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LICENÇAS AMBIENTAIS Fazem parte de nossas metas corporativas e todos podem ajudar >> Pág. 8 SEAT Orientando nossos investimentos sociais >> Pág. 5 Conexão Anglo Parabéns! agosto / setembro 2009 >> nº 02 >> ano 01 Publicação interna da Anglo Ferrous Brazil Você escreveu o primeiro capítulo de nossa história >> Pág. 6

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Licenças ambientais

Fazem parte de nossas metas corporativas

e todos podem ajudar >> Pág. 8

seat Orientando nossos investimentos

sociais >> Pág. 5

Conexão anglo

Parabéns!

agosto / setembro 2009 >> nº 02 >> ano 01Publicação interna da Anglo Ferrous Brazil

Você escreveu o primeiro capítulo de nossa história >> Pág. 6

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No último cinco de agosto, a Anglo Ferrous Brazil completou seu primeiro ano de existência, o que foi marcado com eventos em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e no Amapá. Além de nos reunirmos para fazer um balanço deste período, os encontros marcaram a passagem simbólica do cargo de presidente da Anglo Ferrous Brazil entre Rick Waddell e Stephan Weber, que já atuava como diretor técnico de Mineração.

O destaque desta edição do Conexão Anglo, claro, vai para o nosso primeiro ano de aniversário. Uma história que você ajudou a escrever. Nestes primeiros 365 dias, avançamos, significativamente, na consolidação do maior projeto no setor de mineração em curso atualmente, segundo uma estratégia integrada que envolve os sistemas Amapá e Minas-Rio e o escritório do Rio de Janeiro. Pouquíssimas minas do mundo têm capacidade de produzir minério com os índices de contaminantes e o teor de ferro que encontramos em nossas reservas. Mas, não falamos apenas de oferecer um produto premium para o setor siderúrgico mundial. Referimo-nos ao que estamos construindo juntos: um empreendimento que estabelecerá novos paradigmas de sustentabilidade, de segurança e de logística, e que marcará profundamente o mercado transoceânico de minério de ferro. Que profissional não gostaria de estar, hoje, em nossa equipe, completando um ano com a Anglo Ferrous Brazil?

Ao ler esta edição, você também entenderá melhor como funciona o processo de obtenção das licenças ambientais e de que forma pode nos ajudar a obtê-las. Saberá, ainda, um pouco mais sobre os Portos de Santana e do Açu, e conhecerá o SEAT, uma ferramenta essencial do Anglo Social Way. E, como em agosto também se comemorou o dia dos pais, escolhemos três histórias de nossos colaboradores em que a relação com os filhos está em primeiro plano.

Boa leitura a todos!

Carlos Gonzalez,

Diretor de Operações da Anglo Ferrous Brazil

editoriaL

Um ano

níquel em expansão

do jeito que estava antes

índice

COnexãO AnGlO >> AGOstO / setemBrO >> 02

COMO parte de sua estratégia global, a Anglo American quer se tornar uma das maiores produtoras de níquel no mun-

do. Para isso, o Grupo, por meio da divisão de Metais Básico Brasil, está construindo uma usina para o beneficiamento de ferroníquel em Barro Alto, Goiás. Iniciadas em 2007, as obras na nova unidade correspondem a um investi-mento de US$ 1,5 bilhão e seguem acelera-das. Quando entrar em operação, em 2011, ela produzirá, em média, 36 mil toneladas de níquel contido em ferroníquel por ano, empre-gando 780 pessoas. Hoje, as obras ocupam 4052 trabalhadores, entre mão de obra direta e indireta.

A nova planta está sendo construída junto à mina que já funciona em Barro Alto e fica a 170km de Brasília e a 150km de outra ope-ração de níquel do Grupo, a Codemin, em Ni-quelândia. Com recursos estimados em 116,3 milhões de toneladas, desde 2003, Barro Alto envia o minério extraído de sua mina para ser processado na planta de Niquelândia, respon-sável por uma produção de 10 mil toneladas anuais. Depois da inauguração da nova unida-de, essa logística será mantida e a capacidade de produção das duas usinas será somada.

Você sabia?

O níquel é um mineral valioso, usado na pro-dução de aço inoxidável, que precisa suportar corrosão e altas temperaturas. É largamente usado na indústria e está presente em nosso dia a dia de diversas formas, dos talheres à mesa a componentes de aviões e computado-res; de maquinário industrial aos instrumen-tos cirúrgicos usados pelos médicos. G

VaLores em ação sPeAk uP: liGAçãO diretA COm

nOssOs PrinCíPiOs >> 10

Prazer em conhecer PrOsPeCçãO e PesquisA OrientAm A etAPA de sOndAGem >> 04

Vida BOA AlimentAçãO, O seGredO dA sAúde >> 11

eU soU angLo O COlABOrAdOr que sOBe PAredes >> 11

FamíLia nãO imPOrtA A lOCAlidAde, PAi é semPre PAi >> 12

>> exPedienteCoordenação >> luCiAnA teixeirA (rJ) - dePArtAmentO de

COmuniCAçãO internA

Apoio >> FABiAnA Gimenez (rJ), mAriAnA HinGel (rJ), AlexAndrA de

luCA (AP), kelly PAulinO (AP), André elesBãO (BH), FernAndA zeBrAl

(BH), PrisCilA sOuzA (BH), silViA nunes (BH)

realização e edição >> VentAnA PrOJetOs em COmuniCAçãO

Arte e Projeto Gráfico >> HíBridA

Jornalista responsável >> GustAVO de OliVeirA (mtB rJ 18.876)

Revisão ortográfica >> AnA CristinA sá

Fotos >> mArCO AntôniO teixeirA (rJ), mAriAnA HinGel (rJ),

rOnAldO GuimArães (mG), FABiAnO menezes(AP)

Foto de capa >> rOnAldO GuimArães

impressão >> stAmPA

tiragem >> 1.700 exemPlAres

Proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo desta publicação sem autorização prévia da Anglo Ferrous Brazil.

JOrnAl imPressO em PAPel CertiFiCAdO.

A PREOCUPAçãO com o meio ambiente é comum a todas as atividades da empresa em cada um dos estágios de seu processo produtivo. Antes de iniciar os trabalhos de sondagem para avaliação das possíveis áreas de mineração, por exemplo, várias pre-

cauções são tomadas para garantir que, ao término do trabalho, os locais sejam recuperados.

José Faustino é técnico em Meio Ambiente e, dentre suas atividades, está a recuperação ambiental das áreas de sondagem do sistema Minas-Rio. Ele explica como é o procedimento nessas operações: “Primeiro, o acesso e o local no qual serão desenvolvidas as atividades de sondagem são demarcados por nosso setor de Topografia. Em seguida, a equipe de Ges-tão Ambiental entra em ação resgatando espécies da flora local (mudas e sementes), e o pessoal da Infraestrutura realiza a limpeza e terraplenagem da área para que a sondagem possa ser feita pelo setor de Geologia. Terminada a operação, ocorre a recomposição topo-gráfica do terreno e o retorno do solo orgânico”, conta ele.

A etapa seguinte é de revegetação, com a aplicação de insumos e de um mix composto por leguminosas e gramíneas para o recobrimento vegetal das áreas de intervenção para posterior plantio das espécies coletadas antes do início dos trabalhos. “São realizadas visitas técnicas para avaliar o desenvolvimento das atividades de recuperação, bem como a adoção de medidas para possíveis combates a pragas e controles para evitar incêndios, além da adubação de cobertura”, explica Faustino. O monitoramento da área é realizado por um prazo mínimo de três anos. A estabilização da cobertura vegetal replantada leva, em média, quatro meses, mas a das espécies arbóreas demora um pouco mais, dependendo de suas características. G

notas

A S comemorações do primeiro ano da Anglo Ferrous Brazil foram marcadas, nas três unidades da empresa, por eventos de repasse de informações com um momento final de integração entre os colaboradores. Eles ocorreram ao

longo do mês de agosto, em Belo Horizonte (11), Rio de Janeiro (13), Pedra Branca (20) e Macapá (21), e possibilitaram um importante encontro com nossas lideranças e uma ótima oportunidade de ampliarmos os conhecimentos sobre a Anglo Ferrous Brazil e o Grupo Anglo American. Os eventos também marcaram a passagem simbólica do cargo de presidente entre Rick Waddell e Stephan Weber, a divulgação dos resultados parciais de 2009 e a apresentação da missão da empresa: “Liderar a produção de minério de ferro de alta qualidade no Brasil, mantendo os mais elevados índices de segurança, foco em pessoas, clientes, meio ambiente e comunidades.” Antes da confraternização final, foi exibido um vídeo com relatos de colaboradores sobre o primeiro ano da Anglo Ferrous Brazil. G

Uma história que você ajudou a escrever

mundo

empressa associada à

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COnexãO AnGlO >> AGOstO / setemBrO >> 04

resP. sociaL

Primeiros passosem sintonia com aO MINÉRIO de ferro é uma formação geológica desenvolvida

na crosta terrestre há cerca de 2,5 bilhões de anos. Para encontrar esse importante elemento do planeta é preciso

olhos atentos, muito conhecimento e pesquisas intensas. Por isso, antes da abertura de uma mina para lavra, deve ser feito um bom trabalho de prospecção e pesquisa mineral, buscando identificar as melhores áreas e métodos para encontrar o minério.

Tudo começa com um levantamento bibliográfico detalhado sobre o local de interesse, com base, principalmente, em mapas geoló-gicos, fotos aéreas, imagens de satélite e estudos de geofísica que são disponibilizados por diversos institutos. Testes geofísi-cos mais específicos, com sobrevoo de rastreamento das áreas, são importantes para sinalizar anomalias, sobretudo magnéticas, comuns em depósitos minerais. Com o material recolhido, os geó-logos saem a campo para o mapeamento geológico. Levam consigo um martelo para quebrar amostras de rochas para análise e uma lupa para auxiliar na identificação dos minerais. “O mapeamento geológico é uma ferramenta imprescindível para a mineração. Além de possibilitar a identificação dos depósitos minerais, auxilia na

mAPeAmentO GeOlóGiCO é A BAse PArA O PlAneJAmentO dA lAVrA

Prazer em conhecer

PrOCedimentO é A BAse dA GestãO sOCiAl

O GRUPO Anglo American possui um conjunto de políticas que orienta suas atividades nas áreas de gestão social (Anglo Social Way), ambiental (Anglo Environmental

Way), de saúde (Anglo Health Way) e de segurança (Anglo Safety Way). As quatro políticas serão tema desta e das próximas edições do Conexão Anglo, a começar pela Anglo Social Way.

“Em linhas gerais, é ela que rege a maneira com que o grupo Anglo atua na sociedade. É um documento que compila todas as diretrizes, normas, metodologias, ferramentas e procedimentos, organizando-os de modo hierárquico. Traz, ainda, uma fundamentação teórica baseada nas melhores práticas apontadas por instituições como o International Financial Corporation – IFC (órgão do Banco Mundial que financia projetos da iniciativa privada), explica a coordenadora corporativa de Sustentabilidade, Bianca Leite.

Como parte do Anglo Social Way, está em curso a implantação de um conjunto de ferramentas que medirá e guiará a gestão dos impactos e aspectos socioeconômicos da Anglo Ferrous Brazil em relação a todas as partes afetadas por suas operações. Composto por sete etapas, o SEAT (Socio-Economic Assessment Toolbox, em português, Caixa de Ferramentas para Avaliação Socioeconômica) levantará dados para um perfil detalhado da empresa, das regiões onde atua, do relacionamento com todos os seus públicos de interesse e dos desdobramentos de suas operações na sociedade.

“Esse amplo diagnóstico vai fornecer informações ainda mais de-talhadas sobre os territórios sob nossa influência. Consultamos todos os stakeholders, ou seja, as partes interessadas: colabo-radores, população, autoridades, fornecedores, parceiros, enfim, todos os que podem ser afetados e influenciados de alguma for-ma por nossas operações, para saber como eles percebem nossa atividade. É com base nessas informações que a empresa criará um plano de ação que, dentre outras coisas, norteará o investi-mento social”, conta Bianca Leite.

A principal resultante do processo descrito acima é o Plano de Engajamento com Comunidade - PEC, um planejamento de ações gerenciais, com validade de três anos, que visa a abordar cada uma das questões e impactos identificados em cada unidade. As ferramentas começaram a ser implementadas em junho e a expectativa é de que antes de dezembro o PEC já seja compartilhado com as partes interessadas do sistema Amapá. “No sistema Minas-Rio, por ainda não ser operacional, usaremos uma estratégia diferente, mas teremos o PEC desenvolvido dentro de oito meses”, afirma a coordenadora. G

comUnidadeescolha dos locais mais apropriados para a abertura de uma mina”, explica Célio Silva, geólogo do sistema Amapá.

No trabalho de campo, os geólogos procuram identificar condições propícias à ocorrência de determinados minérios, como os aflora-mentos, ou seja, exposições de rocha sobre a superfície. “Obser-vamos as rochas, as texturas e as estruturas das formações. A flora é um indicativo que pode ajudar, mas não deve ser conside-rado isoladamente”, afirma Luiz Vanucci, gerente de Geologia e Planejamento do sistema Minas-Rio.

Essas informações possibilitam um mapeamento do potencial mi-neral da região, que precede a etapa de sondagem. Num primeiro momento, são elas que ajudam a delimitar a dimensão do depósito de minério, o que é posteriormente aprimorado com o início da lavra. “O teor do minério de ferro que alimenta a planta de bene-ficiamento não pode sofrer grande variação, pois isso interfere no produto final. Portanto, é essencial o mapeamento e a amostragem constante, identificando que rochas possuem melhor qualidade. É a análise desses dados que vai orientar o planejamento da produ-ção”, conta Luiz Vanucci. G

Procedimentos qUe enVoLVem a eLaboração do maPa do PotenciaL mineraL de Uma região:

• levantamento bibliográfico.

• Pesquisa de campo com coleta de amostras de rocha.

• Análise do modo de ocorrência do minério e suas associações.

• Pesquisa da distribuição geográfica, variação dos teores, relação com as rochas encaixantes.

• informações geológicas específicas (estudos de imagens, sensoriamento remoto, geofísica aerotransportada e da geomorfologia dos alvos).

Deirdre Lingenfelder, diretora de

Segurança e Desenvolvimento

Sustentável da Anglo Ferrous

Metals, em visita a um dos

projetos sociais no Amapá

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caPa

COnexãO AnGlO >> AGOstO / setemBrO 2008 >> 06

caPa

“O dAdO mAis essenCiAl deste PeríOdO FOi, sem dúVidA

nenHumA, A dediCAçãO de nOssO COlABOrAdOr, que

OFereCeu à emPresA muitO mAis dO que POderíAmOs esPerAr,

reFOrçAndO nOssA CrençA em relACiOnAmentOs de lOnGO

PrAzO e A CertezA de que este FOi APenAs O PrimeirO de muitOs, muitOs AnOs de AnGlO FerrOus

BrAzil!” Pedro borrego,

diretor Administrativo

nO ano em que a Anglo

Ferrous Brazil completa

seu primeiro aniversário,

o Grupo Anglo American, criado

na África do Sul em 1917, che-

ga aos 92 anos. “Somos jovens

e quase centenários”, brinca o

diretor de Segurança e Sustenta-

bilidade, Alexandre Gomes. “Se

por um lado nossa trajetória ape-

nas começou, por outro fazemos

parte de algo muito maior. Por

isso, um dos marcos desta etapa

inicial, foi o amplo investimento

em treinamento, sobretudo de

nossas lideranças, para incorpo-

rarmos a herança do Grupo Anglo

ao nosso ‘DNA’, internalizando

valores, princípios e procedimen-

tos”, analisa o diretor.

O processo ainda está em curso,

mas a oportunidade de construir-

mos uma cultura forte, somando

o lastro institucional do Grupo

Anglo American à experiência

brasileira no setor de minério de

ferro torna o trabalho na Anglo

Ferrous Brazil ainda mais insti-

gante e desafiador. “Nossas li-

deranças possuem experiências

profissionais bastante heterogê-

neas, o que só enriquece e qua-

lifica nosso Grupo”, acrescenta o

presidente Stephan Weber. “Sem

falar na oportunidade, única, de

construirmos um projeto modelo

de sustentabilidade, de seguran-

ça, de logística e em praticamente

todos os aspectos”, acrescenta o

diretor de Operações da Anglo

Ferrous Brazil, Carlos Gonzalez.

“Que profissional do setor de

mineração não gostaria de estar,

hoje, em nosso lugar?”

Falar deste primeiro ano é falar

da construção do maior projeto

no setor de mineração em cur-

so atualmente no mundo, se-

gundo uma estratégia integrada

que envolve o sistema Amapá,

o sistema Minas-Rio e o escritó-

rio do Rio de Janeiro. “São, pelo

menos, três desafios simultâne-

os”, afirma o diretor de Vendas

e Marketing, José Luiz Amaran-

te. “O desenvolvimento de uma

identidade corporativa que refli-

ta o que possuímos de melhor,

em seu PrimeirO AnO de HistóriA, A AnGlO FerrOus

BrAzil ressAltA AlGumAs

COnquistAs e AGrAdeCe AO seu mAiOr AliAdO: O

COlABOrAdOr

Um ano!

a materialização de um projeto

sem igual no setor de minério

de ferro e o desenvolvimento de

uma marca forte que nos defina

para o mercado como um para-

digma de qualidade.”

O enfrentamento diário desse

triplo desafio foi a tônica deste

primeiro ano de Anglo Ferrous

Brazil e repercutiu em metas

corporativas como o aumento

da produção no sistema Amapá,

a melhoria de desempenho na

área de Segurança e a obten-

ção das licenças ambientais que

permitirão o avanço do sistema

Minas-Rio.

No Amapá, obtivemos conquis-

tas expressivas, por exemplo, na

área de Segurança. “Com apoio

técnico da Anglo American, le-

vantamos uma série de pontos

críticos e desenvolvemos um

plano de trabalho para eliminá-

los, investindo em treinamento

e no comportamento exemplar

das lideranças”, explica o di-

retor de Operações do Amapá,

José Luiz Martins. Outra boa

notícia é que a mina de Pedra

Branca vem elevando e regulari-

zando seu patamar de produtivi-

dade, e o Porto de Santana já se

prepara para absorver e escoar o

aumento de produção por meio

do “transbordo” (leia na pág.

9). “Ganharemos mais compe-

titividade com o embarque em

navios de grande porte”, explica

o diretor comercial Pablo de La

Quintana, que também chama

atenção para o estágio avança-

do das obras do Porto do Açu.

“Estamos com 60% da ponte

pronta e adiantados 60 dias em

relação ao cronograma original”,

comemora o diretor.

No município carioca de São João

da Barra conseguimos visualizar

os avanços do sistema Minas-

Rio. A cada semana, a ponte de

acesso aos píeres avança novos

36 metros, numa estrutura que

terá quase cem vezes este com-

primento e escoará montanhas do

melhor fino de minério, reforçan-

do a estratégia global que levará

o Grupo Anglo a um novo pata-

mar de competitividade. Falamos

do maior investimento já realiza-

do pela Anglo American em sua

história, o que nos ajuda a dimen-

sionar a importância e o significa-

do deste primeiro ano de nossa

empresa para o Grupo Anglo.

“Foi um ano difícil, vitorioso

e muito marcante para todos

nós”, analisa o diretor Adminis-

trativo Pedro Borrego. “E o dado

mais essencial deste período foi,

sem dúvida nenhuma, a dedica-

ção de nosso colaborador, que

ofereceu à empresa muito mais

do que poderíamos esperar, re-

forçando nossa crença em rela-

cionamentos de longo prazo e a

certeza de que este foi apenas o

primeiro de muitos, muitos anos

de Anglo Ferrous Brazil!” G

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OBter As liCençAs AmBientAis nOs sistemAs AmAPá e minAs-riO é essenCiAl e tOdOs POdem AJudAr

O LICENCIAMENTO é um procedimen-to técnico, jurídico e governamental usado para autorizar a implantação de

novas atividades industriais, visando identificar os impactos socioambientais e propor ações de minimização e/ou eliminação de seus respecti-vos impactos. Esse procedimento é dividido em três grandes grupos - Licença Prévia, de Insta-lação e Operação (leia o boxe) –, e envolve as-pectos ambientais, socioeconômicos, culturais e políticos que orientam e condicionam o início de cada fase de um empreendimento (proje-to, implantações e operação). Sem a Licença de Instalação, por exemplo, uma empresa não pode iniciar qualquer tipo de obra ou instalar seus equipamentos. Sem a Licença de Ope-ração, não pode começar suas atividades, ou seja, não pode iniciar suas operações e, conse-quentemente, sua produção.

“A obtenção de um licenciamento é comple-xa porque envolve o relacionamento simultâ-neo com órgãos diferentes”, explica o diretor de Sustentabilidade da Anglo Ferrous Brazil, Willer Pós. “No caso do Minas-Rio, falamos de um projeto que envolve dois estados, 32 muni-cípios e biomas sensíveis como Cerrado, Canga e Mata Atlântica”, explica o diretor. “Além dis-so, os órgãos regulamentadores são diferentes para cada trecho do projeto. As partes que fi-cam apenas no estado de Minas Gerais, como a mina e a unidade de beneficiamento, é fisca-lizada pela SEMAD. O Porto do Açu, no Rio de Janeiro, é fiscalizado pelo CEMA. Já o mine-roduto, que passa pelos dois estados, está na esfera federal do IBAMA. “No Amapá, embora

entendA As nOmenClAturAs

licença Prévia (lP) – Avalia a localização e a concepção do empreendimento, atestando sua viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos para as próximas fases.

licença de instalação (li) – Autoriza o início da construção do empreendimento e a instalação dos equipamentos.

licença de Operação (lO) – Autoriza o funcionamento do empreendimento.

licença para resgate de animais – emitida pelo ibama, permite a retirada, captura e monitoramento de animais das áreas de operação.

semAd – secretaria de meio Ambiente e desenvolvimento sustentável (mG)

CemA – Conselho estadual do meio Ambiente (rJ)

semA – secretaria de estado do meio Ambiente do Amapá (AP)

iBAmA – instituto Brasileiro do meio Ambiente e dos recursos naturais renováveis

imAP – instituto de meio Ambiente e Ordenamento territorial do estado do Amapá.

Ad – Autorização de desmatamento

AsV – Autorização de supressão Vegetal

eiA – estudo de impacto Ambiental

rimA – relatório de impacto Ambiental

PCA – Programa de Controle Ambiental

Portos

SAíDA PARA O MUNDOPOrtOs dA AnGlO sãO diFerenCiAis COmPetitiVOs dA emPresA nO merCAdO

MAIS que pontos de escoamento da produção, os Portos de Santana e do Açu são peças fundamentais nos sis-

temas Amapá e Minas-Rio. Eles são vitais para a estratégia da Anglo American no mercado global de minério de ferro.

“Temos o controle completo de todo o proces-so produtivo, com sistemas integrados desde a mina até o escoamento. Isso nos dá um exce-lente diferencial e reflete no nosso posiciona-mento de mercado”, afirma Fábio Lage, diretor de Implantação do sistema Minas-Rio Fase I.

O primeiro embarque de minério do sistema Ama-pá aconteceu em dezembro de 2007, no Porto de Santana. Desde então, o porto vem aprimorando e ampliando suas operações: em 2008, foram exportadas 700 mil toneladas, mas apenas de janeiro a julho deste ano, mais de 1 milhão de toneladas foram embarcadas. A meta é atingir 2,9 milhões em 2009. Os principais destinos do minério são a China e o Oriente Médio.

O Porto de Santana está localizado há 200 km da planta de beneficiamento de Pedra Branca do Amapari e está ligado a ela pela Estrada de Fer-ro do Amapá. Devido à proximidade com a foz do Rio Amazonas, o que provoca grande acú-mulo de sedimento, o calado oficial do porto é 11,5 metros. “Não podemos trabalhar com os grandes navios por questões de limitação ope-racional. Para atingirmos a capacidade máxima de produção prevista para a mina, 6,5 milhões de toneladas, precisaremos utilizar a operação de transhipment ou transbordo”, conta Silvio

Baracioli, gerente de Operações do Porto de Santana. A prática, comum em diversos países, é inédita no Brasil. “O minério seguirá até a Ponta da Tijoca, um ponto no oceano ao norte do Pará, em barcaças. Lá, guindastes flutuantes irão transferir a carga para navios cape size, com capacidade para 150 mil toneladas”, ex-plica o gerente.

Os grandes navios também serão visitantes ha-bituais do Porto do Açu a partir de janeiro de 2012, início de sua operação. O projeto pre-vê a exportação de 26,6 milhões de toneladas anuais e grande impacto no desenvolvimento da região. “A primeira fase do projeto é exclusiva para exportação do minério de ferro recebido, via mineroduto, da planta de Conceição do Mato Dentro. Nossa tarefa é recebê-lo, filtrá-lo e em-barcá-lo nos navios”, diz José Zorman, gerente de Engenharia. Com profundidade de 18,5 m, o porto terá capacidade para atracamento de dois navios cape sizes simultaneamente. Contará, ainda, com uma grande estrutura para filtragem e um pátio de estocagem com duas pilhas com capacidade de um milhão de toneladas cada.

É a maior obra portuária em andamento no Brasil. “Os números que envolvem o Porto do Açu são grandiosos. São 2.200 trabalhadores envolvidos na obra, 90 mil m3 de concreto, vo-lume total de dragagem de 13,2 milhões m3. A ponte de acesso aos píeres terá quase 3 km de comprimento e 26,5 metros de largura e sua construção avança 36 metros por semana”, afirma Zorman. G

Porto de Santana, à esquerda, previsão de 3,9 milhões de

toneladas em 2009; Já o Porto do Açu pretende exportar cerca de 26

milhões a partir de 2012

trabalho em equipe

Alexandre Freitas, engenharia de Beneficiamento e Filtragem; Haroldo Medeiros, Operação de Mina; Ludmila da luz, meio Ambiente, e César roberto Pinto, engenharia de mineroduto.

as licenças já tenham sido obtidas, é preciso atenção constante a todas as condições legais para a manutenção e renovação dessas autori-zações junto à SEMA/IMAP”, diz a analista de Meio Ambiente, Ruthilene Mourão.

Mas, a Anglo Ferrous Brazil tem feito sua parte. Nos últimos nove meses, foram obtidas vinte e cinco licenças. Quase três por mês. “Obtivemos as Licenças Prévias para o Minas-Rio e as Licenças de Instalação do Porto do Açu e do mineroduto, cujas obras já começaram. O próximo passo é obter as Licenças de Instala-ção da mina e da unidade de beneficiamento em Minas Gerais”, explica Willer Pós.

É bom lembrarmos que os órgãos ambientais são independentes e a empresa não tem influ-ência sobre seus prazos e ritos internos, mas a empresa pode fazer um esforço institucional para evidenciar uma imagem pública positiva, mostrando credibilidade e responsabilidade so-cioambiental. “Neste aspecto, todas as áreas podem e devem contribuir”, diz o gerente ge-ral de Meio Ambiente do sistema Minas-Rio, Newton Viguetti. “A área de Engenharia pode facilitar a análise dos órgãos governamentais por meio de bons relatórios e a Geologia pode conduzir uma boa campanha exploratória, por exemplo”, explica Viguetti. “O importante é que toda a empresa esteja unida e imbuída da mesma vontade de obtenção das licenças. A questão socioambiental não é um procedimento específico de determinada área, mas uma meta corporativa, na qual cada um em sua esfera de competência tem responsabilidades.” G

COnexãO AnGlO >> AGOstO / setemBrO >> 08

meio ambiente

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DISPONíVEL para uso na Anglo Fer-rous Brazil desde cinco de janeiro de 2009, o Speak up é um canal de

comunicação confidencial e gratuito voltado para a valorização dos princípios empresariais da Anglo American. “A ferramenta é utilizada em todas as divisões do Grupo Anglo e che-gou à nossa empresa amadurecida por anos de uso”, explica o gerente de Auditoria Inter-na, Felipe Mello.

O funcionamento do Speak up é simples. Diante de uma situação contrária a algum de nossos princípios empresariais, o colabora-dor deve comunicá-la a seu superior imedia-to. Caso não se sinta à vontade para fazê-lo ou aquela ação não surta efeito, ele deve utilizar o Speak up, por meio do telefone gratuito 0800 891 5742. A ferramenta está disponível 24 horas, a ligação é gratuita e o anonimato do colaborador e a confidenciali-dade de suas informações estão garantidos.

“Não há intermediação humana no proces-so de atendimento”, explica Felipe Mello. O colaborador é conduzido por uma mensagem gravada – como aquelas das operações ban-cárias – e deixa seu relato sem necessidade de identificação. Esse relato é transcrito em inglês e português por uma empresa estran-

UMA QUESTãO DE PRINCíPIOS

COnexãO AnGlO >> AGOstO / setemBrO >> 10

• SOMOS HONESTOS, JUSTOS, ÉTICOS E TRANSPARENTES

• ESTAMOS DISPOSTOS A FAZER O QUE É CORRETO, MESMO CORRENDO O RISCO DE NãO SERMOS POPULARES

• FAZEMOS O QuE DIZEMOS - NOSSAS AçõES SãO COERENTES COM NOSSAS PALAVRAS

• TRATAMOS AS PESSOAS E OS PROBLEMAS DE MANEIRA DIRETA E EVITAMOS AGENDAS OCuLTAS

• DIZEMOS QuANDO ALGO NãO ESTÁ CORRETO

inteGridAde

AdOtAdO em tOdO GruPO AnGlO, O sPeAk uP é um imPOrtAnte instrumentO de GestãO, que exemPliFiCA, nA PrátiCA, O nOssO VAlOr inteGridAde

BOns HáBitOs AlimentAres eVitAm dOençAs e melHOrAm A quAlidAde de VidA

FALAR em alimentação saudável é falar em equilíbrio e na pre-venção de diversos tipos de doenças. Alimentação e saúde estão intimamente ligados, todos sabem, mas na correria do

dia a dia nem sempre fazemos nossas refeições do modo correto, com consequências muitas vezes desagradáveis.

“Uma alimentação equilibrada previne males como cardiopatia coronariana, que pode levar ao infarto, hipertensão arterial e dia-betes”, explica o Dr João Massauhd, médico do trabalho do siste-ma Minas-Rio. Segundo ele, uma dieta rica em frutas e vegetais pode reduzir o risco de câncer, por exemplo. Os peixes possuem

geira contratada – a mesma para toda Anglo American – e encaminhada em forma de rela-tório para a alta administração do Grupo Anglo American, no Brasil e no exterior, que define a estratégia de apuração e as medidas cabíveis para o caso relatado. O processo de apuração, do recebimento da mensagem até a respos-ta da administração, não deve ultrapassar o prazo de 10 dias úteis, o que é monitorado pela Auditoria Interna e acompanhado passo a passo.

As chamadas alimentam relatórios semestrais que são avaliados pelo Comitê de Auditoria e pelo Comitê Executivo do Grupo Anglo Ameri-can e orientam importantes ações administra-tivas. “O Speak up é um valioso instrumento de correção de conduta, de aprimoramento das lideranças e valorização de nossos princí-pios”, explica Felipe Mello. “Pensemos num colaborador que trabalhe em área remota, por exemplo. Por meio do Speak up, ele aciona a alta administração do Grupo Anglo American, dentro e fora de nosso país, em um curtíssi-mo espaço de tempo. Isso é fascinante. Pou-cas ferramentas de gestão têm um alcance e uma efetividade tão grandes”.

Com média atual de seis chamadas mensais na Anglo Ferrous Brazil, os temas mais abor-

VaLores em ação

eU soU angLo

qUaLidade de Vida

VENCER uma muralha natural sem a ajuda de muitos equipamentos. Esse é o tipo de desafio que Guilherme Moraes, analista de Relações com Comunidades, gosta de enfrentar em suas horas de lazer. Trabalhando

em Conceição do Mato Dentro há dois anos, o carioca, que adotou Minas Gerais ainda na infância, descobriu o boulder – uma técnica de escalada que não utiliza cordas – há nove anos.

“Fiquei um tempo sem praticar, mas ao me mudar para Conceição passei a morar próximo a um dos melhores lugares do mundo para prática do boulder, o Parque Municipal Salão de Pedras. Com um vizinho desses não tinha como ficar indiferente. Depois da subida, aprecio a vista e um pôr-do-sol maravilhosos”, conta Guilherme.

O boulder é praticado normalmente em paredões de até cinco metros de altura. Para subir as pedras os esportistas utilizam apenas uma sapatilha especial para escalada, pó de magnésio nas mãos para dar mais aderência e o crash pad, uma espécie de colchão que amortece o impacto em caso de queda. Não é um esporte para ser praticado sozinho, pois o principal recurso de segurança é um parceiro que faz a “segurança de corpo” - uma pessoa cujo papel é fazer com que, caso ocorra uma queda, o escalador caia adequadamente sobre o crash pad, evitando lesões.

“A técnica requer equilíbrio, concentração e consciência corporal para aplicar a força nos momentos certos. Além da adrenalina, a escalada provoca uma forte conexão com a natureza. Não penso em mais nada. É como uma meditação”, ex-plica o analista. Antes de iniciar a prática de escalada é importante procurar uma academia para a realização de um curso preparatório. G

“A esCAlAdA PrOVOCA umA FOrte COnexãO COm A nAturezA. nãO PensO em mAis nAdA. é COmO umA meditAçãO.”

guilherme moraes

garfadas de saúde

Desafio nas alturas

substâncias que atuam como protetores contra doenças cardíacas e aterosclerose. Já as fibras, comuns em verduras, auxiliam na pre-venção de diabetes. “A atividade física associada à dieta também pode evitar várias doenças”, completa o doutor.

Cristina Serrão, nutricionista do sistema Amapá, conta que para mantermos uma alimentação saudável não há muito mistério. “Bas-ta escolher bem os alimentos antes de ingerir, dando preferência aos frescos, integrais e naturais. A regra é simples: a alimentação deve ser bem variada e colorida, ingerindo frutas, verduras, legu-mes, leite e seus derivados diariamente”, diz a nutricionista. G

O CEO Rick Waddell com a estagiária

Michelle Calife, à sua direita, e outros

participantes do Café da Anglo

e Você, sabe montar seU Prato? conFira aLgUmas dicas

• A hora da refeição deve ser um momento de prazer;

• O ideal é não ficar longos períodos sem comer, alimentando-se regularmente, de cinco a seis vezes ao dia;

• Alimentos que contenham cafeína, refrigerantes a base de cola e chocolates devem ser evitados em casos de estresse;

• Colaboradores que exerçam atividades muito desgastantes devem atentar para ingestão de água. Em média, dois litros por dia.

• Na hora de montar o prato, comece sempre pelas saladas e evite exageros nos alimentos mais calóricos. Quanto mais colorido for o prato, mais saudável ele é.

dados até agora dizem respeito ao ambiente corporativo e ao comportamento das lideran-ças. “É muito importante destacar que so-mente mensagens relacionadas aos nossos princípios empresariais devem ser relatadas pelo Speak up, pois ele não substitui ne-nhum outro canal de comunicação existente, nem o contato com os gestores das áreas”, resume Felipe Mello. G

Page 7: Conexão anglo/media/Files/A/Anglo...2009/09/02  · COnexãO AnGlO >>>> AGOstO / setemBrO 04 resP. sociaL Primeiros passos O MINÉRIO de ferro é uma formação geológica desenvolvida

FamíLia

Ser pai é cuidar e preparar os filhos para a vida. Essa afirmação fica bem clara ao conhecermos as histórias de

três pais orgulhosos que trabalham na anglo Ferrous brazil. eles vivem momentos diferentes da paternidade, mas os

sentimentos de proteção e alegria são idênticos e a emoção ao falar dos filhos pode ser notada já nas primeiras palavras

COnexãO AnGlO >> AGOstO / setemBrO >> 12

PAi de FrAldAs

Pai: Alexandre Bukowitz, Analista da engenharia no rio

>> marinheiro de primeira viagem, Alexan-

dre dá seus primeiros passos como pai com

a pequena Sofia, de apenas seis meses.

”Fizemos curso de pais durante a gravidez,

até para ter mais segurança quando ela nas-

cesse. mas só aprendemos na prática mes-

mo. ninguém avisa que a criança se mexe

tanto na hora do banho, por exemplo. quando

soube que estava “grávido” fiquei muito feliz,

pois sempre quis ser pai. Assisti ao parto e foi a

maior emoção da minha vida. só é possível sa-

ber o que é amor de verdade quando se tem um

filho. Ouvi essa frase várias vezes, mas agora

entendo perfeitamente seu significado. Minha

filha mudou nossas vidas. Os primeiros meses

foram uma aventura. Agora, com o fim da li-

cença maternidade, estamos enfrentando uma

nova rotina e optamos por colocá-la na creche.

Sofia se tornou minha prioridade e estou me

sentindo muito feliz”, diz Alexandre.

PAi GenerOsO

Pai: Alcinei souza, Analista Contábil no Amapá

>> Alcinei foi seminarista, mas desistiu da vida

religiosa para criar uma bonita família com sua

mulher, rosiene. “namoramos por oito anos e,

trocávamos cartas, as quais eu assinava como

Gabriel, nome escolhido para o filho que so-

nhávamos em ter um dia. Casamos em 2002.

dois anos depois, nasceu a Ana Cecília e, em

seguida, a Ana rosa, mas sabíamos que ainda

teríamos um menino. em outubro do ano passado,

o João Gabriel entrou em nossas vidas de forma

casual. Com muito esforço, conseguimos autoriza-

ção para apadrinhá-lo e cuidar de sua saúde, já que

tinha nascido prematuro. quatro meses depois, ob-

tivemos a guarda judicial tendo sido consultados 21

casais na fila de espera por um bebê e, se algum

deles quisesse o Gabriel, nós o perderíamos. isso

não aconteceu, foi algo realmente divino! é a ma-

terialização de um sonho de 15 anos. meu dia dos

pais este ano foi mais completo”, conta o emocio-

nado Alcinei. espera-se que o processo de adoção

de João Gabriel termine até o final do ano.

PAi PArCeirO

Pai: Waldemir Barroso, técnico de segurança Patrimonial em Conceição do mato dentro

>> Waldemir vive uma emoção diferente: a

de ser colega de trabalho da filha Anneliese

Barroso, assistente administrativa em Belo

Horizonte, de 20 anos. “trabalhar na mes-

ma empresa que minha filha é excelente,

uma emoção que não tenho palavras para

explicar. Além de dividir experiências da

vida com ela, divido também experiências de

trabalho. Criei Anneliese com muito amor, par-

tilhando sempre os nossos sentimentos e pro-

blemas com muita calma e sinceridade”, afirma

Waldemir. Anneliese deixou a casa da família

para estudar e trabalhar em Belo Horizonte, em

2007, mas nunca perdeu a ligação que sempre

teve com o pai. “saí de casa em busca de in-

dependência, estudo e emprego. quando soube

que ele seria meu colega de trabalho não conti-

ve minha alegria e orgulho. temos uma ligação

forte e isso só fez nos aproximar mais. esta-

mos sempre em contato”, diz Anneliese.

nobre missão