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CONFRONTO DE ESTACAS INJETADAS: ANÁLISE DO COMPORTAMENTO A TRAÇÃO EM SOLO RESIDUAL DA REGIÃO MINEIRA Rodrigo Rogério. MSc – Coordenador de Geotecnia e Fundações GEOSOLUÇÕES a STRATA COMPANY, São Paulo, Brasil, [email protected]

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CONFRONTO DE ESTACAS INJETADAS: ANÁLISE DO COMPORTAMENTO A TRAÇÃO EM

SOLO RESIDUAL DA REGIÃO MINEIRA

Rodrigo Rogério. MSc – Coordenador de Geotecnia e Fundações GEOSOLUÇÕES a STRATA COMPANY, São Paulo, Brasil, [email protected]

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Apresenta-se neste trabalho o comportamento a tração através do confronto entre estacas injetadas: raiz, microestaca tubular e autoperfurante, visando buscar a melhor solução nas obras de ampliação de uma empresa de papel e celulose, localizada na região de Belo Horizonte. O estudo do comportamento a tração destas estacas, foram realizadas em um perfil geológico típico da região da mata mineira, região formada pelos solos residuais típicos da ação do intemperismo em rochas de gnaisse, mostrando-se qual solução será interessante com vantagens técnicas econômicas para fundações em solos residuais. Apresenta-se uma avaliação crítica através de dois métodos clássicos de extrapolação Mazurkiewicz e Van der Veen, avaliando os padrões de execução e capacidade de carga das estacas injetadas para comunidade geotécnica.

Introdução

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Execução das estacas testes

Foram executadas 3 estacas testes com profundidade de 15 metros, a diferença básica entre os tipos de fundações está no diâmetro nominal, permitida através da metodologia executiva para cada tipo de estaca, e no volume de cimento injetado.

Tabela 1: Consumo de cimento e pressão de injeção das estacas ER, MT e EIA.

Tabela 2: Estimativa de produção de estacas do tipo ER, MT e EIA.

Tabela 3: Equipe mínima de trabalho para realização dos serviços de estacas injetadas

Figura 1: Sequencia executiva das estacas injetadas.

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Ensaios de campo realizados As estacas testes executadas foram submetidas a provas de carga a tração com carregamento lento. As provas de carga constituíram basicamente na aplicação de esforços estáticos crescentes, registrando-se os deslocamentos correspondentes até a carga máxima de 48 tf.

Figura 3: Curva carga x deslocamento das estacas testes (ER, MT e EIA).

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Métodos de extrapolação de carga

Figura 6: Determinação da carga de ruptura pelo método de Mazurkiewicz das estacas (ER, MT e EIA).

Figura 7: Determinação da carga de ruptura pelo método de Van der Veen das estacas (ER, MT e EIA).

Tabela 4: Comparação dos resultados de campo com os teóricos

Como os ensaios não foram conduzidos a ruptura e as curvas obtidas não possibilitaram a determinação direta da carga de ruptura, diante destas condições foram utilizados dois métodos clássicos para a extrapolação da curva carga x deslocamento, Mazurkiewicz e Van der Veen, possibilitando desta maneira obter a carga limite para cada estaca.  

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Um dos fatores considerados como decisivo na escolha do tipo de fundação além da capacidade de carga foi a produção das estacas, pois a produtividade da fábrica estava ligada a sua nova expansão, assim a estaca injetada autoperfurante, atendeu a todos os requisitos para evolução dos serviços, com alta capacidade de carga e produção. Este tipo de estaca foi desenvolvida com o objetivo de reunir num só sistema todas as vantagens das clássicas estacas “injetadas” quando (moldadas em solo), ao mesmo tempo eliminando as desvantagens e características das corriqueiras estacas injetadas tradicionais, visando substituí-las quando forem executas na presença de solos com ausência de rochas. Assim o presente trabalho demonstra a contribuição para comunidade geotécnica, através de parâmetros de produtividade e desempenho de execução para empreiteiros como parâmetros de cálculos para projetistas.

Considerações Finais