Consciência Cósmica

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PREFÁCIO Esta é uma análise sobre como o assunto das religiões e os estudos de ufologia estão interligados. Desde o começo da civilização o homem tem vasculhado sua origem, questionando-se acerca de como teria sido criado. Isto se deve ao fato de que o ser humano possui memórias muito antigas, gravadas no livro de seu DNA, e isto gerou esta busca, pois seria um mecanismo fundamental para o seu desenvolvimento psico- social. Além disto, considerando a lógica irrefutável da reencarnação, ao longo das eras tem sido suprido de informações sobre a vida em outros mundos, por contatos feitos com os seres que gerenciam a humanidade, conhecidos como Jardineiros do Universo. São muitas as hierarquias cósmicas, de seres cuja existência se perde na longa noite dos tempos, reunidos em conselhos intergaláticos e interdimensionais, tais como os Anciãos dos Dias, a conduzir a ação dos muitos obreiros do Criador Primordial, para a manutenção do processo evolutivo na totalidade dos mundos habitados. Este livro se propõe a investigar esta realidade e os processos utilizados pelos Jardineiros do Universo, para a consumação do desabrochar das criaturas para a Luz, que é a vontade original do Criador, mantida em perfeita expansão ao longo dos éons infinitos. PAZ E ORDEM. Targon.

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Um conjunto de informações pertinentes para a ascensão

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PREFÁCIO

Esta é uma análise sobre como o assunto das religiões e os estudos de ufologia estão interligados. Desde o começo da civilização o homem tem vasculhado sua origem, questionando-se acerca de como teria sido criado. Isto se deve ao fato de que o ser humano possui memórias muito antigas, gravadas no livro de seu DNA, e isto gerou esta busca, pois seria um mecanismo fundamental para o seu desenvolvimento psico-social.

Além disto, considerando a lógica irrefutável da reencarnação, ao longo das eras tem sido suprido de informações sobre a vida em outros mundos, por contatos feitos com os seres que gerenciam a humanidade, conhecidos como Jardineiros do Universo. São muitas as hierarquias cósmicas, de seres cuja existência se perde na longa noite dos tempos, reunidos em conselhos intergaláticos e interdimensionais, tais como os Anciãos dos Dias, a conduzir a ação dos muitos obreiros do Criador Primordial, para a manutenção do processo evolutivo na totalidade dos mundos habitados. Este livro se propõe a investigar esta realidade e os processos utilizados pelos Jardineiros do Universo, para a consumação do desabrochar das criaturas para a Luz, que é a vontade original do Criador, mantida em perfeita expansão ao longo dos éons infinitos. PAZ E ORDEM. Targon.

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CAPÍTULO I

NO PRINCÍPIO ERA O UM

A força inteligente auto-transformadora sempre esteve presente no que É. Isto é um princípio matemático simples, que explica o fato de algo existir. Pois para que algo exista, é necessário haver existência. O nada é incapaz de gerar o tudo, pois inevitavelmente um anula o outro. Portanto, se algo existe, é devido ao fato de que algo existia. O existir é fundamentado na existência, e a variedade de suas manifestações, é fundamentada na transformação do elemento primordial. Para este elemento a humanidade terrena conferiu o nome de Deus, o incriado criador. Algumas culturas extraterrenas, enxergam o criador como um princípio matemático, pois não possuíram atavismos antropomórficos, que conferiram ao elemento primordial uma condição separada e caprichosa quanto seria a mente de um humano em fase inicial da compreensão da realidade cósmica. A evolução se processa de diferentes maneiras no universo, e cada civilização tem uma história diferente a contar sobre a compreensão científica dos fatos. Mundos como a Terra são planos de reajustamento dos seres que fugiram à evolução ordenada, para onde foram exilados os elementos dissonantes, que careciam de ajustes mais intensos para retornar à linha expansionista da consciência, visando o reencontro com a totalidade. Tomando como base então a pura ciência cósmica, desenvolvida sem interferências de egos desajustados, como foram concebidos os mundos originais das antigas raças, a compreensão de Deus e do universo torna-se um fato numerológico, e não uma fantasia gerada por lembranças confusas, acerca de um paraíso perdido, de um sentimento de frustração e tristeza, por não terem podido acompanhar a evolução dos seus mundos de origem. Em Orionis, mundo de onde fui exilado, a noção matemática de Deus é algo semelhante ao que se encontra nos antigos escritos védicos da majestosa Índia, biblioteca do segredo de nossas vidas separadas do Todo. A base da conformação físico-dinâmica do contexto sideral foi originalmente concebida a partir de uma trilogia, onde cada avanço da estrutura era seguido por outro com funções definidas na hierarquia da mutação. Daí a avaliação do contexto cósmico fundamentada em Brahma, Vishnu e Shiva, o Criador, o Mantenedor e o Transmutador. No princípio era o UM, e este ressoava em seu sagrado silêncio ao longo da eternidade. Este UM, que por existir como um ente único vivia repleto de si mesmo, e concebeu um plano maravilhoso, por ter tido a eternidade para elaborar uma aventura perfeita, onde sua existência tornar-se-ia mais rica, mais dinâmica e povoada de eventos. Como disse o mestre Saint-Germain, Deus, o Um, dividiu-se para ter a que amar. Ao dividir-se, surgiu o Dois, e este Segundo, nutrido de toda a paixão do Um, assumiu a postura de parceiro, esta segunda manifestação da energia do Todo, funciona como a Mãe, o elemento organizador da Vontade Primordial.

Da fusão do intento do Um, com a parceria do Dois, veio à realidade o Três, com seu poder de comunicação entre os dois aspectos anteriores, capaz de decidir e determinar os próximos rumos da Manifestação, providenciou todas as metamorfoses seguintes, deixando ao Um o Sopro, Ao dois a manutenção do Sopro e a si mesmo a contínua recriação, geradora do infinito.

Só quando a trindade ficou estabelecida, na estruturação do projeto de variedade, a criação partiu para a construção da Casa, o número quatro. Então, elaborou os tijolos a partir de si mesma, constituindo-se na base de pequenas partículas que estariam em todos os quadrantes do universo. Assim, foram

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compondo-se os átomos, que originalmente eram formados de prótons – O Um, nêutrons – O Dois, e elétrons – O Três. Os elétrons girando em torno do núcleo, ou pai/mãe, o mesmo que yang-yin, mantêm a coesão magnética entre as partes. No desenvolvimento do projeto, outras partículas foram adicionadas.

O número cinco é a experiência de criação que permitiu o desenvolvimento da família, pela experimentação da possibilidade de inserir o fluxo vital nas criaturas, que se desenvolveriam em corpos atômicos até a condição de seres auto-conscientes.

Longos éons se passaram neste processo, mas o Um nunca teve pressa, pois a eternidade é um berço onde a maturação exige prolongada e variada experimentação de possibilidades. A reprodução sexuada ficou evidente como a melhor alternativa para a manutenção do padrão cósmico onipresente, e o modelo humanóide, a ferramenta ideal para o desabrochar da consciência do “Eu Sou”.

Quando os múltiplos mundos originais da experiência tornaram-se povoados de seres auto-conscientes, uma nova etapa do processo foi gerada, o campo do livre-arbítrio, ou o número 6, onde estes seres assumiriam a responsabilidade sobre seus atos. (Estes comentários são uma simplificação para a compreensão acerca da vida nas eras recuadas do Princípio. Tentamos aqui reunificar os pensamentos de vocês leitores na avaliação da compreensão numérica da realidade). Naturalmente, uma conjuntura de aspectos reguladores aí já estavam definidos, segundo o plano do criador original, previamente elaborado. Sabemos, por exemplo, que a experiência do livre-arbítrio seria inadequada, caso não fosse conquistada através da lei de causa e efeito, ou ação e reação. Os seres auto-conscientes perceberam, numa vasta seqüência de renascimentos, o que convém, o que não convém, aprenderam a raciocinar, a buscar respostas dentro de si mesmos.

Este é o período em que a criação alcançou o número 7, a etapa da introspecção, e da leitura da voz silenciosa da trindade no íntimo do coração.

Em todo este longo processo do aprendizado acerca do controle, o número 8 foi surgindo na qualidade das criaturas capazes de se reger pela compreensão das leis naturais, para delas tirarem o máximo proveito. Tornaram-se sacerdotes da mestria cósmica, e alcançaram magníficos estágios de inteligência, construindo civilizações prodigiosas, onde a técnica e o amor caminharam de mãos dadas. Isto gerou o desfrute de padrões de vida de alta qualidade, livres de sofrimento e com tecnologia à disposição para viajar pelo universo e conhecer as maravilhas da criação.

Baseados em seus códigos de ética impecáveis, foram graduados pelo contexto sideral à condição de seres reunificados com a Grande Lei Cósmica, o número 9, e já eram capazes de supervisionar os novos membros da família, que estavam em desenvolvimento.

Estes seres, que hoje formam o Conselho dos Anciãos dos Dias, fazendo a leitura da divina vontade no íntimo da alma, agiram em conformidade com o Sagrado Desígnio e, sempre repassando a responsabilidade para os que se graduavam na mestria, ascensionaram ao plano búdico, onde ocorre a reintegração com o criador, de forma consciente, completando assim o primeiro ciclo da experiência de criação, alcançaram o número 10, que é o retorno ao Um.

Sabemos que a multiplicidade numérica deste ciclo é atualmente incalculável, e que as variações do Experimento continuam se desenvolvendo em cada um de nós, pela vastidão dos mundos incontáveis.

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CAPÍTULO II

O CAMPO DO LIVRE ARBÍTRIO E OS RENEGADOS Desde que o indivíduo surgiu para fazer parte do Todo, as possibilidades existenciais ramificaram-se em tantas direções, que os membros da comunidade cósmica a serviço da luz têm sido solicitados a agir muitas vezes com severidade, para corrigir os desvios de civilizações que contraíram a doença do niilismo e do agnosticismo, passando a se comportar de modo cruel, para atender à sede do poder imediato. Sei bem o que digo, pois o faço na condição de um antigo rebelde arrependido, um arrogante de Órion, cujas qualidades de arguto caçador degeneraram num ser intolerante e sequioso de poder e domínio sobre povos de outros mundos. O desenvolvimento tecnológico em Orionis se efetuou de forma rápida, sob a influência do cérebro privilegiado dessa raça, e do convívio com civilizações adiantadas, que aportaram em nosso mundo. Porém, a raiz do orgulho de raça em muitos de nosso povo era tão profunda, que muitos se rebelaram contra seus instrutores extraplanetários, roubando naves, e iniciando a pirataria junto aos mundos vizinhos, fazendo escravos e dominando mundos inteiros. São muitos os relatos de batalhas onde os seres de condição mais elevada pelejaram para desarticular a rebelião dos Caçadores de Órion. Enfim, tendo recebido reforços de outros orbes confederados, debelaram a rebelião, confinando os rebeldes em naves-prisão, onde estes foram doutrinados com persistência, até que manifestassem os primeiros sinais de arrependimento, e o desejo de saldar suas dívidas para com a Lei Universal. O plano Terra surgia naquela época como o lar preparado para receber grande contingente de povos renegados de vários mundos, muitos deles em conflito há muitas gerações, onde se pretendia que pudessem vencer seus conflitos inter-raciais e aprendessem a conviver em paz no mesmo mundo. Infelizmente, passados mais de 300.000 anos, muitos deles ainda apresentam resquícios de antigas animosidades, como é o caso dos povos árabes e os judeus, ou de serem pertinazes na arrogância, como é o caso de muitos norte-americanos, em eterno conflito contra algumas nações da Terra. Desde minha chegada a este mundo fui submetido a duras experiências, para recondicionar meu espírito, tendo sofrido com a queda da Atlântida, também lembro de haver nascido como um servo no Egito, onde fui sepultado vivo na tumba do faraó, e de ter nascido como escravo em terras brasileiras, onde sofri severos castigos, ocasião em que tornei-me foragido, passando a viver nas matas, em completa solidão, até o dia do meu desencarne. Este longo recondicionamento deveu-se a um único motivo: a arrogância em recapitular, aceitando as sugestões da consciência para encurtar o caminho de volta à vontade da essência divina, o Uno em Tudo. Hoje sei que minha condição de vida seria muito feliz, caso não tivesse sido tão obstinado em afastar-me da evolução pacífica em meu mundo de origem, como muitos o fizeram. Hoje meus antigos consangüíneos voltam para inspirar-me a perseverar no esforço redentor como um guerreiro da luz, e o momento atual da Terra pode ser o vetor da mudança, a grande oportunidade concedida a muitos renegados. Faço este relato apenas no sentido de ilustrar a condição sine qua non de tantos quantos intentam renegar sua natureza divina, que é o amor incondicional, único sobrevivente em todas as eras, destinado a perpetuar-se ad infinitum. Observando-se a realidade desta condição dos povos rebeldes, sabe-se que eles continuam insurgindo-se, causando calamidades e opressão pelos mundos afora. O

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plano Terra é um destes mundos subjugados, pois o carma de seus habitantes os faz merecedores da opressiva carga vibratória que suportam, sob o domínio de algozes quadridimensionais, que os mantêm alienados da harmonia universal. Estes atuais opressores também estão sendo vencidos pelos comandos da luz crística, para em breve expurgarem suas culpas no pesado mundo higienizador que se aproxima da Terra. Cabe a cada um de nós a decisão. Se vamos optar pela libertação, ou se nos manteremos capazes de revoltas que nos arrastariam a penas ainda maiores que as enfrentadas até hoje. O livre arbítrio é uma chave consciencial. Podemos optar pelo experimento da dor, ou superar esta etapa, transcendendo a polaridade, pela aceitação incondicional da verdade eterna: o serviço ao contexto sideral. Não há alternativa. Ser livre de verdade é estar a serviço da Vontade Maior, unificadora de todas as partes. Só assim obteremos a paz, e uma recompensa abundante, que nos manterá permanentemente em estado de graça.

CAPÍTULO III

AS RELIGIÕES E O PLANO DO UM

Sabendo-se que o Um repartiu-se em infinidades conscienciais pelo universo em expansão. Compreendemos o significado da palavra religare. Percebemos que não pode haver outra meta na vida que não seja esta aceitação da onipresença. Ora, como o mundo terráqueo é o local para onde aportou um enorme contingente de rebeldes, não é de se estranhar que o sentimento de religação seja tão difícil de ser assimilado pela maior parte dos humanos deste planeta. E quando o possuem, é de forma muitas vezes fantasiosa, recusando a aceitação do Deus Interno, e buscando uma deidade externa, que os salvaria das calamidades. A situação é realmente difícil, quando sabemos que pactuamos com energias desqualificadas, que nos implantaram com um DNA conducente à dúvida ou à histeria. Precisamos, portanto, manter uma prolongada perseverança, para nos curarmos de nossas próprias criações. Como dizem os Vedas, sempre que uma humanidade se encontra desviada do caminho da luz, um dos religados sai do plano búdico e encarna neste mundo para exemplificar o caminho do amor. Nosso mundo contou com a reencarnação de muitos iluminados, ainda assim não aprendeu a seguir seus ensinamentos, tendo suas verdades muitas vezes sido distorcidas de modo infantil e supersticioso. É preciso que estejamos conscientes. Não há outra finalidade na vida que não seja expressar a alegria da consciência de Deus, ou Consciência Cósmica. Esta consciência é leve e destemida. Ela não julga, apenas irradia a luz do amor. Ela não se apega ao transitório, pois sabe que todo bem é eterno. Ela não se rebela, pois sente no íntimo a felicidade por participar da Comunidade. Seu prazer é ser útil, sua tranqüilidade é fruto da autoconfiança. Como podemos desprezar a bênção de fazer parte do banquete da vida? Como podemos nos recusar a beber desta fonte pura de contentamento? Não devemos insistir em criar o grotesco, quando contemplar o belo é comunhão com a graciosa criação divina. Amigos, nós sabemos que manter a consciência em estado de elevação constante é neste mundo uma tarefa quase impossível. Mas abdicar completamente

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disto é um portal de obscurantismo, que nos prende à inércia da auto-aniquilação, da negação de sua verdadeira natureza. Um conjunto de pequenos esforços conscienciais mantido com perseverança é melhor que o abandono do interesse pela espiritualidade, devido a um cansaço gerado pelo esforço cego, desesperado. Como disse o Buda Gautama, a corda do instrumento não deve estar frouxa, nem demasiado esticada, mas sua tensão deve ser mantida em equilíbrio, para soar de modo harmonioso. Vamos manter os ouvidos atentos, para obter uma boa afinação. Preservar uma graciosa vigilância sobre nossos estados de espírito, evitando a aceitação cega dos interesses de uma sociedade doente, ou a perturbação gerada pela amargura, pelo sentimento de impotência. Vocês não são impotentes. São poderosos seres de luz, capazes de co-criar alegrias sublimes, que aguardam o desabrochar do intento, na intimidade da alma. Não se lastimem pela aparente limitação. Não há limites para o que são capazes de realizar, no fértil terreno do espírito. Não esqueçam que ainda bebem o remédio amargo que os cura de seus antigos desatinos. Sejam pacientes dóceis, e colaborem com os médicos espirituais que aqui estão para curá-los. Evitem ofuscar sua própria luz, evitem mergulhar no esquecimento de si mesmos, que é o esquecimento da condição de seres divinos, a caminho da paz e elevação que nunca lhes será subtraída. Vocês são o poder do Ilimitado. Estejam sempre conscientes disto.

CAPÍTULO IV

O PLANO BÚDICO E A HIERARQUIA DO RELIGARE

Provenientes da mais alta freqüência da luz, que irradia das dimensões superiores, chegam a nós os raios do amor divino, que é a expressão da Mãe em cada coração reunificado ao poder soberano. Os seres búdicos não foram ao plano da reunificação para viver em contemplação egoísta. Até lá chegaram por muito amar, e este amor serve para reger o equilíbrio de todos os seres e o desenvolvimento de todos os mundos. Desde estas altas esferas, o surgimento e recriação da experiência do amor divino, é constantemente deliberado, e suas ordens alcançam todos os guardiões da ordem, em qualquer parte do universo. As hierarquias são conhecidas por nós aqui na Terra como as falanges dos Arcanjos e dos Anjos. São seres consumados. Há muito deixaram a esfera do livre arbítrio, para estar a serviço unicamente da consciência crística. A energia do Cristo é justamente esta irradiação do amor que vem do plano búdico, e permeia todas as dimensões. As hierarquias podem ser de vários níveis, e servem ao Comando Maior, em suas carruagens de luz, que os conduz através de distâncias extraordinárias. Atualmente vários comandos de luz vieram convocados por estas hierarquias, para atuar nos momentos ciclos finais de nossa era.

CAPÍTULO V

OS SETE RAIOS

O universo é um organismo extremamente complexo, com energias diversificadas e comportamentos que a ciência da Terra mal começa a investigar. Há neste plano uma ciência oficial e uma ciência iniciática. A oficial é movida pelo

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interesse econômico, a iniciática é desvendada pela intuição, pela canalização telepática, e pelas tradições esotéricas. As pessoas mais adiantadas em evolução intelectual, moral e extra-sensorial (muitas vezes irmãos cósmicos em missão na Terra), canalizam informações preciosas para o aprimoramento da condição vibratória deste mundo. Assim foi que a compreensão acerca das propriedades das cores e sua relação com a aura humana e planetária, chegaram até nós. Hoje em dia, a cromoterapia, medicina muito usada em outros mundos, começa a dar os primeiros passos na Terra. A cor possui uma ligação muito forte com tudo que há neste universo. Ela ressoa (digo ressoar porque o som possui relação com a cor) num nível molecular e também espiritual. Os poderes das cores no plano pentadimensional podem ser melhor observados, mas elas estão atuando também na 3d. Nossos sentidos é que ainda não são desenvolvidos o suficiente para percebê-los.

É sempre bom lembrar que somos parte do Um, que O somos em escala reduzida, enquanto Ele é o conjunto de tudo que há e algo além disto. E foi por sua vontade que ele manifestou tudo à nossa volta. Esta mesma vontade nós possuímos, só não aprendemos a utilizá-la de modo eficiente ou concentrado o bastante para provocar a co-criação desejada. Mas há os que já aceitam esta verdade e começam a pô-la em prática. No entanto, de modo inconsciente estamos a todo momento mergulhados no universo das cores. Quer por nossos estados de espírito, pela aproximação com a aura de outros seres ou pela intenção, e também pelas irradiações de raios cósmicos naturais ou induzidos pelos seres de luz.

A cor de nossa aura muda conforme o que sentimos, ou conforme o que mentalizamos. Quando alguém se enfurece, fica cercado por uma energia escura e pegajosa. Quando alguém está sentindo amor, fica cercado pela cor rosa. E outras variações que irei descrever a seguir.

O importante é considerar que nossa relação com as cores vai além do que podemos perceber. O universo 3d abrange um espectro limitado de cores, ou melhor, nossos sentidos é que são incapazes de perceber além, pois algo anterior ao infravermelho e superior ao ultravioleta não podemos captar. Pode-se dizer que de fato os sete raios do espectro são o suficiente para nosso estágio evolutivo. Quando nos graduarmos para a quinta dimensão, iremos contar com uma gama maior de cores e tonalidades em nossa percepção. Mas, por hora vamos nos ater aos sete raios. Eles são a chave do nosso processo de ascensão.

A GRANDE FRATERNIDADE BRANCA

Entre os seres consumados que são em maior número que o de estrelas no universo, formam-se grupos de trabalho, para atender às necessidades evolucionistas dos seres conscientes em cada sistema estelar. Há muitos grupos em atividade, para o benefício do nosso planeta, guiados por almas puras e vindos de planetas diversos, são os comandos celestiais, dos quais falaremos depois. Porém há um grupo de luz intensificada, ao qual todos os comandos prestam reverência e obedecem. É a Grande Fraternidade Branca. O branco, sabe-se nos estudos da física, é a cor que reúne todos os raios do espectro, daí este nome, pois representa a grande união que reina entre todos os membros desta fraternidade. Seu único intento é o bem de todos os habitantes da Terra. Ela é formada pela reunião de todas as almas nobres que já nasceram neste mundo. A Fraternidade existe há muito mais tempo do que se imagina, e seus membros reencarnaram várias vezes na Terra, para com seu exemplo de vida ajudar a erguer a moral e a consciência dos habitantes do planeta.

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A G.F.B é formada por seres de vários graus evolutivos, e cada raio é regido por:

Um Senhor (Chohan) que é um mestre ascensionado, ou seja, um ser que não precisa mais reencarnar compulsoriamente na esfera 3d;

Um Arcanjo, e seu complemento divino, uma Arquéia. Os arcanjos são entidades que habitam dimensões muito elevadas, e estão vivendo na intimidade do coração de Deus.

Os sete raios e suas características são os seguintes: Primeiro Raio – Azul Chohan – El Morya Arcanjo e Arquéia – Miguel e Fé Qualidades – Fé, vontade, poder, proteção, perfeição, julgamento e obediência. Os membros deste raio são os soldados e os juízes do Uno. Segundo Raio – Amarelo Chohan – Lanto Arcanjo e Arquéia – Jofiel e Cristina Qualidades – Sabedoria, compreensão, iluminação. Seus membros trabalham pela instrução e inspiração aos seres da Terra. Terceiro Raio – Rosa Chohan – Paulo o Veneziano Arcanjo e Arquéia – Chamuel e Caridade Qualidades – Amor, compaixão, bondade, caridade, criatividade, beleza. Os membros deste raio trabalham no despertar do altruísmo, e do Conceito

Imaculado (amor incondicional) para os humanos. Quarto Raio – Branco Chohan – Serapis Bey Arcanjo e Arquéia – Gabriel e Esperança Qualidades: Pureza, disciplina, alegria e esperança. Seus membros atuam pela ativação de um desejo pela elevação, ascensão às

esferas superiores. Quinto Raio – Verde Chohan: Hilarion Arcanjo e Arquéia – Rafael e Mãe Maria Qualidades – Verdade, ciência, cura, abundância, visão, música. Seus membros são dedicados à cura dos quatro corpos inferiores do ser

humano: corpo físico, corpo etérico, corpo emocional e corpo mental. Sexto Raio – Rubi-Dourado Chohan – Mestra Nada Arcanjo e Arquéia – Uriel e Aurora Qualidades – Serviço, ministério, paz e fraternidade.

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Seus membros atuam pelo despertar da consciência crística em cada

indivíduo. Sétimo Raio – Violeta Chohan – Saint-Germain Arcanjo e Arquéia – Zadkiel e Santa Ametista. Qualidades – Misericórdia, justiça, liberdade, transmutação, alquimia, perdão. Seus membros trabalham dissipando ou reconfigurando as energias

desqualificadas, transmutando o karma dos humanos, conforme o desejo e o merecimento da humanidade.

* Sempre que quisermos desenvolver uma qualidade, é útil fazer decretos para a

cor que queremos desenvolver, e até invocar o chohan, o arcanjo ou a arquéia do raio. Atualmente o raio que se faz mais necessário e cujos senhores pedem que seja

muito invocado, é a chama violeta, para purificar os resíduos mentais que estão pegajosamente aderidos à crosta planetária, e também para atenuar a discórdia humana.

Chama Trina: Assim como o plano divino foi instaurado a partir da trindade do Pai/Mãe e do

Filho, três são os raios que regem o equilíbrio dos indivíduos: o raio azul do poder, o raio rosa do amor, e o raio amarelo da sabedoria. A união destes três poderes é a alavanca que erguerá o ser no retorno à sua unidade primordial. A chama trina, como é conhecida, está alojada na cavidade do coração, e deve ser uma fogueira mantida em alta, pela constante busca de aperfeiçoamento. Devem ser feitos exercícios visualizando a chama trina expandindo-se e abrangendo o mundo inteiro, pois isto será útil, não só a si mesmo, mas também ao contexto evolutivo de todos os indivíduos da Terra.

Capítulo VI

OS SERES DO ESPAÇO E OS COMANDOS CELESTIAIS

A vida é um sagrado mistério. O sopro de Brahma vai sendo insuflado por distâncias infinitas, determinando o movimento das criaturas, na experimentação das possibilidades existenciais.

A estrutura do universo, possuindo planetas, as “moradas da Casa do Pai”, girando em torno da luz das estrelas, é de uma inteligência surpreendente. Sempre a luz, a fecundar vida em toda parte.

Alguns seres de terceira dimensão, muitos nas dimensões seguintes, mas em toda a parte há vida, pulsando, desenvolvendo-se, especializando-se, conforme os imperativos do meio ambiente, para despertar a inteligência, a consciência dos filhos do Poder Maior.

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A princípio a vida se faz em choques que animam a luta das criaturas pela sobrevivência, mas passo a passo vai se aprimorando, alcançando estágios cada vez mais avançados de inteligência, em civilizações mais desenvolvidas.

Isto tudo ocorrendo numa escala que o ser humano da Terra, em seu processo de quarentena e esquecimento, não tem como fazer idéia da intensidade em que ocorre. Pois todos os orbes do universo possuem alguma forma de vida. Quase a totalidade das estrelas possui mundos girando em torno de si. Mas com seus recursos óticos a humanidade não tem como enxergar isto. Pois, mesmo com seu mais potente telescópio, querer enxergar mundos girando em torno de estrelas, seria o mesmo que, a 100 metros de distância, querer enxergar uma mosca voando junto a uma fogueira, usando apenas um binóculo. A ciência da Terra mal identificou uns poucos planetas além do sistema solar, analisando os movimentos gravitacionais das estrelas. Porém os mundos estão em toda parte, semeados no espaço como poeira das estrelas, e cumprindo seu papel de suportar a vida em várias dimensões.

Então, na variação das probabilidades para o desenvolvimento de espécies inteligentes, há os mundos que possuem humanidades primitivas, os que possuem civilizações como a nossa, mas há também os mundos com humanidades que alcançaram incríveis avanços tecnológicos, e que trafegam pelo espaço, como grandes conhecedores das leis da física, das grandezas do contínuo espaço-tempo e mesmo da estrutura do universo. Podendo deslocar-se em naves que de tão adaptadas para a sustentação da vida, assemelham-se a pequenos planetas, possuindo até compartimentos onde é possível recriar o habitat natural.

E estes seres siderais tão avançados em tecnologia tiveram a oportunidade de viajar até onde as civilizações se estabeleceram a milhares de anos-luz, em variados setores. Fazendo contato com outros seres, estabelecendo intercâmbios tecnológicos, comerciais e culturais, possuindo relações amistosas, e a presença de embaixadores entre eles. Daí a formação de blocos de planetas com civilizações relacionadas entre si, como algo inevitável, pois, qual o ser inteligente que não quer estar associado a outros?

No entanto é preciso ter cuidado, pois há uma margem de possibilidade para que haja povos com desenvolvimento intelectual, mas com o aspecto moral pouco desenvolvido. Algo que com o tempo é naturalmente corrigido pela Grande Lei Cósmica, mas que naquele momento pode causar transtornos a quem entrar em contato com eles.

Os povos alinhados com a luz dos princípios éticos, seres com almas nobres e altruístas, por haverem alcançado padrões de grande riqueza em seus mundos, atuam de certo modo como as nações mais desenvolvidas da Terra, que eventualmente se voltam para ajudar os povos mais necessitados. Só que numa escala muito maior, em termos de valores humanos, os seres mais evoluídos possuem o interesse em servir aos filhos do Criador, onde seja possível, mas sempre respeitando as diretrizes das hierarquias superiores.

Estes então se unem em blocos de planetas alinhados com a luz, formando federações e confederações, colocando suas frotas de naves e todo seu empenho neste serviço devocional a esta luz, tão estimulante no sentido de aguçar o sentimento, a que se chama vida, onde quer que ela se encontre.

São os cavaleiros dos céus, com funções infinitamente variadas, que vão desde a capacidade para semear e gerenciar o desenvolvimento de novas raças nos mundos em formação, passando pelo policiamento de sistemas, evitando a ação indiscriminada dos rebeldes, até providências no sentido de salvar mundos e humanidades de catástrofes naturais.

Já foram vistos e registrados várias vezes na Terra, mas não fizeram aparições com a finalidade de manter contato em larga escala com os terrestres, pois seguem as

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diretrizes da Federação dos Planetas, de não interferir diretamente no despertar consciencial dos planetas dos renegados. Porém, devido ao ciclo planetário atualmente em andamento, cumprem aqui uma tarefa muito diversificada, que vai desde a sustentação das condições de vida dos terráqueos, como a assistência intelectual e moral indireta, por telepatia, ou reencarnando em corpos de humanos para contribuir no desenvolvimento da humanidade com seu exemplo de vida e suas capacidades.

CAPÍTULO VII

A VIDA INTERDIMENSIONAL

Dançam os elétrons em torno do núcleo.

Dançando, Shiva organiza o plano divino, em torno do Pai/Mãe. Saltando de casa em casa, impulsionados pela força organizadora, os elétrons

mantêm a estrutura atômica de cada dimensão. É a rapidez do giro de cada elétron, que determina a densidade de cada plano. Movendo-se a incríveis velocidades, dentro de uma banda de freqüência,

preservam o padrão molecular e sustentam o berço das vidas que a esta faixa se afinam, dentro da mesma freqüência vibratória.

Shiva é um dançarino incansável, e experimenta saltar mais uma casa no limite onde há sustentação para a vida na 3d. Cria-se então novo contexto, de átomos que vibram com mais intensidade. Para trás ficaram os átomos 3d, e surge a vida na quarta densidade. Muito atrelada à anterior, é o plano para onde vão os seres da 3d cujos corpos tornam-se inoperantes. É o reino para onde vão de imediato, aqueles que perdem o corpo somático. Digamos que a 4d é uma dimensão de transição, ela foi criada para suportar a vida que não podia permanecer na 3d por força da lei de causa e efeito. Os seres cuja vibração, está carmicamente atrelada à vida na 3d, estagiam na 4d, antes de à 3d retornarem, pelo imperativo da reencarnação. A 4d não é uma conquista, é uma conseqüência da 3d. A 3d é um estágio primário, de seres incipientes na chama trina. Possuem pouco poder de vontade, pouca sabedoria e pouco amor, precisam portanto dos duros golpes da 3d para efetuar o despertar.

O cosmos é uma caixa de Pandora, mudando um pouco as velocidades dos elétrons, cria-se um novo lugar, que interpenetra o campo anterior, sem ser por ele afetado.

Estagiando na terceira e quarta dimensões, abre-se pouco a pouco a compreensão dos seres que nelas coexistem. Amplia-se o poder, desenvolve-se sabedoria, irradia-se mais amor. De vida em vida, em maior ou menor número, conforme o bom uso que se faz do livre arbítrio, vai o ser alcançando vibração mais elevada. Seu corpo sutil, que é o único a mudar em cada salto, passa a vibrar mais rápido. Sua vida então, não suporta mais um corpo extremamente denso, e surge uma nova oportunidade. É a graduação da criatura para uma esfera superior. Pois Shiva, interessado em ver suas criaturas felizes, dança com mais entusiasmo, e salta mais uma casa. E estabelece um novo reinado, para os seres dóceis, distanciados da discórdia, que vibram com mais alegria e compaixão. Surge então a quinta dimensão. Um lugar mais ameno, que não está sujeito aos horrores da putrefação, menos afetado pela força gravitacional, que exige corpos menos densos para sustentar a vida.

Nossa tarefa nestas idas e vindas entre a 3d e 4d, é aprender a elevar nossas vibrações, se quisermos ser merecedores de um descanso onde a dor não nos sufoca,

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com seus imperativos correcionais. Na 5d, não há doenças graves. Podem ocorrer pequenos desequilíbrios energéticos, para os recém chegados, mas nada que a medicina evoluída não possa dispersar sem grande esforço. O nosso vizinho irmão mais velho, o planeta Marte, possui vida na 5d (na 3d é apenas um deserto). A civilização marciana está um passo à frente da Terrena, e já faz parte do contexto sideral dos seres despertos. Possuem alta tecnologia, já efetuam viagens interplanetárias, e seu sistema social é extremamente justo e fraterno.

Prepara-se então, para o nosso cansado planeta, a oportunidade para dar o mesmo salto, onde os que não tiverem condições de suportar as elevadas vibrações que se aproximam, serão transferidos para mundos de 3d onde possam continuar o aprendizado de livre arbítrio.

Cada dimensão que sucede a outra vibra com uma rapidez cada vez maior. De modo que nas dimensões mais elevadas, a matéria é de grande sutileza, quase inexistente. São regiões onde o Espírito é o senhor de si mesmo. O imperador absoluto. Nestas altas regiões vibratórias há uma festa permanente de cor e luz, e uma música constante, suave, de beleza indescritível.

Não se sabe até onde vai esta sucessão de esferas vibratórias. É um mistério que por enquanto escapa à nossa compreensão. Mas certamente vai muito além da 12d, que já é um plano de suprema realização. A nós importa apenas, por enquanto, aprender e colocar em prática, de modo impecável, os procedimentos capazes de elevar nossa vibração, fazendo-nos graduados para merecer o ingresso aos planos superiores, de modo a não ter que retornar compulsoriamente ao reino da mortalidade.

Comecemos por observar a qualidade do que pensamos, do que falamos, do que preservamos na intimidade do sentimento, do que queremos, e do que aceitamos indiscriminadamente. É, sem dúvida, uma tarefa árdua fazer esta filtragem vibratória, ou bio-psico-energética, mas com empenho e dedicação chegaremos ao topo. Lembremos que o Pai é misericordioso, conhece a intimidade do nosso coração, e também as incríveis combinações de adversidades a que estamos submetidos. O mais importante e o mais objetivo no momento é preservar a pureza de coração. Depois buscaremos mais recursos de ascensão, conforme veremos a seguir.

Consideremos, além de tudo, que quanto mais a nossa mente está acelerada para o mundo material, mais desacelerada estará para os planos superiores de existência. E quanto mais conseguirmos manter serenidade, atenção e equilíbrio, mais elevaremos as nossas vibrações, desenvolvendo nossa percepção extra-sensorial, e os poderes ocultos, que serão valiosas ferramentas para a inclinação em ângulo de noventa graus, que nos abrirá o portal de uma nova realidade. A isto chamamos verticalização do processo de mudança.

Capítulo VIII

ATIVAÇÃO DA CONSCIÊNCIA CÓSMICA

Nossa condição de vida atual é um imenso holograma. Um paradigma da ilusão.

Isto porque mesmo sendo uma partição do Senhor dos Universos, estamos acorrentados a um número exorbitante de falsos conceitos, errôneas interpretações, pré-disposições perniciosas, sentimento de incapacidade e inadequação, gatilhos de busca do que é transitório, insatisfação, medo e rebeldia frente aos desígnios superiores. Isto porque nos desviamos para um diretório equivocado, que nos afasta da luz da Consciência Cósmica.

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Estamos sendo constantemente manipulados por nossas próprias criações. Geramos formas pensamento de caráter duvidoso e conferimos poder a elas pelo mau uso da vontade, e pela falta de discernimento. Além disto, sofremos com os ataques de irmãos infelizes da 4d, com os quais nos comprometemos em vidas sucessivas onde não soubemos usar bem o livre arbítrio, e não iremos além para não pintar um quadro demasiado assustador, mas todos sabem a situação caótica do plano tridimensional aqui na Terra.

O importante é refletir sobre como enxergar a verdade. Como tomar a pílula vermelha do filme Matrix, para retirar o plug que controla nossas mentes, e assim passar a combater com firmeza, para mudar nossa realidade...

O processo vital ao qual estamos heroicamente submetidos é fundamentado na dualidade. Não esquecendo que somos o Deus Uno, percebemos que nosso intento, ao mergulhar na densidade era fazer a afinação, o refinamento do vigor, para reagir frente à simulação de dualidade, reafirmando nossa unidade e ampliando o poder.

Toda a energia gerada para a sustentação da vida advém desta gloriosa retomada de força, da espada enérgica da vontade que destrói a ilusão da separação.

Então, surgimos para a existência no plano físico, dotados de razão e emoção, para encontrar o caminho do meio, o perfeito equilíbrio entre ambas. Viemos com dois hemisférios cerebrais, cada um com características particulares. Viemos com energia masculina e feminina, com predomínio de uma sobre a outra, conforme a necessidade reencarnatória ou o mérito de escolher aquela com a qual mais nos identificamos.

Socialmente falando também somos forçados a encontrar a convivência harmoniosa frente às diferenças de gênero. E finalmente, em termos globais, precisamos obter o ponto de equilíbrio na condução das energias do oriente e do ocidente.

Tudo nos faz crer então, que evitando os extremos, podemos encontrar o ponto chave, que nos dará mestria sobre toda ambigüidade.

Nossos irmãos cósmicos trabalham incansavelmente na estruturação e fortalecimento de uma ponte vibratória entre o oriente e o ocidente, promovendo o intercâmbio das qualidades de um hemisfério para o outro. Esta ponte é chamada ANTAKARANA. No entanto, há uma ênfase em conceder ao mundo como um todo maior energia Yin, ou feminina, para equilibrar o distúrbio que levou a Terra aos excessos de força masculina, geradores de conflitos bélicos e tirania. Esta energia feminina já se acerca do orbe terrestre com a aproximação do sistema solar de uma faixa na galáxia conhecida como Cinturão de fótons, o portal 11:11. Esta será a alavanca utilizada pela Divina Providência para promover o salto quântico que erguerá a Terra à quinta dimensão.

O trabalho para a harmonização entre o Yin e o Yang é prejudicado pelas constantes sabotagens geradas no inconsciente coletivo pelas forças da discórdia. Mas a construção de Antakarana é um trabalho para ser feito não somente em escala global, mas também no plano individual, pois cada um que consegue o domínio sobre as polaridades, confere ao conjunto uma ampliação de força que está além da compreensão do consenso da coletividade humana. Quando um número específico de humanos alcançar este equilíbrio, forçará mudanças no conjunto, atenuando ações mais drásticas neste sentido.

Então, por que foi preciso abordar este assunto? Porque estamos comentando acerca da ativação da consciência cósmica, como algo vital para desarticular os desequilíbrios de polaridade que geram a ilusão e os males da atualidade. E enquanto o racionalismo desqualificado pelo excesso de Yang imperar, não será possível ao ser humano comum, permitir-se abrir as portas da percepção, descerradas pelo uso da

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intuição, que é uma característica do uso do hemisfério direito do cérebro, porta de acesso da energia Ying ou feminina.

O que acontece quando a intuição é ativada? Ativar a intuição é retirar o plug da Matrix, permitindo ao indivíduo explorar seu potencial para a mudança. Como não estamos sós no universo, precisamos nos alinhar com os seres que vibram na energia do amor, em vez de com aqueles que querem nos manipular.

Este é o tempo do Armagedon, a luta entre a luz e o obscurantismo. Como antigos renegados que somos, enquanto não nos abrimos total e incondicionalmente para a luz, permaneceremos no raio de atuação dos obstinados rebeldes não confederados de nossos mundos de origem ou de outros em condição semelhante ao nosso passado, que colaboram inconscientemente com a pergunta cósmica que nos livrará do cativeiro: qual a sua opção? Está verdadeiramente interessado em abjurar das armadilhas auto-geradas do controle e da manipulação? Quer ser um membro readmitido da família da luz dos mundos confederados? Então, precisamos perseverar, pois estaremos sendo testados neste sentido até o fim dos nossos dias na Terra.

Veremos então um conjunto de métodos para abertura do canal intuitivo, a fim de facilitar a busca de auto-controle, e o domínio na recepção fluente das energias superiores, que promovem o aumento consciencial e vibratório, livrando-nos da estagnação e das armadilhas do esquecimento.

Mentalizando a Merkaba para promover a ativação de Antakarana

Sentados em posição confortável, procurando manter uma postura ereta, com

os olhos fechados, as mãos em mudra sobre o colo, vamos tomar uma respiração profunda. Em seguida repetimos o mantra OM três vezes ao expirar. Vamos mentalizar uma pirâmide de cristal com a ponta situada um pouco acima de nossa cabeça e a base tocando nosso plexo solar (diafragma). Agora vamos mentalizar uma pirâmide invertida com a ponta situada um pouco abaixo de nossos pés e a base tocando nosso chacra laríngeo (base do pescoço). As duas interpenetram-se mantendo ao centro nosso chacra cardíaco.

Vamos mentalizar, vinda do solo uma luz prateada que sobe pelo centro da pirâmide e alcança nosso coração. Agora, vindo do alto, diretamente do centro da via Láctea, está vindo uma luz dourada, que atravessa a pirâmide superior, entra pelo topo da cabeça e desce até o coração. As duas energias se encontram agora. Uma é prateada e vem do centro da Mãe Terra. A outra é dourada e vem do coração do Sol Central da Via Láctea. As duas se unem formando o símbolo do Yin-Yang nas cores prata e ouro. Imaginemos agora, mantida a consciência da merkaba de cristal girando em sentidos opostos, e dos raios dourado e prateado encontrando-se no centro da Merkaba e formando o símbolo do Yin-Yang, que estamos no centro da Terra, e o símbolo começa a girar em sentido horário, irradiando raios prata e ouro que atravessam a crosta terrestre, expandindo-se por todo o planeta até além da lua. Procuremos manter esta visualização por alguns segundos. Mantendo a respiração profunda, vamos proferir a sílaba OM três vezes. Calmamente, podemos começar a abrir os olhos e retornar à consciência habitual.

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Capítulo IX

O USO DAS ENERGIAS TRANSCENDENTAIS Por mais que lute em contrário, pessoa alguma poderá recusar para sempre o encontro com o que é de natureza transcendental. Nosso mundo desesperado, nossa civilização materialista, mergulhou em processos de vida que recusam a maior parte da experiência mística, desde que os conflitos religiosos destruíram a confiança na senda espiritualista. A palavra “místico”, que é interpretada como algo fantasioso, de acordo com a tradução de sua origem grega, “mystikos”, quer dizer “o que é segredo”. O seja, o conhecimento de forças superiores, que nada têm de sobrenatural. Apenas não inventaram aparelhos para medi-las, pois o único aparelho que pode senti-las e experimentá-las verdadeiramente é o ser humano. Eu afirmo que pessoa alguma pode recusar o transcendental, pois é inevitável a perda do corpo físico e a necessidade de tomar outro corpo, passando-se a viver provisoriamente na 4d. Portanto, neste período, mesmo aquele que durante a vida na 3d foi o mais cético dos homens, terá de se defrontar com a realidade das energias e sua repercussão em nossa estrutura física, emocional e mental. Vamos comentar sobre como podemos nos beneficiar pelo uso das energias transcendentais, para melhorar a nossa vibração, melhorando assim a qualidade do que sentimos, pensamos, de nossa saúde, nosso padrão de existência, enfim, para que esta vida seja melhor que a anterior, pelo despertar de nossa consciência cósmica. Mas de que modo a manipulação das energias transcendentais influencia o despertar da consciência? Em primeiro lugar precisamos perceber que tudo na vida está relacionado com alguma forma de energia. Tudo que fazemos, pensamos ou sentimos, movimenta energia. A própria matéria é energia em estado pré-configurado, de átomos reunidos por leis de atração, para criar a densidade. Infelizmente, no momento a humanidade é muito desatenta para com isto. E movimenta ou absorve energia no modo da ignorância. Por força do atavismo, das idéias repassadas pelo modo de sermos educados, pelas informações lançadas aleatoriamente pelos meios de comunicação, pois não há interesse no sistema econômico pela melhoria do padrão consciencial, apenas pelo consumo de qualquer produto que possa ser vendido, não importando se vai trazer um ganho de energia ou uma perturbação do campo energético de quem consome. E nós, por comodismo, por deixar de lado nosso Eu Superior, continuamos aceitando um monte de lixo energético, navegando num mar de energias poluentes, na forma do que comemos, pensamos, falamos, em forma de entretenimentos, e é uma ousadia falar assim pois o consenso se revolta contra aqueles que apontam para aquilo que ficou estabelecido e é de aceitação geral. Falar assim é coisa de extraterrestres, mas mesmo estes, ao encarnar na Terra, são envolvidos pelos tentáculos deste polvo de energia desqualificada e acabam aceitando o que não convém, pois a confusão mental é inevitável para seres em desenvolvimento, numa sociedade como esta. O que queremos dizer é que para que haja aceleração é preciso haver ritmo. Imaginemos um piloto de corridas que por uma perda momentânea de lucidez, começasse a pisar no freio no meio de uma reta, passar as marchas na hora errada, apertar botões a esmo. Obviamente seria deixado para trás e muito tempo passaria até cruzar a linha de chegada em último lugar, se insistisse em acabar a corrida. Ou seu carro se danificaria antes disto. E certamente seu pessoal de apoio ficaria imaginando o que deu nele, e toda a equipe ficaria perplexa, sem ter meios de resolver o problema, pois o piloto está só ao volante e é o único responsável pela condução do veículo.

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Da mesma forma, nós que conduzimos nossas vidas na Terra, deixamos nossa equipe de apoio, no plano invisível, com poucos recursos para nos ajudar, pois nos comportamos como pilotos malucos, agindo de forma irrefletida e automatizada, num conjunto de ações que desperdiça energia, em vez de armazená-la, ao ponto disto nos ajudar a fazer o salto quântico. Por vezes falamos demais, sobre qualquer assunto indiscriminadamente, quando falar pode ser a porta por onde escoa um turbilhão de energia. Por vezes comemos demais, alimentos nocivos à saúde, quando nos processos digestivos gastamos muita energia, que pode não ser reposta pela qualidade do que comemos, sem falar nos venenos aí contidos. A lista de desperdício energético e de envolvimento com má energia é grande, e se refere ao generalizado desgoverno psicossocial em que vivemos, principalmente pela ótica dos que estão de fora, e vocês podem dizer: falar é fácil. Mas sabemos que não é, e a intenção aqui é ajudar onde for possível. Uma vez que o contexto descalibra nossas potencialidades mais elevadas, é preciso ter uma dose extra de energia qualificada, para se sobrepor às contínuas perdas energéticas que ocorrem só de se viver num mundo cheio de tumultos como este, ou à assimilação de pesadas cargas de energia inferior. Como dissemos, para que haja aceleração é preciso haver ritmo. Se este ritmo é irregular os pulsos que fazem a freqüência são irregulares, portanto não há aceleração vibratória. Não havendo aceleração vibratória não há o aumento da consciência, e vice-versa. A informação de natureza superior amplia a consciência, e estas informações têm por finalidade conduzir a um interesse renovado pelo que pode trazer uma melhora na freqüência vibratória. Apesar de estarmos mergulhados num caldo de energias perturbadoras, ou dissonantes, o universo é composto de energias elevadas, ou harmônicas. O que se faz dissonante serve para que se possa fazer o exercício do domínio sobre o que não é de natureza superior. Quando entramos em contato com a energia da luz, somos modificados por esta força sublime. Somos curados, renovados, transmutados, e obtemos um influxo de todas as qualidades presentes nos sete raios, que vimos anteriormente. Nosso cetro de domínio nos será entregue quando aprendermos a estar permanentemente na condição de receptores e doadores da luz cósmica, sem ser pelo que não é de natureza superior afetados. Em primeiro lugar, para receber luz é preciso estar receptivo, pois a luz não se doa a quem não sente interesse por ela. Se o ser é o Santo Graal, este cálice sagrado nunca estará transbordando se não estiver voltado para o alto. O desenvolvimento de um constante interesse é, portanto, o que ergue o cálice. É a mão que o estende para ser preenchido. Falando nisto, há um simples exercício de recepção da luz cósmica que mencionaremos a seguir: Antes de fazer este trabalho, afirmar: “Estou coberto pelo manto branco de luz divina, que me mantém invisível e invulnerável a tudo que não é da luz”. Parado em pé, num local silencioso e reservado, erga os dois braços para o alto, mantendo as mãos voltadas para cima (o corpo assume o desenho de um cálice). Inspire e expire profundamente e afirme: “Eu Sou o cálice sagrado, Eu Sou a presença que recebe a luz cósmica agora”. E mentalize um banho de luz dourada, prateada, branca, verde, violeta, rubi-dourada, rosa, azul, amarela, uma de cada vez, ou apenas aquela que representa a qualidade que quer desenvolver.

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Esta ação é muito útil, e pode ser feita várias vezes ao dia, pode durar um minuto ou mais, conforme queiram (para os que são muito inquietos). Mas é preciso deixar de lado toda pressa e ansiedade, para sentir-se realmente um cálice vivo. Meus queridos entes sublimes, vocês não suspeitam o poder que resguardam em seu íntimo. Vocês não devem achar jamais que não merecem as dádivas do universo. Vocês estão no comando. É só afirmar a Vontade e as energias atuarão em seu benefício. Quanto mais às voltas com estas forças cósmicas estiverem, mantendo interesse, como os enamorados que antecipam a chegada da pessoa amada, mais vão expandindo-se os canais da recepção do poder cósmico. Ao penetrar pelo chacra da coroa, este rio de luz vem iluminando, purificando, curando as emoções, pensamentos e percepções, curando todos os corpos. Quando esta luz se estabelece em nós, começamos a mudar. Pouco a pouco vamos percebendo um sentimento altruísta nos invadindo, uma facilidade para ser útil, mesmo uma necessidade. Uma nova disposição nos anima, a alegria toma conta de modo muito natural. Mas isto ocorre é pelo constante interesse, pela disciplina no contato com os métodos, diariamente, alguns minutos ao dia, e o ritmo vai ficando mais acelerado, a vibração vai aumentando progressivamente. Em geral as pessoas integradas ao mundo contemporâneo não sentem o apelo da transcendência, de estar às voltas com a recepção e o envio de luz (alguns precisam receber para se harmonizar, mas quem está enviando está recebendo. No entanto, receber energia é comunhão com o Amor Universal, e um alimento necessário ao complexo humano). É muito fácil para quem está na matéria, gozando de boa saúde e em condições de se manter confortavelmente, estar indiferente à verdade espiritual. Mas haverá para qualquer um o tempo, em que surgirá uma necessidade imperiosa de apelar para um Poder Superior, solicitando energia, ou a solução para as aflições, pois um dia todos são visitados por momentos difíceis. Mesmo os mais resistentes, podendo vir a desencarnar no mais completo ceticismo, verão o triste estado de vida na quarta dimensão, para os que se mantêm como psicosferas fechadas no ódio, no desespero ou na ilusão. E sentirão necessidade urgente, ao atingir um tédio absoluto, e um extremo cansaço, de receber a assistência do poder harmonizador do Amor Universal. Aqueles que estão preparados percebem o poder que têm e usam, para mover as forças a seu favor, e em favor dos que lhes são queridos. Mas quem não se prepara, vive à mercê de um clamor desesperado, que nem sempre pode ser atendido de imediato, pois só a Misericórdia conhece o quanto alguém precisa do sofrimento. Abordaremos agora alguns métodos para entrar em ressonância com a Energia Transcendental.

Utilizando Cristais para Harmonizar as Vibrações

O criador nada inútil criou. Não há aspecto da criação que seja destituído de seu poder. Tudo tem utilidade, tudo tem propriedades diferenciadas, que servem à causa maior. Os cristais são pedras preciosas, pelo seu poder de vibrar sempre na mesma freqüência, sendo capazes de doar esta vibração, na forma de energia para quem

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entra em contato com eles. Não por acaso foram gerados no ventre da Terra. Eles têm a função de regular as energias do planeta. Quer estejam no solo ou nas mãos de seus apreciadores, a soma de todos os cristais presentes na Terra serve para harmonizar a freqüência do mundo em que vivemos. Ora, se eles o fazem para com o ser vivo chamado Gaia, o mesmo podem fazer para harmonizar a freqüência dos seres de superfície. Cada tipo de cristal possui uma freqüência própria, um conteúdo energético específico, que atua em determinadas propriedades da matéria ou do espírito. Como não é a finalidade desta obra, não entraremos em considerações sobre as propriedades de cada pedra. Afirmamos, porém, que estar em contato com elas será sempre proveitoso, pois não possuem contra-indicação. Um cristal nunca fará mal. As pulsações dos cristais atuam em nosso campo vibratório, harmonizando os pulsos inconstantes das freqüências desordenadas que estiverem atuando em nossos corpos, quer seja no físico, no etérico, no emocional, ou no mental. Os cristais possuem alta conexão com as dimensões superiores, e ancoram a luz destas dimensões na fisicalidade. Viver num ambiente cercado de cristais gera melhor disposição bio-psíquica e predispõe o ambiente à harmonia em todos os sentidos. Os cristais dissipam as energias densas, e energizam o ambiente com suas vibrações elevadas. É muito favorável colocar cristais sobre o corpo, para meditar, mentalizar, ou orar. Eles funcionam como potentes amplificadores da luz cósmica, quando queremos doar ou receber energia. A água magnetizada pelo uso dos cristais recebe suas propriedades e é um poderoso agente na elevação vibratória. Mas é preciso ter cuidado para não colocar na água pedras de origem vulcânica, pois podem desprender elementos tóxicos. Porém, para os cristais de quartzo não há perigo. Ao colocar o cristal em um copo com água ao sol por alguns minutos e beber esta água, as propriedades do cristal ficarão na pessoa, tornando o indivíduo um ser cristalino. Mas isto precisa ser feito com regularidade.

Mantras

Pelo que estamos analisando, há uma forte ligação entre tudo que vibra e a consciência. O que vibra de forma desarmônica é prejudicial ao despertar da consciência, e o que vibra de modo harmônico favorece a elevação da consciência. A fala é a expressão do ser divino individualizado. Se nossa fala é coerente e suave, nossa vibração melhora. Se for incoerente e em tom elevado, prejudica demais a vibração. O Verbo Divino, do qual fala o livro do Gênesis, é o som, a vibração ou a pulsação rítmica, que expressa as combinações numéricas que desencadearam tudo que há. Por trás do som há o intento de quem o emite, e esta intenção, quando é construtiva e harmonizadora, repercute no éter cósmico, determinando os fluxos harmônicos da banda de freqüência, e atingindo o cerne da realidade transcendental que se recria a cada instante. Os mantras são repetições de fala que mantém a mesma freqüência, ajudam a gerar harmonia, e aderem à faixa vibratória de todos os seres que pronunciaram esta chave consciencial ao longo das eras. Os mantras são conjurações mágicas que são ouvidas por partículas sub-atômicas, determinando reações em cadeia muito favoráveis na lei de causa e efeito. Mantras são sons purificadores, transmutadores, e conectam a vontade do praticante com a vontade do Grande Espírito que em tudo É.

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Orações

As orações são manifestações do poder da vontade do indivíduo em consonância com a Vontade Primordial. Cada ser é um divino gerador da potência cósmica auto-gerada e auto-sustendada. O amor universal, manifestação da Mãe Divina, ou do Deus Vishnu, da Trindade hindu, é o aspecto cósmico posto em ação pelo ato da oração. Quando alguém está orando, verdadeiramente contrito, movido pela fé e pela esperança, abre-se o canal de ligação com as potências que regem o universo, e imediatamente um banho de luz é vertido sobre quem apela ao guardião dos destinos. Naturalmente é preciso saber orar dentro do que pode ser realizado pela justiça divina, para que o pedido obtenha a resposta necessária. Como não vivemos separados de um contexto maior, há sempre um anjo guardião dedicado, que nos acompanha e acolhe nossas orações para as providências urgentes, conforme nosso merecimento. Outras orações, de louvação e agradecimento, vão direto ao coração de Deus.

São muitos os relatos psicografados, dos entes tetra e pentadimensionais, sobre as reações percebidas pelos sentidos visual e olfativo, ao se estar presente em assembléias de seres reunidos em oração. São festas de cores, flocos de luz recaindo sobre os presentes, e aromas delicados e embriagadores tomando conta do local, como uma comprovação de que o Amor Divino é uma realidade sublime, e não um invento de mentes fantasiosas. Aqui na Terra podemos muitas vezes sentir o bem-estar imediato como resultado aos nossos apelos, e isto não é menos significativo. A própria ciência terrestre já consegue provar, pela estatística, que a saúde das pessoas que praticam a oração é melhor do que a dos que não o fazem. Se no mundo um contingente maior de pessoas tivesse o hábito de orar pelo bem-estar geral, as vibrações daí resultantes evitariam muitas calamidades naturais e sociais.

Afirmações e Decretos

Ainda pelo uso do Verbo, encontramos estas formas de mover a realidade. Em nossa condição de divinos geradores, afirmamos, decretamos, comandamos a luz cósmica, para que se estabeleça, para que nos fortaleça, nos dê a cura, amparo e guie nossos passos. Para que dissipe o mal, e assim será, pois esta é a vontade do universo. Quanto maior o número de mentes reunidas no ato de decretar, com fórmulas precisas do Verbo Sagrado, maior a dispensação cósmica, maior a intensidade do raio de luz que ganha as alturas indo até o plano causal, onde nascem as mudanças no contínuo espaço-tempo, e oceanos de energia intensificada recaem sobre a Terra, purificando-a das abominações, do que deve ser consumido até desaparecer no esquecimento. Naturalmente, de modo individual, as forças atuam especificamente ao que é afirmado, pois o ser é autoridade para determinar sua realidade, desde o agora até à eternidade. Por isto devemos aprender a ser afirmativos na luz, e nunca proferir o que nega nosso destino glorioso. Afirmando, ou decretando sempre com otimismo “Eu Sou luz”, “Eu Sou um ser de chama violeta”, fórmulas como estas infalivelmente promoverão todos os benefícios esperados.

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Mentalizações

Assim como o verbo, o pensamento é construtor de formas e estas formas, sendo de luz, cor, energia, naturalmente estarão carregadas com o poder do espírito. A humanidade atual ainda não conhece a fundo estas verdades, e cria formas teratológicas, imagens de pesadelo em suas mentes sem educação. Mas, como afirma o mestre Ramatis, em breve a Terra será convertida numa escola de mentalismo. Mentalizar em grupo, através de sugestões guiadas por um dirigente, ou individualmente, é um modo de elevação da consciência de grande valor e poder. O teor do que pensamos não deve ser desperdiçado. Há seres de grande utilidade para o coeficiente de energia da luz no planeta, apenas porque, de modo constante estão a mentalizar imagens construtivas e depuradoras. Em vez de deixar a mente solta como um cavalo selvagem, vamos mentalizar a Terra sendo banhada por um mar de chama violeta, as pessoas sorrindo felizes, bem alimentadas, mentalizar a cura das doenças... Deixar a imaginação correr solta neste sentido elevado. Isto gera uma energia que os irmãos que canalizam em inglês batizaram de Should, o nosso Devir, ou o contínuo vir a ser. Este querer luz que se pensa sem esmorecimento, contribui com a luz global, ilumina a aura do planeta, e movimenta forças poderosas capazes de manter alguém a salvo de toda adversidade. E mesmo nos dias difíceis, nunca capitular sobre o desastre, não alimentar o mal com a mente, livrando-se dos ardis dos seres infelizes de dimensões paralelas que se alimentam das imagens nefastas, depressivas e desvirtuadas, que são geradas pelas mentes em desalinho. Pensemos na luz e a luz se cria, pensemos na nossa chama trina expandindo-se envolvendo-nos por inteiro e expandindo-se para toda a Terra. E assim será.

Mudanças de Atitude

Por mais que o ser queira viver em paz, se não fizer por merecer, não obterá o

que procura. Não bastará estar às voltas com cristais, recitar mantras, etc, pois, apesar de

estes recursos alavancarem a vibração, favorecendo as transformações, há um aspecto de resistência nos corações humanos que precisa ser vencido: a ilusão de ser separado, de ser uma personalidade original, alguém diferenciado, que merece aprovação e aplauso, e com autoridade para criticar os erros alheios. Isto é ilusão, pois cada indivíduo é uma parte do todo, e só ao Todo serve, e não a si mesmo.

Quem se acredita ser alguém que merece homenagens, não se enxergou ainda como uma célula do grande organismo, e uma atitude assim, gera correções inevitáveis por parte da Inteligência Onipresente que a tudo observa, para guiar cada um, no retorno à unidade da consciência.

Se suas atitudes são exclusivistas, procure compreender que este ser exterior ao qual tanto se apega, é apenas a carapaça que esconde o seu verdadeiro ser, o “Eu Superior” ou “Eu Divino”, que é a voz da consciência, que nos fala com ternura quando surge um silêncio na tagarelice da mente. Esta mente abjeta, mal acostumada, caprichosa e teimosa, não deve ser alimentada, não deve ser reverenciada, pois está a todo momento querendo mentir, querendo fazer acreditar que não se é Um com o Todo.

Quando domesticada e submissa, esta mente vacilante e causadora de tanto infortúnio, começará a perecer, dando lugar a quem se é de fato: um ser autoconsciente e consciente da totalidade, consciente do cosmos infinito, que é sua

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verdadeira morada. Consciente do que é permanente e do que transitório, um ser auto-realizado.

Só quando não sofrer pelas limitações, por ter consciência de ser herdeiro do universo, será possível encontrar a paz. Assim, você será alegre como uma eterna criança, e cheio de amor por tudo quem vida.

Meditação Passo a passo, com o desejo ardente, a aspiração por estar diante de sua divina verdade, vai o ser subindo a escada vibratória que o leva aos planos superiores.

Experimenta métodos de melhoria da freqüência, recebe seus benefícios e compara a vida do buscador da luz com a vida escravizada aos prazeres, por puro apego às sensações, e vai percebendo que é melhor viver em harmonia, com poucos apetites, na alegria do amoroso convívio, e com respeito pela ferramenta que é o corpo material.

Sem entrar em situações de perturbação, por haver desenvolvido discernimento, vai preferindo o recolhimento, a vida tranqüila, os prazeres simples da vida. Passa a ter mais satisfação nas boas leituras, conversas edificantes, bons hábitos, e se sente um peixe fora d’água longe disto.

Depois, de haver aprendido a viver em conexão com o “Eu Superior”, sua força de atração passo a passo aumenta, desde que esta atração não seja quebrada por perturbações do corpo emocional, e para se garantir no fortalecimento da atração pelo amoroso divino convívio, surge a necessidade de calar a mente, para ouvir apenas a voz silenciosa e cheia de calor espiritual do Ser Supremo.

É quando este ser convencido da inutilidade das coisas externas, senta-se em silêncio para mergulhar no profundo mistério. A princípio vozes confusas soarão dentro de si, querendo dissuadi-lo de ser perseverante, mas uma vez firmado no paciente esforço, a barreira da mente cederá e as percepções serão ampliadas. A alegria do estado Alfa será uma recompensa e um estímulo para seguir em frente.

Todos os que passam pela vida na matéria, um dia haverão de experimentar o desafio e as delícias da meditação. Surge um estado de pura conexão cósmica, e a compreensão aflora, de um modo que não pode ser traduzido em palavras. Com o tempo, permanecendo na prática, desabrocharão os poderes psíquicos, e um ser senciente será o mais novo candidato à vida na quinta dimensão.

Capítulo X

O DESPERTAR DO GUERREIRO DA LUZ

Muito tempo há passado, em idas e vindas, afastados do roteiro original. Renegados que somos, arrastando-nos em busca de algo exterior, teimosamente à procura de mais um capricho, que possa preencher nosso vazio. Muito tempo há passado. E a prodigiosa inteligência de que somos dotados, ainda não foi coerentemente utilizada, para nos livrar do buraco onde mergulhamos, negando nossa essência espiritual e a unidade primordial.

Se atentarmos, no silêncio, ouviremos novamente a voz do Eu Superior que é a mensagem divina em Tudo e em Todos. Mas poucos tomam a decisão de parar para ouvir esta voz. Há sempre um chamado de Maya, a ilusão, e mais uma vez, imediatamente preferimos o que é superficial, o que é transitório, o que intoxica,

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entorpece, o que nos faz esquecer, o que irrita, o que entedia, o que manipula, o que engana. E quase todos entram no consenso de que passar a agir obedecendo ao comando do Eu Superior é para fanáticos, para malucos, para santos, e ninguém quer ser santo. Não se quer ao menos viver em paz, uma vida simples, repleta de confiança e sem grandes expectativas. Pois é preciso, de acordo com o consenso, viver de modo muito complexo, estar muito preocupado, e não ter tempo de se voltar para as profundidades do ser, buscando sua cósmica verdade.

Não se tem tempo de parar para ficar “sem fazer nada”, no silêncio da meditação, ou a cantar mantras, ou a fazer decretos, pois, ao longo de mais de 300.000 anos, nos condicionamos a pensar que tudo precisa ser feito, menos dedicar tempo ao crescimento interior. No entanto, enquanto cada ser humano não parar um pouco, dedicando algum tempo a isto, nunca será livre do tempo, não se libertará do relógio, da correria que não o leva a lugar algum. Não estará livre da busca de distrações que o amarram a um tumulto mental, fazendo-o destruir a si mesmo pelos excessos, predispondo-o a nova reencarnação para corrigir desvios gerados na vida anterior. Esta é a gaiola do Samsara, o exaustivo ciclo dos nascimentos e das mortes. Sempre às voltas com alguma dor, ou com alguma ilusão.

Então, que tal agora transmutar tudo isto? Mudar, ascender? O processo já está iniciado. Começamos a busca. Estamos nos munindo de informação, e de estímulos, faltando um pouco mais de esforço para começarmos a atingir o ponto de mutação. Estamos passo a passo nos acelerando, mudando em pequenos aspectos, que um dia, reunidos começarão a fazer toda a diferença. Mas por uma simples decisão é possível iniciar uma significativa mudança. Pode-se efetuar um salto de qualidade, num ato de rendição, que afastará o interesse pelas sugestões do ser exterior, passando-se a viver o desafio de ser comandado pela luz e dela o seu comandante.

É o despertar do guerreiro, que cansado de ser manipulado pelas armadilhas das sombras, decide fazer de sua vida um canto de louvor à Pessoa Suprema. Torna-se um arauto da verdade, da luz cósmica. E aceita a tarefa a si mesmo confiada, antes mesmo de nascer para mais uma vida na Terra. A de levar a luz a todos que seguem consigo. A de mover-se guiado pela voz do comando celestial em seu íntimo.

Isto pode ser conquistado. Exige constante interesse para que se abra o portal da Vontade Divina em cada um de nós. É até mesmo extremamente simples que isto aconteça. No entanto é difícil. Porque muitas vezes podemos alcançar a abertura do portal, porém difícil será manter-se nele.

Será necessário manter alto o nível de estímulos na luz, nas leituras, no encontro com o silêncio, na força da fé. Só assim seremos capazes de permanecer em ação, erguida a espada enérgica da vontade, que quebranta o espírito dos demônios.

Somos os senhores de nós mesmos e devemos perseverar como fiéis guardiões de nossas mudanças para a luz.

REDESCOBRINDO A MISSÃO TRANSPESSOAL

Se o Uno repartiu-se para ter a que amar, é uma lei natural que ninguém pode viver separado, e sem amor.

Quando, despertando para a luz, somos tocados pela magnitude do amor universal, enxergamos plenamente a beleza da vida. Compreendemos que não é possível viver sem servir, pois é no serviço ao cosmos, a todos os seres vivos, que está o néctar da existência.

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Se hoje somos enfermos da alma, vamos servir a nós mesmos, sendo generosos com nossas urgentes necessidades, pois, só quando tivermos a alma sadia, compreenderemos o que representa o serviço ao contexto do universo.

O Senhor que Tudo É, expandiu-se em centelhas de vida pela vastidão infinita. E a cada centelha deu uma instrução de grande significado para a manutenção da ordem em tudo que há. O comando para que cada parte sirva ao todo. Assim o amor será ampliado na eternidade, crescerá além do infinito e será a mais gloriosa força a comandar o destino de cada Um, para sempre.

Saudações Estelares. Targon, junto à equipe da Missão Sintonizar. Povo de Órion.