Concurso poesia na corda 2013

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POESIA NA CORDA 2012 “POESIA NA CORDA” 2013

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POESIA NA CORDA 2012

“POESIA NA CORDA”2013

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“O Ambiente”

Do ambiente devemos cuidartodos dizem na televisão.As mangas vamos arregaçare passar à ação.

Desde o levantar ao deitarmuita coisa podemos fazer.poupar água e reciclargestos amigos do ambiente podemos ter.

Por isso deixem-se de desculpase vamos todos colaborar.para que no futuro e no planeta Terrapossamos bem respirar.

Tomás Santos

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“Um Amigo Especial”

Era pequeno quando o viachei-o muito engraçadodei-lhe logo o nome Fredye numa caixa veio ao meu lado.

Ainda no carro muito espertocomeçou ele a piarprecisava de muito afeto,e eu dei-lhe um novo lar

Em casa, descansadojá com a crista no arconfiança foi ganhandoparecia querer falar .

Agora já meu amigovem comer na minha mãogosta de pipocas e trigoe já está um matulão

É uma caturra inteligenteescuta tudo com atençãode manhã acorda contentee canta logo uma canção

Fábio Almeida

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“O amor e loucura”

No amor há felicidade,e na loucura há tristeza,ao amor damos continuidade,e à loucura damos incerteza.

O amor é a da cor do céu,E a loucura é da cor do inferno,O amor é como o Verão,E a loucura é como o Inverno.

No amor há tanta loucura,Que por vezes acaba sem ternura.

Rafael Bastos Almeida

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“Confusão”

Um gato brincalhãoUm cão comilãoUm menino resmungãoFizeram todos, uma confusão

António Teixeira

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“Os Países”

Eu gostava de ira um país chamado Grécia.Mas não é por causa do tamanhoa comparar com a grande Suécia.

Eu gostava de ira um país chamado Itália.Que até é um bocado pequenoa comparar com a Austrália.

Eu gostava de ira um país chamado França.Mas não é melhor ir a pé,porque eu sei que muito cansa.

Eu gostava de ira um país chamado Espanha.E este poema está a acabarmas de certeza que não é,com uma viagem à Alemanha.

Afonso Gonçalves Correia

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“ Uma pessoa especial”

Foi naquela bela tardeque eu vi o Pedro chegar,Estávamos todos na biblioteca,para o ouvir falar.

Ouvimos falar de barulhoe de silêncio também,Falou-nos de duas páginas,e percebemos muito bem.

Para o Pedro o palco é sagrado,para nós os livros também são,foi uma tarde bem passada,pois ficou no meu coração.

Maria Lamas

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“O que eu quero ser”

Quando for grandequero ser atrizpara poder voar até Paris.

Quando for grandequero ser escritoraE ser reconhecidacomo uma boa autora.

Quando for grandequero ser uma bailarinapara eu seruma linda dançarina.

Quando for grandequero ser manequimpara poder desfilarno jardim.

Quando for grandequero tocar pianoe num palcovou dançar o tango.

Quando for grandequero ser poetapara poder andarna minha nova bicicleta. Quando for grandequero tocar violinopara logo a seguircomer um pepino.

Quando for grandequero ser palhaçapara ouvir dizerque tenho muita graça.

Quando for grandevou trabalharmas para issoé preciso estudar.

Quando for grandequero ser advogadaE agora douesta tarefa por terminada.

Sofia Trindade Brandão

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“Indústrias em S. João”

O calçado em S. Joãoestá em expansão.Já se fazem sapatos como antigamentede alma e coração.

As pessoas a trabalhar,fazem sapatos à maneira.Aqui temos grandes estilistas,tal como Miguel Vieira.

Em S. João da Madeira,temos a industria da chapelaria,já se fazem chapéus,desde o tempo da minha tia.

Diana Moreira

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 “O mar do amor”

O mar é feito de ondasO coração é feito de amor,Se um barco navega no marTu és o navegador.

Se tu fosses o marEu seria a areia,Fazíamos um par perfeitoDe qualquer maneira.

Maria Lima Costa

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“O que é o amor?”

É, de verdade, misteriosoE ninguém o consegue pararembora muitos estragos façatodos o querem agarrar.

Muitas lágrimas faz dispararporém, muitos sorrisos resplandescer.Pois quando está presenteA tristeza faz morrer.

É uma das melhores vendasE não nos deixa ver o mundo real,Mas quando, às vezes, escapa,É uma desilusão total.

Tens que experimentar,Com ele vais muito aprender,De muitos erros vais ser vítima,Mas também os vais cometer.

Renata Oliveira Silva

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“As paredes”

Hoje as tuas paredes deixaram de o ser.Deixaram de ser tuas e deixaram de ser paredesAs escadas, palco de sonhos,Já não esperam que a porta se abra para entrarem abraços gigantes.Os quartos já não contam histórias antes de adormecer.No terraço já não há verão e não se vê o mar.Os meninos enfileirados, escondidos nos azulejos,Foram brincar para longe.E a menina que corria contente pela casae roubava sorrisos que se multiplicavaminvoluntariamente,desliza agora pelas memórias,como tu deslizavas os teus dedos pelo meu cabelo.Saíste pela chaminé de mão dada com o cheiro quenteDas panelas e levaste contigoAs paredesPara serem paredesnoutro lugar.

Sara Monteiro

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“Dúvida”

Não sei onde estou.Não sei quem sou.Não sei em que ano estou.Dor.Agonia.Silêncio…O fogo envolve-me,As trevas escurecem-me,O gelo quebra-me,A terra devora-me,O ar engole-me,A água afoga-me,A luz ilumina-me.Quente, acolhedora, assombrosa.Finalmente, a paz recheia-me a alma.Será que ela existe?Apenas sei que eu existo.Mais nada.

Tiago dos Santos Gomes

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“Pudesse eu ser”

Pudesse eu ser…O vento e acariciar o teu rostoCom maldade e bem-quererPudesse eu ser…uma flor e tocar teu corpo,envolvendo-te num perfume suave,de paixão e prazer!Pudesse eu ser…o sol e aquecer delicadamente tua boca,com um beijo sufocante, quentePudesse eu ser…A água e escorrer pelas curvas mais esbeltasdo teu corpo.Pudesse eu ser…A brisa que acaricia teus olhosNum gesto meigo de te possuirPudesse eu ser…

Paula Maria Gomes Soares

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“Vício”

Foste o meu vício,A minha loucura.Foste o meu desespero,A minha ternura.Foste o meu tormento,A minha desventura.Foste o meu tudoE o meu nada.Foste a paixão desmedida,Em cada hora, na madrugada.Foste o meu vício,A minha fantasia.Foste a ilusão,Tornada poesia.Foste a tempestade,Em noites de acalmia.Foste a liberdade,

No desejo que me prendia.Foste o meu tudoE o meu nada. Foste o meu sonho,Na realidade desfasada.Foste o amor imaginado.Foste o meu barco naufragado.Foste o meu vício,A minha loucura.Foste o Verão ardente,Que ainda agora pedura.Foste fogo entranhado na pele,Que já não tem cura.Foste sol, mar, chuva e granizo.Foste a vida do meu viver.Hoje, não choro nem grito,Só resta o vício de ti,Que permanece no meu ser!

Dina Silvério

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“Amar de luar”

Esse amar de luar é tão puro e inocente,Como tudo aquilo que um menino sente.O meu é duro e indecente.Sei que sou quem dilacera por dentro.Sou prudente, hoje só olho por dente..O demónio mais sombrio sente frio frenteAo gelo que crio indiferente ao que querias.Acho que nunca terei crias.Eu, comigo, não as teria.Nem vómitos, nem desejos,Nem barriga nem estrias.Nem sorrisos, nem fraldas,Nem abraços ou noites em branco.Ficarei só, só cinzento no meu canto.Vou desmontar o berço que não embalei,Num terço do tempo em que o sonhei.Vou não querer ser o vento,Que me faz crer ser o ventre,Em que voa esse amar de luar puro e inocente.

Fábio Silva

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“Sou”

Sou a inexistênciaO espaço em branco na Página escritaA palavra do silêncioO grão da poeiraSou a ausênciaO intervaloA pausa do compassoO segundo que antecede o tempoA intermitênciaO princípio da incertezaO póA cinzaO nadaO vazio da distânciaSou o fim da viagem.

Alegna (Ângela Costa Almeida)

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“O Outono e a vida”

Uma folha, duas folhas caídasNoticiam que o Outono chegou,Fazendo lembrar os anos da vidaQue cada um na terra já passou.

No Outono se encurtam os dias.Há menos sol, mais cedo anoitece;Tal como na vida há menos brilho,Envelhecemos e tudo acontece.

Dias são anos até ressurgirNo seu esplendor puro e luzente,A Primavera que irá trazerNova vida a tudo e a toda a gente.

Outono agreste e melancólicoTu és e serás da morte parceiro.Trazes sempre laivos de nostalgiaE à vida, por vezes, és traiçoeiro.

Mas… não te apoquentes, hostil Outono,Nós suportaremos o teu penar.És parte integrante das nossas vidasJamais te poderemos condenar.

Carlos Alberto Pereira Dias