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Conglomerado Banco do Brasil Sumário do Relatório de Avaliação Econômica Outubro de 2008 Estritamente Privado e Confidencial Position for graphic or image

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Conglomerado Banco do Brasil Sumário do Relatório de Avaliação EconômicaOutubro de 2008Estritamente Privado e Confidencial

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3PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Índice

164- Valor do Banco do Brasil em Bolsa e Avaliações de Analistas de Mercado

5 Sumário Executivo

21 Escopo, Objetivo, Metodologia e Abordagem

156- Múltiplos de Transações e Empresas Comparáveis

146- Cálculo da Taxa de Desconto

150- Resultados do Caso Base

153- Análises de Sensibilidade

83- Premissas da Administração

71- Descrição Operacional do Banco

70 Avaliação do Banco do Brasil e Subsidiárias

27

51

- Visão Geral da Indústria Bancária no Brasil

- Visão Geral do Conglomerado Banco do Brasil

26 Visão Geral da Indústria Bancária e do Banco do Brasil

PáginaSeções

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4PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Índice (cont.)

180 Limitações de Responsabilidade

178 Relatório de Due Diligence Contábil

184 Glossário

168 Conclusão – Conglomerado Banco do Brasil

PáginaSeções

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Sumário Executivo

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6PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Sumário Executivo

Antecedentes

• O Banco do Brasil foi o primeiro banco a operar no País, com presença em todo o território nacional e todos os setores

da economia, sendo atualmente o maior banco da América Latina em total de ativos, administração de recursos de

terceiros, depósitos, número de clientes e rede de distribuição.

• Nos últimos anos o Banco tem crescido através da abertura de novas agências, focado em parcerias e novos produtos,

como o financiamento de veículos, CDC e mais recentemente financiamento imobiliário. Outras instituições financeiras

de varejo do País têm crescido fortemente via aquisições a exemplo do Santander, Bradesco, e Itaú. Neste ambiente

competitivo, o Banco do Brasil iniciou estudos para a incorporação do Banco do Estado do Piauí (BEP), Banco do

Estado de Santa Catarina (BESC), Banco Regional de Brasília (BRB), e mais recentemente do Banco Nossa Caixa.

Sumário Executivo

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Sumário Executivo (cont.)

Objetivo e Escopo

• Dentro deste contexto, nos foi solicitado o desenvolvimento de avaliação econômica do Conglomerado Banco do Brasil,para subsidiar a Administração na definição do valor que será utilizado para o atendimento da legislação que regulaprocessos de incorporação.

• A avaliação econômica compreende 100% do capital do Banco do Brasil S.A., incluindo as participações emsubsidiárias, coligadas e outros investimentos, descritos a seguir:

Empresas Controladas:

- Ativos S.A. – Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros;

- BB Administradora de Cartões de Crédito S.A.;

- BB Administradora de Consórcios S.A.;

- BB Banco do Investimento S.A.;

- BB Banco Popular do Brasil S.A.;

- BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A.;

- BB Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.;

- BB Leasing S.A.; e

- Cobra Tecnologia S.A..

Sumário Executivo

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8PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Sumário Executivo (cont.)

Objetivo e Escopo (cont.)

Empresas Coligadas e outros investimentos:

- Brasilcap Capitalização S.A.;

- Brasilprev Seguros e Previdência S.A;

- Companhia de Seguros Aliança do Brasil;

- Brasilsaúde Companhia de Seguros;

- Brasilveículos Companhia de Seguros; e

- Visanet – Companhia Brasileira de Meios de Pagamento.

• Não foi considerado qualquer desconto que poderia ser aplicável a participações minoritárias. Igualmente, não foiaplicado qualquer desconto em razão de eventual falta de liquidez das ações das empresas, ou mesmo prêmios decontrole.

• Outros investimentos não contemplados no escopo do trabalho de avaliação econômica foram considerados pelos seusrespectivos valores contábeis, ou pelos valores em Bolsa (quando disponível).

Sumário Executivo

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Sumário Executivo (cont.)

Data-base

• A data base determinada pela Administração é 30 de junho de 2008 e portanto foram utilizadas projeções a partir de 1o

de julho de 2008, que refletem a melhor expectativa da Administração quanto ao desempenho esperado dos negócios.

Metodologia

• Na metodologia de fluxos de caixa descontados, os valores de avaliação de 100% do capital do Conglomerado Bancodo Brasil foram obtidos utilizando-se o método de rentabilidade futura, com base nos fluxos de caixa para os acionistasdescontados para a data base.

• Este método consiste em estabelecer um conjunto de premissas operacionais que são utilizadas para calcular osresultados futuros da operação por um determinado período, de modo a obter o valor dos fluxos de caixa futurosesperados.

• O valor da operação é então igual à soma dos valores presentes dos fluxos de caixa previstos (após Imposto de Rendae Contribuição Social).

• Os fluxos são obtidos mediante projeção de resultados operacionais, levando-se também em consideração osinvestimentos necessários em capital de giro, patrimônio líquido mínimo regulatório e em ativo permanente. Em outraspalavras, esses fluxos representam a máxima distribuição de recursos possível ao acionistas (como dividendos,redução de capital ou outros meios) permitida pelo equilíbrio financeiro do negócio.

• O valor presente é calculado a partir de uma taxa de desconto que remunere adequadamente o capital de uminvestidor, tendo em conta os riscos específicos do negócio.

Sumário Executivo

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Sumário Executivo (cont.)

• O esquema abaixo demonstra a estrutura desta metodologia de uma forma simplificada:

Sumário Executivo

ResultadosHistóricos

Perspectivas da Administraçãoe de Mercado

FatoresMacroeconômicos

Premissas de ProjeçãoDemonstrações de Resultados

Balanços Patrimoniais

Fluxos de Caixa Projetados

Valor da Empresa

Análise Estratégica

Múltiplos embolsa de valores

Transaçõescomparáveis

e de Mercado

Endividamento

Taxa de Desconto

ResultadosHistóricos

Perspectivas da Administraçãoe de Mercado

FatoresMacroeconômicos

Premissas de ProjeçãoDemonstrações de Resultados

Balanços Patrimoniais

Fluxos de Caixa Projetados

Valor da Empresa

Análise Estratégica

Múltiplos embolsa de valores

Transaçõescomparáveis

e de Mercado

Endividamento

Taxa de Desconto

Valor da InstiuiçãoValor da Instituição

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Sumário Executivo (cont.)

Abordagem

• Nossos trabalhos de avaliação foram desenvolvidos para a data base de 30 de junho de 2008 e incluíram:

• apreciação das demonstrações financeiras e dados gerenciais históricos relativos aos anos de 2003, 2004, 2005,2006, 2007 e 1o semestre de 2008;

• entrevistas com executivos do Grupo BB;

• exame de informes de mercado, publicados ou disponíveis, a respeito dos setores de atuação dos diversosnegócios;

• análise das projeções de resultados preparadas pela Administração;

• processamento das projeções no nosso modelo de avaliação;

• identificação, análise e discussão dos principais riscos decorrentes das premissas adotadas;

• análise dos resultados obtidos e desenvolvimento de estudos de sensibilidade julgados necessários;

• pesquisa e análise de múltiplos de bolsas de valores e de transações comparáveis em termos de avaliação;

• apresentação e discussão com a Administração dos resultados preliminares; e

• apresentação de nosso relatório de avaliação, com nossas conclusões, principais premissas e análises desensibilidade.

Sumário Executivo

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Sumário Executivo (cont.)

Premissas da Administração

• A avaliação do Conglomerado Banco do Brasil foi baseada em projeções e premissas adotadas pela Administração.Estas premissas estão detalhadas neste relatório e representam a melhor estimativa da Administração quanto aosresultados futuros do Conglomerado Banco do Brasil. As projeções da Administração resultaram no Cenário Base deavaliação.

• Tanto as projeções quanto a taxa de desconto utilizadas estão em moeda nominal, ou seja, incluem a expectativa deinflação. As premissas da Administração foram analisadas quanto à sua razoabilidade, com base no desempenhohistórico do negócio, iniciativas em andamento e análises de mercado citadas no relatório.

• Foram desenvolvidas análises de sensibilidade que julgamos apropriadas para subsidiar as conclusões apresentadasneste relatório, considerando, entre outros os impactos das seguintes variáveis-chave do Cenário Base:

• Cenário macroeconômico estável, com crescimento econômico sustentável; melhoria no desempenho operacionale financeiro das empresas; aumento no nível de emprego; melhora da renda per capita, e queda dos juros nolongo prazo.

• A relação Crédito / PIB atingindo 60% em 2012 e 71% em 2017.

• Forte crescimento da carteira de crédito, especialmente CDC, Crédito Imobiliário e Veículos. Tal crescimentoimplica em ganho de market share entre 2 e 3 pontos percentuais no período.

Sumário Executivo

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Sumário Executivo (cont.)

Premissas da Administração (cont.)

• Despesa de PCLD sobre a Carteira de Crédito média reduzindo em 0,9 ponto percentual no período, emdecorrência da estabilidade econômica e aumento da renda per capita, recuperação do agronegócio e melhora deresultados das empresas.

• As tarifas sobre operações de crédito não crescem na mesma proporção da carteira de crédito. Entre 2007 e2017, a relação receitas de tarifas de operações de crédito sobre a carteira média é reduzida em 0,5 pontopercentual, em virtude de restrições regulatórias para a cobrança de tarifas.

• As Receitas de Prestação de Serviços crescem mais que as Despesas Administrativas, sendo que a relaçãoRPS/Despesas Administrativas aumenta de 70% em junho/2008 para 82% em 2017.

• Os depósitos no Banco até 2011 apresentam crescimento em linha com o crescimento da carteira de crédito(CAGR em torno de 24%), com crescimento expressivo dos depósitos a prazo (CAGR de 44% entre junho 2008 edezembro 2011).

• A distribuição de caixa para os acionistas é limitada a 40% do lucro líquido do exercício, fazendo com que o Índiceda Basiléia se mantenha acima do limite mínimo de 11% em todo o período.

• O spread da carteira de crédito, líquido de PCLD e incluindo Recuperação de Perdas, se reduz de 6,1% em 2007para 4,6% em 2017.

Sumário Executivo

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Sumário Executivo (cont.)

Análises de Sensibilidade

• Visando analisar o impacto de variáveis chave no valor econômico do Banco, desenvolvemos análises de sensibilidadede premissas críticas, conforme descrito abaixo:

• Sensibilidade 1 – Basiléia a 11% para o exercício seguinte: a partir do Caso Base, consideramos a distribuiçãoaos acionistas, em cada ano, da parcela de patrimônio líquido que excedesse a 11% dos ativos ponderadosprojetados para o exercício imediatamente posterior, antecipando assim em um ano a exigência regulatória;

• Sensibilidade 2 – Relação Crédito/PIB em 60%: a partir da Sensibilidade 1, ajustou-se o crescimento da relaçãoCrédito/PIB para atingir 60% em 2017, com o Banco mantendo a participação de mercado do Caso Base;

• Sensibilidade 3 – Redução no spread: a partir da Sensibilidade 1, foram reduzidos os spreads das operações doBanco de forma que o spread combinado das operações de crédito se reduzisse gradualmente em 100 bps até2017;

• Sensibilidade 4 – Combinação da Sensibilidade 2 com a Sensibilidade 3, i.e. a partir da Sensibilidade 1, ajustou-se o crescimento da relação Crédito/PIB para atingir 60% em 2017, e foram reduzidos os spreads das operaçõesdo Banco de forma que o spread combinado das operações de crédito se reduza gradualmente em 100 bps até2017.

Sumário Executivo

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Sumário Executivo (cont.)

Resultados e Conclusões

• Os resultados derivados das metodologias de fluxo de caixa descontados (Cenário Base e Sensibilidades), múltiploscomparativos e valor de mercado em Bolsa situam-se entre R$ 54.663 milhões e R$ 114.220 milhões.

• Após a análise dos resultados obtidos, considerando os valores do Caso Base e Sensibilidades, concluímos que o valoreconômico do Conglomerado do Banco do Brasil, na data-base de 30 de junho de 2008, em Reais correntes, situa-seentre R$ 85.129,2 milhões e R$ 114.220,2 milhões. Neste intervalo entendemos que o valor médio de avaliação deR$ 99.674,7 milhões represente adequadamente o valor econômico financeiro do Conglomerado do Banco do Brasilna data base. Este valor é equivalente a R$ 39,2083 por ação, considerando que o Banco possui 2.542.181.530 açõesemitidas em 30 de junho de 2008.

• Vale ressaltar que as projeções financeiras e conseqüentemente o resultado desta avaliação não incorporam efeitos emfunção do agravamento da crise no mercado financeiro internacional no segundo semestre de 2008. Entre os efeitosimediatos dessa crise estão o aumento do prêmio de risco Brasil; a desvalorização do Real; a contração da oferta decrédito; a saída de investimentos em moeda estrangeira do mercado de capitais brasileiro e a queda acentuadas nascotações de ações negociadas em Bolsa, inclusive as de emissão do Banco do Brasil. À época de realização destetrabalho, não havia projeções disponíveis sobre a duração e os efeitos desta crise que pudessem orientar aincorporação destes eventos. O Plano de Negócios elaborado pela administração do Banco do Brasil considera asopiniões e conhecimentos disponíveis em 30 de junho de 2008.

Sumário Executivo

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Sumário Executivo (cont.)

Resultados e Conclusões (cont.)

• Conforme descrito na seção “Relatório de Due Diligence Contábil”, foi realizada revisão contábil, previdenciária,tributária, cível e trabalhista das empresas do Grupo BB. Os ajustes quantificados, individualmente ou em conjunto, nãoforam considerados relevantes para o resultado desta avaliação. Todavia, recomendamos a leitura integral do referidorelatório para entendimento dos ajustes e outras questões identificadas.

Sumário Executivo

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Sumário Executivo (cont.)

Comentários adicionais:

• Superávit da PREVI:

• Conforme descrito no relatório de Revisão due diligence Contábil, existe um ganho atuarial não reconhecido deR$ 62,1 bilhões, apurado em 30 de junho de 2008.

• O Banco do Brasil está avaliando as condições e potenciais impactos advindos da Resolução no. 26 do Conselhode Gestão da Previdência Complementar, que dentre outras coisas, determina condições de utilização edestinação do superávit de entidades fechadas de previdência complementar. Ainda não informação sobrevalores potenciais e data prevista para registro de participação do Banco do Brasil nesse superávit, se houver.

• Portanto, a conclusão do valor econômico do Banco não contempla os efeitos, se houver, decorrentes datransferência total ou parcial deste superávit ao Banco.

• Neoenergia: valor de mercado

• A Neoenergia é uma holding por ações que detém participações societárias em diversas empresas do segmentode energia elétrica (e.g. Coelba, Coelpe, NC Energia, Corumbá, Goiás Sul). O valor patrimonial da Neoenergia nadata base era de R$ 7,6 bilhões, e o Banco detinha 11,99% de participação societária. A Administração informaque foi desenvolvido estudo interno sobre o valor econômico deste investimento, que indica que o valor demercado da Neoenergia seria de aproximadamente R$ 20,5 bilhões.

• Dentre as investidas da Neoenergia, observamos que algumas são listadas em Bolsa, e registram valores demercado superiores em R$ 5,6 bilhões aos respectivos patrimônios líquidos na data base. Desta forma, o valor doinvestimento do Banco na Neoenergia foi ajustado para refletir a mais valia proporcional de R$ 669,4 milhões(11,99%) proveniente dos investimentos cotados em Bolsa, mantendo os demais pelos seus valores contábeis.

• Os investimentos da Neoenergia não cotados em Bolsa foram mantidos ao valor contábil, ainda que avaliaçõesinternas do Banco indiquem valores superiores.

Sumário Executivo

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Sumário Executivo (cont.)

Limitações de Responsabilidade:

• Nossa avaliação é apenas um dos diversos fatores a serem considerados para se chegar ao valor de uma instituição,determinável basicamente por meio de negociação de livre iniciativa entre as partes interessadas, em um mercado livre eaberto, onde nenhuma das partes tenha motivos especiais para comprar ou para vender, e ambas tenham bomconhecimento dos fatos relevantes.

• Ao elaborarmos a avaliação, utilizamos informações e dados históricos e projetados, auditados e não auditados, fornecidospor escrito ou verbalmente pela Administração do Grupo BB e de suas investidas ou obtidos das fontes expressamentemencionadas. Como toda previsão é subjetiva e depende de julgamentos individuais, estando sujeita a incertezas, nãoapresentamos as previsões como resultados específicos a serem atingidos.

• Nossos trabalhos de avaliação econômico-financeira do Conglomerado Banco do Brasil não levaram em consideraçãoquaisquer tipos de contingências, insuficiências ou superveniências ativas ou passivas, que não nos tenham sidoformalmente divulgadas ou que não estejam registradas na posição patrimonial da data base do trabalho, definida pelaAdministração, exceto aqueles descritos na seção “Conclusão – Conglomerado Banco do Brasil”. Conseqüentemente,nossa conclusão não considera o seu efeito, se houver, sobre os resultados futuros e sobre o valor de avaliação do Banco.

• Nosso trabalho foi desenvolvido visando o objetivo descrito na seção Escopo e Objetivo. Portanto, (i) nosso trabalho(incluindo análises, resultados, conclusões, relatórios e qualquer outra informação) não deverá ser utilizado para outrafinalidade que não a citada, e (ii) nossos relatórios não deverão ser publicados, circulados, reproduzidos, ou divulgados aterceiros sem nossa aprovação prévia, por escrito, em cada caso, que poderá ou não ser concedida ou ainda poderá serconcedida observando determinadas condições. No caso de concedermos permissão de acesso ao nosso relatório a umterceiro, este acesso estará sujeito a que (i) este terceiro assine um documento isentando a PwC de responsabilidade emrelação ao trabalho e ao nosso relatório (sendo os termos deste documento determinados exclusivamente pela PwC), e (ii)o relatório final seja apresentado na íntegra.

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19PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Sumário Executivo (cont.)

• Em nosso trabalho descrevemos os principais aspectos que chegaram ao nosso conhecimento através daAdministração ou de outras fontes mencionadas. O Banco não deve utilizar nosso relatório para qualquer outro fim quenão o de sua análise interna da potencial transação. Nosso relatório, seja em forma de minuta ou final, ou parte dele(incluindo nossos comentários verbais), não deve ser associado às demonstrações financeiras do Conglomerado Bancodo Brasil, nem comunicado ou distribuído a terceiros que não sejam membros da Administração ou seus assessoresjurídicos, nem referido ou citado, integralmente ou em parte, em qualquer prospecto, publicação, informação financeira,demonstração financeira, documento de registro ou oferta pública, contratos de empréstimo ou qualquer outro contratoou documento, sem a nossa expressa aprovação prévia por escrito.

• Durante a realização dos nossos trabalhos, fomos solicitados a fazer comentários verbais e/ou fornecer minutas de:relatórios escritos, apresentações, cartas, cópias impressas ou em disco magnético de papéis de trabalho e planilhaseletrônicas . Como essas informações e documentos representaram trabalho em andamento e não o nosso relatóriofinal, nós não assumimos qualquer responsabilidade com relação ao caráter definitivo dessas informações preliminares.Os resultados finais dos nossos trabalhos estão contidos apenas na versão final assinada do relatório.

• Não nos responsabilizaremos pela atualização de nosso relatório em função de eventos ou circunstâncias ocorridasapós a data de emissão do mesmo.

• Não assumiremos qualquer responsabilidade por perdas ocasionadas ao Conglomerado Banco do Brasil, a seusacionistas, diretores ou a outras partes, como conseqüência da nossa utilização dos dados e informações fornecidaspela instituição, suas subsidiárias, coligadas e outras empresas investidas , assim como da publicação, divulgação,reprodução ou utilização de nosso relatório de forma contrária ou sem observância das ressalvas dos parágrafosanteriores.

Sumário Executivo

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20PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Sumário Executivo (cont.)

• Em nenhuma circunstância a PwC, seus sócios, prepostos e funcionários serão responsáveis por indenizar qualquerparte direta ou indiretamente prejudicada pelos serviços a serem por nós prestados, exceto na remota hipótese em queos eventuais prejuízos forem causados por conduta antiética ou fraudulenta por parte da PwC e diretamenterelacionados com os serviços prestados. Em nenhuma circunstância, a PwC será responsável por valores que excedamo valor dos honorários efetivamente recebidos ao longo deste trabalho.

• Por fim, destacamos que a PricewaterhouseCoopers e todos os profissionais envolvidos na elaboração desta avaliaçãoeconômica declaram a inexistência de qualquer conflito ou comunhão de interesses, atual ou potencial, com osacionistas das empresas avaliadas ou com o negócio em si.

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Escopo, Objetivo, Metodologia e Abordagem

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22PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Escopo, Objetivo, Metodologia e Abordagem

Escopo

• Avaliação econômico-financeira de 100% do capital do Grupo BB, incluindo suas participações em subsidiárias,coligadas e outros investimentos, como descrito a seguir:

• Empresas Controladas:

- Ativos S.A. – Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros;

- BB Administradora de Cartões de Crédito S.A.;

- BB Administradora de Consórcios S.A.;

- BB Banco do Investimento S.A.;

- BB Banco Popular do Brasil S.A.;

- BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A.;

- BB Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.;

- BB Leasing S.A.; e

- Cobra Tecnologia S.A.

Escopo, Objetivo, Metodologia e Abordagem

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23PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Escopo, Objetivo, Metodologia e Abordagem (cont.)

Escopo (cont.)

• Empresas Coligadas e Investidas:

- Brasilcap Capitalização S.A.;

- Brasilprev Seguros e Previdência S.A;

- Companhia de Seguros Aliança do Brasil;

- Brasilsaúde Companhia de Seguros;

- Brasilveículos Companhia de Seguros; e

- Visanet – Companhia Brasileira de Meios de Pagamento.

Objetivo

• Definição do valor econômico do Conglomerado Banco do Brasil para subsidiar a Administração na definição do valorque será utilizado como referência para a incorporação de outras instituições financeiras.

Metodologia

• Avaliação por rentabilidade futura, baseada no valor presente dos fluxos de caixa livres para acionistas, em múltiploscomparáveis e em cotações da ação BBAS3 na Bolsa de Valores.

Escopo, Objetivo, Metodologia e Abordagem

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24PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Escopo, Objetivo, Metodologia e Abordagem (cont.)

Abordagem

• Data-base da avaliação: 30 de junho de 2008.

• Dados históricos (gerenciais e contábeis) e dados projetados em Reais correntes.

• Projeções baseadas em premissas da Administração para o período entre julho de 2008 e dezembro de 2017.

• Para o cálculo do valor terminal pós 2017, foi considerado o valor presente dos fluxos de caixa para os acionistas, porprazo indeterminado (perpetuidade), definidos como a diferença entre (i) lucro projetado para 2017, acrescido de 6,3%a.a. (3,0% a.a de crescimento real), e (ii) retenção de lucro necessária em cada ano para manter o valor do patrimôniolíquido de 2017 atualizado à mesma taxa nominal perpétua de 6,3% a.a..

• As projeções financeiras consolidadas foram preparadas pela Diretoria de Controladoria do Banco e incluíram asseguintes entidades:

• Banco do Brasil, BB BI, BB Leasing, BAMB, BB Securities Ltd., Banco Popular do Brasil, BB DTVM, BB Cartões,BB Consórcios, BB Viena, Banco do Brasil Securities LLC, BB Leasing Co. Ltd e BB Corretora, Ativos, Cobra eBB Turismo.

• O histórico e as projeções do Balanço e Resultado do Banco utilizados na avaliação do Banco foram preparadasem formato gerencial.

• Para a avaliação foram excluídos do balanço de partida os valores referentes a itens não-operacionais e investimentosem empresas que não estejam refletidos nas projeções financeiras. Os valores relativos a tais itens foram somados emseparado ao valor presente das atividades operacionais do Banco, avaliados aos critérios aplicáveis a cada um.

Escopo, Objetivo, Metodologia e Abordagem

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25PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Metodologia e Abordagem

• As participações na Aliança do Brasil, Brasilveículos, Brasilsaúde, Brasilprev, Brasilcap e Visanet foram avaliadasseparadamente por fluxo de caixa descontado, ou por equivalência com o mercado de Bolsa.

• A avaliação do Banco também incorporou a participação detida nas empresas:

• Itapebi, Cibrasec, Visa Vale, Tecban, CIP, Cadam e Kepler Weber, pelos respectivos valores patrimoniaisajustados destes investimentos; e

• A Pronor e a BM&F foram consideradas pelos seus respectivos valores de mercado, conforme cotações em Bolsade Valores a 30 de junho de 2008. A Neoenergia foi ajustada pelo sobre-preço do valor de mercado de algumasinvestidas cotadas em Bolsa.

Escopo, Objetivo, Metodologia e Abordagem

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26PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Visão geral da Indústria Bancária e do Banco do Brasil

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27PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

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28PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Visão geral do setor bancário brasileiro

• A intensa reestruturação e consolidação do setor bancário ocorridas com maior ênfase durante a década de 90, aliadasà estabilidade macroeconômica ocorrida após o Plano Real, levaram à criação de um setor bancário sólido no Brasil. Aregulação e fiscalização do Banco Central, junto a políticas de crédito seletivas dos bancos, também contribuíram paraa formação de um sistema bancário bem estruturado.

• Nos últimos anos, os bancos têm se beneficiado de um ambiente econômico favorável e mostraram crescimentoconsiderável de suas carteiras de crédito. Alguns dos fatores que contribuíram para isso foram:

crescimento econômico sustentado;

redução das taxas de juros;

expansão do acesso da população de baixa renda aos serviços bancários;

aumento nos níveis de renda e emprego;

crescimento da receita de serviços dos bancos; e

crescimento do crédito consignado, principalmente junto a funcionários do setor público e aposentados.

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

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29PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Visão geral do setor bancário brasileiro (cont.)

• Em dezembro de 2006, o Brasil contava com 159 bancos, sendo a maioria (51%) de bancos privados nacionais,seguido pelos bancos sob controle estrangeiro (37%).

• Observa-se que, apesar de seu reduzido número, os bancos públicos detém 58% dos ativos e do patrimônio líquido dosetor:

Patrimônio líquido médio

58%14%

18%

10%

Ativos totais médios

58%14%

18%

10%

Quantidade de bancos

8%

51%6%

35%

Bancos Públicos Nacionais e Caixa Econômica FederalBancos Privados NacionaisBancos c/ Partic. EstrangeiraBancos c/ Controle Estrangeiro

Fonte: Relatório Anual 2006 Banco Central

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

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30PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Visão geral do setor bancário brasileiro (cont.)

• Em dezembro de 2007, o setor bancário brasileiro registrava 18.308 agências, 10.427 postos tradicionais, 34.780

postos eletrônicos e 84.332 correspondentes não bancários, totalizando 147.847 dependências.

• Os tradicionais canais dos bancos permaneceram praticamente estáveis nestes últimos oito anos. O que vem

possibilitando a expansão de suas redes de atendimento são os caixas eletrônicos instalados em locais de grande

circulação de público e o bem sucedido canal representado pelos correspondentes não bancários, que apresentou, em

2007, um expressivo crescimento de 15,5%. Hoje essas formas de acesso a seus clientes representam mais de 80%

das dependências físicas disponibilizadas pelos bancos.

Fonte: Febraban

Dependências no Brasil

84.332 ; 57%

18.308 ; 12%10.427 ; 7%

34.790 ; 24%

Agências Postos tradicionais

Postos eletrônicos Correspondentes

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

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31PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Visão geral do setor bancário brasileiro (cont.)

• O número de contas correntes, movimentadas ou não, está em crescimento contínuo desde 2002, o que indica o

aumento da bancarização da população do Brasil. Em 2007, o número de contas correntes cresceu 9,3% e alcançou

112,1 milhões.

Fonte: Febraban

Número de contas-correntes (milhões)

72 7787 90 95 103

112

54 56 61 67 71 74 77

18 22 26 23 25 29 35

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Contas-correntes Movimentadas Não movimentadas

11,7%Não movimentadas6,1%Movimentadas7,6%Contas-correntes

2001-2007CAGR %

18,5%

10,2%

12,5%

2003

20,7%

4,1%

8,1%

2002

21,1%17,5%5,6%-9,0%Não movimentadas*

4,7%4,5%5,4%9,0%Movimentadas

9,3%7,9%5,4%3,7%Contas-correntes

2007200620052004Evolução anual %

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

* Contas não movimentadas: inativas há mais de 6 meses.

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32PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Visão geral do setor bancário brasileiro (cont.)

• Conforme divulgado pelo Banco Central, em 2007 as receitas de intermediação financeira cresceram 11,3% em relação

a 2006, com destaque para as receitas com operações de câmbio (+18,9%) e de crédito e arrendamento mercantil

(+17,4%), tornando as instituições menos dependentes dos resultados de operações com títulos públicos.

• A evolução do setor bancário tem decorrido do aumento do crédito (27,7% em 2007), fruto da estratégia de ampliação

destas operações para compensar os efeitos da queda das taxas de juros.

Fonte: Banco Central e relatório setorial Lafis

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

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33PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

• De acordo com o BACEN, em dezembro de 2007 o Banco do Brasil era o maior conglomerado financeiro do País em

ativos totais, sendo Itaú e Bradesco os maiores quanto ao patrimônio líquido.

• Observa-se que os principais conglomerados financeiros apresentam relativa folga em seus Índices da Basiléia, o que

confirma a solidez do sistema financeiro brasileiro.

• Os Índices de Imobilização e Basiléia do BB não diferem substancialmente das medianas dos 10 maiores.

• A relação ativo total/número de funcionários do BB é maior que o HSBC e CEF, porém inferior ao Unibanco, Santander,

Itaú e ABN.

Participação de mercado dos conglomerados financeiros

* Considera apenas as instituições financeiras que fazem parte dos conglomerados.

em R$ milhões

Conglomerados Financeiros* Ativo TotalPatrimônio

LíquidoDepósito

TotalNo.

Funcionários No.AgênciasÍndicesBasiléia Imobilização

Ativo/Func. Ativos PL

1 BB 357.750 24.262 188.282 90.974 * 4.081 15,6% 13,2% 3,93 14,0% 9,7%2 ITAU 288.768 30.895 82.592 61.831 2.593 18,7% 23,8% 4,67 11,3% 12,4%3 BRADESCO 284.447 30.698 100.756 74.022 3.172 15,7% 45,8% 3,84 11,1% 12,3%4 CEF 249.637 10.586 141.789 106.770 2.052 28,9% 12,9% 2,34 9,8% 4,2%5 ABN AMRO 158.663 12.207 53.559 34.132 1.141 13,5% 13,9% 4,65 6,2% 4,9%6 UNIBANCO 147.952 11.973 47.815 27.075 942 14,7% 34,6% 5,46 5,8% 4,8%7 SANTANDER 116.327 9.265 39.192 22.565 1.084 14,2% 12,2% 5,16 4,5% 3,7%8 HSBC 70.756 5.084 44.392 26.557 933 13,4% 26,1% 2,66 2,8% 2,0%9 SAFRA 67.281 4.201 11.330 5.667 127 12,6% 14,8% 11,87 2,6% 1,7%

10 VOTORANTIM 66.426 6.033 15.178 899 13 15,2% 1,2% 73,89 2,6% 2,4%Total 10 maiores 1.808.006 145.203 724.885 450.492 16.138 70,6% 58,1%Mediana 15,0% 14,4% 4,66%Partic. Consolidado Banc. 70,6% 58,1% 78,2%Total SFN 2.559.108 249.920 926.734

Fonte: Sisbacen

* Conforme dados Banco do Brasil - funcionários e estagiários

Market Share

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

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34PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

• Segundo dados do Banco Central, no 2o semestre de 2007 o Banco do Brasil também era o maior conglomerado em

resultado de intermediação financeira e receita de prestação de serviços, ocupando o terceiro lugar quanto ao

resultado operacional, após Itaú e Bradesco.

• Vale destacar a relevância das receitas de prestação de serviços, que vêm ampliando importância nos últimos anos.

• A eficiência combinada do BB é inferior ao Safra, Itaú e Votorantim, mas supera Bradesco, CEF, ABN, Unibanco, HSBC

e Santander.

• Em relação à cobertura de despesas administrativas com receitas de prestação de serviços, o Banco do Brasil está

ligeiramente melhor que a mediana, e o banco com o melhor indicador é o Itaú, com 78,1%.

Indicadores de desempenho

em R$ milhões

* Dados relativos ao 2o semestre de 2007

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

ConglomeradosFinanceiros*

ResultadoIntermed.Financeira (a)

Receitas dePrestação deServiços (b)

Despesas dePessoal (c)

OutrasDespesasAdminist.(d)

DespesasTributárias(e)

OutrasReceitasOper. (f)

OutrasDespesasOper. (g)

ResultadoOperacional(h)

(a)/(c+d+e+f+g)

(b)/(c+d+e+f+g) (b)/(c+d)

1 BB 7.890 5.088 (4.792) (3.624) (1.050) 2.348 (2.565) 3.451 81,5% 52,5% 60,5%2 ITAU 7.083 4.589 (2.392) (3.481) (1.109) 2.996 (3.542) 4.645 94,1% 61,0% 78,1%3 BRADESCO 7.134 3.648 (3.148) (3.133) (875) 2.015 (3.410) 4.151 83,4% 42,7% 58,1%4 CEF 3.358 3.511 (3.798) (2.455) (610) 2.133 (2.493) (242) 46,5% 48,6% 56,1%5 ABN AMRO 4.418 1.761 (1.567) (2.370) (641) 1.716 (1.817) 1.332 94,4% 37,6% 44,7%6 UNIBANCO 3.976 1.525 (1.005) (1.763) (211) 1.230 (2.513) 1.949 93,3% 35,8% 55,1%7 SANTANDER 3.062 1.901 (1.072) (1.487) (418) 1.363 (2.764) 731 69,9% 43,4% 74,3%8 HSBC 2.301 1.225 (942) (1.587) (281) 429 (451) 803 81,3% 43,3% 48,4%9 SAFRA 581 293 (357) (327) (62) 812 (325) 585 224,3% 112,7% 42,8%

10 VOTORANTIM 1.297 386 (175) (355) (137) 293 (711) 598 119,5% 35,6% 72,8%Total 10 maiores 41.101 23.927 (19.249) (20.583) (5.394) 15.335 (20.591) 18.003 81,4% 47,4% 60,0%Mediana 88,4% 43,4% 57,1%% Partic Consolidado Banc. 69,7% 77,0% 78,1% 71,1% 74,0% 64,5% 74,7% 59,0%Total SFN 58.945 31.072 (24.639) (28.955) (7.288) 23.770 (27.555) 30.526

Fonte: Sisbacen

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35PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Evolução de funcionários do setor

• A consolidação do setor bancário brasileiro, aliada aos investimentos em automação bancária, permitiram que o

número de funcionários fosse fortemente reduzido, principalmente durante a década de 1990. Nos anos 2000, o número

de funcionários se manteve relativamente estável.

Fonte: Banco Central

Evolução de funcionários no setor bancário (em milhares)

824

759

705 687 677

571 559

483447

426406 402 401 400 389 383 403 397

-

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Número de Empregados no Setor Bancário

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

-51%

-2%

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36PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Índice de eficiência (%)

57,0%

48,1%

55,8% 54,2%

47,5%

51,4%

50,7%

50,2%51,2%

56,3%

46,9%

40,0%

42,0%

44,0%

46,0%

48,0%

50,0%

52,0%

54,0%

56,0%

58,0%

60,0%

62,0%

64,0%

2003 2004 2005 2006 2007

Banco do Brasil SFN Banco do Brasil (sem PAA)Fonte: Banco do Brasil. Relatório de Desempenho 2007.

• O conceito de índice de eficiência do Banco do Brasil, que indica o percentual das receitas operacionais que sãoconsumidas pelas despesas administrativas, vem se reduzindo ao longo dos anos, atingindo 50,7% para o SFN em2007.

• No Banco do Brasil, em 2007 este índice foi de 51,4% (46,9% sem os efeitos do Plano de Afastamento Antecipado -PAA).

Visão geral do setor bancário brasileiroVisão geral da Indústria Bancária no Brasil

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37PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Fonte: Bacen – relatório 2008

** Inclui recursos livres e direcionados.

Evolução das operações de crédito no país

• O volume de operações de crédito no Brasil vem crescendo substancialmente nos últimos anos, atingindo R$ 936

bilhões em dezembro de 2007, CAGR de 19,9% entre Dezembro de 2002 e Dezembro de 2007.

• A relação Crédito / PIB também vem crescendo significativamente, tendo alcançado 35,9% em março de 2008, com

aumento mais relevante a partir de 2005.

Brasil: evolução do volume de crédito**

378 410 500607

733936 993

200400600800

1.0001.200

2002 2003 2004 2005 2006 2007 mar/08

em R$ bi

Total recursos livres e direcionados

Brasil: evolução crédito/ PIB (%)

22,0%24,0% 24,5%

28,1%30,8%

34,8% 35,9%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

2002 2003 2004 2005 2006 2007 mar/08

% Crédito/PIB

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

CAGR:20,2%

CAGR:9,8%

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38PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Fonte: Bacen: Apresentação: “Evolução Recente da Economia Brasileira” - maio de 2008

* Austin Ratings - valores relativos a 2004.

Evolução das operações de crédito no país (cont.)

• A relação Crédito/PIB no Brasil aumentou praticamente 13 pontos percentuais entre 2002 e 2007, mas ainda se situa

abaixo de outros países em desenvolvimento como Chile, Coréia, Malásia e China.

• Na média dos países desenvolvidos, o crédito representa mais de 100% do PIB, conforme demonstrado abaixo:

Relação % Crédito/PIB - Brasil vs. Países DesenvolvidosSelecionados

36%

0%

50%

100%

150%

200%

Brasil Espanha Canadá Australia ReinoUnido

Suécia EUA

Relação % Crédito/PIB - Brasil vs. Países EmergentesSelecionados

36%

0%20%40%60%80%

100%120%140%

Argen

tina

México

Rússia

*

Brasil

Índia*

Chile

Coréia

Malásia

China*

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

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39PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Carteira de crédito do sistema financeiro - recursoslivres e direcionados - mar/08

Recursosdirecionados;

287 ; 29%

Recursoslivres; 706 ;

71%

Carteira de crédito com recursos livres- mar/08

Pessoa física;338 ; 48%

Pessoajurídica; 368 ;

52%

Fonte: Banco Central

• O total de crédito no SFN representava R$ 993 bilhões em março de 2008. O crédito com recursos livres, que

representa 71% do total, é composto por 52% de crédito para pessoas jurídicas e 48% para pessoas físicas.

Operações de crédito

Valores em R$ bilhões

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

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40PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Fonte: Banco Central

• O total de crédito com recursos livres para pessoas físicas representava R$ 338 bilhões em março de 2008, com maior

participação de Crédito Pessoal (32%) e Crédito para Aquisição de Bens (veículos e demais bens com 28%), conforme

segue:

Crédito para pessoas físicas

Operações de crédito Pessoa FísicaR$ bilhões - mar/08

Créditopessoal ;110 ; 32%

Chequeespecial15 ; 4%

Cartão decrédito19 ; 6%

Leasing;36 ; 11%

Cooperativa;13 ; 4%

Financ. Imob.3 ; 1%

Outros ;46 ; 14%

Aquisição debens ;

96 ; 28%

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

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41PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Evolução % do estoque de crédito pessoa física(12 meses até mar/08)

93%

28% 27% 25%

12%9%

3%

24%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Financiamentoimobiliário

Crédito pessoal Cartão de crédito Aquisição de bens(veículos)

Aquisição de bens(outros)

Cheque especial Outros Total

Recursos direcionadosFonte: Banco Central

• O aumento da participação do crédito para pessoas físicas mostra o intenso ritmo deste segmento.

• Em março de 2008, a carteira de crédito de pessoa física era 24% superior à de março de 2007, com expressivo

incremento das operações de financiamento imobiliário.

• O crédito imobiliário no Brasil ainda é modesto em relação ao tamanho da economia, o que indica substancial espaço

para crescimento.

Crédito para pessoas físicas (cont.)Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

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42PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Fonte: Banco Central

• Crédito para pessoas jurídicas com recursos livres totalizava R$ 368 bilhões em março de 2008, com maior

participação de Capital de Giro e Conta Garantida, como demonstrado abaixo:

Crédito para pessoas jurídicas

Operações de crédito Pessoa JurídicaR$ bilhões - mar/08

Capital de Giro;110 ; 30%

Contagarantida; 41 ;

11%

Leasing; 40 ;11%

ACC; 32 ; 9%

Repasses; 31 ;9%

Aquisição bens;16 ; 4%

Fianc.Imobiliário; 15 ;

4%

Desc.Duplicatas; 13

; 3%

Outros; 69 ;19%

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

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43PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Evolução % do estoque de crédito pessoa jurídica(12 meses até mar/08)

67%

61% 60%57%

51%

22%20%

34%36%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

Financ.importações

Repassesexternos

Financ.Imobiliário

Capital de Giro Hot Money ACC Conta garantida Outros Total

% crescimento nos últimos 12 meses - crédito pessoa jurídicaFonte: Banco Central

• Segundo dados do Banco Central, a carteira de crédito para pessoas jurídicas cresceu 36% nos 12 meses findos em

março de 2008. Ressalta-se o crescimento do financiamento às importações e repasses de recursos externos. Nas

carteiras voltadas para o mercado interno, os maiores crescimentos foram em financiamento imobiliário e capital de

giro.

Crédito para pessoas jurídicas (cont.)Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

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44PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

• O gráfico abaixo mostra a evolução da taxa SELIC e do spread bancário.

• Entre dezembro de 2004 e dezembro de 2007 houve redução de 5,8 pontos percentuais da SELIC e de 4,5 pontospercentuais do spread geral. A redução no spread foi maior nas operação para pessoas físicas (-11 pontos percentuais)do que nas pessoas jurídicas (-1,8 ponto percentuaL). No 1o trimestre de 2008 houve ligeira elevação nos spreads.

Spread das operações de crédito

Evolução dos spreads (% ano)

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

45,0%

dez/04 dez/05 dez/06 dez/07

Spread - Total geral Spread - Pessoa Jurídica Spread - Pessoa Física Selic

42,9%

26,8%

17,7%

13,0%

42,8%

28,6%

18,0%

13,8%

39,6%

27,2%

13,2%

13,5%

31,9%

22,3%

11,9%11,2%

Fonte: Banco Central

Spread PF -11,00

Selic -5,80

Spread total -4,50

Spread PJ -1,80

Variação p.p.

dez07 s/ dez04

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

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45PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Composição do spread bancário

19,0

7,3

26,4

0,3

8,3

8,6

-0,3

4,9

4,7

43,4

16,9

100,0

Resíduo líquido (6-7)8-

Impostos diretos7-

Resíduo bruto (1-2-3-4-5)6-

Custo do FGC

Impostos indiretos

Tributos e taxas5-

Depósitos à prazo

Depósitos à vista

Custo do compulsório4-

Inadimplência3-

Custo administrativo2-

Spread total1-

% do spread (2006)

Fonte: Relatório de Economia Bancária e Crédito do Banco Central - 2006

• De acordo com pesquisa do Banco Central, em 2006 parcela substancial do spread bancário derivava da inadimplência

(43,4%), seguida pelos custos administrativos (16,9%), conforme descrito abaixo:

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

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46PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Prazos das operações de crédito

Fonte: Banco Central

• A estabilidade econômica tem permitido maior previsibilidade e possibilitado o alongamento dos prazos das operações,

implicando na redução do valor das prestações. Neste cenário, o consumidor se sente encorajado a captar mais

financiamentos, como para a aquisição de veículos, crédito consignado e imobiliário.

• A evolução dos prazos médios consolidados até março de 2008 está demonstrada abaixo:

Prazo das operações de crédito (dias)

100

150

200

250

300

350

400

450

500

dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07

Pessoa Jurídica Pessoa Física

296

170

296

189

319

218

369

234

439

275

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

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47PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Inadimplência

Fonte: Banco Central

• O gráfico abaixo mostra o índice geral de inadimplência nas operações de crédito, que sofreu ligeira elevação entre

dezembro de 2004 e dezembro de 2007, essencialmente face à piora dos índices com pessoas físicas.

Índice de inadimplência nas operações de crédito (%)(até mar/08)

0,0%

1,0%

2,0%

3,0%

4,0%

5,0%

6,0%

7,0%

8,0%

9,0%

dez/04 dez/05 dez/06 dez/07

Pessoa jurídica Pessoa física Total

6,1%

3,6%

1,8%

6,7%

4,2%

2,0%

7,6%

5,0%

2,7%

7,0%

4,3%

2,0%

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

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48PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Depósitos

Fonte: Banco Central

• O volume total de depósitos no sistema financeiro atingiu R$ 683 bilhões em dezembro de 2007, com CAGR de 18,8%em relação a 2006 e 17,4% desde 2004.

• As maiores variações em 2007 ocorreram em depósitos à vista (+43%), fruto do aumento da renda e do crescimentoeconômico, e nos depósitos de poupança (+25%), resultado de sua melhoria de rentabilidade frente às outrasaplicações.

• O gráfico abaixo demonstra o saldo de depósitos em dezembro dos respectivos anos:

Saldo de depósitos (R$ milhões)

76 87 105 150158 169 188 235188252 282 298

422508

575683

2004 2005 2006 2007

À vista Poupança A prazo total

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

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49PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Evolução do PL (% ano)

19,0%14,0% 12,0%

47,0%

89,0%

22,0%15,0%

21,0%21,0%

2005 2006 2007

Fundo extramercado Fundos de ações FIF

Fundos mútuos de investimentos

Fonte: Banco Central

Média:20%

Média:28%

Média:39%

• Os saldos de patrimônio líquido dos fundos mútuos de investimento vêm crescendo consistentemente nos últimosanos. Os gráficos abaixo demonstram a evolução dos fundos mútuos de investimentos:

Saldo do Patrimônio Líquido (R$ milhões)

17 20 23 2649 60 88167

542

654

795

913

609

734

906

1.105

2004 2005 2006 2007

Fundo extramercado Fundos de ações FIF Total

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

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50PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Fundos mútuos de investimentos (cont) – Ranking Anbid

• Em abril de 2008, o Banco do Brasil era o maior administrador de fundos de investimento de acordo com dados daANBID

Fonte: Anbid

1.210.862Total Consolidado

76,5%% Part. Consolidado

925.792Total 10 maiores

3,5%41.775ABN AMRO REAL10

4,8%57.608UNIBANCO9

4,9%58.781SANTANDER8

5,1%62.054UBS PACTUAL7

5,1%62.160BNY MELLON SERV. FINANCEIROS DTVM SA6

5,2%62.458HSBC5

5,8%70.639CEF4

11,2%135.265BRADESCO3

11,8%142.601ITAU2

19,2%232.451BB1

Market SharePL Abr/08

(R$ milhões)AdministradorRanking

Visão geral da Indústria Bancária no Brasil

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51PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

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52PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Visão geral do Banco do Brasil

• O Banco do Brasil foi o primeiro banco a operar no País, e é atualmente o maior banco da América Latina em:

Total de ativos;

Administração de recursos de terceiros;

Depósitos;

Número de clientes; e

Rede de distribuição.

• O Banco tem presença em todo o território nacional e em todos os setores da economia, com os seguintes indicadores

em 30 de junho de 2008:

R$ 416,5 bilhões em ativos (Consolidado)

R$ 26,4 bilhões de patrimônio líquido

27,4 milhões de clientes

28,9 milhões de contas correntes

5,1 milhões de servidores públicos recebendo pagamento pelo BB

4,1 mil agências

15,4 mil pontos de atendimento

3,1 mil correspondentes bancários

38,8 mil terminais de auto-atendimento

Presença em 3,3 mil municípios brasileiros e 23 países.

Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

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53PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Fonte: Análise de desempenho BB – 2o. Trimestre de 2008

Visão geral do Banco do Brasil (cont)

• A composição acionária do Banco em junho de 2008 era a seguinte:

Pós Oferta e Bônus

• Alguns destaques do primeiro semestre de 2008 foram:

Encerramento da Oferta Pública Secundária de Ações do BB. Foi a oferta pública com maior alocação de papéispara o Varejo;

Autorização pelo BACEN para estabelecer operação de varejo bancário nos Estados Unidos por meio daconstituição de uma empresa de remessas, um banco de varejo e um centro de serviços. Os empreendimentosainda dependem da aprovação dos órgãos reguladores norte-americanos;

Aprovação pelo Banco Central do aumento de R$ 500 milhões no capital social decorrente da antecipação doexercício dos Bônus de Subscrição “C”, promovida no ano anterior. Com as medidas, o free float do Banco atingiu21,7%;

Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

Free float: 21,7%

65,310,5

2,5

11,9

9,8

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54PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Visão geral do Banco do Brasil (cont)

• Alguns destaques do primeiro semestre de 2008 foram (cont):

Em julho de 2008, o BB - Banco de Investimento S.A. assinou proposta de compra do total de ações ordináriasdetidas pela Aliança da Bahia na Companhia de Seguros Aliança do Brasil, que corresponde a 30% do capital totalda seguradora e 60% do capital votante. A operação foi concretizada no valor de R$ 670 milhões.

Concessão de ações da Visa Inc. ao Banco do Brasil, à Visanet e à Visavale, como parte da reestruturação globalda Visa Internacional, em março. No mesmo mês, na oferta pública de ações da Visa Inc., as empresasmencionadas colocaram à venda 56,1% das ações que possuíam.

Consolidação de forma proporcional das participações em 12 empresas, aumentando o ativo do BB em cerca de R$12 bilhões.

Elevação do rating do Banco para grau de investimento (BBB-) pela agência Standard & Poor’s.

Criação da Diretoria Menor Renda, com o intuito de ampliar o foco estratégico em clientes com renda de até umsalário mínimo, que correspondem a cerca de 8,3 milhões de correntistas do BB, 1,4 milhão de correntistas doBanco Popular do Brasil e 15 milhões de clientes não correntistas. A nova diretoria absorveu as operações doBanco Popular, centralizou a gestão dos Correspondentes Bancários e as ações relativas ao DesenvolvimentoRegional Sustentável.

Início de tratativas com o Governo do Estado de São Paulo visando à incorporação do Banco Nossa Caixa S.A.

Início da vigência das resoluções do CMN que alteram a cobrança de tarifas no Sistema Financeiro Nacional;

Início da vigência da nova alíquota de contribuição social sobre lucro líquido; e

Concessão pelo BACEN de autorização para o Banco do Brasil operar no crédito imobiliário com recursos depoupança, dentro das regras do Sistema Financeiro de Habitação (SFH).

Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

Fonte: Análise de desempenho BB – 2o. Trimestre de 2008

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55PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Fonte: Apresentação Banco do Brasil Apimec 2008

Indicadores financeiros e operacionais

• O quadro abaixo destaca alguns indicadores financeiros e operacionais do Banco do Brasil nos últimos 5 anos:

Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

CAGR (%)

20,7%8,0%15,9%4,5%

11,7%20,0%14,4%21,0%18,8%

R$ - milhões 2003 2004 2005 2006 2007

Lucro Líquido 2.381 3.024 4.154 6.044 5.058Margem Financeira Bruta 15.327 15.464 16.734 18.107 20.810Receitas com Prestação de Serviços 5.491 6.607 7.648 8.888 9.902Despesas Administrativas 11.298 11.524 12.402 13.020 13.449

R$ - milhões 2003 2004 2005 2006 2007

Ativos 230.144 239.014 252.977 296.356 357.750Carteira de Crédito 77.636 88.554 101.789 133.157 160.739Depósitos 110.014 115.531 137.658 158.841 188.282Recursos Administrados 102.658 124.021 153.508 182.683 220.136Patrimônio Líquido 12.172 14.106 16.850 20.758 24.262

% 2003 2004 2005 2006 2007

RSPL 22,3 23,0 26,8 32,1 22,5Eficiência (sem PAA) 56 54,2 48,1 47,5 46,9Cobertura (sem PAA) 81 93,1 102,3 112,9 127,7Basiléia 13,7 15,2 17,1 17,3 15,6

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56PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Estrutura operacional

• O Banco do Brasil contava com mais de 15 mil pontos de atendimento em junho de 2008, sendo 4 mil agências.

• O número de contas correntes era de aproximadamente 27 milhões, sendo mais de 26 milhões de pessoas físicas,equivalente a 93,5% do total de clientes do Banco.

• Havia quase 94 mil colaboradores ativos, dos quais 10% eram estagiários.

Fonte: Análise de desempenho BB – 2o. Trimestre de 2008

Total = 15.353 pontos Total = 27.411 mil Total = 93.733 mil

Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

Quantidade de agência e pontos de auto-atendimento(em unidades)

4.052

188

5.911

3.9512

1.249

Agências PAA PAB PAE SAA PAP

Quantidade de colaboradores (em unidades)

84.258

9.475

Funcionários Estagiários

Quantidade de clientes (em unidades mil)

25.636

1.775

PF PJ

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57PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Estrutura do conglomerado

• A estrutura societária em junho de 2008 é apresentada abaixo:

Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

COBRABB-99,36% ON

99,35% Total

BI-0,04% ON0,04% Total

BBLEASING

BB - 100% ON100% Total

BB VIENA

BB -100% ON

100% Total

BBCARTÕESBB - 100% ON

100% Total

BB LEASINGCo. LTD

BB - 100% ON100% Total

BB DTVM

BB -100% ON100% Total

BBCORRETORA

BB - 100%ON100% Total

BAMB

BB -100% ON100% Total

BBCONSÓRCIOS

BB - 100% ON100% Total

BB BIBB - 100% ON

100% Total

BANCO DO BRASILSECURITIES LLC

BB - 100% ON100% Total

BBSECURITIESBAMB -100% ON

100% Total

BB TURISMOBAMB - 99% ON

BB Leasing- 1% ON100% Total

ATIVOS S.A.BB BI - 49% ON

74,50 % TotalBAMB - 51% ON

25,50% Total

ALIANÇADO BRASIL

BB-BI 40% ON100% PN70% Total

BRASILPREV

BB-BI 49,99% ON

49,99% Total

CIBRASEC

BB-BI 9,09% ON

9,09% Total

SBCEBB-BI 12,09% ON

12,09% Total

BRASILSAÚDEBB-BI 49,92%ON

49,92% Total

VISANETBB BI 35% ON A

28,16% ON B31,67% Total

Grupo SeguridadeGrupo Seguridade

ITAPEBI

BB-BI 19% ON

19% Total

BRASILCAP

BB-BI 49,99% ON

49,99% Total

KEPLERWEBER

BB-BI 20,07% ON17,69% Total

DTVM 0,0260% ON

0,0229% Total

VISA VALEBB BI 35% ON

45,69% PN40,35% Total

PRONORBB 1,77% ON

1,05% TotalBI 3,27% Total

DTVM 29,51% ON12,02% Total

Participações Estratégicas

Participações não Estratégicas

BRASILVEÍCULOSBB-BI 40% ON

70% Total

NEOENERGIA

BB-BI 8,81% ON

11,99% Total

TECBANBB BI 8,96% ON

8,96% Total

CLEARINGSBM&F BB 0,32% Cotas

0,32% TotalCIP BB 9,78% ON

9,78% Total

B B

Participações Estratégicas

CADAMBB 56,19% PN

21,64% Total

Participações não Estratégicas

A D M I N I S T R A D A

BBPREVIDÊNCIA

Entidade fechada dePrevidência Privada

P A T R O C I N A D A S

CASSI PREVIFBB

Outras ParticipaçõesOutras Participações

C O L I G A D A S / P A R T I C I P A Ç Õ E SB B B I

C O N T R O L A D A S

BANCO POPULARDO BRASIL

BB -100% ON100% Total

F U N D A Ç Ã O

Banco MúltiploTesouro Nacional 65,3 % Previ 10,5 %BNDESPAR 2,5 % Pessoas Físicas 5,3 %Pessoas Jurídicas 4,5 % Capital Estrangeiro 11,9 %

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58PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Descrição geral das principais empresas do Conglomerado

1700%54LL36%483Rec. Oper.60%1.198Ativo

Veículo legal que atua no ramo de arrendamento mercantil.

BB Leasing S.A. (100%)

-54%83LL-9%250Rec. Oper.

-26%4.352AtivoEmpresa que presta serviços bancários de intermediação e suprimentofinanceiro para as instituições integrantes do Sistema FinanceiroInternacional.

BAMB - Brasilian American Merchant Bank (100%)

30,6%815LL-53,5%61Rec. Oper.39,8%3.215Ativo

Empresa que detém participações em outras empresas do conglomerado ede capital aberto. Especializada no mercado de capitais doméstico comatuação na intermediação e distribuição de dívidas e de ações no mercadoprimário e secundário.

BB Banco de Investimentos (100%)Var% anualValor (R$ milhões)Controladas (%)

Indicadores Financeiros (2007)

Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

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59PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

25%397LL

19%69LL10%439Rec. Oper.8%266AtivoEmpresa que administra bens e intermedia seguros dos ramos

elementares, seguros de vida e capitalização, planos previdenciários eseguro saúde.

BB Corretora de Seguros e Adm. de Bens S.A. (100%)

-30%(32)LL-14%432Rec. Oper.24%297AtivoControlada que atua no setor de tecnologia da informação,

desenvolvimento e comercialização de software e hardware, assistênciatécnica, projetos de integração, contact center e processamento dedocumentos.

Cobra Tecnologia S.A. (100%)

24%606Res. Oper21%747AtivoEmpresa distribuidora de títulos e valores mobiliários e administradora

de ativos. Alcançou R$ 220,1 bilhões em recursos administrados,evolução de 20,5% em 12 meses. Com isso, manteve a liderança comomaior administradora de recursos de terceiros da América Latina.

BB Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (100%)Var% anualValor (R$ milhões)Controladas (%)

Indicadores Financeiros (2007)

Descrição geral das principais empresas do Conglomerado (cont)Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

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60PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

19%5LL23%6Rec. Oper.-1%77AtivoEmpresa que atua no ramo de arrendamento mercantil internacional e

também no suporte financeiro e gerencial para estas atividades.

BB Leasing Company Limited (100%)

34%(41)LL0%54Rec. Oper.

10%147AtivoO Banco Popular participa na implantação das políticas que buscam ofortalecimento e a ampliação de operações financeiras para atender apopulação de menor renda.Operacionalmente foi extinto em maio de 2008.

BB Banco Popular do Brasil S.A. (100%)

130%11LL32%45Rec. Oper.-7%192AtivoControlada do BB que atua na administração e emissão de cartões de

crédito e de débito, vales-alimentação e refeição, traveler cheques eatividades correlacionadas.

BB Adm. de Cartões de Crédito S.A. (100%)Var% anualValor (R$ milhões)Controladas (%)

Indicadores Financeiros (2007)

Descrição geral das principais empresas do Conglomerado (cont.)Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

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61PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

28%32LL24%67Rec. Oper.30%30AtivoControlada que atua na administração de grupos de consórcio.

BB Administradora de Consórcios S.A (100%)20%42LL19%102Rec. Oper.34%59AtivoEmpresa que atua na securitização de créditos financeiros, gestão e

cobrança de créditos inadimplentes.

Ativos S.A. (100%)

122%(2)LL-21%23Rec. Oper.19%75AtivoEmpresa que atua no segmento de viagens e turismo.

BB Turismo (100%)Var% anualValor (R$ milhões)Controladas (%)

Indicadores Financeiros (2007)

Descrição geral das principais empresas do Conglomerado (cont.)Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

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62PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Corretora localizada em Nova Iorque, atende empresas brasileiras com ações nos EUA. Oferece principalmente títulosdo tesouro americano, commercial papers e acesso aos mercados de commodities negociados nas principais Bolsas deValores, de Mercadorias e Futuros em Nova Iorque e Chicago.

Banco do Brasil Securities LLC (100%)

Controlada do BB localizada em Londres, atua no mercado de capitais internacional. Suas principais atividades sãooperações de colocação de títulos, negociação de papéis no mercado secundário, administração de carteiras deinvestimento, pesquisa e consultoria financeira.

BB Securities (100%)

Agência do BB localizada em Viena que atende e apóia empresas brasileiras em seus negócios no Centro e LesteEuropeus.

BB Viena (100%)Controladas (%)

Descrição geral das principais empresas do Conglomerado (cont.)Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

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63PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

-28%88LL0%284Rec. Oper.

-6%3.022AtivoCriada em 1995, a partir da parceria do Banco do Brasil com IcatuHartford, Sul América e Aliança da Bahia. A empresa é líder demercado na comercialização de títulos de capitalização.

Brasilcap (49,9%)

18%184LL10%1.622Rec. Oper.30%16.291AtivoColigada do BB que atua no ramo de previdência complementar,

resultado da associação entre Banco do Brasil, Principal FinancialGroup e SEBRAE. Em 2007, registrou o maior lucro de sua história nomontante de R$ 184 milhões, aumento de 18% em relação a 2006.

Brasilprev (49,9%)Var % anualValor (R$ milhões)Coligadas (%)

Indicadores Financeiros

Descrição geral das principais empresas do Conglomerado (cont.)Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

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64PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Empresa originada da associação do Banco do Brasil e a Sul América,oferece seguros no ramo de Automóveis. Em 10 anos de existência,alcançou 750 mil veículos segurados.

Brasilsaúde (49,9%)15%116AtivoEmpresa criada em dezembro de 1995 através da parceria entre o Banco

do Brasil e a SulAmérica Seguros. A Brasilsaúde comercializa o seguro-saúde, por meio das agências do BB e de corretores. Encerrou o períodocom uma carteira de 83 mil vidas e R$ 130,7 milhões em prêmios ganhos.

2%131Rec. Oper.-27%7LL

-17%8LL

10%3%

1.25353

AtivoRec. Oper.

Brasilveículos (70%)Var % anualValor (R$ milhões)Coligadas (%)

Indicadores Financeiros (2007)

Descrição geral das principais empresas do Conglomerado (cont.)Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

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65PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Coligada criada em junho de 1997, foi resultado da associação entre oBanco do Brasil e a Aliança da Bahia. Em dezembro de 2007, a Aliançapossuía 2,6 milhões em vidas ativas. Com 44% de participação de mercadonos seguros rurais, é a primeira no ranking desse segmento.

Em julho de 2008, o BB - Banco de Investimento S.A. comprou as demaisações da Companhia de Seguros Aliança do Brasil no valor de R$ 670milhões, atingindo 100% de participação.

Visanet (31,6%)-3%1.972AtivoA Companhia Brasileira de Meios de Pagamentos (Visanet) é responsável

pelo relacionamento com os estabelecimentos comerciais afiliados aoSistema Visa e pelas transações realizadas com cartões Visa no Brasil.Está presente em 97% do território nacional, e conta com cerca de 100escritórios no Brasil.

21,5%2.161Rec. Oper.84,7%652LL

-3%168LL

14%7%

1.8584.071

AtivoRec. Oper.

Aliança do Brasil (70%)Var % anualValor (R$ milhões)Coligadas (%)

Indicadores Financeiros (2007)

Descrição geral das principais empresas do Conglomerado (cont.)Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

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66PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Descrição geral das empresas do Conglomerado (cont)

Empresa em que o BB detém 21,6%, pertence ao grupo CAEMI e atua no ramo de produção e exportação de caulimpara revestimento de papéis e cartões do Brasil.

CADAM

Empresa relacionada ao BB em 12,02%, atua no ramo de embalagens PET.Pronor

BB registra participação de 17,68% e a empresa atua no setor metal-mecânico.Kepler Weber

Empresa que atua no segmento de energia elétrica. BB participa com 19% do capital.Itapebi

Empresa em que BB tem participação de 11,99%, atua no segmento de energia elétrica.NeoenergiaParticipações não-estratégicas

Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

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67PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Crédito (líq.PDD)190,147%

Crédito Tributário14,24% TVMs

70,517%

Liquidez excetoTVM59,315%

Demais Ativos69,417%

Composição dos ativos

Total = R$ 403 bilhões

Fonte: Banco do Brasil

• A composição dos ativos do Banco em junho de 2008 era a seguinte:

Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

Valores em reais bilhões

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68PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Recebíveis13%

BB Giro Rápido8%

Cartão deCrédito11%

ChequeEspecial

4%

Demais19%

CDC45%

Varejo35%

Comercial21%

Agronegócios32%

Demais1%

Exterior5%Comércio

Exterior6%

Carteira de crédito por segmento

• Em junho de 2008, as operações de varejo (35%) e agronegócio (32%) representavam aproximadamente 67% da

carteira de crédito do Banco.

• Na carteira de crédito varejo, o produto mais representativo era o CDC (45%) seguido por operação de desconto de

recebíveis (13%).

Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

Fonte: Banco do Brasil

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69PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Composição dos passivos

Total = R$ 403 bilhões

Fonte: Banco do Brasil

• Em junho de 2008, os passivos eram compostos por 24% de depósitos a prazo, 23% de captações no mercado abertoe 11% de depósitos à vista, conforme demonstrado abaixo:

Visão geral do Conglomerado Banco do Brasil

Depósitos à Vista;43,6 ; 11%

Depósitos dePoupança; 49,1 ;

12%

DepósitosInterfinanceiros; 5,6

; 1%

Depósitos a Prazo;96,7 ; 24%

Depósitos paraInvestimento; 0,4 ;

0%

Captações noMercado Aberto;

93,3 ; 23%

Demais Passivos;64,1 ; 16%

Patrimônio Líquido;26,4 ; 7%

Obrigações noExterior; 4,9 ; 1%

Obrigações porRepasses no País;

19,3 ; 5%

Valores em reais bilhões

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70PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Avaliação do Banco do Brasil e Subsidiárias

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71PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Descrição Operacional do Banco

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72PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Banco do Brasil: Segmentação da Carteira de Crédito

• A carteira de crédito do Banco do Brasil em junho de 2008 apresentava saldo de R$ 190,0 bilhões, sendo R$ 180,4bilhões no País e R$ 9,7 bilhões no Exterior.

• A carteira de crédito no País apresentava a seguinte segmentação por tipo de cliente:

• R$ 78,3 bilhões para Pessoa Jurídica (43%)

• R$ 61,6 bilhões para o Agronegócio (34%), sendo R$ 43,2 bilhões, ou 70%, para Pessoas Físicas

• R$ 40,5 bilhões para Pessoa Física (23%)

• Em junho de 2008, dois terços das operações de crédito eram voltadas para o varejo (inclui PF e MPE) e agronegócio.

Descrição Operacional do Banco

Fonte: Relatório de Desempenho 1o trim. 2008

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73PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Banco do Brasil: Relacionamento com Pessoas Jurídicas

Micro e Pequenas Empresas

• Pelo critério do BB, empresas neste segmento apresentam faturamento até R$10 milhões anuais.

• O Banco do Brasil é o principal provedor de crédito às Micro e Pequenas empresas, contando com 1,73 milhão de clientes

neste segmento em junho de 2008.

• Neste segmento o Banco provê crédito primordialmente nas modalidades de Capital de Giro, Investimento e Comércio

Exterior. O volume de crédito do Banco do Brasil para Micro e Pequenas empresas era de R$29,2 bilhões em junho de

2008, que corresponde a 30% do crédito do Banco a Pessoas Jurídicas (incluindo PJ Agro).

• O Banco acredita que há forte potencial de crescimento neste segmento com o aumento da formalização das empresas, e

a tendência de longo prazo de redução das taxas de juros e aumento de prazos.

• O Banco possui a maior rede de agências do país e está presente em mais de 3 mil municípios com mais de 4 mil

agências, fazendo com que o Banco tenha amplo poder de distribuição de produtos bancários neste mercado bastante

pulverizado.

Descrição Operacional do Banco

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74PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Banco do Brasil: Relacionamento com Pessoas Jurídicas (cont.)

Segmento Empresarial e Corporate

• A segmentação das empresas nos conceitos acima é diferenciada entre Indústria, Comércio e Serviços:

• Os clientes Empresariais apresentam faturamento anual entre R$ 10 milhões e R$ 90 milhões (Indústria) e entreR$ 10 milhões e R$ 150 milhões (Comércio e Serviços). Os clientes Corporate apresentam faturamento anual acimade R$ 90 milhões (Indústria) e acima de R$ 150 milhões (Comércio e Serviços).

• Neste segmento o Banco do Brasil conta com uma carteira de aproximadamente 35 mil clientes. A rede de agências paraeste segmento totaliza 84, sendo 16 Corporate e 68 Empresariais, e conta com 593 Gerentes de relacionamento. Visandomaior especialização e conhecimento das necessidades dos clientes, os mesmos são divididos em indústria, comércio eserviços nos segmentos médio, grande e Corporate.

Fonte: Banco do Brasil – Relatório de Desempenho 1o trim. 2008

Descrição Operacional do Banco

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75PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Banco do Brasil: Relacionamento com Pessoas Jurídicas (cont.)

• O principal produto de crédito neste segmento é o Capital de Giro, seguido pela carteira de Investimentos e ComércioExterior.

• O Banco do Brasil tem participação de 27% nas operações de financiamento à exportação e 24% no financiamentoà importação e tem por meta manter esta participação nestes mercados.

• No financiamento ao investimento, o Banco é o maior repassador de recursos para investimento.

• Estas empresas participam nas captações do Banco via Depósitos a Prazo ou à Vista, bem como captações dos Fundosde Investimento.

• O Banco do Brasil é também líder no setor de cobrança, com 471 mil convênios ativos e quase 147 milhões de boletoscobrados por no 2o trimestre de 2008. Este produto é visto como instrumento para atrair e reter o caixa das empresas,permitindo o aumento dos depósitos à vista, entre outros produtos.

• Em junho de 2008, o Banco tinha sob sua responsabilidade o processamento de aproximadamente 44 mil folhas depagamento nos setores público e privado. Este serviço é visto como um importante instrumento de fidelização de clientespessoa física. Em junho de 2008 o Banco atendeu 9,1 milhões de servidores públicos e funcionários de empresasprivadas através deste serviço, mantendo-se líder neste mercado.

Descrição Operacional do Banco

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76PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Banco do Brasil: Relacionamento com o Agronegócio

Agronegócios

• O Banco do Brasil atua como financiador ao setor agrícola, sendo o principal player na concessão de crédito aoagronegócio.

• Em junho de 2008 o Banco aplicava praticamente um terço de sua carteira de crédito (R$ 62 bilhões) nesta modalidade,detendo 63% do Sistema Nacional de Crédito Rural.

• O crédito rural financia o custeio da produção e da comercialização de produtos agropecuários, que são linhas de curtoprazo, além de recursos necessários aos investimentos, com linhas mais longas. As principais linhas em dezembro de2007 eram as de investimento (36%) e custeio (35%).

• Mais da metade dos recursos para o crédito agrícola vêm das exigibilidades sobre depósitos à vista e poupança, sendo aoutra parte advinda de outras fontes (FAT, FCO, BNDES/Finame dentre outras).

• Os recursos advindos de poupança e FAT (aproximadamente 55% do total), são emprestados a taxas subsidiadas,havendo contrapartida do Tesouro Nacional, que repassa ao Banco do Brasil na forma de equalização a diferençaentre o valor cobrado do tomador e os custos de captação, administrativos e tributários e o risco da operação.

- Em 2008 até junho o valor recebido via equalização correspondeu a R$ 562 milhões.

Descrição Operacional do Banco

Page 77: Conglomerado Banco do Brasil Sumário do Relatório de ......econômico do Conglomerado do Banco do Brasil, na data-base de 30 de junho de 2008, em Reais correntes, situa-se entre

77PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Banco do Brasil: Relacionamento com Pessoas Físicas

Pessoa Física

• O Banco do Brasil é o maior banco do País em número de agências e conta com mais de 25 milhões de contas correntesde pessoas físicas. A maior parte está concentrada na base da pirâmide de renda, sendo quase 84% com renda mensalabaixo de R$ 2 mil ou investimentos abaixo de R$ 20 mil:

I >= R$ 1 milhãoRBA >= R$ 10 milhões

I < R$ 20 milR < R$ 2 mil

I >= R$ 20 milR >= R$ 2 mil

RBA >= R$ 120 mil

I >= R$ 100 milR >= R$ 6 mil

RBA >= R$ 1,5 milhão

Menor RendaSetor Informal

Clientes 964.765Correntistas 849.593Encarteirado 353.981

Clientes 16.461Correntistas (*) 14.388Encarteirado 12.158

Clientes 3.566.892Correntistas 2.802.552Encarteirado 3.414.875

Clientes 34.832.956Correntistas 17.276.988Encarteirado: 12.488.456

Correntistas 1.414.617Encarteirado: nihil

NR A Carteira Private

NR B Carteira Estilo

NR C Carteira Exclusivo

NR D Grupo Preferencial

% Clientes

0,06%0,04%

% Correntistas

3,8%2,4%

12,5%8,7%

77,3%85,4%

6,3%3,5%

(*) 1º titular de conta correnteI = Investimentos, R = Renda bruta mensal, RBA = Renda Bruta agrícolaEncarteirado refere-se a cliente já direcionado em seu nível de relacionamento

Níveis de Relacionamento (NR)

Fonte: Banco do Brasil. Dados de março de 2008.

Descrição Operacional do Banco

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78PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Banco do Brasil: Relacionamento com Pessoas Físicas (cont.)

• O Banco tem trabalhado para rentabilizar sua base de clientes, aumentando o share of wallet dos correntistas.

• Outro foco tem sido ampliar o número de clientes, cujo maior crescimento tem sido no segmento não-correntistas atravésda venda de produtos como cartões de crédito e CDC Empréstimo. Este aumento deverá vir substancialmente de canaisnão bancários, via parcerias.

• Os clientes não correntistas em março de 2008 eram segmentados da seguinte forma:

• 2,6 milhões de beneficiários do INSS;

• 7,7 milhões de poupadores; e

• 4,1 milhões de outros clientes não correntistas.

• O principal produto de crédito para pessoa física é o CDC Consignação, no qual o Banco detém o maior market sharecom 19,3% do mercado. A carteira do Banco neste segmento tem sido focada no setor público (75% da carteira do BBversus 42% do mercado). O CDC Consignação vem apresentando crescimento expressivo e acumula R$ 14 bilhões dacarteira do Banco, aproximadamente um terço da carteira total de Pessoas Físicas.

• O Banco do Brasil vem investindo fortemente em automação para aumentar a distribuição deste produto nosterminais de auto atendimento e Internet, sendo o crédito disponibilizado em tempo real.

• O Banco acredita que este seja um diferencial que lhe possibilita acessar um grande número de clientes a um custosignificativamente inferior ao do mercado, que usualmente trabalha com promotores de venda.

• Para o crescimento, o Banco deverá aumentar a participação do setor privado no Crédito Consignado, via foco doCorporate em grandes empresas e compra de carteiras consignadas.

Descrição Operacional do Banco

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79PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Banco do Brasil: Relacionamento com o Governo

Governo

• O Banco possui uma rede de 38 agências em todo o País com atendimento especializado nos Governos Federal,

Estaduais e Municipais, com atuação junto aos três poderes.

• O Banco do Brasil tem forte participação em contas correntes de servidores públicos, com mais de 5 milhões de clientes

neste segmento:

• Em relação aos servidores federais, o Banco tem em torno de 70% do total; e

• Nos servidores estaduais e municipais a participação é de aproximadamente 40% do total.

Fonte: Banco do Brasil – Relatório de Desempenho 2o trim. 2008

Descrição Operacional do Banco

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80PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Banco do Brasil: Relacionamento com o Governo (cont.)

• Este segmento atua juntos aos governos e gera negócios para o Banco nas seguintes linhas:

• Captações de recursos para repasses governamentais, como o Fundo Constitucional de Desenvolvimento doCentro-Oeste (FCO) e Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), entre outros

- A Administração acredita que nos próximos anos os recursos do FCO deverão aumentar devido aocrescimento acima da média nos estados do Centro Oeste, enquanto os recursos do FAT deverão ter suaimportância reduzida.

• Captações de recursos para Fundos de Investimento para a BB DTVM, que podem ser divididos basicamente em 2grupos:

- Sobras de caixa dos governos, em torno de R$ 16 bilhões em dezembro de 2007, com alta liquidez e taxas deadministração mais elevadas (entre 4% e 6% a.a.); e

- Fundos exclusivos BB DTVM, em torno de R$ 23 bilhões em dezembro de 2007, para os recursos de repassesdo BNDES, FAT e Fundo garantidor do PPP, com taxas mais reduzidas (entre 0,15% e 0,20% a.a.).

• Serviços de arrecadação e processamento de folhas de pagamento:

- No primeiro semestre de 2008 o Banco manteve-se líder na arrecadação de tributos, com 23% do mercado naesfera federal, 31% na estadual, correspondentes a R$ 71,0 bilhões e R$ 42,6 bilhões, respectivamente. Nomesmo período, foram arrecadados R$ 4,3 bilhões na esfera municipal.

• Depósitos Judiciais:

- A Administração entende que esta seja uma fonte de captação estável, mas que vem se tornando maisonerosa devido ao aumento do interesse dos bancos privados. Para as projeções, acredita-se no crescimentopouco acima da taxa média SELIC projetada.

Descrição Operacional do Banco

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81PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Banco do Brasil: Relacionamento com a Rede Externa

Rede Externa

• O Banco possui uma estrutura presente em 23 países, com 42 pontos de atendimento, sendo:

• 15 agências;

• 10 subagências;

• 12 escritórios de representação; e

• 5 subsidiárias.

Fonte: Banco do Brasil – Relatório de Desempenho 2o trim. 2008

Descrição Operacional do Banco

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82PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Banco do Brasil: Relacionamento com a Rede Externa

• No passado a Rede Externa do Banco esteve mais voltada para o atendimento de empresas brasileiras em transaçõesinternacionais e brasileiros residentes no exterior.

• Atualmente o foco está mudando, para explorar a crescente internacionalização de empresas brasileiras via abertura desubsidiárias ou compra de empresas no exterior.

• A atuação do Banco na Rede Externa ocorre nas seguintes linhas:

• Operações de Crédito;

• Captações à vista, a prazo, poupança e outros; e

• Aplicações no mercado financeiro internacional.

Descrição Operacional do Banco

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83PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Premissas da Administração

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84PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Premissas gerais das projeções

• As projeções financeiras da Administração foram preparadas em Reais correntes para o período de julho de 2008 adezembro de 2011 e estendidas até dezembro de 2017 para estabilização dos fluxos conforme premissas daAdministração.

• As projeções financeiras consolidadas incluem as seguintes entidades controladas:

• Banco do Brasil, BB BI, BB Leasing, BAMB, BB Securities Ltd., Banco Popular do Brasil, BB DTVM, BB Cartões,BB Consórcios, BB Viena, Banco do Brasil Securities LLC, BB Leasing Co. Ltd, Ativos, Cobra e BB Turismo e BBCorretora.

• Não estão contempladas as participações em coligadas que foram avaliadas separadamente, sendo: Aliança doBrasil, Brasilveículos, Brasilsaúde, Brasilprev, Brasilcap e Visanet.

• Para outras participações em empresas não avaliadas, foram considerados os montantes de seus patrimônioslíquidos e/ou valor de mercado (Bolsa), quando aplicável.

• Para a avaliação foram retirados do balanço de partida os valores referentes a itens não operacionais e investimentos emempresas que não estejam refletidos nas projeções financeiras. Os valores relativos a tais itens foram somadosposteriormente ao valor presente das atividades operacionais do Banco, de acordo com os critérios de avaliaçãoaplicáveis.

• Os impostos diretos foram calculados de forma consolidada, considerando as alíquotas vigentes de Imposto de Renda eContribuição Social, considerando-se os efeitos das diferenças temporárias (conforme cálculo detalhado no relatório).

Premissas da Administração

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85PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Balanço Contábil x Gerencial

• No Balanço Gerencial, o Ativo é referente à Média de Saldos Diários de junho de 2008, segregado nos seguintes grupos(em R$ milhões):

• Ativo:

• Aplicações no Mercado Financeiro: compostas por Disponibilidades, TVM e AIL, reclassificando os valores noExterior para a linha gerencial de “Aplicações Mercado Financeiro Rede Externa”;

• Operações de Crédito: compostas pelas operações ativas de crédito e de arrendamento mercantil, adicionandoas operações similares registradas em “Outros Ativos” (e.g. Créditos por Avais e Fianças Honrados,Adiantamento sobre Contrato de Câmbio) e o montante referente a Bens de Arrendamento Mercantil;

• PCLD: composta pelas Provisões para Operação de Crédito, Arrendamento Mercantil e Outros Créditos;

• Demais Ativos: compostos principalmente por Compulsórios em Espécie, Crédito Tributário e CâmbioComprado; e

• Permanente: composto por Investimentos, Imobilizado de Uso e Ativo Diferido.

Premissas da Administração

5.946Permanente78.292Demais Ativos

(10.849)PCLD188.096Operações de Crédito129.302Aplicações Mercado Financeiro390.787Ativo

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86PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Balanço Contábil x Gerencial (cont.)

• No Balanço Gerencial, o Passivo também refere-se à Média de Saldos Diários de junho de 2008, segregado nos seguintesgrupos (em R$ milhões):

• Passivo:

• Captações Mercado Financeiro: compostas por “Captações no Mercado Aberto”, deduzidas das operaçõescompromissadas;

• Captações Comerciais: compostas pelos saldos de Depósitos e Operações Compromissadas, excluídos ossaldos em moeda estrangeira no Exterior; Fundos e Programas (e.g. FAT, Funproger).

• Float: refere-se aos valores que não sofrem atualização (e.g. Pagamentos de Salários e Fornecedores, Ordensde Pagamento e Cobrança; Recebimentos e Pagamentos para Conta de Terceiros);

• Repasses Governamentais: compostos basicamente por “Obrigações por Repasse do País” acrescidas da DívidaSubordinada, Fundos e Programas (FAT, Funproger) e PIS Pasep;

• Captações Rede Externa: registra os valores em moeda estrangeira no Exterior;

• Demais Passivos: compostos principalmente pela Carteira de Câmbio, Obrigações Fiscais e Previdenciárias eDiversos.

Premissas da Administração

27.069Patrimônio Líquido33.677Demais Passivos24.591Captações da Rede Externa48.477Repasses Governamentais

6.795Float183.078Captações Comerciais67.100Captações Mercado Financeiro

390.787Passivo

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87PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Ajustes ao Balanço de Partida das Projeções

• Ativo:

• Bens Não de Uso Próprio: excluídos R$ 101,1 milhões relativos a imóveis, bens em regime especial, máquinas eequipamentos, material em estoque e outros.

• Depósitos em Garantia: excluído o valor de R$ 5.751,5 milhões relativos a depósitos judiciais ativos do Banco.

• Crédito tributário: excluído o valor de R$ 4.895,4 milhões referente a créditos tributários ativados por determinação doBACEN relativos a compensação integral de prejuízos fiscais.

• Ativo Atuarial CVM no 371: excluído o valor de R$ 2.091,6 milhões relativo ao ganho atuarial apurado em 2001,referente à diferença entre as aplicações e o passivo atuarial na data base.

• Investimentos: excluídos o valor de R$ 2.558,0 milhões relativos a participações em empresas que estão sendoavaliadas separadamente.

• IR e CSLL a compensar: foram excluídos R$ 2.649,6 milhões relativos a IR e CSLL antecipados. As obrigaçõesfiscais no passivo (R$ 3.894,8 milhões) também são excluídas.

• Passivo:

• Provisões para pagamentos a efetuar: foram excluídos R$ 4.166,1 milhões relativos a “Passivo Atuarial do PlanoInformal” e “Passivo Atuarial Cassi”, uma vez que este montante já reflete o resultado do déficit dos referidos planos avalor presente.

• Passivos Contingentes: foram excluídos R$ 3.833 milhões relativos a Demandas Judiciais Trabalhistas, Cíveis eFiscais.

Premissas da Administração

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88PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Ajustes ao Balanço de Partida das Projeções (cont.)

• Patrimônio Líquido:

• A diferença entre os ajustes no ativo e no passivo, de R$ 6.153,4 milhões foi reduzida do Patrimônio Líquido dejunho de 2008.

• A tabela abaixo resume os ajustes feitos ao balanço patrimonial de 30 de junho de 2008:

Premissas da Administração

Ajustes ao Patrimônio Líquido - Junho de 2008

Em milhões de ReaisSaldo

anteriorAtivos Passivos

SaldoFinal

Ajuste noPL

Legenda

Bens não de Uso Próprio (Outros Demais Ativos) 101,1 - Veículos, máquinas e bens em regime especial

Depósitos em garantia do BB 5.751,5 Depósitos judiciais efetuados

Créditos tributários 4.895,4 - Crédito tribut. Ativado: compens. integral prej. fiscais

Ativo Atuarial (Outros Demais Ativos) 2.091,6 - Ganhos atuariais já resgistrados CVM número 371

Investimentos (Permanente) 2.558,0 - Investimentos em coligadas e controladas

IR e CSLL a Compensar (Outros Demais Ativos) 2.649,6 - IR e CSLL antecipados

Obrigações Fiscais e Previdenciárias (Outros Demais Passivos) - 3.894,8 IR e CSLL e outros a pagar

Passivo Atuarial (Outros Demais Passivos) - 4.166,1 Passivo Atuarial Plano Informal e CassiProvisão para Contingência (Outros Demais Passivos) - 3.833,0 Provisões trabalhistas, fiscais e cíveis

Patrimônio Líquido 27.069,1 (18.047,3) 11.893,9 20.915,7 (6.153,4)

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89PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Premissas macroeconômicas

• As projeções macroeconômicas da Administração foram elaboradas pela Diretoria de Estratégia e Organização (DIREO)na data-base da avaliação e assumem a continuidade de um cenário econômico estável, considerando essencialmente:

• Ambiente político interno sem rupturas;

• Preservação da disciplina fiscal pelo Governo;

• Manutenção do regime de metas de inflação e câmbio flutuante;

• Aumento gradual da capacidade de crescimento sustentado da economia, e

• Avanço do marco regulatório com estímulos aos investimentos públicos e privados.

• Este cenário traz maior solidez e previsibilidade à economia e permite que:

• A inflação se mantenha dentro das metas estabelecidas pelo Banco Central;

• A taxa que representa o Risco País convirja no longo para o mesmo nível dos países classificados como grau deinvestimento;

• A taxa de juros SELIC se reduza para 7,2% a.a. em 2017, correspondente a uma taxa real de juros de 3,8% a.a.;

• A taxa de câmbio apresente desvalorização gradual, atingindo a relação de R$ 2,39 / US$ 1,00 em 2017; e

• A economia brasileira mantenha sua trajetória de crescimento sustentável pelos próximos anos.

• Vale ressaltar que o cenário macroeconômico não incorpora mudanças em função da crise no mercado financeirointernacional no segundo semestre de 2008. Entre os efeitos imediatos dessa crise, estão o aumento do prêmio de riscoBrasil; a desvalorização do Real; a contração da oferta de crédito; a saída de investimentos em moeda estrangeira domercado de capitais brasileiro e a queda acentuadas nas cotações de ações negociadas em Bolsa, inclusive as deemissão do Banco do Brasil. À época de realização deste trabalho, não havia projeções disponíveis sobre a duração e osefeitos desta crise.

Premissas da Administração

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90PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Premissas macroeconômicas (cont.)

• As principais premissas projetadas pela Área Macroeconômica do Banco e utilizadas pela Administração para asprojeções financeiras estão detalhadas a seguir:

Premissas da Administração

Fonte: Banco do Brasil

Índices Macro 2007Jan-Jun

2008dez/08 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Média2009-2017

Média2009-2011

Média2011-2017

Crescimento real do PIB 5,4% 2,9% 5,3% 4,0% 4,5% 4,5% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 4,8% 4,3% 4,9%

Volume de crédito (% PIB) 35% 37% 40% 44% 49% 53% 60% 64% 67% 69% 70% 71% 60,6% 48,6% 64,7%

Inflaçao (IPCA) 4,46% 3,64% 5,99% 4,56% 4,31% 3,80% 3,60% 3,50% 3,50% 3,40% 3,30% 3,30% 3,7% 4,2% 3,5%

SELIC (TMS) 11,85% 5,43% 12,63% 14,33% 12,13% 10,13% 8,38% 7,66% 7,55% 7,40% 7,25% 7,24% 9,1% 12,2% 7,9%

TJLP (Média período) 6,38% 3,08% 6,25% 6,25% 5,29% 4,80% 4,80% 4,80% 4,80% 4,80% 4,80% 4,80% 5,0% 5,4% 4,8%

TR (Média período) 1,45% 0,45% 1,62% 2,30% 2,03% 1,03% 0,21% 0,04% 0,03% 0,03% 0,03% 0,03% 0,6% 1,8% 0,2%

Poupança (Média período) 7,62% 3,49% 7,79% 8,47% 8,20% 7,20% 6,37% 6,21% 6,20% 6,20% 6,20% 6,20% 6,8% 8,0% 6,4%

Taxa de câmbio 1,77 1,59 1,70 1,75 1,90 2,03 2,11 2,17 2,22 2,28 2,34 2,39 4,4% 7,2% 2,8%

Juros FED (Média período) 4,75% 3,13% 2,75% 2,50% 3,50% 3,92% 3,83% 3,83% 3,83% 3,83% 3,83% 3,83% 3,7% 3,3% 3,8%

Valores na coluna dez/2008 referem-se ao ano completo * Valores da taxa de câmbio na coluna média se referem ao CAGR Jun/08 a Dez/17.

* * *

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91PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Cenário Econômico e implicações na concessão de crédito

• A Administração considera que a carteira de crédito do Banco continuará registrando crescimento expressivo nos próximosanos, baseada em um cenário macroeconômico que considera, entre outros, os seguintes fatores:

• crescimento econômico sustentável;

• melhoria no desempenho operacional e financeiro das empresas;

• aumento no nível de emprego;

• melhora da renda per capita, e

• queda dos juros no longo prazo.

• Este ambiente faz com que as empresas ampliem suas captações de recursos para investimentos produtivos, e assim:

• os bancos concedam maiores prazos nos empréstimos e aumentem os limites;

• as empresas tenham maior segurança para captar recursos para a produção; e

• as pessoas físicas sintam-se encorajadas a financiar o consumo em função da queda das taxas de juros e doalongamento dos prazos.

Premissas da Administração

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92PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Carteira de Crédito do Banco do Brasil

• A Administração projeta evolução nas principais linhas da carteira de crédito do Banco (e.g. Capital de Giro, Consignado,Imobiliário), que combinadas registram CAGR de 16,9% entre junho de 2008 e dezembro de 2017. Este crescimentolevaria o Banco a um ganho de market share entre 2 e 3 pontos percentuais no período das projeções.

• A carteira com maior crescimento percentual é a de Pessoas Físicas, com 23,6% de junho de 2008 a dezembro de 2017,em média, seguida de Pessoas Jurídicas, com 17,7%. A Administração entende que as carteiras Agrícola e da RedeExterna deverão apresentar crescimentos médios de 10,5% e 10,6% respectivamente.

• Neste cenário, a carteira de Pessoas Físicas aumenta sua participação no total do crédito do Banco, com estabilidade naparticipação do crédito para Pessoas Jurídicas e redução no percentual do crédito Agrícola e Rede Externa.

Premissas da Administração

Dados referem-se a médias de saldos diários nos respectivos períodos

Carteira de Crédito 2007 jun/08 dez/08 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGRJun08-Dez17

CAGRJun08-Dez11

CAGRDez11-Dez17

Total (R$ milhões) 158.807 188.096 216.751 266.649 327.086 397.538 477.424 560.210 633.438 701.165 765.429 831.095 16,9% 23,8% 13,1%

Pessoa Jurídica 63.394 77.226 91.323 115.844 144.298 176.604 212.501 248.794 280.229 308.762 335.380 362.094 17,7% 26,7% 12,7%

Pessoa Física 30.022 37.820 47.528 62.565 81.411 104.948 133.829 166.038 196.182 225.290 253.893 284.075 23,6% 33,9% 18,1%

Agronegócios 51.338 60.724 64.544 73.749 84.920 97.498 110.516 122.831 132.881 141.587 149.393 156.967 10,5% 14,5% 8,3%

Rede Externa 11.419 9.689 10.715 11.827 13.769 15.775 17.843 19.792 21.378 22.748 23.974 25.161 10,6% 14,9% 8,1%

Demais Operações Crédito 2.634 2.637 2.640 2.664 2.688 2.713 2.735 2.754 2.768 2.779 2.789 2.798 0,6% 0,8% 0,5%

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93PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Carteira de Crédito do Banco do Brasil

• O gráfico abaixo mostra o mix da carteira de crédito do Banco nos principais produtos.

• As projeções da Administração são de que a carteira de Crédito Imobiliário e CDC Veículos observarão os maioresganhos relativos, tendo como contrapartida a redução da participação principalmente no Agronegócio.

Premissas da Administração

Agro; 20%Agro; 32%

Capital de Giro; 30%

Capital de Giro; 24%

CDC; 14%

CDC; 13%CDC Veículos; 8%

CDC Veículos; 2%Investimento; 10%Investimento; 9%

Cartão/Cheq.Espec./Outros; 6%Cartão/Cheq.Espec./Outros; 7%Rede Externa; 3%Rede Externa; 7% Com. Internac.; 2%

Com. Internac.; 6% Imobiliário; 7%

2007 Jun-08 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Page 94: Conglomerado Banco do Brasil Sumário do Relatório de ......econômico do Conglomerado do Banco do Brasil, na data-base de 30 de junho de 2008, em Reais correntes, situa-se entre

94PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Carteira de Crédito do Banco do Brasil (cont.)

• A projeção dos spreads* incorpora redução gradual ao longo do período, em decorrência da redução das taxas de juros. Aredução do spread bruto** médio de 2007 a 2017 é de 220 bps, parcialmente compensada pela redução das perdaslíquidas*** em 60 bps.

• A Administração acredita que a relação Despesa de PCLD sobre a Carteira de Crédito média deverá ser reduzida em 0,9ponto percentual no período, em decorrência da estabilidade econômica e aumento da renda per capita, recuperação doagronegócio e melhora nos resultados das empresas.

• Segundo perspectivas da Administração, as tarifas sobre operações de crédito não deverão crescer na mesma proporçãoda carteira de crédito. Entre 2007 e 2017, a relação receitas de tarifas de operações de crédito sobre a carteira médiadeverá ser reduzida em 0,5 ponto percentual, com maior impacto já em 2008 em decorrência das novas regulações doBanco Central. A tabela abaixo mostra as projeções para o crescimento da carteira média, despesas de captação,despesas de PCLD, spreads e tarifas de operações de crédito.

Premissas da Administração

* Cálculo do spread realizado por produto, utilizando o indicador de custo de captação (TMS, TR, TJLP ou Juros Externos) referente a cada produto.** Receita - Despesa*** PCLD líquida de Recuperação de Prejuízos

Total Carteira de Crédito 2007 jun/08 dez/08 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGR2008-2017

CAGR2008-2011

CAGR2011-2017

Carteira (R$ milhões) 158.807 188.096 216.751 266.649 327.086 397.538 477.424 560.210 633.438 701.165 765.429 831.095 16,1% 22,4% 13,1%

Carteira Média (R$ milhões) 138.723 173.451 202.424 241.700 296.868 362.312 437.481 518.817 596.824 667.302 733.297 798.262 16,5% 21,4% 14,1%

Receita 24.862 13.861 17.753 43.976 50.736 56.678 63.035 71.850 81.719 90.142 97.700 105.527 14,3% 21,5% 10,9%

Despesa (12.125) (6.715) (9.959) (24.466) (26.920) (28.393) (29.525) (32.916) (37.626) (41.613) (45.204) (49.275) 12,8% 19,4% 9,6%

PCLD (5.677) (3.347) (3.514) (9.060) (11.121) (13.254) (15.620) (18.098) (20.372) (22.320) (24.052) (25.668) 15,8% 24,5% 11,6%

Recuperação de Prejuízos 1.395 809 928 1.622 2.173 2.824 3.183 3.775 4.342 4.855 5.335 5.808 14,4% 17,6% 12,8%

Spread (R$ milhões) 8.455 4.608 5.208 12.073 14.867 17.856 21.073 24.611 28.063 31.065 33.780 36.392 15,7% 22,1% 12,6%

Receita 17,9% 16,0% 17,5% 18,2% 17,1% 15,6% 14,4% 13,8% 13,7% 13,5% 13,3% 13,2%

Despesa -8,7% -7,7% -9,8% -10,1% -9,1% -7,8% -6,7% -6,3% -6,3% -6,2% -6,2% -6,2%

PCLD -4,1% -3,9% -3,5% -3,7% -3,7% -3,7% -3,6% -3,5% -3,4% -3,3% -3,3% -3,2%

Recuperação de Prejuízos 1,0% 0,9% 0,9% 0,7% 0,7% 0,8% 0,7% 0,7% 0,7% 0,7% 0,7% 0,7%

Spread (% carteira Média) 6,1% 5,3% 5,1% 5,0% 5,0% 4,9% 4,8% 4,7% 4,7% 4,7% 4,6% 4,6%

Tarifas (R$ milhões) 1.079 501 425 943 1.096 1.284 1.501 1.739 1.964 2.157 2.329 2.492 11,6% 11,5% 11,7%

Tarifas (% carteira Média) 0,8% 0,6% 0,4% 0,4% 0,4% 0,4% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3%

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95PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Carteira de Crédito do Banco do Brasil (cont.)

• O gráfico abaixo demonstra a projeção de crescimento da carteira de crédito, da receita com estas operações e ocomportamento dos spreads no período (em R$ milhões):

Premissas da Administração

159 188 217267

327398

477

560633

701765

106

831

25 28 32 44 51 57 63 72 82 90 98

4,6%4,6%4,7%4,7%4,7%

4,8%4,9%

6,1%

5,3% 5,2%5,0% 5,0%

2007 Jun-08(anualiz.)

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Carteira de Crédito Bruta Receita de Operações de Credito Spread Líquido

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96PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Indicadores de crédito

• A Administração projeta que a relação Crédito / PIB atinja 60% em 2012 e 71% em 2017. Dadas as projeções decrescimento do PIB e inflação, a carteira de crédito do SFN seria de aproximadamente R$ 4,5 trilhões em 2017.

• O crescimento da carteira de crédito do Banco do Brasil implica em ganho de market share entre 2 e 3 pontospercentuais entre 2008 e 2017.

• A Administração acredita que este ganho virá principalmente da carteira de CDC Consignação e dos novos negóciosdo Banco em Crédito Imobiliário e Veículos.

Premissas da Administração

147178

206255

313

382

460

542

616

686827755

16%17% 17% 18% 18% 19% 18% 19% 19% 18% 18% 18%

2007 jun/08 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

R$

bilh

ões

Volume crédito BB (sem Rede Externa) Market Share BB (%)

936 1.0441.197

1.4291.721

2.055

2.499

2.898

3.298

3.688

4.058

4.465

35% 37%40%

44%49%

53%

60%64%

67% 69% 70% 71%

2007 jun/08 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

R$

bilh

ões

Volume crédito SFN Relação Crédito / PIB

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97PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Jurídicas

• O Banco acredita que as operações de crédito para a Pessoa Jurídica têm forte potencial de incremento nos próximos anosdevido à expansão econômica, aumento da capacidade de endividamento das MPEs, necessidade de investimentos emcapacidade produtiva e introdução da carteira de crédito imobiliário do Banco do Brasil.

• A Administração entende que a carteira de Capital de Giro (incluindo Recebíveis) apresentará crescimento expressivo, frutodos esforços na expansão da base de clientes, especialmente no segmento de micro e pequenas empresas, que espera-seter participação relevante para o aumento do crédito no País nos próximos anos. Além do aumento orgânico de clientesdevido à formalização de empresas, o Banco irá realizar alianças e parcerias, manter a competitividade em tarifas econtinuar a oferecer produtos financeiros atraentes.

• O crescimento econômico sustentado tem levado determinados setores da economia a atingir elevada utilização de suascapacidades instaladas. A Administração acredita na continuidade deste cenário, o que levará as empresas a investirem noaumento de suas capacidades produtivas nos próximos anos, implicando no aumento da carteira de Investimento do Bancoem 18,2% a.a nos próximos 10 anos.

• Na carteira de Comércio Internacional, a Administração projeta evolução moderada. Devido à atual paridade cambial, oBanco projeta maior participação da carteira de importação em relação à de exportação.

Premissas da Administração

Crédito Pessoas Jurídicas 2007 jun/08 dez/08 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGRJun08-Dez17

CAGRJun08-Dez11

CAGRDez11-Dez17

Total (R$ milhões) 63.394 77.226 91.323 115.844 144.298 176.604 212.501 248.794 280.229 308.762 335.380 362.094 17,7% 26,7% 12,7%

Capital de Giro 37.827 51.065 58.875 75.737 95.353 117.676 142.590 167.856 189.744 209.589 228.061 246.563 18,0% 26,9% 13,1%

Investimento 14.886 16.849 20.785 26.044 32.397 39.925 48.274 56.687 63.932 70.468 76.526 82.572 18,2% 28,0% 12,9%

Comércio Internacional 9.221 7.794 9.282 10.275 11.516 12.904 14.345 15.717 16.847 17.835 18.728 19.603 10,2% 15,5% 7,2%

Imobiliário PJ - - 70 906 1.286 1.522 1.802 2.132 2.523 2.986 3.534 4.182 N/A N/A 18,3%

Demais PJ 1.460 1.519 2.311 2.882 3.746 4.577 5.490 6.403 7.183 7.884 8.531 9.174 20,8% 37,1% 12,3%

Page 98: Conglomerado Banco do Brasil Sumário do Relatório de ......econômico do Conglomerado do Banco do Brasil, na data-base de 30 de junho de 2008, em Reais correntes, situa-se entre

98PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Jurídicas (cont.)

• O mercado imobiliário e seu crédito vêm apresentando crescimento expressivo no Brasil. A Administração entende que hápotencial para a manutenção deste crescimento nos próximos anos, dado o déficit habitacional e a reduzida participação docrédito imobiliário no PIB. Neste contexto, o Banco está introduzindo sua carteira de crédito imobiliário em 2008. Nosegmento Pessoa Jurídica, a Administração estima que a carteira atinja R$ 4,2 bilhões em 2017. A Administração acreditaque somadas, as carteiras imobiliárias do BB para Pessoas Jurídicas e Pessoas Físicas poderiam superar 6% da carteirade mercado projetada em 2013. Este crescimento está baseado no foco do Banco para este mercado, incentivando suarede de agências para a comercialização deste produto.

• A linha de Demais Operações de Crédito PJ inclui Leasing, que deverá apresentar crescimento acima da média emdecorrência de benefícios tributários vantajosos em relação às operações de empréstimo tradicionais.

• A tabela abaixo mostra as projeções para o crescimento da carteira média, despesas de captação, despesas de PCLD,spreads* e tarifas geradas por operações de crédito.

Premissas da Administração

* Cálculo do spread realizado por produto, utilizando o indicador de custo de captação (TMS, TR, TJLP ou Juros Externos) referente a cada produto.

Total Pessoa Jurídica 2007 jun/08 dez/08 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGR2008-2017

CAGR2008-2011

CAGR2011-2017

Carteira (R$ milhões) 63.394 77.226 91.323 115.844 144.298 176.604 212.501 248.794 280.229 308.762 335.380 362.094 16,5% 24,6% 12,7%

Carteira Média 56.191 70.310 84.275 103.584 130.071 160.451 194.552 230.648 264.512 294.495 322.071 348.737 17,1% 23,9% 13,8%

Receita 8.494 5.018 6.979 17.610 20.222 22.579 24.849 28.035 31.720 34.718 37.307 40.042 14,3% 23,5% 10,0%

Despesa (5.323) (3.105) (4.596) (11.775) (12.804) (13.539) (14.090) (15.566) (17.688) (19.400) (20.890) (22.629) 12,7% 20,7% 8,9%

PCLD (1.163) (685) (768) (1.929) (2.413) (2.978) (3.588) (4.221) (4.793) (5.277) (5.701) (6.094) 17,3% 27,0% 12,7%

Spread (R$ milhões) 2.009 1.227 1.616 3.906 5.005 6.063 7.171 8.248 9.239 10.041 10.716 11.318 16,6% 28,7% 11,0%

Receita 15,1% 14,3% 16,6% 17,0% 15,5% 14,1% 12,8% 12,2% 12,0% 11,8% 11,6% 11,5%

Despesa -9,5% -8,8% -10,9% -11,4% -9,8% -8,4% -7,2% -6,7% -6,7% -6,6% -6,5% -6,5%

PCLD -2,1% -1,9% -1,8% -1,9% -1,9% -1,9% -1,8% -1,8% -1,8% -1,8% -1,8% -1,7%

Spread (% carteira Média) 3,6% 3,5% 3,8% 3,8% 3,8% 3,8% 3,7% 3,6% 3,5% 3,4% 3,3% 3,2%

Tarifas (R$ milhões) 205 132 147 366 448 525 587 644 688 717 738 753 11,7% 23,5% 6,2%

Tarifas (% carteira Média) 0,4% 0,4% 0,3% 0,4% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,2% 0,2% 0,2%

Page 99: Conglomerado Banco do Brasil Sumário do Relatório de ......econômico do Conglomerado do Banco do Brasil, na data-base de 30 de junho de 2008, em Reais correntes, situa-se entre

99PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Jurídicas (cont.)

Capital de Giro

• Em junho estas operações representavam 27% do total da carteira do Banco e incluem os produtos BB Giro Rápido,Recebíveis, BB Giro e Outros Capital de Giro. Tratam-se de operações com recursos livres, fundeados basicamente pordepósitos de clientes.

• O BB Giro é o produto mais expressivo desta linha, apresentando taxas mais baixas que os demais. A Administraçãoentende que este produto será o de maior crescimento ao longo das projeções em função de sua maior utilização porpequenas e médias empresas.

• A tabela abaixo mostra as projeções para o crescimento da carteira média, despesas de captação, despesas de PCLD,spreads* e tarifas geradas por operações de crédito.

Premissas da Administração

* Spread calculado utilizando a TMS como custo de oportunidade.

Total Capital de Giro 2007 jun/08 dez/08 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGR2008-2017

CAGR2008-2011

CAGR2011-2017

Carteira (R$ milhões) 37.827 51.065 58.875 75.737 95.353 117.676 142.590 167.856 189.744 209.589 228.061 246.563 17,2% 26,0% 13,1%

Carteira Média 33.371 44.446 54.970 67.306 85.545 106.514 130.133 155.223 178.800 199.666 218.825 237.312 17,6% 24,7% 14,3%

Receita 6.648 4.026 5.622 14.091 16.184 18.059 19.556 21.888 24.738 27.006 28.924 30.999 13,8% 23,2% 9,4%

Despesa (TMS) (3.954) (2.413) (3.695) (9.648) (10.375) (10.785) (10.910) (11.884) (13.503) (14.774) (15.856) (17.187) 12,2% 20,9% 8,1%

PCLD (850) (514) (556) (1.455) (1.892) (2.388) (2.891) (3.413) (3.887) (4.287) (4.638) (4.964) 18,6% 30,7% 13,0%

Spread (R$ milhões) 1.844 1.099 1.371 2.988 3.917 4.886 5.755 6.591 7.349 7.945 8.430 8.848 15,2% 25,5% 10,4%

Receita 19,9% 18,1% 20,5% 20,9% 18,9% 17,0% 15,0% 14,1% 13,8% 13,5% 13,2% 13,1%

Despesa (TMS) -11,9% -10,9% -13,4% -14,3% -12,1% -10,1% -8,4% -7,7% -7,6% -7,4% -7,2% -7,2%

PCLD -2,5% -2,3% -2,0% -2,2% -2,2% -2,2% -2,2% -2,2% -2,2% -2,1% -2,1% -2,1%

Spread (% carteira Média) 5,5% 4,9% 5,0% 4,4% 4,6% 4,6% 4,4% 4,2% 4,1% 4,0% 3,9% 3,7%

Tarifas (R$ milhões) 171 110 118 293 350 411 455 494 522 539 549 555 10,3% 21,6% 5,1%

Tarifas (% carteira Média) 0,5% 0,5% 0,4% 0,4% 0,4% 0,4% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,2%

Page 100: Conglomerado Banco do Brasil Sumário do Relatório de ......econômico do Conglomerado do Banco do Brasil, na data-base de 30 de junho de 2008, em Reais correntes, situa-se entre

100PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Jurídicas (cont.)

Investimento / BNDES EXIM

• Em junho de 2008, estas operações representavam 9% do total da carteira de crédito do Banco e incluem transações comrecursos de fundos governamentais e do BNDES. O principal produto desta linha é o Proger Urbano Empresarial, com foconas MPEs e saldo de R$ 4,6 bilhões em junho de 2008, seguido pelo BNDES Exim com R$ 3,3 bilhões. Tratam-se deoperações de repasse com prazos mais longos e taxas mais baixas que os demais produtos para Pessoas Jurídicas.

• A perspectiva de continuidade do crescimento econômico tem levado as empresas a investir no aumento de suascapacidades produtivas e a Administração acredita que tal tendência continuará nos próximos anos, o que resultará noaumento da carteira de Investimento em 16,6% a.a. entre 2008 e 2017. Os custos menores destes empréstimos emrelação a outras fontes de financiamento também estimulam o aumento da carteira de Investimentos.

Premissas da Administração

* Spread calculado utilizando a TJLP média como custo de oportunidade.

Investimento 2007 jun/08 dez/08 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGR2008-2017

CAGR2008-2011

CAGR2011-2017

Carteira (R$ milhões) 14.886 16.849 20.785 26.044 32.397 39.925 48.274 56.687 63.932 70.468 76.526 82.572 16,6% 24,3% 12,9%

Carteira Média 12.626 15.867 18.817 23.415 29.221 36.161 44.100 52.481 60.309 67.200 73.497 79.549 17,4% 24,3% 14,0%

Receita 1.249 772 979 2.422 2.764 3.049 3.707 4.392 5.037 5.600 6.112 6.602 15,9% 20,3% 13,7%

Despesa (TJLP) (805) (488) (626) (1.463) (1.545) (1.736) (2.117) (2.519) (2.895) (3.226) (3.528) (3.818) 14,7% 15,9% 14,0%

PCLD (129) (101) (70) (177) (222) (274) (329) (386) (437) (480) (517) (551) 13,8% 16,9% 12,3%

Spread (R$ milhões) 315 182 282 782 996 1.039 1.261 1.487 1.705 1.895 2.068 2.232 19,1% 30,8% 13,6%

Receita 9,9% 9,7% 10,4% 10,3% 9,5% 8,4% 8,4% 8,4% 8,4% 8,3% 8,3% 8,3%

Despesa (TJLP) -6,4% -6,2% -6,7% -6,3% -5,3% -4,8% -4,8% -4,8% -4,8% -4,8% -4,8% -4,8%

PCLD -1,0% -1,3% -0,7% -0,8% -0,8% -0,8% -0,7% -0,7% -0,7% -0,7% -0,7% -0,7%

Spread (% carteira Média) 2,5% 2,3% 3,0% 3,3% 3,4% 2,9% 2,9% 2,8% 2,8% 2,8% 2,8% 2,8%

Tarifas (R$ milhões) 20 13 18 43 52 61 70 79 87 92 95 98 13,7% 25,1% 8,3%

Tarifas (% carteira Média) 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1%

Page 101: Conglomerado Banco do Brasil Sumário do Relatório de ......econômico do Conglomerado do Banco do Brasil, na data-base de 30 de junho de 2008, em Reais correntes, situa-se entre

101PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Jurídicas (cont.)

Comércio Internacional

• As operações de Comércio Internacional representam 4% do total da carteira do Banco e incluem as linhas definanciamento à exportação* e importação registradas no Brasil. A Administração acredita que a carteira de ComércioInternacional deverá apresentar crescimento moderado no período, com aumento da participação da carteira de importaçãoem relação à de exportação.

• Houve ligeira queda no volume de operações de ACC/ACE em junho de 2008, decorrente da crise no sistema financeirointernacional, que tornou as linhas de crédito externo mais escassas e portanto com taxas maiores e prazos menores.

• A carteira de importação apresenta entre 2008 e 2017 um CAGR de 14% em Dólares Norte Americanos, enquanto acarteira de exportação tem CAGR de 2,4% no mesmo período. O menor crescimento das exportações (quase 90% dacarteira) fará com que o crescimento consolidado seja de 4,4% a.a. em Dólares Norte Americanos.

Premissas da Administração

* Não inclui as operações de BNDES/EXIM, que estão na linha de Investimento.

** Spread calculado utilizando a projeção de juros internacionais como custo de oportunidade.

Total Comércio Internacional 2007 jun/08 dez/08 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGR2008-2017

CAGR2008-2011

CAGR2011-2017

Carteira (US$ milhões) 4.717 4.635 5.639 5.957 6.310 6.567 6.930 7.351 7.676 7.920 8.114 8.291 4,4% 5,2% 4,0%

Carteira Média 4.335 4.676 5.137 5.798 6.133 6.438 6.749 7.141 7.514 7.798 8.017 8.203 5,3% 7,8% 4,1%

Receita 158 48 134 324 297 329 337 353 366 375 381 386 8,7% 21,8% 2,7%

Despesa (Juros Externos) (206) (73) (69) (145) (215) (252) (259) (274) (288) (299) (307) (314) 9,2% 21,0% 3,7%

PCLD (58) (17) (16) (36) (38) (41) (42) (45) (46) (47) (48) (48) 4,1% 6,5% 3,0%

Spread (US$ milhões) (106) (42) 48 143 43 36 36 34 32 29 26 23 16,2% 82,5% -7,3%

Receita 3,6% 2,1% 5,2% 5,6% 4,8% 5,1% 5,0% 4,9% 4,9% 4,8% 4,8% 4,7%

Despesa (Juros Externos) -4,8% -3,1% -2,7% -2,5% -3,5% -3,9% -3,8% -3,8% -3,8% -3,8% -3,8% -3,8%

PCLD -1,3% -0,7% -0,6% -0,6% -0,6% -0,6% -0,6% -0,6% -0,6% -0,6% -0,6% -0,6%

Spread (% carteira Média) -2,4% -1,8% 1,9% 2,5% 0,7% 0,6% 0,5% 0,5% 0,4% 0,4% 0,3% 0,3%

Tarifas (US$ milhões) 6 5 5 10 12 14 15 17 19 20 20 21 9,3% 14,0% 7,0%

Tarifas (% carteira Média) 0,1% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3%

Page 102: Conglomerado Banco do Brasil Sumário do Relatório de ......econômico do Conglomerado do Banco do Brasil, na data-base de 30 de junho de 2008, em Reais correntes, situa-se entre

102PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Jurídicas (cont.)

Comércio Internacional

• A tabela abaixo apresenta as informações convertidas para Reais, aplicando as taxas de câmbio médias projetadas pelaAdministração do Banco.

Premissas da Administração

* Não inclui as operações de BNDES/EXIM, que estão na linha de Investimento.

** Spread calculado utilizando a projeção de juros internacionais como custo de oportunidade.

2007 jun/08 dez/08 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

R$ /US$ Câmbio (média ano) 1,95 1,68 1,65 1,73 1,83 1,97 2,07 2,14 2,19 2,25 2,31 2,36

Total Comércio Internacional 2007 jun/08 dez/08 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGR2008-2017

CAGR2008-2011

CAGR2011-2017

Carteira (R$ milhões) 9.221 7.794 9.282 10.275 11.516 12.904 14.345 15.717 16.847 17.835 18.728 19.603 8,7% 11,6% 7,2%

Carteira Média 8.836 8.488 8.765 9.779 10.895 12.210 13.625 15.031 16.282 17.341 18.282 19.166 9,1% 11,7% 7,8%

Receita 308 81 220 559 541 647 697 754 804 844 880 912 13,1% 29,0% 5,9%

Despesa (Juros Externos) (402) (123) (114) (250) (392) (496) (535) (585) (632) (673) (709) (743) 13,5% 27,9% 7,0%

PCLD (112) (29) (27) (63) (70) (80) (88) (95) (102) (107) (111) (114) 8,3% 12,5% 6,2%

Spread (R$ milhões) (207) (71) 79 246 79 71 74 73 70 65 60 54 23,2% 104,6% -4,4%

Receita 3,5% 1,9% 5,0% 5,7% 5,0% 5,3% 5,1% 5,0% 4,9% 4,9% 4,8% 4,8%

Despesa (Juros Externos) -4,6% -2,9% -2,6% -2,6% -3,6% -4,1% -3,9% -3,9% -3,9% -3,9% -3,9% -3,9%

PCLD -1,3% -0,7% -0,6% -0,6% -0,6% -0,7% -0,6% -0,6% -0,6% -0,6% -0,6% -0,6%

Spread (% carteira Média) -2,3% -1,7% 1,8% 2,5% 0,7% 0,6% 0,5% 0,5% 0,4% 0,4% 0,3% 0,3%

Tarifas (R$ milhões) 12 8 7 17 22 27 32 37 41 44 47 49 13,6% 20,5% 10,3%

Tarifas (% carteira Média) 0,1% 0,1% 0,1% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3%

Page 103: Conglomerado Banco do Brasil Sumário do Relatório de ......econômico do Conglomerado do Banco do Brasil, na data-base de 30 de junho de 2008, em Reais correntes, situa-se entre

103PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Jurídicas (cont.)

Imobiliário

• A carteira de crédito imobiliário para Pessoas Jurídicas será focada na modalidade Construção, que são operações deticket médio alto, para financiamento às construtoras. Na venda dos imóveis aos usuários finais, o Banco tem maiorinteresse no financiamento às Pessoas Físicas adquirentes.

• Tratam-se de operações com recursos oriundos das exigibilidades sobre Depósitos de Poupança.

• A partir de 2010, os spreads líquidos* calculados a partir das projeções não apresentam alterações quando comprados a2017. Ressalta-se a relevância das tarifas sobre estas operações, que se reduzem de 2,3% até 1,2 % da carteira de créditoprojetada em média.

• A Administração estima que esta carteira atinja R$ 4,2 bilhões em 2017, e que a carteira Imobiliária consolidada (PJ e PF)detenha aproximadamente 6% de market share deste produto em 2013.

Premissas da Administração

* Spread calculado utilizando a remuneração da Poupança como custo de oportunidade.

Imobiliário Pessoas Jurídicas 2007 jun/08 dez/08 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGR2008-2017

CAGR2008-2011

CAGR2011-2017

Carteira (R$ milhões) - - 70 906 1.286 1.522 1.802 2.132 2.523 2.986 3.534 4.182 57,5% 179,1% 18,3%

Carteira Média - - 35 488 1.096 1.404 1.662 1.967 2.328 2.755 3.260 3.858 68,6% 242,3% 18,3%

Receita - - 1 58 130 151 164 190 225 265 313 370 87,6% 388,9% 16,2%

Despesa (Poupança) - - (3) (41) (90) (101) (106) (122) (144) (171) (202) (239) 64,4% 233,4% 15,4%

PCLD - - (1) (12) (12) (12) (14) (17) (19) (23) (26) (31)

Spread (R$ milhões) - - (2) 5 28 37 44 51 61 72 85 100 -252,7% -356,2% 18,0%

Receita 7,4% 11,9% 11,9% 10,7% 9,9% 9,7% 9,6% 9,6% 9,6% 9,6%

Despesa (Poupança) -15,6% -8,5% -8,2% -7,2% -6,4% -6,2% -6,2% -6,2% -6,2% -6,2%

PCLD -4,4% -2,4% -1,1% -0,9% -0,9% -0,9% -0,8% -0,8% -0,8% -0,8%

Spread (% carteira Média) -12,7% 1,0% 2,6% 2,7% 2,6% 2,6% 2,6% 2,6% 2,6% 2,6%

Tarifas (R$ milhões) - 2 11 22 23 26 29 33 37 42 47 39,1% 113,0% 12,4%

Tarifas (% carteira Média) 6,9% 2,3% 2,0% 1,7% 1,6% 1,5% 1,4% 1,3% 1,3% 1,2%

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104PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Físicas

• A expectativa de estabilidade econômica e aumento da renda per capita levam o Banco a projetar crescimento expressivo(23,6% a.a.) nas operações de crédito para Pessoas Físicas de junho de 2008 a 2017.

• O maior aumento na carteira virá do CDC, para o qual a Administração projeta crescimento de quase R$ 220 bilhões, ou25,6% a.a. de junho de 2008 a 2017, advindo de operações de CDC Consignação, da introdução da carteira de créditoimobiliário e da maior participação de financiamento de veículos.

• Segundo a Administração, o aumento da utilização do cartão de crédito levará ao incremento no financiamento destasoperações no montante de R$ 25 bilhões (18,6% a.a.) de junho de 2008 a 2017. Os aumentos no CDC e Cartão de Créditotendem a reduzir a utilização do Cheque Especial, que deverá crescer apenas 5,4% a.a. projetado.

• A diminuição do spread está ligada à maior participação de produtos com menor margem, como Crédito Imobiliário eVeículos, além da redução da participação do Cheque Especial.

• A tabela abaixo mostra a evolução projetada da carteira de Pessoas Físicas ao final de cada ano:

Premissas da Administração

Crédito Pessoas Físicas 2007 jun/08 dez/08 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGRJun08-Dez17

CAGRJun08-Dez11

CAGRDez11-Dez17

Total (R$ milhões) 30.022 37.820 47.528 62.565 81.411 104.948 133.829 166.038 196.182 225.290 253.893 284.075 23,6% 33,9% 18,1%

CDC 23.565 28.318 36.924 49.657 65.803 85.996 111.159 139.609 166.503 192.666 218.529 245.968 25,6% 37,4% 19,1%

Consignação 11.367 13.331 16.964 21.206 26.508 32.819 39.850 46.965 53.113 58.677 63.845 69.012 18,9% 29,4% 13,2%

Imobiliário - 5 700 2.151 4.544 8.476 14.813 23.464 32.621 42.259 52.379 63.721 172,3% 752,2% 40,0%

Veículos 2.756 4.016 6.117 10.226 15.191 20.937 28.063 36.024 43.517 50.759 57.862 65.303 34,1% 60,3% 20,9%

Empréstimo 7.996 9.451 11.146 13.446 16.161 19.334 22.751 26.101 28.919 31.418 33.700 35.950 15,1% 22,7% 10,9%

Financiamento ao Consumo 897 974 1.298 1.794 2.465 3.388 4.530 5.802 6.996 8.149 9.278 10.458 28,4% 42,8% 20,7%

Microcrédito 548 541 700 833 933 1.043 1.153 1.254 1.335 1.404 1.465 1.524 11,5% 20,6% 6,5%

Cheque Especial 2.149 2.447 2.308 2.523 2.758 3.008 3.253 3.474 3.647 3.792 3.919 4.040 5,4% 6,1% 5,0%

Cartão de Crédito 3.729 6.075 7.062 8.945 11.173 13.997 17.187 20.454 23.310 25.916 28.354 30.807 18,6% 26,9% 14,1%

Demais PF 579 980 1.234 1.439 1.676 1.947 2.230 2.501 2.723 2.916 3.091 3.261 13,5% 21,7% 9,0%

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105PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Físicas (cont.)

• A tabela abaixo indica a expectativa de crescimento da carteira média, receitas, despesas de captação, despesas dePCLD, spreads* e tarifas.

• Os cálculos de spreads estimados indicam que haverá expressiva redução das margens nesta modalidade, principalmenteno período entre 2007 e 2012, no qual a redução esperada é de 930 bps. No período de 2012 a 2017 a redução projetada éde 200 bps.

• Tal compressão é atribuída à maior participação de produtos com spreads menores, como crédito imobiliário e veículos, eredução da participação do cheque especial, que tem spreads elevados.

• Na seqüência estão detalhadas as principais linhas de crédito às Pessoas Físicas.

Premissas da Administração

* Cálculo do spread realizado por produto, utilizando o indicador de custo de captação referente a cada produto.

Total Pessoa Física 2007 jun/08 dez/08 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGR2008-2017

CAGR2008-2011

CAGR2011-2017

Carteira (R$ milhões) 30.022 37.820 47.528 62.565 81.411 104.948 133.829 166.038 196.182 225.290 253.893 284.075 22,0% 30,2% 18,1%

Carteira Média 26.233 33.921 42.674 55.047 71.988 93.180 119.388 149.933 181.110 210.736 239.591 268.984 22,7% 29,7% 19,3%

Receita 9.680 5.539 6.973 17.901 20.849 23.824 27.451 32.053 37.170 41.697 45.882 50.243 16,7% 23,9% 13,2%

Despesa (TMS) (2.815) (1.629) (2.708) (6.875) (7.606) (8.205) (8.710) (10.028) (11.951) (13.657) (15.260) (17.124) 16,5% 23,7% 13,0%

PCLD (2.126) (1.547) (1.758) (4.400) (5.480) (6.768) (8.233) (9.805) (11.280) (12.571) (13.739) (14.841)

Spread (R$ milhões) 4.739 2.362 2.506 6.626 7.762 8.851 10.507 12.220 13.939 15.469 16.883 18.279 15,8% 22,0% 12,8%

Receita 36,9% 32,7% 32,7% 32,5% 29,0% 25,6% 23,0% 21,4% 20,5% 19,8% 19,2% 18,7%

Despesa (TMS) -10,7% -9,6% -12,7% -12,5% -10,6% -8,8% -7,3% -6,7% -6,6% -6,5% -6,4% -6,4%

PCLD -8,1% -9,1% -8,2% -8,0% -7,6% -7,3% -6,9% -6,5% -6,2% -6,0% -5,7% -5,5%

Spread (% carteira Média) 18,1% 13,9% 11,7% 12,0% 10,8% 9,5% 8,8% 8,1% 7,7% 7,3% 7,0% 6,8%

Tarifas (R$ milhões) 740 285 195 404 454 538 666 817 967 1.099 1.217 1.330 12,0% 3,9% 16,3%

Tarifas (% carteira Média) 2,8% 1,7% 0,9% 0,7% 0,6% 0,6% 0,6% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5%

Page 106: Conglomerado Banco do Brasil Sumário do Relatório de ......econômico do Conglomerado do Banco do Brasil, na data-base de 30 de junho de 2008, em Reais correntes, situa-se entre

106PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Físicas (cont.)

CDC Consignação

• O CDC Consignação é atualmente o produto de maior relevância no segmento de Pessoas Físicas, representando 7,1%do total da carteira de crédito. Tratam-se de operações com recursos livres.

• A Administração acredita que este produto continuará tendo importância expressiva na carteira de crédito do Banco eprojeta aumento de aproximadamente R$ 56 bilhões entre junho de 2008 e dezembro de 2017, equivalente a um CAGRde 16,9%.

• Nas projeções da Administração, a receita sobre a carteira média se eleva no 2o semestre de 2008 e em 2009. Noentanto, esta elevação é inferior à alta da SELIC projetada para o período. Neste cenário o spread líquido para esteproduto se reduz nestes dois períodos, recuperando-se a partir de 2010, quando projeta-se queda na taxa SELIC.

• As projeções indicam queda de 230 bps no spread deste produto entre 2007 e 2017.

Premissas da Administração

* Spread calculado utilizando a TMS como custo de oportunidade.

Consignação 2007 jun/08 dez/08 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGR2008-2017

CAGR2008-2011

CAGR2011-2017

Carteira (R$ milhões) 11.367 13.331 16.964 21.206 26.508 32.819 39.850 46.965 53.113 58.677 63.845 69.012 16,9% 24,6% 13,2%

Carteira Média 9.465 12.349 15.148 19.085 23.857 29.664 36.334 43.407 50.039 55.895 61.261 66.428 17,9% 25,1% 14,4%

Receita 2.811 1.685 2.132 5.681 6.858 7.961 9.040 10.369 11.810 13.007 14.052 15.116 16,5% 27,8% 11,3%

Despesa (TMS) (1.122) (671) (1.119) (2.736) (2.894) (3.004) (3.046) (3.323) (3.779) (4.136) (4.439) (4.811) 11,6% 18,8% 8,2%

PCLD (389) (263) (339) (863) (1.077) (1.340) (1.617) (1.902) (2.160) (2.377) (2.566) (2.741)

Spread (R$ milhões) 1.301 751 674 2.082 2.888 3.617 4.377 5.143 5.871 6.494 7.047 7.565 20,4% 36,4% 13,1%

Receita 29,7% 27,3% 28,2% 29,8% 28,7% 26,8% 24,9% 23,9% 23,6% 23,3% 22,9% 22,8%

Despesa (TMS) -11,9% -10,9% -14,8% -14,3% -12,1% -10,1% -8,4% -7,7% -7,6% -7,4% -7,2% -7,2%

PCLD -4,1% -4,3% -4,5% -4,5% -4,5% -4,5% -4,4% -4,4% -4,3% -4,3% -4,2% -4,1%

Spread (% carteira Média) 13,7% 12,2% 8,9% 10,9% 12,1% 12,2% 12,0% 11,8% 11,7% 11,6% 11,5% 11,4%

Tarifas (R$ milhões) 58 19 6 13 14 15 18 20 22 24 25 25 0,1% -15,1% 8,7%

Tarifas (% carteira Média) 0,6% 0,3% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Page 107: Conglomerado Banco do Brasil Sumário do Relatório de ......econômico do Conglomerado do Banco do Brasil, na data-base de 30 de junho de 2008, em Reais correntes, situa-se entre

107PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Físicas (cont.)

CDC Veículos

• A operação de CDC Veículos é relativamente recente no Banco do Brasil, tendo crescido muito desde 2006. AAdministração entende que este produto também registrará aumento relevante no período.

• Atualmente o CDC Veículos representa 10,6% da carteira para Pessoa Físicas e a Administração projeta crescimento dosatuais R$ 4 bilhões para R$ 65,3 bilhões em 2017, essencialmente em decorrência de parcerias com operadoresestratégicos que viabilizam a oferta de crédito para correntistas e não correntistas nos pontos de venda.

• Nas projeções da Administração, a despesa de PCLD sobre a carteira média se eleva em 1,6 p.p. no 2o semestre de 2008em relação ao 1o semestre do ano, gerando compressão do spread para este produto. Nos demais anos da projeção ospread de CDC Veículos se recupera com a queda da PCLD e aumento do spread bruto.

• Projeta-se que ao final de 2011 a carteira de CDC Veículos atinja 19,9% da carteira para Pessoa Físicas.

Premissas da Administração

* Spread calculado utilizando a TMS como custo de oportunidade.

Veículos 2007 jun/08 dez/08 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGR2008-2017

CAGR2008-2011

CAGR2011-2017

Carteira (R$ milhões) 2.756 4.016 6.117 10.226 15.191 20.937 28.063 36.024 43.517 50.759 57.862 65.303 30,1% 50,7% 20,9%

Carteira Média 1.502 3.386 5.067 8.172 12.709 18.064 24.500 32.044 39.771 47.138 54.311 61.583 32,0% 52,8% 22,7%

Receita 339 300 543 1.879 2.542 3.080 3.739 4.635 5.697 6.665 7.577 8.569 29,4% 54,0% 18,6%

Despesa (TMS) (178) (184) (377) (1.171) (1.541) (1.829) (2.054) (2.453) (3.004) (3.488) (3.935) (4.460) 25,9% 48,3% 16,0%

PCLD (99) (70) (144) (438) (667) (908) (1.213) (1.563) (1.911) (2.231) (2.532) (2.828)

Spread (R$ milhões) 62 47 22 269 333 343 471 618 783 946 1.110 1.281 38,3% 70,5% 24,6%

Receita 22,6% 17,7% 21,4% 23,0% 20,0% 17,0% 15,3% 14,5% 14,3% 14,1% 14,0% 13,9%

Despesa (TMS) -11,9% -10,9% -14,9% -14,3% -12,1% -10,1% -8,4% -7,7% -7,6% -7,4% -7,2% -7,2%

PCLD -6,6% -4,1% -5,7% -5,4% -5,3% -5,0% -5,0% -4,9% -4,8% -4,7% -4,7% -4,6%

Spread (% carteira Média) 4,1% 2,8% 0,9% 3,3% 2,6% 1,9% 1,9% 1,9% 2,0% 2,0% 2,0% 2,1%

Tarifas (R$ milhões) 14 7 8 23 33 50 64 80 94 106 116 125 27,3% 51,8% 16,5%

Tarifas (% carteira Média) 0,9% 0,4% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2%

Page 108: Conglomerado Banco do Brasil Sumário do Relatório de ......econômico do Conglomerado do Banco do Brasil, na data-base de 30 de junho de 2008, em Reais correntes, situa-se entre

108PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Físicas (cont.)

CDC Imobiliário

• A Administração estima que a linha de Crédito Imobiliário lançada em 2008 atinja R$ 63,7 bilhões em 2017, focando emcontratos para aquisição de imóveis de valor médio abaixo de R$ 100 mil, destinados a famílias com renda acima de 5salários mínimos.

• A Administração entende que os diferenciais do Banco para atingir este crescimento sejam sua capilaridade ecustomização de produtos, que trarão maior flexibilidade ao devedor.

• Tratam-se de operações com recursos oriundos de parcela das exigibilidades sobre Depósitos de Poupança.

• Os spreads* calculados a partir das projeções se estabilizam em 3,6% a partir de 2012. Ressalta-se o valor das tarifassobre estas operações, equivalentes em média a 1,7% da carteira média de crédito projetada.

Premissas da Administração

* Spread calculado utilizando a remuneração da Poupança como custo de oportunidade.

Imobiliário Pessoas Físicas 2007 jun/08 dez/08 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGR2008-2017

CAGR2008-2011

CAGR2011-2017

Carteira (R$ milhões) - 5 700 2.151 4.544 8.476 14.813 23.464 32.621 42.259 52.379 63.721 65,1% 129,6% 40,0%

Carteira Média - 2 352 1.425 3.347 6.510 11.644 19.138 28.043 37.440 47.319 58.050 76,3% 164,4% 44,0%

Receita 22 243 447 765 1.269 2.045 2.987 3.979 5.019 6.144 87,0% 226,5% 41,5%

Despesa (Poupança) (27) (121) (275) (468) (742) (1.188) (1.738) (2.320) (2.933) (3.598) 72,0% 158,0% 40,5%

PCLD (7) (19) (33) (58) (103) (166) (240) (316) (393) (475)

Spread (R$ milhões) (12) 104 139 238 424 690 1.009 1.343 1.693 2.072 -276,7% -368,4% 43,4%

Receita 6,2% 17,1% 13,3% 11,7% 10,9% 10,7% 10,7% 10,6% 10,6% 10,6%

Despesa (Poupança) -7,7% -8,5% -8,2% -7,2% -6,4% -6,2% -6,2% -6,2% -6,2% -6,2%

PCLD -2,0% -1,3% -1,0% -0,9% -0,9% -0,9% -0,9% -0,8% -0,8% -0,8%

Spread (% carteira Média) -3,5% 7,3% 4,2% 3,7% 3,6% 3,6% 3,6% 3,6% 3,6% 3,6%

Tarifas (R$ milhões) 8 35 59 108 184 287 399 506 608 708 64,0% 135,6% 36,8%

Tarifas (% carteira Média) 2,3% 2,5% 1,8% 1,7% 1,6% 1,5% 1,4% 1,4% 1,3% 1,2%

Page 109: Conglomerado Banco do Brasil Sumário do Relatório de ......econômico do Conglomerado do Banco do Brasil, na data-base de 30 de junho de 2008, em Reais correntes, situa-se entre

109PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Físicas (cont.)

Cartão de Crédito: compras financiadas

• A Administração prevê que o Banco aumentará significativamente o número de cartões de crédito em circulação, baseadana realização de parcerias com grandes varejistas para emissão de cartões Private Label e Co-Branded, como já vemocorrendo.

• O Banco acredita que o aumento no número de cartões, associado à tendência de crescimento na utilização do produto,fará com que o volume de crédito nesta modalidade tenha CAGR de 15% no período 2008-2017.

• Trata-se de produto com despesa de PCLD e spread superiores à média da carteira. Os spreads* projetados pelaAdministração apresentam aumento em 2009, com posterior redução de 12,5 pontos percentuais entre 2007 e 2017. Nasprojeções não há tarifas associadas ao financiamento com cartão.

Premissas da Administração

* Spread calculado utilizando a TMS como custo de oportunidade.

Cartão de Crédito ComprasFinanciadas

2007 jun/08 dez/08 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGR2008-2017

CAGR2008-2011

CAGR2011-2017

Carteira (R$ milhões) 1.399 1.673 2.028 2.515 2.993 3.637 4.342 5.043 5.640 6.174 6.666 7.154 15,0% 21,5% 11,9%

Carteira Média 1.263 1.536 1.850 2.271 2.754 3.315 3.989 4.692 5.341 5.907 6.420 6.910 15,8% 21,5% 13,0%

Receita 897 625 813 1.900 2.002 2.199 2.555 2.938 3.316 3.633 3.912 4.181 12,6% 15,2% 11,3%

Despesa (TMS) (150) (83) (133) (326) (334) (336) (334) (359) (403) (437) (465) (500) 9,8% 15,7% 6,9%

PCLD (320) (263) (317) (772) (931) (1.120) (1.335) (1.557) (1.756) (1.925) (2.073) (2.198)

Spread (R$ milhões) 428 278 363 802 737 743 885 1.022 1.156 1.271 1.374 1.483 9,8% 5,0% 12,2%

Receita 71,1% 81,4% 87,9% 83,6% 72,7% 66,3% 64,0% 62,6% 62,1% 61,5% 60,9% 60,5%

Despesa (TMS) -11,9% -10,9% -14,4% -14,3% -12,1% -10,1% -8,4% -7,7% -7,6% -7,4% -7,2% -7,2%

PCLD -25,3% -34,3% -34,2% -34,0% -33,8% -33,8% -33,5% -33,2% -32,9% -32,6% -32,3% -31,8%

Spread (% carteira Média) 33,9% 36,2% 39,3% 35,3% 26,8% 22,4% 22,2% 21,8% 21,6% 21,5% 21,4% 21,5%

Tarifas (R$ milhões) - - - - - - - - - - - - N/A N/A N/A

Tarifas (% carteira Média) 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

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110PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Físicas (cont.)

Cartão de Crédito: compras normais

• A Administração prevê que o volume de compras com cartão de crédito que não sejam financiadas também tenhacrescimento expressivo, de quase 19% a.a. no período projetado.

• Nesta modalidade, não foram alocadas despesas de captação, pois o Banco não chega a desembolsar os recursos para oslojistas antes de receber do cliente (exceto no caso de antecipação de recebíveis, descritos anteriormente na seção dePessoas Jurídicas).

Premissas da Administração

Cartão de Crédito ComprasNormais

2007 jun/08 dez/08 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGR2008-2017

CAGR2008-2011

CAGR2011-2017

Carteira (R$ milhões) 2.330 4.402 5.035 6.430 8.181 10.360 12.845 15.412 17.670 19.742 21.688 23.653 18,8% 27,2% 14,7%

Carteira Média 2.007 3.366 4.718 5.732 7.305 9.270 11.603 14.128 16.541 18.706 20.715 22.670 19,1% 25,2% 16,1%

Receita 7 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 -3,9% -26,2% N/A

PCLD (27) (77) 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1

Spread (R$ milhões) (19) (76) 1 1 1 1 2 2 2 2 3 3 -169,5% -126,9% N/A

Receita 0,4% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

PCLD -1,3% -4,6% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Spread (% carteira Média) -1,0% -4,5% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Tarifas (R$ milhões) - - - - - - - - - - - - N/A N/A N/A

Tarifas (% carteira Média) 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

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111PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Físicas (cont.)

CDC Empréstimo

• A Administração projeta que o volume de CDC Empréstimo tenha aumento de 13,9% a.a nas projeções.

• A Administração entende que o aumento no CDC Consignação e a facilidade na obtenção de outras formas definanciamento, com custos inferiores leve à redução da participação do CDC Empréstimo no total do crédito às PessoasFísicas.

• Os spreads* apresentam redução de 6,6 pontos percentuais entre 2007 e 2017, com a PCLD praticamente constante empercentual da carteira de crédito entre 2008 e 2017.

• A Administração projeta que as tarifas sobre esta linha de crédito sejam reduzidas a zero a partir do segundo semestre de2008.

Premissas da Administração

* Spread calculado utilizando a TMS como custo de oportunidade.

Empréstimo 2007 jun/08 dez/08 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGR2008-2017

CAGR2008-2011

CAGR2011-2017

Carteira (R$ milhões) 7.996 9.451 11.146 13.446 16.161 19.334 22.751 26.101 28.919 31.418 33.700 35.950 13,9% 20,2% 10,9%

Carteira Média 7.840 8.724 10.299 12.296 14.804 17.748 21.042 24.426 27.510 30.169 32.559 34.825 14,5% 19,9% 11,9%

Receita 3.304 1.668 2.011 5.070 5.687 6.281 7.012 7.865 8.755 9.473 10.086 10.693 12,6% 19,5% 9,3%

Despesa (TMS) (929) (474) (735) (1.763) (1.795) (1.797) (1.764) (1.870) (2.078) (2.232) (2.359) (2.522) 8,5% 14,1% 5,8%

PCLD (846) (498) (585) (1.425) (1.706) (2.044) (2.387) (2.730) (3.028) (3.271) (3.477) (3.664)

Spread (R$ milhões) 1.529 696 691 1.882 2.186 2.440 2.861 3.265 3.649 3.970 4.249 4.508 14,0% 20,7% 10,8%

Receita 42,1% 38,2% 39,1% 41,2% 38,4% 35,4% 33,3% 32,2% 31,8% 31,4% 31,0% 30,7%

Despesa (TMS) -11,9% -10,9% -14,3% -14,3% -12,1% -10,1% -8,4% -7,7% -7,6% -7,4% -7,2% -7,2%

PCLD -10,8% -11,4% -11,4% -11,6% -11,5% -11,5% -11,3% -11,2% -11,0% -10,8% -10,7% -10,5%

Spread (% carteira Média) 19,5% 16,0% 13,4% 15,3% 14,8% 13,7% 13,6% 13,4% 13,3% 13,2% 13,1% 12,9%

Tarifas (R$ milhões) 369 131 - - - - - - - - - - -100,0% -100,0% N/A

Tarifas (% carteira Média) 4,7% 3,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

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112PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Crédito para Pessoas Físicas (cont.)

Cheque Especial

• A Administração projeta que o volume de crédito no Cheque Especial tenha aumento de apenas 6,4% a.a nas projeções,pouco acima da inflação média projetada do período.

• A Administração espera que o incremento do uso do cartão e a facilidade na obtenção de outras formas de financiamentocom custos inferiores leve à redução da participação do cheque especial no total do crédito às Pessoas Físicas, mesmoconsiderando o aumento previsto no número de correntistas no período.

• Os spreads* das projeções apresentam redução de quase 10 pontos percentuais no período, com a PCLD praticamenteconstante em percentual da carteira de crédito.

• A Administração projeta que as tarifas sobre esta linha de crédito sejam reduzidas a zero a partir do segundo semestre de2008.

Premissas da Administração

* Spread calculado utilizando a TMS como custo de oportunidade.

Cheque Especial 2007 jun/08 dez/08 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGR2008-2017

CAGR2008-2011

CAGR2011-2017

Carteira (R$ milhões) 2.149 2.447 2.308 2.523 2.758 3.008 3.253 3.474 3.647 3.792 3.919 4.040 6,4% 9,2% 5,0%

Carteira Média 2.078 2.298 2.378 2.416 2.641 2.883 3.130 3.363 3.560 3.719 3.855 3.979 5,9% 6,6% 5,5%

Receita 1.871 988 1.083 2.210 2.273 2.353 2.485 2.621 2.758 2.863 2.949 3.029 4,3% 4,3% 4,3%

Despesa (TMS) (246) (125) (157) (346) (320) (292) (262) (257) (269) (275) (279) (288) 0,3% 1,2% -0,2%

PCLD (269) (161) (159) (346) (376) (410) (439) (464) (484) (498) (508) (517)

Spread (R$ milhões) 1.355 703 767 1.518 1.577 1.651 1.784 1.900 2.006 2.090 2.161 2.224 4,7% 4,0% 5,1%

Receita 90,0% 86,0% 91,1% 91,5% 86,1% 81,6% 79,4% 77,9% 77,5% 77,0% 76,5% 76,1%

Despesa (TMS) -11,9% -10,9% -13,2% -14,3% -12,1% -10,1% -8,4% -7,7% -7,6% -7,4% -7,2% -7,2%

PCLD -13,0% -14,0% -13,4% -14,3% -14,2% -14,2% -14,0% -13,8% -13,6% -13,4% -13,2% -13,0%

Spread (% carteira Média) 65,2% 61,1% 64,5% 62,8% 59,7% 57,3% 57,0% 56,5% 56,3% 56,2% 56,0% 55,9%

Tarifas (R$ milhões) 23 7 10 - - - - - - - - - -100,0% -100,0% N/A

Tarifas (% carteira Média) 1,1% 0,6% 0,8% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

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113PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Crédito para o Agronegócio

• A Administração entende que o setor agrícola está passando por um processo de recuperação de preços e renda dosprodutores que deve continuar nos próximos anos, beneficiando a carteira de crédito do Agronegócio.

• Em 2007, dentre as fontes de recursos para o crédito agrícola, aproximadamente 18% vieram de Depósitos à Vista,41% de Depósitos de Poupança e 41% de outras fontes como recursos do FAT, FCO e BNDES/Finame.

• A Administração projeta crescimento menos vigoroso para o agronegócio do que nas demais carteiras de crédito, emaproximadamente 10,4% a.a. até 2017.

• A despesa de PCLD como percentual da carteira média de crédito deverá ser reduzida em 0,7 ponto percentual no períodoface à melhora do agribusiness no País, e o spread calculado com base nas projeções se estabiliza em torno de 1% apartir de 2011.

Premissas da Administração

* Spread utilizando custo de oportunidade zero para os recursos captados via exigibilidades de depósitos à vista e custo de Poupança para osrecursos captados via Poupança e Demais captações.

Total Agronegócios 2007 jun/08 dez/08 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGR2008-2017

CAGR2008-2011

CAGR2011-2017

Carteira (R$ milhões) 51.338 60.724 64.544 73.749 84.920 97.498 110.516 122.831 132.881 141.587 149.393 156.967 10,4% 14,7% 8,3%

Carteira Média 47.935 56.031 62.634 69.147 79.335 91.209 104.007 116.674 127.856 137.234 145.490 153.180 10,4% 13,3% 9,0%

Receita 5.627 2.850 3.326 7.457 8.638 9.198 9.613 10.558 11.538 12.364 13.088 13.758 9,3% 14,2% 6,9%

Despesa (Custo agro) (3.130) (1.685) (2.335) (5.147) (5.725) (5.776) (5.836) (6.380) (6.980) (7.494) (7.946) (8.367) 8,5% 12,8% 6,4%

PCLD (1.475) (1.420) (963) (2.048) (2.256) (2.491) (2.783) (3.060) (3.289) (3.467) (3.611) (3.736)

Spread (R$ milhões) 1.022 (254) 28 263 657 931 994 1.119 1.268 1.404 1.531 1.655 -224,7% -260,2% 10,1%

Receita 11,7% 10,2% 10,6% 10,8% 10,9% 10,1% 9,2% 9,0% 9,0% 9,0% 9,0% 9,0%

Despesa (Custo agro) -6,5% -6,0% -7,5% -7,4% -7,2% -6,3% -5,6% -5,5% -5,5% -5,5% -5,5% -5,5%

PCLD -3,1% -5,1% -3,1% -3,0% -2,8% -2,7% -2,7% -2,6% -2,6% -2,5% -2,5% -2,4%

Spread (% carteira Média) 2,1% -0,9% 0,1% 0,4% 0,8% 1,0% 1,0% 1,0% 1,0% 1,0% 1,1% 1,1%

Tarifas (R$ milhões) 45 13 15 30 33 36 39 41 42 42 42 42 4,5% 8,4% 2,6%

Tarifas (% carteira Média) 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

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114PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Crédito na Rede Externa

• A carteira da Rede Externa inclui operações de financiamento ao comércio exterior registradas fora do País e operações deempréstimo a empresas, como Capital de Giro. Dentre outras, destaca-se a relevância das operações de captação erepasse para o Projeto SIVAM, no valor de aproximadamente US$ 1,0 bilhão.

• A fonte dos recursos para estas linhas de crédito são depósitos de clientes e captações no exterior, nas moedas dasdiversas praças em que o Banco tem atividades.

• A Administração projeta crescimento em torno de US$ 5 bilhões nas operações de crédito entre junho de 2008 e dezembrode 2017, equivalente a taxa média anual de 5,6%.

Premissas da Administração

* Spread utilizando como custo de oportunidade a taxa de juros internacional projetada.

Total Rede Externa 2007 jun/08 dez/08 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGR2008-2017

CAGR2008-2011

CAGR2011-2017

Carteira (US$ milhões) 5.842 5.762 6.510 6.856 7.545 8.028 8.620 9.257 9.740 10.102 10.387 10.641 5,6% 7,2% 4,8%

Carteira Média 5.842 5.802 6.136 6.683 7.201 7.786 8.324 8.938 9.499 9.921 10.244 10.514 6,2% 8,3% 5,1%

Receita 393 167 171 339 364 392 416 450 479 499 515 528 5,1% 5,1% 5,1%

Despesa (Juros Externos) (277) (91) (79) (167) (252) (305) (319) (343) (364) (380) (393) (403) 10,1% 21,5% 4,8%

PCLD - - - - - - - - - - - -

Spread (US$ milhões) 115 77 91 172 112 87 97 107 115 119 123 125 -3,2% -19,7% 6,2%

Receita 6,7% 5,8% 5,6% 5,1% 5,1% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0%

Despesa (Juros Externos) -4,8% -3,1% -2,6% -2,5% -3,5% -3,9% -3,8% -3,8% -3,8% -3,8% -3,8% -3,8%

PCLD 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Spread (% carteira Média) 2,0% 2,6% 3,0% 2,6% 1,6% 1,1% 1,2% 1,2% 1,2% 1,2% 1,2% 1,2%

Tarifas (US$ milhões) 46 43 42 83 88 94 101 111 122 133 144 155 7,1% 3,7% 8,8%

Tarifas (% carteira Média) 0,8% 1,5% 1,4% 1,2% 1,2% 1,2% 1,2% 1,2% 1,3% 1,3% 1,4% 1,5%

Check 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Page 115: Conglomerado Banco do Brasil Sumário do Relatório de ......econômico do Conglomerado do Banco do Brasil, na data-base de 30 de junho de 2008, em Reais correntes, situa-se entre

115PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Crédito para a Rede Externa (cont.)

• A tabela abaixo apresenta as informações da Rede externa convertida para Reais, aplicando-se as taxas de câmbioprojetadas pela Administração para o período.

Premissas da Administração

* Spread utilizando como custo de oportunidade a taxa de juros internacional projetada.

2007 jun/08 dez/08 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

R$ /US$ Câmbio (média ano) 1,95 1,68 1,65 1,73 1,83 1,97 2,07 2,14 2,19 2,25 2,31 2,36

Total Rede Externa 2007 jun/08 dez/08 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGR2008-2017

CAGR2008-2011

CAGR2011-2017

Carteira (R$ milhões) 11.419 9.689 10.715 11.827 13.769 15.775 17.843 19.792 21.378 22.748 23.974 25.161 9,9% 13,8% 8,1%

Carteira Média 11.419 10.554 10.608 11.271 12.798 14.772 16.809 18.818 20.585 22.063 23.361 24.567 9,8% 11,7% 8,8%

Receita 767 281 275 585 665 770 861 962 1.051 1.125 1.189 1.249 9,4% 11,5% 8,4%

Despesa (Juros Externos) (542) (152) (130) (288) (460) (599) (660) (733) (799) (856) (906) (953) 14,5% 28,4% 8,0%

PCLD - - - - - - - - - - - -

Spread (R$ milhões) 225 129 144 297 205 171 201 229 251 268 283 296 0,9% -14,4% 9,6%

Receita 6,7% 5,3% 5,2% 5,2% 5,2% 5,2% 5,1% 5,1% 5,1% 5,1% 5,1% 5,1%

Despesa (Juros Externos) -4,8% -2,9% -2,5% -2,6% -3,6% -4,1% -3,9% -3,9% -3,9% -3,9% -3,9% -3,9%

PCLD 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Spread (% carteira Média) 2,0% 2,4% 2,7% 2,6% 1,6% 1,2% 1,2% 1,2% 1,2% 1,2% 1,2% 1,2%

Tarifas (R$ milhões) 91 72 70 143 161 185 210 238 267 299 332 368 11,2% 9,2% 12,2%

Tarifas (% carteira Média) 0,8% 0,7% 0,7% 1,3% 1,3% 1,2% 1,2% 1,3% 1,3% 1,4% 1,4% 1,5%

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116PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Fundos de Investimento

• O Banco do Brasil é atualmente o maior gestor de fundos do País (através da BB DTVM), com aproximadamente R$ 248bilhões* sob gestão em junho de 2008 (R$ 213 bilhões em 31 de dezembro de 2007). Um terço destes recursos está emem fundos de Pessoas Físicas e cerca de 44% em fundos exclusivos. O restante está dividido em fundos não exclusivosde Pessoas Jurídicas, Governo e Capital Estrangeiro.

• A linha Governo refere-se ao caixa de Estados e Municípios aplicados no Banco. As aplicações do Governo Federalde recursos de BNDES, FAT e FGP, mais expressivas, estão em fundos exclusivos da BB DTVM.

• A Administração acredita que os fundos sob gestão do BB devem crescer 12,7% a.a. entre junho de 2008 e dezembro de2017. Esta taxa de crescimento é 3,2 pontos percentuais acima da taxa média SELIC de 9,5% a.a. no período 2008-2017,indicando a expectativa de captações líquidas no período.

• No segundo semestre de 2008 o Banco projeta crescimento moderado dos fundos administrados, em torno de 2%, fruto doplano de captação do banco centrado em CDB, para fazer face ao crescimento projetado para a carteira de crédito.

Premissas da Administração

* Valores de fundos relativos a Média de Saldos Díários (MSD). Diferem do valor de 30/06/2008.

Fundos de Investimento 2007 jun/08 dez/08 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGRJun08-Dez17

CAGRJun08-Dez11

CAGRDez11-Dez17

Total (R$ milhões) 213.356 247.923 252.259 290.362 330.804 372.717 420.604 475.388 538.143 608.103 685.910 772.236 12,7% 12,4% 12,9%

Pessoa Física 65.703 82.789 89.072 104.438 120.097 135.641 153.198 173.027 195.423 220.009 246.914 276.263 13,5% 15,1% 12,6%

Pessoa Jurídica 17.803 21.651 20.654 25.210 30.145 35.342 41.435 48.578 56.953 66.497 77.328 89.571 16,1% 15,0% 16,8%

Governo 16.134 25.003 24.610 28.094 31.687 35.104 38.891 43.086 47.733 52.738 58.112 63.869 10,4% 10,2% 10,5%

Exclusivos Rede 51.853 42.701 43.361 53.207 64.290 76.527 91.093 108.432 129.071 152.950 180.455 211.997 18,4% 18,1% 18,5%

Exclusivos BB DTVM 51.903 66.551 66.180 70.262 74.595 79.196 84.081 89.267 94.773 100.454 106.308 112.329 5,7% 5,1% 6,0%

Capital Estrangeiro 9.961 9.227 8.382 9.151 9.990 10.906 11.906 12.998 14.190 15.455 16.794 18.208 7,4% 4,9% 8,9%

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117PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Fundos de Investimento (cont.)

• As receitas com taxas de administração de Fundos de Investimento de janeiro a junho de 2008 somaram R$ 1,0 bilhão, ou

0,4% da carteira média dos fundos. Para o ano inteiro de 2008 o Banco estima receita total de R$ 2,1 bilhões, ou 0,9% da

carteira média, mesmo percentual do ano de 2007. Este percentual é maior nas carteiras de Governo e Pessoas Físicas.

• A Administração projeta redução gradual destas receitas ao longo das projeções, atingindo 0,7% em 2017. A maior queda

é na linha de Governo, para a qual se espera migração gradual para fundos com taxas de administração menores.

Premissas da Administração

Receita com Tarifas deFundos de Investimento

2007Jan-Jun

2008Jul-Dez

20082009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

CAGR2008-2017

CAGR2008-2011

CAGR2011-2017

Total (R$ milhões) 1.729 1.015 1.092 2.308 2.604 2.863 3.140 3.446 3.783 4.148 4.537 4.948 9,9% 10,8% 9,5%

% da carteira média 0,9% 0,9% 0,9% 0,9% 0,8% 0,8% 0,8% 0,8% 0,7% 0,7% 0,7% 0,7%

Pessoa Física 702 389 487 1.040 1.202 1.320 1.447 1.585 1.736 1.899 2.070 2.250 11,0% 14,7% 9,3%

% da carteira média* 1,2% 1,0% 1,1% 1,1% 1,1% 1,0% 1,0% 1,0% 0,9% 0,9% 0,9% 0,9%

Pessoa Jurídica 167 98 99 205 222 249 283 322 366 415 469 528 11,6% 8,1% 13,4%

% da carteira média* 1,0% 1,0% 0,9% 0,9% 0,8% 0,8% 0,7% 0,7% 0,7% 0,7% 0,7% 0,6%

Governo 653 427 398 837 937 1.032 1.109 1.192 1.281 1.375 1.471 1.570 7,4% 7,7% 7,2%

% da carteira média* 4,6% 4,2% 3,2% 3,2% 3,1% 3,1% 3,0% 2,9% 2,8% 2,7% 2,7% 2,6%

Exclusivos Rede 155 97 103 217 234 254 293 338 391 450 516 589 12,7% 8,2% 15,1%

% da carteira média* 0,3% 0,4% 0,5% 0,5% 0,4% 0,4% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3%

Exclusivos BB DTVM 50 2 4 7 6 6 6 6 6 6 6 7 1,2% -2,1% 2,9%

% da carteira média* 0,10% 0,01% 0,01% 0,01% 0,01% 0,01% 0,01% 0,01% 0,01% 0,01% 0,01% 0,01%

Capital Estrangeiro 2 1 1 2 2 3 3 3 3 3 4 4 5,5% 5,0% 5,7%

% da carteira média* 0,03% 0,03% 0,02% 0,03% 0,03% 0,03% 0,02% 0,02% 0,02% 0,02% 0,02% 0,02%

* Percentuais de 2008 estão anualizados

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118PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Fundos de Investimento (cont.)

• A indústria de fundos apresentou baixo crescimento no primeiro semestre de 2008 (10% anualizado), enquanto os fundosdo Banco do Brasil apresentaram crescimento anualizado de 35% no mesmo período. Desta forma, o BB teve seu marketshare ampliado em cerca de 2 p.p. no período. Segundo as projeções do Banco, parte deste ganho de participação deveráser devolvido já no segundo semestre de 2008, dada a prioridade do Banco para captações via CDBs.

• Os gráficos abaixo indicam que, na hipótese de que a indústria de fundos no Brasil tenha crescimento equivalente à taxamédia SELIC, acrescida da taxa de crescimento real do PIB a partir de 2008, o Banco do Brasil teria seu market sharereduzido em aproximadamente 2 pontos percentuais entre junho de 2008 e dezembro de 2017.

Premissas da Administração

213 248 252 290 331 373 421475

538608

686772

18%

20%19% 18% 18% 18% 17% 17% 17% 17% 18% 18%

2007 jun/08 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

R$

bilh

ões

Volume fundos BB Market Share BB (%)

1.158 1.214 1.327 1.578 1.849 2.1282.422

2.7373.091

3.4863.926

4.420

23%

20% 19%17%

15%14% 13% 13% 13% 13% 13%

10%

2007 jun/08 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

R$

bilh

ões

Volume de Fundos Mercado % crescimento anualizado

Fonte: Banco do Brasil e ANBID (volume mercado para jun-08)

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119PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Prestação de Serviços

• As receitas de prestação de serviços englobam tarifas sobre:

• Pacote de Serviços PF e PJ e tarifas sobre contas correntes fora do pacote de serviços, Taxas de Administraçãosobre Fundos de Investimento, Tarifas sobre Cobrança, Operações de Crédito, Cartão de Crédito, Seguridade,Governo e Outros

• No primeiro semestre de 2008 as receitas com prestação de serviços somaram R$ 5,2 bilhões, representando 70% doresultado líquido da intermediação financeira (RIF menos PCLD). A Administração acredita que não haja espaço paraaumentos expressivos na RPS por cliente, considerando o ambiente competitivo e a recente regulamentação, que gerampressão por redução de tarifas. Já no primeiro semestre de 2008 a relação RPS/cliente médio anualizado apresentouligeira queda em relação ao valor de 2007. As projeções para todo o período indicam CAGR de 10% entre 2008 e 2017,que representa crescimento de 4,5% a.a. na receita por cliente, pouco acima da inflação média projetada.

• O Banco do Brasil é líder em volume de contas correntes, que resulta em elevada receita de pacote de serviços e tarifas. AAdministração entende que a receita de tarifas sobre conta corrente por usuário deverá crescer de forma modesta ao longodas projeções, com CAGR de 3,4%, em função da maior utilização de produtos e serviços pelos correntistas.

• O Banco também é líder na administração de fundos e projeta que as receitas de taxas de administração de fundosdeverão crescer 9,9% a.a. em função do aumento dos aportes e rendimento das carteiras, apesar da ligeira queda da taxacomo percentual dos fundos administrados, de 0,9% em 2007 para 0,7% em 2017.

• Em dezembro de 2007 o Banco contava com aproximadamente 471 mil convênios para cobrança, representandocrescimento de 3,5% em relação a dezembro de 2008. Aproximadamente 70% das receitas de cobrança do Banco eramprovenientes das empresas do segmento Atacado (Corporate e Empresarial). A Administração projeta CAGR de 5,3%nesta linha, o que resulta ligeira queda na receita média por cliente PJ.

Premissas da Administração

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120PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Prestação de Serviços (cont.)

• Em relação às tarifas de operações de crédito, a Administração projeta redução de 0,5 ponto percentual na relação tarifas /operações de crédito, conforme comentado anteriormente dos produtos específicos de crédito.

• Em junho de 2008, o Banco do Brasil registrava uma base de aproximadamente 24 milhões de cartões de crédito,principalmente em decorrência das novas regulamentações do Banco Central, com crescimento de 17,3% em relação adezembro de 2007. O volume total transacionado mediante a utilização de cartões de crédito em 2007 chegou a R$ 14,8bilhões.

• A Administração considera que haverá manutenção no crescimento do número de cartões, com CAGR de 13,2% dejunho de 2008 a 2017, e crescimento inferior das tarifas com cartão de crédito, com CAGR de 10,8%. O expressivoaumento no número de cartões decorre da venda para não correntistas através de parcerias com varejistas, porexemplo.

• As receitas de seguridade incluem receitas de corretagem, utilização da estrutura física das agências, e prestação deserviços bancários como arrecadação e pagamento. O Banco projeta CAGR de 20,7% nesta linha, fruto do crescimento deno faturamento esperado das empresas Brasilveículos, Brasilprev e Aliança do Brasil, além do aumento dos serviçosprestados para estas empresas.

• A receita de prestação de serviços para o Governo contempla basicamente serviços de arrecadação de tributos eprocessamento de folhas de pagamento. As projeções da Administração prevêem CAGR de 1,1% destas receitas.

• No primeiro semestre de 2008 o Banco manteve-se líder na arrecadação de tributos, com 23% do mercado na esferafederal, 31% na estadual.

• O Banco é líder no serviço de folha de pagamento, tendo conquistado em 2007 as folhas dos estados do Maranhão,Bahia e Minas Gerais. O Banco tem mais de 5 milhões de servidores públicos em carteira e acredita que continuarácom elevada participação de mercado.

Premissas da Administração

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121PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Prestação de Serviços (cont.)

• A Administração estima que as tarifas de conta corrente, cobrança e governo registrem redução gradual na participação emrelação às tarifas de seguridade, cartão de crédito e operações de crédito. Comentários sobre a relevância destas receitassobre Despesas Administrativas são apresentadas a seguir neste capítulo.

• A tabela abaixo demonstra as principais linhas de receita de prestação de serviços, e seus respectivos indicadores:

Premissas da Administração

Receitas de Prestação deServiços

2007Jan-Jun

2008Jul-Dez

20082009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

CAGR2008-2017

CAGR2008-2011

CAGR2011-2017

Total (R$ milhões) 9.902 5.183 5.428 11.724 13.021 14.366 15.899 17.557 19.310 21.138 23.045 25.044 10,0% 10,6% 9,7%

R$ por cliente médio* 393 388 389 400 421 439 461 484 508 532 555 579 4,5% 4,2% 4,7%

RPS / Desp. Administrat. 62,3% 72,1% 63,0% 63,4% 64,8% 65,7% 68,1% 71,3% 74,3% 77,1% 79,8% 82,2%

Contas Correntes 3.184 1.575 1.582 3.558 3.910 4.267 4.637 5.020 5.413 5.816 6.227 6.646 8,6% 10,6% 7,7%

R$ / cliente / ano* 126 118 113 122 126 131 135 139 142 146 150 154 3,4% 4,8% 2,8%

Fundos de Investimento 1.729 1.015 1.092 2.308 2.604 2.863 3.140 3.446 3.783 4.148 4.537 4.948 9,9% 10,8% 9,5%

% Ativos em Fundos 0,9% 0,4% 0,4% 0,9% 0,8% 0,8% 0,8% 0,8% 0,7% 0,7% 0,7% 0,7%

Cobrança 1.109 506 523 1.076 1.141 1.211 1.281 1.352 1.423 1.494 1.565 1.636 5,3% 5,6% 5,1%

R$ / cliente PJ / ano* 688 587 577 558 548 543 542 544 546 548 549 551 -0,5% -2,0% 0,2%

Operações de Crédito 1.079 501 425 943 1.096 1.284 1.501 1.739 1.964 2.157 2.329 2.492 11,6% 11,5% 11,7%

% Carteira de Crédito 0,8% 0,3% 0,2% 0,4% 0,4% 0,4% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3%

Cartão de Crédito 849 528 602 1.276 1.409 1.582 1.766 1.962 2.168 2.385 2.612 2.848 10,8% 11,8% 10,3%

R$ / cartão / ano* 49 48 49 46 42 41 39 39 38 38 38 38 -2,8% -6,3% -1,0%

Seguridade 770 396 507 1.263 1.529 1.851 2.222 2.645 3.124 3.661 4.258 4.919 20,7% 27,0% 17,7%

R$ / cliente PF / ano* 33 32 39 46 53 61 69 78 88 99 110 122 13,6% 16,1% 12,3%

Governo 544 243 253 432 448 463 478 492 506 520 534 547 1,1% -2,3% 2,8%

Câmbio 41 - 38 38 40 42 44 46 48 51 53 55 4,2% 3,2% 4,7%

Demais Serviços 596 418 405 831 846 803 829 855 881 906 930 954 1,7% -0,8% 2,9%

* Valores nas colunas Jun/08 e Dez/08 estão anualizados

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122PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Aplicações no Mercado Financeiro

• A carteira de Aplicações no Mercado Financeiro do Banco é composta por aplicações da carteira própria, vinculadas aoperações compromissadas, vinculadas ao Banco Central, no Brasil e no Exterior. Aproximadamente 7% são relativos aaplicações da Rede Externa.

• A tabela demonstra a evolução da carteira média de aplicações no mercado financeiro, suas receitas e despesasestimadas, assim como o spread estimado para esta carteira.

• A receita média difere de 100% da TMS uma vez que parte da carteira está aplicada no Exterior.

• As despesas foram estimadas como a diferença entre o custo total de captação do Banco e o custo de captação jáalocado para as operações de crédito. Trata-se portanto de um custo residual, calculado por diferença e inclui oganho do Banco pelo fato de captar a taxas abaixo da TMS (e.g. Depósitos à Vista).

• Dado o forte incremento nas captações do Banco, a Administração projeta crescimento de 8,9% a.a. para a carteira deAplicações no Mercado Financeiro do Banco.

Premissas da Administração

2007 jun/08 dez/08 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGR2008-2017

CAGR2008-2011

CAGR2011-2017

Aplicações Merc. Financ. 127.412 129.303 160.825 178.362 201.009 224.439 223.913 226.348 243.471 271.091 306.691 345.225 8,9% 11,8% 7,4%

Média Aplic. Merc. Financ. 109.088 128.358 145.064 169.593 189.685 212.724 224.176 225.131 234.910 257.281 288.891 325.958 9,4% 13,6% 7,4%

Receita * 13.262 6.340 10.116 21.934 21.009 19.858 17.381 15.904 16.345 17.588 19.432 22.002 9,0% 25,2% 1,7%

% da carteira (anualizado) 12,2% 9,9% 13,9% 12,9% 11,1% 9,3% 7,8% 7,1% 7,0% 6,8% 6,7% 6,8%

% sobre TMS 103% 91% 99% 90% 91% 92% 92% 92% 92% 92% 93% 93%

Despesa não alocada crédito (8.080) (4.421) (6.371) (12.250) (13.089) (11.384) (9.845) (8.846) (8.446) (8.688) (9.658) (10.734) 6,0% 21,3% -1,0%

% da carteira (anualizado) 7,4% 6,9% 8,8% 7,2% 6,9% 5,4% 4,4% 3,9% 3,6% 3,4% 3,3% 3,3%

% sobre TMS 63% 63% 62% 50% 57% 53% 52% 51% 48% 46% 46% 45%

Spread TVM (R$ milhões) 5.182 1.919 3.744 9.684 7.920 8.474 7.536 7.058 7.899 8.900 9.774 11.268 7,9% 14,4% 4,9%

Spread TVM (%) 4,8% 3,0% 5,2% 5,7% 4,2% 4,0% 3,4% 3,1% 3,4% 3,5% 3,4% 3,5%

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123PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Compulsório

• As projeções da Administração contemplam reduções nas alíquotas e nos adicionais de compulsório sobre Depósitos àVista, Poupança e Depósitos a Prazo a partir de 2010, sendo os percentuais utilizados apresentados abaixo:

Premissas da Administração

Compulsórios (%) 2007 Jun-2008 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Depósitos à Vista

Alíquota 45% 45% 45% 45% 45% 40% 40% 40% 40% 40% 40% 40%

Adicional 8% 8% 8% 8% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Exigibilidade* 25% 25% 25% 25% 25% 25% 25% 25% 25% 25% 25% 25%

Adicional 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2%

Livre 20% 20% 20% 20% 28% 33% 33% 33% 33% 33% 33% 33%

Depósitos de Poupança

Alíquota 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20%

Adicional 10% 10% 10% 10% 10% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Exigibilidade* 65% 65% 65% 65% 65% 65% 65% 65% 65% 65% 65% 65%

Livre 5% 5% 5% 5% 5% 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15%

Depósitos a Prazo

Alíquota - TVM'S 15% 15% 15% 15% 15% 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10%

Adicional 8% 8% 8% 8% 8% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Livre 77% 77% 77% 77% 77% 90% 90% 90% 90% 90% 90% 90%

Depósitos Judiciais

Alíquota 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Livre 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

* No BB, as exigibilidade são aplicadas no Crédito Rural e Imobiliário (para poupança a partir de 2008)

Fonte: Banco do Brasil

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124PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Compulsório (cont.)

• A tabela abaixo mostra o cálculo do compulsório em espécie e sua remuneração:

Premissas da Administração

Em milhões de ReaisCálculo Compulsório em Espécie 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Captações Projetadas

Poupança Ouro 53.036 60.635 67.705 74.858 82.372 90.226 98.399 106.867 115.604 124.582

Depósito a Prazo 69.339 94.183 127.154 143.778 161.634 180.705 200.960 222.359 244.853 268.384

Depósito à Vista 41.805 46.995 52.675 58.825 65.349 72.234 79.464 87.021 94.882 103.024

Depósito Judicial 33.251 38.123 43.633 49.489 55.798 62.556 69.753 77.378 85.413 93.839

Demais Depósitos 11.083 10.969 11.069 11.360 11.660 11.967 12.283 12.606 12.939 13.280

Compulsório

Poupança Ouro - Alíquota 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20%

Poupança Ouro - Adicional 10% 10% 10% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Depósito a Prazo - Adicional 8% 8% 8% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Depósito à Vista - Alíquota 45% 45% 45% 40% 40% 40% 40% 40% 40% 40%

Depósito à Vista - Adicional 8% 8% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Demais Depósitos - Alíquota 45% 45% 45% 40% 40% 40% 40% 40% 40% 40%

Depósito Judicial 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Compulsório Projetado

Poupança Ouro - Alíquota 10.607 12.127 13.541 14.972 16.474 18.045 19.680 21.373 23.121 24.916

Poupança Ouro - Adicional 5.304 6.063 6.771 - - - - - - -

Depósito a Prazo - Adicional 5.547 7.535 10.172 - - - - - - -

Depósito à Vista - Alíquota 18.812 21.148 23.704 23.530 26.140 28.894 31.786 34.808 37.953 41.210

Depósito à Vista - Adicional 2.660 3.050 - - - - - - - -

Demais Depósitos - Alíquota 4.987 4.936 4.981 4.544 4.664 4.787 4.913 5.043 5.175 5.312

Utilização de 90% do saldo de disponibilidades (7.672) (7.891) (8.334) (8.718) (9.120) (9.540) (9.980) (10.439) (10.920) (11.423)

Total de Compulsório em Espécie 40.245 46.968 50.834 34.328 38.158 42.186 46.399 50.785 55.329 60.015

Projeção

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125PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Compulsório (cont.)

• A tabela abaixo mostra o cálculo do compulsório em espécie e sua remuneração:

Premissas da Administração

Em milhões de ReaisRemuneração sobre Compulsório 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Bases Utilizadas para o Cálculo (médias de período)

Poupança Ouro - Alíquota 9.846 11.367 12.834 14.256 15.723 17.260 18.863 20.527 22.247 24.019

Rendimento (TR + 0,5%) 7,8% 8,5% 8,2% 7,2% 6,4% 6,2% 6,2% 6,2% 6,2% 6,2%

Poupança Ouro - Adicional 4.923 5.684 6.417 3.385 - - - - - -

Rendimento (TMS) 12,6% 14,3% 12,1% 10,1% 8,4% 7,7% 7,6% 7,4% 7,2% 7,2%

Depósito a Prazo - Adicional 4.021 6.541 8.853 5.086 - - - - - -

Rendimento (TMS) 12,6% 14,3% 12,1% 10,1% 8,4% 7,7% 7,6% 7,4% 7,2% 7,2%

Depósito à Vista e Demais - Alíquota 21.759 24.942 27.384 28.379 29.439 32.242 35.190 38.275 41.489 44.825

Rendimento nulo 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Depósito à Vista - Adicional 2.477 2.855 1.525 - - - - - - -

Rendimento (TMS) 12,6% 14,3% 12,1% 10,1% 8,4% 7,7% 7,6% 7,4% 7,2% 7,2%

Remuneração Compulsório em Espécie 2.210 3.124 3.090 1.884 1.002 1.072 1.169 1.272 1.379 1.489

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126PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Resultado da Intermediação Financeira e Receitas de Prestação de Serviços

• A Administração projeta crescimento de 11,3% a.a. na combinação do Resultado da Intermediação Financeira e Receitasde Prestação de Serviços, com aumento da participação das RIF em 7 p.p. no período entre junho de 2008 a 2017.

Premissas da Administração

RIF + RPS (R$ milhões) 2007 jun/08 dez/08 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGR2008-2017

CAGR2008-2011

CAGR2011-2017

Spread Crédito líq.PDD/Recup. 8.455 4.607 5.217 12.073 14.867 17.856 21.074 24.612 28.064 31.066 33.781 36.393 15,7% 22,0% 12,6%

Spread TVM 5.182 1.919 3.745 9.686 7.921 8.476 7.538 7.059 7.900 8.902 9.776 11.270 7,9% 14,4% 4,9%

Receita Compulsório 1.517 897 1.313 3.124 3.090 1.884 1.002 1.072 1.169 1.272 1.379 1.489 -4,3% -5,2% -3,8%

RIF 15.154 7.423 10.275 24.883 25.879 28.215 29.614 32.742 37.133 41.239 44.935 49.151 12,0% 16,8% 9,7%

RPS 9.902 5.183 5.428 11.724 13.021 14.366 15.899 17.557 19.310 21.138 23.045 25.044 10,0% 10,6% 9,7%

RIF + RPS 25.056 12.605 15.703 36.607 38.899 42.581 45.513 50.300 56.444 62.377 67.981 74.195 11,3% 14,6% 9,7%

RIF como % do total 60% 59% 65% 68% 67% 66% 65% 65% 66% 66% 66% 66%

RPS como % do total 40% 41% 35% 32% 33% 34% 35% 35% 34% 34% 34% 34%

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127PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Câmbio Comprado e Câmbio Vendido

• Estas linhas incluem posições em aberto de compra e venda de moeda estrangeira para operações com clientes.

• Para dezembro de 2008 a Administração projeta queda de 11% na carteira de câmbio vendido e aumento de 15% nacarteira de câmbio comprado. Nos anos seguintes as carteiras mantêm-se estáveis.

Premissas da Administração

Câmbio Comprado e CâmbioVendido

2007 jun/08 dez/08 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGRDez08-Dez17

CAGRDez08-Dez11

CAGRDez11-Dez17

Efeito Líquido (R$ milhões) (5.366) (4.154) - - - - - - - - - -

Câmbio Comprado 12.416 14.022 16.188 16.268 17.244 17.986 18.761 19.568 20.411 21.290 22.207 23.163 5,4% 7,4% 4,3%

Câmbio Vendido 17.782 18.176 16.188 16.268 17.244 17.986 18.761 19.568 20.411 21.290 22.207 23.163 2,6% -0,3% 4,3%

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128PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Investimentos em Ativos Fixos

• Os desembolsos com ativos fixos referem-se a Investimentos em Infra-estrutura, Novas Agências, PABs e PAEs,Tecnologia e Segurança. Os investimentos decorrentes das prováveis incorporações de bancos foram excluídos dasprojeções.

• Os investimentos foram projetados pela Administração considerando a expectativa de abertura e renovação de agências epostos de atendimento, bem como os diversos outros gastos com tecnologia e infra-estrutura previstos, conforme projeçãoabaixo. Os gastos indicam CAGR de 6,9% entre 2008 e 2017.

Premissas da Administração

Fonte: Banco do Brasil

Em milhões de Reais

Investimento em Ativos Fixos 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Infra-estrutura 384 266 338 355 369 445 483 499 516 533Agências 70 252 158 194 214 159 165 170 176 182PAB's 2 25 26 27 28 29 30 31 32 33PAE's 3 10 10 11 11 11 12 12 13 13Marca 14 16 17 19 20 22 24 25 26 27Pessoas 4 3 3 4 4 4 5 5 5 5Segurança 90 76 83 90 97 106 114 118 122 126Tecnologia 533 508 553 599 650 705 765 793 821 849Total 1.100 1.156 1.188 1.297 1.395 1.482 1.598 1.654 1.710 1.767

Projeções de Agências, PAE's ePAB's 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017Número de Novas Agências 265 159 188 201 144 144 144 144 144Valor por Agência (R$mil) 951 992 1.030 1.067 1.104 1.143 1.181 1.220 1.261

Variação 4,3% 4,3% 3,8% 3,6% 3,5% 3,5% 3,4% 3,3% 3,3%

Número de Novos PAE's 260 260 260 260 260 260 260 260 260Valor por PAE (R$mil) 38 40 41 43 44 46 47 49 50

Variação 4,3% 4,3% 3,8% 3,6% 3,5% 3,5% 3,4% 3,3% 3,3%

Número de Novos PAB's 100 100 100 100 100 100 100 100 100Valor por PAB (R$mil) 250 261 271 280 290 300 311 321 331

Variação 4,3% 4,3% 3,8% 3,6% 3,5% 3,5% 3,4% 3,3% 3,3%

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129PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Ativo Permanente

• A tabela abaixo demonstra as projeções do Ativo Permanente do Banco.

Premissas da Administração

Em milhões de Reais

PermanenteJul-Dez

20082009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Imobilizado + Diferido Atual 8.702 8.702 8.702 8.702 8.702 8.702 8.702 8.702 8.702 8.702Depreciação Acumulada (5.612) (6.221) (6.829) (7.437) (8.045) (8.654) (8.702) (8.702) (8.702) (8.702)

Novos Investimentos Acum. 534 1.690 2.878 4.175 5.570 7.052 8.650 10.304 12.014 13.781Depreciação Acumulada (88) (366) (839) (1.526) (2.442) (3.602) (4.944) (6.376) (7.894) (9.491)

Participação em Coligadas - - - - - - - - - -

Total 3.536 3.806 3.912 3.914 3.784 3.498 3.706 3.928 4.120 4.290

Total Depreciação no período (386) (886) (1.082) (1.295) (1.524) (1.768) (1.390) (1.432) (1.518) (1.597)

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130PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Demais Ativos (cont.)

• Os demais ativos referem-se basicamente a Crédito Tributário (R$ 14.137 milhões) e “Outros Demais Ativos” (R$ 10.735milhões) no balanço gerencial.

• A linha de Outros Demais Ativos é composta por basicamente por despesas antecipadas relativas ao programa derelacionamento negocial (ou seja, despesas do Banco para a aquisição de direitos de exploração de folhas de pagamento)no valor de R$ 3.692 milhões.

• Os valores de Crédito Tributário em junho de 2008 referem-se substancialmente a:

• Diferenças intertemporais de Imposto de Renda e Contribuição Social: R$ 9.037 milhões;

• Prejuízos fiscais / bases negativas ativados de IR e CSLL: R$ 95 milhões;

• Contribuição social a compensar de R$ 274 milhões.

• Conforme definido na página de Ajustes ao Balanço de Partida, os valores relativos a Créditos Tributários – Mandadode Segurança foram excluídos do balanço de partida e serão somados posteriormente ao valor do BancoConsolidado.

• O aproveitamento dos créditos fiscais por prejuízos acumulados ou adições temporárias considerou os limites da legislaçãoaplicável (30% do lucro tributável de cada ano para prejuízos acumulados) e a evolução projetada dos saldos de provisõese despesas temporariamente não dedutíveis (PCLD), conforme informado na página intitulada Imposto de Renda eContribuição Social.

• A composição dos saldos de créditos tributários é apresentada a seguir.

Premissas da Administração

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131PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Demais Ativos (cont.)Premissas da Administração

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132PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Captações no País

• A Administração projeta CAGR de 13,9% nas captações domésticas entre junho de 2008 e dezembro de 2017.

• A maior parte do crescimento deverá vir da linha de Depósitos, com CAGR de 15,1%. Este percentual deriva docrescimento anual de 5,1% no número de clientes e incremento médio anual de 9,5% no valor de depósitos por cliente. Oproduto com maior crescimento projetado é o Depósito a Prazo, com CAGR de 22,3%.

• Apesar da remuneração da poupança se tornar mais atrativa em relação à TMS, não foi considerada eventual elevação nacaptação de poupança frente às demais captações, face às incertezas envolvendo a tributação e outros aspectos desteinvestimento.

Premissas da Administração

Captações Brasil 2007 Jun-2008 Dez-2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGRJun08-Dez17

CAGRJun08-Dez11

CAGRDez11-Dez17

Total (R$ milhões) 277.232 305.450 361.154 426.488 502.180 567.498 637.534 712.092 790.925 873.737 960.194 1.049.932 13,9% 19,4% 10,8%

Mercado Financeiro 50.099 67.100 67.490 75.333 82.465 92.131 102.390 113.222 124.601 136.497 148.877 161.705 9,7% 9,5% 9,8%

Comerciais 171.614 183.078 229.909 275.065 328.947 367.532 408.645 452.222 498.177 546.406 596.787 649.184 14,3% 22,0% 9,9%

Depósitos 149.118 158.390 208.514 250.906 302.236 338.310 376.813 417.689 460.860 506.231 553.690 603.109 15,1% 24,2% 10,1%

Poupança Ouro 45.420 48.875 53.036 60.635 67.705 74.858 82.372 90.226 98.399 106.867 115.604 124.582 10,4% 13,0% 8,9%

Depósito a Prazo 31.198 39.525 69.339 94.183 127.154 143.778 161.634 180.705 200.960 222.359 244.853 268.384 22,3% 44,6% 11,0%

Depósito à Vista 38.798 33.721 41.805 46.995 52.675 58.825 65.349 72.234 79.464 87.021 94.882 103.024 12,5% 17,2% 9,8%

Depósito Judicial 28.681 31.644 33.251 38.123 43.633 49.489 55.798 62.556 69.753 77.378 85.413 93.839 12,1% 13,6% 11,3%

Demais Depósitos 5.022 4.624 11.083 10.969 11.069 11.360 11.660 11.967 12.283 12.606 12.939 13.280 11,7% 29,3% 2,6%

Compromissadas Cliente 22.496 24.688 21.395 24.159 26.711 29.223 31.832 34.533 37.317 40.175 43.097 46.075 6,8% 4,9% 7,9%

Float 8.229 6.795 7.796 8.996 10.398 12.061 13.837 15.711 17.669 19.694 21.771 23.883 14,1% 17,8% 12,1%

Repasses Governamentais 47.291 48.477 55.959 67.094 80.370 95.774 112.661 130.937 150.479 171.140 192.758 215.160 17,0% 21,5% 14,4%

Depósitos 2007 Jun-2008 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGRJun08-Dez17

CAGRJun08-Dez11

CAGRDez11-Dez17

Total Depósitos (R$ milhões) 149.118 158.390 208.514 250.906 302.236 338.310 376.813 417.689 460.860 506.231 553.690 603.109 15,1% 24,2% 10,1%

Clientes 26.003 27.411 28.466 30.090 31.796 33.588 35.356 37.124 38.887 40.641 42.384 44.110 5,1% 6,0% 4,6%

Depósitos por Cliente 5.735 5.778 7.325 8.338 9.505 10.072 10.658 11.251 11.851 12.456 13.064 13.673 9,5% 17,2% 5,2%

Agências 4.008 4.052 4.085 4.350 4.509 4.697 4.898 5.042 5.186 5.330 5.474 5.618 3,5% 4,3% 3,0%

Depósitos por Agência 37.205 39.089 51.044 57.680 67.030 72.027 76.932 82.842 88.866 94.978 101.149 107.353 11,2% 19,1% 6,9%

Page 133: Conglomerado Banco do Brasil Sumário do Relatório de ......econômico do Conglomerado do Banco do Brasil, na data-base de 30 de junho de 2008, em Reais correntes, situa-se entre

133PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Captações da Rede Externa

• Em relação a captações da Rede Externa, a Administração projeta crescimento de 5,2% a.a. em Dólares Norte Americanosde junho de 2008 a dezembro de 2017.

• Os valores convertidos para Reais apresentam crescimento anual médio de 9,8% a.a. nas projeções, considerando avariação cambial pelas taxas abaixo:

Premissas da Administração

Captações Rede Externa 2007 Jun-2008 Dez-2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGRJun08-Dez17

CAGRJun08-Dez11

CAGRDez11-Dez17

Total R$ milhões 23.422 24.591 26.453 28.601 32.616 36.601 40.627 44.648 48.626 52.526 56.317 59.975 9,8% 12,0% 8,6%

Depósito à Vista 1.599 1.361 1.490 1.612 1.840 2.067 2.296 2.525 2.751 2.973 3.189 3.398 10,1% 12,7% 8,6%

Depósito a Prazo 5.157 5.813 6.364 6.887 7.860 8.827 9.805 10.782 11.750 12.699 13.622 14.513 10,1% 12,7% 8,6%

Poupança 1.881 1.968 2.144 2.297 2.596 2.886 3.177 3.465 3.748 4.023 4.289 4.545 9,2% 11,6% 7,9%

Demais Captações 14.785 15.449 16.454 17.805 20.320 22.821 25.349 27.876 30.378 32.831 35.217 37.520 9,8% 11,8% 8,6%

Captações Rede Externa 2007 Jun-2008 Dez-2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGRJun08-Dez17

CAGRJun08-Dez11

CAGRDez11-Dez17

Total US$ milhões 13.223 15.448 15.561 16.344 17.166 18.030 19.254 20.613 21.869 23.036 24.109 25.063 5,2% 4,5% 5,6%

Depósito à Vista 903 855 877 921 969 1.018 1.088 1.165 1.237 1.304 1.365 1.420 5,5% 5,1% 5,7%

Depósito a Prazo 2.912 3.651 3.744 3.935 4.137 4.348 4.647 4.978 5.284 5.569 5.831 6.065 5,5% 5,1% 5,7%

Poupança 1.062 1.236 1.261 1.313 1.366 1.422 1.506 1.600 1.686 1.765 1.836 1.899 4,6% 4,1% 4,9%

Demais Captações 8.347 9.705 9.679 10.174 10.695 11.242 12.014 12.870 13.662 14.398 15.076 15.679 5,2% 4,3% 5,7%

Índices Macro 2007 Jun-2008 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017CAGRJun08-Dez17

CAGRJun08-Dez11

CAGRDez11-Dez17

Taxa de câmbio 1,77 1,59 1,70 1,75 1,90 2,03 2,11 2,17 2,22 2,28 2,34 2,39 4,4% 7,2% 2,8%

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134PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Índice da Basiléia

• As projeções do Patrimônio de Referência Exigido determinadas pela Administração consideram a aplicação daponderação de 50% para as operações de crédito imobiliário para Pessoas Físicas e de 75% para as outras operaçõesde crédito para Pessoas Físicas.

• Tais premissas são baseadas na Circular 3360 do Banco Central, datada de 12 de Setembro de 2007, que estabelece:

• a ponderação de 50%, dentro dos requisitos do BACEN, para as operações de crédito imobiliário para aquisição ouconstrução;

• a ponderação de 75% para as operações de varejo, definidas dentro dos limites regulamentares;

• A Circular produz efeitos a partir de 1o de julho de 2008.

• Para as demais operações de crédito as projeções de Patrimônio de Referência Exigido utilizam a ponderação de 100%.

• A tabela a seguir demonstra o cálculo do Patrimônio de Referência Exigido nas projeções:

Premissas da Administração

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135PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Índice da Basiléia (cont.)Premissas da Administração

Em milhões de Reais Histórico ProjeçãoCálculo da Basiléia 2007 Jun-2008 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Ponderação (%)

Disponibilidades 0% 4.642 8.063 8.525 8.768 9.260 9.687 10.133 10.600 11.088 11.599 12.134 12.693

Titulos e Valores Mobiliários 0% 113.344 112.640 142.978 159.705 180.686 202.573 200.372 200.987 216.132 241.601 274.861 310.848

Compulsórios em Espécie 0% 33.356 32.993 40.245 46.968 50.834 34.328 38.158 42.186 46.399 50.785 55.329 60.015

Valor Ponderado - - - - - - - - - - - -

Aplic. Mercado Financeiro Rede Externa 50% 9.426 8.600 9.323 9.889 11.063 12.179 13.408 14.761 16.251 17.891 19.697 21.684

Câmbio Comprado 50% 12.416 14.022 16.188 16.268 17.244 17.986 18.761 19.568 20.411 21.290 22.207 23.163

Imobiliário PF 50% - 1 700 2.151 4.544 8.476 14.813 23.464 32.621 42.259 52.379 63.721

Valor Ponderado 10.921 7.011 13.105 14.154 16.425 19.321 23.491 28.897 34.642 40.720 47.141 54.284

Operações de Crédito PF (líquido PCLD) 75% - - 44.162 56.628 71.753 89.732 110.360 131.740 150.485 167.752 184.108 200.861

Valor Ponderado - - 33.121 42.471 53.814 67.299 82.770 98.805 112.864 125.814 138.081 150.645

Operações de Crédito (líquido PCLD) 100% 148.999 177.246 159.727 191.738 230.242 273.796 321.371 368.452 408.112 443.602 476.469 509.483

Permanente 100% 4.848 3.388 3.536 3.806 3.912 3.914 3.784 3.498 3.706 3.928 4.120 4.290

Depósitos em Garantia 100% 5.783 617 694 884 1.104 1.343 1.394 1.444 1.494 1.547 1.599 1.652

Outros Demais Ativos 100% 9.646 5.893 6.277 6.992 7.787 8.673 9.413 10.015 10.496 10.874 11.168 11.394

Outros Demais Ativos Rede Externa 100% (11) 37 16 17 19 21 23 25 27 29 31 33

Valor Ponderado 169.266 187.180 170.252 203.437 243.064 287.747 335.985 383.434 423.835 459.979 493.386 526.852

Crédito Tributário 300% 13.932 9.242 8.612 10.200 11.966 13.961 16.099 18.369 20.635 22.768 24.736 26.559

Valor Ponderado 41.795 27.726 25.835 30.600 35.898 41.882 48.298 55.106 61.904 68.305 74.208 79.676

Valor Ponderado Total 221.981 221.917 242.313 290.662 349.202 416.249 490.543 566.242 633.245 694.818 752.817 811.458

Exigência sobre ativos ponderados 11% 24.418 24.411 26.654 31.973 38.412 45.787 53.960 62.287 69.657 76.430 82.810 89.260

Patrimônio de Referência Nível I 24.598 20.916 23.009 27.826 32.896 38.511 44.526 51.584 60.086 69.966 81.114 93.701

Patrimônio de Referência Nível II 10.012 10.775 10.713 11.463 12.265 13.124 14.042 15.025 16.077 17.202 18.407 19.695

Patrimônio de Referência Total 34.610 31.691 33.722 39.289 45.162 51.634 58.568 66.609 76.163 87.168 99.520 113.396

Índice de Cobertura 15,6% 14,3% 13,9% 13,5% 12,9% 12,4% 11,9% 11,8% 12,0% 12,5% 13,2% 14,0%

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136PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

PL Projetado

• As projeções de Resultado e pagamento para os acionistas indicam excesso de Patrimônio Líquido sobre a necessidademínima para observância do Índice de Basiléia durante todo o período das projeções.

Premissas da Administração

Em milhões de ReaisProjeção do Patrimonio Líquido 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

PL do Final Período Anterior 20.916 23.009 27.826 32.896 38.511 44.526 51.584 60.086 69.966 81.114

Lucro Líquido do Exercício 3.490 8.028 8.451 9.357 10.025 11.764 14.170 16.466 18.580 20.978

PL + Lucro Líquido do perído (1) 24.405 31.037 36.277 42.253 48.536 56.290 65.754 76.552 88.546 102.092

Capital mínimo necessáro para Basiléia (2) 26.654 31.973 38.412 45.787 53.960 62.287 69.657 76.430 82.810 89.260

Dívida Subordinada válida para cálculo da Basiléia (3) 10.713 11.463 12.265 13.124 14.042 15.025 16.077 17.202 18.407 19.695

PL mínimo para basiléia (4) = (2) - (3) 15.942 20.510 26.147 32.664 39.917 47.261 53.580 59.227 64.403 69.565

Excesso / (Necessidade) de Capital (5) = (4) - (1) 8.464 10.527 10.130 9.590 8.618 9.028 12.174 17.325 24.143 32.526

Pagamentos aos acionistas (6) (1.396) (3.211) (3.380) (3.743) (4.010) (4.706) (5.668) (6.586) (7.432) (8.391)

Excesso de capital sobre Basiléia (7) = (5) - (6) 7.068 7.316 6.749 5.847 4.608 4.323 6.506 10.738 16.711 24.135

PL Final no balanço (1) + (6) 23.009 27.826 32.896 38.511 44.526 51.584 60.086 69.966 81.114 93.701

Projeção

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137PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Despesas Administrativas

• A Administração estima que o total de despesas administrativas cresça 7,6% a.a. no período das projeções.

• As despesas de Pessoal representam mais da metade do total de Despesas Administrativas. Em junho de 2008 o Bancodo Brasil contava com quase 94 mil funcionários, sendo 84 mil concursados. Nas projeções da Administração, a despesaanual por funcionário médio cresce em linha com a inflação.

• As outras despesas administrativas são compostas por: Comunicação e Processamento de Dados, Vigilância Segurança eTransporte, Imóveis e Bens de Uso, Amortização e Depreciação, Serviços de Terceiros, Marketing e Relações Públicas eOutras.

• Em 2007 as RPS representaram 62% das despesas administrativas mas a Administração entende que haverá diluição deDespesas Administrativas, face ao crescimento maior de RPS no período (CAGR de 7,6% de Despesas Administrativasversus 10,0% de RPS).

• Desta forma, espera-se que a relação RPS/Despesas Administrativas supere 80% em 2017, conforme tabela a seguir.

Premissas da Administração

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138PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Despesas Administrativas (cont.)Premissas da Administração

Em milhões de Reais Histórico

Despesas AdministrativasJan-Jun

2008Jul-Dez

20082009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

CAGR('08-'17)

CAGR('08-'11)

CAGR('11-'17)

Despesas de Pessoal (3.646) (4.339) (8.917) (9.631) (10.093) (10.512) (10.880) (11.261) (11.644) (12.028) (12.425) 5,0% 8,1% 3,5%

Outras Despesas Administrativas (3.085) (3.736) (8.150) (9.066) (10.277) (11.279) (12.128) (13.045) (14.023) (15.065) (16.189) 10,1% 14,6% 7,9%

Depreciação e Amortização (310) (386) (886) (1.082) (1.295) (1.524) (1.768) (1.390) (1.432) (1.518) (1.597) 9,7% 23,0% 3,6%

Despesas c/ Demandas Trabalh. e Cíveis (455) (539) (1.423) (1.398) (1.492) (1.568) (1.623) (1.680) (1.737) (1.794) (1.854) 7,2% 14,5% 3,7%

Total das Despesas Administrativas (7.187) (8.614) (18.491) (20.095) (21.862) (23.359) (24.631) (25.985) (27.403) (28.887) (30.468) 7,6% 11,4% 5,7%

Histórico

Índices ProjetadosJan-Jun

2008Jul-Dez

20082009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

CAGR('08-'17)

CAGR('08-'11)

CAGR('11-'17)

Despesas de Pessoal 3.646 4.339 8.917 9.631 10.093 10.512 10.880 11.261 11.644 12.028 12.425 5,0% 8,1% 3,5%

Número de Funcionários Médio 92.354 93.733 93.967 94.437 94.909 95.384 95.861 96.340 96.822 97.306 97.792 0,5% 0,4% 0,5%

R$ por Funcionário (anualizado) 92,6 94,9 102,0 106,3 110,2 113,5 116,9 120,3 123,6 127,1 3,6% 4,7% 3,0%

Variação (R$ por funcionário) 2,5% 7,5% 4,3% 3,6% 3,0% 3,0% 2,9% 2,8% 2,8%

Receita Prestação Serviços (R$ milhões) 5.183 5.428 11.724 13.021 14.366 15.899 17.557 19.310 21.138 23.045 25.044 10,0% 10,6% 9,7%

RPS sobre Despesas Administrativas 63,0% 63,4% 64,8% 65,7% 68,1% 71,3% 74,3% 77,1% 79,8% 82,2%

Projeção

Projeção

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139PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Despesas Tributárias

• As despesas tributárias do Banco compõe-se fundamentalmente de PASEP e COFINS sobre a receita de intermediaçãofinanceira bruta e receita de serviços, às alíquotas de 4,65% e ISS sobre receita de serviços, à alíquota de 5%.

• Apresentamos abaixo o cálculo das despesas tributárias projetadas:

Premissas da Administração

Em milhões de Reais

Despesas de TributosJul-Dez

20082009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Base de Cálculo para PASEP e COFINS

RIF Bruto + Receita de Serviços 19.208 45.667 50.021 55.834 61.132 68.397 76.815 84.696 92.031 99.863

Despesa de PASEP / COFINS (4,65%) (893) (2.124) (2.326) (2.596) (2.843) (3.180) (3.572) (3.938) (4.279) (4.644)

Base de Cálculo para ISS

Receita de Serviços 5.428 11.724 13.021 14.366 15.899 17.557 19.310 21.138 23.045 25.044

Despesa de ISS (5%) (271) (586) (651) (718) (795) (878) (966) (1.057) (1.152) (1.252)

Total das Despesas de Tributos (1.165) (2.710) (2.977) (3.315) (3.638) (4.058) (4.537) (4.995) (5.432) (5.896)

Projeção

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140PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Imposto de Renda e Contribuição Social

• As despesas de Imposto de Renda e Contribuição Social do Banco foram estimadas pela Administração com base naprojeção de resultados consolidados do Banco incluindo as empresas mencionadas nas premissas gerais de projeções eadotando-se as seguintes alíquotas:

• Imposto de Renda de 25%,

• CSLL de 15% a partir de maio de 2008.

• O cálculo do IR e CSLL incorpora a constituição e reversão de créditos tributários de diferenças intertemporais deProvisões para Créditos de Liquidação Duvidosa. As constituições e reversões impactam o saldo de créditos tributários noBalanços Patrimoniais e os fluxos de caixa projetados.

• O crédito tributário de CSLL no valor de R$ 274 milhões foi incorporado ao cálculo de fluxo de caixa, mas não afeta oresultado.

• Ressaltamos que nem todas as empresas consolidadas nas projeções são financeiras (Ativos, BB Turismo e Cobra), eportanto não incide CSLL de 15% a partir de maio de 2008. Todavia a participação percentual destas empresas no lucroconsolidado não é relevante, desta forma não há efeito material para efetuar-se cálculo da CSLL em separado.

• O quadro na página seguinte demonstra as projeções de IR e CSLL.

Premissas da Administração

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141PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Imposto de Renda e Contribuição Social (cont.)Premissas da Administração

Em milhões de Reais

Cálculo de IR e CSJul-Dez

20082009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Resultado antes IR/CS/JCP e PLR 5.184 13.424 14.160 15.712 16.730 19.653 23.736 27.579 31.051 34.990

(+) Adições 3.514 9.060 11.121 13.254 15.619 18.098 20.372 22.320 24.052 25.668

Despesa com PCLD (3.514) (9.060) (11.121) (13.254) (15.619) (18.098) (20.372) (22.320) (24.052) (25.668)

(-) Deduções (4.910) (7.531) (9.234) (11.016) (13.375) (16.032) (18.954) (21.929) (24.813) (27.627)

Resultado de Equivalência - - - - - - - - - -

Juros sobre Capital Próprio 1.307 1.438 1.471 1.579 1.849 2.137 2.476 2.884 3.358 3.893

Participação nos Resultados 357 1.003 1.056 1.170 1.253 1.471 1.771 2.058 2.323 2.622

Baixa para prejuízo 3.246 5.089 6.706 8.267 10.273 12.424 14.707 16.986 19.132 21.111

Base de cálculo 3.788 14.953 16.047 17.950 18.974 21.718 25.154 27.970 30.290 33.031

IR e CS excluídas as deduções 1.439 5.981 6.419 7.180 7.590 8.687 10.062 11.188 12.116 13.212

(Constituição)/reversão de cred. Trib. Dif. Intertemporais (102) (1.588) (1.766) (1.995) (2.138) (2.269) (2.266) (2.133) (1.968) (1.823)

Total da despesa de IR e CS 1.338 4.393 4.653 5.185 5.451 6.418 7.796 9.055 10.148 11.390Alíquota efetiva 25,8% 32,7% 32,9% 33,0% 32,6% 32,7% 32,8% 32,8% 32,7% 32,6%

Projeção

Page 142: Conglomerado Banco do Brasil Sumário do Relatório de ......econômico do Conglomerado do Banco do Brasil, na data-base de 30 de junho de 2008, em Reais correntes, situa-se entre

142PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Projeção de Demonstração de Resultados

• A Demonstração de Resultados decorrente das premissas apresentadas anteriormente é a seguinte:

Premissas da Administração

Em milhões de Reais Histórico

DRE Gerencial 2007Jan-Jun

2008Jul-Dez

20082009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Receita de Intermediação Financeira 41.037 21.906 30.110 70.656 77.007 81.244 84.601 92.601 103.576 113.858 123.846 134.826

Operações de Crédito 24.095 13.580 17.478 43.391 50.071 55.908 62.174 70.889 80.669 89.018 96.511 104.278

Rede Externa 767 281 275 585 665 770 861 962 1.051 1.125 1.189 1.249

Recuperação de Prejuízos 1.395 809 928 1.622 2.173 2.824 3.183 3.775 4.342 4.855 5.335 5.808

Aplicações no Mercado Financeiro 12.998 6.581 9.572 21.934 21.009 19.858 17.381 15.904 16.345 17.588 19.432 22.002

Compulsórios 1.517 897 1.313 3.124 3.090 1.884 1.002 1.072 1.169 1.272 1.379 1.489

Outras Receitas 264 (241) 543 0 (0) 0 0 0 0 0 0 0

Despesa de Captação (20.205) (11.136) (16.330) (36.715) (40.009) (39.777) (39.370) (41.763) (46.073) (50.301) (54.862) (60.009)

RIF Ajustado Bruto 20.832 10.770 13.780 33.941 36.998 41.468 45.231 50.838 57.503 63.557 68.985 74.817

Despesa PCLD (5.677) (3.347) (3.514) (9.060) (11.121) (13.254) (15.619) (18.098) (20.372) (22.320) (24.052) (25.668)

RIF Ajustado Líquido 15.154 7.423 10.266 24.881 25.877 28.214 29.612 32.740 37.131 41.237 44.933 49.149

Receita de Prestação de Serviços 9.902 5.183 5.428 11.724 13.021 14.366 15.899 17.557 19.310 21.138 23.045 25.044

Despesas Administrativas (15.897) (7.187) (8.614) (18.491) (20.095) (21.862) (23.359) (24.631) (25.985) (27.403) (28.887) (30.468)

Res. Particip. Colig. e Controladas 141

Outras Rec/Desp. Operacionais 36 225 (731) (1.981) (1.666) (1.691) (1.785) (1.956) (2.182) (2.397) (2.609) (2.839)

Despesas Tributárias (2.064) (1.001) (1.165) (2.710) (2.977) (3.315) (3.638) (4.058) (4.537) (4.995) (5.432) (5.896)

Resultado não Operacional 281

Lucro antes dos Impostos 7.554 4.642 5.184 13.424 14.160 15.712 16.730 19.653 23.736 27.579 31.051 34.990

Imposto de Renda e Contribuição Social (1.847) (669) (1.338) (4.393) (4.653) (5.185) (5.451) (6.418) (7.796) (9.055) (10.148) (11.390)

Participação nos Resultados (649) (512) (357) (1.003) (1.056) (1.170) (1.253) (1.471) (1.771) (2.058) (2.323) (2.622)Lucro Líquido 5.058 3.461 3.490 8.028 8.451 9.357 10.025 11.764 14.170 16.466 18.580 20.978

Projeção

Page 143: Conglomerado Banco do Brasil Sumário do Relatório de ......econômico do Conglomerado do Banco do Brasil, na data-base de 30 de junho de 2008, em Reais correntes, situa-se entre

143PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Projeção do Balanço Patrimonial (Ativo)

• O Balanço Patrimonial Ativo projetado a partir das premissas da Administração é o seguinte:

Premissas da Administração

Valores a partir de junho/2008 incluem ajustes ao Balanço descritos na seção Ajustes ao Balanço de Partida

Em milhões de Reais HistóricoBalanço Patrimonial 2007 Jun-2008 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Ativo 356.382 372.740 440.983 514.015 600.414 676.669 758.089 845.109 937.858 1.035.924 1.138.836 1.246.395

Aplicações Mercado Financeiro 127.412 129.303 160.825 178.362 201.009 224.439 223.913 226.348 243.471 271.091 306.691 345.225

Títulos e Valores Mobiliários 113.344 112.640 142.978 159.705 180.686 202.573 200.372 200.987 216.132 241.601 274.861 310.848

Disponibilidade Mínima 4.642 8.063 8.525 8.768 9.260 9.687 10.133 10.600 11.088 11.599 12.134 12.693

Aplic. Mercado Financ. Rede Externa 9.426 8.600 9.323 9.889 11.063 12.179 13.408 14.761 16.251 17.891 19.697 21.684

Operações de Crédito 158.807 188.096 216.751 266.649 327.086 397.538 477.424 560.210 633.438 701.165 765.429 831.095

Pessoa Jurídica 63.394 77.226 91.323 115.844 144.298 176.604 212.501 248.794 280.229 308.762 335.380 362.094

Pessoa Física 30.022 37.820 47.528 62.565 81.411 104.948 133.829 166.038 196.182 225.290 253.893 284.075

Agronegócios 51.338 60.724 64.544 73.749 84.920 97.498 110.516 122.831 132.881 141.587 149.393 156.967

Demais Operações de Crédito 2.634 2.637 2.640 2.664 2.688 2.713 2.735 2.754 2.768 2.779 2.789 2.798

Operações de Crédito Rede Externa 11.419 9.689 10.715 11.827 13.769 15.775 17.843 19.792 21.378 22.748 23.974 25.161

PCLD (9.807) (10.850) (12.162) (16.132) (20.547) (25.534) (30.880) (36.554) (42.219) (47.553) (52.472) (57.029)

Demais Ativos 75.123 62.803 72.033 81.330 88.954 76.311 83.848 91.607 99.462 107.292 115.069 122.815

Compulsórios em Espécie 33.356 32.993 40.245 46.968 50.834 34.328 38.158 42.186 46.399 50.785 55.329 60.015

Depósitos em Garantia 5.783 617 694 884 1.104 1.343 1.394 1.444 1.494 1.547 1.599 1.652

Câmbio Comprado 12.416 14.022 16.188 16.268 17.244 17.986 18.761 19.568 20.411 21.290 22.207 23.163

Crédito Tributário 13.932 9.242 8.612 10.200 11.966 13.961 16.099 18.369 20.635 22.768 24.736 26.559

Outros Demais Ativos 9.646 5.893 6.277 6.992 7.787 8.673 9.413 10.015 10.496 10.874 11.168 11.394

Demais Ativos da Rede Externa (11) 37 16 17 19 21 23 25 27 29 31 33Permanente 4.848 3.388 3.536 3.806 3.912 3.914 3.784 3.498 3.706 3.928 4.120 4.290

Projeção

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144PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Projeção do Balanço Patrimonial (Passivo)

• O passivo projetado pela Administração com base na premissas descritas anteriormente é apresentado abaixo:

Premissas da Administração

Em milhões de Reais HistóricoBalanço Patrimonial 2007 Jun-2008 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Passivo 356.382 372.740 440.983 514.015 600.414 676.669 758.089 845.109 937.858 1.035.924 1.138.836 1.246.395

Captações 300.654 330.041 387.607 455.089 534.795 604.099 678.160 756.741 839.552 926.263 1.016.511 1.109.908

Captações Mercado Financeiro 50.099 67.100 67.490 75.333 82.465 92.131 102.390 113.222 124.601 136.497 148.877 161.705

Captações Comerciais 171.614 183.078 229.909 275.065 328.947 367.532 408.645 452.222 498.177 546.406 596.787 649.184

Depósitos 149.118 158.390 208.514 250.906 302.236 338.310 376.813 417.689 460.860 506.231 553.690 603.109

Compromissadas Cliente 22.496 24.688 21.395 24.159 26.711 29.223 31.832 34.533 37.317 40.175 43.097 46.075

Float 8.229 6.795 7.796 8.996 10.398 12.061 13.837 15.711 17.669 19.694 21.771 23.883

Repasses Governamentais 47.291 48.477 55.959 67.094 80.370 95.774 112.661 130.937 150.479 171.140 192.758 215.160

Dívida Subordinada 10.012 10.775 10.713 11.463 12.265 13.124 14.042 15.025 16.077 17.202 18.407 19.695

Repasses Governamentais 37.279 37.702 45.246 55.631 68.105 82.650 98.619 115.912 134.402 153.938 174.352 195.464

Captações da Rede Externa 23.422 24.591 26.453 28.601 32.616 36.601 40.627 44.648 48.626 52.526 56.317 59.975

Demais Passivos 31.130 21.783 30.367 31.100 32.722 34.059 35.403 36.784 38.220 39.696 41.212 42.787

Câmbio Vendido 17.782 18.176 16.188 16.268 17.244 17.986 18.761 19.568 20.411 21.290 22.207 23.163

Outros Demais Passivos 13.184 3.420 13.973 14.611 15.241 15.820 16.389 16.963 17.556 18.153 18.752 19.371

Demais Passivos Redex 163 187 205 220 237 253 253 253 253 253 253 253Patrimônio Líquido 24.598 20.916 23.009 27.826 32.896 38.511 44.526 51.584 60.086 69.966 81.114 93.701

Projeção

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145PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Projeção do Fluxo de Caixa para os Acionistas

• Nas projeções da Administração o pagamento aos acionistas é de 40% do Lucro Líquido em todo o período e a projeção doFluxo de Caixa decorrente das premissas discutidas anteriormente é a seguinte:

Premissas da Administração

Em milhões de Reais

Fluxo de Caixa para os AcionistasJul-Dez

20082009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Lucro Líquido 3.490 8.028 8.451 9.357 10.025 11.764 14.170 16.466 18.580 20.978

(+) Depreciação e amortização 386 886 1.082 1.295 1.524 1.768 1.390 1.432 1.518 1.597

(+) PDD Líquida 1.311 3.971 4.415 4.987 5.346 5.674 5.665 5.334 4.920 4.557

Variação nos ativos - (aumento)/redução (69.406) (76.732) (90.708) (81.240) (86.896) (92.980) (98.206) (103.178) (107.640) (111.946)

Aplicações Mercado Financeiro (31.522) (17.537) (22.647) (23.431) 526 (2.435) (17.123) (27.620) (35.600) (38.534)

Operações de Crédito (Bruto) (28.654) (49.899) (60.436) (70.452) (79.886) (82.786) (73.228) (67.728) (64.263) (65.666)

Compulsórios em Espécie (7.252) (6.723) (3.866) 16.507 (3.830) (4.028) (4.213) (4.386) (4.544) (4.686)

Demais Ativos (1.978) (2.574) (3.758) (3.864) (3.706) (3.732) (3.642) (3.444) (3.233) (3.060)

Variação nos passivos - aumento/(redução) 66.150 68.215 81.329 70.641 75.405 79.962 84.247 88.187 91.764 94.972

Captações no Mercado Financeiro 390 7.843 7.132 9.666 10.259 10.832 11.379 11.896 12.380 12.828

Captações Depósitos e Repasses 57.176 59.639 72.575 59.638 63.802 67.748 71.432 74.815 77.868 80.569

Demais Passivos 8.584 733 1.622 1.337 1.343 1.381 1.436 1.476 1.516 1.575

Aquisição de Imobilizado (534) (1.156) (1.188) (1.297) (1.395) (1.482) (1.598) (1.654) (1.710) (1.767)

(Pagamento aos Acionistas) / Aporte de Capital (1.396) (3.211) (3.380) (3.743) (4.010) (4.706) (5.668) (6.586) (7.432) (8.391)

Projeção

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Cálculo da Taxa de Desconto

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147PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Taxa de desconto

• As taxas utilizadas para descontar a valor presente os fluxos de caixa livres para os acionistas do Banco foramcalculadas com base na metodologia CAPM (Capital Asset Pricing Model), de acordo com a seguinte fórmula:

Taxa de Desconto = Rf + x (Rm – Rf) + Risco País

• As premissas utilizadas para os componentes da formula foram:

Rf (Risk free rate) - rendimento do T-Bond de 30 anos (fonte: Bloomberg)

Média histórica de 3 anos = 4,72%

(Beta alavancado) = 1,14 – média histórica de 2 anos dos betas de bancos comparáveis (cálculo PwC)

(Rm-Rf) = Market Premium = 4,50%, baseado nos prêmios históricos do mercado acionário americano

Risco País (média histórica do EMBI+BR; JP Morgan) = 2,14% - média histórica de 1 ano

A conversão da taxa livre de risco em Dólares para Reais utiliza o diferencial de inflação Brasil x Estados Unidos:

Inflação americana = 2,2%, projeções de longo prazo do departamento de orçamento Norte Americano

Inflação brasileira = 3,7%, baseado nas projeções de inflação do Banco do Brasil no período 2008-2017

• As premissas acima resultaram em uma taxa nominal de desconto de 13,55% ao ano em Reais correntes.

Taxa de Desconto

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148PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Taxa de desconto (cont.)

• A taxa de desconto calculada para 30 de junho de 2008 supera em 57 bps o mesmo cálculo efetuado para dezembrode 2007. O fator ß calculado para a mesma amostragem de instituições comparáveis elevou-se em 0,05, refletindo amaior volatilidade dos retornos. Também o prêmio de risco país de um ano elevou-se em 33bps no mesmo período.

• A crise financeira internacional agravou-se bastante no mês de outubro de 2008. A intensidade e duração de seusefeitos totais ainda são ignorados, bem como as conseqüências que ela poderá ter nas perspectivas de longo prazoainda não podem ser previstas com razoável grau de segurança. As informações utilizadas para o cálculo da taxa dedesconto, bem como as projeções financeiras fornecidas pela Administração do Banco do Brasil refletem oconhecimento e opinião disponíveis em 30 de junho de 2008.

• Utilizamos a taxa de desconto de 13,50% ao ano em Reais correntes para desconto do fluxo de caixa livre aosacionistas.

Taxa de Desconto

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149PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Taxa de desconto (cont.)

• As instituições financeiras utilizadas no cálculo do CAPM foram:

Banco Bradesco – capta depósitos e oferece serviços bancários comerciais. O banco oferece empréstimoscorporativos, crédito pessoal, financiamento imobiliário, leasing, fundos mútuos, corretagem de valores, e serviçosbancários pela internet. Bradesco atua no Brasil e Argentina, nos Estados Unidos, nas ilhas Cayman, e no ReinoUnido. Bradesco também oferece cartões de crédito, seguros, e fundos de pensão.

Unibanco - capta depósitos e oferece serviços bancários nas áreas de varejo, comercial e banco de investimento. Obanco oferece cartões de crédito, serviços de administração de ativos, leasing, seguros, e fundos de pensão. Unibancooferece assessoria em fusões e aquisições e corretagem de valores. O banco opera no Brasil e no exterior.

Itaú – capta depósitos e oferece serviços bancários nas áreas de varejo, comercial, corporativa, e privada. O bancooferece empréstimos ao consumidor, administração financeira, seguros, planos de pensão, serviços de tesouraria,financiamentos imobiliários, leasing, corretagem de valores, e serviços de cambio.

Fonte: Bloomberg

Taxa de Desconto

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Resultados do Caso Base

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151PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Resultados – Caso Base

• O valor presente dos fluxos de caixa projetados para o Banco do Brasil, incluídas as subsidiárias descritas na páginaPremissas Gerais das Projeções, em 30 de junho de 2008, calculados a partir das premissas descritas anteriormente edescontados à taxa de 13,5% ao ano, em Reais correntes, é de R$ 91.735 milhões.

• Destacamos que o caso base prevê o pagamento de dividendos dentro da política anual do Banco, equivalentes a 40%do lucro líquido do período. Em virtude desta política de dividendos, o Índice de Basiléia permanece superior ao mínimoexigido durante todo o período, conforme demonstrado a seguir. O retorno sobre o patrimônio líquido médio do períodotambém é apresentado abaixo:

• Para o cálculo do valor terminal pós 2017, foi considerado o valor presente dos fluxos de caixa para os acionistas, porprazo indeterminado (perpetuidade), definidos como a diferença entre (i) lucro projetado para 2017, acrescido de 6,3%a.a. (3,0% a.a de crescimento real), e (ii) retenção de lucro necessária em cada ano para manter o valor do patrimôniolíquido de 2017 atualizado à mesma taxa nominal perpétua de 6,3% a.a..

• Esta diferença equivale a 73% do lucro líquido projetado para 2018, portanto superior à taxa média de pagamento dedividendos da política do Banco, de 40% do lucro líquido.

Premissas da Administração

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Índice da Basiléia (%) 13,9% 13,5% 12,9% 12,4% 11,9% 11,8% 12,0% 12,5% 13,2% 14,0%

Retorno Sobre Patrimônio Líquido Médio (com Ajustes) 30,4% 31,6% 27,8% 26,2% 24,1% 24,5% 25,4% 25,3% 24,6% 24,0%

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152PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Caso Base: Fluxo de Pagamento aos AcionistasResultado do Caso Base

Em milhões de Reais 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Fluxo de caixa (pagamento aos acionistas) 1.396 3.211 3.380 3.743 4.010 4.706 5.668 6.586 7.432 8.391

Variação a.a. 130,0% 5,3% 10,7% 7,1% 17,3% 20,4% 16,2% 12,8% 12,9%

% do Lucro Líquido do ano 40,0% 40,0% 40,0% 40,0% 40,0% 40,0% 40,0% 40,0% 40,0% 40,0%

Taxa Anual de Desconto (% nominal em Reais) 13,50%

Fator de Desconto 1,068 1,212 1,375 1,561 1,772 2,011 2,282 2,590 2,940 3,337

Fluxo descontado para Dez/2007 1.308 2.650 2.458 2.398 2.264 2.340 2.484 2.543 2.528 2.515

Valor Presente dos fluxos até 2017 23.487

Crescimento na Perpetuidade (Real) 3,0%

Crescimento na Perpetuidade (Nominal) 6,3%

Valor Presente dos fluxos da Perpetuidade 68.248

Valor Total (R$ milhões) 91.735

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Análises de Sensibilidade

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154PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Análises de Sensibilidade

• Visando analisar o impacto de variáveis chave no valor econômico do Banco, foram desenvolvidas sensibilidades a partirdo Caso Base da Administração, conforme descrito abaixo:

Sensibilidade 1 – Basiléia a 11% para o exercício seguinte: a partir do Caso Base, mativemos em cada anopatrimônio líquido de 11% dos ativos ponderados projetados para o exercício imediatamente posterior, distribuindo-seo excedente aos acionistas;

Sensibilidade 2 – Relação Crédito/PIB em 60%: a partir da Sensibilidade 1, ajustou-se o crescimento da relaçãoCrédito/PIB para atingir 60% em 2017, com o Banco mantendo a participação de mercado do Caso Base;

Sensibilidade 3 – Redução no spread: a partir da Sensibilidade 1, foram reduzidos os spreads das operações doBanco de forma que o spread combinado das operações de crédito se reduza gradualmente em 100 bps até 2017;

Sensibilidade 4 – Combinação da Sensibilidade 2 com a Sensibilidade 3, i.e. a partir da Sensibilidade 1, ajustou-se ocrescimento da relação Crédito/PIB para atingir 60% em 2017, e foram reduzidos os spreads das operações doBanco de forma que o spread combinado das operações de crédito se reduza gradualmente em 100 bps até 2017.

Análises de Sensibilidade

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155PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Resultados das Análises de Sensibilidade (taxa de desconto de 13,5%)

• Os resultados das análises de sensibilidade desenvolvidas, descontadas à taxa de 13,5% ao ano, são apresentadasabaixo:

Análises de Sensibilidade

68.84691.735

97.937

(29.091)(22.009)

(10.198)

6.203

Valor CasoBase

Variação devalor

Sensib. 1

Variação devalor

Sensib. 2

Variação devalor

Sensib. 3

Variação devalor

Sensib. 4

Faixas devalores

Máximo

Mínimo

Valores em R$ milhões

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Múltiplos de Transações e Empresas Comparáveis

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157PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Introdução

• Neta seção apresentamos a análise do valor econômico do Banco mediante a utilização da metodologia de múltiploscomparáveis. Neste sentido foram analisados os seguintes indicadores:

• Múltiplos de Bolsa no Brasil;

• Múltiplos de transações no Brasil; e

• Múltiplos de Bolsas no Exterior.

• Enfatizamos que a comparação direta entre múltiplos de instituições listadas em Bolsa usualmente representa umareferência de valor de participações acionárias com liquidez (afetado por desconto de participação minoritária e prêmio deliquidez), e que dificilmente participações controladoras são adquiridas com base nestes múltiplos.

• Com relação a múltiplos de transações ocorridas, a análise deve ser realizada com cautela, uma vez que pode haverinconsistências nos dados publicados sobre o negócio (e.g. valores retidos, dívidas assumidas, earn outs), além de que ocomprador estratégico possa ter atribuído um prêmio substancial ao negócio, assim como o preço de referência possa tersido depreciado pela venda forçada do negócio.

• Por fim, enfatizamos que a comparação direta entre instituições de países desenvolvidos e em desenvolvimento tambémdeve ser realizada com cautela, uma vez que usualmente instituições operando em países desenvolvidos estão menossuscetíveis a incertezas políticas, regulatórias e econômicas, portanto tendem a operar em mercados mais estáveis. Destaforma, por vezes os múltiplos destas instituições podem ser maiores que os múltiplos de empresas localizadas em paísesem desenvolvimento.

• Por outro lado, as expectativas de crescimento nos países em desenvolvimento usualmente são maiores, e a concorrênciageralmente é menor. Entre outros, tais fatores contribuem para variações expressivas nos múltiplos de mercado.

• Apresentamos a seguir as análises de valor do Banco mediante a aplicação de metodologia de múltiplos comparáveis

Múltiplos de Transações e Empresas Comparáveis

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158PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Múltiplos de Bolsa no Brasil

• Os múltiplos do valor de mercado versus patrimônio líquido contábil (P/PL) e valor de mercado versus lucro líquido(P/LL) dos bancos de varejo comparáveis que operam no Brasil, considerando a totalidade das ações ordinárias epreferenciais, em 31 de dezembro de 2007 e 2006, eram os seguintes:

Múltiplos de Transações e Empresas Comparáveis

Banco dez-07 jun-08* dez-07 jun-08*

Banco do Brasil 3,10 2,52 14,88 10,11

Bradesco 3,61 2,41 13,67 10,09

Itaú 3,66 3,11 12,51 11,06

Unibanco 4,42 2,94 15,22 10,59

Média Setor** 3,70 2,75 14,07 10,46

Média Comparáveis*** 3,90 2,82 13,80 10,58

Fonte: Bloomberg e demonstrações financeiras

* Últimos 12 meses** Todos os bancos utilizados na tabela*** Todos os bancos menos o Banco do Brasil

P/PL P/LL

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159PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Múltiplos de Bolsa no Brasil (cont.)

• Os resultados obtidos utilizando-se os múltiplos indicados na tabela anterior são apresentados abaixo

Múltiplos de Transações e Empresas Comparáveis

• O gráfico demonstra os resultados derivados da avaliação através da metodologia de múltiplos comparáveis

Múltiplo PL LLMédiaSetor* Valor

MédiaComparáveis** Valor

P/PL 26.371 2,75 72.440 2,82 74.428

P/LL 6.573 10,46 68.768 10,58 69.532

Fonte: Bloomberg e demonstrações financeiras* Todos os bancos utilizados na tabela anterior** Todos os bancos exceto Banco do Brasil

LL aplicado na tabela acima refere-se ao lucro acumulado dos últimos 4 trimestres findos em junho 2008

Em reais milhões

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160PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Transações no Brasil

• Abaixo demonstramos os múltiplos de transações envolvendo instituições financeiras no Brasil ocorridas nos últimos

anos:

Múltiplos de Transações e Empresas Comparáveis

• O valor do Banco aplicando-se os múltiplos obtidos de transações comparáveis situa-se entre R$ 54.663 milhões e

R$ 81.814 milhões

Comprador Alvo Data % P/PL P/ATIVOSItaú Banco Bemge 14-set-98 89,0% 2,75 0,20

Unibanco Banco Bandeirantes 4-jul-00 98,0% 2,42 0,13

Santander Banespa Nov/00 / Abr/01 97,1% 2,53 0,32

Bradesco Banco Mercantil de São Paulo 26-mar-02 82,2% 1,64 0,22

ABN Sudameris 17-abr-03 94,6% 1,73 0,16

Bradesco BBV 10-jun-03 100,0% 0,72 0,15

Itaú BankBoston/Brasil 8-ago-06 100,0% 2,14 0,20

Santander ABN Real/ Brasil 1-out-07 100,0% 2,65 0,20

Média 2,07 0,20

Banco do Brasil 54.663 81.814

Fonte: Bloomberg, Internet e demonstrações financeiras

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161PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Múltiplos de Bolsa no Exterior

• Apresentamos abaixo os múltiplos relativos a instituições financeiras de varejo do Exterior considerando seusvalores de mercado em relação ao patrimônio líquido e lucro líquido

Múltiplos de Transações e Empresas Comparáveis

Banco dez-06 dez-07 jun-08 dez-06 dez-07 jun-08

FORTIS 2,02 1,19 0,81 9,51 4,12 3,04HSBC HOLDINGS PLC 1,95 1,54 1,46 12,94 10,07 11,32ROYAL BANK OF SCOTLAND GROUP 1,56 0,84 0,56 10,56 5,70 8,10BARCLAYS PLC 2,41 1,43 0,86 10,15 7,31 5,43LLOYDS TSB GROUP PLC 2,89 2,20 1,64 11,45 8,09 7,54ROYAL BANK OF CANADA 3,36 2,89 2,50 15,33 12,56 12,80BANCOLOMBIA SA 3,47 2,56 2,12 16,88 12,25 8,07DEUTSCHE BANK AG-REGISTERED 1,63 1,28 0,91 7,71 6,54 8,36STATE BANK OF INDIA 1,76 2,93 1,15 11,85 19,61 6,99BANK OF IRELAND 2,79 1,33 0,84 13,47 5,31 3,16UNICREDIT SPA 1,79 1,31 0,92 12,75 8,93 7,59SUMITOMO MITSUI FINANCIAL GR 3,04 1,72 1,88 17,05 18,16 13,47ING GROEP NV-CVA 1,94 1,60 1,46 9,34 6,49 5,37ROSBANK 4,50 3,23 2,96 34,53 20,62 18,90SBERBANK-CLS 5,67 3,50 2,53 20,84 20,31 14,60STANDARD BANK GROUP LTD 2,47 2,15 1,36 9,39 8,14 6,44NEDBANK GROUP LTD 2,40 2,07 1,30 12,03 9,16 6,07BANCO SANTANDER SA 1,97 1,68 1,37 13,47 10,89 7,82BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTA 3,00 2,31 1,82 12,97 9,78 7,25BANK OF AMERICA CORP 1,80 1,29 0,77 11,31 12,03 13,34CITIGROUP INC 2,30 1,29 0,84 13,20 33,84 24,22WELLS FARGO & CO 2,64 2,11 1,67 14,43 12,27 11,00WACHOVIA CORP 1,56 1,00 0,51 12,17 11,28 8,58

Média 2,56 1,89 1,40 13,62 11,89 9,54Mediana 2,40 1,68 1,36 12,75 10,07 8,07

Banco do Brasil (utilizando média)* 36.925 62.711Banco do Brasil (utilizando mediana)* 35.888 53.024Fonte: Bloomberg e demonstrações financeiras

*Valores em milhões de reais

P/PL P/LL

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162PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Múltiplos de Bolsa no ExteriorMúltiplos de Transações e Empresas Comparáveis

• Através da comparação com instituições no exterior, o valor econômico do Banco situa-se entre R$ 35.888 milhões eR$ 62.711 milhões

• Consideramos oportuno destacar que os múltiplos no Exterior sofreram depreciação durante o último exercício, conformese observa na tabela, em função dos efeitos da crise do sub-prime dos EUA sobre o setor financeiro internacional

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163PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Resultados da Avaliação por Múltiplos ComparáveisMúltiplos de Transações e Empresas Comparáveis

• Sumariamos abaixo o resultados descritos anteriormente:

• Comentários quanto aos resultados:

• os múltiplos de bolsas no Exterior registraram depreciação elevada no último ano, como reflexo da crise econômicamundial, estagnação da economia Norte Americana, entre outros fatores;

• os múltiplos de transações contemplam alguns bancos que não possuem a complexidade e a relevância do Bancodo Brasil. Os bancos de varejo mais similares poderiam ser Banespa e ABN Amro Real, que registram múltiplosmaiores que a média demonstrada; e

• os múltiplos de Bolsa no Brasil não refletem a transação envolvendo participações majoritárias, portanto nãoincorporam os prêmios de controle usualmente distribuídos em negócios envolvendo controle.

Banco Mínimo Máximo

Múltiplos de Bolsa no Brasil 69.532 74.428

Múltiplos de Transações no País 54.663 81.814

Múltiplos de Bolsas no Exterior 35.888 62.711

*Valores em milhões de reais

R$ milhões

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Valor do Banco do Brasil em Bolsa eAvaliações de Analistas de Mercado

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165PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

10

15

20

25

30

35

jun-06 dez-06 jun-07 dez-07 jun-08

Valor do Banco do Brasil em Bolsa

Fonte: Bloomberg

• As ações do Banco do Brasil (BBAS3) tiveram desempenho volátil no primeiro semestre de 2008, apresentando quedaacentuada após a divulgação dos resultados do ano de 2007, e recuperação após a divulgação dos resultados do 1o

trimestre de 2008. O valor de mercado pela média do primeiro semestre de 2008 é de R$ 71,1 bilhões, superior ao valorde 30 de junho de 2008 (R$ 66,5 bilhões) e da média dos últimos 90 dias findos em 30 de junho de 2008 (R$70,9bilhões). O valor máximo da série analisada ocorreu em 30 de Maio de 2008, com market cap de R$ 82,7 bilhões.

• O gráfico demonstra a variação do preço diário* das ações ordinárias do Banco do Brasil e do Índice Bovespa de junhode 2006 a junho de 2008.

Banco do BrasilIbovespa

*Preços históricos ajustados para split

Valor do Banco do Brasil em Bolsa e Avaliações de Analistas de Mercado

Preço: R$ 32,54/ação

Valor de mercado: R$ 82,7 bilhões

Preço: R$ 27,97/ação

Valor de mercado: R$ 71,1 bilhões

Preço: R$26,15/ação

Valor de mercado: R$ 66,5 bilhões

30/Jun/2008

Máxima da série (30/Maio/08)

Média 1o semestre 2008

Preço: R$ 27,87/ação

Valor de mercado: R$ 70,9 bilhões

Média últimos 90 dias até 30/Jun

BBAS3 (R$/ação)

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166PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Valor do Banco do Brasil em Bolsa (cont.)

• A cotação das ações do Banco do Brasil deteriorou-se significativamente depois da data base de 30 de junho, deR$ 26,15 para R$ 12,75 em 24 de outubro de 2008.

• Esta deterioração é resultado direto da crise financeira internacional, uma vez que as informações disponíveis sobreresultados e perspectivas do BB desde então não são suficientes para provocar variação dessa natureza.

• O valor do BB calculado pela cotação das ações em 24 de outubro de 2008 (R$ 12,75) seria de R$ 32,4 bilhões.Entendemos que esta referência de valor deva ser tomada com cautela. Muito embora praticado no mercado, estepreço está fortemente influenciado pela crise financeira internacional e pela volatilidade que o mercado apresenta emmomentos como este, quando é comum a assimetria entre mercado e fundamentos na precificação dos ativos.

Valor do Banco do Brasil em Bolsa e Avaliações de Analistas de Mercado

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167PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Avaliações de Analistas de Mercado

• O resultado destas avaliações estima que o valor do BB atingiria nos próximos doze meses, descontado para a database, R$ 80.994 milhões (média) ou R$ 83.240 milhões (mediana).

Valor do Banco do Brasil em Bolsa e Avaliações de Analistas de Mercado

BancoData da

avaliaçãoPrazo paravalor alvo

Preço daAção

Valor demercado

Taxa dedesconto

Valorpresente

Credit Suisse 14/5/2008 12 meses 46,1 117.296,3 13% 103.802

Unibanco 16/6/2008 12 meses 40,0 101.687,3 13% 89.989

Spinelli CVMC SA 3/6/2008 12 meses 40,0 101.687,3 13% 89.989

HSBC 28/2/2008 12 meses 39,0 99.145,1 13% 87.739

Morgan Stanley 21/5/2008 12 meses 39,0 99.145,1 13% 87.739

Banco Safra S.A. 2/5/2008 12 meses 38,7 98.458,7 13% 87.132

JPMorgan 2/6/2008 12 meses 37,0 94.060,7 13% 83.240

UBS 11/6/2008 12 meses 37,0 94.060,7 13% 83.240

Banif-IXE 30/5/2008 12 meses 35,0 88.976,4 13% 78.740

Bradesco Corretora 29/6/2008 12 meses 33,0 83.892,0 13% 74.241

Citigroup 18/6/2008 12 meses 33,0 83.892,0 13% 74.241

Goldman Sachs 28/5/2008 6 meses 32,7 83.129,3 13% 78.202

Santander Investment 21/6/2008 12 meses 30,4 77.282,3 13% 68.391

Coinvalores 14/4/2008 12 meses 29,0 73.723,3 13% 65.242

Merrill Lynch 15/6/2008 12 meses 28,0 71.181,1 13% 62.992

Média 91.174 80.994Mediana 94.061 83.240

Fonte: Bloomberg e demonstrações financeiras.Valores em milhõe de reais

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168PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Conclusão Conglomerado Banco do Brasil

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169PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Sumário dos resultados – Banco do Brasil Consolidado Operacional

• Apresentamos a seguir o sumário dos resultados derivados do método de fluxos de caixa descontados (Cenário

Base e Sensibilidades):

• O Cenário Base reflete o valor presente considerando a distribuição de 40% dos resultados anuais aos acionistas

até 2017. O cálculo do valor terminal após 2017 considerou a distribuição dos lucros não necessários ao

financiamento do crescimento projetado, estimados em cerca de 73%. A comparação com a análise da

sensibilidade 1 demonstra que, a longo prazo e para fins de avaliação, esta limitação não maximiza o valor do

Banco para seus acionistas, na medida em que mantém patrimônio líquido acima do exigido pelos reguladores.

Conclusão

Máximo

Mínimo

Valores em R$ milhões Taxa de desconto de 13,5% a.a.

Valor CasoBase

Variação devalor

Sensib. 1

Variação devalor

Sensib. 2

Variação devalor

Sensib. 3

Variação devalor

Sensib. 4

Faixas devalores

68.84691.735

97.937

(29.091)(22.009)

(10.198)

6.203

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170PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Sumário dos resultados – Banco do Brasil Consolidado Operacional

• A Sensibilidade 1 considera a exigência regulatória do próximo ano, mantendo assim um excedente razoável paracondução das operações e absorção do crescimento. O Índice de Basiléia projetado nestas circunstâncias seria de12,3% em média, e o valor do Banco eleva-se em R$ 6,2 bilhões em relação ao Cenário Base.

• As premissas adotadas pela Administração, entretanto, consideram a evolução de diversos parâmetros de formafavorável às operações do Banco. Dentre elas, consideramos relevante destacar o crescimento da relação Crédito/PIB;a diluição de despesas operacionais e a redução contida de spreads. Os resultados dessas análises de sensibilidadesindicam reduções importantes em relação à Sensibilidade 1 quando tais parâmetros são alterados, sendo:

• R$ 10,2 bilhões quando o crescimento do crédito é contido (Sensibilidade 2);

• R$ 22,0 bilhões quando a redução dos spreads é mais pronunciada que a projeção do Cenário Base(Sensibilidade 3);

• R$ 29,1 bilhões quando há uma combinação de: carteira de crédito menor da Sensibilidade 2, e redução dosspreads mais pronunciada da Sensibilidade 3 (Sensibilidade 4).

Conclusão

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171PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Resultado Banco do Brasil Consolidado Operacional

• Desta forma, considerando os resultados da Sensibilidade 1 e os impactos quantificados nas Sensibilidades 2 a 4,

entendemos que a faixa de R$ 68.846 milhões a R$ 97.937 milhões reflete melhor o valor das operações do Banco

do Brasil Consolidado Operacional em 30 de junho de 2008 pela metodologia de fluxos de caixa descontados.

Entendemos que o ponto médio de R$ 83.391 milhões pode ser utilizado como referência para o Banco e suas

subsidiárias já consolidadas nas demonstrações gerenciais.

• Este resultado deve ser ajustado inicialmente pelos efeitos dos itens não operacionais, conforme descritos abaixo:

4.895,4Créditos tributários – compensação integral prejuízos

2.649,6IR e CSLL a compensar

2.091,6Ativo Atuarial

(3.894,8)Obrigações Fiscais e Previdenciárias

(R$ milhões)Resultado do Conglomerado Banco do Brasi

83.391,5Valor Presente do Fluxo Operacional

86,986.8Valor Econômico do Banco do Brasil Consolidado

(3.833,0)Provisão para Contingências

(4.166,1)Passivo Atuarial

5.751,5Depósitos Judiciais do BB

101,1Bens não de uso próprio

3.595,3Itens não Operacionais (líquido)

Conclusão

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172PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Coligadas e Outras Investidas

• A avaliação do Banco também deve incorporar a participação detida nos investimentos abaixo, ressaltando que:

• a Brasilprev, Aliança do Brasil, Brasilcap, Brasilveículos, Brasilsaúde e Visanet foram avaliadasseparadamente;

• a Itapebi, Cibrasec, Visa Vale, Tecban, CIP, Cadam e Kepler Weber foram incluídas pela respectivaparticipação acionária do Banco nos patrimônios líquidos ajustados destes investimentos;

• a Pronor e a BM&F foram consideradas pelos seus respectivos valores de mercado, conforme cotações emBolsa de Valores em 30 de junho de 2008; e

• a Neoenergia foi avaliada pelo valor de seu patrimônio líquido ajustado, incorporando a mais valia derivada domarket cap de alguns de seus investimentos, conforme cotações em Bolsa da Coelba, Cosern e Afluente nadata base.

Conclusão

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173PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Conclusão: Conglomerado Banco do Brasil

• Desta forma concluímos que o valor do Conglomerado Banco do Brasil, determinado pelo método de rentabilidadefutura, e incluindo as participações acionárias em subsidiárias, coligadas e outras investidas, para a data base de 30de junho de 2008, é o seguinte:

• O gráfico abaixo mostra as faixas de valores obtidas para o Conglomerado Banco do Brasil:

R$ milhões

86.986,8Banco do Brasil

99.674,7Total

12.687,9Coligadas e outras investidas

Conclusão

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174PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Conclusão: Conglomerado Banco do Brasil (cont.)

• O valor da avaliação por fluxo de caixa descontado de R$ 99.674,7 milhões equivale, na data base de 30 de junhode 2008, a R$ 39,2083 por ação, em vista das 2.542.181.530 ações em circulação naquela data. O preço médio demercado em bolsa de valores das ações do Banco do Brasil (BBAS3) nos últimos 90 dias corridos anteriores à database é de R$ 27,8713 por ação, equivalente a um valor de mercado de R$ 70.853,9 milhões.

• Observamos que a conclusão é aproximadamente 40% superior ao market cap do Banco nos últimos 90 dias até adata base. Entendemos que tal diferença decorre substancialmente: (i) do amplo acesso e entendimento dasoperações do Banco e de suas investidas que obtivemos no transcurso deste trabalho; (ii) de que o valor em Bolsareflete transações envolvendo participações minoritárias; (iii) de que o mercado aparentemente ainda não incorporaos efeitos do crescimento e das melhorias operacionais projetadas pela Administração; e (iv) de que os analistasainda são reticentes em atribuir valor ao Banco pelos mesmos múltiplos de instituições financeiras privadas face àatuação do Banco como agente financeiro para políticas governamentais (e.g. Agronegócio, Crédito para menorrenda).

• O valor acima é sujeito à confirmação dos resultados projetados, baseados nas premissas da Administraçãodetalhadas neste relatório, observados em particular os riscos relacionados ao crescimento da carteira de créditocombinada com a expectativa de redução de spreads (vide análises na Seção “Análises de Sensibilidade”).

• Vale ressaltar que as projeções financeiras e conseqüentemente o resultado da avaliação não incorporam ospossíveis efeitos em função do agravamento da crise no mercado financeiro internacional no segundo semestre de2008. Entre os efeitos imediatos dessa crise estão o aumento do prêmio de risco Brasil; a desvalorização do Real; acontração da oferta de crédito; a saída de investimentos em moeda estrangeira do mercado de capitais brasileiro e aqueda acentuadas nas cotações de ações negociadas em Bolsa, inclusive as de emissão do Banco do Brasil. Àépoca de realização deste trabalho, não havia projeções disponíveis sobre a duração e os efeitos desta crise quepudessem orientar a incorporação destes eventos. O Plano de Negócios elaborado pela administração do Banco doBrasil considera as opiniões e conhecimentos disponíveis em 30 de junho de 2008.

Conclusão

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175PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Comentários Adicionais

• Superávit da PREVI:

• Conforme descrito no relatório de Revisão due diligence Contábil, existe um ganho atuarial não reconhecidode R$ 62,1 bilhões, apurado em 30 de junho de 2008.

• O Banco do Brasil está avaliando as condições e potenciais impactos advindos da Resolução no. 26 doConselho de Gestão da Previdência Complementar, que dentre outras coisas, determina condições deutilização e destinação do superávit de entidades fechadas de previdência complementar. Ainda nãoinformação sobre valores potenciais e data prevista para registro de participação do Banco do Brasil nessesuperávit, se houver.

• Portanto, a conclusão do valor econômico do Banco não contempla os efeitos, se houver, decorrentes datransferência total ou parcial deste superávit ao Banco.

• O Cenário Base de projeções da Administração tem como pontos principais:

• Um cenário de contínuas melhorias nas variáveis macroeconômicas de médio e longo prazo, resultando emcrescimento real da economia em torno de 5% ao ano, inflação estabilizada em 3,3% ao ano a partir de2016, aumento do PIB per capita, elevação das taxas de juros até 2009 seguida de redução a partir de 2010.No longo prazo a taxa média SELIC se estabiliza em 7,24% a.a.;

Conclusão

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176PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Comentários Adicionais (cont.)

• O Cenário Base de projeções da Administração tem como pontos principais (cont.):

• Aumento da proporção crédito/PIB de cerca de 37%, observado em junho de 2008, para 60% em 2012,como resultado das melhorias macroeconômicas. A atual relação crédito/PIB no Brasil é bastante inferior aoque se verifica no cenário internacional, portanto, a premissa adotada colocaria o Brasil em nível comparávelao do Chile. Após 2012 a Administração projeta relação crédito/PIB com crescimento menor, chegando a71% em 2017, ainda abaixo da Coréia, Espanha e Estados Unidos;

• Queda da exigibilidade de depósitos compulsórios, contribuindo para o aumento do crédito e queda nastaxas de juros;

• Capacidade do sistema bancário absorver o crescimento da carteira com redução controlada das margens,como tem sido verificado nos anos de 2005, 2006 e 2007;

• Como resultado da maior oferta de crédito, modificação do perfil dos produtos de crédito, com maiorparticipação de produtos de menor risco (crédito imobiliário, crédito consignado e CDC), em detrimento deprodutos com maiores taxas e maior risco, tais como cheque especial;

• Quedas nos spreads bancários, basicamente como resultado da maior participação dos produtos com menorrisco descritos acima, queda da inadimplência, queda dos depósitos compulsórios e redução das margensbancárias;

• Ganho de maket share do Banco em crédito, como resultado de suas ações de marketing, introdução efortalecimento de novos produtos e esforços de relacionamento com cliente. As projeções consideram ganhoentre 2 e 3 pontos percentuais nos próximos 10 anos, chegando a 19% de market share em 2011;

Conclusão

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177PricewaterhouseCoopers outubro 2008Banco do Brasil

Comentários Adicionais (cont.)

• Ganhos de produtividade do Banco em decorrência do crescimento da informatização e, principalmente, docrescimento do volume de operações sem a necessidade de aumento dos quadros de pessoal na mesmaproporção. Esta premissa resulta em diluição de custos administrativos durante o período.

• As premissas adotadas nas projeções da Administração estão baseadas principalmente em expectativas domercado crédito no País e, conseqüentemente, no crescimento projetado para a carteira de crédito do Banco.

• Em dezembro de 2007, o Banco possuía patrimônio líquido equivalente a 15,6% de seus ativos ponderados porrisco. As projeções da Administração consideram pagamento aos acionistas em 40% do lucro líquido do ano,fazendo com que o Banco continue operando acima do limite exigido pela Basiléia (11%). Nos estudos desensibilidade esta premissa é alterada, gerando liberação adicional de caixa aos acionistas.

• O resultado desta avaliação contempla 100% do capital do Banco. Não foram atribuídos quaisquer descontosrelativos a participações minoritárias ou prêmios para participações controladas.

• Adicionalmente, e conforme descrito na seção “Relatório de Due Diligence Contábil”, foi realizada revisão contábil,previdenciária, tributária, cível e trabalhista das empresas do Grupo BB, que quantificou ajustes que - tomados emonjunto ou individualmente – não são relevantes para a presente avaliação. Diversos aspectos (quantificados enão quantificados) forma identificados e reportados naquele relatório. Recomendamos a leitura integral do relatório“Banco do Brasil – Projeto Integração”, para a data base de 30 de junho de 2008 para entendimento dos ajustes eoutras questões identificadas e sumariadas nesta avaliação.

Conclusão

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178PricewaterhouseCoopers junho 2008Banco do Brasil

Relatório de Due Diligence Contábil

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179PricewaterhouseCoopers junho 2008Banco do Brasil

Trabalho de revisão due diligence do Grupo BB

• Em conjunto com o trabalho de avaliação econômico-financeira do Conglomerado BB, foram realizados procedimentosde revisão due diligence contábil, previdenciário, tributário, cível e trabalhista, cujas conclusões encontram-sedetalhadas em relatório emitido pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes.

• Tal documento apresenta o escopo (incluindo suas limitações), ajustes, assuntos relevantes, resumo de práticascontábeis e descrição dos procedimentos efetuados pela equipe da PwC. Recomendamos sua leitura integral paramelhor entendimento dos efeitos de suas recomendações e conclusões sobre os resultados do Grupo BB.

• Os ajustes incluídos no “Resumo dos ajustes identificados” do referido relatório – tomados em conjunto ouindividualmente – não foram considerados relevantes para esta avaliação.

Relatório de Due Diligence Contábil

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180PricewaterhouseCoopers junho 2008Banco do Brasil

Limitações de Responsabilidade

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181PricewaterhouseCoopers junho 2008Banco do Brasil

Limitações de Responsabilidade

• Nossa avaliação é apenas um dos diversos fatores a serem considerados para se chegar ao valor de uma instituição,determinável basicamente por meio de negociação de livre iniciativa entre as partes interessadas, em um mercado livree aberto, onde nenhuma das partes tenha motivos especiais para comprar ou para vender e ambas tenham bomconhecimento dos fatos relevantes.

• Ao elaborarmos a avaliação, utilizamos informações e dados históricos e projetados, auditados e não auditados,fornecidos por escrito ou verbalmente pela Administração do Banco e de suas investidas ou obtidos das fontesexpressamente mencionadas. Como toda previsão é subjetiva e depende de julgamentos individuais, estando sujeita aincertezas, não apresentamos as previsões como resultados específicos a serem atingidos.

• Nossa avaliação compreendeu 100% do capital do Banco do Brasil S.A., incluindo suas participações em subsidiárias,coligadas e outros investimentos descritos e, portanto, não foi considerado em nosso trabalho qualquer desconto quepoderia ser aplicável a participações minoritárias. Igualmente, não foi aplicado qualquer desconto em razão de eventualfalta de liquidez das ações das empresas, ou mesmo prêmios de controle.

• Nossos trabalhos de avaliação econômico-financeira do Banco do Brasil não levaram em consideração quaisquer tiposde contingências, insuficiências ou superveniências ativas ou passivas, que não nos tenham sido formalmentedivulgadas ou que não estejam registradas na posição patrimonial da data base do trabalho, definida pelaAdministração, exceto aqueles descritos na seção “ Conclusão – Conglomerado Banco do Brasil”. Conseqüentemente,nossa conclusão não considera o seu efeito, se houver, sobre os resultados futuros e sobre o valor de avaliação doBanco.

Limitações de Responsabilidade

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182PricewaterhouseCoopers junho 2008Banco do Brasil

Limitações de Responsabilidade (cont.)

• Nosso trabalho foi desenvolvido visando o objetivo descrito na seção Escopo e Objetivo. Portanto, (i) nosso trabalho(incluindo análises, resultados, conclusões, relatórios e qualquer outra informação) não deverá ser utilizado para outrasfinalidades que não a citada, e (ii) nossos relatórios não deverão ser publicados, circulados, reproduzidos, oudivulgados a terceiros sem nossa aprovação prévia, por escrito, em cada caso, que poderá ou não ser concedida ouainda poderá ser concedida observando determinadas condições. No caso de concedermos permissão de acesso aonosso relatório a um terceiro, este acesso estará sujeito a que (i) este terceiro assine um documento isentando a PwCde responsabilidade em relação ao trabalho e ao nosso relatório (sendo os termos deste documento determinadosexclusivamente pela PwC), e (ii) o relatório final seja apresentado na íntegra.

• Em nosso trabalho descrevemos os principais aspectos que chegaram ao nosso conhecimento através daAdministração ou de outras fontes mencionadas. O Banco não deve utilizar nosso relatório para qualquer outro fim quenão o de sua análise interna da potencial transação. Nosso relatório, seja em forma de minuta ou final, ou parte dele(incluindo nossos comentários verbais), não deve ser associado às demonstrações financeiras do Conglomerado Bancodo Brasil, nem comunicado ou distribuído a terceiros que não sejam membros da Administração ou seus assessoresjurídicos, nem referido ou citado, integralmente ou em parte, em qualquer prospecto, publicação, informação financeira,demonstração financeira, documento de registro ou oferta pública, contratos de empréstimo ou qualquer outro contratoou documento, sem a nossa expressa aprovação prévia por escrito.

• Durante a realização dos nossos trabalhos, fomos solicitados a fazer comentários verbais e/ou fornecer minutas de:relatórios escritos, apresentações, cartas, cópias impressas ou em disco magnético de papéis de trabalho e planilhaseletrônicas . Como essas informações e documentos representaram trabalho em andamento e não o nosso relatóriofinal, nós não assumimos qualquer responsabilidade com relação ao caráter definitivo dessas informações preliminares.Os resultados finais dos nossos trabalhos estão contidos apenas na versão final do relatório.

Limitações de Responsabilidade

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183PricewaterhouseCoopers junho 2008Banco do Brasil

Limitações de Responsabilidade (cont.)

• Não nos responsabilizaremos pela atualização de nosso relatório em função de eventos ou circunstâncias ocorridasapós a data de emissão do mesmo.

• Não assumiremos qualquer responsabilidade por perdas ocasionadas ao Conglomerado Banco do Brasil, a seusacionistas, diretores ou a outras partes, como conseqüência da nossa utilização dos dados e informações fornecidaspela instituição, suas subsidiárias, coligadas e outras empresas investidas , assim como da publicação, divulgação,reprodução ou utilização de nosso relatório de forma contrária ou sem observância das ressalvas dos parágrafosanteriores.

• Em nenhuma circunstância a PwC, seus sócios, prepostos e funcionários serão responsáveis por indenizar qualquerparte direta ou indiretamente prejudicada pelos serviços a serem por nós prestados, exceto na remota hipótese em queos eventuais prejuízos forem causados por conduta antiética ou fraudulenta por parte da PwC e diretamenterelacionados com os serviços prestados. Em nenhuma circunstância, a PwC será responsável por valores que excedamo valor dos honorários efetivamente recebidos ao longo deste trabalho.

Limitações de Responsabilidade

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184PricewaterhouseCoopers junho 2008Banco do Brasil

Glossário

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185PricewaterhouseCoopers junho 2008Banco do Brasil

Glossário

Indicador de correlação entre empresa/setor e o mercado acionárioBeta

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e SocialBNDES

Banco do Brasil Distribuidoras de Títulos e Valores MobiliáriosBB DTVM

BB Banco de Investimento S.A.BB BI

Brazilian American Merchant BankBAMB

Executivos e funcionários do Grupo BB contatados pela PwC durante o trabalhoAdministração

Aplicações Interfinanceiras de LiquidezAIL

Financiamento do BNDES em diversas modalidades para exportação de bens e serviçosBNDES EXIM

Banco do Nordeste do Brasil S.A.BNB

Banco do Estado de Santa Catarina S.A.BESC

Banco do Brasil S.A.BB

Banco Central do BrasilBACEN

Agência Nacional de SaúdeANS

Associação Nacional dos Bancos de InvestimentoANBID

Associação Nacional de Previdência PrivadaANAPP

Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência ComplementarABRAPP

DescriçãoTermo

Glossário

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186PricewaterhouseCoopers junho 2008Banco do Brasil

Glossário

Basis points ou Pontos Base (100 bps = 1%)bps

Companhia Auxiliar de Empresas de MineraçãoCAEMI

Compound Annual Growth Rate ou Taxa Composta de Crescimento AnualCAGR

Capital necessário para a empresa operarCapital de Giro

Certificado de Depósito BancárioCDB

Crédito Direito ao ConsumidorCDC

Certificado de Depósito InterbancárioCDI

Caixa Econômica FederalCEF

Título emitido por empresas para captar recursos no mercadoCommercial Papers

Produtos padronizados e não diferenciadosCommodities

Conselho de Saúde SuplementarCONSU

Conta vinculada à conta corrente usada quando o saldo se torna devedorConta Garantida

CorporativoCorporate

Contribuição Social sobre o Lucro LíquidoCSLL

Valor da transação, equivalente ao valor total expresso no Comprovante de VendaCV

DescriçãoTermo

Glossário

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187PricewaterhouseCoopers junho 2008Banco do Brasil

Glossário

Emerging Markets Bond Index - Índice utilizado como medida de risco paísEMBI

Forma de pagamento baseado em performanceEarn outs

Earnings Before Income Taxes ou Lucro Antes do IR e CSLLEBIT

Fundo de Amparo ao TrabalhadorFAT

Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Centro-OesteFCO

Fundos de Investimento em Direitos CreditóriosFDIC

Federação Nacional de Previdência Privada e VidaFENAPREVI

Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de CapitalizaçãoFENASEG

Fundo Garantidor de Parcerias Público-PrivadasFGP

Fundos de Investimento FinanceiroFIF

Agência Especial de Financiamento IndustrialFINAME

Depósitos a custo zero que transitam pelos bancosFloat

Ações de uma empresa negociadas no mercadoFree Float

Comissão de Valores MobiliáriosCVM

Procedimento de análise de informações e documentos de uma determinada empresaDue Diligence

Entidade Aberta de Previdência ComplementarEAPC

DescriçãoTermo

Glossário

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188PricewaterhouseCoopers junho 2008Banco do Brasil

Glossário

Grau de Investimento: nível atribuído por agências de classificação para investimentos de menorriscoInvestment Grade

Índice Nacional de Preços ao Consumidor AmploIPCA

Imposto de RendaIR

Lucro LíquidoLL

Valor de Mercado em Bolsa de ValoresMarket Cap

Participação de MercadoMarket Share

Valor que divide ao meio os dados ordenados de uma amostraMediana

Medida ProvisóriaMP

Micro e Pequenas EmpresasMPEs

Média de Saldos DiáriosMSD

Instituto Brasileiro de Geografia e EstatísticaIBGE

Incurred But Not Reported - Sinistros Ocorridos mas Não AvisadosIBNR

Índice Geral de Preços do MercadoIGP-MProporção entre o capital das instituições financeiras e o valor de seus ativos ponderados peloscorrespondentes riscos

Índice da Basiléia

Ativo permanente dividido pelo Patrimônio LíquidoÍndice de Imobilização

DescriçãoTermo

Glossário

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189PricewaterhouseCoopers junho 2008Banco do Brasil

Glossário

Provisão para Devedores DuvidososPDD

Produto Interno BrutoPIB

Pessoa JurídicaPJ

Patrimônio LíquidoPL

Participante de mercadoPlayer

Pagamento MensalPM

Pequenas e Médias EmpresasPMEs

Point of Sale, equipamento utilizado pelo estabelecimento para a realização da transaçãoPOS

Posto de Atendimento AvançadoPAA

Posto de Atendimento BancárioPAB

Posto de AtendimentoPAE

Posto de Arrecadação e PagamentoPAP

Provisão para Créditos de Liquidação DuvidosaPCLD

Polietileno TereftalatoPET

Pessoa FísicaPF

Plano Gerador de Benefício LivrePGBL

DescriçãoTermo

Glossário

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190PricewaterhouseCoopers junho 2008Banco do Brasil

Glossário

Taxa Livre de RiscoRisk Free Rate

Participação da instituição nos investimentos do clienteShare of Wallet

Sistema de Vigilância da AmazôniaSIVAM

Secretaria de Previdência ComplementarSPC

Provisão para Prêmios Não GanhosPPNG

Parcerias Público-PrivadasPPP

Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do BrasilPREVI

Programa de Geração de Emprego e RendaPROGER

Parcela Única (títulos de capitalização)PU

PricewaterhouseCoopersPwC

Receita Federal do BrasilRFB

Resultado da Intermediação FinanceiraRIF

Receita de Prestação de ServiçosRPS

Sala de auto atendimentoSAA

Sistema Especial de Liquidação e CustódiaSELIC

Sistema Financeiro NacionalSFN

DescriçãoTermo

Glossário

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191PricewaterhouseCoopers junho 2008Banco do Brasil

Glossário

Desdobramento de ações na bolsaSplits

Diferença entre taxa de juros de aplicação e de captaçãoSpread

Créditos imobiliários de risco mais elevadoSub-prime

Superintendência de Seguros PrivadosSUSEP

Terminais de Auto AtendimentoTAAs

Valor médio unitário de uma operaçãoTicket Médio

Taxa de Juros de Longo Prazo do BNDESTJLP

Taxa Média SelicTMS

Taxa Referencial de JurosTR

Títulos e Valores MobiliáriosTVM

Plano de Vida Gerador de Benefício LivreVGBL

DescriçãoTermo

Glossário

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