Conexão Anglo/media/Files/A/Anglo-American... · Para que tudo saia como esperado, cerca de 130...

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ANGLO HEALTH WAY Política orienta a gestão de saúde ocupacional em todo o Grupo >> Pág. 9 AUTORIZADOS Licença de Instalação é concedida para o sistema Minas-Rio >> Pág. 8 Conexão Anglo Mais forte dezembro de 2009/janeiro de 2010 >> nº 04 >> ano 02 Publicação interna da Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil Grupo Anglo American se reestrutura e concentra suas atividades em sete unidades de negócio >> Pág. 6

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Anglo HeAltH WAy Política orienta a gestão de saúde

ocupacional em todo o Grupo >> Pág. 9

AutorizAdos Licença de Instalação é concedida

para o sistema Minas-Rio >> Pág. 8

Conexão Anglo

Mais forte

dezembro de 2009/janeiro de 2010 >> nº 04 >> ano 02Publicação interna da Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil

Grupo Anglo American se reestrutura e concentra suas atividades em sete unidades de negócio >> Pág. 6

Nesta primeira edição de 2010, compartilhamos com os nossos colaboradores a alegria pela obtenção da Licença de Instalação para a área da mina e da planta de beneficiamento, do sistema Minas-Rio, em Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas, respectivamente. O envolvimento e o empenho de todos, nas mais diversas áreas da empresa, foram essenciais para darmos mais este importante passo. Cada avanço nas obras do sistema Minas-Rio é mais uma etapa vencida na concretização do maior projeto do mundo atualmente no setor de minério de ferro. O Grupo Anglo, assim como nossa presidente mundial, Cynthia Carroll, depositam uma enorme confiança em nossa equipe para tocá-lo, o que aumenta nossas responsabilidades.

É o que frisamos na matéria de capa desta edição, sobre a reestruturação do Grupo Anglo American. Com a supressão de um nível hierárquico de nossa antiga estrutura, ficamos ainda mais próximos do centro decisório do Grupo, em Londres, o que valoriza nosso projeto e nossa equipe, além de ampliar as oportunidades de uma carreira global para nossos colaboradores. A meta de sermos Uma Só Anglo (One Anglo) está fortalecida pela reestruturação. Estamos mais próximos, mais ágeis, mais focados e ainda mais integrados.

Como nas edições anteriores, conheceremos mais uma importante etapa do trabalho em mineração: a Modelagem Geológica. Em linhas gerais, ela revela a quantidade e a qualidade do minério de uma reserva, o que é fundamental para definirmos se a área é economicamente lavrável ou não. Também abordamos o Programa Gestão Participativa, uma importante ferramenta para o aprofundamento de informações, troca de ideias e integração entre lideranças e equipes em nossa empresa. Dando sequência à divulgação das principais políticas globais do Grupo Anglo American, abordaremos o Anglo Health Way, que orienta nosso sistema de gestão de saúde ocupacional. Por último, na sessão Família, veremos como alguns de nossos colaboradores se prepararam para a passagem do ano.

A todos, uma boa leitura,

Stephan Weber,

Presidente de Minério de Ferro Brasil

editoriAl

início Promissor

índice

coNexão ANGLo >> dezeMBRo / jANeIRo >> 02

VAlores em Ação PRojeto do BRASIL é deStAqUe eM coNFeRêNcIA MUNdIAL do GRUPo

ANGLo AMeRIcAN >> 10

PrAzer em conHecer coM A ModeLAGeM GeoLóGIcA é PoSSíveL SABeR o PoteNcIAL PRodUtIvo de UMA ReSeRvA >> 04

VidA PReveNção e INFoRMAção NA LUtA coNtRA A AIdS >> 11

eu sou Anglo coLABoRAdoR do SISteMA AMAPá

coMANdA AjUdA à INStItUIção FILANtRóPIcA >> 11

FAmíliA RItUAIS e MANIAS qUe AtRAeM SoRte e FeLIcIdAde PARA o Novo ANo >> 12

>> exPedientecoordenação >> LUcIANA teIxeIRA (Rj) - dePARtAMeNto de

coMUNIcAção INteRNA

contribuição >> ALexANdRA de LUcA (AP), KeLLy PAULINo (AP),

ANdRé eLeSBão (BH), FeRNANdA zeBRAL (BH), PRIScILA SoUzA (BH),

SILvIA NUNeS (BH), FABIANA GIMeNez (Rj), MARIANA HINGeL (Rj) e

coMItêS de coMUNIcAção INteRNA

Realização e edição >> veNtANA PRojetoS eM coMUNIcAção

Arte e Projeto Gráfico >> HíBRIdA

jornalista responsável >> GUStAvo de oLIveIRA (MtB Rj 18.876)

Revisão ortográfica >> ANA cRIStINA Sá

Fotos >> RoNALdo GUIMARãeS (MG), ALexANdRA de LUcA (AP) e KeLLy

PAULINo (AP)

Foto de capa >> ARqUIvo do GRUPo ANGLo AMeRIcAN

Legenda de capa >> UNIdAdeS de NeGócIo do GRUPo ANGLo AMeRIcAN

Impressão >> StAMPPA

tiragem >> 1.700 exeMPLAReS

Proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo desta

publicação sem autorização prévia da Unidade de Negócio

Minério de Ferro Brasil.

joRNAL IMPReSSo eM PAPeL ceRtIFIcAdo. empresa associada à

* errAtA: Na página 7 de nossa última edição, cometemos um erro ao identificarmos o colaborador Ademir Portela como Argemiro Bulcão na legenda da foto do Rio de janeiro.

dúvidas/sugestões >> [email protected]

grande economia

AO longo de 2009, a Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil desenvolveu diversas iniciativas

visando à redução de custos com energia elétrica. Em outubro, um importante passo nesse sentido foi concluído no sistema Minas-Rio, com a renegociação de contratos de fornecimento firmados nos anos de 2007 e 2008. Na ocasião da assinatura dos acordos, a previsão era de que, já em 2009, o sistema atingiria um consumo anual de 178MW médios. Como o início da produção foi adiado para 2012 e uma reavaliação do processo de detalhamento da engenharia do projeto identificou oportunidades de aumentar a eficiência energética, reduzindo o consumo anual para um patamar de 146MW médios. Com isso, a Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil ficou sobrecontratada, ou seja, com excesso de energia contratada frente às novas necessidades do projeto.

O volume contratado para os anos de 2009 a 2012 chegava ao equivalente a R$660 milhões. “Com base na situação de mercado, a Anglo American plc concedeu um mandato para renegociarmos os contratos atingindo um impacto negativo máximo de R$157 milhões. A gerência de Projetos Especiais liderou o processo e, após intensas negociações de indenizações e mecanismos de swap (permuta), o impacto final foi de R$ 100 milhões, capturando um benefício de R$57 milhões, ou 36% de savings (economia)”, explica Rafael Santos, analista de Negócios.

A área também obteve economias em contratos de energia elétrica no Amapá. No arranjo anterior, o sistema Amapá consumia energia que a CEA (Companhia de Eletricidade do Amapá) comprava da planta geradora da Amapari. “Firmamos um contrato direto entre Anglo e Amapari, obtendo uma redução média de 6,5% nas tarifas de energia, correspondendo a economias de R$3,1 milhões em 2009”, conta Tristan Clarke, gerente de Projetos Especiais. G

notAs

mais seguroEM parceria com o banco Itaú, a Anglo Ferrous Brazil desenvolveu um mecanismo

mais seguro de transferência de arquivos financeiros. A ferramenta Turbo Swift – que existia há 30 anos restrita apenas à comunicação entre bancos – foi adaptada

para transações entre bancos e empresas. O processo é pioneiro na América Latina e pode servir como base para a implantação em todo o Grupo Anglo American.

Com o Turbo Swift, a empresa tem uma conexão direta, exclusiva, segura e certificada com o banco. “Antes, todas as operações financeiras eram realizadas manualmente no website do banco. Agora, toda comunicação é feita de forma automática, o que aumenta a velocidade e reduz os custos de gerenciamento dos pagamentos, tanto de fornecedo-res, quanto da força de trabalho”, explica Rafael Barbo-sa, coordenador Financeiro.

“O maior ganho foi em segurança, sob diversos as-pectos: segurança na transmissão dos dados, na reali-zação das operações (já que eventuais erros de ambas as partes são imediatamente sinalizados pelo sistema) e no processamento de nossas transações”, conta Luis Torga, gerente de Controles Internos e Contas a Pagar. G

mAis um PAsso

OUTRA importante etapa da implantação do sistema Minas-Rio começa a tomar forma. É a construção do complexo formado pela Planta de Filtragem e pela Estação Terminal do Mineroduto, no Porto do Açu, em

São João da Barra. Atualmente, a obra está em fase de escavação e execução das fundações para a construção dos prédios. Esta parte do projeto representará o complemento do processo de beneficiamento do minério, que chegará de Con-ceição do Mato Dentro em forma de polpa, via mineroduto. Para que tudo saia como esperado, cerca de 130 pessoas já trabalham no canteiro de obras, nesta etapa de construção. “A previsão é de que a Planta de Filtragem e o Terminal estejam concluídos até o final de 2011. Falamos de uma área de aproxima-damente 40 mil m2 - onde o projeto está sendo implantado – por onde serão processadas 26,5 milhões de toneladas de minério por ano”, afirma Efigênio Drumond, gerente da obra. G

coNexão ANGLo >> dezeMBRo / jANeIRo >> 04

PrAzer em conHecer

ModeLAGeM GeoLóGIcA ReveLA qUANtIdAde e qUALIdAde do MINéRIo de UMA ReSeRvA

DEPOIS que a Exploração detectou possíveis novos depósitos de minério de ferro e a Sondagem (como você viu na edição anterior do Conexão Anglo) levantou informações detalhadas

e amostras da jazida, é hora de avaliar a extensão e a qualidade des-ses depósitos. É aí que entra em ação a Modelagem Geológica, que, trabalhando com os dados obtidos em campo, fornece informações sobre a viabilidade do projeto. “Dependendo da quantidade e da qua-lidade do minério reportado a partir do modelo geológico, a empresa terá como decidir se a área é economicamente lavrável ou não”, ex-plica Francisca Dávila, geóloga do sistema Amapá. “Posteriormente, o planejamento de mina usa esses dados para avaliar a jazida, definir métodos de extração, dimensionar equipamentos, estimar a vida útil do depósito etc.”, acrescenta Edilson Sawasato, geólogo especialista do sistema Minas-Rio.

Com todas as informações fornecidas pela Exploração e pela Sondagem em mãos – como o mapeamento geológico de superfície, dados topo-gráficos, descrições geológicas dos testemunhos de sondagem (amos-tras), qualidade dos tipos de rochas e variedades de minério analisadas por um laboratório certificado –, o processo de modelamento geológico é feito com a ajuda de um software 3D (imagem tridimensional). Com o modelo pronto, os geólogos partem para sua análise e preparam um relatório com a quantidade e a qualidade do minério disponível.

Além de uma boa base de informações prévias, a experiência do ge-ólogo é muito importante para que o modelamento geológico seja bem-sucedido. “Ter experiência em modelagem em 3D e bom co-nhecimento das estruturas geológicas da área e de geoestatística é muito importante”, diz Francisca Dávila, explicando que usar todas as informações disponíveis é fundamental para gerar dados com o máximo de confiabilidade.

As informações, claro, nem sempre são as que se desejaria transmitir. “Certa vez, tive de reportar um recurso muito inferior ao que se espera-va. Esse é o tipo de notícia que ninguém gosta de dar dentro de uma em-presa de mineração”, conta Edilson Sawasato. “No entanto, se você está tecnicamente embasado e, principalmente, se foi criterioso e imparcial no seu trabalho, pode assumir essa responsabilidade sem receios”, explica.

Uma boa avaliação dos dados geológicos é fundamental para a estra-tégia da empresa. “Precisávamos de minério de boa qualidade para ali-

o mAPA dA minA

os geólogos Fernando Guimarães, edilson Sawasato

e Roger Stangler da equipe de Modelagem Geológica do

sistema Minas-Rio

mentar a usina e continuar produzindo. Para isso, tínhamos que definir para que área deveríamos deslocar os equipamentos”, relata Francisca Dávila. A opção escolhida foi reavaliar os dados geológicos existentes e, com base neles, refazer o modelo geológico da área do sistema Amapá. “Em maio de 2009, com base no modelo refeito e confiável, redirecionamos os planos de lavra. E isso se mostrou essencial para nossa produção, tanto da mina quanto da usina”, orgulha-se.

Atualmente, a equipe de avaliação de recursos do sistema Minas-Rio, da qual Edilson faz parte, está trabalhando com depósitos de minério de ferro localizados nos municípios de Conceição do Mato Dentro, Al-vorada de Minas e Serro, além do sistema Amapá. “Estes depósitos deverão fornecer todo o minério previsto para o empreendimento”, an-tecipa. Já Francisca, juntamente com a equipe do Minas-Rio, finalizou em novembro último o modelo geológico detalhado da área do sistema Amapá, que foi aprovado pelos auditores da Anglo Technical Division. “Pela primeira vez os recursos do sistema Amapá serão publicados – na parte referente à nossa unidade no Relatório Anual de Recursos e Reservas da Anglo American 2009”, festeja. Ela agora trabalha em uma nova atualização do modelo geológico, utilizando os dados da sondagem realizada durante 2009. “Ao final do trabalho, saberemos com maior precisão qual a vida útil da nossa mina”, explica. G

Seção geológica sobre os tipos de rochas modeladas

o cAminHo mAis sAudáVelANGLo HeALtH WAy dá AS dIRetRIzeS PARA o SISteMA de GeStão de SAúde

ocUPAcIoNAL

sAúde

DANDO continuidade à série de artigos em que apresentamos o conjunto de quatro políticas que orientam as atividades do Grupo Anglo American, falaremos das diretrizes da empresa para a ges-

tão de saúde – o Anglo Occupational Health Way (em português, modo de Gestão de Saúde Ocupacional da Anglo). Elas partem de três princípios em que menos vale mais: zero descumprimento de regras, mentalidade “zero é possível” e zero repetições de doenças, visando à melhor prote-ção dos colaboradores.

“O Anglo Health Way é o modo pelo qual a empresa nos recomenda gerenciar as questões relacionadas à saúde ocupacional”, informa Luiz Humberto, gerente geral de Segurança e Saúde Ocupacional (SSO). “É um padrão que indica como devemos nos organizar e que práticas adotar para atingir o estado de excelência. Objetivos e metas específicos devem ser estabelecidos e implantados, desdobrando-se em programas aplicados às unidades que administramos, sempre respeitando suas particularida-des”, diz Luiz Humberto.

As ações começam no atendimento à legislação, incluindo a disponibi-lização de equipes técnicas especializadas em cada localidade (médico, enfermeiro e auxiliares). Esses profissionais organizam o atendimento de saúde local e coordenam a implantação dos programas exigidos, tais como exames médicos, programas de proteção respiratória, de conser-vação auditiva e ergonômicos, procurando ir sempre além do legalmente exigido e acompanhar a saúde das pessoas de uma forma mais ampla.

Além disso, a empresa faz campanhas de vacinação e prevenção de doen-ças. Com atuação em áreas remotas, a Unidade de Negócio Minério de Fer-ro Brasil mantém em todas as unidades uma estrutura com serviços de saú-de preventiva e de resposta a emergências, com profissionais preparados e treinados para levar o doente ao melhor centro de referência próximo.

“Fazemos um controle muito rígido sobre qualquer foco de doença e suas origens. Temos um programa bem desenvolvido de saúde preventiva e de higiene do trabalho”, aponta Luiz Humberto, citando como exemplo o desempenho na recente campanha contra a gripe H1N1. “Não tivemos um caso sequer em nossas unidades”. As melhorias são promovidas de acordo com a região, incluindo, além da saúde básica recomendada, me-didas para prevenir doenças locais.

Nossa empresa segue ainda três programas globais de saúde muito im-portantes. O primeiro deles é voltado ao controle de fadiga. “Nossas operações envolvem muitas máquinas e trabalho contínuo, condições fa-voráveis a acidentes, que podem ser agravadas pelo cansaço dos opera-dores”, explica Luiz Humberto. “Um trabalhador que opera uma máquina ou dirige um caminhão por longos períodos está sujeito à fadiga. É preciso avaliar as condições de trabalho, estabelecer pausas e dar condições para que ele possa desempenhar suas funções com segurança. Para isso te-mos o Programa de Controle de Fadiga”, relata.

O segundo programa, ainda em início de implementação, é o de Preven-ção ao Abuso de Álcool e Drogas, que visa conscientizar e criar condições de monitorar os operadores assegurando que não estejam sob efeito de álcool ou drogas durante seu trabalho. Por fim, o terceiro programa se refere à prevenção contra o HIV e doenças sexualmente transmissíveis, que atingem todas as populações, especialmente as de áreas remotas e pouco desenvolvidas.

Os fundamentos estabelecidos pelo Anglo Occupational Health Way são verificados continuamente pela equipe corporativa de SSO, em todas as áreas, e anualmente por especialistas da Anglo American. Em função dos pontos de melhoria observados, é criado um plano de ação para cada unidade, com prazos e responsáveis. “E a gente acompanha isso sema-nalmente para ver a evolução”, diz Luiz Humberto “ É o que significa “melhoria contínua”. G

Francisco Cardoso, técnico em Enfermagem, afere a pressão do operador de

equipamentos Josimar Brito, colaboradores do sistema Amapá

cAPA

coNexão ANGLo >> oUtUBRo / NoveMBRo 2008 >> 06coNexão ANGLo >> dezeMBRo / jANeIRo >> 06

Sete unidades de negócio,

uma só AngloA ANGLo AMeRIcAN Se ReeStRUtURA e FocA eM SeUS AtIvoS eStRAtéGIcoS PARA AtINGIR A LIdeRANçA

EM outubro, a Anglo American plc anunciou uma sé-rie de mudanças em suas unidades operacionais para criar uma estrutura de gestão mais ágil, concentrando

o foco em sua carteira de negócios estratégicos de mine-ração. O Grupo foi reestruturado em sete unidades de ne-gócios: Platina, Cobre, Níquel, Carvão Metalúrgico, Carvão Térmico, Minério de Ferro Kumba e Minério de Ferro Brasil. Cada uma delas terá sua própria equipe de gestão, com base na área geográfica do foco principal para a unidade de negócio, e se reportará diretamente à presidente mundial do Grupo Anglo American, Cynthia Carroll.

“Com a reestruturação, um nível hierárquico da estrutura antiga foi suprimido, o que nos aproximou do centro de-cisório, em Londres, trazendo mais clareza para a tomada de decisões e mais rapidez em sua execução”, explica o presidente da Minério de Ferro Brasil, Stephan Weber. As medidas, segundo nosso presidente, visam extrair a melhor performance dos ativos de classe mundial do Grupo – como nossas minas de minério de ferro, por exemplo –, propor-cionando um maior alinhamento estratégico e acentuando o foco na excelência operacional e na execução de projetos. “As mudanças aumentam nossas responsabilidades, sem dúvida alguma, mas evidenciam a importância de nossos ativos e de nossa equipe para o Grupo. Além disso, am-pliam as oportunidades de uma carreira global para nossos colaboradores”, analisa Stephan.

Além dos presidentes de cada unidade de negócio, cinco diretores do Grupo, em Londres, serão responsáveis por funções corporativas, proporcionando apoio estratégico às unidades operacionais e garantindo a execução de programas globais de melhoria.

O pacote de medidas da reestruturação também inclui a venda de ativos que não pertençam às áreas de interesse estratégico do Grupo, como a Scaw Metals (fabricante de produtos de aço), a Tarmac (produz materiais pesados para construção civil), seus negócios no setor de zinco e três empresas no Brasil: Copebrás Cubatão, Copebrás Catalão/Ouvidor e Mineração Catalão no setor de fosfatos e nióbio.

"Acredito que essas ações irão posicionar bem a Anglo American para o crescimento rentável e sustentado nas áreas de interesse estratégico. As mudanças que anunciamos no portfólio representam o melhor caminho para fortalecermos nosso balanço”, disse a presidente mundial do Grupo, Cynthia Carroll, a respeito da reestruturação.

A despeito da venda de ativos do Grupo em nosso país, a reestruturação reforça o papel de destaque do Brasil, e da América do Sul, nesses novos tempos do Grupo Anglo American. “Três das sete novas unidades de negócio estão aqui no continente, e duas delas em nosso país”, destaca Stephan Weber. “Não resta dúvida de que saímos valori-zados, mas as responsabilidades, por outro lado, também cresceram. Quando Barro Alto e Los Bronces iniciarem sua produção, no ano que vem, todas as atenções se voltarão para o sistema Minas-Rio. Precisamos focar todas as nossas energias na entrega deste projeto para dar suporte à estra-tégia de crescimento do Grupo.”

MINÉRIO DE FERRO BRASIL Stephan Weber, presidente

NíQUEL (BRASIL) Walter de Simoni, presidente

COBRE (CHILE) john MacKenzie, presidente

cAPA

Sete unidades de negócio,

uma só Anglo

BREVE HISTóRIA DA ANGLO AMERICAN

Criada em 1917, a trajetória da Anglo American começou com a exploração de ouro em Joanesburgo e, posteriormente, de diamante. A diversificação estratégica do portfólio teve inicio ainda na década de 1930, com a inclusão de platina e cobre. Na década de 1950, foi a vez do carvão. Mudanças no mercado e o acirramento da concorrência levaram, em maio de 1999, à fusão da Minorco (que controlava o patrimônio do Grupo fora da África do Sul) com a Anglo American Corporation (controladora das operações sulafricanas), dando origem ao Grupo Anglo American plc, com sede em Londres. A venda de negócios considerados secundários – como a AngloGold Ashanti, por exemplo – teve início, e o processo de expansão do Grupo foi intensificado por meio de ações como inclusão do minério de ferro no portfólio de negócios. Como se vê, a atual reestruturação é coerente com a trajetória e os objetivos estratégicos recentes do Grupo.

CONHEçA OS CINCO DIRETORES DO GRUPO, EM LONDRES:

• René Médori, diretor Financeiro

• Brian Beamish, diretor do Grupo de Mineração, Exploração e Tecnologia

• david Weston, diretor do Grupo de Desempenho de Negócios e Projetos

• Mervyn Walker, diretor do Grupo de Recursos Humanos e Comunicação

• Peter Whitcutt, diretor do Grupo de Estratégia e Desenvolvimento de Novos Negócios

CARVãO METALúRGICO (AUSTRÁLIA) Seamus French, presidente

CARVãO TÉRMICO Normam Mbazima, presidente

MINÉRIO DE FERRO KUMBA Chris Griffith, presidente

PLATINA (ÁFRICA DO SUL) Neville Nicolau, presidente

PRoGRAMA GeStão PARtIcIPAtIvA teM coMo oBjetIvo MeLHoRAR o FLUxo de INFoRMAçõeS, ABRINdo eSPAço

PARA A tRocA de IdeIAS

corPorAtiVo

coNexão ANGLo >> oUtUBRo / NoveMBRo >> 08

Informação e

QUESTIONAR, opinar, ouvir e participar. Tudo em prol da integração e do de-senvolvimento mútuo. Essa é a tônica

dos encontros promovidos pela nossa unidade de negócio entre gestores, líderes e equipes, por meio do Programa Gestão Participativa. A proposta é melhorar o fluxo de comunicação e conferir o máximo de transparência às infor-mações que circulam na empresa. As reuniões começaram a ser realizadas no sistema Amapá, no último mês de junho, e em outubro foram estendidas também ao sistema Minas-Rio.

O objetivo dos encontros vai desde a apre-sentação de metas e de resultados à simples integração e motivação das equipes, sempre com transparência e naturalidade na troca de informações. “O objetivo das reuniões pode ser adaptado à necessidade de cada equipe, conforme orientação do gestor e com organi-zação da área de Recursos Humanos”, explica Aparecida Barbosa, analista de RH do siste-ma Amapá. Ela conta que, até dezembro de 2009, já foram realizadas 18 reuniões em Pe-dra Branca do Amapari e nove em Santana. “A proposta para 2009 era que, pelo menos, uma reunião fosse realizada com cada equipe. A meta para 2010 é aperfeiçoarmos o Progra-ma e estabelecermos uma regularidade para os encontros”, adianta a analista.

As reuniões de apresentação de resultados e estabelecimento de metas também se pro-põem a agradecer ou reconhecer as boas iniciativas postas em prática pelos colabo-radores. Dinâmicas, jogos e palestras fazem parte da metodologia dos encontros de mo-tivação, que, normalmente, são realizados fora do local de trabalho. “Em todos os ca-sos, há espaço para que os colaboradores possam tirar suas dúvidas e contribuir com sugestões para melhorias. A grande vanta-gem é que a informação circula de modo direto entre gestores e colaboradores, elimi-nando os boatos”, afirma Aparecida.

A aprovação de quem já participou é total. “Acho o programa excelente. Já estive em diversas reuniões e uma das melhores foi quando debatemos e entendemos os Valores e Princípios do Grupo Anglo American. Houve uma integração muito grande entre todos que participaram”, avalia Houston Leandro Ribei-ro, técnico de Segurança do sistema Amapá. A opinião dele é partilhada por Jair Rabbi, supervisor de Planejamento de Lavra do sis-tema Minas-Rio. “É uma experiência ímpar, uma ótima oportunidade de esclarecer nossas dúvidas. Temos abertura e tranquilidade para expor nossas questões e acabar com especu-lações”, diz ele. G

Na sequência: Luiz Gustavo Vianna e Auserrauro

Gomes, do setor de Suprimentos do sistema

Amapá; equipe Financeira do sistema Amapá e

reunião do programa em Conceição do Mato Dentro,

sistema Minas-Rio

coNexão ANGLo >> dezeMBRo / jANeIRo >> 08

one Anglo

obra do Mineroduto (eB1) em conceição do Mato dentro

SISteMA MINAS-RIo oBtéM LIceNçA de INStALAção

com licençA, VAmos nos instAlAr

coNHeçA A eqUIPe dA áReA de MeIo AMBIeNte do SISteMA MINAS-RIo (PoR oRdeM ALFABétIcA) :

1. Alberto Bernardo, gerente

2. Ana Katiuscia, geóloga

3. Carolina Gasparini, assistente

4. Celso Castilho de Souza, analista

5. Flávia Cristina Rodrigues,

coordenadora

6. Gilcimar Pires Oliveira, engenheiro

7. Guilherme Selem, estagiário

“Foi uma grande vitória”, comemora Viguetti. “Uma vitória coleti-va. Todas as áreas da companhia contribuíram para a obtenção das licenças. O trabalho da equipe* de Meio Ambiente, que esteve à frente do processo, merece destaque pela dedicação e pela compe-tência”, completa o gerente geral.

Como a obtenção das licenças depende de atuação, prazos e pro-cedimentos específicos de órgãos ambientais independentes, as Li-cenças de Instalação do sistema Minas-Rio foram concedidas em épocas diferentes. O mineroduto obteve sua LI em junho de 2008 junto ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e já iniciou as obras no trecho 3 (terraplana-gem nos municípios de Porciúncula, Natividade e Itaperuna), além da implantação das estações de bomba em Santo Antônio do Grama (EB 2 ) e em Conceição do Mato Dentro (EB 1 ). Já o Porto do Açu obteve a LI em 2007 – concedida pela Feema (Fundação Estadual de Engenharia de Meio Ambiente), por estar localizado no estado do Rio de Janeiro – e está com as obras bem avançadas no píer e na área de filtragem, com mais de dois mil trabalhadores. “Agora, com a licença da mina em mãos, estamos concretizando o maior projeto mundial da Anglo American”, afirma o diretor de Sustentabilidade da nossa unidade, Willer Pós. G

O ano de 2009 estava quase acabando. Era 17 de dezembro, há uma semana do Natal, quando o Conselho de Política Ambiental (Copam), reunido na cidade minera de Diamanti-

na, concedeu à empresa a Licença de Instalação (LI) para as áreas da mina e da planta de beneficiamento do sistema Minas-Rio. Uma ótima notícia para finalizar o ano e começar 2010 com o pé direito. O documento permite o início das obras em Conceição do Mato Dentro, Alvorada de Minas e Dom Joaquim e é mais um passo na concretização do maior projeto mundial no setor de minério de ferro atualmente.

O processo de licenciamento foi dividido em duas etapas. A LI ob-tida em dezembro corresponde à primeira delas, referente às obras de terraplenagem, drenagens superficiais e resgate de flora em toda a área da cava inicial da mina e da planta de beneficiamento. As atividades iniciam ainda no começo do ano de 2010, tão logo seja concedida a Autorização de Supressão Vegetal. “Optamos pelo li-cenciamento separado para dar maior transparência ao processo de obra”, afirma o gerente geral de Meio Ambiente, Newton Viguetti. A segunda etapa do licenciamento contemplará construção civil, mon-tagem metal-mecânica, abertura da mina, pilha de estéril, barragem de rejeitos e adutora de captação.

8. Humberto Coelho, engenheiro

9. João Dorotea da Costa, técnico

10. Jonas de Paiva, assistente

11. José Faustino de Souza, técnico

12. José Roberto Centeno, gerente

13. Juliano Roberto Ferreira, engenheiro

14. Leonardo Mitre Alvim, coordenador

15. Ludmila Luz, analista

16. Najla Attala, gerente

17. Newton Viguetti, gerente geral

de Meio Ambiente

18. Raul Fimino, engenheiro

19. Rodrigo Amaral Gontijo, engenheiro

20. Rogério Tadeu de Souza, coordenador

21. Tadeu Lacerda, analista

22. Willer Pós, diretor de Sustentabilidade

CRIADA pela Anglo American plc em 2007, a Smart Ideas Conference (em português, Conferência de Boas

Ideias) estimula jovens engenheiros, com até 33 anos, do Grupo a trocar experiências, aprofundar conhecimentos e apresentar tra-balhos inovadores. Realizado pelo terceiro ano consecutivo em Johanesburgo, entre os dias 20 e 22 de outubro, a última edição do Smart Ideas teve um projeto da Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil classificado entre os 20 melhores de todo o Grupo Anglo American.

A equipe formada pelos engenheiros Marce-lo Nazaro, Farley Ribeiro, Robson Guimarães e Thiago Costa, todos do sistema Minas-Rio, participou do evento com o trabalho “Trans-formando potenciais problemas em oportuni-dades”. “Aplicamos a estratégia pré-operacio-nal (uma metodologia que utiliza ferramentas para a identificação e mitigação de futuros problemas) e propusemos a substituição de cal hidratada pelo coagulante orgânico para impe-dir a compactação das partículas de minério quando houver uma parada do mineroduto”, explica Marcelo Nazaro, que apresentou o tra-balho com Thiago Costa em Johanesburgo.

O coagulante orgânico evita a obstrução dos filtros cerâmicos – constatada com o uso da

PENSANDO à FRENTE

coNexão ANGLo >> dezeMBRo / jANeIRo >> 10

PeLo SeGUNdo ANo coNSecUtIvo, joveNS eNGeNHeIRoS do SISteMA MINAS-RIo oBtêM deStAqUe No SMARt IdeAS coNFeReNce

cal –, o que trará uma grande economia com manutenção. A medida também eliminará o risco de exposição dos colaboradores à cal e o investimento em uma planta de hidratação, além de aumentar a produtividade e a dis-ponibilidade do filtro Ceramec, cujo consumo energético é 13 vezes menor que o filtro a vácuo convencional. Ou seja: uma pequena medida com um grande impacto.

Mas não foi a primeira vez que a nossa uni-dade obteve destaque no Smart Ideas Con-ference. O trabalho “Melhores práticas em estratégia pré-operacional” obteve o pri-meiro lugar geral na conferência de 2008, o que revela o alto grau de eficiência e a capacidade de inovação de nossos profis-sionais, como explica um dos responsáveis pelo trabalho premiado, o engenheiro Alan Cajueiro, da gerência de Engenharia de Con-fiabilidade. Aliás, o trabalho apresentado em 2009 demonstra a aplicabilidade dos conceitos gerais estabelecidos pelo trabalho premiado em 2008. Os dois são, de certo modo, complementares.

“O conceito de pré-operação é relativamen-te novo e o sistema Minas-Rio está acres-centando uma série de boas práticas para o Grupo neste sentido. Um aspecto interes-sante da metodologia que desenvolvemos

VAlores em Ação O CEO Rick Waddell com a estagiária

Michelle Calife, à sua direita, e outros

participantes do Café da Anglo

é sua aplicabilidade nas demais unidades da Anglo American. O reconhecimento no Smart Ideas e as visitas de profissionais de outras unidades do Grupo para troca de conhecimento comprovam isso”, sintetiza Alan, que integrou o grupo organizador do Smart Ideas 2009. G

• QUESTIONAMOS “A FORMA COMO SEMPRE FOI FEITO” (STATUS QUO)

• ESTAMOS VISIVELMENTE ABERTOS A APRENDER NOVOS ENFOqUES E A FOMENTAR NOVAS FORMAS DE PENSAR

• ENCONTRAMOS NOVAS FORMAS DE MELHORAR SUBSTANCIALMENTE O NEGóCIO E UTILIzAR OS RECURSOS DE MANEIRA MAIS EFICIENTE E EFICAz

• BUSCAMOS E APLICAMOS A APRENDIzAGEM DE NOSSA PRóPRIA ExPERIêNCIA E A DOS DEMAIS

• DESENVOLVEMOS ATIVAMENTE SOLUçõES ORIENTADAS PARA O FUTURO

Da esquerda para a direita: Os engenheiros

Alan Cajueiro, Marcelo Nazaro e Thiago Costa,

representantes do sistema Minas-Rio no Smart

Ideas Conference, em Johanesburgo

INovAção

INFoRMAção é A MANeIRA MAIS eFIcAz

de coMBAte à AIdS

eu sou Anglo

quAlidAde de VidA

UMA grande corrente de solidariedade se formou no Amapá a partir do trabalho de Jerferson Menezes, assistente Financeiro Contábil. Ele fundou, em julho de 2009, a Achos – Associação

dos Amigos da Casa da Hospitalidade –, um grupo de voluntários que dá apoio financeiro, estrutural e presencial à Casa da Hospitalidade. A Casa é uma instituição filantrópica que há 32 anos oferece abrigo, assistên-cia médica e escola profissionalizante à população carente de Santana, atendendo cerca de 100 pessoas, entre crianças, adolescentes e defi-cientes mentais. No local, as crianças recebem apoio escolar, além de cursos de informática, educação física, ensino religioso e de música.

Jerferson é o presidente e principal incentivador da Achos, que hoje reúne vários colaboradores da Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil e voluntários externos. “Minha esposa era assistente social da Casa e há um ano mudou de emprego, ficando apenas como voluntária por meio da Achos. Foi quando comecei a me envolver com mais afinco nas atividades de lá. Como conhecia as dificuldades do lugar, passei a procurar ajuda para resolvê-las e o grupo de voluntários foi crescen-do”, explica ele. Hoje são 25 colaboradores regulares que realizam contribuições mensais, mas também são aceitas ajudas esporádicas. “Temos um esquema de plantão, no qual há sempre alguém da Achos na Casa para lidar com as tarefas cotidianas. Desenvolvemos diversas atividades com os internos, como uma horta, aulas de esporte e reforço educacional”, afirma ele.

A jornada dupla de colaborador do sistema Amapá e presidente da Achos é recompensada pela gratidão das pessoas atendidas na Casa da Hospi-talidade. “É muito gostoso ver a alegria das crianças quando realizamos alguma atividade nova, alguma melhoria. Não tem nada que se compare ao retorno que um sorriso deles traz”, sentencia. G

“NAdA Se coMPARA Ao RetoRNo qUe UM SoRRISo tRAz.”

Jerferson menezes

Pelo bem

A Aids é uma das doenças que mais mata no mundo. De acor-do com dados do Programa das Nações Unidas para a Aids (Unaids), mais de 33 milhões de pessoas estão infectadas

hoje no planeta. A prevenção e o diagnóstico precoce são as prin-cipais armas para conter essa epidemia.

Estima-se que 630 mil pessoas estão infectadas pelo HIV no Bra-sil. Destas, aproximadamente 255 mil estão infectados pelo vírus e ainda não sabem, o que aumenta o risco de transmissão e morte por falta de tratamento. O teste pode ser realizado de forma gra-tuita e anônima nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) ou em laboratórios particulares mediante solicitação médica. O go-verno federal criou uma campanha para conscientizar a população sobre a importância do exame e também disponibiliza um serviço telefônico de orientação a respeito da doença, o Disque Saúde: 0800 61 1997.

A luta contra a Aids é uma bandeira tradicional do Grupo Anglo American. A companhia foi uma das primeiras a desenvolver uma

Fique sabendo

ampla estratégia de conscientização e prevenção com o objetivo de minimizar a contaminação entre seus empregados. A política de HIV/Aids do Grupo é construída sobre uma estrutura de tolerância zero para discriminação, estigmatização ou qualquer violação dos direitos humanos.

entendA A doençA

A Aids, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (sigla do inglês Acquired Immunodeficiency Syndrome) se manifesta após a infecção do organismo humano pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, o HIV.

É uma doença complexa que não se caracteriza por um só sintoma. O vírus HIV destrói os linfócitos - células responsáveis pela defesa do organismo -, tornando a pessoa vulnerável a outras infecções e doenças oportunistas. G

INovAção

o HiV Pode ser trAnsmitido:

• Por relações sexuais desprotegidas (sem o uso do preservativo), anais, vaginais e orais;

• Pelo compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas;

• De mãe para filho durante a gestação, o parto e a amamentação;

• Por transfusão de sangue.

Fonte: Ministério da Saúde

FAmíliA

Para garantir um 2010 cheio de alegria e de boas realizações, alguns colaboradores resolveram dar uma “forcinha” para a sorte. cada um a sua maneira, eles

aproveitaram a virada do ano para pôr em prática simpatias, superstições e rituais particulares para começar o novo período com energias renovadas. confira a seguir

algumas delas.

coNexão ANGLo >> dezeMBRo / jANeIRo >> 12

cÉliA moscosoeNGeNHeIRo eSPecIALIStA

do SISteMA MINAS-RIo

AngelicA cerdeirA ANALIStA de MARKetING

do eScRItóRIo do RIo de jANeIRo

rôb KlÉr silVAASSISteNte FINANceIRo coNtáBIL

do SISteMA AMAPá

>> “tenho várias manias relacionadas à che-gada de um novo ano. A noite do Réveillon, por exemplo, tem que ser passada perto do mar. Acredito que a cor da roupa influencia nossas realizações no ano seguinte, então escolho aquela que tiver mais sintonia com meus planos. Nessa virada, foi amarela, para atrair ganhos materiais. outro hábito que tenho desde a infância é oferecer palmas no mar para saudar Iemanjá. também pulo as sete ondas. esse momento já virou uma farra, uma parte da festa com meus amigos que não quero deixar de fazer nunca mais. Na primeira semana de janeiro, gosto de ir a uma cachoeira e tomar um banho para energizar o corpo e a mente. Uma vez passei o Ré-veillon na chapada dos veadeiros, em Goiás, que não tem mar. quando cheguei de volta ao Rio, fiz todo o ritual, mesmo atrasado! Há sete anos, sempre perto do fim do ano, con-sulto uma guru que, pelas cartas do tarô, faz o que chamamos de transmutação de energia. Ela identifica os pontos críticos para o pró-ximo ano e orienta como podemos melhorar nossa energia para amenizar os desafios. De todo modo, acredito que 2010 será um ano de muitas conquistas tanto para mim quanto para a empresa. Muita coisa foi construída em 2009. este ano será de colheita”.

>> “Nos Natais, o aniversário de jesus emo-ciona meu coração e me faz refletir sobre so-lidariedade e ações que possam melhorar a vida de todos que dividem conosco esta ter-ra e este tempo. Assim, nesta época, sempre levo um grupo musical (de que faço parte) para alegrar um asilo de idosos. distribuo os presentes que arrecado em festas que ofere-ço durante o ano, incluindo o meu aniversário, cantamos e dançamos com eles. Saio com o sentimento de ter levado alegria, esperança e até mesmo saúde, em virtude do poder cura-tivo da música. outra atividade habitual é a observação do Mapa Astrológico do céu do Réveillon. Para este ano, pude ver o impor-tante papel que os planetas Saturno e Plutão, associados aos primeiros graus dos signos de Libra e capricórnio, irão desempenhar. Plutão simboliza poder, essencialismo e transforma-ções. capricórnio afeta a ordem econômica e social com novas formas enxutas e severas de administração e controle. Saturno em Libra traz o foco para a união, acordos e justiça, além de beleza e estabilidade. eis por que co-gestão, órgãos parceiros e casamentos esta-rão “em alta” em 2010. Assim, só me resta desejar a todos que saibam se sintonizar com as boas energias do ano e aos noivos que sejam felizes para sempre.”

Sorte no novo ano!

>> “viajo bastante, mas seja em que lugar

do Brasil eu esteja, no momento da virada

gosto de estar nadando no mar ou rio. te-

nho esse hábito há cinco anos e, quando

estou na água, é como se estivesse ad-

quirindo energia extra para superar as difi-

culdades do ano seguinte. Aproveito esse

momento também para fazer um levanta-

mento de tudo o que fiz no período que

está acabando. Muitas vezes a correria co-

tidiana não nos deixa perceber a importân-

cia das pessoas que participam da nossa

vida ou avaliar nossos atos e nossa evo-

lução ao longo do ano, como profissional

e como pessoa. quando fico na água, iso-

lado de todos, também traço meus planos

para o futuro. Pode parecer estranho, mas

esse hábito de reflexão vem me ajudan-

do a superar muitos obstáculos na vida,

pois acredito que na medida em que nos

conhecemos melhor, tomamos consciência

do que fazer para melhorar nossas atitu-

des. Meus projetos para 2010 estão re-

lacionados ao aprimoramento profissional

e à realização pessoal, além de viagens e

aventuras aqui na região.”