Conseqüência Do Veto De JR a Favor Da Light AUMENTO · Conseqüência Do Veto De JR a Favor Da...
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Conseqüência Do Veto De JR a Favor Da Light
AUMENTOLU.Ljr
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As contas de luz, gás, tele-fone e demais tarifas de ser-viços públicos poderão ser au-meutadas de 600 por cento,dentro de poucos dias, se wCongresso Nacional tCamarae Senado reunidos), s * deabril próximo, aprovar o ve-tu de JK ao parágrafo 20 doartigo 57 da Lei do Impostoile Renda. (Lei 3.470 de 1958».lm formidável impulse nacuresti» de vida não «terá aúnica conseqüência du aprova-ção desse veto: alguns bilhõesde cruzeiros a mais serio e-tirados dos já sacriflcadíssi-dom orçamentos populares e
Por serem serviços especiais,estáo eles também sujeito» aleis próprias, especificas: le-galinente, os lucros dos con-cessionários dos serviços pú-bllcos são limitados em 10 porcento do capital; para paga-mento do imposto de renda,em compensação, tem privilé-gios, em relação a empresasque se dedicam a outras ati-vldades, pois pagam taxasmenores.O CALCULO" DAS TARIFAS
Atualmente, a lei que rega-lamenta o« serviços de encr-gla elétrica — certamente osmais importantes dentre os
em sua contabilidade". (O grl-fo é nosso).
r>sas determinações, no ca-so de empresas concessiouá-.rias de serviços públicos, são.da máxima importância. E'que o preço cobrado por taisserviços, as tarifas, são cal-culadas precisamente a ba-se do Investimento realizado.A mesma lei, no artigo «''.,dic: "O investimento reto-nhecido servirá de base aocálculo da indenlzaçào, no ca-so de reversão ou encampa-çáe, e i determinação das ta-refas pelas quais os conces-slonários cobrarão os serviços
A 9 de abril a apreciação do veio pelos deputadose senadores - Empenhados os enlreguistas do go-vêrno em consumar o audacioso assalto à econo-mia popular - Um presente para os Irusles: o quevalia 5 milhões passará a valer 65 milhões! - É
assim que o governo quer combater a careslia?canalizados para os cofres daLight e da Bond and Share.Dai, uma boa parte desse di-nheiro será transformada eudá ares de exportação, acra-vando mais ainda a situaçãoda balança de nsasmontos depais.
Essa «grave denúncia quelevamos ae eenhecisaente daopinião pública, a especial-mente dos deputados, sanado-res e partidos politieoe qnese dizem empenhados emcombater a careslia e em pre-servar es interesses nacionaisface á política espoUadora docapital estrangeiro no Brasil.
A HISTÓRIADe há muito que os trastes
estrangeiros de energia i létri-ca vêm tentando a aprovaçãono Congresso, do projeto n."1.898, de 1956, que, fundamen-talmente, lhes permite reava-liar o seu ativo. Isto possiblli-taria a tais empresas faserfigurar em suas escritas, apreços atuais, equipamentos ebens comprados até há cin-coenta anos. Assim, por exem-pio, uma máquina que a Li-ght haja comprado em 1938por 5 milhões de cruzeiros, deacordo com a reavaliação pas-sara a valer treze vêxes mais,isto é, 65 mrkões de cruzei-ros!
Devido à resistência patrió-tica encontrada na Câmarados Deputados, não foi possí-vel aos trastes ver aprovado
o projeto mencionado. Quefizeram, então? Conseguiramencaixar na Lei de Impostode Renda um artigo, o de nú-mero 57, que lhes daria o quepleiteiam, náo fosse a vigüán-cia do deputado nacionalistaSérgio Magalhães, o qual, en-tre os parágrafos do artigo,conseguiu a aprovação do denúmero 20, que diz: "As cor-reções de que trata êste arti-go não terão efeito para osfins das tarifas de empresasconcessionárias de serviçospúblicos". Juscelino vetouêste parágrafo. Com esta sim-pies penada, colocou milhõesde famílias, em todo o pais, âmercê dos trustes. Vejamosoor que.
SERVIÇOS F-ílBLICOS
Como o indica a denomina-ção — i-írviços públicos — éatribuição do próprio Estado,o exercício de certas ativida-des. Serviços como os de luz,força, gás, telefones, bondes,água, etc, tanto por sua natu-reza, como por seu caráter,distinguem-se essenclalmen-te de outras atividades Emmuitos países, o Estado nãoconcede a ninguém a expio-ração desses serviços. Expio-ra-os êle próprio. Em outrospaises, como no nosso, algunsdesses serviços são dados emconcessão a empresas parti-culares e, como é sabido, pre-dominam entre nós as -mpre-sas estrangeiras — a Light e• Bond and Share.
serviços públicos — é o decre-to 4.019, de 26 de fevereiro de1957. Nesse decreto, de cunhonacionalista, o Investimentodas empresas de eletricidade édefinido come "a Importânciaefetiva e permanentementeempregada na propriedade doconcessionário..." E. a se-guir: •}*> montante 4a laves-tinwnto será determinadocem base ne custo histórico dapropriedade em função daindústria e será expresso emmoeda nacional". E, para quenada ficasse no ar, a lei defi-ne, igualmente, o que é custohistórico: "a Importância reale comprovadaniente gasta pe-lo concessionário e registrada
que prestarem, quando se tra-tar de energia destinada avenda" (O destaque é nosso)
O estabelecimento dessastarifas deve ser tal que o lu-cro produzido nao vá além de10 por cento ao Investimento,como se lê na artifo 161 daDsvmm loi,
A REAVALIAÇÃO BOATIVO
A Lei do Imposto de Renda,ao tratar ds> reavaliação doativo, determinou que isto se-ria feito segundo Índices esta-belecidos pele Conselho Na-cional de Economia. A pãgi-na 2228 do "Diário Oficial"de 4 de fevereiro último po-dem ser encontradas as tabe-
Ias elaboradas pelo CNE. Pa-ra os bens adquiridos ate 1938(executados os bens imóveis),
o coeficiente é 13, au se>a: uminvestimento leite até 1938 te-rá o seu valor reavaliadoinultiplitando-se e seu mon-tante por 13, tosto no exem-pio da máquina, que demosno início desta reportagemPara 1939, o coeficiente é12,70, para 1M0 • 12 e assimsucessivamente, até «hegar aopróprio valor atual, no casodo investimento feito em 1958.Se se tratar de bens lmóvei-«(terrenos, prédios, etc.) os co-eficientes variam de i.» em1938 a 1,2 em 195T, chegandoa 1 em 1938.
No caso da Light, por exem-pio, cálculos feitos por tecni-cos paulistas em serviços pú-bllcos estimam que seu ati-vo será reavaliado, em media,multiplicando-se p«.r seis onsete o total dos investimento»feitos até 31 de dezembro de1958. Assim, se os bens da Li-ght estão escriturados no va-lor de, digamos, 10 bilhões decruzeiros, passarão a sê-lo,agora, no valor de 60 a 70bilhões: E as tarifas de luz.gás, telefones, bondes, etc , te-rão que ser aumentadas tam-bém de seis a sete vezes, a fimde atingir a margem de 10por cento de lucr0 que a leiestabelece- (De passagem,couvém esclarecer aqui 1uenem o governo conhece o va-lor dos bens da Light. Ape&aido Código de Águas, aesde1934, determinar e tomba-mento desses bens, o truatojamais permitiu «ne êle fosserealizado).KNTREGUISsf O EM AÇÃO
Por Incrível que pareça, ogoverno está interessado emfaaer aprovar o veto, lata é,conceder às mencionadas em-presas o escandaloso favor-Provam-no:
1) o veto oposto pelo sr.Juscelino ao parágrafo 20 foifundamentado, ao que fomosInformados, pelo engenheiro
John Cotrlm, funcionário daBond an dShare, atualmenteemprestado à Central Elétricade Furnas;
2) o empenhe do grupo en-tregui»*a do governo (LucasLopes, antigo funcionário daBond and Share, atualmenteCampes, defensor incondkio-nal ds capital estrangeiro *outros) em fornecer aos trus-tes da energia elétrica os ca-pitais que eles reclamam pa-ra ampliar suas instalações.No balanço do Programa deMetas ledieáe de Junho de
11)10 Motoristas De ÔnibusPararam o Rio De Janeiro
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Com o compromisso assumido pelogoverno de s-compelir as empresas ao
pagamento do salário mínimo a par-tir de li" de janeiro» e a examinar,dentro de 60 dias, «a possibilidadede um aumento salarial», foi termina-da na noite de terça-feira a grevedos motoristas cariocas. Ficou estabe-lecido também que os grevistas não se-rão punidos por sua participação nomovimento. A greve, que paralisou
por completo o transporte de ônibuse lolações na capital, foi motivada
pela recusa dos proprietários em con-
ceder um aumento aos seus emprega-dos na base de 50% sobre o saláriominimo. Cerca de 2.500 coletivos dei-xaram de funcionar, não comparecen-do ao trabalho 10.000 motoristas,trocadores e despachantes. Os grevis-vistas contaram com a solidariedadede vários setores da população, inclu-
sive das entidades estudantis. Durante
o dia da greve, viaturas das forças
armadas, como se vê no clichê, ajuda-
ram o transporte nos bairros e subúr-
bios.
ro» e uma despesa de 130cruzeiros de luz e 2511 cru-zeiros de gás. Analoganion-te, teremos este quadro:
Despesas aluais com luze gás — 400 cruzeiros.
Porcentagem sobre a re.celta — 5,7 por cento.
Despesas com aumento detarifai — 2.40A cruzeiros.
Porcentagem sobre a re-eeita — 31.3 por cento.
Verifica-se, assim, qu? m«fôr aprovado o veto ao pa-rágrafo 20 do artigo 57, uniafamília da classe média terá
de dedicar até *í por cen-to do seu orçamento men.sal á despesa eom luz, gáse telefone e uma famíliaoperária até 34 por cento!Esta i a ameaça real eimediata que pesa sobre mi-lhões de brasileiros.
Pouco importa que ostrustes estrangeiros reali-•/.em esses aumentos, parce-ludameiite, ao invés de fazê-lo de uma só ve*. Mas istonáo é agravar a ctwrestiaíOnde está a sinceridade dogoverno?
ANO I — RIO, SEMANA DE 27 DE MARÇO A 2 DE ABRIL DE 1959 — N.° 5
REDAÇÃO: AV. RIO MANCO, 2S7 — SALA 1712
19*6) declara-se «M to porcento da meta ao anarato sei-triee estão a eaif o das em-presas i
prssios—tol no Ceoarass» (deU ao" "'eerranto) a4Ts»a-osabertsmeato a affroTno&o dalei qne psrsntto oe imfiisnsestrsjagelras anmsaatnr espresos **» **» ¦arvtoso, a fimde dispor de malotes capitais.
UM TESTE PARA ONACIONALISMO
Desta fersea, a apreciaçãodo veto é um toste para osnacionalistas, principalmenteos que tascas parte do Cen-gress». 8e aprovado, oa trustesficarão cem as mãos livrespara tirar muito mais dinhel-ro do povo o fortalecer seupoderio econômico e políticono Brasll. Se rejeitado o veto,o Congresso terá prestadoInestimável serviço à Naeàoe obrigará e sr- JuscelinoKubitschek a cumprir a pro-messa que fés com tanto es-tardalhaço de adotar medi-das para conter e uusto de vi-da.
K8TA E* A AMEAÇA
Vejamos o impacto que re-presentará o aumento de«UO por cento dos tarifas deliu, gás e telefone (paranio falar de ootras) sobreo orçamento de unia taini-lia da classe média e deuma família operária. Supo-mos qu.;, no caso da fami-U» da classe média hajauma receita mensal de 14mil cruzeiros e que os gastoscom esses serviços assim »edistribuíam: luz: 300 cru-zeíros; gás: SOO cruzeiros;telefone: 250 cruzeiro». Te-remos, pois:
Despesas atuai» con» luz,gás e telefone — I 0S0 cru-zelros.
Porcentagem sobre a re-ceita — 7,3 por cento.
Despesas com aumento detarifas — «-SOO cruzeiros.
1'orceutageai sobre a re-ceit» — 45 por cento.
No caso da família ope-rária atrlbuisno» uma recei-t« mensal de t mil cruzei-
GREVESA jucesiõo des movimentos gravistas é um lin-
toma inàiifartávef (Jo ogravansenro das condiçõesda vida dos trabalhadoras a do povo. Mal termina-
va a grava doe trabalhadoras do Distrito Federal,
pelo pagamento do salário mínimo, iniciava-se a
parede dos estudantes contra o aumento das anui-
dades escolares, logo seguida pela ação grevistados professores, em escala nacional. Há poucos dias,
a greve dos motoristas de ônibus e dos ferrovia-
rios da leopoldina semiparalisou os transportes na
capital do país. E já se anuncia como provável um
movimento grevista na CMTC de São Paulo.Em sua essência, o problema é um só: os tra-
balhadores vão à greva em torno de reivindicações
salariais, como medida extrema de defesa ante o
crescimento insuportável do custo da vida. A eleva-
ção do salário mínimo, por si só, não solucionou as
dificuldades, tanto mais quanto o aumento obtido
já se encontra praticamente anulado pelas altas su-
cessivas de preços. São os próprios dados oficiais
que anunciam a alta de 14% no custo da vida no
Distrito Federal somente nos meses de janeiro e fe-
vereiro, quando a média mensal nos anos anterio-
res oscilava em torno de 2%.Em face dessa realidade, é perfeitamente com-
preensivel que outras categorias de trabalhadores
hajam poslo na ordem-do-dia de suas assembléias
sindicais a questão do aumento do salário profis-sional.
Elevado o salário mínimo, que por definição
abrange os trabalhadores não qualificados, é for-
coso elevar igualmente o salário dos operários es-
pecializados, sem o que cessaria o necessário esti-
mulo à qualificação técnica da mão-de-obra, ocar-
retando graves prejuízos ao desenvolvimento eco-
nômico do país.As lutas grevistas da classe operária são, por-
tanto, plenamente justificadas. Elas advertem parao fato de que o problema do custo da vida não po-de ser solucionado com meros paliativos, como pre-tendeu fazer o presidente Kubitschek ao lançar «eu
chamado «plano de abastecimento». Problema des-
sa profundidade exige não apenas providências de
superfície, ligadas à distribuição dos gêneros ali-
mentícios, mas sobretudo medidas enérgicas que se-
jam voltadas contra as próprias causas do encare-cimento da vida. Para os grandes males, grandes re-médios.
O problema da carestia converte-se, assim, num
problema essencialmente político. Se o governo qui-ser realmente enfrentá-lo terá que tomar medidascontra a desvalorização cambial do cruzeiro, pelaampliação de nosso comércio exterior a novos mer-cados, sobretudo no campo socialista. Terá que li-mitar a evasão de nossos recursos em divisas sob aforma de lucros dos trustes estrangeiros. Terá quaadotor medidas de reforma agrária para estimulare baratear a produção de alimentos e matérias-pri-mos. Essas e outras soluções, que já têm sido apon-tadas pelas forças nacionalistas e populares, sãoindispensáveis a uma política de desenvolvimentoda economia nacional que tenha como uma dos
principais metas o bem-eitar do povo.
MONA 2., novos «tom .27-3 -a 2- 4-1959
CRÔNICAINTERNACIONAL
CONTRIBUIÇÃO DA URSS ÀINDEPENDÊNCIA DO IRAQUE
Enquanto na imprensa de todo o mundo estavana ordem do cila o contra-revolução do coronelChauai em Mosseul, uma delegação governamentali*aqutana negociava em Moscou um importanteacordo de assistência ecomSmica e técnica. Ar, con-Otoefiava a delegação do governo do Iraque o pró-P*io Winiaty^ üq Economic* Ibrahim Kubbó; um dosmais prestigiosos elementos do governo de KassemA delegação soviética tinha à sua frente uma auto-ridade era questões econômicas e financeiras, o Vice-jkmUmtte do Conselho de Ministros, Kuzmin. Ini-«tados a 25 de fevereiro, encerraram-se a 17 de
o, embora nesse período a delegação iraqu«Kmalia efetuado encursMs pela União Soviética.Oí resultados obtidos Íoram o«j melhores, tanto
para o futuro do Iraque como pois aue luta paraconsolidar sua independência, como para testemu-niiar mais uma vez que tipo de relaçcJes prevalecem•mm» a União Soviética e os Estados árabes.
For esse acordo, o gwemo soviético colaborarácom o Iraque no domínio da indústria, da agricul-tura c dos transportes. Concede-lhe um crédito de550 mtlbtes de rublos, aos juros módicos de 2 e meiopor cento ao ano. O Iraque utilizará este créditopata a construção de uma série de empresas indus-Mais (àaclusive or indústria pesada) e agrícolas(rvrsando à mecanização da agricultura). A URSSenviará ao Iraque os técnicos necessários não sópara a instalbcão das empresas, como para a for-moção de especialistas iraqueanos.
Do onWdo concluído entre o Iraque e a URSS,a primeira observação a fazer é que nele não existoqualquer imposição de grande potência ao pais eco-nômicomente ainda débil e Que trata de consolidarsua independência. O Iraque não se obriga absolu-tamente para com a URSS quanto a concessões decaráter econômico, político ou militar.
Outra observação é que, ao contrário da linhaseguida tradicionalmente pe^s grandes potênciascapitalistas, a URSS vai favorecer diretamente aindustrialização e, portanto, o fortalecimento econó-mico de usn país secularmente explorado e oprimi-do pelo imperialismo.
Isto sem falar nos Juros excepcionalmente bai-xos, em que é concedido o crédito e o longo prazoem que o mesmo será amortizado: em 12 partesanuais a partir do ano seguinte á entrega pela URSSdos equipamentos e outras fornecimentos previstosno acordo.
Nas difíceis condições econômicas om que seencontra o Iraque, o acordo firmado em Moscou seráuma importantíssima contribuição para a soluçãode seus problemas internos. Em conseqüência —para grande p«w,ar da reação mundial — se estrei-tarâo os laças cie amizade recentemente estabele-cidos entre a Hopública do Iraque e a União Sovié-tica, num exemplo concreto de colaboração amistosae em pé de igualdade entre uma grande potênciamundial e um pais cuja economia ainda está emgrande parte dominada pelo, monopólios interna-cionais do petróleo.
O novo acordo econômico soviético-iraquenses«»rá assim uma grande contribuição à luta do bravopovo do Iraque pela sua libertação definitiva.
DEMISSÃO DOPRESIDENTE DO IAPB
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*> mWKmmm1ímmmWÍBWmmTm^..»mt^M -ii1 nm convenção de lideres liiineiirins de todn n pai-. tlnlmresolveu, por grunde maioria de votos solicitar nn presidente da Itepübliea :i deinissãii dn sr, Itnns Sndiliieli tie >.i.atual presiilenle di. Iiiutlíulo il,.- lianciiriiis e sim snlisti-ftliçao por nm liitiieiirio que realize h politieu de prevldênriu social in.lis conveniente puni ns Kill mil Iriiliailnuloresem bancas, A decisãn adulada na reunião — qúe íni pru.movida pela Confederará* Nacional dos Iviineáriiis — Imloinuda depois de terem sidi, rciili/ndas, em tiniu n lirnsil,concorridas assembléias s,ir.«ii*ais que a aprovaram P"ilarga maioria', \pesor • l«- liàn estarem cnjritiimln de reeiirn-r ii greve para ver vitoriosa siin aspirara u ns Imncãrio.decidiram envinr um memorial no presidente dn Itepúlili-
ca, ciillslllisliilicilllldí seu iloeja,
loVÔSRUMOlDirelw Mi.iv A :n
/;e(/,i,'( i, lu - Oi.vi.c!.. »'-i! ; i '•'
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I ioititi Iodos «in tiMiN i-mentos r<'>-ol»iciounri(ise popular» «. o movimeii-lo insurrecional dc ( nlia«|iie tl<r-i'rul>ou a tirania<U> Kntistn encontrou o»x«*us detratores ílslcst^iu isido prinripaltiH-nleOts tlcf(!llfM>l'Og dos inie-ríwíios dos inversioniülasnorle - nmericnim- emCuba, Dnnuite semunasoonsecurivág, des«ic a v i-lória d«e Fid^l (.astro, a»iiunieias t<:lef;rnli<as ian-
quês desencadearamuma venimlcira canipa-nha eonlra o novo rcüi»me cubano, acusando-ode suii^uinário e tem>«rista. pelo ialii. normalem (|nal(|iitr movimentorevtdiieionário, di- seremjusliçados os erimiuoxisde «juerra * eúnipliees(W- Italifls „
N isando precisamentedesfazer as calúnias es-
palliadas pelos inimigosda revolução cubana,
percorre a América l-n-lina — e virá ao Hra»il
uma comitiva de re-v olueionários cubanos
os populares "bar-
lindos'* de lidei (lastro.Kles vem explicar o ()uefoi a rebelião dirigida
por ('astro, Gucvara, i'.\-cnfuejjos e outros bra-vos, seu.» objetivos, osmotivos por que combii-lia. e também o que lol¦a ditadura de Hntista
0 MOVIMENTO26 DE )ULHO
\ lula armada de lt-dei (.astro contra a tira-ii ia de. Hntista iniciou-secom o desembarque deum pequeno ronliuiieii-le de «>0 homens do iale¦•Grania*' na- costas de(!uba.
"¦•'.ra na segunda
nielade de I ')">(>. í:s>e
[léqueno coiitiniíeiite dehomens valorosos loi
1'àeilmenle batido pelas»tropa- biitislanas. Mor-
r e u a|)ro.\imadanu:nlemetade dos evpedicioná-rios, (Is sobreviventesréfilgiaram-se em SiercaMaestra. na provínciado Oriente — que seIranslormaria cm puniude partida para o mo> i-
metilo iiisiirrelo, Seu
destino eslava nn depeti-dência do comporlameii-io do povo cubano emlace à ditadura de 15a-
lista Kntre os sobrevi-vetitr.» desse primeiroyrupo enconlrava-sc um
jovem médico amenliuoi|iie se tornara revolucio-iiáriii profissional; Ir-
ncsio (íuevara, Comba-lera já ao lado «Io !i"-vérno dc Jaeoho Arben/contra a intervençãoiiorle-anierieaiia na Gna-
Icinala. Derrubado <i«iovérno democrático de
\r!n'ii/. Guevara exila-
ra — e lio México e dai
passou a Culiii. ao l;idodn. partidários d«' 1'ídel
( astro
CUBA EM 1956
\ rebelião rebentavamim pequeno país cujo
povo vive lia maior |>o-lire/a. V» terras eiilli-váveis eslnvain na- num-do- trrandes proprietá-
i io.- ,!c lerra. Kraiíiociipiidas cm grandeparte pela plantação d<-
cana-iic-acuciir — queé para Cuba o que é ocafé para o lirasil ouo petróleo para a
"i ene-
zuela: a principal ionlrde rendas. IV cerca de«SOO milhões de dólaresda receita cubana emI9.17. 600 milhões pro-vinham da indúslria«ruearcira. V. o conlro
losos, o povo cubano, os
IrabalhadóreS. levavamuma vida de miséria,com uma elevada por-ceniagem de iinallahe-los.
(1 !_'ov érno de lultièn-cio Batista, instaurado
por um golpe militar cm
princípios de Ic'."i2. au-meula a exploração dos
fins de I9.")7 era elimi-nado por uma bala Irai-coeira da polícia o líderdos operários do trans-
porle. José .Maria Perez.c\-(lepiitado. Tomba-iam também assassina-iliis os doutores Pulido,de Havana, e Rui/,de
'I aguasco , Dezenas
de uiiiliar»s dc comba-
j^m\ mf^JmW^/ \SBÊmmm)mm.Ef^ff W.T - ^ftilKSi1wuL'-^Tmm\_JH »iVll '-.W JF\m^uJ ^$^$»iilÍMm\ET& \mMPT ^^«W^^MÜ^^rSA
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*&*! iÚ$~)ÈT ^^fe«V O''íffmmr ^mA^y*
vÊmmWtmmWmT^^^vQmm ' m '" âmr' ¦
le de-la fonle dc rique/u-e encontrava (comoainda se encontra) na»mãos de empresa- do.»l.-lado- I nido». que mu-niiHilaiii pelo menos me-lade da sua produçãoglobal, \lé iiicsiiin um
jornal conservador como"Trance Observnlcur" éobrigado a reconhecer
que através dès.»e con-Irôle os I!!. II. "detêm
a chave da prosperida-de onda miséria da ilha.( ada vez que o governode Washington desejarobter qualquer coisa deCuba, ba-tii fazer inter-v ir o» proihiliire- deaçúcar
Uélll disso, (|iia-( me-lade ( I.V , ) das imlús-tria» alualmenlc c.i-lente» em ( Ilha estão emmão» dc capitai- aincci-canil.-. Numerosas mi-nas (de cobre, níquel.ferro) »áo propriedadede companhias america-nas, que não a- expio-iam' conservam-nas co-mo reserv as eslralciiicas.
I-iiqiiaiiln os mauna*Ia» ilo aiiicar (c >\i- miliu- setores da agricul.Iitra. como da indúslriaiev c c de alimentação)aiiiassavam lucros faliu-
111)1 \ CASTIiO
lialialhadorcs c pipra a«ciiiuli(;ões gerais de vidada população da ilha .
APOIO DO POVO ACASTRO
Por i-»o inesinii. a in-cipiente revolta dt- li-dei Castro c seu» com-
pandeiros era como uni
prenuncio du fim datirania e da conquistade tuna v ida melhor . < Is
rebeldes desembarcadosua- costa» da ilha erefugiados em SierraMneslra passaram a cnn-lar com uma ajuda pre-riu-a: n- lulas dn- Ira-lialliiulore- da» cidades,sobretudo cm Havana.Deflagrav ain-se greves,realizavam-se passeata»de estudantes. I'.ni San-liiisio. teve lugar uniadenninslração de iiuilhe-res. abertiinienlc contralíalisla.
O TERROR DE BATISTA
( mu o passar do lem-
pu. -em (|iialqucr apoio
popular. Ilali-la lan-cava nião de repressões«aiigrenlns coulra n.»trabalhadores "in ureve,assassinava lideres opc-rários <¦ esliidanlis, l'm
lentes contra a ditaduraeram encarcerados, per-seguidos, submetido.» a
processos, O terror dcKalista. desencadeado-ob o pretexto de com-bate ao comunismo, alin-^ia na verdade a demo-cratas das mais diver-»as tendências, inclusivelideres católico», parti-ciilarniente entre a ju-v eiilude .
CRESCEM AS FORÇASREBELDES
i )> moviwenlOs ope-rários e populares dascidade» cslimulavam asforças «los guerrilheirosde lidei Castro. Os t-«>-lirev ivetiles do pequenogrupo de HO homens de-seiiiharcados em fins dcl(í.Vi no litoral e abri-;\ido.- na» entranhas dcSierra Maeolra mullipli-caram-se eai dcslaca-mentos. transformaram-se num verdadeiro exéirito, Suas fileiras engro.»savain com a adesão dioperários, eaiuponeses.homens das chamadas
profissões' liberais e es-liidanles. cpie trocavam olivro pelo fuzil, Forma-raiu-se batalhões de mu-Ihcrcs.
Finalmente. I das 6
províncias cubanas esta-vam conflagradas: Ori-ente. Camaguei, I-as Vil-Ia». Pinar dei Hio.
Constituiu-se o govêr-uo provisório da "Kepú-
blica em armas", sob uchefia do juiz ManuelI rrutia.
Cm dia, estava cerca-da uma das principaiscidades de Cuba — San-tiago. Iniciava-se a ofen-siva contra I.as \ illas.Desertavam o» soldadoi4e líalisla.
A tirania de Halistacaiu nu primeiro dia de1959. A bordo de uniavião o inimigo do povocubano fugiu para a He-
pública Dominicana, ou-de outra ditadura anti-
popular aguarda o seufim.
NOVAS E MAISDIFÍCEIS TAREFAS
Terminou para lidei(astro e »<"us compa-u hei ros a fase armadada revolução. Mas a ver-dadeira revolução ain-da está em caminho: a?transformações de cará-ter econômico que de-vem determinar nuidaii-cas de caráter social.
I ni dos principaisproblemas que enfreulahoje Fidel Castro é a
reforma agrária. V (lis-Iribuição de terra aoscamponeses foi uma dassenhas do movimento ar-mado e um dos motivosdo apoio com que Fidel
H astro contou no campo.
V distribuição das 1«*«-ras leve inicio ao as.»ii-niir Castro o cargo de
primeiro-ministro, a H>de fevereiro. Declarouêle então que. .150.000I rabalbadores agrícolas«criam estabelecidos emlerrag c.ultiváveis da pro-v incia ilo Oriente — ber-ro do movimento insur-relo. Fm Santiago. Cas-tro fora informado de
que mais de !? milhõesde acres de terras da
província do Oriente ha-viam sido ocupadas ile-
galmente pelos Inlifun-diários. Mas 0 governofêz uma advertência aoscamponeses de que nãoocupassem a terra antesde concluído o projetodc reforma atiraria.
AJUDAAMERICANA
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B.i1*4
um aniversário da fundaçãodo Partido Comunista doBrasil e o pensamento sedetém no exame da sua tra-Jetória de lutas, uma conclu-sâo Irrecusável, até mesmopara os inimigos do comunls-mo, é a de que o partido doscomunistas constitui umaforça política fundamenteenraizada na sociedade brasl-letra.
De —ida valeram todos osesforços, ora violei»»* e bru-tais, ora insldlosos e sutis, pa-ra eliminar sua presença davida política do Brasil. Obri-tado a viver quase toda a sua-existência na ilegalidade, fe-rounente perseguido pelos de-tentores do poder, caluniado eatacado por toda a potentemáquina de propaganda dosdonos do pais, o PCB Jamaiscalou suai vos, Jamais inter-rompeu sua militànci» devanguarda »»s lutas dos tra-balhadores e do povo.
Se nio puderam liquidá-loas torturas policiais, s atmos-fera de terror e intimidação,igualmente fracassaram astentativas de desagregaçãoInterna fomentadas pela rea-ção. Há dois anos um grupode renegados proclamava oPCB nm "trambolho históri-co" e se atribuía o titulo de"Corrente renovadora do mar-xtamo brasileiro". Hoje. po-rém, o partido dos comunls-tas vive e atua, renova-se nocontato com o povo e com arealidade, prossegue sua mar-cha, enquanto os pseudo-re-novadores foram varridos pa-ra a lata de lixo da história.
Essa vitalidade demonstra
que o PCB não representaum agrupamento político oca-sional par» a defesa dos in-terèsses egoístas de grupos oufacções, nem é o portador deidéias exóticas que .não encon-trem correspondência n» rea-
NOVOS RUM<ii tfOM(—mriwm—m,m
PARTIDO COMUNISTADEVE SER LEGAL
lidade do' Brasil e no senti-mento de nosso povo- Comopartido marxista-lenlnista, éleencarna os interesses funda-mentais da classe operária, aclasse mais revolucionária dasociedade brasileira, classeque ascende com o processonatural de desenvolvjmentoeconômico do pais e à qualpertence o futuro.
Náo cairíamos na Ingenul-dade de pintar a história doPCB como um desfile trlun-f»!- O caminho percorrido pe-los comunistas brasileirosconstitui uma Jornada de lu-tas árduas e penosas, onde seregistram viwrias e derrotas,êxitos Importantes e revesestemporários. Não há negarque, em vários jieríodos, os er-ros cometidos na condução daluta levaram o PCB a desll-gar-se das massas, afetaramprofundamente sua ação poli-tica .OS comunistas,porém, nunca atuaram mo-vidos por outros interés-ses que não fossem os inte-rèsses dos trabalhadores c dopovo. Sempre conseguiram,por isso, superar os seus pró-prios erros e debilldades,haurir novas forças no con-tacto com as massas e ocuparposições de vanguarda à fren-te de suas lutas-
Esta constatação — de queo Partido Comunista é unapartido profundamente vincu-
Fora De Rumo.
RWMUtÍDO HOHMO VNo Rio o Domingo de Ramos foi calmo. Um dia sem
calof excessivo nem Inundações. Só .na '«"ha verificou-se
ligeira alteração. Registram os |ondH««« ffiMSpreta, fugindo de um curral, «andou à solta, dcmiticanaovetemos e ferindo um popular, até que, amarrado, foi
conduxido ao Matadouro*.
Em São Paulo, também íêr. bom tempo «^Domingodo Ramos. Segundo correspondente- do «Jornal do wnisin
parou de chover na capital bandeirante, o que no eniaii o,
não foi suficiente para quo as galerias do Salão Çie Bane-
da Casa de Portugal se enchessem de assistentes na c. -
rimônia de abertura da Convenção Nacional da LD.v
Imitando o boi da cara preta que andou fcuendo mi-sérias na Penha, o convencional Carlos iacerda empre-
qou todos os recursos de sua ferocidade para transformara convençflo numa tourada. A briga principal ao «r. La-cerda .ra com o sr. Juraci Magalhães, que •Jf^J°~*
pada o^íKnto -Mmelho, Bv»ou-se dos golpes do adversário.
O oristão-novo Yukiahi«ue Tamura e os clérigos Alfre-do de Arruda Câmara c Luiz Medeiros Neto lograramaprovação de requerimento no sentido de que, PPr.tOda^aSemana Santa, não houvesse sessões no Palácio Thadentes,Nem sessão, nem expediente burocrático. Contudo, a for-
ca do hábito é muito poderosa e segunda-feira, em frenteao portão dos fundos ria Câmara, na Rua D. Manuel reu-niram-se deputados e jornalistas, de pe, num encontro accHi aberto. Mantinhn-se o hate-papo que alimenta, coiu-nas de jornais conservando aceso o fogo sagrado da agi-tação política.
Mostrcrva-se muito eufórico nessa assembléia ao ailivre, o sr. José Cândido rerraz, porta-voz da «ala realista,,.E diria: «Fomos vitoriosos de ponta a ponta. Os )anis-tas esperavam que pelo menos um telegrama de saúda-çáo ao ex-governador fosse aprovado». Com efeito, naoobteve êxito a tentativa de lançamento da candidaturaJânio, apesar das awe_e4idas perigosas do sr. CarlosLacerda. •• * »
Outro motivo de alegria dos «realistas* era a vitóriado sr Magalhães Pinto, eleito presidente do partido pot'•>04 votos, contra 79 votos que o sr. Herbert Levy obteve.Com o sr Herbert foi derrotada a ala golpista. Masa vitória do sr. Magalhães Pinto é também vitória datendência à < união sagrada contra as forças populares,a tendência ao entendimento das alas reacionárias daUDN e do PSD. ^ ^ t
Em todo case, segundo observação do sr. Seixws Dória,todas as teses nacionalistas ou favoráveis ò. reforma agro-ria foram recebidas debaixo de aclamação pelos conven-cioneris. Acha o representante sergipano que também na.UDN a demagogia caudilhesca (Lacerda e Jânio) perde,terreno para a política de programas ligados aos grandestemas nacionais do momento.
* T *
Finda a Semana Santa c reaberto o portão da RuaD Manuel, teremos novas agitações. Apesar do malogrode São Paulo, ainda não foi a candidatura Jftnlo conduziriaao Matadouro da Penha, como o boi da cara preta. Na-turalmenle Lacerda Insistirá na tourada.
GRAVIDEZ É CRIMENA FÁBRICA DOS
IRMÃOS LUNDGRENDenúncia de um vereador
da Paraíba
lado à sociedade brasileira, deque sua existe i % é necessa-ria e legitima uj ponto devista histórico — torna par-ticularmente odiosa e insensa-ta a medida discriminatóriaque conserva o PCB na llega-lidade. A situação jurídica emque se encontra hoje a orga-nização dos comunistas, alémde absurda quando encaradasob o prisma político, cons-titui uma nódoa vergonhosano regime constitucional vi-gente.
A ilegalidade do Partido Co-munista é absurda porque nãosubsistem siquer as circuns-tâncius políticas que, oa épo-ca, serviram de pretexto parao at0 arbitrário e antidemo-crático que cassou 0 registrodo PCB- f.sse ato judicial da •ta do inicio da "guerra fria",quando uma onda de antiro-muiiismn acompanhava achantagem da deflagraçãoIminente d0 conflito mundial.Fracassada a cruzada anti--soviética, refluiu a vaga dcmacarllsmo. Hoje Mikoianvisita cordialmente os Esta-dos Unidos, Mac Millan vai aMoscou, os chefes de Estadosocialistas e capitalistas mar-cam encontro para assegurara coexistência pacifica Emtodos os países do mundo osPartidos Comunistas são le-gais, com exclusão dos redutosde detritos fascistas comoPortugal. Espanha e Para-guai. Somente no Brasil dopresidente Kubitsehek, paísque pretende exercer um pa-pel na política mundial e flgu-rar entre as nações democrá-ticas, os comunistas náo po-dem organizar legalmente seupartido-
A ninguém mais convence aalegação de que o PCB náoteria direito à vida legal porse tratar de um partido
' sub-verslvo". Já a experiênciahistórica demonstrou que »•comunistas brasileiros defen-dem a legalidade demoerati-ca, sáo partidários dos meiosde »çáo política assegurados
Ba Constituição e se propõemrealizar seus objetivos atra-vés das lutas pacificas e le-gais das massas. Em 1955, oscomunistas estiveram ao la-do das forças d;l legalidadedemocrática, votaram em Jus-celino e Jangi» contra o can-didato dos golpistas e entre-gulstas, lutaram pela posse
dos eleitos- Ninguém poderáapontar qualquer atitude doscomunistas que se oponha aosprincípios democráticos con-sagrados na Carta Magna.Entretanto, continuam priva-dos do direito de representa-cão política no parlamento,enquanto inimigos confessosda legalidade, como Lacerda,
tar para pregar » desagrega-çao do regime constitucional.
A ilegalidade jurídica do PCBenvolve aspecto sde farsa ee não pode prosseguir sem gra-ve descrédito para a demn-orada em nosso pais- De quevale pretender ocultar a rea-lidade com «ma decisão judi-otal Já superada pela vlda?Nuotem sentido querer impedir aocffanlcação politici dos co-¦mitatas, qnaado poucas vê-•es terá «Mo táo intensa comoagora a sua atuação política— nos órgãos legislativos, nasentidades de classe, no movi-mento sindlcAl, estudantil enacionalista. Que significadotem anatematfear o PartidoComunista como partido "sub-versivo" se, nas vésperas daseleições, como ocorreu em ou-tubro óltimo, os partidoslegais — Inclusive os partidos
amsM-Mntah, e°mo ° r*9*to PTB — correm a celebra!alianças com os comunistas,solicitam seus votos e comeles assumem compromissos?
Ao eomemirarem o 37." anl-vcrsárlo dc sru Partido, ns co-munistas brasileiros prosse-guem ia luta comum pela li-bertação nacional, pela de-moçracra e o bem-estar do¦ovo, ombro a ombro com astemais correntes patrióticas efomocrá tlcas- A restauraçãoda legalidade do Partido Co-munlsla flào é, assim, ura as-Minto de Interesse exclusivodos comunistas. Constituirámais um pauso na consolida-çáo e aperfeiçoamento do re-gitne democrático e contribui-rá, por Isso mesmo, para acausa du desenvolvimento in-dependeute e progressista dopais em que se empenham to-das as forças «acionais c po-polares.
M_. .--ymt iWmmmWsmWÊlÊÊÊÊÊÊÈ WÊÍmmWÊ^^^
__ kh y tf u d^HH-^mmmmmmí^mM^ÊÊÊÊ3ÊÍÊÊÍÊÊÊÊÊm^iÍÊmmSmmmtmmÀmàu^^ ¦'?$/.+ vA??%fr&-_^_^_^_^_^_^_^_^_^_^_^_^_^_^_B
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MMI __V_T* Kl V__B__JÍ _¦_! Bl:j
]y PU Ik^ll Li I ' • W' S m 1H Bfl K__l_lrll H_H ___1H Ki •¦¦_¦ mwMmtPP 1 Hily l^^l M__l P ' __F*_1 m__H_J_là«l_^ làmmWmWh^m^ a_i_lM _&_¦ ____¦¦___ 'W¦¦< " Mwlffli ¦__1-j^^m mwmm::mmmW^MfmM^tmm ¦L«Fv /Mmm&WÊ m¦pni n --, -mm mwmMí^mmmti.^^--&*-wtâfrtfm] _w_I m\-- - - .yjISSjTl'1-ii^l r^__TT^^^|lKwW»^MÍil Wm W^ããmXlíêàmmm
mWmmmW ^wrmWmZm mr flu P¦ E_A___f ^Bm'_^^-_H Wm _L_i^__p:ll*SPi!B _^_B mW-immmm _Lw ^^LmvBtfji^EizjLwÈ ___^^^^He%___I _K^^^_H ___h__^_U'¥_Éf> a _i_^^^ _^_^_^_K^_H __¦
__3KmB __H_I __k _H BKj^j||H I^E ,:-^^H ^0^y%^^K.'( iff^íaH
mm% mm BHIRw m^ 1Í||Í IL mmá&JmW mmmmmt-'-^--"' àl_i P iiil^iS ü IHIÉhl_WF _k9_I Éi I<®H_i mW^^mmmm _B__H __K__£1,:> '- Íi\fWmmmmmW'mtmm\\\\iS^ltlmÍsW'' -Ar___H __B_E^ *^!_v »'r_f-.___X_8^_i«8 _»;_1 —B—g^ay-i;ii^fca _BEaWWBBK,jaH mti^^ÊÊB _i
•*•»- t^iis st-st _ ts: =íí: í&sz ",M" "p,oto"
MUDANÇASUCESSÃO
III RUMOS \APHESIDEI¥CIAL
Kstii evidente P»'» t®"08que o problema da sucessãopresidencial começa a se on-eiitur por oiilm rumo, diferen.U- daquele <|iic alguns selo-res iintipopulan s pretendiuinimpor a<, t.-nlc.r rcdu/.ir oproblema político a um dile-mu em torno apenas de no-mes, um dos «l»i"s — o dosr. Jânio Quadros — eraapresentado como se fosse ocandidato inevitavelmentevitorioso. Êste é. na reulidii-de um falso dilema, comoo* fatos ;-stfin agora compro.vniido com bastante nitideí.As especulações acércu denomes, sem vinculaçSes previas cum programas que re-ditam us anseios da naçãoe cio povo, vão st- confinun-do nuinii área nula ve/. mui*estreita: u elementos ducúpula dirigente dos parti-dos conservadores mais pnr-ticularmente n 1 DN. Nes-se WMltido, é um exemplobem expressivo a convençãonacional udenlsta, toda elatranscorrida em torno dedisputas de caráter pessoal
Jânio nu Juntei, HerbertUvi-oii Magalhães Pinto
sem qualquer conteúdoprogrnmático. As tentativasfeitas por alguns membrosda l'DN como o deputadoSeixus Dória, dc colocar odebute no terreno dits Idéiasrestringiram-se a manifesta»eões isoladas, sem maior repercussão no plenário,O POVO TKM QUE SKK
OlMDÜK' cada dia '"">Js claro,
porém, que u questão s< des-loca dos lériims em q'ie atehá pouco vinha scni.o colo.cudn liara urii-ntiir-s,- em ou-trn direção, sob n influênciadits forças nacionalistas cpopulares. Kssfi influênciacomeçou a s< f«'"-r sentirde forma diret4 a partir das
t. » • j Li. _«. M»Ukalieêac marochal L«4t, sobretudo ntCraças à influência das forças nacionalistas, wltI,evlHta u «wtüna Hora»..«estão passa a girar ern torno da exigência de ^£~£ ?g&LS.
solução urgente pe* 06 problewafi do (M>vo C.í£^:£tS«?A entrevista de )angoDois caminhos diante de )K
intervenções de elementos esetores nacionalistas deli-nindo os interesses do paise do povo cm relação aopleito chi 1'JBO. Algumasdessas intervenções — asmais importantes nos ulti.mos meses foram: a confe-réncia de parlamentares daFrente Nacionalista com omarechal Lott, a* entrevi*-Us de Luiz Cnrlos Prestesio «Correio da Manhã» e aNOVOS RUMOS, as declu-rações do ministro dn Oucr.ru a «Cltimn Hora» e, purfim a entrevista do vicepresidente João Goulart. Sã",todos, pronunciamentos catitudes de caráter naciona-lista e democrático que, po-dendo diferir entre si emalguns aspectos, são unâni-mes em acentuar que u pro-blciiia da sucessão presiden-ciai não pude ser reduzido aunia simples escolha de nu-mes, sem a participação dopOVo e sem que os ciuidida-tos se definam u respeitodas reivindicações naciona-listas e dos interesses popu-lares.A ENTREVISTA DE JANOO
A mais ressente manifesta-eão súiire a questão sucesso-riu partida de forças nacio-niilistas foi a entrevista co-letiva do sr. João Goulart,concedida na última %ema-na. Nessa ocasião u presi-dente nacional do PTB, alemde assinalar que em sua opi"niáo o '""is importante e aformulação e realização de
um programa de urgentesreformas sociais c cconomi-cas, exigidas pela situaçãoextremamente dificil em ques,- encontram us massas, in-dicou unia série de medidasque devem ser adotadas ain-da pelo atual governo, nosdois anos que lhe restam.Das palavras do sr. Joãotioulart conclui-se inclusiveque eslá é uma condição básicu pura que possa se '"""•ler ii aliança das forças quetomou possível a vitória dosr. Kubitsehek em 1955.
São ns seguintes as medi-das reclamadas pelo presi-dente petebista: limitação daremessa de lucros puni oexterior, reforma agrária,providências eficazes contrau carestia de vida e assistêircia eletiva ao Nordeste. Al-gims desses pontos — espe-cialinente os que se referem» remessa de lucros e aoe»vt„ d,- vida — já haviamsiilo abordados também pelo
MO _—--•¦,----te forças patriõticas e asse-furar a vitória de um can-didato nacionalista em 1960,
MKDIDAS DE APLICAÇÃOIMEDIATA
Deve-se ressaltar que es-sas medidas não são apresentudas apenas para que f'K"'rem platônieumcntc emplataformas eleitorais. Tra-sc ao contrário, de provedências cuja execução nãopode ser mais retardada,devendo portanto ser mie-diataniente iniciadas peln srKubitsehek. Os aconteci-mentos estão mostrandomesmo que muito difícil-mente, sobreviveria o dispo-sitivo das forças vitoriosa»em novembro dc 1955 no ca-so de o governo n&o tomaicom decisão esse caminho.
Eis ai um fenômeno no-vo e altamente salutar: dpressão d0 movimento nacio-nalista, já chegou a um pon-to em que as forças políticasde base popular, como oPTB, estão convencidas doimpossibilidade de continuaracompanhando o governo *»êste não se dispuser, eon-
«retamente, a mudar de rtt-mo c passar á realização dcuma política que reflita ciefato os interesses da naçãor do povo. Dois caminhos seapresentam, portanto, dian-te de JK: insistir na pohti-ca atual, em que prevalecea orientação cntrcRUista eantipopular de Lucas Lopese Robertos Campos e enfren-tar, em conseqüência, a opo-sição dc forcas (no caso coPTB) que hoje participamdo governo e as lutas no-pulares; ou adotar a ornn.tação pela qual lutam asforras nacionalistas c demo-cráticas, podendo assim .vi-tar que prossiga o desgastea que está sendo presente-mente submetido o qut- au-menta à medWa era que seagravam as dificuldades dopovo.
A atitude que venha aadotar o sr. Kiibitschelí emface do setor entreguistado governo e o comporta-mento da maioria no Parla-mento em relação a P'0'?"tos como o do sr. SérgioMagalhães (q«e já mejreceuo apoio do marechal Lott),limitando a remessa de lu-cros para o exterior, mos-trará por qual dos dois ca-minhos o sr. Kubitochek pre-fero seguir.
Enquanto Isso, os paru»dos e fõrçus populares, bemcomo os setores nacionalis-Us das diferentes corrente*partidárias, precisam darsempre novos passos no sen-tido do necessário entendi,mento, tanto no que diz res-peito à formulação de pro-gramas imediatos como aoencaminhamento de, todo •problema da euceeife).
mm ííüiií
Da cidade de Mamanguape (Paraíba) recebemos
carta do vereador José de Oliveira Ramos, denun-
cfando arbitrariedades cometidas pela diretoria da
Fábrica Uo Tinto contr. os seus operários. O ve-
««Hnr loBé de Oliveira já havia feito a mesma de-
nã_ei_ Zf tribuna da Câmara daquele munic.p.o.
«fe indole patticularment. à dispensa de opera-referindo se pa =dez lim de fugir a fabri-
TaoTumprimen o da lei qu. assegura às trabalha-ca ao cumpi dep<)is do p 0doras o »"«/
Fábrica Rio Tinto foi a dis-°Ut£
dos operS Durval de Assis e Manuel Ra-
SS coagida "
assinar acordos de demissão
A Fábrica Rio Tinto pertence aos milionários,„¦- Lundarea e é atualmente dirigida por Pedro
^a i oue selundo consta, lutou nos exércitos deSani que ^"na erra e inclusive se vanglo-
lUTe tor íariS"aado9de ações contra os nossos
pracinhas.
O "WANÁ" DOSINTERMEDIÁRIOS«••
Na s«ão econômica de sua edição de domingo
último, o «Jornal do Comércio» publica o seguinte:
«CAFÉ' PARA A RÚSSIA — Sexta-.feira última foi
enbarcada no porto de Santos, uma partida de 8.333
sacas de café para a Rússia, com transbordo em Ham-
burgo negócio concluído através de uma firma suíça,
operação realizada em moeda conversível, autoruada
pela FIBAN».
Assim, pois, o Brasil está vendendo algum cate à
União Soviética. Mas 0 café só chega a esta, depois de
passai pela Alemanha e depois de deixar gorda co-
missão para uma firma suiça.
Até quando continuará o governo de JK neste sis-
tema que! é um «maná do céa» para •* mter-
mèdiários ?
A quanto montara as remessas
capital estrangeiro?.So eoncelt,, de remessas incluímos
aqui as rendas e amortizações de Inver-
soes diretas de empresas estrangeiras,Im-iii como de empréstimos ,. financia-
mentos a entidade* privadas « oficiais, e
ainda os serviços derivados de patentes,filmes assistência técnica, etc,
\ base dos dados fornecidos pelosrolaiórios dn SUMOC do t95C! c 1051 e
,.,. .eus mais recenl.-s boletins, podemoslevantar um quadro destas remessas no.H,ri0(l„ de 11)17 a l»">'J, abrangendo, por-tanto, on/.e anos. O quadro é « seguinte
tem milhões de dólares):
Kendus (lucros, divlclendos e juros,exclusive roinveatimentos)
Serviços diversos («royalttess-, pa
g-.unentos d.' películas cinemato-
jrráficas, serviços técnicas, comte-jíOcs honorários, etc.)
\morti/.açõcs do capital privadotinversões diretas •' financia-mentos) ' "
¦Vniiiiii/açõcs de capitais oficiais(empréstimos e financiamentos doEsimbank, BIFiD, banqueiros pn-vados norte-americanoe, etc, a
entidades governamentais)
Total
im
083
13G
1 173
3.07S
Ah remessas totalt/.aram, poi*. «™
período 1947-1957, a wum de 8 blliõe» «
78 mühões de dólares, Esta soma, entre-
tanto, iiA<> representa téda a realidade,
porque uma P«rte das remessas, difícil
de calcular, porém certamente elevada,se processa ilegalmente através dos su-
per e dos subfiituramentos, que a*, em-
presas estrangeiras podem praticar *
vontade, uma ver. que nfto existo qual-
quer controle eficai por parte das auto-rkludes bnwileiras
O resultado desta sangria volumosa
e continua — em qu<' niUi Incluímos us
pesados gastos com fretes o seguros "»»•ritimos — é que, nos anos citados, o
déficit do nosso balanço de pagameil-tos totalizou 1.502 milhões de dólares!
Acrescentando o déficit provávelue 1958, que a revista «Desenvolvimentoe Conjuntura» de fevereiro último estimaem 307 milhões de dólares, temos paraum período de *07-r ano* &* vi(,a m,u'lu"nal, um déficit total do 1-809 milhões
de dólares no balanço de pagamentos!l'ma »ó conclusiU) sc Impõe: não 6
possível mais continuar permitindo este
sistema do expollaeAo e endividamento.Ò primeiro pasBo reivindicado !><'las Wr-cas nacionalistas é a limitação rigorosadas váriag espécies do remessas de ca-
pitai estrangeiro
y^mmWrmm**m*i**^mmMwM IIMIMWWWWMWWWiaWMwww = NOVOS RUMOS mmmm^mmMmmmmmmmim sfFvl • a 1 - 4 - 19591
TRUSTRASIL
P^B ^B ^H ^B JC 8V S? ^SSr ifl* tCÈs 39E vi
Trezentos e sete miIhões de dólares (cerca de30 bilhões de cruzeirosao câmbio ci» 1 dólar porICO cruieirot) é a quantomonta o espantoso dèficit do Brosil nas suas reloções •corrômicas com osoutros países, durante oano de 1958.
A revelação, que não
pode deixar de preocuparprofundamente a todos osbrasileiros, está contidano Balanço de Pagamentos do país, em 1958, publicado pela revista
"De
senvolvimento & Conjuntura", da ConfederaçãoNacional da Indústria, noseu rrúmero cie fevereiroultimo.
Que é • Balanço dePagamentos? E' o con
fronte Ao* votore» enliados eo pais, duranteum «eeroMo econômico,cont oqiwUi qve tomaram e rumo do exterior.O eMame do Balanço dePagamentos, que faremossucintamente neeta nota,revela qve a causa prin-ufepal daquefe déficit re•vide na dependência em
qv* se acha a economiado Brasil relativamenteaos Estados Unidos da
COMÜCIO: NAO HOUVE
DfftCIT
üm dos componentesd0 Balanço de Pagamen
to* — o principal deles —
i a Balança Comercial,isto é, o total dos valores
exportados e importados
pelo Brasil. Durante o
ano de 1958 as exporto
oõM^KKÍorois somaram 1
bÜhòo 199 mi.hóo* de
dólares, em contraposição
a 1 bilhão 187 milhões
de dókires das importa
ções, fete* rtúmeros mos
tram qve a Balança Co-
rnererai apresentou um
saida de 12 milhões de
dólares, o qual entretan
to, e«*êve longe de con
trabalançar os enormes
qvantia» saídas do país,
principalmente sob a for
ma ém Jerviços
FWET1S: QUASE 200
P*ILMÕ€S DI DÓLARES
Depois da Balança Co
tworcral, o Balanço de Pa
gamentos inclui o compo
mente Serviços, que com
preerrde os fretes e se
gvrot pagos pelo Brasil
aoe armadores e segura
dares estrangeiros, as re
messot de rendas de in
vestimentas (juros, lucrose dividendos) do capitalestrangeiro no país. Porfim, os serviços incluem o
que, muito propositadomente, o Balanço de Pa
gamentos elaborado pelogoverno oculta sob o nome de outros serviços
Assim, com fretes e se
guros pagos a armadorese seguradores estrangeiros, o país gastou, em1958, nada menos de 1$4milhões de dólares, istoé, quase o dobro do quedispendemos com o trigoimportado e aperras 40milhões de dólares menosdo que pagamos pelo petróleo comprado no exterior. As rendas de invéstimentos ascenderam a85 milhões de dólares, o
que aparentemente é
pouco, mesmo levando•m conta que «Mas sãoremessas declaradas e
que uma parte elevadasai pelo câmbio livre, escapando a qualquer contrôle. Todavia, a explieação para aquele baixonúmero está precisamentena rubrica "outros
servi-
ços" (228 milhões de dóres), quase metade dadespesa com todos osserviços, que monta a507 milhões de dólares.
COMO O BRASILÊ SAQUEADO
Estes outros serviços,em mais ou Menos duasterças partes, compreen-dem as remessas de di-nheiro a titulo dt
"royal-
ties" e "assistência tée
nica". Atualmente, esta éuma das veias abertos naeconomia nacional e queserve de cobertura, de ca
muflagem para que seevada para o estrangeiroo fruto do trabalho do
povo brasileiro O"royalty"" é uma partedo lucro paga ao proprietário de uma patente,marca, ou outro direito,
a fim de que possam ser
utilizados por outrem De
fato, não há nenhum con
trôle nacional sobre tais
exigências: ninguém in
vestiga o praio de vigên
cia de tais licenças e di
reitos (que, como é sabi
do, caem no uso públicodepois de um certo nume
ro de anos) ou, sequer,
se eles realmente exis
tem Por isso mesmo, sob
o título cie "roylties", eis
empresas estrangeiras no
Brasil, principalmente as
norte americanas, otravés
ESPANTOSO DÉFICIT DE 307 MILHÕES DE DÓLARES REVÊLADO NO BALANÇO DE PAGAMENTOS DE 1958 - QUASE 200 MI-LHÕES PAGOS EM FRETES - ES CÂNDAL0: CERCA DE 15 0 MI-LHÕES DE DÓLARES REMETIDO S PARA 0 ESTRANGEIRO, SOBFORMA DE ROYALTIES E ASSISTÊNCIA TÉCNICA - 0 P A í SNÃO PODE CONTINUAR SUBMETIDO À ECONOMIA AMERICANA
de suas filiais ou subsi-diárias "nacionalizadas' .enviam para o exterior
quantias fabulosas, comoa que ora registra o Balanço de Pagomer.-los e
que pode ser calculadoem torno de 150 milhõesde dólares.
Ê precisamente ai que
está a principal causa dodefict de mais de 300milhões dólares, que foiapenas agravado com a
queda das exportações,fato parei o qual, como
mostraremos, em próximanota, também se encontra ci explicação no alio
grau de dependência do
pais a economia norteamericana.
CONTA DE CAPITAIS
Por sua vez, o últimocomponente do Balar.-co
a Conta de Capitais -
acusa um superávit de 57milhões de dólares, detal sorte que, incluídas as
transações não classificadas (montando a 30 mi
Ihões de dólares), o defict global do Balanço vaia 307 milhões de clólci
resNOVOS EMPRÉSTIMOSPara fazer frente a
esse déficit, isto «, para financia lo o govêr
no lançou mão do oxpe-cliente usual, tomandoemprestado a barcos norte-amoricai-oí, ou com
pranclo dó'ares no FundoMonetário «'nlernacional
(sacrificando as re:ervasouro do país), a em de
assumir oulras obriga
ções. Dê^e modo, se seresolve a situação no presente, as providênciasadotadas náo fazem mais
que agravá-la no futuro.E tudo isto para manterum esquema de relaçõeseconômicas no exteriorC|ue contradiz froi.-icthnonte o interesse do país, ou
para garantir aos mono
pólios americanos os
meios de continuarem es
poliando o Brasil.
RecuperaçãoDewe Ter ®$ P
D@ üorclesés Na Térrea
ANÍBAL BONAVIDES.Correspondente de NOVOS
RUMOS no Ceará)*myk i fmmJBm J 'K\lWmmr^
xâík *>$. d.JRLW AM ^
W /^i|\ /ÚÊÍÍm\^%mWs *m/fr*<^ ü'L1L\ /^Ifle Ji AV I
mmsWwMmkWêfll iMffc 1 Y 'J IHIi' w
Pnr 11(sc* estão mudo*reis, no Nordeste, algumas medidas imediatos,de reforma ayrária?
N r jamos o que »e pas-<ii nn I rara. onde se,ii'liiiiii concluiiluf- nu i-iiicnnslrnrão. pelo Depar*lamento Nacional ile(Mira* < unira ati Seca».»ii- maiores reservatóriosdámia do Polígono
O Araras já concluí
ilo. lein uma rapacida-ili- para represar I In-lliãu ili 'metros clínicos.<i Peulccoatc cerca tle1(10 lllilhite- t I- ili-lll.ll»
açiult-ü públicos (liini-ral Sani|iaiu. I urqiiilha.
lailiara. IJiacho du San-
mie. Lima ¦ ani|iu*. ( ¦¦¦¦
ilrn. I bote. rir. ) lula-
lixam llllli* ilr llni» Iti-
Hino de motros cúbico».I as ci-umics barrnpens
IVníLòboK Sn la&ii"i
JvMinx- proporções ni..lun-*« «-hjnuiulo tii»-*o DelgadoPimeuroilo P " r ,l,n rcpiirtrrdi>9 'Diários Associados" emUtlboa, o jnrnulisUi VVIImiu\(liiai, (oi ^Mlr f\pul«" rti-I*nrtiigiil peU polui» kitlutu-r__H
A í-mtiaixnila pnrtU|_èMina Kiu iliviilniin u in a notainvrnclie.i solin- n c:.- >, desmentindo ,i espiilsin do jmn»ll5t . com uma «rglimen-iM-.io (|iii- nâo ronvence n""a um.i criança, O fnto é qu*o iwóprio embaixador brAsi-i«4«i m> l.isl>o.i leve q»*uonipanh»r até u .oro. trioo repórter Wilson A?ular
Km tai-i- déstrs acnntec)mojilos. intervém no i->nntoo p i 6 p r i o Chateaubrland,minto de jornali*t:i e dlplo»wta. r não sabemos cm cjurquulidade o fa* Sp continuaembaixador, nao tini'» " (l1r«Ko de lmlsculr-.se hn ns-Minto d.i for»ia romo o trtSu.* Intervenwo - r*i* fistn
r em favur da diladurade S.ila/.ar e contra u asiloconcpiliilu aa (fcneral Deljra-dn Indaici Chatefluhrland
«iue ra/õe-. lein um Ministrodas Kelações Exteriores paranão acreditar na lealdade deum (fovêrno diante de umcaso como o d» refugio d«jeneral Delirado",
Priita-se, no raso, da Iraidade' du governo de Sil.r/.ul*to depois de Sala/.ai lerreformado compulsóriamenieo jeneral Delgado pelo fatodr ler csle ousado opor-se»o candidato oficial ii prrsl-dència da Kepúblieu, Depoi-di- ler sido Impedido porduas vé/i1* ili- deixai u p.u-Depois rie ser sistemáticamente seçuldo pela imlii iapolítica. I quando ns i-úri-i-res cIp 1'orlligal eslíiocheios de patriotas e, h e mr i- e e n lemenir di-staiadusvultos d ii Intelectualidadeportuguesa, repuhlieanos hi*iiirli os i-niiKi \iiiuiiin Semi»
c lainii' Cortcsão, cv prolemui'* \iitoiiio \lnieida eV/j vedo finuics, foram lll I"Iráriaineiite encarcerados
De i|tie lealdade se poilrfalar tratando-se de Sala/ai '
Mas u sr (lii.leauliri uninao se i-onlenla e o in islo\n si u ai.i rie juslllicar aditadura sala/arista chega «oiiminlo di nslderar ter sidopoue |Uf aconteceu nosen próprio n-pôrler, f"'1*parecer incrível, por isso re-piiidii/imo* textualmente ;<•palavras de Chaleatihriand!
Sr apenas o eonvidaram .'deixar o |).us ia Wilsonfiliar foi pouco, uiiilt"pomo. pelo atrevimento dripie deu prova. Sc o tivessemespancado, eu ,iu*!o o caslimi da ousadia que êlr per-petron K iicreseentu no fi-nuI do artigo; \ endeiu pa ¦ra ele ilnda seria poucaroupa
Comu era natural, o arllK»ilu (1i.ite.uilirl.ind foi irans-
• i % í il s' i il,, i omo matei ia paga pc11- autoridades ftlscista; daenilinixada pnrluguêsii N.id.imelhor poderia euraeteri/íln fi a sagração dos mèlndos terroristas da l'IDK.
it .iriisiii de Chaleaulirianiltem porém um mérito: vemdemonstrai que uma ala reu
ninai ia dn Itamarati pi". ura li'|lliil il io m o dn eilndr asilo, Iradieinnal em n»«»a diplomacia. Tenta-se en-limar o general Delgado m>*lolios saluvaristus, ii famigerada l'll)l q li e tantos putrintas portugueses tem assa*sitiado
Delgado simboliza hoje a*lm is .lm demunalas portu-liiicse* contra o fascismo saIa/ irlsl | e , digno di Ioda.i simpi lia r ipiiio dns demo
i ratas lira «ilelros Merece amais enérgica cunileniicãntoda tentnth i de reeun doItamarati nnle n ofensiva dosadvitgadot do fiiscisiuo deSala7.ui
iii.i elll iitllslillrãii ele-v ai an coosillcl a\ rlitien-ic volume ilauua repre-*aila nu • .cara: ((roa eomilui* hilliòes! Banuliiiini "in uni liilliãn e meio:cot iislanltcirii. eu jn cs-Indo esla |)iuiilii ileven*do ser iniciado breve.rum um liilliãn e meio.
San. |iurlanl<i. maisclr 7 bilhões de metroscúbico* , <|iie o (.Vnrúlera re|)CC.s!i(los, em I li*turo próximo Dessaiiueiisa i|iianliiiaile de.i-iii.i (volume e(|iiiva-lente a duas vezes a baiaile (iiianaliura) a meta-ili ja i-*la |ir:'ilii-ami'iili-iciimiilaila c -c elevati*
ilu ile iimcI r.i.iiiu an ii-
çioroso inverno do anocm ciirsn
I. claro (liie o ct-pre**amriil-,i ilaüiia. por sisó, nada ira itsoImt\* áuna* sãn contiila.s.mli rlaiiin. cum I inaliila-il«- econômica Tiau--formar se âo numa for-te
perene ile \ ida. tralta-Um c cultura, sc lurcin1'Hcionalmcnlc apeovcita-ilas 1'aia aproveita-las.tir»e a imediata cons.Iruiãii ilu* sistemas ileirrigação ila- iicaiidesbacias, sua (IcBiipeopcia-
ção c citluiii/.acau comit* agricultores poln-es• 11m- a. ipieiram Iralia-ttiar I'. c na <'IVlivii(;fioili- medidas lãn loüieàM, vlãii inailiiív ei*, (pie cpn-
si-lllãn a* primeira*iiiuilil icaeõcs oa paisa-nem ajiiicola hoiilcsliiia.
\la.« e.»la perspectivaoferecida pela realiclaclenorciestinci (a conslrucoodos sistemas de irrirjacaados ar,udes públicos e adistribuição das terras iiligávois com a massa deagricultores pobres) oãoilesperlon a al.ençào d»»-cconomiplns ericari'ejkta*dus de planejar a Ope-ração Nordeste . Preferi-rum eles afirmar queexistem excedentes populacionais na rej-iào.onde a densidade demo-gráfica r de I
~> liabilau-
les por ipiilnmelrn qua-iliailu. sendo ile 20 ou< cará: p .para náo en*1'rentar n ijnestão da ler-ra, incluíram no plai.-ode OFEMO e deslocamento ile nordestino.*
para colonizar n* vale*ilu Mearim e dn Pimaré( Maraiiliãu) c n Norledc ¦•nia»
TKOKIA KKIM l)l\ll\\ lese (los "esceilcole*
popolacioiiais" é inallu-«ianisla e ilistisleiltáv clNao resiste a arpimen.tos sérios, contraria, conm ja vimos, a própriar e a I i (I a d r. nortlesli-ua. cujas grandes barra*uciis estão a esperar pe*la sita complemenlaçãonalnral (irrijiaeào e eu-louixação ila.« lerrus iri-i-uáveis) . >vvú (pie os bi-Ihões (le metros cúbicosde áüiia represada sãoapenas (le.-liiiailii.s au ile.leile dn* olhos'! i )u seráipie ns açudes públicosluiaiu construídos paraii-u e beneficio parlicu-lar cios grandes proprietários de terras? Poripie não Irala o yiixcinnilu problema com rc*.
piiiisabilitlaile? Por ipienão di/ n i|iir realmente
pretende fazer com aauua aiumiilaila c comos terras agriculturáveisipie aguardam a açãodu homem e da* sua.*iiiáipiiuas? Pnr ipie io-wnlar uma Iroria ipial-
quer ("cM-eilcolcs pu-pulccionciis"") para fugirau v cril.-iileiro problemai(Ui* *i' coloca na ordemdo dia'! Kssa teoria, alemde espúria, choca se fronlalmente com a reali
i Lu Ir dus Icmpus cm < 1111vivemos, ipiaildn os as->ombrosns prouressos daciência e ila léenica itüomais permitem ipu- v in-
guem, mesmo teórica
menle. a- falsa- e rc'a-cionárias lese- ilu mal*liisiaiiisiun .
Mia*, a Icuiia dos "e\.
cedcnles pupiil.u-iuiiai-".com ipie *<' |ii'i'leiulciraoslcrie para as calen-das m"t'fins a i|iieslão uni-ilora das primeira* me-ilida* conercla.s dc rei nc-ma amaria no Nordesie.essa teoria fui v iuorosa-loi-oie contestada c repu-diaila no "seminário"
prnmov ido nn il^ri I. deMarço em l'orl:tleza, pc-los "Diários e IvailaisVssuciados . itara o dcbale ilu. problemas daregião face an lauçnmeii-l., da (»Í'KN(» (I- lécnicos e economistas cearenses presentes ao debate disseram que a coloni:acão tinha que ser
feita era aqui mesmo, noNordeste, e estranharam
que o problema da terrativesse sido telegado o
plano tão inferior rsoOFENO Já o governadorPnrsifal Barroso chegaraa vetar o planejamentodo (.TV na reunião defevereiro, uu Kiu. pornão se incluir lio mes-mu a eletrificação do• eará e a irrigação e eo-
lonização das terras do*
açudes públicosNo aludido "seminá-
riu", it* economistas eleenieiis de lurlalcza re-
peliram igualmente umaoulra lese i-elrojírada.ilcsla v e# buslenliiila peloembaixador \ssis ( ha-leaiihrianil. i|llc pai li-eipava da reunião comares dc vedele 11 coube-ciilo joriiulisla ilefcnileii.descarailitmeiile. o ponlode vi-la de ipie a (MT.Nd
não ilev ia cuidar da in-illistriali/uçáo: ipie ele.(ilialeaubriaiiil. semprefora contra a iuilusiria-li/acáo nu lira-il "live-
ra a nirujriu" i!c eom-biíler a conslrução de\ olla Itedonda e. uo mu-ineulii. combalia intran-siaculcillcnlc a iiulll.s.Iriali/aeãu iUi slll de Mi-ua*. pois aquela era umada- melhores rejriôes dn
• mundo para o culliv o decafés finos; quc ,, Nn,.ilesle devia cuidar erade esporlar produlo*agrícolas r innlérias pi i-mas. pois i tn é qur ,-ru-dia dólares, e nós preci-sovamos era de dólares,muitos dólares, poi»hoje. nu mundo, só vale
(! 'nlli-llli
lltl II ),/,:¦)
¦ v0mmmií%tw**m
HMalinflroN
¦^^áãBm^y'^:. i - <>Jn$7Â"^^
.T&lmnÊÊSlmWmimmm **&?¦> --,V'^ WÍ *S?
¦ ww '¦ ^<iê«»'í«iâ :«!¦ HhHH ¦ i 'fflilroffllí^Trfflmnilnr
mmn^m mm* NOVOS RUMOS oNiCtHA 5.
Em CõitfêTèntitt Sik Dirigem a «] i
Den $
ifl 1 D Ei Bft H K ' 'fl f ttí 5Í 'fi 15l t*Z •• t-i ^SkLll ii V;tAiikliíAkJ
I Iií 1 fiÍfkV ti P 1)1 í*€;Q-A-' li& § ÍH^fM
/mjf^ttm è* plcnório «kl H C.ociferént-Mi dosM*tOTW*9*«(M e«KÍoto*.
m V' '^?ÊméíjÊÊ*0?%MM- í\'•:í%. ^Érm^W^wW'¦< 'WÊkÊ'f
I nFrW^ rMmmffiÊmW& $>h
m «««OU'Safeif 1 ? - wH*- -WmmaL¥w^'mm\ ¥mmm%mff...^/. agi Ipp ."' ^^B Im. ' 'j^^•I ?" illlii é'' ^m, >'^B
Lucas Lopes» Roberto CamtM>s> Garrido Torres e Rc-nato Feio devem sair dos postos que ocupam — Ma-díficacão da política cambial do governo e estrJíí-lecimento de relações comerciais com todos os passes
L&J — Denúncia do Acordo do Roboré — Aprovaçãoimediata da Lei Orgânic a da Previdência e da re-
gulamentação do direito de greve
elemento- de reconhecida ten-dência etilrcRiiIsla comu l.u-cas Lopes, Itobcrto Campos,('•arrido Tones f ItcnaloIcin. '1'amhcni resolveram nsnielairiifj icos reafirmai ^.1dccisâu de luta pela regula-nientaçãn e llmllaçAo da rc-
vin dc IvlcRramas, memoriais,comis fies, eti . .111 Senado,.in presidente e viec-presltlciil" d;i Kepúliliea c demaisautoridades, pleiteando :iaprovação Hrsetite d.i I clOrgânica da Previdênri 1 Sn-ciai: cnmbaliM' qualquer mn-
'Jma dos Comissões Técnitas da Co*rforêncici doj
Mütoiúr^ioot, quando debcitia proviemosóa corpoMi^ão.
messa para • exterior dns riificaçàn do projeto de li
Os li i.biilhaiinres metalúr-tirus dn Distriln Federal e
. iin I siniln iln Ki», represen-ladus poi 2'itl delicados en-vinilns por 58 empresas, 'l
.Sindicatos « a federação,
reunidos cm Conferência, re-bolveram diriifir-se an presi-d i- u 1 c da República paraIndicar a necessidade de se-nom ttcmivitlus rios pusiriuivr J.i adn»ml*traeíui us
UM FERROYURIO NOCaNSSLHO DA REDE
S*râ »Mtc (»**•* tfobulhodoresA direçAo lia Hédi Keiioviãiia Federal SA. expediu
insuuíòos paia n eicicáu do representante dos erubullmdores ferroviários no Conselho Consultivo da Rede. o ,)llem poi'R sua preparação e realizac&o um praao de .10 diasa contar de 13 de fevereiro ultimo. Será pelo sistema tu*delegados eleitores um para cada ferrovia. Em cada tc-unia uma Comissão Local dc Eleições promoveni 11 esc.m.rio deleitado ei ir. poi todos o- ferroviários, airave.- 00escrutínio secreto.
o.s delef.acuK eleitores, sol) a tVieecRo da Coinustjao (.111-trai cie ElfícÁo, indicada pelo vice-presidei+U ria Rede, i\- ¦
collioãu o reines^mamc di», w«*>w4».*ói'h«« mi eotrvweWioCunsiillivo
ii itipi-tfwntAKíe eleito, tUiviii a.> tasWUçoes, l*ra 3S H»es-mos (Úreilos lyn' o.s demais membio" do Conselho Coiim i-i,\d. inclusive pagas |>ela Récic as desiiesas paia u eoíii|w-leeimenlu às rem. no. ajuda de custo e diana em n„.;sidênticas íis atribuídas aos funcionários c?ue se afastam oasede ewi (*>jcin ue serviço, etc,
lucros dt- empresas estran-li-iras-
IM!INril'\IS KHSOLWVÔl.S
A 11 Conferência rins Tra-lialliariuies Metalúrsicos duUisiriin Kednral e dn Kstarioriu Km, preparatória ''"i oiiRresso Nacional de McI11IÚ1 ii' ns; realií.oil-sc nosdu- :n :l i- !'! iin corrente,vs scssiies ile iii-t.ilic',iii '•encerramento compareceramiliriRcnles 1I.1. entidades sin-ilicais das nutras cm pnrai nes,1 elevado f"i o número «Irnperários não deleiados quracompanharam ¦» ir-íb-.ilhosria ConferêiuJa.
1 nin as principais resolu-(.íes tomadas deslavamosninri.i as seguinies:
Sobre previdência social!Iniciar imeillatawente n en-
.iiilniioiiiLi sdiidirnls; manlfestar .ms senadores o (tes 1([rario rios trabalhadores M"r.linri.i 11.1. li r siiln aprev nlnn pn ieln rie li-i i|lle reeul 1 •nicnl.i n direite rir -._•>"*•¦; ie-ei tniar ilo Conselho 1 iuimiI-tlvn 1I.1 CN'1'I 111' IrJ.is par 111 t- imiti 1 debate do 1 ímIIshrie Traballio; wr cstalielccirincomu norni. .1 1 rincão e rcniivai .111 1I.1 ¦ I eileraçoes c
pncle relaliva ;»u scRiini ri''aeitlenlc; pelos Institutos;
£:T Ím!lr° con,!'«S:.'s iwumesz-'-, ¦¦^v,: ¦:,.,-w -":--,¦•, - -':•: ¦
JUVl \f\í (Hilrilc!at-nfs, füJH tiíoiçü»ile suas direções u pieslavôiisile contas 1I1 tua ^-stài cm< onifressns c l uulercni ias;inuiai medida.' para ., 1-jij'iI i'ii-aaiiÍMeãii, Jiijitu a t-NTI,1' 1 Depurlauu iitn Sacíi nal¦ I". Trabalhai! .':-l-lór-, n os, e ini! 11- ii! . - ri1.!-* i'i'x t'liti t i»v ~
'.< n r
suas entidad -. s-n- 11. rirInriiis ns pai mi - . .'."•.visanri'1 ã rcaliva ile umericontrn dns lrab;iltvi;luii;s e•nas entidades sindicais itncunliiiRriie tiein < 111110 > 011-limiar mantendo relaçõescom as entidades de tfaba-ll-ailnie- met il'jr;;n ns lie lorio
inundo, concitalirio-as a lu-laieni pela unidade interna-
ional dos operáriosSabre .1 defesa ri.i liberdade
1 ,1 liü.i rios povns pela muindependência: protestar juu-tu .111 inverno brasileiro con-i".i as violências pi liii:ii» ,in.! -1-i'li'e- eni «revê ila I áln ii 1Suv.i \n;criia, aos e-liiri.inlesrie f-!'!:ini.i c ,|.,s e.i.-.mii-ms riu Centi 1! 1! 1 Ur -il e• nn!',1 as ameai 1 -! cheferir pulicia aos lrabiillr.idi.resrie San 1'aiüi. a propósito (Ia
srirWníitcão *» 0«ri»iContra a Carestia; aplaiid*,, embaixador brasileiro emPiirtuçal pela MHude assu-inldii diindu asilo ao çeueralHumberto Del/tadn e proles-in- Junto an governo portu-sues pela perseguição (|uem ive .1 iliri.-entes poli-Hi is ,• sindicais eniiiii Álvaro( unli il, Henrique Oalvão eoutros; protestar junto a n snnvcrnns riu Vrjfcntiiv.i Su-rfán, I' .1 i .1 k " :> i ¦ t's|i intui,íiréi ta 1 República Uoniini-1 tn.i pelas persejfuiçóes anniovimcnlo sindical r yiüü-licn; ronjfratular-sc com usin vn< 1I1 Cuba. Veneiiielii,Culõmbla, Iraque e Chipren-l. derrubada «los rejiimesditatorial a i|ue estavamsubmetido?
ACORDOS LESIVOS
\ Conferência irilicou Htmveet.iência a orlenlitçao anli-patriólii a secuiria lM''" *r'Iteiinlo Feio :i frente da RedeFerroviária Federal S. V. tqual eiilá provocando 11 ile--eiii|u in entre o« nictiihirti-i-os Foi lambem inilii arir.,'n: resoluçfo, « necessidadeHi hit modificada a jMilitii iecmbial rio fjovtrno, quo pre-lúdica :: importação de ar-iíkos fsleuli»is ao nosso rie-«•jiviilvlmcrílo econômico econstitui um Mor dc eleva-«in d.i carestia, adota-ndo-scuma nrientitçfin nacionalistar e-lalieWrrnrin-se relaçõescomerciais com todm uspaises. Reafirmando decisões-rii reuniões anteriores. -<'enfereiu i.i sv pronundoiliM-la denúncia ie acordosinlein írinnais lesivos aus in-lerésses riu RrajHI, comn o rieVssistência Mútua lltasil-Kst iri.i-. 1'nirins. (, de Fern.tn-a. di Neronhn e u> Mut.i»Kevttrstílti Je Rvliorí.
dei laraçôes feitaiii-ii„ do Trabalho peranl. Senado, em iancii >¦ úllimo, nas quais se maiiife*i„u pi-in 11.1 n paiíameuto Idesses ri bitos; promover1 uniíips com as demais en-lid.nles sindicais ilns trab.iIttailores .1 fim (l" estudara cl'boi.'i 1 ' ric nm |>r,ii"ln,1,. 1.-. ou uma emenda ,m
pro.jelu rie I "i Ornimiea riaPrevidência insliluiniln " -"
guni desenipiê« 1; pleitear,iunl 1 los em in Radares e ni-torlrijrics, para que -c''-nicompletados os -il inqu- estiverem ri benrin be-nefuios rios Institutos.
Sobre liberdade, unidade 1
I"'1" Mi" 5^'"«f¦a sffTBHpi
H^"¦"-• v :if$ :¦'¦ ii> ,5-' • • ¦
¦ mm l Wi-'K •
'.W3£.WÜ\K'-.ilttSt2ii'^ffl Pr«5<rientes da Federação e d- Sindicatos rie Estivadores em ftompunhi.i do t». F»rnando
•;-,,;,.._); n¦ .¦ 1 f,11 n ti.. Trabalho,
O ACÒKDO TAMBÉM DETERMINA A VERIFICAÇÃO BO LUCRO ©AS EMPRESAS
muic»
FORJANDO ELOS
ROBERTO MORENA
Ma àbilf (ta domimio 2'2, mini dos *:Cm< ¦- do maiesto-oPalacui viu. Mclaliuitico em v.a.s de ser coi;cluido, enci-
i-(,,,.M. í, 11 coiiterencia Municipal dos riabalhadores nasIndustria Metalúreicas. Mcciiiiich, c de Material Elctnçudo Distrito Federal e du Esiadu cio lliu, Poucos .uos snini-, , dc que participei c a que assisti terminaram em ninoo,- lanla alegrai e ma 111 fcitações tle Iraierindade. As vota-L-ia-s nu» se leali/aiam (oiam apenas loi'inivlidades rugi-mentais poi- não havei nenhiuiiii ctisciepáncia. nem diver-tíònian. embora oa dtbatcs los.-.em exaustivos e, a> veit<->,acalorados. ,. ,,,
Que t-.emi.eii di uniüade v. alta couipieensao vem
dando a classe operaria, Conipi'"ensuo rio, aluais problemas„'„. H n.icao 11-111 chaiue de si .¦ unidade proiuiitla na hua
liela conquista cie suar- iciv.nriicaçoc- c diieilos, Cerca dc .;Mi{ji.lcttitdus, piovintios das empresas, a niamnn membros nusCnnsellws Sindicai.-;, poucio-o iit.-,tiumentn de lula sindicai,aniuvaiain um claro proitrumu de lula 1 de oittainzacuo.
lu: nrimoiro limai, reafirmaram h totalidade 0,1.-11-0-lucws do 1 (.oi,!;n.-o Nacional dos frabiillv.inore.s \lciii-
uriiicoa ivalizadu nm Póno Alcçrc em lüai. e du II Oon-wncâo dos Trabalhadores 110 Di lido Federal, eletuada cmset-mbrn do ann passado, Km semmdo luRi.r. eruiieram atuniotesto c fizeram tuna seveia critica ao noverno c ao le-
.luuvo pelo 11.10 iiimptiincr.ti) dc s"i':> < onipruim.s.-ns e pm--ir' ,„!¦. (mijo nau podia (I"IM ir ri,' ,e.' o conihalc .1 caie Ha
oc pou c ccntni de todos os nciiaii.-,. fui ao âmayo c!o pro-hictiia. cmkíiiüo do üom''iii.í uira puLtic» econômica oi.-
rente nacionalista, contra os trustes e monopólios impe-
rhlistas c a denn.ssiio de seu seio dc entiegaistas como Lu-
càs Lopes, Coberto Uanipus '¦ Garrido Turres. Km terceirolimar leChimarani do lenislativo quc tnminasse de ve/. com
„s uroiotus da lei omímica da previdência social e da regi -
lamentação do exercício do direito ae greve, fcm quar o¦ir as deleitadas aprovaram uniu serie dc medulas em de-
fes-t du liberdade e autonomia sintiicais. K. amem. todo um
nlnno ri" delesa da economia nacional, limitação da icines-
sa de lucros cas emprisas istraiiBuIras para seus países.Vomru o., tratódos lesivos à nossa sob»M*aniM e Midc|X-n-Ü''!!1'a 'solida
unia" qnc ' vai forjando entro c* trabalha-
,1,,;,., inntnifirmcos. no âmbito resional c nacional, tem uniu...-ilido ressonância om '""" " pinletaraidu o o tnoviniei '•
siiidicnl brasileiro. Na II CiiiUeréiuia. docidiu-sc lutar pau•I niiu-ão do Departamento Nacional dos Uiiballi.id<.icoMnialuiuicos na CNT1. Além disso, promovei', se poss.vc,¦ -, o cnconlru do mctiilurmcos d" coni.inciitn aiiieiicano.ivu-a cxtiminai' '•>- prublcna ¦ •• questões quc preocupamcmümtiili- ;, tmi..:; o, tiabalhadoio 00 ,io?... lu.im^'i.a
p.,,. ,¦¦..mo nn iMiccrramciito du 11 Conferência notiti
nina )iota'onuici..nnnto: a dessu-clida dr dois dirmonle, efi
Si ica to uroinoior da Conferéncin, quc embaicam paru u-S mnisclro. cm ropresienlttçfto dn sua caicv.ona pro .¦-..-
,,,|. „,„ M.u-io Mal 'ti! ric Ltaiide, para participai' du Cm -
,,'m.s-so Sindical rios Tn'.l)alliadores da URSS, c Ouiouiai 1
O, mes cio' Brito, parti .... Estudos Unidos, em vial w b.
! r us cms tnibtilliKdorea norte-ameiica.ins, A anioos o,
,'.,'.'(- .do-, de |>" exortaram 11 que lutassem pela uiu.uc.
,1 ii 1nuci01v.il da classe oiicránii.' Aitora o- niolah'11'fictis estão a caminho do II Co •
uressn dns Trabiilhaclor." ria- liuliistniis Mc aluisici». % 1 -K .. ., ,i,. Mau ml Klétiico do llrnsll, que -1' reali/.ai.t
en Prio Paulo de 7 11 Vi (\r abril pruximn, Assim os Jinüi-
^nlsvím tonando elos que unirão forte c ivienei. .1ss trabalhadores.
O ( .ms. Ilio di Ui-(iri-si-K-tailtcs ria li-ili-iai-Hn Nllfional dos Kstivadoros íwilnu
Greve ContinuaNa Nova AméricaPatrões fizeram propôs-ta inareitavel — Solida-riedade aos trabalhadores
Até n nv1 'i-rii.,1111'1. o
juiíi a urcVil''áhi'icii
iii-iil,) eni f|iie:i noln pin-.-,--l|(.s 1,-i-i-li'e--. 1,1
1 Amèiicn. ilo),sh üo l-Vilcval oi" i.'1'hi I'"
dia I I lillinin.1 i.s o|ii'iái I-'- lutam |'"i'
mn !'t>n.ilislnini'ii!,i ric '-'•'•'¦
nos -aí.oi"-. |a '¦'- nia-.:i 111ni-i lana I'-""' coniiniiacciiiniinhiindu aci m rio snlànnmiuim.i ua- nc-siiin piopinoue. Hiilei ¦¦'.• " '¦<'•• 'I"
j. O".1 iul 1.1 ¦ ' ihl ii'li' li'"' '-on-
cedido ,. 1'i'ai'i.limV'lilo. mas;, Nova America vinil» —negando n iu/è-lo o nii:m-dr, a d>cuss;'i" (ki pinlili-lilil.Ant" a :o oe ,'a o ', íüvn islãsa diici' io 1I.1 cmpi-i ,1 cr,caniinlifiu :i" Siiidii-iiin riu-'Iraliiilhiúloi"- unia pi•>!¦"*•ia c,.i,i]iii'iiii'l'''iri"-"' •'/¦•1 um i''ii.iii-'tiiniciitn dc -a-|;ii'in- (|iiando con-ijhuiissi'iinsvivcl mas -"in cai hIim1 co-|cl 1 d ii uniforme, e sòivhmiI"ape 11 vultn ao triihnlho.
l-anbiirn siHuificasso imni(pclira ria inlriiiisipòncin nuinmal. c-.-a propo, l;i ••; 1iiiiic-itiivel para "- trahiiIliudiiM-, d"-- iliiiuicnrn oli-rio im? ciiipn '.'ari"i cs pi"pondo a ciiiici'< •'" d"lilimio pi' n i-"> i" d" ''"' ¦ '• '
naiusiaincnlo <U- «ul.-ti io !dia. oi-", n iciiniiir, ri,' !íi''".e
,<( l',,l!)A!',[Kl)Al'»r.Ao mpsmn tcmpn "in <i,:"
fa/lam ¦¦-¦< |ii"po-i;i ••-H-nballindoros lomnvnm medidns paia Kiirnntn " pi"--si".',uiiU"iPu lia itrcvc cIImiconliniu.' o 1111,'¦• 1 - i'
Finam ni-yiini/mliw pu^u*-i... paia rm' sai •¦ na por1,1 ,la fábrica -i fim '!" <l •'•sumlii os M'"- |iorvt.Milui,i(|uisesscni •¦ ultni ao 11 nlmlhoiUiios ii,- coiiciuirio qua!i|ii'íicúirlii. ''"ini--''"-. furamII inrias pai a 1 isitnr "- .i1" -nnis. ns Cãntniai Kodcral ¦¦Municipnl i- "- Sindicatos ricIrahalhadorcí com ri ohjf'ii-\ ri do presiiu csclari ciumnlos sòbrc a justezíi cio uue|ilci|i'iirii ¦ anunciar solidai ,,'dad" paia o m<" ino-nlo•ji"'. i i«-
ii iam ti apropo.sta apresi 11Ioda pelo KUVcrno: SH i deaiiiilcul,! nus salários e la-\as c 11 eunstituiciio di uma('omissão Pautaria, com a|>HI'lici|»IÇÕn tU- repn sclilanli-s dos- esti. niloi cs iuriii allils |ll ia l''('di itl io, paia es-lililar, em ctid.i porln, ""pia/,, ile -•" dia» a i|liaaln1, alua nic iionliim os lu1 roa das i-iiipii-Mis Onde liou\,u lucros cvccdenles, i-slessciàn transi, ridos puI a ele> ,11' a remunerai ào ria num-dc-nlira d-is csliviulofcs: 011d,< sc ^' 1 ilicar (Iclieit, serácriaria uma Ia -a |ic|'centll -icpeeial parn a enlicrliliariu incsiuii.
I iinilx io d> iriill o ( "i'sedm: ciinsMlcrar nulo •¦i-nuipriimisMi, s( ii. repreMiilailles das lolnladis cs1 iviiriuras o.1 < "i.iis-ai, !'.iri I ária iitili/.arcm medidasproti latõrias pai .1 pi mir ,1 pi-11/.u ile estudo .1"problema; solicitar dn 8ovõriio .-'iraiilia documentadadu cnlilprnmissu nsslliuirinapenas * i-1'lialoi' nle ; custeio,peln governo, das ili.|i'-i-diiv rc|>ri'sciitaiiles dos tra-lialhailni 1 s na < i-oii- 'o, Pa-riláiin iluranlc o periorio ihl"sl 0'lns
Para a ( omissão Parilá
25% de aumentopara os co-mer ciá rios
. ido, n,, t'ooii-n'1" de I-'i;/l., !¦'¦ !|"l.i: i-imipnüili) d.,i-a,, ua 11II una a- •••: ,;-l' ¦¦'<du., .u i- iis-iiciari"-
1 1IIII) lll-nl (I,, ("Ml 11 .Slllllil
lo do< Lojista-- csLili-lfi.-1riu aumuiilo i\>- salái io--' pa-1,1 aipiclcs tnii)uiliii(l'ii''í. Amclliu! ia salarial sma dc '.' 'sobro os salál ins i"r'o!laii'"-dn iicõi do (.-oiviuíil r um lü d'iiniiu dc ISiõW '' 'iiiiiliii; ¦
.ui.i o, mil ciu/iM-'- i-iiKiximo dc <i nio ('- ri'1'' I-''("iici.i sjilárin lixo l'*i'ân oiiumcniii calculad s-iibre »pai te lixa < )> monoi 1 - lan.liem lei no direito au íiuno iclu, i-.p- iam "U 11.11 'Uc iloa formação proli-.-ioiial. A'...'"ncia du tlcúrdii sciá o-um ,01.1 1 pai lir d" 1 ' d"1-i:i 11-,, coi 1 "iii". I'iivi irlán-silla ii' "-'.ali a d" acordoa d, ouu os ndiuiliii'K a pó",| li,' ll",'U"llT,,.ll,' 1 >"lS 11 I|ciáu dii.cMo ai. ai.oc-irio.
1 I '.-di-iai fui já ilida "ircsiilc.nli' O-v.iiiln líi. ¦, , mais as iipri
nhuites rios -oiilii ain-. «!•'nulos, Corto WeV.it.(lllllli. l-cspcclll'.. ' Os-
-. ii.i.i fttciMwo, -los»'' KUoirlios -<:iiil"'. u Pnlil» c JntiéCorrêa.
*:.• - x^yM^P?:^
NOVOS RUMOS j•^ !ü —1mwm\M*i Hi mmmmMM**
~-~\—rr-"1-"^-' - K'J~i.
,,,„,,,„„.,„,:„„ .,,,1,-, „.,-. ,l,^.-.uus i.Jl.ma i.isto>U',v II:. ITl*i*!Wlw lh
u |„Uri„m...i.-iito dos .'.1'Bâ.h, da L,- -;,o., vs quc ati v- i.ritaw por mubs »«M»»'
r, (1„ Trahu.h,, s, p,..., -., d.- nmncua *k -, iam os direito.. ,U, cnpr.,: ul„.
,1,....•. , ,,..-., 1 .„.. roípri-uailu- l':'«ra ilu- ipiumio uuveni ri(>stc a reciiMt a uu
i,.;,. |.ss.i nli-.i i-\ içá'i, |.;,ii-'io's li"i-,- 11111I1, ria- 'lunl; -. ri" ( --i ¦ ü •' Im
•„ uu- nlo ria Kin, < ii|.i "'1.11 V. não riilcn
mtiili, riu ipi|. óiiiriv em >ã'i Paulo\ , reclamações, i*m sua ^riirtd
maioria, são !¦''-'-• w-ilmbiicnlc, pcl..'
piíipiin. illlci'1-ssudn», eolilii, alia-, la-
..nil , :i a-, teonleei' um daria a d>'£i
1 n-iii ia de p'-s u,l . 111 rpi.ilidade c M1' ''
li l-.uli-, são ela - Inmnil.i- nas Sccci 1.1
,-, ,.. dás .liiiilas, i nm in-i.ucHcia .1' Im
a,,! uiciiiiiplciii . |iur m-/i ^, erioiK'1'. 1
sull.iialu dai prcjiicus pnra 1
niaiiti -'.,,, dia ili-i_a.. 1.. |K<. 1 .1 auiH '" "
v. ,, pedirin ciiMihe ri i-acacmi |» - unia
i,.i iiif " '.'¦¦ '!•"• dusp, d.li. ii.ji:
),|S| . 11 Pn .iih-iile ria 'luuia, sem si "¦',,|.|,. , 11 o,-,,, llliciln lll! ••¦.;!
lll-
p.llui-
n 1 d'
- muito rani, c wrdnilo, •— ri<- ."'jnu W.»"', d-- i|lle '• 1'slani.ulu I' xl.-in * T1 uni id(s n rii-mi o-, (-mpreumloh (»"•¦. iU--.t-cumptinitiidos dc ari."Uario. — c r.itc »¦ acii.n da maioria, —• »á-. wyhw * h«l
pres^íto V. ilãu ]>.'0'"-, dus i|«e kHi-i-.l-iiicnl'. rupi-lnii a pnipo.-ta <*¦¦ s**í<Vi it...
i- -11011.101 também poi eft|ilhih»f, ac»u tv-»(liiii-Hltlarii-, i|Uc -I v«u k-vanlaitilu ' 111¦„,. cHnimlm: tran^fts-ciicias d*1 ;|,UI "'''
IVIN rcHli/.acá„ ri,- penítiis 1 ri-í.iK-iiiiiisrum o iiiniilo ,i,- coRmeii u c«»|w'-tt-"i'".• ' f *'
''..,), uiiii.i (¦ a raxão por tu*' •^'"'ueu c-i c-ji. i-i-i UmiiKii.-. eertttltniii em,11 ur.'", x 1-111-id'Tarinos (juç, mm '.'."''-'L
11. patr-il",. inui-uienl,. a. uiniwti-s ci-upi '•-
»,. su In/.cin 1 uiii-illa. ai., ivi-. Junta-,' (iUiiildii nau li in cnnrii-.i" - lie siMilíui' :'lansa 1 uu,- -,iihI'-i'.i'¦• avaliar .ptAo lesi' -•
' \; .,., trabalhador •'• ,, síslcma ile "•""''••
mn judiei ll, 1(11 ' "»lu " HI WülKlil '"¦'>¦-
¦1,'íõ i;h1"111 -, t iiiiIicitiiiiÍs várias 1 nua. Ji- nMililcM-a piui,, i|ii", -i-ii 01.1i 11 uu'i>!'' an ii*'speili-
i.iii- rum sen, i-inprctadns, nuncii lhes pulsa ". .1". iii.|ini/i'.i;á.| (lc\ltla. 'in-iiiu i|U,- cuiua'»»('¦', .-ic iKiila lenbiun, certas dc T"' 4««-ndo
hi ia/ nio.i cmitnipru|Kis('a l»ilcrh>r, por- d; .,,, ,, | ilniili - e ccilo w ninas Ituiis. 1 -
..uii-,- nieJMs -- iii-a-tii.i com ,,'rc'lu- accilii Pd tw*filn h|h-»:is 1.1,1,1 P'-""
,„aul" paia quc aceite, uru 'iitiu ri 1 ip» dcs í.v!-.m.'.''"'"'- ri. valas MhMom isnipre-
,...., c ;1 ..i.lucai. imediata c iiiid, pia- n.idurc; ycncm-M-, iwitlm, du ->u<fViça *'¦<*•
p,.., |,|,,|u ,-ni \i-l.i ip" ainda ifHc t'!o mo mel» oe i".ci.i u einprcn»do M <{''^
veiiíi-i a nimbar, a ipiesiãsi poihMM -• r- n,v nu-nos ilo quc ' d.- (lirt4lo l*. H*w
castar iluniiiii' mais ric um "'". .'"-•'"¦ :ss„ .,, m,. da «•«-»< »h-'".'a.. wtre » «a
do alunas jui'"'s a '"'l'1" " no ala rie pou •¦ o Irahafhn
pi-rsii.mir 1, ; (-ipii i; iri" ipir. cm .1 O "'i'i I'-. li/i-.n-m. . Ini -lio.os, -• puucí.-, *Ini-i/.acàu riu dinheiro, ''I" afinal reci-hoii.i ,...t-(,, — ,,ac ... limlliun a cumprii a *•''•Ipl,(,-.,. ,1 Ilie-Ul;; coisa '!'!'' II" oiuoi' I 1" lhe _..,,,, ,, jj, ,,.;] ...m i|-..i-,P .-,(;.! e,
,'sIiimi si ii.lc uiii muilíi menos, si-ni Fa/er pretisftn Mesta
,-„ia.-...'.'r Os tk-WMlis » WIIWfM»! *?»*•S-M IlHlIu
arii lu-i
. ijlu-
.1.1 . ,
lill.i p.n|i"l mariu plc.li .11! .
I ipiaiiplci • -o
paliVie. .'i i!ii.ipri 1;, .riu 1 cai!üsll. II- • . 11 lu
(¦mi nn 'ií',1. 11 ri;n!i\ fiaia 11 cr;1. mi,, imã .,, im açu d-, r
,-.„ ,., p.uss, --(( Mas, ai (In cih|
... ,1 ciiipi' : o!"r '"' 'da >'"iniKjicn.iio. (ta/. resi»-.li\as rtNtliUMa-
pwunlc as riunois, <'lM-li;air-s i
oiailo-, pei 1 açân ria 'Inala. ili"'iu vm rc-
l,.i.',,s ipic, sc p. hI.-hmo. ¦ apelaiao aic .1
r:.v=iar.^-^"'-"»--";''J'**--,"'-;i'' "' urajcv.i.i* mwntm-mwtmirri
9 ___¦¦ -te&Bi- NOVOS RUMOS =27-3-a 2-4-1959-
Roboré: Acordos NasceramDe Um Tratado Já Alorto
Fernando Luiz Lobo CarneiroÚLTIMO DE UMA SÉRIE DE TRÊS ARTIGOS"
Uos dois B-Wgós anterioresapresentamos uma análisedas "nota» reversais" irs t; e7. integrantes üo chamado"acordo de Roboré". Comu vi-mos, essu.-, "notas reversais"bem merecem a qualificaçãode "torpedo contra a Petro-bràs", e constituem a base damais perigosa conspiração atehoje engendrada peios trus-tes norte-americanos do pe-tróleo contra u emancipaçãoeconômica de nossa Pátria,
Como justificativa dessas"notas reversais'' tem sidomuito difundida a falsa tesede que são fracas as possibili-dades ue aumentar aprecia-velmente a produção de pe-tróleo no território nacional,e de que o petróleo boliviano'dado como certo e abundan-te) e absolutamente Indispen-savel. e até mesmo vital, parao nosso abastecimento futuro.Essa tese. patrocinada peioCoronel Alexinlo Bitencourt,não corresponde à realidadeobjetiva. As possibilidades oeexistência de campos dc pe-tróleo exploráveis comercial-mente, no território da 13o,i-via, são us mesmas que exis-tem na imensa arca potencial-mente petrolífera do Brasil. Aárea potencialmente petrolife-ra do Brasil alcança 3 milhõesde quilômetros quadrados, e ú200 vezes maior que a "áreaB" da Bolívia. Em 1957, as re-servas provadas (isto c. ja per-fellamente conhecidas c cuba-ditsi da Bolívia eram estima-
das em 70 mllhOes de barris, eas do Brasil em 3M) milhões,isto e, 5 vezes mais. Ao passoque a produção de petróleo daBolívia se manteve estaciona-ria, em torno de 10.000 barrispor dia, a produção do Brasilcresceu de 27.201) barris pordia em 1957 para 58.000 barrispor dia em lí>58. Nossas reser-vas aumentaram, nesse perio-do, dc 350 milhões de ban..-,para 480 milhões, ao mesmotempo que na, Bolívia os trus-tes confessavam o.fracasso daspesquisas iniciais nas cõnceS-soes que lá obtiveram ides-pacho publicado no "Corretoda Manhã" de 25 de janeiro),Nas 'áreas A" e "B" não exis-te nenhuma Jazida de petróleocomercialmente explorável jadescoberta,
K interessante observar qae.apesar das numerosas conces-soes tcltas aos trustes estran-_eiros. u quase, totalidade dnprodução de petróleo clu Bnli-
ia ainda é realizada pelo Or-dão estatal "Yaciniieiitos Pe-iroliferos Piscales Bolivianos",nos campos dn região de Ca-miri. Essa entidade possuiquatro refinarias eom capa-ixdado total de 12.0011 barrispur dia. Apesar da produçãoboliviana ser apenas a quin-ta parle cia brasileira, e elasuficiente para o consumo deiodo o pais. que _ pequenoKsses fatos mostram que aBolívia, apesar de ser paissubdesenvolvido e de econo-
mia ainda muito mais atra-sacia que a do Brasil, ja pos-sui unia boa base para o de-senvolvimenlo de uma indus-iria petrolífera estatal. Quan-rio o povo boliviano,'resolveu-rio questão interna que su aéle cabe resolver, conseguirmodificar a atual política pe-trolifera oticial, suprimindo asconcessões aos trustes, os V P]•'. Bolivianos estarão aptos aexercer o monopólio estatal.Caberá então ás nações vizi-nhas e irmãs dar ii Bolívia, ca-.io esta o deseje, ajuda ira-ternal, numa base de Igual-dade e vantagens reciprocas,em lucrar de pleitearem con-cessões petrolíferas na naçãoandina, a pretexto de que elaameia não tem capacidade téc-nua ou financeira para cie-senvolver suas próprias rlque-
AS RAÍZES HÍSTÔ1.ICAS
Para terminar esta série d"artigos, abordemos agora itquestão fundamental das rai-zes históricas rins "notas re-versais" ivs li e T, de Roboré.Nao podemos infelizmentet ranscrever na íntegra os doistratados de 1938, dada a ex-tensão rios mesmos. Recomen-fiamos, nn entanto, sua leittt-ra. Foram publicados nn mi-mero de 10 de janeiro de 1958do "Diário de Noticias". Naoe dificil lambem obter os tex-tos oficiais, em folhetos edita-dos pela seção de publicação
o" Ministério do Exterior. Oprimeiro tratado chama-seTratado sobre u LigaçãoFerroviária" e o segundo "Tra-lado sóbre a Sairia e o Apro-"oitamento rio Petróleo Boli-viano".
O "Tratado Ferroviário"constitui modificação do chu-niado "Tratado dc Natal", de1958, que por sua vez moriifi-
i ou o artigo 7 do Tratado de1903, pelo qual a Bolívia nascedeu, mediante compensação,o território rio Acre {cento ccinqüenta e três mil quilòine-Iros quadrado* I. A conferén-.xá do engenheiro Luis Aiber-to WhateTy, que chefiou cin-rante vários anos a con.»::'.:-cão da estrada Corumbá-San-ta Cruz, contém um brevehistórico ria questão (revista"Geologia e Metalurgia", de S.Paulo, número 14, de IflSCi.
O Brasil ficar_ devendo áBolívia, em 1903, como partecas referidas compensações,um total de 1 milhão rie libras-ouro. Em 1928. essa divida foisubstituiria pela obrigação de
via? Deixo a resposta ac lt-',-lores.
A estrada Corumbá-SantaCruz foi no entanto desde oinício orçada em quantia su-perior á nossa divida de 1 mi-íhão dc libras ouro. Dispôs en-tão o "Tratado Ferroviário"rie 1938 o seguinte:
ai a Bolívia nos pagará adiferença enlre o custo ria es-irada e a nossa dívida dc 1milhão dc llbras-oüro em di-nlielro "ou cm petróleo, a juízodo governo boliviano. E' Jalso,inteiramente falso. afirmarque a estrada seria paga emconcessões petrolíferas. A"igualmente falso afirmar quea pagamento deverá ser feitoem petróleo. E é também fal-so afirmar que "a estrada"" es--tá sendo construída as nos-sas custas", pois a verdade cque em pranoe parte foi cons-iniida às custas da Bolíviaidivida nossa não paga riu-rante 35 anos).
b i o pagamento será feitoem 20 prestações anuais, a ju-ras rie 3 12'; an ano, após a
Roboré que se relaciona coma construção da estrada dcferro, e principalmente a "no-Ia reversa!" ll. 2. quc .suprimeessa vergonhosa cláusula cie"garantia geográfica", deveser, em minha opinião, apoia-da pelos patriotas brasileiros,F! não vejo também porquedevamos nos opor á passagemda chefia da Comissão cons-trutora da estrada de ferroao engenheiro-delegado boli-viano. isso é perfeitamentejusto, pois a estrada não enossa, e da Bolívia. Justa iam-bem ú a concessão de transi-io livre ás mercadorias boli-vlanas, através do territórionacional, com depósitos fran-ros nos terminais da estradae nos portos rie exportação.
O TRATADO PETROLÍFERO
Se o Tratado Ferroviário de1938 não se vincula com asconcessões petrolíferas a em-presas brasileiras, qual entãoa origem da questão? Resideela no Tratado Petrolífero rie1938. Dispõe esse tratado o se-guinle (sem fazer a mais lon-ginqua ou indireta referèn-cia a construção ria estrada rieferro •:
a.i os governos do Brasil eria Bolívia concordam cm rea-hzar conjuntamente estudosna taixa petrolífera subandl-na cia região atravessada pe-Ia estrada (art. 11.
b) o governo brasileiro secompromete a gastar nessesestudos 750.000 dólares, e aemprestar quantia equivalentean governo boliviano, paia omesmo lim.
c i o governo boliviano "retri-ndo o concurso prestadon govfrno do Brasil iui laseliminar tios estudos, exvlo-nes c perfurações a quc se
bui
PRODUÇÃO DB PETRÓLEO E RESERVAS DOS PAÍSES DAAMÉRICA LATINA
Solução Nacionalista Para OsProblemas Do Vale Do ParaíbaREALIZADA COM ÊXITO, EM BAR RA DO PIRAi, A PRIMEIRA QUIN-
ZENA NACIONALISTA DAQ UELA IMPORTANTE ZONA
Entre 1.' e 15 do correu-te. realizou-se na cidadefluminense de Barra do ''••rai a Primeira QuinzenaNacionalista du Vale cioParaíba. Um vasto r- inte-ressantç programa l< >i or-ganizado pela promotorada Quinzena — a FrenteNacionalista dp Barra duPirai — constando de con-ferências, palestras, exibi-Cão de filmes sobre as rea-lizaçôes da Petrobrás e daCompanhia Siderúrgica N'a-cional. distribuição <!f' publicações dessas empresasestatais, além de outrasiniciativas.
Entre as personalidadesconvidadas que realizarampalestias e conferências,figuram o embaixador Os-valdo Aranha, o professorJoão Cunha Andrade, daFaculdade dp Filosofia deSão Paulo, deputado rj"-min^os Velasco, engenhei-ro Catulio Branco. ,, secro-tário de Energia Elétricado Estado do Rio, dr. Ban-
Recuperaçãodo Nordeste...
(CoiirlusRr dit «' Página)
quem tem ilniare:-. ti-Malmente, o ilustre em.baixiulor i- jornalistamanifestou-se uo .< nli-tio de que a Operuc/iuNordeste «• dedicassecxrliiBÍvumente a pl&tii*fitar o (iMincnlo < 1, i -
nossas exportações ilinalei ia» primas e ile
produtos agrícolas, en-mo o algodão v <> cal é.«jiic são ltuiih formiuln-res de ili'. isiis. . .
Dc Ial forrnn. porém,foi a clifivn de apartes•* protestos sufgíuos i u
Seminário, eotlti a ile-
Se COloilUlIi-Ul du -r. \*'
MS l.liulf illlli.' i.iliil. i|lie
este não encontrou oo-
tra saída senão o do
enfiar a viola no saco e
retirar-se das discussões,
sobrando . inleirami'n>
le. como si- ili/ na _i ia.
I! o embaixador, ijue <¦
lão lo(|iia/ e erutlito. re-
colheu-se trUlunliamen-
to a um silêncio nolá
vel durante algumas Im-
ras do maii mlen-n e
vivo deiiate.
Joira Vauglian, ç\\ie repre-seiituii o governador Kober-tu Silveira, deputados (la-briol Passos e Neiva Morei-¦
_.
Nessas palestras e con-ferências, os temas abnr-iados relacionavain-se lan-
to eom os aspectos geraisUa politica nacionalista,como versavam tambémsobre problemas concretos,'ai.-» como o de enerjjia elé'iu.'a — que interessa •.it.ti-nente au Vale '!" Paiaib i-• o acordo de Koboré, ac{iestão do ensino em f.n?ik nacionalismo, oi..RESOLUÇÕES APKOVADAS
A. final da Quinzena, lo-ram apro\ adas por ai la-maçao entre ou fias. as se-gtiint» s propostas e resolu-(,'0i"; :
1! '¦ uísiderando o pm-baixada- Osvaldo Aranha eo prefeit. de liana il.i Pirai,dr, tio lherme Nihvard,presidem •-; ne honra daFrenie X.. ionalista dc Bar-pi do Piixi; _i solicitandodn Presidi ntc da Repúbli-'.i a revoi jeã„ (|as porta-'ias il., ,»1 \'o.' ,|Uo ,.,,';,„»djtieuldadej paia a e.xpan-v"m da irulú-irl;i nacional eresponder, cn grau eleva-do, peir, encorecimento docusto iie vid, : :;. sollci.
indo o ri.'i'x. mp do Aet'i! •
do de Koboré \<']0 Cotlgres-so Nacional, dir acordo como artigo (iii d;- Constitui-ção; 'li protestando anteas medidas adi tadns pclnl.ight, que tem '.ia/ido se-rios prejuízos -1 populaçãodo Vai,, lln P.ii, in., i> cn.cerram novas an eaças aosque aii habitam; üi recla-mando uma soliu,io nacio.nalista pata "'• l toblemasilo Vale il,. Pa rai ia, atraves da ação conjui ada dosgovernos dos Esi; dos et-São Paulo, Minas (letais eHlo iio Janeiro, eu i.,, ga-tanlia d,) desenvolvimento'io parque industr a|, dn- aiicle pública, da pisi-ii ul-tura da agroppcuária, ditransporte fluvial p d.i I»-.leza estética das t'i( adesdo Vale do Paraíba; ti, so-licitando ao Presidente daRepública o imediato -ealamento de relações di.do-maiicas e comerciais comos países socialistas pilapreservação da paz e daboa convivência entre ospovos; Ti relativamente aoensinei, solicitando a ii ••tituição de transporte g! i-tuitn para o.s professorespúblicos dr todo o pais eapoiando o projeto de < i-retrizes c bases para o en-sino. dc acordo eom o.s in-tetêsses do desenvolviínen-tu do pais,
DURAÇÃO DASRESERVAS PRO- PRODUÇÃO DE RESERVAS PRO-
PAIS VADAS PETRÓLEO ,: VADASmilhões _e barris.' ¦ barri» por diai ; mo ritmo aluai ile
produção)II |l||MÉXICO - 19SV j 000 ij 250.000 JU unos
VENEZUELA - 1957 U 000 2 7W 200 W unos
COLÔMBIA - 1.0S7 660 k.M 601 X> anos
PERU - 1957 275 >_ 700 M uno.-
BRASU. - 1DS7 350 .7 200 w aiioiI
iBRASIIi - 1958i i4«0i 168 000> VIM nnoüi|
BOLÍVIA - 1957 70 _._00 ;>u anos
ARGENTINA - 1957 2.300 »1 800 68 unos\\
(4iS.: Os dados relativos a 1-.Õ7 íontni retirados da revista «WorldPetroleum»; as reservas «provadas» _ão as qtn já foramcubadas. il
construirmos, pura a Bolivin,uma estrada ligando Cocha-bamba a Sta, Cru;:. Durante hiruerra cio Chaco, e.ao tendo si-do cumprido mais uma vez & «nosso compromisso, o governoboliviano soliritou qui> a chvictatosse saldada em dinheiro, pa-ra atender a prementes ciiíi-culdades financeiras, O ro-vêrno brasileiro não atPiirlc.iao pedido, e continuamos us-sim devendo a Bolívia o ml-Ihão de llbras-ouro, n;é ]<':in,isto é. 35.;vjds deiwls.da aqai- ..sição do Acre. Naquele uno noscomprometemos a saldar u c_t-vida construindo a estrada deferro Corumbã-Sanla Cruz dcài Sierra. K' o que está esci-i-to no '['ratado Ferroviário.Observemos aqui, para medi-tução daqueles que vivem selastimando em nume do Bra-sil, por "ingratidões" ou mes-mo supostas "deslealdade»" do•governo boliviano, que o Tra-tacin dc 1903 não talava emprazo nem cm inrns, mas, secomputássemos o.» juros cieapenas 3 1 2' r.o uno, nossadívida ú Bolivla de um milhãocie libras ouro ter-se-ia eleva-do a :;..-)op.(io libras ouro, istoe.
p 3,3 vezes mais. Quem temlK'i> motivos para queixas ereclumnçõrs? s'(.« ou a Boli-
terminação da estrada. Comoaindu restam obras a con-cluir, « /íc/iria esíci perfeita-viente em diti rom suas ohn-cações,
c i.o caso, r somente nocaso. de vir h Bolívia a seatrasar, no futuro, no paga-mento das 20 prestações anu-ais, dispõe o tratado que ''oproduto da exploração rias /o-nas petrolíferas" ria regiãoatravessaria pelr. estrada e ria-do como garantia. Nâo se falaem- ''coneessôes -petrolíferas".-Pode-se interpretar esse dis-positivo da seguinte maneira:lòdu u renda que o governoboliviano obtiver da explora-cão rio petróleo da região, sejai omo ' royalties" ou participa-çáo. no caso de concessões aempresa;; privadas, seja comoresultado de exploração dire-ta por Vacimientos Petroiife-ros Piscales Bolivianas. (. ciadaem garantia, uo caso de falta(ie pagamento, Trata-se dccláusula de sabor nitidamentecolonialista, humilhante paru¦¦'. Bolívia e indigno do Brasil,semelhante as exigências debanqueiros ingleses, no séculopussado. relativas iis rendasde nossas alfândegas, comogarantia de seus empréstimos
Toda a parte rio» iu ôi mr de
refere o artigo r. .. .compro*metc-sc ti quc a exploração dopetróleo na zona subantiiuáholiriuiia sc laça por inlerme-tlio de sociedades mistas bru-sileiro-bolivlanas organizadasdc acordo com tis leis vigentes<¦•'• aula pais iie.iiual. artigoVi.
O texto é claro, e não per-mite sofismas e subterfúgios.As concessões os cmpri sasmistas bolivianas seriam dadascomo retribuição uo concursoprestado pejojgovêrno do Bra-sil na fase preliminar doses-tudo*: explorações e perfura-cõfí cia faixa petrolífera.
Acontece que o governobrasileiro «iiiick cumpriu e«.»_obrigação. Nem mesmo depoidas "notas reversais'1 dc 1952e 1953. quc delimitaram a áreue aumentaram a contribuiçãototal do governo brasileiro de
l i milhões de dólares para 4milhões. Tinha portanto cur-radas de razão o presidentePa/. Estensoro quando, em ..1955, comunicou ao presiden-te Cale Filho que o governaboliviano considerava caducoo iralado petrolífero de 193H/.'•/ou inteiramente convenci-dn dc quc qualquer tribuna!tnlntral honesto nu corte in-teniational, con o a dc Haia,
daria razão ao governo boli*viano.
Não foram api nas "peque-nas drslriias" ou "faltas mi-nir.ias". Não Deixamos necumprir exulainente com asnossas obrigações lundumen-lais, estipuladas no tratado, eisso durante mais dc lii anos.Qual a razão • No período ini-ciai. a razão foi que a desço-berta cio petróleo no Recon-cavo Baiano retirou todo in-terèsse aos estudos nu lonijm-qua região d» Bolívia, Todosos recursos dp que dispunha-mos deviam ser concentrados,
comu ainda hoje v devemser . na pesquisa de petro-leo no território nacional, Foijusta essa política. Cabia ape-nas, pura completa-la, reco-nliecer a caducidade do truta-do com a Bolívia, como piei-teava o seu governo.
Alega-se que náo executa-mos o tratado cm virtude dehaver o governo boliviano cs-tendido a Argentina a "ga-rantla geográfica" a que nosreferimos, para construção dcoutra estrada de ferro, com in-terferéncla de "zonas de infla-ência". Isso no entanto su -eteria dado em 1941, c náo c cl.-ficil mostrar a falta de fun-damento do argumento. Mas apartir das "notas reversais" cie1952 essa desculpa não temmais sentido, pois foi então n-gorosamente delimitada a"área de estudos brasileira".Os 4 milhões de dólares naoforam fornecidos porque osr. Eugênio Gudln, ministrocia Fazenda, declarou que anossa carência de divisas nãoo permitia. Fica assim perfei-lamente claro que, ao seremassinados os acordos de Ro-borê, o tratado petrolífero dc1938 já caducara há algunsanos. O Sr. Macedo Soaresbem o sabia, mas levou a Ho-borê a missão de "ressuscita-lo". sob pressão de algunsgrupos de capitalistas brasi-leiros que ambicionavam asconcessões, e de alguns parti-danos cie uniu odiosa "geopo-litlca", rie inspiração fascista,que usavam como argumentoinclusive a chantagem gtierrei -ra, apoiados em concepções dedefesa, hoje. inteiramente ob-soletiis,
PRESSÃO E CONCESSÕES
A conseqüência Io: que oSr. Macedo Soares tevê aomesmo tempo que pressionaro governo boliviano (secunda-do pela onda chovinista entãodesencadeada r.o Brasil po:-fontes suspeita»', o tambémque fazer algumas concessões,atendendo a velhas reivindi-cações da Bolívia. Entre estasfigurava uma questão de limi-'es, ligada u uma zona con-lesltltlã, com )»e;:cj.5 de quatromil quilômetros quadrados.correspondente a uma faixacom 200 quilômetros de ex-tensão, na direção norte-sul,e 17 quilômetros de larguramédia, entre o Morro ciosQuatro Irmãos e a nascentedo Pio Verde, distando cente-lias de quilômetros das zonaspetrolíferas. Região quase de-sabltada. que nada tem h vescom o petróleo, e nu qual. aocontrário do que se afirmou.tão existe nenhuma cidade. Sepensarmos rm pouco na quês-tão rio Acre, mie ja pertenceao passado, mus que deixouressentimentos e desconfiar.-
as. no povo boliviano, em re-laçáo a nós. chegaremos a con-clusfio de que náo e justo lu-zer oposição a mais esi a pe-que:.a compensação A "notareversa!" n I. procurou da.-solução conciliatória r. exe;-gència, dividindo a zona con-testada entre a Bolivla <¦ oBrasil, coma se pode concluirdo mapa publicado. Não po-demos, portanto, deixar cie la-mentar profundamente, aoterminar este artigo, a at'.i.ic'ei-iiovii . '.i .o.; boliviana a -.sumida por algumas poucaspei onalidades dc setores na-[•ionallstas, transformando es-mi "nota reversa!" n. 1 em"cavalo de batalha" contra osacordos de Hoboie. Penso o a.an contrário, deve ela serapoiaria pelos que lutam pe-ia emancipação econômica doIrasil Devemos acima de tu-do preservar e reforçar a ami-zaric fraternal com o povo bo-liviano, Concorrer para novasdesconfianças • ressentimen-los é servir um interesses doimperialismo, que sáo contra-rios á unidade dos povos lati-uo* americanos.
-* «üt_— - NOTA ECONÔMICATriiçaiidii um quadro real ri,, atras» absoluto e re-
liitivo rio Nonleste, ,, relatório, -|,, que ,, economistaI elsn | iirtnilu e o principal autor, li rgiversa constante*inenle quando -'¦ trai i de apontar as cansas riès»e alras,,.t mini u-i'ti-i«.jiN proliiiulas isici t|uc respiimiem pela ten-ileiiela ni-eular an alias,, relativo dn eeuniimin iiuriles-tina . n reliiióriii eiinmerii as seguintes: escassez rela-tlvu Ue terras iiráveis, iiuuleqimdii preelpltiiçün pliiviiimé-Irlea, evlreui.i cnncenlração <l<' remiu ea economia açu-ra relra ,• priiliirnliiâncln (lu setor de subsistência na pi-diária ilu liiiiterliind seiuiúrlilo \ estas cansas, aeris-i-i-iita nutra, üc urdem eirciinsiiiui-ial, ,t,i,. consiste napulltlea il'' iiiiln-íii.ili/ação seguida pelo giisêrnu federalii" Ullllilii il ul."'. a i|lliil favoreceu lorli-liiejile o ( iMiIro-Sul em dei rimenlii du Sunlcslc
l "Mio s,- \é. o m ( ,-|<o ) urliUlii atribui uni papeldecisivo uos lutórcs geiiçriUlei uo Iremos aqui m>deter na deinoiist ração do erro teórico que represenUi
i ultrapassada concepção do ilelcrniiiiisiiio geoirriíficoVi ¦¦iiluanins, piirélll, (po- não se pude aceitar seni dis1 "'•••'" a tes 'tu-- a piibre/.n das lerrus e a incleinéii-cia il» clima coniii neausim profunilas» do atraso nordestino. O ilipuladu -losuc" .1.» Ciistr», em euilferêneln reicnte, deiniilistriiu eoni Inteira ra/à,, ipi,. „ Nordeste|i"s.ul grandes extensões de terras férteis Inexploradas'•o mal exploradas '¦„, virtude da estrutura lutlfiiiullá-riu de sua economia agricnla \o Invés de condenarMu estrutura econômica arcaica. Ireniidorii tle (pialipicrprogresso, o «r * elsc Fiirtiul» pretere acusa,- a geu-graUa 1'ariimln tli-slu cnneepçáo, as soluções propus-ias, comu veremos, se trazem algo de positivo, na»'" iistlti ¦' níín ,, tlanniienmenin ilnqiillu ipip (¦ o cerneil" piiibli-ma
llelillliludi' esieuclill lln relatúrln Sílbre unia ]>• ¦ Ii
tii-ii de ilcsenviiliimeiU» econômico pura o Nordeste , «¦a sim omissão completa no (pie se refere « ação do im-periiilisnui Ura, M|„ ;,çi\„ é „ principal fator negathoeitin que se detruiita ., economia naeionitl, seja no Centro-"¦ul, apesar do seu ileseuvoh imentu relativamente rú-I'"1". seja uo Nordeste
<> relatório assinala, por exempU, qu,. cerca de mulerço da produção liordestiriii é destinada à exportação,i|tu;r («ira o exterior, quer, em proporção maior, parii oproprin (Vntro-Siil brasileiro Trata-HC da expurtitçãoquase snniente de gêneros alimentieiou e nmterlas pri-mus, o qu,, earaclerl7.ii o tipo colonial da ecnnumln da
ASPECTOS DÁOPERAÇÃO NORDESTE (II)região O próprio relatório, entretanto, frina o fato de
' " Nl'r<lest,. tem no Ccntro-Nul brasileiro um mer-¦ ad,, crescente c relativamente estável, ao coitrário doque sucede com o merendei Internacional Isto demons-ii - -— -¦- • 'ciirsn uo pais veio atuando n„ sentido da Inlejrriição deiodas as rr-:;iòc, mim mereadii único, embora o laça'le maneira a iiirtalcerr .. poslçã,, priviler-lnda de certas'"u.is sulinas como centros fornceedorcn de nrtliro» ln-iliisiriais em escala nacional Valorizando as poBsiblll-dades di' «-sidamento que os produtos do Nordeste en-coiitram nu Ce_trii--«iif, é errô.neo, porém, como tar, orelatório, considerar qileo set..r exportador'(lo NunWsít»
pouco deve es|ierar Ua conquista de novo» mercadosexternos. Ai a .umtftn é de todo o pufK, é uniu questãode mudar os rumos _a política de comércio exterior, o(pie o sr. Celso Furtado piidlcamente prefere nfto abor.dar
Ua„ta ver • (pie M> passa com o algodào, que é umdos produto» bánicos du tré» Estado» nordestinos: l'a-rulba, lti„ (irunde Uo Norte e Ceará Enquanto a indúa-tria sulina absorve quantidades crescentes Uo ulirodftonordiístino (em 1956 mais 80% Uo que em 1!M8), „ ex-portaçfio paru • mercado internacional sofre oscila-çoes freqüentes • violentas, chegando a se reduzir de 7ve/-'s de um a_o paru outro (1948-49) *, de 6 vezra(1955-õí), em ép«cas, por sinal, que ii&o foram Ue séeu.h esto um problemu Ue incapaeidnde especial, do Nor-deste? Nilo, |Mirqne tflda a exportaçfto alRcdoelra nacio-nal vem caindo verticalmente Ue ano a ano, tendo, de-crescido de 809.486 toneladas em 1954 para 66 180 tone-Iodas em 1957!
Qual a. causa m„i_ importante ? Ninguém Ignoraque esta causa * a criminosa politica Ue «dumpinir»que o governo dos Estad.s Unidos pratica com os imen-sos estoquei, de algodüo de que dispõe i>arn esta poli-tlca colaboram efi»a7_nente a SANBBA e u AnUersonClayton, trustes nortc-iunericanos que atuam n0 noBsopróprio mercado Interno Uo algodão, tanto em Sfio Pau-lo como no Nordeste. Nfi_ é possível pensar em pro-gresso Ua economia «Igodoelm nordestina sem pôr ter-mu ao estrangulamento, que lhe impüein aquelas dua»firmas estrangeiras
Seja para o Centro-Sul como para o Nordeste, s-(uestfto mais vital 6 a emancipação Ua exploracAo Imporiallsta norte-americana. Disto fugiu a* tratar o re-latório Uo »r Celso Turt-ido
«-*_*- 3 1 a 2 - 4*-4Sr_»*-r_. NOVOS RUMOS PÀCINA 7
PARA ONDE MARCHA A LIGADOS COMUNISTAS IUGOSLAVOSNOTA DA REDAÇÃO — Reproduzimoshoje um trecho do Informe de VladislavComulka, secretário do Comitê Centraldo Partido Operário Unificado da Polôniasobre os partidos comunistas e operáriose em particular a Liga dos Comunistasda Iugoslávia — O Informe de Comulkafoi lido no III Congresso do POUP, inau-
gurado a 10 de março em Varsóvia — Ostítulos são da Redação de N. R.
Vladislav Gomulka, depois de abordar alguns dos
principais problemas ir-lernacionais contemporâneos,inclusive a questão de Berlim, passou a tratar das fôr-
ças que defendem a paz. E disse:"Na luta pela paz, a democracia e o socialismo,
contra o imperialismo e a reação, contra as tentativas de
ressurgimento do fascismo, têm uma enorme importânciaa unidade e a solidariedade do movimento comunista
internacional e do movimento operário, à base dos prin-cfpios do internacionalismo proletário, definidos na
Declaração dos 12 partidos na Conferência de Moscou
em 1957.Essa Declaração tornou se o guia para a ação de
todos os partidos comunistas e operários, inclusive para
o nosso partido. O movimento comur-ista internacional,
que se projetou na arena da história há quatro décadas
apenas, constitui hoje uma força invencível. Embora
cada um dos partidos comunistas e operários atue de
acordo com as condições especificas de seu país, for-
madas no curso do processo histórico, o movimento co-
munista internacional, que compreende 83 partidos e
congrega aproximadamente 33 milhões de membros, e
unido e coeso, pois sua unidade resido na ideologia
comum a todos os partidos que o formam - o marxis-
mo leninismo.
AS RELAÇÕES DO PARTIDO
Náo obstante as diferentes medidas de repressão
e ataques da reação internacional contra os comunistas,
desvendam-se novas perspectivas de crescimento e de-
senvolvimento ao movimento comunista interrracional.
Estas perspectivas foram abertas pelo XXI Congresso do
Partido Comunista da União Soviética - congresso dos
construtores do comunismo - pois o PCUS 6 a força ba.
sica do movimenlo comunista internacional. A União
Soviética é o seu baluarte, baluarte de todos os Estados
socialistas. . , ,No movimente comunista interr-acional nao ha
partidos "superiores" e "inferiores". Todos são inde-
pendentes • iguais entre si. Cada um diles dirige in-
dependentemente sua atividade, mas nesta atividade
todos se orientam em comum pela ideologia e os pr.rr
cipios fundamerrlais do marxismo leninismo. Cada um
deles é plenamente responsável por sua política, pelo
destino do movimento operário em seu país, mas todos
em conjunto são plenamente responsáveis pela unida-
de do movimenlo internacional, orientam se pelos pr.tr-
cipios leninistas do internacionalismo proletário. Preci-
somente nisto consiste a força do movimento comunista
internacional, base da unidade do campo dos Estados
socialistas. Estes são os princípios gerais de todos os
partidos comunistas e operários, embora um destes par-
tidos - o Partido Com.unisla da União Soviética - des
frute entre os partidos irmãos uma autoridade -part..
cular e ocupe uma posição de vanguarda que lhe toi
dada pela história.
O P.C.U.S.
O Partido Comunista da União Soviética é o parti-
do que pela primeira vez na história da humanidade
levou à vitória a Revolução socialista na Rússia, o pri
meiro a construir o socialismo em seu país, o pr.me.ro
a ingressar agora na construção do comunismo. A
União Soviética, toda a humanidade é grata pelo ani
quilamento do hillerismo e por ler saivo os povos da es.
cravidão fascista e o povo polonês do extermínio físico
pelos hilleristas.Tudo o que fêz o Partido Comunista da Un.ao 5o
viética, tudo quanto sob a sua direção alcançou a União
Soviética são grandes conquistes de todo o movimento
comurrista internacional. Ao mesmo tempo, ludo isto
deu ao PCUS uma grande autoridade entre todos os
partidos comunistas e operários e deu à União Soviética
uma posição de vanguarda no mundo socialista. Isto
nâo significa, como alardeia a propaganda da reação,
que o PCUS dirige o movimento comunista mternac.o
nal, impõe a sua vontade a outros partidos. Cada par
tido é soberano e atua de maneira autônoma, «penas
se orientando pela mesma ideoloaia pela qual se onen-
ta o PCUS, a Ideologia do marxismo leninismo.
A LIGA DOS COMUNISTAS IUGOSLAVOS
A unidade do movimer/lo comunista internacional
foi violada unicamente pela Liga dos Comunistas da
Iugoslávia que, por sua vontade, pela vontade de »eys
dirlger-les, ficou à margem deste movimento. Onde se
encontra a Liga dos Comunistas dc, Iugoslávia? Em lu
gar nenhum, pois ficou ao léu. A Liga rios.Comun'$*"
da Iugoslávia não pertence a nenhuma seção do mov.
monto comünUla Internacional, nem aqucUr dirigida
nelas comu,V'*a-, nem à que ficou so!, a influencia dos
:"Srr^o,n;i':,odo,par.co.:odaldemocraa,Pode se dizer que ro movimenlo operário mundial a
Liaa dos Comunistas cie Iugoslávia escolheu uma po
.leão « margem. E nesta posição caiu na rev.s.on.smo5
A Liga dos Comunistas da Iugoslávia nao concor-
dou em assinar a Daclaraçra dos 12 partidos comunis-
,„. apararia.. Ma. n.o foi este fato quo a colocou
fora da movimento comunista internacional, Poder-se
ta supor aue depois de um período de muitas acusações
tal uas em relação à Liga dos Comunistas da lugos a
.ic, em suns fileiras não tivessem amadurecido as con
dições que lhe permitissem assinar e adotar todas as
teses da Declaração. A Liga dos Comunistas da lugos
lávia se colocou fora do movimento comunista interna
ciõnciinq.rnctB-eontrapôI 'a-esta Declaração seu próprio
programa revisiorrista, objetivando a quebra da uni-
dade dos países do campo socialista e a solidariedade
internacional que congrega todos os partidos comunis
tas e operários.O programa da Liga dos Comunistas da -ugoslá
via, concebido para uma escala internacional, encon
trou uma critica enérgica por parte de todos os partidosdo movimento comunista in»ernacior:al Porque nem
um comunista pode admitir a tese fundamental desse
programa, no sentido de que a causa da atual tensão
internacional consistiria em que existem no inundo dois
blocos de Estados - o campo socialista e o bloco capi
talista. Isto não passa de uma ter.-tativa de atribuir ao
socialismo uma essência militarista capitalista que lhe
é estranha, e ao mesmo tempo atribuir ao imperialismo
a essência pacifica do socialismo.
AS LIGAS E OS BLOCOS
Na opinião dos revisionistas iugoslavos, a çons
tituição da comunidade dos povos socialistas, isto é, do
campo dos Estados socialistas, que nada tem de comum
com os blocos militares, teria levado o mundo capitaiis
ta à criação dos pactos militares. A comunidade dos
Estados socialistas baseia-se na sua unidade e solidário
dade, assim como na ajuda mútua. Os revisionistas
iugoslavos pretendem que com a liquidação desta co
munidade, a rerrúncia à unidade e à solidariedade, as
sim como à ajuda recíproca dos Estados do campo so
cialisla, seguindo os passos da Iugoslávia, dissipar sc
ia a tensão internacional e reinaria uma paz sólida ern
todo o mundo. Daí pode so concluir que os Estados im
perialistas não lutam contra o socialismo, podem con
formar-se com êle, e odeiam apenas a comunidade so
ciclista. Quem, entre comunistas e não comunistas,
pode dar crédito a esta concepção revisionista, absurda
e ao mesmo tempo "suicida"
para o socialismo? Sobre
tudo nas atuais condições, o imperialismo quebraria co
mo varas secas os Estados socialistas, se este não es
tivessem ligados entre si -pelos laços de uma comunidade
formada depois da Segunda Guerra Mundial.
Na opinião dos revisio-nistas iugoslavos, a garantia da segurança dos Estados socialistas, isolados unscios outros, estaria na elissolução do bloco militar dosEslados imperialist-is. Se se
pudessem reahne.-.te d?'ender os Estados socialistas,isoladamente, das agresrões de determinados Eítados imperialistas, então eranecessário admitir que oimperialismo deixara do serimperialismo, que as guerras de conquista se lhe tor
naram estranhas, que o lô-bo voraz se transforma numinocente cordeiro. Isto significaria que o imperialismo, em relação às guerrasde agressão, adquirira a
natureza do socialismo, istoé, que êle jamais agride ou
tro Estado, mesmo um Es
tado mais fraco. É fácil
imaginar por quanto tempo
se absteria o imperialismoalemão, por exemplo, de
uma agressão contra a Re
pública Democrática Alemã
ou a Polônia, uma vez de-
composto o campo dos paises socialistas. Talvez queneste sentido não tenham
dúvidas os próprios autoresdo programa revionir-ta da
Liga dos Comunistas da lu
gosláviaASSUNTO DE TODOS OS
PARTIDOSA crítica feita pelos par
tidos comunistas e ope-átios ao programa revisio
nista da Liga dos Comunistas da Iugoslávia é fie
qüentemente consi.deracla como uma suposta-lemonstração contrária àtese da igualdade e inde
pendência dos parlidos domovimento comunista e r,os
países socia!islas, comouma confirmação da teseiugoslava da existência dachamada "he_cmonia" nomovimento comunista interna'ior.*al e no campo dos
países socialista?. Isto ncdntem a ver com a verdade.
Sc o programa aprovado
pelo VII Congresso da Ligacios Comunistas da luqc.lávia ou outro .emelliai-le fôs-se adotado por um partidosocial democrata qualquer,poderíamos apenas darde ombros e pôr de lado semelhante assunto. Mas o
programa da Liga dos Comunistas da Iugoslávia é o
programa de um partidoque se denomina comunistae que afirma que se orienta
pelos princínios do marxis.no leninismo. Mas aqui já¦.no pode dar de ombros in
diferentemente nem um só
pertido comunista e opera-rio A ideologia do marxismo leninismo é o funda,mento de lodo o movimento comunista internacional
Confirmado o ProgressoDos Camunisím Mu França
Une ceinture rouge Qiii devient de plus en plus rouge (1)
____________\ AJ C0v_^^ ._r ^1_ ** ^_____! _______^^^ ^^^^^^^^O. .»* m\*\j\3AP^ *^^_?S. >_** i 1 \ 1 tvIi Ç__". / , ^^^
i "pit-F-oiii* ti «ri» U 3-ia* j
. -.n ix f. • »*.- *_ h;#
A revisãe do marxismo, ao
minar esta ideologia, nãop um assunto i;*'erno de um
partido cenunista ou operáiio, um* vez que diz res-
peito a tedo o movimentocomunista internacional, soreva a base de sua unidacie. A lute conlra e revisionismo é anlss de tudo umaluta nela solidariedade e a
coesão do movimento comunista internacional, umaluta pela unidade inabalávcl da comunidade dos paises socialistas Consideramos o revisionismo como omaior perigo para o movi-mento c_munir.tc, porquanto o principal manancial deforças de todos os partidosromunistas e operários, assim como dos países sócia
listas, é a sua Lolic;arieda-dc, coc;õo e ur.icladeRELAÇÕES DO POUP COM A
LCINosso partido, coino to-
dos os demais partidos domovimento ccmuniíia internc:io'*a!, ;-"'o mentem hoj.
quaisquer la-ios partidárioscom a Liga dos Comunistasda luqoslávia. Não perde-mos porém a es-Jercnça ciavolta da Lirja .os Comunis-tas da Iugoslávia cr fi>ir-tsdo movimento comunista. O
que náo é possível é man-ter se por mui*o tempo nas
posições de marginal. ALiga dos Comunistas da lu-
gos-avia, cedo ou tarde, deve escolher entre as duascorrentes do movimefooperário internacional De-ve unir seou ao movimen-to comunista ii .emocional,ou à ecrente liderada pelos partidos so ialistas re-formistas e sócia' domocratas, dependendo do *-"*•
processo que se deser-rolarem suas fileiras. O inciemento da tendência revidonista deve conduzir a Li .ados Comunistas da luçjo-lá-via ao movimento social-democrata, pois, por suaessência ideológica, o revisionismo é reformismo e ro-ciai democratismo O in-cremento das tendén-iasmarxista leninistas leva a àsfileiras do movimento co-munista internacional. APolônia mantém com a lu-
goslávia, como Estado, re-lações normais e amistosas.O povo polonês alimentaimutáveis sentimer-'os deamizade para com o povoirmão da Iugoslávia. Apoi-amos e desenvolvemos re-lacões econômicas recípro-cas e mantemos colabora-
ção econômica. Coopera-mos também no domíniodas relações culturais. De-sejaríc-mos que no terrenodas relações em politica exterior, na luta pela paz, et
posição da Iugoslávia, namedida do 'ossível, comei-disse com as posições daPolônia e de todo o camposocialista
LAÇOS DE AMIZADEENTRE O PCUS
E O POUP
En ¦_.• Im »u_ci>_hl'_ wmuiu-utM lé-iuti ou Q.!.n*« ICIloár-Il ¦_«! «1 CTiihllw-WU*n _r.ii» ia» rnunit.Dí.i.té» efumon Rí*publir-*in«
(l)C_»tI« 8 J Me! ti* H I" ¦_¦-.-'. Pcin -F!»M-. - ,«;•¦•-- ~.-r. ..;.•-
CINTURÃO VERMELHO — Em negro, os municípios onde
sos; em grisê, os municípios sob a influenciei da
Conflrmou-sc a vitória tioPartido Comunista Francêi-nas eleições municipais renll-zadas na França a K c lfi demarço-
As cifras oficiais reetiuhe-cem uni notável avanço davutnção comunista, não so enirelação às eleições do anopassado á Assembléia Nnelo-nal, como inclusive cm rela-cão n 1H.VI, quando os toniu-nislas obtiveram sua maiorrotação.
No chamado "cinturão ver-mellio" teve um grande re-lorco a representação comu-nlsla. tendo _ PCF gwnho nn-vas prefeituras em torno daCapital- O "Pariu Press',jornal conservador parisiense,foi obri-rado a constatar lex-malmente:•O CINTURÃO VEUME-LHO SIC TORNA CADA VEZM-MS VERMELHO".
A composição do Conselho
Geral do Sena, depois daseleições tle 1Ü53 e das di-slemês, mnslraporção entreliameiilir. (lc
a si".;ii!iilparlidos l-parlidos:
1115*1Comunistas Socialistas Independentes (eoutros)
MUI'INK (Dc Gaulle)
pro-iijcrn-
lusa511ii,
8','
LISTAS UE .'N1DADENo segundo lurno das elel-
çóes, os comunistas formaramlistas ile unidade dc cândida-los cum ns socialistas (conlraa vontade «II- líderes rcaclo-mirins do SI'101 c olllras lm -cas republicanas. Essas listasile unidade foram vitoriosasem llrcsl, Ninics, Montpcllier,('rennlile, He/e. Angers, Gap,Cherltourg Chalons-Hur-Mar-ne e Botirgér.
os comunistas fo.-am vitorio-União Republicana
\\ \\( o ENTRE OS DOISTI UNOS
Não obstante as coligaçõesriirmiulas pelo partido dc De< nilii- ll'NK) i om as lonas .mais reacionárias c inclusive,„„] . sito, os comunistasaumentaram a sua votaçãoentre os dois turnos em dlver-,,,s munleipalidiul-t'. Assimaconteceu em llimen, Tours,|,_ Maus, Reiiiis, e mais dcuma vinlena dc nutra, muni-, ipalldadesr
TI I.KOIt.VMA DEKHVSC IIIOV
rrlmelro Secretário do1'urlido Comunista da 1'niãoSoviética, Nlklla Km.chlov,enviou um u-legrama de sau-daç.io ao PC francês por suawioi-i.i eleitoral-
nlrc nutras mensagens re-ccliidas pelo l'( francês con-taui-se unia de Togliatti. ou-ira de Walter 1'Hirichl-
O cheíe Ua delcgaçüo iiui.niuiü Comunlslfi du UniãoSoviética ao III Coiiizrc-.-o duPartido Operário Unlflcncíoclu Polônia. 1. nátov, siuiduii-do a assembléia d'js comunis-ias poloneses, disse quu oCon_rc so era um notávelacontecimento, não só para on povo |X)lon6s, mus paraIokos o- povos cios palies cioi ampu siiciiilisiu.
Os imperiallstus e seus cbi -vidorus, o.s revisionistas _--iicrescentou Ignátuv — nãomi multo «• regozijavam cuma esperança de subtrair o po-vo polonês da fiateniiil mui-ziuli- dos pulses sivliili.-ia-inlmlzá-lí) com ix< povos duUnlfto Soviética, liquidar asconquistas snciftlislas dos ua-bullmúores dn Polônia Todosvêem agora que estes pérfidosciilculus sofreiain uni vergo-lllioso ! vacas o
- Os ruimmistiui poloneses.a heróica classe operária po-|.:'ncsu, iodos os inibiiihadu-res du Polônia - acresceu-nm lnr.iUov ¦ mais umavi-/, tleiiiniislfuruin clarainen-ii- que não querem in m imn-i innrain paia si nenhuni ou-iro caminho que o dn edifiea-
i in (',, nova sociedade sócia-lisia
Igllálov reiilinnou que n.í-clações entre os partidos co-iiiuiásins se baseiam no>princípios do Internacionallf-mo proletário, dn colaboraçãovoluntária v da aluda mútuiiTodos os partidos comunistassão Inlclramente inclepenci-i*-les entre si, Iguais cm direi-
üNçmplu vivo de tais rela-eões prosseguiu — são •'¦une existem entre o PCUSe i 1' .11 ! u ..Ift '.1-
tio dn Polônin Enire nn sospa; tidos u poves exi lem '..i-
ços de estreita ami/.aae ira-lerruil Ksi.i aini/iule se lor-inlecc c re aprofunda, caclnuno que passa crescem c seainplliini nossus relações fia-lenml .
PCUS AO ICONGRESSO DOPC DA BOLÍVIA
O Partido Comunista <!»Uniáo Sovléticn enviou umamensagem de saudação uoPrimeiro Congresso cro í-iuli-do CoillUllistii da Bolívia
a mensagem diz"O PaiTlclo Comunista daBolívia, funetado depois na sc-guncln gueiTii muiutikl o umpa: i Ido jovem, mas -.1 ue-monsiiou que eunsiitui .1 \.i-..-guarda 1.11 classe operai 111 ?*das nias.sn.s trubalhacloriis *•.uni condições tiilicei.s. conduza luta pelos interésícs vitaisc os direitos riemocnilicos c-opov,) boliviano, pi i,, intiepen-déucia nacional do pais
11 Comitê Central clu Parti-u.i Comunista du Uniáo So-viética d e s e j 11 ao Paru-rio Comunista dn Bolívia êxi-nn, na ciiusa '.*o lort.ilecl-mi nlo de sua rilclriu- rt ba-se oo.s princípios do marxis-mr,--lenliii. mu. na tutu ult<-
: lor pela unldodo dc ação tiaclasse operária, dc tôcm. aJnucas quo lutam pela meie-pendência nnclunal, a pa; c *colabornçfto enire os povos
Viva a amizade entre os pu-\os boliviano e soviético!"
_"."_:.-:..'. zzzz:izqciZBi.zxs PAGINA 8 NOVOS RUMOS 27 - 3 - a 2 - 4 - 1959
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D VALOR DO TRABALHO<¦ ln'\ r-niiis. nt-nrii, willnr à ev pressão
\ inin. »p:r- 13.i ri-iiliilsidi', í-sli- valor liado inai- éi|iii. o da lón-.i ile !. .ili.illm, iili-dldn peliis viilores dasli|iTiariori:i> ncci*. sáriils a sllji l.ltllltlt•'¦lt/íí-i, M:i> eolllll onpi-i':ii'i,r sn n-cebe .. sen ->iili.rtu riepoi de realizar n seu
I I llil.lliir' r- |-I)|IHI, SI I •"• 111 (11 - *-" . Sil|)|- l| < | f II (|1I(.- 1'llllegll
r-,itlin<'itii< .mi i-iipiliilistji e I, seii trabalho, êle ni-eessà-riniiit-iiit- imagina que , \uloi', oii preço di- sim fóiçii detlilllllllln e rr [11 (',;,) riu Vlllol (lll .-'->. Ml ¦ - pilo ll.lbülllO,S' II pi. ¦ ir l!r- sim ||c leillllllllll «' 3 M'lills, IIOs l|lllliss,. iiiali-eiiili/ani ü lini-as ,|,. Irabnllui, ,. élc tniliiillia I.Imnis lrii,-,,»;iiiii-iiIi perárin ennsiderani és. cs H ve-iin-, r rriiin ,, -. ;.|in mi preço i|,. I'J lioras de Irnlillllio, scll'|rl fpll '-SI. I llrrl.lv I rpICsCIlIl-lll 111)1 Vllllll- ||. li VC.
Uns, Donde .,- cln-ga ;l um duplo residindo:
Primeiro, _ valor, mi preço dn força de trabalhotoniii ;i iipuréiicin iln piei,'o nn valoi do próprio iraba-
embora n rigor as i'\pri-ss(*ie.s „. valor i- preço doIr.ilialhn i.ii-i-çaia ile si-uiiili.
Segundo: \indil ipie *>õ -'• pagllc uma |wrl,- dn tr_-Iialhii iliiieiii iiu operário, enquanto it nutra parle fieii
. uncim-áo |. ainda ipn- è*-le Iralinllin mio remo-ih-r.tfln. "ii siilini i-,ili::l|in. sejsi precisamente n fundo deque v.. Imnia .1 ¦ ¦¦',,•: lucro, fica '-_ri'i'i'U*l'l ipielinlii irnliulli 1 (*¦ |i'iiliiilhn pago
ts|,i aparêiicin >*li_*:iiin<t<)rn (llMiugiie o Irabálho as-Mias iiirnius di- 1 rahalliii
Di-nlin dn -ustomn ,|,, saliirindii, nti. o ímballio nào rê-'.Io pnri-cc Ira bal lio n.jir Vo contrário, no Ira-
•>. Mm Pus 1 - ivo. pai-ic sei triiliiillin não reiiiliiieriidn.1 par:.- ili, li.iliallw ipu- se paga < Iam está que para
piiil'/i 1 iali.illi.ir, n i-scravn lem que vive, ,. uma parleda -ui jornada d. trabalho servi- pnra repor " valor de
ii*)ri'(i siisii-nln Miis conin i-nlrc êle ,. sen senlinrim li . ' i- ii.iin algum, nem se celebrn enlft- eles ne-
innipra e m-ihIu, lodo ,. sen Iralmllin pare,.,- lindode ..nn 1
Tmiii-iiio*., p..i- iiulrn ladir. n i-aiiipniiés servo, talmum e\islin, ipiasc diriamos aiudii uiili-in iiiesiun, em
,, i.rii ni,. i| 1 I iinipn Ks||, ... ; . : .¦ por evi-mplo,trabalhava 1 •!,.¦. paru si n.i sim própria lerra, 011na ijii.. Mie havia -~i• 1 >• ntriliiiida, >• m-s Ires dins seguiu-ii-s reali'/u\a uni Iralmllin eumpiilsório ,. __i*j 1111 iIo mi pro-piiedude iíe seu sciilini \i-oiiis. aqui a~ duas par-les dn iralinllin, n p:i_,i ,• a nào piiffii, upareei-ni visível-lllelile sejmriul.i-. Illl leni| Un espiU.-o, e ns IIDsMis li-Iierais piidi-ni i-siourar de inilicnaçàii inoral ante a idéiadisparatada de que se obrlgii. 11111 hoiiieni h Iralmlliiirde .raça
Mas, tia realidiiilt', (nulii Ta/ iiihh pe>soii tralmllinrS dias 11:1 seniana paru si. na -n.i própria terra, e outros3 di.-is dr- ::i'iir;i na .ó-lia dn si-nhnr, eunin Iralialliiir dià-riiiiiu-nl,. im liilirii-a, mi n:, iillelua, li lu-r-i. para si etí paru 11 --o puliàii; anula (pie n<--1,- cn.sii a parle do
.r pa.o I- a il1' nau 1 einiluerailii apuri-çiini lusi-pn-Inieiil iiniinliil'.. -uráti-r de '''¦ u a transiiçòo
se ilUtnrre por ciinplelo eom a inl ei !'«-l i'31i 1 o.- uni coii-«' n ; rn.1 nii i-ei-e|iii|n nn tini da semana Nn pri-
meiro eu-.'. 11 Irnliallio n'n reiiiimerniln é vlsivelnieiileiiri-iiin-ndii pe|.. lõrçii; ii" - - • -j 111 h |,, puri-ee i-nlrcuiii' >n|nntãriaineiile I'.. ,1 uni,;, ilifelelii -.
(K.\!'.T. *' \l'.\
TE0D0R0
BA SILVA.ío dia 9 do c.rrentc. Ia!"-
eev, Tpcdcro Barhosn da Sil-va, rcnlu--c;do e estimado mi-
Salário, l'i -1 n i- I.iii-i 11 1
lilante coniuni-.ta nos meiospoiluarios rio Distrito Fede-
Teodo:o Barbosa da Silva,que conlava S4 anos de idu-ri.- c deixa viuva e seis li-lhos, ficcia completamentec 'jo r.o-, ultimos anos. masmesmo ass m continuava aint.ressai-se pela manha domovimento operário
Qtutmdo m _4*rda aquestão da aliança daclasse operária com a bur-guesia para a luta contrao inimigo comum da na-ção — o imperialismonorte-americano e seusagentes internos —, umadúvida ocoire freqüente-mente: exigirá esta aliançao amainamenlo da luta declasses entre o pioletaria-do e os capitalistas nacio-nais? Há quem respondaafirmativamente sob a ale-gação de '
que a luta daclasse operária pelos seusinteresses específicos pre-judica a frente única com _burguesia nacionalista. Ês-le ponto-de-vista decoriede uma incompreensão docaráter do frente única,da natureza de classe dasforças que a compõem.
Ao aliar-se com a bur-guesia no movimento na-cionalista, a classe opera-ria não pode desconhecerque entre ela e 05 capita-listas brasileiros há náosomente pontos de con-tacto, mas também contra-dições e lula. Essas con-tradições internas da fren-te única são inevitáveis enecessárias, estão deter-minadas por causas obje-tivas, relacionadas com ocaráter de classe das fôr-ças sociais que participamdessa frente. Náo podedeixar de haver contradi-ções, desde que a burgue-sia, como classe explora-dora, tende a aumentara exploração dos opera-rios, trata de descarregarsobre as massas o pesodas dificuldades econõmi-cas. As contradições sáoinevitáveis, ainda, porquea burguesia, na qualida-de de classe possuidora,teme a ação independen-te dos trabalhadores, éforça vacilante e se indi-na, por vezes, a compro-missos com o imperialismoe seus agentes.
Em face da exploraçãocapitalista, os operáriosnáo podem deixar de lu-tar por aumento de sala-rios e melhores condiçõesde vida, tendem natural-mente o unir-se e oigcirn-zar-se paia defendei seusinteresses de classe. Qual-quer idéia de estabelecera «paz sociais, de evitaro luta de classes, c náosomente reacionária co-mo também utópica nascondições do regime ca-pitalista. Independente davontade ou da autoriza-ção de quem quer que se-ja, os trabalhadores de-fendem seus interesses pró-prios pelos meios ao seualcance.
O problema consiste emsaber como esla (uta declasses se trava num pais
dependente do impei ia-lismo, come o Brasil on-de a grande larefa his-tórica na presente etapaé a libertação nacional.Compreendendo que essatarefa não pode ser rea-lizada sem a frente únicade todas as fôiças nacio-nais e progressistas, a cias-se operária busca estabo-
Ao contrário do quepensam os elementos opor-tunistas, o fortalecimen-to do movimenlo opera-iio não debilita nem di-vide a frente única na-cionalista e demoernti-ca. A unidade das fôi-ças patrióticas só semrealmente poderoso secontai com o apoio das
Esta luta constitui umaforma de pressão paraobigar o governo a mu-deu sua poética e.:o">_m'-co-financei-a, eivada emmuitos asfieclos de conces-:ões entrerfji^as e medi-das antiponulcnes, e ado-Ia, uma política de de-en-volvimento independente eprogressista da economia
Un íão e Luta Com a Burguesialecer uma aliança com aburguesia nacionalista pa-ra a luta contra o inimi-go comum da nação. A lu-ta do proletariado pelosseus interesses, contra aexploração capitalista econtra as vacilações daburguesia, não tem comoobjetivo, em tais condi-ções, o isolamento da bur-guesia ou o rompimentocom ela. Ao contrário, es-ta luta é conduzida deri-tro dos marcos da frenteúnica e deve ler como fi-nalidade fortalecê-la.
Ao lutar por seus inte-rêsses especificos e com-bater as tendências vaci-lantes da burguesia, aclasse operária tem o pro-pósito, em primeiro lugar,de assegurar seu papel in-dependente na frente úni-ca. Os operários só po-dem fortalecer-se comoclasse, organizar-se, ad-quirir consciência revolu-cionária, se, ao lado daluta pelos interesses geraisda nação, travarem a lu-ta pelos seus interesses es-pacíficos, reforçarem omovimento operário
massas trabalhadoras, E omovimento nacionalista se-rá tanto mais conseqüen-te á medida em que neleparticioçir e influir a cias-se operária, de modo aanular as vacilações dasclasses não proletárias. Nocurso deste processo, aclasse operária forja suaunidade, solidifica sua ali-anca com os camoonesese se esforça por dirigir aluta antiimperialista e de-mocrática.
Em segundo lugar, aodefender seus interessesespecíficos e combater asvacilações da burguesia aclasse operária tem comoobjetivo impulsionar a pro-pria burguesia no sentidode uma posição mais con-seqüente contra o imoeria-lismo norte-americano, for-çando-a a buscar para assuas dificuldades outrasaída que não seja ape-nas a exploração inten-sificada dos trabalhado-res.
Como exemplo, pode-se tomar a luta das mas-sas contra a carestia, porum aumento de salários.
nacional, que inclua entreseus objetivos o bem-estardo povo. A luta contra acarestia não tem, portan-to, caráter divisionista,nem favorece o golpismoentreguista, como alegamos oportunistas, Ela ob|e-tiva, precisamente, ampliar,e fortalecer as bases dafrente única nacionalistae democrática, mediante a
participação ativa dasmassas trabalhadoras.
A luta da classe opera-ria pelos se s interesses
pró[".,*ios r* "1
o prejudicapo\-j a frente única, sendo,ao contrário, uma condi-
ção imprescindível para oseu forlcilecimonfo, paraassegurar-lhe uma basede mrrsas, pa-a tornarsuas lulas n-ciis conse-quente; e sua direção maisfirme.
Esta luta, certamente,deve sei conduzida de for-ma adequada paia náoafetar a unidade das fôr-
ças nacionalistas. Assimcomo seria um erro pie-tender negar ou amenizara luta de classes, consti-tuiria igualmente uni gra-ve erro intentar levar aluta de classes entre o
proletariado e a burque-sia, na atual etapa da ro-voluçáo, ató as suas últi-mas conseqüências, isto é,ao isolamento e derrocadada burguesia.
VÍTIMAS DOS AGUACEIROSA redução dc NOVOS
RUMOS Ioi visitada poruniu romissíii.i rie murado-res 1I.1 fii\Ha. Vii.i d(i SfmMiguel cm Miij-iilhãcs'RíISllIS, I '.! jr 'S lia I lll il< flliam ilcsliuido-' lotai "iipaicialiiicnic mi iliniil 10.1 -dns pelos úllimo.s afinarn ii ds.
l"oiiiccciani 110.. uniii l"ii-.a lisia dc casebres, emo11 icsiicrii\ 11 número de liat.iiint.s ipie ficaram a->desabrigo ou sofreram -'lios prejuizos'. Ao lodo. L'l.í.1pessoa^ de ~"i barracos,
Sc as condições de mn-ladi.i 1.1 ciuni pessimas,iiim.r aconlpce cm jjcralcas favelas, depois ila-
chuva, dc õ ' feira fillim.i.pioraram inuitissimn,
A favcl 1 e.-l i loca lizadaà margem dc um 1 iacl o,r • 11,. I.niis!>ii|(|;i 1'i'cquoniimenie na cpi ¦ a das 1 ".¦•vas. inundando miiiias 1 a--,,~ e deixando dcpósiio..il,. imundii ics que agi-av v 1tremondampiUP as ¦¦ -¦ •• :•!i-ções dc higiene locais,
<~>s moradores d 1 Vil.i <!¦•S.i.i Mi'.' cl ('.-:
' " 1 cil.i -mando da Prrfeiiura pio\ idõiicias paia -anui pelomenos cm paii_ as dlliculdaili*.. i|tie enfrentam. Kugem lamhóm medir! 1-' • 1 _gentes para a rcconsini.i.-áii dos 1'UM'íieo.S,
Mais De fVfii PrisioneirosEnvenenados NoViet-Nam
Monstruoso crime acuo»de sei revelacro ao mundo11 miissaer. rie mais dc milprisioneiro-, cie guerra <iuese encontravam em camposcr- eonceniriicão no Vir-."'am do S il ¦ Viel-Ntini nn•** '. .1 11 1 I e. :i pi s-i--¦ .11: liiineesa, c hoje piaiica-ii.1" ''• lan» colônia dos Es¦i.iri.s i mim.- 1. o regime (li-iiitorial aniipopular de N'c,'iDiiili Diem íoi responsnbll:';ui.i por esse extermínioem mas.ji nii acanipamenioni- Fil l.oi Além do.s mil e;.iiiii's indi los pui envenena-ineiiio, inun só dia 11 dedezembro cie 19581. mais de4 uni outros prisioneiros__.op_.r_ 111 por lerem inue-rido alinieinos enntnniii.it-dos
O f.-',, teve viva repeieussão na Asa siil-orl. nial,levantando protestos enire aliiteleeliinüdiide vietnainitíipor pnrii (rn Orsani.açitn r".Miill-eres.da. . Cliinu- -c da(*:".i/ Vermelliii Chinesa, nssim como de estudnntes clu-'M'nr. ,. 1'siranpelros de Pe.
CRIME INOMINÁVELDAS AUTORIDADESDE NGO DINH DIEN
(piim Nn Kxireino Oriente11 •; iiMi.iiii-m' cainicios e o.-tros mo. em sinal de prou. -1" 1 outra n !iias-.ui'( ba:-b,.io de homens c>as nin.- diferente.-i tendências pcüMc.isr erenças relit-lo as
Pode-se Imlii. m : poi q':ntnn tão grave acontecimentode lia i|iiase (jUiitro meses s^neorti 6 (lcnunclado?
.: vei'(iac.e .111 n re\elnçáodo erimi tnrdnu O regimeriomintmt. 110 Viet-Niíin doSul n.i íbiu durante muílutempo n divulgação cia nnil-ela Mas, niiif*!! qunndr estariri ilo-i as agências tele. rá.liras norte-americanas não11 Iran muiram. erimi nãoIriinsmiiiinn os crimes deFulnênpin Balisia, em ('uba,eoiilieéirin; apenas riénoi. da
cieirubada do 11:uno pi 1,1 in-si.iii icâu de l- ici-i Ca nn
A dènúiipia, embora 'mula,d,) si Ivngi m massacre orcie-nado pelas aiiloridadcs sul-\ iei-naniitas vem pôr a nu oveiMídeiro cnrátei' do legimedominante na parle merldio-uni da Indocíiina dividida rcuja reunificação imp 'diai 1nnlem o governantes franei ¦¦-.--. e lllll)eCÀ'lll lioje osK-i.ulo-. Unidos.
fiiin, iião podemos ignorarqui os imperialistas norte-americanos são co-iespons.-vcis por rí-f ns.a.-inah r-:-.-.niiis-a s á o os impei lali ¦ ...ianyues . o siislrnlrii ide 'doRovérno liiímicu dr Ng.Oiuh Dien Os americimos'¦ "ram 1 pi incipal nb incilnii reunilii ação do ViPt-Nain,
desejado arcíonteniPiite pelosliabitnntes do n me e du suldo pais, proposta rcllcirndn-menie pelo govénio da He-pública Democrática :ln Viet-Nani, na parle setentrional
O crime é imperdoável K.ue a sua condenação sina
pi-lu 11'eim para evitai quemassacres semelhantes serepitam, poi milhares deprisioneiro, de guerra aindasão mantidos em campos deconcpnti.icão nn Yiet-Nain(fn Sul
K não se tiata apenas uepalavras ou protestos for-mais A representação unBrasil ii,, ONU poderia pei-fi iianii. '1 coniribuli |ia:nsalvar 1 vicia dos prisioneirosde guerra viei-namftas. Existeunia Comicsão Interna, ionnl,;., Supervisão r Cohiròle nnVn: -Num. encarregada ueobservai es acordos d! <;•-iipbra .-.ólire. aqnéli p,if«n- dr qup èslps acordos se-jam iT.ilin.hte i'esppi(adu«erimi».. rnnip e-.-i. podem í-irobslados r punicVas o^ seusre.spon.-ávcis
i -aaitf * ¦____*___ a rm »/r.-» litÒMIA 00 MOVIMtNTO OPff.Aft.0
k:ki-iii i- ,: ii aiii-n
o i -rr.':a O . ri (i .
'.¦¦• I'. li
•••¦ i-n .. r , ,;¦
;¦' : ' -,i 'y ii ;,-*< políi n itiíjcir.
:iideneiulci]!i-.ia' Ili ¦ apenadiria Marx -
01 • ;- iniiiugoí veidntlelros i
K-.-a in.se nova dn lula dacln.-.-ê opi rária e mareada pe-!.*¦ tiun.*i >tibl('V.u-ôch dos tecr-iõi- da cidade de Lyon nnI''':mi:a. i pelo nm m. na In-giaterra, tio poderoso movi-mento operário que ficou cn-riu.-ido na historia com or.o-i.e tie "movimenlo carii_>
IX PIIEMA MISÉRIAAu iniciur-sp n séculíj xix.
•"'. -.a em plninj cur.sii naFraiicn, a levolucãd indiis-inal ¦ Entre. IHlã e I831I einse inrnnrn já um pais fabril.mui suas tecelagens mecitni-ms. sua ínctústriu metnlúi. i-'•a em desenvolvimenio, suasprn iciras estrucla iir ferro,Fm dez iiiio^ de I*!'J(J li ÍH.O,ir numero de iiiiiquinn- a va-por nas fábricas, passa de tiã.1 ii.il
11" inesnín modo c| it- na In-
'vi'U,
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N.àêjLi
7-nJ U 1 \fe> ^ \Ê4»
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"Vi
claterrn. a passagem á pro-rincão industrial foi acompa-nhada na Friuii a dc um ine-narrável cortejo de misériaspina " proletariado e 11 po-pulaçáo pobre em cerni Osoperários tiabnlhavuni 15 ein hora.- por dia. contra sala-lios ínfimos. N':*ui havia do-muniu nem leriado para êjes.A- mulheres recebiam, quan-ii" múim, no do salário do.shomens, e ;c rrinnças. expio-rarins em mnssii nas fábricas,inniin menu.- ainda. A mise¦ .i .' esiendin aos campone-ses i- aos itrtev.áos As cida-des " nas cercanias regoe-ritaviiin de iiipndicos O nv-
lie l.von 1 riou-sp nessn cida-de uma situação aguda. Osli piões, lutando pnra que seconservnsse ao menos o seuminguado pedaço dn pão -conseguiram que se formasseuma comissão mista de pa-tróes e operários, a travei dnqual se chegou 11 11111 acordosóbre os níveis dos saláriosMas OS patrões, em sc:ilida.burlurnm o 1 ompromisso ns-sumido. O clesconientnmpiilodos teeelóes atingiu o num:e n .1 de novembro de 1R3I
il;levnrniii-se em massa, 111 -i.i.-iando eonsip.o lõdii a po-p< piilaçân operária de I.yon.
Viver Iraballiando ou uini -
A bravura dos operários de Lyonduo Oigot dizia n época, numrelatório sobre 11 provínciaIrancesn dn Bretanha, nuemunas famílias não tinhamnem menino 11111 trapo paiaenrolai' os recém-nascidos eune as mães passavam tnn-ia fome que não tinham lcücpnra nmnmcntar os filhos,
N';'"i e de admirar que emtal situtição eelodissem naFrança potentes movimentosespontâneos de massas. Emgeral, éle- eram iniciados evRp.gunrdeados pelo proleia-rindo e se verificavam prin-cipnlmenie nos centros iii-dnsirini! em formação, ondea introdução crescente dasmáquinns murchava Indo alado çriin n rebaixa continua-cia rios Ínfimos salários.
SUBI F.VA-SE LYON
Diirniiit' o ano de 1831. dad-i as sucessivas reduções de,s.lHiin; dos operários das fa-bricas e manufaturas de seda
cr coinbalendo . - - e :c erau .1 u lenin. Após três dins deI ;ta armada, e.xpulsiiraiii a-'lupa.-- do governo e ficnrnnieiihorcü da cidnde, Mas, da-
('n a sua falta de maturidu-de como classe, não compre-emlernm que deviam assumiro poder político, Criiirniuuna organização própria <certo, a que chnmnrnm Oo-missão Operária. Mas de-ram-lhe apenas n limiladanirlbuiçüo dê supervisionar aatividade do amigo prefeitoque mnntivernm no podi 1 Oprefeito, como se diz, "nãoleve conversa": tratou de di-vicllr o movimento, tttraindopnra o spu lado as pnniflda.-riu ppqucna-lniiguesin e os ai -lesãos-pequenoi pnlrõei orine. r-uino não port in (ieixnrde ai i.mieei!'. debilimu ba: -:-¦ 'e a ]"' !• ái dns npei-; i osulilcvride:- F"| assim <_in« oprelcitn conseguiu diir tempoan ronériio trances para man-dai tropa.- a l.yon. A ..'3 de
dezembro, alinal. poclciososdestacaineiiios do e.xcn itoirrüiiiperani nn cidade sob o
1 ornando de um murei liai, ecsmiu aram n feri o e fogo asublevnçáo.
A primeira 1 ubievai no deLyon leve profunda reperciis-são na Europa dn época Pelaprimeira vez os operários mu-::.".iii 1111 arena poiitiea comofòr.cn independente. Maioriiuportáncia 1 cv ainda, en-Ireiantn, a segunda subleva-
1 .ir, linnesn.A SECUNDA SUBI.EVAÇAO
A Franca sp encontrava,desde 1830. sob o remado mo-narquico liberal de Luís Feli-pe de Orleans. c os operniàosde l.von. ao sublevnr-se pela
uuln vez, em abril de 1834,ia não exlginin mnis apenn.-aumento de salários. Levan-lavam, no mesmo tempo. 11bnndeiin dn luta pela repi'i-lilica clcimcralieo - burgue a.reivindicnnclo o sufrágio uni-versai, o direito de vplo pnr.iIodos os cidadão.--. Viam. eomplenn razão, que sob ain re-glnir de liberdades democrn-uras. mais fneilmente pode-riam levar ndinnle a luln emdefesa dos seus direitos. A.•¦¦sim, menu- de ires anos de-pois dn seu primeiro levantearmado, duram prova de uninível bem mais elevado drdesenvolvimento dn sua con-1 iéncia de clnsse.
Durante seis dias desonrolou-'se nas ruas de l.von 1oue bem :;p poderia chamiudc vrrdnd"iia guerra civil enire o prólelnrindo e n buiguesia, Ma: 11 s'ublnvnçái)1 ircunscritn nppiins á cidndefoi por fint e.. manada. Or inhôes fníinm ir pelns nrr -ns eiu.iN e tiigijrios dns bnir-ros operários e a soldadpspp,.'loi.-arl. em vinho e [tfctin* -dente pelos phefes, fuzilavacm massa os prisioneiros.
1) -i-'.-', in in levanie de Lyon,mm qiii o piiiiielrn. ecoouem :"ú:i n Frnn.ii, reprreu-laioii com suliievacõos bola-das eu: difereiiles cidades,inclusive :;.i proprín capital,Paris, onde os combates rierua duraram dois dins e aviolenta repressão nus ban-ros operários náo poupou se-quer av mulheres, velhos emancas.
Mm -: e Engel -Uw.pi.iiii
de: sas primeiras sublevaçóe."oo.. proletários franceses qu*elas rrpreseiuaraiii uma revi-ruMiltn no desenvolvimentoria Iutii de 1 ia.-ses na Europa.A essa reviravolta histórica(leiam também importantecontribuição os operários 111--gléscs, Em seu seio ainndiire-cia, com efeito, naqueles nnos,o poderoso movimento curtis-ta, rio qual em se.uula 1101ipnremo'.
M.L
£m-Wp\'~ \&& NOVOS RUMOSPÁCINA 9
NOTAS S<Vamos percorrendo, um a uni, os piieinas dc llniiii/
Haiuleira, recolhidos em volume sob u lílulu 1'oçnuis '.le Sou
pre (lyivriiria Sun José), e pouco ü Pouco vamos scnlíiido 11t|iie há nêlcs dc .intimamente cuniuiiiciilivo, a nota nielancó-lie», o Horriso triste, a ahüíislia mansa, a esperança cordial- fudo numa «'xp tossiu do timbro puro i' (l< solvente mu-
sicalidade, em que apenas podemos percebei- o trabalho arie-sanai da frase comedida, fina, justa.
Não há aqui audácia* de pensamento nem demasias sen-liuienlais, e a poelisa canta as suas próprias dores com lm-itiildade, mas sempre mun diapasão de humana diunidade.os olhos claros, a palavra límpida. Suas mágoas, «eus doneii-
mino**, seus qiicixtiineH, ela os tram-figura em i*ma«rem" wa-
cias, sem arestas nem desespero» irremediáveis. Mesmo nns
horas mais incertas, quando tudo parece desabar, a poetisa,encontra chi si mesma a força dc superação, e negue o seu
caminho corajosamente, os cabelos molhados de chuva amar-
ii a, os pis querendo sangrar, mas ss mãos generosss tecendo
a trama sutil de novas e mais profundas esperanças.
Esperanças que são o mel da vida, alimento e doçura.
Entretanto à vista da dor alheia, do sofrimento injusto,
da brutalidade'exercida sobre séies indefesos, aí a poetisa
se concentra em ímpetos de cólera, eomo ao poema «r.stala
meu coração, granada rubra»!
iHnje, meu eoraçãn è jmí granito ' chumbo
f o pranto i ehnvm qut Ittunéti a torra »
O menino Sandro (iiulli, falsamente acusado, ró.a, no
entanto, submetido a terríveis castigo.. As mão» fieinenles
da poetisa colhem o ódio maduro:
t( antigo aofro Smndro üiuili!
Hantigo o humilhação.Contigo ruminó a oi ema. K a i«r
i menos «V que óéio lalenle
«outra o* ehacai*.'*
Todavia, mesmo aí, corso em outros poemas do inspira-
cão social - e deles há noa n.esso no livro - » poetisa nao
po de o equilíbrio que lhe é peculiar, «em muito.««!»«"
leseivas de subslânci. emoeionsl, de que se acha impregna-
da toda a sua poesia. .Substância emocional, domínio da expressão - poesia
é hlo,"Sm mais nem menos, • wlo é o que encontram*** ,m
rVmás de Sempre de Beatrir. Bandeira, pequeno volume de
ASTROJILDO PEREIRA
GUERRA 7H PAZ
REGISTROTrancisoo Igléaiai; ¦ Poli-
tica Eeonômica do t.ovêmoMineiro (183.VIUW). Edieãtido Instituto S-w*»*»! «i» U-YJII.
His um Irvtt» é* SüõFõiéinteresse para a historiaeconômica de Miiws » por-•anto do Bra»il. 12' a >"**
eu»i que Franeiseo ltgkp«as»<•¦ apresentou *•*> •oncurso
paru livre-doeetite d» JTn**©-
ria Geral e .1.. Brasil, '!'•
Ka^ldade de Ciências Kcono-
minas da líniversidade He
M,n»s Gerais; O autor roali-
iov uma pes(*uii*« om terrenoatv agont pou-m menos oo*
irirtaplonido, e a«a monotjrafia com-feitui inostirriável con-
?ríbuição ao «aludo du lios-«i títstória. K só no folhem'o iuU«ne, ssil.ee UKmmo d*"\w.rfl W«Uul* í!OJ<Í»d<*«, l<VO
percebemos quf> o pvofeASorF N-mnarO lute»»*» «<Vs » »ó
um iiesiiliisiithii nl iludo, l ..'.-
tiinibéin um e.sci l.nr ile h««iifonmirão, o qui' iiumentíi uviilõr ii" si".i livrii,
•)'ni falar em Üiiivor.siiliulu
(.'iiiólicu, Hino anunciar "aparufiinenlo de uma nnviires i-la Síntese, lírgãd "l iciai do iiislituto He KstuHn."Políticos " Sociais da Pon tifii-ia Universidade ('silólii ado Kio de Jlineiro, TòH.-i amatéria mnl ida neste pi imoi-i'd núlnei ii esl lidos, arl i
gns, criticas, crônicasesiit voltada priiicip.ilmi-ut'contra o marxismo, K' umaverdadeira eniieent ração il"fngo leóricn c político, emf|ui> i fácil pprcehoi queSíntese oheilece a um planoprecisi) de polómicn ideolo-«j-ích, vi-sundo a ncutraliziii'ou barrar o avanço da? idéia*socialistíiK entre nó? • c pnra isso u Universidade Catolira dispiMi de verbas sulicienies, deixando a cargo dn*rofi;es públicos as edições eru-diian de bíblias medi «vai*.
O apaiorMiiienlo d»! Síntese.tal como se apresenta, pussui entretanto umn siguifii •«
cã<i que é necessário salten-inr p vem a sei' qiU! ja SC
cecoiihece, et.it altas esfera.'das classes doininaiites, quen marxismo ó coisa muito seria ç que a> idéias gcviaUíta."iiiin sau divertimento nemutopia de pequenos intelec-luais fru.sliailos. Muito bem,,'¦ mil bnni eoiiiêço, Vantos
poi.*, ao debati'Mas. liá «tuna <-«isa siu
Sinlese que s gente lllo |>o-r|e di'ÍNai de reparar - os
unniiTK dc alguns <íi>í **'11*'•;mis graduados redatoras »olahoiaiiores: Joãn Seve> Ha
Fontoura, I.uxiís I^ipes, Ro-l)«Ho Campos, tí-irrido Tór-ie,s>, isl.i é, a fina flor do en-treguisnío associada aos fi-losolus, teólogos e professores da Pontifícia Univoraida-d.' i"ftióh«-a. diriffida por V»-.Ire? ipwu.in»í B"s pm>s. b"*
ptotu
Giilm a e Pai. ci Hi' i !.i.-'-,-,,,. i|ji lili r«l in n i ' urlii I,in ruim pui secluzii tn pi"-dului and; clusu C|U" .-•• pro-pó flnnncini um c iprt'< n-rlintcnlo <;<¦ iíi(, giuntlcs inu-i.i«<.><-.-•. >¦¦ o tc.-nltadn cini'-iimlujjrAficu nfio c uniu, rilu u-prinín como o romani¦••, polonu nos é muito superior, to
que ¦'¦ pnilerin esperai rielima inicia ,::;.:nlc-i -,\ o muiadnnliii o '" tiplcxii •¦ inu-¦jistriil livin de Tolsiot Con-riensai "rn 1 111'i.i- d'1 pro-pM-ãii uin * oi 11r11•-• ¦ mu ai ¦•"
11 ii,- !i|iii'M.'ltla um quadrooiiiplcin da sociediitlii ru.s.-a
do sói ulo XIX, alem 'IHlilHICillSil loliltll lll.-llM co di,,!.,. toi a c;mi|iiillhit na pi'lennicn ii|it|UPlo plils. ni" ''^mpres/t lan!
o. iidnptadoii s livcinm h;,ií ii|iscán d'' captai lllitin que lhes pciiuitissi' a ro-
liiiçào rie tini ambienle ri"lu\n e beleza icom vistasao sticesso lotueicial ila lt-'»< procurando nianlei-sefieis ao espirito <ia obia.ii'Vlvendrt lambem a luta en-'ie os e.\éii:ii"> de Napoleãoe ns do «.'iar Alexandre I co-mandados pelo gutierul Kulu-/.ov, Assim, lia uma hcui mar-
ada diferem,'' fiiilrê o.- amem que se (lesem*'-
umrli
GENNYSO I AZEVEDO
..- .rn.-.•.«•iis são 'i" gnuiilc li"-l"/a lundontiiitli' '', :,m ia-i '¦:• pi imoiiliai (In êxilii olil i-ri Ilá iiiosmo uni episódio,rins 111• ¦ i!i«i;¦ • - da película, i|iuo..- moslia Po ne eivt .-'¦u-
'trajes civis pcrainlHilando
poi entie trinclteirns, sendoatropelado P"la cava In ris'.«•ntpré com uniu ffõ.i u-'-mitos.. ) indu pai ai iiuni i • •rlulo ria arlilliariu, em nieioriu -ua riesníi'niai;ão e ten-¦ 1, ii. ias hiimaiiisiicas, K' '..s i "rms d" «.«xlcriorés M'»"
, liliiio ginilia cncsiín aills-lii-n itlcniH'ttiiíl'1 a pretendidíigraiidio.sidnde,
Ilíí (|Úe h U\ Hl ainda 0 ipi:hi ií.i cenogfnlin emu a ouii-.n in uo de gjaii(l«'S di cn júi •
.im ri!tstitul*ido .i cetllto ri»Moscou ou a. bclns inaiisòi'iria épiicn Também tiá'1 i-íiorli rieixai de tliellH u,-, luso rio cuiitila-ioupa i mi
cuidárlosH roproduçãn Ho-'mi formo.1-' du ónocn
i,: ilj. ' i,iii o |{UUIi . : '•
p . cuiiirlliüi pant u •'-'¦ •'¦'¦in espeiiiouln i.< lumbein! y ;i cl'i'.l(."U1 du (nl tia ,-. ' ¦' ¦
Com as quolidndev p'ásl.1-eus, inlerpreiatlNüf e cines;lélic..s, Guerra * Paz posstli«lüuns def 'itus v entre elos.1'oivfn lii moncloniinios. o.-iá ni•-.!/c• ii/ni'.'iii iPiIh ao.s s"l-i>
I ...,'s ies; ; lm" llç a ic-v "Hi \w< iiin ' nutilo po ' '¦'
i OSSOS, Xr'111 lllCslliii r. !'• Ilnlrlii un !u ''" flh.ne .'!'••¦ a u, invfiK 'i cniitii a.- célebies >•de 'enflfUrlas reuniões (!•' oi •,¦ -,.s i|, i /.: i i' llíUI.'«s u::-
cia . ¦ s «ti) 1-li'das, tiiúl' a en ¦
hi-iaiuiés . loucas nii".--t;t<(¦rum o ci.iiiutmenio e eii-
: n a \.Kiit)! Virioi que e tim dire-
Irir i".p'".'iii:"utario >• Ia lü-
iii.-iU ,,nii:is ninas llllllliciosn., como Duelo ao Sol. um
WcstClII' rie excepcional1111'llllHOIli ¦'¦ eiUUlli'.1 clonciii." rie Gimra e Paz umn ron-
i| in.lllillíllhl, po-¦i ,. d'1 jjriiiide belo-ica, viilendo como
.i Iciiiua do lamo-
n, seria'i
;iij.-, ii
um im:i\ iti-,i iLitiiaiicc,
lliiiciiu ciiiemlllijsrülioo - ¦
;*.11«t-.-1 liolaud; Kuberl VVes-'¦•iiç,. Kíiii* Vidnr, Ma riuCaniciini, K.nniu d" Conclui '•í ,1 Prüilli.
(':!•'¦•. afisias i ilumitiad ¦-,l;n L Cnidifl •¦ Aid'
; i.i 11
Música Sino Rotai.*i¦¦i'.n".iaf.a iriecoiaçítu'
Pierri ('herardi,Cnsliimos ' gunrrlu-toupa'
Maria "latln-is.
Moiitaj4i »i l.eo Calo/.z >.. SttiHii (.iiltnorê,
KleiUM AudiOy Hepbuitn,ílenr.S 1'iuiriit, Mi-\ Kerrer,','itioiio Clflssman, Anita Kl:-herií, Oscar Hoinolka, Ilcr-iieil I.om, John Mills, AnnaMaria Kericio, May Brll.l,ílliliv J''110S e mitli'.-
Piiiiluian Dino do l.ati-ii.Milüs «• Paiamouni IMcio
res i.mãl! i
liicr.li',In a película è até mosiuiclima dramático e uir
CASTRO ALVESEM RUSSO
Foi lar*<o<la om M04-cou, com oronde »«»t»e»o,uma ediçôo de poomai deCastro Alves (10 mil suem-
plares) . Trota-se de «m
pequeno volume d-e 130
páginas, vendido ao pieCo popular de 1 rublo.
A tradução das poesiasde Costro Alves pena orusso loi feita poi NinoTyuianova .
Os poemas sõo precedi-dos de dados biográficosdo poela brasileiro Iam-bém colhido* dói NinoTyniunova.
Refere-se a Iraduloraàs origens do romantismono Brasil, destacando leiéle surgido entre nós «não
somente como um movi-mento literário, -mas comoum movimento social; co-mo reação à ocão socioldo Império, que apoiavasua economia no mais ver
gonhoso instituto escravis-ta da história da humani-dade .
Observa ainda Nina Ty-
nianova que, embora guia-dos pela poesia tle ViclotHugo, Castro Alves e seusseguidores não se limita-ram ao lema da RevoluçãoFrancesa — Libercla*:*,Igualdade, F r a ternidade.Inscreveram em sua ban-deira- Abolição e Repúbli-ca.
- .
*-**¦<*•' l^l-QI ¦» »l *-
*• J**% • sVk .iC** L -A/A /¦ HmW * * -S **AÉÊtmrA
ti I t.HH 11*
í TTlMHL! Iy<> BATO PA'
Uma das i/usfraçòes dovolume da versos de Costro Alves publicado emMoscou, do desenhista £.
Burç/unker
Ao lado da poesia, so ¦
ciai'de Castro Alves,'«trio-
poemas são os predomi-noites entre os traduzidos,a Iradulora fala lambemda poesia linca cio nossoaiande compatriota e deseu entranliado amoi ànatureza . Salienta que esta eie o viu com olhos di-f,.'ic,'iic dos idílicos incho-niblcis. Viu-a em ".ou tca-lismo, em sua belczo piimiliva, com pai '.ao Riü.oi ¦
ciei u propósito os pala-
vra* de Eca d« Otreirós ooler Caslro Alves: -Sim,
aqui, em duas linhas, estotoda a poeiia dos Irópi-COS' .
Tynianova conclui queêste poeto da liberdade
chama-se também poelado amoi . E, por sua
qrandeza como lírico, com-
paia-o a Gonzaga, um decu|os poemas fo^ dado aconhecer aos russos l'Ct
mais de um século pe'osei. inaiot poeta — Ale-«.andre Puchkin
As poesias constante'deste pequeno volume soo
de Os Escravos>., cEspu-mas Flutuantes;, Hinosdo Eciuador e Cachoe-Vade Paulo Afonso
Ao loi' or soviético são. . daclqs. as iicçesscirias e/p'1;
íCirões fôbie Pedro Ivo. Ti-
radenles, José Bonifácio,r\ sim como ;cb'e cilcpins
ela ob'd dp Caslro
verso estilo narrativoA inlilKa romântica de
Guerra * Par e n veiculo riasiléins d- Tnlstni que Utilív.a¦ s pfotaRoiiislas como in-
'eipieie.s rins sctls seniimen-ms mais profundos, defenso-res rie sua filosofia pacifistamas de raízes plantadas narealidade. F.Natanienle, nacniaí:iei'i?a«,'áo ria? piincipiiisfiguras do riram» NslashaRnstov, Pierre BezúWhov, An-drey Bolkcmsky e Nicliola*Posto» - nota-se a siiuplific»-çnii ria adaptação cinema-tojiráfiea rom o evidimte in
luiin d» eoniprinih' o leiii.voluiirnso a um oeluMide de«leuaijeni assistívcl. Ha r».i-roín, Ufeirs diferene* d,- i»n-iHiia eomo no chso á» lie-»oir««. .MatiMshs, ou* nu tj\t«
»mi tanto tmiida inss deurunirie inletigéntia, Na In»
jovem -f por itesnsis es-pornva. ¦fo/nudo de uma ri-rierdsd» Àt.-suirada para a épn•«. nunia nom-ur>i;»o bemnnenessa. Das iIruiss mns-rurova» stpssiitt Aiuúey Rol-simssry e Piem «HeoltKovv>m snSlor •wsens*i, o qu»««^vresiponde so *-*. vsioi moromancf,
rieu* é a nrópi Va ««Misí-rpti-»ta du sitioi que te dcbslspioeuiaiido as lesi.xxms pina»» wins thc-Tivr.iis. IV inicinptocura nn álcool «> iotui,'õe»|)sra "í problemas mortun. de-puiu pensa encontrar ho dueu.í'"'.a licinia a resposta, Iinal-menle n islui.«-.-c no~ com•liai.-iilesi paia jncllioi aclaraisuas pi («ocupações, Pieiir to herói forjado pela luta in•una que trava contra iisdú\idas, pela honestidade ri--¦ueii) procura a verdade, <i»¦iiiiuii não leme defrontai'.*"' t'01|1 ,*»OUS f'M*i>S,
Para, interpiettn -n nunie,".-a nnleiia ri" Guerra ePai foram recrutados algunssus artistas mni.- em ,»\,.delicia entro norie-america-lios i" itahatiii.s. além (!'¦ o\:-'ms de iiacioiialidarics òi!-rentes DcsMacam-se rio nu-
!'• i«i>u e \ aiindo elenco »fi>;uia Riaciosa ii" Aurli»•>Hephuili, muito bem ci<'i.-'in da linha qii" lli" loi ini--jiista pelo loicin.i; .'.'.''l |-Vi-
"i num papel sen, innioresnuíiiiccs; llcíheil I.om umNapoleão vlsjn uso: Anita El;-'"¦i", Ana Mai ia Fencri e'•'a; 1'iiit •¦¦ , (i"sempei'.hi..s«•'¦ tutn.il.'.-; i '-¦ ai liumul .
Hepbivrn l Finda destotom-se no elenco dt "Guerra e Paz"
3 IARAO Dl ITARAKI
POR QUE ME UFANODO MEU PAÍS
n fíinfH , i, úiHcn pau d« «w»«ín 'xidf ruthimenle
ne <*ki em quf pvabam <m '«•'io- e-ieo/nre.i ts levliain lotln-
n.. r»i*o/fl.» Ma» '"¦ tlia em que n» aluno» ilei-ule,,- rwne.ca)
i freqüentar o« uc/a- o* iIohw di» coligloi resolvem
mantê-lo* leihuan- i>uiu dlscutn rom '•¦ projeswre» Su
dia. porém, tm qne us /iropriíínrlos (te HlMÍtlO v dionirrí
nhiír o- roleaio* o» proiet.iuret balem pr e vonibinam uri o
n">'pareiei o. un/fl-, pois se tentem erplorados pelo-, pio-
orietário- O iiovéi-iw nessíi aluna tt<<- acontecimento» re-
• •-' e aa::. porque o Afliiw/éTin an Educação está ausente.
poi /»,' u tíe r-erba o presidente IK eiitúa >o//« n icrlw e
. erplica com os ivtttas Era «" i/ aue laltani tv/.ii
.,,, .,., y no dw '- a'"' aiintil u» aluno» o» prole»-
\„re e i>s proprietário» tío- colèqio» lodo» "*',".-• e con-
•tule» ,'t.na- em peneiia hai">c"ia paia ouora .""I co-
•• pcoi .• uno letino e recnperui o me» peritido ei> que surge
¦ • rn :lei <iipremo bicameral I) Jaime Vüiuaru e I) He'-
o." i*u o/o interierinda
„ II
\\ft.ut o' SfiHiitii SuitUi' 4^0
, inleVille-s
1'" i '" ""
II"1IP'.".11
In." "\""."l '
liini.i '!¦
L"
seui iii-'sua
Alto lá' Ayiiiii urii
nou r-in '¦etitimo»'
h. pnrn lurio outra , e
'in '¦(.' er. diuvi : »>/« .s"r""j'io Santa t/ue e lir-ibi•—rn-ríri \eniana Sn-* iinuwan- pa:a
Vui.os espera i uoro wer o que
i/'"0
Qlir* tlQI fl U pOI
'co d"'lemasA I V L"
mares, 2 de Juüio Woemaele
fl' es'o, sem duvido.••kiís uma contribuição .io
eslrcilamento das relarõsscullutai1 entre o Brasil oa União Soviii ica. oois
a ravés cio poesiri de los-Iro ANes os soviclicos le-rão a oportunidade de co-nhccci um cios móis notei-veis vullo*l CIIU'C
•\a per.>
::u;i, quantocrinnrii ;t
i; ¦ m ,';•• Pi-
U 'I te/oi »i.. a •jr/.if e ot.
nie.scio hwr-r.
leu< III sfllli'.' líllf
POR TODA IPARTE
Um.- a coisa não vaiaviini apeillli no lir a -11Também ua Além. naMeinanlia de Adenatieros acontecimentos náo\âo bem para Kisenliu-ver. K. poi azar Salazar,r.o velho Portugal dea 1 e m-m a r. naquelassantas terras d'aquenl ccl Alem- Tc jo. aconte-cem coisas que mais pr.-recém do Alem. Ca c Iamás iacls.- lia K. apcsaidu rigorosa censura lo-talitaria, que nao deixapassai paru u exteriornem um pensamentoazeitado, conseguimosobter, de contrabando,uma preciosa informa-cão: o ditudor deSanta Combn Dão, aoter conhecimento de queo poi o português estavaemagrecendo a olhosvistns. convocou extra-ordinariamente o mi-insterio. transmitindo aseus servioais ssia or-dem esérgica <- uategó-i ica.
Quero que deeni aopo' o nlüuma coisa que
i lhe em ha a barriga,, docontrário estaremos to-dos perriidos. Ja estou
, vendo portugueses dei-, r a cl os poi-' tiVIa pane'
da nossa lile
A*; Hi"! :•'!'*>' ¦'('(jueiM ,íi- riitilin. rio :i.> !,>'" u" i\ em ».-
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, rt,. .-,¦ dosonroln a brilnll ¦'S -o ii ponto de vi-ta da còi
EXPLICAÇÃO NECESSÁRIAAciniit ilis.-ciiHis ,)i'ci'i|iii;i(liiniciiit' que houve um mês perdido1'iisiini. Isso nau e liem verdude. Na natureza nada se perde, a11 : nivalinlios. Quando alguém perde, nlguein
os e pais de alunos. Lucrarati¦iiprielárins dns colóftios, V.' a \d da
oiitimiii fiincioiiaiido, eomo uni relógio públiir;ili:i Um.
para nnau seiv.uilia.sonipn
lltl Hi»i.i ili.i biellO (' ll(i1'ordenuii, é cerlo, alunt
co.
1)1, CUIDO
compensações, quemenos nas horas de
Mas ".- alunos lambem não per-ilfTiini lauto assim, Se não apreço-deram nas aula-, como contrapeso,
smi sabendo, fora do culépio,
sBEs^B ísWPf^MffiiiisM i^BB^!k^1í^?^A>- ' ísmà>'nÍs^sik^^*,T,?Js^sl WSr Jà- '" '^^| Bk .^^¦issJ sfl HlnH A •¦
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'
I,uniacante
crie de coisa? muito edil.i-n respeito dos donos dos es-
tabelecimenlos d*> ensino, a respeitodos professores, » respeito <lo Mi-nistério da 1'lducaçâo, a respeito do(lovèrno e principalmente a respei-lo da falta de tvspeilo,
nr„„,n „rrí-^,Kiijrrirs/-, a u j„ scobetto no Museu Hfermitage, de Isnmgrodo, uma IslãUM CORRFGGIO DESCONHECIDO — Acabo de ser de -, •»- , »
. . cedida a aqencia TASS, a trabalhadora cisntmca do Herdo formoso pintor ita'iano Correggio. Em entrevista con 3qo loiiin/ív |- J' ros conservados naquele famoso museu pertence aa pin-mitaae Tomo a Fomi!-:!ieva, afirmou que um dos quan •.,mitaqe lomc >: A |o fi Marte otribuida a diferentes au-tor ila'trio Corrorjgio (1*194-1 **d4). Trata-se da «un. i- 'ior nu, ui.u •¦»¦*• »,«u.«„,«m-s« por muito empo Comparou a tela com outros traba-toros Oi traba hos do Tamara Fomitcneva prolongnront
*>« *j« . , ',. , , . ,, . . c,
s de Coircqqio o chegou à conclusão de que a «Dis pula entre Apoio e Marte» lambem lhe perlenca E um
Í. ..ii Irctbal os da juventude O Hermi.age divulgará uma comunicação .v?e.aMt.br, as pssqu.sas e con-
Clusoe de Tomara Fomitcheva. Acima, reproduzimos uma foto da TASS da tela discutida.
MUDANÇADE REGIME
fui tlillu Ia.sii /:inoi ledltamo» une i enliaII ~,-r tll-itlttlidtl (. Ir-lll-
i/i "co/crimr/d" em nos-¦' terra, o reatme id-'ni
,. „,.,. v!f<-to que e,Uiai, i :<¦ '* o "reowte co-'.eii.nl bl-cameral", l-entra de iiúi-.u. tm cena,o lei iic^ vompensacrie»Se. 'tri" liicrtuii os alu.nns nn.s colénio» «d en-,'i:0 01 polItlCO» 'í '»-
i lifw de salUjaçâo con;p aberlma líns voligloteleitorak e lucra tai"-bém <• pc o que Jii-g .-«-bciir/i, in'im é «plírodoi, rico riiiilieihnlw quei'1!' arrancam da bói-ada boca rio corre iiflCti-
ralmente.
OS PAGADORES DAS TROPASO.s pin-, o.- üiMInlrjj* rllOfus "«• fllIlliliHS liiliim "«í
un» ps^nfHtn ""h« .i feita Vamos coiiIhi n histórlu
AiiUgutiicnte, (|iiiiiKlo •> escola cia riuonhu e flíinca" ritiicci, cio ra.-wl pagava um quase nada, pura imin:.'!".. meninos no colégio. Depois 'i'"' descobriram, porém,ipi. o ensino oficiHl nao valia um camcol, «riou-se ès-.-etifjioi ii, riu ensino partlcnlai í'.. entfto, os pais co-me' atmu a p«?ii| como nn qualquer negócio, l*' ots pre-i-iif. riu- iiiiiiin ula.< p du.» livin, escolaies coineçanini •!subir, Srnipic e chiIh \ey nmii. R «.- pais piiRiivnm, moscomeçaram « bufai Ms» ꦦi«,, «*ttiln nfto (linou muitotempo A ordem era ¦ pa na c não bufa' Hoje lorlu»
|ittj4iHii eni silêncio, calados, dc cabeça baisn, como cai-iit>iii«j. perltneentts d um »ó rebanho «¦ obedecendo a umió pastor,
Ma-< is.-ti tudo é jii-ln ^f i«« i liefes de família con-
linuani « comprai livms, levistas e jornais, qu« maj.)-rainin astiononiicainente os -seus preço», porque iriam se
recusai u pagar ae «razetas dc seus filhos, as ifazetaidc -acii.v piofessórég e ais gazeta» doa próprios propne-tiirio.» do» col(-*rloj?
PAGINA 10 NOVOS RUMOS\' 27 -3 -a 2- 4- 1959=
V
Operação Abastecimento As Avessas
Prefeitura SabotaSeus Próprios Mercados
Km fins do ano passado.despachando um processo daSecretaria- da Agricultura dal'UK, o prefeito Sá Freire Al-vim determinava a elaboraçãode um plano de conjunto queregulamentasse o funciona*mento das feiras livres e pu-zesse de fato em funciona-mento o» Mercados Regionaisdu 1'refeltiira.
Ao que parece, tinha-se emvista com essas medidas faci-litar n execução de um planode emergência para o abas-tecimento do Distrito Federal,plano aprovado inclusive pe-lo Presidente da República,mas posto inteiramente de la-do, logo nas primeiras sema-nas de janeiro do ano corren-te, Houve mudanças nos ai-tos postos da Prefeitura, aSecretaria da Agricultura co-nheeeu nesse período quatronovos titulares, mas aquiloque devia ser feito — as me-didas exigidas no despacho doprefeito — «ão passou do pa-pel.
OS MERCADOSREGIONAIS
Todos os planou que se re-ferem ao problema do abaste-cimento de gêneros à poputa-ção carioca — desde o planode emergência da Prefeituraaté a "Operação Abasteci-mento e Preços" do sr. Kubl-t*chek — dão uma ênfase es-peeial à necessidade da insta-lação de uma rede de su--per mercados- As vantagensapontadas são muitas: elimi-n :i ç ã o de intermediários,ma lor possibilidade de conser-vução dos gêneros, reduçãodos preços, facilidades para aaquisição das mercadorias pe-los consumidores, etc- Emparticular, a existência dessessuper-mereados poderia re-presentar um golpe demolldorno monopólio ainda hoje exer-<ido pelo Mercado Municipald). Manuel) e pelos tubarõesda Kua do Acre-
Todos reconhecem enfimque só traria benefícios à po-pulação a instalação de umgrande numere de estabeleci-mentos desse tipo.
Pois bem: a Prefeitura ca-rioca dispõe já de uma redede mercados los chamadosMercados Regionais), locall-/.idos em diferentes bairros esubúrbios da «apitai. Vinte enove deles fuaclonam penna-nentemente, embora em condi-ções as mais precárias. Maisseis (em Coelho Neto, Rlcar*do de Albuquerque, Pavuna,Piedade, Santa Terera e lio-chá Miranda) tiveram inl-ciada a ronstrafáo, que noentanto marca passo- Quantoà construção doe de Del Cas-tiliio e Inhaúma c ã refor-ma do Mercado d* Penha, msverbas está» presas na Pre-leitura- São, portanto, no to-tal 28 mercados, que pode-riam prestar valiosos serviçosâ popularã» no terreno doabastecimento.
QUASE NÃO FUNCIONAM
Entretanto, esses mercados,mesmo os instalados, quasenão funcionam. Vivem pràli-camenlc entregues às moscas,com 3 ou 4 funcionários, em-hora m:s folhas de pagamen-to figurem dezenas de pessoas,inclusive alguas figurões, cujoúnico trabalho c a*slnar osrecibos de salário no fim domês. Os Mercados Regionaisnão vivem, arrastam-se comosombras.
Mas por que isso acontece,quando os próprios homens dogoverno proclamam a eonv-niênciu dos grandes mercadosc os incluem mesmo em seusplanos? Por que náo dinami-T.ar os Mercados Regionais,quando eles já existem — ecom a vantagem de se acha»rem em mãos do próprio go-vêrno, afastando portanto aganância do lucro que se verl-
Praticamente entregues às moscas - Gruposeconômicos e negocistas da PDF interessa-
dos na sua não utilizaçãofica, por exemplo, nos super--mercados "Disco", do sr.Frederico Schmldt?
A PREFEITURA SABOTAPor estranho que pareça, è
a própria PDF que sabota osseus Mercados Regionais, OBanco da Prefeitura não con-cede o menor crédito aos con-cessionários. As verbas orça-mentárias destinadas aosMercados são eliminadas,quando não servem ao enri-quecimento ilícito de altosfuncionários ou vereadores.Ainda no orçamento deste anofoi cortada a verba, já porsi insignificante, de um ml-lhão de cruzeiros, que deveriaser aplicada em despesas pa-ra- a manutenção dos merca-dos. Em começos do ano, •
antigo diretor d0 Departa-mento de Abastecimento daPDF hatda conseguido que ascooperativas de produção doRio passassem a fornecer di-retamente aos Mercados Re-gionais numerosos gêneros,golpeando assim o monopóliodo Mercado Municipal. Acon-teceu, porém, que o Secreta-rio da Agricultura de então— o sr. Nelson Moreira -
.criou todas as dificuldadespossíveis para que viesse a seconcretizar ésse entendimentoentre as cooperativas e a dl-reção dos Mercados- E tudoficou como dantes.
POR QUE ISSOACONTECE?
Não será difícil a qualquerpessoa concordar em que só
poderia trazer vantagens aupovo carioca a dinamizarão eampliação dos Mercados Re-gionais. Ainda mais quando èo governo mesmo que alar-deia a excelência dos super--mercados. A Prefeitura jàpossui ao menos um esque-leto dessa rede de estabeleci-mentos. Pode, se quiser, dar-lhe vida. Isso significaria aexistência de grandes empo-rios desse tipo, modernizadose eficientes, nos diversos halr-ros e subúrbios- Mas nem secogita em fazê-lo. Ao conlrá-rio, os Mercados da Preteitu-ra vão ficando cada vez maispara trás, caminhando para adefinitiva liquidação.
Eis alguns motivos que ex-plicam essa coisa aparente-mente Inexplicável:
1.°) os monopólios do Mer-cado Municipal e da rua doAcre, ao quais se acham liga-dos muitos figurões da Pre-feitura e de outros setoresdo governo;'i.") os Interesses dc gruposeconômicos — "Disco", de Au-gusto Frederico Schmldt, Ca-sas da Banha, Mercearias Na-cionais, etc. que seriam atin-gidos com a concorrência dosMercados Regionais, emboraisso só trouxesse vantagenspara o povo;
J-) o empregulsmo e a oor-rusçáo mantidos pela máqul-na de negocistas da Prefeltu-ra, tendo à frente o vereadorGeraldo Moreira, fisse empre-guismo foi reconhecido pelopróprio prefeito, no despachoa que nos referimos no Iniciodesta nota-
4.*i por fim, o descaso daPrefeitura (c não somente de-la) pelos problemas do povo.O prefeito recomendou um"plano de conjunto" visandoinclusive a recuperação dosMercadss Regionais. Mas tu-do não passa de niait umarecomendação.
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Colonos Do Paraná Perguntam:"0 Dóiar- Café Aumentou eQuanto Ganharemos Nós?"
Três vezes explorados (por fa-zettdeiros, administradores de
fazenda e comerciantes inescru-pulosos) os colonos querem o
cumprimento das promessas da«Marcha da Produção»
CRUZEIRO DO SUL (DoCorrespondente) — O.s colo-
nos das fazendas de café donorte do Paraná são três vê*zes explorados: pelos fazen-deiros, por administradores defazendas e. por negociantesineserupulosos. A* conseqiiêii-cias são que as famílias doscolonos não vivem apenasnuma situação de subalimen-tação, mas já entram numregime de seminudez. Alémde nâo- ter o que comer, tam-bém náo pomuein o que ves-tir
SITUAÇÃO Mi AGRAVARA'
Pelos contratos feitos parao ano agrícola 1957-58. os co-
lonos ganham setenta cruzei-ros ie até menosI por dia detrabalho de dez ou doze ho-ras. Esses contratos em suamaioria não sofreram altera-ções para o ano agrícola 1058--59- Entretanto, o custo davida aumentou na região eniproporções astronômicas.
E' comum encontrar-se fa-milias que têm 3 e 4 enxadastrabalhando para garantirem média cineoenta a seten-ta cruzeiros por dia. Assim, oque o fazendeiro paga pelotrabalho de cada membro dafamília (Cr. 12,M a> 17,50 pordia) n&o dá sequer para com-prar um quito de feijão ou dearroz.
Por outro lado, há colonosque ganham por mês: de mil¦ ¦lli quinhentos cruzeiros.
MAS FAZENDASADMINISTRADAS
f) que se passa nas fazendasadministradas é simplesmenterevoltante. Noventa por centodos administradores, além decarrascos, roubam vergonho-samente dos colonos- Utilizamos próprios colonos para ser-vlços extras, pagando cincoen-ta cruzeiros por dia, e apre-sentam contas aos fazendei-ros como se tivessem pagocento e vinte cruzeiros, em-bolsando assim a diferença-Além disso, não pagam as"mesadas" em dinheiro, masem "ordens" para comprasnoi armazéns da cidade. O di-nheiro liara o paramento éemprestado aos «omerciantes,a Juros de 7 e 8 por cento aomês.
O comerciante, por soa vez,emprega o dinheiro dos cam-poneses (emprestado pelosadministradores) para au-mentar os seus estoques. Ecompra o feijão t o arroz queos camponeses produzemExplorando a situação, pagapreços multo baixos. E acon-tece que, mais tarde, vai ven-der. por preeou elevados, és-
ses mesmos produtos aos iam-poneses. Aqui em Cruzeiro doSul, por exemplo, negociantescompraram, no ano passado,o feijão dos colonos a qui-uhentos e cinqüenta cruzeiroso saco e depois venderam aeles mesmos a trinta e cincocruzeiros o quilo, o que per-
faz dois mil cruzeiros por sa-co!
Foi assim que os donos daCasa Portuguesa-enriqueceram.Começaram com um capitalde duzentos mil cruzeiros- Como dinheiro dos colonos, em-prestado pelos administrado-res c descontando as "ordens"que os colonos recebiam, au-mrntaram os seus negócios ehoje possuem um capital decerca de seis milhões de cru-zeiros. Abriram filiais em SâoJoão do Caiuá, Paranacite,l'ne-Flor e outras cidades. JAcompraram dois sítios, témcaminhão e jipe, fornecendoa muitos armazéns nas fazen-das.
VOLANTES
Como conseqüência da fu-ga de colonos para as cidades,ante o agravamento das con-dições em que vivem, já sesente aqui a falta de mão-de-obra. Estão sendo utilizadosos trabalhadores chamadosvolantes, que ganham por dia-São em regra, solteiros e nãose submetem a diárias de se-tenta cruzeiros: exigem 120cruzeiros com "bóia", ou cen-
to e setenta e até duxentoecruzeiros por dia a< seco. Dl-zem alguns fazendeiros que oscaboclos sstáo ficando sabl-dos..,
COLHEITA E LUTA
Com a aproximação das co-Ilícitas, surgem possibilidadesde lutas, que encontrarão a re-slstência do* fazendeiros •também dos administradores,acostumados a ganhar nessaépoca muito dinheiro à custados colonos.
E é chegada a hora de oscamponeses cobrarem as pro-messas que os fazendeiros fi-zeram durante as concentra-ções para a preparação da"«Marcha da produção". Na-quela ocasião, eles procura-ram agradar de todas as for-mas os trabalhadores paraatraí-los ao movimento. Dis-seram que, se o governo pa-gasse mais por saca de café,melhorariam as condições doscontratos e pagariam mais.Como se sabe, o dólar-café foielevado de quarenta e três pa-ra sessenta cruzeiros. E qualdeve ser o aumento para otcolonos?
NO gC DO MERCADO DE FLAGELADOS:
Cr$ 1500,00 Por Cabeçae Dois Anos De EscravidãoBairro de Natal (RGN) transfor-mado em centro de compra e ven-da de nordestinos - Condições do
«contrato» - O resgate
Sk-^^_.^^^^^«H__S^^_^^^^^«^ .','¦'.. '"*.-.- ' ¦: ¦' *' '¦'¦. *«'^,ÍiO^''-j-:*í»Av''.<-;v'<'-:'í;;-'-:- ¦'"•'.'''•'¦.mímm^m^^ÊEmW^^É^^y^íi.. ¦ *¦¦¦ ;-¦¦>•¦ ¦¦•¦¦•-:.'>V.'V -^mjZkvttt '<¦¦¦-.<¦¦¦¦¦ •:¦¦w8¥PM^9lran BmH^iEffiS^líM^^ ¦"í\V\-**\-. .'.'¦¦ 'v-^-ll'*;:^:^::'-^"::;?. ¦¦-¦-¦» * '¦'¦'. '¦•¦¦¦¦¦"¦¦ ',¦:•¦•¦•: <¦MwnrffiiiW^^B^flffKffflMW JlMíWfíirhfapT m rr^rnfa. ¦¦ ¦ ¦ ¦"¦¦*¦'-:¦*» «*¦?¦ '¦•:¦.¦'-¦£ .4%: ¦ '¦¦ ¦ — 'HBffil^PHRnl MG^A^K^IISr'^, ¦ . ». ¦~','-'Y~'^~fc.v\xk' ¦•
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Em saminh-ts como íose, nordestinos viajam léguas e léguas p«M, aítsal, Mim MAdMos como escravos.
RECIFE (Do Correspon-dente) — O semanário«Folha do Povo» publicauma reportagem assinadapelo jornalista BelarminoMonorato que esteve nacapital norte-rio-granden-se onde observou de per-to o comércio de comprae venda de flageladosnordestinos para as fa-zenHas do sul do país. Diza reportagem que o RioGrande do Norte pareceter-se destacado, entre osdemais Estados nordesti-nos, na exportação dessenovo tipo de escravos.Uma cidade pobre comoNatal, sem indústria, vi-vendo quase exclusiva-mente de verbas federais,recebe diariamente levase levas de flageladcfs vin-dos do interior. Já che-gam em Natal apalavra-dos por agenciadores e seconcentram no primeiroandar de um prédio daAvenida Presidente Ban-deira, no bairro do Ale-crim, onde está situado oquartel general dos mer-cadores.Cr$ 3.500,00 POR CABEÇA
Em palestra, no próprio«quartel-general» com fia-gelados concentrados, o
repórter foi informado deque os caminhões condu-zem em média 50 passa-geiros, avaliado cada umem Cr$ 3.500,00. Multi-plicando-se essa importân-cia por 50, temos um re-sultado de Cr$ 175.000,00,dinheiro esse que os agen-ciadores recebem dos fa-zendeiros do sul. O agen-ciador paga, a cada «pau-de-arara», 30 cruzeirospor dia, durante a via-gem, para a compra defarinha e rapadura, comoalimentação.
Verifica-se, assim, queagenciador gasta, na
viagem, que dura 10 diasmais ou menos, Cr$ ....
.500,00 por dia, com os50 ((passageiros», ou seja,cerca de Cr$ 15.000,00Tirada a despesa da gaso-lina, o resto é lucro, pois,como já vimos, o valorda «carga» se eleva aCr$ 175.000,00.DOIS ANOS DE ESCRA-
VATURANas bases do contra-
to que o trabalhador éobrigado a assinar, esti-pula-se que, chegando nafazenda de destino, terádireito a três refeições diá-rias, fazendo jus a um sa-
lário de CrÇ 60,00 diáriosque só receberá ao térmi-no de dois anos dt tra-balho. Ao terminar o con-trato, ou seja, após do»anos de trabalho, o con-trato diz que o fazendeirodescontará os Cr$ 3.500,00 que pagou po-lo trabalhador e Isto ficalivre, recebendo o saldode sua conta. A Cr$ 60,00por dia, o trabalhador te-rá feito jus, após doisanos de trabalho, a Cr$43.000,00, aproximada-mente. Se algum deles, dt-pois de cair nos latifún-dios de Minas, de MatoGrosso ou de Goiás, con-seguiu alguma vez recebertal saldo, é o que nin-guém sabe...
Um jovem de 18 anos,procedente de Currais No-vos, o município mais ri-co de minérios do Estado,declarou ao repórter serbom de saúde, ter dispo-sição para o trabalho,«mas me sinto envergo-nhado, pois há 40 diasque perambulo pela cida-de à procura de um tra-balho e não encontro; ti-ve quc mendigar miga-lhas pelas ruas, lavar pra-tos nos hotéis para mealimentar». Por fim, deci-diu vender-se a um fazen-deiro qualquer na espe-rança de ao fim de doisanos ter quarenta mil cru-zeiros economizados, paracomeçar a vida.
s_»-3 -i 2 - 4 - 1*59 NOVOS RUMOS
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•<* Â_ ^^^_^E/* _x*^ _______¦
________¦ *' mmt^^ /_________¦*
Km 2 de janeiui de 1952.na cidade de Barra Mansa,um jovem trabalhador, .túlioLopes Caja_eira, foi presoporque estava colando carta-zes com os dlzeres; "O petro-leo é nosso". Teve poucotempo de vida. Na delegaciade policia local tort.ini.roni-
IO _ltr *, UllXl». o »i..i»do•le óbito, passado pelo médicoJorge. Ávila ae Malafaia, es-slarece. a "causa mortis"ftafixi. por r»f_nadur* naIMe-aeia de Policia loeal.
c:aja_e-iia, alfaiate de pro-fi.s.-no. destacou-se pelo en-lusiasmo com que se deoicoub lixa pelo desenvolvimentoeconômico independente doBrasil e pela.» reivindicaçõesdo.» trabalhadores O crimecometido com a -»ua morte,ae íi_o»i . impune, por outrolado «ão atingiu o objetivorindo pelos terroristas: arre-feeer a luta nacionalista depovo brasileiro
RUA JÚLIO CAJAZEIRA
Agora, niinia homenagema é-.se herói cm povo brasi-leuo. sacrificado pelas ideaisque vão se tomando vito*riosos em todo-o-pai.--, a Ca-mai'a Municipal de VoltaRedonda vem de aprovar,ijor unanimidade, uma deli-beração dando o nome aotrabalhador cruelmente a.»-sassinado pela polícia a imis.
Homenagem à Memória De Júlio Cajazeíra
RUA DE VOLTAREDONDA TEMNOME DE HERÓI
, PÁGINA ir
Passeatas e comícios contra a exatm?
mm^mmm^r
da?, rua. daquela cidac/e tlu*minense. E c seguinte n textodo projeto de deliberaçãoaprovado: "Art 1* -¦ Pa.»?ua denominar-se rua Juiio Ca-jazeira a atual rua 1 ncBairro Sáo Geraldo. An -'-- K-ta deliberação entrar»em vigor na data de sua pi".-blicaçio, revogadas as dispo-sições em contrário"
PREITO DE HOMENAGEM
N« justificação aprovadapela Omissão rie .Justiça da
Câmara, recomendando aaprovação do projeto peleplenário, inicialmente sãodestacados o.s mérito- oe.Jutio Cajazeira, como liaer.indicai e lutador naciona-lista. Km seguida, crt/, i ]ii--'ilicarao: "Assim, a hom.i.a-nem atinge a» prcporçô-.s deum prelto de reconhecimenfnos que lutam pela emanei-pacão cie nossa terra que sedestacaram na prepaiiiçiiorio nosso pmo, e que prepl-ciaram a fundação da Pe-l-mbrás, Esta organização t *
Companhia Siderúrgica Na-clonal constituem cs doismarco» tundamentais de nos-sn independência econômica1'
Secundo informações pret-lacias a NOVOS RUMOS poroperários de Volu Reto "da.* homenagem é tann ma;»significativa quanto a Riia •
i|iie passará e ter o nome.de Cajazeira - vinha sendochamada rua Barcelos Feio,o ir foi chefe cie policia noHstuclo rio Rio precisamente« época do assas-lnlc crolovein operário
SALVADOR, 'Do corres-poildeilie) O.» estudante.»acham-se à frente do movi-mento populai contra a ca-réstia de vida. Nu dia emqne se encenou a greve d''piot.est.0 cgntta o aumentodas anuidades escolares, osestudantes, com o apoio decon-lder&vel ma.-»* popular,ieali__ra.ui- uma p-_»ea'«que, «.indo do Colégio daBahia pen orreu ns ruas cen-
• trais ria cidade. Na Praçacia Sé, teve lugar então, mo-vim enfado comício, em queos oradores protestaramenergicamente contra a ea-réstia d" vida.
Os estudantes estão lutan-do também contra o aumen-to de preço dos transportescoletivos, pi'-tendido pelosproprietários de ônibus. En-resposta so .loek-outs rea-li/a do pelas empresas, os es-uidantes saíram às rua.s pro-movendo dezenas de comi-cios. Alguns ônibus cheg*-ram & ser depredados velopovo. Em f-c da resistòn-cia popular ao aumento, oprefeito da capital teve derecuar, não cedendo às esi-gê.ncias dos proprietário.»,sendo transferida a soluçãodo cuso,
A alta in conti alada uocusto de vida coincide como crescimento do dosomprr-go nesta capital. Recente-mente., foram fechadas trêsfábricas de tecidos. d<uxan-do s<*m emprego cerca de
_33b<ftUilMumil pessoas, em sua
maioria, velhos trabftUJi.j.p_ responsáveis pelo suateii-io de famílias numerosas.Nenhuma medida concretafoi até agoia tomada em de-f.sa dos direito» dos traba-lhadores têxteis, a quem <*•proprietários das íiMcas ne-gani c pagamenlo da* ind«--ni.acòes estabelecidas —¦
kl.por
Coluna doestudante
RESPOSTA AO LEITOR
OUVIA CALÁBRIA 'Minas Orais.!__— No pio-ximo número publica temos, na seção eTcoria e pra-geriu explicássemos que n aumento de salário naotica , resposta a um outio leitor que também su-
é fator de carestia. Anotamos as demais sugestõesda sua carta, . - •
JOSÉ' T. SOBRINHO (Minas G-trais) — Agrade-
centos as informações sobre a renda avulsa em -bi-
raba. Iremos atender, no futuro, ao seu pedido de
publicação de reportagens sobre assuntos c.entiti-cos. Levaremos em conta sua opinião a respeito da»
nxrtériaj da primeira página e da cór.
LEON (D.F.l — Embora ainda iiíui lenha che-
Kado às' nossas mãos, aRradecemos a remessa de
vinte cruzeiros cm homenagem an aniversário do
Partido Comunista rio Brasil. Estamos procurandorefletir as reivindicações dos unha lhadores, pnii-.ipalníente dos que se ¦.¦!.¦¦.., empenhado, et,
JAIME GARBELOTTO (Santa Catarina) — Pre-
tendemos publicar uma seção sóbre assuntos hiato-
ricos Talvez histórias em quadrinhos dos princi-
pais movimentos patrióticos do nosso povo. Suas ou-
trás sugestões serão estudadas.
Vereador 30SB D-'- 01.IVKIKA RAMO? i.'«[hiI,h<
— Aciaderem...» sua carta e o boletim <|Ue nos em
viou. denunciando arbitrariedades contra Hab-ilha
dores dc Rio Tinto Atendemos ao seu pedido n> di
vulHfti ii cloni.ii.-hi cm NOVOS RIMOS
NÂO PODIA O MENINO LOURORECEBER SANGUE DE PRETO
MARIA CABRIELA
Nos Estados Unidos da América do Norte, que
certa» P««>« apontam como exemplo de «•»•«* ,_£. liberdade, puis sem cortinas (a na0 ser a dos
d*l«nes). a situação nos setores ed-coc.Mims «ao ,.
ííSr«mente exemplar. Noticia de «mo..; agencio
internacional: as escolas e universidades MX£oa™ '
licanaTacham-se em estado de rebelião. Motivo. ,,
utTcerto parágrafo introduzido recentemente^ em ^
Za lei Sobre educação, reíerente «s novos bolsos
cT-nsino. «Para obter bolsas ou empréstimos o es- ;Sadante deverá: 1) - prestar juramente, de lide* ;
«dade aos Estados Unidos; 2) - jurar sóbre a Bi
{STWnoo crê em doutrinas destinadas a abater
SS Tiórça ou com a violência, ou por gjiJJJJJ
• inconstitucionais, o governo dos Estados uma s,
le não participa de ^™_££»% ?S___ a*
que não subvenciona tais oignnizaçoes». w
Í_Tm_ ini lei loi qus em quinze dias ja seis escolas ,
^"^rhá outras leis bastante mais terríveis que
«sa. na grande «.democracia do Norte-, a defensora
S^vi-lzaçã cristã e ocidental A 'bi™***™
p« exemplo, de conseqüências dramáticas. Em fins.
STano passado, deu entrada em um hosp.ta de Lui-
SaZum pequenino muito branco e muito louto•_*__ anos. Atacado de grave enfermidade, neces..-
t«a de urgente transfusão de sangue, imediata, e
Saulra. 'as
semanas segu.ntes. Se a trans fu ao
«L fór feita imediatamente, o menino na0 vivera
S^mS em desespero, o médico desolado expõe o
A m?e. em desespero, o médico d.-.lad. exôs a
"^"parlamento de Luisiania votou uma lei. de*
*_rmin-indn aue o sangue de negros e de brancos
SSf!?conservado em sepa.ado. Um branco nao
ÍS. í__«bet sangue de um doador negro e viçe-ver-
uma gota . ». ,A mãe desesperada pediu que se mandasse bus-
car sangue em outros Estados em que na0 imperasse
lei tão desumana. O médico |á havia tentado. Mas
a remessa de sangue foi detida na fronteira de Lu»-
_iana. A lei proibe importação de sangue na0 dis-
O pequenino branco e louro pagou com a '.da
¦ criminosa insensatez dos desumanos legisladores
americanos.
Salário mínimosó no papel
KEH.NANDÓPOL13 -SPiDo Correspondente; — Oscolonos, meieiros e demaistrabalhadores dn lavouradesta repiâo estáo sofreneoprivações cada ver, msiore-
Uma 1-mília de quatro pes-soas — marido, mulher e doi»filhos — ndo pode tocar mai»rie três mil cafeeiros por ano.» ra.ão de seis mil cruzei-ros por md pes tratadosObtém, assim, uma médiamensal de mil e quinhento-cruzeiros.
O salário mínimo 6a re-«jião é de cinco mil e duzen*tos cnizeims, mas os tazen-delros se recusam termman-temente a paR.-lo- S; ti»'1acrllar cs preços uue são pa-nn». lerti o lavrador or Ira-balhar de arrendamento, '•
que sr torna impcwivrl^ pni»,. i h 7. e ii ti eivo nfi-i |,il•a aliiiirniacâo necessária neu-oferece outros recui"su_ indts-pcn>a',eis
A elevação dn carestia davida aj-rava ainia mais asltunçáí, que se ton.-.i -ia
rea)ida:;e insiisrcnt-vel,põe isso mesmo, os coionof
ineicii •- * demais trabalha-dores dn lavoura ri» munlct-i>if de i ernandopoü.» '- diri-
(íiiani iiiun abaixo-a.ssinafíflno n:e lleille ",. RRpÜbli-Af ao marechal I.ott expondo^. (Üfirddjides giir «naves-Mim e solicitando -«rovidên-
L-ia . particularmente c.uanto• carestia cv viria e ao paca-ineiilo dn salário minlmo
Ff FICÕES NOSINDICATO DOS
OFICIAISDE NÁUTICA
inadmissível QualquerCambalacho Com AáenauerEncontra-sé no Rio. em
missão oficial do governo daRepública Federal Alemã, udeputado alemào HernuinnObergen O parlamentar deBonn loi portador de umaíiicJi^aBrin pessoal do chan-cnler Konrad Adenauer uopresidente Juscelino Kubits-ihfL. Esse parlamentar iaviveu no Brasil, conhecemais ou menos o nosso pais.tala o português.
Fo! precisamente utilizar-cio estas sun-s aptidões que oçovêrno aicmá« enviou-o aoRio. Hcrmann Goergen nu oielo em férias nem tampou-co fazer tiuisnío. Emborauáo o declarando cie maneirac-atéRÓrica. suii missão e cap-mr o apoio do governo brnsi-leivo pnia a politica do sio-véiiio de Bonn cm relação »<R-rllm. E impedir pn: lodo»os meios unia aproximaçãomesmo no terreno do comer-P.o, entre o Brasil e a Repu-blica Democrática Ali-mnfçs<e objetivo lua bastanlr¦laro através da mftwpen*
pessoal de Adenauer a .1KDi-.! tcHlua-lmentc o chance-ler cermíinico: "Estou certod- tiúe a Nação brasileira nuon«Rará seu apoio uo povo ale-ioüo na nua defeso contra «'-exiRênclas ultimatjvas de umleuíme totalitário'';
O "íiltimattim" a quc se re-fere Adenauer e a exigênciainviéüca cie uue se resolva *.situação absurda rm que seíncontrõ ã cidade de Ber-lim locAÜ-ada nn coração d»República Democrática Ale-má enquanto seus setõre.»ocidentais sáo transforma dosnn praça dai mas d;.> poten-cias capitalistas. Ademais,não se trata de ultimatum. AUüSS propôs que se negocie »auestio. e com este objetivo!ê, concessões hnportantes,quando dn estadia do prime -
ro ministro inqlcs Mncmluaníhh Mascou.
Mus uma das passav.ens emqi.«- mais admira o cinismo de«idcniuier na carta a .)K cquandn ntlíi cm "'otnlit-ar.»-
;iio" referindo-.se ao regimesocialista. Q'_ando Adenauerlem sido o protetor dc todosos remanescentes do na/* -mo tm Alemanha Ocidental,quando subsistem as antigasorgnnUaçóes hitleiistas coma* tropas SS ou os "capace-
tes de aço", quando antlçoscolaboradores de Hltler con-linuam em postos elevados naRepública Federal AlemãE sobretudo, quando, em vlo-laçfto flagrante do Tratado dePotsdam, Adenauer não mo-veu uma palha P4ira *'iin\1,iaras fontes maü'izes do minta-rlsmo germânico e do impe-rialismo alemão. Ao con"""lio. os Kmpp, os von Tliiss.tirecuperam todo o seu pod.crtoeconômico e são de tato osnovos senhore na AlemanhaOcidental.
Mem disso, o poverno oci-dental alemão se comportacomo acéirimo partldano m
jiiierra, Iria. da politica dr po->uòc, de foiça. Adenauer atelíoie se obstina em desconhe-rei- as fionieiras orientais da
. Alemanha estabelecidas pelo»* grancles rm Tratado acpotscVam
O povo brasileiro se recusai"iininantcmcntc a uai -c.
apoio n semelhante política
Homenagemà memória de
Amerino WanickKm comemoração du pti-
meiro aniversário du la'e"cimento de Amérino ,Va-nu'k, uni grupo de amigosseus nu» ruinoiiuxi uuel;i iu t eu li/y r -nu ptúxiiuudia 2 de abril, na ABI, umai o público em homenagem.in educador, economista eengenheiro, cuja vida foiinteiramente dedicada aos
problemas nacionais, o.hje«livando sttii solução parn
O pov0 bii-stleiro também loivitima da agressão aleniá naSegunda Guerra Mundial.Brasileiros derrauiarauí seusangue, ofereceram sua vidaem holocausto pel» derrota cmnazismo. B'Inadmissívelqual-quei cambalacho pró-Ade-nauer que venha a resultarda "missão" do deputadoüoergen. Exlítem atualmen-te dol.» EsUdos alemã*., e fò-mente uma politica servll aoDepartamento de Est*do nor-te-americano ainda impedeque reconhe«íajnos esta reali-dade. Vossos interesses ua-cionais esiRem que esi.abele-çainos relações com a Re-póblica Democrática Ale-in». cuja politica se ba-i-ts- nos princípios da ceexis-têiirlu pacifica com tocies o--povos, ti manutenção da paumundial, do desarmamento eua. eliminação do.» focos deguerra e tensão, como é atual-mente Berlim dividida
'EstudosSociais"
Nas livrariase bancasde jornais
N.° 3 - 4, com192 páginas,
Cr$ 30,00
A proposta foita pelos os-tudanUt ao prtiidtnt» dalUpública, para solução dogit.t dtstncadaada tm Tir-tude do aum«nto das taxasescolares, evidenciou o graude maturidade atingido pela»suas entidades de represen-tacão.
Além de resolver a que?-tão imediata da rvbaixa dasanuidades, as entidades obti-veram o definitivo compro-mis*« do governo na sentidode aprovar a Lei de Diretri-zes e Bases, de ampliar arede federal de ensino médioe de cumprir o preceito cons-titucional qu» manda reser-var para a Educação 10',da receita federal.
UNE, UBES. AMES • UMEdeixaram claio. portanto, queo aumento das anuidades eratão somente um efeito -apontaram ãs autoridades oscaminhes justos para a solu-çã0 dos problemas básicosdo ensino brasileiro.
Além do mais, a crise veiodemonstrar a completa ina-tualidade do projeto CarlosLacerda — que defende atese privatlsta d ensino — eque o projeta de iniciativaqovtrnamental, embora «ivo-do de erros t incoerências,ainda é o que de «ai» per-to atende à realidade brasi-leira.
Deante dos fatos expostospela crise e da posição dasentidades estudantis, o Con-gresso tem diante d* si aresponsabilidade, tanta* vi-íes adiada, da dar ao Exe-cutivo. sem maiores dalon-gas, o instrumento l*_al deorientação da Educação.
?CENTROS DE ESTUDOS
BRASILEIROSK-!.i(, em organi'_ugão, sol
o tiHiroeiiuo dos DIcHóric-Acadêmicos, diveivos Centro-d- ICstudos Brasileiros. (..»c K k pi\>põem.-üe <¦ dc»-pertiir uns Kaculdades un.iiiiiini intoíèsse pelo. roülli-|ilos aspectos dos problema»rto desenvolviincnto brjssile:-i". atriiw-s de bibliutecas es-peeiaii/adas, seminários, Kio-pos il»- pesiuiisav ¦¦ reuii-/.iii-áii de cursos e confor6n-iiias, Os primeiros C.E.B. fun-i-ioiisiâu nu Faculdiidp .Viu-io-nal ii.- Kilusofiii, Kaculda-rte Nacional ov [>ir'.'it..'. 1-n-c.uldnde d" Direito da U '!-'*• faculdade Nacional -i.- Me-llii'itl87
Durante o* meses de hum -i-o. abril f maio- r«nll;ram*.»e,i» eleições. 110 SlndllTi'0 Na-cional doi Oficiai- cl" Nau-tica oa Maiinha Mercante,pata a Diretoria, Conselhefiscal e representantes uitit.à Fedeiacão
Um grupo de associaf.iilsciuele Sinciicat.i constituiu-se timiii. Conibsâo Coerde-nadora c. após ausculíar ^opiniái ce nuineroyo.i oticiaíOr- náuiica, organizou umaehapn.
A i ii ipa, <iu* e encabeçariapor Aníbal Ferreira HatistaCe.sârio Poicfeii.- Alencar -Alberto Pire.», conconr ?»elficóe.» com um programacie 'J7
pontos, entre os quai;• i- destacam; criação rie ru •\.i delegacias do Sindicatoexien ão aos mnrilitnos daenipvés.i.s- a" c,:|iir'.il oiiviii*oe tcKia? .i.s lantatiens uu!"ridas pelos seus colegití ai.lárciulcos; reivindicar pauUm oji.-i.it (!e i.ailMi'. Il'llur.ar oemo membro ri*. C(mi.-sào . rir Marinha Meiciin-te contra a transloimacãr"'a. autarquias marítima!- cir.iicledade.» nnõnimas cie ei.iv .-na mista. construção rli»piic própria «a cntichide.
A Comissão quc orgai iv<i chapa e inte.ç.ra'-a peliii- s»m'.n'" eficiai:» oe iiíiu"r!i
,ti.--nh M---iv Calvert. Jo.-->Couiinho Kilíi-i, RaymundiBacelar, Daic.v tio» Sahic
j Mariuh x Mc.íirt Ramiro Ju(:x Mario Nazareth Hendci-son. Tulin Camipão Anioni-'Pintn Barbosa, Jo.»i' Silva
I Alberto Corrêa UIoho K.inilvI Ji infante cie Maria I teíu
Barreira Josc O-ltm" Mi-i nio!1 e Mjiíc cie Soux-n Ro-<\ i1 v-i-do
•.-.-.•••v.-»"'
bem do POVO, - rTT ———
CARTA DO SERTAI,a <>la (lo "Canto Colo'Vo dia cinte tio mt i.\lcit iiiiupotli: Serafim
t tiheídr U: O "".'i'1Ihi Carla qiti ''o* nu
\iun cetitla seu pcv-o«.L-t/ueça o Rit cte Jaiwivl Hjiir in cumendo \>cda,\ inacanibira o jacheru
I ' mia dc qui sofriAqui iic-v»! fttrmigiWio.
\ in i th te sUilenibiiiDu luiiiú dos Anoxtitçn'-t 'tthtkcw respeitadaI ijimgi tud<> ric.ui o.Vd Dislrilo Federalute a minha morelu \r disíe: mi ptíiluçi'
le:
lt PRAXEDI — o poeto Yoqueiro
Tudo quanto coce que:filai Vila, fila. fila:(i "tubarão" muraroHobondo da operamc1 restante do muchilo!
Moiiiios pobe.s: r.enilia.s.So pnisêi tendendo bicho.O povo dessa favelaCatando cume no Iwc.im tudo faria cregonha,Humanidade e. capricho.
Das quúlú jia q't:n trui kS(í /(í cum nvs Izahf.
Tereza piso im furso,,\/>' catre^ato o htr.Iludiro Florisbrla. .Sr fosse tuna ti màt tlelaEu iu taro si in umie
\iini .si i ijiirm jr: ü pio '".
I)r cluiHià essa íiiisiiu,"Cidade, mora ciosa!"11 siqo no nu:i dos muI.' u'a coisa ispantosa!v inconl-ta. pelos praça,1'idhulo isníob o quem pas1'iibes míirs tuberculosa
Sum c-enlm nunca prüqiii!(i qui tu fartando aiI.' cume e ferramenta.Mus. pode Si' qui Um dia
SV atahe easa lurmenta,t' \orte rai sê cele.roDesse pai* hrasilfroSpsso em th setenta.
<).«, murizi to fiilorom!A pt< mfssa qui li faço.tinirão pnis meus afiado.(i leu cumpade intimado:\/,, ¦• - dos \ll/7.\V(i .
XXII CONGRESSONACIONAL DOS
ESTUDANTESA União Nacional dos Es
tudantes j„ indicou uma com^são para tratar da oi-ganizacão do próximo Con-gresso Nacional dos Estudantes. A Comrsefio »*rá co-mo objetivo iaser do Con-gresso uma testa anual deconfratornixac-o universitu-ria. através da reatisação deconcursos literários lt- ai tis-ticos ?. de uma programaçãoartistico-euttural durante asemana dedicada àquelaacontecimento. Dentro de aiguns dies, oi Diretãrie*. Aca-démicos de todo o Brasilreceberão as primeiras in-formações sobre o trabalhoda ComistSe.
VII FESTIVAL MUNDIALKstão em fas«- final os pi'
parativos preliminares pariiurbanização ds delegai .i-.brasileira an VII r**e.»l|i pMundial ila Juveniudr* •¦ di •Ksiurlarit.es, que s»« realizaraem Viena cl» _6 d« julho a -cl- agíi.-to. A Comissfio ürj^n"./.Hdoia já está. funcionandtíi*í Ri" " poderft dai todas a.«informações desejadas ensoa seil-. ii Avenida K, -.-Branco, 185, ti' niicia.. s.ul.i'.-''..
S«-ia di\ ulgado no prÚMin >.lu » cie abiil uni rnsiiite.»iu h fuventude i' asile.ira, :i•siimcli- pen desta, árias t»'i.->.nalidade.v do mundo político,artisticii, cultural >¦ «¦jpi-i-iívo, ¦• a "slãu sendo --ri-. líiclu» a ledos .x» Diretòrins•\cadf'ii|i(.'iis ns oi!' ••;!ns. m.-licia.s .- infnniiBcõeii sòbiei« proirramação il. F»sti\ai <•..• requisitos paru ;, iniiusãnil" C|U9ll|Uei "stiiriuni" n.» r|.l"Kação,
S"i,,o lançailos vários çoi,-''lirSOS, (|lle pos bililaiíic. :iuuald-.-M f-studaiiii' <i opic-1'iniciii'lc cie enconi i ai -»c emViena com >i us - oI-j-üs (j««lodfj o N.tiinrif,
COQUETEL a IMPRENSAAs entidades estudantis
ofereceram sábado ultime uni'coquetel _ imprensa cariocu.pela cooperação prestada aosestudantes na campanha cor.tra o aumento do» anuída-des. A reunião decorreu emamüente de grande cotdia-lidade. tend aoresenlado vil-rios números de «,eu repeitô-rio o arupo lolclórico do Tea-tro UfllV«rsilH-il» RlrnHíi.- flgUNE.
SC.-ftíB rnsm- -¦ >£_¦..-. \ahk_*<-'_l:**!-#>¦:¦ '¦¦¦'¦ mwkm-mW* mÈzsfàí'--''^ ¦¦ ¦ :«_¦'» «-.••. . fl _i l_^_Hfe ^ —I _P? •: MmW- ¦¦'{%¦•£ ¦-¦ .» i'-¦ Hí'J_Rri'íS-rí^il^--.-:.:- l.-^-.^-^Bi^--ÍÉ^â^ _H__^%^»srr.-'_^_''-r ««! _. -*¦ •: ¦_*—•». .- fl .Kf.' V'v^^^':' : _M_y ^^_^_^_fcr*^^^Jffl.<?>.;: ff:V.Y mmwÊWJ'^^^^'<vlÊsmmmmw^^S„T '''^HB ¦fe>'- * "í "**'"' '"¦•" -_9
_B
^r:Cfl ¦¦H^''?: ^d—*»'*'* ^'^i. . 'Í_r'-v__ÍKV ::« ^^Biw'i^H_H_r<^f->^^B>' ilr 5t' _^Í_k__ JS _Ti^S&^Md^H __^__^_„ --£ÉH IK. •- ___^___J>-^_ÉI_ls:':'"' „!__l __^_^__£_M___V_I ir^ÉH^j^H ^Hf'^-^.^ij^^^B1 *"-*'s:^^^^^*¦'¦-**'"i-' ^Bj_i __l__fe< ' -Z__II_F i
'^l^_i _B^^_I BB__^_B_fl ___?^-_3_l _K_—_BBBf BB BB «_S^b __l __r'flfl _r ' _1 5_B _— ^_I —K lt_^_ fll _K_^3
jSffSSP mw vA -¦r--'1 Tv^_fl __¦&£__¦gR^jfjBS™g*^_B _B^_B_^B _Bt-___I ___v—B 1m\\ ^^^^B _E ^_i _PW _E"' * &-- -.> --^|^BB*5Bffi'ã''^'^ÍttÍff^_^_^_^_B—_^_^_^ ' ^ '¦'¦'- *^t -^-——K. ¦:-"¦¦:-_ET'W_X":*:V/<.>^___
jKjOj_ a S3B __^_BÉ___B ^my£jv* v'"._ __^^t__I__ - ^^1 i _B__P^-"^__p^__i B^__L__^^^* __i Bi___ ^L!*jjp*W_Bi ___j_5J_^____»_^_W^;i>y ^Si«à-S-P^Sl r _m_^_I __F*;; __k§i_b_V ^_i _T '¦ _^__?_H H. '_l __È__^__9i __K& ™r -:»f_^_P_rf_Í_H __E_S^B_sl_^«^_fl____B_5ag^B BL.-'-- _¦¦ ::r:_^^b_l_^_K_' >¦ -::*BB K:<^____i BB^?*—BI B_n__i K»%:3sí.%í__^__^__i ¦rcgg^^Hfjjgcraa^BBI£ I—È^ÉI _M__tfl —Hf * J^_ __ik_^i_^__l __¦_¦¦ __^_3h9HH H__»S^^- : w_9H^_1_H^RvJHbbbbb_^_^__Í____^_^_H_I_^_I8|8s&2a Bs *-* »'^v_^.^^^i-S^^sg_^»_^BwPP^^Ifl__^S^_-_l
leumnoü a greve des professores. Os esludan.es regressam às aulas depois de um pei.cco de
VOL "li-
Aò AÜi-iAo férias n&o programadas. Primeiro foram êle*, resistindo ao absurdo aumento das taxo*
es rolares. Depohr, ot professores, ao discordarem da solução dada. Os curtos se reiniciaram. Veio em seguida a Semana Sonla. (Lola •rrA-:-*, A-, »n,50 Je Itararé na pr»a!n— °1
á_l __Ssfll _^_*Sí_t •*-'_'¦ wi*- Ml - T^^"l ___¦**<_?
lH_flfl_^_^_—___l B_L*__I n_r_&/^*' •
__L_I amW%¦¦ k :'#BJ BÜ&5
BP^VJB KÍ_-''"*'-n •:-*•$!? ^ HE. ;;*l_iilí:_^ÜS^_™_K__B-' P\y:~ .-?¦¦' -s '^BB^^5*^1^-*^
B^^^ll__á@y_» ' \f ?:- I- -B_^- .•V^-"É_ü_-i^ü!i^_ff';v:-^:- /|'Pi^*>- ¦T^P-" -¦ J^JI
_P_^^*^^mH_Í_I _^_r-v.';:.'.: ;_;¦' ¦ /•'-' -"W f^i''ja '_' 'i*. ' ' ¦¦ X-:'"^_H_^B'-^Í_^;'^':-T'*--'iJ-r:y '.^S
iP^^B ¦pK^r&v* f.-v:' fl -:-.-^__B*^ * J -*¦ >3_^_^^M_B _¦__.?;¦"-v '-.-¦¦'X' *;^-- _L *¦ í^__^__^__e-:':j_;--:í-'"''::-: *¦>.-.'/¦ r^
_KH_L£_ÉaB __'*^:" *^ r _' 'Tv*-'* a ' -fll ¦»•*:¦¦ : l> .M0k&J0f ¦¦íS^j>- -* j$mmmmW%£mm&mmWm&-mm _r. -.;J »«feiífflí-w'H_E_L.--' ' -^H __Í_ífc::^J™_fc:'^?^^ B __s^í-'*^:Me!^^_»*»-v^í^_Í __Sr*: -^S—K^
P§ÍPW^_I __™PSS«^_i^_EB^^M Kr_J_b__P_l
À LEOPÒLDINA PAROU - t3ESxM-e ti car«yc de advertência» dos ferroviário* da Leopòldina.Dwronle 12 horas, eomo htivia»»» decidido os trarxilhadores, ficoutof-a!men*p por_HMido o trAfeíjo de rror»* dí-sso ferrovia pelos_d_d«« t^o !?}©. Minas Gerais, íspirite Son+o e subúrbios do Dis-rrito Federal. O» fewoviário* refvindicnm: »«Wrfo mínimo de 6mH cruzeiro* porá ledot os habolbadorei, outár«folcos ou con-tratados: oogame nto do abono sabre as gratificações; e conces-*Ao de licença aos eVreferes do 8tndUwro, de acérdo eom a lei.E«ta primetre geeve foi apenas do adoei téncia. fstá convocadapara a prévfma têrça-fetra wm —iWa geral do Sindicatopai-o decrefaeao do nova patHiaç-o, por rompo indeterminado,•ase as rervindtcojoo» nao eojam ulendkkn. Ari o momento, osr. Renoro Fole, peoeidenfo da RFF, manfém-M irredutível. Aonorgta e a wnonimtdade «om qwo os trabalhadoros realizarama primeira greve não permitem dúvidas quanto a resposta queMos darão caso oc seus direitos não sejam reconhecidos. No«Hthe, uma estação da Leopòldina durante a greve: apenas
soldados da Polícia Militar
_Bí _E*/^^tBH _r^^w^-,:"'
''''-Mm _l
¦Bf »3r*_i_B ^w" ' ^W ^__l
H^f^ _i_E*^t *• __--^_H_l _P^5^ie?*__| __flK - >:^B mW'"í^-^m\ m\\SSfêíà» -j—M>—¦ l—F-r-ay—.Tv—^~?—IÍ^^^^^^Sk ^^H Hh - x ¦'•¦<^";v^.'^á?SB_^T_^__l^B__S_^|aE> ^^H ^H^H __b^ ¦' *'^__Eõ«__l
v^^mhbLv ¦ >!_r_a
É__«_Í __^fl^-: _I IBr _r^ J_l ¦
¦fi^^^_E^_i 5raP^Í^;^^5s _H
^.^^|p^^j^9_^_^_^^'^^^_-_S_s^^-^^_~-B--^-i^^Bi B veMÍ _s^__^^___i5__^S__wíH W o^__^_^_^_^_^^^^_i^fnS@-____H_fl___^_^_^_^_i¦ :ÍT-MAt-^Í^-PH __B •'__! HP1*' ¦>':"_è***í*ítiJ_^_f
1¦'-¦
¦
ESTUDANTES ARGELINOS MOYJ
-p 1 O T Alt CKaHerl e Taleb CheHofa, dois iovowoiJjtiÂolJu eetwdantss da Arguta, respe«flvaw>ento{
presidente e v«<o-p—sidente da Union Génerale dos ftudiants Mv-isurmans Algénens (UGCMA) vfsitam o nosso pak a «onvtte d»UNff. Em «ontaeto com a mocidade das escolas brasileiras, ost&oeles explicando como se desenrola a dificil luta de libertaçãonacional do povo argelino contra os colonizadores franceses.Na foto, Ait Chalfal • Raymundo Eirado, presidente da UN*,apertam-se as mãos simbolizando a amizade entre estudantes
brasileiros e argelinos
a vtjumrjy^j4T'-v^'-*f,-'m"" ¦ '¦ -a»'1-1
• *•*
A MENTOLUZ, GAS ESE PREVALECER O TETO DE JI AFAVOR DA UGHT (SEEA APRECLfeDO DU S DE ABRIL PELO CO»_RES-wm wamsmk popular sqpE.
RA AUDAODSO ASSALTtJ-T___í_-_¦_.-_-¦-_&«______ -____-. 1 • _h^_____m\vn^porMMfM-i Ml 1. pB^HM/
METALÜRGIGOS A JK:
» *-- v<# *• .. .. *» " i v - ' _• . •» *r ,_
DE 600/ NATELEFONE!
•-••»_.•._,: A • R:ü BRANCO. ."• "
_z*^*aE_*_*_^_gv_5_rS_a3*___*ss_*_—:_iP-Fg**^^
Demitir Os EntreguistasRemessa De Ltici-«»9
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