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0 RESOLUÇÃO UNIV N o 43 DE 28 DE AGOSTO DE 2009. Aprova o Plano de Desenvolvimento Institucional PDI da Universidade Estadual de Ponta Grossa. O CONSELHO UNIVERSITÁRIO, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, na reunião do dia 28 de agosto de 2009, considerando os termos do expediente autuado no Protocolo Geral da Universidade Estadual de Ponta Grossa, onde se consubstanciou no Processo n o 5074/2009, aprovou e eu, Reitor, sanciono a seguinte Resolução: Art. 1 o Fica aprovado o Plano de Desenvolvimento Institucional 2008-2012, da Universidade Estadual de Ponta Grossa, na forma do Anexo que passa a integrar este ato legal. Art. 2 o Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroagindo ao dia 1 o de novembro de 2008. Reitoria da Universidade Estadual de Ponta Grossa. João Carlos Gomes Reitor

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RESOLUÇÃO UNIV No 43 DE 28 DE AGOSTO DE 2009.

Aprova o Plano de Desenvolvimento

Institucional – PDI da Universidade Estadual de

Ponta Grossa.

O CONSELHO UNIVERSITÁRIO, no uso de suas atribuições

legais e estatutárias, na reunião do dia 28 de agosto de 2009,

considerando os termos do expediente autuado no Protocolo

Geral da Universidade Estadual de Ponta Grossa, onde se

consubstanciou no Processo no 5074/2009, aprovou e eu,

Reitor, sanciono a seguinte Resolução:

Art. 1o Fica aprovado o Plano de Desenvolvimento Institucional

– 2008-2012, da Universidade Estadual de Ponta Grossa, na forma do Anexo

que passa a integrar este ato legal.

Art. 2o Esta Resolução entrará em vigor na data de sua

publicação, com efeitos retroagindo ao dia 1o de novembro de 2008. Reitoria

da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

João Carlos Gomes

Reitor

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Pró Reitoria de Planejamento

PROPLAN

PLANO DE

DESENVOLVIMENTO

INSTITUCIONAL 2008 -2012

ANEXO DA RESOLUÇÃO UNIV No 43 DE 28 DE AGOSTO DE 2009. Fl. 1 de 27

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REITOR

João Carlos Gomes VICE REITOR Carlos Luciano Sant’Ana Vargas PRÓ REITORIA DE GRADUAÇÃO Graciete Tozetto Góes PRÓ REITORIA DE PESQUISA E PÓS GRADUAÇÃO Benjamim de Melo Carvalho PRÓ REITORIA DE EXTENSÃO E ASSUNTOS CULTURAIS Miguel Sanches Neto PRÓ REITORIA DE RECURSOS HUMANOS Ana Maria Salles Rosa Solak PRÓ REITORIA DE ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS Ariangelo Hauer Dias PRÓ REITORIA DE PLANEJAMENTO Altair Justino

COMISSÃO DE ELABORAÇÃO Altair Justino Graciete Tozetto Góes Benjamin de Melo Carvalho Miguel Sanches Neto Ana Maria Salles Rosa Solak Ariangelo Hauer Dias Ariston Azevedo Mary Ângela Teixeira Brandalise Flávio Guimarães Kalinowski João Alfredo Madalozo Eduardo Fávero Caíres João Luiz Domingues Ribas Milton Xavier Brollo Rosângela Fátima Penteado Brandão

ANEXO DA RESOLUÇÃO UNIV No 43 DE 28 DE AGOSTO DE 2009. Fl. 2 de 27

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SSUUMMÁÁRRIIOO Apresentação ............................................................................04 1. A missão da Universidade Estadual de Ponta Grossa ..............05 2. Os objetivos permanentes ......................................................06 3. Os princípios ..........................................................................07 4. A história ...............................................................................09 5. A UEPG hoje ...........................................................................11 5.1. Vocação e Inserção .............................................................11 5.2.A Experiência de Planejamento e Perfil Institucional.............13 6. O Diagnóstico ........................................................................19 7. A visão de futuro ....................................................................23 8. Áreas estratégicas e Objetivos ................................................25 Anexo 1 – Projeto de Avaliação do PDI Anexo 2 – Apresentação do Sistema do PDI – on line

ANEXO DA RESOLUÇÃO UNIV No 43 DE 28 DE AGOSTO DE 2009. Fl. 3 de 27

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AAPPRREESSEENNTTAAÇÇÃÃOO

O presente Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI) da Universidade Estadual de

Ponta Grossa apresenta-se, certamente, como

uma das máximas conquistas, em termos de

diretrizes de ação, que a nossa comunidade

universitária alcançou ao longo de sua história. A

ampla participação dos docentes, alunos e

funcionários técnico-administrativos, bem como a

colaboração de alguns setores da sociedade

pontagrossense, somadas, obviamente, ao

fundamental envolvimento das pessoas que

integraram a sua equipe de elaboração, é um

forte indicativo de que a nossa universidade está

apta a projetar-se no cenário educacional

paranaense e brasileiro de modo consciente e

articulado. Cabe-nos, agora, empenhar esforços

em sua concretização.

Prof. Dr. João Carlos Gomes

Reitor

Prof. Dr. Carlos Luciano Sant’Anna Vargas

Vice-Reitor

ANEXO DA RESOLUÇÃO UNIV No 43 DE 28 DE AGOSTO DE 2009. Fl. 4 de 27

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AA MMIISSSSÃÃOO

A finalidade que justifica a existência da Universidade Estadual de Ponta Grossa enquanto Instituição de Ensino Superior do complexo educacional do Estado do Paraná e que baliza seus objetivos estratégicos, táticos e operacionais consiste, de modo geral, em proporcionar à sociedade meios para dominar, ampliar, cultivar, aplicar e difundir o patrimônio universal do saber humano, capacitando todos os seus integrantes a atuar como força transformadora. Tal finalidade se sintetiza na idéia de ação unitária entre o ensino de graduação e pós-graduação, a pesquisa e a extensão. Deste modo, a Universidade está comprometida com a educação integral do estudante, preparando-o para:

exercer profissões de nível superior; praticar e desenvolver ciência; valorizar as múltiplas formas de conhecimento e expressão, técnicas e científicas,

artísticas e culturais; exercer a cidadania; refletir criticamente sobre a sociedade em que vive; participar do esforço de superação das desigualdades sociais e regionais; assumir o compromisso com a construção de uma sociedade socialmente justa,

ambientalmente responsável, respeitadora da diversidade e livre de todas as formas de opressão ou discriminação de classe, gênero, etnia ou nacionalidade;

lutar pela universalização da cidadania e pela consolidação da democracia; contribuir para solidariedade nacional e internacional.

De modo sintético, pode-se expressar a missão da Universidade da seguinte forma:

cd

A UEPG tem por finalidade produzir e difundir

conhecimentos múltiplos, no âmbito da

graduação e da pos-graduacão, visando a

formação de indivíduos éticos, críticos e

criativos, para melhoria da qualidade da vida

humana.

ba

ANEXO DA RESOLUÇÃO UNIV No 43 DE 28 DE AGOSTO DE 2009. Fl. 5 de 27

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OOBBJJEETTIIVVOOSS IINNSSTTIITTUUCCIIOONNAAIISS

A Universidade Estadual de Ponta Grossa têm como objetivos precípuos o ensino, a pesquisa e a extensão. Para alcançá-los, propõe-se a:

I – ministrar o ensino para a formação de profissionais habilitados ao exercício das profissões liberais, técnico-científicas, técnico-artísticas e de magistério, bem como trabalhos de cultura desinteressada;

II – promover e estimular a pesquisa científica e tecnológica, e a produção de pensamento original no campo da Ciência, da Tecnologia, da Arte, das Letras e da Filosofia;

III – estudar os problemas sócio-econômicos da comunidade, com o propósito de apresentar soluções concretas, sob a inspiração dos princípios da democracia;

IV – pôr ao alcance da comunidade, sob a forma de cursos e serviços, a técnica, a cultura e o resultado de suas pesquisas;

V – utilizar os recursos da coletividade, tanto humanos como materiais, para a integração dos diferentes grupos técnicos e sociais da Universidade;

VI – cumprir a parte que lhe cabe no processo educativo de desenvolver, na Comunidade Universitária, uma consciência ética, valorizando os ideais da Pátria, da Ciência e da Humanidade;

VII – manter cursos de outros graus de ensino, que atendam as necessidades da área geoeducacional de sua influência;

VIII – manter serviços de divulgação e radiodifusão (rádio e televisão), para a região geoeducacional de influência, com fins exclusivamente educativos e culturais, sem finalidade comercial;

IX – desenvolver a produção de bens, processos, sistemas e tecnologias, para terceiros, possibilitando a captação de recursos;

X – produzir medicamentos, por meio de seu Laboratório Industrial de Medicamentos.

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OOSS PPRRIINNCCÍÍPPIIOOSS

O Princípio Fundamental da Universidade Estadual de Ponta Grossa se expressa em seu Estatuto da seguinte forma: respeito à dignidade humana e aos direitos fundamentais, proscrevendo os tratamentos desiguais por motivo de convicção filosófica, política ou religiosa e por preconceitos de classe e de raça.

Consoante com tal diretiva, a vida universitária e as atividades acadêmicas e administrativas na UEPG serão regidas pelos seguintes princípios:

autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial; liberdade de cátedra e liberdade de expressão para todos os membros da comunidade

universitária; respeito à diversidade e pluralidade de pensamento, priorizando o diálogo permanente

com todas as instâncias constitutivas da comunidade universitária; democracia interna, de forma a assegurar a representação de todos os segmentos na

gestão da Universidade e respeito às decisões dos órgãos colegiados; promoção do diálogo entre o saber humanístico que a universidade produz, e saberes

leigos, populares, tradicionais, urbanos provindos de diferentes culturas, entendendo a universidade como espaço público de interconhecimento e de democratização do saber;

estabelecimento de políticas de ensino, pesquisa e extensão que assegurem níveis crescentes de legitimidade institucional;

conduta ética em todos os campos de atividade, com estrita observância dos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da publicidade;

defesa intransigente de seu mais precioso ativo: a diversidade interna, que corresponde às diferenças dos seus objetos de trabalho — cada qual com uma lógica própria de docência e de pesquisa — de suas visões de mundo e dos valores que pratica;

compromisso com a construção de uma sociedade justa socialmente, ambientalmente responsável, respeitadora da diversidade e livre de todas as formas de opressão ou discriminação de classe, gênero, etnia ou nacionalidade;

equidade no desenvolvimento acadêmico, ancorados na qualidade política e formal, na estabilidade e pertinência dos processos educativos da instituição;

fortalecimento das bases científica, tecnológica e de inovação, permeada pelo princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;

promoção do diálogo intersetorial e interinstitucional viabilizados através da formação de parcerias, redes e consórcios entre programas de pós-graduação e pesquisa, em âmbito institucional, regional, nacional e internacional;

gratuidade do ensino público de graduação e pós-graduação stricto sensu; valorização da cultura nacional; interação continuada da Universidade com a Sociedade;

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comprometimento com a expansão da rede pública de instituições de educação superior; integração e interação com a Educação Básica.

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AA HHIISSTTÓÓRRIIAA A Universidade Estadual de Ponta Grossa, localizada na região centro-sul do Estado do Paraná, abrangendo 22 municípios em sua área de influência, foi criada pelo Governo do Estado do Paraná, através da Lei no 6.034, de 6 de novembro de 1969, e Decreto no 18.111, de 28 de janeiro de 1970, é uma das mais importantes instituições de ensino superior do Paraná, que resultou da incorporação das Faculdades Estaduais já existentes e que funcionavam isoladamente. Eram elas: a Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Ponta Grossa, criada pelo Decreto Estadual nº 8.837, de 08/11/49, e reconhecida pelo Decreto Federal nº 32.242, de 10/02/53; a Faculdade Estadual de Farmácia e Odontologia de Ponta Grossa, criada pela Lei nº 921, de 16/11/52, reconhecida pelo Decreto Federal nº 40.445, de 30/11/56, posteriormente desmembrada na Faculdade Estadual de Farmácia e Bioquímica de Ponta Grossa, e Faculdade Estadual de Odontologia de Ponta Grossa, através da Lei nº 5.261, de 13/01/66; a Faculdade Estadual de Direito de Ponta Grossa, criada pela Lei nº 2.179, de 04/08/54, e reconhecida pelo Decreto Federal nº 50.355, de 18/03/61; e a Faculdade Estadual de Ciências Econômicas e Administração de Ponta Grossa, criada pela Lei nº 03/66, de 12/01/66, e reconhecida pelo Decreto Federal nº 69.697, de 03/12/71.

A personalidade jurídica de cada uma dessas unidades isoladas foi extinta no ato da criação da Universidade sob o regime da Fundação de Direito Público, que foi reconhecida pelo Governo Federal através do Decreto nº 73.269, de 07/12/73 que, simultaneamente, aprovou seu Estatuto, o Regimento Geral e o Plano de Reestruturação.

O início das atividades da Universidade Estadual de Ponta Grossa foi assinalado pela posse do Professor Álvaro Augusto Cunha Rocha, no cargo de Reitor e do Professor Odeni Villaca Mongruel para o cargo de Vice-Reitor, ambos nomeados pelo Senhor Governador do Estado, Dr. Paulo Cruz Pimentel, pelo Decreto nº 20.056, de 06/05/70.

A segunda gestão teve início em 1974, quando foram nomeados para o cargo de Reitor o Professor Odeni Villaca Mongruel e o Professor Daniel Albach Tavares para o cargo de Vice-Reitor.

A terceira gestão iniciou no dia 28/03/79, com a nomeação do Professor Daniel Albach Tavares, para o cargo de Reitor e o Professor Waldir Silva Capote, para o cargo de Vice-Reitor.

Pelo Decreto nº 226, de 29/03/83, o Governador José Richa nomeou o Professor Ewaldo Podolan para o cargo de Reitor e o professor João Lubczyk para o cargo de Vice-Reitor dando início à quarta gestão administrativa da Instituição.

Os dirigentes da quinta gestão da instituição foram os Professores João Lubczyk - Reitor e Lauro Fanchin - Vice-Reitor, nomeados pelo Decreto nº 106, de 19/03/87.

A sexta gestão, constituída dos Professores João Carlos Gomes para o cargo de Reitor e Roberto Frederico Merhy para o cargo de Vice-Reitor, foi oficializada por ato do Governador Álvaro Dias que os nomeou através do Decreto nº 7.691, de 06/03/91.

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O Professor Roberto Frederico Merhy e a professora Leide Mara Schmidt, Vice-Reitora da Instituição, foram nomeados para os respectivos cargos pelo Decreto nº 3.828, de 22/07/94, dando início à sétima gestão.

Ao fim desta gestão, ouvida a comunidade universitária, os referidos professores foram reconduzidos aos seus cargos, passando a figurar como primeiro caso de reeleição da Instituição - reeleição que foi confirmada pelo Decreto nº 4.725, de 31/08/98, sancionado pelo Governador Jaime Lerner.

Em 22 de agosto de 2002, nomeados pelo Decreto nº 6.181/2002 do Sr. Governador do Estado Jaime Lerner, assumiram a reitoria os atuais dirigentes da Instituição, os professores Paulo Roberto Godoy e Ítalo Sergio Grande, respectivamente Reitor e Vice-Reitor da UEPG, eleitos em pleito democrático do qual participaram docentes, discentes e funcionários da UEPG.

A atual gestão é constituída pelos Professores João Carlos Gomes, Reitor e Carlos Luciano Sant'ana Vargas, Vice-Reitor, escolhidos por meio de consulta à comunidade universitária e nomeados pelo Decreto nº 6885, de 11/07/06, assinado pelo Senhor Governador Roberto Requião.

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AA UUEEPPGG HHOOJJEE

VOCAÇÃO E INSERÇÃO

A Universidade Estadual de Ponta Grossa vem desempenhando, desde a década de 1960, o papel de pólo irradiador de conhecimento e de cultura da região centro-sul do Paraná. Sua área de influência se estende por vários municípios. Grande parte das comunidades pertence às micro-regiões dos Campos Gerais e dos Campos de Jaguariaíva, vasta superfície de estepes por onde penetrou no Paraná a civilização Tropeira, através do caminho das tropas que ligava Viamão (RS) a Sorocaba (SP). A invernada de bois e muares das tropas marcaram fortemente a economia desse espaço geográfico desde os séculos XVII e XIX até a chegada das ferrovias, no final dos oitocentos. A partir daí, a excepcional posição geográfica de suas cidades passou a permitir o desenvolvimento de atividades industriais, alimentadas pelo sistema de transportes, que transformou Ponta Grossa, Jaguariaíva, Irati e União da Vitória em pólos industriais de certa monta, o que ainda hoje se reflete na vitalidade do setor secundário nesses municípios. É reconhecida a importância do pólo agro-industrial de Ponta Grossa (esmagamento de soja, moinhos de trigo, fábricas de cerveja, de massas alimentícias, além de um forte segmento metal-mecânico). Telêmaco Borba, Jaguariaíva e Arapoti concentram significativo percentual da indústria brasileira de papel e papelão brasileira, a primeira já desde 1940. Sendo a transformação industrial fortemente vinculada ao processamento direto de produtos da agricultura e da silvicultura, parece evidente a alavancagem do setor primário regional, locus, hoje, de importantes pesquisas quanto a técnicas agrícolas adequadas aos solos estépicos regionais (Embrapa, Iapar, Fundação ABC) e quanto ao desenvolvimento da silvicultura (estas, especialmente patrocinadas pelas grandes papeleiras, como Pisa, Inpacel e Klabin). Em ambos os casos, a grande extensão de terras da região, aliada à necessidade de obtenção de oferta firme e constante, tem levado a uma “industrialização da

agricultura” e da silvicultura, criando um setor primário em moldes capitalistas, segundo o modelo do meio-oeste americano.

Já a região sul se caracteriza pela agricultura colonial inaugurada pela imigração polonesa e ucraniana, exercida em propriedades de pequena extensão. Tradicional fornecedora de erva-mate aos mercados mundiais desde meados do século XIX até a década de 30, a região voltou-se, após a Depressão, à exploração das matas de araucária. A maneira predatória com que foi exercida essa atividade acarretou estagnação econômica a partir dos anos sessenta, restando hoje uma indústria madeireira, em União da Vitória e adjacências, voltadas a produtos de maior valor agregado, como esquadrias e móveis de madeira. Também da região sul são desenvolvidas atividades papeleiras, porém de menor porte em relação às da região campestre. Um importante pólo cerâmico vem se desenvolvendo nas últimas décadas no triângulo Imbituva-Guamiranga-Prudentópolis.

Em ambas as meso-regiões, destaca-se a atividade da pecuária leiteira e da indústria de lacticínios (Carambeí, Castro, Palmeira e Irati), calcada em cooperativas de produtores e desenvolvida em moldes tecnicamente avançados. Fortes laços culturais ligam o centro e o sul paranaenses, desde primórdios

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do século XX, quando a ferrovia inaugurou Ponta Grossa como capital regional, transformando-a, de “capital da poeira” em fornecedora de bens e serviços para o interior paranaense.

Além das funções meramente econômicas, a prestação de serviços educacionais à região ocorre desde 1920, quando fundado o primeiro colégio estadual do interior do Paraná, o Regente Feijó. A partir da década de 1950, também o ensino superior passou a ser buscado em Ponta Grossa, com a criação da primeira faculdade, a Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Ponta Grossa, em 1949. Com a criação, em 1950, do sistema estadual de ensino superior do Paraná, e seu posterior desenvolvimento, essa centralidade regional tem se mantido. Para mitigá-la, lançou-se a UEPG, desde 1985, à política de fundação de campi avançados, hoje imitada pelas demais componentes do sistema, a tal ponto de poder contar com seis conjuntos universitários fora da sede,

Nas instalações fora da sede, em face da demanda limitada, têm sido ofertados cursos diversos de forma rotativa, de maneira a não saturar o mercado de trabalho local e regional Em alguns casos, entretanto, em face da notória especialização da localidade em determinado ramo de atividade, podem ser oferecidos cursos fixos, com conseqüente implantação de aparato de pesquisa, como é o caso do Campus de Castro, onde a clara vocação do município para a pecuária leiteira recomendou a fixação do curso de Zootecnia nessa cidade.

Outro aspecto da inserção da UEPG remete ao contexto nacional e estadual através do sistema de Educação à distância, iniciado com o Curso Normal Superior com Mídias Interativas em integrante de programa estadual de formação de professores das séries iniciais do ensino fundamental e a realização de cursos de especialização e mestrado liderados por outras universidades conveniadas.

O aparato tecnológico montado para essa atividade deu origem, na UEPG, à criação do NUTEAD - Núcleo de Tecnologia em Educação a Distancia, o qual vem se expandindo atualmente com a oferta do Ensino na Modalidade a Distância de Cursos de Graduação, Pós Graduação e formação continuada de professores, em parceria com o MEC, a SEB e a SEED, e, mais recentemente com a Universidade Aberta do Brasil – UAB e com atividades extensionistas. Os municípios envolvidos atualmente no ensino de graduação e pós-graduação à distância na UAB são: Apucarana, Assaí, Bandeirantes, Bandeirantes, Cerro Azul, Congonhinhas, Engenheiro Beltrão, Faxinal, Flor da Serra do Sul, Florianópolis, Goioerê, Ibaiti, Ipiranga, Itambé, Jacarezinho, Jaguariaíva, Lapa, Laranjeiras do Sul, Palmeira, Palmital, Pinhão, Ponta Grossa, Rio Negro, Sarandi, Telêmaco Borba e Umuarama. No Programa de Formação Continuada de Professores das Séries Iniciais do Ensino Fundamental (Pro-letramento) estão envolvidos municípios dos estados de Santa Catarina, Bahia, Alagoas, Rondônia e Paraná e o Programa de Formação Inicial, desenvolvido junto as Instituições de Ensino Superior (IES) públicas, comunitárias ou confessionais (Prolicen) participam os municípios: Ivaiporã, Jaguariaíva, Paranaguá, Ponta Grossa, Canoinhas, Santo Antônio da Platina, São Mateus do Sul, Colombo e Telemâco Borba.

A Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Culturais vem atuando e atividades e programas de extensão e cultura nos seguintes municípios: Adrianópolis, Arapoti, Campo Mourão, Cândido de Abreu, Cascavel, Castro, Cerro Azul, Curitiba, Curiúva, Fernandes Pinheiro, Figueira, Francisco Beltrão, Goioerê, Guairá, Guamiranga, Guarapuava, Guaraqueçaba, Guaratuba, Imbaú, Imbituva, Inácio Martins, Ipiranga, Irati,

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Ivai, Jaguaraiva, Laranjeiras do Sul, Loanda, Londrina, Mallet, Maringá, Ortigueira, Palmeira, Paranaguá, Paranavaí, Pato Branco, Palotina, Piraí do Sul, Ponta Grossa, Pontal do Paraná, Porto Amazonas, Prudentópolis, Rebouças, Reserva, Rio Azul, Rio Branco do Sul, São João do Triunfo, São José da Boa Vista, São Matheus do Sul, São Pedro do Ivai, Sengés, Teixeira Soares, Telêmaco Borba, Tibagi,Tunas do Paraná, Turvo, Wenceslau Braz e. Ventania.

Com seus campi distribuídos por Ponta Grossa, Castro, Telêmaco Borba, Palmeira e Jaguariaíva, a Universidade Estadual de Ponta Grossa abriga atualmente um contingente de mais de 10 mil pessoas, entre estudantes, professores e servidores. Some-se a isso uma infra-estrutura que anualmente vem sendo ampliada com vistas às necessidades curriculares dos seis Setores de Conhecimento da Instituição.

Em nível de graduação universitária, a UEPG oferece os seguintes cursos de graduação presencial, muitos deles também em sua versão a Distância: Administração e Administração com linha de formação em Comércio Exterior, Agronomia, Artes Visuais, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Comunicação Social, Direito, Educação Física, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Materiais, Engenharia de Computação, Farmácia, Física, Geografia, História, Informática, Letras (Inglês, Francês, Espanhol), Matemática, Música, Odontologia, Pedagogia, Química, Química Tecnológica, Serviço Social, Turismo e Zootecnia.

Além de dezenas de cursos de pós-graduação, em nível de especialização, a universidade possui 10 cursos de mestrado, quais sejam: Agronomia, Biologia Evolutiva, Ciências (Física), Ciências Sociais Aplicadas, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Educação, Engenharia e Ciências dos Materiais, Geografia, Odontologia e Química Aplicada. No ano de 2008, os primeiros 03 cursos de doutorado foram recomendados para funcionamento pela CAPES. São eles: Ciências (Física), Odontologia e Química.

Mérito também conquistado em 2008 foi a reabertura do Curso de Graduação em Medicina, que agora contará com toda uma estrutura de Hospital Regional, o qual será utilizado como Hospital Universitário, este já no final de sua construção e que deverá entrar em funcionamento em 2010.

A EXPERIÊNCIA DE PLANEJAMENTO E PERFIL INSTITUCIONAL DA UEPG

A experiência da UEPG em termos de planejamento e avaliação de seu desenvolvimento não é recente, embora não possamos afirmar que ela date de sua criação. Na verdade, foi a partir do final dos anos 80 início dos anos 90 que a instituição vislumbrou a possibilidade de projetar-se no tempo futuro, seguindo de perto as atitudes que as outras Universidades Estaduais do Paraná tomavam nessa direção. No entanto, algumas barreiras sempre obstacularizaram as universidades paranaenses na execução desta tarefa, entre as quais, duas se destacam: a ausência de autonomia administrativo-financeira e a indisponibilidade de verbas para sustentar um plano de desenvolvimento sistemático. No caso específico da UEPG, devemos acrescentar elementos culturais próprios que caracterizam a região dos Campos Gerais, particularmente a cidade de Ponta Grossa, cujos contornos políticos dificultaram o estabelecimento da UEPG como um corpo político distinto da própria política local. Somadas todas as

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dificuldades, o fato é que a UEPG esteve, por anos, muito mais voltada para o adequado desempenho de suas atividades cotidianas, e, em termos de desenvolvimento efetivo, tratou de agir conforme as oportunidades políticas. Tal atitude perdurou durante anos, refletindo-se nas seguintes fases institucionais: primeiro, de 1970 a 1978, uma luta incessante para “sair do papel” e consolidar-se enquanto universidade, superando os obstáculos do isolamento provocado por sua origem fincada na junção de faculdades isoladas; segundo, durante os anos 80, a consolidação de sua força política junto ao Estado e ao Município e a conquista de uma estrutura organizacional universitária capaz de gerir os recursos mínimos para mantê-la; terceiro, já durante os anos 90, o enfoque na qualificação de seu corpo de funcionários técnicos e docentes, resultando na conquista de seus primeiros cursos de pós-graduação stricto sensu.

De todo modo, foi somente em 1997 que a UEPG partiu para a elaboração de um Projeto Acadêmico-Institucional, este com possibilidades efetivas de concretização, pautando, assim, suas ações até o ano de 2003, quando foi elaborado o PDI 2003-2008. Os elaboradores do PDI 2003-2008, já cônscios das dificuldades históricas que a instituição sempre enfrentou, trataram de confeccionar o texto do plano nos moldes adotados por outras IES do Brasil, para isso pautando as ações previstas em um planejamento que levou em conta a análise situacional, a história da instituição, suas dificuldades e possibilidades e, principalmente, suas funções acadêmica e social. Visaram, portanto, contribuir para o estabelecimento de uma gestão planejada, participativa e sustentável, de tal modo que a UEPG tivesse condições de responder aos desafios contemporâneos, articulando o global com o local, a qualidade científica e tecnológica com a qualidade social, enfatizando assim seu compromisso com a produção e difusão do conhecimento, com a educação dos cidadãos e com o desenvolvimento e progresso da coletividade.

Dados Institucionais referentes a 2008 Tabela 1 – Área Física

Área Física Própria por Localização Localização Área Total (m2) Campus Central 10.110,00 Campus Universitário em Uvaranas 1.161.192,00 Outras Dependências 3.141.687,04 TOTAL 4.312.989,04

Fonte: Seção de Dados Institucionais

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I – Cursos Ofertados

No ano de 2008, a UEPG ofertou 33 (trinta e três) Cursos de Graduação Presencial (Tabela 2), 04 (quatro) Cursos Seqüenciais (Tabela 3), 14 (quatorze) Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu (Tabela 4), 10 (dez) Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado) (Tabela 4) e Cursos da modalidade Ensino a Distância (Tabela 5). Vale lembrar que, neste mesmo ano, foram aprovados pela Capes os 03 (três) primeiros Cursos de Doutorado da instituição, os quais serão ofertados a partir de 2009.

Tabela 2 – Cursos de Graduação Ofertados por Campus CURSOS OFERTADOS POR TURNO

Turnos

Integral Matutino Vespertino Noturno

Ponta Grossa Administração - Básico X Administração - Habilitação em Comércio Exterior X Agronomia X Artes Visuais X Ciências Biológicas X X X Ciências Contábeis X X Ciências Econômicas X X Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo X Direito X X Educação Física X X Enfermagem X Engenharia Civil X Engenharia de Alimentos X Engenharia de Computação X Engenharia de Materiais X Farmácia, Formação Generalista X Física X X Geografia X X História X X Informática X Letras - Português / Espanhol X X Letras - Português / Francês X Letras - Português / Inglês X X Matemática X X Música X Odontologia X Pedagogia X X Química X Química Tecnológica com Ênfase em Química Ambiental X Serviço Social X Turismo X

Castro Zootecnia X

Telêmaco Borba Educação Física X

Fonte: Seção de Dados Institucionais

Tabela 3 – Cursos Seqüenciais Ofertados CURSOS OFERTADOS

Gestão e Organização da Informação Eletrônica Gestão Empresarial em Micro, Pequena e Média Empresa Gestão Logística Estilismo e Produção em Moda

Fonte: Seção de Dados Institucionais

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Tabela 4 – Cursos de Pós-Graduação Ofertados CURSOS OFERTADOS

Especialização Atividade Física - Personal / Populacional Trainning – 4ª Edição Atividade Física - Personal / Populacional Trainning – 5ª Edição Desenvolvimento Pessoal Familiar – 2ª Edição Direito do Trabalho e Processo do Trabalho – 1ª Edição Economia de Empresas – 1ª Edição Educação Especial – 7ª Edição Engenharia e Segurança do Trabalho – 2ª Edição Formulação e Gestão de Políticas Públicas – 3ª Edição Gestão Ambiental – 8ª Edição História, Arte e Cultura – 2ª Edição Inclusão Educacional com Mídias Interativas – 2ª Edição Inclusão Educacional com Mídias Interativas – 3ª Edição Letras Mídia, Política e Atores Sociais – 1ª Edição

MESTRADO Agronomia Biologia Evolutiva Ciências Ciências e Tecnologia de Alimentos Ciências Sociais Aplicadas Educação Engenharia e Ciência de Materiais Geografia / Gestão do Território Odontologia Química Aplicada

Fonte: Seção de Dados Institucionais

Tabela 5 – Educação a Distância AÇÕES DESENVOLVIDAS NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Convênios (MEC/SEB/SEED/UEPG) . Municípios do Paraná atendidos 105 . Outros estados 07 . Cursos - Formação Continuada de Professores e Tutores 58 . Professores em curso 1.443 . Professores com certificados 6.982 Pró-Letramento ** . Estados envolvidos (Santa Catarina, Bahia, Alagoas, Rondônia e Paraná) 05 . Professores com certificados 27.928 Pró-Licenciaura *** . Licenciatura Geografia 301 . Licenciatura História 115 . Licenciatura em Português/Espanhol 359 Universidade Aberta do Brasil (Inscritos cursos de graduação – vestibular 2009) . Licenciatura em: Geografia, História, Letras Português/Espanhol, Pedagogia, Educação Física e Matemática

3.230

3 * Centro de Formação Continuada, Desenvolvimento de Tecnologia e Prestação de Serviços para as Redes Públicas de Ensino – área: Alfabetização e Linguagem ** Programa de Formação Continuada de Professores das Séries Iniciais do Ensino Fundamental *** Programa de Formação Inicial, desenvolvido junto as Instituições de Ensino Superior (IES) públicas, comunitárias ou confessionais.

Fonte: Seção de Dados Institucionais

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II – Dados Demográficos

O corpo discente da UEPG está distribuído nos Cursos de Graduação, Pós-Graduação, além de alunos matriculados nas escolas da UEPG que ofertam Educação Básica. A Tabela 6 apresenta a quantidade de alunos matriculados por segmento de escolarização. A Tabela 7 sintetiza a população ativa da UEPG, bem como as proporções relativas à Alunos/Docentes, Alunos/Funcionários e Funcionários/Docentes.

Tabela 6 – Estudantes na Educação Básica e na Educação Superior ALUNOS MATRICULADOS NA EDUCAÇÃO BÁSICA E NA EDUCAÇÃO SUPEIROR

Educação Básica Educação Infantil 76 Ensino Fundamental 1.647 Ensino Médio 1.155

Total (1) 2.878 Educação Superior

Cursos Seqüenciais 429 Cursos de Graduação 7.826 Especialização 407 Mestrado 294

Total (2) 8.956 TOTAL (1) e (2) 11.838

Fonte: Seção de Dados Institucionais

Tabela 7 – População Ativa TOTAL DA POPULAÇÃO ATIVA DA UEPG – A LUNOS E SERVIDORES

População Ativa (10.577)

* Alunos ** Docentes Funcionários*** 8.956 800 821

População Ativa por Setores de Conhecimento SEXATAS 913 130 21 SCATE 1.486 137 30 SEBISA 1455 186 74 SECISA 1.891 106 11 SECIHLA 1.360 179 11 SECIJUR 721 62 7 TOTAL 7.826 800 154

Proporção Alunos/Docentes Alunos/Funcionários Funcionários/Docentes 11,20 10,90 1,03

* Total de Alunos da Educação Básica e Superior / ** Professores Efetivos e Temporários / *** Funcionários que, de fato, trabalham nos Setores de Conhecimento

III – Organograma

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AGRÁRIAS E DE TECNOLOGIASETOR DE CIÊNCIAS

EXATAS E NATURAISSETOR DE CIÊNCIAS

BIOLÓGICAS E DA SAÚDESETOR DE CIÊNCIAS

SOCIAIS E APLICADASSETOR DE CIÊNCIAS

HUMANAS, LETRAS E ARTESSETOR DE CIÊNCIAS

JURÍDICAS

SETOR DE CIÊNCIAS

O R G A N O G R A M A

P ES Q U IS A E EXTEN S ÃO

R E I T O R I A

C O N S ELH O

AD M IN IS TR AÇ ÃOC O N S ELH O D E

E AS S U N TO S C U LTU RAIS

P RÓ - REITO RIA D E EXTEN S ÃO

P ES Q U IS A E P Ó S - G RAD U AÇ ÃO

P RÓ - REITO RIA D E

REC U RS O S HU M AN O S

P RÓ - REITO RIA D EP RÓ - REITO RIA D E

AS S U N TO S AD M IN IS TRATIVO S G RAD U AÇ ÃO

P RÓ - REITO RIA D E

GABINETE DO VICE-REITOR

D E P LAN EJAM EN TO

P RÓ - REITO RIA

U N IVERS ITÁRIO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

GABINETE DO REITOR

UNIVERSIDADE - SOCIEDADECONSELHO DE INTEGRAÇÃO

ES TRU TU RA AS S ES S O RAM EN TO S U PERIO R

ES TRU TU RA P LAN EJAM EN TO / AD M IN IS TRAÇ ÃO

ES TRU TU RA Ó RG ÃO S S U PLEM EN TARES

ES TRU TU RA D ID ÁTIC O / P ED AG Ó G IC A

C O N S ELH O D E EN S IN O

ANEXO DA RESOLUÇÃO UNIV No 43 DE 28 DE AGOSTO DE 2009. Fl. 18 de 27

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DDiiaaggnnóóssttiiccoo

Muito embora a Universidade Estadual de Ponta Grossa tenha alcançado elevada qualidade em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, a mesma encontra-se distante da utilização de todo o potencial que apresenta. Para valer-se deste potencial, favorável à Universidade há todo um conjunto de elementos que, se tomados em conjunto com o contexto sócio político do momento, favorecem significativamente a instituição.

De modo geral, esses aspectos são os seguintes:

I. Pontos Fortes:

Elevado nível de qualificação do corpo docente e das atividades de ensino; Grande procura pelos Cursos das áreas de Ciências Agrárias, Engenharias e Computação; Produção científica crescente, relevante e inovadora; Programas de pós-graduação em franca expansão; Expressiva geração de recursos por meio de prestação de serviços e aprovação de projetos de

pesquisa; Reconhecimento nacional e internacional das atividades de pesquisa e extensão; Natureza pública e gratuita do ensino, com crescente inserção no desenvolvimento e na

economia regional; Oportunidades de integração com centros de excelência nacionais e internacionais. Reconhecimento da importância da UEPG pela comunidade local, regional e nacional; Crescente inserção no desenvolvimento científico-tecnológico e cultural do Estado e dos

Municípios da região; Realização de projetos de extensão na comunidade local e regional (estado); Oportunidades de realização de atividade de Iniciação Científica, de extensão e monitoria com

bolsas. Comprometimento com a formação intelectual dos seus alunos visando qualificação social

(comprometimento crítico com a realidade)e formal (conhecimento específico)dos indivíduos; Diálogo com a rede pública e particular de ensino na interface do conhecimento específico e

cotidiano escolar; Possibilidade de articulação entre o conhecimento teórico e prático do acadêmico necessário

ao desenvolvimento da atividade. Currículos em constante atualização; Articulação entre graduação e pós-graduação.

II. Oportunidades:

Importância de Ponta Grossa como centro de excelência no ensino para a região dos Campos Gerais do Estado;

Oportunidades de empreendimentos em diversos setores do mercado local, com produtos e serviços de qualidade;

Integração com empresas em função do avanço tecnológico; Demanda por recursos humanos qualificados; Demanda para pós-graduação;

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Capacidade técnica instalada para atender demanda por capacitação através de ensino à distância tanto nos cursos de graduação como nos cursos seqüenciais e nos cursos de pós-graduação;

Incremento do número de chamadas de projetos pela Fundação Araucária e o Governo Federal; Intercâmbios nacionais e internacionais de cooperação científica, prestação de serviços e

estágios curriculares.

Por outro lado, algumas dificuldades, problemas e ameaças necessitam ser superados, eliminados ou reduzidos. Entre estes, foram apontados, pela comunidade acadêmica, durante o final do ano 2007 e início de 2008, os seguintes:

III. Pontos Fracos:

Restrições externas à plena aplicação do princípio da autonomia universitária; Insuficiência dos recursos financeiros e orçamentários destinados ao custeio e à manutenção

de instalações e equipamentos; Financiamento público e apoio institucional à pesquisa insuficientes, tanto no âmbito do

governo federal quanto estadual, o que compromete a continuidade de vários programas institucionais;

Desqualificação do serviço público e perda de importância social dos servidores, ocorridas nos últimos anos;

Insuficiência no quadro de docentes efetivos para os cursos de graduação e de pós-graduação; Insuficiência na quantidade de agentes universitários qualificados para atender as

necessidades institucionais, em especial aos laboratórios e às atividades de campo; Quantidade insuficiente de laboratórios e de equipamentos; Espaço físico insuficiente para a permanência de professores, pesquisadores visitantes e pós-

graduandos; Insuficiência de veículos de transporte para atender as necessidades de ensino, pesquisa e

extensão; Falta de uma maior articulação dos Órgãos Suplementares com as instâncias acadêmicas; Ambiente físico das salas de aula aquém das necessidades exigidas para os cursos de

graduação e de pós-graduação; Infra-estrutura insuficiente no setor de comunicação (ramais telefônicos, rede administrativa e

internet) e de rede elétrica para atender o crescimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão;

O Curso de Zootecnia localizado no Campus de Castro apresenta dependência da Prefeitura Municipal de Castro e da Secretaria de Estado da Educação para a ampliação de sua infra-estrutura, para a execução das atividades de ensino e pesquisa e para a sua consolidação;

Dificuldades de modernizar a infra-estrutura; Excesso de burocracia nos trâmites institucionais; Falta de sintonia entre as demandas da sociedade e as condições de trabalho na UEPG para

atendê-las; Deficiência de comunicação e integração interna da UEPG entre administração, pró-reitorias,

setores de conhecimento, departamentos e colegiados; Inexistência de uma política institucional eficiente que proporcione condições adequadas para

o aperfeiçoamento constante do corpo docente; Fragilidade nas condições de infraestrutura para atender as demandas externas; Pouca divulgação das ações institucionais, interna e externamente;

ANEXO DA RESOLUÇÃO UNIV No 43 DE 28 DE AGOSTO DE 2009. Fl. 20 de 27

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Deficiência da política de integração (Universidade/comunidade); Material bibliográfico insuficiente para uso dos discentes e pos-graduandos; Diversificação e excesso de atividades desenvolvidas pelos docentes; Dependência financeira e administrativa dos Órgãos Governamentais; Falta de eqüidade na distribuição de recursos financeiros na instituição; Desmotivação e falta de comprometimento do corpo discente. Remuneração deficiente do corpo docente. Inadequações arquitetônicas (sonora, térmica, espacial) nos prédios do campus; Restrição a autonomia departamental e setorial; Carência de uma cultura universitária crítico-emancipatória; Sobrecarga de atividades de ensino de graduação e administrativas, em detrimento das

atividades de pesquisa e extensão.

IV. Ameaças:

Constante ingerência política, administrativa e econômica do Estado na instituição; Falta de flexibilidade para atender prontamente algumas demandas por cursos de pós-

graduação; Falta de continuidade na Política educacional para IES-PR; Carência de diretrizes e metas claras para definição e materialização de uma política de ensino

superior de caráter emancipatório em nível local e estadual; Desvalorização da educação e dos profissionais de ensino superior; Baixo nível de remuneração comparativamente a outros sistemas estaduais de educação; Baixa qualidade do ensino fundamental e médio refletida nos ingressantes do curso; Falta de professores e agentes universitários; Fragilidade do acervo bibliográfico; Política docente incoerente com a realidade vivenciada pelos docentes; Inexistência de uma política clara da UEPG em relação ao atendimento dos estágios

curriculares das licenciaturas, principalmente no que se refere a deslocamentos, ajuda de custo e seguro para os docentes;

Políticas institucionais incentivam a abertura de cursos em diferentes campus, acarretando sobrecarga ao corpo docente;

Pouca participação/consulta da comunidade quando da elaboração do orçamento da Universidade;

Baixa procura pelos bons alunos por cursos de Licenciatura nos vestibulares; Evasão nos primeiros meses em conseqüência das dificuldades dos acadêmicos em se

manterem na Universidade com as exigências do curso; Ingerência de departamentos nas questões didáticas e pedagógicas e outras atribuições

regimentais exclusivas do Colegiado; Falta de participação dos professores em atividade extra sala de aula promovida pelo

Colegiado para integração e melhoria do curso; Orçamento institucional insuficiente para atender as necessidades de ampliação de infra-

estrutura e aquisição de materiais e equipamentos para o adequado funcionamento e crescimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão;

Falta de uma política governamental de reposição de recursos humanos (professores e agentes universitários de nível médio e superior) pode colocar em risco a qualidade do ensino de graduação e de pós-graduação, a geração de novos conhecimentos por meio da investigação científica e a transferência de tecnologia para o setor produtivo;

ANEXO DA RESOLUÇÃO UNIV No 43 DE 28 DE AGOSTO DE 2009. Fl. 21 de 27

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O plano de cargos, carreiras e salários de docentes e agentes universitários necessita de adequações que estimulem a permanência de recursos humanos qualificados nas Universidades Estaduais do Paraná;

Baixa eficiência de órgãos de apoio e administração das atividades meio, prejudicando a realização das atividades principais;

O Decreto n. 5098/2005 do Governo do Estado do Paraná constitui-se em trâmite burocrático desnecessário e em descompasso com a política da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do Ministério da Educação (MEC) para os programas de pós-graduação.

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VVIISSÃÃOO DDEE FFUUTTUURROO A Visão de Futuro que a Comunidade Acadêmica da Universidade Estadual de Ponta Grossa projeta para a instituição procura ser, diferentemente de uma simples ruptura com o passado, um avançar a partir das suas conquistas. Isto é, valorizando os princípios que até os dias atuais têm guiado suas atividades administrativas e acadêmicas, princípios estes que constituem mesmo o amálgama que une as relações e os valores da pluralidade de seus principais agentes interessados, a Universidade procurará, nos próximos 05 anos, desenvolver-se em consonância com as suas políticas instituídas. Neste sentido, a UEPG deverá:

firmar a sua posição, no campo do ensino de graduação, como uma das melhores universidades do Estado do Paraná e do Brasil, para isso ampliando os níveis de excelência que pratica nesta área a todas as outras em que atua;

tornar-se uma das mais importante universidade estaduais no campo da extensão, pós-graduação e pesquisa;

constituir-se em referencial e laboratório do ensino superior brasileiro, desbravando novos caminhos para o ensino, a extensão universitária e a pesquisa, bem como para a gestão acadêmica das universidades;

criar estruturas acadêmicas e administrativas mais integradas, de modo a poder cumprir com a missão de proporcionar, de fato, a formação integral a seus estudantes, com base em atividades interdisciplinares e transdisciplinares;

elevar o número de estudantes matriculados em seus cursos de graduação e pós-graduação, garantindo acesso ao ensino superior e de qualidade a um número maior de pessoas;

disponibilizar aos seus docentes, pesquisadores, estudantes e agentes universitários — bem como para a sociedade em geral — um moderno e amplo sistema de bibliotecas e informação, dotado de um acervo crescente e de novas tecnologias, articulando suas bibliotecas a outras.

atuar em rede com as demais instituições de ensino superior do Estado do Paraná — e mesmo de outras regiões do país — elevando desse modo a eficiência do sistema de ensino superior, eliminando redundâncias e reduzindo custos unitários;

estabelecer uma extensa rede de cooperação com a comunidade científica nacional e internacional, que lhe permita dominar o saber contemporâneo e atender às exigências da sociedade, nos planos da ciência, da tecnologia e da cultura, com vistas à promoção do desenvolvimento nacional;

assegurar condições de trabalho e estudo adequadas, seguras e salubres a professores, estudantes, agentes universitários e a todos os que demandam serviços da Universidade ou que com ela se relacionam.

De modo sintético, tal Visão de Futuro pode ser expressa da seguinte forma:

ANEXO DA RESOLUÇÃO UNIV No 43 DE 28 DE AGOSTO DE 2009. Fl. 23 de 27

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cd

Nos próximos cinco anos, a Universidade Estadual de

Ponta Grossa estará empenhada no alcance da

excelência no ensino de graduação e pós-graduação, na

pesquisa e na extensão, de modo a que possa ser

reconhecida nacional e internacionalmente pela sua

qualidade acadêmica.

ba

ANEXO DA RESOLUÇÃO UNIV No 43 DE 28 DE AGOSTO DE 2009. Fl. 24 de 27

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ÁÁRREEAASS EESSTTRRAATTÉÉGGIICCAASS EE OOBBJJEETTIIVVOOSS Do modo como aqui está concebido, o PDI contempla um conjunto de Áreas Estratégicas prioritárias para atuação durante os próximos 5 anos. Tais áreas estão segmentadas por objetivos, metas e ações, conforme o preenchimento do sistema de informações on-line que operacionaliza o PDI (vide Anexo 1). Para fins deste documento, elencaremos somente os objetivos de cada uma das áreas estratégicas, estando as metas e as ações disponíveis para consulta no PDI–on line.

ENSINO DE GRADUAÇÃO (PRESENCIAL, SEMI-PRESENCIAL E A DISTÂNCIA)

Criar/Consolidar Cursos Novos Reformular Projetos Pedagógicos dos Cursos Ampliar o Acervo Bibliográfico Ampliar/Acompanhar a participação discente no Programa de Estágio Curricular Avaliar os Cursos Criar/Reformar Laboratórios de Apoio ao Ensino e Laboratórios de Pesquisa Integrar Áreas/Disciplinas (Ações Inter-Multi-Pluri- Disciplinares) Ampliar a Participação Discente no Programa de Monitoria Implementar Empresas Júnior Criar/Implementar/Consolidar Programa de Educação Tutorial Criar/Consolidar Cursos Sequenciais

ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO (STRICTO SENSU E LATO SENSU)

Implantar os primeiros cursos de doutorado Expandir de forma significativa o número de cursos de mestrado Implantar com recursos próprios Programas de Apoio à Pós-Graduação Stricto Sensu na

forma de custeio e bolsas Melhorar o conceito dos Programas de Pós-Graduação nas avaliações da CAPES Expandir o número de matrículas de alunos de pós-graduação Stricto Sensu Ampliar a admissão de alunos estrangeiros nos Programas de Pós-Graduação Intensificar o intercâmbio internacional e nacional de docentes e discentes da Pós-

Graduação Stricto Sensu Incentivar a oferta de cursos de Pós-Graduação Lato Sensu que apresentam demanda

relevante e indicadores de qualidade

PESQUISA, INOVAÇÃO E PROPRIEDADE INTELECTUAL

Ampliar significativamente a produção e divulgação científica e tecnológica em periódicos relevantes para a Pós-Graduação Stricto Sensu

Aumentar o número de Grupos de Pesquisa Consolidados e incentivar a criação de novos Grupos de Pesquisa com base em indicadores de qualidade

ANEXO DA RESOLUÇÃO UNIV No 43 DE 28 DE AGOSTO DE 2009. Fl. 25 de 27

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Ampliar parcerias internacionais e nacionais de integrantes de Grupos de Pesquisa da UEPG

Ampliar a participação (Docente e Discente) nos Programas de Iniciação Científica Ampliar o número de bolsas de Iniciação Científica com recursos próprios e de agências

de fomento Ampliar o número de Bolsistas de Produtividade em Pesquisa Ampliar a captação de recursos em órgãos de fomento Ampliar e consolidar Laboratórios Multiusuários de forma a incrementar pesquisas de alto

nível que exigem sofisticados equipamentos de médio e grande porte Incentivar o depósito de patentes e a transferência de tecnologia Criar o Banco de Inovações (Produtos e Processos)

EDUCAÇÃO BÁSICA

Capacitar Professores da Educação Básica Promover Eventos/Programas para Escolas de Educação Básica Disponibilizar Material Didático às Escolas de Educação Básica Ofertar Estágios para a Rede Púbica de Ensino Fundamental

EXTENSÃO E CULTURA

Realizar Eventos de Extensão Ampliar a Prestação de Serviços à Comunidade Consolidar/Ampliar Projetos/Programas de Extensão Executar Atividades Extensionistas

ASSUNTOS ESTUDANTIS

Promover Atividades de Recepção aos Calouros Cooperar com as Entidades Estudantis m Atividades Didático-Científicas Intensificar Programas e Apoio aos Estudantes

GESTÃO UNIVERSITÁRIA

Melhorar a Gestão Administrativa Melhorar a Gestão Acadêmica (Didático-Pedagógica) Modificar a Estrutura Organizacional Universitária

COMUNICAÇÃO E MARKETING INSTITUCIONAL

Divulgar as Ações/Atividades Universitárias Incrementar a Divulgação de Informações/Conhecimento Melhorar a Comunicação Visual na Instituição

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Criar/Consolidar os Meios de Comunicação (Público Interno e Externo)

RECURSOS HUMANOS

Redimensionar o Quadro de Servidores Docentes da Instituição Capacitar Servidores Docentes Redimensionar o Quadro de Servidores Técnico Administrativo da Instituição Capacitar Servidores Técnico Administrativo

CAPTAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS

Captar Recursos para as Atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão

INFRA-ESTRUTURA (OBRAS, INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E OUROS)

Realizar reformas e Pequenas Melhorias Realizar Novas Construções Adquirir Equipamentos de Médio e Grande Portes Adquirir Veículos Grandes e Pequenos

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