Conrado cetesb

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Políticas Públicas para Eficiência Energética no Setor Residencial Conrado Augustus de Melo Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP [email protected] 19 - 92101108

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Políticas Públicas para Eficiência Energética no Setor Residencial

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Políticas Públicas para Eficiência Energética no Setor Residencial

Conrado Augustus de MeloUniversidade Estadual de Campinas - UNICAMP

[email protected] - 92101108

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A demanda de eletricidade no setor

Consumo residêncial de eletricidade - São Paulo (TWh)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1995 1998 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2022 2025

AltoMédioBaixo

Existe grande demanda reprimida de equipamentos nas faixas de baixa renda

Equipamentos novos ineficientes disponíveis no mercado

Uso de aparelhos no modo stand-by

Demanda de novas residências

Crescimento econômico

É crescente o consumo específico do setor

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ProblemáticaRegulamentação

Ausência de regulamentação para edificações residenciaisRegulação da tarifa é contra a elaboração de programas de eficiência energética – concessionárias são premiadas pela expansão de ativosTarifas subsidiadas – externalidades não refletidas nos preços da energia

Usos finaisUsos finais – selos para alguns equipamentos – ausência de padrões mandatáriosAusência de programas de retirada de equipamentos ineficientes do mercadoAusência de limites para consumo stand-byProgramas localizados de substituição – necessidade de integração

Política de expansão do sistema de geração

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Mecanismos de Políticas Públicas

Mecanismos de controleEficiência energética como fonte de suprimento mandatáriaCódigos e padrões de eficiência energética

Mecanismos de fundosFundos públicos para eficiência energética (temos)

Mecanismos de mercadoTaxas de incentivos para eficiência energéticaEtiquetagem de desempenho energético (temos)

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EE como fonte de suprimento

Considerar a eficiência energética no planejamento da expansão da capacidade de geração

O potencial de eficiência pode ser:ofertado em leilões de eficiência energética

Maior competitividade com custos de oferta de energiaUtilização mais eficiente dos recursos compulsórios

certificados negociáveis emitidos pelo agente reguladorAs distribuidoras são obrigadas a conservar determinadas quantias com base em sua participação no mercadoFomentar as ESCOs

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Padrões de eficiência energéticaNão permitir a disponibilização de equipamentos ineficientes novos no mercado

Exemplo

Opção 1 – (classificação A - selo PROCEL) - Custo R$ 1000,00Opção 2 – (classificação E - selo PROCEL) - Custo R$ 830,00

(mesmo volume 261 l, mesma marca - consumo de energia 32% superior)

Opção 2

Opção 1

Custo de compra

830,00

1000,00

VPCO (15 anos)

(Tx = 10%)

818,30

619,90

Custo oper.

(anual)

107,6

81,5

-170,00 (26,10) 198,40

Custo Total

1648,30

1619,90

28,40

Além de ser mais caro em termos de VP dos custos a opção 2 consome ~1325 KWh a mais durante sua vida útil.

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Fundo público para eficiência energética

O que já existe0,5% da ROL das distribuidorasCTEnergFundo PROESCO do BNDES

Necessidade de coordenação para otimização dos fundosGanhos de escalaRedução de custosAcréscimo do poder de negociação com fornecedores e fabricantes

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Taxas de incentivos para eficiência energética

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Taxa anual de desconto

Valo

r Pre

sent

e da

s Ec

onom

ias

Ger

adas

(R$) 10 anos

16 anos

Custo do acréscimo de EE

Efeito da taxa anual de desconto no valor presente das economias geradas

Taxas atrativas

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Etiquetagem

Informar o público em geral

É necessário outras fontes de informação

Informação para audiências específicas (eletricistas, engenheiros, arquitetos, etc)Divulgação de informações sobre hábitos de uso.

Aumentar o número de equipamentos com selo

Informações sobre custo/benefício das opções

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Conclusões

O setor residencial representa uma significativa parcela do consumo de energia com demanda crescente que com certeza representará significativos impactos negativos ao meio ambiente O país possui estrutura (laborátorios, instituições) e fundos para promover a eficiência energéticaExiste um grande potencial de conservação de energia que devido a falta de planejamento energético, implementação de alguns mecanismos e de coordenação representam ineficiência “econômica”

“Precisamos rever nossa política de expansão do setor elétrico e adotar uma política pública de eficiência energética”