 3280-6636

Cel: (11) 97096-6050

[email protected]


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