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ADMINISTRAÇÃO, RÉDACÇÃO ¦ OFFICINAS 5, AVENIDA BOLÍVAR, 5 AGENCIA INTERMEDIÁRIA N. 31 Avenida 15 de Novembro N. 31 ASS1GNATUIUS SEM SELLO Trimestro 4)4;000 Semestre 7$000 Urn anno12$000 Numero avulso, 100 réis Distribuição ás terças-feiras, quintas-feiras e sabbados AS9IGNATURAS COU SELLO Trimestre 5$000 Semestre 8$ÜO0 Um anno14,^000 PETROPOLIS Sabbado 16 de julho de 1892 N. 20. Anno I GáiETA BB PETBOPOUS AGENTES Jtaypava.—Oliveira & Fernandes. Pedro do Rio. F. R. Espíndola. Fagundes.— Victorino A. da Silva. Sardoal.— Xavier & C. Areial. Christovão de S. Nunes. Bemposta.—José Augusto dos Santos Werneck. FigueÍ7'a. Manoel Joaquim Vieira. Aguas-Claras.— José Leal. S. José do Rio-Prelo—Ladisláo Cossicb ALMANÀK AUTORIDADES P0L1CIAES DO TERMO DE PETROPOLIS Delegado de policia. Dr. Hora- cio do Magalhães Gomes. Primeiro supplente. Bernardi- no Ferreira Alves. Segundo supplente.—Antônio Joa- qüm da Rocha Tinoco. Terceiro supplente. José Anto- nio Dias Janiquos. Subdelcgado do d' districto.—Josó Lopes de Castro. Primeiro supplente.—Alfredo Ar- thur da Silveira. Segundo supplente. Francisco Porei ra Rabello. Terceiro supplenle.— José da Rosa Garcia. Subdelegado do 2" districto.—An- tonio Carlos do Magalhães. Primeiro supplente. Euclidos da Cunha Lousada. Segundo supplenle.—João Cancio Pereira de Magalhães. Terceiro supplenle. João Ma- cbado da Costa. Subdelegado do 3a districto. —An tonio Francisco de Oliveira. Primeiro supplente. Josó For- nandes Thomaz. Segundo supplente. Veríssimo Josó do Nascimento. Subdelegado do districto. Te- nente Carlos José de Souza. Primeiro supplenle. —- Guilher- j}mQ me José Cariús. Segundo supplente. Teixeira de Abreu. Terceiro supplenle. cies Pereira do Almeida. Subdelegado do 5o districto. Ca* pitüo Antônio Luiz Machado. Primeiro supplenle. José Candi- do do Valle. Segundo supplente. Tristâo Ma- deira. Terceiro supplente.—Manoel Joa- quim Vieira. Augusto João Peri- O povo brazileiro em suas origens O brazileiro representa a mescla de trez raças—branca, preta e ver- melha. Cada uma dessas raças era, porém, o resultado de diversos cru- zamentos e mestiçamentos. Os portuguezes, que fôrão os primeiros colonisadores do Brazil, descendem dos iberos, que se sup- põe pertencerem aos povos desço- nhecidos que precederão os arya- nos na Europa ; mas tendo elles soiirido durante séculos a acção das colonisações celtas, phenicias, carthagmezas, gregas, romanas, godas, suevas o ambes, compre- hende-se a fusão de que proveio o sangue portuguez que em nossas veias circula Dos indio-- nào se possue ainda hoje uma classificação perfeita- mente scientifica. Segundo Orbigny, os indígenas do nosso paiz se reduzem a um grande tronco cominum, os brazi- lios guaranys. Segundo Marti us, elles se divi- dem em dois ramos— os lupys e os lapuyax, habitando aquelles o valle do Amazouas e as costas e os ou- tros o alto interior : sendo estes últimos subdivididos em gès, creus, gucks, parecis e carajás. Segundo Karl von den Steinen, os nossos aborígenes se dividem em carahybas, me-aruaks, tapuyas e lupys. O Dr. Rodrigues Peixoto, além dos tuput do Norte, admitte os bu- gres no Sul, que se prendem aos homens primitivos dos sambaquis e os bolocudòs quo se prendem aos homeus pre-historicos da Lagoa Santa. Os africanos, que viorão para o em numero de milhões, provinhão de diversas regiões do continente africano e perteucião a tribus muito diversas. Desses trez troncos principaes, de si tão variados, descendemos nós os brazileiros. Nos últimos tempos, a influen- cia de correntes immigratorias, provenientes de vários paizes da Europa, vac modificando o typo brazileiro, especialmente no Sul da republica. LONGEVIDADE DOS ANIMAES Alguns insectos vivem somente horas, outros ha que vivem sema- nas. O sapo vive"cerca de quinze an- nos. Buffondizque nos viveiros do condo de Maurepas, em Pontcbar- train, haviâo carpas de mais de cento e cincoenta annos de idade. Trutas de rio têm attingido em poços á idade de cincoenta annos. Os gallinaceos domesticados vi- vem doze a quinze annos. A grã-duqueza de Urbino, ao ca- sar-se com o grão-duque Ferdinan- do, em 1633, trouxe um papagaio o membro mais velho da familia, Esse papagaio ainda viveu um século. A vida da cegonha ó de mais de cem annos; a do camello, quaren- ta annos ; a do cavallo, trinta ; a do boi, vinte; a do cão, doze; a do gato, dez; a do carneiro, nove; a do coelho, oito. Os elephantes vivem de duzentos a trezentos annos. A vida da baleia ó de cerca de quatrocentos annos. A vida humana tem-se prolon- gado até cento o oitenta e cinco annos: Peter Czartan, camponez húngaro, nasceu era 1539 e falle- ceu em 1724. Thomaz Parr, nascido em Shrop- shire, viveu cento e sessenta e nove annos e morreu do indiges- tão em uma festa dada no palaciode Carlos I. Seu cadáver foi autopsiado por Harvey, que declarou que, sem este accidente, aquelle organismo estava apto a viver muitos annos mais. PASSATEMPO Decifrações do n. 18 : Cryptograpbia: Húngaro hu- mano que tresmalha mais ou menos mal. Quem pede o que não deve arrisca- se a muito. Cada um cose com as linhas que lem. Se não segue a senda da verdade, perde-se. Enigma poético : Burra, bur- ro. Anagramma: Duque de Ca- xias. Para hoje : § CRYPTOGRÀPHIA 1 V o + ai 100 um 1 va- lor. VI 100 S. G vzzz 100. CL ni TT é Pdra da ©. A 9 LLA ó 1:0003000 e 0 -f. ²Ai, Maria, vem depressa, desaperta este colleto: eu mo suffoco... ai, temo estourar como um foguete. ²Nhauhãsinba, está tao bella I Mas, omfim, tantos ais... ²Oh I espera 1 estou bonita ? Pois ontão aperta mais... JESUTISMO Dois lavradores fallavão do bom aspecto que apresentavão os cam- pos. ²Se continua a ebuva quinze dias, uâo havorá cousa quo não saia da terra, disse um delles. ²Ah I Deos meu I quo dizes? contestou o outro ; e eu (jue tenho duas mulheres do cemitério I Vejâo como era esperto o tal Sr. Mazarino, um cardeal com faro de raposa I Apparecerão em Paris alguns livros contra elle, os quaes come- çárão a ter longa extracção. Fingio-se o cardeal muito irri- tado e fel-03 recolher, dizendo que era para queimal-os. Logo que pilhou-os todos, pol-os á venda secretamente, e com este expediente ganhou o tal cardeal muito dinheiro. Conservação de ovos frescos Ha diversos meios de conservar ovos frescos : o de carvão, o fa- rello, a areia fina, as cinzas, uma mistura do areia, farello o carvão, a que. se podo ajuntar sal com- mura, etc. A água de cal é, porém, um dos melhores processos, mas os ovos assim conservados uâo devera ser comidos quentes. Era um vaso deposita-se os ovos cora a ponta para baixo e cobre- sc-os com água de cal (um kilo de cal para dez litros do água) ; fe- cha-se bem com uma tampa de madeira e guarda-se em uma des- pensa fresca e escura. Essa água de cal em que os ovos são mergulhados consorva-se dois ou mais anuos sem se alterar. DEFINIÇÕES KNIGMATICAS Sou fazenda do matto, quo sirvo para vestido. Sou um peixe que se mette na bainha. Sou sujeito que mudo de sexo quando entro na cozinha. Sou um tumor que se come como salada. Sou herva que se desfaz no ar. Sou páo do pipa, que faz falta a muita gente. Sou porto onde o mar cabe em uma celha. Era uma sexta-feira santa, Piron, meio espiritualisado, cambaleava. ²Oh 1 Piron 1 lhe disse ura pa- dre ; pois em um dia destes! Isso é pouco edificaute. ²De que se admira vosse ? re- spondeu elle. Não é muito que em um dia cm que suecumbe a divin- dade cambalêe a humanidade. LOTERIA MATRIMONIAL Muitas vezes se tem affirmado fi- guradamente que o matrimônio é uma loteria; nunca, porém, nos lembramos de uma illustração pra- tica da verdade da comparação se- não depois de termos lido o se- guinte annuncio na Gazela de S. Luiz (U. S. A.). « Um mancebo de boa figura e de bom gênio, incapaz de alcançar uma esposa, ainda que muito de- sejoso, sem o trabalho prelimiuar de adquirir cabedaes, propõe o se- guinte expediente para obter o objecto de seus desejos: Offerece-se como prêmio de uma loteria a todas as viuvas o donzel- Ias bonitas, até á idade de trinta e dois annos. O numero de bilhetes deve ser de seiscentos, a 50 dollars cada um. Não se tirará da urna mais do que um bilhete e aquella em quem a sorte cahir será a proprietária tanto delle como dos 30,000 dol- lars. » Si non è vero è bene Irovato. ACTA DA II4 SESSÃO ORDINÁRIA—NO DIA 24 DE MARÇO DE 1892 Presidente, o cidadão Dr. Hermogenio Pereira da Silva.— Secretario, Ri- cardo Narcizo da Fonceca Aos 24 de março de 1892, achan- do-se reunidos na sala do conselho municipal os cidadãos intendentes Dr. Hermogenio Pereira da Silva, José da Cruz Loureiro Júnior, Ma- noel Pinto da Rocha Cardoso, Auto- nio Antunes Freire e João Christiano Ferdinando Finkennauer, o Sr. pre- sidente abrio a sessão. Lida a acta da sessão anterior e posta era discussão, foi approvada. Foi lido ura ofiicio do secretario do governo do estado, pedindo cópias das actas das eleições de vereadores e juizes do paz do quatriennio que findou em 1890.—Ao secretario, para cumprir. Foi apresentada pela commissão de fazenda a relação e lançamento dos contribuintes deste município.— Affixe-se e chame-se ao pagamento do* impostos na procuradoria até ao dia 30 de abril próximo futuro, e para as reclamações até ao dia 15 do mesmo. Contas apresentadas, com parecer.— José da Fonseca, de carneiras feitas no cemitério do Io districto, 570^000. —Pague-se. Antônio de Carvalho, lampeões, 52$000.—Pague-se. Miguel Sixel, ferramentas para as obras, 252S560.—Pague-se. João Antônio Ribeiro, milho para os animaes das obras, 99&000.— Pa- gue-se. Do mesmo, fornecimento para a cadèa, 23$000.— Junte o pedido que falta. O procurador participou que os Srs. Leopoldo Cezar de A. Duque- Estrada e José Tavares Guerra eu- trarão cora a quantia de 800S000, que tinhão offerecido para auxilio do concerto da avenida Ipyranga.—¦ Agradeça-se. Resoluções : Que se chame coucurrentes para o calçamento a Mac-Adara da rua 14 de Julho, e para a construcção de um muro na avenida 7 de Setembro, conforme o orçamento do Dr. enge- uheiro. Que o procurador convide os con- cessionário de peuuas de água a pa- garem seus arrendamentos do corren- te auno. Que so concerte a estrada Mac- Adaraisada que desce da Cascatinha para a estação da estrada de ferro, gastando-se até 1:500$000. Que seja orçado o custo de uma ponte sobre o rio Itamaratg, na Cas- catinha. Que tenha vigor desde a tabel- Ia dos preços dos carros e tylburis de praça. Que tenha vigor, logo que seja pu- blicada, a postura seguinte—Postu- ra municipal sobre moléstias trans- raissiveis. Foi lida a postura e, approvada, foi deliberado que se publicasse com1 a maior brevidade. O presidente da iutendencia ficou autorisado a nomear, em commissüo, um medico, vencendo pro laborer afim de executar diversas disposi- ções da postura sobre moléstias trans- missiveis. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão.

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ADMINISTRAÇÃO, RÉDACÇÃO ¦ OFFICINAS5, AVENIDA BOLÍVAR, 5

AGENCIA INTERMEDIÁRIA

N. 31 Avenida 15 de Novembro N. 31

ASS1GNATUIUSSEM SELLO

Trimestro 4)4;000Semestre 7$000Urn anno 12$000

Numero avulso, 100 réisDistribuição ás terças-feiras, quintas-feiras

e sabbados

AS9IGNATURASCOU SELLO

Trimestre 5$000Semestre 8$ÜO0Um anno 14,^000

PETROPOLISSabbado 16 de julho de 1892

N. 20. — Anno I

GáiETA BB PETBOPOUSAGENTES

Jtaypava.—Oliveira & Fernandes.Pedro do Rio. — F. R. Espíndola.Fagundes.— Victorino A. da Silva.Sardoal.— Xavier & C.Areial. — Christovão de S. Nunes.Bemposta.—José Augusto dos Santos

Werneck.FigueÍ7'a. — Manoel Joaquim Vieira.Aguas-Claras.— José Leal.S. José do Rio-Prelo—Ladisláo Cossicb

ALMANÀKAUTORIDADES P0L1CIAES DO TERMO DE

PETROPOLIS

Delegado de policia. — Dr. Hora-cio do Magalhães Gomes.

Primeiro supplente. — Bernardi-no Ferreira Alves.

Segundo supplente.—Antônio Joa-

qüm da Rocha Tinoco.Terceiro supplente. — José Anto-

nio Dias Janiquos.Subdelcgado do d' districto.—Josó

Lopes de Castro.Primeiro supplente.—Alfredo Ar-

thur da Silveira.Segundo supplente. — Francisco

Porei ra Rabello.Terceiro supplenle.— José da Rosa

Garcia.Subdelegado do 2" districto.—An-

tonio Carlos do Magalhães.Primeiro supplente. — Euclidos

da Cunha Lousada.Segundo supplenle.—João Cancio

Pereira de Magalhães.Terceiro supplenle. — João Ma-

cbado da Costa.Subdelegado do 3a districto. —An

tonio Francisco de Oliveira.Primeiro supplente. — Josó For-

nandes Thomaz.Segundo supplente. — Veríssimo

Josó do Nascimento.Subdelegado do 4° districto. — Te-

nente Carlos José de Souza.Primeiro supplenle. —- Guilher- j}mQ

me José Cariús.Segundo supplente.

Teixeira de Abreu.Terceiro supplenle.

cies Pereira do Almeida.Subdelegado do 5o districto. — Ca*

pitüo Antônio Luiz Machado.Primeiro supplenle. — José Candi-

do do Valle.Segundo supplente. — Tristâo Ma-

deira.Terceiro supplente.—Manoel Joa-

quim Vieira.

Augusto

João Peri-

O povo brazileiro em suasorigens

O brazileiro representa a mesclade trez raças—branca, preta e ver-melha.

Cada uma dessas raças já era,porém, o resultado de diversos cru-zamentos e mestiçamentos.

Os portuguezes, que fôrão osprimeiros colonisadores do Brazil,descendem dos iberos, que se sup-põe pertencerem aos povos desço-nhecidos que precederão os arya-nos na Europa ; mas tendo ellessoiirido durante séculos a acçãodas colonisações celtas, phenicias,carthagmezas, gregas, romanas,godas, suevas o ambes, compre-hende-se a fusão de que proveio osangue portuguez que em nossasveias circula

Dos indio-- nào se possue aindahoje uma classificação perfeita-mente scientifica.

Segundo Orbigny, os indígenasdo nosso paiz se reduzem a umgrande tronco cominum, os brazi-lios guaranys.

Segundo Marti us, elles se divi-dem em dois ramos— os lupys e oslapuyax, habitando aquelles o valledo Amazouas e as costas e os ou-tros o alto interior : sendo estesúltimos subdivididos em gès, creus,

gucks, parecis e carajás.Segundo Karl von den Steinen,

os nossos aborígenes se dividemem carahybas, me-aruaks, tapuyase lupys.

O Dr. Rodrigues Peixoto, alémdos tuput do Norte, admitte os bu-

gres no Sul, que se prendem aoshomens primitivos dos sambaquise os bolocudòs quo se prendem aoshomeus pre-historicos da LagoaSanta.

Os africanos, que viorão para oem numero de milhões,

provinhão de diversas regiões docontinente africano e perteuciãoa tribus muito diversas.

Desses trez troncos principaes,já de si tão variados, descendemosnós os brazileiros.

Nos últimos tempos, a influen-cia de correntes immigratorias,

provenientes de vários paizes daEuropa, vac modificando o typobrazileiro, especialmente no Sulda republica.

LONGEVIDADE DOS ANIMAESAlguns insectos vivem somente

horas, outros ha que vivem sema-nas.

O sapo vive"cerca de quinze an-nos.

Buffondizque nos viveiros docondo de Maurepas, em Pontcbar-train, haviâo carpas de mais decento e cincoenta annos de idade.

Trutas de rio têm attingido em

poços á idade de cincoenta annos.Os gallinaceos domesticados vi-

vem doze a quinze annos.A grã-duqueza de Urbino, ao ca-

sar-se com o grão-duque Ferdinan-do, em 1633, trouxe um papagaio— o membro mais velho da familia,

Esse papagaio ainda viveu umséculo.

A vida da cegonha ó de mais decem annos; a do camello, quaren-ta annos ; a do cavallo, trinta ; ado boi, vinte; a do cão, doze; a do

gato, dez; a do carneiro, nove; ado coelho, oito.

Os elephantes vivem de duzentosa trezentos annos.

A vida da baleia ó de cerca de

quatrocentos annos.A vida humana tem-se prolon-

gado até cento o oitenta e cincoannos: Peter Czartan, camponezhúngaro, nasceu era 1539 e falle-ceu em 1724.

Thomaz Parr, nascido em Shrop-shire, viveu cento e sessenta enove annos e morreu do indiges-tão em uma festa dada no palaciodeCarlos I.

Seu cadáver foi autopsiado porHarvey, que declarou que, semeste accidente, aquelle organismoestava apto a viver muitos annosmais.

PASSATEMPODecifrações do n. 18 :

Cryptograpbia: — Húngaro hu-mano que tresmalha mais ou menosmal.

Quem pede o que não deve arrisca-se a muito.

Cada um cose com as linhas quelem.

Se não segue a senda da verdade,perde-se.

Enigma poético : — Burra, bur-ro.

Anagramma: — Duque de Ca-xias.

Para hoje :

§CRYPTOGRÀPHIA

1 V — o + ai 100 um 1 va-lor.

VI 100 S. G vzzz 100.CL ni TT é Pdra da ©.A 9 LLA ó 1:0003000 e 0 -f.

Ai, Maria, vem depressa,desaperta este colleto:eu mo suffoco... ai, já temoestourar como um foguete.

Nhauhãsinba, está tao bella IMas, omfim, dá tantos ais...

Oh I espera 1 estou bonita ?Pois ontão aperta mais...

JESUTISMO

Dois lavradores fallavão do bomaspecto que apresentavão os cam-pos. Se continua a ebuva quinzedias, uâo havorá cousa quo não saiada terra, disse um delles.

Ah I Deos meu I quo dizes?contestou o outro ; e eu (jue tenhoduas mulheres do cemitério I

Vejâo lá como era esperto o talSr. Mazarino, um cardeal com farode raposa I

Apparecerão em Paris algunslivros contra elle, os quaes come-

çárão a ter longa extracção.Fingio-se o cardeal muito irri-

tado e fel-03 recolher, dizendo queera para queimal-os.

Logo que pilhou-os todos, pol-osá venda secretamente, e com esteexpediente ganhou o tal cardealmuito dinheiro.

Conservação de ovos frescosHa diversos meios de conservar

ovos frescos : o pó de carvão, o fa-rello, a areia fina, as cinzas, umamistura do areia, farello o carvão,a que. se podo ajuntar sal com-mura, etc.

A água de cal é, porém, um dosmelhores processos, mas os ovosassim conservados uâo devera sercomidos quentes.

Era um vaso deposita-se os ovoscora a ponta para baixo e cobre-sc-os com água de cal (um kilo decal para dez litros do água) ; fe-cha-se bem com uma tampa demadeira e guarda-se em uma des-

pensa fresca e escura.Essa água de cal em que os ovos

são mergulhados consorva-se doisou mais anuos sem se alterar.

DEFINIÇÕES KNIGMATICAS

Sou fazenda do matto, quo sirvo

para vestido.

Sou um peixe que se mette nabainha.

Sou sujeito que mudo de sexo

quando entro na cozinha.

Sou um tumor que se come comosalada.

Sou herva que se desfaz no ar.

Sou páo do pipa, que faz faltaa muita gente.

Sou porto onde o mar cabe emuma celha.

Era uma sexta-feira santa, Piron,meio espiritualisado, cambaleava.

Oh 1 Piron 1 lhe disse ura pa-dre ; pois em um dia destes! Issoé pouco edificaute.

De que se admira vosse ? re-spondeu elle. Não é muito que emum dia cm que suecumbe a divin-dade cambalêe a humanidade.

LOTERIA MATRIMONIAL

Muitas vezes se tem affirmado fi-

guradamente que o matrimônio éuma loteria; nunca, porém, noslembramos de uma illustração pra-tica da verdade da comparação se-não depois de termos lido o se-

guinte annuncio na Gazela de S.Luiz (U. S. A.).

« Um mancebo de boa figura ede bom gênio, incapaz de alcançaruma esposa, ainda que muito de-sejoso, sem o trabalho prelimiuarde adquirir cabedaes, propõe o se-

guinte expediente para obter oobjecto de seus desejos:

Offerece-se como prêmio de umaloteria a todas as viuvas o donzel-Ias bonitas, até á idade de trinta edois annos.

O numero de bilhetes deve serde seiscentos, a 50 dollars cadaum.

Não se tirará da urna mais do

que um bilhete e aquella em quema sorte cahir será a proprietáriatanto delle como dos 30,000 dol-lars. »

Si non è vero è bene Irovato.

ACTA DA II4 SESSÃO ORDINÁRIA—NO DIA24 DE MARÇO DE 1892

Presidente, o cidadão Dr. HermogenioPereira da Silva.— Secretario, Ri-cardo Narcizo da FoncecaAos 24 de março de 1892, achan-

do-se reunidos na sala do conselhomunicipal os cidadãos intendentesDr. Hermogenio Pereira da Silva,José da Cruz Loureiro Júnior, Ma-noel Pinto da Rocha Cardoso, Auto-nio Antunes Freire e João ChristianoFerdinando Finkennauer, o Sr. pre-sidente abrio a sessão.

Lida a acta da sessão anterior eposta era discussão, foi approvada.

Foi lido ura ofiicio do secretariodo governo do estado, pedindo cópiasdas actas das eleições de vereadorese juizes do paz do quatriennio quefindou em 1890.—Ao secretario, paracumprir.

Foi apresentada pela commissãode fazenda a relação e lançamentodos contribuintes deste município.—Affixe-se e chame-se ao pagamentodo* impostos na procuradoria até aodia 30 de abril próximo futuro, epara as reclamações até ao dia 15 domesmo.

Contas apresentadas, com parecer.—José da Fonseca, de carneiras feitasno cemitério do Io districto, 570^000.—Pague-se.

Antônio de Carvalho, lampeões,52$000.—Pague-se.

Miguel Sixel, ferramentas paraas obras, 252S560.—Pague-se.

João Antônio Ribeiro, milho paraos animaes das obras, 99&000.— Pa-gue-se.

Do mesmo, fornecimento para acadèa, 23$000.— Junte o pedido quefalta.

O procurador participou que osSrs. Leopoldo Cezar de A. Duque-Estrada e José Tavares Guerra eu-trarão cora a quantia de 800S000,que tinhão offerecido para auxilio doconcerto da avenida Ipyranga.—¦Agradeça-se.

Resoluções :Que se chame coucurrentes para o

calçamento a Mac-Adara da rua 14de Julho, e para a construcção de ummuro na avenida 7 de Setembro,conforme o orçamento do Dr. enge-uheiro.

Que o procurador convide os con-cessionário de peuuas de água a pa-garem seus arrendamentos do corren-te auno.

Que so concerte a estrada Mac-Adaraisada que desce da Cascatinhapara a estação da estrada de ferro,gastando-se até 1:500$000.

Que seja orçado o custo de uma

ponte sobre o rio Itamaratg, na Cas-catinha.

Que tenha vigor desde já a tabel-Ia dos preços dos carros e tylburis de

praça.Que tenha vigor, logo que seja pu-

blicada, a postura seguinte—Postu-ra municipal sobre moléstias trans-raissiveis.

Foi lida a postura e, approvada,foi deliberado que se publicasse com1a maior brevidade.

O presidente da iutendencia ficouautorisado a nomear, em commissüo,um medico, vencendo pro laborerafim de executar diversas disposi-ções da postura sobre moléstias trans-missiveis.

Nada mais havendo a tratar, foiencerrada a sessão.

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GAZETA OE PETROPOLIS

REGISTRO CIVILDIA 6 DE JULHO

Óbito.— João Jacob Niastmer,suisso, casado, trinta e quatro an-nos; marasmo.

DIA 7 DE JUNHO

Óbito.— José Curtaxe, italiano,viuvo, cincoenta annos ; amolleci-mento cerebral.

DIA 8 DE JULHO

Nascimentos. — João, filho lc-

gitimo do Manoel Francisco Mansoe de D. Francisca Ribeiro do Avel-lar.

Lydia Francisca, filha legitimade José Francisco Marcolino e deD. Laura Franco Marcolino.

Felippe, filho legitimo de Gui-lherme Weipert e de D. RosinaCarolina Kronemberg.

Maria, filha legitima de JúlioMening e do D. Albina Mening.

Felippina, filha legitima de JoãoLister e de D. Elisa Molter.

Maria, filha legitima de AntônioAlves Brandão e do D. Olympia daConceição Coelho.

Waldemar, filho legitimo deJoão Amaral e de D. Maria CorrêaMaduro.

Óbitos. — Beat Basilius, filhode Beat Oertig, brazileiro, quinzedias; tétano dos recém-nascidos.

Manoel Antônio de Lima, por-tuguez, solteiro, sessenta e noveannos; syncope cardíaca.

DIA 9 DE JULHO

Casamento.—Manoel RodriguesPereira Coura com D. Auta da Gu-nha.

Nascimentos.— Olga Maria, fi-lha legitima de José de AlmeidaAmado e de D.Delphina de AlmeidaAmado.

Linda, filha legitima de ErnestGuian e de D. Cezira Castello.

Leonor, filha legitima de Carlosda Rocha Freitag e de D. Cathari-na Freitag.

Óbito.—Dr. Luiz Gomes Perei-ra, brazileiro, casado, cincoenta eoito annos; infecção typhica.

DIA 10 DE JULHO

Casamento. — Proclama. — JoséIgnacio da Costa com D. MariaPhilomena de Jesus.

Nascimentos.—Julieta, filha le-gitiraa de Silvano Esteves e de D.Josephina Esteves.

Anna Francisca, filha de Ma-thilde Pliplet.

Óbitos.— Helena Act, brazilei-ra, solteira, trinta e quatro annos;demência.

João, filho de Horacio Josó Soa-res, brazileiro, dois mezes ; bron-chite capillar.

Luiz Antônio Gomes Lisboa,brazileiro, casado, trinta e oito an-nos; tuberculose pulmonar.

dia 12 DE JULHO

Nascimentos.— Idalina, filha le-gitima de Jorge Kapler e de D.Magdalená Kapler.' Guilhermina, filha de ElisaSchwartz.

João, filho legitimo de JacobBaldner e de D. Thereza Baldner.

Óbitos. — Lino, filho de LinoGonçalves, brazileiro, quatro an-nos; enterite.

Dr. Júlio Rodrigues de Moura,brazileiro, casado, cincoenta e trezannos; erysipela typhica compli-cada de impaludismo.

tDIA 13 DE JULHO

Óbito.— Caroliua, filha de JoãoHofiher, brazileira, trez mezes; en-aero-colite.

Ttaiuometros centoaàos e FaiireiieitAs seguintes são as formulas

para a conversão dos gráos de umaescala para outra :

0 X 9 + 32Centígrado

Fahrcnhcit

5= Falir.

-32 X 50

= Cent.

Probabilidades do casamentopor parte das mulheres, segundo aidade :Entre 15 e 20 annos.Entre 20 e 25 annos.Entre 26 e 30 annos.Entro 30 e 35 annos.Entre 35 e 40 annos.Entre 40 e 45 annos.Entre 45 e 50 annos.Entre 50 e 55 annos.Depois de 60 annos.

iYoZa : — Cem representa aquio numero de probabi.idades quetem uma mulher de casar-se emtodo o correr de sua existência.

15%52%18°/io /o15%

3/4%1/2%

i y1/4 do 1%

1/10 de 1%

39,

3/8 de

A vida é uma viagem a vaporem caminho do ferro.

A morte ó um descarrilhamento.O matrimônio é ura choque de

dois trens.O som no a passagem de um tun-

nel.Um negocio a passagem de uma

ponte.O destino é o machinista que nos

leva, sem dizer palavra, ao termoda nossa viagem.

Uma senhora muito patriotaconversava em um salão, em quese achava um homem político, quelhe fazia a corte.

O senhor é candidato á depu-tação ?

Sim, minha senhora.Pela sua provincia ?Não, minha senhora, diz

elle, olhando para o decote do ves-tido ; pretendo apresentar-me poraqui mesmo... por estas redondezas.

MUNICIPALIDADERENDIMENTO

Dias 13 e 14:Obras 103000Industria 303000Alinhamento 113000Extraordinário 83000Cemitério 2003000

2593000

Alvarás concedidos pela câmaramunicipal :Diversos 2

Em uma reunião política estáum individuo fazendo um discurso.

Um outro entra e pergunta aum amigo, que estava :

E' o exordio ?Não, é um sujeito que eu

não conheço.

Tu mandaste-mc dois beijosPor uma carta, oh I cruel IPois tu queres quo eu aceiteComo de teus próprios lábiosBeijos dados n'um papel?

Nada sentir me fizerão,Apezar de ter-te amor IMas é que os beijos são fructosQue só colhidos na arvoreE' que tôm algum valor I

Se de outra vez tu quizeresEnviar-me beijos teus,Manda ao menos portadoraEm quem eu possa com gostoReceber o dar os meus.

Tenilo a professora D. Henri-queta Morissy da Silva requeridoao governo do estado pagamentodo custeio do anno passado, a quetinha direito, foi a sua petição de-ferida.

Hontem a temperatura, na Cas-calinha, baixou a 0 cent. ás seishoias da manhã.

Consta-nos quo so trata de or-ganisar nos districtos as juntas de

qualificação da guarda nacional,com os antigos officiaes dessa cor-poração.

Hoje, 16 do corrente, deve rea-lisar-se a eleição para um depu-tado á assembléa legislativa donosso estado.

A' Escola Domestica de Nossa Se-nhora do Amparo fôrão feitos os se-guintes donativos :

Por D. Maria J. P. Mayrink,250#000.

Por D. Anna de Valladão CattaPreta, 1003000.

Pelo commendador Trajano An-tonio de Moraes, 200jj000.

Por D. Josephina R. Braga,100#000.

Por um sacerdote, 60#000.Pelo Dr. Rapháel Vieira Souto,

um sacco de assucar.Por D. Rosaura Frias, um sacco

de feijão.Por Luiz Frias, um sacco de fa-

ri nha.Por Felix Frias, uma manta do

carne secca.Dois sacerdotes prometterão

O coração do uma menina é umcaderno em branco ; o de umamoça é um livro regularmente es-cripto ; e o de uma velha é um doc ume nto histórico.

Em um confissionario :Fez seu exame do conscien-

cia?Sim. meu padre.Então, aceuse-se, meu ir-

mão.Accuse-me V. Rvm., que eu

me defenderei, replicou o peni-tento.

O nosso amigo Sr. Manoel Pintoda Rocha Cardoso foi cruelmenteferido em uma das suas caras af-feições.

Perdeu seu bom pai, hontemsepultado.

Acompanhamol-o na sua magua.

Os cidadãos francezes aqui residentes festejarão condignamente asua festa nacional, embandeirando

t e illuminando seus estabeleeiraen-tos.

A' noute houve um soberbo lunch no Reslaurant Tour Eifjcl, sendotrocados patrióticos brindes pelosconvidados, que, em grande numero, concorrerão a elle.

O Grupo dos Lyrios abrio ante-hontem o primoroso salão, para arealisação do seu quinto baile.

Credores de elogios são os mem-concorrer mensalmente com a!brosdessa sociedade pelas afiabi-quantia de 20í>000 cada um, para. lidados que dispensão aos seus con-auxiliar as despezas de duas edu-(vidados e pelo brilhantismo quecandas da escola. imprimem em suas festas.

AVISOSDr. Antônio de Carvalho, medico e

operador. Residência, hotel Bcresford.Consultas, das doze ás trez horas. Es-pecialidade: moléstias dos ouvidos,nariz e garganta. Chamados a qual-quer hora.

0 Dr. Horacio Magalhães Gomesadvoga causas eiveis, coinmcrciaes corphanologicas; residência: ruaMon-tecaseros n. <Í3.

0 Dr. Joaquim Moreira cominunicaa seus amigos e clientes que ausenta-se por alguns dias desta cidade.

ür. Miguel Pereira, medico. AvenidaPiabanha n. 30. Attcnde a chamadosc dá^consultas.

Dr. Godofredo Autran, advogado.-Escriptorio c residência, Hotel Bra-gança.

Foi prorogado ato 31 de dezembrofuturo o prazo marcado para o reco-lhimento de notas do thesouro capim-bailas por bancos.

11)1IICâmara municipal

ARRENDAMENTO DA PRAÇA MUNICIPAL

Por ordem do Sr. presidente façopublico, para conhecimento do to-dos, que esta câmara convida con-currentos para o projecto do arren-damonto do terreno da Praça Mu-nicipal, com a obrigação de serahi construído um Kursal Munici-pai, destinado a divertimentos pu-blicos, como tbeatros, salões paraconcertos e bailes, salões do leiturae do conversação, deposito deáguas mineraes, etc, sendo a con-cessão feita a quom mais vanta-gons offerecer em igualdado decondiçõos sobre as seguintes bases:

— As propostas serão acompa-nhadas da planta do edifício e dorespectivo orçamento, devendo serentregues em sessão no dia 11 doagosto próximo.

II — O preço do arrendamentoserá no mínimo de 10:000,1000 poranno, pagos adiantados no prin-cipio de cada anno.

III — O prazo da concessão seráno máximo do trinta annos, con-tados da data do contracto, re-vertendo o edifício, no fim dessetempo, ao dominio da câmara mu-nicipal, sem quo o concessionáriotenha direito á inderanisação ai-guina.

IV — Não poderá ser a concos-são transferida a terceiro, sem quea municipalidade receba a metadedo preço da transferencia.

— As obras deverão ter co-meço dentro do seis mezes da datada approvação do contracto eachar-se concluídas dentro de doisannos, depois do começadas, fi-cando a sua construcção

'sujeita á

fiscalisação da câmara.VI — Abertas as propostas, se-

rào classificadas em ordem dasvantagens oíferecidas a juizo dacâmara, e aceita a classificada emprimeiro lugar ; dentro de oitodias será assignado o contracto como concurrouto preferido, que nãoserá attendido, se nesse prazo nãoso apresentar ; poderá, então, acâmara coutractar cora o concur-rente da proposta iramediata eravantagens.

VII — Na falta de cumprimentoda condição V, será rescendido ocontracto, revertendo para a ca-mara municipal as obras feitas,nào tendo o concessionário direitoa indemnisaçáo alguma, salvos oscasos de força maior, devidamenteprovados.

VIII — O contracto só vigorarádepois de decretado o arrendaram!todo terreno pela assembléa munici-pai, do accordo com a constituição,do estado.

|

Secretaria da câmara municipalde Petropolis. 12 de julho de 1892.—O secretario, Ricardo Narcizo daFonceca.

O capitão Francisco Ignacio daSilveira, lü juiz dè paz do Iodis-tricto de Petropolis, etc.

Faz saber aos quo o presenteedital virem que, de conformidadecom o art. 14 do decreto de 21 dedezembro do 1891, reunirão-sehoje, ás nove horas da manhã, nacâmara municipal desta cidade, osjuizes do paz deste districto, e osseus imracdiatos om votos, o elege-rão as mesas das secções deste dis-tricto, que tôm de, no dia 16 docorrente mez, receber e apurar osvotos para a eleição do um depu-tado á assembléa legislativa destoestado.

Ia SECÇÃO

Edifício da câmara municipalPresidente, Io juiz do paz Fran-

cisco Ignacio da Silveira.Mesarios, 2o juiz de paz Antônio

Joaquim Luiz Canedo ; 3o juiz dopaz José Gomes de Pinho; Io sup-plonto Miguel Rittmeyer: 2o sup-plente Antônio Josó Corroa Lima.

2" secçãoEdifício das obras publicas

Presidente, Profirio Vieira daCunha.

Mesarios, Manoel Gomes Coelho,Feliciano José Gonçalves; AlfredoJosé de Souza ; Paulino RibeiroRamos.

3a SECÇÃO

Escola publica da rua 13 de MaioPresidente, José Lopes de Castro.Mesarios, Ricardo Cardoso do

Lemos ; Jacob Justen ; José Fran-cisco de Souza; Daniel VieiraDias.

E, para que choguo ao conheci-mento do todos, mandou lavrar opresente edital o convoca as mesasèlèitoràcs da 2' o 3a secções, paracomparecerem no dia 15 do cor-rente mez, ás nove horas da ma-nhã, nos edifícios referidos, afimde installarem os trabalhos.

Petropolis, 11 de junho do 1892.—Eeu, José Caetano dos Santos,escrivão, o escrevi.—(Assignado)Francisco Ignacio da Silveira.

DECLARAÇÕESLoj.*. Cap.\

Asylo de CaridadeAO V.'. OE PETROPOLIS

Avenida Marechal Dcodoro n. 14Hoje, ás sete horas da noute,

sess.\ mag.\ para inic. Pede-seocomparecimento de toddos os IIiv.do Quad.\

Petropolis, 16 de julho de 1892.—A. Silva, sec.\

LOJ.'. CAP.\Coufrateruidade Blaçouioa

AO OR.'. DE PETROPOLIS

Segunda-feira 18 do corrente,sess.-. econ.\ Pede-seo compare-cimonto de todos os OObiv. doQuad.\

Petropolis, 15 do julho de 1892.— O secret.-., Guatimozitn.

LOJ;. CAP.\ ASYLO DE CARIDADEAO V.'. DE PETROPOLIS

Avenida Marechal Dcodoro n. UTerça-feira, 19 do corrente, ás

horas do nostuine, sess.-. do Sub.*.Cap.\ Pede-se o comparecimentode todos os IIiv. do Quad.-.

Petropolis, 15 de julho de 1892.-O Gr.-. Soe.-., J. H. T.Land.

Socictà Italiana di H. s. oBciieíiceiiza

Prevengo i Sig. socii che Ia Te-soreria di questa società funzionaneli'aveuida 15 de Novembro n.100.

Petropolis, 9 Luglio 1892.— G.Barohi.

Page 3: Conservação de ovos frescos - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/304808/per304808_1892_00020.pdf · Victorino A. da Silva. Sardoal.— Xavier & C. Areial. — Christovão de S. Nunes.

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Petròpolis, 27 de junho de 1892.— O thesoureiro, Guilherme ISico-lay.

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LUIZ GOMES LISBOAagradecem de coração a to-das as pessoas que aconipa-nhárão ao ultimo jazigo osrestos mortacs do mesmo, ede novo lhes rogão o carido-so obséquio de assistirem nmissa de sétimo dia, que,por sua alma, será rezadaás oito e meia horas da ma-nhã de sabbado 16 do cor-rente, nu igreja matriz des-ta cidade, agradecendo des-de já o novo obséquio. Particularmente agradecem nosseus bons amigos os Srs.Luiz Vullc de Almeida,major Ilicardo \oreizo daFonceca, João GuilhermePinto de Souza, capitãesFrancisco Ignacio da Silvei-ra e José Francisco de Fran-ca e Silva os serviços quelhes prestarão durante asafflictivns horas que atra-vessárão.

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