Concurso pordata2014 aejm_chaves_1703358

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ECONOMIA A Prof. Augusto Borges Trabalho realizado por: Marco Rodrigues Nº16 Pedro Dias Nº17 Tiago Martins Nº26 11ºD Chaves, 2013/2014

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ECONOMIA A

Prof. Augusto Borges

Trabalho realizado por:

Marco Rodrigues Nº16

Pedro Dias Nº17

Tiago Martins Nº26

11ºD

Chaves, 2013/2014

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Introdução .................................................................................................................................................... 2

Taxa bruta de natalidade e mortalidade (2010) ............................................................................................ 3

Número de indivíduos em idade ativa por idoso (Índice de Sustentabilidade Potencial) ............................... 4

Taxa de desemprego [15-74 anos] (2012) .................................................................................................... 4

PIB per capita(PPS) ..................................................................................................................................... 6

Dívida bruta em percentagem do PIB ........................................................................................................... 7

Ajuda financeira aos alunos em percentagem da despesa pública em educação: Total Nível de ensino ...... 8

Taxa de abandono precoce na educação e formação: Total ....................................................................... 9

Despesas em atividades de investigação e desenvolvimento (ID) em percentagem do PIB por Total de

Setores de Execução ................................................................................................................................. 10

Contribuição das energias renováveis na produção primária de energia em percentagem ......................... 11

Conclusão .................................................................................................................................................. 12

Glossário .................................................................................................................................................... 13

Bibliografia.................................................................................................................................................. 14

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Este Trabalho foi-nos proposto pelo nosso professor de Economia A com a possibilidade de podermos

participar no concurso RBE/Pordata.

Este tem como principal objetivo demonstrar as diferenças económicas, sociais e culturais de Portugal em

relação a alguns países da União Europeia, nomeadamente a Alemanha, a Irlanda, a Hungria e a União

Europeia no seu todo.

Foi distribuída a totalidade dos países da União Europeia (UE) por diferentes grupos da turma de forma a

comparar todos os países com Portugal e com a média da UE.

No trabalho irão ser apresentadas as várias diferenças entre os países nomeados anteriormente e a União

Europeia em relação a variados temas. Através da análise de gráficos sobre esses temas poderão ser

identificados e mencionados sinais de diferenças económicas, sociais e culturais.

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Em termos sociais e económicos, o crescimento natural está diretamente relacionado à atualidade

socioeconómica do país. Quando o país possui melhores condições sociais e económicas, o crescimento

natural tende a ser negativo e resulta num maior número de idosos e menor número de jovens. O oposto

verifica-se que quando o país possui más condições sociais e económicas o crescimento natural tende a

ser positivo.

Através da análise do gráfico podemos concluir que a Alemanha, Hungria e Portugal apresentaram, em

2010, uma taxa bruta de natalidade menor do que a taxa bruta de mortalidade, ou seja, o saldo natural foi

negativo e portanto é provável que tenha havido uma diminuição da população. A Irlanda e União Europeia

no seu todo registaram uma taxa bruta de natalidade maior do que a taxa bruta de mortalidade, ou seja,

como o saldo natural foi positivo é provável que se tenha registado um aumento de população.

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A percentagem de indivíduos em idade ativa por idoso influencia o estado da Segurança Social de um

país. Quanto menor for a percentagem, maior será a dificuldade da Segurança Social em pagar as

despesas dos idosos visto que os descontos da população ativa não serão suficientemente altos.

Através da análise do gráfico concluímos que a percentagem de indivíduos em idade ativa por idoso

diminuiu de 1990 a 2012 na UE27 e nos países assinalados, com exceção da Irlanda. Na Irlanda houve

um aumento de 1990 a 2006, tendo a partir daí, à semelhança dos outros países, diminuído.

Portugal acompanhou a tendência de descida dos outros países e da UE27.

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Na perspetiva social e económica, países que apresentam uma alta taxa de desemprego têm dificuldade

em empregar toda a população ativa do país, o que leva a que o país seja obrigado a tomar medidas para

compensar as despesas provocadas pela falta de trabalho, como o aumento de impostos.

Este gráfico mostra que a Taxa de Desemprego na UE27 foi, em 2012, de cerca de 10%. Nos restantes

países apresentados, à exceção da Alemanha, a Taxa de Desemprego foi superior à da UE27.

Portugal, entre estes países, foi o que apresentou a Taxa de Desemprego mais alta (próximo dos 16%),

seguido da Irlanda (cerca de 15%) e da Hungria (por volta de 11%). A Alemanha apresentou a taxa mais

baixa (não superando os 6%).

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O PIB per capita de um país está associado à produtividade individual e às condições de vida da

população desse país. Um país com maior produtividade individual e melhores condições de vida

apresenta um maior PIB per capita.

Podemos verificar, com a análise de este gráfico, que todos os países e a União Europeia apresentaram

um aumento do PIB per capita entre 2000 e 2012.

De 2007 a 2009 registou-se uma descida ligeira do PIB per capita na União Europeia e nos restantes

países nomeados, sendo mais acentuada na Irlanda.

Portugal, dentro do período considerado, apresentou sempre valores inferiores aos dos outros países

designados, sendo só superior à Hungria.

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Em termos económicos e sociais, a dívida bruta do PIB demonstra a situação do país. Um país com uma

dívida elevada demonstra que não consegue produzir o suficiente para se sustentar e para exportar, tende

a investir menos em todos os setores (como educação e saúde) e a apresentar uma população com

dificuldades económicas e tensão social.

Em geral, a dívida bruta em percentagem do PIB de todos os países mencionados, assim como a da

UE27, aumentou de 2000 a 2012. A Alemanha e a Hungria mantiveram sempre valores próximos da média

da UE27. Portugal apresentou valores semelhantes aos dos outros países, porém entre 2009 e 2012 a

dívida bruta em percentagem do PIB aumentou de maneira acentuada, chegando a 120% em 2012. A

Irlanda, entre 2000 e 2009, apresentou uma percentagem da divida muito inferior à dos outros países,

registando-se em 2007 menos de 26%. Entre 2007 e 2012 houve um aumento muito acentuado da dívida,

tendo ultrapassado em 2010 a média da UE27 e os restantes países, só não superando Portugal.

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Em termos económicos e sociais podemos concluir que países que proporcionam uma maior ajuda

financeira à educação conseguem melhor desempenho escolar e menor taxa de abandono escolar.

Através da análise do gráfico em questão, podemos concluir que o valor de ajuda financeira prestada à

educação em % da despesa pública por total nível de ensino variou significativamente entre 2000 e 2010.

Em geral, no período considerado, os valores aumentaram. Registou-se uma descida muito acentuada na

Hungria entre 2001 e 2003 (de pouco mais de 10% para cerca de 7%), a Alemanha, que apresentou um

aumento, de 2006 para 2007 (de 8% para cerca de 11%) e a Irlanda, que também apresentou um aumento

acentuado, de 2003 para 2004 (de cerca de 7% para pouco mais de 10%) e uma descida acentuada de

2007 a 2008 (de cerca de 10% para cerca de 8,5%).

No caso de Portugal, este apresentou sempre valores inferiores aos dos restantes países apresentados e

à média da UE27, no período apresentado, porém conseguiu, desde 2003, atenuar a diferença, tendo, em

2009, um valor semelhante ao da Hungria e próximo da média da UE27.

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Podemos concluir que este gráfico é uma consequência dos valores apresentados no gráfico anterior.

Nos países em questão e na UE27 no seu todo constatou-se uma diminuição da taxa de abandono

precoce na educação e formação dentro do período constatado.

Comparando este gráfico com o gráfico apresentado na página anterior podemos verificar que países que

disponibilizam uma maior ajuda financeira para a educação têm uma taxa de abandono menor.

Podemos destacar Portugal, que registou uma descida muito acentuada no que toca a este tema, sendo

em 2002 cerca de 46% (valor muito superior ao dos outros países mencionados) para cerca de 20%,

principalmente devido ao aumento do investimento na educação.

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Países que apresentam um maior desenvolvimento e melhores condições sociais e económicas têm

tendência a disponibilizar uma maior percentagem do PIB para despesas de atividades de investigação e

desenvolvimento.

Podemos verificar que nos países em questão e na União Europeia no seu todo, registou-se um aumento

do valor das despesas em atividades de (ID) em % do PIB por total de Setores de Execução.

Podemos constatar também que a Alemanha apresenta, de longe, valores muito superiores aos dos

restantes países considerados e à média da União Europeia.

No caso de Portugal, registou-se um aumento considerável nas despesas em investigação e

desenvolvimento, em semelhança com os restantes países considerados e a UE27. Portugal foi, entre

2000 e 2006, o país que menos investiu nesse campo (menos de 0.9% do PIB), mas tendo a partir daí

ultrapassado a Hungria e a Irlanda (este último apenas em 2008).

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As energias renováveis apresentam cada vez mais um contributo importante na produção de energia.

Países que investem neste tipo de energia são menos poluentes e revelam preocupações ambientais,

proporcionando assim uma melhor qualidade de vida para os seus cidadãos.

A Hungria, a Alemanha e a UE27 apresentaram um aumento do contributo das energias renováveis na

produção primária de energia apresentando valores semelhantes (entre 10% e 15% em 2005 e entre 15%

a 25% em 2011). Fugindo destes valores está a Irlanda, que apresenta valores superiores aos países

mencionados no parágrafo anterior e à média da UE27 (cerca de 20% em 2005 e cerca de 40% em 2011),

sendo só superada por Portugal, que apresenta, durante o período mencionado, valores exorbitantes

(próximo dos 100%).

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Com a realização deste trabalho adquirimos conhecimentos que consideramos importantes para o curso

cientifico-humanístico de ciências socioeconómicas, ficámos a conhecer algumas das diferenças

económicas, sociais e culturais existentes entre Portugal, a Alemanha, a Irlanda, a Hungria e na União

Europeia no seu todo e aprendemos a consultar dados e a trabalhar com dados provenientes da Base de

Dados Pordata. Todos os gráficos presentes neste trabalho foram obtidos a partir desta base.

Podemos concluir que a Irlanda é um país que em

termos sociais apresenta uma grande

autossustentabilidade, apresentando um elevado

número de nascimentos e um baixo número de

mortes, e também um grande Índice de

Sustentabilidade Social. Em termos económicos

apresenta vários contrastes. Apresenta uma elevada

taxa de desemprego e uma elevada dívida bruta

porém também apresenta um elevado PIB per capita

e aposta na educação, no desenvolvimento e

investigação e nas energias renováveis.

A Hungria é um país que em termos sociais segue a

tendência dos países desenvolvidos, apresentando uma baixa natalidade e alta mortalidade e um baixo

Índice de Sustentabilidade Social. A sua taxa de desemprego é mais alta que a média da UE27, o seu PIB

per capita é o mais baixo dos países analisados e é um país que, ao longo do período considerado,

diminuiu a percentagem do PIB gasto na educação mas aumentou a percentagem gasta no investimento e

desenvolvimento, mantendo-se no resto semelhante à média da UE27.

A Alemanha é um país que em termos sociais segue, à semelhança da Hungria, a tendência dos países

desenvolvidos, apresentando uma baixa natalidade e alta mortalidade e um baixo Índice de

Sustentabilidade Social. Em termos económicos é o país com melhor condição. Possui a Taxa de

Desemprego mais baixa dos países considerados e da UE27, possui a menor dívida e é o que investe

mais em educação e em investigação e desenvolvimento.

Por fim, Portugal, em termos sociais, também segue a tendência dos países modernos, possuindo uma

baixa taxa de natalidade e uma alta taxa de mortalidade, e um baixo Índice de Sustentabilidade Social. É

um país que revela dificuldades económicas, apresentando uma alta taxa de desemprego, um PIB per

capita baixo, uma dívida bruta alta e investe pouco em educação, investigação e desenvolvimento.

Por outro lado, é o país que apresenta o maior investimento em energias renováveis.

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Índice de sustentabilidade potencial: É a relação entre a população em idade ativa e a população idosa,

definida como o quociente entre o número de pessoas com idade compreendida entre 15 e 64 anos e o

número de pessoas com 65 anos ou mais.

PIB (Produto Interno Bruto): Representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços

finais produzidos numa determinada região, durante um determinado período de tempo.

PIB per Capita: Quociente entre o valor final de bens e serviços produzidos num país num dado ano e o

número total de população desse mesmo ano.

Taxa Bruta de Natalidade: Número de nados-vivos registados por mil habitantes, numa determinada área

e período de tempo, normalmente um ano.

Taxa Bruta de Mortalidade: número de óbitos registados por mil habitantes, numa dada região e período

de tempo, normalmente um ano.

Taxa de Abandono Precoce na Educação e Formação: População entre os 18 e os 24 anos, que

atingiu, no máximo, o ensino secundário inferior (8º ano) e que não está inserida em qualquer programa de

educação ou formação.

Taxa de Desemprego: Taxa que permite definir o peso da população desempregada sobre o total da

população ativa.

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FUNDAÇÃO FRANCISCO MANUEL DOS SANTOS - Pordata: Base de dados Portugal

Contemporâneo [em linha] 26 mar.2014. [consult. 26 mar.2014]. Disponível na Internet:

http://www.pordata.pt/.

PAIS, Maria João [at al.] - Economia A, 11.º ano. Lisboa: Texto Editora, 2008.ISBN 976-972-47-3679-2