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CONFERÊNCIA MINISTERIAL SOBRE SEGURANÇA DA AVIAÇAO CIVIL E FACILITAÇÃO EM ÁFRICA WINDHOEK, NAMIBIA, 4- 7 de ABRIL de 2016 SESSÃO MINISTERIAL 7 de ABRIL de 2016 RELATÓRIO

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CONFERÊNCIA MINISTERIAL

SOBRE SEGURANÇA DA AVIAÇAO CIVIL E FACILITAÇÃO EM ÁFRICA

WINDHOEK, NAMIBIA, 4- 7 de ABRIL de 2016

SESSÃO MINISTERIAL

7 de ABRIL de 2016

RELATÓRIO

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PARTE I - INTRODUÇÃO

1. LOCAL, DATA E PARTICIPANTES

1.1 A Conferência Ministerial sobre Segurança da Aviação Civil e Facilitação em

África foi organizada em conjunto pelo Governo da Namíbia, Comissão da União Africana

(CUA), Comissão Africana da Aviação Civil (AFCAC) e Organização Internacional da

Aviação Civil (ICAO) em Windhoek, na Namíbia, nos dias 4 a 7 de Abril de 2016, em duas

sessões.

1.2 A Sessão de Peritos realizou-se de 4 a 6 de Abril de 2016 e a Sessão

Ministerial no dia 7 de Abril de 2016. A Conferência contou com a presença de 220

participantes, incluindo altos funcionários dos Estados Africanos, organizações internacionais

e regionais, parceiros e outras partes interessadas. A Lista de Participantes é apresentada no

Apêndice D.

2. OBJECTIVO DA CONFERÊNCIA

2.1 O principal objectivo da Conferência foi reforçar o compromisso político dos

Estados Africanos para o êxito da implementação do Plano Regional Abrangente de

Implementação da Segurança da Aviação Civil e Facilitação em África (AFI SECFAL),

apoiando assim um quadro através do qual os Estados Africanos, Estados doadores,

organizações e a indústria coordenem as suas actividades com a finalidade de garantir a

efectiva implementação da segurança da aviação civil e da facilitação.

2.2 O resultado esperado da Conferência Ministerial era a adopção de uma

Declaração sobre segurança da aviação civil e facilitação em África, juntamente com as

respectivas metas, que seriam, posteriormente, apresentadas à aprovação da Cimeira de

Chefes de Estado e de Governo da UA, obtendo assim, definitivamente, o pretendido

compromisso político continental.

3. ABERTURA DA REUNIÃO

3.1 A Conferência Ministerial sobre Segurança da Aviação Civil e Facilitação em

África foi aberta pela Primeira-Ministra da República da Namíbia, Sr.ª Saara Kuugongelwa-

Amadhila. Na sua intervenção de abertura, salientou a importância da segurança no

desenvolvimento de qualquer sector económico, incluindo o transporte aéreo e o turismo.

Reconheceu também a vulnerabilidade da África a ameaças emergentes, tais como as

ciberameaças e outros actos de interferência ilícita na aviação civil, sublinhando que a

implementação do Plano Regional Abrangente de Implementação da Segurança da Aviação

Civil e Facilitação em África (Plano AFI SECFAL) da ICAO desempenhará um importante

papel nos progressos, a curto e longo prazo, no domínio da segurança da aviação e da

facilitação.

3.2 O representante da CUA, Sr. David Kajange, reafirmou que este século tem

assistido a uma onda de novas e brutais formas de terrorismo, incluindo uso de aeronaves

como instrumento e interferência ilícita nas viagens aéreas. Além disso, o modus operandi

dos modernos terroristas, em que o suicídio é a norma e não a excepção, tem colocado

complexos desafios às partes interessadas na segurança da aviação, especificamente no sector

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do transporte aéreo que constitui um alvo mais atraente devido ao seu elevado grau de

vulnerabilidade e potencial para causar destruição e vítimas em larga escala. Confirmou que a

CUA se esforçará por submeter à aprovação da Assembleia de Chefes de Estado e de Governo

da UA, em Julho de 2016, os resultados da reunião, incluindo a Declaração e Metas sobre a

Segurança da Aviação e Facilitação em África.

3.3 O Presidente do Conselho da ICAO, Dr. Olumuyiwa Benard Aliu, fez notar

que incidentes recentes ilustram bem que a aviação é, sem dúvida, e continuará a ser, um alvo

preferencial para os terroristas e que a política mundial e o quadro regulador têm revelado

uma capacidade de resposta bastante melhor a este aspecto do actual contexto de risco

dinâmico. Informou os delegados de que essa resposta tem sido possibilitada pelo firme

compromisso da ICAO com a segurança da aviação e da facilitação, o que também tem

permitido aos Estados-Membros constatar que existem grandes benefícios nas actividades de

formação de capacidades e assistência técnica orientada, constituindo uma prioridade-chave

para a ICAO no âmbito da Iniciativa “Nenhum País Será Esquecido”.

3.4 O Presidente informou os representantes que este evento constitui uma etapa na

evolução da segurança da aviação civil e facilitação em África e noutras zonas, com o Plano

constituindo um quadro através do qual os Estados Africanos, organizações e indústria

coordenam os seus esforços e actividades.

3.5 O Presidente da AFCAC agradeceu aos delegados por dedicarem o seu valioso

tempo e recursos a garantir o êxito desta significativa Conferência, dedicada à melhoria da

segurança da aviação e da facilitação na região da AFI e reiterou o empenho da AFCAC na

segurança da aviação e da facilitação, através das actividades do Grupo Regional para a

Segurança da Aviação Civil e da Facilitação em África (RASFG-AFI).

3.6 O Presidente da Comissão Directiva (CD) do Plano AFI SECFAL apresentou

pormenorizadamente os antecedentes do Plano, realçando a dedicação da CD à sua

implementação efectiva, contando com os esforços concertados de todas as partes

interessadas.

3.7 Os parceiros do desenvolvimento e as partes interessadas, incluindo a Direcção

Executiva da Comissão das Nações Unidas para o Contra-terrorismo (UNCTED), a União

Europeia, a Organização Aduaneira Mundial, a China, Malásia, Indonésia, Arábia Saudita,

Organização Internacional da Polícia Criminal (INTERPOL), Emiratos Árabes Unidos,

Estados Unidos, Associação das Companhias Aéreas Africanas (AFRAA) e a Associação

Internacional do Transporte Aéreo (IATA) fizeram observações e apresentações em apoio ao

Plano AFI SECFAL e comprometeram-se a prosseguir a sua cooperação.

PARTE II – QUESTÕES PEOCESSUAIS

4. ELEIÇÃO DA MESA E ADOPÇÃO DA ORDEM DO DIA

4.1 A Mesa foi eleita pelos participantes, tendo ficado a Namíbia como

Presidente, o Burkina Faso como Vice-Presidente e o Uganda como Relator.

4.2 Os participantes analisaram e aprovaram a Ordem do Dia, apresentada no

Apêndice A deste relatório.

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PARTE III – SESSÃO DE TRABALHO

5. PANORÂMICA DA SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL E

FACILITAÇÃO EM ÁFRICA

Situação da segurança da aviação civil e facilitação em África

5.1 Os Ministros tomaram boa nota da situação da Segurança da Aviação Civil e

Facilitação em África na perspectiva da ICAO, AFCAC e Comissão Da UA, conforme

apresentada pelos peritos. A situação avaliada pela ICAO salientou os principais desafios e

os progressos alcançados, em particular os resultados do Programa Universal de Auditoria da

ICAO sobre a Segurança em África, comparados com os resultados obtidos a nível mundial,

um resumo das metas do Plano AFI SECFAL, incluindo os prazos para a sua implementação,

e os esforços de formação de capacidades que a África está a desenvolver.

5.2 A AFCAC sublinhou os desafios e as principais questões relativas à segurança

da aviação civil e facilitação em África para a minimização das novas ameaças emergentes,

incluindo: as ameaças internas na indústria aeronáutica; o reforço das capacidades do pessoal

da Segurança da Aviação (AVSEC) e a sua retenção; a implementação dos aspectos da

segurança indicados no Anexo 9 da Convenção sobre Aviação Civil Internacional, segurança

da carga, conceito de ponto de segurança único; modernização do equipamento de segurança;

gestão dos riscos e partilha de informação; coordenação e utilização do Grupo de Peritos da

AVSEC em África; destacamento de peritos para reforçar a AFCAC; não participação nas

reuniões da AVSEC; Rede de Pontos de Contacto (PC) da Segurança da Aviação Civil (PC);

e aprovação atempada dos regulamentos.

5.3 A Comissão da UA apresentou as suas actividades, incluindo a implementação

de um projecto-piloto no âmbito da parceria para as Infraestruturas UE-África, o qual foi

desenvolvido em Apoio ao Subsector do Transporte Aéreo e Aplicações de Serviços por

Satélite em África, que apresenta componentes sobre segurança na aviação, protecção da

aviação e sistemas de navegação aérea baseados em satélites.

5.4 A Comissão da UA solicitou aos delegados que concebessem um quadro que

permita ao projecto-piloto acrescentar valor ao Plano AFI SECFAL na implementação da

Declaração e Metas sobre segurança da aviação civil e facilitação em África. Isso pode

conseguir-se através da caminho a seguir para facilitar a apropriação do resultado final do

projecto pelos Estados Africanos, através da continuidade dos serviços necessários e da

concepção de um quadro de coordenação entre as principais partes interessadas e

parceiros para o reforço da segurança da aviação civil e facilitação em África.

5.5 Concluiu-se que, no futuro, a agência executora do projecto deverá criar um

quadro de boa comunicação sobre um projecto tão essencial de formação de capacidades,

para sensibilizar todos os Estados-Membros da União Africana, assim como definir critérios

para a identificação dos Estados prioritários que beneficiaram o projecto. Os resultados do

projecto da Comissão da UA serão considerados para continuidade noutros países, através de

várias iniciativas que serão tomadas pelas partes interessadas e parceiros. A participação das

comunidades económicas regionais (CER) e da AFCAC como membros da comissão

directiva do projecto deverá ser encorajada.

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Estratégia do Programa de Identificação de Passageiros (TRIP) da ICAO

5.6 Foram descritos os objectivos do TRIP da ICAO, a cooperação e a

coordenação entre os vários actores e o benefício do TRIP em relação à AVSEC e FAL,

tendo sido realçada a necessidade de proteger e salvaguardar o sistema de emissão de

documentos de identificação nas fronteiras e o uso da base de dados sobre Documentos de

Viagem Furtados e Perdidos (SLTD) da INTERPOL por parte dos Estados.

Introdução ao Directório de Chaves Públicas (PKD)

5.7 A ICAO sublinhou que o PKD é uma componente essencial do TRIP da ICAO

e um instrumento vital para o controlo nas fronteiras, através da leitura e verificação eficiente

e segura dos documentos de viagem de leitura óptica. O PKD constitui um sistema

organizado, simples, seguro e económico de partilha de informações de chaves públicas

actualizadas e validadas, que evita o complexo processo de troca de certificados entre os

Estados.

5.8 Foi realçado o número crescente de Estados participantes, assim como as taxas

significativamente reduzidas de inscrição e afiliação. No entanto, a significativa lacuna entre

o número de Estados que emitem passaportes electrónicos e o número de participantes no

PKD significa que nem todos os benefícios do PKD estão a ser compreendidos. Foi

salientado que os investimentos feitos por um Estado para o desenvolvimento de um

passaporte electrónico teriam pouco ou nenhum valor acrescentado, se esse Estado não

participar no PKD.

5.9 A ICAO esclareceu que, como pré-requisito para aderirem ao PKD, os Estados

podem inscrever-se no PKD, antes de emitirem documentos de viagem de leitura óptica, para

beneficiarem do seu uso na validação dos passaportes electrónicos existentes dos Estados que

são membros do PKD, assim como para assegurar que os seus próprios passaportes

electrónicos são emitidos de acordo com as orientações estabelecidas.

Informações Antecipadas sobre Passageiros (API)

5.10 Os recentes desenvolvimentos no Anexo 9 da Convenção sobre a Aviação

Civil Internacional, relativamente ao sistema API e suas vantagens, assim como às da API

interactiva (iAPI), foram apresentados pela ICAO. A ICAO esclareceu também a definição de

Informações Antecipadas sobre Passageiros (API), tendo salientado os dados da API e o

sistema de transmissão, política e regulamentos da API, a API Interactiva (I-API) e quadro

regulador do sistema, com especial atenção para os benefícios da API.

5.11 Alguns participantes expressaram preocupação sobre que garantias poderiam

ser dadas acerca da protecção de dados dos passageiros e a necessidade de fazer uma emenda

ao quadro regulador nacional para implementação da API. A ICAO esclareceu que a

protecção dos dados terá de ser integrada nos requisitos da API, para que a sua protecção

esteja garantida. A ICAO sublinhou ainda a necessidade de alinhar os regulamentos nacionais

com as especificações contidas nas orientações da API, para os Estados que a decidam

implementar.

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6. INICIATIVAS DOS PARCEIROS/PARTES INTERESSADAS SOBRE

SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL E FACILITAÇÃO EM ÁFRICA

Comissão Europeia / Conferência Europeia da Aviação Civil (CE/ECAC)

6.1 A Comissão Europeia (CE) informou os delegados sobre o Projecto de

Segurança da Aviação Civil (CASE). A objectivo geral do Projecto CASE é contrariar a

ameaça do terrorismo contra a aviação civil, melhorando o nível de segurança nos Estados

parceiros, através de actividades de formação de capacidades. O Projecto CASE foi

oficialmente lançado em 1 de Novembro de 2015. Este Projecto para quatro anos (2015-

2019) consiste em actividades de formação de capacidades organizadas em benefício de

países parceiros, em África e na Península Arábica. Este Projecto é financiado pela União

Europeia (UE) e implementado pela Conferência Europeia da Aviação Civil (ECAC). O

Presidente registou a apresentação e encorajou os Estados e a AFCAC a participarem no

Projecto CASE. Os Ministros tomaram boa nota da informação prestada pela CE.

Unidade Francesa de Assistência à Segurança da Aviação Civil Regional (CRASAC)

sobre o reforço da segurança da aviação civil em África

6.2 Os Ministros apreciaram a informação de base fornecida pela CRASAC sobre

o Programa Francês de Assistência à Segurança da Aviação Civil em África, destacando a

avaliação efectuada sobre o impacto do programa, salientando os desafios enfrentados, assim

como alguns dos seus sucessos.

Organização Internacional de Polícia Criminal (INTERPOL)

6.3 Os Ministros foram informados sobre as actividades da INTERPOL na

prevenção de ocorrências ilícitas, através de informação e dados sobre o terrorismo. A

INTERPOL informou que a segurança da aviação está ligada à segurança dos documentos de

viagem, gestão da identificação e controlos de fronteira e não deverá ser tratada

isoladamente. Os documentos de viagem furtados e perdidos constituem o bem mais valioso

para os terroristas e criminosos internacionais. Informaram que são encorajados pelo Painel

de Facilitação da ICAO, que recomenda que os Estados-Membros notifiquem imediatamente

a informação, para ser integrada na base de dados SLTD da INTERPOL e também usem a

base de dados nos pontos fronteiriços de entrada e saída. Foi salientado que o uso

fraudulento de documentos de viagem pelos terroristas e criminosos constitui uma ameaça à

segurança.

Estados Unidos da América sobre as Melhores Práticas da Colaboração Mundial para

combater a interferência ilegal na aviação em África

6.4 Os Ministros tomaram nota da informação fornecida pela TSA dos EUA sobre

as Melhores Práticas da Colaboração Mundial para combater a interferência ilegal na aviação

em África, salientando as actuais ameaças à aviação civil, os métodos de as perpetrar e

subsequentes contramedidas.

Conselho Internacional dos Aeroportos (ACI)

6.5 Os Ministros notaram com apreço os benefício do Programa de Excelência

Aeroportuária da Segurança (APEX) do ACI, a qual pretende promover mais operações de

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segurança aeroportuária em todo o mundo. O ACI procura o apoio dos Estados para a

implementação do programa.

Associação Internacional dos Transportes Aéreos (IATA)

6.6 Os Ministros foram informados sobre as iniciativas da IATA para o progresso

da Segurança da Aviação Civil e Facilitação, realçando as suas principais iniciativas

(FastTravel, Formação de Capacidades para a Carga e Ameaças Emergentes) lançadas para

melhorar a segurança e a facilitação na indústria da aviação civil. A IATA solicitou que as

iniciativas fossem incluídas no plano da AFI SECFAL, para melhorar a segurança da aviação

civil e a facilitação. Os delegados sugeriram o envolvimento das Comunidades Económicas

Regionais (CER) no processo de convites, duplicação de esforços, etc., que constituem um

desafio para as dificuldades orçamentais dos Estados.

Associação das Companhias Aéreas Africanas (AFRAA)

6.7 A AFRAA apresentou a sua abordagem relativa ao reforço da segurança da

aviação civil e facilitação em África. A AFRAA exortou os Estados a consultarem as partes

interessadas da indústria, de forma colaborativa, quando desenvolvessem futuras iniciativas

de regulação e de decisão política. Os Estados, que ainda não o fizeram, foram instados a

ratificar o Protocolo de Montreal, de 2014, sobre Passageiros Desordeiros, entre outros

assuntos. A AFRAA apelou ainda a todas as partes interessadas que colaborassem e

cooperassem entre si, para reforçar a eficácia do sistema de segurança e a cooperação sob os

auspícios da ICAO, para enfrentar ciberameaças à segurança. Os Ministros tomaram nota das

informações fornecidas pela AFRAA.

7. PLANO AFI SECFAL

Apresentação o Plano AFI SECFAL

7.1 O Secretariado do Plano AFI-SECFAL explanou os Objectivos e Programa do

Plano AFI SECFAL e os benefícios globais do reforço sustentável da segurança da aviação

civil e facilitação em África. A ICAO solicitou aos delegados: que apoiassem a adopção da

Declaração e respectivas Metas, para a segurança da aviação civil e a facilitação, cujos

resultados visassem proteger a Aviação Civil em África da sua vulnerabilidade a

interferências ilegais, incluindo actos terroristas; que demonstrassem um forte empenhamento

político e técnico na formação de capacidades, particularmente em conformidade com os

Anexos 9 e 17; e que partilhassem recursos, experiências e informação para apoiar o plano

AFI SECFAL.

Grupo Regional para a Segurança da Aviação Civil e Facilitação (RASFG)

7.2 A AFCAC salientou as iniciativas tomadas no passado para criar um Grupo

Regional para a Segurança, em sintonia com a decisão da Conferência dos Ministros

Africanos dos Transportes (CAMT II) da União Africana, em Luanda, Angola, e a criação do

Grupo da Segurança da aviação civil e Facilitação (RASFG- AFI), sob os auspícios do Plano

da AFI SECFAL. Informou-se que, durante a criação do RASFG-AFI, o Grupo de Trabalho

já existente AFCAC AVSEC serviu como seu modelo. O AFCAC apelou a que a segurança

da aviação civil tome em consideração e cumpra o plano AFI e os processos AFI-CIS, na sua

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fase de desenvolvimento, para envolver eficazmente as organizações internacionais, regionais

e os Estados Membros.

7.3 Foi expressado apoio ao Plano AFI-SECFAL e à criação do RASFG. Para

além disso, a criação de uma base de dados para Peritos Africanos foi encorajada, devendo

ser reforçadas as sinergias, de modo a evitar a duplicação de esforços.

8. DECLARAÇÃO E METAS DA SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL E

FACILITAÇÃO

8.1 Durante o evento, a Conferência Ministerial adoptou a Declaração e as Metas

de Windhoek sublinhando a necessidade de conformidade e implementação efectiva da

Política Africana da Aviação Civil, das Normas e Práticas Recomendadas da ICAO (SARP) e

reforço da respectiva supervisão, para que as metas sejam alcançadas (Declaração e Metas de

Windhoek anexadas como Apêndices B e C).

8.2 A Declaração e Metas sobre segurança da aviação civil e facilitação em África

serão, posteriormente, submetidas à aprovação da próxima Assembleia de Chefes de Estado e

de Governo da UA, obtendo assim, definitivamente, o desejado compromisso político

continental.

9. ACÇÃO DE FORMAÇÃO

9.1 Os Ministros tomaram nota dos resultados da acção de formação realizada

durante a Conferência, a qual incluiu apresentações debates em painel sobre a Iniciativa da

ICAO “Nenhum País Será Esquecido”, o cotexto de risco em África, mecanismos de

cooperação para a segurança regional e o PKD. A acção de formação realçou alguns dos

desafios do terrorismo que os Estados enfrentam, incluindo a ameaça das MANPAD e a

radicalização dos jovens, assim como as medidas contra o terrorismo da Resolução 2178

(2014) do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

10. OUTROS ASSUNTOS

10.1 A Conferência recomendou a criação de um mecanismo de implementação da

Declaração e das Metas, sob os auspícios do Plano AFI SECFAL

PARTE IV – CERIMÓNIA DE ENCERRAMENTO

11. A Conferência foi encerrada pelo Excelentíssimo Ministro das Obras Publicas

e Transportes da República da Namíbia, Sr. Alpehus G. !Naruseb, que agradeceu a todos os

Ministros e delegados por lhe terem concedido, a si e à República da Namíbia, a honra de

presidir à Conferência.

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Anexo A

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Conferência Ministerial sobre Segurança Aeronáutica e Facilitação em África

Windhoek, Namíbia

4 - 8 de Abril de 2016

ORDEM DO DIA E PROGRAMA DE TRABALHO

SESSÃO MINISTERIAL

Quinta-feira, 7 de Abril de 2016*

I. CEREMONIA DE ABERTURA

Mestre de Cerimonia: Ilustre Sankwasa James Sankwasa, Vice Ministro de Obras publica e Transporte

08H00 Chegada dos convidados e participantes

08H05 Chegada dos Membros do Corpo Diplomatico

08H10 Chegada do Ilustre Membros do Parlamento

08H15 Chegada dos Senhores Ministros africanos

08H20 Chegada da Ilustre Laura McLeod-Katjirua, Governadora da região de Khomas

08H25 Chegada da Senhora Margaret Mensah-Williams, Presidente do Conselho Nacional

08H30 Chegada do Ilustre Dr. Peter Katjavivi, Presidents da Assembleia Nacional

08H35 Chegada do Sr. Peter Shivute, Procurador Geral

08H40 Chegada do Ilustre Netumbo Nandi-Ndaitwah, Vice Primeiro Ministro

08H45 Chegada da Ilutrissima Senhora Saara Kuugongelwa-Amadhila, Primeira Ministra da

república de Namibia

08H50 Hino Nacional e da UA

08H55 Entretenimento por Ponti

09H00 1) Mensagem de boas vindas do Senhor Alpheus G.!Naruseb, Ministro de Obras

publica e Transporte

09H05 2) Discours par M. Hany El Adawy, President de la CAFAC

09H10 3) Discurso do Dr. Bernard Aliu, Presidente do Conselho da ICAO

09H15 4) Discurso do Sr. David Kajange, Uniao Africana

09H20 5) Presentação de conferencista de honra pelo Ilustre Alpheus G.!Naruseb, Ministrp

de Obras publica e Transporte

09H45 6) Discurso de abertura da S.E. Dr. H. Geingob, Presidente da republica de Namibia

(pronunciado pela Ilutrissima Senhora Primeira Ministra)

09H50 Hino da UA e Nacional

09H55 Entretenimento por Ponti

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10

FOTO DO GRUPO – SOMENTE CHEFES DE DELEGAÇÃO

10H00 - 10H30

Pausa café

10H30-10H40 Declaração dos Ministros africanos e assimilados

10H40 - 11H05

Declaração dos parceiros

1) China

2) Indonesia

3) Malasia

4) EAU

5) EUA

6) UE

7) CNUCED

8) OMD

11H05-11H10 a) Eleição da mesa

b) Adopção da ordem do dia

11H10-12H10 a) Presentação do relatório dos peritos

b) Debate e adopção do projecto da declaração ministerial e metas

c) Diverso

12H10-13H30

Almoço

13H30-13H45 Questões de procedimento

13H45-14H45 Sessão de trabalho

14H45-16H00

CERIMONIA DE ENCERRAMENTO

* Nota: se necessário, a Conferência Ministerial prosseguirá durante meio dia, na sexta-feira, dia 8 de Abril

de 2016.

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Anexo B

11

CONFERÊNCIA MINISTERIAL SOBRE SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL E FACILITAÇÃO

EM ÁFRICA

7 DE APRIL DE 2016

WINDHOEK, REPÚBLICA DA NAMÍBIA

DECLARAÇÃO DE WINDHOEK SOBRE

SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL E FACILITAÇÃO EM ÁFRICA

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Anexo B

1

DECLARAÇÃO DE WINDHOEK SOBRE

SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL E FACILITAÇÃO EM ÁFRICA

7 de Abril de 2016

Nós, Ministros africanos responsáveis pela Segurança da Aviação Civil e Facilitação, reunidos em

Windhoek, na República da Namíbia, em 7 de Abril de 2016, por ocasião da Conferência Ministerial

sobre Segurança da Aviação Civil e Facilitação em África, organizada pela Comissão Africana da

Aviação Civil (AFCAC), sob os auspícios da Comissão da União Africana (CUA);

Tendo em mente a Convenção sobre Aviação Civil Internacional, feita em Chicago, em 7 de

Dezembro de 1944;

Tendo em mente o Acto Constitutivo da União Africana (UA), adoptada em Lomé, no Togo, em 11

de Julho de 2000, em particular os seus Artigos 14.º, 15.º e 16.º, que confiam à CUA o papel de

coordenação dos sectores dos transportes, comunicações e turismo;

Tendo em mente o Tratado de Instituição da Comunidade Económica Africana, assinado em Abuja,

na Nigéria, em Junho de 1991;

Tendo em mente a Convenção para a Prevenção e Combate ao Terrorismo, da Organização da

Unidade Africana (OUA), adoptada em Argel, na Argélia, em 14 de Julho de 1991, que entrou em

vigor em 6 de Dezembro de 2012 e que estabelece as condições necessárias para que a Comissão da

União Africana possa criar um quadro que dê uma resposta plena e eficaz às ameaças que mudam

constantemente e que se colocam ao continente, incluindo à aviação civil;

Tendo em mente a Agenda da UA para 2063, que, entre outras disposições, favorece a

implementação da Decisão de Yamoussoukro para a criação de um mercado único africano do

transporte aéreo, a introdução de um passaporte africano emitido pelos Estados-Membros, na senda da

migração mundial para os passaportes electrónicos, e a abolição da exigência de vistos para todos os

cidadãos africanos, em todos os países africanos, até 2018;

Tendo em mente a terceira Conferência dos Ministros da UA responsáveis pelo Transporte Aéreo,

realizada em Adis Abeba, na Etiópia, de 7 a 11 de Maio de 2007, sob o lema “Criar um espaço aéreo

único e seguro para o desenvolvimento e a integração da África”, que adoptou a Declaração sobre

segurança da aviação civil em África posteriormente endossada pela Assembleia de Chefes de Estado

e de Governo da UA, em Acra, no Gana, em 29 de Junho de 2007, através da Decisão

EX.CL/Dec.359 (XI) e complementada pela política específica contida na Política Africana da

Aviação Civil, adoptada pela Segunda Conferência de Ministros dos Transportes da União Africana,

realizada em Luanda, Angola, de 21 a 25 de Novembro de 2011, sob o lema: “Consolidar o sector dos

transportes para estimular a integração económica em África”, endossada pela Assembleia de Chefes

de Estado e de Governo da UA, em Adis Abeba, de 23 a 27 de Janeiro de 2012, através da Decisão

EX.CL/Dec.682 (XX);

Tendo em mente as fortes ligações entre os Objectivos Estratégicos da Organização Internacional da

Aviação Civil (ICAO) e a Agenda das Nações Unidas para 2030 sobre o Desenvolvimento

Sustentável, especialmente reconhecendo que uma aviação segura e as conexões mundiais são

essenciais para contribuir para o desenvolvimento socioeconómico;

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Anexo B

2

Tendo em mente a Terceira Conferência dos Ministros Responsáveis pelo Transporte Aéreo, da

União Africana, realizada de 7 a 11 de Maio de 2007, em Adis Abeba, na Etiópia, que adoptou a

Declaração sobre Segurança da Aviação Civil em África e que foi, mais tarde, aprovada pela

Assembleia da UA, em Junho de 2007;

Tendo em mente a adopção da Declaração de Abuja sobre Segurança da Aviação Civil em África,

pelos Ministros Africanos responsáveis pela segurança da aviação civil, juntamente com organizações

regionais e internacionais, em 13 de Abril de 2010, em que afirmaram o seu compromisso com a

prevenção das interferências ilegais na aviação civil, sob todas as formas, com particular atenção às

ameaças terroristas contra a aviação civil;

Tendo em mente a Conferência Regional sobre segurança da aviação civil, realizada em Dacar, no

Senegal, de 17 a 18 de Outubro de 2011, onde os Estados Africanos reconheceram o papel de

liderança da ICAO e concordaram em intensificar a cooperação para reforçar a segurança da aviação

civil;

Tendo em mente a Política Africana da Aviação Civil (AFCAP), adoptada pela Segunda

Conferência dos Ministros dos Transportes da UA, em Luanda, Angola, em 25 de Novembro de

2011, e as estratégias e os compromissos assumidos na Declaração e posteriormente endossados pela

Cimeira de Chefes de Estado e de Governo, em Adis Abeba, na Etiópia, em 27 de Janeiro de 2012;

Tendo em mente a reunião dos Ministros Africanos dos Transportes, realizada em Luanda, Angola,

de 21 a 25 de Novembro de 2011, que deliberou sobre a segurança da aviação civil e concordou sobre

várias questões, de entre as quais se destaca a necessidade de instituir um Grupo Regional de

Segurança da Aviação Civil e criar uma Unidade de Investigação Contra o Terrorismo, no seio do

Centro Africano de Estudos e Investigação sobre Terrorismo, e coordenar a implementação da

Declaração e Roteiro de Abuja;

Tendo em mente a nova Constituição da AFCAC, uma agência especializada da União Africana,

que entrou em vigor, provisoriamente, em 11 de Maio de 2010;

Tendo em mente o papel da Nova Parceria para o Desenvolvimento da África (NEPAD) como

quadro para o desenvolvimento do continente africano;

Tendo em mente as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas: 1373 (2001) sobre as

ameaças à paz e à segurança internacional causadas por actos de terrorismo; 1624 (2005); e 2178

(2014) sobre as ameaças à paz e à segurança internacional causadas por terroristas estrangeiros;

Tendo em mente os vários programas, objectivos e metas actualmente perseguidos no âmbito da

campanha da ICAO “Nenhum País Será Esquecido (NCLB), lançada em 2014;

Considerando que o Plano Abrangente de Implementação Regional da Segurança da Aviação Civil e

Facilitação em África (AFI SECFAL) foi unanimemente apoiado pelos Estados, na reunião sobre

Segurança da Aviação Civil da AFI, em Dacar, no Senegal, em 28 de Maio de 2014, endossada na 24.ª

Sessão Plenária Extraordinária da AFCAC, realizada de 1 a 4 de Julho de 2014, em Dacar, no

Senegal, e aprovada pelo Conselho da ICAO como programa da ICAO, na sua 203.ª Sessão, em 29

de Outubro de 2014;

Considerando a importância da segurança da aviação civil e da facilitação no desenvolvimento da

indústria do transporte aéreo em todo o mundo e o seu impacto no desenvolvimento económico

nacional, particularmente em África;

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Anexo B

3

Considerando a imperiosa necessidade de melhorar continuamente a segurança da aviação civil e a

facilitação em África e a necessidade de encontrar urgentemente uma solução imediata e sustentável

para as deficiências encontradas na segurança da aviação civil;

Louvando a ICAO pela sua continuada assistência técnica a África, incluindo a criação do Plano AFI

SECFAL e o apoio dado à AFCAC na criação do Grupo Regional Africano para a Segurança da

aviação civil e Facilitação (RASFG-AFI);

Tendo considerado o relatório dos peritos que se reuniram em Windhoek, na Namíbia, de 4 a 6 de

Abril de 2016, e

Preocupados com:

1. As recentes ameaças terroristas à segurança da aviação;

2. Os desafios inerentes à salvaguarda da aviação civil internacional num ambiente de grande

exigência para a segurança da aviação civil;

3. Os inadequados poderes de aplicação da lei atribuídos à autoridade competente, designada

para a supervisão da segurança da aviação civil;

4. A inadequação dos recursos financeiros destinados a garantir a elaboração e a implementação

eficazes de Legislação Primária e Regulamentos sobre segurança da aviação civil e facilitação;

5. A insuficiente capacidade dos Estados para lidar com um ambiente de segurança fragilizado,

zonas de conflito, ameaças novas e emergentes, incluindo ameaças internas e actividades de grupos de

rebeldes e criminosos transnacionais;

6. Os inadequados níveis de implementação efectiva dos elementos críticos de um sistema de

supervisão da segurança da aviação civil, em conformidade com as SARP da ICAO relacionadas com

os Anexos 17 e 9 da ICAO sobre a implementação dos Planos de Acção Correctiva dos Estados;

7. A insuficiência de programas nacionais eficazes: Programa Nacional de Segurança da

Aviação Civil (NCASP), Programa Nacional de Formação em Segurança da Aviação Civil

(NCASTP), Programa Nacional de Controlo da Qualidade da Segurança na Aviação Civil

(NCASQCP) e Programa Nacional de Facilitação do Transporte Aéreo (NATFP);

8. A insuficiência do funcionamento das Comissões Nacionais de Segurança da Aviação Civil e

Facilitação do Transporte Aéreo e, bem como o desafio de criar um mecanismo nacional de

coordenação da facilitação e da segurança da aviação civil;

9. Uma deficiente cultura de segurança e facilitação;

10. O insuficiente número de profissionais de segurança da aviação civil competentes e

habilitados

11. O baixo nível da participação dos Estados no Directório de Chaves Públicas da ICAO (PKD)

12. Os desafios que se colocam à harmonização e à intensificação do esforços de assistência e

formação de capacidades;

13. As insuficientes orientações e formação para a implementação das disposições relacionadas

com a segurança do Anexo 9 - Facilitação;

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Anexo B

4

14. Os insuficientes sistemas e instrumentos para uma leitura e verificação eficiente e segura dos

Documentos de Viagem de Leitura Óptica (MRTD) nas fronteiras, incluindo o uso do Directório de

Chaves Públicas da ICAO e a base de dados da INTERPOL sobre Documentos de Viagem Furtados e

Perdidos (SLTD);

15. O lento ritmo da implementação dos requisitos de controlo de fronteiras e de segurança da

aviação civil da Resolução 2178 (2014) do Conselho de Segurança, incluindo o uso das Informações

Prévias sobre Passageiros (API); e

Lembrando:

1. A importância do transporte aéreo no desenvolvimento económico do continente, em

particular o respectivo aumento da interacção entre os povos e a criação de riqueza que resulta das

várias modalidades de trocas assim facilitadas;

2. O papel da ICAO na promoção do desenvolvimento da aviação civil internacional;

Reafirmando:

1. A urgente necessidade de implementar estratégias a nível nacional, regional e continental

sobre segurança da aviação civil e facilitação no continente africano, com o propósito de promover a

aviação como meio de transporte viável que reforce o desenvolvimento e a integração da África;

2. A necessidade da implementação integral do Memorando de Cooperação (MOC) entre a

CUA, a AFCAC e a ICAO;

Saudando as várias iniciativas empreendidas pelas organizações do sector no continente e pelas

Comunidades Económicas Regionais (CER) e seus parceiros;

Comprometemo-nos a:

1. Garantir um compromisso a nível nacional, regional e continental para a segurança da

aviação civil e a facilitação;

2. Cumprir as obrigações dos nossos Estados relativamente à segurança da aviação civil e

facilitação, nos termos da Convenção sobre Aviação Civil Internacional (Convenção de Chicago),

assegurando a supervisão eficaz da segurança da aviação civil;

3. Garantir a implementação dos objectivos, compromissos, regulamentos e estratégias das

políticas de segurança da aviação civil e facilitação, conforme adoptados na AFCAP;

4. Garantir que a segurança da aviação civil beneficiará da devida atenção nos Planos Nacionais

de Desenvolvimento dos Estados;

5. Acelerar a criação e o reforço das autoridades apropriadas, com supervisão reguladora

independente da segurança da aviação civil;

6. Assegurar a provisão de financiamento e outros recursos sustentáveis, para efectuar uma

supervisão eficaz da segurança da aviação civil e a implementação das medidas de segurança da

aviação civil e de facilitação relacionadas com a segurança ;

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Anexo B

5

7. Assegurar que as disposições dos Anexos 17 e 9 da ICAO, relacionados com a criação de

Comissões Nacionais para a Segurança da Aviação Civil (NCASC) e Comissões Nacionais de

Facilitação do Transporte Aéreo Civil (NATFC), serão implementadas;

8. Assegurar a formulação de programas nacionais sustentáveis dentro dos Estados, incluindo o

Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil (NCASP), o Programa Nacional de Formação

em Segurança da Aviação Civil (NCASTP), o Programa Nacional de Controlo da Qualidade da

Segurança da Aviação Civil (NCASQPC) e o Programa Nacional de Facilitação do Transporte

Aéreo (NATFP)

9. Apoiar a implementação efectiva da Estratégia da ICAO de Assistência à Segurança da

Aviação Civil e de Formação de Capacidades, do Plano Regional Abrangente de Implementação

da Segurança da Aviação Civil e Facilitação em África (Plano AFI SECFAL);

10. Garantir a rápida resolução de todas as Preocupações Significativas de Segurança (SSeC) e

das deficiências identificadas através do Programa Universal de Auditoria da Segurança da Aviação

Civil – Método de Monitorização Contínua (USAP-CMA) e assegurar o aumento progressivo da taxa

de Implementação Efectiva (IE) dos oito Elementos Críticos de Supervisão da Segurança da Aviação

Civil da ICAO para não menos do que a média mundial;

11. Promover a introdução de opções de auto-serviço nos aeroportos, para acelerar o escoamento

dos passageiros e reduzir concentrações em zonas vulneráveis;

12. Assegurar a implementação efectiva dos requisitos de controlo de fronteiras e de segurança da

aviação civil da Resolução 2178 (2014) do Conselho de Segurança, incluindo o uso da Informação

Antecipada sobre os Passageiros (API);

13. Garantir a inclusão no Plano AFI SECFAL das soluções de pesquisa da Base de Dados da

INTERPOL sobre Documentos de Viagem Furtados e Perdidos (SLTD);

14. Apoiar e encorajar a extensão do Sistema da INTERPOL para Comunicações Mundiais

Seguras (I-24/7) para além dos Gabinetes Centrais Nacionais (NCB) e, mais importante ainda, aos

Postos de Controlo Fronteiriço, para o acesso e uso eficaz da Base de Dados SLTD;

15. Assegurar a coordenação com as autoridades relevantes para retirar da circulação todos os

passaportes que não sejam de leitura óptica (MRP);

16. Aumentar o uso eficaz da rede de Pontos de Contacto (PC) da ICAO para a Segurança da

Aviação Civil, com vista à partilha de informação em tempo real;

17. Assegurar a disponibilidade e a retenção de um número suficiente de profissionais

competentes/habilitados para a segurança da aviação civil e a facilitação;

18. Disponibilizar recursos à AFCAC, para lhe permitir desempenhar com eficácia o seu papel na

segurança da aviação civil e na facilitação;

19. Coordenar com as autoridades relevantes a realização de avaliações de risco sobre as

ameaças que afectam a aviação civil;

20. Cooperar e colaborar regional e bilateralmente na partilha de informação, assim como na

prestação de assistência técnica;

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Anexo B

6

21. Promover a cooperação sub-regional no domínio da formação em segurança da aviação civil

e facilitação.

Decidimos:

1. Adoptar as Metas da Segurança da Aviação Civil e Facilitação anexados a esta Declaração e

garantir a implementação do Plano AFI SECFAL da ICAO, que se destina a reforçar a segurança da

aviação civil e a facilitação de forma sustentável;

2. Instruir o Secretariado da AFCAC para criar mecanismos eficazes de monitorização,

avaliação e notificação da presente Declaração;

3. Tomar as medidas necessárias para ratificar todas as convenções internacionais sobre

segurança da aviação civil e facilitação;

4. Garantir a participação activa dos Ministros relevantes em todas as reuniões de alto nível

sobre segurança da aviação civil e facilitação;

5. Assegurar uma participação activa em todos os eventos da ICAO e AFCAC que promovam a

segurança da aviação civil e a facilitação.

Fazemos um solene apelo à ICAO, à Comissão Económica das Nações Unidas para África

(UNECA), ao Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), ao Banco Mundial e a todos os parceiros

e organizações de desenvolvimento da aviação civil, para que apoiem os programas de segurança da

aviação civil e facilitação da UA;

Exortamos os Estados Africanos e as Comunidades Económicas Regionais (CER) a promoverem a

cooperação no subsector do transporte aéreo ;

Exortamos os Estados que fabricam equipamento e software de facilitação e segurança da aviação

civil a removerem todas as restrições à venda e exportação desse equipamento e software, com vista a

proteger a aviação civil contra actos de interferência ilícita;

Apelamos aos Estados Africanos, para que forneçam recursos e apoiem a implementação do Plano AFI

SECFAL da ICAO;

Solicitamos à CUA que submeta a presente Declaração à aprovação da próxima Assembleia de Chefes

de Estado e de Governo da UA.

Feita e adoptada em Win d h o e k , na República da Namíbia, neste dia 7 de Abril de 2016.

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Anexo C

7

CONFERÊNCIA MINISTERIAL SOBRE SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL E

FACILITAÇÃO EM ÁFRICA

WINDHOEK, NAMÍBIA, 4-7 de Abril de 2016

METAS DA SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL E FACILITAÇÃO EM ÁFRICA

A progressiva melhoria do nível de Implementação Efectiva (IE) dos Elementos Críticos (EC) dos sistemas de

supervisão da segurança da aviação civil dos Estados, através da implementação das Normas e Práticas

Recomendadas da ICAO aplicáveis, assim como a facilitação das viagens, através da implementação das

decisões da União Africana e das políticas e recomendações da ICAO, é fundamental para o desenvolvimento

do transporte aéreo e o crescimento económico. É, por isso, necessário garantir que:

1. Pelo menos, cinquenta por cento dos Estados Africanos atinjam, pelo menos, 65% da média mundial de

IE dos EC até 2017, 75% dos Estados atinjam o mesmo nível até 2020 e todos os Estados Africanos o

atinjam até final de 2023;

2. Com toda a urgência, se tomem medidas apropriadas para abordar todas as actuais preocupações

significativas de segurança (SSeC) na Região e que quaisquer outras SSeC sejam resolvidas dentro de 3

meses;

3. Sejam designadas autoridades apropriadas, com papéis claramente definidos e recursos sustentáveis,

para levarem a cabo funções de supervisão da Segurança da Aviação Civil e Facilitação em, pelo menos,

50% dos Estados Africanos até 2017 e todos os Estados Africanos até final de 2020;

4. Até final de 2017, todos os Estados terão os seguintes Programas Nacionais redigidos e aprovados:

Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil (NCASP), Programa Nacional de Controlo de

Qualidade da Segurança da Aviação Civil (NCASQCP), Programa Nacional de Formação em Segurança

da Aviação Civil (NCASTP) e Programa Nacional de Facilitação do Transporte Aéreo (NATFP);

5. Todos os Estados criarão Comissões Nacionais funcionais para a Segurança da Aviação Civil (NCASC)

e Comissões Nacionais para a Facilitação do Transporte Aéreo Civil (NATFC), até final de 2020;

6. Serão criados, em todos os Estados, até ao final de 2020, processos de gestão dos riscos de segurança

que tenham em conta a Declaração sobre Contextos de Risco da ICAO e procedimentos de resposta às

crises;

7. Todos os Estados adiram à rede de Pontos de Contacto (PC) da ICAO para a Segurança da Aviação

Civil (PC), até final de 2017;

8. Todos os Estados formulem políticas apropriadas para o recrutamento, desenvolvimento e retenção de

recursos humanos, até final de 2017;

9. Todos os Estados desenvolvam capacidades de formação sustentáveis para a segurança da aviação civil

e a facilitação, até final de 2023. Isso pode significar a adaptação dos cursos existentes às necessidades

locais, desenvolvendo formação online e aprendizagem combinada, assim como formação de criadores

de planos de estudos;

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Anexo C

8

10. Todos os Estados emitam apenas passaportes de leitura óptica (MRP), em conformidade com o Doc.

9303 – Documentos de Viagem de Leitura Óptica - e garantam que todos os passaportes que não sejam

de leitura óptica serão retirados da circulação, até final de 2017;

11. Todos os Estados investirão na melhoria das fontes básicas de dados fiáveis, tais como sistemas de

registo civil e de estatísticas vitais, e criarão procedimentos para notificar a informação sobre

documentos de viagem furtados, perdidos ou revogados, para inclusão na base de dados da INTERPOL

sobre Documentos de Viagem Furtados e Perdidos (SLTD), até final de 2020;

12. Pelo menos, cinquenta por cento de todos os Estados emitam apenas Documentos de Viagem de Leitura

Óptica (MRTD) aos refugiados e apátridas, até final de 2017, e todos os Estados até final de 2020;

13. Pelo menos, trinta por cento de todos os Estados adiram ao Directório de Chaves Públicas (PKD), até

final de 2017, pelo menos, 70% até final de 2020 e todos os Estados até final de 2023;

14. Todos os Estados introduzam nas respectivas legislações nacionais uma disposição relativa à

Informação Antecipada sobre Passageiros (API), que cumpra o padrão internacionalmente reconhecido

(PAXLST) de transmissão de API, até final de 2020; e

15. Todos os Estados tomem medidas apropriadas para desenvolverem a sua capacidade para realizarem

avaliações de riscos de segurança, destinadas a proteger a aviação civil contra qualquer eventual

ameaça, incluindo não só, mas também dispositivos explosivos pessoais improvisados (IED), Sistemas

Portáteis de Defesa Aérea (MANPADS), IED nos porões, ameaças internas, etc., até final de 2023.

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Anexo D

9

CONFERÊNCIA MINISTERIAL SOBRE SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL E FACILITAÇÃO EM ÁFRICA

(WINDHOEK, NAMIBIA, 4 a 7 ABRIL de 2016)

LISTA FINAL DE PARTICIPANTES

NO. PAIS/

ORGANIZAÇÃO

NOME ENDEREÇO

ESTADOS AFRICANOS

1. Angola Rui Carreira

(Representing the Minister)

Deputy Director of National Institute of Civil

Aviation

2. Silvestre Guido Castelbranco Minister Counsellor

Charge d’Affaires

3. Maria Van Dunem Second Secretary

Angola Embassy

4. Francisco Cristovao Neto

Chief Department Facilitation Division Director

National Institute of Civil Aviation

5. Feliciana dos Santos Press Attache

Angola Embassy

6. Darciohucas Press Attache Assistant

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Anexo D

10

NO. PAIS/

ORGANIZAÇÃO

NOME ENDEREÇO

7. Benin Bertin IYANI BONIFACE

(Representing the Minister)

Directeur Général

Agence Nationale de l'Aviation Civile

01 B.P. 305

Route de l'Aéroport

Cotonou, Bénin

8. Léandre OLIHIDE, Directeur de la Sûreté et de la Facilitation

ANAC Benin 01BP 305

Cotonou Route Aéroport

9. Botswana Tshenolo Mabeo Minister

10. Neill Att

Permanent Secretary

11. Geoffrey P. Moshabesha

Chief Executive Officer

Civil Aviation Authority of Botswana

Plot 61920, Letsema Office Park Fairgrounds

P.O. Box 250

Gaborone, Botswana

12. Dimakatso Radimapo First Secretary Political

Botswana High Commission

Namibia

13. Moses B. Leselwa Aviation Security and Facilitation Oversight

Gaborone, Botswana

14. Jacob Thebenala Aviation Security

Ministry of Transport and Communications

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Anexo D

11

NO. PAIS/

ORGANIZAÇÃO

NOME ENDEREÇO

15. Burkina Faso Souleymane SOULAMA

Ministre des Transports, de la Mobilité Urbaine et

de la Sécurité routière

Ouagadougou

Burkina Faso

16. Moumouni Dieguimde Representative of Burkina Faso on the Council of

ICAO

Suite 15.30

17. Abel Sawadogo

Directeur Général de L’Agence Nationale de

L’Aviation civile

Direction Générale de l

01 B.P. 1158

Ouagadougou 01

Burkina Faso

18. Salamato DOUMOUNIA Head of Security and Facilitation Service in

ANAC-BF

19. Congo Serge Florent DZOTA Directeur Général de l’Agence

Nationale de l'Aviation Civile (ANAC) B.P. 128

Brazzaville, République du Congo

20. William Linguissi Charge D’Affaires A.I

21. Louis Serge NANGHO Attaché à l'aviation civile et météorologie

Civil Aviation and Meteorology Adviser

22. Boris Romeo Makaya BATCHI Directeur du transport aérien

Director Air Transport

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Anexo D

12

NO. PAIS/

ORGANIZAÇÃO

NOME ENDEREÇO

23. Cote d’Ivoire Silue Sinaly Director

Civil Aviation

24. KONDO John Akouba Rosalie Christelle Sous-Directeur du Contrôle de la Sûreté et de la

Facilitation à l’ANAC

25. Democratic Republic of Congo Jean Tshiumba Mpunga

(Representing the Minister)

Autorité de l'Aviation Civile

117, Bld du 30 Juin, Bld SCTP (ex ONATRA)

Kinshasa/Gombe

République démocratique du Congo

26. NSIYE IPAN N'SONDEY Directeur et Coordonnateur National de la

Surveillance

Autorité de l'Aviation Civile

27. Jean-Rick Biaya Kadiebwe Second Counsellor

28. J.C. Mbwankiem DRC, Embassy

29. Ernest Ilang’ikwa Bonkaniya Ministry of Transport

30. Djibouti Abdoulrahman Hassan Ali Airport Security Manager

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Anexo D

13

NO. PAIS/

ORGANIZAÇÃO

NOME ENDEREÇO

31. Egypt

Sherif Fathy Minister of Civil Aviation

32. Ehab Amawy Undersecretary for Minister’s Technical Bureau

Ministry of Civil Aviation of Egypt

33. Eslam Mohamed Security Guard

Egyptian Government

34. Bassem Samy Under-Secretary for International and Internal

Affairs

35. Mahmoud Mohamed Ali Ahmed Head of Aviation Security

Egypt Civil Aviation Authority

Egypt

36. Medhat Ismail Desouk General Manager for Aviation Security

37. Eritrea Saleh Omar Abdu Ambassador of State of Eritrea to South Africa and

Countries of Southern Region

38. Gabon Oyane Obame Rosine Chef Service Surete

Haute Autorite

39. Soungou Romuald Directeur de la Surete/Facilitation

ANAC Gabon

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Anexo D

14

NO. PAIS/

ORGANIZAÇÃO

NOME ENDEREÇO

40. Ghana Joyce Bawa Mogtari Deputy Minister of Transport

41. Theophilus Tawiah Ghana Civil Aviation Authority

Ghana

42. Hugh - Tamakloe Ellis Director, Ministry of Transport

43. Abdulai Alhassan Deputy Director - General (F&A)

Ghana Civil Aviation Authority

44. Kennedy Agyapong Affum

AVSEC Operations Manager

45. Kenya Iya Jillo Gababo

Manager

Kenya Civil Aviation Authority

P.O. Box 30163

00100 Nairobi, Kenya

46. Tom Adala Head Strategy & Research

National Counter Terrorism Centre

(NCTC)

47. Gerald Mongare Atunga Head of Department Communication & Media

Aviation Security & Certification

National Counter Terrorism Centre

(NCTC)

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Anexo D

15

NO. PAIS/

ORGANIZAÇÃO

NOME ENDEREÇO

48. Lesotho Tsoeu Phineas Mokeretla Honourable Minister

49. Malerato Mary Khoeli Principal Secretary

50. Letsoaka H. Sekonyela Airport General Manager

Department of Civil Aviation

P.O. Box 629

Maseru, Lesotho

51. Masechaba G. Mohapi Chief Airport Security Officer

Department of Civil Aviation

P.O. Box 629

Maseru, Lesotho

52. Libya Mohamed S. Sayeh Eltayf Representative of Libya on the Council of ICAO

Suite 16.47

53. Otman Salem Charge d’affaires of the Libyan Embassy in

Namibia

54. Madagascar Aubrey REDIA Secrétaire Général de l'Aviation Civile de

Madagascar et représentant de Monsieur le Ministre

du Tourisme, des Transports et de la Météorologie

55. Alice Ravaoarisao Inspecteur Auditeur national en Sûreté

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Anexo D

16

NO. PAIS/

ORGANIZAÇÃO

NOME ENDEREÇO

56. Malawi Ellen Liganga Director of Airports Police Security

57. McDennis Mulula Operations Office

KIA Police

58. Mali Salif Diallo Director General

Mali – ANAC

59. Mozambique Joao Martins de Abreu Chairman and Chief Executive Officer

Institute for Civil Aviation of Mozambique

Alameda do Aeroporto

P.O. Box 227, Maputo, Mozambique

60. Manuela Rebelo Vice Minister of Transportation

61. Faisal Omar Remane AVSEC Inspector

62. Avelino Carlos dos Santos Chiche

Director for Security of Transport Ministry of

Transport & Comminication

MTC Av Marteres de Inhaminga

Maputo, Mozambique

63. Carlos Alfredo Nuvunga TALSEC National Coordinator

Maputo

Mozambique

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Anexo D

17

NO. PAIS/

ORGANIZAÇÃO

NOME ENDEREÇO

64. Namibia Alpheus G !Nasureb Minister of Works and Transport

65. Pendukeni Iivulu Ithana Minister of Home Affairs

66. Angeline Simana Paulo Director

Directorate of Civil Aviation

Ministry of Works and Transport

Adolf Hertzog Street

Private Bag 12003

Ausspannplatz, Windhoek, Namibia

67. M.N. Hitenanye

68. Ndjibuh Commandant AF School

69. Wendy Mueller Chief, AVSEC Security Inspector

Directorate of Civil Aviation

Adolf Hertzog Street

Private Bag 12003

Ausspannplatz, Windhoek, Namibia

70. David Nanyemba

71. A. Gairiseb Aviation Security Inspector

72. Peterson Tjitemisa

73. E. Murangi

74. Ndjibu Commandant AF School

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Anexo D

18

NO. PAIS/

ORGANIZAÇÃO

NOME ENDEREÇO

75. Tel Kallawi Namibia Airports Company (NAC)

76. Garden Elliot National Senior Legal Office

DCA, Namibia

77. Dennis Gaingeb

78. Herman Uushona Namibia - INTERPOL

79. Martin Shilongo Deputy Director - DAAI

80. Lumbololo Cosmos

81. Amadhila Petrus

82. Ndjene PIC

83. C. Gundu

84. Tobias Gunzel

85. Reinhard Haoseb

86. N.J. Tjiriange

87. Eddie K. Haiduwa

88. Laina Ndafapawa Andreas

89. Tobias Gunzer

90. Director of Aircraft Accident Investigation

91. Deputy Director – AAI

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Anexo D

19

NO. PAIS/

ORGANIZAÇÃO

NOME ENDEREÇO

92. Oskar V. Plichta Ministry of Aircraft Accident Investigation

DAAI

93. Thomas Hipondoka Herman Aircraft Accident Investigator

DAAI

94. Julian Gouws

95. Louise Stols Project Coordinator

Projet NAM14801

96. Kristina L. Dores Chief AGA

Namibia

97. C.T. Seinelo

98. T.H. Herman

99. H. Hamunyela

100. Else Ndapandula Chen

101. Morenas Margaux (Intern) EU Delegation to Namibia

102. Hafeni Mweshikwa Namibia Aircraft Accident Investigation

103. K. Makuni Director Quality Assurance - GATS

104. Hellen Kapiya Air Namibia

105. Niger Seydou Yaye Amadou Directeur General de l’Agence Nationale de

l’Aviation Civile (ANAC) Niger

B.P. 727

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Anexo D

20

NO. PAIS/

ORGANIZAÇÃO

NOME ENDEREÇO

Niamey, Niger

(Representing the Minister)

106. Nagassou Mouniratou Issoufou Chef de Departement Sûreté et Facilitation de

l’Aviation Civile de l’ANAC Niger

107. Nigeria Hadi Sirika Minister

108. Martins Emeka Nwafor Representative of Nigeria on the Council of ICAO

Suite 14.70

109. H. Musa

Director, Air Transport Management

Federal Ministry of Transportation (Aviation)

110. Muhtar Usman Director General

Nigerian Civil Aviation Authority

111. T. Alkali Director

Safety & Tech Policy

Ministry of Transportation (Aviation)

112. r Rotimi Arogunjo Nigeria Civil Aviation Authority

House Murtala Muhammed

Ikeja, Lagos

113. Peter Amasa Nigeria Civil Aviation Authority

House Murtala Muhammed

Ikeja, Lagos

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Anexo D

21

NO. PAIS/

ORGANIZAÇÃO

NOME ENDEREÇO

114. Maryam Ismail Special Assistant (Admin)

Minister

115. Rwanda Desire Gumira Chief of AVSEC

116. Senegal Adama Niang Director of Security and Facilitation

117. Seychelles Gilbert Faure

Chief Executive Officer

Seychelles Civil Aviation Authority

Victoria, Mahe, Seychelles

118. Barbara Seuffe AVSEC Training Manager

Seychelles Civil Aviation Authority

Victoria, Mahe, Seychelles

119. Sierra Leone Leonard Balogun Koroma Minister of Transport & Aviation

7th Floor Youyi Building, Brookfields

FREETOWN,

Sierra Leone

120. V.E.O Spaine Chairman, Board of Directors

Sierra Leone Civil Aviation Authority

121. Abu Bakarr Kamara Director General

Sierra Leone Civil Aviation Authority

122. Somalia Ali Ahmed Jama Minister of Transport and Civil Aviation

123. Osman Burale Chief Aviation Security

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Anexo D

22

NO. PAIS/

ORGANIZAÇÃO

NOME ENDEREÇO

124. South Africa Dipuo Elizabeth Peters Minister of Transport

159 Struben Street

Forum Building

Private Bag X193, Pretoria 00101

Pretoria 0001, South Africa

125. Mankopane Daniel Tshepo Peege Representative of South Africa on the Council of

ICAO

Suite 10.20

126. Poppy Khoza Director of Civil Aviation

127. Luvuyo Gqeke Executive: Aviation Security

128. Kgakgamatso Motebe PA to the Minister

129. Lumka Lubisi Department of Transport South Africa

130. Levers Mabaso Acting Chief Director

Aviation Safety and Security

131. Lucky T. Mathebula

132. Sudan General Yousif Ibrahim Ahmed Omer Deputy Director General

133. Kamil Mahmoud Mohamed Ali AVSEC Director

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Anexo D

23

NO. PAIS/

ORGANIZAÇÃO

NOME ENDEREÇO

134. Sami Mohamed Eamin Ahmed AT – FAL – Head Section

135. Swaziland Lindiwe T. Dlamini

Minister for Public Works and Transport

P.O. Box 58

Mbabane, Swaziland

136. Douglas Litchfield Chief Transportation Coordinator

Ministry of Public Works and Transport

P.O. Box 58

Mbabane, Swaziland

137. Jabulani Magagula

Head AVSEC

Matsapha Airport

P. O. Box D361, The Gables, H126

SWAZILAND

138. Tanzania Rapahel Wambura Bokango Representative of the United Republic of Tanzania

on the Council of ICAO

Suite 15.50

139. Togo Komi Peguedou Chief of Regulation and AVSEC Training Service

140. Uganda

Stephen Chemoiko Chebrot Minister of State Transport

141. John Wycliffe Kabbs Twijuke Representative of Uganda to ICAO

Chairperson of the AFI SECFAL

142. Mpango Kakuba Deputy Managing Director

Civil Aviation Authority

P.O. Box 5536

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Anexo D

24

NO. PAIS/

ORGANIZAÇÃO

NOME ENDEREÇO

Kampala, Uganda

143. Jane Nakimu Principal Aviation

Security Inspector

CAA Uganda

144. Zambia James Kapyanga Honourable Minister

145. Gabriel Lesa Director General

Civil Aviation Authority

Block 26A Independence Avenue

P.O. Box 50137

Lusaka, Zambia

146. Davison Banda National Aviation Security Committee

147. David Kalindi Senior AVSEC Inspector

148. Hamoonga Bweembelo Chief Security Officer

Zambia Airports Operations Corporation Ltd

149. Stephen Mbewe Director Planning & Monitoring

150.

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Anexo D

25

NO. PAIS/

ORGANIZAÇÃO

NOME ENDEREÇO

151. Robinson Misitala Managing Director

152. K. Ngombo Zambia High Commission

153. B. N. Kayelu Zambia High Commission

154. Zimbabwe

Eng. M. Madanha Deputy Minister

155. Rofina Chikava Ambassador

156. D. Matemba

157. Norman Sanyanga Head, Aviation Security

Civil Aviation Authority

Harare Airport

158. Sylvia Ngandu Principal Air Transport Officer

Ministry of Transport

P O Box 595

Causeway, Harare, Zimbabwe

OTHER STATES

159. China Tao Ma Permanent Representative of China to ICAO

Council

160. France Charles Yvinec CRASAC French Embassy

Dakar, Senegal

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Anexo D

26

NO. PAIS/

ORGANIZAÇÃO

NOME ENDEREÇO

161. Indonesia Pramudya Sulaksono

Counsellor

Embassy – Indonesia

162. Miranto Suwahoi Embassy – Indonesia

163. Saudi Arabia Saud Hashem Director

International Corporation

164. Malaysia Firdaushakim Akhimullah Deputy Head of Mission

High Commission of Malayasia

165. Venezuela A. Aluvilu Emabassy of Venezuela

166. United Arab Emirates Aysha Alhameli

Permanent Representative to ICAO Council

167. United Kingdom Kashif Chaudry UK Department for Transport Aviation Security

168. United States Michael Lawson Council Representative of the US Mission on the

ICAO Council

169. Robert Ventu Regional Director

Africa, Middle East

170. Gary Pleus TSA Attache in West Africa (Dakar)

171. Gary Seffel TSA Attaché in Nairobi

172. Lauren Beyer TSA, Europe/Africa/Middle East Bureau Chief

173. Chris Hadinger TSA, Southern Africa

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Anexo D

27

NO. PAIS/

ORGANIZAÇÃO

NOME ENDEREÇO

ORGANIZAÇÕES

174. AFCAC

(African Civil Aviation

Commission)

Hany Y. Eladawy

President of AFCAC

Egyptian Civil Aviation Authority

Ministry of Civil Aviation of Egypt

175. Iyabo O. Sosina

Secretary General

African Civil Aviation Commission

Route de l’aéroport Leopold Sedar Senghor

B.P: 8898 Dakar, Sénégal

176. Tefera Mekonnen Tefera Director of Air Transport

African Civil Aviation Commission

Route de l’aéroport Leopold Sedar Senghor, B.P:

8898, Dakar, Sénégal

177. Yvonne Mokgako Security Expert

African Civil Aviation Commission

Route de l’aéroport Leopold Sedar Senghor

B.P: 8898 Dakar, Sénégal

178. Aminata A. Aluede Secretary

African Civil Aviation Commission

Route de l’aéroport Leopold Sedar Senghor

B.P: 8898 Dakar, Sénégal

179. Mohamed Wade IT Manager

African Civil Aviation Commission

Route de l’aéroport Leopold Sedar Senghor, B.P:

8898, Dakar, Sénégal

180. AFRAA

(African Airlines Association)

Elijah Chingosho Secretary General

African Airlines Association (AFRAA)

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Anexo D

28

NO. PAIS/

ORGANIZAÇÃO

NOME ENDEREÇO

Nairobi, Kenya

181. AU (African Union) David Kajange Head of Transport and Tourism Division

Infrastructure and Energy Department African

Union Commission

Addis Ababa, Ethiopia

182. Maurice Niaty-Mouamba Transport Consultant

Infrastructure and Energy Department African

Union Commission

Addis Ababa, Ethiopia

183. CASSOA

(East African Community Civil

Aviation Safety and Security

Oversight Agency)

Robert Nviiri Executive Director

EAC CASSOA

Plot 41-43 Circular Road

P.O. Box 873

Entebbe, Uganda

184. ECAC

(European Civil Aviation

Conference)

Salvatore Sciacchitano

Executive Secretary

European Civil Aviation Conference

3, villa Emile Bergerat

92522 Neuilly sur Seine Cedex

France

185. EU

(European Union)

Michaela Strohsschneider Commissioner for Transport

European Commission

Rue de la Loi / Wetstraat 200

B-1049 Brussels

Belgium

186. IATA

(International Air Transport

Tanja Grobotek Regional Director Africa & Middle East

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Anexo D

29

NO. PAIS/

ORGANIZAÇÃO

NOME ENDEREÇO

187. Association) Sidy Gueye Regional Director - Africa

Airport, Passenger, Cargo and Security

International Air Transport Association

Lenana Towers

Ninth floor, Lenana Road

Nairobi, Kenya

188. INTERPOL

(International Criminal Police

Organization)

Francis Rwego Assistant Director

NCB Regional Police Services

INTERPOL Regional Bureau, Nairobi P.O. Box 42997 (00100)

Nairobi – Kenya

189. International Organisation for

Migration (IOM)

Yitna G. Yitna

IOM Regional Office for Southern Africa

Cr Arcadia & Festival St

Hatfield, Pretoria, South Africa

190. United Nations - UNCTED Weixiong Chen

Deputy Executive Director of the UN Counter-

Terrorism Executive Directorate

191. World Customs Organization

(WCO)

Sergio Mujica Deputy Secretary General

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Anexo D

30

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL - DELEGAÇÃO

NO. NOME FUNÇÃO

192. Olumuyiwa Benard Aliu President of the Council

193. Djibo, Boubacar Director, Air Transport Bureau (D/ATB)

194. Barry Kashambo ICAO Regional Director (ESAF)

195. Mam Sait Jallow Regional Director (WACAF)

196. Mohamed Rahma Regional Director (Middle East)

197. Prosper Zo’o Minto’o Deputy Regional Director (ESAF)

198. Juan Lamosa Chief, Implementation Support and

Development – Security (ISD-SEC) (ICAO

HQs)

199. Christiane Dermarkar Programme Officer, Public Key Directory

(ICAO HQs)

200. Frank Durinckx

201. Alassane Dolo Regional Officer, Aviation Security &

Facilitation (WACAF)

202. Justus Nyunja Regional Officer, Aviation Security &

Facilitation (ESAF)

203. Adiron Alberto Regional Officer, Technical Assistance & Air

Transport (ESAF)

204. Fatou Thioune Sarr Administrative Officer (WACAF)

205. Mildred Owiti Team Assistant, Aeronautical Meteorology,

Aviation Security & Facilitation (ESAF)

206. Catherine Nyagah Team Assistant, Air Traffic Management, Search

and Rescue & Flight Operations (ESAF)

Interpretes / Tradutors

207. Alfred Detchou, Deputy Director, Languages and Publications

208. Ahmed El Sehemawi Chief Arabic Translation Section

209. Hasson Ramouk Language Officer – Interpretation (AR)

210. Mohamed Abddelrahman Ali Khalifa

211. Jennifer Clare Fritz Language Officer – Interpretation (EN)

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Anexo D

31

212. Gaston Jordan Language Officer – Interpretation (FR)

Interpretes Freelance

213. Chantal Marriotte Interpreters

214. Maria Texeira Interpreters

215. Margaret Rumpf Interpreters

216. Zeferino Fanequico Interpreters

217. Abdelatif Jouibli Interpreters

218. Mahmud Eshtiwi Interpreters

Libyan Embassy

8 Conrad Rust Street.whk

P.O. Box 124

219. Rami Kaal Interpreters

Libyan Embassy

8 Conrad Rust Street.whk

P.O. Box 124

220. Ali Asaadi Interpreters

Libyan Embassy

8 Conrad Rust Street.whk

P.O. Box 124

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