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Ritual da Confirmação

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  • CELEBRAODA CONFIRMAO

  • P O N T I F I C A L R O M A N OREFORMADO POR DECRETO DO CONCLIOECUMNICO VATICANO II E PROMULGADOPOR AUTORIDADE DE S. S. O PAPA PAULO VI

    CELEBRAODA CONFIRMAO

    2 edio

    CONFERNCIA EPISCOPAL PORTUGUESA

  • CONSTITUIO APOSTLICA

    SOBRE O SACRAMENTO DA CONFIRMAO

    PAULO BISPO

    SERVO DOS SERVOS DE DEUSPARA PERPTUA MEMRIA

    A participao na natureza divina, que os homens recebem mediante a graa de Cristo, apresenta uma certa analogia com o nascimento, o desenvolvimento e a alimentao da vida natural. Com efeito, os fiis, renascidos no Baptismo, so fortalecidos pelo Sacramento da Confirmao e, depois, mantidos em pleno vigor pelo Po da vida eterna da Eucaristia. Assim, pela virtude destes sacramentos da iniciao crist, eles esto em condies de saborearem cada vez mais os tesouros da vida divina e de progredirem at alcanar a perfeio da caridade. Com razo, pois, foram escritas estas palavras: A carne lavada, para que a alma seja purificada; a carne ungida, para que a alma seja consagrada; a carne marcada com um sinal, para que tambm a alma seja revigorada; a carne coberta pela sombra da imposio da mo, para que a alma seja iluminada pelo Esprito; a carne alimentada com o Corpo e o Sangue de Cristo, para que tambm a alma possa nutrir-se de Deus.1

    O Conclio Ecumnico Vaticano II, consciente dos seus objectivos pastorais, dispensou particulares cuidados a estes sacramentos da iniciao prescrevendo que os seus ritos fossem convenientemente revistos e mais adaptados compreenso dos fiis. Assim, uma vez que o Ritual do Baptismo das Crianas, aps ter sido reformado, em conformidade com as disposies conciliares, e publicado por Nossa autoridade, j entrou em vigor, conveniente publicarse agora o Ritual da Confirmao, a fim de ser colocada na devida luz a unidade da iniciao crist. Na verdade, ao longo destes anos foi dedicado um intenso e meticuloso trabalho reviso do modo de celebrar este Sacramento, na inteno de procurar pr em evidncia a ntima conexo deste mesmo sacramento com todo o conjunto da iniciao crist.2 Ora, esse nexo, pelo qual a Confirmao se une aos demais sacramentos da iniciao, no s se manifesta mais claramente no facto de terem sido mais bem coordenados os respectivos ritos entre si, mas tambm transparece do gesto e das palavras pelos quais a mesma Confirmao conferida. Da resulta, efectivamente, que os ritos e as palavras deste sacramento exprimam com mais clareza as realidades santas que significam, e, quanto

    1 Tertuliano, De resurrectione mortuorum, VIII, 3: CCL, 2, p. 931.2 Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, 71: AAS 56 (1964), p. 118.

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    possvel, o povo cristo consiga mais facilmente apreender-lhes o sentido e participar neles mediante uma celebrao plena, activa e comunitria.3

    Neste sentido, Ns quisemos que fossem includos neste trabalho de reviso tambm aqueles elementos que pertencem prpria essncia do rito da Confirmao, pelo qual os fiis recebem o Esprito Santo como Dom.

    O Novo Testamento mostra claramente como o Esprito Santo assistia Cristo no desempenho da sua funo messinica. Com efeito, depois de ter recebido o baptismo de Joo, Jesus viu descer sobre Si o Esprito Santo (cfr. Mc 1, 10), que permaneceu sobre Ele (cfr. Jo 1, 32). Foi impelido tambm pelo mesmo Esprito que Ele deu incio publicamente ao seu ministrio messinico, fortalecido pela sua presena e ajuda. Quando expunha os seus ensinamentos salutares ao povo de Nazar, fez entrever, pelo seu modo de falar, que se referia a Si a palavra do profeta Isaas: O Esprito do Senhor est sobre mim (cfr. Lc 4, 1721).

    Prometeu em seguida aos seus discpulos, que o Esprito Santo os haveria de ajudar tambm a eles, para testemunharem corajosamente a f diante dos perseguidores (cfr. Lc 12, 12). Na vspera da sua paixo, afirmou aos Apstolos que lhes enviaria do Pai, o Esprito da verdade (cfr. Jo 15, 26), que permaneceria com eles para sempre (cfr. Jo 14, 16) e os ajudaria a dar testemunho de Si mesmo (cfr. Jo 15, 26). Finalmente, depois da sua ressurreio, Cristo prometeulhes a prxima descida do Esprito Santo: Ides receber uma fora, a do Esprito Santo, que descer sobre vs, e sereis minhas testemunhas (Act 1, 8; cfr. Lc 24, 49). Na verdade, no dia da festa do Pentecostes, o Esprito Santo desceu sobre os Apstolos, reunidos com Maria, Me de Jesus, e com o grupo dos discpulos, de modo absolutamente admirvel; nesse momento, eles ficaram de tal maneira repletos desse Esprito (cfr. Act 2, 4), que impelidos por um impulso divino, comearam a proclamar as maravilhas de Deus, e Pedro reconheceu no Esprito que havia descido sobre os Apstolos, o dom da idade messinica (cfr. Act 2, 1718). Foram ento baptizados os que haviam acreditado na pregao apostlica e tambm eles receberam o dom do Esprito Santo (Act 2, 38). A partir desse momento, os Apstolos, em cumprimento da vontade de Cristo, comunicavam aos nefitos, mediante a imposio das mos, o dom do Esprito, destinado a completar a graa do Baptismo (cfr. Act 8, 1517; 19, 5 ss.). por isso que na Epstola aos Hebreus, entre os elementos da primeira formao crist, se faz meno da doutrina dos baptismos e da imposio das mos (cfr. Hebr 6, 2). Esta imposio das mos, com razo reconhecida pela tradio catlica como incio do Sacramento da Confirmao, o qual perpetua, de algum modo, na Igreja, a graa do Pentecostes. Daqui se deduz claramente a importncia prpria da Confirmao para a iniciao sacramental, em virtude da qual os fiis, como membros de Cristo vivo, a Ele so incorporados e configurados, no s pelo Baptismo, mas tambm pela Confirmao e pela Eucaristia. 4 No Baptismo, os nefitos recebem o perdo dos pecados, a adopo de filhos de Deus, bem como o carcter de Cristo, pelo qual ficam agregados Igreja e se iniciam

    3 Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, 21: AAS 56 (1964), p. 106.4 Cf. Conc. Vat. II, Decr. Ad gentes, 36: AAS 58 (1966), p. 983.

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    na participao do sacerdcio do seu Salvador (cfr. 1 Pedr 2, 5 e 9). Pelo Sacramento da Confirmao, os renascidos no Baptismo recebem o Dom inefvel, o prprio Esprito Santo, pelo qual ficam enriquecidos de um vigor especial 5 e, marcados pelo carcter deste mesmo Sacramento, ficam vinculados mais perfeitamente Igreja 6 e ficam tambm mais obrigados a difundir e a defender a f, por palavras e por obras, como verdadeiras testemunhas de Cristo.7 Por fim, a Confirmao est to intimamente relacionada com a Sagrada Eucaristia 8, que os fiis, j marcados pelo Baptismo e pela Confirmao, se inserem plenamente no Corpo de Cristo, pela participao na Eucaristia.9

    A comunicao do dom do Esprito Santo, realizouse na Igreja, j desde a mais remota antiguidade, segundo ritos diversos. Estes ritos, tanto no Oriente como no Ocidente, foram sofrendo mltiplas transforma-es mas de tal maneira que se lhes conservou sempre o mesmo significado, a comunicao do Esprito Santo.

    Em muitos ritos do Oriente, desde os tempos mais recuados, parece ter prevalecido, para comunicar o Esprito Santo, o rito da Confirmao, o qual ainda no se distinguia claramente do Baptismo.10 Esse mesmo rito ainda hoje est em uso em muitas Igrejas Orientais. No Ocidente, existem testemunhos muito antigos relativos a esta parte da iniciao crist, na qual foi reconhecido distintamente, mais tarde, o Sacramento da Confirmao. Na realidade, depois da abluo baptismal e antes da refeio eucarstica, aparecem indicados muitos gestos rituais, que deviam fazerse, como a uno, a imposio das mos e a consignao 11 os quais se encontram tanto nos documentos litrgicos 12 como em muitos testemunhos dos Padres. Desde ento para c, no decurso dos sculos, surgiram interrogaes e dvidas acerca daquilo que pertenceria essncia do Rito da Confirmao.

    5 Conc. Vat. II, Const. Lumen gentium, 11: AAS 57 (1965), p. 15. 6 Ibid. 7 Ibid.; Cf. Conc. Vat. II, Decr. Ad gentes, 11: AAS 58 (1966), pp. 959960. 8 Cf. Conc. Vat. II, Decr. Presbyterorum Ordinis, 5: AAS 58 (1966), p.997. 9 Cf. ibid. pp. 997998.10 Cf. Orgenes, De principiis, 3, 2; GCS, 22, p. 49 ss; Comm. in Ep. ad Rom., V, 8: PG 14, 1038; S. Cirilo

    de Jerusalm, Catech XVI, 26; XXI, 17: PG 33, 956; 10881093.11 Cf. Tertuliano, De Baptismo, VII-VIII: CCL, I, p. 282 ss; B. Botte, La tradition apostolique de Saint

    Hyppolyte: Liturgiewissenschafliche Quellen und Forschungen, 39, Munster in W., 1963, pp. 5254; S. Ambrsio, De Sacramentis, II, 24; III, 2, 8; VI, 2, 9; CSEL, LXXIII, p. 36, 42, 7475; De Mysteriis, VII, 42; ibidem, p. 106.

    12 Liber Sacramentorum Romanae Aeclesiae Ordinis Anni circuli, ed. L. C. Mohlberg: Rerum Ecclesiastica-rum Documenta, Fontes, IV, Roma, 1960, p. 75; Das Sacramentarium Gregorianum nach dem Aachener Urexemplar, ed. H.Lietzmann: Liturgiegeschichtliche Quelleil, 3, Munster in W.,1921, pp. 53 ss.; Liber Ordinum, ed. M.Ferotin: Monumenta Ecclesiae Liturgica, V, Paris, 1904, p. 33 ss; Missale Gallicanum Vetus, ed. L. C. Mohlberg: Rerum Ecclesiasticarum Documenta, Fontes, III, Roma, 1958, p.42; Missale Gothicum, ed. L. C. Mohlberg: Rerum Ecclesiasticarum Documenta, V, Roma, 1961, p. 67; C. VogelR. Elze, Le Pontifical Romano-Germanique du dixime sicle, Le Texte, II: Studi e Testi, 227, Citta del Va-ticano, 1963, p. 109; M. Andrieu, Le Pontifical Romain au Moyen ge, t. 1, Le Pontifical Romain du XIIe sicle: Studi e Testi, 86, Citt del Vaticano, 1938, pp. 247 ss e 289; t. 2, Le Pontifical de la Curie Romaine au XIIIe sicle: Studi e Testi, 87, Citt del Vaticano, 1940, pp. 452 ss.

    CONSTITUIO APOSTLICA

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    Tem interesse, pois, recordar ao menos alguns daqueles depoimentos que, a partir do sculo XIII, nos conclios Ecumnicos e nos Documentos dos Sumos Pontfices, contriburam no pouco para esclarecer a importncia da crismao, sem deixarem no esquecimento a imposio das mos. Assim, o Nosso Predecessor Inocncio III escreveu: Pela crismao da fronte designa--se a imposio da mo, que, tambm se chama confirmao, porque por ela dado o Esprito Santo, para fazer crescer e tornar forte.13 Um outro Nosso Predecessor, Inocncio IV, por sua vez, recorda que os Apstolos conferiam o Esprito Santo mediante a imposio da mo, representada pela Confirmao ou crismao da fronte.14 Na Profisso de F do imperador Miguel Palelogo, lida no II Conclio de Lio, mencionase o sacramento da Confirmao, que os Bispos conferem pela imposio das mos, ao ungirem com o crisma os baptizados.15 O Decreto para os Armnios, emanado do Conclio de Florena, afirma que a matria do sacramento da Confirmao o crisma, confeccionado com leo... e blsamo;16 e citadas as palavras dos Actos dos Apstolos que se referem a Pedro e a Joo, os quais comunicaram o Esprito Santo pela imposio das mos (cfr. Act 8,17), acrescenta: Em lugar daquela imposio da mo, d-se na Igreja a confirmao.17 O Conclio de Trento, se bem que no tenha tido, de facto, a inteno de definir qual o rito essencial da Confirmao, designao, no entanto, s pelo nome de sagrado Crisma da Confirmao.18 Bento XIV, fez a seguinte declarao: Aquilo que est fora de discusso, diga-se: na Igreja latina o sacramento da Confirmao confere-se com o santo Crisma, ou seja, o leo de oliveira, misturado com blsamo e benzido pelo Bispo; ao mesmo tempo que traa com ele o sinal da cruz, sobre a fronte do que o recebe, o ministro do sacramento pronuncia as palavras da forma.19

    Muitos telogos, tendo em conta estas declaraes e tradies, defenderam que, para conferir validamente a Confirmao, s requerida a uno do Crisma, feita na fronte, com a imposio da mo; todavia, nos ritos da Igreja Latina, era sempre prescrita a imposio das mos sobre os crismandos, antes da crismao. Pelo que se refere s palavras do rito com que se comunica o Esprito Santo, importa notar que, j na Igreja nascente, Pedro e Joo, para completarem a iniciao dos baptiza-dos, na Samaria, oraram sobre eles, a fim de receberem o Esprito Santo e, em seguida, impuseram-lhes as mos (cfr. Act 8, 1517). No Oriente, nos sculos IV e V, aparecem no

    13 Inocncio III, Ep. Cum venisset: PL 215, 285. A Profisso de F imposta pelo mesmo Pontfice aos Val-denses diz: A confirmao feita pelo Bispo, isto , a imposio das mos, julgamos que deve ser recebida como coisa santa e com venerao: PL 215, 1511.

    14 Inocncio IV, Ep. Sub Catholicae professione: Mansi, Conc. Coll., t. 23, 579.15 Conc. II de Lio, Mansi, Conc. Coll., t. 24, 71.16 Epistolae Pontificiae ad Concilium Florentinum spectantes, ed. G. Hofmann: Concilium Florentinum, vol.

    I, ser. A, pars II, Roma, 1944, p. 128.17 Ibid., p. 129.18 Concilium Tridentinum Actorum pars altera, ed. S. Ehses: Concilium Tridentinum, V, Act. II, Friburgi Br.,

    1911, p. 996.19 Bento XIV, Ep. Ex quo primum tempore, 52; Benedicti XIV., Bullarium, t. III Prati, 1847, p. 320.

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    rito da crismao os primeiros indcios das palavras signaculum doni Spiritus Sancti.20 Estas palavras em breve foram aceites pela Igreja de Constantinopla e so usadas ainda hoje pelas Igrejas do Rito Bizantino. No Ocidente, porm, at aos sculos XII e XIII, as palavras do rito que completa o Baptismo, no estiveram claramente definidas. Mas j no Pontifical Romano do sculo XII aparece, pela primeira vez, a frmula que depois se tornou comum: Eu te marco com o sinal da cruz e te confirmo com o crisma da salvao. Em nome do Pai e do Filho e do Esprito Santo.21

    De tudo o que acabamos de recordar, tornase patente que no acto de confirmar, tanto no Oriente como no Ocidente, embora de modo diverso, ocupava o primeiro lugar a crismao, que representa, de algum modo, a imposio das mos usada pelos Apstolos. Como, porm, essa uno com o crisma apta para significar a uno espiritual do Esprito Santo, que dado aos fiis, ns queremos hoje confirmar a existncia e a importncia da mesma. Pelo que diz respeito s palavras, que so proferidas na crismao, apreciamos, certamente, no seu justo valor, a dignidade da venervel frmula adoptada na Igreja Latina; a esta, porm, julgamos dever preferirse a frmula antiqussima, prpria do rito bizantino, com a qual se exprime o Dom do prprio Esprito Santo e se evoca a efuso do Esprito que se verificou no dia do Pentecostes (cfr. Act 2, 14 e 38). Por conseguinte, adoptamos esta frmula, assumindoa quase literalmente.

    Deste modo, a fim de que a reviso do rito da Confirmao possa abranger convenientemente tambm a prpria essncia do rito sacramental, com a Nossa autoridade apostlica, decretamos e estabelecemos que, daqui para o futuro, na Igreja Latina seja observado quanto segue:

    o sacramenTo da conFirmao conFerido pela uno do crisma na FronTe, que se Faz com a imposio da mo, e pelas palavras: recebe, por esTe sinal, o espriTo sanTo, o dom de deus.

    Porm, a imposio das mos sobre os eleitos, que se faz acompanhada da orao prescrita antes da crismao, embora no pertena essncia do rito sacramental, deve ser tida em grande considerao, na medida em que serve para integrar melhor o mesmo rito e para facilitar uma maior compreenso do sacramento. evidente que esta imposio das mos, que se faz antes, difere da imposio da mo, com que se faz a uno do crisma na fronte.

    20 Cf. S. Cirilo de Jerusalm, Catech., XVIII, 33: PG 33, 1056; Asterius, Bispo Amaseno, In parabolam de filio prodigo, in Photii Bibliotheca Cod. 271: PG 104, 213. Cf. tambm Epistola cuiusdam Patriarcae Constantinopolitani ad Martyrium Episcopum Antiochenum: PG 119, 900.

    21 M. Andrieu, Le Pontifical Romain au Moyen ge, t. 1, Le Pontifical Romain du XIIe sicle: (Studi e Testi, 86), Citt del Vaticano, 1938, p. 247.

    CONSTITUIO APOSTLICA

  • 18 CELEBRAO DA CONFIRMAO

    Estabelecidos e declarados todos estes elementos relativos ao rito essencial do sacra-mento da Confirmao, aprovamos, com a Nossa autoridade apostlica, tambm o Ritual do mesmo sacramento, revisto pela Sagrada Congregao do Culto Divino, de acordo com a Sagrada Congregao da Doutrina da F, e com a Sagrada Congregao da Evangelizao dos Povos, no que se refere matria das suas respectivas competncias.

    A edio latina deste Ritual, que contm j a nova forma, entrar em vigor logo que seja publicado; por sua vez, as edies em lngua vulgar, preparadas pelas Conferncias Episcopais e confirmadas pela S Apostlica, entraro em vigor a partir do dia que for estabelecido por cada uma das mesmas Conferncias; o antigo Ritual poder ser usado at ao fim do ano de 1972. A partir do dia 1 de Janeiro de 1973, s o novo Ritual deve ser usado por todos a quem o seu uso diz respeito.

    Queremos que estas Nossas determinaes e prescries tenham valor e eficcia agora e de futuro, na Igreja latina, no obstante, se for caso disso, as Constituies e as Ordenaes Apostlicas dos Nossos predecessores, bem como quaisquer outras prescries, mesmo que sejam dignas de meno especial.

    Roma, junto de So Pedro, 15 de Agosto Solenidade da Assuno da Virgem Santa Maria de 1971, nono ano do Nosso Pontificado.

    PAULO VI, PAPA

  • PRELIMINARES

    I. DIGNIDADE DO SACRAMENTO DA CONFIRMAO

    1. Os baptizados prosseguem o itinerrio da iniciao crist pelo sacramento da Confir-mao. Por ele recebem a efuso do Esprito Santo que, no dia do Pentecostes, o Senhor enviou sobre os Apstolos.

    2. Pelo Esprito Santo que lhes dado, os fiis so mais perfeitamente configurados com Cristo, e so fortalecidos pela sua virtude para darem testemunho de Cristo em ordem edificao do seu corpo na f e na caridade. Neles se imprime um carcter ou marca do Senhor, de tal modo que o sacramento da Confirmao no pode ser repetido.

    II. OFCIOS E MINISTRIOS NA CELEBRAO DA CONFIRMAO

    3. Pertence ao povo de Deus preparar os baptizados para receberem o sacramento da Confirmao. Quanto aos pastores, seu dever providenciar para que todos os baptizados cheguem plena iniciao crist e consequentemente se preparem com todo o empenho para a Confirmao. Os catecmenos adultos que vo receber a Confirmao imediatamente depois do Baptismo, so ajudados pela comunidade crist, especialmente atravs da formao que lhes ministrada durante o tempo do catecumenado. Neste trabalho de preparao, so chamados a dar o seu contributo os catequistas, os padrinhos e os membros da Igreja local, por meio da catequese e das celebraes rituais comunitrias. A organizao deste catecumenado ser oportunamente adaptada para aqueles que, baptizados em criana, s na idade adulta se aproximam da Confirmao. Mas muitas vezes, incumbe aos pais cristos, mostraremse solcitos pela iniciao das crianas na vida sacramental, quer formando e desenvolvendo gradualmente nelas o esprito de f, quer preparandoas para receberem com fruto os sacramentos da Confir-mao e da Eucaristia, por vezes com a ajuda dos organismos encarregados da formao catequtica. Esta funo dos pais significada tambm pela sua participao activa na celebrao destes sacramentos.

    4. Dever cuidarse em dar aco sagrada um carcter festivo e solene, como exigido pelo significado que esta aco reveste perante a Igreja local. Isto conseguirse mais facilmente juntando todos os candidatos numa celebrao comunitria. Todo o povo de Deus, representado pelas famlias e amigos dos confirmandos e pelos membros da comunidade local, ser convidado a participar na celebrao, e procurar testemunhar a sua f atravs dos frutos nele produzidos pelo Esprito Santo.

    5. A cada confirmando assistir habitualmente um padrinho, cuja misso conduzilo recepo do sacramento, apresentlo ao ministro da Confirmao para a sagrada uno e

  • 20 CELEBRAO DA CONFIRMAO

    ajudlo depois a cumprir fielmente as promessas do Baptismo segundo o Esprito Santo que recebeu. Tendo em conta as condies pastorais do nosso tempo, convm que o padrinho do Baptismo, se est presente, seja tambm o padrinho da Confirmao. Deste modo significa-se de maneira mais clara o nexo entre o Baptismo e a Confirmao e ao mesmo tempo tornase mais eficaz a funo e o oficio de padrinho. De forma alguma, porm, se exclui a faculdade de escolher um padrinho prprio para a Confirmao. Podem ser at os prprios pais a apresentar os filhos. Compete ao Ordinrio do lugar, atendendo s circunstncias e condies locais, estabelecer as normas a seguir na sua diocese.

    6. Os pastores de almas esforarseo por conseguir que o padrinho escolhido pelo confirmando ou pela famlia seja espiritualmente idneo para desempenhar a funo que assume; para tanto, dever ser dotado das seguintes qualidades: a) ter maturidade suficiente para desempenhar esta funo;

    b) pertencer Igreja Catlica e ter recebido os trs sacramentos da iniciao crist: Baptismo, Confirmao e Eucaristia;

    c) no se encontrar impedido, pelo direito, de exercer a funo de padrinho.

    7. O ministro ordinrio da Confirmao o Bispo. Habitualmente ser ele quem admi-nistra este sacramento, para que se manifeste mais claramente a relao deste sacramento com a primeira efuso do Esprito Santo no dia do Pentecostes. Com efeito, depois de terem sido cheios do Esprito Santo, os Apstolos transmitiramnO por sua vez aos fiis mediante a imposio das mos. Deste modo, o facto de receber o Esprito Santo pelo ministrio do Bispo manifesta o vnculo estreito que liga os confirmados Igreja e o mandato recebido de dar testemunho de Cristo entre os homens. Alm do Bispo, tm, pelo prprio direito, a faculdade de confirmar:

    a) o prelado territorial e o abade territorial, o vigrio apostlico e o prefeito apost-lico, o administrador apostlico e o administrador diocesano, dentro dos limites dos seus territrios e durante a vigncia dos seus cargos;

    b) em relao pessoa de que se trata, o presbtero que, em razo do oficio ou por mandato do Bispo diocesano, baptiza algum que saiu da infncia, ou recebe, na plena comunho da Igreja catlica, algum j baptizado;

    c) em relao aos que se encontram em perigo de morte, o proco e mesmo qualquer presbtero.

    8. O Bispo diocesano administre a Confirmao pessoalmente ou diligencie para que seja administrada por outro Bispo; se a necessidade, porm, o exigir, pode conceder a um ou vrios presbteros determinados, a faculdade de administrarem este sacramento. Por causa grave, como por vezes acontece em virtude do elevado nmero de confir-mandos, o Bispo, e tambm o presbtero que por direito ou peculiar concesso da autoridade competente goze da faculdade de confirmar, podem em cada caso associar a si presbteros para que tambm eles administrem o sacramento. porm de desejar que se convidem presbteros que:

  • 21

    a) ou exeram na diocese um cargo ou oficio especial, a saber, sejam vigrios gerais, vigrios episcopais ou vigrios forneos;

    b) ou sejam os procos dos lugares em que a Confirmao administrada, ou procos dos lugares a que pertencem os confirmandos, ou os presbteros que colaboraram, de forma especial, na preparao catequtica dos confirmandos.

    III. A CELEBRAO DO SACRAMENTO

    9. O sacramento da Confirmao conferido pela uno do Crisma na fronte, que se faz com a imposio da mo, e pelas palavras: Recebe, por este sinal, o Esprito Santo, o Dom de Deus. No entanto, a imposio das mos que se faz sobre os confirmandos acompanhada da orao Deus todo-poderoso, embora no requerida para a validade do sacramento, seja tida em grande conta para assegurar a integridade do rito e uma compreenso mais plena do sacramento. Os presbteros que eventualmente forem associados ao ministro principal na celebrao do sacramento fazem a imposio das mos sobre todos os candidatos, ao mesmo tempo, juntamente com ele, mas sem nada dizerem. Este rito, no seu conjunto, manifesta um duplo significado. Pela imposio das mos sobre os confirmandos, feita pelo Bispo e pelos presbteros concelebrantes, exprimese o gesto bblico pelo qual se invoca o dom do Esprito Santo, de maneira muito adequada inteligncia do povo cristo. Pela uno do Crisma e pelas palavras que a acompanham so claramente expressos os efeitos do dom do Esprito Santo. Ao ser marcado pela mo do Bispo com leo perfumado, o baptizado recebe um carcter indelvel, marca do Senhor, juntamente com o dom do Esprito que o configura mais perfeitamente com Cristo e lhe confere a graa de difundir entre os homens o bom odor.

    10. O santo Crisma consagrado pelo Bispo na Missa que, para esse efeito, celebrada habitualmente em Quinta-feira da Semana Santa.

    11. Os catecmenos adultos, bem como as crianas que se baptizam em idade de catequese, ao mesmo tempo que receberem o Baptismo, sejam habitualmente admitidas tambm Confirmao e Eucaristia. Se tal no for possvel, recebam a Confirmao noutra cele-brao comunitria (cf. n. 4). Do mesmo modo os adultos baptizados em criana recebam a Confirmao e a Eucaristia numa celebrao comunitria, depois de terem sido devida-mente preparados. Quanto s crianas, a administrao da Confirmao na Igreja latina geralmente diferida at cerca dos sete anos. Todavia, por motivos pastorais, sobretudo para inculcar na vida dos fiis um sentido mais profundo de plena adeso a Cristo Senhor e de firme testemunho cristo, as Conferncias Episcopais podem determinar outra idade que parea mais adequada, de maneira que este sacramento seja conferido em idade mais adulta, depois de conveniente preparao. Neste caso, tomarseo as devidas providncias para que, em perigo de morte ou noutras dificuldades graves, as crianas sejam confirmadas em tempo oportuno, mesmo antes do uso da razo, a fim de no serem privadas dos benefcios do sacramento.

    PRELIMINARES

  • 22 CELEBRAO DA CONFIRMAO

    12. Para algum receber a Confirmao, preciso ter sido baptizado. Alm disso, se o fiel possui o uso da razo, requeremse o estado de graa, a instruo devida e a capacidade de renovar as promessas baptismais. da competncia das Conferncias Episcopais determinar mais concretamente os meios pastorais pelos quais os candidatos, particularmente as crianas, se hode preparar de modo conveniente para a Confirmao. No que se refere aos adultos, observemse, devidamente adaptadas, as normas vigentes em cada diocese para a admisso dos catecmenos ao Baptismo e Eucaristia. Tenha-se particular cuidado em fazer antes a catequese adequada e em proporcionar aos candidatos uma convivncia eficaz e suficiente com a comunidade crist e com cada um dos fiis, que lhes garanta o auxlio oportuno, de tal modo que eles possam adquirir a formao necessria para darem testemunho de vida crist e exercerem o apostolado, e para que seja sincero o seu desejo de participarem na Eucaristia (cf. Preliminares sobre a iniciao crist dos adultos, n. 19). A preparao de um adulto baptizado para a Confirmao coincide, por vezes, com a sua preparao para o Matrimnio. Neste caso, se se prev que no possvel reunir as condies exigidas para a recepo frutuosa da Confirmao, o Ordinrio do lugar julgar se no ser mais oportuno diferir a Confirmao para uma data mais posterior celebrao do Matrimnio. Quando se administra a Confirmao a um fiel dotado do uso da razo, em perigo de morte, faase antes, em cada caso, na medida do possvel, a preparao espiritual conve-niente.

    13. A Confirmao fazse, normalmente, dentro da Missa, para que se torne mais clara a conexo fundamental deste sacramento com toda a iniciao crist, que atinge o seu ponto culminante na comunho do Corpo e do Sangue de Cristo. Deste modo os confirmados participam na Eucaristia, com a qual se completa a sua iniciao crist. No caso de os confirmandos serem crianas que ainda no receberam a Santssima Eucaristia nem so admitidas primeira Comunho nesta aco litrgica, ou quando outros motivos particulares o aconselharem, a Confirmao ser conferida fora da Missa. Sempre, porm, que a Confirmao for conferida fora da Missa, dever ser precedida de uma celebrao da Palavra de Deus. Quando a Confirmao conferida dentro da Missa, convm que a Missa seja celebrada pelo prprio ministro da Confirmao ou, melhor ainda, que seja concelebrada por ele e pelos presbteros que, eventualmente, se lhe associem na administrao do sacramento. Se a Missa for celebrada por outrem, convm que o Bispo presida liturgia da palavra, na qual ele far tudo o que, de ordinrio, pertence ao celebrante e que no fim da Missa d a bno. Dse o maior relevo celebrao da Palavra de Deus, com que se inicia o rito da Confirmao. Com efeito, da audio da Palavra de Deus que nasce a aco multiforme do Esprito Santo para a Igreja e para cada um dos baptizados ou confirmandos, e se manifesta a vontade do Senhor na vida dos cristos.

  • 23

    Dse tambm maior relevo recitao da Orao dominical, que os confirmandos hode rezar, com todo o povo, quer dentro da Missa, antes da Comunho, quer fora da Missa, antes da bno, porque o prprio Esprito que ora em ns, e no Esprito que o cristo diz Aba, Pai.

    14. Os nomes dos confirmados, com a meno do ministro, dos pais e dos padrinhos, do lugar e da data da Confirmao, sero registados no livro dos confirmados da Cria diocesana ou, onde tal for prescrito pela Conferncia Episcopal, ou pelo Bispo diocesa-no, no livro a conservar no arquivo paroquial; o proco deve avisar o proco do lugar do Baptismo, acerca da Confirmao conferida, para que, segundo as normas do direito, se faa a anotao no livro dos baptismos.

    15. Se o proco do lugar no estiver presente, o ministro deve, por si ou por outrem, informlo, o mais breve possvel, acerca da Confirmao conferida.

    IV. ADAPTAES DO RITO DA CONFIRMAO

    16. Compete s Conferncias Episcopais, por fora da Constituio sobre a Sagrada Liturgia (art. 63 b), preparar, para os Rituais particulares, o Ttulo que no Pontifical Romano corresponde ao da Confirmao, adaptado s necessidades de cada regio, para que, confirmado pela S Apostlica, seja usado nas respectivas regies.1

    17. A Conferncia Episcopal considerar se, tendo em conta as circunstncias locais, a ndole e as tradies dos povos, ser oportuno:

    a) adaptar convenientemente as frmulas para renovar as promessas e profisses baptismais, quer seguindo o texto do Ritual do Baptismo, quer adaptando as suas frmulas de modo a corresponderem melhor situao dos confirmandos;

    b) determinar outro modo de o ministro dar a paz, aps a uno, ou a cada um dos confirmados ou a todos ao mesmo tempo.

    18. O ministro poder, em cada caso e atendendo condio dos confirmandos, introduzir no rito algumas admonies e adaptar convenientemente as j existentes, por exemplo dandolhes a forma de dilogo sobretudo quando se trata de crianas, etc.. Quando a Confirmao conferida por um ministro extraordinrio, quer seja por concesso do direito geral quer por um indulto especial da S Apostlica, conveniente que na homilia ele faa referncia ao Bispo como ministro originrio do sacramento, e explique a razo por que tambm aos presbteros concedida, pelo direito ou por indulto da S Apostlica, a faculdade de confirmar.

    1 Cf. Celebrao do Baptismo das Crianas, Preliminares gerais da iniciao crist, nn. 30-33, pp. 22-23.

    PRELIMINARES

  • 24 CELEBRAO DA CONFIRMAO

    V. COISAS A PREPARAR

    19. Para administrar a Confirmao, preparemse: a) as vestes sagradas requeridos para a celebrao da Missa, tanto para o Bispo como,

    se for o caso, para os presbteros que o hode ajudar, se a Confirmao for conferida dentro da Missa que eles concelebram; se a Missa for celebrada por outrem, convm que o ministro da Confirmao e os presbteros que se lhe associam na administrao do sacramento participem na Missa revestidos das vestes sagradas prescritas para a Confirmao, isto , alva, estola, e, para o ministro da Confirmao, pluvial. Estas mesmas vestes se usam igualmente quando a Confirmao conferida fora da Missa;

    b) os assentos para o Bispo e para os presbteros que o ajudam; c) a mbula (ou mbulas) com o santo Crisma; d) o Pontifical Romano ou o Ritual; e) quando a Confirmao conferida dentro da Missa, as coisas necessrias para a

    celebrao da Missa e para a comunho sob as duas espcies, se a comunho for distribuda sob esta forma;

    f) as coisas necessrias para lavar as mos aps a uno dos confirmandos.

  • CAPTULO I

    RITO DA CONFIRMAO DENTRO DA MISSA

    20. A liturgia da palavra celebra-se segundo as rubricas. As leituras, porm, podem tomar-se, no todo ou em parte, da Missa do dia ou dos textos prescritos para as Missas Rituais.

    21. Depois da proclamao do Evangelho, o Bispo com mitra (e os presbteros que se lhe associam) sentamse nos lugares para eles preparados. Os confirmandos so apresen-tados pelo proco ou por outro presbtero ou por um dicono ou ainda por um cate quista, segundo os costumes de cada regio. Se for possvel, cada confirmando ser chamado pelo seu nome, e aproximase do pres bitrio; se os confirmandos forem, crianas, sero conduzidos por um dos padrinhos ou por um dos pais, e ficam de p diante do celebrante.

    Se os confirmandos forem muitos, no sero chamados individualmente, mas dispor-se-o em lugar conveniente, diante do Bispo.

    HomIlIa ou alocuo

    22. Neste momento, o Bispo faz uma breve homilia, na qual, explicando as leituras proclamadas, procura levar os confirman dos, os seus padrinhos e pais, bem como toda a assemblia dos fiis, a uma compreenso mais profunda do mistrio da Confirmao.

  • 26 CELEBRAO DA CONFIRMAO

    Pode fazlo com estas palavras ou outras semelhantes:

    Os Apstolos haviam recebido o Esprito Santo no dia do Pentecostes, segundo a promessa do Senhor, e tinham por isso o poder de completar aquilo que fora comeado no Baptismo, dando o mesmo Esprito Santo, como lemos no livro dos Actos dos Apstolos. Assim fez So Paulo ao impor as mos sobre os que tinham sido baptizados, e o Esprito Santo desceu sobre eles e come aram a falar vrias lnguas e a profetizar.

    Os Bispos, como sucessores dos Apstolos, rece beram tambm este poder e assim, por si prprios ou pelos presbteros legitimamente constitudos para o desempenho deste ministrio, comunicam tambm o Esprito Santo queles que no Baptismo renasceram como filhos de Deus.

    Embora em nossos dias a vinda do Esprito Santo j no se manifeste pelo dom das lnguas, sabemos pela f que este mesmo Esprito recebido por ns, e actua invisivelmente na Igreja, fazendo-a progredir em unidade e santidade; Ele que difunde a caridade em nossos coraes e congrega os fiis na unidade da f e na multi plicidade das vocaes.

    O dom do Esprito Santo, que ides receber, vai marcarvos com um sinal espiritual que vos tornar mais conformes com Cristo e mais perfeitamente membros da sua Igreja. O prprio Cristo, ungido pelo Esprito Santo no Baptismo, que recebeu de Joo, foi enviado a realizar a obra do seu ministrio de difundir sobre a terra o fogo do Esprito.

    Vs, que j fostes baptizados, ides receber agora a fora do Esprito de Cristo, e sereis marcados na fronte com o sinal da sua Cruz. Devereis, por isso, ser diante dos homens testemunhas da sua paixo e ressurreio, de tal modo que a vossa vida, como diz o Apstolo, difunda, por toda a parte, o bom odor de Cristo. O seu Corpo Ms tico, que a Igreja, povo de Deus, recebe dele os diver sos dons que o Esprito Santo distribui a cada um para que este Corpo v crescendo na unidade e na caridade.

    Sede, pois, membros vivos desta Igreja, e, guiados pelo Esprito Santo, procurai dedicarvos ao servio de todos os homens, como Cristo, que veio no para ser ser vido mas para servir.

    E agora, antes de receberdes o Esprito Santo, recor dai a f que profes-sastes no vosso Baptismo, ou que os vossos pais e padrinhos professaram com toda a Igreja.

  • 27

    renovao das promessas BaptIsmaIs

    23. Terminada a homilia, o Bispo sentase de mitra e bculo e interroga os confirmandos; estes, de p, respondem conjunta mente.

    Renunciais a Satans, a todas as suas obras e a todas as suas sedues?

    ConfirmandosSim, renuncio.

    BispoCredes em Deus Pai todo-poderoso, criador do cu e da terra?

    ConfirmandosSim, creio.

    BispoCredes em Jesus Cristo, seu nico Filho, nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e est direita do Pai?

    ConfirmandosSim, creio.

    BispoCredes no Esprito Santo, Senhor que d a vida, e que hoje, pelo sacramento da Confirmao, de modo singular vos comunicado, como aos Aps tolos no dia do Pentecostes?

    ConfirmandosSim, creio.

    BispoCredes na santa Igreja catlica, na comunho dos Santos, na remisso dos pecados, na ressurreio da carne e na vida eterna?

    ConfirmandosSim, creio.

    O Bispo faz sua esta profisso, proclamando a f da Igreja:

    Esta a nossa f. Esta a f da igreja, que nos gloriamos de professar em Jesus Cristo, Nosso Senhor.

    E a assembleia dos fiis d o seu assentimento, respondendo:Amen.

    Se parecer oportuno, a frmula Esta a nossa f... pode ser substituda por outra ou por um cntico em que a comunidade exprima unanimemente a sua f.

    RITO DA CONFIRMAO DENTRO DA MISSA

  • 28 CELEBRAO DA CONFIRMAO

    ImposIo das mos

    24. Em seguida, o Bispo depe o bculo e a mitra e (tendo junto de si os presbteros que se lhe associam), de p e de mos juntas, voltado para o povo, diz:

    Oremos irmos, a Deus Pai todo-poderoso, para que, sobre estes seus filhos adoptivos, que pelo Baptismo j renasceram para a vida eterna, derrame agora o Esprito Santo, que os fortalea com a abundncia dos seus dons e, pela sua uno espiritual, os torne imagem perfeita de Cristo, Filho de Deus.

    Todos oram, em silncio, durante algum tempo.

    25. Seguidamente, o Bispo (e os presbteros que se lhe asso ciam) impem as mos sobre todos os confirmandos. O Bispo, sozinho, diz:

    Deus todo-poderoso,Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo,que, pela gua e pelo Esprito Santo,destes uma vida nova a estes vossos servose os libertastes do pecado,enviai sobre eles o Esprito Santo Parclito;dai-lhes, Senhor,o esprito de sabedoria e de inteligncia,o esprito de conselho e de fortaleza,o esprito de cincia e de piedade,e encheios do esprito do vosso temor.Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,que Deus convosco na unidade do Esprito Santo.

    TodosAmen.

  • 29

    crIsmao

    26. Neste momento, o Bispo sentase, recebe a mitra, e um di cono apresentalhe o santo Crisma.

    Os confirmandos aproximamse um por um do Bispo; ou, se parecer oportuno, o prprio Bispo se aproxima de cada um dos confirmandos. Aquele que apresentou o confirmando, pe a mo direita sobre o ombro do confirmando e diz o nome deste ao Bispo, ou o prprio confirmando diz espontaneamente o seu nome.

    27. O Bispo humedece o polegar da mo direita no Crisma e traa o sinal da cruz na fronte do confirmando, dizendo:

    N., RECEBE, POR ESTE SINAL, O ESPRITO SANTO, O DOM DE DEUS.

    E o confirmado responde:

    Amen.

    O Bispo acrescenta:A paz esteja contigo.

    Confirmado

    Amen.

    28. Se alguns presbteros ajudam o Bispo na administrao do sacramento, todas as mbulas do santo Crisma so apresentadas pelo dicono ou pelos ministros ao Bispo, que as entrega a cada um dos presbteros, medida que dele se aproximam.

    Os confirmandos aproximamse do Bispo ou dos pres bteros; ou, se parecer opor-tuno, o Bispo de mitra e bculo e os presbteros aproximamse dos confirmandos, que so ungidos pela forma acima descrita (n. 27).

    29. Durante a uno, pode cantar-se algum cntico apropriado.

    Aps a uno, o Bispo (e os presbteros) lavam as mos.

    RITO DA CONFIRMAO DENTRO DA MISSA

  • 30 CELEBRAO DA CONFIRMAO

    orao unIversal

    30. Segue-se a Orao universal, segundo esta forma ou outra devidamente aprovada.

    BispoIrmos carssimos: com humildade, faamos subir a Deus Pai todo-poderoso a nossa orao unnime, pois estamos unidos na mesma f, esperana e caridade, que nos vm do seu Esprito Santo.

    Dicono ou Ministro

    Por estes seus servos, a quem o dom do Esprito Santo confirmou: para que enraizados na f e firmes na caridade, dem, pela sua maneira de viver, testemunho de Cristo, oremos ao Senhor

    TodosOuvi-nos, Senhor.

    Dicono ou Ministro

    Pelos pais e padrinhos, fiadores da f destes confirmados: para que no deixem de os ajudar, pela palavra e pelo exemplo, a seguirem os passos de Cristo, oremos ao Senhor.

    TodosOuvi-nos, Senhor.

    Dicono ou Ministro

    Pela santa Igreja de Deus, com o nosso Papa N., o nosso Bispo N., e todos os Bispos da Igreja: para que, reunida no Esprito Santo, se dilate e cresa na unidade da f e da caridade, at vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, oremos ao Senhor.

    TodosOuvi-nos, Senhor.

  • 31

    Dicono ou Ministro

    Pelo mundo inteiro: para que todos os homens, que tm um s Criador e um s Pai, se reconheam como irmos, sem distino de raas nem de povos, e de corao sincero busquem o reino de Deus, que paz e alegria no Esprito Santo, oremos ao Senhor.

    TodosOuvi-nos, Senhor.

    BispoSenhor nosso Deus,que destes o Esprito Santo aos vossos Apstolos,e por eles e pelos sucessores deles,quisestes que o mesmo Esprito fosse comunicado aos outros fiis,escutai a nossa oraoe continuai tambm agora no corao dos crentes,a obra que o vosso amor realizouno princpio da pregao do Evangelho.Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,que Deus convosco na unidade do Esprito Santo.

    TodosAmen.

    RITO DA CONFIRMAO DENTRO DA MISSA

  • 32 CELEBRAO DA CONFIRMAO

    lIturgIa eucarstIca

    31. Terminada a Orao universal, seguese a liturgia eucars tica segundo o Ordinrio da Missa, com excepo do que segue:

    a) omitese o Smbolo, visto que j se fez a profisso de f;

    b) de entre os confirmados, alguns podem juntarse aos que levam as oferendas;

    c) quando se usa o Cnone Romano, dizse o Aceitai benignamente (Hanc igitur) prprio; quando se usa a Orao Eucarstica II, dizse o Lembrai- Vos daqueles; quando se usa a Orao Eucarstica III, dizse o Atendei benignamente; quando se usa a Orao Eucarstica IV, depois das palavras os fiis que Vos apresentam as suas ofertas, acrescenta-se os nefitos que fizestes renascer.

    32. Os confirmados adultos e, se parecer oportuno, tambm os seus padrinhos, pais, cnjuges e catequistas, podem receber a comunho sob as duas espcies.

    Bno

    33. Em vez da bno habitual, usase, no fim da Missa, a fr mula seguinte (ou a Orao sobre o povo),

    O Bispo de mitra e com as mos estendidas sobre o povo, diz:

    Abenoe-vos Deus Pai todo-poderoso, que vos fez renascer da gua e do Esprito Santo como seus filhos adoptivos, e vos torne dignos do seu amor paterno.

    TodosAmen.

    Bispo

    Abenoevos Jesus Cristo, seu Filho Unignito, que prometeu Igreja a assistncia permanente do Esprito da verdade, e vos confirme na profisso da verdadeira f.

    TodosAmen.

  • 33

    BispoAbenoevos o Esprito Santo, que acendeu no corao dos discpulos o fogo da caridade, e vos conduza, unidos e sem pecado, s alegrias do reino de Deus.

    TodosAmen.

    O Bispo toma o bculo e acrescenta:

    Abenoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Esprito Santo.

    TodosAmen.

    orao soBre o povoEm vez da frmula precedente, pode usarse a Orao sobre o povo. O dicono ou um ministro convida Orao com estas palavras ou outras semelhantes.

    Inclinaivos para receber a bno.

    Em seguida, o Bispo de mitra e com as mos estendidas sobre o povo, diz:

    Confirmai, Senhor, a obra de salvao que em ns realizastes e guardai no corao dos vossos fiis os dons do Esprito Santo, para que sejam, diante dos homens, corajosas testemunhas de Cristo crucificado e cumpram com todo o amor os seus mandamentos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que Deus convosco na unidade do Esprito Santo.

    TodosAmen.

    O Bispo toma o bculo e acrescenta:

    Abenoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Esprito Santo.

    TodosAmen.

    RITO DA CONFIRMAO DENTRO DA MISSA

  • CAPTULO II

    RITO DA CONFIRMAO FORA DA MISSA

    rIto de entrada

    34. Reunidos os confirmandos com seus pais e padrinhos e toda a assembleia dos fiis, o Bispo com (os presbteros que se lhe asso ciam e) um ou mais diconos e ministros, encaminhase para o presbitrio, enquanto toda a assembleia canta um salmo ou um cntico que parecer oportuno.

    35. Depois de fazer, juntamente com os ministros, a devida reverncia ao altar, o Bispo sada a assembleia reunida.

    A graa de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunho do Esprito Santo estejam convosco.

    TodosBendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

    Seguidamente, o Bispo recita a orao.

  • 36 CELEBRAO DA CONFIRMAO

    Oremos.Deus omnipotente e misericordioso,concedeinos que o Esprito Santo venha habitar entre nse nos transforme em templos da sua glria.Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,que Deus convosco na unidade do Esprito Santo.

    TodosAmen.

    Outras oraes, escolha, nn. 58, 59, 60.

    celeBrao da palavra de deus

    36. Em seguida, fazse a celebrao da Palavra de Deus, na qual se l, pelo menos, uma das percopas propostas para a Missa da Confirmao (cf Leccionrio das Missas Rituais, pp. 145180).

    37. Se se escolhem duas ou trs leituras, observese a ordem tradicional, isto , proclamese primeiro o Antigo Testamento, depois a leitura do Apstolo, e finalmente a do Evangelho. Entre a primeira e a segunda leitura, introduza-se um salmo ou outro cn tico apropriado, em vez do qual tambm se pode observar um silncio sagrado.

    38. Terminadas as leituras, o Bispo de mitra (e os presbteros que se lhe associam) sentamse nos lugares para eles preparados. Os confirmandos so apresentados pelo proco ou por outro pres btero ou por um dicono, ou ainda por um catequista, segundo os costumes de cada regio. Se for possvel, cada confirmando ser chamado pelo seu nome, e aproximase do presbitrio; se os con firmados forem crianas, sero conduzidas por um dos padrinhos ou por um dos pais, e ficam de p diante do celebrante.

    Se os confirmandos forem muitos, no sero chamados individual mente, mas dispor-se-o em lugar conveniente, diante do Bispo.

    HomIlIa ou alocuo

    39. Neste momento, o Bispo faz uma breve homilia na qual, explicando as leituras proclamadas, procura levar os confirmandos, os seus padrinhos e pais, bem como toda a assembleia dos fiis, a uma compreenso mais profunda do mistrio da Confirmao.

    Pode fazlo com estas palavras ou outras semelhantes:

  • 37

    Os apstolos haviam recebido o Esprito Santo no dia do Pentecostes, segundo a promessa do Senhor, e tinham por isso o poder de completar aquilo que fora comeado no Baptismo, dando o mesmo Esprito Santo, como lemos no livro dos Actos dos Apstolos. Assim fez So Paulo ao impor as mos sobre os que tinham sido baptizados, e o Esprito Santo desceu sobre eles e come aram a falar vrias lnguas e a profetizar.

    Os Bispos, como sucessores dos Apstolos, rece beram tambm este poder e assim, por si prprios ou pelos presbteros legitimamente constitudos para o desempenho deste ministrio, comunicam tambm o Esprito Santo queles que no Baptismo renasceram como filhos de Deus.

    Embora em nossos dias a vinda do Esprito Santo j no se manifeste pelo dom das lnguas, sabemos pela f que este mesmo Esprito recebido por ns, e actua invisivelmente na Igreja, fazendo-a progredir em unidade e santidade; Ele que difunde a caridade em nossos coraes e congrega os fiis na unidade da f e na multi plicidade das vocaes.

    O dom do Esprito Santo, que ides receber, vai marcarvos com um sinal espiritual que vos tornar mais conformes com Cristo e mais perfeitamente membros da sua Igreja. O prprio Cristo, ungido pelo Esprito Santo no Baptismo, que recebeu de Joo, foi enviado a realizar a obra do seu ministrio de difundir sobre a terra o fogo do Esprito.

    Vs, que j fostes baptizados, ides receber agora a fora do Esprito de Cristo, e sereis marcados na fronte com o sinal da sua Cruz. Devereis, por isso, ser diante dos homens testemunhas da sua paixo e ressurreio, de tal modo que a vossa vida, como diz o Apstolo, difunda, por toda a parte, o bom odor de Cristo. O seu Corpo Ms tico, que a Igreja, povo de Deus, recebe dele os diver sos dons que o Esprito Santo distribui a cada um para que este Corpo v crescendo na unidade e na caridade.

    Sede, pois, membros vivos desta Igreja, e, guiados pelo Esprito Santo, procurai dedicarvos ao servio de todos os homens, como Cristo, que veio no para ser servido mas para servir.

    E agora, antes de receberdes o Esprito Santo, recor dai a f que professastes no vosso Baptismo, ou que os vossos pais e padrinhos professaram com toda a Igreja.

    RITO DA CONFIRMAO FORA DA MISSA

  • 38 CELEBRAO DA CONFIRMAO

    renovao das promessas BaptIsmaIs

    40. Terminada a homilia, o Bispo sentase de mitra e bculo e interroga os confirman-dos; estes, de p, respondem conjunta mente.

    Renunciais a Satans, a todas as suas obras e a todas as suas sedues?

    ConfirmandosSim, renuncio.

    BispoCredes em Deus Pai todo-poderoso, criador do cu e da terra?

    ConfirmandosSim, creio.

    BispoCredes em Jesus Cristo, seu nico Filho, nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e est direita do Pai?

    ConfirmandosSim, creio.

    BispoCredes no Esprito Santo, Senhor que d a vida, e que hoje, pelo sacramento da Confirmao, de modo singular vos comunicado, como aos Aps tolos no dia do Pentecostes?

    ConfirmandosSim, creio.

    BispoCredes na santa Igreja catlica, na comunho dos Santos, na remisso dos pecados, na ressurreio da carne e na vida eterna?

    ConfirmandosSim, creio.

    O Bispo faz sua esta profisso, proclamando a f da Igreja:

    Esta a nossa f. Esta a f da igreja, que nos gloriamos de professar em Jesus Cristo, Nosso Senhor.

    E a assembleia dos fiis d o seu assentimento, respondendo:Amen.

    Se parecer oportuno, a frmula Esta a nossa f... pode ser substituda por outra ou por um cntico em que a comunidade exprima unanimemente a sua f.

  • 39

    ImposIo das mos

    41. Em seguida, o Bispo depe o bculo e a mitra e (tendo junto de si os presbteros que se lhe associam), de p e de mos juntas, voltado para o povo, diz:

    Oremos irmos, a Deus Pai todo-poderoso, para que, sobre estes seus filhos adoptivos, que pelo Baptismo j renasceram para a vida eterna, derrame agora o Esprito Santo, que os fortalea com a abundncia dos seus dons e, pela sua uno espiritual, os torne imagem perfeita de Cristo, Filho de Deus.

    Todos oram, em silncio, durante algum tempo.

    42. Seguidamente, o Bispo (e os presbteros que se lhe asso ciam) impem as mos sobre todos os confirmandos. O Bispo, sozinho, diz:

    Deus todo-poderoso,Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo,que, pela gua e pelo Esprito Santo,destes uma vida nova a estes vossos servose os libertastes do pecado,enviai sobre eles o Esprito Santo Parclito;dai-lhes, Senhor,o esprito de sabedoria e de inteligncia,o esprito de conselho e de fortaleza,o esprito de cincia e de piedade,e encheios do esprito do vosso temor.Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,que Deus convosco na unidade do Esprito Santo.

    TodosAmen.

    RITO DA CONFIRMAO FORA DA MISSA

  • 40 CELEBRAO DA CONFIRMAO

    crIsmao

    43. Neste momento, o Bispo sentase, recebe a mitra, e um di cono apresentalhe o santo Crisma.

    Os confirmandos aproximamse um por um do Bispo; ou, se parecer oportuno, o prprio Bispo se aproxima de cada um dos confirmandos. Aquele que apresentou o confirmando, pe a mo direita sobre o ombro do confirmando e diz o nome deste ao Bispo, ou o prprio confirmando diz espontaneamente o seu nome.

    44. O Bispo humedece o polegar da mo direita no Crisma e traa o sinal da cruz na fronte do confirmando, dizendo:

    N., RECEBE, POR ESTE SINAL, O ESPRITO SANTO, O DOM DE DEUS.

    E o confirmado responde:

    Amen.

    O Bispo acrescenta:A paz esteja contigo.

    Confirmado

    Amen.

    45. Se alguns presbteros ajudam o Bispo na administrao do sacramento, todas as mbulas do santo Crisma so apresentadas pelo dicono ou pelos ministros ao Bispo, que as entrega a cada um dos presbteros, medida que dele se aproximam.

    Os confirmandos aproximamse do Bispo ou dos pres bteros; ou, se parecer oportuno, o Bispo de mitra e bculo e os presbteros aproximamse dos confirmandos, que so ungidos pela forma acima descrita (n. 44).

    46. Durante a uno, pode cantar-se algum cntico apropriado.

    Aps a uno, o Bispo (e os presbteros) lavam as mos.

  • 41

    orao unIversal

    47. Segue-se a Orao universal, segundo esta forma ou outra devidamente aprovada.

    BispoIrmos carssimos: com humildade, faamos subir a Deus Pai todo-poderoso a nossa orao unnime, pois estamos unidos na mesma f, esperana e caridade, que nos vm do seu Esprito Santo.

    Dicono ou Ministro

    Por estes seus servos, a quem o dom do Esprito Santo confirmou: para que enraizados na f e firmes na caridade, dem, pela sua maneira de viver, testemunho de Cristo, oremos ao Senhor

    TodosOuvi-nos, Senhor.

    Dicono ou Ministro

    Pelos pais e padrinhos, fiadores da f destes confirmados: para que no deixem de os ajudar, pela palavra e pelo exemplo, a seguirem os passos de Cristo, oremos ao Senhor.

    TodosOuvi-nos, Senhor.

    Dicono ou Ministro

    Pela santa Igreja de Deus, com o nosso Papa N., o nosso Bispo N., e todos os Bispos da Igreja: para que, reunida no Esprito Santo, se dilate e cresa na unidade da f e da caridade, at vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, oremos ao Senhor.

    TodosOuvi-nos, Senhor.

    RITO DA CONFIRMAO FORA DA MISSA

  • 42 CELEBRAO DA CONFIRMAO

    Dicono ou Ministro

    Pelo mundo inteiro: para que todos os homens, que tm um s Criador e um s Pai, se reconheam como irmos, sem distino de raas nem de povos, e de corao sincero busquem o reino de Deus, que paz e alegria no Esprito Santo, oremos ao Senhor.

    TodosOuvi-nos, Senhor.

  • 43

    recItao da orao domInIcal

    48. Em seguida, todos recitam a Orao dominical, que introduzida pelo Bispo com estas palavras ou outras semelhantes:

    Irmos,juntemos as nossas preces e oremos todoscomo Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou a orar.

    TodosPai nosso, que estais nos Cus, santificado seja o vosso nome; venha a ns o vosso reino; seja feita a vossa vontade assim na terra como no Cu. O po nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas,assim como ns perdoamos a quem nos tem ofendido; e no nos deixeis cair em tentao; mas livrai-nos do mal.

    BispoSenhor nosso Deus,que destes o Esprito Santo aos vossos Apstolos,e por eles e pelos sucessores deles,quisestes que o mesmo Esprito fosse comunicado aos outros fiis,escutai a nossa oraoe continuai tambm agora no corao dos crentes,a obra que o vosso amor realizouno princpio da pregao do Evangelho.Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,que Deus convosco na unidade do Esprito Santo.

    TodosAmen.

    RITO DA CONFIRMAO FORA DA MISSA

  • 44 CELEBRAO DA CONFIRMAO

    Bno

    33. Em vez da bno habitual, usase, no fim da Missa, a fr mula seguinte (ou a Orao sobre o povo),

    O Bispo de mitra e com as mos estendidas sobre o povo, diz:

    Abenoe-vos Deus Pai todo-poderoso, que vos fez renascer da gua e do Esprito Santo como seus filhos adoptivos, e vos torne dignos do seu amor paterno.

    TodosAmen.

    Bispo

    Abenoevos Jesus Cristo, seu Filho Unignito, que prometeu Igreja a assistncia permanente do Esprito da verdade, e vos confirme na profisso da verdadeira f.

    TodosAmen.

    BispoAbenoevos o Esprito Santo, que acendeu no corao dos discpulos o fogo da caridade, e vos conduza, unidos e sem pecado, s alegrias do reino de Deus.

    TodosAmen.

    O Bispo toma o bculo e acrescenta:

    Abenoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Esprito Santo.

    TodosAmen.

  • 45

    orao soBre o povo

    Em vez da frmula precedente, pode usarse a Orao sobre o povo. O dicono ou um ministro convida Orao com estas palavras ou outras semelhantes.

    Inclinaivos para receber a bno.

    Em seguida, o Bispo de mitra e com as mos estendidas sobre o povo, diz:

    Confirmai, Senhor, a obra de salvao que em ns realizastes e guardai no corao dos vossos fiis os dons do Esprito Santo, para que sejam, diante dos homens, corajosas testemunhas de Cristo crucificado e cumpram com todo o amor os seus mandamentos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que Deus convosco na unidade do Esprito Santo.

    TodosAmen.

    O Bispo toma o bculo e acrescenta:

    Abenoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Esprito Santo.

    TodosAmen.

    RITO DA CONFIRMAO FORA DA MISSA

  • CAPTULO III

    CONFIRMAO CONFERIDAPOR UM MINISTRO EXTRAORDINRIO

    50. O ministro extraordinrio que, por concesso do direito geral ou por indulto espe-cial da S Apostlica, confere a Confirmao, deve observar o mesmo rito que acima se descreveu.

    51. Se, em razo do nmero dos confirmandos, o ministro extraordinrio associar a si alguns presbteros para a celebrao do sacramento, escolhaos segundo os critrios acima estabelecidos no n. 8. No caso de a Confirmao ser administrada dentro da Missa, convm que esses presbteros concelebrem com ele tambm a Missa.

  • CAPTULO IV

    ADMINISTRAO DA CONFIRMAO A UM DOENTE EM PERIGO DE MORTE

    52. muito conforme com a iniciao crist de cada baptizado, que esta seja com-pletada pelos sacramentos da Confirmao e da Eucaristia. Por isso, aconselhase o fiel doente e em perigo de morte, se atingiu o uso da razo, a que antes de receber o Vitico, seja tam bm fortalecido pelo sacramento da Confirmao, fazendoo ante ceder da possvel e necessria catequese.

    A Confirmao em perigo de morte e a uno dos doentes no devem, normalmente, ser conferidas num rito contnuo.

    criana que ainda no atingiu o uso da razo, administre se a Confirmao, observando os mesmos princpios e normas estabelecidas para a administrao do Baptismo.

    53. Sempre que as circunstncias o permitam, sigase o rito integralmente, como acima foi descrito.

    54. Em caso de necessidade urgente, o ministro da Confirma o impe as mos sobre o doente dizendo:

    Deus todo-poderoso,Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo,que, pela gua e pelo Esprito Santo,destes uma vida nova a estes vossos servose os libertastes do pecado,enviai sobre eles o Esprito Santo Parclito;dai-lhes, Senhor,o esprito de sabedoria e de inteligncia,o esprito de conselho e de fortaleza,o esprito de cincia e de piedade, e encheios do esprito do vosso temor.Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que Deus convosco na unidade do Esprito Santo.

    TodosAmen.

  • 49CONFIRMAO A UM DOENTE EM PERIGO DE MORTE

    55. Em seguida, o ministro humedece o polegar da mo direita no Crisma e traa o sinal da cruz na fronte do confirmando, dizendo:

    N., RECEBE, POR ESTE SINAL, O ESPRITO SANTO, O DOM DE DEUS.

    O confirmado, se puder, responde:

    Amen.

    Em cada caso, atentas todas as circunstncias, podem acres centar-se outros elementos de preparao e de concluso do rito.

    56. Em caso de extrema necessidade, basta fazer a crismao com a frmula sacra-mental:

    N., RECEBE, POR ESTE SINAL, O ESPRITO SANTO, O DOM DE DEUS.

  • CAPTULO V

    TEXTOS PARA A CELEBRAO DA CONFIRMAO

    I. MISSA DA CONFIRMAO

    57. Esta Missa dizse, com paramentos de cor vermelha ou branca, quando a Confir-mao conferida dentro da Missa ou imediatamente antes ou imediatamente depois dela.

    Pode utilizar-se todos os dias, excepto nos domingos do Advento, da Quaresma e da Pscoa, nas solenidades, e nos dias feriais de Quartafeira de Cinzas e de toda a Semana Santa.

    58.

    ANTFONA DE ENTRADA Ez 36, 2526

    Diz o Senhor: Derramarei sobre vs gua pura, darvosei um corao novo e infundirei em vs um esprito novo.

    Ou cf. Rom 5, 5; 8, 11O amor de Deus foi derramado em nossos coraes pelo Esprito Santo que habita em ns.

  • 52 CELEBRAO DA CONFIRMAO

    ORAO COLECTA

    Concedei, Deus omnipotente e misericordioso, que o Esprito Santo venha habitar em ns e nos transforme em templos da sua glria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que Deus convosco na unidade do Esprito Santo.

    OuRealizai, Senhor, a vossa promessa e enviai sobre ns o Esprito Santo, para que nos torne, perante o mundo, testemunhas do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho.Ele que Deus convosco na unidade do Esprito santo.

    OuEnviai sobre ns, Senhor, o vosso Esprito Santo, para que, caminhando na unidade da f e sustentados pela fora da sua caridade, cheguemos medida da plenitude de Cristo, vosso Filho. Ele que Deus convosco na unidade do Esprito Santo.

    OuO Esprito Santo, que de Vs procede, Senhor, ilumine as nossas almas e, segundo a promessa de vosso Filho, nos conduza plenitude da verdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que Deus convosco na unidade do Esprito Santo.

  • 53

    ORAO SOBRE AS OBLATAS

    Aceitai benignamente, Senhor, as oblaes dos vossos servos, para que, transformados mais perfeitamente imagem do vosso Filho, sejam cada vez mais, por toda a vida, suas testemunhas,participando no memorial da sua redeno, pela qual Ele nos mereceu o vosso Esprito. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que Deus convosco na unidade do Esprito Santo.

    OuAcolhei, Senhor,em unio com o vosso Filho Unignito,estes vossos servosque foram marcados com o sinal da sua cruz e da uno espiritual,para que, renovando com Cristo a oblao de si mesmos,alcancem, cada vez mais abundantemente,os dons do vosso Esprito.Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,que Deus convosco na unidade do Esprito Santo.

    OuAceitai, Senhor, a oblao da vossa famlia e concedei queles que receberam o Esprito Santo, a graa de conservarem fielmente o dom recebido e assim alcanarem a recompensa eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que Deus convosco na unidade do Esprito Santo.

    MISSA DA CONFIRMAO

  • 54 CELEBRAO DA CONFIRMAO

    PARA A ORAO EUCARSTICA

    Prefcio da Confirmao.

    Quando se usa o Cnone Romano, diz-se o Aceitai benignamente (Hanc igitur) prprio:

    Aceitai benignamente, Senhor, a oblao que ns, vossos servos, com toda a famlia Vos apresentamos. Ns Vo-la oferecemos tambm por aqueles que fizestes renascer pelo Baptismo e que hoje confirmastes com o Dom do Esprito Santo; conservai neles a vossa graa.

    Quando se usa a Orao Eucarstica II, depois das palavras e todos os que esto ao servio do vosso povo, acrescenta-se:

    LembraiVos daqueles que fizestes renascer pelo Baptismo e que hoje confirmastes com o Dom do Esprito Santo; conservai neles a vossa graa.

    Quando se usa a Orao Eucarstica III, depois das palavras e todo o povo por Vs redimido, acrescenta-se.

    Atendei benignamente s preces desta famlia que Vos dignastes reunir na vossa presena. LembraiVos daqueles que fizestes renascer pelo Baptismo e que hoje confirmastes com o Dom do Esprito Santo; conservai neles a vossa graa. Reconduzi a Vs, Pai de misericrdia, todos os vossos filhos dispersos.

    Quando se usa a Orao Eucarstica IV, depois das palavras os fiis que Vos apresentam as suas ofertas, acrescenta-se:

    Os nefitos que fizestes renascer pelo Baptismo e que hoje confirmastes com o Dom do Esprito Santo, os membros desta assembleia, todo o vosso povo santo e todos aqueles que Vos procuram de corao sincero.

  • 55

    ANTFONA DA COMUNHO cf. Hebr 6, 4

    Alegraivos no Senhor, vs que fostes iluminados, saboreastes o dom celeste e recebestes o Esprito Santo.

    Ou Salmo 33, 6.9Voltai-vos para o Senhor e sereis iluminados Saboreai e vede como o Senhor bom.

    ORAO DEPOIS DA COMUNHO

    Amparai continuamente, Senhor, estes vossos fiis que receberam a uno do Esprito Santo e foram alimentados mesa de Cristo vosso Filho, para que, vencendo todos os obstculos, alegrem com a sua santidade a vossa Igreja e, por sua caridade e boas obras, a faam crescer no mundo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que Deus convosco na unidade do Esprito Santo.

    OuSenhor, que derramastes sobre estes vossos fiisos dons do Esprito Santoe os fortalecestes com o Corpo e Sangue do vosso Filho,fazei que eles vivam em plenitude as exigncias da vossa leipara manifestarem sempre ao mundoa liberdade dos filhos de Deuse serem testemunhas da misso proftica do vosso povo.Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,que Deus convosco na unidade do Esprito Santo.

    OuInfundi em ns, Senhor, o esprito da vossa caridade, para que vivam unidos num s corao e numa s alma aqueles que saciastes com o mesmo po do Cu. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que Deus convosco na unidade do Esprito Santo.

    MISSA DA CONFIRMAO

  • 56 CELEBRAO DA CONFIRMAO

    Bno no fIm da mIssa

    BNO SOLENE

    O Bispo de mitra e com as mos estendidas sobre o povo, diz:

    Abenoe-vos Deus Pai todo-poderoso, que vos fez renascer da gua e do Esprito Santo como seus filhos adoptivos, e vos torne dignos do seu amor paterno.

    TodosAmen.

    BispoAbenoevos Jesus Cristo, seu Filho Unignito, que prometeu Igreja a assistncia permanente do Esprito da verdade, e vos confirme na profisso da verdadeira f.

    TodosAmen.

    BispoAbenoevos o Esprito Santo, que acendeu no corao dos discpulos o fogo da caridade, e vos conduza, unidos e sem pecado, s alegrias do reino de Deus.

    TodosAmen.

    O Bispo toma o bculo e acrescenta:

    Abenoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Esprito Santo.

    TodosAmen.

  • 57

    Ou

    ORAO SOBRE O POVO

    Em vez da frmula precedente, pode usarse a Orao sobre o povo. O dicono ou um ministro convida Orao com estas palavras ou outras semelhantes.

    Inclinaivos para receber a bno.

    Em seguida, o Bispo de mitra e com as mos estendidas sobre o povo, diz:

    Confirmai, Senhor, a obra de salvao que em ns realizastes e guardai no corao dos vossos fiis os dons do Esprito Santo, para que sejam, diante dos homens, corajosas testemunhas de Cristo crucificado e cumpram com todo o amor os seus mandamentos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que Deus convosco na unidade do Esprito Santo.

    TodosAmen.

    O Bispo toma o bculo e acrescenta:

    Abenoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Esprito Santo.

    TodosAmen.

    MISSA DA CONFIRMAO

  • 58 CELEBRAO DA CONFIRMAO

    II. LEITURAS BBLICAS

    59. As leituras bblicas do Antigo e do Novo Testamento, os Salmos Responsoriais e as aclamaes para o Evangelho encon tramse no Leccionrio das Missas Rituais, pp. 145180.

    LEITURAS I FORA DO TEMPO PASCAL

    1. Is 11, 14a: Sobre ele repousar o esprito do Senhor.

    2. Is 42, 13: Sobre o meu servo fiz repousar o meu esprito.

    3. Is 61, 13a.6a.8b9: O Senhor me ungiu e me enviou a anunciar a boa nova aos pobres e a levar-lhes o

    leo da alegria.

    4. Ez 36, 2428: Infundirei em vs um esprito novo.

    5. Joel 2, 23a.26 3, 13a: Sobre os meus servos e servas, naqueles dias derramarei o meu Esprito.

    LEITURAS I NO TEMPO PASCAL

    1. Actos 1, 3-8: Recebereis a fora do Esprito Santo, que descer sobre vs, e sereis minhas teste-

    munhas.

    2. Actos 2, 16.14.22b23.3233: Todos ficaram cheios do Esprito Santo e comearam a falar.

    3. Actos 8, 1.4.1417: Impunham as mos sobre eles e eles recebiam o Esprito Santo.

    4. Actos 10, 1.3334a.3744:

    O Esprito Santo desceu sobre todos os que estavam a ouvir a sua palavra.

    5. Actos 19, 1b6a: Recebestes o Esprito Santo, quando abraastes a f?.

  • 59

    SALMOS RESPONSORIAIS

    1. Salmo 21 (22), 2324.2627.28.3132 (R. 23a ou Jo 15, 2627) R. Anunciarei o vosso nome aos meus irmos. Ou: Quando vier o Esprito Santo, dareis testemunho de Mim.

    2. Salmo 22 (23), 13a.3b4.5.6 (R. 1) R. O Senhor meu pastor: nada me faltar.

    3. Salmo 95 (96), 12a.2b3.910a.1112 (R. 3) R. Anunciai em todos os povo as maravilhas do Senhor.

    4. Salmo 103 (104), 1ab e 24.2728.3031.3334 (R. 30)

    R. Enviai, Senhor, o vosso Esprito e renovai a face da terra. Ou: Mandai, Senhor o vosso Esprito, e renovai a terra.

    5. Salmo 116 (117), 1.2 (R. Actos 1, 8) R. Sereis minhas testemunhas at aos confins da terra. Ou: Aleluia.

    6. Salmo 144 (145), 23.45.89.1011.1516 (R. cf. 1b)

    R. Louvarei para sempre o vosso nome, Senhor.

    LEITURAS II

    1. Rom 5, 1-2.5-8: O amor de Deus foi derramado em nossos coraes pelo Esprito Santo que nos foi

    dado.

    2. Rom 8, 1417: O prprio Esprito d testemunho, em unio com o nosso esprito, de que somos

    filhos de Deus.

    3. Rom 8, 2627: O Esprito intercede por ns com gemidos inefveis.

    LEITURAS BBLICAS

  • 60 CELEBRAO DA CONFIRMAO

    4. 1 Cor 12, 413:

    Um s e o mesmo Esprito, distribuindo a cada um conforme Lhe agrada.

    5. Gal 5, 1617.2223a.2425: Se vivemos pelo Esprito, caminhemos tambm segundo o Esprito.

    6. Ef 1, 3a.4a.1319a:

    Fostes marcados pelo Esprito Santo prometido.

    7. Ef 4, 16:

    Um s Corpo, um s Esprito, um s Baptismo.

    ALELUIA E VERSCULO ANTES DO EVANGELHO

    1. cf. Jo 14, 16: Eu pedirei ao Pai, que vos dar o Esprito Santo, para estar convosco para sempre.

    2. Jo 15, 26b.27a O Esprito da verdade dar testemunho de Mim, diz o Senhor, e vs tambm dareis testemunho.

    3. Jo 16, 13a; 14, 26d Quando vier o Esprito da verdade, Ele vos ensinar toda a verdade e vos recordar tudo o que Eu vos disse.

    4. Ap 1, 5a.6:

    Jesus Cristo, Testemunha fiel e Primognito de entre os mortos, fizestes de ns um reino de sacerdotes para Deus, nosso Pai.

    5. Vinde, Esprito Santo, e iluminai-nos com o fulgor da vossa luz celeste.

    6. Vinde, Esprito Santo, enchei os coraes dos vossos fiis e acendei neles o fogo do vosso amor.

  • 61LEITURAS BBLICAS

    EVANGELHOS

    1. Mt 5, 1-12a: Deles o reino dos Cus.

    2. Mt 16, 2427: Se algum quiser seguirMe, renuncie a si mesmo.

    3. Mt 25, 1430: Foste fiel em coisas pequenas: vem tomar parte na alegria do teu Senhor.

    4. Mc 1, 9-11: Viu o Esprito descer sobre Ele.

    5. Lc 4, 1622a: O Esprito do Senhor est sobre mim.

    6. Lc 8, 410a.11b15: A semente que caiu em boa terra so aqueles que conservam a palavra e do fruto

    pela sua perseverana.

    7. Lc 10, 2124: Eu Te bendigo, Pai, porque revelaste estas palavras aos pequeninos.

    8. Jo 7, 37b39: Correro rios de gua viva.

    9. Jo 14, 1517: O Esprito da verdade estar convosco.

    10. Jo 14, 2326: O Esprito Santo vos ensinar todas as coisas.

    11. Jo 15, 1821.2627: O Esprito da verdade, que procede do Pai, dar testemunho de Mim.

    12. Jo 16, 57.1213a: O Esprito da verdade vos guiar para a verdade plena.

  • NDICE

    Apresentao ............................................................................................................... 7Decreto de confirmao da traduo portuguesa ........................................................ 9Decreto da Sagrada Congregao para o Culto Divino .............................................. 11Constituio Apostlica sobre o Sacramento da Confirmao ................................... 13Preliminares ................................................................................................................ 19 I Dignidade do Sacramento da Confirmao ......................................................... 19 II Ofcios e Ministrios na celebrao da Confirmao .......................................... 19 III A celebrao do Sacramento ............................................................................... 21 IV Adaptaes do rito da Confirmao .................................................................... 23 V Coisas a preparar ................................................................................................. 24

    CAPTULO I

    Rito da celebrao dentro da Missa ..................................................................... 25

    CAPTULO II

    Rito da Confirmao fora da Missa ..................................................................... 35

    CAPTULO III

    Confirmao conferida por um ministro extraordinrio ...................................... 47

    CAPTULO IV

    Administrao da Confirmao a um doente em perigo de morte ....................... 48

    CAPTULO V

    Textos para a celebrao da Confirmao

    I Missa da Confirmao ......................................................................................... 51 II Leituras bblicas .................................................................................................. 58