Conhecimentos Históricos, Geográficos e Culturais de Barra do Corda

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1 QUESTÕES CONHECIMENTOS HISTÓRICOS, GEOGRÁFICOS E CULTURAIS DE BARRA DO CORDA-MA AUTORES: Leonardo Delgado, Alvaro Braga, Artur Arruda Arruda, Marinete Moura, Alisson Avelar e Roberto Passos. 1. O Processo de Adesão do Maranhão a Independência Brasileira (18221824): a) Será construído por grupos populares antes marginalizados como escravos, quilombolas, vaqueiros e setores populares urbanos em um amplo movimento popular, liderado pelo negro Cosme, chefe do quilombo lagoa amarela. b) Será Profundamente influenciado pelos valores Iluministas. c) Terá como agentes construtores os cavaleiros da Luz, e será Liderado pelo vaqueiro Raimundo Gomes. d) Sofrerá grande oposição dos grupos portugueses locais que sobre a Liderança do Inglês Lord Crochane, enfrentarão as tropas Maranhenses favoráveis ao Processo de Independência, resultado na Guerra dos três Bês. e) Será demarcado pelo confronto de interesses intraelites, que resultará na hegemonia da Elite Litorânea em relação aos grupos do sertão e com a continuidade da exploração dos setores populares o que resultará em outros movimentos como a Guerra dos Três Bês e a República de Pastos Bons. 02. Em 1901, eclodiu uma revolta dos índios guajajaras (Tenetehára) e Gaviões, no povoado Alto Alegre, em Barra do Corda, conhecido como Massacre de Alto Alegre, onde os índios revoltosos, posicionaram-se principalmente contra: a) contra a catequese dos Frades Capuchinhos. b) contra a escravidão dos indígenas por parte dos grandes fazendeiros da época. c) a favor da catequização dos indígenas realizada pelos Frades Capuchinhos. d) a favor do monopólio real sobre a exploração dos produtos da região. e) contra a expulsão dos Frades Capuchinhos determinada pela republica velha. 03. Sobre o longo processo de colonização territorial de Barra do Corda, no período entre 1942 e 1979, é possível afirmar que I. ocorreu a preponderância da livre iniciativa privada, sem a participação do estado na forma e intensidade da ocupação, preponderando o consenso, estabelecido a partir de acordo entre estado e colonos. II. o território extenso era de fácil acesso e não exigiu grandes esforços e investimentos continuados para vencer as barreiras naturais. III. a colônia agrícola de Barra do Corda tinha o objetivo de receber e fixar como proprietários rurais, cidadãos brasileiros reconhecidamente pobres que revelem aptidão para os trabalhos agrícolas e, excepcionalmente, agricultores estrangeiros. IV. a ocupação foi de caráter comercial e predatório dos recursos naturais, baixa monetarização e pouca agregação de valor às exportações. V. em 1977, foi criada a Cooperativa Integral de Reforma Agrária – CIRA Barra do Corda - com o propósito de apoiar e implementar o Projeto Integrado de Colonização Agrícola de Barra do Corda. Estão corretas apenas as alternativas a) IV e V b) I, II, e V. c) II, IV e V. d) III, IV e V. e) V. 04. São considerados ritmos tipicamente de Barra do Corda a) bicho água, boi-bumbá e cantaiada. b) mambo, bambaquerê e poemia. c) tambor de crioula, cocorado e chamamé. d) forró, bumba-meu-boi, punga e tambor de crioula.

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QUESTÕES

CONHECIMENTOS HISTÓRICOS, GEOGRÁFICOS E CULTURAIS DE

BARRA DO CORDA-MA AUTORES: Leonardo Delgado, Alvaro Braga, Artur Arruda Arruda,

Marinete Moura, Alisson Avelar e Roberto Passos.

1. O Processo de Adesão do Maranhão a Independência Brasileira (1822‐1824):

a) Será construído por grupos populares antes marginalizados como escravos, quilombolas, vaqueiros e setores

populares urbanos em um amplo movimento popular, liderado pelo negro Cosme, chefe do quilombo lagoa amarela.

b) Será Profundamente influenciado pelos valores Iluministas.

c) Terá como agentes construtores os cavaleiros da Luz, e será Liderado pelo vaqueiro Raimundo Gomes.

d) Sofrerá grande oposição dos grupos portugueses locais que sobre a Liderança do Inglês Lord Crochane, enfrentarão

as tropas Maranhenses favoráveis ao Processo de Independência, resultado na Guerra dos três Bês.

e) Será demarcado pelo confronto de interesses intraelites, que resultará na hegemonia da Elite Litorânea em relação

aos grupos do sertão e com a continuidade da exploração dos setores populares o que resultará em outros

movimentos como a Guerra dos Três Bês e a República de Pastos Bons.

02. Em 1901, eclodiu uma revolta dos índios guajajaras (Tenetehára) e Gaviões, no povoado Alto Alegre, em Barra do

Corda, conhecido como Massacre de Alto Alegre, onde os índios revoltosos, posicionaram-se principalmente contra:

a) contra a catequese dos Frades Capuchinhos.

b) contra a escravidão dos indígenas por parte dos grandes fazendeiros da época.

c) a favor da catequização dos indígenas realizada pelos Frades Capuchinhos.

d) a favor do monopólio real sobre a exploração dos produtos da região.

e) contra a expulsão dos Frades Capuchinhos determinada pela republica velha.

03. Sobre o longo processo de colonização territorial de Barra do Corda, no período entre 1942 e 1979, é possível

afirmar que

I. ocorreu a preponderância da livre iniciativa privada, sem a participação do estado na forma e intensidade da

ocupação, preponderando o consenso, estabelecido a partir de acordo entre estado e colonos.

II. o território extenso era de fácil acesso e não exigiu grandes esforços e investimentos continuados para vencer as

barreiras naturais.

III. a colônia agrícola de Barra do Corda tinha o objetivo de receber e fixar como proprietários rurais, cidadãos

brasileiros reconhecidamente pobres que revelem aptidão para os trabalhos agrícolas e, excepcionalmente,

agricultores estrangeiros.

IV. a ocupação foi de caráter comercial e predatório dos

recursos naturais, baixa monetarização e pouca agregação de valor às exportações.

V. em 1977, foi criada a Cooperativa Integral de Reforma Agrária – CIRA Barra do Corda - com o propósito de apoiar e

implementar o Projeto Integrado de Colonização Agrícola de Barra do Corda.

Estão corretas apenas as alternativas

a) IV e V b) I, II, e V. c) II, IV e V. d) III, IV e V. e) V.

04. São considerados ritmos tipicamente de Barra do Corda

a) bicho água, boi-bumbá e cantaiada.

b) mambo, bambaquerê e poemia.

c) tambor de crioula, cocorado e chamamé.

d) forró, bumba-meu-boi, punga e tambor de crioula.

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5. Em relação ao problema do analfabetismo, em Barra do Corda:

a) apresenta taxas baixas e, pela falta de recursos, não tem desenvolvido programas especiais nesta área, priorizando

a educação infantil e as séries iniciais do ensino fundamental, para a população de zero a 10 anos.

b) enfrenta um dos maiores índices do País, no entanto vem desenvolvendo programas educacionais, por meio da

integração de ações do Ministério da Educação e das Secretarias de Estado e do Município, buscando assegurar, a

todos os barracordense, o direito à Educação, dignidade e à cidadania.

c) pode considerar-se liberado, pois já assegurou alfabetização a todos os barracordenses que não tinham aprendido a

ler e escrever na idade própria, estando agora com programas de ampliação da leitura e bibliotecas populares.

d) tem conseguido reduzir o número absoluto de jovens e adultos analfabetos, mas ostenta percentuais ainda altos,

pois grande parte, principalmente dos jovens que se alfabetizam, migram para os estados do sudeste brasileiro.

06. A situação de "inchaço" nas matrículas do ensino fundamental em Barra do Corda, decorre basicamente da

distorção idade-série, a qual, por sua vez, tem como consequência a diminuição do IDEB. De acordo com o censo

escolar de 2013, mais de 22% dos alunos do ensino fundamental têm idade superior à faixa etária correspondente a

cada série. No Estado do Maranhão tem índice de distorção de 19%. Ou seja, os alunos levam em média 10,4 anos

para completar o ensino fundamental. A fim de minimizar esse problema no sistema educacional do País, ampliou-se a

duração do ensino fundamental obrigatório para:

a) seis anos;

b) sete anos.

c) oito anos;

d) nove anos;

06.b. O fracasso escolar é um dos maiores e mais graves problemas do Sistema Educacional de Barra do Corda, isto

porque:

a) demonstra a incapacidade dos professores;

b) aumenta os gastos com a Educação;

c) demonstra de incompetência da direção da escola;

d) prejudica o crescimento do município e aumenta as suas dificuldades.

07. Colocam-se entre os desafios que a educação de Barra do Corda deve enfrentar para contribuir na consolidação de

uma sociedade verdadeiramente democrática: combater o analfabetismo, a evasão e a repetência e dar acesso, a

todos, a uma educação de qualidade. Na visão do paradigma humanista de educação, esta qualidade poderá ser

construída pelo sistema municipal de educação mediante proposta de uma prática educativa que:

a) considere os interesses das diferentes camadas da sociedade, oferecendo a cada qual um nível de qualidade que

signifique avanço em relação àquele em que se encontram, assegurando progresso a todos conforme possibilidades

de cada um, sem idealizações.

b) leve em conta as potencialidades individuais e as condições reais de investimento econômico-financeiro do País, de

modo a não desperdiçar com os que não têm talento e poder aplicar recursos naqueles que trarão retorno para si e

para a sociedade.

c) considere interesses e motivações dos alunos e garanta aprendizagens essenciais para a formação de cidadãos

autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar com competência, dignidade e responsabilidade na sociedade

em que vivem.

d) atenda às necessidades do mercado de trabalho e da economia brasileira, formando mão de obra capacitada,

responsável e dedicada, o que garantirá emprego digno a todos e trará progresso, ordem e paz à sociedade.

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08. Dados relativos ao desempenho insatisfatório dos alunos no ensino fundamental em Barra do Corda, exigem uma

análise cuidadosa de seus diversos fatores, sem simplificações e generalizações. No entanto, a formação dos

professores ocupa posição central e estratégica na discussão de como qualificar a experiência de aprender na escola.

Para a LDB e diretrizes decorrentes, a formação de professores pode ser compreendida como:

a) a formação universitária da qual os governos devem exigir sólidos fundamentos e avaliação rigorosa porque do bom

desempenho dos professores da educação básica depende a qualidade dos cursos superiores e o combate à

corrupção em todas as áreas.

b) uma área de educação superior, as licenciaturas, de fácil acesso nos vestibulares e de mensalidades de menor

valor, com potencial para criar um “exército de reserva” para competir no mercado de trabalho do ensino que oferece

ótimos salários.

c) um processo contínuo que articula a formação como aluno da educação básica com a formação docente

universitária e com a formação continuada, num exercício da profissão que desafie para pesquisar, debater com os

pares e seguir aprendendo.

d) um processo apoiado no saber fazer, o que permite minimizar a formação inicial acadêmica e privilegiar a formação

daqueles que vão para o exercício da profissão e nele perseveram, sem desperdiçar recursos com aqueles que não

vão lecionar.

09. O relevo de Barra do Corda:

a) é constituído pela transição do Cerrado para a Amazônia;

b) caracteriza-se pela presença de uma estreita planície circundada por serras e chapada de Barra do Corda.

c) compõe-se de uma sucessão de morros, entrecortados por vales fluviais bastante profundos.

d) É predominantemente amazônica

10. A cidade de Barra do Corda, região central do Estado do Maranhão, com clima tropical continental e com

temperaturas variando entre 24°C e 26°C, é considerada ideal para:

a) redução populacional.

b) a agricultura extensiva.

c) o turismo.

d) a exploração mineral.

11. Que ano iniciaram os jogos escolares de Barra do Corda e quem era o prefeito?

a) 1982, Elizeu Chaves Freitas

b) 1997, Manoel Mariano de Sousa

c) 1979, Alcione Guimarães

d) 1990, Darci Terceiro

12. Sobre a “Infeliz Perpetinha”, que foi levada pelos índios floresta adentro, ela era filha de:

a) Frederico Figueira, redator do Jornal o Norte;

b) Francisco dos Reis Moreira, rico comerciante de Grajau;

c) João Caboré, “o Cacique Rebelde”.

d) João Torreão, governador da província.

13. Quem mandou instalar um velho canhão sobre as pontes dos rios Corda e Mearim, com medo dos índios de Alto

Alegre?

a) Fernando Falcão e Alcione Guimaraes

b) Temístocles Bogéa e Frederico Figueira

c) Melo Uchoa e D. Hermínia Francisca

d) Vicente Reverdoza e Manoel Raimundo Maciel Parente

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14. Quando ocorreu o massacre de Alto Alegre e quem foram os lideres da rebelião:

a) 13 de março de 1901, João Caboré e Manoel Justino.

b) 13 de março de 1901, João Caboré e Frederico Figueira.

c) 03 de março de 1835, João Caboré e Melo Uchoa.

d) 03 de março de 1835, Melo Uchoa e Frederico Figueira

15. Quem foi o prefeito de Barra do Corda no Período de 1973 a 1977:

a) Elizeu Chaves Freitas;

b) Lourival Pacheco

c) Fernando Falção

d) Manoel Mariano de Sousa

16. Quem prendeu João Caboré e o exibiu como troféu de guerra sendo recebido com banda de música, salvas de

canhão e os gritos entusiasmados da população?

a) Capital Ribeiro;

b) Major Brandão;

c) Tenente Prazeres;

d) Capitão Goiabeira.

17. Quais foram as principais consequência do massacre de Alto Alegre, com relação as relações entre branco e índios

de Barra do Corda e Grajau:

a) Os índios são considerados heróis de Barra do Corda e são exaltados pela população.

b) Os Jesuítas são as base da educação cordinha, por isso o Colégio nossa senhora de Fatima a mais de 50anos é o

melhor da região.

c) Os guajajara são ainda vistos com desconfiança e até desprezo pela maioria das famílias de Barra do Corda e

Grajaú, nos últimos anos, o difícil relacionamento, é agravado pelos frequentes assaltos e assassinatos na área

indígena.

d) não existem mais conflitos entre branco e índios em Barra do Corda.

18. A quem foi atribuído o sumiço de Perpetinha Moreira, durante o massacre de Alto Alegre:

a) Melo Uchoa;

b) Irapuru iru;

c) Jauarauhu;

d) I Juca Pirama.

19. Com relação a Avenida Roseana Sarney de Barra do Corda. Considere as assertivas:

I - A Constituição Federal proíbe a inserção de nome, símbolo ou imagens que caracterizam promoção pessoal de

autoridades ou servidores públicos em publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos

públicos.

II - A Administração Pública, em toda sua atividade funcional, só poderá fazer o que a lei expressamente autorizar.

As proposições citadas correspondem, respectivamente, aos princípios da Administração Pública, denominados:

a) impessoalidade e legalidade.

b) presunção de legitimidade e impessoalidade.

c) publicidade e presunção de legitimidade.

d) impessoalidade e autoexecutoriedade.

e) publicidade e legalidade.

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20. As sucessivas oligarquias que, a partir do século XIX, dominavam a sociedade maranhense, a despeito das

disputas entre elas, podem ser designadas pelas seguintes características:

a) promoviam o facciosismo e a divisão política provincial e, dessa forma, impediam o funcionamento partidário bem

como buscavam ocupar os postos oficiais para exterminarem seus adversários e implantarem com exclusividade seus

projetos políticos.

b) eram de origem urbana e instruídas, aglutinadoras das diversas correntes nacionais de opinião, além de

intermediarem as relações entre a Corte imperial e a província.

c) no âmbito regional, aglutinavam facções e permitiam o jogo partidário, mediando as relações entre a Corte imperial e

a província; eram oriundas de famílias de grandes proprietários rurais, além da utilização patrimonial do Estado.

d) de origem rural, provinham, sobretudo, da pequena agricultura e buscavam trazer para a província recursos do

governo central, visando ao desenvolvimento agrícola para o Estado.

21. Quem é conhecido em Barra do Corda, como Duque do giz, autor da celebre frase “BARRA DO CORDA TERRA

DE MULHER BONITA E DA FLOR DA JITIRANA”

a) Zezé Arruda;

b) Sidney Milhomem;

c) Maranhão Sobrinho;

d) Olímpio Cruz ;

22. O jornal “O norte” primeiro jornal da região norte do Brasil foi fundando em 1888, por um jovem promotor, Dunshee

de Abranches e pelo escritor memorialista Isaac Martins, tinha como finalidade:

a) Documentar os acontecimentos dramáticos de Alto Alegre

b) Defender os ideais do Partido Republicano

c) Oferecer ao seu público leitor: informação sobre a família real

d) Defender os direitos dos índios e seus valores culturais contra a livre iniciativa dos grandes produtores de terras;

23. De acordo com a Lei Orgânica Municipal de Barra do Corda (LOM/2012), são símbolos de Barra do Corda:

a) a bandeira, o hino e o brasão.

b) apenas as armas e o selo cordino.

c) apenas a bandeira e o hino cordino.

d) apenas a bandeira, as armas e o selo nacionais.

24. A primeira sede do poder executivo municipal, foi construída no final do século XIX, a onde é hoje:

a) a Loja Noroeste;

b) a Antiga Fabrica de Algodão

c) Ao lado da cadeia publica aonde é hoje a Igreja Matriz

d) no centro da Praça Melo Uchôa

25. Quem foi o prefeito que conclui a obra da prefeitura Municipal, no dia 14 de setembro de 2002. E passou a ser

Chamado de Palácio Municipal José Reinaldo Tavares?

a)Manoel Mariano de Sousa

b) Elizeu Chaves de Freitas

c) Raimundo Avelar Sampaio

d) Darci Terceiro

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26. Qual é a primeira agencia bancaria de Barra do Corda:

a) Banco do Brasil

b) Caixa Econômica Federal

c) Banco do Estado do Maranhão

d) Banco do Nordeste

27. A forma que o crescimento econômico assumiu a partir da Revolução Industrial colocou em risco a sobrevivência

humana, em razão do seu caráter predatório. Por isso, hoje se pensa em nova estratégia de crescimento que:

a) preserve a natureza de uma maneira geral, permitindo não só o seu uso pela presente geração, mas igualmente

pelas gerações futuras.

b) diminua sistematicamente o ritmo do crescimento econômico e, dessa forma, contenha a pressão sobre os recursos

naturais.

c) intensifique o uso dos recursos naturais, considerando que o desenvolvimento tecnológico é capaz de solucionar o

problema.

d) privilegie acordos entre diversos governos no âmbito internacional, levando em conta os interesses nacionais.

28. A maior parte dos rios do estado que desembocam no Golfão Maranhense, como Pindaré, Grajaú e Mearim

nascem em áreas recobertas por

a) floresta equatorial.

b) mata de transição.

c) mata tropical.

d) campos.

e) cerrados

29. O relevo de Barra do Corda:

a)é constituído pela transição do Cerrado para a Amazônia;

b)caracteriza-se pela presença de uma estreita planície circundada por serras e chapada de Barra do Corda.

c)compõe-se de uma sucessão de morros, entrecortados por vales fluviais bastante profundos.

d)É predominantemente amazônica

30. Qual foi a maior cheia registrada em Barra do Corda

a) 1974

b) 1985

c) 1979

d) 2009

31. São povoados de Barra do Corda

a) Jacaré, Naru, Barro Branco

b) Agrovila dos currais, Agrovila da Boa Sorte, Ipiranga

c) Crioli, Marajá do Artur , Boa Sorte

d) Jenipapo dos Jonas, Pilões e Pedra.

32. Quando foi inaugurada a Avenida Roseana Sarney, anteriormente conhecida como Avenida Rio Amazonas:

a) 1998

b) 2000

c) 1994

d) 1995

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33. Com relação aos aspectos socioeconômicos a maioria da população de Barra do Corda vive

a) Na Zona Rural

b) Na Zona Urbana

c) No Garimpo

d) no Centro da cidade

34. Qual foi a doença de matou 28 meninas indígenas em Alto Alegre em 1901:

a) Varíola;

b) Sarampo;

c) Peste Bubônica

d) AIDS

35. Relatos da época e escritos dos capuchinhos e a pesquisa do antropólogo Mércio Pereira Gomes, nos levam a

acreditar que a maçonaria teve um papel importante no massacre de Alto Alegre, pois:

a) era a favor dos índios contra os capuchinhos;

c) Como D. Pedro I era maçom o império tinha completo apoio da maçonaria.

c) ajudou a derrubar o Império- e a difundir as ideias positivistas, entre as quais se destacava a pregação contra a

Igreja, inclusive a sua atuação junto aos povos indígenas.

d) Não existia a maçonaria em Barra do Corda nesse tempo, isso tudo é mentira.

36. Em que ano os capuchinhos liberados frei José Maria de Loro, chegaram em Barra do Corda, se instalara entre os

guajajara, na Colônia Dois Braços, sendo substituído, dez anos depois, por frei Antonino de Reschia:

a) 1888

b) 1612

c) 1874

d) 1901

37. Existem em Barra do Corda muitos casos de Índios de olhos azuis e feições europeias, qual foi a primeira história

que explica essa miscigenação:

a) Mistura entre padres Capuchinhos e índias em 1901;

b) O casamento de índios com francesas;

c) Fenômeno ainda sem explicação cientifica;

d) É comum e quase todos os índios tem olhos azuis.

38. Quem foi o padre, que viveu no Brasil e é tido como o fundador efetivo da Missão do Maranhão, percorria o Rio

Tocantins, quando, por, sua atuação em defesa dos índios, teve que sair escoltado de Cametá, no Pará, sendo depois

conduzido para Portugal, perseguido pela Inquisição por suas ideias sebastianistas.

a) Frei Lauro, diretor do NSF

b) Padre Antônio Vieira;

c) Frei Celso de Uboldo;

d) Frei Sardinha.

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39.Quando foi criada a Missão do Maranhão pelo frei Carlos. Com autorização do governo do Estado, instala-se, no

velho Convento do Carmo, no centro da capital maranhense, onde ainda hoje funciona e quando respectivamente foi

fundado o internato para os filhos de índios.

a) 1888 e 1890;

d) 1884 e 1885;

c) 1890 e 1900;

d) 1900 e 1901.

40. O que os meninos índios aprendiam no convento além do catecismo:

a) Filosofia, Sociologia e Politica;

b) Física, Matemática e Química;

c) Carpintaria, Alfaiataria, Olaria e Música;

d) Agricultura, Pecuária e piscicultura.

41. Qual foi a principal justificativa utilizada pela maçonaria contra o catecismo, de forma que foi proibido nas escolas

públicas de Barra do Corda, sendo esse o principal motivo de se criar a missão, dentro das terras indígenas, longe dos

olhares e vozes inquisidoras.:

a) que os índios poderiam ser recrutados para o serviço militar;

b) todos os índios deveriam ser protestantes;

c) os índios são incapazes de aprender e perca de tempo;

d) Isso nunca aconteceu em Barra do Corda, é mentira.

42. Como era o nome da missão que deu origem a Alto Alegre:

a) Missão Dom Elde Câmara de Grajaú

b) Missão Frei Celso Uboldo do Alto

c) Missão São José da Providência do Alto

d) Missão Antônio Vieira de Barra do Corda

43. Segundo Alvaro Braga, historiador e pesquisador da história de Barra do Corda, tivemos uma grande enchente em

Barra do Corda, na década de 20. O professor Artur Arruda Arruda, comentou que por causa dela o dono das casas

pernambucanas de Barra do Corda, mandou antes de instalar sua loja, fazer uma extensa rede de esgotos de um

canto a outro da cidade. Que ano ocorreu essa enchente:

a) 1920;

b) 1924;

c) 1926;

d) 1927.

44. De acordo com o livro de Jerônimo de Viveiros, a primeira estrada de Barra do Corda data de 1854, tinha como

objetivo ligar Barra do Corda à:

a) Chapada (Grajau) e Coroatá;

b) Pastos Bons e Pedreiras;

c) Presidente Dutra e Fernando Falcão

d) Pastos Bons e Caxias

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45. Qual o prefeito com o maior número de mandatos em Barra do Corda?

a) Manoel Mariano de Sousa

b) Cel. Jose Leonil da Cunha Nava

c) Elizeu Chaves de Freitas

d) Lourival Pacheco

46. São grandes artistas plásticos de Barra do Corda:

a) Aleijadinho, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti.

b) Dú Maranhão, Antônio Almeida, Silas Pitinini;

c) Vicente do Rego Monteiro, Almeida Junior, Aleijadinho;

d) Antônio José, Tarsila do Amaral e Silas Pitinini;

47. Barra do Corda por duas vezes recebeu a visita de Luiz Gonzaga o rei do Baião, a convite do combate Airton

Alencar, sendo que na segunda vez ele recebeu o titulo o título de cidadão barra-cordense e diversas homenagens,

quais foram os anos:

a) 1970 e 1983

b) 1967 e 1985

c) 1967 e 1983

d) 1970 e 1985

48. Quem foi a primeira mulher a assumir o cargo de prefeita em Barra do Corda?

a) Darci Terceiro

b) Fatima Arruda

c) Conceição Milhomem

d) Iolanda Nepomuceno

49. Quem é o grande escrito de Barra do Corda e patrono da academia barra-cordense de letras:

a) Zezé Arruda;

b) Gonçalves Dias;

c) Maranhão Sobrinho

d) Olímpio Cruz

50. Quando os capuchinhos deixaram definitivamente Alto Alegre e suas edificações foram destruídas:

a) 1902

b) 1983

c) 1959

d) 1975

51. Devido a doença de Manoel de Melo Milhomem, em 1951 Barra do Corda teve:

a) dois prefeitos

b) três prefeitos

c) quatro prefeitos

d) cinco prefeitos

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52. Quem foi a primeira mulher a assumir o cargo de vereadora em Barra do Corda:

a) Fatima Arruda

b) Nilda Barbalho

c) Maria Rosa Nepomuceno

d) Iolanda Nepomuceno

53. Quem foi o suplente de juiz que no início dos anos 50 reempossou o prefeito Manoel Milhomem de volta ao cargo

depois que o mesmo se recuperou de uma enfermidade?

a) Lulu Rodrigues

b) Acrisio Figueira

c) Mundico Lima

d) José Ferreira Sobrinho (Ferreirinha)

54. Maranhão Sobrinho, poeta barra-cordense e um dos maiores representantes da escola simbolista brasileira foi

sepultado em:

a) Barra do Corda

b) São Luis

c) Brasília

d) Manaus

55. De acordo com o livro do professor Galeno as primeiras industrias de Barra do Corda foram do ano de 1856, são

de:

a) cana-de-açúcar, com engenho de madeira para fabricar rapadura;

b) de Algodão, produção de tecido e chita;

c) produtos primários arroz, feijão e milho

d) algodão, milho e mandioca

56. Na História do comercio em Barra do Corda, quem foi considerado pelo professor Galeno, como uma das estrelas

maiores dos imigrantes que prosperam no Estado e maior proprietário e comerciante que se instalou aqui, no auto da

Proclamação da Republica:

a)José Arimateia Vilanova;

b)Manoel Rodrigues de Melo Uchoa

c) Manoel José Salomão;

d) Benedito Terceiro

57. No trecho do livro “Barra do Corda na História do Maranhão”, aonde se trata da coluna Prestes aparece a figura de

Manoel Bernardino de Oliveira, que lutou contra os latifundiários e oligarquias na região do Curador (Atualmente

Presidente Dutra), apelidado pelos jornais da época de:

a) Coluna Preste

b) João Boladeiro

c) Lenine maranhense

d) Bernardino da Farmácia

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58. Nos anos 20 em Barra do Corda, predominavam forças tradicionais ligadas a monarquia e depois aos

conservadores ligados aos grupos econômicos do Maranhão. No final do ano de 1925 e inicio de 1926, Barra do Corda

torna-se zona de Guerra por causa de dois personagens ligados a coluna prestes:

a) João Pedro e Gentil Gomes

b) Euclides Maranhão e Manoel Bernardino

c) José Nava e Luís Carlos Prestes

d) Juarez Távora e Manoel Bernardino

59. Quem foi o integrante da coluna prestes preso em Grajaú em 1925, que permaneceu por 5 dias em prisão especial

no prédio do Paço Municipal de Barra do Corda:

a) Manoel Bernardino

b) Euclides Maranhão

c) Cunha Cruz

d) Acrisio Rebêlo

60. Quem foi o primeiro professor publico de Barra do Corda:

a) Francisco de Melo Albuquerque;

b) Raimundo Aires de Sousa;

c) João Praxedes de Montalvão;

d) João Batista Gonçalves de Queiroz

61. Qual foi a primeira escola e a primeira escola publica de Barra do Corda, respectivamente?

a) Escola Publica José do Patrocínio Martins Jorge e Pio XI;

b) Colégio de Santa Cruz e Escola Publica José do Patrocínio Martins Jorge;

c) Externato Maranhense e Atheneu Maranhense;

d) Colégio São Jose da Providência e Pio XI

62. Que é considerado o maior musico de Barra do Corda e compositor da canção cordina e hino de Barra do Corda:

a) Frei Adriano;

b) Galeno Brandes;

c) Moises da Providência;

d) Gustavo Barbosa.

63. O Colégio Nossa Senhora de Fátima, que contava com o1° ciclo do ensino secundário e teve como diretor o frei

Lamberto de Boltiere, foi aberto precariamente, com sede provisória onde funcionava o grupo Frederico Figueira em:

a) 01/02/1965

b) 01/02/1956

c) 02/01/1956

d) 02/02/1965

64. Em que ano, o então governador do estado José Sarney, instala em Barra do Corda a Secretaria de Educação do

Estado e depois atribui funções de Administração Regional dos municípios de Grajaú, São Domingos, Presidente

Dutra, Graça Aranha, Gonçalves Dias e Esperantinópolis:

a) 1980

b) 1975

c) 1970

d) 1986

Page 12: Conhecimentos Históricos, Geográficos e Culturais de Barra do Corda

12

65. A escola Maranata de Barra do Corda fundada em 1956, antiga escola primaria de 1ª a 5ª serie, teve como primeiro

professores:

a) George Thomas, Geoorge Stears e Humberto Miranda

b) Galeno Brandes, Ribamar Mendes Puças;

c) Isaac Martins, Florêncio Brandes, Nonato Cruz;

d) José Nogueira Arruda, Glaeno Brandes, Nonato Cruz.

66. Depois do Jornal o Norte, qual foi o mais importante órgão de impressa de Barra do Corda, segudo o professor

Galeno Brandes:

a) A Gaivota;

b) A Águia;

c) O Pelicano;

d) O Pássaro.

67. Em que ano foi inaugurada as Casas Pernambucas, por Osvaldo Teixeira Mendes - o Pinagé, no local onde hoje

funciona as lojas Noroeste:

a) 1970

b) 1940

c) 1943

d) 1950

68. As pontes de concreto armado sobre os rios corda e mearim, foram construídas em 1947. Quem era o(a) prefeito(a)

de Barra do Corda nessa época:

a) Deodoro Arruda

b) Raimundo Ferreira Lima

c) Maria Conceição T. Milhomem

d) Galeno Brandes

69. Quem foi o prefeito que inaugurou o primeiro sistema de energia elétrica de Barra do Corda:

a) Raimundo Ferreira Lima

b) Fernando Falção

c) Manoel de Melo Milhomem

d) Francisco Walter Menezes

70. Que grande acontecimento é registrado em Barra do Corda em 1951, formado o nosso principal cartão postal e

mantem viva a nossa história e identidade cultural:

a) Construção do Arco do Calvário;

b) Inicio da construção da igreja matriz;

c) Demolição do Paço Municipal;

d) Construção do clube recreativo guajajaja;

71. Foi fundada em 1983 a radio guajajara a onde é hoje o magazine da Isamor, quem foram os fundadores:

a) Aristide Milhomem, Vavá Macedo e Léo Ferreira;

b) Abraão Gomes, Zequinha Boção e Edilane Brasil;

c) Toinho Silva, Elisangela Sousa e Raimundo Carvalho;

d) Raimundo Nonato Cruz, Dorgival Castro, Alcione Guimarães e Aurora Falcão.

Page 13: Conhecimentos Históricos, Geográficos e Culturais de Barra do Corda

13

72. Recentemente, Maranhão Sobrinho, maior expoente da Literatura Barra-Cordense, teve uma poesia publicada em

um Livro que reúne os oitenta maiores poetas/escritores da Língua Portuguesa, dando especial destaque ao poeta

cordino como uma das grandes expressões da Literatura escrita nesta língua. Esta poesia é

a) Papéis Velhos

b) Soror Teresa

c) Evocações

d) Vencendo o Saara

e) Estatuetas

74. Sobre o Pantheon Barra-Cordense, no Livro Barra do Corda na História do Maranhão, de Galeno Edgar Brandes, a

relação incorreta é

a) Moisés da Providência Araújo – musicista emérito, manuseava todos os instrumentos de palheta e dominava com

rara maestria os baixos.

b) Olímpio Ribeiro Fialho – Engenheiro Civil, especialista em pontes estradas, grande colaborador da área cartográfica,

da geo-história e da topografia do Estado Maranhão.

c) Gutemberg Lima Rodrigues – Formou-se em Direito, foi Diretor da Faculdade de Direito de Brasília e assessor do

Ministro da Justiça Carlos Medeiros.

d) Wolney Milhomem – autor das obras O Humanista Vitor Meirelles, O Estróina das Horas.

e) José Nogueira Arruda – Autor do Hino Oficial de Barra do Corda.

75. Como se chama o bairro em Barra do Corda que fica do outro lado do rio:

a) Trizidela

b) Tresidela

c) Trezidela

d) Trisidela

e) as alternativas a e b estão corretas

76. Quem foi a primeira vereadora eleita Presidente da Câmara de Vereadores de Barra do Corda?

a) Nilda Barbalho

b) Cananéia

c) Graça do Dilamar

d) Fátima Arruda.

77. Os Guajajára são um dos povos indígenas mais numerosos do Brasil. Habitam 11 Terras Indígenas na margem

oriental da Amazônia, todas situadas no Maranhão. Nome. Além de Guajajára, eles têm uma outra autodenominação

mais abrangente, Tenetehára, que inclui também os Tembé. Guajajára significa:

a) Aquele que luta;

b) somos bravos e fortes;

c) donos do cocar

d) somos os seres humanos verdadeiros.

78. Com relação as terras indígenas, onde habitam os krikati:

a) Amarante, Grajaú, Santa Luzia

b) Barra do Corda, Grajaú

c) Amarante, Montes Altos, Sítio Novo

d) Bom Jardim, Monção

Page 14: Conhecimentos Históricos, Geográficos e Culturais de Barra do Corda

14

79. As Terras Indígenas Araribóia, Bacurizinho e Cana-Brava abrigam cerca de 85% da população guajajára. Qual é a

região indígena com maior índice de conflitos:

a) Araribóia

b) Bacurizinho

c) Cana-Brava

d) Caru

80. Os Guajajára têm uma história longa e muito singular de contato com os brancos. O primeiro contato pode ter

acontecido em:

a) 1500

b) 1615

c) 1897

d) 1901

81. O livro Cauiré Imana, de Olímpio Cruz, descreve os conflito indígena de Alto Alegre, num estilo:

a) Irônico

b) ficcional

c) metafórico

d) sintético

82. Canela é o nome pelo qual ficaram conhecidos dois grupos Timbira:

a) os Ramkokamekrá e os Apanyekrá.

b) Tenetehára e jê;

c) àwà e Tenetehára

d) Tenetehára e Tupinambá

83. A principal aldeia canela, conhecida pelos sertanejos e moradores de Barra do Corda como Aldeia do Ponto e

localiza-se em torno de 70 km a sul-sudeste dessa cidade, que ficavam no município de Barra do Corda, mas agora

localizam-se no novo município de Fernando Falcão, que se estruturou a partir do crescimento da antiga vila Jenipapo

dos Resplandes:

a) Coquinho

b) Cabeça da onça

c) Escalvado

d) Porquinhos

84. É provável que o nome Canela seja uma referência ao fato desses índios serem visivelmente:

a) Mais Bonitos

b) Mais Baixos

c) Mais Altos

d) Mais Inteligentes

85. Os Canela de Barra do Corda, falam a língua da família:

a) Apinay;

b) Jê;

c) Xokleng

d) Xikrin

Page 15: Conhecimentos Históricos, Geográficos e Culturais de Barra do Corda

15

86. De acordo com as pesquisas do professor Galeno, o inolvidável fundador de Barra do Corda (Melo Uchoa) faleceu

a 7 de setembro de 1861. Quem foi o pintor de Barra do Corda que teve o privilégio de ser o primeiro a pintar a figura

de Melo Uchôa?

a) João Pedro Luz Das Neves

b) Didi Mocó

c) Newton Alencar

d) Antonio Filho.

87. Sobre o texto: “ (...) Quem nasce em Barra do Corda ou nela passa a sua meninice não escapa das alegrias e dos

folguedos dos banhos do rio Corda. Distração que, desde os mais antigos, se denomina: "descer por água." Sobre

salva-vidas improvisados de troncos de bananeiras, descia-se da Floresta até o Curral do Conselho, passando pelos

portos do Banho, Pintinho, Lopes ou Carnaúba, porto do Bandeira, Dona Justina, Canadá, Beco dos Presos,

Sumaúma, beco das Freiras e Sapucaia, portos históricos da cidade. À tarde, nestes logradouros ornamentados por

gameleiras, tauaris, taboqueiras, aquáticas aningas, sentia-se dos destroços de galhos secos de malva, ingazeiras,

ingaranas, folhas caídas e arrastadas pela correnteza, ao fundo das águas, aquele perfume, uma espécie de cheiro de

beira de rio ao entardecer! Na minha impressão de criança, só em Barra do Corda havia aquele fenômeno”.

Pode-se afirmar que o texto foi escrito por:

a) Olímpio Cruz, no livro Cauiré Imana - O Cacique Rebelde

b) Maranhão Sobrinho, no livro Vitórias-Régias

c) Wolney Milhomem, no livro O Estróina das Horas

d) Galeno Edgar Brandes, no livro Barra do Corda na História do Maranhão.

88. Uma curiosidade sobre Maranhão Sobrinho, é que nasceu no dia 30 de dezembro e morreu no dia de 25 de

dezembro, quantos anos ele iria completar:

a) 38

b) 36

c) 37

d) 39

89. No dia 3 de maio de 2015, Barra do Corda irá fazer:

a) 180 anos

b) 179 anos

c) 178 anos

d) 181 anos

90. Qual a modalidade esportiva de Barra do Corda com maior numero de medalhas nos jogos escolares

maranhenses:

a) Natação

b) Capoeira

c) Jiu-jitsu

d) Ciclismo

Page 16: Conhecimentos Históricos, Geográficos e Culturais de Barra do Corda

16

91. Barra do Corda, situada na Mesorregião Centro Maranhense e na Microrregião do Alto Mearim, possui 9 municípios

limítrofes. Dentre os Municípios estão as Cidades Jenipapo dos Vieras e Jenipapo dos Resplandes (hoje Fernando

Falcão) emancipados desde 1994. Marque a alternativa correta quanto a Localização dos municípios em relação à

posição geográfica de Barra do Corda.

a) Barra do Corda limita-se ao Leste com os municípios de Grajaú , Jenipapo dos Vieiras, Arame;

b) Barra do Corda limita-se ao Norte com os Municípios de São Roberto, Joselândia e Tuntum;

c) Barra do Corda limita-se ao Sul com os Municípios de Formosa da Serra Negra e Fernando Falcão;

d) Barra do Corda limita-se ao Oeste com os municípios de São Raimundo do Doca Bezerra e São Roberto;

e) Nenhuma das alternativas;

92. Em que ano Barra do Corda foi elevada à categoria de município:

a) 1835

b) 1901

c) 1937

d) 1943

93. Em 1994, são desmembras do município de Barra do Corda o distrito de Jenipapo dos Resplandes e Jenipapo dos

Vieiras. Elevadas à categoria de municípios com a denominação de Fernando Falcão e Jenipapo dos Vieiras,

respectivamente. Atualmente qual a área territorial (km²) de Barra do Corda:

a) 5.806,440

b) 8.842,782

c) 5.190,339

d) 771,574

94. Qual a população estimada de Barra do Corda para 2014, pelo IBGE:

a) 90 mil habitantes

b) 85 mil habitantes

c) 82 mil habitantes

d) 95 mil habitantes

95. Em que ano Barra do Corda foi Campeã intermunicipal, no Estádio Municipal Nhozinho Santos, em São Luís,

derrotando Itapecuru por 4 x 3:

a) 1990

b) 1991

c) 1992

d) 1993

96. Quem é o atual ocupante da cadeira de número 01 da academia barra-cordense de letras, definido pelo seguinte

poema: “... eleito na forma do magistrado, cidadão classificado, pela forma do direito, é um senhor de respeito, com

alegria transborda, é isso que se concorda, e o poeta declara, Juiz da Primeira Vara, do fórum em Barra do Corda” :

a) Nonato Silva;

b) Lourival Pacheco

c) Álvaro Braga

d) Fernando Eurico Lopes Arruda

Page 17: Conhecimentos Históricos, Geográficos e Culturais de Barra do Corda

17

97. O antigo prédio do clube Maranhão Sobrinho, na rua Luís Domingues, em Barra do Corda, onde até o carnaval de

1967, deu lugar a:

a) AABB de Barra do Corda

b) Maçonaria de Barra do Corda

c) Academia barra-cordense de letras

d) Biblioteca Pública municipal

98. Qual é a sequencia correta dos mandatos dos seguintes prefeitos de Barra do Corda:

a) Galeno Edgar Brandes, Lourival Pacheco, Fernando Falcão.

b) Lourival Pacheco, Galeno Edgar Brandes e Fernando Falcão.

c) Fernando Falcão, Galeno Edgar Brandes e Lourival Pacheco.

d) Galeno Edgar Brandes, Fernando Falcão e Lourival Pacheco.

99. Quem foi o vice prefeito da administração de Alcione Guimarães, em Barra do Corda?

a) Dorgival Castro.

b) Jeferson Nepomuceno.

c) Vicente Conrado

d) Lulu Rodrigues.

100. Em que local de Barra do Corda, Melo Uchôa construiu um barracão e declarou fundada a cidade?

a) Porto do Pintinho

b) Porto das Pedrinhas.

c) Porto da Sapucaia

d) Porto da Rampa.

101. Em que ano foi construída a atual sede dos Correios de Barra do Corda?

a) 1957

b) 1964

c) 1971

d) 1988

103. Como foi batizado o primeiro time de futebol de Barra do Corda?

a) Calvário.

b) Associação

c) Namariuára

d) Cordino

104. Quem foi o vice prefeito da administração de Fernando Falcão, na Barra?

a) Zezico

b) Adalberto Leite Brasil.

c) Ardalião Pires.

d) João Pereira

Page 18: Conhecimentos Históricos, Geográficos e Culturais de Barra do Corda

18

105. Quem foi o vice prefeito da administração de Lourival Pacheco na Barra?

a) Ardalião Pires.

b) Braguinha

c) Clodomir Milhomem.

d) Antonio Azevedo.

106. Que artista italiano fez 14 magníficas placas de bronze por encomenda de Frei Adriano de Zânica, no início da

década de 40, para serem incrustadas nas Estações da Via Sacra do Calvário? Cabe ressaltar que, de acordo com

relato de Dona Alda Lopes Brandes, viúva do professor Galeno Edgar Brandes, na década de 60, as peças em bronze

sofreram ameaças de roubo, uma vez que estavam sendo escavadas para esse fim. Dona Alda, na época presidenta

do Clube de Mães de Barra do Corda procurou Frei Marcelino de Milão e o mesmo resolveu levar as valiosas peças

históricas para o interior da Igreja da Matriz de N. S. da Conceição, onde encontram-se a salvo e poder ser apreciadas

nas duas paredes laterais da nave.

a) Aleijadinho

b) Domingos Augusto Moura Carvalho.

c) Giovino Castiglionni

d) Michelangelo

107. Quem cavou o alicerce da Igreja Matriz de Barra do Corda, em 1950, ganhando 200 mil réis de Frei Francisco

Chieravali de Milão (Frei Chicão) e encontra-se vivo em nossa cidade aos 81 anos, sendo pai da senhora Natividade,

esposa do professor Luiz Carlos?

a) Senhor Dodô Cavaco.

b) Senhor Lulu Cavaco.

c) Juarez Santos;

d) Ovidio César de Miranda.

108. A Punga foi trazida de Coroatá para Barra do Corda em 1948 por idéia do senhor Ranulfo, que falou para o

comerciante Othon Mororó Milhomem e este decidiu prontamente realizar a primeira dança da Punga em Barra do

Corda, com a ajuda do própria Ranulfo e Palmério Branco, em um terreiro chamado Poeirão, em frente ao Comercial

Sertanejo de Nelita Mororó, onde hoje encontra-se o açougue do Zezinho. A primeira Rainha foi a Nêga Teixeira, ex-

escrava, mãe de criação do sr. Juarez Santos, presidente do Sindicato dos Estivadores desde 1963. Ela desfilou pela

cidade em um jeep do senhor Pedro Caixa Dágua e toda a cidade compareceu ao evento para ver a exótica e erótica

dança e suas umbigadas e pau-de-sêbo com uma prenda no alto de uma vara de condurú para quem conseguisse

subi-lo. Quais foram outras Rainhas da Punga?

a) Professora Rosa Brígida do Lago.

b) Isabelona e Isaura

c) Natércia Chaves.

d) Eulina Moreira.

109. Que frade capuchinho permaneceu em Barra do Corda de 1957 até 1970, realizando aqui grande obra humana na

educação e na saúde, tendo falecido em Belém do Pará em 1980, acometido de leptospirose (doença transmitida pelo

rato), sendo sepultado em Imperatriz - MA?

a) Frei Alberto Beretta

b) Frei Dom Marcelino Sérgio Bicego

c) Frei Jesualdo Lazzari

d) Frei Paulino de Selere

Page 19: Conhecimentos Históricos, Geográficos e Culturais de Barra do Corda

19

110. No mais antigo cemitério de Barra do Corda, denominado São Benedito, que ficava situado na quadra da Praça

Gomes de Castro, na entrada na rua do Sítio, (daí o nome Porto das Almas) estão enterrados dois grandes vultos

históricos de nossa cidade. Quais são eles?

a) Leovegildo Bernardo da Silva e Edson Falcão da Costa Gomes.

b) Melo Uchôa e cacique Caboré

c) Raimundo Maciel Parente e Felix Ribeiro.

d) Antonio Leite Brasil e Deodoro Arruda.

111. Quais personalidades de Barra do Corda chegaram ao cargo de Vice-Governador do Estado do Maranhão?

a) José Moussálem Falcão e Pedro Teixeira.

b) Ismael Salomão e Marcelino Miranda.

c) Frederico Figueira e General Arthur Teixeira de Carvalho

d) Florêncio Brandes e Gerôncio Falcão.

112. Quem é a atleta da modalidade natação com maior numero de medalhas, que participou por três vezes dos jogos

escolares brasileiros, sendo uma das 10 melhores do Brasil, por três anos consecutivos:

a) Débora Barbosa

b) Monick Milhomem

c) Wglanna Costa

d) Ângela França

113. Como era o nome da Companhia Telefônica fundada por Jaldo Pereira Santos no início dos anos 70, que

funcionava por trás do Mercado Municipal, vizinha ao comércio do Sr. Belchor?

a) TELMA

b) Telefônica Cordina

c) COTEBARCOSA

d) Companhia Telefônica de BDC

114. Quem foi eleita a Miss Barra do Corda de 1930?

a) Guaracy Arruda.

b) Aurora Nava Falcão.

c) Antonia Arruda Cravo

d) Maria da Paula.

115. A primeira Igreja Matriz de Barra do Corda, que foi demolida em 1950, por ordem do superior Frei Epifânio da

Abadia, ficava exatamente no centro da Praça Melo Uchôa, no local onde ficava a fonte feita pela ex-prefeita Darci

Terceiro e onde hoje estão os velhos pés de amendoeiras. Pergunta: Em que ano foi construída a velha Matriz?

a) 1922

b) 1902

c) 1889

d) 1893

116. Em que praça de Barra do Corda eram realizados eventos cívicos entre os anos 60 a 80?

a) Praça Melo Uchôa

b) Praça Maranhão Sobrinho.

c) Praça Getúlio Vargas.

d) Praça da Bandeira.

Page 20: Conhecimentos Históricos, Geográficos e Culturais de Barra do Corda

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117. Onde está sepultado o corpo do primeiro prefeito de Barra do Corda (Cel. Fortunato Ribeiro Fialho )?

a) Campo do Matias

b) Campo da Paz

c) São Francisco

d) Campo da Saudade

Page 21: Conhecimentos Históricos, Geográficos e Culturais de Barra do Corda

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GABARITO

QUESTÕES

CONHECIMENTOS HISTÓRICOS, GEOGRÁFICOS E

CULTURAIS DE BARRA DO CORDA-MA

01. E

Comentário:

Há vida no sertão - Historicamente, São Luís desenvolveu-se com os olhos voltados para a

Europa, cercada pelo mar, de costas para o interior do Estado. No início do século XX, a

fase de esplendor económico acabara, o Maranhão entrara em decadência com a

desarticulação da lavoura, provocada pelo fim da escravatura. Os antigos fazendeiros

tentam em São Luís um último lance, iludidos com as possibilidades da indústria têxtil.

Para manter a aparência de província rica, a elite económica ainda consome produtos

franceses e ingleses (de má qualidade). Ao abalo económico, soma-se o empobrecimento

cultural. As gerações de jornalistas, poetas, historiadores, críticos e eruditos que se

sucederam depois da Independência, em 1922, desaparecera. João Francisco Lisboa,

Odorico Mendes, Trajano Galvão, Gonçalves Dias, Celso Magalhães, Sotero dos Reis, que

faziam de São Luís a Atenas Brasileira, estavam mortos. Na virada do século, nem

mesmo o esforço de um intelectual requintado como António Lobo, fundador da Academia

Maranhense, em retomar o passado de glórias com a eleição do que considerava "os

novos atenienses", nada conseguia esconder a pobre em que se rebatia o Maranhão. O

sertão, na verdade toda região centro-sul do Estado, desenvolve-se a seu modo,

lentamente. Foi povoado por migrantes nordestinos, principalmente da Bahia, que no finai

do século XVII demandavam terras para a pecuária, abrindo os chamas caminhos do

gado, aos quais mais tarde se juntariam pessoas perseguidos durante as lutas da

Independência. Tinha vida independente do litoral, longe da sede da província. Ali, em

vilas como a Chapada (depois Grajaú), fundada em 1835, Barra do Corda, Balsas,

Carolina e Pastos Bons (esta, povoada desde o final do século XVII, por vaqueiros em

busca de bons pastos), cultivavam-se os valores da educação e da cultura. No livro que

escreveu em 1922 para marcar a passagem do centenário da Independência - O Sertão -,

a professora Carlota Carvalho descreve sensibilizada, o que diz ter visto naquelas

paragens nos primeiros anos do século. Em lugares remotos, onde só é possível chegar

em lombos de animais ou embarcações que singram rios durante semanas e até meses,

observa escolas, jornais, clubes de leitura. Em Grajaú, Carlota Carvalho diz ter conhecido,

entre outras figuras, o lavrador Egídio Pacheco. "Ele ama a instrução e gosta de leitura.

Através das florestas, imerge-se no sublime dos ideais, esquecido do precário da sua

existência sob um teto de palhas, mal vestido, descalço e mordido por mutucas e

muriçocas, tendo um livro na mão".

02. A

03. A

04. D

05. B

06. D

06.b. D

07. C

08. C

09. A

10. C

Page 22: Conhecimentos Históricos, Geográficos e Culturais de Barra do Corda

22

11. C

Comentário:

Os jogos escolares de Barra do Corda, foram criados pela Prefeitura municipal, no ano de

1979, pelo então prefeito Sr. Alcione Guimarães Silva, tendo o colégio Nossa Senhora de

Fátima, como a primeira escola campeã, dos jogos, onde manteve-se campeã até o ano de

1981, pendendo o titulo para o Centro Educacional Cenecista de Barra do Corda – CNEC,

colégio onde hoje funciona o Complexo Manoel Mariano de Sousa.

12. B

13. B

14. A

15. C

16. D

Comentário:

Troféus de guerra - Caboré, "o cacique rebelde", como o cognominou o indigenista Olímpio

Cruz, que durante mais de trinta anos viveu entre os guajajara como inspetor do extinto

Serviço de Proteção aos índios (SPl), só seria preso no final de maio. Juntamente com os

outros líderes da rebelião, foi conduzido para Barra do Corda, onde ficou preso durante

dois anos. Caboré, um índio que diziam ser valente, tinha na época aproximadamente 40

anos. Segundo Olímpio Cruz, era caolho e usava um gorro de couro cabeludo de guariba,

ó que o distinguia dos demais de sua tribo. Nascido na aldeia Colónia, já se envolvera em

discussões com os padres, por não aceitar as suas exigências de natureza religiosa e

cultural. E andara fazendo ameaças. Dois meses antes de comandar a operação de

guerra, fora a São Luís, onde teria recebido armas de autoridades. Na volta, comunicou

aos guajajara da região de Pindaré a intenção de matar os padres, e os convidou para a

luta. Os caciques daquelas aldeias estavam efetivamente ao seu lado na tomada de Alto

Alegre. Alguns o acompanhavam quando chegou preso a Barra do Corda. Ao entrar na

cidade conduzindo os líderes da rebelião como troféus de guerra, o capitão Goiabeira, com

sua tropa, foi recebido com banda de música, salvas de canhão e os gritos

entusiasmados da população. Instaurou-se inquérito policiai para responsabilizar os

índios pelo ataque a Alto Alegre e aos fazendeiros. Caboré não resistiria. "Já condenado,

depois de mais de dois anos o chefe guajajara, com o corpo todo inchado e as faces

arroxeadas pelas sevícias, não resistiu, e morreu", relata Olímpio Cruz, que, mais do que

qualquer outro pesquisador, recolheu testemunhos de velhos protagonistas da cena, há

mais de quarenta anos. Em sua edição de 25 de novembro de 1905, quatro anos depois

da invasão armada a Alto Alegre. O Norte enformava que "os dezenove índios que

restavam foram absolvidos pelo Júri desta comarca, terminando assim os últimos

episódios desse drama sanguinolento". Muito antes da absolvição, no entanto, os índios

que fugiram da perseguição das milícias e foram acolhidos em aldeias distantes,

próximas do Pará, já estavam de volta à região. Os capuchinhos só voltariam a Alto

Alegre sessenta anos depois.

17. C

18. C

Comentário:

A "Infeliz Perpetinha". Dos dramas pessoais, o da adolescente Maria Perpétua dos Reis

Moreira, a Perpetinha, é sem dúvida o que está mais presente na memória e no

imaginário das populações de Barra do Corda e Grajáu. Ela e duas outras meninas

internas do convento das freiras em Alto Alegre, filhas de comerciantes de Barra do Corda

e Grajaú - Úrsula e Isabel - foram poupadas da morte e conduzidas pelos guajajara em

fuga. Os participantes da expedição do capitão Goiabeira conseguiram, durante os

combates com os índios, resgatar Úrsula e Isabel, mas Jauarauhu, um dos comandantes

da rebelião, levou Perpetinha em sua companhia selva a dentro. O Norte registra a

comoção provocada em Barra do Corda pela notícia de que as moças estavam em poder

dos índios - e o pior, na condição de concubinas. Jauarauhu levou Perpetinha para

aldeias na região de Monção, embrenhando-se nas matas da Serra do Tiracambu, à

Page 23: Conhecimentos Históricos, Geográficos e Culturais de Barra do Corda

23

margem do igarapé Jararaca. Tiveram filhos. Os antigos contam em Barra do Corda que,

anos depois, um seringueiro reconheceu-a naquela região e quis trazê-la para a

companhia dos pais. Ela não quis voltar. Muita dizem que, após aqueles acontecimentos,

encontravam, entalhadas em árvores de casca grossa, na floresta, a seguinte inscrição;

"Por aqui passou a infeliz Perpetinha"

19. A

20. C

21. A

22. B

Comentário:

Uma ideia, um jornal Em Barra do Corda, em 1888, um jovem promotor, Dunshee de

Abranches, que seria depois reconhecido como um grande escritor e memorialista, funda,

com o juiz Isaac Martins e o advogado Frederico Figueira, o Partido Republicano. E, para

defender suas ideias, um jornal: O Norte, que haveria de documentar os acontecimentos

dramáticos de Alto Alegre e parte significativa da vida do sertão maranhense do início do

século passado. Quatro anos antes do massacre, em 1897, um rapaz, quase adolescente

ainda, dirige um jornal em Barra do Corda, O Porvir, onde publica seus primeiros poemas.

É o poeta José Américo Augusto Cavalcante dos Albuquerques Maranhão Sobrinho, que

seria anos depois reconhecido como um dos maiores parnasianos e simbolistas do Brasil.

Em sua edição de 21 de fevereiro daquele ano, O Porvir publica um texto em que,

referindo-se ao internato que os frades capuchinhos planejam implantar em Alto Alegre,

diz ter esperanças de que "com uns dez anos, os dois institutos darão casais indígenas

bem educados". E finaliza, com uma dúvida: "Então, será que o Alto Alegre, rodeado hoje

de aldeias e de matas virgens, tornar-se-á uma boa povoação de indígenas civilizados?"

Não se tornaria. Maranhão Sobrinho deixou Barra do Corda antes do massacre. Na

época, estava em São Luís e, provavelmente, compareceu às "exéquias solenes" daquela

manhã de 23 de março de 1901, na velha Igreja do Carmo. Mas, como a maioria dos

"novos atenienses" , que sonhavam restaurar o perdido esplendor de São Luís, nada

escreveu sobre os acontecimentos de Alto Alegre, onde pelo menos um irmão seu,

Mundinho Maranhão, lutara contra os índios. São Luís continuava de costas para o

sertão.(ACL)

23. A

24. C

Comentário:

A primeira sede do poder executivo municipal, foi construída no final do século XIX, a

onde é hoje a Igreja Matriz ao lado da velha Cadeia Municipal e também abrigava a

Câmara, o Fórum e seus amplos salões foram palco dos bailes da sociedade até 16 de

julho de 1950.

25. C

Comentário:

Transfere-se para o antigo prédio da Cotoniére do Brasil, situado no quarteirão formado

pelas ruas Isaac Martins, Frederico Figueira e Arão Brito. No quadriênio 1989 a 1992, a

prefeita eleita Darci Terceiro, mudou a sede para segundo piso do “Centro Comercial dos

Frades” situado na rua Irmã Helena, no centro. Em 1993 Elizeu Chaves Freitas decide

pela demolição da velha prefeitura, que já não atendia às necessidades como sede do

executivo. Na primeira gestão do Sr. Nenzin (1997 a 2000), a prefeitura foi transferida

mais uma vez e ficou instalada no segundo piso do prédio do Banco do Brasil. Com a

eleição do Sr. Raimundo Avelar Sampaio para governar durante o período de 2001 a

2004, foi concluída a obra no dia 14 de setembro de 2002. E passou a ser Chamado de

Palácio Municipal José Reinaldo Tavares.

Page 24: Conhecimentos Históricos, Geográficos e Culturais de Barra do Corda

24

26. C

Comentário:

1ª- Agencia de Banco no município. Banco do Estado do Maranhão (1967);

Banco do Brasil (20 de dezembro de 1974);

Bradesco (03 de setembro de 1978);

Caixa Econômica Federal (28 de novembro de 1978);

Banco do Nordeste do Brasil (08 de dezembro de 1979)

27. A

28. E

29. A

30. A

31. B

32. A

33. B

Comentário:

Segundo o IBGE (2010), cerca de 62,36% da população reside na zona urbana, sendo que

a incidência de pobreza no município é de 60,04% e o percentual dos que estão abaixo

desse nível é de 50,87%.

34. B

Comentário:

Em carta a parentes na Itália, uma das freiras de Alto Alegre informa que, um ano antes,

uma epidemia de sarampo havia tomado conta do povoado, matando 28 crianças. "A

nossa casa dentro de poucas horas encheu-se de caboclos, e todos para ver a própria

filha. Para sossegá-los, já que receávamos uma revolta, tivemos que hospedar e manter

por dois dias e duas noites as mães das meninas. A nossa residência transformou-se

numa verdadeira aldeia: cantavam, bradavam, choravam, e nós correndo para junto de

uma ou de outra, e acariciando-as para que não nos levassem as crianças... Somente

após ingentes esforços e orações, as irmãs readquiriram a confiança dos selvagens. E

reiniciam-se as viagens nas aldeias, e são tão mal recebidas, que pedem a suspensão

temporária de tais visitas às aldeias, pois havia entre os índios quem chorasse e quem

ameaçasse". Esta e outras cartas estão arquivadas pelos padres capuchinhos numa

pasta intitulada "Clarões de bondade e heroísmo das sete religiosas martirizadas".35.

35. C

Comentário:

E havia os membros da Maçonaria, instituição que ajudou a derrubar o Império- e a

difundir as ideias positivistas, entre as quais se destacava a pregação contra a Igreja,

inclusive a sua atuação junto aos povos indígenas. E havia os comerciantes de Barra do

Corda e Grajaú, que se sentiam ameaçados pelo progresso da Via de São José da

Providência de Alto Alegre, que não só produzia para a subsistência de seus moradores,

como já vendia os excedentes agrícolas na região. “Juntos, esses fatos podem explicar a

revolta contra os padres", diz o antropólogo Mércio Pereira Gomes. Mas, e a morte dos

outros moradores de Alto Alegre? E o ataque aos fazendeiros e viajantes? O Norte

relaciona os casos mais chocantes: famílias inteiras, como a do coronel Raimundo

Ferreira de Mello, a uma légua da missão, foram trucidadas. "Eram cinco horas da manhã

quando eles, já de emboscada, atiraram no vaqueiro. De súbito, atacaram a varanda,

onde se encontravam Francisco Xavier de Menezes, casado, residente em Barra do

Corda, e estava ali de passeio; Raimundo Gonçalves, Manoel Adriano, Manoel Lageado e

o preto velho Manoel. No momento em que a porta caíra, a senhora de Manoel Lageado,

de nome Severina, fez as mais vantajosas promessas à turba desenfreada: ouro, gados,

Page 25: Conhecimentos Históricos, Geográficos e Culturais de Barra do Corda

25

bens, tudo quanto possuía foi recusado. A tiros e facadas pereceram as senhoras

Severina, Maria de Freitas, Justina e menina Maria, de dez anos idade". Na mesma data,

24 de março, o jornal informa que "28 pessoas da família de André Carlos de Oliveira,

que criavam um índio, foram mortas". Além dos moradores e missionários de Alto Alegre,

120 pessoas morreram. Por maiores que fossem os rumores de um ataque à missão, era

difícil, para os capuchinhos, acreditar que os guajajara iriam tão longe. (ACL)

36. A

Comentário:

Três séculos depois, quando desembarcaram em Barra do Corda, movidos pelo mesmo

fervor salvacionista dos irmãos franceses que não lograram alcançar seus objetivos por

obra do demónio, mancomunado com os portugueses, segundo acreditavam, os

capuchinhos italianos projetaram estabelecer no Maranhão uma "comunidade de índios

civilizados". Com a mesma visão redentora daqueles capuchinhos de Paris. Nada os

demovia desse propósito. Nem a vida difícil que os aguardaria nas selvas, em meio aos

ímpios, entre onças e expostos a doenças, longe do conforto da Europa, nem o fracasso de

missões anteriores, inclusive a de frei José Maria de Loro, como eles um capuchinho

italiano, que, em 1874, se instalara entre os guajajara, na Colónia Dois Braços, sendo

substituído, dez anos depois, por frei Antonino de Reschia. Ambos envolveram-se em

conflitos com os índios. Velhos caciques, ouvidos há vinte anos pelo antropólogo Mércio

Pereira Gomes, repetiam os relatos de seus pais e avós sobre o relativo progresso material

da colónia e o empenho de frei José Maria em guardar ouro num pote enterrado na

capela.

37. B

Comentário:

Seis deles foram levados à França e batizados, vestidos à francesa, numa cerimônia

espetacular, no Louvre, que contou com a presença do rei Luís XIII, na época um menino

de 12 anos. Não satisfeitos com as homenagens, os capuchinhos casaram os três índios

que sobreviveram às doenças da Europa com francesas, que os acompanharam na volta,

para aqui gerar muitos filhos com sangue normando e olhos azuis.

38. B

Comentário:

Os aldeamentos - Com a expulsão daqueles primeiros missionários franceses, chegam, na

companhia dos portugueses - mais interessados em ocupar e explorar as riquezas

naturais deste pedaço da América do que em mudar usos e costumes de bárbaros - os

padres carmelitas. Em 1615, chegam os jesuítas. O padre António Vieira chegaria em

1653. Ao formar ou incentivar os aldeamentos, que se tornam autônomos, independentes

da Colônia, os jesuítas estabelecem verdadeira muralha de proteção aos índios contra a

escravidão, mas entram em conflito com o Estado Colonial e outras ordens religiosas. O

padre Vieira, que viveu alguns anos nestas terras, e é tido como o fundador efetivo da

Missão do Maranhão, percorria o Rio Tocantins, quando, por, sua atuação em defesa dos

índios, teve que sair escoltado de Cametá, no Pará, sendo depois conduzido para

Portugal, perseguido pela Inquisição por suas ideias sebastianistas. Embora bem

intencionado - assim como o dos mercedários, dos carmelitas -, o trabalho de Vieira com

os Índios já fracassara antes mesmo da perseguição da Santa Sé.

Page 26: Conhecimentos Históricos, Geográficos e Culturais de Barra do Corda

26

39. C

Comentário:

A ideia de catequizar índios, defendida por frei Carlos de São Martino Olearo,

considerado o fundador da missão dos capuchinhos lombardos na província, gera

polêmica. O prefeito apostólico de Pernambuco, frei Gaetano de Messina, considera mais

prudente limitar a atuação religiosa às comunidades cristãs. Mas frei Carlos,

entusiasmado com os relatos dobre os guajajaras feitos por frei José Maria de Loro e Frei

Antonino de Reschia (aqueles da Colônia Dois Braços), ignora as observações do superior

e, em busca dos índios, chega a São Luís, em agosto de 1893. Um ano depois, é criada a

Missão do Maranhão. Com autorização do governo do Estado, instala-se, no velo

Convento do Carmo, no centro da capital maranhense, onde ainda hoje funciona. Em

maio de 1895, com calvas de fogos e banda de música, é inaugurado o convento de Barra

do Corda e funda-se o internato para os filhos de índios. Os capuchinhos não sabem, mas

estão construindo o próprio calvário.

40. C

Comentário:

Segundo o historiador capuchinho Metódio da Nembro, em 1900 o internato de Barra do

Corda abrigava 78 índios menores de 14 anos, que estavam sendo alfabetizados e

aprendiam ofícios como carpintaria, alfaiataria, olaria e música, além, é claro, do

catecismo.

41. A ?

Comentário:

Embora admirassem o trabalho dos religiosos, barracordenses incentivaram os índios a

retirar os filhos do internato, alegando que eles poderiam ser recrutados para o serviço

militar da ainda florescente República. O catecismo fora proibido nas escolas públicas e a

Maçonaria ampliava a sua pregação anticlerical, inclusive em Barra do Corda. Para evitar

dissabores, os padres decidem, então, criar outra missão, dentro das terras indígenas,

longe dos olhares e vozes inquisidoras.

42. C

Comentário:

Para evitar dissabores, os padres decidem, então, criar outra missão, dentro das terras

indígenas, longe dos olhares e vozes inquisidoras. Num lugar aprazível, a pouco mais de

60 quilômetros de Barra do Corda e a igual distância de Grajaú, eles instalam a Missão

de São José da Providência do Alto Alegre, em área de 4.300 hectares, adquirida de um

lavrador cearense ali estabelecido, construíram um açude, um engenho de cana-de-

açúcar e uma igreja, o convento e outro internato, desta vez exclusivo para meninas,

também menores de 14 anos.

43. C

Comentário:

Em Barra do Corda os maiores índices pluviométricos se registram entre os meses de

dezembro e abril. A máxima mensal verificada em Barra do Corda foi de 5,42m, em 1974,

e a mínima de 1,01m, em 1983. Mais segundo o historiador Alvaro Braga, os antigos

falam de uma cheia em 1924 que a agua subiu pelo mercado e entrou na praça pelo atual

BNB

44. A

45. B

46. B

Page 27: Conhecimentos Históricos, Geográficos e Culturais de Barra do Corda

27

47. C

48. C

Comentário:

MARIA DA CONCEIÇÃO TEIXEIRA MILHOMEM - A história tem sido omissa quanto ao

registro, da passagem, pela Prefeitura de Barra do Corda, de Maria da Conceição Teixeira

Milhomem. No ano de 1947, na forma da Constituição de 1946, após a Segunda Guerra

Mundial, em dezembro realizaram-se as primeiras eleições daquele período, que, de fato,

se caracterizara pela redemocratização do País. A partir de 15 de agosto de 1947. tomara

posse no cargo de Prefeito Municipal a Senhora Maria da Conceição Teixeira Milhomem,

para o que fora nomeada pelo Sr. Governador do Estado, em Decreto de 08.08.1947. Era

a primeira Prefeita Municipal a dirigir os nossos destinos e ficara no cargo até Fevereiro

de 1948, quando o transmitira no prefeito eleito nas eleições de 25 de Dezembro de 1947.

Findava-se o período discricionário. Em março de 1948, os titulares do Poder Executivo,

em todos os níveis, eram o Presidente general Eurico Gaspar Dutra, o Governador do

Estado, coronel Sebastião Archer e o Prefeito de Barra do Corda, cidadão Raimundo

ferreira Lima. todos eleitos diretamente pelo voto popular. Tendo à frente da Comarca,

como Juiz de Direito, o Sr. Dr. Raul Porciuncula de Moraes, veremos a seguir o primeiro

grande período fértil da nossa História Contemporânea.

49. C

Comentário:

Ninho risonho pelo sol beijado,

De vírides montanhas contornado,

Relembras com carinho

Longe do mar, perdido nos sertões,

Os descantes das dúlcidas canções,

De Maranhão Sobrinho.

50. B

Comentário:

Ressentimentos - Nem a revolta dos indígenas nem o reconhecimento dos erros fizeram os

capuchinhos recuar no trabalho missionário com os guajajara. Nem a abrir mão do

domínio sobre Alto Alegre. Em 1959, "para continuar o trabalho apostólico dos mártires"

junto aos índios, o superior da Custódia Provincial do Maranhão autorizou a volta dos

padres ao povoado. Em 1975, chegam novamente as irmãs capuchinhas de Madre

Rubatto. Além de uma Casa de Noviciado e da igreja, eles mantêm um posto médico,

dando assistência material e espiritual aos índios e a cerca de 300 famílias ás lavradores

que atraem do Ceará, Piauí e do interior do Maranhão. Ali permaneceram até 1983,

quando, por ordem da Justiça e em atenção à reivindicação dos índios, deixam

definitivamente Alto Alegre, cujas edificações são destruídas.

51. D

52. C

53. D

54. D

55. A

56. C

57. C

58. B

59. C

Page 28: Conhecimentos Históricos, Geográficos e Culturais de Barra do Corda

28

60. D

61. B

62. C

63. B

64. C

65. A

66. D

67. C

68. C

69. A

70. B

71. D

72. B

73. E

74. E

75. B

76. C

77. C

Comentário:

Guajajara significa "donos do cocar" e Tenetehára, "somos os seres humanos

verdadeiros".

78. C

79. C

80. B

81. B

82. A

83. C

84. C

85. B

86. A

87. D

88. B

Comentário:

Maranhão Sobrinho, veio a luz em pequena casa de taipa, em Barra do Corda, aos vinte

de dezembro de 1879 e faleceu na madrugada do dia 25 de dezembro de 1915, numa

casa humilde do arrabalde da Cachoeirinha, na cidade de Manaus. O caixão em que se

vai reduzir a nada o corpo daquele que possuiu um famoso espirito, foi oferecido pelo sr.

Almir Neves, sócio da firma Neves e Corrêa da praça de Manaus e as coroas que o

rodearam naquela hora de última homenagem, tinham os seguintes dizeres: A Maranhão

Sobrinho, a Associação de Imprensa; Saudades dos seus Companheiros do ¨Diario

Oficial¨ e A Maranhão Sobrinho, Homenagem da Imprensa Maranhense, escreveu um dos

jornais amazonenses que lhe noticiaram a morte. Foi inumado no Cemitério de São João,

na Capital amazonense, na tarde de 25 de dezembro de 1915.

Page 29: Conhecimentos Históricos, Geográficos e Culturais de Barra do Corda

29

89. A

Comentário:

Barra do Corda foi fundada em 1835.

90. A

91. C

92. A

93. C

94. B

Comentário:

População estimada 2014 – 85.603

População 2010 – 82.830

Área da unidade territorial (km²) – 5.190,339

Densidade demográfica (hab/km²) – 15,92

Código do Município – 2101608

Page 30: Conhecimentos Históricos, Geográficos e Culturais de Barra do Corda

30

95. C

Comentário:

8 de fevereiro de 1992, sábado à tarde – Estádio Municipal Nhozinho Santos, em São

Luís. Arbitragem de Kléber Lopes e bandeirinhas de Benedito Martins e Raimundo

Benjamim Júnior. Tudo pronto para o grande jogo. O Jornal O Norte nº 2, de fevereiro de

1992, registrou esse jogo histórico, estampando em sua primeira página a seguinte

manchete:

Barra do Corda consagrada campeã – A seleção de Barra do Corda conquistou, no último dia

8, o Campeonato Intermunicipal Maranhense, derrotando Itapecuru por 4 x 3, no Estádio

Nhozinho Santos em São Luís. A vitória foi obtida nos pênaltis, depois de um atribulado

primeiro e segundo tempos, e de uma prorrogação que quase leva a torcida cordina à loucura.

96. D

97. C

98. A

Comentário:

99. B

Comentário:

Alcione Guimarães Silva, prefeito de Barra do Corda entre 1976 a 1982, teve como vice

Jeferson Oliveira Nepomuceno

100. C

Comentário:

Nas imediações da cidade de Colinas no Maranhão, na fazenda Consolação, consta que

Melo Uchoa teria reunido uma caravana, a qual contara com índios Canelas, e em

seguida partido em expedição para reconhecer uma área do centro maranhense e fundar

uma cidade. O povoado Leandro, no sertão, já existia.

No porto do hoje povoado do Suje pé, Melo Uchoa teria passado oito dias descansando. A

pé, margeando o rio, foi até a confluência do Corda com o Mearim, acampando no porto

da Sapucaia ("x" com o balneário Guajajara).

Julgou que era o local ideal. Além da beleza, constatou que o rio Mearim a partir dali

oferecia condições de navegabilidade. E ali no porto da Sapucaia declarou fundada

Barra do Corda. Era 3 de maio de 1835.

101. A

102. C

103. C

104. C

105. C

106. C

107. A

108. B

109. B

110. B

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111. C

112. C

113. C

114. B

115. C

116. D

117. B

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32